2ª edição jornal 2014 15

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Número: 24| Mês: março | ano: 2015| Jornal Trimestral | Agrupamento de escolas de Arraiolos Redação e montagem: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues e Paula Gaspar Patrocínios: Índice: Atividades pré-escolar……………... 2/3 Etwinning e Eco Escolas……..……… 4 Hora do conto...………….……..….....5/6 Teatro …………………...…….….……...9 Parlamento dos Jovens …………….5/13 Encontro com autor...…..…………….11 Semana da Leitura.……………......14/15 Jogos matemáticos …………………...15 EDITORIAL C aros leitores, Estamos de volta com mais uma edição. Como é suposto os nossos leitores saberem, a socie- dade na nossa contemporaneidade é muitas vezes de- signada como sociedade da informação e da comunica- ção, vulgo SIC. De facto, a abundância de informação é uma característica do nosso tempo. Os média, antigos e novos, estão em todo o lado, acessíveis a partir dos dispositivos que nos acompanham vinte e quatro horas por dia. A informação, que, durante tanto tempo, foi privilégio de apenas alguns, é hoje em dia um bem comum e ao alcance de um mero toque. Pretende-se, na BE, trans- formar essa informação em conhecimento. Importa, assim, desenvolver competências quer a nível cognitivo quer a nível prático e atitudinal, para lidarmos com a informação e para a gerirmos criticamente, com vista à construção de conhecimento. Referimo-nos às diferentes literacias: da leitura, da in- formação, dos média e tecnológica e digital. A leitura continua a ser um instrumento essencial de acesso ao conhecimento. A literacia da informação surge nos anos 70 do século anterior, por ser considerada funda- mental na formação de leitores críticos e eficazes. A literacia tecnológica e digital forma um utilizador hábil nas ferramentas tecnológicas. Por último, a literacia dos média, que inclui todos os meios de comunicação e que é crucial para a inclusão e para o exercício da cida- dania na vida comunitária. Para atingir as competências elencadas e perante a necessidade de enquadrar as práticas das bibliotecas e dos docentes, as BE de Arraiolos têm vindo a desen- volver atividades, apresentadas ao corpo docente, para que os nossos alunos se apropriem de capacidades que lhes permitam aprender ao longo da vida, ser mais criativos, mais críticos e mais inovadores. Fontes: documentos da RBE A equipa da biblioteca e da edição do ArrRivar deseja a todos Bo@as Leitur@s!!! A equipa da BE e do ArrRivar C ada edição do jornal ArrRivar é um reflexo do traba- lho desenvolvido ao longo de um período no Agrupamento de Escolas de Arraiolos. Este trabalho desenrola-se na sala de aulas entre o docente e os alunos da turma, em atividades no exterior como resultado de projetos desenvolvidos e apresentados em Conselho Pedagógico que constam, por norma, do Plano Anual de Atividades, atividades de parceria, nomea- damente com a Biblioteca Escolar. A equipa agradece a quem participa com notícias e relembra que estas são da responsabilidade de cada um. A equipa do ArrRivar

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Jornal escolar do Agrupamento de Escolas de Arraiolos

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Número: 24| Mês: março | ano: 2015| Jornal Trimestral | Agrupamento de escolas de Arraiolos

Redação e montagem: Agrupamento de Escolas de Arraiolos:

Ângela Rodrigues e Paula Gaspar

Patrocínios:

Índice: Atividades pré-escolar……………... 2/3 Etwinning e Eco Escolas……..……… 4 Hora do conto...………….……..….....5/6 Teatro …………………...…….….……...9 Parlamento dos Jovens …………….5/13 Encontro com autor...…..…………….11 Semana da Leitura.……………......14/15 Jogos matemáticos …………………...15

EDITORIAL

C aros leitores, Estamos de volta com mais uma edição. Como é suposto os nossos leitores saberem, a socie-dade na nossa contemporaneidade é muitas vezes de-signada como sociedade da informação e da comunica-ção, vulgo SIC. De facto, a abundância de informação é uma característica do nosso tempo. Os média, antigos e novos, estão em todo o lado, acessíveis a partir dos dispositivos que nos acompanham vinte e quatro horas por dia. A informação, que, durante tanto tempo, foi privilégio de apenas alguns, é hoje em dia um bem comum e ao alcance de um mero toque. Pretende-se, na BE, trans-formar essa informação em conhecimento. Importa, assim, desenvolver competências quer a nível cognitivo quer a nível prático e atitudinal, para lidarmos com a informação e para a gerirmos criticamente, com vista à construção de conhecimento. Referimo-nos às diferentes literacias: da leitura, da in-formação, dos média e tecnológica e digital. A leitura continua a ser um instrumento essencial de acesso ao conhecimento. A literacia da informação surge nos anos 70 do século anterior, por ser considerada funda-mental na formação de leitores críticos e eficazes. A literacia tecnológica e digital forma um utilizador hábil nas ferramentas tecnológicas. Por último, a literacia dos média, que inclui todos os meios de comunicação e que é crucial para a inclusão e para o exercício da cida-dania na vida comunitária. Para atingir as competências elencadas e perante a necessidade de enquadrar as práticas das bibliotecas e dos docentes, as BE de Arraiolos têm vindo a desen-volver atividades, apresentadas ao corpo docente, para que os nossos alunos se apropriem de capacidades que lhes permitam aprender ao longo da vida, ser mais criativos, mais críticos e mais inovadores. Fontes: documentos da RBE

A equipa da biblioteca e da edição do ArrRivar

deseja a todos Bo@as Leitur@s!!!

A equipa da BE e do ArrRivar

C ada edição do jornal ArrRivar é um reflexo do traba-lho desenvolvido ao longo de um período no Agrupamento de Escolas de Arraiolos. Este trabalho desenrola-se na sala de aulas entre o docente e os alunos da turma, em atividades no exterior como resultado de projetos desenvolvidos e apresentados em Conselho Pedagógico que constam, por norma, do Plano Anual de Atividades, atividades de parceria, nomea-damente com a Biblioteca Escolar. A equipa agradece a quem participa com notícias e relembra que estas são da responsabilidade de cada um.

A equipa do ArrRivar

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março ‘15 2 Destaque

NO CARNAVAL FIZEMOS FILHÓS

P ara conhecermos e mantermos a tradição da nossa terra no Carnaval fizemos filhós.

Com o rolo estendemos muito bem a massa e com a recortilha cortámos as filhós.

A avó da Vânia ajudou-nos a estender as filhós e a avó da Lara fritou-as.

As nossas filhós ficaram uma delícia e repartimo-las com a escola do 1º ciclo e com o lar de idosos de Igrejinha.

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março‘15 3 Destaque

PROJETO INTERGERACIONAL – “ENTRESABERES” Jardim de Infância e Centro de Dia/Lar de Sabugueiro

T eve início no dia 5 de fevereiro de 2015, no Jardim de Infância de Sabugueiro, o projeto intergeracional

“EntreSaberes” que reúne, semanalmente (quintas-feiras de manhã), as crianças deste Jardim de Infância com cin-

co idosos, numa parceria com o Centro de Dia/Lar do Sabugueiro. Pretende-se com este projeto, o fortalecimento

de vínculos entre crianças e idosos, valorizando as trocas de saberes de cada um, através de atividades planeadas

e/ou espontâneas, considerando limitações e potencialidades dos diferentes intervenientes.

5 de fevereiro - Elaboração de Mascarilhas (3 imagens)

19 de fevereiro – Atividades de livre escolha (4 imagens)

5 de março - Tecelagem em papel (4 imagens)

Educadora Maria Manuela Pepe Perdigão

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março ‘15 4 Destaque

O Meu Avô na aula do professor, Francisco Igre-

ja, 2º e 4ºC.

Muito obrigada!!!

RECEÇÃO DA BANDEIRA ETWINNING

Parabéns Carla e Inácio pelo trabalho desenvolvi-

do e pela projeção da escola ao nível do país e

da Europa.

HASTEAR DA BANDEIRA ECO ESCOLAS

JUNTO À BANDEIRA DO ETWINNING

DIA 5 DE FEVEREIRO

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março ‘15 5 Destaque

N a hora do conto de 4 de Março mais dois alunos partilharam com a turma as suas leituras. Um leu poemas e o outro fez o reconto de um conto popular Pedro e o Lobo. Alunos do profes-sor Francisco Igreja, 2º e 4ºC.

“A literacia da leitura inclui o uso, reflexão

e compreensão de textos multimodais. Integra

também o domínio de diferentes formas de ex-

pressão: oral, escrita e multimédia. O aluno lê e

comunica, explorando conteúdos e situações

para responder aos seus gostos, interesses e

necessidades. Trabalhar a leitura e as literacias

a ela associadas, num contexto de mudança em

que equipamentos, tecnologias e ambientes de

acesso e de trabalho são hoje uma realidade

fluida, requer capacidades cada vez mais com-

plexas. A biblioteca escolar proporciona ambien-

tes formativos e de acolhimento promotores da

leitura, de uma cidadania ativa e da aprendiza-

gem ao longo da vida.”

Conhecimentos e capacidades 5. Relata experiências de leitura, exprimindo sentimentos e emitindo opiniões. Fonte: Referencial Aprender com as Bibliotecas

A equipa das BE

PARLAMENTO DOS JOVENS 2015

SECUNDÁRIO

Pela sétima vez o nosso Agrupamento participou nesta importante iniciativa organizada pelo IPDJ e pela Assembleia da República, tendo os participantes revelado grande empenho e interesse no debate de um importante assunto como “Ensino Público versus Ensino Privado: Que desafios?”

Assim, após a campanha eleitoral, realizaram-se no dia 21 de janeiro as eleições, que se saldaram por um resultado de 31 votos para a lista A e 48 para a lista B. No dia seguinte realizou-se um dos pontos altos desta iniciati-va, que foi o debate da Sessão Escolar. Após a apresen-tação das propostas foram as mesmas debatidas com elevação e combatividade pelos deputados, tendo sido seleccionadas as seguintes medidas:

Consolidar a relação família-escola no ensino pú-blico;

2. Melhorar a equidade e diminuir as desigualda-des entre o ensino privado e o ensino público;

3. Melhorar a oferta pedagógica/educativa das escolas públicas.

Foram igualmente eleitos os deputados representan-tes do Agrupamento na Sessão

Distrital: João Lóios (10ºC), João Borralho (12ºA), João Lopes (10ºA), Carina Carapinha (12ºB) e Iolanda Oliveira (10ºC). No dia 17 de Março realizou-se a Sessão Distrital, na qual foram debatidas as medidas apresentadas pelas escolas presentes e na qual esteve presente também, na qualidade de vice-presidente da mesa a aluna Margarida Valente (12ºB), que teve um papel relevante na condução dos trabalhos. À semelhança dos anos anteriores os nos-sos deputados revelaram à vontade e combatividade, criti-cando as propostas apresentadas pelas outras escolas, propondo alterações e defendendo as suas medidas. Em-bora as nossas medidas não tenham sido escolhidas pe-los deputados desta sessão, a verdade é que mereceram rasgados elogios. Entretanto, após a conclusão dos trabalhos da Ses-são Distrital realizou-se a fase distrital do concurso Eu-roescola, cujo tema era similar ao tema do Parlamento dos Jovens, embora numa abordagem europeia. Pela ter-ceira vez, o nosso Agrupamento, desta vez representado pelos alunos João Lóios e Leandro Recharto venceu o concurso cabendo-lhe representar o nosso distrito na fase nacional que irá decorrer no dia 25 de maio.

O professor responsável: Henrique Gonçalves

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março ‘15 6 Destaque

A PB: Paula Gaspar

N a hora do conto os alunos também contam

contos e fábulas que preparam antecipadamente:

Diogo e João.

O Achimpa na sala do 3º ano. Docente Maria de Jesus Atividades decorrentes da leitura: BD

Atitudes e Valores: 1. Demonstra curiosidade 2. Mostra interesse e gosto pela leitura 3. Participa na troca e debate de ideias 4. Revele espírito crítico 5. Respeita diferentes opiniões 6. Reconhece a importância da informação 7. Revela iniciativa e criatividade na resolução de problemas 8. Comunica com rigor 9. Valoriza o uso da biblioteca e dos seus recursos

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março ‘15 7 Destaque

LIVRO DO MÊS: FEVEREIRO

A PB: Paula Gaspar

FÁBULAS DE ESOPO E DE LA FONTAINE

A importância dos textos antigos e as mensa-gens que encerram.

LIVRO DO MÊS: MARÇO

LIVRO DO MÊS: JANEIRO

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março ‘15 8 Destaque

O MERCADOR DE COISA NENHUMA ANTÓNIO TORRADO

A PRINCESA DA CHUVA, LUÍSA DUCLA SOARES

O Gigante Gigantão, Pedro Jardim

Preparação para a vinda do escritor à escola.

Cada aluno imaginou um final diferente para a história e

ilustrou para depois mostrar ao autor. P reparação da vinda do escritor Pedro Jardim,

O Gigante Gigantão, na sala de Francisco Igreja. A

Lara e o Diogo surpreenderam-nos com leituras de

poemas.

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março ‘15 9 Destaque

O teatro veio à escola com a peça “Antes de Começar”, de Almada Negreiros.

O público-alvo foram os alunos das turmas dos sétimos e oitavos anos. Esta peça foi colocada

em cena pelo CENDREV.

A presentação do livro De Longe te hei de Amar, Estremoz editora, Jorge Dipo D’Origo

Este romance está a ser adaptado pela RTP para uma série televisiva.

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março ‘15 10 Destaque

UM PERCURSO DE LEITURA

L uís Afonso explicou aos nossos alunos como foi o seu

percurso como leitor. A busca incessante que fez na literatura

transformou a sua forma de forma de estar no mundo e de

lidar com os outros.

As suas leituras passaram pelo surrealismo, existencialismo…Leu passagens de Charles Baudelaire, Mário Césariny...

L uís Afonso, animador cultural, dinami-

zou duas sessões dia 2 de Março, 11ºA e

10ºA na BE Cunha Rivara. Os alunos foram

acompanhados, respetivamente, pelas pro-

fessoras Sandra Quaresma e Paula Sande.

T udo ao contrário

Na sala do 3º ano, professora Maria de Jesus.

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março ‘15 11 Destaque

ENCONTRO COM O AUTOR PEDRO JARDIM

T rabalhos elaborados pelos

alunos após a leitura do livro

Gigante Gigantão, na sala de au-

la ,em Hora do Conto, na sala da

professora Maria de Jesus.

A promoção do livro e da

leitura é uma das muitas

atividades da equipa da BE.

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março ‘15 12 Destaque

A Princesa da Chuva, Luísa Ducla Soares, na sala da professora Maria de Jesus

O Cuquedo

N o dia 11 de Março a Diana e a Ana Rita leram-nos poemas que elas escolheram e preparam para o mo-mento de leitura…

C ontos populares

O príncipe com orelhas de burro, na sala do 3º ano, professora Maria de Jesus e atividades decorrentes da leitura.

O pinto Borrachudo, na sala do 2º e 4º, profes-sor Francisco Igreja e atividades decorrentes da leitura.

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março ‘15 13 Destaque

PARLAMENTO DOS JOVENS (ENSINO BÁSICO) “COMBATE AO INSUCESSO ESCOLAR”

E ste ano letivo, à semelhança do

que sucedeu o ano lectivo transacto,

convidámos um deputado (João Olivei-

ra) para dinamizar uma sessão de es-

clarecimento, marcada para o dia 13

de janeiro. Contudo, por motivos de

saúde o referido deputado não pode

comparecer. Essa sessão foi dinami-

zada pelas professoras responsáveis

por este programa, tendo a sua dura-

ção sido encurtada para 90 minutos.

Para a sessão escolar do Parlamento

dos Jovens (E.B.) candidataram-se 9

listas , envolvendo alunos dos três

anos de escolaridade do 3º ciclo do

ensino básico (90 alunos no total). Nas

eleições para a sessão escolar (20 de

janeiro) foram eleitos 31 deputados.

Eleições para a sessão escolar (20 de janeiro de 2015)

Na sessão

escolar, os

31 deputa-

dos apre-

sentaram as medidas propostas pelas

respetivas listas para o tema em debate e

interpelaram os deputados das listas ad-

versárias sobre as suas medidas, che-

gando no final da sessão a um consenso

sobre as medidas a apresentar na sessão

distrital, em Évora (no dia 16 de março).

Nos 4 e 5 de maio irá decorrer a sessão

nacional na qual a nossa escola irá parti-

cipar por ter sido uma das duas escolas

mais votadas na sessão distrital. As alu-

nas Sara dos Castelos e Mafalda Gomes

(9º A e 9º B) são as que representarão a

nossa escola, tendo sido eleita, como

Porta-Voz do círculo de Évora, a Sara

dos Castelos. Irá também participar na

sessão nacional, como repórter, a aluna

Marta Ramalho (8º ano).

As professores responsáveis:

Ângela Rodrigues e Carla Lopes

Sessão escolar - 21 de janeiro de 2015

Sessão escolar– 21 de janeiro

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março ‘15 14 Destaque

LER+MAR—Semana da LEITURA

N o dia 16 de Março, deu-se início à semana da leitura com uma atividade na biblioteca Cunha Rivara.

No âmbito do Ler+Mar, “Das ribeiras ao Mar”, o 8ºA e o 8ºB, acompanhados respetivamente por Mafalda

Andrade, Espanhol e Paula Gaspar, Português, participaram numa atividade que consistiu em leitura de

Ombela, Ondjaki, visualização de imagens relativas à água/Mar, produção de um texto e partilha dessa

mesma produção através da leitura por parte de um porta voz do grupo de trabalho.

As docentes: Mafalda Andrade

Paula Gaspar

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março ‘15 15 Destaque

O MAR O mar é grande, grande e infinito, de uma grandeza solitária cheia de obstáculos bons e maus A imensidão que nele vive é simples complexa O que nele vive é grande ou pequeno de todas as cores formas ou feitios Mas nem tudo nele é bom formas de vida que nele se perdem devido à contaminação das suas águas Águas que outrora foram profundas e transparentes Que reflectiam o que os nossos olhos viam. Gabriela e Helena, 8ºB

U m dia, estava o “fada” Virgílio no Havai a

descansar, quando recebeu um varinho-

fonema. Era fada-mãe, Anita que lhe deu a informação

que algumas zonas do planeta estão a sofrer uma épo-

ca de seca e a missão dele era acabar com ela.

Virgílio ficou triste por saber que o seu planeta

está a ficar sem água e potque as férias tinham acaba-

do. Pegou no seu fadamobil e iniciou a sua missão e

pelo caminho apanhou o seu amigo Albertino, o esqui-

lo. E os dois amigos foram ter com Ombela para encher

o depósito de água das fadas para poderem encher

todos os rios, mares, lagos…

Entrando com o fadamobil na velocidade da luz

para aproveitar o resto do tempo das suas férias, em

minutos eles encheram todos os rios, lagos, etc… e

ficaram felizes para sempre.

Alunos do 8ºA

O s alunos tive-

ram oportuni-

dade de tomar contacto com

diversos jogos matemáticos,

nos quais puderam desen-

volver técnicas de aborda-

gem (estratégia) a cada um

dos jogos, treinando assim o

raciocínio e lógica matemáti-

ca.

JOGOS MATEMÁTICOS

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dezembro ‘14 Destaque 24

OPEN LETTER TO PARENTS

H i parents!

If you are reading this it means that you are curious about

your son/daughter and that’s a good thing.

The first thing you need to know about your child is that he/

she loves you no matter how aggressive he/she is to you!

Being a teenager is a tough phase of life (but you probably

already know that since were once a teenager yourself)

when we are too young to do a half of the things we like and

too old to do the other half.

The main worries for of teens are having a good relation-

ship with you, school and their future (if you have a teenage

daughter one of her biggest concerns might also be the way

she looks so it’s normal that although her wardrobe is full of

clothes she always complains about having nothing to

wear). So, they appreciate when you congratulate them for

having good grades, when you discuss their future and pos-

sible careers with them and also when you demonstrate you

love them and you care about them.

Hope that this letter helps you understand your child and

improves your parent-teenager relationship. If you need any

more help feel free to send me a letter.

Bye!

Madalena Caetano, 10º B

T he video that we watched last class

called my attention because it talks

about many worrying problems of our society. Alt-

hough both the video and the song “Runaway Train”,

by “Soul Asylum”, were produced almost two dec-

ades ago, unfortunately, all the “human mistakes”

appointed there are still real in the 21st century socie-

ty.

Among the most disgusting things that the

human being can do, I consider sexual assault the

worst one due to the permanent effects of this action

in the victims. It’s such a wrong behaviour that we

can connect to it many other crimes approached in

the video: kidnapping, for the reason that kidnappers

see their victims, regularly, as a “sexual toy”; prosti-

tution, which itself is a major problem, can also be

associated to the sexual assault act. We should also

look seriously to other situation which came up in the

video: domestic violence. Nowadays, we constantly

watch on TV or listen about cases of this type of vio-

lence, which happened near us and, sometimes,

with someone we know. The acts committed by one

of the spouses hurt, not just physically, but also psy-

chologically the other. This ends up, most of the

time, in murder or suicide.

In my opinion, our species is cruel, consider-

ing not just the wrong decisions and actions we take

but also the inaction of society in face of these cruel

crimes. With this I mean that, although special police

forces have been created and political/social

measures have been taken, the criminal ranking

hasn’t improved almost nothing. The ideal improve-

ment would be the inexistence of all awful crimes I

mentioned and all the others, but we all know that it

is impossible… Or maybe not?

João Mesquita Lopes, number 8, 10th B

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dezembro‘14

Destaque 25

DESCONCERTO DO MUNDO

Neste texto vou falar sobre o desconcerto do

mundo que, na minha opinião, é um problema

cada vez mais frequente na sociedade atual.

Penso que já nos acostumámos a ver as ações

incorretas serem de forma valorizadas em rela-

ção às atitudes mais acertadas, que praticamos

achamos “normal” o facto de o “mal” ser valori-

zado. Esta acomodação é, nessa medida, uma

das consequências deste “mundo ao contrário”.

Criemos agora um cenário hipotético onde os

praticantes do “bem”, aqueles que tomam as

atitudes corretas, são julgados e condenados,

enquanto que quem pratica o “mal”, quem rou-

ba, é corrupto, acaba por recompensado. Este

cenário representa uma outra possível conse-

quência do desconcerto do mundo, a inversão

de valores.

Exemplo de uma outra possível consequência é

o caos, o dilema entre a prática do “bem” e do

“mal”. Eu acho que praticar o “bem” é mais cor-

reto, mas se quem pratica o “mal” é recompen-

sado, que atitudes poderei eu tomar? Seguir o

“bem” ou optar pelo “mal”?

Em suma, é necessário solucionar este proble-

ma do desconcerto do mundo ou daremos por

nós a viver numa sociedade de valores inverti-

dos.

Caetano 10ºB

SOBRE O DESCONCERTO

“O desconcerto do mundo”, apresentado

pelo poeta Luís de Camões, referindo-se assim às

injustiças da época, ainda se encontra bem visível

nos dias de hoje.

Considero que um dos domínios mais afeta-

dos é, de facto, o político-económico, tendo em

conta que cada vez mais se acentuam as discre-

pâncias entre ricos e pobres, Julgo também que tal

se deve ao apoio manifestado pela classe política

aos grandes banqueiros e empresários, despre-

zando, desse modo, o cidadão comum. Aliado a

este domínio, também é da minha opinião que o

desconcerto está presente no setor da justiça, on-

de se verificam casos de agentes de forças de se-

gurança a sofrerem consequências por terem ata-

cado criminosos durante o crime, muitas vezes

mais severas que estes últimos.

Na minha opinião, o desconcerto do mundo

pode provocar a descrença na mudança, uma vez

que está estabelecido há vários séculos, mas tam-

bém leva ao ceticismo generalizado, pois deixa-se

de acreditar em alternativas e torna-se supérfluo

intervir e ajudar na “mudança”.

Conclui-se que a justiça/equidade está re-

servada aos “contos de fada”, e que o mundo é

igual, ainda hoje, ao retratado por Camões.

Texto redigido por:

João Mesquita Lopes,

nº8, 10ºB