AH - Conexão | 02 de julho de 2016
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Foi um
momento de
renovação aos
fiéis.
Afonso Antonipadre
Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016 1460
Padre Ezequiel Dal Pozzo é principal atração para comemorar aniversário da paróquia
Show encerra programação do centenário
Arroio do Meio
Durante 16 meses, a paró-
quia Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro promo-
veu eventos alusivos ao
centenário. A programação especial
encerra neste domingo com show
do padre Ezequiel Dal Pozzo, que
atua no seminário Nossa Senhora
Aparecida, em Caxias do Sul.
As festividades iniciam a partir
das 9h com recepção seguida de
missa. No almoço, está prevista a
participação de 1,2 mil pessoas. A
partir das 14h, ocorre o show com o
padre Dal Pozzo, no Salão Paroquial.
Há três anos à frente da comu-
nidade, o padre Afonso Antoni
elenca a mobilização das 22 co-
munidades como um dos pontos
fortes durante a comemoração do
centenário. “Foi um momento de
renovação aos fiéis.”
Antoni cita a peregrinação da es-
tátua da padroeira em cerca de seis
mil casas, um seminário realizado
com os padres que passaram pela
paróquia e a produção do livro so-
bre os cem anos da paróquia como
as principais atividades realizadas
durante as festividades.
Um pouco
da história
Em 1870, durante a colonização
alemã às margens dos chamados
rios do Meio e Grande – os padres
Haltmeyer e Bolle foram respon-
sáveis por ministrar as primeiras
missas. Sem um local adequado, os
encontros eram realizados no salão
comercial de Felipe Christ (primeiro
morador do centro).
Tudo mudou quando Joaquim
Pereira Fialho de Vargas doou
uma área de 726 metros quadra-
dos para a construção da capela.
A obra iniciou em 1882 com o lan-
çamento da pedra fundamental.
Quatro anos depois, recebia as
primeiras celebrações.
Com o desenvolvimento, Arroio
do Meio passou a ser denomina-
do, em 1914, distrito de Lajeado.
Esse foi um dos fatores que fez o
arcebispo João Becker erigir a Pa-
róquia Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro – fato que ocorreu em 9 de
março de 1915.
Em forma de mutirão, os mora-
dores de Arroio do Meio construí-
ram a casa paroquial – obra fina-
lizada em 1918. O primeiro vigário
foi o Johanes Rick – responsável
por construir uma escola paroquial
(atual colégio Bom Jesus) e fundar o
coral do município.
Durante os anos seguintes, os
párocos se dedicaram à construção
da Igreja Matriz (1940), Hospital São
José (1950) e Seminário Sagrado Co-
ração de Jesus (1950).
Hoje, paróquia é responsável por
22 comunidades. Dos bairros e lo-
calidades de Arroio do Meio, apenas
o São José não tem um local para
Programação
9h – Recepção em frente à
Igreja Matriz
9h30 – Início da celebração
da Missa do Centenário
com a renovação ma-
trimonial dos casais
jubilares
12h – Almoço no Salão
Paroquial e atrações da
festa
14h – Show pela Vida e
Família com o padre
Ezequiel Dal Pozzo
Nessa sexta-feira à tarde, pároco ornamentava Igreja Matriz. Programação de domingo começa às 9h
FÁBIO KUHN
2 Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016
Participe deste espaço mandando e-mail: [email protected]
Movido pelo caso de agres-são a três travestis, em Bom Retiro do Sul, no-
ticiado pelo A Hora de 29/6/2016, resolvi retomar o conjunto de me-mórias suspenso há algum tempo (por decisão minha).
Volto para mostrar os primeiros registros de transformistas-trans-gêneros-transexuais-travestis no Vale do Taquari, descobertas feitas em minhas pesquisas em diversos arquivos. E para relacionar o modo como a sociedade percebia essas fi-guras naqueles tempos e em como (ainda) olha para elas no século XXI.
Uma das fontes foi o jornal O Pa-ladino, periódico de Estrela entre 1921 e 1941. No dia 7/6/1925, foi publicado um poemeto escrito por Michaella (pseudônimo), seguindo as regras ortográficas da época. São breves linhas sobre a passagem do transformista Walter Bank pela cidade, onde se apresentou na So-ciedade Ginástica (futura Soges):
“Elle ou ella?...Elle afirmava que era elle!Outros diziam, que elle era ella...Porem eu vos direi que o melhor,É não mexer na panella!!!...
Na lógica da vida, a velhice é a última etapa, a última fase de existência do nosso cor-
po. Sendo assim, é onde chegamos contaminados por tudo aquilo que vivemos em fases anteriores. Acumu-lamos encontros, amores, traumas, dores, perdas, conquistas, alegrias... Somamos, dividimos, perdemos me-mórias. Deixamos um pouco de nós em cada encontro, em cada etapa, em cada vivência. Da mesma forma, car-regamos na nossa bagagem um pou-co de cada pessoa e de cada situação que fizeram parte do nosso “passar” pela vida.
Deixamos desejos para trás, dei-xamos amores para trás, deixamos sonhos e muitos planos. Obviamente esses deveriam ser substituídos por outros, mas temos que admitir que nem todos conseguem (ou nem todos nós conseguiremos) construir outros desejos, outros planos, outros sonhos...
Não sei onde estarão meus planos, sonhos e minhas opiniões de agora quando eu chegar aos 70 anos. Talvez
Memórias VI: ele ou ela!?
À velhice
Sim, pois poderá acontecerQue depois de tanta querella,Venha a gente mais tarde a
saber,Que elle não é elle... nem ella!...”Oito dias antes, sua chegada foi
anunciada pela mesma publica-ção: “É realmente um caso inte-ressante de enganosa apparencia, que facilmente pode provocar con-fusões. O sr. Bank é imberbe, traz o cabelo a ingleza, tem todas as aparências e modos de uma dama esbelta e linda, de olhar vivo e en-cantador.”
Não era tão incomum esse tipo de apresentações. Aymond, prove-niente da Argentina, viajou pelo país nas décadas de 1930 e 1940, sempre acompanhada pela dúvi-da: “homem ou mulher?”
Os registros encontrados reve-lam o interesse da população em ver o diferente, o (considerado) anormal. Em várias partes do mundo, as pessoas corriam para ver figuras “bizarras” nos então chamados “circos dos horrores”. Mulheres barbadas sempre foram atrações. Em exibições, até desper-tavam certa simpatia. Observá-las
era como ver animais em um zoo-lógico, sempre de distância segura.
Ainda hoje, a população LGBT lida com um misto de estranha-mento e curiosidade dos ditos “normais”. Embora sejam reações naturais do humano, geralmente descambam para o deboche e a dis-criminação.
As trans, em especial, seguem sen-do vistas como criaturas excêntricas à disposição para o entretenimento (e para o sexo, mas disso falarei em outro momento). Sendo filhas de al-gum vizinho, tanto melhor.
Mesmo que muitas sejam artis-tas e, como Walter Bank, invertam o jogo e até faturem algum dinhei-ro, é preciso conviver fora do palco. Na balada, na empresa, na escola, na rua, no “sacrossanto” lar, no supermercado. Seremos capazes? Bom Retiro do Sul parece ter dito “não” à coexistência.
serão lembranças opacas, pequenos registros já bem apagados pelo tem-po em algum lugar da minha memó-ria. Ao lembrar dos meus 20 e poucos anos, não sei o que sentirei. Talvez me arrependa de algumas coisas, de não ter feito tantas outras, do tempo gasto com aquilo que não provocou nada na minha vida, nem mesmo memórias.
E você, leitor? O que pensa sobre a velhice? O que está vivendo, como está organizando sua bagagem para essa fase da vida? Já pensou sobre as marcas, sobre o que deverá deixar para trás, os possíveis que podem es-tar a caminho?
E, se você já está nessa fase da vida, quais são suas memórias? O que de todo o vivido lhe marcou? O que tem para contar? Onde ficaram, como aconteceram essas trocas, essas mu-danças e as transformações no seu corpo e nas suas vontades?
Considero necessário pensar que a vida é um constante somatório de experiências, vivências, sentimen-
tos, encontros, “quereres” e “fazeres”, mas principalmente de escolhas. Construímos e escolhemos no decor-rer de todas as fases aquilo que leva-remos para nossa velhice. Optamos pelas trocas, por deixar isso ou aquilo para trás. Optamos também por que-rer ou não novas memórias, novos sentimentos...
Acredito ser importante pensar-mos em o quê levaremos para a nos-sa velhice, ou o que nela e para ela construiremos. Isso para, no final da nossa existência, não nos deparamos com uma vida cheia de vazios ou, então, com uma bagagem cheia de compartimentos inacessíveis.
Jandiro Adriano Koch
Estudante de História
da Univates
Fernanda Nicaretta
Psicóloga e mestranda
em Psicologia Social e Institucional
CRP 07/24198
ta
a
3Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016
Segunda- feira, 4
10h – Coral infantil e juvenil
Teatro A Ponte – Para 3º ano do Ensino Médio
Danças – Alunos do 9º ano e Ensino Médio
Patinação – Grupo Colégio Teutônia Arte e Movimento
Terça-feira, 5
8h – Assembleia da COOPEAT e COOPECT
9h – Presença do escritor Luiz Antônio Aguiar e Eliandro Rocha
13h15min – Feira troca-troca de livros na biblioteca
19h – Sarau de Poesia no miniauditório
Quarta-feira, 6
9h50min – Feira troca-troca de livros
Quinta-feira, 7
10h15min e 14h – Apresentação do Grupo de Danças do CT
19h – Peça teatral O Vendedor de Palavras, com grupo Mototóti.
Aberto ao público
Sexta-feira, 8
10h – Apresentações artísticas
Conjunto Instrumental do CT
Ensaio da peça Canção dos Direitos da Criança
Apresentação de balé
Teutônia
Os alunos do Colégio
Teutônia (CT) terão
quatro dias intensos
de atividades para
instigar a literatura, arte e
criação. Com o tema “Leitura:
ponte para novas descobertas”,
a Semana Cultural inicia nesta
segunda-feira de manhã com
apresentações culturais. O en-
cerramento ocorre na sexta fei-
ra com o Conjunto Instrumental
do educandário.
A programação conta com a
participação do Coral Infantil
e Juvenil do CT, encenação da
peça teatral A Ponte, apresen-
tações de patinação e danças
e exposição do 1º Concurso de
Desenhos do Grêmio Estudantil
do Colégio Teutônia (GECT). Os
escritores Luiz Antônio Aguiar
e Eliandro Rocha apresentarão
o trabalho no mundo das letras.
A Cooperativa Escolar de
Aprendizagem Teutônia (COOPE-
AT), idealizada por estudantes
do Programa Jovem Aprendiz, e
Exposição, apresentações artísticas e bate-papo com escritores são foco do evento
Colégio Teutônia promove Semana Cultural
a Cooperativa Escolar do Colégio
Teutônia (COOPECT), dos alunos
do 8º e 9º anos do Ensino Funda-
mental e da 1ª e 2ª séries do En-
sino Médio, realizam assembleia
para oficializar as cooperativas.
Encerramento da Semana Cultural ocorre nesta sexta-feira, 8, a cargo do Grupo Instrumental do CT
LEANDRO AUGUSTO HAMESTER
Programação
Colinas
A Festa de São João da Esco-
la Municipal de Ensino Funda-
mental Ipiranga ocorre no dia
8. A programação começa com
o tradicional desfile de lan-
terninhas pela principal rua
da cidade, ao som de músicas
típicas e com a presença das
famílias dos alunos. O evento
inicia às 19h. Em caso de chu-
va ou muito frio, não haverá o
desfile, somente a festa.
A partir das 20h, no Centro
Comunitário, ocorrem apre-
sentações artísticas dos alunos
desde o jardim A até o 9º ano.
Também haverá brincadeiras
típicas, como a pescaria, tiro
ao alvo e a brincadeira dos
cavalinhos. Serão servidas be-
bidas e comidas juninas: quen-
tão, pinhão, pipoca, rapadura,
pastel e churrasquinho. A so-
norização será de HL Eventos.
O evento é promovido pela As-
sociação de Pais e Mestres da
Escola Ipiranga. A entrada será
gratuita.
Arraial da escola Ipiranga começa com desfile
Fim de semana, 2 e 3 de julho de 20164
Roca Sales é terra dos apelidos. Em Linha Marquês do Herval, a alcunha Picão se tornou
mais popular. Comunidade cortada pela ERS-129 fica próxima à divisa com Muçum
A origem do apelido Picão é
uma incógnita para os próprios
moradores. Há possibilidade
de ele ter surgido devido à
picareta, erva daninha ou
então pelas características
montanhosas da localidade
Picão: apelido mais
conhecido do que o nome
Marquês do Herval
foi um general do
século XIX reconhe-
cido como herói da
Guerra da Tríplice Aliança e pa-
trono da Arma de Cavalaria do
Exército. A lembrança do militar
se mantém viva até hoje graças
aos bairros, localidades e ruas
em sua homenagem.
Uma dessas foi feita no inte-
rior de Roca Sales, nas proximi-
dades da divisa com Muçum. Só
que a linha chamada de Mar-
quês do Herval é pouco conhe-
cida por essa denominação. O
que se popularizou mesmo foi a
alcunha “Picão”.
A origem do apelido gera
controvérsias entre os próprios
moradores. Segundo um deles,
Eugênio Giora, 64, a denomina-
ção teria surgido das picaretas
usadas para abrir a primeira es-
trada na época da colonização.
“Como somos de origem italiana,
a gente não falava picareta. A
gente falava Picão. O nome aca-
bou pegando.”
Outros moradores acreditam
que a alcunha é oriunda da erva
daninha – presente aos montes
na localidade – ou até devido às
características montanhosas.
O que se sabe ao certo é que
após a emancipação de Roca
Sales, em 1995, a localidade ga-
nhou o nome oficial. Entretan-
to, a alcunha Picão se manteve
e continua sendo utilizada até
nas placas de sinalização. “Todo
mundo fala Picão porque é mais
fácil,” justifica o morador Juraci
Bandeira, 58.
Costeado pelo Rio Taquari e
cortado pela ERS-129, Picão tem
cerca de cem famílias. Sem esta-
belecimentos comerciais ou em-
presas próximas, a maioria da
população trabalha com a agri-
cultura ou fora da localidade.
O primeiro padroeiro era São
João. Nos anos 80, foi trocado
pela Nossa Senhora dos Nave-
gantes. Isso ocorreu para mudar
a data da festa tradicional da
comunidade no começo do ano.
Em junho, mês de São João, a en-
chente costumava prejudicar as
comemorações.
Comunidade
isolada
Dejair Togni, 63, recorda que,
na época de adolesecente, via os
profissionais do Daer anotando
o número de veículos que passa-
vam pela ERS-129. A população
nutria a esperança de ver a rodo-
via asfaltada, porém, o departa-
mento acabou optando pela pa-
vimentação da ERS-130.
A partir disso, tudo mudou em
Picão. O trânsito passou a circu-
lar por Encantado e deixou a
localidade roca-salense isolada
no outro lado do rio. Um dos pri-
meiros a sentir o revés foi Rosa-
lino Magnani, dono de um hotel
conhecido como paradouro entre
os viajantes das décadas passa-
das. “Não tinha mais movimen-
to, daí tiveram que vender tudo,”
resume o vereador e genro do ex-
-proprietário, Walmir Sebben, 52.
De acordo com ele, a localidade
tinha dois mercados, açougue e
alfaiataria. Tudo quebrou. Até a
balsa que ligava Picão a Encan-
tado, pelo Rio Taquari, encerrou
as atividades devido à baixa pro-
cura.
Paradouro em décadas passadas, o hotel Magnani se tornou um bar
Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016 5
Reportagem e fotos: Fábio Kuhn
Outros
apelidos
Hoje, apenas um bar funciona no antigo hotel. Ele é gerenciado por Eloí Candeoli e acabou se tor-nando um dos pontos de encon-tro mais tradicionais dos mora-
popular que o própria denomi-nação por ser utilizado frequen-temente. Se alguém pedir onde fica Marquês do Herval, nem sempre a pessoa vai saber. Mas Picão todo mundo sabe”, relata o prefeito Nélio Vuaden.
Na maioria das vezes, os apeli-dos fazem referência à caracterís-tica geográfica da localidade. Vua-den cita o exemplo de Linha Brasil, mais conhecido como “Picadinha” por ter uma área menor que as picadas vizinhas. Outro exemplo é a Linha Benjamin Constant, po-pularmente chamada de “Bicudi-nho” devido a uma das elevações.
A colonização também pode afetar no nome. É o caso de Li-nha Marechal Deodoro, conheci-da como “Constância” pelo fato de ter sido ocupada por ex-mora-dores de Konstanz, da Alemanha.
Há ainda a possibilidade de o apelido refletir o temperamen-to da população local. Um dos exemplos é Linha Arroio Augus-ta Alta, conhecida como “Furio-sa” pelo fato de os moradores serem sérios ou bravos.
•Linha 7 de Setembro: Linha Catarina
•Linha Júlio de Castilhos: Conventos
•Linha Marechal Deodoro: Constância
•Linha Barão do Triunfo: Florença
•Linha Marechal Floriano: Arroio Augusta
•Linha Fernando Abott: Pinheirinhos
•Linha Marechal Hermes: Violanda
•Linha João Abott: Campinhos
•Linha Benjamin Constant: Bicudinho
•Linha Borges de Medeiros: Serrinha
•Linha Barão do Rio Branco: Encruzilhada
•Linha Brasil: Picadinha
•Linha Arroio Augusta Alta – Furiosa
•Bairro Dois Lajeados: Batingão
dores. Os mercados mais próximos estão
localizados a quase dez quilômetros. “Antes
tínhamos tudo aqui. Agora não conseguimos nem comprar um saco de farinha”, lamenta Togni.
Ele acredita que o asfaltamento da rodovia traria novas perspec-tivas para a população e mante-ria a juventude no campo. Entre-
tanto, tem pouca esperança que isso aconteça. “Acho que a gente vai morrer antes de ver o asfal-to”, profetiza.
A terra dos apelidosNão é só Linha Marquês do
Herval que é conhecida por ou-tro nome. Praticamente todas as localidades roca-salenses têm uma alcunha. “O apelido é mais
Roca
Sales
Sobre Roca Sales• O distrito de Roca Sales se emancipou de Estrela em 28 de fe-
vereiro de 1955. Na época, tinha cerca de dez mil habitantes (1/3 da população estrelense);
• O nome Roca Sales foi uma sugestão do subintendente Napoleão Maioli. Era uma homenagem a um evento de 1899, quando o presi-dente da Argentina Júlio Argentino Roca se reuniu com o presidente brasileiro Campos Sales;
• Roca Sales é conhecida como a cidade da amizade devido à hospitalidade do povo italiano;
• Não é só Picão que sofre com a falta de asfalto da ERS-129, em Roca Sales. A comunidade de Fazenda Lohmann solicita a obra faz mais de três décadas.
6 Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016
Estrela
As ocupações de espa-
ços públicos são ten-
dências mundiais.
O movimento leva
às ruas a arte, o artesanato, a
gastronomia e tantas outras
formas de expressão cultural. A
ideia nasceu em Lajeado, mas
logo tomou proporções maio-
res, seguindo em outras partes
da região.
Neste domingo, a partir das
10h, ocorre mais um Arte na
Escadaria. De frente para o Rio
Taquari, sarau de intervenção
poética, trabalhos em pirogra-
fia, workshops e oficinas. A
trilha sonora fica por conta de
músicos locais. A partir das 14h,
Conrado Vier, Régis Silva e Tia-
go Rückert dividem o palco. A
última apresentação inicia às
16h30min, com Augusto Darde.
Lenice Lone trabalha com
flores de madeira perfumada
faz seis meses. Satisfeita com a
proposta de utilizar lugares pú-
blicos para mostrar o potencial
local, está preparada para mos-
trar sua técnica ao público. “Es-
sas flores, ao mesmo tempo que
embelezam, perfumam.”
Desde que começou, não pa-
rou mais de produzir e hoje a
confecciona até cinco mil unida-
des por mês. Na Festa das Cucas,
Ponto turístico recebe neste domingo exposições de artesãos e shows musicais
Artistas ocupam escadaria de Estrela
em Santa Cruz do Sul, vendeu
mais de duas mil peças.
Clovis José Lincke, 64, iniciou
o hobby em pirografia há cerca
de 15 anos apenas para apren-
der a técnica, mas ela caiu no
gosto. As madeiras marcadas fo-
ram tomando forma e hoje está
no segundo aparelho. O outro, de
tanto uso, estragou. “Se deixar
de praticar por um dia, parece
que o dia não foi completo.”
Lincke prefere essa técnica,
principalmente por lidar com
cores em preto e branco. “Sem-
pre tive vontade de praticar esta
arte antiga.” O artesão lembra
que a pirografia é uma das artes
mais antigas da humanidade.
“Desde as cavernas, quando o
homem descobriu o fogo.”
Entre os temas, o gauchesco
e as paisagens são os predile-
tos. As obras não são apenas
decorativas: são compostas de
utensílios como o cevador de
chimarrão, o tapa-cuia, as por-
ta-chaves, os pratos decorati-
vos, entre outros.
Anderson Mazui Rodrigues ex-
põe abajures feitos de PVC, com
desenhos vazados e coloridos.
Os diversos temas, desde os reli-
giosos até dragões e esportistas,
são mostrados com materiais
reciclados.
Programação
musical:
14h – Conrado Vier
14h30min – Régis Silva
15h30min – Tiago Rückert
16h30min – Augusto Darde
Ideia de expor trabalhos artesanais e apresentar talentos locais em espaços públicos ganha força na região
ANDERSON LOPES
Lajeado
Em reunião-almoço nessa
sexta-feira, integrantes da admi-
nistração municipal e represen-
tantes da Secretaria de Trabalho,
Habitação e Assistência Social
(Sthas) debateram com os dire-
tores da Sociedade Lajeadense de
Atendimento à Criança e ao Ado-
lescente (Slan) parcerias a serem
renovadas e também os auxílios
que podem ser ampliados.
A entidade atende 350 jovens
de 6 a 16 anos nos três centros.
O Executivo custeia valores refe-
rentes a 300 jovens. A Slan conta,
ainda, com recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valoriza-
ção dos Profissionais da Educação
(Fundeb) e apoio da Sthas.
Município e Slan ampliam parcerias
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8 Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016
Encantado
A Biblioteca Pública Municipal, junto à Casa de Cultura, no cen-tro, conta com uma linha telefô-nica direta 3751-0114. Mas quem preferir pode continuar utilizan-do o número da prefeitura 3751-0100 e solicitar o ramal 114.
A biblioteca conta com mais de 22 mil títulos à disposição da comunidade e com o Canti-nho Infantil e o acervo digital de Hugo Peretti. A Casa de Cultura também dispõe de espaços que
buscam guardar e preservar a história de Encantado e estão abertos a visitação: Memorial do Centenário, Sala Jorge Morei-ra – Memorial Canto da Lagoa, Sala das Soberanas e Misses, Espaço da Fotografia, Museu Sacro, Salas temáticas da etnia italiana, Galeria dos Artistas En-cantadenses, entre outros.
O atendimento é de segunda a quinta-feira das 7h30min às 11h30min e das 13h às 17h. Nas sextas-feiras, das 7h30min às 13h.
Biblioteca recebe
linha telefônica direta
Estrela
Palestrante, consultor organi-zacional e especialista em Desen-volvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equi-pes, Eduardo Shinyashiki é o pa-trono da Feira do Livro, que ocor-rerá entre 13 e 16 de setembro, na Soges. Ele ministrará a palestra “A arte de conviver e aprender” no dia 14 de setembro.
Shinyashiki especializou-se em Desenvolvimento Humano nos Estados Unidos, Europa,
América do Sul, México e Índia. Tem uma trajetória acadêmica dedicada ao estudo e à pesquisa dos aspectos emocionais, men-tais e físicos do ser humano e, como resultado, desenvolveu palestras e treinamentos apli-cados em campos diferenciados como educação, comunicação, liderança, motivação, desenvol-vimento humano e organiza-cional. É autor dos livros Viva como Você Quer Viver, A Vida é um Milagre e Transforme seus Sonhos em Vida.
Patrono da Feira do
Livro é anunciado
Patrono Eduardo Shinyashiki fará palestra no dia 14 de setembro
DIVULGAÇÃO
Imigrante
A cidade de colonização alemã e italiana, mar-cada por músicas fol-clóricas, dá espaço para
a atitude e irreverência do rock and roll. Organizada pela Associa-ção Cultural, a 3ª edição do even-to alusivo ao Dia Mundial do Rock (dia 13), ocorre nos dias 9 e 10, em frente à praça da Comunidade Evangélica Arroio da Seca, com início às 13h30min. Haverá apre-sentação de dez bandas da região.
O ingresso custa um quilo de alimento não perecível que será destinado para escolas. O objetivo é oportunizar espaço para o estilo musical, atrair turistas e incenti-var novas bandas diante do cená-rio conservador.
A primeira experiência em 2014 contou com a participação de quatro bandas. Os shows ocorre-
Programação terá exposição de veículos antigos
Festival celebra Dia
Internacional do Rock
ram em único dia, das 9h às 18h. O resultado agradou a associação. No ano passado, foram realizados incrementos e duas mil pessoas transitaram pela celebração. Fo-ram arrecadados 218 quilos de alimentos.
O vice-prefeito Charles Porsche é músico na Orquestra Municipal e adepto do rock. A adesão da co-munidade e de instrumentistas de outras cidades mostra que Imi-grante está se consolidando na diversidade musical. “Durante os dias de comemoração, seremos a capital do rock pela concentração de público, número de bandas, além da exposição de veículos an-tigos e motos.”
O filho de Charles, Nicolas Pors-che, 12, seguiu o interesse musical do pai e hoje é vocalista da banda Alpha, formada por jovens. Adep-tos do rock, fizeram apresenta-ções pela região. Inclusive, o gru-po tocou no Galera Rock Bar, em
Lajeado, durante promoção de volta às aulas. “É um orgulho po-der participar de alguma foram, apoiando esse estilo. O evento está se firmando e motivando outras pessoas a formarem bandas”.
Charles Porsche
Vice-prefeito e roqueiro
[..]seremos a
capital do rock pela
concentração de
público, número de
bandas
LUISE TOMBINI/DIVULGAÇÃO
Banda formada por crianças, a Alpha já fez diversas apresentações pelo Vale. Inclusive tocou no Galera’s Bar
Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016 9
Estrela
Lúcido e com humor agu-çado, José Aldino Bald completou, em meio aos amigos e parentes, 101
anos de nascimento. A festa foi nessa sexta-feira, no lar de Idosos Vovolândia São Pedro, em Estrela.
Foi uma vida simples, dedicada à profissão de confeiteiro, exercida por mais de 40 anos, e na educação dos seis filhos que teve com a pri-meira mulher, com quem foi casa-do por mais de 30 anos.
Após a morte dela, se casou de novo. Dessa vez, o matrimônio du-rou pouco mais de 20 anos. Quan-do a companheira morreu, decidiu não se casar mais. No entanto, ain-da teve dois relacionamentos. “Não fumo, não bebo, não jogo. Meu úni-co vício é gostar de mulher. Elas são a alegria da casa.”
Bald nasceu em 1º de julho de 1915, em Alto Conventos, Lajea-
do. Aos 9 anos, a família se mudou para Estrela. Na juventude, conse-guiu emprego em uma confeitaria, onde trabalhou durante mais de 40 anos. “Ainda hoje tenho sauda-des do meu trabalho.”
José Aldino Bald completou
101 anos de vida esbanjando
vitalidade e alegria
“Dançar
e beijar
renova
a minha
alma”
Respeito e
honestidade
Da infância, lembra das brinca-deiras com os primos nos potreiros e das cavalgadas ao lado do pai. O dia em que congelou no lombo do cavalo é a primeira história a contar aos novos amigos do lar e visitantes. “Só consegui descer com ajuda do meu avó. Não mexia mais nada”, recorda.
A boa alimentação à base de frutas, saladas e carnes são a re-ceita para se manter em forma. “Nunca pode faltar uma coxinha de galinha.” Cerveja, apenas nos fins de semana com os amigos nos bailes de idosos, onde é fre-quentador assíduo.
Todos os sábados, às 13h, José se apronta para mais uma tarde de diversão, muita dança e reencon-tros. Barba feita, perfumado e o sapato bem lustrado. “Elas gostam de homem bem apresentável, gen-til e sem vícios”, ensina.
No salão, aos 101 anos, é um dos pares mais disputados. “Dançar e beijar renova a minha alma. As pernas já não ajudam tanto e às vezes fico tonto. Mas isso não é problema, elas me guiam e, se cair, a gente levanta”, conta aos risos.
Durante a entrevista, o celular
tocava seguidamente. Eram ami-gos e parentes desejando felicida-des e muita saúde.
A valsa e a professora Basta o rádio tocar uma bandi-
nha ou uma valsa, que os pés de
seu José começam a se mexer. A bengala, seu apoio inseparável, perde a função na hora da dança. Fica jogada embaixo da mesa. “É um aluno nota 10, gentil, muito carinhoso, galanteador e superdi-vertido. Disse que se eu fosse sua mulher, não precisava trabalhar”, confessa a professora de Educação Física, Betinha Gewehr.
Nestes 101 anos de vida, poucas vezes ficou doente e quase não toma remédios. Morou sozinho até 11 meses atrás, quando, em co-mum acordo com os filhos, decidiu se mudar para o lar. “Fiquei com medo de assaltos. Aqui estou me-nos sozinho e mais seguro.”
Com boa memória, audição e visão, José faz as atividades do dia a dia sem precisar de muita aju-da. Caminha, alimenta-se e pas-seia pela casa e jardim. As pernas estão um pouco mais pesadas, lentas, mas isso não é empecilho, comenta.
Dos irmãos, apenas dois ainda vivem. São seis filhos, 11 netos, nove bisnetos e cinco tataranetos.
“São tantos que a gente esquece. O bom é viver. Me sinto como o tem-po não tivesse passado”, enfatiza.
Sobre o segredo da longevidade, da boa saúde e tanta disposição, responde: “Só Deus sabe.” Ques-tionado sobre quantos anos ainda pretende viver, é enfático. “Quero chegar aos 120, mas com a mesma vitalidade de hoje.”
Dos pais e avós, aprendeu muitas lições, as quais sempre tentou ensinar aos filhos. Entre as maiores, estão o respeito e a honestidade.
Os mais velhos Conforme o Guinness Book,
Yisrael Kristal, um sobrevivente do Holocausto que vive em Israel, é o homem mais velho do mun-do, com 112 anos. Ele nasceu na atual Polônia em 15 de setembro de 1903.
A mulher mais velha do mun-do, com 116 anos, é a americana Susannah Mushatt Jones, nascida em 6 de julho de 1899. O recorde de longevidade humana reconhe-cido é o da francesa Jeanne Louise Calment, que viveu 122 anos e 164 dias. Morreu em 1997.
“Não fumo, não
bebo, não jogo.
Meu único vício
é gostar de
mulher. Elas são
a alegria da casa.”
GIOVANE WEBER
Fim de semana, 2 e 3 de julho de 201610
Resumo das novelas
Sábado – Santo se revolta contra Tereza. Luzia descon-
fia de que Santo esteve com Tereza. Santo vai atrás de Olí-
via. Luzia fala para Carlos que acredita que Santo já saiba
que é pai do filho de Tereza. Santo conta para Olívia que
ela e Miguel são irmãos. Bento usa a reportagem de Mar-
tim para denunciar a falta de responsabili-
dade da prefeitura com a escola de Beatriz.
Tereza se surpreende com a cumplicidade de Carlos. Luzia
fica satisfeita quando ouve Santo reclamar da família de
Sá Ribeiro. Miguel confronta Tereza.
Segunda-feira – Miguel discute com Tereza. Afrâ-
nio se enfurece com a filha ao descobrir que ela con-
tou a verdade sobre Santo para Miguel. Bento dis-
cursa na câmara dos vereadores e recebe o apoio do
povo. Martim admira o trabalho de Zé Pirangueiro.
Carlos afirma a Afrânio que é o seu único aliado. Pa-
dre Benício vai à fazenda de Santo. Luzia finge para
o marido que não sabe que Miguel é seu filho com Te-
reza. Olívia beija Lucas. Santo se reúne com a família
quando Miguel chega.
21h
Sábado – Sandra despista Araújo. Na
confeitaria, Araújo confronta Ernesto, que provoca ciúmes em
Sandra. Pancrácio pede Anastácia em casamento, mas os dois de-
cidem manter a relação em segredo. Celso afirma que descobrirá
o motivo pelo qual Araújo aceitou participar do golpe de Sandra.
Quitéria chantageia Sandra. Osório garante a Camélia que não
abandonará Gerusa. Araújo conhece a equipe médica responsá-
vel pela operação de Cláudio.
Segunda-feira – Candinho e Filomena se beijam. Araújo leva
Cláudio para ser operado e Olga pede para acompanhá-los. Celso
descobre por que Araújo participou do golpe contra Anastácia.
Severo pede mais tempo a um cobrador para
pagar dívidas. Braz abre uma conta no
banco para Maria. Sandra avisa
a Ernesto que ainda preci-
sa do apoio de Araújo. O
detetive Jack informa a
Anastácia que encon-
trou uma pista do pai
de Candinho. Começa
a cirurgia de Cláudio.
Cunegundes decide aca-
bar com a lua-de-mel de
Eponina. Candinho pede
Filomena em casamento.
Sábado –
Apolo mostra
a Adriana uma
foto de Giba em
uma festa. Giovanni diz a Bruna que
se afastará de Camila. Adriana demi-
te Giba e readmite Apolo como mecâ-
nico. Leozinho avisa a Dinamite que
não conseguirá atentar contra Fedo-
ra. Rebeca descobre que ficou dopada
na noite do jantar e desconfia de Apa-
rício. Francesca se emociona quando
Giovanni conta que foi chamado para
fazer entrevista em uma empresa de
tecnologia. Teodora flagra Aparício
questionando Rebeca sobre o beijo que
lhe deu na noite anterior.
Haja Coração
Segunda-feira – Tito repreen-
de Ana na frente de Samurai. Luan lembra de
Tainá e Jéssica se incomoda. Jéssica termina o
namoro com Luan. Rodrigo fala para Ana que
Luciana a deixará ver Rodriguinho. Tito pede
para Samurai ajudar na busca por Ciça. Os pro-
fessores do Leal Brazil entram em greve. Jéssica
aconselha Tainá a reatar com Luan. Ana pede
para Miguel voltar para casa. Luciana se assus-
ta ao encontrar Rodrigo em seu quarto. Tainá
beija Luan. Samurai procura Luciana. Miguel
termina o casamento com Ana.
Malhação
Velho Chico
Êta MundoBom
a a
Santo conta para Olívia que
ela e Miguel são irmãos
Jéssica fica
bolada com Luan
Depois de uma discus-
são com Afrânio (Anto-
nio Fagundes), Miguel
(Gabriel Leone) fica sem
rumo e vai parar na casa
de Olívia (Giullia Bus-
cacio). Quando o rapaz
chega, Santo (Domingos
Montagner) é o primeiro
a se deparar com a figu-
ra, que diz, sem graça:
“Desculpe aparecer as-
sim, Santo... Mas é que
você disse: se precisasse
de qualquer coisa...” O
agrônomo pede abrigo
ao produtor rural sem
nem saber que está indo
morar na casa de seu pai
biológico.
Fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016 11
Palavras Cruzadas© COQUETEL 2016
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL
BANCO 77
PDTGRATUIDADE
GUERREIROSSINATAOT
DUCHAAGAZONADORM
MCHOSPEDESAIRAPNONUNOOGT
TSANDALONEGRITOEV
GAMOAMIBALESOSUT
OABLIRAIMPERMEAVEL
Direito doidoso, no
transportepúblico
Período dedescansoda coruja
(?) de Xian,exército deterracota
chinês
"(?)ligado?":entende?
(gíria)
OlivieroToscani,fotógrafoitaliano
Sensaçãotípica
da fibro-mialgia
Bom, eminglês
Estado doquarto do baguncei-ro (bras.)
Vilão de"Super-man II"(Cin.)
Árvorecujo
aroma ésedativo
Casta dos "intocá-veis" da
Índia
Primatada ilha
de Mada-gascar
Passo docavalo, nohipismo
"Bel (?)",filme com
RobertPattinson
Arte deAna Bota-fogo e Car-la Körbes
Parte"mal-
tratada"do sapato
"Enfim, (?)!", frasedo recém-
casado
Unidade Taximé-
trica(sigla)
Instrumen-to musicaldos anjos
(Rel.)
Testa advogadosrecém-formados
Diz-se do tecido que não deixa passar água
Destino(pop.)
Chuveira-da forte
(?)-ban-deira, peixe ornamental
Visitante
SingularTipo maisdestacado
de letra
Técnica para emagre-cer, centrada no valorcalórico dos alimentos
Turismo (abrev.)
Documento que atestaa vontade do pacien-
te em caso dedoença terminal
ProfeciaMinistro
da Fazenda(2014)
Prata(símbolo)Ouvido,
em inglês
Oeste(abrev.)Alvo, em
inglês
DiscursocansativoNome daletra "H"
3/aim — ami — ear — non. 4/good. 6/arenga — párias. 7/sândalo. 10/guerreiros. 15/testamento vital.
H O R Ó S C O P O
Início de mês promissor para o descanso dos arianos, cansados
de tantas batalhas por aí. Três astros em Câncer chamam você para dentro do mundo dos sonhos, da nostalgia da infância, das memórias passadas. Número da sorte: 487
Você começa o mês com mais curiosidade e disposição para
saber mais sobre seus talentos e dons, o que é ótimo para impulsionar a prática de suas habili-dades manuais e mentais. O que terá de driblar é a tendência à possessividade de pessoas e coisas. Lua em seu signo: cuide-se. Número da sorte: 357
Julho começa superfluido pra você, evocando dias mais man-
sos e profundos com quem faz parte da sua vida. Ficam de lado as discussões sobre os destinos do mundo, entram as conversas mais íntimas so-bre temas corriqueiros. Cozinhar e se expressar pelas artes são boas ideias. Número da sorte: 608
Áries
Touro
Gêmeos
21/03 a 20/04
21/04 a 20/05
21/05 a 20/06
Altos e baixos emocionais, muitas distrações e interesses diversos as-
somam neste início de julho, que é bem auspicioso para você. Ótimo para conhecer mais de si mesmo, o dia pede introspecção e meditação. A água tem um grande poder curativo em você hoje. Anime-se para algo novo. Número da sorte: 789
A semana terminando, o mês começa e a Lua transita Gêmeos,
apelo claro para você mostrar ao mundo seu lado bem informado, cosmopolita e desenvolto. Tem gente esperando palavras e atos de apoio e con-forto – olhe ao redor. Participação em associações. Número da sorte: 159
A Lua em Gêmeos movimenta a área social e traz curiosidade
sobre o mundo e as pessoas, temperando a ten-dência ao isolamento que vem forte nestes dias. É bom dormir, descansar, sonhar – mas hoje não. Engate um encontro com amigos, será bem ba-cana e animado. Número da sorte: 123
Câncer
Leão
Virgem
21/06 a 20/07
21/07 a 20/08
21/08 a 20/09
Sol e Netuno completam, neste fim de semana, aspecto harmô-
nico positivo para você iniciar alguma atividade artística, incluindo-a em seu cotidiano. Pode ser que hoje você faça algo inspirador no trabalho, também com muita arte. Número da sorte: 331
Sábado será dia de Saturno, que transita seu signo. Astro da lógica férrea do tempo que tudo revela,
Saturno dá lugar à fantasia, capaz de colorir o mundo com cores menos duras e mais ternas. Nú-mero da sorte: 951
Libra
Escorpião
Sagitário
21/09 a 20/10
21/10 a 20/11
21/11 a 20/12
Bom começo de mês, cheio de imagens para você sonhar. Ju-
lho traz ótimos aspectos para a vida amorosa, social e criativa. Você, muito fértil e generoso, tirará de cada experiência uma lição de vida. Número da sorte: 888
O mês das férias começou, e tanta coisa para fazer o espera.
Seu olhar pode ser atraído para transparências humanas, cenários fantasiosos, oceanos – é o rei-nado de Netuno, iluminado pelo Sol em Câncer. Número da sorte: 654
Dia excelente para você, mági-co até. Chance de compreensão
e visão profundas – de fazer algo bonito com esse entendimento. Viagens e contatos espe-ciais levarão você a concluir algo. É como se um quebra-cabeça finalmente fosse compreen-dido. Número da sorte: 753
Capricórnio
Aquário
Peixes
21/12 a 20/01
21/01 a 20/02
21/02 a 20/03
Os ideais, quando no plano abs-trato, são ideias. Mas, se você
muda seu comportamento, trazendo esse ideal para o cotidiano, praticando-o na intimidade, ele vira exemplo para muitos. Pensamento bom pra iniciar julho, em época que valoriza o mundo fa-miliar e conhecido. Número da sorte: 654
LOTERIAS
30/6/2016Quinta-feira
Para consultar resultados de concursos anteriores
acesse: www.caixa.gov.br/loterias
Quina Concurso nº 4119
21-44-66-74-77
Cursos de especialização recebem inscrições até dia 16
Lajeado
AUnivates oferece cursos regulares de pós-graduação lato sensu, estando entre eles sete especializações com ins-crições abertas até o dia 16.
As opções são as especia-lizações em Engenharia de Processos e Sistemas de Pro-dução, Políticas Públicas de
Saúde Mental e Assistência Social, Jornalismo e Meios Di-gitais – 2ª edição, Tecnologia de Alimentos – 6ª edição e o MBA Internacional em Bran-ding & Business, além da pós--graduação a distância em Ações em Estimulação Preco-ce.
O curso de especialização em Educação Física Escolar
é o único a receber inscrições até 1º de agosto.
As inscrições devem ser re-alizadas pelo www.univates.br/pos-graduacao. Mais in-formações podem ser obtidas com a Secretaria de Pós-Gra-duação e Pesquisa, sala 115 do Prédio 1, pelo 3714-7000, ramal 5412, ou [email protected].
Estilo Moda Masculina realiza promoção
A Hora. Fim de semana, 2 e 3 de julho de 201612
Estrela
A Estilo Moda Masculina
completa um ano de
atuação no município
neste sábado. Espe-
cializada nesse público, oferece
look completo do tamanho P
ao extragrande. “O cliente en-
contra toda linha de camisaria,
gravatas, ternos e roupas casu-
ais para vestir em sua rotina
profissional”, frisa o gerente co-
mercial, Ernani José Sulzbach.
De acordo com ele, os clientes
serão presenteados nesta semana
festiva. “Do dia 2 a 8 de julho, to-
dos os itens da loja serão vendidos
com 25% de desconto. Nossa meta
é obter de 15 a 20% no aumento
de produtos comercializados.”
Outra expectativa do geren-
te é de movimentar o comércio
para os presentes do Dia dos
Pais. “Atuamos com parcerias de
fábricas sediadas em Nova Pra-
ta e Minas Gerais”.
A Estilo Moda Masculina está
localizada na rua Marechal Flo-
riano, 140, sala 2. Atende de se-
gunda a sexta-feira, das 8h30min
ao meio-dia e das 13h30min
às 18h30min. Aos sábados, das
8h30min ao meio-dia e das
13h30min às 17h.
Compras feitas até o dia 8 recebem 25% de desconto
DIVULGAÇÃO
Lajeado
O Sindicato dos Contadores
e Técnicos em Contabilidade
do Vale do Taquari (Sincovat)
promove qualificação sobre
cálculo e retenção do Imposto
de Renda. A atividade ocor-
re no dia 11 das 8h30min às
17h30min. O evento ocorre em
parceria com o Sindicato das
Empresas de Serviços Contá-
beis e das Empresas de Asses-
soramento, Perícias, Informa-
ções e Pesquisas do Estado do
RS (Sescon-RS).
A qualificação será conduzi-
da pela contadora e consultora
tributária-fiscal, Rosane Kuhn.
Ela explicará de forma teórica
e prática a sistemática de cál-
culo e retenção do Imposto de
Renda retido na fonte nos pa-
gamentos a pessoas físicas e
jurídicas. Inscrições podem ser
feitas na sede do Sincovat, na
rua Venceslau Brás, 55, bairro
São Cristóvão.
Estrela
A 5ª Estrela Multifeira ocorre-
rá entre 6 e 10 de setembro de
2017, com um dia a mais de du-
ração em relação à edição pas-
sada.
Devido ao sucesso e aprova-
ção de expositores e visitantes, o
evento será promovido no Porto
de Estrela.
A comissão é formada pelo
presidente da 5ª Estrela Multi-
feira, Paulo Ricardo Finck; pre-
sidente da Cacis, Pedro Antônio
Barth; e vice da feira, Claus
Wallauer. “O evento vem cres-
cendo em cada edição. Por isso,
estamos os antecipando para
que tudo possa ser feito.”
Estrela Multifeira
mobiliza município
Sincovat oferece curso sobre Imposto de Renda
Finck, Barth e Wallauer formam comissão do evento
SIMONE ROCKENBACH KAMPHORST
Encantado
O próximo workshop que con-
templa o projeto Atitudes Vence-
doras ocorre nesta segunda-fei-
ra, 4, no auditório da prefeitura
de Encantado. A atividade, pro-
movida pelo Sindilojas Vale do
Taquari, abordará o tema Vitri-
nes Criativas.
No mês passado, Progresso
recebeu a qualificação a cargo
do palestrante Marcos Luthero
de Oliveira. O cronograma do
Atitudes Vencedoras segue até
novembro. Inscrições podem ser
feitas 3710-2080 ou sindilojas@
sindilojas-valedotaquari.com.br
Sindilojas organiza
Atitudes Vencedoras
Oliveira ministrou atividade em Progresso no mês de junho
DIVULGAÇÃO
Lajeado
Preparar gestores para
gerar resultados positivos
a suas equipes por meio
de técnicas eficazes. Esse
será o foco da qualifica-
ção Feedback e Conversas
Difíceis promovida pela
Câmara de Dirigentes Lo-
jistas (CDL). A atividade
ocorrerá no dia 28 de se-
tembro, às 19h, e no dia
29, às 8h30min. A quali-
ficação será ministrada
pela professora Monique
Morganti Callegari. Inscri-
ções podem ser feitas na
sede da CDL, na rua João
Batista de Mello, 361, Sala
101/B, centro.
CDL promove
qualificação
empresarial
Lajeado
A primeira edição da Co-
lônia de Férias de Idiomas e
Informática do Senac Lajeado
promete muita diversão para
os pequenos aproveitarem as
férias de inverno.
A atividade ocorre entre os
dias 18 e 29, no turno da tarde,
com brincadeiras e jogos edu-
cativos com ênfase em língua
inglesa e Informática. As inscri-
ções podem ser feitas no Senac
Lajeado, na av. Senador Alberto
Pasqualini, 421.
Inscrições abertas para
Colônia de Férias