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Ex-governador da Bahia e prefeito de Guanambi foi acusado de desvios na sua admi nistrao pblica por juzes do STJ: se o dinheiro pblico foi gasto de forma ilegal, deve haver o ressarcimento aos cofres pblicos. Nilo Coelho ( esq.) foi governador da B ahia de 1989 a 1991, depois que o titular, Waldir Pires (PMDB) deixou o cargo pa ra disputar a vice-presidncia na chapa de Ulisses Guimares, em1989. Pertencente a uma famlia de polticos, Nilo Augusto Morais Coelho filho do poltico Gercino Coelho e sobrinho de outro poltico, o pernambucano Nilo Coelho, que governou Pernambuco, de 1967 a 1971. Foi prefeito em Guanambi/BA, sua terra natal, em 82/86, 2004/08 (PSDB) e reeleito em 2008, pelo PP. Foi deputado federal (99/2003). Em 2010, de volta ao PSDB, renunciou ao cargo pa ra fracassar na disputa ao governo do Estado na chapa de Paulo Souto (DEM). Em 4 de julho de 2011, o blog do Anderson informou que Nilo Coelho havia transfe rido seu domiclio eleitoral para Vitria da Conquista, para candidatar quela Prefeit ura em 2012. Sua trajetria poltico partidria inclui a Arena, PDS, PMDB, (entrou na legenda para ser candidato a vice de Waldir Pires, em 1986,), PP e PSDB. Em 2008, baro da eral por ulhos de canhadas O a a o o o jornalista Hugo Studart escreveu em seu site Contedo sobre a queda do Bahia, o ex-dirigente do banco Econmico, condenado h 13 anos pela Justia Fed crimes contra o sistema financeiro nacional: ngelo Calmon de S. Um dos org Calmon: suas fazendas, com um dos melhores plantis de nelore do mundo, a frente aos latifndios do ex-governador Nilo Coelho, o Nilo Boi.

poltico Nilo Coelho um poderoso empresrio, dono da TV Aratu (comandada pela famli Coelho) que transmite a programao do SBT em Salvador. Mas, entre 1969 e 1987, er o canal da Rede Globo na Bahia. O contrato foi rompido quando ACM, ento ministr das Comunicaes no governo Sarney, e inimigo dos Coelho, convenceu Roberto Marinh a trocar de afiliada (leia Escndalo ACM, TV Globo e Nec)

Empresrio bem-sucedido, dono de 12 concessionrias, proprietrio de prdios, fazendas d e algodo e de gado, muito gado. proprietrio do grupo Sanave, que representa as mar cas Volkswagen, Audi e General Motors. Em julho de 2007, abriu em Belm/PA uma fil ial do grupo, antes instalado na Bahia e Cear. O poder da famlia Coelho no de hoje, comeou desde o tempo do av, o coronel Quel de Petrolina, h mais de 50 anos. Nilo Coelho foi acusado de desvios em suas administraes (nunca foi condenado). Seg undo os informes do site Direito 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal de Just ia, de 1999, condenou Nilo Coelho a devolver aos cofres pblicos o equivalente a qu ase dois milhes e meio de cruzeiros (moeda anterior ao real) gastos em 1991 para pagar despesas de convidados no Hotel Transamrica, na ilha de Comandatuba, durant e as festas de fim de ano. O Superior Tribunal de Justia tambm no reconheceu o recurso de Nilo Coelho, nem do seu ex-secretrio, Nei da Rocha Bandeira Jnior, e manteve a deciso do Tribunal de Ju stia da Bahia. O ex-governador Nilo Coelho argumentou que no houve ilegalidades na s despesas, porque elas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da Bahia. A aleg ao de Nilo Coelho de no ter autorizado as despesas j havia sido julgada improcedente pelo TJ/BA, que considerou que para isso ele deveria estar fora do cargo naquel e momento, o que no ocorreu. Segundo o Tribunal, seria muito fcil a qualquer administrador escapar da responsa

bilidade no Governo, jogando a culpa nos subordinados. Em seu recurso para o STJ , Nilo argumentou que no houve condenao criminal no caso, o que comprovaria a legal idade das despesas, afastando a tese de crime de peculato. Para a Segunda Turma do STJ, o fato de no ter havido condenao criminal, no excluia a responsabilidade civ il do ento governador. Se dinheiro pblico foi gasto de forma ilegal, deve haver o r essarcimento aos cofres pblicos. Nilo Coelho ganhou o recurso que movia contra a Assemblia Legislativa daquele Est ado, que havia rejeitado as contas do Executivo estadual para o exerccio de 1990. A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justia, por maioria, concedeu ao ex-gove rnador, o direito de ter seu processo revisto pelo Tribunal de Justia/BA que, em deciso anterior, havia negado o pedido de Nilo Coelho sob a alegao de que vedado ao Poder Judicirio interferir nas razes que levaram o Tribunal de Contas/BA a rejeit ar o oramento do governo, uma vez que se tratava de funo especfica do Poder Legislat ivo.