Abordagem contingencial e o trabalho em equipe
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Prof. Ms. Valdec Romero Castelo Branco Página 1
T&D – Treinamento e Desenvolvimento Humano e Profissional
(11) 98727-2005 [email protected]
ABORDAGEM CONTINGENCIAL E O TRABALHO EM EQUIPE
23/09/2013
VALDEC ROMERO CASTELO BRANCO Professor universitário há 24 anos, formado em administração de empresas; mestre em administração de empresas; mestre em educação, administração e comunicação (multidisciplinar); pós-graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Superior. Leciona disciplinas, na graduação e pós-graduação, ligadas as áreas de economia e administração: Introdução à Economia, Economia Brasileira, Gerência e Liderança / RH Estratégico / Consultoria Empresarial / Gestão Estratégica / Gestão do Conhecimento / Gestão de Pessoas e Cultura Organizacional / Educação Empresarial ou Corporativa, entre outras. Ministra, desde 1995, palestras, cursos, treinamentos, seminários, workshops, cursos in company etc. Ex-sócio da Lume Recursos Humanos, empresas especializada em mão de obra temporária e efetiva, terceirização, cursos, palestras etc. Autor dos livros: 6. Inteligência de Mercado (no prelo) / Aprendizagem organizacional: da pedagogia a gestão estratégica de recursos humanos / Rumo ao Sucesso: aprenda como transformar sua vida profissional em uma carreira de sucesso / Comida, Sexo & Administração (ensaios sobre liderança) / Emprego, educação e família no Brasil: os efeitos da globalização na economia brasileira / O Brasil do Desemprego. https://sites.google.com/site/profvaldec
Nessa edição iremos tratar sobre a abordagem contingencial e o trabalho em
equipe:
Vivemos uma nova era, sustentada por um novo mercado, uma relação
muito estreita entre empresa e clientes. Essa nova conjuntura faz surgir
consumidores conscientes e a forte presença de novos concorrentes. Essa
conjuntura cria enormes dificuldades para as organizações que adotam o estilo
tradicional de fazer negócios.
A abordagem tradicional, não conseguirá atingir a transposição entre
uma empresa focada no produto para uma empresa contemporânea focada no
cliente, se não entender o papel fundamental que a liderança competente
exerce nesse novo contexto.
A Abordagem Contingencial apresenta, por sua vez, como princípio
fundamental o entendimento que as organizações não atuam sozinhas,
estando sujeitas a diversos tipos de contingências, isto significa, algo cuja
ocorrência é incerta ou eventual sendo a sua confirmação possível apenas pela
experiência e pela evidência e não pela razão. Na abordagem contingencial,
não é possível determinar uma única forma de gerir as organizações.
A abordagem contingencial os problemas diferentes precisam de
soluções diferentes, permitindo que se escolha dentre as técnicas de
administração disponíveis para resolver o problema, o que requer que o
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gerente seja flexível, isto é, não esteja preso a uma solução ou escola de
administração. Ela permite uma preocupação com a dimensão humana da
organização, assim como o uso de técnicas de pesquisa operacional,
obrigando o gerente a examinar a organização e os problemas de vários
pontos de vista, refletindo assim a natureza complexa da administração
moderna com realismo.
Montana & Charnov (1998, p. 230) comentam sobre a questão da
liderança como segue:
[ ].a abordagem situacional é uma visão complexa da liderança que examina os estilos de liderança, as habilidades e os talentos as necessidades de uma situação. Essas abordagens situacionais são também conhecidas como abordagens contingenciais, uma vez que a eficácia de um líder em influenciar os outros dependerá das necessidades da situação em si. Um líder eficaz, em uma abordagem contingencial, deve entender a dinâmica da situação e adaptar suas habilidades a essa dinâmica.
Como relata o Talmud (apud Montana & Charnov, 1998, p. 237), o antigo
livro judeu sobre sabedoria, lei e crenças, “Quem é sábio? A pessoa que
aprende com as outras”. Para tanto, o novo líder precisa exercitar o
autoconhecimento e ter capacidade para perceber a hora de alinhar as suas
competências e habilidades as do grupo e aos interesses da organização. Além
de identificar, avaliar e entender esse novo e competitivo mercado
internacionalizado.
Trabalho em equipe essa é a resposta. Verifique entre as empresas
vencedoras qual o segredo do sucesso – quase sem exceção todas irão
salientar a importância do trabalho em equipe.
O trabalho em equipe exige princípio ativo definido como aquilo que o
grupo não está disposto a abrir mão, aconteça o que acontecer. Isso implica na
existência de uma equipe disposta a vencer os desafios e obstáculos que
surgem no dia-a-dia na empresa.
Segundo Macêdo (2005, p. 127):
Entende-se por equipe um conjunto de pessoas com habilidades complementares, atuando juntas numa mesma atividade, com propósitos e objetivos comuns, comprometidas umas com as outras. Katzenbach a define como “um pequeno número de pessoas com habilidades complementares, comprometidas com o mesmo objetivo, as mesmas metas de desempenho e a mesma abordagem, pelos quais elas se consideram mutuamente responsáveis”.
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A empresa que quiser mudar deverá fazê-lo a partir do escalão mais alto
da organização por meio de um modelo de gestão de pessoas pautadas por
características mais humanas, por exemplo, o saber, a intuição e a criatividade.
Fischer (apud DUTRA, 2001, p. 20) conceitua gestão de pessoas da
seguinte forma:
O modelo de gestão de pessoas deve ser compreendido como o conjunto de políticas, práticas, padrões atitudinais, ações e instrumentos empregados por uma empresa para interferir no comportamento humano e direcioná-lo no ambiente de trabalho. Do ponto de vista empresarial, tais iniciativas são provenientes de diferentes instâncias organizacionais e mesclam-se com as estratégias e práticas dos próprios empregados.
Outro ponto interessante a ser abordado é a diferença entre liderança e
gerenciamento. O gerenciamento está relacionado ao planejamento, aos
objetivos e metas estabelecidas. A liderança está pautada pela capacidade do
líder em lidar com as mudanças, com as pessoas e suas inter-relações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUTRA, Joel Souza (et. al.). Gestão de competências: um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001. MACÊDO, Ivanildo Izaias de (et. al.). Aspectos comportamentais da gestão de pessoas. 4.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005. MONTANA, Patrick J. & CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo: Saraiva, 1998.