TRAUMA BoleTEAM dezembro/2014

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TRAUMA BoleTEAM é uma publicação trimestral da SBAIT - Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado. Edição - dezembro/2014

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clima, os ventos do norte, chamados alísios, encontram sua conver-gência na zona equatorial brasileira, a Amazônia, onde o Congres-so SBAIT de 2014 ocorreu. O encontro desses alísios em Manausnão precipitou chuvas, mas discussões futuristas e projetos audaci-osos, resultando em fartas exposições de temas modernos e auda-zes.

Para Manaus, convergiram 11 convidados estrangeiros e os maisimportantes cirurgiões brasileiros. Segundo Cleinaldo de AlmeidaCosta, o anfitrião, nesse sentido, alísios não faltaram. O evento inte-grou vários profissionais que atuam nos múltiplos setores relaciona-dos às vítimas de trauma: gestores, comunidade acadêmica (do-centes, técnicos de níveis superior e médio e discentes), médicos,cirurgiões, enfermeiros, fisioterapeutas, pós-graduandos. Significadizer que a SBAIT tem muros baixos e a devoção maior do braçoestendido e a mão espalmada e afagada para se aproximar de pro-fissionais e sociedades afins. Daí ter resultado um congresso abar-rotado de participantes.

Quem sentou nas salas ouviu temas grandiloquentes e exposito-res apaixonados pelo que fazem. Percebeu a variedade na feira.Pela direita de quem adentra ao átrio, onde ocorria a feira, notava-se, nos intervalos para o cafezinho, um grupo expressivo de con-gressistas com olhar atento para um cirurgião eloquente - um co-nhecido Quixote que parecia carregar a espada da ciência. Ao meaproximar e acenar para ele, amigo de tantas jornadas, percebia-seseu envolvimento demasiadamente humano no tema assazinstigante e que jamais aportou em congressos: registro de trauma.Ele dissecava minuciosamente o software - eu esbugalhava os olhose espichava o pescoço. Uma ou outra pergunta, mas sem fugir datela. A demonstração da ferramenta aguçava sentidos ao dar visão

CCCCC ostuma-se dizer: “os ventos do norte não movem moinhos”.Ledo engano! Se fizermos uma analogia geográfica com o

EDITORIAL

EXPEDIENTE Presidente:Presidente:Presidente:Presidente:Presidente: Gustavo Pereira Fraga (SP)1º Vice-Presidente:1º Vice-Presidente:1º Vice-Presidente:1º Vice-Presidente:1º Vice-Presidente: Sandro Scarpelini (SP)2º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: José Mauro da Silva Rodrigues (SP)Secretário Geral: Secretário Geral: Secretário Geral: Secretário Geral: Secretário Geral: Antônio T. Onimaru (SP)

1º Secretário:1º Secretário:1º Secretário:1º Secretário:1º Secretário: Tércio De Campos (SP)2º Secretário: 2º Secretário: 2º Secretário: 2º Secretário: 2º Secretário: Geraldo Roger Normando Jr. (PA)1º e 2º T1º e 2º T1º e 2º T1º e 2º T1º e 2º Tesoureiro: esoureiro: esoureiro: esoureiro: esoureiro: Daniel Souza Lima (CE)Comitê Pre-Hospitalar: Comitê Pre-Hospitalar: Comitê Pre-Hospitalar: Comitê Pre-Hospitalar: Comitê Pre-Hospitalar: Rodrigo Caselli Belém (DF)Comitê das Ligas do TComitê das Ligas do TComitê das Ligas do TComitê das Ligas do TComitê das Ligas do Trauma: rauma: rauma: rauma: rauma: Diego Moreira Arruda (BA)

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * DPUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * DPUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * DPUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * DPUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * DA SOCIEDA SOCIEDA SOCIEDA SOCIEDA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAADE BRASILEIRA DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO TRAUMAUMAUMAUMAUMATIZADOTIZADOTIZADOTIZADOTIZADO

Secretária:Secretária:Secretária:Secretária:Secretária: Nancy Job ([email protected])Comunicação Digital: Comunicação Digital: Comunicação Digital: Comunicação Digital: Comunicação Digital: CRM Media ([email protected])Assessoria de Imprensa: Assessoria de Imprensa: Assessoria de Imprensa: Assessoria de Imprensa: Assessoria de Imprensa: Capovilla Comunicação ([email protected])WWWWWeb Design:eb Design:eb Design:eb Design:eb Design: Infosafe ([email protected])Contabilidade:Contabilidade:Contabilidade:Contabilidade:Contabilidade: ConsuportRedação TRARedação TRARedação TRARedação TRARedação TRAUMA BoleTEAM: UMA BoleTEAM: UMA BoleTEAM: UMA BoleTEAM: UMA BoleTEAM: Cristiane Regina da Silva Manzotti e Patrícia CapovillaJornalista Responsável: Jornalista Responsável: Jornalista Responsável: Jornalista Responsável: Jornalista Responsável: Patrícia Capovilla (MTb 31.445)Edição de Arte:Edição de Arte:Edição de Arte:Edição de Arte:Edição de Arte: Karina Brito – Proteção Publicações LtdaCapa:Capa:Capa:Capa:Capa: José Silveira - Blog Papareia News

Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao TSociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao TSociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao TSociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao TSociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizadoraumatizadoraumatizadoraumatizadoraumatizado - www.sbait.org.br - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278, 6º andar - Bela Vista- São Paulo - SP CEP 01318-901 - Fone/Fax (11) 3188 4558 - Horário de funcionamento: de segunda a sexta feira, das 12h00 às 18h00.TTTTTiragem:iragem:iragem:iragem:iragem: 800 exemplares

geral da amostrade traumatizados,gravidade, trata-mentos, compli-cações e causasde óbitos – é oque se chama decérebro artificial.Tudo o que aindacarecemos emnossos hospitaispúblicos e queprecisamos paraolhar pro umbigodo SUS.

Parece-nos cla-ro que, se há re-gistro de tubercu-lose, SIDA e tan-tas outras miséri-as, porque não haveria de ter um registro amplo da miserável vio-lência e seus efeitos clínicos? Como injetar dinheiro na veia do SUSse mal sabemos das perdas volêmicas nas ruas, salas de emergên-cia e bloco cirúrgico deste país?

A quixotesca SBAIT envereda, agora, por este projeto qualificati-vo e caminha com o pensamento direcionado para os moinhos devento propulsores do SUS. Se um redemoinho de ideias gerarem,para este ponto anêmico da saúde pública, um magnânimo registrode trauma poderia dizer, definitivamente, que a convergência des-ses ventos, sejam do norte ou sul, moverá moinhos para horizontesrasantes.

Registro de trauma: o desafio engenhoso“Respondeu D. Quixote: mas daqui em diante procurarei ter

à mão alguma espada feita de tal ciência...”Miguel de Cervantes em: O engenhoso fidalgo D. Quixote de La Mancha

DrDrDrDrDr. Geraldo R. Geraldo R. Geraldo R. Geraldo R. Geraldo Roger Noger Noger Noger Noger Normando - 2º secreormando - 2º secreormando - 2º secreormando - 2º secreormando - 2º secretário da SBAITtário da SBAITtário da SBAITtário da SBAITtário da SBAIT

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CCCCCparam da 11ª edição do Congresso SBAIT e do 16º CoLT(Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma), que aconte-ceram entre os dias 25 e 27 de setembro, em Manaus. Oevento recebeu dezenas de palestrantes nacionais e ou-tros onze internacionais, que estiveram no Brasil para di-vidir conhecimento em suas áreas de atuação. Pela pri-meira vez, a região norte sediou o congresso, que acon-tece a cada dois anos, desde 1995.

Desde a primeira edição, o evento já passou pelosEstados da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grandedo Sul e Rio de Janeiro. “É uma forma de levarmos co-nhecimento a todo País. A SBAIT tem uma preocupaçãomuito grande com a formação e a atualização dos profis-sionais da área do Trauma e o congresso é uma ferra-menta muito importante neste sentido”, ressalta o presi-dente da entidade, Dr. Gustavo Fraga. A escolha deManaus levou em conta a importância da cidade, querepresenta os prontos-socorros e as salas de emergên-cia de todo o País que estão fora do eixo sul-sudeste.“Manaus tem dois milhões de habitantes, é o segundomaior pólo industrial e sexto maior PIB do País”, comple-ta o Dr. Cleinaldo Costa, organizador do evento.

Com programação simultânea em três salas diferen-tes, o congresso abordou diversos aspectos do trauma,com temas e formatos que atendiam aos interesses deatualização dos participantes. Foram realizadas palestras,conferências, discussões de casos e mesas redondas. ODr Kenneth L. Mattox, dos Estados Unidos, foi um dosgrandes nomes presentes no congresso. Consideradoum dos maiores especialistas de Trauma do mundo, eletraçou o perfil de um cirurgião do trauma. “O trauma nãoé para todo mundo. Não é para quem tem coração fraco.É preciso ser duro, seguro”, destaca. “Não pode ser aque-le profissional preocupado em bater o ponto. Precisa seralguém que goste de ir atrás do novo”, completa.

erca de 700 pessoas, entre médicos, enfermeirose acadêmicos de diversas regiões do País partici-

Além dele, outros cirurgiões renomados, como AriLepäniemi, da Finlândia, Antonio C Marttos Jr., brasi-leiro que atua em Miami (EUA), Rao Ivatury e RaulCoimbra, ambos dos Estados Unidos, e Jan J. DeWaele, da Bélgica, também participaram do congres-so, que permitiu uma rica troca de experiências e co-nhecimento. “Tivemos um congresso científico dealtíssimo nível”, resume Fraga.

Projetos que incentivam a prevenção, uma das prin-cipais linhas de atuação da SBAIT, também entraramna pauta. O vice-presidente da SBAIT, Dr. SandroScarpelini, contou as experiências do programaP.A.R.T.Y. . De origem canadense, o programa é orga-nizado pela SBAIT e tem cinco núcleos no Brasil: Ri-beirão Preto, Campinas, Sorocaba, Vitória e São Luís.Em outra palestra, a Dra Simone Abib, presidente daONG Criança Segura, abordou a prevenção de aci-dentes na infância.

No último dia do evento, a palestra do Dr. Marttosemocionou a ele e ao público que o ouviu contar comoé o tratamento da ginasta Laís de Souza, sua pacien-te em Miami. Ela iria disputar as Olimpíadas de Inver-no de 2014, mas ficou tetraplégica após sofrer umacidente, em janeiro deste ano. “De repente, você vêuma pessoa que passou a vida inteira lutando parater perfeição no movimento, ter de pedir para alguémajudar a tirar o cabelo dos olhos”, diz Marttos.

Assim, ele e o Dr Mattox descreveram o profissio-nal do Trauma: alguém que precisa ser forte para li-dar com casos de altíssima complexidade, que osdesafiam profissional e emocionalmente, todos osdias, mas que, em contrapartida, precisa ter a sensi-bilidade para lidar com a morte, com a vida, com avida possível após uma grave lesão. E, ainda assim,tentar fazer sempre o melhor.

A próxima edição do Congresso SBAIT será em2016, em Maceió.

TRAUMA EM DESTAQUE

Congresso reúne 700 pessoas em ManausEvento, considerado de altíssimo nível, permitiu a troca

de experiências entre médicos e acadêmicos

UUUUU(Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma). Um showdo cantor Tony Medeiros, ao lado do Boi Garantido,com um palco cheio de músicos e dançarinos, conta-giou a todos que acabavam de assistir à programaçãodo último dia de evento.

A Mesa Redonda “O Futuro do Trauma no Brasil”encerrou oficialmente a programação. Formada pelopresidente da SBAIT, Dr. Gustavo Fraga, pelo vice-pre-sidente da SBAIT, Dr. Sandro Scarpelini, pelo orga-nizador do congresso, Dr. Cleinaldo Costa, pela enfer-

ma festa típica da região Norte finalizou a 11ªedição do Congresso SBAIT e a 16ª do CoLT

Encerramento tem Mesa Redonda,Tony Medeiros e Boi Garantido

meira Gisele Torrente e pelo acadêmico PauloHenrique Klein, a mesa destacou os resultados doevento.

Houve troca de experiência, contato com profis-sionais de todas as regiões do Brasil e do Exterior.Houve conhecimento, direcionado a quem já sabemuito e a quem ainda está começando a traçar ofuturo na área do Trauma. Houve inspiração,questionamento, planejamento e a certeza de quesão os atuais e os futuros cirurgiões do Trauma quepoderão mudar a realidade do Brasil, ainda comtantas dificuldades na área da saúde.

ShoShoShoShoShow desw desw desw desw destaca a cultura de Manaustaca a cultura de Manaustaca a cultura de Manaustaca a cultura de Manaustaca a cultura de Manausaos visitantaos visitantaos visitantaos visitantaos visitanteseseseses

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DrDrDrDrDr. Mar. Mar. Mar. Mar. Marttttttttttos emociona o público aoos emociona o público aoos emociona o público aoos emociona o público aoos emociona o público aofalar do caso Laís de Souzafalar do caso Laís de Souzafalar do caso Laís de Souzafalar do caso Laís de Souzafalar do caso Laís de Souza

AAAAAuditórios semuditórios semuditórios semuditórios semuditórios sempre lopre lopre lopre lopre lotadostadostadostadostadosdurantdurantdurantdurantdurante as palese as palese as palese as palese as palestras do congressotras do congressotras do congressotras do congressotras do congresso

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CONHECIMENTO

AAAAApartment Society) para aumentar a difusão doconhecimento sobre a SCA (Síndrome Com-partimental Abdominal) no Brasil. A convite daSBAIT, o presidente da entidade, Dr Jan DeWaele, esteve no país para ministrar o Sim-pósio Internacional sobre a Síndrome Compar-timental Abdominal e suas implicações nopaciente crítico, durante o 11º Congresso daSBAIT, em Manaus. Na ocasião, Waele tam-bém nomeou o médico Dr Bruno M.Pereira,da Universidade Estadual de Campinas emembro da SBAIT, como primeiro embaixadorda entidade no mundo.

As medidas anunciadas por Waele fazemparte de um projeto de expansão e difusão doconhecimento da entidade que, até então,centralizava suas ações mais em países daEuropa Oriental, Estados Unidos e Austrália.O objetivo é facilitar o acesso às informaçõesda sociedade, com a tradução de textos, es-tudos e orientações para o português, alémde ter um link entre os sites das duas entida-des. Para o presidente da SBAIT, Dr GustavoP. Fraga, a medida pode melhorar muito o co-nhecimento do tema no Brasil. “Trabalharemosjuntos em educação e pesquisas sobre Hiper-tensão Intra-abdominal e Síndrome Comparti-mental Abdominal”, diz.

Segundo Pereira, já é possível traçar o iní-cio deste trabalho. “Os próximos passos são

SBAIT firmou, em setembro, uma parce-ria com a WSACS (The Abdominal Com-

traduzir os guidelines para o português e per-mitir que as pessoas que não falam inglês te-nham acesso em português. Isso vai trazer umbenefício muito grande para a população mé-dica”, explica Pereira. “A conexão com a SBAITvai permitir diversos pontos de progresso”,completa.

A preocupação das duas entidades em au-mentar o acesso ao conhecimento sobre aSCA se deve, principalmente, à importânciada prevenção. Resultados parciais de um es-tudo pan-americano apontam que a maioriados médicos não tem conhecimento profundosobre a síndrome. Neste estudo, que ainda se-rá publicado, foram ouvidos 175 especialistas,

Parceria entre SBAIT e WSACS deveaumentar acesso a conhecimento sobre a SCAA medida faz parte de um

projeto de expansão edifusão do conhecimento da

entidade internacional

todos médicos de UTI´s (Unidades de Tera-pia Intensiva). “Deste total, 94% acreditam co-nhecer os conceitos da SCA, mas quando fi-zemos perguntas mais aprofundadas, apenas22% souberam responder”, comenta Pereira.A maioria das pessoas ouvidas é formada hámais de 15 anos. Apenas 3% são residentes.

A SCA é uma complicação grave, causadapelo aumento exagerado da PIA (Pressão Intra-Abdominal), com significativa morbidade emortalidade, já que pode levar a uma falênciamúltipla de órgãos. Ela pode ser causada,entre outros fatores, por pancreatite aguda,aneurisma de aorta abdominal, trauma, e tu-mores abdominais e retroperitoneais.

Pereira e WPereira e WPereira e WPereira e WPereira e Waele logo após o anúncio da parceriaaele logo após o anúncio da parceriaaele logo após o anúncio da parceriaaele logo após o anúncio da parceriaaele logo após o anúncio da parceria

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SBAIT presta homenagem a novos membros eméritos e honorários

DDDDD urante o XI Congresso da SBAIT, a entidade presenteou comuma placa de reconhecimento, seus novos membros eméritos

e honorários. No total, são quatro novos membros eméritos e trêshonorários. No entanto, outros dois membros honorários já foram no-meados para receber a homenagem oficial posteriormente.

Os novos membros eméritos são Prof Dr Hamilton Petry de Souza,Prof Dr Nicolau Kruel, Dr Savino Gasparini e Dr Charly Fernando Gen-ro, que também foi homenageado como membro honorário. Alémdele, compõem a nova lista de membros honorários da SBAIT, Dr

Sizenando Vieira Starling e Dr Terence O´Keeffe. Os que foram nome-ados, mas ainda não receberam a placa, são Dr Antônio Onimaru eDr Ari Leppaniemi.

Com as novas homenagens, a Sociedade passa a ter seis mem-bros eméritos, 13 membros honorários nacionais e 14 membros ho-norários internacionais. Este reconhecimento é concedido, após apro-vação em assembléia, a profissionais que contribuem há anos com aentidade, sempre em defesa de melhorias para o atendimento atraumatizados.

Reconhecimento é concedido a profissionais quecontribuem para o crescimento da entidade

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4º Trimestre/2014 5INFORME PUBLICITÁRIO

RRRRRUnimed Aeromédica ofereceu o treinamentode Aeromedical Corporate Resource Mana-gement (ACRM) aos seus colaboradores, nosmeses de setembro e outubro deste ano. Ocurso, pioneiro no Brasil, tem como objetivootimizar a troca de informações entre os mem-bros da equipe e incentivar a capacidade deadaptação à mudanças, criando um ambien-te favorável à condução das operações ae-romédicas.

Voltado para todos os envolvidos no pro-cesso de remoção (pilotos, técnicos de ma-nutenção, enfermeiros e médicos de bordo,membros de equipe de especialidade neonatale coordenadores de voos), a iniciativa visa de-monstrar, na prática, que todos podem influ-enciar, positiva ou negativamente, na qualida-de da missão, na segurança de voo, no cui-dado com o cliente, na análise da melhor rotae até no repasse de informações às famílias.

O médico responsável pelo ACRM, MauroPascale confirma o pioneirismo da UnimedAeromédica no assunto. “O fato de proporci-onar cursos com esse objetivo propicia umambiente de discussão entre instrutores e par-ticipantes. Esta troca de informação gera, na-turalmente, conhecimentos que poderão serutilizados por todos que realizam o serviçoaeromédico no Brasil e no mundo”, explica.Segundo ele, copiar parâmetros e preceitosdiretamente do exterior pode não ser a açãomais adequada. “A discussão ‘doméstica’ con-sidera nossas capacidades e limitações e, semsombra de dúvida, gera um conhecimento quevai além do já existe lá fora”, afirma Pascale.

O ACRM é um serviço derivado do CorporateResource Management – CRM-, que buscafornecer à tripulação diferentes estratégiaspara maior segurança e eficiência das opera-ções que surgem no ar e no solo. Focado es-pecificamente para o transporte aeromédico,o treinamento leva em consideração caracte-rísticas peculiares deste serviço, como co-nhecimento mútuo das capacidades e limitaçõesde todos que estão a bordo, além de comunica-ção eficaz e eficiente que permite à equipe man-ter a consciência situacional no mais alto nível.

A ausência de uma legislação nacional es-pecífica sobre o transporte aeromédico faz

eforçando os valores qualidade, cuida-do e segurança em suas atividades, a

com que a Unimed Aeromédica busque sem-pre novos conhecimentos aplicados no mer-cado. “Seguir uma legislação vigente é maisfácil. Mas, neste caso, ao dedicar-se a algoque não tem o caráter de obrigatoriedade, aempresa reforça o quanto sua equipe acredi-ta nos valores ali transmitidos, demonstrandoque o conhecimento adquirido permitirá aprestação de um serviço de qualidade”, afir-ma o instrutor e major da Aeronáutica, ErickBatista dos Santos.

Diferencial de mercadoDiferencial de mercadoDiferencial de mercadoDiferencial de mercadoDiferencial de mercadoTempo e custo despendidos na realização

de treinamento voltados para a segurança devoo demonstram o comprometimento daUnimed Aeromédica em entregar um produtode qualidade ao cliente final. Além de aumen-tar a capacidade técnica inerente ao serviçoprestado, a empresa mostra estar alguns pas-sos à frente daquilo que vem sendo emprega-do neste tipo de ofício no país.

Para o também instrutor e major da Aero-náutica, Ricardo Gonçalves Lins, a aviação éuma atividade complexa e em constante evo-lução, que envolve aspectos materiais,operacionais e humanos. “À cada uma des-sas características, existem fatores de riscoque devem ser gerenciados para possibilitara operação segura das aeronaves”, comple-menta.

Já a coordenadora de voo da Unimed Ae-romédica, Olivia Drumond, ressalta como pon-tos importantes a interação entre equipes e aspráticas nas aeronaves, diante de uma situa-ção de emergência. “O treinamento de ACRMexpressa a preocupação da empresa com re-lação ao bem-estar e segurança dos colabo-radores, propiciando o aprendizado para umaaviação mais segura para toda a tripulação”.

TTTTTeoria e aplicaçãoeoria e aplicaçãoeoria e aplicaçãoeoria e aplicaçãoeoria e aplicaçãoAs instruções teóricas do ACRM são apli-

cadas no Line Oriented Flight Training (LOFT),uma prática da filosofia e conceitos de CRM.Este curso permite que todos os envolvidos

Unimed Aeromédica é pioneira em treinamentode Gerenciamento de Recursos

Empresa do SistemaUnimed mineiro diferencia-

se ao ser a única no Brasil aoferecer o curso de ACRM

aos seus colaboradores

sejam expostos a situações críticas, onde osfatores físicos e emocionais podem impactaras decisões dos envolvidos.

Em um ambiente controlado, foi possívelavaliar a pressão psicológica e influência dofator tempo nos participantes, o que estimu-lou uma discussão sobre as deliberações to-madas por eles. A medida que o treinamentoavançava, os cenários apresentados ficaramcada vez mais complexos e com um tempode resolução menor, de forma a forçar a “tri-pulação” ao seu limite.

A intenção não é padronizar procedimen-tos, mas ensinar como raciocinar e agir emsituações de extremo risco. “Pilotos e equipemédica se tornam mais confiantes, pois ob-servaram que é possível operar, de forma se-gura e eficiente, mesmo em um ambiente re-duzido como o interior de uma aeronave ourealizando um missão tão peculiar como otransporte aeromédico”, afirma Erick Batistados Santos.

O instrutor ressalta que esse curso propor-cionou conhecimento técnico e habilidadespráticas para conduzir todos os envolvidos nasatividades, de forma sinérgica e segura. “Foiuma grata satisfação notar, durante os cenári-os mais críticos, que mesmo a equipe médicaera capaz de colocar a aeronave em seguran-ça, manuseando os controles de motor e sis-temas de emergência da aeronave, fosse elaum avião ou um helicóptero”, finaliza.

Colaboradores receberam o cerColaboradores receberam o cerColaboradores receberam o cerColaboradores receberam o cerColaboradores receberam o certiftiftiftiftificado do Aicado do Aicado do Aicado do Aicado do ACRM apósCRM apósCRM apósCRM apósCRM apósum fum fum fum fum fim de semana de curim de semana de curim de semana de curim de semana de curim de semana de curso e aprendizadoso e aprendizadoso e aprendizadoso e aprendizadoso e aprendizado

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As perspectivas do TraumaEM DESTAQUE

OOOOOedição.

Professor Adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio

Grande do Sul e ex-cirurgião do Hospital de Pronto Socorro Mu-

nicipal de Porto Alegre (aposentado em 2010), onde foi diretor

geral de 1989 a 1992. Igualmente, é aposentado como cirurgião

geral do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência

Social (INAMPS). Na SBAIT, ocupou o cargo de Presidente na

gestão 2009/2010 e Vice-Presidente na gestão 2007/2008. Orga-

nizou o IX Congresso SBAIT em Porto Alegre, em 2010. É mem-

bro da diretoria na atual gestão (2013-2014), como ex-presiden-

te. Possui graduação em Medicina pela Fundação Faculdade

Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (1973) e doutorado

em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Atu-

almente, é professor adjunto da Famed - Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul, atuando principalmente nas áre-

as da cirurgia do trauma, cirurgia geral e do aparelho digestivo. Tem como foco de sua atenção a cirurgia pancreática e o uso de antibióticos

em cirurgia. É membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, membro da Surgical Infection Society e Fellow American College of Surgeons

Professor Hamilton Petry de Souza esteve presente no XI Congresso SBAIT, realizado em setembro em Manaus, e concedeu uma entrevis-

ta ao TRAUMA BoleTEAM, analisando os avanços e perspectivas para a Cirurgia do Trauma:

Prof. Hamilton Petry de Souza, 66 anos, segundo Mem-

bro Honorário e Emérito da SBAIT, é o Destaque dessa

ENTREVISTA - HAMILTON PETRY DE SOUZA

Prof. Petry, o que avançou no trauma no

Brasil nos últimos anos?

Depende o período que se analisar. Até

cerca de 2003, a Cirurgia do Trauma era uma

das especialidades cirúrgicas entre tantas

outras reconhecidas por AMB, CFM e CNRM.

Havia um número crescente de novos resi-

dentes e uma contínua qualificação dos ser-

viços que atendiam trauma e emergências.

A partir de 2003, a Cirurgia do Trauma pas-

sou a ser considerada “área de atuação” da

Cirurgia Geral e isso causou graves proble-

mas, em especial pelo desestímulo à sua for-

mação. Presentemente, busca-se que esta

capacitação, como área de atuação, passe

de um para dois anos, o que melhorará em

muito a condição dos egressos destes pro-

gramas. Independentemente desse fato, al-

gumas coisas melhoraram, como o surgi-

mento do SAMU e a consolidação de cur-

sos como ATLS, PHTLS e afins, o que tam-

bém permitiu uma crescente qualificação em

relação ao Trauma, entre outros. O ensino

nas escolas médicas ainda é deficiente e pre-

cário, mas há trabalho, via ABEM (Associação

Brasileira de Educação Médica) para uma

maior atenção ao campo do trauma e emer-

gências. Mas há muito por fazer.

Qual a importância de fazer um congresso

SBAIT na região Norte, que sediou pela primeira

vez, e retornar para a região Nordeste, com

Maceió em 2016?

Isso deve ser visto como um reconhecimen-

to da SBAIT a estas regiões e aos profissio-

nais que lá trabalham. Em especial, à popula-

ção da região, já que a qualificação dos pro-

fissionais se refletirá, em tese, em melhor aten-

dimento a esta. O crescimento que estes en-

contros permitem alavanca a qualidade e en-

volve áreas afins (enfermagem, pré-hospita-

lar, etc), melhorando o atendimento.

Um dos assuntos discutidos no último con-

gresso foi a criação pela SBAIT do Registro do

Trauma Brasileiro. Qual a importância de reali-

zar essa meta?

Este é ponto chave para se ter noção mais

precisa da “epidemiologia”, dado necessá-

rio para uma boa política de atendimento.

Aliás, chama atenção a não preocupação

dos governos, em suas diversas esferas,

com isso. Oxalá a SBAIT consiga chegar ao

Estado e sensibilizar para isso.

O Sr. sempre foi um defensor da formação

em Cirurgia do Trauma. Como a SBAIT pode

atuar com o CBC para melhorar a

capacitação dos cirurgiões em nosso país?

O CBC é, através da Cirurgia Geral, a de-

tentora da área de atuação em Cirurgia

do Trauma. Como já dito, existe avanço ob-

jetivo e real no sentido da ampliação de um

para dois anos neste treinamento. Este re-

conhecimento e deferimento deste pleito, já

antigo, da SBAIT, é vital para sua melhoria e

principalmente para a compreensão do que

a SBAIT, SEMPRE, buscou junto ao CBC: ser

seu parceiro, sociedade afiliada e com isso

trabalhar pela melhoria da Cirurgia como um

todo e, especialmente, para o povo brasi-

leiro.

PrPrPrPrProfofofofofessor Hamiltessor Hamiltessor Hamiltessor Hamiltessor Hamilton Peon Peon Peon Peon Petrtrtrtrtry de Souzay de Souzay de Souzay de Souzay de Souza

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CAPÍTULOS SBAIT

OOOOO(HS) e a Fiocruz-Bahia no dia 22 de outubro,palestra sobre a qualidade de atendimento aopaciente traumatizado. O evento, o primeirodo Capítulo BA, foi realizado no Hotel Mercure,em Salvador, reunindo 160 participantes entreestudantes, acadêmicos e profissionais daárea de saúde e contou com a participaçãode Dr. Selwyn O. Rogers, professor e chefe dodepartamento de cirurgia na Temple University,na Filadélfia.

De acordo com Dr. Rogers, alguns aspec-tos devem ser levados em consideração pe-las organizações e profissionais de saúde naassistência aos pacientes que sofrem traumas.“Há muitos fatores que interferem no desfe-cho dos tratamentos. E, nesse processo, te-mos que destacar a importância do trabalhode equipe”, afirmou.

Para o médico, além de reunir a equipe cor-reta, que interage entre si, a organização desaúde deve oferecer uma boa estrutura e pos-suir modelo assistencial adequado, com pro-tocolos bem definidos. Conforme Rogers, ostraumas são decorrentes, em sua grande mai-oria, de acidentes automobilísticos, e configu-ra-se como a 7ª principal causa de mortalida-de nos países de baixa renda.

“No mundo, 16 mil pessoas vão a óbito pordia em função do trauma. Por isso, como es-creveu Donald Trunkey, é preciso ficar atentoà hora dourada (golden hour)”, disse, referin-do-se aos primeiros minutos e horas após oacidente, o trauma, quando as possibilidadesda vítima sobreviver são maiores.

Controlar corretamente sangramentos inter-nos, evitar complicações como o choque e

Capítulo Bahia da SBAIT promoveu, emparceria com o Hospital do Subúrbio

Bahia promove evento com presençade convidado internacional

EvEvEvEvEvententententento reuniu um público de 1o reuniu um público de 1o reuniu um público de 1o reuniu um público de 1o reuniu um público de 160 pessoas60 pessoas60 pessoas60 pessoas60 pessoas

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Bahia, DistritoFederal, Espírito Santo

e Goiás recebem osnovos Capítulos SBAIT

FFFFF oram nomeados, em 25 de setembro,durante o XI Congresso SBAIT, em

Manaus (AM), os quatro novos Capítulos daSBAIT, a serem implantados nos estados daBahia, Distrito Federal, Goiás e Espírito San-to. A posse oficial para a gestão do biênio2015/2016 será realizada em abril de 2015.A SBAIT conta, agora, com 12 Capítulos ins-talados em todo o país.

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Comissão Organizadora e palesComissão Organizadora e palesComissão Organizadora e palesComissão Organizadora e palesComissão Organizadora e palestranttranttranttranttrantes no ees no ees no ees no ees no evvvvventententententooooo

FFFFFsociação Médica de Minas Gerais, o Congres-so do Setor IV do Colégio Brasileiro de Cirur-giões (CBC), I Simpósio Mineiro de Hérnia(SBH) e II Simpósio do Capítulo MG da SBAIT.

O evento, promovido pelo Capítulo de Mi-nas Gerais do Colégio Brasileiro de Cirurgiões,em parceria com os capítulos do Espírito San-to e Bahia do CBC, reuniu 300 pessoas de di-

oi realizado de 9 a 11 de outubro de 2014,em Belo Horizonte, MG, na sede da As-

Cirurgia e Trauma em BHferentes regiões do Brasil e teve a apresenta-ção de 112 trabalhos científicos. A SBAIT tam-bém participou da organização do Congres-so, assim como a Sociedade Brasileira deHérnia e Parede Abdominal (SBH) e Socieda-de de Acadêmicos de Medicina de Minas Ge-rais (SAMMG).

Participaram como palestrantes os Direto-res da SBAIT-MG, Dr. Sizenando V. Starling, daSBAIT-BA, o Dr. André Gusmão Cunha, e da

SBAIT-ES, Dr. Carlos AlbertoFagundes, além do presidenteda SBAIT, o Prof. Dr. Gustavo P.Fraga. Como convidado interna-cional participou o Prof. RaoIvatury, da Virginia Common-wealth University, de Richmond,VA, EUA, que ministrou uma pa-lestra sobre “Síndrome Compar-timental Abdominal” e a outrasobre “Controle de Danos”.

utilizar corretamente os antibióticos e a dosa-gem de fluidos no organismo são questões,na avaliação do especialista, que devem sem-pre ser observadas pelos profissionais de saú-de.

Ao término da palestra, Dr. Roger participoude uma mesa redonda juntamente com osmédicos do HS, Dr. Leonardo Canedo e Dr.Ralph, momento em que houve interação en-tre o médico americano e os participantes eforam debatidas diversas questões sobre o

trauma.Estiveram presentes no evento Dr. Jorge

Motta, diretor médico do HS, que fez a abertu-ra juntamente com Dr. André Gusmão, médi-co do HS e diretor do Capítulo Bahia da Soci-edade Brasileira de Atendimento Integrado aoTraumatizado (SBAIT), Dr. Mitermayer Reis,pesquisador da Fiocruz-Bahia, integrantes daLaeme (Liga Acadêmica do Trauma e Emer-gências da Ufba), dentre outros profissionaisde saúde do HS e de outras instituições.

ATUALIZAÇÃO

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REGISTRO DE TRAUMAAGORA É UMA REALIDADEREGISTRO DE TRAUMAAGORA É UMA REALIDADE

QUALIDADE

Depois de tentativas frustradas à espera do governo federal, SBAITtoma a iniciativa no Projeto de Qualidade em Trauma

PPPPPreocupada com a melhoria da qualida-de do atendimento a traumatizados no

País, a SBAIT assumiu o desafio de implantaro RTB (Registro de Trauma Brasil) nos princi-pais centros de Trauma do País. O objetivo éter dados consistentes e reais sobre este tipode atendimento para que essas informaçõespossam ser usadas em propostas de políti-cas públicas e na redução de falhas durante oprocesso. Nos próximos meses, o recém-cri-ado Comitê de Qualidade da entidade irá ini-ciar uma série de visitas a hospitais interessa-dos em implantar o Projeto de Qualidade emTrauma, coordenado pela SBAIT.

O projeto prevê um curso de qualidade noatendimento ao traumatizado, com o objetivode mudar a cultura que se tem hoje no País. ORTB, desenvolvido para atender às necessi-dades dos serviços brasileiros, é apenas umadas ferramentas utilizadas. “Nós precisamosanalisar os indicadores que os números mos-tram e traçar ações pra resolver o problema”,explica o presidente da SBAIT, Dr. Gustavo Fra-ga. Segundo ele, o ideal é que os principaiscentros de atendimento a traumatizados doPaís implantem essa “política de qualidade”porque, atualmente, não há dados precisossobre o Trauma no Brasil, o que, de certa for-

ma, inviabiliza medidas que poderiam melho-rar o atendimento. Até o momento, cerca de15 centros já demonstraram interesse na im-plantação.

O RTB pode ser entendido como um bancode dados com informações pertinentes a aná-lises da qualidade do atendimento. O objetivomaior deste banco é a avaliação da qualidadedo atendimento prestado, embora haja outraspossibilidades para a utilização dos dados,

como o desenvolvi-mento de medidas deprevenção, de estu-dos científicos e pu-blicações.

A iniciativa daSBAIT de implantar oRTB no Brasil é resul-tado de um longo tra-balho e de tentativasfrustradas de fazercom que o governoassumisse essa res-ponsabilidade. “Ogoverno nos procu-rou em 2011 porque

queria formar uma linha de cuidado do trau-ma. Desde o começo, falamos da importân-cia do RTB, mas nada foi feito. Ficamos muitofrustrados”, lembra Fraga.

De acordo com o Dr. José Gustavo Parreira,coordenador do GET (Grupo de Estudos emTrauma), formado por alunos da Faculdade deCiências Médicas da Santa Casa de São Pau-lo, o Ministério da Saúde colocou em consultapública as linhas do projeto “Atenção ao Trau-ma”, onde se observava objetivos claros paramudar este cenário. “Protocolos de atendimen-to foram propostos, bem como estratificaçãoe certificação dos hospitais que atendemtraumatizados. O projeto propunha váriasmedidas para a melhora do atendimento, en-tre elas, o controle da qualidade no atendimen-to ao traumatizado e a obrigatoriedade de umRT nos centros de trauma mais capacitados.Isto foi um grande avanço, mas ainda está ape-nas no papel”, explica o Parreira.

Na ocasião, iniciou-se um projeto com o ob-jetivo de propor um RTB para ser implemen-tado no Brasil. Em um primeiro momento, aSBAIT e outras especialidades médicas traba-lharam junto ao Ministério da Saúde para este

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OOOOOBrasil, já é uma realidade e totalmente fun-cional. Através dele, é possível ter uma vi-são geral da amostra dos traumatizadosatendidos, a gravidade, os tratamentos maisfrequentes realizados, as complicações e ascausas de óbito.

Os filtros de qualidade demonstram os ca-sos que precisam ser revistos. Há váriasabas de coleta e cinco “dashboards” (pai-néis) pré-estabelecidos, que expõem infor-mações em forma de gráficos. Optou-se porestratificar as lesões pelo Abbreviated Injury

Itreg, software desenvolvido para aimplantação do Registro de Trauma

Programa já é totalmente funcionalScale. São calculados os índices RTS, ISS,NISS, TRISS, NTRISS. O software permite, in-clusive, um benchmarking e a exportação dedados para outros programas, a fim de fazeruma análise para trabalhos científicos.

“O mais importante é que esse programaserá a união dos serviços brasileiros interes-sados em participar do RTB, coordenadospela SBAIT”, explica o Dr. José Gustavo Par-reira. Os números que o RTB pode fornecersão extremamente importantes para expor àpopulação em geral, às entidades públicase às agências reguladoras o problema doTrauma no Brasil.

desenvolvimento. Formou-se, então, um gru-po com profissionais que já tinham alguma ex-periência anterior na coleta de informações embanco de dados. As reuniões aconteceram viatelemedicina e envolveram centros de todo opaís, com maior participação da Santa Casade São Paulo, UNICAMP, USP Ribeirão Preto,Hospital Risoleta Neves (BH), Hospital JoãoXXIII (BH), Hospital do Pronto Socorro (PortoAlegre) e Hospital de Clínicas da USP. “Outrostambém deram sua valiosa opinião. Em umafase inicial, tivemos apoio e supervisão degrandes nomes da Cirurgia do Trauma que játinham experiência prévia com RT e controlede qualidade há algum tempo, como o Dr. RaulCoimbra (San Diego-EUA) e o Dr. Sandro Rizoli(Toronto-Canadá)”, completa Parreira.

A equipe da Santa Casa de São Paulo, ondeParreira é médico assistente do serviço deemergência, foi convidada a coordenar o gru-po, já que tinha em desenvolvimento um pro-jeto de pesquisa, denominado “Implantaçãode Registro de Trauma como ferramenta paraidentificação de problemas e melhora da qua-lidade no atendimento a traumatizados”, sobresponsabilidade de Parreira e do Dr. JoséCesar Assef, diretor do Serviço de Emergên-cia da Santa Casa de São Paulo, entre outrospesquisadores. Em 2013, este projeto foi con-templado com Auxílio FAPESP na linha de fo-mento Pesquisa em Políticas Públicas para oSUS, sob o processo 12/51281-7.

Em princípio, o grupo avaliou sistemas queeram usados nos grandes centros de trauma,como o software da Universidade de SanDiego (CA), o Collector (software do ACS utili-zado para coleta no NTDB) e o proposto pelaSociedade Panamericana de Trauma. Também

foram analisadas as iniciativas brasileiras daSanta Casa de São Paulo e da USP, em Ribei-rão Preto. “Notamos que, apesar de represen-tarem propostas muito interessantes, essesprogramas tinham tanto vantagens como des-vantagens. Foi uma proposta do grupo comoum todo selecionar os campos que preenche-riam as necessidades de nosso país, forman-do um RT brasileiro”, explica Parreira.

O motivo desta decisão é simples: há dife-renças muito claras entre o Brasil e os países quejá estão utilizando registros de trauma. A maisevidente é a maneira de coleta. Enquanto nos

grandes centros há enfermeiras altamente trei-nadas e contratadas exclusivamente para acoleta de dados, por aqui, não temos esta es-pecialização, nem este cargo ou os métodosde treinamento. “Para que um percentual ade-quado de adesão ao RTB ocorresse em umprimeiro momento, a complexidade da coletanão poderia ser um problema”, diz Parreira.

Outro ponto apontado por ele é a maturida-de do sistema. Depois de avaliar que os cam-pos ideais eram muitos, o grupo chegou àconclusão que, para viabilizar a implantação,seria necessário manter os campos estrita-mente importantes para a avaliação da quali-dade de atendimento.

A empresa ECO, junto com a SBAIT desdeo início do processo, desenvolveu o Itreg,software de coleta de dados que utiliza tam-bém mecanismos de Business Inteligence(INTUS) para demonstrar de forma clara osdados coletados. “Infelizmente, o Ministério daSaúde englobou apenas uma parte dos cam-pos propostos em algo que seria um Bancode Dados próprio e dependente de um pron-tuário eletrônico a ser implantado futuramentenos hospitais federais. Seu objetivo maior se-ria a avaliação epidemiológica e não a avalia-ção da qualidade”, lamenta Parreira. “Contu-do, visto a velocidade que o projeto andava,optamos por continuar o mesmo, com supor-te e apoio da SBAIT”, completa.

AAAAAmelhoria do serviço e para a implantaçãode políticas públicas eficazes. Através dedados confiáveis e sigilosos, é possível di-agnosticar falhas no sistema e aprimorar oatendimento, buscando um serviço de ex-celência e reduzindo, cada vez mais, falhasdetectadas ao longo do processo.

Para se ter uma ideia da importância des-sa ferramenta, em serviços desenvolvidos,o Registro de Trauma é uma obrigação. Emalguns países, as informações do RT sãonecessárias (e obrigatórias) para o repassede verba relativa ao atendimento aos trau-matizados. Esta é uma maneira que as agên-cias responsáveis utilizam para garantir aqualidade.

“A busca pela qualidade passa pela assi-

implantação do RTB (Registro doTrauma Brasil) é fundamental para a

Ferramenta é fundamentalpara garantir qualidade

milação desta cultura, que propõe o olhar di-reto ao problema ao invés de “escondê-losob o tapete”. Somente assim são identifica-dos os pontos em que se pode intervir paraque o processo melhore como um todo”, ex-plica o coordenador do GET (Grupo de Estu-dos em Trauma), Dr. José Gustavo Parreira.

“No Brasil, não havia programas de quali-dade em trauma propostos por sociedadesou agências reguladoras. Alguns hospitais,individualmente, tentam coletar dados emregistros, mas sem nenhum apoio e de ma-neira irregular. Não há políticas relacionadasa cobrança de dados de qualidade porgestores ou órgãos responsáveis. Não háprofissionais treinados na coleta e muitomenos verba disponível para suacontratação”, resume Parreira. “Ainda temosum longo trabalho pela frente”, finaliza.

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FFFFFBrasileiro das Ligas do Trauma (CoLT), emManaus (AM), a posse da nova gestão doCoBraLT para o período 2014/2015, com apassagem de cargos da gestão 2013/2014para a 2014/2015. Na ocasião, foram discuti-dos vários aspectos importantes das Ligas doTrauma de todo o País.

A nova gestão do CoBraLT tem como obje-tivo fortalecer os vínculos já existentes da anti-ga gestão e desenvolver eventos e atividadesiniciadas no passado, como o dia do RCP (Re-animação Cardiopulmonar), além de promo-ver o CoLT 2015, em Belo Horizonte, e o CoLT2016, em Maceió.

Um dos projetos principais é a expansão donúmero de ligas filiadas, bem como o incenti-vo de intercâmbio entre as ligas de estudan-tes, eventos e experiência no trauma, com es-

oi realizada em 26 de setembro, duranteo XI Congresso SBAIT e XVI Congresso

LIGAS DO TRAUMA

tágios nacionais e internacionais. Há também,como proposta, o serviço de consultoria es-pecializada para a liga do trauma, disponibili-zação de material apostilado sobre os princi-pais temas do trauma e emergência, acessoa projetos de extensão, aplicados em váriasuniversidades do país e que poderão ser apli-cados pela liga do trauma, acesso ao Manualdas Ligas do Trauma, que orientará e potencia-lizará suas atividades, acesso a banco dequestões que poderão servir de modelo paraprocessos seletivos da liga do trauma, espa-ço para divulgação constante de seus even-tos e ações no site da SBAIT e no site doCoBraLT, assim como em revistas parceiras,descontos para todos seus membros em con-gressos, certificados para a liga do trauma,com a chancela do CoBraLT e da SBAIT e par-ticipação de palestrantes da SBAIT, nos even-tos das Ligas do trauma.

Realizada a posse da nova gestão doCoBraLT para o período 2014/2015

Nova diretoria do CoBraLT(2014/2015 )

Marcus Vinícius Gonçalves - Presidente do CoBraLTVitória Carneiro Gimenes - Vice-Presidente

Ellano de Brito Pontes - TesoureiroAlexandra Damasio Todescatto - 1º Secretário

Vinícius Moreira Lima - Regional de Centro-Oeste(Araguaiana) - 2 Secretário

Filipe Souza Amado - ComunicaçãoPaula Smith Coelho - Intercâmbio

Oddone Freitas Melró Braghiroli - Científico

RegionaisPaulo Henrique Klein - Norte

Jefferson Douglas Camargo Moreira - São PauloHumberto Villefort Silva Chaves - São Paulo

Luana de Castilho Kropf Penante - Rio de JaneiroRenata Maia - Nordeste

João Guilherme Sasso - Espirito do SantoDante Lucas Santos Souza - Sul

Cloves de Lazari Amorin - Centro-OesteCaique de Santana Santos - Extra- Regional

Diomildo Ferreira Andrade Júnior - Diretor do Colt MinasGerais 2015

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LIGAS DO TRAUMA

OOOOOJuventude) Brasil foi tema do EPTV Comuni-dade, exibido dia 25 de outubro pela EPTV(Afiliada à Rede Globo) a 300 municípios dasregiões Central, Campinas, Ribeirão Preto eSul de Minas. Durante 40 minutos, foram abor-dados os riscos da combinação álcool e dire-ção e a importância de ações preventivascomo as do P.A.R.T.Y., que acontece em Cam-pinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Sorocaba (SP),São Luís (MA) e Vitória (ES).

O programa foi transmitido, ao vivo, direta-mente de uma pista de arrancada localizadaem Campinas. No local, estavam o Dr. GustavoFraga, professor da Unicamp e presidente daSBAIT e os membros da Liga do Trauma daUnicamp Renato Schneider Laurito,Melissa deBarros Meneghetti e Maíra Bianquim Torrezan.Eles foram entrevistados pela apresentadoraHebe Rios durante todo o programa para ex-plicar como funciona o P.A.R.T.Y. e como é fei-ta a abordagem de um tema tão importantecom os jovens.

Além deles, também foram entrevistados opiloto Tiago Rodrigues de Souza, que abor-

P.A.R.T.Y. (Prevenção do Risco de Trau-ma Relacionado ao Uso de Álcool na

dou os efeitos do álcool nos reflexos do moto-rista, e a psicóloga Aline Alves de Lima, queestava no estúdio para explicar a parte psico-lógica da prevenção e dos traumas sofridosapós um acidente. A repórter Fernanda Câ-mara, da EPTV São Carlos, teve uma partici-pação ao vivo ao lado do advogado EduardoBurihan, que falou sobre os aspectos legaisde um acidente de trânsito envolvendo pes-soas embriagadas.

Durante o programa, foram veiculadas vári-as reportagens com diferentes abordagensacerca do tema direção e álcool. Entre elas,uma que foi gravada no Hospital de Clínicasda Unicamp na última edição do P.A.R.T.Y. em

P.A.R.T.Y. vira tema de programa de televisãoe é veiculado para 300 cidades

A combinação álcool edireção foi abordada peloEPTV Comunidade em

27 de outubro

EntreEntreEntreEntreEntrevisvisvisvisvistados posam ao lado da apresentadora Hebe Riostados posam ao lado da apresentadora Hebe Riostados posam ao lado da apresentadora Hebe Riostados posam ao lado da apresentadora Hebe Riostados posam ao lado da apresentadora Hebe Rios

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Campinas, no dia 21 de outubro, quando 80alunos da Escola Estadual Felipe Cantúsio vi-sitaram o local.

A ideia de fazer um EPTV Comunidade so-bre este tema foi sugerida à produção do pro-grama pela SBAIT, com o objetivo de ampliara divulgação de um assunto tão importante.Para se ter uma ideia, segundo levantamentoo Observatório Nacional de Segurança Viária,em 2013, 284.061 pessoas ficaram inválidase outras 38.011 morreram em decorrência deacidentes de trânsito no Brasil.

O P.A.R.T.Y. é um programa de origem ca-nadense e tem como objetivo desenvolver umtrabalho preventivo com adolescentes, a fimde orientá-los sobre os riscos de ingerir bebi-da alcoólica e dirigir. Ele foi trazido ao Brasilpelo vice-presidente da SBAIT, Dr. SandroScarpelini, e pela Dra. Ana Helena Parra, em2008. Inicialmente, foi implantado em Ribei-rão Preto, mas logo despertou interesse deoutros municípios.

Em cada uma das cidades onde o P.A.R.T.Y.é realizado, há parceiros e voluntários diferen-tes, mas o objetivo e o roteiro do programasempre são padronizados para que os objeti-vos iniciais sejam atingidos.

EEEEE(MA). A coordenação local é de responsa-bilidade da Liga Acadêmica de Trauma eEmergência do Maranhão (LATE-MA). OP.A.R.T.Y. São Luís é o quinto núcleo P.A.R.T.Y.no Brasil e o primeiro fora do Sudeste. Atu-almente, o P.A.R.T.Y. já está também implan-tado nas cidades de Ribeirão Preto, Campi-nas e Sorocaba em São Paulo e Grande Vi-tória – Espírito Santo.

O primeiro P.A.R.T.Y. Maranhão aconteceuno Hospital Universitário Presidente Dutra ereuniu 20 acadêmicos do primeiro ano docurso de Medicina da Universidade Federaldo Maranhão. Em uma manhã, assistiram apalestras ministradas por membros da Liga

m 20 de setembro, ocorreu o primei-ro Programa P.A.R.T.Y., em São Luís

São Luís (MA) lança núcleo dePrograma P.A.R.T.Y. Brasil

Acadêmica de Trauma e Emergência doMaranhão, autoridades do SAMU São Luís eCorpo de Bombeiros. O programa tambémcontou com a parceria do Detran e PolíciaMilitar. Após palestras, os alunos visitaram aenfermaria e tiveram contato com pacientesvítimas de trauma no trânsito.

IntIntIntIntIntegrantegrantegrantegrantegrantes da Liga Aes da Liga Aes da Liga Aes da Liga Aes da Liga Acadêmica de Tcadêmica de Tcadêmica de Tcadêmica de Tcadêmica de Trauma e Emergênciarauma e Emergênciarauma e Emergênciarauma e Emergênciarauma e Emergênciado Maranhão, com vdo Maranhão, com vdo Maranhão, com vdo Maranhão, com vdo Maranhão, com voluntários do Proluntários do Proluntários do Proluntários do Proluntários do Programa Pograma Pograma Pograma Pograma P.A.A.A.A.A.R.T.R.T.R.T.R.T.R.T.Y.Y.Y.Y.Y

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DDDDDTrauma, também ocorreu a pos-se da nova Diretoria da PTS para2014/2015, assumindo comopresidente o Prof. Dr. Gustavo P.Fraga, professor da Unicamp eatual presidente da SBAIT, ecomo vice o Dr. Antônio Marttos

urante o XXVII Congres-so Panamericano de

Presidente da SBAIT assume a presidênciada Panamerican Trauma Society (PTS)

Congresso Pan-Americano de Trauma acontece no Panamá

ATUALIZAÇÃO

OOOOOvembro de 2014, no Hotel Sheraton, na Cida-de do Panamá, no Panamá, contou com a pre-sença de 70 palestrantes convidados estran-geiros, provenientes de 22 países, além depalestrantes do Panamá. Do Brasil, comopalestrantes, participaram a enfermeira Chris-tiane Alencar Domingues (GRAU SP) e os ci-rurgiões Bruno M. T. Pereira (Unicamp), Fran-cisco Collet-Silva (USP), Gustavo P. Fraga(Unicamp), Renato S. Poggetti (USP) e Si-zenando V. Starling (Hospital João XXIII, BeloHorizonte). No total, 25 brasileiros participa-ram do congresso, entre eles: Prof. Dr. NewtonDjin Mori (Coordenador do programa ATLS®

no Brasil), Dr. Savino Gasparini Neto (Gover-nador do Capítulo Brasileiro do AmericanCollege of Surgeons), quatro médicas do Pro-grama de Residência em Cirurgia do Traumado Hospital João XXIII e acadêmicos da Uni-versidade Federal do Paraná.

O evento recebeu um público de 500 pes-soas e 163 trabalhos científicos, de 13 países,sendo 28 apresentações orais. Pela primeiravez, aconteceu uma sessão em conjunto coma World Society of Emergency Surgery (WSES),com a presença do Secretário Geral da Soci-edade, o Prof. Fausto Catena, da Itália. A Pre-sidente da Comissão Organizadora foi a Dra.Martha Quiodettis, do Panamá.

Os cursos pré-congresso foram um grandesucesso e contaram com a presença de bra-sileiros, sócios da SBAIT, no corpo de instru-tores de alguns dos cursos. O curso de res-posta médica a desastres contou com 18 alu-nos de diferentes localidades do mundo: EUA,Bolivia, Peru, Venezuela, Brasil e Panamá. O

XXVII Congresso Pan-Americano deTrauma, realizado de 12 a 14 de no-

Curso de Ultrassonografia no Trauma (USET)contou com a presença de médicos da CostaRica, Panamá, Peru, Equador, El Salvador eColômbia, sendo 31 participantes no curso

Jr., professor da Universidade de Miami,substituindo, respectivamente, os cirurgiõesManoel Lorenzo (EUA) e Carlos Ordoñez (Co-lômbia). A sede da PTS continuará na VirginiaCommonwealth University(VCU), emRichmond, Virginia, Estados Unidos da Amé-rica, tendo como Diretor Executivo o Prof. RaoIvatury e Secretário Geral, o Prof. MichaelAboutanos, ambos da VCU.

básico, e 16 participantes no curso avançado.Outros cursos ministrados foram: Curso bási-co de trauma, curso de cuidado em queima-dos, qualidade em trauma, entre outros.

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Evento reuniu 70 palestrantes de 22 países, entre eles, o Brasil

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EVENTOS

2ª Conferência Nacional do ATLS comemora25 anos de cursos ATLS no Brasil

MMMMMonal do ATLS, realizada no auditório BeriloLanger do Instituto Central do Hospital dasClínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O encontro foi marcado pela comemoraçãodo jubileu de prata dos cursos ATLS (AdvancedTrauma Life Support) no Brasil e reuniu repre-sentantes dos núcleos do ATLS de todo o país.

Estiveram presentes no evento, instrutorespioneiros que formaram a primeira turma doATLS no Brasil, no ano de 1989, como Dr. IzioKowes, Dr. Newton Djin Mori e Dr. Dario Birolini.

Dr Newton Djin Mori, chairman do Comitêde Trauma Brasileiro do Colégio Americano deCirurgiões, compartilhou os avanços do ATLSe de outros programas nos últimos anos, as-sim como as novidades e tendências para oATLS. Durante a programação da conferência,

embros da SBAIT participaram, em 22de novembro, da 2ª Conferência Naci-

19 núcleos de diversas regiões e estados bra-sileiros apresentaram seus relatórios de evo-lução do ATLS em casa localidade. Dr. DarioBirolini, um dos idealizadores do programa noBrasil, fez uma retrospectiva dos 25 anos deATLS no país e o Dr Renato Poggetti contouaos presentes o alcance dos cursos e Progra-mas de São Paulo à América Latina.

O curso ATLS tem como objetivo aprimorare padronizar o atendimento, orientando médi-cos de todas as especialidades na avaliaçãoinicial, no controle e no atendimento do paci-ente traumatizado. Com carga horária de 20horas, a programação possui aulas teóricas eestações de treinamento prático.

Idealizado e implantado pelo Colégio Ame-ricano de Cirurgiões em 1979, o programaATLS já foi adotado em cerca de 40 paísesnos cinco continentes. No Brasil, atualmente

Em Teresina (PI), foirealizada a II Jornada

de Medicina daUNINOVAFAPI

FFFFFUNINOVAFAPI, em Teresina-PI.O eventoreuniu 45 participantes e contou com a par-ticipação do membro da SBAIT Dr JoséCruvinel Neto na programação científica,com os temas: “Atendimento ao trauma-tizado na sala de emergência” e “Medicinade aventura: Rally dos sertões”.

A Jornada foi organizada pelo CentroAcadêmico da Faculdade de Medicina daUNINOVAFAPI, representado pela acadêmi-ca Rayra Pureza.

oi realizada nos dias 22 e 23 de outu-bro, a II Jornada de Medicina da

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RRRRRepresentantepresentantepresentantepresentantepresentantes dos núcleos Aes dos núcleos Aes dos núcleos Aes dos núcleos Aes dos núcleos ATLS no Brasil e eqTLS no Brasil e eqTLS no Brasil e eqTLS no Brasil e eqTLS no Brasil e equipe do Comitê de Tuipe do Comitê de Tuipe do Comitê de Tuipe do Comitê de Tuipe do Comitê de Trauma Brasileirrauma Brasileirrauma Brasileirrauma Brasileirrauma Brasileirooooo

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DrDrDrDrDr. José Cruvinel Ne. José Cruvinel Ne. José Cruvinel Ne. José Cruvinel Ne. José Cruvinel Nettttto com comissão organizadorao com comissão organizadorao com comissão organizadorao com comissão organizadorao com comissão organizadora

são realizados, em média, 120 cursos ATLSpor ano. Já são aproximadamente 40.000 mé-dicos formados e 1300 instrutores treinados.Segundo Dr Djin, “a meta é conquistar 500cursos anuais, procurando alcançar os locaisque mais precisam”.

FFFFFdimento ao Politraumatizado - Recentes Avanços, que contou com a pre-sença de dois sócios da SBAIT, o acadêmico Paulo Klein (Manaus-AM) eDr. Breno Arcanjo Chaves (Creto-CE).

A SBAIT tem estimulado seus sócios acadêmicos e médicos residen-tes a participarem de atividades de ensino, oferecendo, através de par-cerias com as instituições organizadoras, a inscrição gratuita, como feitopara o curso realizado no Hospital Sírio Libanês, no qual os participantestambém tiveram a hospedagem em São Paulo financiada pela SBAIT.

oi realizado no dia 01 de novembro, no Instituto Sírio-Libanês deEnsino e Pesquisa em São Paulo, o Curso Teórico-Prático de Aten-

Membros da SBAIT estiveram presentes no Cursode Atendimento ao Politraumatizado realizado em SP

DrDrDrDrDr. Breno Cha. Breno Cha. Breno Cha. Breno Cha. Breno Chavvvvves, Pres, Pres, Pres, Pres, Profofofofofessor Dressor Dressor Dressor Dressor Dr. R. R. R. R. Renatenatenatenatenato Poggeo Poggeo Poggeo Poggeo Poggetti e Ptti e Ptti e Ptti e Ptti e Paulo Kleinaulo Kleinaulo Kleinaulo Kleinaulo Klein

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Page 15: TRAUMA BoleTEAM dezembro/2014

4º Trimestre/2014 15

Page 16: TRAUMA BoleTEAM dezembro/2014

4º Trimestre/20141616161616

EVENTOS

TRATRATRATRATRAUMA TUMA TUMA TUMA TUMA Teleconferência SBAIT -eleconferência SBAIT -eleconferência SBAIT -eleconferência SBAIT -eleconferência SBAIT - Úl-

tima quarta-feira de cada mês, das 17 às

18h (horário de Brasília). Mais informa-

ções: [email protected].

PPPPPan American Tan American Tan American Tan American Tan American Trauma Trauma Trauma Trauma Trauma Tele-Grandele-Grandele-Grandele-Grandele-Grand

RoundsRoundsRoundsRoundsRounds - - - - - Todas as sextas-feiras, casos

apresentados por diferentes instituições

via Telemedicina, com início programado

em horários intercalados. Mais informa-

ções: fkuchkarian @med.miami.edu.

EAST (Eastern Association for theEAST (Eastern Association for theEAST (Eastern Association for theEAST (Eastern Association for theEAST (Eastern Association for the

Surgery of TSurgery of TSurgery of TSurgery of TSurgery of Trauma) 28th Annual Scientificrauma) 28th Annual Scientificrauma) 28th Annual Scientificrauma) 28th Annual Scientificrauma) 28th Annual Scientific

AssemblyAssemblyAssemblyAssemblyAssembly - - - - - 13 a 15 de janeiro de 2015, no

Disney’s Contemporary Resort, em Lake

Buena Vista, FL, EUA. Informações em

www.east.org.

10th Annual Academic Surgical10th Annual Academic Surgical10th Annual Academic Surgical10th Annual Academic Surgical10th Annual Academic Surgical

CongressCongressCongressCongressCongress - - - - - 3 a 5 de fevereiro de 2015, em

Las Vegas, Nevada, EUA. Informações em

http://www.academicsurgicalcongress.

org/

TTTTTrauma Association of Canada Annualrauma Association of Canada Annualrauma Association of Canada Annualrauma Association of Canada Annualrauma Association of Canada Annual

Scientific MeetingScientific MeetingScientific MeetingScientific MeetingScientific Meeting - - - - - 9 a 11 de abril de 2015,

noWestin Calgary, Calgary, Alberta, Cana-

dá. Submissão de trabalhos científicos até

15 de novembro. Informações em www.

traumacanada.org

CIRURGIÃO ANO 9 - Curso de Atua-CIRURGIÃO ANO 9 - Curso de Atua-CIRURGIÃO ANO 9 - Curso de Atua-CIRURGIÃO ANO 9 - Curso de Atua-CIRURGIÃO ANO 9 - Curso de Atua-

lização em Cirurgia Geral, Emergência elização em Cirurgia Geral, Emergência elização em Cirurgia Geral, Emergência elização em Cirurgia Geral, Emergência elização em Cirurgia Geral, Emergência e

TTTTTrauma -rauma -rauma -rauma -rauma - 16 a 18 de abril de 2015, no

Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo. In-

formações em http://www.cirurgiaoa-

tualizacao.com.br/

Curso Cuidados Cirúrgicos Definiti-Curso Cuidados Cirúrgicos Definiti-Curso Cuidados Cirúrgicos Definiti-Curso Cuidados Cirúrgicos Definiti-Curso Cuidados Cirúrgicos Definiti-

vos em Tvos em Tvos em Tvos em Tvos em Trauma (rauma (rauma (rauma (rauma (Definitive Surgical TDefinitive Surgical TDefinitive Surgical TDefinitive Surgical TDefinitive Surgical Trau-rau-rau-rau-rau-

ma Carema Carema Carema Carema Care - DST - DST - DST - DST - DSTC) -C) -C) -C) -C) - de 21 a 23 de abril de

2015 serão realizados simultaneamente

6 cursos DSTC, todos com a presença

de instrutores internacionais, nas cidades

de Brasília, Campinas, Florianópolis, Ri-

beirão Preto, São Paulo e Sorocaba. In-

formações em [email protected]

Intergastro & TIntergastro & TIntergastro & TIntergastro & TIntergastro & Trauma 2015 -rauma 2015 -rauma 2015 -rauma 2015 -rauma 2015 - 24 e 25

de abril de 2015, no Centro de Conven-

ções Expo Dom Pedro, em Campinas, SP.

Informações em http://www.intergas-

tro.com.br

II Reunião Ibero-Afro-Americana deII Reunião Ibero-Afro-Americana deII Reunião Ibero-Afro-Americana deII Reunião Ibero-Afro-Americana deII Reunião Ibero-Afro-Americana de

TTTTTrauma e Cirurgia de Emergência - rauma e Cirurgia de Emergência - rauma e Cirurgia de Emergência - rauma e Cirurgia de Emergência - rauma e Cirurgia de Emergência - 24 e

25 de abril de 2015, no Centro de Con-

venções Expo Dom Pedro, em Campinas,

SP. O evento será realizado em conjunto

com o Intergastro & Trauma 2015 com a

presença de convidados internacionais

de diferentes países. Informações em

www.sbait.org.br

2° Congresso P2° Congresso P2° Congresso P2° Congresso P2° Congresso Paulista e 1° Congres-aulista e 1° Congres-aulista e 1° Congres-aulista e 1° Congres-aulista e 1° Congres-

so Brasileiro de Urgências e Emergênci-so Brasileiro de Urgências e Emergênci-so Brasileiro de Urgências e Emergênci-so Brasileiro de Urgências e Emergênci-so Brasileiro de Urgências e Emergênci-

as Pas Pas Pas Pas Pediátricas -ediátricas -ediátricas -ediátricas -ediátricas - 28 de abril a 2 de maio

AGENDA

de 2015, no Centro Fecomercio de Even-

tos, no Bela Vista, em São Paulo, SP. In-

formações em http://www.emergencias

pediatricas.com.br

16th European Congress of T16th European Congress of T16th European Congress of T16th European Congress of T16th European Congress of Trauma &rauma &rauma &rauma &rauma &

Emergency SurgeryEmergency SurgeryEmergency SurgeryEmergency SurgeryEmergency Surgery - - - - - 10 a 12 de maio de

2015, em Amsterdam, Holanda. Informa-

ções em http://ectes 2015.org

7th World Congress on the Abdomi-7th World Congress on the Abdomi-7th World Congress on the Abdomi-7th World Congress on the Abdomi-7th World Congress on the Abdomi-

nal Compartment Syndromenal Compartment Syndromenal Compartment Syndromenal Compartment Syndromenal Compartment Syndrome - - - - - 28 a 30 de

maio de 2015, em Ghent, Bélgica. Infor-

mações em https://www. wsacs.org/

educat ion/congress/2015-wcacs-

ghent.html

46th World Congress of Surgery -46th World Congress of Surgery -46th World Congress of Surgery -46th World Congress of Surgery -46th World Congress of Surgery -

International Surgical Week (ISW)International Surgical Week (ISW)International Surgical Week (ISW)International Surgical Week (ISW)International Surgical Week (ISW) - - - - - 23 a

27 de agosto de 2015, em Bangkok,

Tailândia. Informações em https://

www.wcs2015.org/home

XXXI Congresso Brasileiro de CirurXXXI Congresso Brasileiro de CirurXXXI Congresso Brasileiro de CirurXXXI Congresso Brasileiro de CirurXXXI Congresso Brasileiro de Cirur-----

gia -gia -gia -gia -gia - 2 a 5 de agosto de 2015 no Expo

Unimed - Universidade Positivo, em

Curitiba, PR. o Colégio Brasileiro de Ci-

rurgiões em seu Congresso de 2015 pro-

curou apresentar uma somatória destes

conhecimentos iniciando o evento com 10

Simpósios de Especialidades no dia da

abertura. Nosso temário central será divi-

dido: 10 Consensos Clínico-cirúrgicos,

110 Conferências, 290 Mesas Redondas,

35 Painéis, 250 Discussões de Vídeos,

1100 Temas Livres e 1100 Apresentações

de Pôster. Informações em http://

www.cirurgia2015.com.br/