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A CRIAR FUTURO

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

A CRIAR FUTURO

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

GÉNESE E NASCIMENTO DA ESCOLA DE COMÉRCIO DE LISBOA

VISÃO EUROPEIA

FÓRUM EMPRESÁRIOS

JORNAL ESCOLAR

COMÉRCIO EM CIDADES HISTÓRICAS

AULA INAUGURAL

PAPELARIA PEDAGÓGICA

ECOLOJA PEDAGÓGICA

FFEDERAÇÃO EUROPEIA ESCOLAS DE VITRINISMO

RUMO ÀS ATUAIS INSTALAÇÕES

GUIAS DE APRENDIZAGEM INTERATIVOS

EMPRESAS NA ESCOLA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

FORMAÇÃO À MEDIDA

ENCONTRO PEDAGÓGICO

ATELIÊ DE VISUAL MERCHANDISING

PROXIMUS E CASA TEODORA

PRÉMIO MERCÚRIO

POP-UP PEDAGÓGICA

SUNSET PARTY

CONTACT CENTRE PEDAGÓGICO

PASSAPORTE PARA O SUCESSO

NO RANKING DAS ESCOLAS EMPREENDEDORAS

FRESTAURANTE PEDAGÓGICO

COMÉRCIO DE LISBOA

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

Page 5: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Uma escola para a vida.

Indíce

5

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

25 ANOS A TRABALHAR PARA OS PRÓXIMOS 25 ANOS 7

A EQUIPA 17

25 TESTEMUNHOS | 25 MARCOS 19

PRÓXIMOS 25 ANOS 120

NOTA FINAL 122

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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Uma escola para a vida.

I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

25 ANOS A TRABALHAR PARA OS PRÓXIMOS 25 ANOS

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Uma escola para a vida.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

8

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

Uma escola para a vida.

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

Uma escola para a vida.

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

Uma escola para a vida.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

11

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

Uma escola para a vida.

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

Uma escola para a vida.

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

Uma escola para a vida.

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Uma escola para a vida.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Uma escola para a vida.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

16

À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

A EQUIPA

Uma escola para a vida.

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as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

No dia 16 de outubro de 2014, a objetiva captou a maior parte dos membros da então equipa pedagógica da Escola de Comércio de Lisboa. Os não presentes nesta montra não são nem serão seguramente esquecidos. Todos fazem parte da Equipa da Escola de Comércio de Lisboa.

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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Page 19: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

Uma escola para a vida.

25 TESTEMUNHOS| 25 MARCOS

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

Nas páginas seguintes, encontram-se reunidos 25 testemunhos e 25 marcos que pretendem refletir, de forma resumida, a história e estórias da Escola de Comércio de Lisboa durante os seus 25 anos de existência.

Page 20: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Uma escola para a vida.

I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Miguel van Uden

A Escola de Comércio de Lisboa foi sem dúvida um marco na minha vida. Foi lá que conclui o

meu curso de comércio.

Depois de um ano nos E.U.A. na Universidade de Nassau e outro ano em gestão na Lusíada, decidi iniciar a minha vida profissional e para isso muito contribuíram os

conhecimentos adquiridos no curso e estágios profissionais. Sentia-me preparado para enfrentar o mundo profissional com estas experiências anteriores.

Fiz dois ciclos de 5 anos em duas empresas distintas. Uma empresa Portuguesa de Merchandising e uma multinacional inglesa de consultoria imobiliária. Em ambos os casos os conhecimentos adquiridos na Escola foram importantes mas sobretudo a vivência de duas realidades distintas.

Quando iniciei o meu projeto pessoal com a abertura de um restaurante na Av. da Liberdade, lembro-me o quão importante foi o que aprendi na ECL. Muitas vezes consultei o meu projeto de final de curso para auxílio do business plan da minha nova empresa. Depois desse restaurante, criei, juntamente com os meus dois sócios, o projeto h3-hambúrguer gourmet.

É com muito orgulho que hoje em dia colaboro com a ECL como orientador profissional do curso de restauração-bar e júri de PAP. As diferenças entre a ECL do meu tempo e a

ECL de hoje são abismais depois de 25 anos. A ECL é um projeto vencedor onde se pode ver profissionalismo, empenho e sobretudo um grande espírito

de equipa. Muitas vezes comparo o espírito existente na ECL ao da minha empresa. Só assim se consegue ter

sucesso !!!!!TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1989/1992h3 – Hambúrguer GourmetSócio Fundador Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-

sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

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I. A ESCOLA

A Escola de Comércio de Lisboa nasceu a 16 de outubro de 1989, como um estabelecimento de ensino e formação profissional de natureza privada e de prestação de serviços conexos à comunidade, assente na participação ativa e numa forte ligação ao universo empresarial e à comunidade em geral.

A Escola de Comércio de Lisboa é, atualmente, detida pela Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissio-nais, Lda., de que são sócios:

•Ensinus I - Empreendimentos Educativos, S.A.;

•CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A Aula de Comércio tomou a sua denominação da iniciativa do Marquês de Pombal que, em 1759, devido à inexistência de formação para comerciantes, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país.

Na esteira do pioneirismo pombalino, a Escola de Comércio de Lisboa pretende, hoje, contribuir para a qualidade do ensino profissional, posicionando-se a nível nacional e internacional como uma instituição de excelência no âmbito do ensino e da formação profissional no sector do Comércio e Serviços.

Para o efeito, a Escola de Comércio de Lisboa convida à participação ativa de todos os que pretendem desenvolver uma carreira profissional no sector do Comércio e Serviços num projeto educativo que os torne capazes de delinear e gerir, com sucesso, um percurso pessoal e profissional ao longo da vida.

II. O PROJECTO EDUCATIVO

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a nossa imagem de marca. A partilha, a negociação, a interação e a antecipação de tendências na área da pedagogia, do sector do Comércio e Serviços são instrumentos e elementos que inspiram o nosso trabalho. Sem a forte e sólida rede de contactos e partilha do saber, do saber-fazer e do saber-agir, que desde o início cultivamos e que faz parte da rotina saudável e dinâmica da Escola, o nosso projeto não seria possível.

Pressupostos pedagógicos

O posicionamento pedagógico da Escola assenta numa atitude de permanente prospeção, antecipação e inovação, tendo como pressuposto as seguintes orientações:

•A educação e a formação devem permitir a aquisição de conhecimentos, de capacidades e de valores;

•A realidade empresarial e a sociedade em geral devem enquadrar permanentemente os objetivos pedagógicos;

•A escola tem o papel de ajudar os alunos a situarem-se num mundo em acelerada transformação através da criação de ambientes de aprendizagem onde a antecipação e a participação são fatores chave;

•A realidade deve ser encarada segundo uma atitude científica e a construção do saber beneficia se adquirido através de um tateamento experimental;

•A adoção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo é fundamental;

•A aprendizagem só será real quando adquirida por esforço próprio e contendo em si um sentimento de utilidade do que se aprende;

•A pedagogia utilizada deve valorizar a diversidade de capacidades e aptidões e recorrer à diversifi-cação de fontes de informação, permitindo que o saber circule em todos os sentidos;

•As tecnologias de informação e comunicação são importantes ferramentas de suporte à aprendizagem e ao desempenho profissional;

•A avaliação contínua de todo o trabalho realizado (processo e produto) é chave.

Modelo pedagógico

O modelo pedagógico da Escola assenta fundamentalmente em sete pilares:

1. Diálogo e interação permanentes com o mundo socioeconómico, empresarial e com o sistema educativo, com vista à absorção do contexto em que a Escola se insere. 2. Organização modular dos curricula que permita:

-A flexibilidade curricular, proporcionando uma maior autonomia dos alunos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que assentem, sempre que possível, em outputs para a comunidade;

-A facilidade na regulação permanente do processo de aprendizagem;

-O acréscimo de motivação para aprender.

3. Diversificação de estratégias na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:

- O desenvolvimento de metodologias e atividades centradas no aluno, apelando a métodos ativos e diversificados, proporcionando reforço em tempo útil;

- A disponibilização prévia dos recursos;

- O envolvimento e a coresponsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, dotando-o, nomeadamente de competências ao nível da identificação de problemas, mediação e negociação; - A capacidade de avaliação do processo e dos produtos.

4. Permanente e sistematizada articulação com o contexto de trabalho, através:

- De prática simulada em empresas de treino;

- De formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições;

- Da conceção, desenvolvimento, comunicação e partilha de projetos interdisciplinares com base em solicitações concretas do mercado de trabalho, tendo em conta parcerias estabelecidas com o tecido empresarial e entidades de diversas áreas e setores;

- Da conceção, do desenvolvimento e da avaliação dos projetos que sirvam de suporte à prova de aptidão profissional;

- Da inserção no mercado de trabalho.

5.Composição do quadro docente, através:

- De professores que lecionem a componente sociocultural e científica com habilitação para a docência de acordo com o estabelecido no respetivo normativo; - De formadores que lecionem a componente técnica com curriculum vitae relevante e certificado de competências pedagógicas;

- De especialistas que lecionem a componente técnica com curriculum vitae que demonstre uma reconhecida aptidão ou qualificação em áreas específicas do saber e que sejam capazes de transmitir o seu conhecimento e a sua experiencia profissional de forma a proporcionar aos alunos a aquisição de saberes e a perceção de realidades diversificadas.

6. Formação do quadro docente, através de três abordagens:

- Formação inicial, a qual pretende preparar os quadros docentes para a investigação do fenómeno educativo, dotando-os de uma atitude científica e reflexiva na condução e avaliação da sua própria prática, bem como dos meios para teorizar a experiência adquirida;

- Formação contínua, onde se pretende que, de forma coerente e integrada, os quadros docentes desenvolvam as competências no âmbito da sua atividade. Esta fase deve responder às necessi-dades de formação sentidas pelo docente e às exigências do sistema educativo, nomeadamente tendo em conta as mudanças sociais e o próprio sistema de ensino, onde se deve incluir as especifi-cidades da estrutura modular;

- Espaços de reflexão, onde as equipas possam partilhar as suas experiências e refletir sobre as práticas que desenvolvem ou que pretendem desenvolver.

7. Avaliação do sistema de ensino, através de indicadores pré-definidos, como:

- Os resultados das provas de aptidão de final de curso;

- As taxas de conclusão;

- A inserção no mercado de trabalho.

Guias de aprendizagem interativos

Ao longo de 25 anos foram muitos os instrumentos pedagógicos desenvolvidos no âmbito do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa. Os guias de aprendizagem interativos merecem especial destaque pela singularidade dinâmica que introduziram na prática da Escola e de toda a comunidade educativa.

Os guias de aprendizagem, mais do que um produto acabado, são entendidos e concebidos como um processo. Um processo aberto, em permanente atualização, construção e aperfeiçoamento e em que participam professores, formadores e alunos. Uma obra inacabada e que anima o dia-a-dia do nosso projeto, o dia-a-dia da nossa Escola.

Os guias de aprendizagem interativos são elaborados para cada módulo de cada disciplina. Eles partem de uma matriz única e são trabalhados, ajustados, enriquecidos e adaptados em função das especifici-dades de cada situação.

Este trabalho é fruto de uma intensa e dinâmica partilha de conhecimento e experiências entre o corpo docente e os alunos que, ao longo do ano letivo, trabalham o seu guia. O processo de elaboração de cada guia permite, por um lado, que o corpo docente esteja em permanente pesquisa e atualização e, por outro lado, exige dos alunos a mente aberta e a flexibilidade para não se cingirem a um manual estático, mas em constante evolução. Um desafio, portanto, para corpo docente e alunos que partilham um projeto comum que os liga, interliga e acompanha no curso e decurso do percurso pedagógico e formativo.

Os guias são assim uma referência, de alunos e professores, o porto de abrigo aos quais vão beber o conhecimento e para os quais contribuem com mais conhecimento, com mais experiências, actualizando-

experiência pedagógica inovadora no quadro da realidade comercial e dos serviços da cidade.

Novas apostas

Não formamos Chefs, mas formamos jovens que pretendem trabalhar em realidades de restauração e hoteleira de excelência. Portugal faz parte dos roteiros gastronómicos mundiais. Os restaurantes, hotéis e bares multiplicam-se, enchendo as cidades de dinamismo e cor.

O contacto permanente com jovens e empresários e o posicionamento da Escola na antecipação de tendências deram o mote para a criação no início de 2014 de um novo projeto, numa nova área, a restau-ração.

Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação o ECL Restaurante. Nele pode apreciar uma experiência de atendimento de excelência, propor-cionada pelos alunos da Escola que servem refeições completas precedidas por uma caipirinha ou mojito absolutamente refrescante e com 0% de álcool.

III. A EQUIPA

Os alunos

Todos os jovens que se candidatam a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa passam por um Processo de Orientação de Perfil para que a Escola tenha uma mais clara perceção das motivações dos que serão seus potenciais alunos e para que os mesmos possam escolher, informadamente, o seu caminho.

O processo consiste num conjunto de atividades onde se pretende dar a conhecer os cursos da Escola e, simultaneamente, o potencial de cada candidato, nomeadamente através de testes psicotécnicos e de uma entrevista individual.

O perfil do aluno da Escola de Comércio de Lisboa é um jovem dinâmico, audaz, curioso e, claro, com vocação para o setor do Comércio e Serviços, pois é neste setor que se centra fundamentalmente a oferta formativa da Escola.

Os colaboradores

Escolher trabalhar em educação não é escolher um emprego, nem sequer é escolher um trabalho, é fazer uma opção de vida. Contribuir para o crescimento e para a realização de outros como pessoas e como profissionais, constitui a nossa forma de realização profissional e contagia a nossa realização pessoal. Escolher trabalhar em educação é assim, por essência, escolher participar numa parceria criativa e num trabalho em rede, para acompanhar a diferença e induzir a autonomia e enriquecimento do outro.

O colaborador na Escola de Comércio de Lisboa tem a convicção de que a razão de ser do seu trabalho é a aprendizagem, e que através dessa aprendizagem se está a contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural do mundo em que se insere.

Esta aprendizagem é assumida em sentido amplo, na medida em que não consiste apenas no desenvolvi-mento de determinados conhecimentos, competências e atitudes, mas dá antes enfoque à capacidade de tornar o aluno capaz de gerir com autonomia e sucesso estes conhecimentos, competências e atitudes, num percurso pessoal e profissional gratificante, ao longo da vida.

Neste paradigma, a descoberta e o ensaio não caracterizam apenas a estratégia pedagógica. Descoberta, antecipação, inovação e mudança são dimensões chave da nossa Escola. A gestão da margem de incerteza é integrada na estruturação da nossa ação individual e estratégia empresarial.

Este paradigma de trabalho subentende a capacidade de planear, organizar e gerir uma atividade em rede e interativa, onde a imprevisibilidade é considerada, não uma dificuldade, mas uma riqueza em si mesma.

Conhecer, partilhar e operacionalizar a missão da Escola é responsabilidade de todos os seus colabora-dores na medida em que a assunção desta filosofia de trabalho requer uma interiorização que vai além do conhecimento de regras e de procedimentos organizativos, de disposições legais e institucionais. O grau de responsabilização pelos objetivos a atingir, pela parte ou pelo todo organizacional, assume maior dimensão.

É com orgulho que afirmamos que a equipa da Escola de Comércio de Lisboa é coesa e empenhada. Todos trabalham com a convicção de que cada dia dão o seu melhor.

Os parceiros

O projeto educativo da Escola é indelevelmente marcado pela forte aprendizagem nas empresas. Esta aprendizagem ocorre em vários momentos ao longo do curso dos nossos alunos. A Escola aposta ainda na mobilidade internacional em empresas na União Europeia com vista a promover uma verdadeira conscien-cialização e experimentação da cidadania europeia.

O apoio incansável, constante e contínuo dos nossos parceiros é a chave para o sucesso do nosso negócio pedagógico.

IV. Trabalho, trabalho, trabalho

A Escola de Comércio de Lisboa procura há 25 anos corresponder aos desafios de uma sociedade cada vez mais complexa e exigente, na qual o sucesso pessoal e profissional depende, cada vez mais, da qualidade da formação recebida. Sem uma cultura de trabalho, exigência e rigor não é possível proporcionar uma formação de qualidade.

A educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo– Nelson Mandela

A Direção.

Piedade Redondo Pereira

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

Génese e Nascimento da Escola de Comércio de Lisboa

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

as, contextualizando-as, enquadrando-as e dando-lhes novas e diferentes perspetivas. Os guias de aprendizagem são assim livros abertos, instrumentos de trabalho interativos e dinâmicos e fios condutores da experiência educativa da Escola.

Confidências… Pedagógicas!

Em 25 anos de existência, muitas foram as histórias e as estórias que poderiam ser aqui descritas. Aqui, em particular confidenciam-se três episódios do livro de histórias da Escola.

La vita è bella

A primeira viagem a Milão, pela Escola, em 1996, abriu um mar de oportunidades e de sonhos para novos projetos, um novo curso, novos desafios. Capital da moda, do bom gosto, e do design de montras e lojas sofisticadas, Milão foi a cidade escolhida para o périplo de viagens através das quais colhemos informação, experiência e inspiração.

No vocabulário da Escola passou a estar o vitrinismo e o visual merchandising, banalizando-se frases como “as montras falam, silenciosamente, mas falam”.

A viagem a Milão, tal como as outras que se lhe seguiram a Paris, a Barcelona e a Londres, permitiu construir, de raiz, um novo curso de vitrinismo, inexistente em Portugal. A existência de workshops ministrados por criativos da moda não era suficiente para suprir as necessidades de comerciantes e empresários que nos diziam que “a montra não vendia”. A verdade é que não bastava a parte visual. E aqui entra o vitrinismo e o visual merchandising. Um e o outro dão lugar “a montras que falam” e, sobretudo, que vendem.

A criação deste novo curso apenas foi possível pelo entusiasmo e apoio de inúmeras entidades parceiras. Por um lado, beneficiámos da experiência de escolas internacionais que há muito desenvolviam cursos de vitrinismo e, por outro lado, da Cenatex, em Guimarães, a escola profissional nacional, parceira neste projecto.

Olhar para belíssimas montras, passeando pelas ruas de Milão ou de outras cidades, incluindo Lisboa,

passou a fazer parte das rotinas profissionais de todos os colaboradores da Escola. Tirar fotografias a montras de excelência passou a integrar uma das nossas boas práticas pedagógicas.

Encontro pedagógico ao serviço do ensino profissional

O dia 28 de janeiro de 2003, acolheu pela primeira vez o encontro pedagógico que juntou na Escola cerca de 40 escolas profissionais e mais de 160 participantes. Mais importante do que o dia em si, intenso, é certo, foi o processo de preparação do encontro e as suas implicações e impacto para o futuro.

O encontro começou a ser preparado um ano antes. Foram inúmeras as reuniões de trabalho para a escolha dos temas, a definição de metodologias, a calendarização e o planeamento das intervenções. Todos, sem exceção, apresentaram e estiveram envolvidos na troca de ideias e experiências profissionais e pedagógicas que ainda hoje são lembradas. Apresentações de excelência. O encontro permitiu gizar muitos pilares que ainda hoje fazem parte do dia-a-dia da Escola e do seu projecto educativo, como a descoberta dos fundamentos pedagógicos de cada temática e a sistematização do conhecimento. Um marco fundamental.

Retrato do urbanismo comercial

A experiência censitária está em regra associada à população. O exercício é, contudo, passível de estender-se a todas áreas da vida. O comércio não é, por isso, exceção.

A Câmara Municipal de Lisboa há muito que tentava manter atualizada a fotografia do comércio e dos serviços na cidade. Os parcos recursos existentes conduziam a exercícios inevitavelmente incompletos e sempre inacabados. Quando o exercício era dado por concluído já estava há muito desactualizado.

A juventude, a motivação e a disponibilidade da Escola permitiram tornar o exercício eficaz. Os três ou quatro funcionários camarários que palmeavam as ruas de Lisboa foram, num projeto pedagógico e socialmente inovador, acompanhados pelo corpo docente e pelos alunos da Escola que, em cerca de 8 dias úteis, fizeram o levantamento exaustivo do comércio e dos serviços na cidade de Lisboa. Uma aventura. Um desafio. Um exercício útil para a cidade, que assim pôde ter um retrato fiel e atualizado da sua dinâmica comercial, e vantajoso para a Escola, por ter proporcionado aos alunos e aos docentes uma

MARCO

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Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

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Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

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Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

Uma escola para a vida.

Leonilde Correia

A Escola de Comércio de Lisboa semeou

em mim a vontade de ser uma profissional de excelên-cia.

O facto de ter tido professores que me estimularam com o seu profissionalismo e de ter estagiado em algumas das melhores empresas do nosso tecido empresarial

deu-me uma visão mais alargada para desempenhar as minhas funções como Técnica Oficial de Contas, podendo aconselhar melhor os meus clientes.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1989/1992Leoniscontas Unipessoal, Lda.Técnica Oficial de Contas

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

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Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

O projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa é, desde o início, aberto ao exterior, sobretudo às influências que possam acrescentar valor. A Escola tem como objetivo que todos os alunos e formadores que por ela passem tenham a oportunidade de obter uma experiência num Estado-membro da União Europeia. Pretende-se, assim, contribuir para abrir novos horizontes profissionais e pessoais aos jovens, para a efetiva mobilidade destes na Europa, fomentando uma mentalidade de cidadania europeia. Estas experiências vão grandemente ao encontro dos interesses dos jovens que apreciam a possibilidade que lhes é facultada de conhecer “novos mundos”, comparando realidades profissionais e comerciais na União Europeia.

Logo na fase de constituição, a Escola enquadrou-se no programa comunitário Petra, que permitiu estabelecer uma parceria com o Lycée Professionnel Chalon sur Saône, uma escola francesa de ensino profissional com cursos idênticos aos da Escola. Esta parceria beneficiou significativamente o projeto educativo da Escola, em particular no desenvolvimento e gestão curricular, e possibilitou o intercâmbio de alunos e forma-dores, acelerando o processo evolutivo e inaugurando uma tradição de relações com o exterior.

A Escola desenvolve há mais de 20 anos vários projetos no âmbito de mobilidade de cariz europeu, destacando-se os programas Sócrates e Comenius. Nos últimos 16 anos,

Visão Europeiao programa Leonardo da Vinci – Pessoas no Mercado de Trabalho tem permitido um trabalho intenso e muito gratificante. Em 2010, a Escola obteve a primeira Certificação em Mobilidade pela Agência Nacional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, atualmente Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação. Esta certificação mantém-se até à data, desta feita, com o projeto Leonardo da Vinci, implementando o Ecoljovem XV (1999-2014).

A integração nestes projetos permite à Escola:

1. Apoiar os jovens na realização de estágios curriculares em diferentes Estados-membros da União Europeia;

2. Apostar na contínua melhoria da qualidade e inovação das práticas da Escola através de um diálogo permanente com diversas empresas no mercado europeu;

3. Aumentar a atratividade da formação profissional, tornando estes projetos de mobilidade uma característica no 2.º ano de formação dos cursos da Escola;

4. Contribuir para uma maior qualidade e transparência no que diz respeito ao recon-hecimento de competências e qualificações, utilizando, entre outros, os documentos

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

Europass.

Estes projetos têm demonstrado ser uma experiência enriquecedora para os jovens que neles participam tanto no plano organizacional e tecnológico, como no plano de cresci-mento pessoal. Sendo experiências de aprendizagem profissional em contextos multi-culturais, a participação nestes projetos permite aos jovens sedimentar competências técnicas e linguísticas e constituem uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento de uma mundivisão mais abrangente e flexível, geradora de sinergias profissionais e, muitas vezes, de novas oportunidades de negócio e visão empreendedora.

Em 2013, a Escola atribuiu pela primeira vez o prémio Erasmus+, um prémio atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa à Melhor Inserção Profissional Erasmus+, ou seja, ao aluno que, cumulativamente a uma avaliação de estágio de Muito Bom, tenha demon-strado particular resiliência, adaptabilidade, espírito de equipa e de comunhão ao longo da sua participação no projeto de mobilidade.

MARCO

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Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

O projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa é, desde o início, aberto ao exterior, sobretudo às influências que possam acrescentar valor. A Escola tem como objetivo que todos os alunos e formadores que por ela passem tenham a oportunidade de obter uma experiência num Estado-membro da União Europeia. Pretende-se, assim, contribuir para abrir novos horizontes profissionais e pessoais aos jovens, para a efetiva mobilidade destes na Europa, fomentando uma mentalidade de cidadania europeia. Estas experiências vão grandemente ao encontro dos interesses dos jovens que apreciam a possibilidade que lhes é facultada de conhecer “novos mundos”, comparando realidades profissionais e comerciais na União Europeia.

Logo na fase de constituição, a Escola enquadrou-se no programa comunitário Petra, que permitiu estabelecer uma parceria com o Lycée Professionnel Chalon sur Saône, uma escola francesa de ensino profissional com cursos idênticos aos da Escola. Esta parceria beneficiou significativamente o projeto educativo da Escola, em particular no desenvolvimento e gestão curricular, e possibilitou o intercâmbio de alunos e forma-dores, acelerando o processo evolutivo e inaugurando uma tradição de relações com o exterior.

A Escola desenvolve há mais de 20 anos vários projetos no âmbito de mobilidade de cariz europeu, destacando-se os programas Sócrates e Comenius. Nos últimos 16 anos,

o programa Leonardo da Vinci – Pessoas no Mercado de Trabalho tem permitido um trabalho intenso e muito gratificante. Em 2010, a Escola obteve a primeira Certificação em Mobilidade pela Agência Nacional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, atualmente Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação. Esta certificação mantém-se até à data, desta feita, com o projeto Leonardo da Vinci, implementando o Ecoljovem XV (1999-2014).

A integração nestes projetos permite à Escola:

1. Apoiar os jovens na realização de estágios curriculares em diferentes Estados-membros da União Europeia;

2. Apostar na contínua melhoria da qualidade e inovação das práticas da Escola através de um diálogo permanente com diversas empresas no mercado europeu;

3. Aumentar a atratividade da formação profissional, tornando estes projetos de mobilidade uma característica no 2.º ano de formação dos cursos da Escola;

4. Contribuir para uma maior qualidade e transparência no que diz respeito ao recon-hecimento de competências e qualificações, utilizando, entre outros, os documentos

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

Europass.

Estes projetos têm demonstrado ser uma experiência enriquecedora para os jovens que neles participam tanto no plano organizacional e tecnológico, como no plano de cresci-mento pessoal. Sendo experiências de aprendizagem profissional em contextos multi-culturais, a participação nestes projetos permite aos jovens sedimentar competências técnicas e linguísticas e constituem uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento de uma mundivisão mais abrangente e flexível, geradora de sinergias profissionais e, muitas vezes, de novas oportunidades de negócio e visão empreendedora.

Em 2013, a Escola atribuiu pela primeira vez o prémio Erasmus+, um prémio atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa à Melhor Inserção Profissional Erasmus+, ou seja, ao aluno que, cumulativamente a uma avaliação de estágio de Muito Bom, tenha demon-strado particular resiliência, adaptabilidade, espírito de equipa e de comunhão ao longo da sua participação no projeto de mobilidade.

Page 27: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

O projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa é, desde o início, aberto ao exterior, sobretudo às influências que possam acrescentar valor. A Escola tem como objetivo que todos os alunos e formadores que por ela passem tenham a oportunidade de obter uma experiência num Estado-membro da União Europeia. Pretende-se, assim, contribuir para abrir novos horizontes profissionais e pessoais aos jovens, para a efetiva mobilidade destes na Europa, fomentando uma mentalidade de cidadania europeia. Estas experiências vão grandemente ao encontro dos interesses dos jovens que apreciam a possibilidade que lhes é facultada de conhecer “novos mundos”, comparando realidades profissionais e comerciais na União Europeia.

Logo na fase de constituição, a Escola enquadrou-se no programa comunitário Petra, que permitiu estabelecer uma parceria com o Lycée Professionnel Chalon sur Saône, uma escola francesa de ensino profissional com cursos idênticos aos da Escola. Esta parceria beneficiou significativamente o projeto educativo da Escola, em particular no desenvolvimento e gestão curricular, e possibilitou o intercâmbio de alunos e forma-dores, acelerando o processo evolutivo e inaugurando uma tradição de relações com o exterior.

A Escola desenvolve há mais de 20 anos vários projetos no âmbito de mobilidade de cariz europeu, destacando-se os programas Sócrates e Comenius. Nos últimos 16 anos,

o programa Leonardo da Vinci – Pessoas no Mercado de Trabalho tem permitido um trabalho intenso e muito gratificante. Em 2010, a Escola obteve a primeira Certificação em Mobilidade pela Agência Nacional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, atualmente Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação. Esta certificação mantém-se até à data, desta feita, com o projeto Leonardo da Vinci, implementando o Ecoljovem XV (1999-2014).

A integração nestes projetos permite à Escola:

1. Apoiar os jovens na realização de estágios curriculares em diferentes Estados-membros da União Europeia;

2. Apostar na contínua melhoria da qualidade e inovação das práticas da Escola através de um diálogo permanente com diversas empresas no mercado europeu;

3. Aumentar a atratividade da formação profissional, tornando estes projetos de mobilidade uma característica no 2.º ano de formação dos cursos da Escola;

4. Contribuir para uma maior qualidade e transparência no que diz respeito ao recon-hecimento de competências e qualificações, utilizando, entre outros, os documentos

À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

Europass.

Estes projetos têm demonstrado ser uma experiência enriquecedora para os jovens que neles participam tanto no plano organizacional e tecnológico, como no plano de cresci-mento pessoal. Sendo experiências de aprendizagem profissional em contextos multi-culturais, a participação nestes projetos permite aos jovens sedimentar competências técnicas e linguísticas e constituem uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento de uma mundivisão mais abrangente e flexível, geradora de sinergias profissionais e, muitas vezes, de novas oportunidades de negócio e visão empreendedora.

Em 2013, a Escola atribuiu pela primeira vez o prémio Erasmus+, um prémio atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa à Melhor Inserção Profissional Erasmus+, ou seja, ao aluno que, cumulativamente a uma avaliação de estágio de Muito Bom, tenha demon-strado particular resiliência, adaptabilidade, espírito de equipa e de comunhão ao longo da sua participação no projeto de mobilidade.

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Foi com o Marquês de Pombal que surgiu a necessidade de formar um grupo de profis-sionais qualificados e com capacidade para trabalhar em prol do desenvolvimento económico e social do país. Estes profissionais eram necessários para acompanhar e desenvolver a gestão das companhias monopolistas então em grande expansão.

Terá sido durante a sua estadia em Londres (1738-1743) que o Marquês terá começado a pensar na necessidade de criar uma escola exclusivamente dedicada a profissionais que desenvolvessem a sua atividade no setor do comércio, o que viria a concretizar-se com a criação da Aula de Comércio.

Ainda em Londres, o Marquês terá iniciado uma coleção de livros muito significativa e muito diversificada acerca de matérias comerciais, desenvolvendo uma rede de contac-tos com pessoas da àrea económica e pedagógica, aumentando os seus conhecimentos frequentando aulas e conferências. Na sua carta de 1742 ao Cardeal da Mota (Primeiro-ministro), o Marquês refere a importância do comércio e a necessidade de desenvolver as competências de todos aqueles que trabalham nesta área. Nesta carta, o marquês terá apresentado desde logo uma grelha curricular que estaria na base da Aula de Comércio.

A Aula de Comércio de Lisboa foi a primeira escola oficial de ensino do comércio em todo o mundo. Esta afirmação pode ser encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1981). Em discurso na Assembleia Nacional, dois deputados (Fernandes Prieto em 1947 e Martins Cruz em 1964) corroboram a afirmação, referindo que, na segunda metade do século XVIII, Portugal assumiu um papel precursor em relação às outras nações no ensino técnico do comércio.

O ensino profissional, na aceção que dele temos hoje em dia, nasceu concretamente em 1989, através da criação de escolas profissionais. Este movimento resultou da inicia-tiva de diferentes entidades, públicas e privadas, como autarquias, instituições da socie-dade civil, empresas, sindicatos, fundações, entre outras.

A Escola de Comércio de Lisboa surgiu nos finais do ano de 1989, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa – e, em particular, do seu Pelouro de Abastecimento e Consumo – consciente da insuficiência de recursos humanos qualificados no setor do Comércio e Serviços, indispensáveis à modernização do próprio setor, bem como à viabilização e competitividade das empresas, essencialmente PME do nosso país.

Uma escola para a vida.

Elsa Farinha

Foi aluna piloto, número 29, na ECL (89 a 92). Naquele tempo achei estranha a metodologia

da Escola para a seleção dos alunos. A minha mãe inscreveu-me. Fui chamada para uma entrevista na qual fui selecionada mais tarde. Se

hoje este processo parece natural, naquela altura foi uma novidade.

É com bons olhos que ainda hoje tenho em memória aqueles tempos, não só pela boa aprendizagem, professores e funcionários (não esquecendo a Florinda e o Rui, ainda ambos

presentes na Escola).

Curiosamente não usávamos livros (com uma ou duas exceções) e tudo funcionava muito bem. Estava tudo coordenado. Sinto que tive um grande apoio emocional o que valorizou muito a minha auto-estima na altura. Isto tudo fez com que criássemos uma confiança muito maior nos objetivos que tínhamos que alcançar nos trabalhos e estágios na altura.

No final do curso, fui para a Livraria Barata (Leya na Barata) Av. Roma, onde permaneci 12 anos. Mais tarde abri a minha própria papelaria.

Ainda hoje temos um grupo de amigos da Turma B no qual convivemos e fazemos convívios.

Obrigada ECL por parte do que sou hoje! Obrigada Professor Germano.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1989/1992Movimento EmáusVoluntária

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À iniciativa da Autarquia de Lisboa, associaram-se desde o primeiro momento outras três instituições determinantes para a qualidade, solidez e coerência do projeto educa-tivo do que é hoje a Escola de Comércio de Lisboa: a, então, União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa (UACDL), a Ensinus – Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. e a, então, Confederação do Comércio Português (CCP). Estas quatro Instituições reuniram-se, formando a Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profission-ais, Lda., com o objetivo de constituir a Escola de Comércio de Lisboa.

O primeiro dia de aulas foi em 16 de outubro de 1989. O Contrato Programa que oficialmente criou a Escola foi assinado três meses depois, em 6 de dezembro, pelos, então, Primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva; Ministro da Educação, Roberto Carneiro; Ministro do Comércio, Joaquim Ferreira do Amaral; Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Krus Abecasis; Presidente da CCP, Manuel Gamito; Presidente da UACDL, José Ferreira de Matos e Presidente do Grupo Ensinus, Jacinto Jorge Carvalhal.

Nasceu assim, oficialmente, a Escola de Comércio de Lisboa.

Page 29: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a sua imagem de marca. A atividade da Escola ficaria muito aquém se não pudesse contar com o apoio de empresas, instituições e profissionais de todas as áreas do setor do Comércio e Serviços.

Sempre com o objetivo de fortalecer a ligação ao mundo empresarial, o trabalho em parceria é um dos grandes princípios da Escola. Esta metodologia permite obter informação atualizada sobre o setor e os seus novos desafios, proporcionar aos alunos uma formação alargada, pertinente e útil ao desenvolvimento da sua carreira profis-sional, divulgar empresas, instituições, marcas e profissionais de prestígio.

Neste âmbito, a Escola constituiu em 1991 o Fórum de Empresários, um órgão consul-tivo da Escola composto por um grupo de cerca de 20 empresários provenientes dos mais diversos ramos do Comércio e Serviços.

No ano em que comemora os seus 25 anos, o Fórum de Empresário é composto por Ana

Cristina Iglésias da Costa – ILC (Investigação); António Sampaio de Mattos – APCC

(Institucional); Carla Salsinha – UACS (Institucional); Cristina Costa – Pop Attack (Agência

de Comunicação para o Retalho); Fernando Ramirez – ÉVORACOR (Tintas); Gustavo Brito

Fórum de Empresários- PARIS SETE (Decoração); Isabel Quintino – QUIMAR (Madeiras); Jorge Aguiar – Mercedes

Portugal (Automóveis); José Ferreira de Matos – INSTANTA (Fotografia); Lourenço Silveira

– Sonae (Alimentar); Maria João Bahia – MARIA JOÃO BAHIA (Design de Joias); Pedro

Guerra – CAETANO BAVIERA (Automóveis); Pedro Miguel Costa – LOJA DAS MEIAS

(Vestuário); Pedro Feist – CONCENTRA (Brinquedos); Pedro Pulido Valente – HORTO DO

CAMPO GRANDE (Jardinagem); Ronald Brodheim - GRUPO BRODHEIM (Vestuário).

Esta diversidade de setores, de áreas de atividade, de metodologias e formas de organi-zação e operacionalização da prática de Comércio e Serviços é uma mais-valia para os alunos, docentes e para a Escola, no seu todo, como também para os próprios empresários que, através deste Fórum, podem partilhar experiências, aprender uns com os outros, estabelecer contactos e promover de forma construtiva e colaborativa o desenvolvimento do setor do Comércio e Serviços.

O Fórum de Empresário reúne anualmente, mantendo os seus pares e toda a comuni-dade educativa da Escola informados dos novos desafios que o setor enfrenta, acom-panhando e avaliando as atividades desenvolvidas pela Escola e contribuindo para a divulgação e afirmação desta no exterior.

29

A Escola de Comércio de Lisboa orgulha-se das excelentes relações que mantém com instituições e profissionais de todas as áreas do setor do Comércio e Serviços, que encaram a Escola como um lugar a que vale sempre a pena regressar.

MARCO

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A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a sua imagem de marca. A atividade da Escola ficaria muito aquém se não pudesse contar com o apoio de empresas, instituições e profissionais de todas as áreas do setor do Comércio e Serviços.

Sempre com o objetivo de fortalecer a ligação ao mundo empresarial, o trabalho em parceria é um dos grandes princípios da Escola. Esta metodologia permite obter informação atualizada sobre o setor e os seus novos desafios, proporcionar aos alunos uma formação alargada, pertinente e útil ao desenvolvimento da sua carreira profis-sional, divulgar empresas, instituições, marcas e profissionais de prestígio.

Neste âmbito, a Escola constituiu em 1991 o Fórum de Empresários, um órgão consul-tivo da Escola composto por um grupo de cerca de 20 empresários provenientes dos mais diversos ramos do Comércio e Serviços.

No ano em que comemora os seus 25 anos, o Fórum de Empresário é composto por Ana

Cristina Iglésias da Costa – ILC (Investigação); António Sampaio de Mattos – APCC

(Institucional); Carla Salsinha – UACS (Institucional); Cristina Costa – Pop Attack (Agência

de Comunicação para o Retalho); Fernando Ramirez – ÉVORACOR (Tintas); Gustavo Brito

- PARIS SETE (Decoração); Isabel Quintino – QUIMAR (Madeiras); Jorge Aguiar – Mercedes

Portugal (Automóveis); José Ferreira de Matos – INSTANTA (Fotografia); Lourenço Silveira

– Sonae (Alimentar); Maria João Bahia – MARIA JOÃO BAHIA (Design de Joias); Pedro

Guerra – CAETANO BAVIERA (Automóveis); Pedro Miguel Costa – LOJA DAS MEIAS

(Vestuário); Pedro Feist – CONCENTRA (Brinquedos); Pedro Pulido Valente – HORTO DO

CAMPO GRANDE (Jardinagem); Ronald Brodheim - GRUPO BRODHEIM (Vestuário).

Esta diversidade de setores, de áreas de atividade, de metodologias e formas de organi-zação e operacionalização da prática de Comércio e Serviços é uma mais-valia para os alunos, docentes e para a Escola, no seu todo, como também para os próprios empresários que, através deste Fórum, podem partilhar experiências, aprender uns com os outros, estabelecer contactos e promover de forma construtiva e colaborativa o desenvolvimento do setor do Comércio e Serviços.

O Fórum de Empresário reúne anualmente, mantendo os seus pares e toda a comuni-dade educativa da Escola informados dos novos desafios que o setor enfrenta, acom-panhando e avaliando as atividades desenvolvidas pela Escola e contribuindo para a divulgação e afirmação desta no exterior.

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A Escola de Comércio de Lisboa orgulha-se das excelentes relações que mantém com instituições e profissionais de todas as áreas do setor do Comércio e Serviços, que encaram a Escola como um lugar a que vale sempre a pena regressar.

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A forte ligação da Escola de Comércio de Lisboa ao mundo empresarial é a sua imagem de marca. A atividade da Escola ficaria muito aquém se não pudesse contar com o apoio de empresas, instituições e profissionais de todas as áreas do setor do Comércio e Serviços.

Sempre com o objetivo de fortalecer a ligação ao mundo empresarial, o trabalho em parceria é um dos grandes princípios da Escola. Esta metodologia permite obter informação atualizada sobre o setor e os seus novos desafios, proporcionar aos alunos uma formação alargada, pertinente e útil ao desenvolvimento da sua carreira profis-sional, divulgar empresas, instituições, marcas e profissionais de prestígio.

Neste âmbito, a Escola constituiu em 1991 o Fórum de Empresários, um órgão consul-tivo da Escola composto por um grupo de cerca de 20 empresários provenientes dos mais diversos ramos do Comércio e Serviços.

No ano em que comemora os seus 25 anos, o Fórum de Empresário é composto por Ana

Cristina Iglésias da Costa – ILC (Investigação); António Sampaio de Mattos – APCC

(Institucional); Carla Salsinha – UACS (Institucional); Cristina Costa – Pop Attack (Agência

de Comunicação para o Retalho); Fernando Ramirez – ÉVORACOR (Tintas); Gustavo Brito

- PARIS SETE (Decoração); Isabel Quintino – QUIMAR (Madeiras); Jorge Aguiar – Mercedes

Portugal (Automóveis); José Ferreira de Matos – INSTANTA (Fotografia); Lourenço Silveira

– Sonae (Alimentar); Maria João Bahia – MARIA JOÃO BAHIA (Design de Joias); Pedro

Guerra – CAETANO BAVIERA (Automóveis); Pedro Miguel Costa – LOJA DAS MEIAS

(Vestuário); Pedro Feist – CONCENTRA (Brinquedos); Pedro Pulido Valente – HORTO DO

CAMPO GRANDE (Jardinagem); Ronald Brodheim - GRUPO BRODHEIM (Vestuário).

Esta diversidade de setores, de áreas de atividade, de metodologias e formas de organi-zação e operacionalização da prática de Comércio e Serviços é uma mais-valia para os alunos, docentes e para a Escola, no seu todo, como também para os próprios empresários que, através deste Fórum, podem partilhar experiências, aprender uns com os outros, estabelecer contactos e promover de forma construtiva e colaborativa o desenvolvimento do setor do Comércio e Serviços.

O Fórum de Empresário reúne anualmente, mantendo os seus pares e toda a comuni-dade educativa da Escola informados dos novos desafios que o setor enfrenta, acom-panhando e avaliando as atividades desenvolvidas pela Escola e contribuindo para a divulgação e afirmação desta no exterior.

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A Escola de Comércio de Lisboa orgulha-se das excelentes relações que mantém com instituições e profissionais de todas as áreas do setor do Comércio e Serviços, que encaram a Escola como um lugar a que vale sempre a pena regressar.

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Uma escola para a vida.

Paula Carapinha

A Escola de Comércio de Lisboa, foi um

espaço onde pude aprender, conviver e crescer, a nível pessoal e escolar. Sendo aluna do primeiro ano, muitas coisas

novas aconteceram, como uma experiência enriquecedora a todos os níveis, e partilhada por todos. Tinha apenas 14 anos quando entrei para a Escola

de Comércio, e era tudo novo.

O grupo de amigos / colegas, as matérias, os inquéritos que tivemos que fazer na rua, e os estágios Saliento como ponto positivo, o nível de interesse de alguns formadores, que foram

pessoas importantes para o meu crescimento como pessoa. A componente prática e com um nível de matérias completamente transversal, do Curso de Técnico de Comércio, foi também fundamental. Permite-nos ter uma visão mais concreta da realidade, e essa é a verdadeira escola, podemos fazer a ponte entre o que se aprende nas aulas e aplicar os conhecimentos adquiridos.

Hoje, 25 anos depois, continuo ligada ao Comércio / Serviços, e tenho uma empresa que se chama Missão Possível. Trabalhamos na área dos Eventos, Animação Infantil e Decorações com Balões. A Missão Possível existe desde 1998, e o mais importante é sempre conseguir adaptar o nível de

qualidade de serviço ao cliente tipo que temos.

O mercado tem evoluído muito, e há que saber acompanhá-lo. Investir em formação é fundamental, sempre direcionados para o cliente.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1989/1992Missão PossívelGerente

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Um jornal é o que ele publica e o seu público. O público de um jornal escolar é a sua comunidade e o setor de atividade que a acompanha. No caso da Escola de Comércio de Lisboa, o jornal escolar tinha inevitavelmente de ter o seu enfoque no setor do Comércio e Serviços.

Os primeiros trabalhos em torno da criação do jornal escolar da Escola iniciaram em 1992. O primeiro número viria apenas a sair anos mais tarde, em outubro de 1996.

Imagens do Comércio foi o nome escolhido para o jornal da Escola de Comércio de Lisboa. Aos alunos e formadores da Escola cabia a redação dos textos. Rui Delgado e Cristina Costa eram os responsáveis pela produção e edição. A direção estava a cargo de Piedade Redondo Pereira.

Na capa do primeiro número de Imagens do Comércio, assinalava-se a primeira Aula de Comércio, momento que marcou oficialmente o início do ano letivo de 9 de outubro de 1996. A Aula foi lecionada por José Ferreira de Matos, então Presidente da União das Associações dos Comerciantes do Distrito de Lisboa. Fotografias e reportagens anima-vam as páginas, em suporte papel, do jornal.

Imagens do Comércio evolui, dando lugar ao ECL News, o atual jornal da Escola de

Jornal EscolarComércio de Lisboa. Exclusivamente online e com uma periodicidade trimestral, o ECL News tem uma imagem renovada. Mais imagens, mais movimento. O jornal está mais fresco e dinâmico. Contudo, ele mantém a linha editorial do seu antecessor. O jornal pretende refletir os valores que norteiam o projeto pedagógico da Escola de Comércio de Lisboa: pluralismo, dinamismo, inovação e credibilidade.

O primeiro número do ECL News saiu em dezembro de 2013 e, volvida quase uma década, a capa – deliberadamente – voltou a destacar o evento que marca o início do ano letivo na Escola de Comércio de Lisboa, desta vez, a Aula Inaugural do ano letivo 2013-2014.

O jornal é fundamentalmente criado pelos alunos e para os alunos, contando contudo com a contribuição de formadores, colaboradores, antigos alunos e empresários. As notícias têm por base o trabalho desenvolvido pelos alunos e pela restante comunidade educativa ao longo do ano letivo, não faltando portanto a referência às inúmeras visitas de estudo em território nacional e no estrangeiro, conferências, seminários, workshops, estágios nacionais e internacionais e todos os projetos interdisciplinares promovidos pela Escola. No ECL News, podem também ser encontradas sugestões de leitura, filmes, peças de teatro ou concertos. Entrevistas, testemunhos de alunos e antigos alunos, bem como oportunidades de estágio fazem parte do alinhamento editorial do jornal. Para

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todos aqueles que participam na preparação do ECL News, o desafio está mesmo em selecionar a informação!

“Quem faz o jornal não são os redatores; são os leitores.” – Émile de Girardin

Boas leituras!

MARCO

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Um jornal é o que ele publica e o seu público. O público de um jornal escolar é a sua comunidade e o setor de atividade que a acompanha. No caso da Escola de Comércio de Lisboa, o jornal escolar tinha inevitavelmente de ter o seu enfoque no setor do Comércio e Serviços.

Os primeiros trabalhos em torno da criação do jornal escolar da Escola iniciaram em 1992. O primeiro número viria apenas a sair anos mais tarde, em outubro de 1996.

Imagens do Comércio foi o nome escolhido para o jornal da Escola de Comércio de Lisboa. Aos alunos e formadores da Escola cabia a redação dos textos. Rui Delgado e Cristina Costa eram os responsáveis pela produção e edição. A direção estava a cargo de Piedade Redondo Pereira.

Na capa do primeiro número de Imagens do Comércio, assinalava-se a primeira Aula de Comércio, momento que marcou oficialmente o início do ano letivo de 9 de outubro de 1996. A Aula foi lecionada por José Ferreira de Matos, então Presidente da União das Associações dos Comerciantes do Distrito de Lisboa. Fotografias e reportagens anima-vam as páginas, em suporte papel, do jornal.

Imagens do Comércio evolui, dando lugar ao ECL News, o atual jornal da Escola de

Comércio de Lisboa. Exclusivamente online e com uma periodicidade trimestral, o ECL News tem uma imagem renovada. Mais imagens, mais movimento. O jornal está mais fresco e dinâmico. Contudo, ele mantém a linha editorial do seu antecessor. O jornal pretende refletir os valores que norteiam o projeto pedagógico da Escola de Comércio de Lisboa: pluralismo, dinamismo, inovação e credibilidade.

O primeiro número do ECL News saiu em dezembro de 2013 e, volvida quase uma década, a capa – deliberadamente – voltou a destacar o evento que marca o início do ano letivo na Escola de Comércio de Lisboa, desta vez, a Aula Inaugural do ano letivo 2013-2014.

O jornal é fundamentalmente criado pelos alunos e para os alunos, contando contudo com a contribuição de formadores, colaboradores, antigos alunos e empresários. As notícias têm por base o trabalho desenvolvido pelos alunos e pela restante comunidade educativa ao longo do ano letivo, não faltando portanto a referência às inúmeras visitas de estudo em território nacional e no estrangeiro, conferências, seminários, workshops, estágios nacionais e internacionais e todos os projetos interdisciplinares promovidos pela Escola. No ECL News, podem também ser encontradas sugestões de leitura, filmes, peças de teatro ou concertos. Entrevistas, testemunhos de alunos e antigos alunos, bem como oportunidades de estágio fazem parte do alinhamento editorial do jornal. Para

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todos aqueles que participam na preparação do ECL News, o desafio está mesmo em selecionar a informação!

“Quem faz o jornal não são os redatores; são os leitores.” – Émile de Girardin

Boas leituras!

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Um jornal é o que ele publica e o seu público. O público de um jornal escolar é a sua comunidade e o setor de atividade que a acompanha. No caso da Escola de Comércio de Lisboa, o jornal escolar tinha inevitavelmente de ter o seu enfoque no setor do Comércio e Serviços.

Os primeiros trabalhos em torno da criação do jornal escolar da Escola iniciaram em 1992. O primeiro número viria apenas a sair anos mais tarde, em outubro de 1996.

Imagens do Comércio foi o nome escolhido para o jornal da Escola de Comércio de Lisboa. Aos alunos e formadores da Escola cabia a redação dos textos. Rui Delgado e Cristina Costa eram os responsáveis pela produção e edição. A direção estava a cargo de Piedade Redondo Pereira.

Na capa do primeiro número de Imagens do Comércio, assinalava-se a primeira Aula de Comércio, momento que marcou oficialmente o início do ano letivo de 9 de outubro de 1996. A Aula foi lecionada por José Ferreira de Matos, então Presidente da União das Associações dos Comerciantes do Distrito de Lisboa. Fotografias e reportagens anima-vam as páginas, em suporte papel, do jornal.

Imagens do Comércio evolui, dando lugar ao ECL News, o atual jornal da Escola de

Comércio de Lisboa. Exclusivamente online e com uma periodicidade trimestral, o ECL News tem uma imagem renovada. Mais imagens, mais movimento. O jornal está mais fresco e dinâmico. Contudo, ele mantém a linha editorial do seu antecessor. O jornal pretende refletir os valores que norteiam o projeto pedagógico da Escola de Comércio de Lisboa: pluralismo, dinamismo, inovação e credibilidade.

O primeiro número do ECL News saiu em dezembro de 2013 e, volvida quase uma década, a capa – deliberadamente – voltou a destacar o evento que marca o início do ano letivo na Escola de Comércio de Lisboa, desta vez, a Aula Inaugural do ano letivo 2013-2014.

O jornal é fundamentalmente criado pelos alunos e para os alunos, contando contudo com a contribuição de formadores, colaboradores, antigos alunos e empresários. As notícias têm por base o trabalho desenvolvido pelos alunos e pela restante comunidade educativa ao longo do ano letivo, não faltando portanto a referência às inúmeras visitas de estudo em território nacional e no estrangeiro, conferências, seminários, workshops, estágios nacionais e internacionais e todos os projetos interdisciplinares promovidos pela Escola. No ECL News, podem também ser encontradas sugestões de leitura, filmes, peças de teatro ou concertos. Entrevistas, testemunhos de alunos e antigos alunos, bem como oportunidades de estágio fazem parte do alinhamento editorial do jornal. Para

todos aqueles que participam na preparação do ECL News, o desafio está mesmo em selecionar a informação!

“Quem faz o jornal não são os redatores; são os leitores.” – Émile de Girardin

Boas leituras!

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Page 36: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

Uma escola para a vida.

Hélder Carmo

Foi há 25 Anos que entrei na ECL, a qual funcionava nas instalações da Associação de

Comerciantes de Lisboa, na Rua Castilho n.º 14 – Lisboa.

Foram três anos (1989 a 1992) que me marcaram para sempre, de forma bastante positiva e que em muito contribuiu para o meu enriquecimento cultural,

profissional e pessoal.

Ainda hoje, em conversas com o meu Pai, lhe agradeço o facto de me ter obrigado a ir para o Curso de Técnico de Comércio na ECL. Tive o privilégio de conhecer professores esplêndidos, aos

quais agradeço. Parabéns a todo o Corpo Docente e a todos aqueles que contribuíram e continuam a contribuir para o sucesso da ECL.

Obrigado!

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1989/1992Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Policia Judiciária Inspetor

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

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Em 1989, a Escola de Comércio de Lisboa abriu as portas no 1.º andar do edifício da, então, União das Associações dos Comerciantes do Distrito de Lisboa, na Rua Castilho n.º 14 em Lisboa. As instalações da Escola limitavam-se a apenas cinco salas: duas para aulas, uma para informática, outra para a direção e outra onde funcionava o secretari-ado. As aulas de Educação Física eram lecionadas nas instalações do Ateneu Comercial. As instalações foram, na altura, as possíveis e aquelas que permitiram o arranque do projeto.

O crescente número de alunos e com eles a necessidade de contratar mais docentes, mais auxiliares e de dotar a Escola de mais meios para fazer face à realidade de um projeto educativo exigia uma mudança de instalações. Em 1990, a Escola de Comércio de Lisboa viria assim a transferir-se para o edifício da Standard Elétrica na Travessa da Galé n.º 36 (à Junqueira), em Lisboa, edifício datado de 1948, da autoria do arquiteto Continelli Telmo. As, então, novas instalações eram compostas por salas de aula, de informática, biblioteca, anfiteatro, bar, sala da direção e direção pedagógica, sala de professores, secretariado, ginásio e um átrio amplo que permitia acolher exposições temáticas, conferências, seminários, entre outras atividades incluídas no alinhamento pedagógico da Escola.

Três anos mais tarde, em 1993, a Escola do Comércio de Lisboa volta a mudar de insta-

Rumo às Atuais Instalações

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

alunos podem desenvolver os seus projetos de empreendedorismo, e um contact centre pedagógico, que permitirá aos alunos, via telefone, desenvolver competências de atendimento, venda e fidelização de clientes.A Escola de Comércio de Lisboa orgulha-se de estar em constante transformação, ajustando e adaptando o seu espaço e os seus espaços em função das necessidades, tendências e da evolução das práticas pedagógicas e do setor do Comércio e Serviços.

lações, transferindo-se para aquelas que passariam a ser as suas instalações atuais, na Rua Vice Almirante Augusto de Castro Guedes, n.º 51 (frente ao então RALIS), em Lisboa. Na base desta mudança esteve a existência de uma escola secundária na altura inativa, com espaço amplo que permitiria à Escola crescer e expandir-se.

Ao longo dos anos, a Escola tem vindo a proceder ao alargamento e modernização gradual das suas instalações. O aumento do número de alunos exigiu mais salas de aulas e a sua constante manutenção, renovação e atualização. Foram igualmente disponibilizadas mais salas de informática, mais bem apetrechadas e sofisticadas de forma a responder aos avanços das novas tecnologias e às expectativas dos nossos alunos. Mas não só.

A Escola viu nascer espaços próprios, conceitos inovadores e pioneiros. São assim de assinalar as nossas empresas de treino. Estas pretendem disponibilizar aos alunos oportunidades únicas, dinâmicas e interativas de operacionalizar e por em prática as aprendizagens adquiridas em sala de aula. Neste âmbito, destacam-se a ECL Papelaria, a ECL Alimentar, a ECL Visual Merchandising, a ECL Concept, a ECL Informática e o ECL Restaurante.

Em implementação, estão novos espaços como uma incubadora de ideias, onde os

MARCO

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Em 1989, a Escola de Comércio de Lisboa abriu as portas no 1.º andar do edifício da, então, União das Associações dos Comerciantes do Distrito de Lisboa, na Rua Castilho n.º 14 em Lisboa. As instalações da Escola limitavam-se a apenas cinco salas: duas para aulas, uma para informática, outra para a direção e outra onde funcionava o secretari-ado. As aulas de Educação Física eram lecionadas nas instalações do Ateneu Comercial. As instalações foram, na altura, as possíveis e aquelas que permitiram o arranque do projeto.

O crescente número de alunos e com eles a necessidade de contratar mais docentes, mais auxiliares e de dotar a Escola de mais meios para fazer face à realidade de um projeto educativo exigia uma mudança de instalações. Em 1990, a Escola de Comércio de Lisboa viria assim a transferir-se para o edifício da Standard Elétrica na Travessa da Galé n.º 36 (à Junqueira), em Lisboa, edifício datado de 1948, da autoria do arquiteto Continelli Telmo. As, então, novas instalações eram compostas por salas de aula, de informática, biblioteca, anfiteatro, bar, sala da direção e direção pedagógica, sala de professores, secretariado, ginásio e um átrio amplo que permitia acolher exposições temáticas, conferências, seminários, entre outras atividades incluídas no alinhamento pedagógico da Escola.

Três anos mais tarde, em 1993, a Escola do Comércio de Lisboa volta a mudar de insta-

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

alunos podem desenvolver os seus projetos de empreendedorismo, e um contact centre pedagógico, que permitirá aos alunos, via telefone, desenvolver competências de atendimento, venda e fidelização de clientes.A Escola de Comércio de Lisboa orgulha-se de estar em constante transformação, ajustando e adaptando o seu espaço e os seus espaços em função das necessidades, tendências e da evolução das práticas pedagógicas e do setor do Comércio e Serviços.

lações, transferindo-se para aquelas que passariam a ser as suas instalações atuais, na Rua Vice Almirante Augusto de Castro Guedes, n.º 51 (frente ao então RALIS), em Lisboa. Na base desta mudança esteve a existência de uma escola secundária na altura inativa, com espaço amplo que permitiria à Escola crescer e expandir-se.

Ao longo dos anos, a Escola tem vindo a proceder ao alargamento e modernização gradual das suas instalações. O aumento do número de alunos exigiu mais salas de aulas e a sua constante manutenção, renovação e atualização. Foram igualmente disponibilizadas mais salas de informática, mais bem apetrechadas e sofisticadas de forma a responder aos avanços das novas tecnologias e às expectativas dos nossos alunos. Mas não só.

A Escola viu nascer espaços próprios, conceitos inovadores e pioneiros. São assim de assinalar as nossas empresas de treino. Estas pretendem disponibilizar aos alunos oportunidades únicas, dinâmicas e interativas de operacionalizar e por em prática as aprendizagens adquiridas em sala de aula. Neste âmbito, destacam-se a ECL Papelaria, a ECL Alimentar, a ECL Visual Merchandising, a ECL Concept, a ECL Informática e o ECL Restaurante.

Em implementação, estão novos espaços como uma incubadora de ideias, onde os

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Em 1989, a Escola de Comércio de Lisboa abriu as portas no 1.º andar do edifício da, então, União das Associações dos Comerciantes do Distrito de Lisboa, na Rua Castilho n.º 14 em Lisboa. As instalações da Escola limitavam-se a apenas cinco salas: duas para aulas, uma para informática, outra para a direção e outra onde funcionava o secretari-ado. As aulas de Educação Física eram lecionadas nas instalações do Ateneu Comercial. As instalações foram, na altura, as possíveis e aquelas que permitiram o arranque do projeto.

O crescente número de alunos e com eles a necessidade de contratar mais docentes, mais auxiliares e de dotar a Escola de mais meios para fazer face à realidade de um projeto educativo exigia uma mudança de instalações. Em 1990, a Escola de Comércio de Lisboa viria assim a transferir-se para o edifício da Standard Elétrica na Travessa da Galé n.º 36 (à Junqueira), em Lisboa, edifício datado de 1948, da autoria do arquiteto Continelli Telmo. As, então, novas instalações eram compostas por salas de aula, de informática, biblioteca, anfiteatro, bar, sala da direção e direção pedagógica, sala de professores, secretariado, ginásio e um átrio amplo que permitia acolher exposições temáticas, conferências, seminários, entre outras atividades incluídas no alinhamento pedagógico da Escola.

Três anos mais tarde, em 1993, a Escola do Comércio de Lisboa volta a mudar de insta-

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

alunos podem desenvolver os seus projetos de empreendedorismo, e um contact centre pedagógico, que permitirá aos alunos, via telefone, desenvolver competências de atendimento, venda e fidelização de clientes.A Escola de Comércio de Lisboa orgulha-se de estar em constante transformação, ajustando e adaptando o seu espaço e os seus espaços em função das necessidades, tendências e da evolução das práticas pedagógicas e do setor do Comércio e Serviços.

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lações, transferindo-se para aquelas que passariam a ser as suas instalações atuais, na Rua Vice Almirante Augusto de Castro Guedes, n.º 51 (frente ao então RALIS), em Lisboa. Na base desta mudança esteve a existência de uma escola secundária na altura inativa, com espaço amplo que permitiria à Escola crescer e expandir-se.

Ao longo dos anos, a Escola tem vindo a proceder ao alargamento e modernização gradual das suas instalações. O aumento do número de alunos exigiu mais salas de aulas e a sua constante manutenção, renovação e atualização. Foram igualmente disponibilizadas mais salas de informática, mais bem apetrechadas e sofisticadas de forma a responder aos avanços das novas tecnologias e às expectativas dos nossos alunos. Mas não só.

A Escola viu nascer espaços próprios, conceitos inovadores e pioneiros. São assim de assinalar as nossas empresas de treino. Estas pretendem disponibilizar aos alunos oportunidades únicas, dinâmicas e interativas de operacionalizar e por em prática as aprendizagens adquiridas em sala de aula. Neste âmbito, destacam-se a ECL Papelaria, a ECL Alimentar, a ECL Visual Merchandising, a ECL Concept, a ECL Informática e o ECL Restaurante.

Em implementação, estão novos espaços como uma incubadora de ideias, onde os

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

Uma escola para a vida.

Nuno Figueiredo

Em 1993, quando tomei a decisão de arriscar e mudar para um novo modelo de ensino

(profissional), senti que era a última oportunidade na vida para estudar, aprender matérias diferentes, algo que me ajudasse a encontrar

um caminho e orientação para a vida, o que ao nível académico ainda não tinha conseguido. Foi então que ingressei na Escola de Comércio de Lisboa. Aí entendi a

forma como a economia real, os negócios e as empresas funcionavam, como se comporta-vam os “mercados”. Percebi o que era a minha vocação, o queria fazer e que profissional

queria ser, empresário! Fui empresário durante 16 anos de um negócio pensado e planificado na Escola de Comércio de Lisboa.

Atualmente nas funções que desempenho sou responsável pelo desenvolvimento da estratégia comercial do Parque Industrial Prebuild, instalado na Colômbia e cujos mercados de atuação são os países do Centro e Sul América.

Se hoje desempenho estas funções, foi também porque, na Escola de Comércio de Lisboa, adquiri competências em “Vender”, Gerir, Empreender, onde aprendi e descortinei uma visão global das

relações, da economia e negócios. A Escola ensinou-me a ser assertivo e determinado, a acreditar, a confiar nas minhas capacidades, a ser persistente e nunca desistir! Ensinou-me

a “saber-ser”, a “saber-estar” e a “saber-fazer”, com qualidade e convição!

Mais do que uma Escola para a vida, é também a minha Escola de vida, para toda a vida...! Orgulho-me de ter estudado na Escola de

Comércio de Lisboa.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1991/1995Prebuild SGPSInternational Sales Administrator (CCO) & Executive Sales Director

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

Comércio em Cidades Históricasrealidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

MARCO

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

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todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

Page 44: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

Uma escola para a vida.

Cláudio Moreno

O Curso é uma ferramenta valiosa para os futuros candidatos que queiram ingressar no setor

do comércio e distribuição em Portugal. Penso que qualquer candidato que venha a ingressar na Escola de Comércio de Lisboa sai da

escola com uma visão estratégica e transversal de todas as áreas de atividade, desde as tecnologias de informação, marketing e merchandising. A escola tem todas

as ferramentas de trabalho que me permitiram ao longo dos anos fazer uma carreira interna de sucesso no Grupo Jerónimo Martins.

Certamente que a frequência na Escola de Comércio de Lisboa foi um ponto de viragem na minha vida pessoal e académica, pois vinha de uma realidade muito diferente, ou seja, o ensino estatal, para um curso técnico-profissional, em que fui muito bem acolhido e integrado a todos os níveis.

Na Escola de Comércio de Lisboa estabelece-se uma ligação muito forte e estreita entre professor e aluno ao longo dos 3 anos letivos. Foi uma experiência única e enriquecedora, que me permitiu tomar contacto com a realidade empresarial através dos estágios práticos ao longo dos 3 anos, da ligação teórica, da aquisição de conceitos e regras. Aprendi e cresci com pessoa, sendo que

foram 3 anos de grandes desafios que foram muito úteis nesta troca entre a escola e a minha pessoa, como aluno e, atualmente, como ex-aluno, com grande reconhecimento por parte

da Escola, à qual tenho de agradecer.

Em conclusão, penso que a frequência na Escola de Comércio de Lisboa me deu as bases necessárias para a minha caminhada nesta

grande atividade profissional.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio1994/1997Pingo DoceDistrict Manager

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

Page 45: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

Em 1996, a Escola de Comércio de Lisboa, em conjunto com outras entidades formado-ras, iniciou uma parceria transnacional no âmbito do Programa Leonardo da Vinci (1996-1999), desenvolvendo um projeto-piloto com o objetivo de definir o perfil europeu do Vitrinista e estruturar o primeiro curso transnacional de Técnico de Vitrin-ismo. Este projeto foi apoiado pela Comissão Europeia.

Além da componente formativa, o projeto-piloto abarcou a iniciativa de certificar a nível europeu a profissão de Visual Merchandiser, visando responder às exigências do mercado de trabalho. Já na altura se considerava esta profissão fundamental no contexto europeu e também nacional, denotando-se uma aposta crescente das empre-sas em profissionais capazes de comunicar silenciosa mas eficazmente com um consu-midor cada vez mais atento e seletivo, mais sensível e recetivo a experiências de compras gratificantes.

Durante o desenvolvimento deste projeto-piloto, a Escola participou em inúmeras atividades pedagógicas em conjunto com as restantes entidades envolvidas, nomeada-mente a Escola Profissional Cenatex (Portugal), a Academia Vitrinistica Italiana (Itália), a Escola Window Disseny (Espanha) e a Asociación Nacional de Escaparatistas de España (Espanha). A preparação de materiais didáticos em suporte físico e multimédia que funcionassem como instrumento e-learning foi um dos principais desafios.

Federação Europeia de Escolas de Vitrinismo

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

A criação e a certificação do perfil de Visual Merchandiser implicaram a necessidade de apostar e repensar a formação destes técnicos, atendendo aos novos desafios implica-dos no seu perfil. Esta certificação profissional viria a traduzir-se no projeto “Eurovisual – Perfil Europeu do Vitrinista”. O principal objetivo deste projeto foi a criação do Cartão de Visual Merchandiser, que, ao permitir certificar estes profissionais, facilitaria o recon-hecimento destes no mercado de trabalho.

O resultado deste trabalho e as sinergias reunidas permitiram que se avançasse, pouco tempo depois, para a criação da Federação Europeia de Escolas de Vitrinismo (European Federation of Window Dressing Schools) da qual a Escola de Comércio de Lisboa é membro-fundador.

Concluídas as etapas inerentes ao desenvolvimento destes projetos, a Escola de Comér-cio de Lisboa volta, no ano de 2012, a candidatar-se com os parceiros antecedentes a um novo programa comunitário, o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida – Leon-ardo da Vinci. Este novo projeto permitiria o intercâmbio entre entidades formativas de diferentes graus académicos e países, a implementação do Cartão Europeu de Visual Merchandiser, a construção de uma rede europeia de profissionais e estudantes para

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

promover a mobilidade profissional e académica nos Estados-membros da União Europeia e a coesão entre associações não-governamentais, escolas, universidades e entidades privadas.

Integrar o Vitrinismo e o Visual Merchandiser nas valências da Escola de Comércio de Lisboa e trabalhar lado a lado com entidades europeias com provas dadas nesta área foi um desafio e um privilégio para a Escola e para o projeto educativo e criativo que a norteia, contribuindo, assim, para a modernização do Comércio e Serviços em Portugal.

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

MARCO

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

Em 1996, a Escola de Comércio de Lisboa, em conjunto com outras entidades formado-ras, iniciou uma parceria transnacional no âmbito do Programa Leonardo da Vinci (1996-1999), desenvolvendo um projeto-piloto com o objetivo de definir o perfil europeu do Vitrinista e estruturar o primeiro curso transnacional de Técnico de Vitrin-ismo. Este projeto foi apoiado pela Comissão Europeia.

Além da componente formativa, o projeto-piloto abarcou a iniciativa de certificar a nível europeu a profissão de Visual Merchandiser, visando responder às exigências do mercado de trabalho. Já na altura se considerava esta profissão fundamental no contexto europeu e também nacional, denotando-se uma aposta crescente das empre-sas em profissionais capazes de comunicar silenciosa mas eficazmente com um consu-midor cada vez mais atento e seletivo, mais sensível e recetivo a experiências de compras gratificantes.

Durante o desenvolvimento deste projeto-piloto, a Escola participou em inúmeras atividades pedagógicas em conjunto com as restantes entidades envolvidas, nomeada-mente a Escola Profissional Cenatex (Portugal), a Academia Vitrinistica Italiana (Itália), a Escola Window Disseny (Espanha) e a Asociación Nacional de Escaparatistas de España (Espanha). A preparação de materiais didáticos em suporte físico e multimédia que funcionassem como instrumento e-learning foi um dos principais desafios.

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

A criação e a certificação do perfil de Visual Merchandiser implicaram a necessidade de apostar e repensar a formação destes técnicos, atendendo aos novos desafios implica-dos no seu perfil. Esta certificação profissional viria a traduzir-se no projeto “Eurovisual – Perfil Europeu do Vitrinista”. O principal objetivo deste projeto foi a criação do Cartão de Visual Merchandiser, que, ao permitir certificar estes profissionais, facilitaria o recon-hecimento destes no mercado de trabalho.

O resultado deste trabalho e as sinergias reunidas permitiram que se avançasse, pouco tempo depois, para a criação da Federação Europeia de Escolas de Vitrinismo (European Federation of Window Dressing Schools) da qual a Escola de Comércio de Lisboa é membro-fundador.

Concluídas as etapas inerentes ao desenvolvimento destes projetos, a Escola de Comér-cio de Lisboa volta, no ano de 2012, a candidatar-se com os parceiros antecedentes a um novo programa comunitário, o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida – Leon-ardo da Vinci. Este novo projeto permitiria o intercâmbio entre entidades formativas de diferentes graus académicos e países, a implementação do Cartão Europeu de Visual Merchandiser, a construção de uma rede europeia de profissionais e estudantes para

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

promover a mobilidade profissional e académica nos Estados-membros da União Europeia e a coesão entre associações não-governamentais, escolas, universidades e entidades privadas.

Integrar o Vitrinismo e o Visual Merchandiser nas valências da Escola de Comércio de Lisboa e trabalhar lado a lado com entidades europeias com provas dadas nesta área foi um desafio e um privilégio para a Escola e para o projeto educativo e criativo que a norteia, contribuindo, assim, para a modernização do Comércio e Serviços em Portugal.

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

Page 47: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

Em 1996, a Escola de Comércio de Lisboa, em conjunto com outras entidades formado-ras, iniciou uma parceria transnacional no âmbito do Programa Leonardo da Vinci (1996-1999), desenvolvendo um projeto-piloto com o objetivo de definir o perfil europeu do Vitrinista e estruturar o primeiro curso transnacional de Técnico de Vitrin-ismo. Este projeto foi apoiado pela Comissão Europeia.

Além da componente formativa, o projeto-piloto abarcou a iniciativa de certificar a nível europeu a profissão de Visual Merchandiser, visando responder às exigências do mercado de trabalho. Já na altura se considerava esta profissão fundamental no contexto europeu e também nacional, denotando-se uma aposta crescente das empre-sas em profissionais capazes de comunicar silenciosa mas eficazmente com um consu-midor cada vez mais atento e seletivo, mais sensível e recetivo a experiências de compras gratificantes.

Durante o desenvolvimento deste projeto-piloto, a Escola participou em inúmeras atividades pedagógicas em conjunto com as restantes entidades envolvidas, nomeada-mente a Escola Profissional Cenatex (Portugal), a Academia Vitrinistica Italiana (Itália), a Escola Window Disseny (Espanha) e a Asociación Nacional de Escaparatistas de España (Espanha). A preparação de materiais didáticos em suporte físico e multimédia que funcionassem como instrumento e-learning foi um dos principais desafios.

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

A criação e a certificação do perfil de Visual Merchandiser implicaram a necessidade de apostar e repensar a formação destes técnicos, atendendo aos novos desafios implica-dos no seu perfil. Esta certificação profissional viria a traduzir-se no projeto “Eurovisual – Perfil Europeu do Vitrinista”. O principal objetivo deste projeto foi a criação do Cartão de Visual Merchandiser, que, ao permitir certificar estes profissionais, facilitaria o recon-hecimento destes no mercado de trabalho.

O resultado deste trabalho e as sinergias reunidas permitiram que se avançasse, pouco tempo depois, para a criação da Federação Europeia de Escolas de Vitrinismo (European Federation of Window Dressing Schools) da qual a Escola de Comércio de Lisboa é membro-fundador.

Concluídas as etapas inerentes ao desenvolvimento destes projetos, a Escola de Comér-cio de Lisboa volta, no ano de 2012, a candidatar-se com os parceiros antecedentes a um novo programa comunitário, o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida – Leon-ardo da Vinci. Este novo projeto permitiria o intercâmbio entre entidades formativas de diferentes graus académicos e países, a implementação do Cartão Europeu de Visual Merchandiser, a construção de uma rede europeia de profissionais e estudantes para

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

promover a mobilidade profissional e académica nos Estados-membros da União Europeia e a coesão entre associações não-governamentais, escolas, universidades e entidades privadas.

Integrar o Vitrinismo e o Visual Merchandiser nas valências da Escola de Comércio de Lisboa e trabalhar lado a lado com entidades europeias com provas dadas nesta área foi um desafio e um privilégio para a Escola e para o projeto educativo e criativo que a norteia, contribuindo, assim, para a modernização do Comércio e Serviços em Portugal. 47

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

Uma escola para a vida.

Rui Almeida

A minha trajetória na Escola de Comér-cio de Lisboa foi construída com o apoio dos docentes

e o benefício da valorização da vertente prática do conhecimento.

Ambos me forneceram importantes ferramentas para responder de um modo efetivo às exigências da vida profissional.

A Escola de Comércio de Lisboa é sem dúvida uma das mais importantes e valiosas ferramen-tas para o sucesso das nossas vidas seja a profissional seja a pessoal.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 1995/1998Ambiexpress-Gestão de Resíduos, Lda.Sócio Gerente

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

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Comércio em Cidades Históricas é um projeto interdisciplinar que, desde 1994, é lançado aos alunos no início do seu percurso na Escola e que é desenvolvido ao longo do primeiro ano de cada curso.

O desafio proposto aos alunos, enquanto futuros profissionais na área do Comércio e Serviços, é a projeção de novas soluções, propostas de produtos e serviços adaptados a cada um dos locais da cidade, para a dinamização, revitalização e promoção destes locais, tendo por base exemplos de sucesso de outros centros históricos, como Londres e Barcelona.

O projeto consiste nas seguintes fases:

1. A primeira fase passa por pesquisas realizadas pelos alunos com o objetivo de recolher informação que lhes permita desenhar uma resenha histórica do espaço objeto de estudo, incluindo a génese e a evolução socioeconómica do espaço, bem como a evolução do seu tecido comercial. Esta fase termina com uma visita de estudo de reconhecimento da área de intervenção.

2. A segunda fase passa pela elaboração de um estudo de mercado, que permite aos alunos caracterizar o tecido comercial nas áreas de intervenção, bem como a

A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

Aula Inaugural

realidade sociocultural dos consumidores e o levantamento das necessidades dos vários agentes.

3. A terceira consiste numa fase de dinamização, em que os alunos são convidados a elaborar um plano com propostas de intervenção.

4. A quarta fase do projeto inclui a realização de uma visita de estudo a Londres, patrocinada pela União das Associações de Comércio e Serviços, onde os alunos, acompanhados pelos professores, têm a possibilidade de experienciar uma realidade diferente daquela em que trabalharam ao longo do ano. Esta viagem coincide com o término do primeiro ano de cada um dos cursos.

5. A última fase do projeto, que tem lugar no início do ano letivo seguinte, corre-sponde à apresentação do trabalho desenvolvido pelos alunos na Casa do Comércio, sede da União das Associações de Comércio e Serviços.

As áreas de intervenção são diversas e vão desde o centro histórico de Lisboa, como a Baixa-Chiado e a Mouraria, cujo modelo de crescimento tem muitas vezes levado à estagnação da atividade comercial, até ao comércio dos Olivais, zona envolvente à Escola e com um tipo de comércio de proximidade, diferente do que se encontra no

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

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centro da cidade.

O projeto tem o objetivo de sensibilizar os alunos para a importância do comércio local, possibilitar-lhes o contacto com o tecido comercial e com os stakeholders locais e contribuir para a revitalização e modernização deste tipo de comércio. o projeto permite também, consciencializar os alunos para a importância dos formatos de comér-cio e a estrutura socioeconómica e geográfica da comunidade envolvente, promover a capacidade de pesquisa e organização da informação recolhida, fomentar o espírito de trabalho em equipa e desenvolver a capacidade de expressão e comunicação.

A partir de 2014, Amar Lisboa será o nome deste projeto, que, acompanhando a evolução da cidade de Lisboa, pretende colocar a tónica – já não tanto na revitalização da cidade – mas sobretudo na sua promoção e divulgação.

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

MARCO

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

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todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

Uma escola para a vida.

Samuel Figueiredo

Iniciei os meus estudos na Escola de Comércio de Lisboa em 1995 como aluno do curso

Técnico Profissional de Marketing. Nessa altura, não imaginava o impacto que as experiências e os conhecimentos adquiridos viriam a ter

no meu percurso profissional.

Após finalizar o curso, estudei Gestão de Marketing em regime pós-laboral, finalizando a minha licenciatura em 2003.

Actualmente sou Gestor de Produto na Würth Portugal que pertence ao Grupo Würth, multinacional líder de mercado na área da fixação e montagem profissional, que está representada em 84 países e por mais de 400 empresas.

O meu percurso na ECL foi fundamental para despertar o meu interesse e empreendedorismo pessoal no desenvolvimento da minha carreira como profissional de Marketing.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Marketing 1995/1998Würth PortugalGestor de Produto

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todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

Uma escola é um local privilegiado de saber, de aprendizagem, de enriquecimento e de crescimento pessoal e profissional, um palco em que todos os atores interagem e mobi-lizam esforços para a criação de espaços cénicos potenciadores das verdadeiras competências dos indivíduos.

Na mise en scène da Escola de Comércio de Lisboa, são muitos e muito diversificados os atores que partilham o seu palco, que habitam os vários palcos. Além, naturalmente, dos alunos, professores, encarregados de educação e entidades do poder local e central, as empresas têm na Escola um papel fundamental. A interdependência Empresas – Escola permite e intensifica a aproximação desta à realidade do mercado de trabalho, promovendo a partilha de conhecimento, de experiências, de vivências.

Neste âmbito, a Escola desenvolve, ininterruptamente, desde 1997, o projeto Empresas na Escola. O projeto tem na sua base a constituição de parcerias entre a Escola e empre-sas de diferentes partes do país, de diferentes áreas de atividade e setores, bem como de diferente dimensão. Estas empresas tornam-se importantes patrocinadoras da Escola.

O projeto arranca no início de cada ano letivo, desafiando-se os alunos, recém-chegados, a realizar uma visita de estudo à empresa que apoia a sua sala de aula.

Empresas na Escolasua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

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todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

para a sociedade que detém a Escola).

A Escola de Comércio de Lisboa é assim um espaço dinâmico, que se abre às empresas, às raízes da sua história, que são também as raízes da cidade que a acolhe, permitindo aos alunos experiências vivas, práticas, próximas da realidade que encontrarão no mercado de trabalho. A Escola organiza-se, atualiza-se e regenera-se, acompanhando o mundo das empresas, num perpétuo movimento dialógico e colaborativo. As empresas estão na Escola. A Escola são as empresas que nela habitam.

Desde o primeiro dia, o aluno experiencia uma proximidade efetiva com a realidade empresarial.

A insígnia da empresa patrocinadora é evidenciada em cada sala. O projeto Empresas na Escola possibilita o desenvolvimento e a implementação de uma estratégia de organização funcional e espacial muito peculiar e ajustada ao alinhamento pedagógico que a norteia. A Escola torna-se palco de muitas montras, organizadas como se de um verdadeiro centro de comércio e serviços se tratasse.

Os corredores da Escola têm nomes e as salas são identificadas pela insígnia do patroci-nador que apoia a sala, através de diferentes donativos. A Praça do Comércio, espaço “maior da Escola”, é a sua antecâmara. A Alameda dos Olivais, uma mescla de atividades, dá o nome a um dos corredores da Escola. Na Via das Tecnologias, instalam-se as salas de informática. A Via da Liberdade convida a uma viagem pelo mundo comercial. A Via do Modernismo responde às insígnias viradas para a bricolage e decoração e na Praceta do Chiado, podem encontrar-se diferentes marcas de moda. O auditório, local central e polivalente da Escola, foi batizado Espaço Marquês de Pombal, em homenagem a esta referência da Histórica máxima do nosso país que, em 1759, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país, então designada Aula de Comércio (que, deliberadamente, foi o nome escolhido

MARCO

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

Uma escola é um local privilegiado de saber, de aprendizagem, de enriquecimento e de crescimento pessoal e profissional, um palco em que todos os atores interagem e mobi-lizam esforços para a criação de espaços cénicos potenciadores das verdadeiras competências dos indivíduos.

Na mise en scène da Escola de Comércio de Lisboa, são muitos e muito diversificados os atores que partilham o seu palco, que habitam os vários palcos. Além, naturalmente, dos alunos, professores, encarregados de educação e entidades do poder local e central, as empresas têm na Escola um papel fundamental. A interdependência Empresas – Escola permite e intensifica a aproximação desta à realidade do mercado de trabalho, promovendo a partilha de conhecimento, de experiências, de vivências.

Neste âmbito, a Escola desenvolve, ininterruptamente, desde 1997, o projeto Empresas na Escola. O projeto tem na sua base a constituição de parcerias entre a Escola e empre-sas de diferentes partes do país, de diferentes áreas de atividade e setores, bem como de diferente dimensão. Estas empresas tornam-se importantes patrocinadoras da Escola.

O projeto arranca no início de cada ano letivo, desafiando-se os alunos, recém-chegados, a realizar uma visita de estudo à empresa que apoia a sua sala de aula.

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

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todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

para a sociedade que detém a Escola).

A Escola de Comércio de Lisboa é assim um espaço dinâmico, que se abre às empresas, às raízes da sua história, que são também as raízes da cidade que a acolhe, permitindo aos alunos experiências vivas, práticas, próximas da realidade que encontrarão no mercado de trabalho. A Escola organiza-se, atualiza-se e regenera-se, acompanhando o mundo das empresas, num perpétuo movimento dialógico e colaborativo. As empresas estão na Escola. A Escola são as empresas que nela habitam.

Desde o primeiro dia, o aluno experiencia uma proximidade efetiva com a realidade empresarial.

A insígnia da empresa patrocinadora é evidenciada em cada sala. O projeto Empresas na Escola possibilita o desenvolvimento e a implementação de uma estratégia de organização funcional e espacial muito peculiar e ajustada ao alinhamento pedagógico que a norteia. A Escola torna-se palco de muitas montras, organizadas como se de um verdadeiro centro de comércio e serviços se tratasse.

Os corredores da Escola têm nomes e as salas são identificadas pela insígnia do patroci-nador que apoia a sala, através de diferentes donativos. A Praça do Comércio, espaço “maior da Escola”, é a sua antecâmara. A Alameda dos Olivais, uma mescla de atividades, dá o nome a um dos corredores da Escola. Na Via das Tecnologias, instalam-se as salas de informática. A Via da Liberdade convida a uma viagem pelo mundo comercial. A Via do Modernismo responde às insígnias viradas para a bricolage e decoração e na Praceta do Chiado, podem encontrar-se diferentes marcas de moda. O auditório, local central e polivalente da Escola, foi batizado Espaço Marquês de Pombal, em homenagem a esta referência da Histórica máxima do nosso país que, em 1759, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país, então designada Aula de Comércio (que, deliberadamente, foi o nome escolhido

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

Uma escola é um local privilegiado de saber, de aprendizagem, de enriquecimento e de crescimento pessoal e profissional, um palco em que todos os atores interagem e mobi-lizam esforços para a criação de espaços cénicos potenciadores das verdadeiras competências dos indivíduos.

Na mise en scène da Escola de Comércio de Lisboa, são muitos e muito diversificados os atores que partilham o seu palco, que habitam os vários palcos. Além, naturalmente, dos alunos, professores, encarregados de educação e entidades do poder local e central, as empresas têm na Escola um papel fundamental. A interdependência Empresas – Escola permite e intensifica a aproximação desta à realidade do mercado de trabalho, promovendo a partilha de conhecimento, de experiências, de vivências.

Neste âmbito, a Escola desenvolve, ininterruptamente, desde 1997, o projeto Empresas na Escola. O projeto tem na sua base a constituição de parcerias entre a Escola e empre-sas de diferentes partes do país, de diferentes áreas de atividade e setores, bem como de diferente dimensão. Estas empresas tornam-se importantes patrocinadoras da Escola.

O projeto arranca no início de cada ano letivo, desafiando-se os alunos, recém-chegados, a realizar uma visita de estudo à empresa que apoia a sua sala de aula.

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

para a sociedade que detém a Escola).

A Escola de Comércio de Lisboa é assim um espaço dinâmico, que se abre às empresas, às raízes da sua história, que são também as raízes da cidade que a acolhe, permitindo aos alunos experiências vivas, práticas, próximas da realidade que encontrarão no mercado de trabalho. A Escola organiza-se, atualiza-se e regenera-se, acompanhando o mundo das empresas, num perpétuo movimento dialógico e colaborativo. As empresas estão na Escola. A Escola são as empresas que nela habitam. 55

Desde o primeiro dia, o aluno experiencia uma proximidade efetiva com a realidade empresarial.

A insígnia da empresa patrocinadora é evidenciada em cada sala. O projeto Empresas na Escola possibilita o desenvolvimento e a implementação de uma estratégia de organização funcional e espacial muito peculiar e ajustada ao alinhamento pedagógico que a norteia. A Escola torna-se palco de muitas montras, organizadas como se de um verdadeiro centro de comércio e serviços se tratasse.

Os corredores da Escola têm nomes e as salas são identificadas pela insígnia do patroci-nador que apoia a sala, através de diferentes donativos. A Praça do Comércio, espaço “maior da Escola”, é a sua antecâmara. A Alameda dos Olivais, uma mescla de atividades, dá o nome a um dos corredores da Escola. Na Via das Tecnologias, instalam-se as salas de informática. A Via da Liberdade convida a uma viagem pelo mundo comercial. A Via do Modernismo responde às insígnias viradas para a bricolage e decoração e na Praceta do Chiado, podem encontrar-se diferentes marcas de moda. O auditório, local central e polivalente da Escola, foi batizado Espaço Marquês de Pombal, em homenagem a esta referência da Histórica máxima do nosso país que, em 1759, criou a primeira escola de comércio e, simultaneamente, a primeira escola técnica do país, então designada Aula de Comércio (que, deliberadamente, foi o nome escolhido

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A Escola de Comércio de Lisboa promove todos os anos uma Aula Inaugural. Este é um momento que pretende, por um lado, acolher e dar as boas vindas aos alunos que inauguram a sua caminhada na Escola e, por outro lado, deixar uma palavra muito espe-cial aos alunos que, terminando formalmente o seu curso, inauguram uma nova etapa na sua vida pessoal e profissional. Estes alunos que, na verdade, passaram a ser alumni da Escola, partilharam com colegas e docentes e com toda a comunidade educativa pedaços das suas vidas durante o seu percurso escolar, dando a partir desse momento continuidade aos saberes e às competências adquiridas.

A Aula Inaugural é preparada e organizada, com antecedência, pensando-se em todos pormenores que permitam que se torne num momento marcante e único para todos aqueles que nela participam.

A Aula é marcada por um tema específico. Muitos foram os temas abordados nas Aulas Inaugurais. A preocupação central foi sempre a de destacar a evolução do setor do Comércio e Serviços em Portugal, bem como a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo não só nacional, mas também internacional.

Em cada Aula Inaugural, a Escola procura convidar empresários e personalidades que se têm destacado no setor do comércio e serviços. Todos, com mestria, têm partilhado a

sua experiência, o seu percurso e os seus desafios, permitindo contribuir para o enriquecimento efetivo de toda a comunidade educativa. Alunos, antigos alunos e docentes absorvem este saber, saindo destas Aulas mais motivados, mais entusiasma-dos e com vontade de (re)começar, inaugurando o ano letivo ou o seu percurso profis-sional.Porque o trabalho deve ser recompensado e o mérito premiado, o final de cada Aula Inaugural é marcado por uma sessão na qual se procede à entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram nos diferentes cursos e atividades. A comunidade educativa, os amigos e as famílias, não raras vezes emocionadas, juntam-se para aplaudir os galardoados.

As categorias dos prémios atribuídos são: melhor aluno da Escola de Comércio de Lisboa, melhor inserção profissional de todos os cursos, melhor inserção profissional Erasmus+, melhor aluno de cada curso, melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada área de estudo, prémio de assiduidade e prémio ao aluno que mais se destacou na realização dos vários projetos no decorrer do triénio.

Nesta mesma cerimónia, duas instituições atribuem prémios de apoio aos alunos que participaram nos projetos interdisciplinares desenvolvidos no primeiro ano dos diferentes cursos, constituindo estes um apoio para a realização da visita de estudo que

Uma escola para a vida.

Pedro Guerra

Um agradecimento à Escola de Comér-cio de Lisboa pelo contributo que teve na minha

formação enquanto Profissional e Ser Humano.

A Escola e todos os que dela fazem parte têm acompanhado o meu percurso e sucessivas etapas profissionais que tenho vindo a atingir. Reconheço que todas elas

surgiram precocemente pela dimensão dos desafios e consequentes responsabilidades. Deste percurso, até ao momento, tenho uma grande certeza: tive de amadurecer mais rápido

do que a maioria das pessoas da minha geração.

Contudo, isto só é possível quando existe Atitude, Dedicação, Empenho e Paixão pelo que fazemos. As bases da nossa Educação e Formação também foram e são fundamentais.

Inevitavelmente a Escola de Comércio de Lisboa e toda a sua extraordinária Equipa estarão para sempre ligados ao meu grande sentimento de felicidade e realização profissional.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Vendas 1997/2000Caetano BavieraDiretor Comercial

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todos os anos a Escola realiza com os seus alunos a Londres.

Parabéns aos primos inter pares que beneficiaram destes prémios e das instituições e empresas que os proporcionaram.

Page 57: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

As empresas de treino são um instrumento pedagógico que, ao aproximar a sala de aula à realidade do mercado de trabalho, permitem contextualizar as aprendizagens. As empresas de treino são, por excelência, um instrumento ao serviço de um dos pilares que norteia o projeto educativo da Escola: o saber-fazer.

A Papelaria Pedagógica, a primeira empresa de treino da Escola, foi criada há 17 anos, mantendo-se ainda, com sucesso, em funcionamento. A ideia partiu dos alunos numa aula do Curso de Técnico de Marketing. Uma papelaria pedagógica permitiria responder às necessidades da população escolar e levaria ao aproveitamento de um espaço da Escola que na altura se encontrava desativado, criando um projeto pioneiro em Portugal.

Após sucessivas reuniões de trabalho onde a ideia foi aprofundada, os alunos concluíram que o primeiro passo a dar seria a realização de um estudo de mercado de forma a aferir a viabilidade da iniciativa. Neste âmbito, elaboraram questionários, cujos resultados foram objeto de tratamento estatístico nas aulas de matemática. Além deste trabalho, foi apresentada uma proposta de layout e decoração do espaço e definido o sortido a comercializar com a preocupação de incluir produtos ecológicos.

O passo seguinte passou por desenvolver contactos com fornecedores com o objetivo de proceder ao levantamento de preços e condições de fornecimento. Este foi, mais

Papelaria Pedagógicauma vez, um trabalho realizado pelos alunos, com o apoio dos formadores, no âmbito do Curso de Técnico de Comércio.

Como sinal evidente do interesse pedagógico e empresarial do projeto, este mereceu o apoio e o entusiasmo de diversas empresas, de entre as quais se destaca a NEOSIS, empresa dedicada à criação de software para o retalho, que cedeu à Escola um Point of Sale (POS) e respetivo software, bem como a instalação de meios de pagamento eletrónicos, nomeadamente o PMB.O projeto contou com o envolvimento de todos os alunos da Escola, cabendo-lhes tarefas muito específicas de acordo com as suas áreas de especialização. Para melhor organizar as tarefas necessárias ao bom funcionamento da Papelaria, definiram-se diversos departamentos, responsáveis pela sua gestão operacional, tais como o depar-tamento de vendas, de marketing, de gestão e de recursos humanos.

O projeto culminou com o dia da abertura, na Aula Inaugural de 1998, onde esteve presente Osvaldo de Castro, Secretário de Estado do Comércio. Desde aí, a Papelaria tem funcionado ininterruptamente como um local de aprendizagem dos alunos, permitindo que estes tenham o primeiro contacto com a gestão de uma empresa, incluindo tarefas não só de direção, mas também de vendas, marketing, gestão e recursos humanos.

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Em 2008, a Papelaria Pedagógica mudou o seu nome para ECL Papelaria e mais recente-mente, em 2013, mantendo o nome, foi renovada apresentando uma imagem mais jovem, moderna e apelativa.

MARCO

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As empresas de treino são um instrumento pedagógico que, ao aproximar a sala de aula à realidade do mercado de trabalho, permitem contextualizar as aprendizagens. As empresas de treino são, por excelência, um instrumento ao serviço de um dos pilares que norteia o projeto educativo da Escola: o saber-fazer.

A Papelaria Pedagógica, a primeira empresa de treino da Escola, foi criada há 17 anos, mantendo-se ainda, com sucesso, em funcionamento. A ideia partiu dos alunos numa aula do Curso de Técnico de Marketing. Uma papelaria pedagógica permitiria responder às necessidades da população escolar e levaria ao aproveitamento de um espaço da Escola que na altura se encontrava desativado, criando um projeto pioneiro em Portugal.

Após sucessivas reuniões de trabalho onde a ideia foi aprofundada, os alunos concluíram que o primeiro passo a dar seria a realização de um estudo de mercado de forma a aferir a viabilidade da iniciativa. Neste âmbito, elaboraram questionários, cujos resultados foram objeto de tratamento estatístico nas aulas de matemática. Além deste trabalho, foi apresentada uma proposta de layout e decoração do espaço e definido o sortido a comercializar com a preocupação de incluir produtos ecológicos.

O passo seguinte passou por desenvolver contactos com fornecedores com o objetivo de proceder ao levantamento de preços e condições de fornecimento. Este foi, mais

uma vez, um trabalho realizado pelos alunos, com o apoio dos formadores, no âmbito do Curso de Técnico de Comércio.

Como sinal evidente do interesse pedagógico e empresarial do projeto, este mereceu o apoio e o entusiasmo de diversas empresas, de entre as quais se destaca a NEOSIS, empresa dedicada à criação de software para o retalho, que cedeu à Escola um Point of Sale (POS) e respetivo software, bem como a instalação de meios de pagamento eletrónicos, nomeadamente o PMB.O projeto contou com o envolvimento de todos os alunos da Escola, cabendo-lhes tarefas muito específicas de acordo com as suas áreas de especialização. Para melhor organizar as tarefas necessárias ao bom funcionamento da Papelaria, definiram-se diversos departamentos, responsáveis pela sua gestão operacional, tais como o depar-tamento de vendas, de marketing, de gestão e de recursos humanos.

O projeto culminou com o dia da abertura, na Aula Inaugural de 1998, onde esteve presente Osvaldo de Castro, Secretário de Estado do Comércio. Desde aí, a Papelaria tem funcionado ininterruptamente como um local de aprendizagem dos alunos, permitindo que estes tenham o primeiro contacto com a gestão de uma empresa, incluindo tarefas não só de direção, mas também de vendas, marketing, gestão e recursos humanos.

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Em 2008, a Papelaria Pedagógica mudou o seu nome para ECL Papelaria e mais recente-mente, em 2013, mantendo o nome, foi renovada apresentando uma imagem mais jovem, moderna e apelativa.

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As empresas de treino são um instrumento pedagógico que, ao aproximar a sala de aula à realidade do mercado de trabalho, permitem contextualizar as aprendizagens. As empresas de treino são, por excelência, um instrumento ao serviço de um dos pilares que norteia o projeto educativo da Escola: o saber-fazer.

A Papelaria Pedagógica, a primeira empresa de treino da Escola, foi criada há 17 anos, mantendo-se ainda, com sucesso, em funcionamento. A ideia partiu dos alunos numa aula do Curso de Técnico de Marketing. Uma papelaria pedagógica permitiria responder às necessidades da população escolar e levaria ao aproveitamento de um espaço da Escola que na altura se encontrava desativado, criando um projeto pioneiro em Portugal.

Após sucessivas reuniões de trabalho onde a ideia foi aprofundada, os alunos concluíram que o primeiro passo a dar seria a realização de um estudo de mercado de forma a aferir a viabilidade da iniciativa. Neste âmbito, elaboraram questionários, cujos resultados foram objeto de tratamento estatístico nas aulas de matemática. Além deste trabalho, foi apresentada uma proposta de layout e decoração do espaço e definido o sortido a comercializar com a preocupação de incluir produtos ecológicos.

O passo seguinte passou por desenvolver contactos com fornecedores com o objetivo de proceder ao levantamento de preços e condições de fornecimento. Este foi, mais

uma vez, um trabalho realizado pelos alunos, com o apoio dos formadores, no âmbito do Curso de Técnico de Comércio.

Como sinal evidente do interesse pedagógico e empresarial do projeto, este mereceu o apoio e o entusiasmo de diversas empresas, de entre as quais se destaca a NEOSIS, empresa dedicada à criação de software para o retalho, que cedeu à Escola um Point of Sale (POS) e respetivo software, bem como a instalação de meios de pagamento eletrónicos, nomeadamente o PMB.O projeto contou com o envolvimento de todos os alunos da Escola, cabendo-lhes tarefas muito específicas de acordo com as suas áreas de especialização. Para melhor organizar as tarefas necessárias ao bom funcionamento da Papelaria, definiram-se diversos departamentos, responsáveis pela sua gestão operacional, tais como o depar-tamento de vendas, de marketing, de gestão e de recursos humanos.

O projeto culminou com o dia da abertura, na Aula Inaugural de 1998, onde esteve presente Osvaldo de Castro, Secretário de Estado do Comércio. Desde aí, a Papelaria tem funcionado ininterruptamente como um local de aprendizagem dos alunos, permitindo que estes tenham o primeiro contacto com a gestão de uma empresa, incluindo tarefas não só de direção, mas também de vendas, marketing, gestão e recursos humanos.

Em 2008, a Papelaria Pedagógica mudou o seu nome para ECL Papelaria e mais recente-mente, em 2013, mantendo o nome, foi renovada apresentando uma imagem mais jovem, moderna e apelativa.

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Uma escola para a vida.

Maria Hormigo

Uma escola para a vida…

Uma escola que me preparou verdadeiramente para o mundo de trabalho, que me ensinou a ter brio e a ser sempre melhor.

A Escola de Comércio de Lisboa deu-me muitas oportunidades. Oportunidade de conhecer novas pessoas, de sair do país, de trabalhar em empresas das mais diversas

áreas e de implementar as minhas ideias e projetos. Deu-me oportunidade de escolha.

Na Escola de Comércio de Lisboa aprendi a ir à luta em busca das minhas ambições e a conquistar os mais diversos desafios. Ensinou-me a superar obstáculos, a contornar dificuldades e em todas as vitórias, comemorou comigo. Deu-me confiança e a possibilidade de conseguir ir sempre um pouco mais além.

Obrigada a todos os que me acompanharam e deram um bocadinho de si e que contribuíram para eu ter a ambição que tenho e ser aquilo que sou hoje. A Escola de Comércio de Lisboa é feita por uma grande e poderosa equipa.

Para mim, a Escola de Comércio de Lisboa é a escola da minha vida.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Marketing 2001/2004OdisseiasGestão de conteúdos

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Os instrumentos pedagógicos de suporte ao ensino na Escola foram inicialmente construídos em torno de um pacote pedagógico que incluía cadernos temáticos dedica-dos às disciplinas de vender, gerir e empreender. Estes cadernos eram constituídos por documentos de apoio, fichas de exercícios, diapositivos e dois vídeos que abordavam fundamentalmente aspetos relacionados com o marketing e as vendas.

O projeto pedagógico da Escola evoluiu e com ele a necessidade de renovar os instru-mentos que apoiavam a aprendizagem dos alunos. Em 1999, foi criada a matriz-base para os Guias de Aprendizagem Interativos, marca indelével do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa.

Os Guias de Aprendizagem Interativos, cuja matriz-base se encontra patenteada, têm a função de organizar as atividades e os produtos para avaliação, sendo construído por todos e para que todos os atores da comunidade educativa tenham a possibilidade de intervir ativa e evolutivamente no processo de aprendizagem.

Refletindo a metodologia que norteia o projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa, os Guias de Aprendizagem Interativos assentam em três tipos de trabalho: trabalho coletivo, trabalho de projeto e trabalho independente. Esta tríplice vertente proporciona uma interação formador-aluno, numa mesma proporção, no processo de

Guias de Aprendizagem Interativosaprendizagem. Pretende-se uma implicação ativa do aluno na aquisição dos objetivos, dos conteúdos, dos módulos de cada disciplina, bem como na negociação acompan-hada dos mesmos.

Os Guias de Aprendizagem Interativos, cuja matriz-base é transversal a todos os módu-los, incluem quatro partes:

1. Planificação e Avaliação – parte composta por elementos que, discutidos entre docentes e alunos, justificam a existência do módulo, identificam a carga horária, os objetivos (da responsabilidade do docente), bem como as atividades, os produtos para avaliação e os indicadores de avaliação.

2. Desenvolvimento Modular – parte que se traduz na construção e compilação de suportes à aprendizagem dos próprios alunos e docentes, que, dialogicamente, desenvolvem e operacionalizam cada módulo. Esta parte do módulo pode incluir textos de apoio, guias de investigação ou de visita de estudo, testes, memórias descritivas, trabalhos elaborados pelos alunos, entre muitas outras ferramentas de trabalho.

3. Registos Pessoais – parte que inclui testemunhos de alunos e professores,

61

deixando-se registado o produto de uma aula ou atividade pedagógica específica.

4. Apoios – parte composta por glossários, bibliografia específica a cada módulo, entre outros.

Hoje, os Guias de Aprendizagem Interativos são documentos fundamentais no processo de aprendizagem, ilustrando clara e sistematizadamente as metodologias utilizadas na Escola de Comércio de Lisboa e que, por corresponderem a uma construção partilhada, são instrumentos de trabalho dos quais, ano após ano, muito nos orgulhamos.

MARCO

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Os instrumentos pedagógicos de suporte ao ensino na Escola foram inicialmente construídos em torno de um pacote pedagógico que incluía cadernos temáticos dedica-dos às disciplinas de vender, gerir e empreender. Estes cadernos eram constituídos por documentos de apoio, fichas de exercícios, diapositivos e dois vídeos que abordavam fundamentalmente aspetos relacionados com o marketing e as vendas.

O projeto pedagógico da Escola evoluiu e com ele a necessidade de renovar os instru-mentos que apoiavam a aprendizagem dos alunos. Em 1999, foi criada a matriz-base para os Guias de Aprendizagem Interativos, marca indelével do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa.

Os Guias de Aprendizagem Interativos, cuja matriz-base se encontra patenteada, têm a função de organizar as atividades e os produtos para avaliação, sendo construído por todos e para que todos os atores da comunidade educativa tenham a possibilidade de intervir ativa e evolutivamente no processo de aprendizagem.

Refletindo a metodologia que norteia o projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa, os Guias de Aprendizagem Interativos assentam em três tipos de trabalho: trabalho coletivo, trabalho de projeto e trabalho independente. Esta tríplice vertente proporciona uma interação formador-aluno, numa mesma proporção, no processo de

aprendizagem. Pretende-se uma implicação ativa do aluno na aquisição dos objetivos, dos conteúdos, dos módulos de cada disciplina, bem como na negociação acompan-hada dos mesmos.

Os Guias de Aprendizagem Interativos, cuja matriz-base é transversal a todos os módu-los, incluem quatro partes:

1. Planificação e Avaliação – parte composta por elementos que, discutidos entre docentes e alunos, justificam a existência do módulo, identificam a carga horária, os objetivos (da responsabilidade do docente), bem como as atividades, os produtos para avaliação e os indicadores de avaliação.

2. Desenvolvimento Modular – parte que se traduz na construção e compilação de suportes à aprendizagem dos próprios alunos e docentes, que, dialogicamente, desenvolvem e operacionalizam cada módulo. Esta parte do módulo pode incluir textos de apoio, guias de investigação ou de visita de estudo, testes, memórias descritivas, trabalhos elaborados pelos alunos, entre muitas outras ferramentas de trabalho.

3. Registos Pessoais – parte que inclui testemunhos de alunos e professores,

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deixando-se registado o produto de uma aula ou atividade pedagógica específica.

4. Apoios – parte composta por glossários, bibliografia específica a cada módulo, entre outros.

Hoje, os Guias de Aprendizagem Interativos são documentos fundamentais no processo de aprendizagem, ilustrando clara e sistematizadamente as metodologias utilizadas na Escola de Comércio de Lisboa e que, por corresponderem a uma construção partilhada, são instrumentos de trabalho dos quais, ano após ano, muito nos orgulhamos.

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Os instrumentos pedagógicos de suporte ao ensino na Escola foram inicialmente construídos em torno de um pacote pedagógico que incluía cadernos temáticos dedica-dos às disciplinas de vender, gerir e empreender. Estes cadernos eram constituídos por documentos de apoio, fichas de exercícios, diapositivos e dois vídeos que abordavam fundamentalmente aspetos relacionados com o marketing e as vendas.

O projeto pedagógico da Escola evoluiu e com ele a necessidade de renovar os instru-mentos que apoiavam a aprendizagem dos alunos. Em 1999, foi criada a matriz-base para os Guias de Aprendizagem Interativos, marca indelével do projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa.

Os Guias de Aprendizagem Interativos, cuja matriz-base se encontra patenteada, têm a função de organizar as atividades e os produtos para avaliação, sendo construído por todos e para que todos os atores da comunidade educativa tenham a possibilidade de intervir ativa e evolutivamente no processo de aprendizagem.

Refletindo a metodologia que norteia o projeto educativo da Escola de Comércio de Lisboa, os Guias de Aprendizagem Interativos assentam em três tipos de trabalho: trabalho coletivo, trabalho de projeto e trabalho independente. Esta tríplice vertente proporciona uma interação formador-aluno, numa mesma proporção, no processo de

aprendizagem. Pretende-se uma implicação ativa do aluno na aquisição dos objetivos, dos conteúdos, dos módulos de cada disciplina, bem como na negociação acompan-hada dos mesmos.

Os Guias de Aprendizagem Interativos, cuja matriz-base é transversal a todos os módu-los, incluem quatro partes:

1. Planificação e Avaliação – parte composta por elementos que, discutidos entre docentes e alunos, justificam a existência do módulo, identificam a carga horária, os objetivos (da responsabilidade do docente), bem como as atividades, os produtos para avaliação e os indicadores de avaliação.

2. Desenvolvimento Modular – parte que se traduz na construção e compilação de suportes à aprendizagem dos próprios alunos e docentes, que, dialogicamente, desenvolvem e operacionalizam cada módulo. Esta parte do módulo pode incluir textos de apoio, guias de investigação ou de visita de estudo, testes, memórias descritivas, trabalhos elaborados pelos alunos, entre muitas outras ferramentas de trabalho.

3. Registos Pessoais – parte que inclui testemunhos de alunos e professores,

deixando-se registado o produto de uma aula ou atividade pedagógica específica.

4. Apoios – parte composta por glossários, bibliografia específica a cada módulo, entre outros.

Hoje, os Guias de Aprendizagem Interativos são documentos fundamentais no processo de aprendizagem, ilustrando clara e sistematizadamente as metodologias utilizadas na Escola de Comércio de Lisboa e que, por corresponderem a uma construção partilhada, são instrumentos de trabalho dos quais, ano após ano, muito nos orgulhamos.

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

Uma escola para a vida.

Liliana Gomes

A Escola de Comércio de Lisboa mudou a minha vida! Deu-me tudo aquilo que não consegui

alcançar sozinha. Deu-me objetivos, deu-me perseverança, deu-me ambição, deu-me vontade de lutar por mais e melhor. Deu-me

coragem para seguir em frente e atingir os meus objetivos, quer académicos, quer profissionais.

Tudo o que aprendi em 3 anos, ainda hoje utilizo no meu dia-a-dia, na minha atividade profis-sional. Nunca vou esquecer tudo o que fizeram por mim. Ajudaram-me a crescer, mas principal-

mente ensinaram-me a nunca desistir, independentemente dos obstáculos que encontrasse no caminho. Vou estar eternamente grata por isso.

A Escola de Comércio de Lisboa é uma escola para a Vida, e independentemente do que possa escrever, do que possa dizer, do que possa elogiar, do que possa recomendar, só vão sentir isto, se algum dia puderem viver, tudo o que vivi naqueles 3 anos.

Hoje, com uma Licenciatura em Gestão e um Mestrado em Corporate Finance, tenho algumas dúvidas que conseguisse ter feito isto tudo, se o meu percurso não tivesse passado pela Escola

de Comércio de Lisboa.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Vendas 2001/2004PME InvestimentosFinancial Analyst

64

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Page 65: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

A Ecoloja Pedagógica é uma empresa de treino criada nas instalações da Escola de Comércio de Lisboa com o objetivo de permitir aos alunos por em prática e experienciar as aprendizagens adquiridas em sala de aula e, simultaneamente, contribuir para a modernização do comércio de tradição.

Para a criação da Ecoloja Pedagógica, a Escola teve como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa, a DECOECO, o PROCOM, a ELOS, a YUDIGAR, a Novo Design, a Neosis e a Somague. O lançamento da primeira pedra teve lugar no dia 3 de dezembro de 1998, contando com a presença de Fontão de Carvalho (então Vereador do Comércio da Câmara Municipal de Lisboa), Vasco da Gama (então Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal), Carlos Jorge (então Presidente da DEDOECO), Manuel Raposo (então representante da Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo) e Jorge Carvalhal (então Presidente do Conselho de Gerência da Escola de Comércio de Lisboa).

No dia 11 de maio de 2000, a Escola de Comércio de Lisboa inaugura a sua Ecoloja Pedagógica, uma réplica de um verdadeiro supermercado de 200m2 equipado, como todos os verdadeiros supermercados, com produtos e variadíssimas referências, apresentando diferentes seções, tais como talho, padaria e frescos. A exposição do sortido é apresentada em expositores com rodízios, de diferentes formatos e dimen-

Ecoloja Pedagógica

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

sões. O espaço conta igualmente com um anfiteatro que permite a alunos e docentes uma aprendizagem dinâmica, conduzida e orientada.

Ao longo dos anos, foram muitos os alunos que passaram por este verdadeiro laboratório pedagógico. A versatilidade deste espaço permitiu responder às necessi-dades e interesses dos alunos, mas também às carências e tendências do mercado. A Robbialac, UNIHSNOR, Silvex, Compal, Olá, BP, bem como a Delta, Matutano e Sírio foram apenas algumas das muitas empresas que utilizaram o espaço para dar formação às suas equipas, organizar convenções de venda, testes de mercado, estudos de embalagens, lançamento de produtos, tendo muitas partilhado as suas experiências com os alunos da Escola.

O supermercado foi também espaço para a realização, por outras escolas, de visitas de estudo e ateliês pedagógicos. De entre elas, destaca-se a campanha de sensibilização à adesão de Portugal ao Euro, “Aprender a viver e comprar com o Euro”, uma parceria entre o Ministério de Educação e o Ministério das Finanças. A campanha foi inaugurada na Escola por Augusto Santos Silva, então Ministro da Educação, em 2001. Esta é uma das muitas campanhas que se enquadram no âmbito das ações de responsabilidade social que norteiam o projeto da Escola.

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

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• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Atenta às tendências do mercado e aos novos hábitos de consumo, a Escola renova o espaço em 2005, criando uma nova seção de pequenos eletrodomésticos, uma seção de vestuário com calçado, uma seção de beleza e outra dedicada ao “bem-estar e saúde”.

Em 2012, o supermercado foi novamente objeto de uma intervenção. Apadrinhados por José António Rousseau, os alunos aceitaram um novo desafio. Após expositores desmontados, outros reciclados e alguns dedos entalados, nasceu a ECL Alimentar, um espaço mais sofisticado, com um novo conceito e um novo layout, permitindo uma maior liberdade de circulação para o “potencial cliente”. A inauguração deste novo espaço foi preparada minuciosamente, não faltando o aroma Delta-café, as flores oferecidas pela florista de serviço, uma degustação de cupcakes, o profissionalismo e o sorriso dos alunos.

A ECL Alimentar faz as delícias de todos os que a visitam!

MARCO

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A Ecoloja Pedagógica é uma empresa de treino criada nas instalações da Escola de Comércio de Lisboa com o objetivo de permitir aos alunos por em prática e experienciar as aprendizagens adquiridas em sala de aula e, simultaneamente, contribuir para a modernização do comércio de tradição.

Para a criação da Ecoloja Pedagógica, a Escola teve como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa, a DECOECO, o PROCOM, a ELOS, a YUDIGAR, a Novo Design, a Neosis e a Somague. O lançamento da primeira pedra teve lugar no dia 3 de dezembro de 1998, contando com a presença de Fontão de Carvalho (então Vereador do Comércio da Câmara Municipal de Lisboa), Vasco da Gama (então Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal), Carlos Jorge (então Presidente da DEDOECO), Manuel Raposo (então representante da Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo) e Jorge Carvalhal (então Presidente do Conselho de Gerência da Escola de Comércio de Lisboa).

No dia 11 de maio de 2000, a Escola de Comércio de Lisboa inaugura a sua Ecoloja Pedagógica, uma réplica de um verdadeiro supermercado de 200m2 equipado, como todos os verdadeiros supermercados, com produtos e variadíssimas referências, apresentando diferentes seções, tais como talho, padaria e frescos. A exposição do sortido é apresentada em expositores com rodízios, de diferentes formatos e dimen-

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

sões. O espaço conta igualmente com um anfiteatro que permite a alunos e docentes uma aprendizagem dinâmica, conduzida e orientada.

Ao longo dos anos, foram muitos os alunos que passaram por este verdadeiro laboratório pedagógico. A versatilidade deste espaço permitiu responder às necessi-dades e interesses dos alunos, mas também às carências e tendências do mercado. A Robbialac, UNIHSNOR, Silvex, Compal, Olá, BP, bem como a Delta, Matutano e Sírio foram apenas algumas das muitas empresas que utilizaram o espaço para dar formação às suas equipas, organizar convenções de venda, testes de mercado, estudos de embalagens, lançamento de produtos, tendo muitas partilhado as suas experiências com os alunos da Escola.

O supermercado foi também espaço para a realização, por outras escolas, de visitas de estudo e ateliês pedagógicos. De entre elas, destaca-se a campanha de sensibilização à adesão de Portugal ao Euro, “Aprender a viver e comprar com o Euro”, uma parceria entre o Ministério de Educação e o Ministério das Finanças. A campanha foi inaugurada na Escola por Augusto Santos Silva, então Ministro da Educação, em 2001. Esta é uma das muitas campanhas que se enquadram no âmbito das ações de responsabilidade social que norteiam o projeto da Escola.

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

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• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Atenta às tendências do mercado e aos novos hábitos de consumo, a Escola renova o espaço em 2005, criando uma nova seção de pequenos eletrodomésticos, uma seção de vestuário com calçado, uma seção de beleza e outra dedicada ao “bem-estar e saúde”.

Em 2012, o supermercado foi novamente objeto de uma intervenção. Apadrinhados por José António Rousseau, os alunos aceitaram um novo desafio. Após expositores desmontados, outros reciclados e alguns dedos entalados, nasceu a ECL Alimentar, um espaço mais sofisticado, com um novo conceito e um novo layout, permitindo uma maior liberdade de circulação para o “potencial cliente”. A inauguração deste novo espaço foi preparada minuciosamente, não faltando o aroma Delta-café, as flores oferecidas pela florista de serviço, uma degustação de cupcakes, o profissionalismo e o sorriso dos alunos.

A ECL Alimentar faz as delícias de todos os que a visitam!

Page 67: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

A Ecoloja Pedagógica é uma empresa de treino criada nas instalações da Escola de Comércio de Lisboa com o objetivo de permitir aos alunos por em prática e experienciar as aprendizagens adquiridas em sala de aula e, simultaneamente, contribuir para a modernização do comércio de tradição.

Para a criação da Ecoloja Pedagógica, a Escola teve como parceiros a Câmara Municipal de Lisboa, a DECOECO, o PROCOM, a ELOS, a YUDIGAR, a Novo Design, a Neosis e a Somague. O lançamento da primeira pedra teve lugar no dia 3 de dezembro de 1998, contando com a presença de Fontão de Carvalho (então Vereador do Comércio da Câmara Municipal de Lisboa), Vasco da Gama (então Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal), Carlos Jorge (então Presidente da DEDOECO), Manuel Raposo (então representante da Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo) e Jorge Carvalhal (então Presidente do Conselho de Gerência da Escola de Comércio de Lisboa).

No dia 11 de maio de 2000, a Escola de Comércio de Lisboa inaugura a sua Ecoloja Pedagógica, uma réplica de um verdadeiro supermercado de 200m2 equipado, como todos os verdadeiros supermercados, com produtos e variadíssimas referências, apresentando diferentes seções, tais como talho, padaria e frescos. A exposição do sortido é apresentada em expositores com rodízios, de diferentes formatos e dimen-

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

sões. O espaço conta igualmente com um anfiteatro que permite a alunos e docentes uma aprendizagem dinâmica, conduzida e orientada.

Ao longo dos anos, foram muitos os alunos que passaram por este verdadeiro laboratório pedagógico. A versatilidade deste espaço permitiu responder às necessi-dades e interesses dos alunos, mas também às carências e tendências do mercado. A Robbialac, UNIHSNOR, Silvex, Compal, Olá, BP, bem como a Delta, Matutano e Sírio foram apenas algumas das muitas empresas que utilizaram o espaço para dar formação às suas equipas, organizar convenções de venda, testes de mercado, estudos de embalagens, lançamento de produtos, tendo muitas partilhado as suas experiências com os alunos da Escola.

O supermercado foi também espaço para a realização, por outras escolas, de visitas de estudo e ateliês pedagógicos. De entre elas, destaca-se a campanha de sensibilização à adesão de Portugal ao Euro, “Aprender a viver e comprar com o Euro”, uma parceria entre o Ministério de Educação e o Ministério das Finanças. A campanha foi inaugurada na Escola por Augusto Santos Silva, então Ministro da Educação, em 2001. Esta é uma das muitas campanhas que se enquadram no âmbito das ações de responsabilidade social que norteiam o projeto da Escola.

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Atenta às tendências do mercado e aos novos hábitos de consumo, a Escola renova o espaço em 2005, criando uma nova seção de pequenos eletrodomésticos, uma seção de vestuário com calçado, uma seção de beleza e outra dedicada ao “bem-estar e saúde”.

Em 2012, o supermercado foi novamente objeto de uma intervenção. Apadrinhados por José António Rousseau, os alunos aceitaram um novo desafio. Após expositores desmontados, outros reciclados e alguns dedos entalados, nasceu a ECL Alimentar, um espaço mais sofisticado, com um novo conceito e um novo layout, permitindo uma maior liberdade de circulação para o “potencial cliente”. A inauguração deste novo espaço foi preparada minuciosamente, não faltando o aroma Delta-café, as flores oferecidas pela florista de serviço, uma degustação de cupcakes, o profissionalismo e o sorriso dos alunos.

A ECL Alimentar faz as delícias de todos os que a visitam!

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

Uma escola para a vida.

Rita Meneses

O meu percurso na Escola de Comércio de Lisboa (ECL) foi um marco relevante no meu

desenvolvimento pessoal, escolar e profissional.

A ECL, com a filosofia de formar profissionais competentes e exigentes, tanto na vertente técnica como numa vertente mais pessoal, enquanto indivíduos inseridos numa

sociedade em constante transformação, onde as competências de soft skills e valores como dinamismo, iniciativa, assertividade e espírito de equipa são fundamentais, constitui uma excelente

rampa de lançamento, tanto para os alunos que optem pela via profissional, como para aqueles que desejem um prosseguimento para o ensino superior ou até pretendam abraçar as duas vias em simultâ-

neo (o meu caso, criei a minha empresa e ingressei na faculdade).

A ECL, constantemente “insatisfeita”, cria novas perspetivas de vida, focando a globalidade dos seus objetivos no sucesso dos seus alunos, junto dos desafios que terão que enfrentar ao longo da sua vida profissional. É uma escola que abre horizontes, graças à proximidade que possui com o mercado de trabalho. É verdadeiramente “Uma Escola para a Vida”.

TESTEMUNHO

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• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Curso Técnico de Comércio 2003/2006Home 4 UsGerente

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Orientação Profissional

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

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• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

MARCO

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

70

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Page 71: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional. 71

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

Page 72: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

Uma escola para a vida.

Grupo Entreposto

Encontrámos na Escola de Comércio de Lisboa um parceiro com uma forte componente

pedagógica, com formadores experientes que sempre se preocu-param em ajustar os conteúdos programáticos aos nossos interesses e

necessidades, contribuindo de forma construtiva para atingir os objetivos a que nos propusemos, ou seja, dotar os nossos colaboradores dos conhecimentos

necessários para um desempenho de excelência.

TESTEMUNHO

Manuela CorreiaDiretora de Recursos Humanos

72

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

Page 73: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em 2002, são dados os primeiros passos para o que é hoje o Departamento de Formação Empresa da Escola de Comércio de Lisboa. Esta etapa correspondeu à necessi-dade de aprofundar a relação entre a comunidade escolar e o mundo do trabalho, trans-ferindo conhecimento da Escola para as empresas e destas para a Escola. O desenvolvi-mento desta área de formação correspondeu igualmente à necessidade identificada pelas próprias empresas de se dotarem de novas competências e de atualizarem o conhecimento, adaptando a sua atividade e os seus recursos humanos a uma realidade cada vez mais competitiva.

A área de formação tem sido um sucesso. As empresas a quem a Escola tem prestado os seus serviços reconhecem uma melhoria significativa na qualidade percebida do serviço e atendimento dos seus colaboradores, com o consequente aumento do volume de negócio e da capacidade de diversificar vendas e clientes.

Para responder com sucesso às solicitações das empresas clientes da Escola, o Departa-mento de Formação Empresa efetuou estudos com base em cliente-mistério, diagnósti-cos de formaçã+o e de alinhamento estratégico de colaboradores, gestão e execução de planos anuais de formação, ações de formação presencial, em e-learning e em b-learning. Esta atividade desenvolveu-se em diversas áreas quer do conhecimento, quer de negócio. Ao nível do conhecimento, foram abordadas temáticas como a estraté-

Formação à Medida

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

gia, a gestão e suas especializações, o marketing, as vendas, a liderança, o retalho, o atendimento e o merchandising.

O Departamento de Formação Empresa tem clientes no setor público e privado, na grande distribuição, no airport shopping, abrangendo um conjunto muito diversificado de áreas de atividade, como perfumaria, bicicletas e ótica.

O Departamento de Formação Empresa desenvolve cursos de especialização profis-sional em visual merchandising e participa em programas de desenvolvimento e revitalização do comércio em zonas urbanas específicas e delimitadas. É também de assinalar o trabalho desenvolvido no contexto de projetos europeus, com a apresen-tação de candidaturas, gestão e execução de ações ao abrigo do Programa Operacional Potencial Humano desenvolvido no quadro do Acordo de Parceria celebrado entre Portu-gal e a União Europeia.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

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• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

No futuro, o Departamento de Formação Empresa espera continuar a satisfazer os seus clientes, buscando o conhecimento mais atual e adaptando-o a um mundo em mudança. O desenvolvimento e aprofundamento do e-learnig, bem como de formações abertas (interempresa) e temáticas do marketing e vendas digital estão no caderno de encargos da equipa, confiando que os nossos clientes continuem a eleger a Escola de Comércio de Lisboa como sua parceira.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

MARCO

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em 2002, são dados os primeiros passos para o que é hoje o Departamento de Formação Empresa da Escola de Comércio de Lisboa. Esta etapa correspondeu à necessi-dade de aprofundar a relação entre a comunidade escolar e o mundo do trabalho, trans-ferindo conhecimento da Escola para as empresas e destas para a Escola. O desenvolvi-mento desta área de formação correspondeu igualmente à necessidade identificada pelas próprias empresas de se dotarem de novas competências e de atualizarem o conhecimento, adaptando a sua atividade e os seus recursos humanos a uma realidade cada vez mais competitiva.

A área de formação tem sido um sucesso. As empresas a quem a Escola tem prestado os seus serviços reconhecem uma melhoria significativa na qualidade percebida do serviço e atendimento dos seus colaboradores, com o consequente aumento do volume de negócio e da capacidade de diversificar vendas e clientes.

Para responder com sucesso às solicitações das empresas clientes da Escola, o Departa-mento de Formação Empresa efetuou estudos com base em cliente-mistério, diagnósti-cos de formaçã+o e de alinhamento estratégico de colaboradores, gestão e execução de planos anuais de formação, ações de formação presencial, em e-learning e em b-learning. Esta atividade desenvolveu-se em diversas áreas quer do conhecimento, quer de negócio. Ao nível do conhecimento, foram abordadas temáticas como a estraté-

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

gia, a gestão e suas especializações, o marketing, as vendas, a liderança, o retalho, o atendimento e o merchandising.

O Departamento de Formação Empresa tem clientes no setor público e privado, na grande distribuição, no airport shopping, abrangendo um conjunto muito diversificado de áreas de atividade, como perfumaria, bicicletas e ótica.

O Departamento de Formação Empresa desenvolve cursos de especialização profis-sional em visual merchandising e participa em programas de desenvolvimento e revitalização do comércio em zonas urbanas específicas e delimitadas. É também de assinalar o trabalho desenvolvido no contexto de projetos europeus, com a apresen-tação de candidaturas, gestão e execução de ações ao abrigo do Programa Operacional Potencial Humano desenvolvido no quadro do Acordo de Parceria celebrado entre Portu-gal e a União Europeia.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

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• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

No futuro, o Departamento de Formação Empresa espera continuar a satisfazer os seus clientes, buscando o conhecimento mais atual e adaptando-o a um mundo em mudança. O desenvolvimento e aprofundamento do e-learnig, bem como de formações abertas (interempresa) e temáticas do marketing e vendas digital estão no caderno de encargos da equipa, confiando que os nossos clientes continuem a eleger a Escola de Comércio de Lisboa como sua parceira.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

Page 75: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em 2002, são dados os primeiros passos para o que é hoje o Departamento de Formação Empresa da Escola de Comércio de Lisboa. Esta etapa correspondeu à necessi-dade de aprofundar a relação entre a comunidade escolar e o mundo do trabalho, trans-ferindo conhecimento da Escola para as empresas e destas para a Escola. O desenvolvi-mento desta área de formação correspondeu igualmente à necessidade identificada pelas próprias empresas de se dotarem de novas competências e de atualizarem o conhecimento, adaptando a sua atividade e os seus recursos humanos a uma realidade cada vez mais competitiva.

A área de formação tem sido um sucesso. As empresas a quem a Escola tem prestado os seus serviços reconhecem uma melhoria significativa na qualidade percebida do serviço e atendimento dos seus colaboradores, com o consequente aumento do volume de negócio e da capacidade de diversificar vendas e clientes.

Para responder com sucesso às solicitações das empresas clientes da Escola, o Departa-mento de Formação Empresa efetuou estudos com base em cliente-mistério, diagnósti-cos de formaçã+o e de alinhamento estratégico de colaboradores, gestão e execução de planos anuais de formação, ações de formação presencial, em e-learning e em b-learning. Esta atividade desenvolveu-se em diversas áreas quer do conhecimento, quer de negócio. Ao nível do conhecimento, foram abordadas temáticas como a estraté-

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

gia, a gestão e suas especializações, o marketing, as vendas, a liderança, o retalho, o atendimento e o merchandising.

O Departamento de Formação Empresa tem clientes no setor público e privado, na grande distribuição, no airport shopping, abrangendo um conjunto muito diversificado de áreas de atividade, como perfumaria, bicicletas e ótica.

O Departamento de Formação Empresa desenvolve cursos de especialização profis-sional em visual merchandising e participa em programas de desenvolvimento e revitalização do comércio em zonas urbanas específicas e delimitadas. É também de assinalar o trabalho desenvolvido no contexto de projetos europeus, com a apresen-tação de candidaturas, gestão e execução de ações ao abrigo do Programa Operacional Potencial Humano desenvolvido no quadro do Acordo de Parceria celebrado entre Portu-gal e a União Europeia.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

No futuro, o Departamento de Formação Empresa espera continuar a satisfazer os seus clientes, buscando o conhecimento mais atual e adaptando-o a um mundo em mudança. O desenvolvimento e aprofundamento do e-learnig, bem como de formações abertas (interempresa) e temáticas do marketing e vendas digital estão no caderno de encargos da equipa, confiando que os nossos clientes continuem a eleger a Escola de Comércio de Lisboa como sua parceira.

75

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

Uma escola para a vida.

Movefree

Iniciei o meu percurso na Escola de ComércA Escola de Comércio de Lisboa estabeleceu

com a MoveFree uma relação de parceria efetiva desde o primeiro momento. A Escola foi incansável na formação dos nossos

comerciais. As formações foram idealizadas com uma componente teórica sólida, mas também com uma parte prática adaptada à realidade da nossa empresa,

o que permitiu uma melhor apreensão dos conceitos por parte dos nossos profissionais. O roleplaying realizado pelos formadores da Escola de Comércio de Lisboa, adaptado às especifi-

cidades do comércio das bicicletas, foi essencial para sedimentar a teoria apreendida e para cativar o interesse dos formandos. Uma vez que os resultados alcançados excederam as nossas

expectativas, seguramente que contaremos com o apoio da Escola de Comércio de Lisboa no futuro.

TESTEMUNHO

Luís ReisAdministrador

76

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

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O Orientador Profissional é um empresário, representante, técnico ou colaborador de uma empresa que tem

como função apoiar, ajudar e orientar uma turma da Escola durante o seu percurso Escolar.

O acompanhamento dos alunos por Orientadores Profissionais aplica-se a todos os alunos, de todos os anos e em relação a todos os cursos da Escola. No final dos três anos de curso, o aluno pode ter um, dois, ou mesmo três Orientadores Profissionais diferentes. Esta diversidade traduz-se num enriquecimento das aprendizagens com uma proximidade ao mercado de trabalho e a diferentes perfis de empresários, o que permite ao jovem começar a sua vida profissional com mais confiança e com um know-how acrescido.

Ao Orientador Profissional é-lhe atribuída uma turma que, em parceria com o Orientador Educativo, docente da Escola, lhe cabe acompanhar durante todo o ano letivo essa turma. A relação estabelecida entre o aluno e o seu Orientador Profissional desenvolve-se através de deslocações deste último à turma, participando em projetos que a envolvam, do apoio individualizado aos alunos, do acompanhamento ao Projeto de Suporte à Prova de Aptidão Profissional, da ajuda no processo de procura de estágio, entre outros aspetos benéficos para uma melhor integração do aluno no mercado de trabalho.

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

Encontro Pedagógico

A criação da figura do Orientador Profissional tem como linha orientadora três pressu-postos:

1. A excelente relação da Escola de Comércio de Lisboa com as empresas;

2. O enorme apoio e colaboração dos empresários;

3. O ambiente familiar que existe entre formadores, alunos e empresários.

O desenvolvimento constante, sólido e construtivo do projeto Orientadores Profissionais tem sido alimentado, com sucesso, devido aos seguintes fatores:

• O facto de haver um Departamento de Gestão de Carreira que faz a ponte entre a Escola e o mercado de trabalho, divulgando as ofertas de trabalho e de estágio das várias empresas.

• O Projeto Empresas na Escola que permite uma relação privilegiada com várias empresas do setor do Comércio e Serviços, que apoiam a Escola financeiramente e que a certificam como entidade formadora de referência na área.

• A participação de empresários, muitos deles representantes de empresas conceitu-adas no setor, como júris das Provas de Aptidão Profissional e que tão valiosos momentos proporcionam com os seus pareceres e avaliações dos projetos apresentados.

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

77

• Os resultados e a mais-valia do trabalho desenvolvido com as empresas através do Fórum de Empresários que sempre apoiou a Escola nas decisões importantes.

• O facto de colaborarem com a Escola empresários que são simultaneamente forma-dores, antigos alunos, pais e, sobretudo, amigos da Escola.

É gratificante para a Escola poder contar com a colaboração de Orientadores Profission-ais desde o início do projeto até aos dias de hoje. Na Escola de Comércio de Lisboa, as empresas são “prata da casa” e os empresários contribuem diariamente para o bem-estar e para o sucesso dos alunos, seja individualmente ou no grupo turma. Os alunos têm, no Orientador Profissional, uma referência figura que os acompanha durante todo o ano letivo e que os ajudará no seu percurso pessoal e profissional.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

MARCO

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Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

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Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

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Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

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Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

Uma escola para a vida.

Perfumarias Douglas

Em momentos económica e financeira-mente difíceis para todo o país, ao qual a Douglas não

fugiu à regra, a aposta na formação revelou-se essencial para vencer os enormes desafios que enfrentamos diariamente, qualificando

os colaboradores e garantindo que são os veículos do nosso sucesso comercial. A Escola de Comércio de Lisboa, enquanto parceiro, foi um elemento chave nesta

aposta, ajudando a desenvolver as competências pessoais de cada um dos nossos colabo-radores, dotando-os de competências técnicas, sempre com um profissionalismo e

entusiasmo notáveis.

TESTEMUNHO

Jorge NunesDiretor-Geral

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Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

Page 81: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

Perante um mercado e um consumidor cada vez mais exigentes e dinâmicos, as marcas e as lojas apoiam-se em novas atitudes, novas estratégias e a novos conceitos.

O visual merchandising é uma disciplina que pretende acompanhar os diferentes estágios da vida do produto, desde a sua conceção até ao momento em que é colocado à disposição do cliente. O visual merchandising dialoga com conceitos de marketing, de vitrinismo, de vendas, sendo hoje uma área do conhecimento indispensável para todas as empresas, marcas e lojas que pretendam afirmar-se, diferenciar-se e vingar no setor do Comércio e Serviços.

Com o objetivo de modernizar e atualizar as práticas pedagógicas do projeto educativo da Escola e, simultaneamente, acompanhar as novas tendências do mercado e responder às necessidades de empresários, foi criado o Ateliê de Visual Merchandising.

O Ateliê é um espaço da Escola que proporciona aos alunos ferramentas de trabalho através das quais estes desenvolvem competências na área do vitrinismo e do visual merchandising. O espaço divide-se em diferentes nichos, nos quais os alunos desen-ham, criam, moldam, constroem, montam e desmontam ideias e projetos de espaços de exposição. No Ateliê respira-se criatividade, experimentação, dinamismo, interativi-dade e boa disposição. Cheira a papel, a tintas e a madeira. Ouve-se o rasgar de papéis,

Ateliê de Visual Merchandising

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

as pinceladas, o corte dos materiais. É um espaço vivo.

Os projetos desenvolvidos pelos alunos no Ateliê são objeto de memórias descritivas. Estas serão posteriormente utilizadas como suporte para a análise e discussão em sala de aula, sistematizando-se o conhecimento e as aprendizagens.

Os projetos que se destacarem pela sua qualidade e criatividade passam depois a constituir as montras que se estendem pelos corredores da Escola, ganhando vida própria e autonomia. Muitos dos projetos ultrapassam mesmo as fronteiras da Escola, expondo-se ao exterior.

Ao longo dos últimos anos, a Escola de Comércio de Lisboa tem desenvolvido um conjunto significativo de parcerias no âmbito das quais os trabalhos criados, desenhados e montados pelos alunos no Ateliê de Visual Merchandising da Escola preenchem espaços comerciais reais, integrando-se no comércio e nos serviços da cidade de Lisboa. Chiado na Moda, Concursos de Montras, Comércio Solidário, Futurália, Alimentaria e PaperGit são apenas algumas das inúmeras parcerias, projetos e iniciativas em que, com sucesso, a Escola participou.

A organização do espaço e do trabalho desenvolve-se em paralelo por equipas de

81

alunos do 2.º ano do Curso de Técnico de Vitrinismo (gestores) e um professor respon-sável (pivot) que, em conjunto, planificam e executam um calendário anual das atividades a desenvolver pelo Ateliê na Escola e fora dela.

O trabalho desenvolvido no Ateliê institucionalizou-se e está na base da criação da ECL Visual Merchandising que pretende operacionalizar as atividades práticas do Curso de Técnico de Vitrinismo, gerindo espaços, materiais e ferramentas, certificar competências e apoiar as atividades do vitrinismo e do visual merchandising dos restantes cursos e das restantes empresas de treino da Escola de Comércio de Lisboa.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

MARCO

Page 82: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

Perante um mercado e um consumidor cada vez mais exigentes e dinâmicos, as marcas e as lojas apoiam-se em novas atitudes, novas estratégias e a novos conceitos.

O visual merchandising é uma disciplina que pretende acompanhar os diferentes estágios da vida do produto, desde a sua conceção até ao momento em que é colocado à disposição do cliente. O visual merchandising dialoga com conceitos de marketing, de vitrinismo, de vendas, sendo hoje uma área do conhecimento indispensável para todas as empresas, marcas e lojas que pretendam afirmar-se, diferenciar-se e vingar no setor do Comércio e Serviços.

Com o objetivo de modernizar e atualizar as práticas pedagógicas do projeto educativo da Escola e, simultaneamente, acompanhar as novas tendências do mercado e responder às necessidades de empresários, foi criado o Ateliê de Visual Merchandising.

O Ateliê é um espaço da Escola que proporciona aos alunos ferramentas de trabalho através das quais estes desenvolvem competências na área do vitrinismo e do visual merchandising. O espaço divide-se em diferentes nichos, nos quais os alunos desen-ham, criam, moldam, constroem, montam e desmontam ideias e projetos de espaços de exposição. No Ateliê respira-se criatividade, experimentação, dinamismo, interativi-dade e boa disposição. Cheira a papel, a tintas e a madeira. Ouve-se o rasgar de papéis,

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

as pinceladas, o corte dos materiais. É um espaço vivo.

Os projetos desenvolvidos pelos alunos no Ateliê são objeto de memórias descritivas. Estas serão posteriormente utilizadas como suporte para a análise e discussão em sala de aula, sistematizando-se o conhecimento e as aprendizagens.

Os projetos que se destacarem pela sua qualidade e criatividade passam depois a constituir as montras que se estendem pelos corredores da Escola, ganhando vida própria e autonomia. Muitos dos projetos ultrapassam mesmo as fronteiras da Escola, expondo-se ao exterior.

Ao longo dos últimos anos, a Escola de Comércio de Lisboa tem desenvolvido um conjunto significativo de parcerias no âmbito das quais os trabalhos criados, desenhados e montados pelos alunos no Ateliê de Visual Merchandising da Escola preenchem espaços comerciais reais, integrando-se no comércio e nos serviços da cidade de Lisboa. Chiado na Moda, Concursos de Montras, Comércio Solidário, Futurália, Alimentaria e PaperGit são apenas algumas das inúmeras parcerias, projetos e iniciativas em que, com sucesso, a Escola participou.

A organização do espaço e do trabalho desenvolve-se em paralelo por equipas de

82

alunos do 2.º ano do Curso de Técnico de Vitrinismo (gestores) e um professor respon-sável (pivot) que, em conjunto, planificam e executam um calendário anual das atividades a desenvolver pelo Ateliê na Escola e fora dela.

O trabalho desenvolvido no Ateliê institucionalizou-se e está na base da criação da ECL Visual Merchandising que pretende operacionalizar as atividades práticas do Curso de Técnico de Vitrinismo, gerindo espaços, materiais e ferramentas, certificar competências e apoiar as atividades do vitrinismo e do visual merchandising dos restantes cursos e das restantes empresas de treino da Escola de Comércio de Lisboa.

Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

Page 83: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

Perante um mercado e um consumidor cada vez mais exigentes e dinâmicos, as marcas e as lojas apoiam-se em novas atitudes, novas estratégias e a novos conceitos.

O visual merchandising é uma disciplina que pretende acompanhar os diferentes estágios da vida do produto, desde a sua conceção até ao momento em que é colocado à disposição do cliente. O visual merchandising dialoga com conceitos de marketing, de vitrinismo, de vendas, sendo hoje uma área do conhecimento indispensável para todas as empresas, marcas e lojas que pretendam afirmar-se, diferenciar-se e vingar no setor do Comércio e Serviços.

Com o objetivo de modernizar e atualizar as práticas pedagógicas do projeto educativo da Escola e, simultaneamente, acompanhar as novas tendências do mercado e responder às necessidades de empresários, foi criado o Ateliê de Visual Merchandising.

O Ateliê é um espaço da Escola que proporciona aos alunos ferramentas de trabalho através das quais estes desenvolvem competências na área do vitrinismo e do visual merchandising. O espaço divide-se em diferentes nichos, nos quais os alunos desen-ham, criam, moldam, constroem, montam e desmontam ideias e projetos de espaços de exposição. No Ateliê respira-se criatividade, experimentação, dinamismo, interativi-dade e boa disposição. Cheira a papel, a tintas e a madeira. Ouve-se o rasgar de papéis,

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

as pinceladas, o corte dos materiais. É um espaço vivo.

Os projetos desenvolvidos pelos alunos no Ateliê são objeto de memórias descritivas. Estas serão posteriormente utilizadas como suporte para a análise e discussão em sala de aula, sistematizando-se o conhecimento e as aprendizagens.

Os projetos que se destacarem pela sua qualidade e criatividade passam depois a constituir as montras que se estendem pelos corredores da Escola, ganhando vida própria e autonomia. Muitos dos projetos ultrapassam mesmo as fronteiras da Escola, expondo-se ao exterior.

Ao longo dos últimos anos, a Escola de Comércio de Lisboa tem desenvolvido um conjunto significativo de parcerias no âmbito das quais os trabalhos criados, desenhados e montados pelos alunos no Ateliê de Visual Merchandising da Escola preenchem espaços comerciais reais, integrando-se no comércio e nos serviços da cidade de Lisboa. Chiado na Moda, Concursos de Montras, Comércio Solidário, Futurália, Alimentaria e PaperGit são apenas algumas das inúmeras parcerias, projetos e iniciativas em que, com sucesso, a Escola participou.

A organização do espaço e do trabalho desenvolve-se em paralelo por equipas de

alunos do 2.º ano do Curso de Técnico de Vitrinismo (gestores) e um professor respon-sável (pivot) que, em conjunto, planificam e executam um calendário anual das atividades a desenvolver pelo Ateliê na Escola e fora dela.

O trabalho desenvolvido no Ateliê institucionalizou-se e está na base da criação da ECL Visual Merchandising que pretende operacionalizar as atividades práticas do Curso de Técnico de Vitrinismo, gerindo espaços, materiais e ferramentas, certificar competências e apoiar as atividades do vitrinismo e do visual merchandising dos restantes cursos e das restantes empresas de treino da Escola de Comércio de Lisboa.

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Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

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Em janeiro do ano de 2003, a Escola de Comércio de Lisboa organizou um encontro pedagógico no qual participaram muitas das escolas profissionais do país, incluindo Açores e Madeira. Mais do que um processo de preparação de um encontro, este trabalho foi um marco no desenvolvimento e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da Escola. Ao pretender tudo acautelar para acolher as escolas nas condições que melhor favorecessem a troca e a partilha de práticas pedagógicas, o encontro possibil-itou uma oportunidade de reflexão interna e contribuiu para o reforço da coesão da equipa da Escola.

O Encontro Pedagógico contou com a presença de 39 escolas profissionais, 163 partici-pantes, dos quais, 63 docentes, 3 psicólogos, 60 coordenadores, 29 diretores pedagógi-cos, 1 diretor financeiro e 7 diretores.

A organização do Encontro desenvolveu-se em torno de 9 fóruns temáticos:

1. Gerir a Estrutura Modular e Desenvolver Materiais Pedagógicos;

2. Implementar a Metodologia do Trabalho de Projeto;

3. Formar em Contexto de Trabalho;

4. Adquirir Experiência Internacional;

5. Educar na Cidadania e na Solidariedade;

6. Aprender com as TIC para a Sociedade do Conhecimento;

7. Desenvolver Projetos de Suporte às Provas de Aptidão Profissional;

8. Integrar Práticas Pedagógicas em Laboratório;

9. Promover o Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

O Encontro foi marcado por duas sessões plenárias. A primeira, no início, introdutória e que deu o arranque e o mote para os trabalhos e que contou com a presença de Joaquim Azevedo, mentor do ensino profissional em Portugal. A segunda encerrando os trabalhos, foi marcada pela apresentação das conclusões que resultaram de cada fórum temático.

Os participantes mostraram empenho, entusiasmo e enorme recetividade a todas as atividades, permitindo que o Encontro constituísse uma verdadeira troca de experiên-cias entre escolas que, da reflexão sobre a ação, permitiu repensar, moldar e adaptar as idiossincrasias do caminho e do projeto educativo de cada uma.

Uma escola para a vida.

João São Pedro

Iniciei o meu percurso na Escola de Comércio de Lisboa aos 14 anos de idade, era um

jovem “irreverente” e com muita vontade de mudar o mundo. Foi com essa vontade de mudança que ingressei numa Escola Profissional

com o intuito de obter ferramentas que me permitissem ingressar no mercado de trabalho. Foram 3 anos que me fizeram crescer e amadurecer muito porque todos

os contexto educacionais/profissionais proporcionaram um sentido de responsabilidade elevado.

O fator mais importante da minha caminhada foi sem dúvida a formação em contexto empresarial

possibilitada através de 4 Estágio Curriculares. Estes foram os meus primeiros passos no mercado de trabalho e que me permitiu abrir horizontes para continuar a vida académica e terminar uma licenciatura e mestrado na área de Marketing.

Hoje em dia poder colaborar com a Escola proporcionado estágios curriculares aos alunos, sendo júri da provas de aptidão profissional, na dinamização de projetos interdisciplinares é para mim um motivo de orgulho uma vez que é o coroar de todo o meu esforço e trabalho.

Todas os conhecimentos obtidos na escola foram determinante para a Pessoa e Profis-sional que sou hoje.

TESTEMUNHO

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Uma das principais conclusões retiradas do Encontro foi a de que “a solidez dos projetos educativos é um dos principais trunfos de uma escola”. Na globalidade do sistema educativo, cada escola pretende diferenciar-se pela qualidade do seu próprio projeto pedagógico. Ao consegui-lo, será a sociedade a reivindicar a existência e a missão da própria escola.

Curso de Técnico de Marketing 2003/2006Direção de Merchandising e Licenciamento do Sport Lisboa e Benfica – Porta 18Gestor de Vendas

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Proximus é um projeto que, tal como o seu nome indica, pretende aproximar, construir elos de ligação com realidades comerciais que estão próximas. O projeto intervém em zonas onde estão implementados mercados municipais que, abrangendo o comércio circundante, formam um Aglomerado Comercial de Bairro específico.

O projeto, que se desenvolve em várias etapas, pretende ser uma força dinamizadora de sinergias entre diferentes interlocutores, criando, reavivando ou reanimando relações de confiança mútua entre moradores e agentes económicos que desenvolvem a sua atividade no setor do Comércio e Serviços. Ao longo do ano, os alunos trabalham nas várias disciplinas do seu curso, visando obter um conhecimento aprofundado da evolução histórica da área de intervenção. Posteriormente, os alunos efetuam um estudo que pretende aferir as necessidades dos consumidores e conhecer as caracterís-ticas dos comerciantes. No final destas etapas, os alunos elaboram propostas que apresentam aos agentes económicos com o objetivo de obterem destes o reconheci-mento e eventualmente a possibilidade de as implementarem no terreno.

Integrado no Proximus, a Casa Teodora é um caso emblemático que pretende mostrar, sobretudo a proprietários de lojas há muito estabelecidas, como estas se podem renovar e transformar, mantendo-se o conceito de outrora.

Proximus e Casa TeadoraA Casa Teodora, que ganhou este nome após a intervenção do projeto de renovação, é uma retrosaria que integra um sortido estreito e pouco profundo e que ao longo dos anos foi incluindo outras categorias de artigos, nomeadamente vestuário unissexo, pretendendo assim complementar a sua oferta.

Desafio: A renovação visual de um ponto de venda com as portas abertas há mais de quinze anos.

Metodologia: Realização de um estudo e um levantamento rigoroso que permitisse analisar um conjunto de características que viriam a servir de base para o desenvolvi-mento do projeto de visual merchandising, que respondesse adequadamente às necessidades do espaço, sem descaracterizá-lo.

A turma do 2º ano do Curso de Técnico de Vitrinismo aceitou entusiasmada o desafio. Em seis dias, esta retrosaria ganhou uma identidade visual, um interior renovado. O conceito, que já tinha, mas que o peso do tempo e das novas tendências foi apagando, animou-se e regenerou-se. A loja ganhou um nome renovado, Casa Teodora. Do nome surgiu um logótipo, do logótipo materiais de comunicação outstore. A Casa Teodora reinaugurou ao público com direito a reportagem televisa e um forte apoio da comuni-dade local (clientes e outros retalhista). A comoção dos proprietários era notória; estes

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viram a sua antiga loja ganhar uma “nova cara”. Viam agora também perspetivar-se a possibilidade de dar continuidade ao negócio que há muito estava ameaçado. Os alunos sentiram a adrenalina de ver o projeto concluído num curto espaço de tempo, partil-hando a emoção dos proprietários da loja. O projeto permitiu a todos adquirir um conjunto de aprendizagens muito diversificado e intenso, tornando-o muito gratificante.

Para este projeto, a Escola contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Junta de Freguesia dos Olivais, bem como de um conjunto diversificado de comerciantes, lojistas e, naturalmente, da população.

Este projeto firmou a vontade de a Escola de Comércio de Lisboa demonstrar que é possível regenerar o comércio e que este pode e deve apostar na contratação de jovens qualificados, capazes de trazer novas ideias e novos contributos para o desenvolvimento de um setor determinante da economia nacional. Através deste projeto, a Escola provou, igualmente, que a aprendizagem é tão mais rica quanto maior for o envolvi-mento e a experimentação. O espaço e o tempo para aprender podem ser, também, flexíveis implicando, o meio exterior, a comunidade, os indivíduos e as empresas.a Escola de Comércio de Lisboa.

MARCO

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Proximus é um projeto que, tal como o seu nome indica, pretende aproximar, construir elos de ligação com realidades comerciais que estão próximas. O projeto intervém em zonas onde estão implementados mercados municipais que, abrangendo o comércio circundante, formam um Aglomerado Comercial de Bairro específico.

O projeto, que se desenvolve em várias etapas, pretende ser uma força dinamizadora de sinergias entre diferentes interlocutores, criando, reavivando ou reanimando relações de confiança mútua entre moradores e agentes económicos que desenvolvem a sua atividade no setor do Comércio e Serviços. Ao longo do ano, os alunos trabalham nas várias disciplinas do seu curso, visando obter um conhecimento aprofundado da evolução histórica da área de intervenção. Posteriormente, os alunos efetuam um estudo que pretende aferir as necessidades dos consumidores e conhecer as caracterís-ticas dos comerciantes. No final destas etapas, os alunos elaboram propostas que apresentam aos agentes económicos com o objetivo de obterem destes o reconheci-mento e eventualmente a possibilidade de as implementarem no terreno.

Integrado no Proximus, a Casa Teodora é um caso emblemático que pretende mostrar, sobretudo a proprietários de lojas há muito estabelecidas, como estas se podem renovar e transformar, mantendo-se o conceito de outrora.

A Casa Teodora, que ganhou este nome após a intervenção do projeto de renovação, é uma retrosaria que integra um sortido estreito e pouco profundo e que ao longo dos anos foi incluindo outras categorias de artigos, nomeadamente vestuário unissexo, pretendendo assim complementar a sua oferta.

Desafio: A renovação visual de um ponto de venda com as portas abertas há mais de quinze anos.

Metodologia: Realização de um estudo e um levantamento rigoroso que permitisse analisar um conjunto de características que viriam a servir de base para o desenvolvi-mento do projeto de visual merchandising, que respondesse adequadamente às necessidades do espaço, sem descaracterizá-lo.

A turma do 2º ano do Curso de Técnico de Vitrinismo aceitou entusiasmada o desafio. Em seis dias, esta retrosaria ganhou uma identidade visual, um interior renovado. O conceito, que já tinha, mas que o peso do tempo e das novas tendências foi apagando, animou-se e regenerou-se. A loja ganhou um nome renovado, Casa Teodora. Do nome surgiu um logótipo, do logótipo materiais de comunicação outstore. A Casa Teodora reinaugurou ao público com direito a reportagem televisa e um forte apoio da comuni-dade local (clientes e outros retalhista). A comoção dos proprietários era notória; estes

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viram a sua antiga loja ganhar uma “nova cara”. Viam agora também perspetivar-se a possibilidade de dar continuidade ao negócio que há muito estava ameaçado. Os alunos sentiram a adrenalina de ver o projeto concluído num curto espaço de tempo, partil-hando a emoção dos proprietários da loja. O projeto permitiu a todos adquirir um conjunto de aprendizagens muito diversificado e intenso, tornando-o muito gratificante.

Para este projeto, a Escola contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Junta de Freguesia dos Olivais, bem como de um conjunto diversificado de comerciantes, lojistas e, naturalmente, da população.

Este projeto firmou a vontade de a Escola de Comércio de Lisboa demonstrar que é possível regenerar o comércio e que este pode e deve apostar na contratação de jovens qualificados, capazes de trazer novas ideias e novos contributos para o desenvolvimento de um setor determinante da economia nacional. Através deste projeto, a Escola provou, igualmente, que a aprendizagem é tão mais rica quanto maior for o envolvi-mento e a experimentação. O espaço e o tempo para aprender podem ser, também, flexíveis implicando, o meio exterior, a comunidade, os indivíduos e as empresas.a Escola de Comércio de Lisboa.

Page 87: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Proximus é um projeto que, tal como o seu nome indica, pretende aproximar, construir elos de ligação com realidades comerciais que estão próximas. O projeto intervém em zonas onde estão implementados mercados municipais que, abrangendo o comércio circundante, formam um Aglomerado Comercial de Bairro específico.

O projeto, que se desenvolve em várias etapas, pretende ser uma força dinamizadora de sinergias entre diferentes interlocutores, criando, reavivando ou reanimando relações de confiança mútua entre moradores e agentes económicos que desenvolvem a sua atividade no setor do Comércio e Serviços. Ao longo do ano, os alunos trabalham nas várias disciplinas do seu curso, visando obter um conhecimento aprofundado da evolução histórica da área de intervenção. Posteriormente, os alunos efetuam um estudo que pretende aferir as necessidades dos consumidores e conhecer as caracterís-ticas dos comerciantes. No final destas etapas, os alunos elaboram propostas que apresentam aos agentes económicos com o objetivo de obterem destes o reconheci-mento e eventualmente a possibilidade de as implementarem no terreno.

Integrado no Proximus, a Casa Teodora é um caso emblemático que pretende mostrar, sobretudo a proprietários de lojas há muito estabelecidas, como estas se podem renovar e transformar, mantendo-se o conceito de outrora.

A Casa Teodora, que ganhou este nome após a intervenção do projeto de renovação, é uma retrosaria que integra um sortido estreito e pouco profundo e que ao longo dos anos foi incluindo outras categorias de artigos, nomeadamente vestuário unissexo, pretendendo assim complementar a sua oferta.

Desafio: A renovação visual de um ponto de venda com as portas abertas há mais de quinze anos.

Metodologia: Realização de um estudo e um levantamento rigoroso que permitisse analisar um conjunto de características que viriam a servir de base para o desenvolvi-mento do projeto de visual merchandising, que respondesse adequadamente às necessidades do espaço, sem descaracterizá-lo.

A turma do 2º ano do Curso de Técnico de Vitrinismo aceitou entusiasmada o desafio. Em seis dias, esta retrosaria ganhou uma identidade visual, um interior renovado. O conceito, que já tinha, mas que o peso do tempo e das novas tendências foi apagando, animou-se e regenerou-se. A loja ganhou um nome renovado, Casa Teodora. Do nome surgiu um logótipo, do logótipo materiais de comunicação outstore. A Casa Teodora reinaugurou ao público com direito a reportagem televisa e um forte apoio da comuni-dade local (clientes e outros retalhista). A comoção dos proprietários era notória; estes

viram a sua antiga loja ganhar uma “nova cara”. Viam agora também perspetivar-se a possibilidade de dar continuidade ao negócio que há muito estava ameaçado. Os alunos sentiram a adrenalina de ver o projeto concluído num curto espaço de tempo, partil-hando a emoção dos proprietários da loja. O projeto permitiu a todos adquirir um conjunto de aprendizagens muito diversificado e intenso, tornando-o muito gratificante.

Para este projeto, a Escola contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Junta de Freguesia dos Olivais, bem como de um conjunto diversificado de comerciantes, lojistas e, naturalmente, da população.

Este projeto firmou a vontade de a Escola de Comércio de Lisboa demonstrar que é possível regenerar o comércio e que este pode e deve apostar na contratação de jovens qualificados, capazes de trazer novas ideias e novos contributos para o desenvolvimento de um setor determinante da economia nacional. Através deste projeto, a Escola provou, igualmente, que a aprendizagem é tão mais rica quanto maior for o envolvi-mento e a experimentação. O espaço e o tempo para aprender podem ser, também, flexíveis implicando, o meio exterior, a comunidade, os indivíduos e as empresas.a Escola de Comércio de Lisboa.

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Uma escola para a vida.

Luís Torres

visibilidade, atraA minha ingressão na Escola Comércio Lisboa foi, sem dúvida, uma das

escolhas mais acertadas que tomei até hoje. Com apenas 14 anos, a ECL deu-me a oportunidade de definir novos objetivos, assumir e

evoluir as minhas capacidades, envolver-me em projetos e conhecer pessoas com as quais ainda hoje mantenho contacto pessoal e profissional.

Nas atividades diárias de gestão da minha empresa, reconheço a importância de muito do conhecimento e da experiência absorvidos na minha passagem pela ECL.

A Escola Comércio Lisboa foi em muito responsável pelo meu desenvolvimento pessoal e profis-sional, tornou-me um profissional capaz de enfrentar os desafios do mercado de trabalho e gerou em mim a paixão pelo marketing e pelo empreendedorismo.

Entretanto licenciei-me em Gestão de Marketing e realizei uma Pós-Graduação em Marketing Digital.Pela incansável busca do saber e pelo constante entusiasmo, fico muito agradecido por fazer parte desta grande família.

TESTEMUNHO

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Curso de Técnico de Marketing 2007/2010WHIE - Agência de Marketing DigitalCEO & Co-Founder

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Schumpeter colocou o empreendedor em evidência no pensamento económico. Segundo este economista, o empreendedor não é quem investe o capital ou inventa o novo produto, mas quem tem a ideia do negócio e também quem arca com os riscos. É um agente com o desejo de fundação de um “reino privado”, um desejo de conquista e de prazer em criar.

Ser empreendedor é, fundamentalmente e em primeiro lugar, uma atitude. Para vingar e ter sucesso, esta atitude não pode, contudo, deixar de ser trabalhada, desafiada e estimulada. É neste âmbito que a Escola de Comércio de Lisboa intervém, mobilizando os alunos para aprofundar as suas ideias, trabalhá-las e melhorá-las. Para partilhá-las e testá-las entre os seus pares e a comunidade empreendedora, pondo-as à prova. Concursos, projectos e programas especificamente direcionados para o empreende-dorismo são espaços privilegiados para o efeito.

São muitas as iniciativas em que a Escola e os alunos participam ao longo do ano letivo e em que têm participado ao longo dos anos, destacando-se:

1. A realização de projetos de investimento para a criação de novos produtos ou novos conceitos de negócio no final do curso no âmbito da Prova de Aptidão Profis-sional;

No Ranking das Escolas Empreendedoras2. A elaboração de projetos de intervenção ou de remodelação de espaços comerciais no final do curso no âmbito da Prova de Aptidão Profissional;

3. A participação em projetos internacionais de empreendedorismo tais como o Global Enterprise Project da Siemens, o Innovation Challenge da Metlife, o Entreprise Without Boarders da Accenture.

4. A mobilização dos alunos para concorrerem ao Fator E, concurso concebido e desenvolvido pela Escola, que surge como estímulo à criatividade e à inovação em grupo. Este é desafiado a criar um novo produto, um novo serviço, construindo a sua miniempresa. Este concurso traz à Escola antigos alunos que, na qualidade de mentores, partilham os seus sucessos e insucessos, permitindo apoiar o percurso profissional dos alunos, estimulando-os, por exemplo, a apresentar candidaturas a outros concursos nacionais e internacionais de empreendedorismo como o Junior Achievement Portugal, INOVA, Acredita Portugal, entre outros.

Consciente de que a Escola de Comércio de Lisboa é hoje, também, uma escola de negócios e que, assim, tem o dever de preparar os seus alunos para o futuro, a Escola tem vindo a adotar uma visão virada para o mercado, proporcionando aos alunos momentos e espaços próprios.

89

Neste âmbito, está em preparação o arranque de uma incubadora que permitirá criar e experienciar novas ideias e elaborar projetos de negócios. A partilha interdisciplinar e a motivação gerada neste espaço de incubação serão propí-cios e determinantes para uma cultura de empreendedorismo e inovação.

A formação ministrada na Escola apretende fundamentalmente focar-se no desenvolvi-mento de jovens verdadeiradamente empreendedores. Não é por acaso que, associado ao trabalho e ao projecto educativo que desenvolve, a Escola de Comércio de Lisboa tenha sido considerada uma das dez escolas empreendedoras a nível nacional.

MARCO

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Schumpeter colocou o empreendedor em evidência no pensamento económico. Segundo este economista, o empreendedor não é quem investe o capital ou inventa o novo produto, mas quem tem a ideia do negócio e também quem arca com os riscos. É um agente com o desejo de fundação de um “reino privado”, um desejo de conquista e de prazer em criar.

Ser empreendedor é, fundamentalmente e em primeiro lugar, uma atitude. Para vingar e ter sucesso, esta atitude não pode, contudo, deixar de ser trabalhada, desafiada e estimulada. É neste âmbito que a Escola de Comércio de Lisboa intervém, mobilizando os alunos para aprofundar as suas ideias, trabalhá-las e melhorá-las. Para partilhá-las e testá-las entre os seus pares e a comunidade empreendedora, pondo-as à prova. Concursos, projectos e programas especificamente direcionados para o empreende-dorismo são espaços privilegiados para o efeito.

São muitas as iniciativas em que a Escola e os alunos participam ao longo do ano letivo e em que têm participado ao longo dos anos, destacando-se:

1. A realização de projetos de investimento para a criação de novos produtos ou novos conceitos de negócio no final do curso no âmbito da Prova de Aptidão Profis-sional;

2. A elaboração de projetos de intervenção ou de remodelação de espaços comerciais no final do curso no âmbito da Prova de Aptidão Profissional;

3. A participação em projetos internacionais de empreendedorismo tais como o Global Enterprise Project da Siemens, o Innovation Challenge da Metlife, o Entreprise Without Boarders da Accenture.

4. A mobilização dos alunos para concorrerem ao Fator E, concurso concebido e desenvolvido pela Escola, que surge como estímulo à criatividade e à inovação em grupo. Este é desafiado a criar um novo produto, um novo serviço, construindo a sua miniempresa. Este concurso traz à Escola antigos alunos que, na qualidade de mentores, partilham os seus sucessos e insucessos, permitindo apoiar o percurso profissional dos alunos, estimulando-os, por exemplo, a apresentar candidaturas a outros concursos nacionais e internacionais de empreendedorismo como o Junior Achievement Portugal, INOVA, Acredita Portugal, entre outros.

Consciente de que a Escola de Comércio de Lisboa é hoje, também, uma escola de negócios e que, assim, tem o dever de preparar os seus alunos para o futuro, a Escola tem vindo a adotar uma visão virada para o mercado, proporcionando aos alunos momentos e espaços próprios.

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Neste âmbito, está em preparação o arranque de uma incubadora que permitirá criar e experienciar novas ideias e elaborar projetos de negócios. A partilha interdisciplinar e a motivação gerada neste espaço de incubação serão propí-cios e determinantes para uma cultura de empreendedorismo e inovação.

A formação ministrada na Escola apretende fundamentalmente focar-se no desenvolvi-mento de jovens verdadeiradamente empreendedores. Não é por acaso que, associado ao trabalho e ao projecto educativo que desenvolve, a Escola de Comércio de Lisboa tenha sido considerada uma das dez escolas empreendedoras a nível nacional.

Page 91: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Schumpeter colocou o empreendedor em evidência no pensamento económico. Segundo este economista, o empreendedor não é quem investe o capital ou inventa o novo produto, mas quem tem a ideia do negócio e também quem arca com os riscos. É um agente com o desejo de fundação de um “reino privado”, um desejo de conquista e de prazer em criar.

Ser empreendedor é, fundamentalmente e em primeiro lugar, uma atitude. Para vingar e ter sucesso, esta atitude não pode, contudo, deixar de ser trabalhada, desafiada e estimulada. É neste âmbito que a Escola de Comércio de Lisboa intervém, mobilizando os alunos para aprofundar as suas ideias, trabalhá-las e melhorá-las. Para partilhá-las e testá-las entre os seus pares e a comunidade empreendedora, pondo-as à prova. Concursos, projectos e programas especificamente direcionados para o empreende-dorismo são espaços privilegiados para o efeito.

São muitas as iniciativas em que a Escola e os alunos participam ao longo do ano letivo e em que têm participado ao longo dos anos, destacando-se:

1. A realização de projetos de investimento para a criação de novos produtos ou novos conceitos de negócio no final do curso no âmbito da Prova de Aptidão Profis-sional;

2. A elaboração de projetos de intervenção ou de remodelação de espaços comerciais no final do curso no âmbito da Prova de Aptidão Profissional;

3. A participação em projetos internacionais de empreendedorismo tais como o Global Enterprise Project da Siemens, o Innovation Challenge da Metlife, o Entreprise Without Boarders da Accenture.

4. A mobilização dos alunos para concorrerem ao Fator E, concurso concebido e desenvolvido pela Escola, que surge como estímulo à criatividade e à inovação em grupo. Este é desafiado a criar um novo produto, um novo serviço, construindo a sua miniempresa. Este concurso traz à Escola antigos alunos que, na qualidade de mentores, partilham os seus sucessos e insucessos, permitindo apoiar o percurso profissional dos alunos, estimulando-os, por exemplo, a apresentar candidaturas a outros concursos nacionais e internacionais de empreendedorismo como o Junior Achievement Portugal, INOVA, Acredita Portugal, entre outros.

Consciente de que a Escola de Comércio de Lisboa é hoje, também, uma escola de negócios e que, assim, tem o dever de preparar os seus alunos para o futuro, a Escola tem vindo a adotar uma visão virada para o mercado, proporcionando aos alunos momentos e espaços próprios.

Neste âmbito, está em preparação o arranque de uma incubadora que permitirá criar e experienciar novas ideias e elaborar projetos de negócios. A partilha interdisciplinar e a motivação gerada neste espaço de incubação serão propí-cios e determinantes para uma cultura de empreendedorismo e inovação.

A formação ministrada na Escola apretende fundamentalmente focar-se no desenvolvi-mento de jovens verdadeiradamente empreendedores. Não é por acaso que, associado ao trabalho e ao projecto educativo que desenvolve, a Escola de Comércio de Lisboa tenha sido considerada uma das dez escolas empreendedoras a nível nacional. 91

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Uma escola para a vida.

Paula Gomes

Por onde começar este texto que tanto orgulho me dá em escrever e tantas boas recordações

me trás! Posso começar por dizer que tenho muitas saudades, de todos os momentos que passei neste excelente espaço de ensino,

realmente uma Escola para a Vida, pois tudo o que foi vivido ficará para sempre. Entrei na Escola com 18 anos, a partir desse momento senti que estava a fazer a

escolha certa, pois estava a estudar algo realmente do meu interesse, e que eram poucas as escolas que tinham este tipo de curso e por sorte inscrevi-me na melhor Escola.

Tenho de falar dos excelentes professores, principalmente da Dra. Ângela Fernandes, uma mestra, uma força da natureza e um super Ser Humano. Sempre nos deu os melhores concelhos, nunca desistiu de nós, sempre nos apoiou como turma, e sempre esteve ao nosso lado. Ensinou-nos a trabal-har em equipa, a cooperarmos! No meu percurso, todos foram especiais à sua maneira, desde a D. Fátima e a D. Cecília, as auxiliares de educação mais queridas que tive na minha vida escolar, os professores, a directora, todos juntos formam uma excelente equipa, e pelo que eu tenho acompan-hado cada vez está melhor.

Posso dizer que se hoje estou a estudar em Londres, agradeço à família ECL, pois foi através da visita de estudo que conheci este lugar mágico. Já consegui pôr à venda algumas

peças, o que é um orgulho, mas o sonho é bem maior, quero criar uma marca, com a minha assinatura e poder levá-la para Portugal. E irei dizer com todo o orgulho

que fui aluna da Escola de Comércio de Lisboa, como hoje já o digo

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Vitrinismo 2008/2011Universidade de Moda em LondresCurso de Fashion Design

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Em 2007, foram lançadas as sementes do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços, um projeto da Escola de Comércio de Lisboa, com o apoio da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, realizado em parceria com um conjunto alargado de empresas. O Prémio visa identificar, reconhecer e distinguir entidades e personalidades que, em Portugal e de forma consistente, tenham contribuído para a valorização do setor do Comércio e Serviços, bem como das profissões que a estes setores estão relacionadas.

Constituído por representantes da Escola, das entidades parceiras e por personalidades do setor do Comércio e Serviços, o Júri do Prémio elege, em diversas categorias e entre as candidaturas apresentadas, os melhores exemplos de Originalidade, Inovação, Formação, Competência, Empreendedorismo e Responsabilidade Social.

As categorias a concurso dividem-se em três grandes áreas:

1. Área Empresas (Empresas com História, Comércio Alimentar, Comércio Não Alimentar, Serviços, Comércio e Serviços Online e Novos Conceitos);

2. Área Personalidades (Personalidade do Ano, Formação e Atividade Profissional e Jovem Empresário);

Prémio Mercúrio

3. Prémio Prestígio.

A primeira gala do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços teve lugar em 2010 no Centro de Eventos Plaza Ribeiro Teles, em Vila Franca de Xira, com a apresen-tação de Diogo Infante. Nesta edição, foram distinguidos empresários e empresas relevantes do tecido empresarial português como Filipe Vila Nova (Salsa Jeans), Nuno Venceslau (Remax Expo), Frederico Oliveira (República das Flores), Livraria Lello (Porto), Apolónia Supermercados (Galé, Algarve), Loja das Quasi (Braga), presentes.pt (Lisboa) e Boa Boca Gourmet (Évora). O Prémio Prestígio foi atribuído ao Comendador Salvador Fernandes Caetano.

A edição de 2011 decorreu na Culturgest, em Lisboa, com a apresentação de Nilton. Nesta edição, foram distinguidos Ronald Brodheim (Grupo Brodheim), Pedro Guerra (Caetano Baviera), Joaquim Malcato (Celeiro da Memória), Conserveira de Lisboa (Lisboa), Sant’Ana Gourmet (Leiria), Porto Signs (Porto), bem como Peixe Fresco e Projeto Manhattan (Lisboa). O Prémio Prestígio foi atribuído ao Comendador Rui Nabeiro.

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A terceira edição, em 2012, decorreu no Centro de Congressos do Estoril e mais uma vez contou com a apresentação de Nilton. Nesta edição, foram distinguidos Albano Homem de Melo, António Cunha Araújo e Miguel Van Uden (todos da empresa h3), Felipe Cândido (Casa Félix), João Pedro Xavier (Lanidor), Irmãos Sacoor (Sacoor Brothers), Café Magestic (Porto), Maria Bolacha (Braga), Por Vocação (Porto), e-mercearia e h3 Gour-met (Lisboa). Francisco Pinto Balsemão do Grupo Impresa foi distinguido com o Prémio Prestígio.

A edição de 2013 voltou a ter lugar no Centro de Congressos do Estoril, contando com Francisco Meneses na apresentação. Manuela Medeiros (Parfois), Nuno Figueiredo (Nautilus), Machado Joalheiros (Porto), A Padaria Portuguesa (Lisboa), Janes (Braga), Maló Clinic (Lisboa), Standvirtual e Nata Lisboa (Lisboa) foram os empresários e as empresas distinguidos. O Prémio Prestígio foi entregue à estilista Fátima Lopes.

A Escola de Comércio de Lisboa e os seus parceiros orgulham-se de afirmar que O Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços é já uma referência no circuito das iniciativas ligadas ao setor do Comércio e dos Serviços, confiando que, no futuro, O Prémio continue a destacar o que de melhor se faz, em Portugal, nestes setores.

MARCO

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Em 2007, foram lançadas as sementes do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços, um projeto da Escola de Comércio de Lisboa, com o apoio da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, realizado em parceria com um conjunto alargado de empresas. O Prémio visa identificar, reconhecer e distinguir entidades e personalidades que, em Portugal e de forma consistente, tenham contribuído para a valorização do setor do Comércio e Serviços, bem como das profissões que a estes setores estão relacionadas.

Constituído por representantes da Escola, das entidades parceiras e por personalidades do setor do Comércio e Serviços, o Júri do Prémio elege, em diversas categorias e entre as candidaturas apresentadas, os melhores exemplos de Originalidade, Inovação, Formação, Competência, Empreendedorismo e Responsabilidade Social.

As categorias a concurso dividem-se em três grandes áreas:

1. Área Empresas (Empresas com História, Comércio Alimentar, Comércio Não Alimentar, Serviços, Comércio e Serviços Online e Novos Conceitos);

2. Área Personalidades (Personalidade do Ano, Formação e Atividade Profissional e Jovem Empresário);

3. Prémio Prestígio.

A primeira gala do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços teve lugar em 2010 no Centro de Eventos Plaza Ribeiro Teles, em Vila Franca de Xira, com a apresen-tação de Diogo Infante. Nesta edição, foram distinguidos empresários e empresas relevantes do tecido empresarial português como Filipe Vila Nova (Salsa Jeans), Nuno Venceslau (Remax Expo), Frederico Oliveira (República das Flores), Livraria Lello (Porto), Apolónia Supermercados (Galé, Algarve), Loja das Quasi (Braga), presentes.pt (Lisboa) e Boa Boca Gourmet (Évora). O Prémio Prestígio foi atribuído ao Comendador Salvador Fernandes Caetano.

A edição de 2011 decorreu na Culturgest, em Lisboa, com a apresentação de Nilton. Nesta edição, foram distinguidos Ronald Brodheim (Grupo Brodheim), Pedro Guerra (Caetano Baviera), Joaquim Malcato (Celeiro da Memória), Conserveira de Lisboa (Lisboa), Sant’Ana Gourmet (Leiria), Porto Signs (Porto), bem como Peixe Fresco e Projeto Manhattan (Lisboa). O Prémio Prestígio foi atribuído ao Comendador Rui Nabeiro.

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A terceira edição, em 2012, decorreu no Centro de Congressos do Estoril e mais uma vez contou com a apresentação de Nilton. Nesta edição, foram distinguidos Albano Homem de Melo, António Cunha Araújo e Miguel Van Uden (todos da empresa h3), Felipe Cândido (Casa Félix), João Pedro Xavier (Lanidor), Irmãos Sacoor (Sacoor Brothers), Café Magestic (Porto), Maria Bolacha (Braga), Por Vocação (Porto), e-mercearia e h3 Gour-met (Lisboa). Francisco Pinto Balsemão do Grupo Impresa foi distinguido com o Prémio Prestígio.

A edição de 2013 voltou a ter lugar no Centro de Congressos do Estoril, contando com Francisco Meneses na apresentação. Manuela Medeiros (Parfois), Nuno Figueiredo (Nautilus), Machado Joalheiros (Porto), A Padaria Portuguesa (Lisboa), Janes (Braga), Maló Clinic (Lisboa), Standvirtual e Nata Lisboa (Lisboa) foram os empresários e as empresas distinguidos. O Prémio Prestígio foi entregue à estilista Fátima Lopes.

A Escola de Comércio de Lisboa e os seus parceiros orgulham-se de afirmar que O Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços é já uma referência no circuito das iniciativas ligadas ao setor do Comércio e dos Serviços, confiando que, no futuro, O Prémio continue a destacar o que de melhor se faz, em Portugal, nestes setores.

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Em 2007, foram lançadas as sementes do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços, um projeto da Escola de Comércio de Lisboa, com o apoio da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, realizado em parceria com um conjunto alargado de empresas. O Prémio visa identificar, reconhecer e distinguir entidades e personalidades que, em Portugal e de forma consistente, tenham contribuído para a valorização do setor do Comércio e Serviços, bem como das profissões que a estes setores estão relacionadas.

Constituído por representantes da Escola, das entidades parceiras e por personalidades do setor do Comércio e Serviços, o Júri do Prémio elege, em diversas categorias e entre as candidaturas apresentadas, os melhores exemplos de Originalidade, Inovação, Formação, Competência, Empreendedorismo e Responsabilidade Social.

As categorias a concurso dividem-se em três grandes áreas:

1. Área Empresas (Empresas com História, Comércio Alimentar, Comércio Não Alimentar, Serviços, Comércio e Serviços Online e Novos Conceitos);

2. Área Personalidades (Personalidade do Ano, Formação e Atividade Profissional e Jovem Empresário);

3. Prémio Prestígio.

A primeira gala do Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços teve lugar em 2010 no Centro de Eventos Plaza Ribeiro Teles, em Vila Franca de Xira, com a apresen-tação de Diogo Infante. Nesta edição, foram distinguidos empresários e empresas relevantes do tecido empresarial português como Filipe Vila Nova (Salsa Jeans), Nuno Venceslau (Remax Expo), Frederico Oliveira (República das Flores), Livraria Lello (Porto), Apolónia Supermercados (Galé, Algarve), Loja das Quasi (Braga), presentes.pt (Lisboa) e Boa Boca Gourmet (Évora). O Prémio Prestígio foi atribuído ao Comendador Salvador Fernandes Caetano.

A edição de 2011 decorreu na Culturgest, em Lisboa, com a apresentação de Nilton. Nesta edição, foram distinguidos Ronald Brodheim (Grupo Brodheim), Pedro Guerra (Caetano Baviera), Joaquim Malcato (Celeiro da Memória), Conserveira de Lisboa (Lisboa), Sant’Ana Gourmet (Leiria), Porto Signs (Porto), bem como Peixe Fresco e Projeto Manhattan (Lisboa). O Prémio Prestígio foi atribuído ao Comendador Rui Nabeiro.

A terceira edição, em 2012, decorreu no Centro de Congressos do Estoril e mais uma vez contou com a apresentação de Nilton. Nesta edição, foram distinguidos Albano Homem de Melo, António Cunha Araújo e Miguel Van Uden (todos da empresa h3), Felipe Cândido (Casa Félix), João Pedro Xavier (Lanidor), Irmãos Sacoor (Sacoor Brothers), Café Magestic (Porto), Maria Bolacha (Braga), Por Vocação (Porto), e-mercearia e h3 Gour-met (Lisboa). Francisco Pinto Balsemão do Grupo Impresa foi distinguido com o Prémio Prestígio.

A edição de 2013 voltou a ter lugar no Centro de Congressos do Estoril, contando com Francisco Meneses na apresentação. Manuela Medeiros (Parfois), Nuno Figueiredo (Nautilus), Machado Joalheiros (Porto), A Padaria Portuguesa (Lisboa), Janes (Braga), Maló Clinic (Lisboa), Standvirtual e Nata Lisboa (Lisboa) foram os empresários e as empresas distinguidos. O Prémio Prestígio foi entregue à estilista Fátima Lopes.

A Escola de Comércio de Lisboa e os seus parceiros orgulham-se de afirmar que O Prémio Mercúrio – o melhor do Comércio e Serviços é já uma referência no circuito das iniciativas ligadas ao setor do Comércio e dos Serviços, confiando que, no futuro, O Prémio continue a destacar o que de melhor se faz, em Portugal, nestes setores.

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Uma escola para a vida.

Susana Freire

Ao longo dos três anos letivos, são adquiridos

conhecimentos que tornam os alunos da ECL diferentes de

todos os outros. Cada disciplina, por si só, tinha uma grande aplicação

prática ao que seria a futura profissão de cada aluno. Os estágios profissionais, por

sua vez, permitiram-me não só conhecer a realidade de cada empresa, como também

aplicar os conhecimentos adquiridos em aula.

A “cultura empresarial” vivida na Escola permitiu-me crescer enquanto pessoa, dotando-me de um maior

sentido de responsabilidade e preparando-me para o mundo laboral.

Durante o meu percurso na Escola de Comércio de Lisboa pude sempre contar com todo o apoio dos formadores,

que todos os dias prendavam os alunos com a sua dedicação e empenho.

Hoje, sou Técnica Comercial na Servilusa, empresa para a qual desenvolvi o projeto de fim de curso e continuo a

estudar e a aprofundar conhecimentos na faculdade, em regime pós-laboral, pelo que me sinto bastante

realizada, profissional e pessoalmente.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Vendas 2008/2011ServilusaTécnica Comercial

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Quando iniciam o curso, os alunos partem para uma viagem rumo à sua conclusão. Uma viagem que tem um objetivo, mas que pode ter vários percursos e destinos. Cada aluno vive os seus. E são esses percursos e destinos que são registados no Passaporte, um documento, idêntico a um qualquer passaporte que regista viagens. O Passaporte para o Sucesso acompanha o aluno ao longo da sua viagem pela Escola e pelas aprendiza-gens e experiências que esta proporciona. É um documento do aluno e para o aluno.

Em 2008, surgiram as primeiras ideias que permitiram a criação do que viria a ser o Passaporte para o Sucesso. A sua implementação surgiu apenas em 2012, fruto da dinâmica natural das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto pedagógico da Escola.

Ao longo do seu percurso escolar, são lançados inúmeros desafios aos alunos. Desafios que se podem traduzir no desenvolvimento de atividades propostas pela Escola, na participação em ações realizadas pelas empresas e entidades parceiras ou até em projetos e desafios que os próprios alunos trazem para a Escola.

Passaporte para o SucessoO Passaporte para o Sucesso tem uma forte componente pedagógica e motivacional. É importante que os jovens se valorizem e sejam valorizados pelas suas pequenas e grandes conquistas, pelas metas alcançadas, que culminam no grande objetivo de concluir o seu curso. Esta ferramenta permite à Escola premiar jovens dedicados, dinâmicos e empreendedores e que trabalham para se superam a si próprios, criando oportunidades e abraçando desafios. Em suma, jovens que se empenham rumo ao sucesso.

O Passaporte para o Sucesso é carimbado ao longo do curso. Um carimbo em bronze assinala o nível suficiente; prata, o nível bom; ouro, a excelência! Independentemente da cor, cada carimbo representa uma experiência, uma aventura, uma viagem. Uma grande viagem rumo ao final do curso. Nesta altura, os jovens partem rumo a novas paragens, a novos destinos. E levam o Passaporte consigo. E uma nova viagem começa.Tendo em conta a competitividade do mercado de trabalho, o Passaporte pode ainda constituir-se como elemento diferenciador do curriculum vitae de cada jovem. Seguir percursos diferentes, conduz a destinos diferentes.

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O Passaporte para o Sucesso é simbolicamente entregue ao aluno finalista, em conjunto com o Diploma, pela mão do Coordenador de Curso. A entrega decorre durante a Aula Inaugural que, marcando a abertura do ano letivo seguinte, convida alunos recém-chegados e alunos finalistas a estarem presentes.

Todos, traçando naturalmente diferentes rumos e destinos, iniciarão uma viagem.

MARCO

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Quando iniciam o curso, os alunos partem para uma viagem rumo à sua conclusão. Uma viagem que tem um objetivo, mas que pode ter vários percursos e destinos. Cada aluno vive os seus. E são esses percursos e destinos que são registados no Passaporte, um documento, idêntico a um qualquer passaporte que regista viagens. O Passaporte para o Sucesso acompanha o aluno ao longo da sua viagem pela Escola e pelas aprendiza-gens e experiências que esta proporciona. É um documento do aluno e para o aluno.

Em 2008, surgiram as primeiras ideias que permitiram a criação do que viria a ser o Passaporte para o Sucesso. A sua implementação surgiu apenas em 2012, fruto da dinâmica natural das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto pedagógico da Escola.

Ao longo do seu percurso escolar, são lançados inúmeros desafios aos alunos. Desafios que se podem traduzir no desenvolvimento de atividades propostas pela Escola, na participação em ações realizadas pelas empresas e entidades parceiras ou até em projetos e desafios que os próprios alunos trazem para a Escola.

O Passaporte para o Sucesso tem uma forte componente pedagógica e motivacional. É importante que os jovens se valorizem e sejam valorizados pelas suas pequenas e grandes conquistas, pelas metas alcançadas, que culminam no grande objetivo de concluir o seu curso. Esta ferramenta permite à Escola premiar jovens dedicados, dinâmicos e empreendedores e que trabalham para se superam a si próprios, criando oportunidades e abraçando desafios. Em suma, jovens que se empenham rumo ao sucesso.

O Passaporte para o Sucesso é carimbado ao longo do curso. Um carimbo em bronze assinala o nível suficiente; prata, o nível bom; ouro, a excelência! Independentemente da cor, cada carimbo representa uma experiência, uma aventura, uma viagem. Uma grande viagem rumo ao final do curso. Nesta altura, os jovens partem rumo a novas paragens, a novos destinos. E levam o Passaporte consigo. E uma nova viagem começa.Tendo em conta a competitividade do mercado de trabalho, o Passaporte pode ainda constituir-se como elemento diferenciador do curriculum vitae de cada jovem. Seguir percursos diferentes, conduz a destinos diferentes.

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O Passaporte para o Sucesso é simbolicamente entregue ao aluno finalista, em conjunto com o Diploma, pela mão do Coordenador de Curso. A entrega decorre durante a Aula Inaugural que, marcando a abertura do ano letivo seguinte, convida alunos recém-chegados e alunos finalistas a estarem presentes.

Todos, traçando naturalmente diferentes rumos e destinos, iniciarão uma viagem.

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Quando iniciam o curso, os alunos partem para uma viagem rumo à sua conclusão. Uma viagem que tem um objetivo, mas que pode ter vários percursos e destinos. Cada aluno vive os seus. E são esses percursos e destinos que são registados no Passaporte, um documento, idêntico a um qualquer passaporte que regista viagens. O Passaporte para o Sucesso acompanha o aluno ao longo da sua viagem pela Escola e pelas aprendiza-gens e experiências que esta proporciona. É um documento do aluno e para o aluno.

Em 2008, surgiram as primeiras ideias que permitiram a criação do que viria a ser o Passaporte para o Sucesso. A sua implementação surgiu apenas em 2012, fruto da dinâmica natural das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto pedagógico da Escola.

Ao longo do seu percurso escolar, são lançados inúmeros desafios aos alunos. Desafios que se podem traduzir no desenvolvimento de atividades propostas pela Escola, na participação em ações realizadas pelas empresas e entidades parceiras ou até em projetos e desafios que os próprios alunos trazem para a Escola.

O Passaporte para o Sucesso tem uma forte componente pedagógica e motivacional. É importante que os jovens se valorizem e sejam valorizados pelas suas pequenas e grandes conquistas, pelas metas alcançadas, que culminam no grande objetivo de concluir o seu curso. Esta ferramenta permite à Escola premiar jovens dedicados, dinâmicos e empreendedores e que trabalham para se superam a si próprios, criando oportunidades e abraçando desafios. Em suma, jovens que se empenham rumo ao sucesso.

O Passaporte para o Sucesso é carimbado ao longo do curso. Um carimbo em bronze assinala o nível suficiente; prata, o nível bom; ouro, a excelência! Independentemente da cor, cada carimbo representa uma experiência, uma aventura, uma viagem. Uma grande viagem rumo ao final do curso. Nesta altura, os jovens partem rumo a novas paragens, a novos destinos. E levam o Passaporte consigo. E uma nova viagem começa.Tendo em conta a competitividade do mercado de trabalho, o Passaporte pode ainda constituir-se como elemento diferenciador do curriculum vitae de cada jovem. Seguir percursos diferentes, conduz a destinos diferentes.

O Passaporte para o Sucesso é simbolicamente entregue ao aluno finalista, em conjunto com o Diploma, pela mão do Coordenador de Curso. A entrega decorre durante a Aula Inaugural que, marcando a abertura do ano letivo seguinte, convida alunos recém-chegados e alunos finalistas a estarem presentes.

Todos, traçando naturalmente diferentes rumos e destinos, iniciarão uma viagem.

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Uma escola para a vida.

Inês Duarte

Começo pelo que considero ser a minha frase chave “Sou um produto 100% ECL”, pois os meus

pais frequentaram a primeira turma noturna, fazendo com que eu com 21 anos de idade, tenha estado na Escola há 22!

Entrei na Escola sem saber o que era ser profissional ou sequer sem saber o que eu queria ser.

Depois dos três anos de aprendizagem no Curso de Técnico de Vitrinismo e Visual Merchandising percebi que era esta a minha vocação, que é isto que eu realmente gosto e quero fazer!

Cresci imenso em todas as vertentes, mas muito a nível pessoal, pois, graças à exigência por que esta Escola prima, tive que encarar vários desafios propostos, e posso afirmar que os superei, como uma verdadeira profissional! Como por exemplo, fazendo história ao conquistar o único 20 valores na PAP, com muito esforço e dedicação! Hoje, estou a fazer os possíveis para abrir o meu negócio, um atelier.

Assim, agradeço à Escola de Comércio de Lisboa, que ainda hoje a recomendo e elogio pelos seus feitos, e visito sempre que posso! Parabéns pelos maravilhosos 25 anos de ensino!

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Vitrinismo 2009/2012A criar o seu próprio negócioVitrinista

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As lojas pop-up são espaços efémeros planeados como campanhas publicitárias, mas administrados como uma qualquer loja, na sua aceção comum. As lojas pop-up são, assim, um meio diferenciado para vender e comunicar com os consumidores de hoje, cada vez mais exigentes.

Foi com base neste conceito que a Escola de Comércio de Lisboa implementou a ECL Concept, uma empresa de treino que surge com o objetivo de possibilitar aos alunos o contacto com diversas áreas de negócio relacionadas com o setor do Comércio e Serviços, através da divulgação de insígnias, muitas vezes de empresas parceiras.

A ECL Concept funciona como uma verdadeira loja pop-up, estando em permanente transformação e renovação. Ao longo de cada ano letivo, vão nascendo diversas pop-up stores, criadas pelos alunos, num trabalho dinâmico e interativo acompanhado pelos formadores que, em conjunto, põem em prática as aprendizagens adquiridas em sala de aula.

Pop-up Pedagógica

Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Na ECL Concept, os alunos simulam vendas, aplicam técnicas de merchandising, técni-cas de exposição de produtos, técnicas de atendimento e desenvolvem competências linguísticas. Os alunos são desafiados a lidar com novas formas de aprenderem a organização e a operacionalização das atividades de gestão, de dinamização e de comunicação de espaços e de conceitos em áreas de negócio diversificadas, como vestuário, acessórios, cosmética, calçado, bricolage, têxteis-lar e decoração. Este é, assim, um espaço e um instrumento de trabalho que permite desenvolver a vertente prática dos cursos da Escola, bem como competências técnicas transversais às várias áreas do saber, atuando em função das novas tendências no retalho e promovendo a partilha de experiências.

Tratando-se de uma empresa de treino, a ECL Concept funciona segundo um manual de procedimentos, exigindo que os alunos trabalhem de forma metódica ao longo de três fases: a de planificação do projeto, a de implementação e a de desmontagem.

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

Com esta iniciativa a Escola de Comércio de Lisboa pretende despertar o espírito empreendedor dos alunos e possibilitar que os mesmos se preparem adequadamente para os seus estágios e também para um mundo profissional cada vez mais competitivo e exigente.

Esta foi uma forma dinâmica e interativa encontrada pela Escola de, por um lado, criar espaços para os alunos trabalharem áreas de negócio diversificadas e, por outro lado, acompanhar novas tendências no retalho tendo por base um diálogo permanente com empresas e empresários.

MARCO

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As lojas pop-up são espaços efémeros planeados como campanhas publicitárias, mas administrados como uma qualquer loja, na sua aceção comum. As lojas pop-up são, assim, um meio diferenciado para vender e comunicar com os consumidores de hoje, cada vez mais exigentes.

Foi com base neste conceito que a Escola de Comércio de Lisboa implementou a ECL Concept, uma empresa de treino que surge com o objetivo de possibilitar aos alunos o contacto com diversas áreas de negócio relacionadas com o setor do Comércio e Serviços, através da divulgação de insígnias, muitas vezes de empresas parceiras.

A ECL Concept funciona como uma verdadeira loja pop-up, estando em permanente transformação e renovação. Ao longo de cada ano letivo, vão nascendo diversas pop-up stores, criadas pelos alunos, num trabalho dinâmico e interativo acompanhado pelos formadores que, em conjunto, põem em prática as aprendizagens adquiridas em sala de aula.

Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Na ECL Concept, os alunos simulam vendas, aplicam técnicas de merchandising, técni-cas de exposição de produtos, técnicas de atendimento e desenvolvem competências linguísticas. Os alunos são desafiados a lidar com novas formas de aprenderem a organização e a operacionalização das atividades de gestão, de dinamização e de comunicação de espaços e de conceitos em áreas de negócio diversificadas, como vestuário, acessórios, cosmética, calçado, bricolage, têxteis-lar e decoração. Este é, assim, um espaço e um instrumento de trabalho que permite desenvolver a vertente prática dos cursos da Escola, bem como competências técnicas transversais às várias áreas do saber, atuando em função das novas tendências no retalho e promovendo a partilha de experiências.

Tratando-se de uma empresa de treino, a ECL Concept funciona segundo um manual de procedimentos, exigindo que os alunos trabalhem de forma metódica ao longo de três fases: a de planificação do projeto, a de implementação e a de desmontagem.

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

Com esta iniciativa a Escola de Comércio de Lisboa pretende despertar o espírito empreendedor dos alunos e possibilitar que os mesmos se preparem adequadamente para os seus estágios e também para um mundo profissional cada vez mais competitivo e exigente.

Esta foi uma forma dinâmica e interativa encontrada pela Escola de, por um lado, criar espaços para os alunos trabalharem áreas de negócio diversificadas e, por outro lado, acompanhar novas tendências no retalho tendo por base um diálogo permanente com empresas e empresários.

Page 103: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

As lojas pop-up são espaços efémeros planeados como campanhas publicitárias, mas administrados como uma qualquer loja, na sua aceção comum. As lojas pop-up são, assim, um meio diferenciado para vender e comunicar com os consumidores de hoje, cada vez mais exigentes.

Foi com base neste conceito que a Escola de Comércio de Lisboa implementou a ECL Concept, uma empresa de treino que surge com o objetivo de possibilitar aos alunos o contacto com diversas áreas de negócio relacionadas com o setor do Comércio e Serviços, através da divulgação de insígnias, muitas vezes de empresas parceiras.

A ECL Concept funciona como uma verdadeira loja pop-up, estando em permanente transformação e renovação. Ao longo de cada ano letivo, vão nascendo diversas pop-up stores, criadas pelos alunos, num trabalho dinâmico e interativo acompanhado pelos formadores que, em conjunto, põem em prática as aprendizagens adquiridas em sala de aula.

Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Na ECL Concept, os alunos simulam vendas, aplicam técnicas de merchandising, técni-cas de exposição de produtos, técnicas de atendimento e desenvolvem competências linguísticas. Os alunos são desafiados a lidar com novas formas de aprenderem a organização e a operacionalização das atividades de gestão, de dinamização e de comunicação de espaços e de conceitos em áreas de negócio diversificadas, como vestuário, acessórios, cosmética, calçado, bricolage, têxteis-lar e decoração. Este é, assim, um espaço e um instrumento de trabalho que permite desenvolver a vertente prática dos cursos da Escola, bem como competências técnicas transversais às várias áreas do saber, atuando em função das novas tendências no retalho e promovendo a partilha de experiências.

Tratando-se de uma empresa de treino, a ECL Concept funciona segundo um manual de procedimentos, exigindo que os alunos trabalhem de forma metódica ao longo de três fases: a de planificação do projeto, a de implementação e a de desmontagem.

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

Com esta iniciativa a Escola de Comércio de Lisboa pretende despertar o espírito empreendedor dos alunos e possibilitar que os mesmos se preparem adequadamente para os seus estágios e também para um mundo profissional cada vez mais competitivo e exigente.

Esta foi uma forma dinâmica e interativa encontrada pela Escola de, por um lado, criar espaços para os alunos trabalharem áreas de negócio diversificadas e, por outro lado, acompanhar novas tendências no retalho tendo por base um diálogo permanente com empresas e empresários. 103

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Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

Uma escola para a vida.

Raquel Ratado

A ECL surgiu na minha vida como uma segunda oportunidade e valeu cada dia. Foi uma aposta

pessoal e profissional que me dotou dos conhecimentos necessários para ingressar no mercado de trabalho e superar todos os

desafios inerentes a esta condição.

Durante os 3 anos que frequentei a Escola de Comércio de Lisboa foram muitas as experiências e momentos que guardarei para sempre com muito carinho. Desde a atividade de outdoor, que foi

o primeiro grande desafio, até ao projeto ECL Sunset, criado pela minha turma de Eventos 2010-13 e que ainda hoje com muito orgulho vejo ser reproduzida pelos anos seguintes.

Olhando para trás, concluo que o meu percurso não podia ter sido melhor. Foram muitas as oportunidades que me foram proporcionadas, sendo a porta para o mercado de trabalho a melhor de todas. A ECL é a prova de que o esforço compensa. O reconhecimento do meu trabalho foi muito gratificante.

Ser aluno da ECL é sair da nossa zona de conforto sem que nos sentamos sozinhos. É desafiarmo-nos a cada dia. É mais que aprender uma profissão, é crescer aprendendo.

É na verdade uma escola para a vida. A ECL mudou a minha vida.

A toda a família ECL, obrigada.

TESTEMUNHOS

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

Curso de Técnico de Organização de Eventos 2010/2013Edições do GostoAssistente de Operações

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Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Comércio de Lisboa

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

MARCO

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Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Page 107: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

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da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Page 108: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

Uma escola para a vida.

Sérgio Carvalho

Comecei por entrar nesta grande instituição, a Escola de Comércio de Lisboa, sem saber

o que o curso abordava. No fundo, não tinha a noção do quão grande e explorável era o Comércio. Assim sendo, fui ganhando curiosi-

dade, fui-me empenhando e participando com dinamismo nos muitos e desafi-antes projetos que a Escola proporcionava.

O ambiente que se vive na Escola é o de uma grande família. Isto ajudou muito ao meu percurso que ainda hoje recordo.

As experiências em atividades e formações em contexto de trabalho fizeram-me crescer, tanto como pessoa, como profissional. Hoje, penso que sem esta passagem e toda a aprendizagem que realizei não teria conquistado um lugar, entre os mais de 26.000 candidatos, aos postos de trabalho na Primark, do Centro Comercial Colombo. Toda a preparação e educação que nos é dada enquanto alunos levam-nos a que sejamos melhores profissionais. Por isso, agradeço todo o carinho, apoio, esforço e, acima de tudo, profissionalismo que esta instituição me deu. PARABÉNS ECL, sem dúvida uma escola para a vida!

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Comércio 2011/2014PrimarkAssistência ao Cliente

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

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Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

Sunset Partyatual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

MARCO

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Lisboa vive e respira comércio. Cidade costeira, virada para o Tejo e para o mar que em tempos marcou o fim da terra habitada, traz arreigada a si tradições comerciais que remontam à Antiguidade. Foi-se transformando a toponímia e da Felicitas Iulia Olisipo, passando pela Al-Ushbuna, chegámos até Lisboa, onde se mantiveram atuantes, século após século, as atividades económicas na zona baixa da cidade, verdadeiro centro nevrálgico de comércio. Os ocupantes bárbaros, romanos, moçárabes e tantos outros que por aqui passaram nunca deixaram de encontrar no comércio o seu sustento e, mais importante ainda, uma porta aberta para o mundo.

E assim o é ainda hoje, nesta Lisboa que se tornou destino turístico na passagem para o século XIX, repleta desde então de lojas que apelidamos com tradição, e que se anun-ciam aos seus visitantes como locais de referência desta terra de alfacinhas. As hortas e quintas dos arrabaldes foram dando lugar a outras superfícies, onde se mantêm os produtos e os sortidos, agora revestidos de uma modernidade que serve os objetivos de uma sociedade global, de braços abertos para o resto do mundo. Lisboa deixou de ser apenas porto de partida para passar a ser também destino de chegada.

Urge, portanto, conhecer cada vez melhor a nossa cidade e é nossa responsabilidade, ao mesmo tempo que preservamos a sua história e as suas memórias, prepararmo-la para os tempos vindouros, criando as condições necessárias para que se mantenha

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

atual. O mesmo acontece com o comércio e com aqueles que abraçam esta atividade tão digna e ao mesmo tempo tão frágil, se não acompanhar as mudanças de hoje.

E é precisamente neste esforço de conhecimento profundo e atualização do comércio da capital que enquadramos a atividade do Recenseamento Comercial realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Implementado pela primeira vez pelos técnicos desta entidade camarária em 1986, focou-se unicamente nos estabelecimen-tos de comércio a retalho da capital.

O primeiro momento de parceria entre a Escola de Comércio de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa aconteceu em 2011, tendo sido a primeira experiência de recensea-mento comercial. A iniciativa decorreu em apenas cinco dias, situação possível dado o número de inquiridores participantes (aproximadamente 500), composto por alunos que se fizeram acompanhar por professores e técnicos camarários.

O objetivo deste intenso trabalho de campo foi a atualização da informação relativa a estes setores da atividade económica em exercício na cidade de Lisboa, catalogando desta forma o tecido comercial. Finda esta recolha, coube à Direção Municipal de Econo-mia e Inovação a atualização da sua base de dados relacionada com a atividade comer-cial, bem como a identificação de tendências e a projeção e implementação de iniciati-

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

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vas dinamizadoras e promotoras do comércio de Lisboa. Esta operação estatística repetiu-se em 2013 e 2014. Esta última edição foi desenvolvida em parceria com a União das Associações de Comércio e Serviços.

Este tipo de atividade aproxima o contexto escolar e profissional, numa dialética valora-tiva para ambos, sendo fundamentais na formação dos alunos, no enriquecimento das suas aprendizagens e no seu desenvolvimento enquanto jovens ativos, conscientes e verdadeiramente participantes na sociedade em que estão inseridos. Prepará-los para a realidade do Comércio e Serviços é prepará-los para o futuro.

da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Page 111: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

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Page 112: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

Uma escola para a vida.

André Marques

A minha entrada na Escola de Comér-cio de Lisboa foi, sem dúvida, a melhor decisão que

tive em todo o meu percurso escolar, a qual mudou por completo a minha postura tanto pessoal, mas também e principalmente profis-

sional. Sinto-me cada vez mais preparado para enfrentar qualquer obstáculo que possa existir, num futuro próximo.

Neste momento encontro-me no último ano do Curso de Técnico de Vendas | Sales Manager, onde tenho passado momentos que nunca irei esquecer. Estão a ser três anos de muito trabalho

e de algumas dificuldades ao longo de todo este percurso, mas a ECL deu-me a oportunidade de aprender de uma forma totalmente diferente o que é o “mundo” das vendas.

Ao longo de todo este tempo estou a crescer e aprender mais a cada dia que passa e sinto-me bastante feliz por dizer que faço parte da Escola de Comércio de Lisboa, “Uma Escola para a Vida” e aproveito para agradecer todo o apoio de todos os formadores, funcionários, bem como aos meus colegas. Tenho a certeza que ficará desta passagem pela Escola, uma grande bagagem e as bases necessárias para iniciar o mercado de trabalho.

TESTEMUNHO

Curso de Técnico de Vendas 2012/2016A frequentar o 3.º ano

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da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Page 113: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

O ECL Restaurante é a mais recente empresa de treino da Escola de Comércio de Lisboa, surgindo para dar resposta e potenciar as aprendizagens do Curso de Técnico de Restaurante-Bar, a nova aposta formativa da Escola.

O ECL Restaurante está preparado para proporcionar aos alunos do Curso de Restaurante-Bar o desenvolvimento e prática das técnicas de Serviço de Restaurante e Serviço de Bar. Para isto, o espaço está dividido entre uma área de sala ampla e multi-funcional, que permite acolher diferentes tipos de Serviço de Restaurante, podendo aqui ser servido um coffee-break, um almoço volante ou um serviço à mesa mais formal e um espaço de Bar, equipado com os utensílios necessários e que fazem as delícias de qualquer barman ou barwoman!

A decoração do ECL Restaurante tem a cidade de Lisboa como inspiração. Os convidados podem usufruir do serviço prestado pelos alunos do Curso de Técnico de Restaurante-Bar, enquanto observam o Castelo de S. Jorge e o tradicional elétrico 28.

Restaurante Pedagógico

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

A identidade visual do espaço e do conceito não foi, naturalmente, esquecida, tendo o ECL Restaurante um logótipo que, não se afastando completamente da identidade visual da Escola de Comércio de Lisboa, remete especificamente para o Serviço de Restaurante e Serviço de Bar através de um garfo, de uma faca e de um copo, símbolos harmoniosamente desenhados.

O ECL Restaurante “abriu as suas portas” no dia 5 de novembro de 2013, tendo como primeiro desafio acolher a Aula Inaugural, propositadamente, marcada para a mesma data. Os alunos estiveram à altura do desafio, proporcionando a todos os convidados do evento um serviço de excelência. Foram servidos cocktails engenhosamente preparados pelos alunos e pastéis de nata, oferta da empresa “Nata Lisboa”, que apoiou o evento. Gonçalo Xufre, atual presidente da Comissão Executiva da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, foi o convidado a quem coube o corte da fita, inaugu-rando este espaço.

Ao longo do ano letivo 2013/2014, foram vários os momentos em que a comunidade educativa e outros convidados tiveram a oportunidade de usufruir deste espaço, através do Serviço de Restaurante ou de Bar prestado pelos alunos da Escola, em momentos de aulas práticas, abertas a estes públicos.

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da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Na sequência do interesse que o novo Curso de Técnico de Restaurante-Bar tem desper-tado e, consequentemente, do aumento do número de alunos, perspetiva-se o desen-volvimento do ECL Restaurante e o incremento do volume e da periodicidade dos serviços, esperando-se no futuro vir a fixar-se como um espaço de portas abertas para o exterior, servindo não só a comunidade escolar, mas também a nossa comunidade empresarial, e assumindo-se como uma referência no atendimento de excelência no Serviço de Restaurante e no Serviço de Bar ao nível nacional.

MARCO

Page 114: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

O ECL Restaurante é a mais recente empresa de treino da Escola de Comércio de Lisboa, surgindo para dar resposta e potenciar as aprendizagens do Curso de Técnico de Restaurante-Bar, a nova aposta formativa da Escola.

O ECL Restaurante está preparado para proporcionar aos alunos do Curso de Restaurante-Bar o desenvolvimento e prática das técnicas de Serviço de Restaurante e Serviço de Bar. Para isto, o espaço está dividido entre uma área de sala ampla e multi-funcional, que permite acolher diferentes tipos de Serviço de Restaurante, podendo aqui ser servido um coffee-break, um almoço volante ou um serviço à mesa mais formal e um espaço de Bar, equipado com os utensílios necessários e que fazem as delícias de qualquer barman ou barwoman!

A decoração do ECL Restaurante tem a cidade de Lisboa como inspiração. Os convidados podem usufruir do serviço prestado pelos alunos do Curso de Técnico de Restaurante-Bar, enquanto observam o Castelo de S. Jorge e o tradicional elétrico 28.

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

A identidade visual do espaço e do conceito não foi, naturalmente, esquecida, tendo o ECL Restaurante um logótipo que, não se afastando completamente da identidade visual da Escola de Comércio de Lisboa, remete especificamente para o Serviço de Restaurante e Serviço de Bar através de um garfo, de uma faca e de um copo, símbolos harmoniosamente desenhados.

O ECL Restaurante “abriu as suas portas” no dia 5 de novembro de 2013, tendo como primeiro desafio acolher a Aula Inaugural, propositadamente, marcada para a mesma data. Os alunos estiveram à altura do desafio, proporcionando a todos os convidados do evento um serviço de excelência. Foram servidos cocktails engenhosamente preparados pelos alunos e pastéis de nata, oferta da empresa “Nata Lisboa”, que apoiou o evento. Gonçalo Xufre, atual presidente da Comissão Executiva da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, foi o convidado a quem coube o corte da fita, inaugu-rando este espaço.

Ao longo do ano letivo 2013/2014, foram vários os momentos em que a comunidade educativa e outros convidados tiveram a oportunidade de usufruir deste espaço, através do Serviço de Restaurante ou de Bar prestado pelos alunos da Escola, em momentos de aulas práticas, abertas a estes públicos.

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da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Na sequência do interesse que o novo Curso de Técnico de Restaurante-Bar tem desper-tado e, consequentemente, do aumento do número de alunos, perspetiva-se o desen-volvimento do ECL Restaurante e o incremento do volume e da periodicidade dos serviços, esperando-se no futuro vir a fixar-se como um espaço de portas abertas para o exterior, servindo não só a comunidade escolar, mas também a nossa comunidade empresarial, e assumindo-se como uma referência no atendimento de excelência no Serviço de Restaurante e no Serviço de Bar ao nível nacional.

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Os preparativos da 1.ª edição da Sunset Party começaram em 2011, dando-se assim os primeiros passos para a realização de um evento que marca o final do ano letivo e que tem lugar nas instalações da Escola.

A conceção, preparação e organização da Sunset Party cabe aos alunos do Curso de Técnico de Organização de Eventos que, acompanhados pelos formadores, iniciam o trabalho muitos meses anos. Nada é deixado ao acaso. Todos os pormenores são minu-ciosamente pensados, discutidos, testados.

A Sunset Party transformou-se numa referência para a comunidade educativa, para os alunos, para as empresas patrocinadoras e para todos os convidados, que ano após ano têm aderido com entusiasmo, dedicação e boa disposição.

A primeira festa decorreu no dia 25 de maio de 2012 e teve como momento alto o desfile. Neste, os alunos apresentam as últimas tendências de empresas parceiras da área de moda. Para o desfile da 1.ª edição, a Escola contou com a colaboração de empresas como Bennetton, Clarins, Cortefiel, Red Oak, Springfield, Susana Gateira, Throttleman, Timberland e Women Secret. A estratégia passou por investir numa passerelle que transmitisse muita cor, dinamismo, versatilidade, características da equipa de trabalho e dos alunos da Escola. A abrir e a encerrar o desfile foi dado lugar

O ECL Restaurante é a mais recente empresa de treino da Escola de Comércio de Lisboa, surgindo para dar resposta e potenciar as aprendizagens do Curso de Técnico de Restaurante-Bar, a nova aposta formativa da Escola.

O ECL Restaurante está preparado para proporcionar aos alunos do Curso de Restaurante-Bar o desenvolvimento e prática das técnicas de Serviço de Restaurante e Serviço de Bar. Para isto, o espaço está dividido entre uma área de sala ampla e multi-funcional, que permite acolher diferentes tipos de Serviço de Restaurante, podendo aqui ser servido um coffee-break, um almoço volante ou um serviço à mesa mais formal e um espaço de Bar, equipado com os utensílios necessários e que fazem as delícias de qualquer barman ou barwoman!

A decoração do ECL Restaurante tem a cidade de Lisboa como inspiração. Os convidados podem usufruir do serviço prestado pelos alunos do Curso de Técnico de Restaurante-Bar, enquanto observam o Castelo de S. Jorge e o tradicional elétrico 28.

à expressão corporal e à dança, com coreografias preparadas especificamente para o evento. Esta festa procura ir ao encontro do seu público-alvo, os jovens, presenteando-os com DJs de renome nacional. Os DJ Incert e DJ Kura surpreenderam com a qualidade do seu trabalho.

A 2.ª edição decorreu no dia 24 de maio de 2013 nos mesmos moldes da edição anterior. Além das marcas que haviam colaborado no ano anterior, a festa contou com o patrocínio da ASICS, C&A e QuickSilver. DJ Incert, uma vez mais, DJ Salvadinha e DJ Mauro Barros (antigo aluno da Escola) foram nomes que só por si conseguiam atrair uma quantidade bastante significativa de convidados. No entanto, neste ano consegui-mos ainda um convidado mais sonante no panorama da música eletrónica portuguesa e que muito contribuiu para a enchente verificada, DJ MastikSoul. Atraídos pelo sucesso do primeiro ano e pelos nomes dos DJs convidados, a 2.ª edição contou com a presença de cerca de 2000 jovens, alunos e não só.

Um ano depois, no dia 24 de maio de 2014, decorreu aquela que foi, até ao momento, a última edição. Esta foi, sem dúvida, a confirmação do sucesso dos anos anteriores, com um número, mais uma vez, muito elevado de convidados. Mantiveram-se as parcerias com as marcas dos anos anteriores, a que se juntaram novas parcerias, como a 69 SLAM, marca de roupa desportiva, e a Caetano Baviera, que disponibilizou carros

A identidade visual do espaço e do conceito não foi, naturalmente, esquecida, tendo o ECL Restaurante um logótipo que, não se afastando completamente da identidade visual da Escola de Comércio de Lisboa, remete especificamente para o Serviço de Restaurante e Serviço de Bar através de um garfo, de uma faca e de um copo, símbolos harmoniosamente desenhados.

O ECL Restaurante “abriu as suas portas” no dia 5 de novembro de 2013, tendo como primeiro desafio acolher a Aula Inaugural, propositadamente, marcada para a mesma data. Os alunos estiveram à altura do desafio, proporcionando a todos os convidados do evento um serviço de excelência. Foram servidos cocktails engenhosamente preparados pelos alunos e pastéis de nata, oferta da empresa “Nata Lisboa”, que apoiou o evento. Gonçalo Xufre, atual presidente da Comissão Executiva da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, foi o convidado a quem coube o corte da fita, inaugu-rando este espaço.

Ao longo do ano letivo 2013/2014, foram vários os momentos em que a comunidade educativa e outros convidados tiveram a oportunidade de usufruir deste espaço, através do Serviço de Restaurante ou de Bar prestado pelos alunos da Escola, em momentos de aulas práticas, abertas a estes públicos.

da marca Mini utilizados na comunicação do evento. O momento musical esteve, mais uma vez, a cargo dos mais reputados DJs nacionais. Mantendo a presença do já habitual DJ Incert, a festa contou ainda com o DJ Telmo Pereira e com o DJ MassivDrum.

A Sunset Party consegue aliar momentos lúdicos, de diversão e convívio a momentos de aprendizagem especificamente direccionados para os alunos que no seu percurso profissional serão responsáveis pela organização de eventos. Ainda que em escala menor, a Sunset Party aproxima estes alunos da organização e gestão de uma qualquer festa que decorresse fora do recinto da Escola, sendo desafiados a posicionar-se com profissionalismo e dedicação.

A Sunset Party da Escola de Comércio de Lisboa tem vindo a afirmar-se como um evento que está já na rota das festas anuais dos jovens.

Na sequência do interesse que o novo Curso de Técnico de Restaurante-Bar tem desper-tado e, consequentemente, do aumento do número de alunos, perspetiva-se o desen-volvimento do ECL Restaurante e o incremento do volume e da periodicidade dos serviços, esperando-se no futuro vir a fixar-se como um espaço de portas abertas para o exterior, servindo não só a comunidade escolar, mas também a nossa comunidade empresarial, e assumindo-se como uma referência no atendimento de excelência no Serviço de Restaurante e no Serviço de Bar ao nível nacional.

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“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

Uma escola para a vida.

Margarida Dias

“Entrei na onda” no dia 13 de setem-bro de 2013 (dada a temática da “abertura do ano

letivo 2013/2014”) e confesso que estou muito grata com esta experiência e sinto-me honrada por tal.

Escrever este testemunho é como soltar um desabafo que há tanto tenho contido. É meu dever partilhar esta alegria e motivação com todos e este é o momento crucial, uma

vez que a Escola de Comércio de Lisboa está de Parabéns. Não posso deixar, de modo algum, de louvar o espírito de grupo existente na minha turma, que contribuem também para o meu

sucesso pessoal e profissional; bem como, todo o apoio e ensinamento obtido por parte dos meus formadores.

Todas as atividades que tenho vindo a desenvolver, nomeadamente a minha participação na “GEP European Challenge, Madrid” onde alcancei o primeiro lugar, têm contribuído para adquirir uma base muito sólida para um futuro desempenho profissional na área de Organização de Eventos, pois proporciona-me uma visão prática que hoje entendo como imprescindível para um bom profis-sional. Foi, sem dúvida, uma opção acertada.

Frequentar a Escola de Comércio de Lisboa tem sido e será uma experiência muito enriquecedora e inesquecível.

TESTEMUNHO

Curso Técnico de Organização de EventosA frequentar o 2.º ano

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“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

Atenta à evolução das empresas, a Escola identificou o facto de estas necessitarem de disponibilizar ao cliente diferentes canais de comunicação e de relacionamento.

O atendimento telefónico integra hoje um canal privilegiado de comunicação e relacionamento com os clientes. É através dele que os clientes mantêm um contatco direto com a empresa, acumulando experiências, positivas ou negativas em relação a uma determinada organização. Este contatco representa um fator determinante no momento dos clientes decidirem se querem ou não concretizar uma compra, adquirir um serviço, estabelecendo e, desejavelmente, mantendo uma relação duradoura com a empresa.

Os contact centres assumem, assim, um papel estratégico para promover e capacitar empresas e empresários que desenvolvem a sua atividade no setor do Comércio e Serviços.

A inaugurar em outubro de 2014, o Contact Centre Pedagógico da Escola de Comércio de Lisboa tornar-se-á a sua mais recente empresa de treino.

Contact Centre PedagógicoA criação do Contact Centre Pedagógico vem possibilitar aos alunos o desenvolvimento de competências ao nível do atendimento telefónico e da gestão de carteira de clientes, qualificando-os para entrar num segmento de mercado cada vez mais solicitado pelas empresas.

Um espaço inspirado na realidade dos contact centre, com vida e energia própria em relação a todos os pontos de contacto com o cliente.

O Contact Centre Pedagógico surge em parceria e com o apoio de várias empresas e instituições que há muito desenvolvem o seu trabalho nesta área e que assim permitirão a solidez, a coerência e a adequação da iniciativa ao mercado. Entre outras, destacam-se a Altitude Software, a Associação Portuguesa de Contact Center a MPG e a Pt Contact.

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Através do Contact Centre Pedagógico da Escola:

• Os alunos irão adquirir competências que lhes permitirão construir, de forma prática, dinâmica e interativa, o perfil certo e ajustado à realidade, criando assim mais oportu-nidades de trabalho e tornando-os mais competitivos no mercado de trabalho;

• As empresas verão nos alunos da Escola profissionais qualificados que lhes permitirão atingir melhores resultados, diversificar vendas e produtos e fidelizar clientes;

• A Escola de Comércio de Lisboa poderá manter a liderança na diferenciação de espaços pedagógicos, proporcionando notoriedade ao seu projeto educativo e, simul-taneamente, garantindo empregabilidade aos seus alunos e antecipando as necessi-dades das empresas.

Por tudo isto, a Escola de Comércio de Lisboa acredita que esta nova aposta será um sucesso.

MARCO

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“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

Atenta à evolução das empresas, a Escola identificou o facto de estas necessitarem de disponibilizar ao cliente diferentes canais de comunicação e de relacionamento.

O atendimento telefónico integra hoje um canal privilegiado de comunicação e relacionamento com os clientes. É através dele que os clientes mantêm um contatco direto com a empresa, acumulando experiências, positivas ou negativas em relação a uma determinada organização. Este contatco representa um fator determinante no momento dos clientes decidirem se querem ou não concretizar uma compra, adquirir um serviço, estabelecendo e, desejavelmente, mantendo uma relação duradoura com a empresa.

Os contact centres assumem, assim, um papel estratégico para promover e capacitar empresas e empresários que desenvolvem a sua atividade no setor do Comércio e Serviços.

A inaugurar em outubro de 2014, o Contact Centre Pedagógico da Escola de Comércio de Lisboa tornar-se-á a sua mais recente empresa de treino.

A criação do Contact Centre Pedagógico vem possibilitar aos alunos o desenvolvimento de competências ao nível do atendimento telefónico e da gestão de carteira de clientes, qualificando-os para entrar num segmento de mercado cada vez mais solicitado pelas empresas.

Um espaço inspirado na realidade dos contact centre, com vida e energia própria em relação a todos os pontos de contacto com o cliente.

O Contact Centre Pedagógico surge em parceria e com o apoio de várias empresas e instituições que há muito desenvolvem o seu trabalho nesta área e que assim permitirão a solidez, a coerência e a adequação da iniciativa ao mercado. Entre outras, destacam-se a Altitude Software, a Associação Portuguesa de Contact Center a MPG e a Pt Contact.

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Através do Contact Centre Pedagógico da Escola:

• Os alunos irão adquirir competências que lhes permitirão construir, de forma prática, dinâmica e interativa, o perfil certo e ajustado à realidade, criando assim mais oportu-nidades de trabalho e tornando-os mais competitivos no mercado de trabalho;

• As empresas verão nos alunos da Escola profissionais qualificados que lhes permitirão atingir melhores resultados, diversificar vendas e produtos e fidelizar clientes;

• A Escola de Comércio de Lisboa poderá manter a liderança na diferenciação de espaços pedagógicos, proporcionando notoriedade ao seu projeto educativo e, simul-taneamente, garantindo empregabilidade aos seus alunos e antecipando as necessi-dades das empresas.

Por tudo isto, a Escola de Comércio de Lisboa acredita que esta nova aposta será um sucesso.

Page 119: A CRIAR FUTURO - ECLnewsite.escolacomerciolisboa.pt/documentos/LIVRO25...Integrado no modelo pedagógico das empresas de treino, a Escola criou e tem acarinhado com especial motivação

“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

Atenta à evolução das empresas, a Escola identificou o facto de estas necessitarem de disponibilizar ao cliente diferentes canais de comunicação e de relacionamento.

O atendimento telefónico integra hoje um canal privilegiado de comunicação e relacionamento com os clientes. É através dele que os clientes mantêm um contatco direto com a empresa, acumulando experiências, positivas ou negativas em relação a uma determinada organização. Este contatco representa um fator determinante no momento dos clientes decidirem se querem ou não concretizar uma compra, adquirir um serviço, estabelecendo e, desejavelmente, mantendo uma relação duradoura com a empresa.

Os contact centres assumem, assim, um papel estratégico para promover e capacitar empresas e empresários que desenvolvem a sua atividade no setor do Comércio e Serviços.

A inaugurar em outubro de 2014, o Contact Centre Pedagógico da Escola de Comércio de Lisboa tornar-se-á a sua mais recente empresa de treino.

A criação do Contact Centre Pedagógico vem possibilitar aos alunos o desenvolvimento de competências ao nível do atendimento telefónico e da gestão de carteira de clientes, qualificando-os para entrar num segmento de mercado cada vez mais solicitado pelas empresas.

Um espaço inspirado na realidade dos contact centre, com vida e energia própria em relação a todos os pontos de contacto com o cliente.

O Contact Centre Pedagógico surge em parceria e com o apoio de várias empresas e instituições que há muito desenvolvem o seu trabalho nesta área e que assim permitirão a solidez, a coerência e a adequação da iniciativa ao mercado. Entre outras, destacam-se a Altitude Software, a Associação Portuguesa de Contact Center a MPG e a Pt Contact.

Através do Contact Centre Pedagógico da Escola:

• Os alunos irão adquirir competências que lhes permitirão construir, de forma prática, dinâmica e interativa, o perfil certo e ajustado à realidade, criando assim mais oportu-nidades de trabalho e tornando-os mais competitivos no mercado de trabalho;

• As empresas verão nos alunos da Escola profissionais qualificados que lhes permitirão atingir melhores resultados, diversificar vendas e produtos e fidelizar clientes;

• A Escola de Comércio de Lisboa poderá manter a liderança na diferenciação de espaços pedagógicos, proporcionando notoriedade ao seu projeto educativo e, simul-taneamente, garantindo empregabilidade aos seus alunos e antecipando as necessi-dades das empresas.

Por tudo isto, a Escola de Comércio de Lisboa acredita que esta nova aposta será um sucesso.

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Uma escola para a vida.

“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

Próximos 25 anos

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

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“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

Uma escola para a vida.

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

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“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

Uma escola para a vida.

No ano em que a Escola de Comércio de Lisboa celebra os seus 25 anos, são sócios da Aula de Comércio - Estudos Técnicos e Profissionais, Lda., a sociedade que detém a Escola, a ENSINUS I - Empreendimentos Educativos S.A. e a CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A base societária forte e sólida em que assenta a Escola de Comércio de Lisboa tem permitido que, ao longo dos anos, se tenha vindo a afirmar como instituição de qualidade e de referência nacional e internacional, no âmbito do ensino e formação profissional no setor do Comércio e Serviços.

A Escola posiciona-se como catalisador da participação ativa dos alunos, criando oportunidades e desafiando-os a desenvolver e a gerir, com sucesso, determinação e confiança uma carreira profissional no setor do Comércio e Serviços.

Dinamismo, inovação, pluralidade e credibilidade integram a linha de valores do projeto educativo e de cidadania da Escola de Comércio de Lisboa. Estes valores são operacionalizados através de um plano de atividades cuidadosamente desenhado, atendendo às necessidades dos alunos, do mercado de trabalho, dos parceiros da Escola e da sociedade civil, e projetados no exterior através da identidade corporativa da Escola.

A forte ligação da Escola com o tecido empresarial envolvente é a sua marca corporativa. As inúmeras parcerias que a Escola realiza com empresas, marcas e lojistas, de todo o país, dos mais variados ramos de atividade e dimensão proporcionam-lhe aprendizagens únicas que a diferenciam dos seus pares.

Parabéns por estes honrosos 25 anos.

O Conselho de Gerência,

Nota Final

ENSINUS I - Empreendimentos Educativos, S. A.

CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

ENSINUS I - Empreendimentos Educativos, S. A.

Carlos Fernando Vieira Conceição Caldeira Pedro d’Almeida Freire

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“(…) caminante, no hay camino, se hace camino al andar (…).”

– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

GÉNESE E NASCIMENTO DA ESCOLA DE COMÉRCIO DE LISBOA

VISÃO EUROPEIA

FÓRUM EMPRESÁRIOS

JORNAL ESCOLAR

COMÉRCIO EM CIDADES HISTÓRICAS

AULA INAUGURAL

PAPELARIA PEDAGÓGICA

ECOLOJA PEDAGÓGICA

FFEDERAÇÃO EUROPEIA ESCOLAS DE VITRINISMO

RUMO ÀS ATUAIS INSTALAÇÕES

GUIAS DE APRENDIZAGEM INTERATIVOS

EMPRESAS NA ESCOLA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

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– Antonio Machado

A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

No ano letivo 2039/2040, a Escola de Comércio de Lisboa espera celebrar os seus 50 anos com o mesmo entusiasmo, dedicação e profissionalismo. Venham mais 25!

FORMAÇÃO À MEDIDA

ENCONTRO PEDAGÓGICO

ATELIÊ DE VISUAL MERCHANDISING

PROXIMUS E CASA TEODORA

PRÉMIO MERCÚRIO

POP-UP PEDAGÓGICA

SUNSET PARTY

CONTACT CENTRE PEDAGÓGICO

PASSAPORTE PARA O SUCESSO

NO RANKING DAS ESCOLAS EMPREENDEDORAS

FRESTAURANTE PEDAGÓGICO

COMÉRCIO DE LISBOA

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A Sociedade de Informação está a alterar a um ritmo arrebatadoramente acelerado as decisões de compra, obrigando o Comércio e os Serviços a reorganizar a oferta e a forma como estes comunicam com o cliente. O setor tem assim de ser ágil na adatação e na resposta célere ao mercado, acompanhando as novas tendências, caprichos, escol-has, modas e movimentos. Profissionais qualificados fazem parte da estratégia e do plano de negócio das empresas com a ambição de se afirmarem num mercado global cada vez mais competitivo.

A Sociedade de Informação influencia também a decisão dos jovens nas escolhas que fazem e estas ganham especial importância quando se trata de definir o seu percurso profissional. Qualquer que seja a opção tomada, é fundamental ter em conta que não basta hoje adquirir competências na área do saber. O desenvolvimento do saber-fazer é um requisito obrigatório para todos os jovens que ambicionem realizar-se profissional-mente, trabalhando com dedicação e destacando-se pela inovação, criatividade e capacidade de arriscar, com inteligência.

O contacto com alunos e antigos alunos da Escola, bem como com empresas, empresários e encarregados de educação permita à Escola de Comércio de Lisboa afirmar-se como uma instituição catalisadora de:

• Uma aprendizagem ativa, participada e com significado;

• Uma aprendizagem aberta ao exterior e à internacionalização;

• Uma aprendizagem capaz de reforçar a auto-estima e a cidadania;

• Um meio de ingressar em carreiras profissionais comerciais onde as TIC assumem particular relevo;

• Uma aprendizagem que prepara os jovens com qualificações profissionais com impacto positivo ao nível da carreira profissional, da modernização e competitividade da empresa onde está inserido e do setor do Comércio e Serviços em geral.

O desafio da Escola de Comércio de Lisboa nos próximos anos passa por antecipar, acompanhar e responder ao ritmo frenético da Sociedade de Informação, com particular incidência no setor do Comércio e Serviços, continuando a prestar um serviço de excelência a alunos, empresas e empresários, e a colaborar construtiva e responsavel-mente com os seus parceiros. Independentemente do rumo que a Escola siga nos próximos anos, a cultura de trabalho, exigência e rigor está no seu ADN. Trabalho, trabalho, trabalho são e serão seguramente o que a move. E com ela todos nós.

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Rua Vice-Almirante Augusto Castro Guedes,51(frente ao ex-Ralis)1800-341 LISBOA

Tel.:218 540 240E-mail: [email protected]

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