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Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE: Um estudo da força e flexibilidade em jovens adultos de uma academia de Londrina - Pr. Rafael Ferreira LONDRINA – PARANÁ 2011

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Universidade Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE: Um estudo da força e flexibilidade em jovens adultos de uma academia de Londrina - Pr.

Rafael Ferreira

LONDRINA – PARANÁ 2011

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RAFAEL FERREIRA APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE: Um estudo da força e flexibilidade em jovens adultos de uma academia de Londrina - Pr.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

Orientador: Profº. Dr. Ronaldo José Nascimento

Londrina – Paraná

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os professores que me ajudaram durante o meu

período de graduação, em especial o professor Ronaldo que teve a dificil tarefa de

me orientar neste trabalho.

A academia Brasil Wellness e o grupo de pesquisa que realizou o

preenchimento dos questionários e os testes físicos .

Aos colegas de turma que me atuaram ao longo dos anos me

apoiando e ajudando a vencer barreiras.

Por fim, gostaria de agradecer também a minha família e namorada

que me apoiaram para concluir este trabalho.

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FERREIRA, Rafael. APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE: Um estudo da força e flexibilidade em jovens adultos de uma academia de Londrina - Pr. trabalho de Conclusão de Curso(Graduação em Educação Física Bacharelado) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2011

RESUMO

Sabe-se que bons níves de força muscular e flexibilidade são fundamentais para o bom funcionamento músculo-esquelético, contribuindo para a preservação de músculos e articulações saudáveis ao longo da vida. Contudo ainda existe pouca literatura sobre a influência da força muscular na flexibilidade. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar se individuos com melhores níves de força apresentam melhores níveis de flexibilidade. A amostra foi composta 42 homens, com niveis de atividade fisica estando classificados como moderadamente ativos, devem ter idade entre 18 e 35 anos, todos clientes de uma academia de musculação de Londrina – Pr. A medida de força será realizada utilizando teste abdominal de um minuto, para verificar a flexibilidade será utilzado o teste de sentar e alcançar. A análise estatistica foi do tipo descritiva analitica, sendo que as variáveis foram expressas em valores de média e desvio-padrão (distribuição normal), os valores mínimos, máximos e o percentual descritos. Para a medida do grau de correlação entre as duas variaveis foi ultilizada a correlação de Pearson. Os resultados apontam que a maioria dos avaliados foram classificados tendo uma resistência muscular abdominal abaixo da média e fraco (41%), no que diz respeito aos componentes da flexibilidade, uma parte da amostra está na média, mas a maioria (62%) apresenta valores classificados como ruim e abaixo da média,sendo que não foram encontrados valores significativos na correlação entre flexibilidade e força muscular localizada. Portanto, deveriam ser realizados mais estudos envolvendo intervenção e acompanhamento do nível de atividade física habitual e aptidão física relacionada a saúde, onde poderam ser feitas comparações entre níveis pré e pós o período de intervenção, verificando os possíveis ganhos, para verificar como a população estará e se haverá um trabalho de manutenção desta aptidão física.

Palavras-chave: Aptidão fisica; Força Muscular; Flexibilidade; Saúde.

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ABSTRACT

It is known that rifabutin good muscle strength and flexibility are essential for the proper functioning skeletal muscle, contributing to the preservation of muscles and joints healthy throughout life. Still there is little literature on the influence of muscle strength in flexibility. The objective of this study was to examine whether individuals with better power rifabutin have higher levels of flexibility. The sample comprised 42 men, with levels of physical activity being classified as moderately active, must be aged between 18 and 35, all customers of a bodybuilding gym in London - Pr A measure of the strength test is performed using an abdominal minutes to verify the flexibility will be the directory to use the sit and reach test. The statistical analysis was descriptive-analytical type, and the variables were expressed as mean and standard deviation (normal distribution), the minimum and maximum values and the percentage described. To measure the degree of correlation between two variables was also utilize Pearson's correlation. The results show that most of the individuals were classified with an abdominal muscle strength and poor below average (41%), with respect to the components of flexibility, a part of the sample is average, but the majority (62%) have securities classified as poor and below average, with no significant values were found in the correlation between flexibility and muscular strength. Therefore, more studies should be conducted involving intervention and monitoring the level of habitual physical activity and health-related fitness, which might be made comparisons between pre and post intervention period, verifying the possible gains, to see how the population will be and whether there is a work of maintaining this fitness. Keywords: Physical Fitness, Muscular Strength, Flexibility, Health

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Características Gerais da Amostra ....................................................... .18

Tabela 2 – Força Muscular Localizada (Abdominal) segundo Pollock e Wilmore

(1993) ........................................................................................................................ 18

Tabela 3 – Flexibilidade de acordo com Canadian Standardized Test of Fitness

( CSTF).................................................................................................................... .18

Tabela 4 – Correlação entre as variáveis................................................................ .20

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Relação quantitativa entre flexibilidade e força abdominal. .................... .19

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.......... ........ 27

ANEXO B – OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE COLETA DE DADOS ......................... 29

ANEXO C – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃ DA ATIVIDADE FÍSICA.......... .......... 30

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 08

2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 09

3 OBJETIVO ......................................................................................................... 10

4 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. 11

4.1 APTIDÕES FÍSICA RELACIONADADA A SAUDE ............................................................. 11

4.2 IMPORTÂNCIAS DA FORÇA MUSCULAR NA SAÚDE E DESEMPENHO.......................12

4.3 IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE NA SAÚDE E DESEMPENHO ...................................... 12

4.4 FLEXIBILIDADE E TREINAMENTO DE FORÇA ............................................................... 13

5 METODOLOGIA..................................................................................................... 15

5.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO .................................................................................... 15

5.2 COLETA DOS DADOS .............................................................................................. 15

5.3 ATIVIDADE FISICA HABITUAL ..................................................................................... 15

5.4 TESTES DA FORÇA MUSCULAR ................................................................................ 16

5.5 TESTE DE FLEXIBIDADE .......................................................................................... 16

5.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA............................................................................................. 17

6 RESULTADOS ....................................................................................................... 18

6.1 CARACTERISTICAS GERAIS DA AMOSTRA .................................................................. 18

6.2 FORÇA MUSCULAR LOCALIZADA (ABDOMINAL) ............................................................ 18

6.3 FLEXIBILIDADE ....................................................................................................... 19

6.4 BANCO DE WELLS X FORÇA ABDOMINAL .................................................................... 19

6.5 TABELA DE CORRELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS .......................................................... 20

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7 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 20

8 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 23

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24

ANEXOS ................................................................................................................... 26

ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO ..................................................................... 27

ANEXO B – OFÍCIO DE SOLICITAÇAO DE COLETA DOS DADOS ........................................ 29

ANEXO C – QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADE FÍSICA .......................................................... 30

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1. INTRODUÇÃO

Segundo Alter MJ. (1999), níveis adequados de força muscular e flexibilidade

são fundamentais para o bom funcionamento músculo-esquelético, contribuindo para

a preservação de músculos e articulações saudáveis ao longo da vida. De acordo

com ACSM (1998), tanto o declínio da força muscular quanto dos níveis de

flexibilidade vai gradativamente dificultando a realização de diferentes tarefas

cotidianas, levando, muitas vezes, à perda precoce da autonomia.

Assim, a prática regular de programas de exercícios físicos voltados para o

desenvolvimento ou manutenção da força muscular e da flexibilidade ou, até mesmo,

de outros importantes componentes da aptidão física relacionada à saúde pode

exercer papel extremamente relevante ao longo da vida.

Nas últimas décadas, a força muscular passou a ser considerada um

componente fundamental da aptidão física voltada para a manutenção da qualidade

de vida dos indivíduos, fazendo parte da maioria dos programas de treinamento

físico com vistas à saúde (HUNTER 2004).

Já a flexibilidade Segundo Araújo (2000), é um dos componentes da aptidão

física, podendo ser definida como a amplitude máxima fisiológica passiva de um

dado movimento articular.

De acordo com a literatura, o individuo com uma boa flexibilidade terá

melhores condições de mobilidade, o que contribui no desempenho no esporte de

rendimento e na saúde, melhorando a sua performance esportiva evitando ou

diminuindo lesões e dores musculares, melhora a qualidade do trabalho da região

musculoesquelética, diminui esforços adicionais no esporte e na vida diária. Assim,

o objetivo desse estudo é analisar essas duas variáveis da aptidão física, como

também verificar uma possível relação entre os níveis de força e os níveis de

flexibilidade de jovens adultos.

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2. JUSTIFICATIVA

Considerando os achados da literatura atual, nota-se que a força e

flexibilidade são componentes da aptidão física fundamentais para a saúde,

pois permite as pessoas maior capacidade para realizar as atividades

diárias. Entretanto não há consenso por parte dos pesquisadores sobre a

relação positiva entre essas duas aptidões físicas.

Portanto, um estudo sobre essas variáveis será de grande

importância para comunidade cientifica, uma vez que os resultados obtidos

fornecerá informações relevantes na prescrição de treinamento de força e

alongamentos nessa população.

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3. OBJETIVO

O objetivo deste estudo foi analisar em indivíduos adultos jovens saudáveis de

uma academia de Londrina os níveis de força e flexibilidade, como também verificar

se existe relação positiva entre as duas variáveis.

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4. REVISÃO DA LITERATURA

4.1 Aptidões Física Relacionada à Saúde

Aptidão Física pode ser definida como a capacidade que um indivíduo possui

para realizar atividades físicas. Esta característica pode estar ligada a genética da

pessoa, do estado de saúde, da alimentação e, principalmente, da prática regular de

exercícios físicos (NAHAS, 2006). A aptidão física relacionada à saúde (AFRS),

abriga aspectos fisiológicos, que oferecem alguma proteção aos distúrbios orgânicos

provocados por um estilo de vida sedentário (GUEDES; GUEDES, 1995).

De acordo com Nahas (2006), entre os componentes da aptidão física:

agilidade, equilíbrio, força e resistência muscular, flexibilidade, resistência aeróbia,

composição corporal, a velocidade e resistência anaeróbia destacam-se os que

relacionam com a saúde: força e resistência muscular, flexibilidade, composição

corporal e resistência aeróbia.

Aptidão Cardiorrespiratória (ou Resistência Aeróbica) – é a capacidade do

organismo como um todo de resistir à fadiga em esforços de média e longa duração.

Depende fundamentalmente da capacitação e distribuição de oxigênio para os

músculos em exercício, envolvendo o sistema cardiovascular e respiratório (NAHAS,

2006).

Flexibilidade - refere-se ao grau de amplitude nos movimentos das diversas

partes corporais (NAHAS, 2006).

Resistência Muscular – é a capacidade de um grupo muscular em realizar

repetidas contrações sem diminuir significativamente a eficiência do trabalho

realizado (NAHAS, 2006).

Composição Corporal – é a gordura e a massa corporal magra. Um dos

métodos mais utilizados para determinar o percentual de gordura de um indivíduo é

através de medidas de dobras cutâneas. Pode-se, também, utilizar o IMC (índice de

massa corporal) para estimar a composição corporal em adultos (NAHAS, 2006).

Segundo Pollock e Wilmore (1993), estudos envolvendo a análise destes

componentes da AFRS são muito importantes, na medida em que, a partir dos

mesmos, torna-se possível verificar em que nível encontra-se determinada

população.

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4.2 Importâncias da Força Muscular na saúde e desempenho

Segundo Anderson T, Kearney (1982), a força muscular é um importante

componente da aptidão física relacionada à saúde, além de exercer papel relevante

para o desempenho físico em inúmeras modalidades esportivas. Weineck (1999),

define força quanto às suas manifestações em força máxima, força explosiva e força

de resistência:

- Força máxima: é a maior força que o sistema neuromuscular pode mobilizar

através de uma contração máxima voluntária, ocorrendo (dinâmica) ou não(estática)

movimento articular.

- Força explosiva: é definida como a força produzida na unidade de tempo.

- Força de resistência: é a capacidade de o sistema neuromuscular sustentar

níveis de força moderado por intervalos de tempo prolongado.

A diminuição da força é um fenômeno que pode levar ao declínio na execução

das atividades diárias normais (levantar-se de uma cadeira, do vaso sanitário,

carregar compras e outras) e/ou na intensidade dessas atividades. Nos dias atuais

reconhece-se a importância de manter ou desenvolver a força não somente para

esportistas, mais para as pessoas em geral durante toda sua vida, onde para

Barbanti (1997) as pessoas entre 20 e 70 anos de idade, sedentárias que

diminuem a quantidade de movimentos corporais, chegam a perder 30% e 40% de

sua massa muscular esquelética e posteriormente sua capacidade de força.

O aumento dos níveis de força contribui para outros fatores de saúde

como: melhora a saúde cardiovascular, para Bittencourt (1984) reduzindo os

valores da pressão arterial sistólica em repouso, na tolerância de glicose e

decréscimo na resposta cardíaca em repouso; modifica a composição corporal,

principalmente na massa magra; trabalha na produção de incrementos na

densidade mineral; reduz a possibilidade de lesões em esportes e atividades

diversas; atua na contribuição psicológica de uma determinada pessoa, reduz a

ansiedade e a depressão, aumenta a força, potência e resistência muscular.

4.3 Importâncias da Flexibilidade na saúde e desempenho

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade do aparelho

locomotor humano, a flexibilidade é descrita como uma das variáveis da aptidão

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física relacionada à saúde e a qualidade de vida, responsável pela execução de

movimentos de amplitude angular máxima pelas articulações (Dantas, 1999). Esta

capacidade física determina o limite da amplitude de movimento e afeta de maneira

significativa à autonomia do indivíduo para a realização das tarefas diárias, a qual

apresenta uma inter-relação com os diversos domínios que interferem sobre a

qualidade de vida (Dantas, 1999).

Para a manutenção ou obtenção de maiores níveis de flexibilidade há a

necessidade do emprego de estímulos denominados de Alongamentos, exercícios

estes que promovem solicitações de aumento da extensibilidade dos músculos,

ligamentos e tendões (Dantas 1999). A redução dos níveis de flexibilidade está

associada às alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento que atuam

sobre o organismo e deixam os tecidos mais enrijecidos e menos elásticos, somados

a estes fatores podemos considerar a influência das condições de vida sedentária

sobre o declínio da mobilidade articular (Alter, 1999).

Em suas pesquisas, Alter (1999) demonstra que a redução da flexibilidade pode

limitar a manifestação dos demais elementos que compõem a capacidade motora ao

incluir a resistência, força, velocidade, com prejuízo da eficiência dos movimentos,

além de facilitar a ocorrência de lesões em músculos e ligamentos.

Estudos sobre a temática referente à flexibilidade demonstram a importância da

execução dos exercícios de alongamento na modificação de parâmetros da

qualidade de vida. Algumas formas de lesões estão associadas quando a

flexibilidade diminui com o passar do tempo (idosos) ou em pessoas inativas,

onde segundo Sharkey (1998) essas lesões ocorrem quando um membro é

forçado além de sua amplitude normal, onde a melhora da flexibilidade reduz os

riscos de lesões, e, a flexibilidade aumentada melhora a performance em alguns

esportes, principalmente aqueles que necessitam diretamente desta capacidade

física (ginástica, artes marciais, levantamento de peso, entre outras).

4.4 Flexibilidade e treinamento de força

Muitos acreditam que o treinamento de força associado ao treinamento de

flexibilidade quando realizados a uma mesma musculatura aumenta sua tensão de

descanso diminuindo assim a flexibilidade. “Em geral, indivíduos hipertrofiados não

têm flexibilidade em excesso, motivo pelo quais os exercícios de força

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aparentemente parecem não requerer muita flexibilidade, reforçando o mito de

que a hipertrofia não se alia à flexibilidade.” (ACHOUR, 2004.).

O aumento de massa muscular de acordo com o autor citado acima relacionado

diretamente a hipertrofia muscular pode diminuir a flexibilidade em algumas

articulações, quando possui um contato muscular precoce de obstrução

mecânica, por muitas vezes pessoas muito hipertrofiadas (fisiculturistas) dificilmente

conseguem executar uma flexão de uma determinada articulação completamente.

Para Achour Junior (2004) o treino de força melhora a flexibilidade quando

os exercícios de força são realizados com a máxima amplitude de movimento,

trabalhando em equilíbrio os músculos agonistas e antagonistas, com a inclusão do

alongamento nos treinamentos de força. O treino de força prejudica a flexibilidade

em conseqüência do aumento rápido transversal do componente contrátil,

principalmente no período pós-pubere, onde Achour Junior (2004) é necessário

trabalhar e desenvolver a flexibilidade antes de um trabalho efetivo de força.

A força e a flexibilidade segundo Nahas (2003) são fatores presentes no

cotidiano de uma pessoa, sendo no esporte ou na vida diária onde os

exercícios devem trabalhar paralelamente, para que seja evitado certo

desequilíbrio no desenvolvimento de ambas as condições físicas.

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5. METODOLOGIA

5.1 Delineamentos do estudo

O estudo é do tipo descritivo transversal, a amostra foi retirada da academia

Brasil Wellness da cidade de Londrina – Pr. Participaram do estudo 42 alunos,

sendo que a participação foi de forma voluntária. Como critérios de inclusão, os

participantes deveriam ser todos homens com idade entre 18 e 35 anos, sendo de

que todos deveriam estar classificados como moderadamente ativo fisicamente

(atividade física regular < 2 vezes por semana) e não ter participado regularmente de

nenhum programa de exercícios físicos ao longo dos últimos seis meses

precedentes ao início do experimento.

5.2 Coletas dos dados

Os dados foram coletados na academia no momento da avaliação que os

clientes realizam para determinar o treinamento inicial dos mesmos. Os dados

foram coletados pela equipe de Professores, utilizando so protocolos determinados

neste estudo. Todos foram informados sobre a finalidade do estudo e assinarão o

termo de consentimento livre e esclarecido (ANEXO A). Foi encaminhado aos donos

da academia Brasil Wellness uma solicitação por escrito pedindo a autorização para

as coletas dos dados e a utilização do espaço para a coleta de dados (ANEXO B).

5.3 Atividades Física Habitual

Para a avaliação da atividade física habitual foi adotado o questionário

internacional de atividade física (IPAQ) – versão curta (ANEXO C). Esse

questionário é composto por sessões de perguntas relacionadas ao tempo que a

pessoa gastou fazendo atividade física na última semana. As perguntas incluem as

atividades que as pessoas realizam durante o trabalho, para ir de um lugar a outro,

para o lazer, para o esporte, exercício ou como parte das suas atividades

domésticas.

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5.4 Teste da Força Muscular

O teste de abdominal em um minuto, por sua vez, consistirá da realização do

maior número de flexão de tronco em um minuto, sendo que o sujeito, em decúbito

dorsal, deverá estar com os braços cruzados à frente do peito, com as mãos nos

ombros e com os joelhos flexionados, com os pés no chão. A flexão do tronco

deverá ser realizada até que os cotovelos toquem nos músculos do quadríceps

(coxa), retornando à posição inicial até que as escápulas tocassem o solo, contando-

se assim um movimento ou uma flexão. Caso não ocorra o contato da parte média

superior das escápulas com o solo, a flexão será considerada incompleta e não será

computada.

Para a classificação quanto à resistência abdominal, será adotado o critério de

Pollock e Wilmore (1993).

CLASSIFICAÇÃO PARA HOMENS (número de repetições por minuto)

Idade Excelente Acima da Média Média Abaixo da

Média Fraco

15 - 19 + 48 42 a 47 38 a 41 33 a 37 - 32 20 - 29 + 43 37 a 42 33 a 36 29 a 32 - 28 30 - 39 + 36 31 a 35 27 a 30 22 a 26 - 21

Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993

5.5 Teste de Flexibidade

Para a avaliação da flexibilidade foi adotado o teste de sentar e alcançar, com a

utilização de um banco de Wells. O teste consistiu-se da realização de três

movimentos de flexão de tronco, com o intervalo de um minuto entre elas, sendo

adotado o maior valor como referência. Para tanto, o sujeito deveria ficar sentado

com as pernas estendidas e os pés ligeiramente afastados e apoiados contra um

anteparo de madeira de 25 cm de altura, em um ângulo reto e demarcado com uma

fita ou régua graduada em centímetros (cm). Em todas as tentativas, o avaliado

deveria manter a posição alcançada com as pontas dos dedos para que fosse feita a

leitura na régua.

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Sentar e Alcançar - Masculino - com banco (em Centímetros) Idade 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69

Excelente > 39 > 40 > 38 > 35 > 35 > 33

Acima da média

34 - 38 34 - 39 33 - 37 29 - 34 28 - 34 25 - 32

Média 29 - 33 30 - 33 28 - 32 24 - 28 24 - 27 20 - 24

Abaixo da média

24 - 28 25 - 29 23 - 27 18 - 23 16 - 23 15 - 19

Ruim < 23 < 24 < 22 < 17 < 15 < 14

Fonte: Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF)

5.6 Análise Estatística

A análise estatistica realizada foi do tipo descritiva analitica , sendo

que as variáveis foram expressas em valores de média e desvio-padrão (distribuição

normal), os valores mínimos, máximos e o percentual descritos. Para a medida do

grau de correlação entre as duas variáveis foi utilizada a correlação de Pearson.

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6. RESULTADOS

6.1 Quanto as caracteristicas gerais da amostra.

As caracteristícas quanto a media e desvio padrão da idade,

flexibilidade e força abdominal da amostra apresentada na tabela 1.

Tabela 1. Caracteristícas gerais da amostra.

N° Mínimo Maximo Media Desvio Padrão

IDADE 42 19 34 26,00 4,35

BANCO DE WEELS 42 8 46 26,38 8,12

FORÇA ABDOMINAL 42 19 53 33,62 8,43

N° DE AVALIADOS 42

6.2 Quanto à força muscular localizada

De acordo com a classificação de Pollock e Wilmore (1993),

percebe-se que (41%) apresenta resistência muscular abdominal abaixo da média e

fraco (tabela 2).

Tabela 2. Força Muscular (Abdominal) segundo Pollock e Wilmore (1993). CLASSIFICAÇÃO

N=42

%

Excelente 08 19.5 Acima da média 05 11.91 Média 12 28.58 Abaixo da média 08 19.5 Fraco 09 21.43

6.3 Quanto à Flexibilidade

No que diz respeito à flexibilidade, percebe-se, segundo o

Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF) que uma parte da amostra está na

média, mas a maioria (62%) apresenta valores classificados como ruim e abaixo da

média (tabela 3).

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Tabela 3. Flexibilidade de acordo com Canadian Standardized Test of Fitness

(CSTF).

CLASSIFICAÇÃO N = 42 % Excelente 2 4.77 Acima da média 06 14.29 Média 08 19.05 Abaixo da média 11 26.19 Ruim 15 35.72

6.4 Banco de Wells x Força abdominal

Esta figura faz uma relação quantitativa entre quantidade de

flexibilidade e força abdominal, ou seja, nos trás valores de quanto cada aluno fez

nas duas variáveis. (Figura 1)

Figura 1. Relação quantitativa entre flexibilidade e força abdominal.

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6.5 Tabela de correlação entre as variáveis;

Apresenta as informações quanto ao nível de correlação de

Pearson encontrado entre flexibilidade, força abdominal e a idade dos sujeitos

da amostra. ( tabela 4)

Banco de wells Força abdominal idade

Banco de wells 1 0,34 0,03

Força abdominal 0,34 1 0,11

Idade 0,03 0,11 1

Correlação é significativa ao nível 0,05

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7. DISCUSSÃO

No presente estudo, os resultados apontam que a maioria dos

avaliados foram classificados tendo uma resistência muscular abdominal abaixo da

média e fraco (41%), segundo a classificação de Pollock e Wilmore (1993), no que

diz respeito aos componentes da flexibilidade, uma parte da amostra está na média,

mas a maioria (62%) apresenta valores classificados como ruim e abaixo da média,

segundo o Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF).

A maior parte dos sujeitos do presente estudo, apesar de serem

moderadamente ativos, apresentou valores abaixo da media, fraco ou ruim, nos dois

componentes analisados. Isso, pode ser, pelo fato de que o treinamento e

preparação da maioria dos sujeitos estarem voltados ao ganho de força e hipertrofia

muscular e não para um treinamento contínuo com objetivos de melhorar a sua

saúde e também por não praticar regularmente nenhum treinamento que envolva a

flexibilidade e força abdominal.

“Em geral, indivíduos hipertrofiados não têm flexibilidade em

excesso, motivo pelo quais os exercícios de força aparentemente parecem não

requerer muita flexibilidade, reforçando o mito de que a hipertrofia não se alia à

flexibilidade.” (ACHOUR, 2004.). Na pesquisa realizada houve algumas

controvérsias onde alguns indivíduos com altos índices de flexibilidade, também

possuíam grande força e resistência abdominal e vice versa.

Outro estudo realizado há pouco tempo também demonstrou a

inexistência de correlação entre flexibilidade e força muscular, sugerindo

independência entre essas qualidades físicas. ( McArdle WD, 1991).

A presente pesquisa serviu para caracterizar a amostra,

identificando tanto o nível de flexibilidade , quanto o de força e resistência

abdominal, mostrando que a prática regular de programas de exercícios físicos

voltados para o desenvolvimento ou manutenção da força muscular e da flexibilidade

ou, até mesmo, de outros importantes componentes da aptidão física relacionada à

saúde pode exercer papel extremamente relevante ao longo da vida.

Portanto, deveriam ser realizados mais estudos envolvendo

intervenção e acompanhamento do nível de atividade física habitual e aptidão física

relacionada a saúde dessa população. Assim, a pesquisa terá mais sentido, pois

poderão ser feitas comparações entre níveis pré e pós o período de intervenção,

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verificando os possíveis ganhos. Futuros estudos com os mesmo sujeitos após um

longo período de tempo seriam interessantes para verificar como a população estará

e se haverá um trabalho de manutenção desta aptidão física.

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8. CONCLUSÃO

Com base neste estudo, verifica-se que jovens adultos de uma

academia na cidade de Londrina – PR, em 2011, onde são classificados todos

como moderadamente ativos fisicamente e, no que diz respeito aos componentes da

flexibilidade e força abdominal, encontram-se na sua maioria abaixo da media das

recomendações para a saúde.

Sendo assim, não foram encontrados valores significativos na

correlação entre flexibilidade e força muscular localizada

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REFERÊNCIAS

ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. Porto Alegre: Artmed, 1999. ARAUJO, C.G.S. Correlation among different linear and dimensionless methods of joint motion evaluation. Rev. Bras. Ciên. e Mov. 8 (2): 27-34, 2000. .GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Exercícios Físicos na Promoção da Saúde. Midiograf, Londrina, PR, 1995. NAHAS, M.V. Atividade Física Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo, 4. ed., Londrina, PR, Midiograf, 2006. POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercício na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação, 2. ed., São Paulo, SP, MEDSI, 1993. ANDERSON, T.; KEARNEY,J.T. Effects of three resistance training programs on muscular strength and absolute and relative endurance. Res Q Exerc Sport 1982;53: 1-7. WEINECK, J. Treinamento ideal Treinamento ideal Treinamento ideal Treinamento ideal. 9°ed.São Paulo: Manole,1999. BARBANTI, V.J. Teoria e pratica do treinamento esportivo. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. 214p. BITTENCOURT, N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1984.128p. DANTAS, H. M. flexibilidade, alongamento e flexionamento. 4a edição. rio de janeiro: shape, 1999. p. 59. ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. 2ª ed. porto alegre: artmed, 1999. p. 20. SHARKEY, B. J. Condicionamento físico e saúde. 4ª ed. Porto Alegre: Artemed, 1998. 397p. ACHOUR, J. A. Flexibilidade e alongamento Saúde e Bem Estar. Liv. Peruíbe. Ed. Manole, 2004. NAHAS, M. V. Atividade física, Saúde e Qualidade de Vida. Londrina: Midiograf. 2003. HUNTER, G.R.; MCCARTHY, J.P.; BAMMAN, M.M. Effects of resistance training on older adults. Sports Med. 2004;34:329-48.

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McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Exercise Physiology - Energy, nutrition, and human performance. 3ª ed., Philadelphia: Lea & Febiger, 1991:452-96.

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ANEXOS

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ANEXO A

Titulo da pesquisa:

APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE: Um estudo da força e flexibilidade em jovens adultos de uma academia de

Londrina - Pr.

Prezado (a) Senhor (a):

Gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa “APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE:

Um estudo da força e flexibilidade em jovens adultos de uma academia de Londrina

- Pr. ”, realizada no Centro de Educação Física e Esportes da Universidade Estadual

de Londrina. O objetivo da pesquisa é avaliar o “o nível de força e flexibilidade de

adultos jovens” e ela se dará da seguinte forma: os dados serão coletados na

própria academia, e será aplicado as seguintes avaliações, a) Preenchimento de

Questionário de atividade física (IPAQ); b) Medidas Antropométricas: Massa

corporal, Estatura; c) teste de força abdominal: número máximo de abdominal

durante um minuto. d) teste de Flexibilidade: será utilizado o teste de sentar e

alcançar. Gostaríamos de esclarecer que sua participação é totalmente voluntária,

podendo você: recusar-se a participar, ou mesmo desistir a qualquer momento sem

que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. Informamos ainda que as

informações serão utilizadas somente para os fins desta pesquisa e serão tratadas

com o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de modo a preservar a sua

identidade.

Os benefícios esperados são: Conhecer a sua condição física com base nos

aspectos relacionados. Informamos que o senhor não pagará nem será remunerado por sua participação.

Garantimos, no entanto, que todas as despesas decorrentes da pesquisa serão

ressarcidas, quando devidas e decorrentes especificamente de sua participação na

pesquisa.

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Londrina, 10 de Junho de 2011.

Pesquisador Responsável

RONALDO JOSE NASCIMENTO RG::_ ______________

Eu,________________________________________________________ (nome por extenso do sujeito de pesquisa), tendo sido devidamente esclarecido sobre os

procedimentos da pesquisa, concordo em participar voluntariamente da pesquisa

descrita acima.

Assinatura (ou impressão

dactiloscópica):___________________________________

Data:______________________

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ANEXO B

OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO Senhor: Carlos Arthur Kugler Eu, Rafael Ferreira, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº 063.679.899-27, residente na Rua Alfredo Maricato Filho, n°161, venho solicitar ao Senhor a autorização por escrito pedindo a utilização do espaço para a coleta de dados de flexibilidade e teste abdominal de um minuto e aplicação de um questionário para medir o nível de atividade física dos alunos que participaram da pesquisa, com a finalidade de complementar meu Trabalho de Conclusão de Curso (Ed. Física), na Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 18 de Junho de 2011. ___________________________ Rafael Ferreira

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ANEXO C

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