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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS COMO UM FATOR DE MINIMIZAÇÃO DE CUSTO DE ESTOQUE NA EMPRESA PERSIL CATALISADORES Área temática: Logística Guilherme Luiz Silva [email protected] Ricardo Pereira Rocha [email protected] Marcus Vinícius Barbosa [email protected] Salete Leone Ferreira [email protected] Resumo: A Globalização da Economia e Os Movimentos Constantes do Mercado TEM imputado Às Organizações uma necessidade de Uma Rápida RESPOSTA Às Mudanças, soluçar Risco de Serem surpreendidas POR SEUS concorrentes. Essa necessidade de ajuste COM A Economia Passa diretamente PELO CONTROLE DOS custódio, O Que Tornou parágrafo fundamental uma sustentação do Negócio e Manutenção Desta. Desse modo, objetiva-se nenhum material Presente destacar a importancia da Administração de Materiais NAS Organizações, Bem Como SUA importancia para à Gestão de Estoque Eficaz. Pauta-se O Trabalho cabelo Seguinte questionamento: a ESCOLHA de hum Sistema de Armazenagem PODE Influenciar o Custo de Manutenção de Estoque? Parte-se do pressuposto that um ESCOLHA de hum Sistema Adequado de Armazenagem exerce Influência Direta na Rentabilidade da Organização. Analisando uma peculiaridade da Empresa E Possível adotar hum Sistema that, Não Só reduza o Custo de armazenamento Como also agilize a Produtividade do Setor. Metodologicamente, utilizou-se um REVISÃO BIBLIOGRÁFICA e Estudo de caso na Empresa Mastra Catalisadores, localizada na Cidade do Rio de Janeiro. Acredita-se Que a ESCOLHA de hum bom Sistema de Armazenagem PODE contribuir decisivamente PARA O Sucesso de Uma Empresa não that tange a Redução de Custos EO manuseio de materiais. O Eficiente atendimento ao Cliente TEM Sido o Objetivo da maioria das Empresas. Concluiu-se, Assim Que uma presteza na Distribuição das Mercadorias assumem Cada Vez Mais Um papel predominante na obtenção de Vantagem Competitiva Uma, Onde, Além de Habilidades em administrar uma Cadeia de Suprimentos, Torna-se senhor hum Elevado nivel de Treinamento em Aspectos Financeiros EO Dominio de SUAS Diversas Técnicas de Gestão dos estoques Palavras-chaves: Administração; Armazenagem; Materiais; Redução de Custos ISSN 1984-9354

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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS COMO UM FATOR DE

MINIMIZAÇÃO DE CUSTO DE ESTOQUE NA EMPRESA PERSIL CATALISADORES

Área temática: Logística

Guilherme Luiz Silva

[email protected]

Ricardo Pereira Rocha

[email protected]

Marcus Vinícius Barbosa

[email protected]

Salete Leone Ferreira

[email protected]

Resumo: A Globalização da Economia e Os Movimentos Constantes do Mercado TEM imputado Às Organizações

uma necessidade de Uma Rápida RESPOSTA Às Mudanças, soluçar Risco de Serem surpreendidas POR SEUS

concorrentes. Essa necessidade de ajuste COM A Economia Passa diretamente PELO CONTROLE DOS custódio, O

Que Tornou parágrafo fundamental uma sustentação do Negócio e Manutenção Desta. Desse modo, objetiva-se

nenhum material Presente destacar a importancia da Administração de Materiais NAS Organizações, Bem Como SUA

importancia para à Gestão de Estoque Eficaz. Pauta-se O Trabalho cabelo Seguinte questionamento: a ESCOLHA de

hum Sistema de Armazenagem PODE Influenciar o Custo de Manutenção de Estoque? Parte-se do pressuposto that um

ESCOLHA de hum Sistema Adequado de Armazenagem exerce Influência Direta na Rentabilidade da

Organização. Analisando uma peculiaridade da Empresa E Possível adotar hum Sistema that, Não Só reduza o Custo

de armazenamento Como also agilize a Produtividade do Setor. Metodologicamente, utilizou-se um REVISÃO

BIBLIOGRÁFICA e Estudo de caso na Empresa Mastra Catalisadores, localizada na Cidade do Rio de

Janeiro. Acredita-se Que a ESCOLHA de hum bom Sistema de Armazenagem PODE contribuir decisivamente PARA O

Sucesso de Uma Empresa não that tange a Redução de Custos EO manuseio de materiais. O Eficiente atendimento ao

Cliente TEM Sido o Objetivo da maioria das Empresas. Concluiu-se, Assim Que uma presteza na Distribuição das

Mercadorias assumem Cada Vez Mais Um papel predominante na obtenção de Vantagem Competitiva Uma, Onde,

Além de Habilidades em administrar uma Cadeia de Suprimentos, Torna-se senhor hum Elevado nivel de Treinamento

em Aspectos Financeiros EO Dominio de SUAS Diversas Técnicas de Gestão dos estoques

Palavras-chaves: Administração; Armazenagem; Materiais; Redução de Custos

ISSN 1984-9354

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XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015

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1. INTRODUÇÃO

Devido à globalização e a mercados altamente competitivos, as empresas vêm procurando

obter ganhos em produtividade e redução de custos, neste sentido a administração de materiais

constitui-se em uma das atividades de gestão mais importante para as organizações. A maneira com

que estes recursos são geridos influencia direta e indiretamente nas receitas e despesas. Essas

atividades são desenvolvidas dentro da organização de forma centralizada ou não, visando o

resuprimento de materiais ou matérias-primas necessárias para o desempenho e atuação das suas

respectivas atribuições.

Tais atividades abrangem desde as necessidades de reaprovisionamento, inclusive compras,

planejamento de controle de materiais, planejamento de materiais, recebimento, armazenagem dos

materiais, operações gerais de controles de estoques e entrega dos mesmos aos usuários, requisitantes

ou clientes.

Têm-se como objetivos específicos: destacar a importância da Administração de Materiais nas

organizações; demonstrar a importância de uma gestão de estoque eficaz; apresentar os objetivos de se

ter estoques; analisar a estrutura dos custos de estoque e estudar a influência do sistema ERP de

armazenamento de materiais na produtividade.

Pretende-se responder até que ponto a escolha de um sistema de armazenagem pode influenciar o custo

de manutenção de estoque? Acredita-se que a escolha de um sistema adequado de armazenagem

exerce influência direta na rentabilidade da organização. Analisando a peculiaridade da empresa é

possível adotar um sistema que, não só reduza o custo de armazenamento como também agilize a

produtividade do setor.

Metodologicamente será utilizado pesquisa bibliográfica e estudo de caso abordando a administração

de materiais na empresa Mastra Catalisadores, localizada na cidade do Rio de Janeiro.

2 – Administração de Materiais como fator de Minimização de Custos de Estoque

2.1 Administração de Materiais Segundo Dias (2010), o objetivo da administração de estoques é otimizar o retorno dos investimentos

em estoques. Por ter grande interação com outras áreas da empresa, a área de controle de estoques,

compras e armazenamento necessitam de perfeita sintonia para obter resultados satisfatórios, e,

externamente, produção e compras necessitam do apoio logístico da área para executarem suas

atividades de maneira eficaz. Segundo Moreira (2011, p. 447): [...] entende-se por estoques quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de

forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos

acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-primas e componentes que

aguardam utilização na produção.

São duas as razões para se manter estoques: primeiro, para proteger a empresa de mudanças

inesperadas na demanda; segundo, pela presença de incertezas na quantidade, qualidade, prazos de

entrega e por questões relacionadas à economia de escala na produção e no transporte de produto

(SIMCHI-LEVI, 2000).

Para Dias (2010), o principal motivo de se manter estoque esta ligado diretamente a previsão de sua

aplicação futura. Porém, devido à impossibilidade de prever a demanda futura, é necessário manter

determinado nível de estoque para garantir a disponibilidade de produtos, para que, o processo

produtivo e de manutenção ocorra sempre de maneira contínua, evitando assim as incertezas que

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dizem respeito ao momento em que se necessita de determinado material. No entanto garantir, esta

disponibilidade custa caro. Conforme Lambert (1998, p: 72):

Pode-se definir armazenagem como a parte do sistema logístico da empresa

que estoca produtos (matérias-primas, peças, produtos semi-acabados e

acabados) entre o ponto de origem e o ponto de consumo e proporcionam

informações à diretoria sobre a situação, condição e disposição dos itens

estocados.

Os custos com armazenamento de materiais também exercem grande influência no aumento do

resuprimento de materiais de demanda dependente, devendo estar alinhado com a Política de Materiais

da empresa, a qual deve possuir níveis compatíveis com suas demandas internas. Tornar-se a

realização de compras cada vez mais ágeis, para que possam atender às necessidades de aumento da

velocidade da renovação dos estoques.

2.2 Redução de Custos

Devido à globalização e ao mercado altamente competitivo, as empresas vêm procurando obter ganhos

em produtividade e em redução de custos.

Dessa forma, Alt, Martins (2005, p: 59), enfatizam que:

[...] atualmente, todas as empresas procuram obter vantagem competitiva frente

a seus concorrentes e a melhor forma de atendê-los no momento certo e na

quantidade desejada, é tendo uma administração eficaz dos estoques.

O custo de armazenagem constitui todo gasto necessário para receber, inspecionar, armazenar,

movimentar, separar, retirar e distribuir materiais de estoques. Estes custos correspondem aos gastos

com empilhadeiras, mão de obra, estantes, prateleiras, mobiliário, espaço físico, outros equipamentos,

depreciação, seguros, insumos (água, energia, telefone, conservação, limpeza e segurança),

obsolescência e perdas em geral. (LOPES et al, 2006)

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2.3 Objetivos do Estoque

Os estoques consistem em materiais que uma organização utiliza para a produção de seu produto ou

suprimir a necessidade da própria empresa. Pode-se encontrar matérias-primas, suprimentos,

componentes, materiais em processo ou produtos acabados. Sendo assim, o objetivo básico de se ter

estoque refere-se a realizar ligação dos vários fluxos entre si e também proporcionar determinadas

economias na produção. De maneira mais detalhada, essas funções podem ser dividas nos seguintes

objetivos parciais:

Segundo Dias (2010, p: 23):

[...] o objetivo de se ter estoques é otimizar o investimento em estoques,

aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as

necessidades de capital investido.

Para Moreira (2011), há uma grande variedade de mudanças que podem ser consideradas, como por

exemplo, a empresa realizar o resuprimento de quantidade maiores de mercadorias baseando-se em um

estudo de aumento de preço ou dificuldade de rápido abastecimento.

Estoque de segurança ou estoque de reserva possui função de proteção a quaisquer mudanças não

previstas, seja no suprimento, seja na demanda ou no lead time (tempo de entrega). O estoque de

segurança garante a continuidade da produção no caso de faltas temporárias ou variações bruscas de

demanda que podem ocorrer a qualquer momento. (MOREIRA, 2011)

2.4 Custo de Armazenagem

No tocante ao custo de armazenagem, Costa (2004 p:109), aborda o tema da seguinte forma:

[...] ao armazenar produtos, a empresa necessita de uma estrutura capaz de

absorver estes materiais, logicamente este estrutura acarretará alguns custos

diretamente relacionados ao tipo de material estocado, seu volume, área por ele

ocupada, mão de obra empregada, manutenção da estrutura física do prédio,

custo unitário, etc. Ao somatório dessas despesas chamamos de custos de

armazenamento.

Assim, representa o custo que existe simplesmente por estocar o material, sendo proporcional ao

investimento em estoque realizado pela organização. Estão incluídos os custos com a estrutura

ocupada com as mercadorias, seguros, taxas, perdas, obsolescência do material

Para determinar o custo de armazenagem de um item, utiliza-se a seguinte expressão:

Onde:

Q representa a quantidade do item em estoque;

T representa o tempo considerado de armazenagem;

P representa o preço unitário do item;

I representa a taxa de armazenagem, geralmente expressa em termos de percentual ou em moeda (R$)

do custo unitário do item. (MOREIRA, 2011, p. 114).

Para Moreira (2011), é o custo que existe apenas porque o material foi estocado, sendo proporcional ao

investimento em estoque realizado pela organização. Estão incluídos os custos com a estrutura

ocupada com as mercadorias, seguros, taxas, perdas, obsolescência do material.

IPTQ

CA 2

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2.5 Manuseio ou Movimentação de Materiais

Para Ballou (1993), manuseio ou movimentação interna de produtos e materiais significa transportar

pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas quando comparadas com as

distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas companhias transportadoras. Esta

atividade é executada em depósitos, fábricas e lojas, assim como no transbordo entre modais de

transporte. Como a atividade de manuseio pode ser repetida inúmeras vezes, pequenas ineficiências em

algumas das viagens podem significar grandes perdas quando aplicadas sistematicamente a muitos

produtos, por um longo período.

Os sistemas semi-automatizados complementam os sistemas mecanizados, automatizando atividades

específicas de manuseio. Os sistemas mais comuns são: os veículos guiados por automação, a

separação computadorizada de pedidos, a robótica e os vários tipos de estantes inclinadas.

(BOWERSOX; CLOSS, 2001).

Os sistemas de manuseio automatizados são aqueles em que não existe a presença humana. Os

primeiros sistemas deste tipo foram os de separação de pedidos de produtos embalados em caixas.

Mais recentemente vieram os sistemas automatizados de armazenagem e recuperação para uso em

instalações de depósitos verticais. (BOWERSOX; CLOSS, 2001)

O sistema baseado em informação usa equipamentos de manuseio mecanizado (o mais comum é a

empilhadeira a garfo). A diferença é que este equipamento passa a ser integralmente dirigido,

controlado, monitorado e comandado por um microprocessador. Toda a movimentação necessária ao

manuseio é informada ao computador, que analisa e determina qual o equipamento que deverá ser

utilizado (BOWERSOX; CLOSS, 2001).

2.6 Métodos de Organização do Trabalho na Atividade de Picking

Segundo Lima (2002), com o intuito de melhorar a produtividade foram desenvolvidos alguns métodos

de organização do trabalho (picking) que possuem o objetivo de minimizar os tempos não úteis, gastos

com os deslocamentos dos operadores e com a busca por produtos. Estes métodos consideram o

número de operadores responsáveis pela separação de cada pedido e o número de pedidos coletados

simultaneamente por um mesmo operador. Panitz (2006, p: 33) diz que:

[...] Picking list é uma listagem dos ítens a serem retirados do estoque para o atendimento de

uma demanda, seja esta para fins de fabricação ou para fins de expedição de ordens de clientes.

Uma lista de separação normalmente relaciona o código do item, sua descrição e a quantidade a

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ser separada. Dependendo do sistema utilizado, a lista de separação pode também indicar a

localização, o nome dos colaboradores designado para tarefa, o número do pedido e o roteiro

de separação dentro do armazém. (PANITZ , 2006, p. 33).

A atividade de picking pode ser definida como a atividade responsável pela coleta do mix correto de

produtos, em suas quantidades corretas da área de armazenagem para satisfazer as necessidades dos

clientes.

Figura 1 - Métodos de organização do trabalho na atividade de picking

Fonte: Lima (2011)

O objetivo consiste em priorizar a minimização da distância entre o operador que efetua a coleta e os

produtos a serem coletados. Dessa forma, os produtos de maior giro devem ser colocados na região

mais próxima da atividade de separação

2.7 Identificação de Material

A classificação ou codificação de materiais visa catalogar, simplificar, especificar, normatizar e

padronizar os materiais componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de

classificação consiste em elemento primordial para qualquer departamento da organização, pois, sem

ela, não pode existir um controle eficiente dos estoques, procedimentos de armazenagem adequados,

localização rápida dos materiais em estoque e uma operacionalização do almoxarifado de maneira

correta (DIAS, 2010). Costa (2004, p: 180) salienta que:

[...] Durante toda a permanência dos produtos nas instalações da

organização deverá haver registros documentados de todas as operações

com eles executadas; para isso eles precisam ser identificados a partir do

recebimento, durante o processo produtivo, de armazenagem, de entrega e

de instalação.

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Para Bowersox e Closs (2001), o código de barras consiste em uma tecnologia de colocação de

códigos legíveis por computador em itens, caixas, contêineres e até em vagões ferroviários, que

atribuem um número exclusivo a cada fabricante e a cada produto. Podem ser lidos através de leitores

óticos (scanners) fixos ou portáteis. Quando padronizados reduzem erros de recebimento, manuseio e

expedição de produtos, sendo capaz de diferenciar, por exemplo, o tamanho da embalagem e até o

sabor do produto. Existem diversos tipos de códigos de barra.

No Brasil o sistema adotado para o comércio na Codificação Nacional de Produtos é o Código EAN,

desenvolvido pela EAN BRASIL - Associação Brasileira de Automação. Este é um código numérico

composto por treze dígitos na versão EAN-13 e oito, na versão EAN-8, para embalagens pequenas.

(SILVA, 1989). A figura abaixo exemplifica a estrutura do código EAN adotado no Brasil.

Figura 2 - Estrutura do Código ENA

Fonte: Silva (1989, p. 253)

2.8 Métodos de Endereçamento ou Localização na Área de Armazenagem

A localização implica em se utilizar uma codificação, normalmente alfanumérica, representativa do

local da armazenagem. A definição do sistema de localização está intimamente ligada à disposição do

arranjo físico dos materiais armazenados, sendo imprescindível à fixação e determinação do layout.

Destaca Viana que:

[...] Um esquema de localização tem por finalidade estabelecer os meios necessários e

proporcionar facilidades em identificar imediatamente o endereço da guarda do material dentro

de um armazém ou centro de distribuição. Desta forma não pode haver dúvidas na

identificação das localizações (VIANA, 2002, p. 88).

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Um exemplo clássico de endereçamento num centro de distribuição trata da identificação da

localização através da construção de “ruas”, onde cada uma tem os níveis de armazenagem numerados

e porta pallets. A numeração é ímpar no lado esquerdo destas “ruas” e par no lado direito, e de acordo

com a “altura” ou andar recebe a codificação 101, 201 e assim por diante, conforme os apartamentos

num edifício. Essas três coordenadas (rua, número e altura) constituem o “sistema de referência”. Com

os três dados, qualquer operário do armazém ou centro de distribuição tem sempre a posição correta

onde buscar ou colocar o pallet (FRANKLIN, 2003). A Figura 4 a seguir ilustra

esse tipo de endereçamento.

Figura 3 - Planta Baixa com ruas identificadas

Fonte: Empresa Mastra Catalisadores

Independentemente do tipo de sistema de endereçamento a ser utilizado, outros fatores devem ser

levados em consideração na determinação dos endereços dos produtos no interior de um armazém. São

eles:

Intensidade do uso – os produtos de maior rotatividade devem estar

localizados em locais de fácil acesso;

Semelhança ou Complementaridade – os itens que com frequência são

solicitados juntos devem ser armazenados próximos para evitar deslocamentos

excessivos durante o picking;

Tamanho – os produtos pesados, volumosos e de difícil movimentação devem

estar armazenados próximos à expedição;

Características dos materiais – o layout do armazém ou centro de distribuição

deve proporcionar locais de armazenagem para produtos com características

particulares, como por exemplo, os produtos que necessitam de refrigeração

ou produtos perigosos. (MOURA, 1997, p. 67).

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O planejamento dos estoques consiste em etapa fundamental no gerenciamento dos estoques. Os

esforços para melhorar a organização física de nada adiantaria sem o devido senso de uso em função

de sua regularidade de uso, bem como o respeito às suas características.

3- Relato de Caso - Mastra Catalisadores.

3.1 Caminho Metodológico

O direcionamento deste estudo, pautou-se em Cervo (et al, 2007, p. 27) que define um caminho

metodológico como sendo “[...] a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para

atingir um certo fim ou um resultado desejado.”

A metodologia utilizada nesse trabalho teórico foi dividida em duas etapas, na qual a primeira consiste

em uma pesquisa qualitativa a partir de uma revisão bibliográfica realizada com objetivo de

fundamentar o conteúdo proposto abordando assuntos essenciais para o esclarecimento do papel da

Administração de Materiais como fator de redução de custo de estoque dentro das empresas. Em

seguida realizou-se um Estudo de Caso em empresa do setor de transporte, cujo critério de seleção

consiste na afinidade do estudo com a problemática abordada neste trabalho. Para Tachiazawa (2000,

p. 102) no estudo de caso:

[...] Devem constar o instrumental, os métodos e as técnicas aplicadas para a elaboração de

todas as etapas do trabalho. Em geral referem-se às entrevistas, questionários, pesquisas

bibliográficas, pesquisa documental, observações, e experiências práticas, tudo no tempo

pretérito

Para isso, utilizamos (o texto científico tem de ser escrito de forma impessoal, por favor verifique se

em outra parte do texto isso também aconteceu, assim sugiro que substitua utilizamos por utiliza-se

como estudo a empresa Mastra Catalisadores, que se demonstrou um campo amplo para realizarmos

nossas análises e referências em relação à Administração de Materiais.

Aplicaremos a técnica de pesquisa exploratória com um levantamento bibliográfico, entrevistas com

pessoas com experiências práticas no problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a

compreensão. Isso com a finalidade de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias para a

formulação de abordagens posteriores. Dessa forma, este estudo visa proporcionar um maior

conhecimento para o pesquisador acerca do assunto.

As pesquisas exploratórias, segundo Gil (2002), visam proporcionar uma visão geral de um

determinado fato, do tipo aproximativo. A pesquisa bibliográfica foi realizada através da teoria e

pesquisas em analises exploratórias de artigos e livros, voltadas especificamente para o assunto e tema

escolhido.

Definimos como nosso público alvo, os colaboradores responsáveis pelo setor de Controle de

Suprimentos, na qual poderão esclarecer dúvidas e apontar pontos fortes e fracos deste assunto dentro

da empresa.

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3.2 Histórico

Mastra Catalisadores é uma empresa de tecnologia de ponta que cria, produz e entrega soluções em

catalisadores e aditivos para a indústria de refino de petróleo. A empresa foi fundada em 1989, no Rio

de Janeiro, próximo ao Distrito Industrial de Santa Cruz / RJ. Tecnologia de ponta é a marca

constante das soluções apresentadas aos clientes, sempre com foco estratégico no desenvolvimento de

produtos e serviços sob medida para as necessidades das refinarias. A excelência dos processos

também é um destaque da Fábrica X Catalisadores S.A. que detém certificação nos três principais

sistemas da qualidade: ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, reconhecidos internacionalmente.

A proximidade com o cliente é outro diferencial da empresa Mastra Catalisadores, que busca

continuamente reduzir distâncias e estreitar relacionamentos. Atua lado a lado com o cliente,

acompanhando o desempenho das unidades, promovendo cursos e treinamentos, gerenciando estoques,

identificando e resolvendo antecipadamente problemas, promovendo melhorias de performance e

trabalhando, ao máximo, para gerar ganhos para os clientes.

Para atingir a excelência em SMS (saúde, meio ambiente e segurança), é necessário o compromisso

comum e um cuidadoso processo de gerenciamento, que enfatize a responsabilidade de cada pessoa em

uma regra básica: "Nenhum trabalho é tão urgente ou importante que não possa ser planejado e

executado com segurança". É por este motivo que a empresa adota o Programa de Segurança (OS) que

alia as iniciativas de sucesso dos acionistas (Albemarle Catalisadores e Petrobras) à experiência da

própria fábrica. O PS está presente em todas as áreas da empresa e é fundamentado nos seguintes

princípios:

• Compromisso visível – todos os níveis de liderança devem demonstrar que Saúde, Meio Ambiente e

Segurança (SMS) são VALORES por meio de atitudes, decisões e palavras.

• Responsabilidade de linha – todos os níveis de liderança são responsáveis pelas questões de SMS em

suas áreas.

• Administração de desvios – toda perda é SEMPRE precedida por um ou mais DESVIOS. A

identificação do significado dos desvios de forma preventiva permitirá o bloqueio da perda.

• Aprendizado contínuo – o aprendizado contínuo das pessoas e da organização é vital para atingir a

excelência em SMS.

• Foco no comportamento humano – a excelência em SMS depende do comportamento e da atitude das

pessoas em todos os níveis e áreas de atuação.

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3.2.1 Missão

Fornecer catalisadores, aditivos e soluções para as indústrias de petróleo, química e petroquímica.

3.2.2 Visão

Ser uma empresa de alta tecnologia, líder nos mercados de catalisadores e aditivos onde atua de forma

rentável, competitiva, ambientalmente correta e socialmente responsável.

3.2.3 Valores

Os comportamentos aqui estabelecidos devem refletir, acima de tudo, os valores consolidados pelo

Jeito de Ser FXC S.A., inteiramente construído pelas pessoas que compõem nossa força de trabalho. A

coletânea desses valores reúne os princípios éticos que orientam a prática de nossos ideais. Ao todo,

nove valores fundamentais resumem o Jeito de Ser FXC S.A.:

1. Nosso Jeito de Ser Responsável pelo Bem Comum

2. Nosso Jeito de Ser Responsável pelo Todo

3. Nosso Jeito de Ser Comprometido

4. Nosso Jeito de Ser Disciplinado

5. Nosso Jeito de Ser para Gerar Confiança

6. Nosso Jeito de Ser para Trabalhar em Equipe

7. Nosso Jeito de Ser para Fazer Acontecer

8. Nosso Jeito de Ser para Inovar

9. Nosso Jeito de Ser para Alcançar a Excelência

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3.3 Questionário

Para melhor entendimento da empresa em estudo foi elaborado um questionário para maiores

esclarecimentos de como a administração de materiais é importante em grandes empresas como a

Mastra Catalisadores.

Este questionário foi elaborado pelos autores com apoio dos colaboradores da Mastra Catalisadores

que responderam as questões, desta forma foram aplicados 5 questionários, sendo 3 analistas de

suprimentos, 1 coordenador de compras e 1 gerente de planejamento de suprimentos.

As questões comuns a todos os entrevistados geraram gráficos e as apresentadas somente ao gerente

geraram análises. Todas foram aplicadas durante visita técnica na empresa.

3.4 Análise dos Resultados

QUESTÕES 1 A 7 – Relacionadas à Estrutura de Custo de Estoque.

Gráfico 1 - Custo do Item

Os resultados evidenciaram que em 90% das questões analisadas, a empresa procura minimizar o custo

do item, realizando compras através de cotações com diversos fornecedores e realizando

periodicamente auditorias a fim de garantir a integridade do processo.

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Gráfico 2 - Custo do Pedido

Nos resultados, evidenciou-se que, em 60% das 03 últimas cotações de compra, a empresa procura

minimizar o custo do pedido, realizando reuniões e visita à fornecedores com finalidade de

desenvolver parcerias, e ainda itens do mesmo fornecedor são agrupados em um único lote de entrega

reduzindo assim o custo do pedido.

Gráfico 3 - Custo da Falta de Estoque

Nos resultados, a empresa não teve parada de produção ou perda de vendas por não ter um item em

estoque nos últimos 03 anos, assim obtive-se um percentual de 100%.

Gráfico 4 - Custo de Manutenção de Estoque

Os resultados, evidenciam que, em 90% das questões analisadas, a empresa procura agilizar o

recebimento e entrega de itens estocados. Por isso, utiliza identificação com código de barras, o que

facilita obter informações sobre os itens, que são agrupados através de endereços fixos conforme

layout previamente definido. E, para garantir a integridade do processo, são realizadas inspeções

periódicas a fim de se manter a acurácia do estoque. E possuem controle de despesas incorridas no

custo de manutenção de estoque a fim de reduzi-las.

QUESTÕES 8 A 22 – Relacionadas à Redução de Custo de Estoque.

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Gráfico 5 - Ações de Redução de Custo

Os resultados demonstram que em 67% das questões analisadas, a empresa realiza ações que visam

mitigar os custos de manutenção de estoques.

As questões que se seguem não possuem gráficos, pois foram respondidas unicamente, pelo gerente da

área de suprimento:

QUESTÕES 23 A 25 – Relacionadas à Obsolescência e Receitas Alternativas

Nos resultados das questões analisadas, verificou-se que, dentro da Política de Materiais da empresa,

há tópicos relacionados à obsolescência de materiais e receitas alternativas. O ponto de melhoria é que

muitos materiais são descartados sem gerar receita para empresa.

QUESTÕES 26 A 32 – Relacionadas ao Planejamento e Controle de Estoque

Em relação a essas questões, observou-se que a empresa não trabalha com estoque de segurança, que

visa manter níveis suficientes para evitar que ocorra a falta de produtos diante da variabilidade da

demanda e a incerteza do ressuprimento dos itens faltosos, sendo utilizado na gestão, ponto máximo e

mínimo de estoque. Quanto à Política de Materiais, observou-se que é revisada bi anualmente, e seu

objetivo é reduzir custos, mas seu principal foco é no produto. Para isso, são utilizadas diversas

ferramentas que possibilitam melhor gestão da cadeia de suprimentos, como contratos em consignação,

just in time, curva ABC, MRP, entre outros.

QUESTÕES 33 A 35 – Relacionadas ao Ambiente Organizacional (condições de trabalho)

Nos resultados das questões, verificou-se que na empresa há uma preocupação em manter o ambiente

de trabalho limpo e ordenado, e em manter um plano de manutenção dos equipamentos sempre

atualizados e ainda a realização periódica de estudos ergonômicos a fim de melhorar as condições de

trabalho da equipe.

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QUESTÕES 35 E 36 – Relacionadas à Tecnologia da Informação

Verificou-se que a empresa utiliza dois ERPs para realizar uma gestão eficaz da cadeia de suprimentos.

Porém, os dois sistemas não possuem interfaces ao banco de dados um do outro. Sendo que um dos

sistemas realiza o controle de estoque e o outro sistema controla informações da produção. Algumas

vezes, é necessário que seja realizada update (atualização de sistema) processo manual realizado por

algum colaborador, o que pode gerar erro de informações.

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4. Conclusão

Esse trabalho procurou demonstrar a importância da gestão dos custos de manutenção de estoques

como uma ferramenta que agregue mais valor ao produto e à rentabilidade da organização.

O pressuposto do trabalho é corroborado pelo estudo de caso, pois uma empresa não poderá trabalhar

sem estoque, devendo administrá-lo, pois sua função amortecedora, entre vários estágios de produção,

vai até a venda final do produto. A gestão do fluxo de materiais, serviços e informações, desde o

fornecedor inicial até o consumidor final, constituem a essência da logística e da administração de

materiais.

Na definição da política de estoques a ser seguida pela empresa, a escolha do modelo de armazenagem

adequado é muito importante, tanto para um eficiente atendimento ao cliente, como também na

minimização de custos de sua manutenção, interferindo diretamente no aumento do custo final da

organização.

A estrutura dos custos de manutenção de estoques, quando geridas de forma eficaz, exercem influência

muito grande na rentabilidade da empresa. Uma gestão de estoques deve estabelecer modelos de

controle de cada custo e este deve ser detalhado para que possibilite uma gestão sustentável à

organização.

O controle de custo de estoque vem a ser de suma importância para a empresa, visto que, controlam-se

os desperdícios, desvios, apuram-se valores para fins de análise, bem como, apura-se o demasiado

investimento, o qual prejudica o capital de giro. Quanto maior é o investimento, também maior é a

capacidade e a responsabilidade de cada setor da empresa.

O eficiente atendimento ao cliente tem sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e

presteza na distribuição das mercadorias assumem cada vez mais um papel predominante na obtenção

de uma vantagem competitiva.

Para tanto, além de habilidades em administrar a cadeia de suprimentos, torna-se mister um elevado

nível de treinamento em aspectos financeiros e o domínio de suas diversas técnicas de gestão dos

estoques.

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