UNIVERSIDADE DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENG. MECÂNICA
Disciplina: ES101 – INTRODUÇÃO A ENG. DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
Projeto Acadêmico – Reduzir o consumo de energia
da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp
Alunos:
Antônio Joia Neto
Felipe Lopes Martins Marques
Leandro Paião Macedo
Resumo em Português Este projeto visou reduzir o gasto de iluminação nos corredores da Faculdade de
Engenharia Mecânica da Unicamp (FEM). Para isso foram levantadas as necessidades do projeto a
ser instalado, após isso, as mesmas foram priorizadas e por fim levantadas especificações técnicas
que atendessem o projeto. Depois, tendo uma base do que teria de ser feito começaram a surgir
possíveis soluções que atendessem as necessidades e especificações geradas, porém apenas
uma solução deveria ser escolhida para dar continuidade ao projeto. Para isso foi feita uma matriz
de seleção onde as necessidades foram graduadas de acordo com a sua prioridade e as soluções
foram ranqueadas. Por fim, com a melhor solução selecionada, ela foi desenvolvida e quando
confrontada com o sistema de iluminação atual se mostra mais eficaz na economia da energia e na
capacidade de iluminação, fazendo portanto com que sua implantação se mostre vantajosa.
Resumo em Inglês This project was made to reduce the lighting spent of Unicamp’s Faculdade de Engenharia
Mecânica. For that were raised the project necessities, then they were prioritized e after all the
technical specifications that fits in the project were raised too. Then, possible solutions for the
problem started to be thought, but just one solution could continue to be developed, so a selection
matrix was done where the necessities were graduated according to their priorities and the solutions
were ranked. Ultimately, with the best solution selected, it was developed and when confronted to
the actual lighting system it shows itself more capable in the energy save and better in the lighting
capacity, doing so that its implantation shows advantageous.
Sumário ESCOPO DO PROJETO ....................................................................................................... 3 NECESSIDADES ................................................................................................................. 5 PRIORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES ................................................................................... 6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS................................................................................................ 8 GERAÇÃO DE SOLUÇÕES ................................................................................................ 10 SELEÇÃO DAS SOLUÇÕES ................................................................................................. 14
DETALHAMENTO DO PROJETO ........................................................................................ 16
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CAPÍTULO 1 – ESCOPO DO PROJETO
OBJETIVO:
Foi observado que atualmente o gasto energético nas dependências da FEM
(Faculdade de Engenharia Mecânica – UNICAMP) é muito alto, fazendo com que a diminuição
nos gastos com energia fosse discutida. Dessa forma, uma solução encontrada foi a
elaboração de um projeto que visasse diminuir a demanda na energia elétrica. Tal proposta foi
o tema da matéria ES101 do 1º semestre de 2011 do curso de Engenharia de Controle e
Automação. Para a realização de tal tarefa, buscou-se utilizar ao máximo o conhecimento em
tecnologia e engenharia criando e desenvolvendo idéias para que no final pudesse ser
desenvolvido um projeto eficiente e confiável.
METODOLOGIA DO PROJETO:
As atividades basearam-se em um sistema de etapas interdependentes, ou seja, uma
metodologia definida e precisa que buscava garantir que o resultado final (o projeto) pudesse
ser o melhor e mais bem estruturado possível, prevendo erros, mau funcionamento garantindo
máxima eficácia ao produto final. O esquema dessas etapas é mostrado abaixo e na sequência
seguem as explicações referentes a cada uma delas.
ESTUDO DAS NECESSIDADES PRIORIZAÇÃO DAS MESMAS DEFINIÇÃO DAS
ESPECIFICAÇÕES TECNICAS GERAÇÃO DE SOLUÇÕES- SELEÇÃO DE SOLUÇÕES.
ESTUDO DAS NECESSIDADES: Nesta etapa foi feita uma avaliação geral das principais
características que o produto deveria apresentar, tais como funcionar rapidamente e de forma
silenciosa, entre outras. Tais necessidades foram avaliadas e geradas, a fim de que as
necessidades dos alunos, funcionários e professores pudessem desempenhar suas atividades
na FEM sem que o sistema de iluminação projetado os atrapalhasse.
PRIORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES: Nesta etapa foi necessário priorizar as necessidades,
classificando- as em ordem de importância. Por exemplo, preferir buscar um máximo custo
benefício ao invés de usar algum produto mais sofisticado, mas que consequentemente seria
mais caro. Assim, ao final do processo pode-se ter maior noção do tipo de projeto que deveria
ser desenvolvido, com o intuito de cumprir determinada necessidade, mesmo que em
detrimento de outra.
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DEFINIÇÕES DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: Neste caso começou-se a avaliar quais
requisitos técnicos o produto deveria cumprir, analisando em quais faixas de voltagem,
corrente, lúmens, entre outros os equipamentos deveriam operar. Portanto, essa foi outra etapa
fundamental do trabalho, pois foi definida de certa forma, a faixa de qualificações técnicas o
projeto deveria cumprir, limitando a gama de produtos que poderiam ser utilizados na
confecção do mesmo.
GERAÇÃO DE SOLUÇÕES: Nesse momento foi necessário considerar varias possibilidades
para que pudéssemos criar possíveis soluções (embasadas nas características definidas até o
momento) para resolver o problema.
SELEÇÃO DE SOLUÇÕES: Essa etapa foi de vital importância no projeto final, pois é neste
momento em que houve a escolha de qual seria a melhor solução ou uma combinação entre
soluções diferentes a fim de gerar uma mais completa e eficiente.
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CAPITULO 2- NECESSIDADES
Neste capítulo serão definidas as necessidades que o produto deverá cumprir, ou seja, que
características ele deverá apresentar quando estiver pronto. Tais necessidades foram criadas
baseadas no cotidiano das pessoas que utilizam as dependências da FEM ou que trabalham
nas mesmas.
O projeto deve ser viável economicamente, ou seja, deve apresentar a médio /longo
prazo um retorno que no ponto de vista financeiro seria traduzido como uma economia
real de energia.
O PROJETO DEVE APRESENTAR BOM CUSTO BENEFÍCIO.
É necessário que o sistema funcione rapidamente, para não permitir, por exemplo, que
alguém entre em um local em que as luzes demorem a acender.
O SISTEMA DEVE TER FUNCIONAMENTO RÁPIDO.
Seria muito desagradável caso alguém estivesse em um local sem se movimentar (por
exemplo, lendo um livro, ou usando um notebook) e as lâmpadas se apagassem.
AS LAMPADAS DEVEM SER MANTIDAS ACESSAS AINDA QUE O
INDIVÍDUO QUE ESTIVER NO LOCAL NÃO SE MOVIMENTE
Para uma economia de energia elétrica mais eficiente, é necessário que a energia
luminosa proveniente do sol seja aproveitada durante o dia.
O SISTEMA DE SER CAPAZ DE FUNCIONAR DE MANEIRA DIFERENTE
DURANTE O DIA E DURANTE A NOITE.
A nova aparelhagem instalada não deve atrapalhar o desempenho de alunos que
estejam estudando nos corredores da FEM, já que este é um local que muitas pessoas
escolhem para estudar.
A nova aparelhagem não deve ficar emitindo barulhos ou “bips” o tempo todo para não
incomodar as pessoas.
O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DEVE FUNCIONAR DE MODO SILENCIOSO.
Obviamente, o novo sistema de iluminação deve manter no mínimo a mesma qualidade de luz, ou seja, ter no mínimo equivalência na qualidade da iluminação.
Será ótimo se as lâmpadas usadas no nosso produto forem mais econômicas que as
usadas atualmente, pois garantiríamos maior economia.
AS LAMPADAS USADAS NO PROJETO DEVEM SER MAIS ECONOMICAS
QUE AS ATUAIS, MANTENDO BOA QUALIDADE DE ILUMINAÇÃO.
É importantíssimo que não existam “pontos cegos” ou que existam no menor número
possível, sendo necessária a máxima área de cobertura do sistema de sensores.
OS SENSORES DEVEM MONITORAR A MAIOR ÁREA POSSIVEL DENTRO
DA FEM.
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CAPÍTULO 3- PRIORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES
Neste capítulo tratou-se de graduar a importância de cada necessidade, ou seja, foi feito
uma priorização das mesmas. É evidente que a importância de cada necessidade pode variar
de acordo com alguns fatores como: o grau de sofisticação que o projeto deve apresentar o
capital disponível para investimentos entre outros. Dessa forma, é mostrado com clareza o
projeto com o melhor custo benefício, que tenha boa eficiência no desempenho das funções
que levaram o seu desenvolvimento e que proporcionasse boa qualidade de iluminação às
pessoas que utilizassem as instalações da FEM.
Dessa forma, o sistema utilizado foi classificar as necessidades em ordem de importância
atribuindo notas numa escala que varia de 0 a 3. Sendo assim, temos:
3.1-O PROJETO DEVE APRESENTAR BOM CUSTO BENEFÍCIO.
NOTA = 3
3.2-O SISTEMA DEVE TER FUNCIONAMENTO RÁPIDO.
NOTA = 3
3.3-AS LAMPADAS DEVEM SER MANTIDAS ACESSAS AINDA QUE O INDIVIDUO
QUE ESTIVER NO LOCAL NÃO SE MOVIMENTE
NOTA = 2
3.4-O SISTEMA DE SER CAPAZ DE FUNCIONAR DE MANEIRA DIFERENTE DURANTE
O DIA E DURANTE A NOITE.
NOTA = 1
3.5-O SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DEVE FUNCIONAR DE MODO SILENCIOSO.
NOTA = 1
3.6- AS LAMPADAS USADAS NO PROJETO DEVEM SER MAIS ECONOMICAS QUE
AS ATUAIS, MANTENDO BOA QUALIDADE DE ILUMINAÇÃO.
NOTA = 3
3.7- OS SENSORES DEVEM MONITORAR A MAIOR ÁREA POSSIVEL DENTRO DA
FEM.
NOTA= 2
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Fica evidente que durante o desenvolvimento do projeto ele será feito de forma a ser mais
eficiente que o atual método utilizado na iluminação da FEM. Portanto, é de extrema
importância que o projeto tenha um bom custo beneficio, bem como a utilização de lâmpadas
mais econômicas do que aquelas utilizadas atualmente, possibilitando que a médio/longo prazo
a recuperação dos investimentos feitos na sua implantação, justificando assim as notas
atribuídas às necessidades 3.1 e 3.6
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CAPÍTULO 4 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Nesse momento, foi feito um esboço técnico sobre como o produto deveria operar,
especificando quais as margens para as principais necessidades listadas acima. Por
exemplo, luminosidade, velocidade de reação, custo-benefício. Vale ressaltar que essas
especificações são primárias, não necessariamente o projeto deve contemplar todas elas,
porém deve-se buscar algo que faça com que aproxime ao máximo do que foi proposto.
I) Do custo benefício
A instalação do projeto deve ser orçada de modo que a economia
gerada pague o custo de instalação no período de 1 a 3 anos com
uma economia imediata de energia da ordem de 50 – 70%.
II) Da velocidade de funcionamento do sistema
O sistema de acendimento das lâmpadas deve funcionar até 0.5
segundo após a detecção da presença de um indivíduo, e as
lâmpadas devem ter acendimento instantâneo.
III) Da manutenção de boa luminosidade
Como apurado, as lâmpadas atualmente instaladas produzem uma
iluminação máxima de 16.400 lumens (17 pares de lâmpadas
fluorescentes 40 w que produz 480 lumens cada) FONTE:OSRAM.
Portanto as novas instalações devem produzir no mínimo essa
quantidade.
IV) Da área sensoreada
A área sensoreada deve ser a maior possível, considerando que cada
bloco da FEM possui aproximadamente 180m² (30x6) os “pontos
cegos” não devem ser superiores a 5% da área total, ou seja, a área
sensoreada deve ser no mínimo de 171 m² e os “pontos cegos” não
devem estar em locais que prejudiquem o funcionamento do sistema.
W) Da qualidade dos sensores
Os sensores devem funcionar de modo a detectar a presença de
individuo transeunte, mas também devem “perceber” qualquer
individuo que esteja parado sem realizar movimentos, portanto ele
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deve ser sensível a presença de qualquer corpo com temperatura
entre 300K e 320K.
VI) Dos ruídos
O sistema não devem emitir ruídos que possam chegar a causar
incômodo, portanto foi estabelecido 15 dB (aproximadamente o ruído
gerado por um relógio) como teto para a emissão sonora.
VII) Dos modos de funcionamento
Visando uma maior economia, o sistema deve ser capaz de operar de
modo diferente, de acordo com a incidência de luminosidade do local,
de forma a ser utilizado na parte da manhã principalmente a luz solar,
portanto quando a incidência de luz no ambiente for superior a 70% da
capacidade atual, ou seja, 11500 lumens, não há necessidade de
determinadas lâmpadas se acenderem.
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CAPÍTULO 5 - GERAÇÃO DE SOLUÇÕES
De modo a satisfazer as especificações e as necessidades do projeto, foram
desenvolvidas algumas possíveis soluções que sirvam como modus operandi para um futuro
desenvolvimento do projeto.
1ª SOLUÇÃO:
Sensorear por infravermelho toda a extensão do bloco, trocando as atuais lâmpadas
fluorescentes por lâmpadas de LED. Os sensores devem responder ligando as luzes, quando
detectarem a presença de um indivíduo.
Além disso, relés fotoelétricos devem ser capazes de ativar, ou desativar o sistema de
acordo com a incidência de luz no local para que as luzes não fiquem ligadas sem necessidade
durante a parte da manhã e da tarde.
i) Quais aparelhos utilizar e como utilizá-los
Sensores de infravermelho com “campo de visão” de 360º;
Sensores de infravermelho com “campo de visão” de 90º;
Relés fotoelétricos;
Lâmpadas LED
Colocar um sensor 360º no teto dos blocos principais e dois de 90º, um em cada
parede do fundo do bloco, ligados a um controlador que ativa ou desativa o sistema de
iluminação. Utilizar o relé fotoelétrico, também ligado ao controlador, para que as luzes
só fiquem acessas quando houver baixa incidência luminosa no local.
ii) Vantagens e desvantagens
a. Vantagens
Baixa manutenção
Pouca intervenção humana
Grande economia na energia consumida pelas lâmpadas
b. Desvantagens
Alto custo de instalação
Grande impacto na instalação, pois será necessária a troca dos bocais
das lâmpadas e o reposicionamento das lâmpadas.
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Dificuldade para encontrar peças de reposição 2ª SOLUÇÃO:
Manter a iluminação como está e, sem a necessidade de sensores, as luzes
acenderem quando uma pessoa utilizar o cartão para entrar nos blocos. As luzes do piso onde
a pessoa deu a entrada ficariam acesas até que essa pessoa utilizasse novamente seu cartão
para dar a saída.
i) Quais aparelhos utilizar e como utilizá-los.
Dessa forma, não seria necessária a aquisição de novos aparelhos, visto que a FEM já
conta com a entrada por cartão, sendo necessária apenas a colocação de portas ou catracas
nas escadas, para que possa ser individualizada a iluminação em cada pavimento.
ii) Vantagens e Desvantagens
a. Vantagens
Baixo custo de instalação;
b. Desvantagens
Alta interação humana necessária;
As escadas não ficariam livres em caso de emergência;
Pouca energia economizada. 3ª SOLUÇÃO:
Utilizar sensores de movimento nas paredes dos blocos, mantendo as atuais
lâmpadas. Os sensores devem responder ligando as luzes, quando detectarem a presença de
um indivíduo.
i) Quais aparelhos utilizar e como utilizá-los.
Sensores de movimento
Os sensores de movimento devem ser instalados nas paredes dos blocos verificando
se há a presença de individuo transeunte, e desse modo acender as lâmpadas,
permitindo a passagem do mesmo.
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ii) Vantagens e Desvantagens
a. Vantagens
Baixo custo de implantação;
Pouca intervenção humana;
b. Desvantagens
A necessidade de movimento para que o sistema seja ativado dificulta a
utilização de pessoas que estejam imóveis
4ª SOLUÇÃO:
Dividir o corredor da FEM em setores. Manter as lâmpadas que atualmente estão
instaladas, colocar sensores a laser nas paredes e debaixo das mesas de estudo, os que
estiverem nas paredes ao perceberem a interrupção do “fio de laser” devem fazer com que as
lâmpadas acendam. O sistema é desativado quando ocorre a passagem pelos setores perto
das portas de saída e escadas, desde que os sensores colocados debaixo das mesas de
estudo não acusem presença de ninguém.
i) Quais aparelhos utilizar e como utilizálos.
Emissor de raio laser de fluxo continuo.
Receptor de raio laser que perceba a interrupção do fluxo.
Após dividido o corredor da FEM em setores, por exemplo 5, sendo um em
cada entrada do bloco e três no “miolo” do corredor instala-se o laser de fluxo continuo
em um lado da parede e o receptor do outro lado, esse receptor ao perceber a
interrupção do fluxo deve ser capaz de acender as lâmpadas.
Os sensores instalados debaixo das mesas de estudo, devem ser capazes de
perceber se há alguém presente ali, para que se por acaso outra pessoa cruzar uma
das saídas os sensores não apaguem as lâmpadas.
ii) Vantagens e Desvantagens
a. Vantagens
Economia de energia;
Manutenção fácil e barata;
Operação silenciosa.
b. Desvantagens
Dificuldade na execução devido ao alto número de obstáculos;
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Grande número de sensores necessários;
Custo relativamente alto de instalação 5ª SOLUÇÃO: Instalação de “clappers” na FEM.
i) Quais aparelhos utilizar e como utilizálos.
Clapper
Instala-se um clapper para cara bloco, que é ativado e desativado pela batida de
palmas.
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CAPÍTULO 6 – SELEÇÃO DE SOLUÇÕES
Para classificar as soluções em quanto a sua eficácia utilizaremos matrizes seleção e ponderação. Na
tabela 1 realizamos uma seleção de todas as soluções desenvolvidas anteriormente, classificando-as
de acordo com sua eficiência (medida na soma dos sinais + subtraída dos sinais - que ela obteve). As
três melhores soluções foram analisadas mais precisamente utilizando matrizes com ponderação.
Tabela 1: Análise das soluções 1 2 3 4 5
Bom custo beneficio + - + + +
Funcionar rapidamente + + + + +
Manter luzes acessas ainda que não haja movimento 0 + - + +
Detectar presença mesmo com obstáculos 0 0 - - 0
Funcionar silenciosamente + + + + -
Qualidade de iluminação, economia de lâmpada + 0 0 0 -
Custo - + + - +
Restringir ao máximo pontos cegos + 0 - + -
Soma de + 5 4 4 5 4
Soma de - 1 2 3 3 3
Resultado 4 2 1 2 1
Colocação 1 2 3 2 3 Adote como legenda: 0 = Caráter semelhante ou sem relevância direta com a referencia atual + = Aspecto Positivo - = Aspecto negativo
Tabela 2: Matriz com ponderação 1
Necessidades 1 2 4
Peso Valor Ponderado Valor Ponderado Valor Ponderado
Funcionar rapidamente 10% 4 0,4 3 0,3 4 0,4
Manter luzes acessas 10% 2 0,2 3 0,3 4 0,4
mesmo sem movimento
Detectar presença 10% 2 0,2 3 0,2 1 0,1
mesmo com obstáculos
Funcionar 10% 3 0,3 3 0,3 3 0,3
silenciosamente
Qualidade de iluminação 15% 4 0,6 3 0,45 4 0,6
Custo 10% 2 0,2 4 0,4 2 0,2
Funcionamento diferente 10% 4 0,4 2 0,2 3 0,3
durante o dia e a noite
Restringir ao máximo 10% 3 0,3 3 0,3 2 0,2
pontos cegos
Bom custo beneficio 15% 5 0,75 4 0,6 5 0,75
Pontuação final 3,35 3,05 3,25
Colocação 1 3 2
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As três melhores soluções foram analisadas mais precisamente utilizando matrizes com ponderação.
Pra isso, foram feitas duas matrizes com ponderação (tabelas 2 e 3) atribuindo diferentes pesos às
necessidades do projeto, a fim de garantir maior certeza na escolha da melhor solução.
É importante destacar que as notas atribuídas ás necessidades variam de 0 a 5 e tem o seguinte
significado: 1- Muito pior do que a referência, 2 - Pior do que a referência, 3- Igual à referência, 4-
Melhor do que a referência, 5 - Muito melhor do que a referência. Em que a referencia é o atual
sistema de iluminação da FEM.
Tabela 3: Matriz com ponderação 2
Necessidades 1 2 4
Peso Valor Ponderado Valor Ponderado Valor Ponderado
Funcionar rapidamente 10% 4 0,4 3 0,3 4 0,4
Manter luzes acessas 10% 2 0,2 3 0,3 4 0,4
mesmo sem movimento
Detectar presença mesmo 5% 2 0,1 3 0,15 1 0,05
com obstáculos
Funcionar silenciosamente 5% 3 0,15 3 0,15 3 0,15
Qualidade de iluminação 10% 4 0,4 3 0,3 4 0,4
Custo 20% 2 0,8 4 0,8 2 0,4
Funcionar diferente 5% 4 0,2 2 0,1 3 0,15
durante o dia e a noite
Restringir ao máximo 15% 3 0,45 3 0,45 2 0,3
pontos cegos
Bom custo beneficio 20% 5 1 4 0,8 5 1
Pontuação final 3,7 3,35 3,25
Colocação 1 2 3
CONCLUSÃO:
Na tabela 1 realizamos uma seleção de todas as soluções desenvolvidas anteriormente,
classificando-as de acordo com sua eficiência (medida na soma dos sinais + subtraída dos
sinais - que ela obteve). As três melhores soluções foram analisadas mais precisamente
utilizando uma matriz com ponderação. Dessa forma, fizemos duas matrizes de seleção
atribuindo diferentes pesos às necessidades do projeto, a fim de garantir maior certeza na
escolha da melhor solução. Em ambas as matrizes de seleção, a SOLUÇÃO 1 saiu-se mais
eficaz, e portanto, decidimos adotá-la como solução do projeto. No entanto, como as
SOLUÇÕES 2 e 4 obtiveram grau de eficácia semelhante, é possível que incorporemos
algumas das características dessas soluções na solução vencedora, para que esta ultima
possa se tornar ainda mais eficiente, por exemplo, na necessidade de manter as lâmpadas
acessas ainda que não haja movimento do individuo( em que a SOLUÇÃO 1 não foi muito
eficiente).
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CAPITULO 7- DETALHAMENTO DO PROJETO
Neste capitulo buscou-se detalhar todo o projeto, indicando seu modo de
funcionamento, suas especificações e os materiais necessários para sua implementação.
Sendo assim, será inicialmente explicitado o modo de funcionamento do projeto.
7.1 - DIVISÃO DO ESPAÇO
Figura 1.
No projeto os blocos da FEM foram divididos em 3 partes (Figura 1), duas laterais e
uma central, dessa forma, pode-se diferenciar o funcionamento das luzes, que também estarão
divididas nestas 3 partes.
7.2 – EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
Nesta seção será mostrada a relação dos materiais necessários para a aplicação e
instalação do produto. Tal projeção será feita considerando, inicialmente, um único bloco, e
poderá servir de modelo para a aplicação nos demais.
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Tabela 1: Projeção de Custos
QTDE PREÇO/UN
(R$)
PREÇO
TOTAL (R$) MODELO FABRICANTE
Sensor Teto 3 189,90 569,70 BV 501 Securicenter
Sensor Parede 2 22,50 45,00 IDX-1000 JFL
Controlador 1 300,00 300,00 Logo Siemens
Dímer 3 20,00 60,00 TT-300 Credenza
Sensor Fotoelétrico 1 100,00 100,00 BR200 Autonics
Lâmpadas 30 169,90 5.097,00 T8 AG
É importante fazer algumas observações:
1. Os preços dos produtos foram estimados de acordo com as informações fornecidas pelos
respectivos fabricantes.
2. Os preços fornecidos são referentes a compras praticamente unitárias de cada item, de
forma que, caso o produto seja instalado, possa haver uma considerável redução no preço de
cada item, uma vez que serão comprados em uma quantidade relativamente grande.
3. Não foram inclusos nessa tabela valores referentes à instalação e manutenção do sistema
de iluminação. Isso decorre do fato de o produto ter uma manutenção simples, barata e com
longo tempo de vida útil, bem como a instalação que poderá ser feita na sua maior parte pelos
próprios funcionários da FEM, acarretando em custos muito baixos na maior parte do processo
de instalação.
Assim, com essas considerações feitas. Foi realizado um calculo para garantir a real eficiência
na diminuição de gastos e de consumo de energia.
Tabela 2: Projeção de Consumo
Nº DE LAMPADAS CAPACIDADE
DE ILUMINAÇÃO Nº DE HORAS CONSUMO
ATUAL 60 6.000 lm 14 2,4 kWH
PROJETO 30 6,750 lm 8 0,45 kWH
Portanto, como visto na tabela acima o projeto economizaria cerca de 2 kWH além de operar
durante menos tempo. Fazendo com que o custo de instalação seja coberto de acordo com a
tabela abaixo:
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CONSUMO
MENSAL
CUSTO DO
CONSUMO¹
CUSTO DA
INSTALAÇÃO
ATUAL 1.029 kW R$ 335,00 R$ 0,00
PROJETO 108 kW R$ 35,23 R$ 6.191,70
¹ Valor do kW obtido no site da CPFL – Campinas
Por isso, descartando o custo de manutenção, o projeto pagaria o seu custo de instalação em
aproximadamente 20 meses. Lembrando que, se os custos de manutenção fossem levados em
consideração esse prazo seria ainda menor, uma vez que as lâmpadas de LED duram em
média dez vezes mais do que as lâmpadas fluorescentes convencionais.
7.3 – MODUS OPERANDI
Primeiramente, será necessário que o sensor de infravermelho com 360º de visão, seja
instalado no teto no centro do bloco, enquanto os de 90 º de visão sejam instalados nas
paredes do fundo.
Assim, o sensor irá identificar o calor e perceber se há movimento, caso não haja ele
permanecerá buscando o movimento por um tempo determinável, caso não haja o movimento
as luzes se apagarão mesmo com o infravermelho sendo detectado (pois esta fonte de calor
pode ser um computador ou uma máquina qualquer). Caso não seja detectado calor as
lâmpadas permanecerão apagadas.
Após ser detectado calor no interior dos blocos da FEM, entrará em funcionamento o
sensor fotoelétrico, que deverá atuar juntamente com um dímer, visando manter a quantidade
de lúmens constante, por exemplo, o sensor irá calcular a luminosidade natural e controlar as
lâmpadas de forma a manter a quantidade de lumens constante em um nível adequado de
iluminação.
De acordo com a divisão, já mostrada acima, as lâmpadas se acenderão.
Figura 2.
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Se um individuo entrar por uma das laterais do bloco (Figura 2), apenas as luzes
centrais e as correspondentes ao lado em que o individuo entrou se acenderão.
Figura 3.
Quando o individuo estiver no centro do bloco (Figura 3), as luzes de todas as áreas
serão acessas.
Figura 4.
De forma análoga à figura 2, neste caso (Figura 4) as luzes da área da esquerda se
apagarão. Caso haja mais de uma pessoa em uma mesma área o efeito não mudará, mas se
duas pessoas ou mais estiverem em áreas diferentes, todas as luzes serão acesas.
Como as lâmpadas que serão implantadas tem capacidade de iluminação superior as
instaladas atualmente, existe a possibilidade de diminuir o número de lâmpadas, para tanto
sugere-se que seja contratado um novo projeto, para que haja máximo aproveitamento da
capacidade sem prejudicar a boa iluminação.
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