Um livro ordinário

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Este livro é extremamente ordinário e modesto.

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  • Um livro ordinrio

  • NDICE:

    Capa..0ndice.0Sobreoautor...0Dedicatria..0Omelhordolivro.CaptuloI.0CaptuloII0CapluloIII.0Captulo4(FINAL)0

    ESCRITOR:Vocdeveestseperguntando:

    Ondeestoosnmerosdaspginas?Eeulherespondo:

    Vocnoprecisadendiceparalerestelivro,vocnemprecisaler

    estelivro.

  • Vidaeobradoautor:

    Daniel Victor: um grande escritor de fico conhecidointernacionalmentepelosseusgrandeslivrosdeficotaiscomo:50tonsde cinza, 50 tons de cinza emArial 12, Grey VS Edward, UmavampirinhachamadaBella,BrilhandonosolFt.Edward,e claroalendriaobra:OSenhordosAnis.

    Foiatormirimem2004noseriadomalhao,sendomuitoelogiadopelo seu carisma e segundo os crticos da poca sua beleza fora dospadres no atrapalhou suas brilhantes atuaes. Anos depois foiconvidado para assumir o papel do mutante Joo na novela OsMutantes, os maquiadores disseram que no precisaram de muitamaquiagemouefeitosespeciaisparatransformloemummutante.

    Ocoitadoteveumainfnciadifcileprecisouvenderdrogasparasustentarsuafamlia.AosdozeanosestavavendendoCDsdoSafadonafeira(estaltimafrasenoserelacionacomaprimeira,foiapenasumainfeliz coincidncia). Wesley ficou com pena do garoto magricela e oconvidou para cantar em sua banda, na poca conhecida como Osteletubbies do Forr, a banda fez um grande sucesso inclusiveinternacionalmente,dentreosprincipaissucessosestoasmsicas:Voufarrear com a Lala, Tinky Winky assanhada e Imagine ft. JohnLennon.Abandasedesfezapsdesentendimentos.

    Aosdezoitoanossetornarseasimesmoopresidentemaisjovemdo Brasil, uma grande surpresa, pois o fortssimo candidato Tiriricaestava com a maior inteno dos votos segundo a bolsa de valores.CoincidentementeapsassumirapresidnciasetornouohomemmaisricodoBrasilesofreuimpeachmentinjustamente.

    Consideradoumgnio,bilionrio,playboy,filantropoeagoraquerico, umgatinhosegundoarevistaOfuxico, Victor decidiucompraraempresamaiscaradomundoaDollyCorporationeem2014aDisneyanunciou a compra dos direitos autorais do personagemDollynho seuamiguinhoedivulgouquenoprimeirosemestrede2017aPixarestrearumaanimaoinspiradanomascotedaempresa.

    Umlivroordinrioestsendoumsucessodecrticasnomundotodoeultrapassouavendadograndesucessodoautor50tonsdecinza:Devoltaalagoaazul.Quenofoicitadonoprimeiropargrafo.

    Aseguiraopiniodacrticaespecializadasobreestelivro:

    FaustoSilva:locomeuessaferaabicho,olivrotobomquequando

  • euleioparecequeeutpegandofogobicho!

    PivetedoidodoDiasMacedo:Sooooooooooooooooooooooooooopivete!

    Dilma:Vamosdobrarametadevendas!Eaproveitandoquetvendendoaumentarosimpostos!

    Bolsonaro:Todistribuindoesselivronasescolas,meupovo!

    Meninatirandoleitedavaca:Bemloco,empolganT!

    IveteSangalo:Quelivroessequectlendoapapai?!

    CludiaLeite:Quelivroessequectlendoapapaizinho?!

    CarlosAlberto:Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahaaaaaaaaaaaa!

    MCBinLaden:Olivrotranquiloefavorveldeseler,para.

    FtimaBernardes:Gentequelegal!

    BarackObama:Thebestbookoftheworld.

    HayaoMiyazaki:

    JSoares:Jlipiores.

    PedroBial:[Ficouchatoeresolvemosnocolocar.Ass:Editora]

    GaguinhadeIlhus:To,to,to,to,to,to,to,to,to,to,to...cante.

    Me:Vaifazeralgumacoisadavidapreguioso!

    Pai:Escutesuame.

    DanielVictor:Oqueestoufazendodaminhavida?!

  • Aosmeusamiguinhososursinhoscarinhosos.

  • Omelhordetudo oquepensoesinto,pelomenospossoescrever;seno,measfixiariacompletamente.

    Anne Frank

  • CAPTULOUM(1):

    PRIMEIROAMOR.

  • Olleitor,nonsconhecemosainda.Prazer,meunomeEscritor.Euseiquenoumnomemuitocomum,nonemonomequesepossacolocarnumgatoounumhamsterdeestimao,masoqueeutenho.Hojeeuvoutecontarumahistrianolinear.Comoassimvocnotemtempo?Espereeoua,alisleia.Comoassimvoctemmaisoquefazer?Fique mais umpouco, eu lhe imploro, este livro vai mudar sua vida.Tenhoquetecontarumsegredo:Vocnuncamaisseromesmo.Eujuro!Comoassimeuestoumentindo?Vocumchatosabia?!Tudobem,jqueassimvemboraenuncamaisvolteaqui!Eparedeconversarcomoescritor,issoesquisito!

    Entot,sevocquisercontinuaroproblemaseu!Voutecontarahistria de ummenino. At aqui nada demais, pormesse menino algumespecial,srioacrediteemmim.Eleespecial,porqueelesoueuh 10anosatrs,quandoeutinhaunsanosdeidadepora ( queeununcafuibomcomnadaclculosmentais).Naquelapocaeueraoqueosadultos chamamdecriana, mas nopensequeeueraumacrianaqualquer, comoeu falei euera especial, porqueeu tinhaumaterrveldoena:adoenadapaixo!

    Altimadeclaraofoitoimpactantequeeutivequepularparaoprximopargrafopararecuperaroflego, UFA!U...perceboquevocaindaestaqui,ficoucurioso?NovocoSenhorouSenhoranotenhotempo?Porquvocnovaifazerumacoisamaisinteressante?Notemoquefazern?Nosepreocupe,eujpasseimuitoporisso!Quandoeunotinhaoquefazerminhamesemprememandavalavaraslouas,esvezesnemtinhalouasuja,masaoinvsdissoeuiaescrever.Ondeeuestava? Ah lembrei, eu vou falar sobre a minha doena a doena dapaix...okissoeujescrevi.Prximopargrafopranoficarredundante.

    Foinaescolaqueeuconheciomeuprimeiroamor,seunomeeraChiquinha.Voc t rindodequ?!Olheaqui,umacoisa nolermeulivroeoutracoisarirdaminhacara!Esperoqueissonoserepita!Athojeguardoumafotografiadomeuprimeiroamor,duvida?

  • Tchaaaarammmm!!! Bem, a Chiquinha no era l uma pessoamuito fotognica, mas ela sempre foi umamenina maravilhosa. ComoassimelaumapersonagemdaTV?Vocdeveestbiruta!Elaeraumacolegadeturma.Esperaessa aChiquinhadaTVmesmo!Nossamedesculpa leitor, eu devo ter confundido as fotografias. Que coisa no?Deixaeumexernaminhagavetae...esperaumpouco,naverdade,eunotenhonenhuma foto do meuprimeiro amor. Naquela poca ainda notinhaminventadoumcelularcomcmeraenemaSelfie.Ei,deixaeutemostrarmeuprimeirocelular!

  • Sim ele era quase desse tamanho! Tinha um jogo que eu gostava muito, era ojogo da cobrinha, mas isso no vem ao caso agora, porque eu tava falando daminha doena, a doena da paixo!

    Eu era muito bobo, porque me apaixonava por toda menina novata que euconhecia, claro que no era por toda, toda, mas geralmente era novata egeralmente era amor a primeira, segunda ou terceira vista. Bastavam trs olhares (nomximo) para eu me apaixonar.

    No primeiro olhar eu me apaixonei pela Chiquinha. Ela era linda, at hoje eume lembro do seu rosto. Ela tinha cabelos negros como a escurido, um sorrisotmido, e um sinal de nascena na bochecha esquerda, eu te disse que lembrava. Masnem tudo acontece como a gente sonha no mesmo? Chiquinha apesar de tmida eramuito popular, quase todos os meninos da sala gostavam dela, era uma concorrnciadesleal! Bem, eu sempre fui tmido e nunca tive iniciativa para me declarar, eu tinhainveja da coragem dos outros meninos que diziam que gostavam dela! Eu sofria emsilncio e isso doa um pouco. Foi a primeira vez que eu descobri a paixo e tambma desiluso e por isso que eu me refiro a paixo como uma doena! A desiluso opior sintoma.

    Agora eu fiquei triste. Chiquinha foi uma menina muito especial para mim,ela me incentivava a ser um bom aluno, o que significa: Aluno que faz as atividadesde casa e se comporta. Eu sempre queria impressionar minha pequena amada e parademonstrar que eu era um bom pretendente disputava com os meus rivais quemconseguia copiar a atividade na lousa mais rapidamente. Quando eu chegava em casae minha me pedia para mostrar o caderno ela dizia:

    - Menino que letra feia essa? No d pra entender nada, vou ter que comprarum caderno de caligrafia pra voc!

  • Ela dizia isso tanto que acabou comprando mesmo. Ele tinha um formatoretangular geralmente com um desenho esquisito de animais numa floresta. Comoassim voc no sabe o que um retngulo? Eu te mostro:

    claro que eu estou zombando de voc! Todo mundo sabe o que umretngulo e com voc no seria diferente. Mas eu vou te desafiar, voc sabe como um Icosaedro? No sabe no mesmo? Ei voc trapaceou voc espiou a imagem!

    Chega, eu no te desafio mais! Primeiro voc rir da minha cara e depoistrapaceia?! Pra um leitor, voc est me irritando bastante. Mas sabe de uma coisa amame, alm de me comprar um caderno de caligrafia, me ensinou a perdoar as

  • pessoas. Eu te perdoo, mas se voc fizer uma gracinha eu paro de escrever. Estejaavisado.

    Devo adiantar sobre minhas outras paixes, no quero parecer com aqueleescritor o George R.R. Martin, que todo livro que escreve mais parece que fez umabblia. Mas deixemos os outros escritores em paz, afinal, eles no podem se defender.E alm do mais esse livro meu e at onde eu sei, tenho total controle. Duvida? Poisbem leitor inconveniente para te mostrar o meu poder eu vou escrever um poema.Pode falar um tema qualquer. Diga.

    ...Estou esperando leitor.

    ...Ainda esperando.

    ...D pra ser hoje?

    Entendi, voc est tentando me constranger no mesmo? Pois saiba que voc no consegue, porque eu criei tudo que voc est lendo. I HAVE POWER, BABY! Viu eu tambm sei escrever em ingls, por essa voc no esperava no mesmo? E o que voc diria se eu escrevesse em japons:

  • Veja como eu sou poderoso! Consigo escrever at de cabea para baixo:

    pod o o u u l n

    No vale virar o livro de cabea para baixo. Seria uma pena se esse livro estivesse em PDF o que dificultaria um pouco a sua vida. Como assim voc pode tirarum print e virar a foto para entender? Como assim voc consegue ler mesmo de cabea para baixo? Como assim voc no liga? leitor parece que voc mesmo esperto.

    J que voc no me disse um tema para eu criar um poema eu farei sobre o tema nada. J que voc um leitor to esperto eu te desafio a ler o poema sem rir, nem um risinho, nem uma viradinha de boca, nem uma coisinha, nem um trimilico involuntrio. Valendo:

    O NADA

    Escritor da Silva

    O nada nada.Se fosse alguma coisa no seria nada.

    Mas se alguma coisa fosse nada, nada seria.Do nada nasce a flor.

    Como assim?No sei, rimou.

    Perguntei para o nada se ele nada.Ele disse: nada.

    Ficou calado ento?No, ele disse: nada.

    Eu perguntei: Nada, voc nada?Ele: Noiz nada, senhor.

    De tando dizer nada no entendo nada.Aprendi que o nada, na verdade, alguma coisa.

    Mas se o nada nada como poderia ser diferente de nada?No sei, s sei que quem nada peixe!

    Caso no tenha rido pelo menos voc ficou admirado com a minha capacidadeescritoresca. Eu gosto de escrever, porque atravs da escrita podemos criar coisas queno existem, histrias fantsticas, pessoas imaginrias, e criar mundos. E o mais

  • importante, podemos alegrar o dia de uma pessoa. Poxa vida leitor acho que estoucomeando a gostar de voc, voc meio calado, no fala nada, mas eu sinto quevoc sente.

    O que aconteceu com a Chiquinha? voc deve estar se perguntando, ou no,voc ainda est lendo? No importa voc viu o tanto de pginas que eu escrevi?Ento se voc no ler at o final voc vai receber uma ligao em sete dias. J quevoc leu at aqui no vai querer me abandonar, no ? Cuidado eu sei onde voc estagora.

    Enfim a Chiquinha morreu! Mentira, t brincando, quando a gente cresceu eumudei de escola e nunca mais a vi. Mas nunca esqueci do meu, primeiro amor.

  • CAPTULO DOIS(2):

    UMA ZONA DEPERIGO!

  • Meu segundo amor aconteceu fora da escola era uma menina chamadaRebeca, pra variar [SPOILER ALERT!] foi mais uma desiluso amorosa. Eu no seio motivo de eu me apaixonar tanto e to facilmente, talvez seja esquisitice minha,mas o fato que a paixo era to grande que eu parava de comer, e sonhava quasetodo dia com a pessoa amada, era uma doena.

    Rebeca era uma menina loira e tinha olhos cor de mel, para voc ter uma ideiamelhor veja a tonalidade:

    Voc tem que concordar comigo que realmente essa uma cor muito bonita. Voc sabia que atravs dos olhares nos apaixonamos? Provavelmente sim, na troca deolhares ns avaliamos o que nosso futuro companheiro est fazendo. Mas no encare demais uma pessoa ela pode confundir voc com um manaco e chamar a polcia.

    O olhar importante, mas existem outras caractersticas que contribuem para que ns nos apaixonarmos. Tanto que as pessoas cegas tambm se apaixonam. Na realidade a cor dos olhos no importam, o que mais importa o respeito que a pessoa tem por voc.

    Rebeca me respeitava muito e ela gostava de mim. Cheguei a dizer para meus pais que queria casar com ela. Uma vez minha me perguntou:

    - Com quem voc quer se casar, Pequeno Escritor?- Eu quero me casar com a Rebeca. - Respondi prontamente.- Voc tem onde morar e o que comer para viver com ela? - Minha me

    retrucou sorrindo.- Eu arranjo um emprego e sustento ela Me!

    Na poca eu no sabia, mas no futuro a Rebeca quem provavelmente iria mesustentar, porque hoje em dia ela trabalha e eu no. Mas isso no vem ao caso. O que importa que Rebeca foi muito...digamos...marcante.

    H muito tempo eu e Rebeca andvamos juntos, estvamos andando na rua e indo para casa. Rebeca me chamou e segurou a minha mo dizendo:

    - Daniel...digo, Escritor, o que voc quer ser quando crescer?

    Eu respondi:

  • - No sei Rebeca. Tem muita coisa pra gente fazer na vida n?

    - Tipo o qu? - Ela questionou.

    - Tipo viajar o mundo e conhecer os oceanos.

    - Nossa Escritor, isso muito legal! - Disse empolgada.

    -Obrigado, Rebeca. - Respondi surpreso.

    - Mas Escritor, no era bem isso que eu queria falar com voc.

    - Pode falar, Rebeca. - Respondi.

    - Eu estou apaixonada. - Disse um pouco envergonhada.

    Neste momento meu corao batia mais do que a bateria de uma escola desamba. Eu devo ter ficado to vermelho que se um touro me visse me chifraria nahora!

    Cortando um pouco o clmax da histria: voc sabia que no importa a cor dopano? No entendeu? Calma eu te explico: Na verdade, os touros ficam mais bravoscom a movimentao do pano do que com a cor propriamente dita. Os touros noenxergam as cores. Mas citar o touro foi importante, voc vai entender melhor nosprximos pargrafos (no tem nada a ver com chifres, ok?). Continuando:

    - Apaixonada? - Perguntei muito nervoso, mas um pouco feliz. Rebecagostava muito de mim e passava o recreio na escola ao meu lado, no tinhapossibilidade de essa paixo no ser eu.

    - Sim, apaixonada. Eu gostaria que voc me ajudasse Escritor.

    - ...co, co, co como eu posso te ajudar Rebeca?

    - que voc conhece bem ele.

    - Conheo?!

    Quase no podia esconder o sorriso no meu rosto. J estava imaginando adeclarao de Rebeca e a minha provvel resposta, Sim meu amor, eu tambm teamo!

    - Ele tem mais ou menos sua idade, se parece muito com voc e adoraescrever.

  • Quando ela falou isso quase desmaio, minhas pernas ficaram ainda maisbambas.

    - O q-q-q-q-que Vo-vo-voc que-que-que quer que eu fa-fa-faa? - No leitor,eu no tive um ataque epiltico nesta fala apenas um recurso pra indicar que eugaguejei. Voc nunca leu mang?

    - que gostaria de saber se ele gosta de mim tambm. - Rebeca enrubesceu eolhou para o cho envergonhada.

    - Go...go-gos-gosta s-s-s-sim. - Respondi tendo um passamento.

    - Srio?! Como voc sabe Escritor?!

    - Eu s-s-sinto Rebeca.

    Quando respondi, ela me deu um abrao apertado. E c entre ns eu penseiassim: Adis B.V! (expresso originria do latim que significa: aquele que nuncabeijou). J estava me preparando para o beijo. Ela segurou meu rosto. Eu estavafazendo biquinho, mais ou menos assim:

    Sua boca se aproximou do meu rosto beijando minha testa (no era o que eu estava esperando, mas j era alguma coisa ( ) . Aps o beijo Rebeca falou olhando nos meus olhos:

    - Voc o melhor amigo que uma menina pode ter, mas voc tem certeza que

  • o Pedro gosta mesmo de mim?

    Continuei com o biquinho, mas ele se transformou exatamente nisso:

    Pedro era meu vizinho, era um garoto com a minha idade, que se parecia comigo e que escrevia no jornal da escola, Rebeca tinha miopia. Neste momento um touro transpassou meu corao com seus chifres afiados, despedaou at a ltima partcula de mim, esgotando minhas esperanas e me sufocando lentamente (eu te falei que o touro era importante).

    Naquele dia eu descobri a pior situao que um garoto pode passar, ou melhor dizendo: no pode passar com uma menina. Estava na temida e impiedosa:

    FRIENDZONE!

  • Esse cara bardado, desconfiado e com um charuto na mo algum chamadoSigmund Froid. Ele inventou uma coisa chamada subconsciente. Tem gente queacredita que quando sofremos um trauma psicolgico muito intenso nossosubconsciente, num mecanismo de defesa, esconde a lembrana daqueleacontecimento de ns mesmos. Bizarro no mesmo? Mas talvez isso faa um poucode sentido, porque eu realmente no lembro o que aconteceu depois daquela conversaem que Rebeca triturou meu corao sem querer. Foi um grande trauma e

    - Ol querrido!

    Quem disse isso?

    - Orra, quem disse esso? Clarro que sor eu o grande Sigmund Froid.

    E o que voc est fazendo no meu livro?

    - No sei, que essa vida de aparrecer em livrros mesmo chata! muito tedioso ter que ficar parrado numa pose, durrante anos. Voc sabia que tem que ter dirreitos autorrais parra poblecar algo ao meu resssspeito?

    Sabia no Seu Froid. Gostaria que o senhor sasse do meu livro e me deixasse contar uma histria para o leitor! Pode nos dar licena?

    - Ok garroto, mas voc viu minha colega Anna O purra?

    No vi ningum, com licena meu senhor.

  • - Olhe garroto, eu posso explicarrrr seu comportamenta sabia?

    Voc no vai explicar nada:

    Auf Wiedersehen!

    - Adeus parra voc tambm, garroto esqueseto!

    Desculpem-me pelo acontecido leitor, prometo que isso no acontecernovamente, que s vezes a gente perde o controle dos nossos personagens. Para quevoc possa respirar um pouco, vamos ao prximo captulo. Voc no est pensandoem abandonar o livro no ?

  • Drittes Kapitel:Platonische Liber

    Froid, por favor, a ltima vez que te peo, no me incomode ou terei que retir-lodeste livro, est entendendo?!

    - Clarrro, desculllpe- me. Fora da hbito!

    CAPTULO III(3): AMOR

    PLATNICO?

  • Para que este captulo precise ser melhor entendido por voc, meu novoamigo leitor, precisamos voltar um pouco no tempo. Alis muito no tempo.Voltaremos para poca de Plato. Tentaremos entender o conceito de amor. Mas porser algo um tanto quanto chato e um assunto srio para um livro despretensioso comoeste, gostaria de explicar o amor a minha maneira.

    Este cara barbado o Plato, naquela poca as pessoas ainda no tinhaminventado a lmina de barbear e nem as cmeras fotogrficas, ento, para registraralgum era necessrio que um pintor pintasse uma obra que era pintada manualmente.Alguns pintores modificavam a realidade dos seus retratados e o deixavam um tantoquando mais bem apessoados no futuro as pessoas teriam a mesma ideia usando umprograma de computador e foi assim que surgiu o photoshop:

    O photoshop um software, quase milagroso, que distorce a realidade etransforma as pessoas para que elas possam se enquadrar no chamado padro de

  • beleza, muito utilizado em revistas que notando alguma imperfeio de umafotografia tenta amenizar o problema. Vejamos um exemplo a seguir de umatransformao realizada em photoshop:

    Esta uma foto de uma pessoa esquisita que est vestindo um chapuesquisito e tem uma expresso muito esquisita. Repare que o rapaz no o tipo quepertena a um padro de beleza superior, na verdade, poderamos dizer que existeuma desprovencialidade de abonitamento. Vejamos como o rapaz se transformoucom a ajuda do software photoshop aps horas de interveno cirrgica artsticarealizado por um profissional experiente, contemplemos:

  • Repare que o rapaz esquisito da primeira foto desapareceu, dando espao aum gal. Eu poderia arriscar dizendo que se o photoshop pudesse transformar o rapazna vida real ele certamente poderia se tornar um famoso ator de Hollywood e quemsabe fazer alguns papeis de pirata no cinema ou poderia arranjar at uma namorada.

    Voc deve est achando que eu, o Escritor, estou maluco, mas acabo de lheexplicar o conceito de amor sem voc perceber e em poucos pargrafos. Duvida?

    O amor no faz nada mais do que o software photoshop faz, ou seja, o amordistorce a realidade e transforma uma pessoa aparentemente sem graa e esquisita emalgum atraente e charmosa. Chegamos a concluso que o amor o photoshopnatural da humanidade.

    Mas no s isso para se diferenciar da paixo e de outros conceitos oAMOR, AMOR MESMO foge dos padres da sociedade e um sentimento puro edivino. Como voc pde ver nos captulos anteriores a paixo me causou muitossofrimentos, mas o amor mesmo um sentimento mais duradouro e mais poderosoe deve ser construdo com o tempo. Responda uma coisa para si mesmo leitor, voc jfoi ou amado por algum? Se sim, cuide bem dessa pessoa se for um sentimentosincero essa a melhor coisa que algum pode sentir por voc.

    Veja alguns dos conceitos principais das relaes humanas:

    PAIXO: Sentimento passageiro e eufrico, pode causar arrependimento.

    AMOR: Um sinnimo para paixo.

    TRUE LOVE: Geralmente quando as pessoas esto em estado de TRUELOVE elas usam #truelove em suas fotos. Esse sim o verdadeiro amor. S queno.

    FRIENDZONE: No falemos disso, eu vou chorar.

    FRESCURA DE RABO: Quando uma pessoa faz um jogo duro com voc,gosta de voc, mas te esnoba e se faz de difcil quando no difcil, dizemos que talpessoa est em estado de frescura de rabo.

    VAI E VEM: Acontecem geralmente com casais que terminam e voltam,terminam e voltam, terminam e voltam, terminam e voltam, terminam e voltam

    VAI E VEM COM REQUINTES DE FRESCURA DE RABO: Une os doisconceitos que do nome a essa conceituao que est sendo aqui conceituadaconceitualmente. So casais que antes de irem e voltarem tem frescura de rabo.Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica) 99% dos casais emestado de VAI E VEM apresentam sintomas de FRESCURA DE RABO.

    AMOR MESMO: Quem tem AMOR MESMO se sacrifica por algum.

  • CAPTULO IV (4)Quatro:

    Adeus amiguinho.

  • Essa a parte em que eu me despeo de voc:

    Leitor ns vivemos bons momentos juntos, eu espero que voc nunca esqueadeste livro. Eu prometo que nunca esquecerei do meu querido e calado leitor.

  • ADIS!

  • NOSSOS PATROCINADORES:

  • CAPTULOCINCO (V) :

    O Captulosecreto.

  • O ltimo captulo est dentro desta caixa.

  • FIM.