Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da...

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SumárioApresentação................................................................................................................................. 9Introdução.................................................................................................................................... 101 – Ambiente Econômico.............................................................................................................. 142 – Papéis do BB .......................................................................................................................... 15

2.1 Ações............................................................................................................................... 152.2 Bônus............................................................................................................................... 192.3 Performance das Ações................................................................................................... 20

3 – Governança Corporativa......................................................................................................... 244 – Outras Informações................................................................................................................ 255 – Demonstrações Contábeis Resumidas................................................................................... 27

5.1 Balanço Patrimonial Resumido........................................................................................ 275.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário ......................................................... 295.3 Demonstração do Resultado com Realocações.............................................................. 30

5.3.1 Abertura das Realocações....................................................................................... 316 – Análise Patrimonial ................................................................................................................ 33

6.1 Composição Patrimonial ................................................................................................. 336.2 Análise dos Ativos........................................................................................................... 346.3 Análise da Liquidez ......................................................................................................... 356.4 Carteira de Títulos ........................................................................................................... 366.5 Carteira de Crédito .......................................................................................................... 37

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo................................................................................... 396.5.2 Carteira de Crédito Comercial.................................................................................. 426.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios....................................................................... 436.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .......................................................... 48

6.6 Crédito Tributário............................................................................................................. 496.7 Análise dos Passivos....................................................................................................... 516.8 Captações de Mercado .................................................................................................... 53

6.8.1 Captações no Exterior.............................................................................................. 547 – Gestão de Riscos.................................................................................................................... 55

7.1 Estrutura e Processo de Gestão...................................................................................... 557.1.1 Exposição a Riscos.................................................................................................. 557.1.2 Governança Corporativa dos Riscos........................................................................ 567.1.3 Processo de Gestão de Riscos................................................................................. 587.1.4 Acordo de Basiléia ................................................................................................... 59

7.2 Gestão dos Riscos........................................................................................................... 727.2.1 Risco de Mercado .................................................................................................... 727.2.2 Risco de Liquidez .................................................................................................... 807.2.3 Risco de Crédito....................................................................................................... 827.2.4 Risco Operacional.................................................................................................... 88

7.3 Estrutura de Capital......................................................................................................... 937.3.1 Patrimônio Líquido................................................................................................... 937.3.2 Basiléia I .................................................................................................................. 947.3.3 Basiléia II ................................................................................................................. 97

8 – Análise do Resultado.............................................................................................................. 988.1 Margem Financeira Bruta ................................................................................................ 98

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8.1.1 Análise das Aplicações...........................................................................................1008.1.2 Análise das Captações............................................................................................1028.1.3 Análise do Spread ...................................................................................................1048.1.4 Spread Analítico......................................................................................................1058.1.5 Análise Gerencial do Spread...................................................................................1078.1.6 Spread do Crédito por Carteira ...............................................................................1098.1.7 Saldos médios das contas do BP e informações sobre juros.................................110

8.2 Margem Financeira Líquida ............................................................................................1178.2.1 Carteira de Crédito de Varejo..................................................................................1228.2.2 Carteira de Crédito Comercial.................................................................................1238.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios......................................................................1248.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .........................................................1258.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais................................................................126

8.3 Margem de Contribuição.................................................................................................1278.3.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente .................................................................1308.3.2 Administração de Recursos de Terceiros ...............................................................1318.3.3 Cartões....................................................................................................................1348.3.4 Cobrança .................................................................................................................136

8.4 Resultado Comercial ......................................................................................................1378.4.1 Despesas de Pessoal ..............................................................................................1388.4.2 Outras Despesas Administrativas...........................................................................1418.4.3 Rede de Distribuição...............................................................................................1428.4.4 Canais Automatizados.............................................................................................1458.4.5 Produtividade - Índices de Cobertura ......................................................................147

8.5 Resultado Operacional ...................................................................................................1498.6 Lucro Líquido..................................................................................................................1518.7 Valor Agregado Líquido..................................................................................................1558.8 Valor Agregado Bruto .....................................................................................................1568.9 Seguros, Previdência e Capitalização ............................................................................158

8.9.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ...............................................1598.9.2 Índice Combinado ...................................................................................................1618.9.3 Brasilveículos..........................................................................................................1628.9.4 Brasilsaúde .............................................................................................................1628.9.5 Aliança do Brasil .....................................................................................................1628.9.6 Brasilcap.................................................................................................................1638.9.7 Brasilprev................................................................................................................1638.9.8 BB Previdência .......................................................................................................163

9 – Série de Demonstrações Contábeis.......................................................................................1649.1 Balanço Patrimonial Resumido.......................................................................................1649.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário ........................................................1669.3 Demonstração do Resultado com Realocações.............................................................1679.4 Spread Analítico .............................................................................................................168

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Índice de TabelasTabela 1. Principais Indicadores Econômicos................................................................................... 14Tabela 2. Quantidade de ações ofertadas ........................................................................................ 15Tabela 3. Dados Finais da Oferta Pública de Ações ......................................................................... 15Tabela 4. Composição Acionária..................................................................................................... 16Tabela 5. Distribuição dos Dividendos/JCP ...................................................................................... 16Tabela 6. Quantidade de Ações ...................................................................................................... 16Tabela 7. Acionistas por Faixa de Ações.......................................................................................... 17Tabela 8. Free Float por Faixa de Ações.......................................................................................... 17Tabela 9. Residência Fiscal dos Investidores ................................................................................... 17Tabela 10. Composição dos Bonistas C........................................................................................... 19Tabela 11. Séries de Bônus C......................................................................................................... 19Tabela 12. Diluição Esperada do Capital.......................................................................................... 19Tabela 13. Outras Informações ....................................................................................................... 25Tabela 14. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo............................................................................ 27Tabela 15. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo........................................................................ 28Tabela 16. Demonstração Resumida do Resultado Societário........................................................... 29Tabela 17. Demonstração do Resultado com Realocações ............................................................... 30Tabela 18. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais .................................................. 31Tabela 19. Composição dos Ativos .................................................................................................. 34Tabela 20. Saldo da Liquidez .......................................................................................................... 35Tabela 21. Carteira de Títulos por Categoria .................................................................................... 36Tabela 22. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado............................................................. 36Tabela 23. Carteira de Crédito – visão cliente .................................................................................. 38Tabela 24. Carteira de Crédito PF e PJ............................................................................................ 38Tabela 25. Carteira de Crédito por Segmento................................................................................... 38Tabela 26. Carteira de Crédito de Varejo ......................................................................................... 39Tabela 27. Produtos de Crédito de MPE .......................................................................................... 40Tabela 28. Grandes Números do BPB ............................................................................................. 41Tabela 29. Carteira de Crédito Comercial......................................................................................... 42Tabela 30. Exportações .................................................................................................................. 43Tabela 31. Carteira de Crédito de Agronegócios por região............................................................... 44Tabela 32. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação....................................................... 45Tabela 33. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto............................................................ 45Tabela 34. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado................................................ 46Tabela 35. Recursos Liberados na Safra 07/08 por Segmento .......................................................... 46Tabela 36. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior................................................................... 48Tabela 37. ACC/ACE Volume Médio por Contrato............................................................................ 48Tabela 38. Abertura do Crédito Tributário......................................................................................... 49Tabela 39. Itens do Passivo ............................................................................................................ 51Tabela 40. Captações no Exterior.................................................................................................... 54Tabela 41. Pilar I – Risco Operacional ............................................................................................. 66Tabela 42. VaR do BB Consolidado entre janeiro e dezembro de 2006.............................................. 76Tabela 43. VaR do BB Consolidado entre janeiro e dezembro de 2007.............................................. 76Tabela 44. VaR da Rede Externa entre janeiro e dezembro de 2006 ................................................. 77Tabela 45. VaR da Rede Externa entre janeiro e dezembro de 2007 ................................................. 77Tabela 46. VaR da carteira prefixada entre janeiro e dezembro de 2006............................................ 78Tabela 47. VaR da carteira prefixada entre janeiro e dezembro de 2007............................................ 78Tabela 48. VaR da carteira de Trading Internacional entre janeiro e dezembro de 2006...................... 79Tabela 49. VaR da carteira de Trading Internacional entre janeiro e dezembro de 2007...................... 79Tabela 50. VaR da carteira de Trading Doméstico entre janeiro e dezembro de 2006......................... 79Tabela 51. VaR da carteira de Trading Doméstico entre janeiro e dezembro de 2007......................... 79

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Tabela 52. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito................................................ 86Tabela 53. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores................................... 87Tabela 54. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ..................................................... 87Tabela 55. Patrimônio Líquido......................................................................................................... 93Tabela 56. Índice de Basiléia........................................................................................................... 94Tabela 57. Mutações do Índice de Basiléia....................................................................................... 95Tabela 58. Índice de Imobilização.................................................................................................... 96Tabela 59. Capital Regulatório ........................................................................................................ 97Tabela 60. Margem Financeira Bruta............................................................................................... 98Tabela 61. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Anual – 2006 e 2007 .................................. 98Tabela 62. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 3T07 e 4T07 ........................... 99Tabela 63. Taxa de Aplicação ........................................................................................................100Tabela 64. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira........................................100Tabela 65. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras .............................100Tabela 66. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários...................................................................100Tabela 67. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing .................................................101Tabela 68. Ganho (Perda) Cambial e Outras Rendas de Câmbio .....................................................101Tabela 69. Taxa de Captação ........................................................................................................102Tabela 70. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior.....................................102Tabela 71. Taxas de Captação no Mercado....................................................................................103Tabela 72. Taxas de Aplicação e Captação.....................................................................................104Tabela 73. Spread Analítico - Taxas de Aplicação...........................................................................105Tabela 74. Spread Analítico - Taxas de Captação ...........................................................................106Tabela 75. Spread Nominal por Operação ......................................................................................107Tabela 76. Composição das Operações..........................................................................................107Tabela 77. Spread Ponderado por Operação ..................................................................................108Tabela 78. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral) ..110Tabela 79. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis.(anual)........111Tabela 80. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral)..112Tabela 81. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (anual) .......113Tabela 82. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)..114Tabela 83. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (Anual) .......115Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).........115Tabela 85. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (2007 / 2006).........115Tabela 86. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................116Tabela 87. Margem Financeira Líquida ...........................................................................................117Tabela 88. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito................................................................117Tabela 89. Carteira de Crédito por Nível de Risco ...........................................................................119Tabela 90. Índices de Atraso..........................................................................................................120Tabela 91. Risco Médio da Carteira................................................................................................121Tabela 92. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco............................................................122Tabela 93. Movimentação da PCLD - Varejo...................................................................................122Tabela 94. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco ...........................................................123Tabela 95. Movimentação da PCLD – Comercial.............................................................................123Tabela 96. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco .................................................124Tabela 97. Movimentação da PCLD – Agronegócios .......................................................................124Tabela 98. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....................................125Tabela 99. Movimentações da PCLD – Comércio Exterior ...............................................................125Tabela 100. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco ........................................................126Tabela 101. Carteira Demais..........................................................................................................126Tabela 102. Margem de Contribuição .............................................................................................127Tabela 103. Receitas de Prestação de Serviços ..............................................................................127Tabela 104. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes ....................................132Tabela 105. Receitas Globais de Cartões .......................................................................................134Tabela 106. Resultado Comercial...................................................................................................137

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Tabela 107. Despesas de Pessoal..................................................................................................138Tabela 108. Outras Despesas Administrativas ................................................................................141Tabela 109. Rede de Distribuição...................................................................................................142Tabela 110. Agências do Pilar Atacado...........................................................................................143Tabela 111. Rede de Distribuição no Exterior..................................................................................144Tabela 112. Índices de Cobertura...................................................................................................147Tabela 113. Resultado Operacional................................................................................................149Tabela 114. Índice de Eficiência .....................................................................................................149Tabela 115. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Trimestral...............................150Tabela 116. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Anual .....................................150Tabela 117. Lucro Líquido..............................................................................................................151Tabela 118. Retorno sobre o Patrimônio Líquido.............................................................................153Tabela 119. ROE Analítico - Trimestre............................................................................................154Tabela 120. ROE Analítico - Semestre............................................................................................154Tabela 121. Valor Agregado Líquido...............................................................................................155Tabela 122. Valor Agregado Bruto..................................................................................................156Tabela 123. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização......................................................158Tabela 124. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação......................................................159Tabela 125. Dados da Brasilveículos ..............................................................................................162Tabela 126. Dados da Brasilsaúde.................................................................................................162Tabela 127. Dados da Aliança do Brasil..........................................................................................162Tabela 128. Dados da Brasilcap.....................................................................................................163Tabela 129. Dados da Brasilprev....................................................................................................163Tabela 130. Balanço Patrimonial Ativo - Série .................................................................................164Tabela 131. Balanço Patrimonial Passivo - Série.............................................................................165Tabela 132. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série .............................................166Tabela 133. Demonstração do Resultado com Realocações - Série .................................................167Tabela 134. Spread Analítico-Série ................................................................................................168

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Índice de FigurasFigura 1. Distribuição Total do Free Float......................................................................................... 17Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC................................................................................... 18Figura 3. Participação do Capital Estrangeiro no BB......................................................................... 18Figura 4. Ações e Bônus “C” do BB vs. Ibovespa.............................................................................. 20Figura 5. Participação BBAS3 no Ibovespa...................................................................................... 21Figura 6. Quantidade média negociada da BBAS3 ........................................................................... 22Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS3.................................................................................. 22Figura 8. Índices de Mercado.......................................................................................................... 23Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos............................................................................ 33Figura 10. Composição dos Ativos................................................................................................... 34Figura 11. Saldo da Liquidez ........................................................................................................... 35Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos ................................. 36Figura 13. Composição da Carteira de Crédito................................................................................. 38Figura 14. Balança Comercial (FOB)............................................................................................... 43Figura 15. Produção vs. Área Plantada............................................................................................ 44Figura 16. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos ...................................................................... 46Figura 17. Receitas de Equalização................................................................................................. 47Figura 18. Mitigadores de Risco...................................................................................................... 47Figura 19. Abertura do Crédito Tributário ......................................................................................... 50Figura 20. Evolução dos Itens do Passivo ........................................................................................ 52Figura 21. Captações de Mercado................................................................................................... 53Figura 22. Participação de Mercado das Captações do BB ............................................................... 53Figura 23. Estrutura de Governança................................................................................................ 56Figura 24. Estrutura e Processo de Gestão...................................................................................... 57Figura 25. Pilares de Basiléia II ....................................................................................................... 60Figura 26 . Alocação de capital........................................................................................................ 61Figura 27. Pilar I – Risco de Crédito................................................................................................. 63Figura 28. Pilar III – Disciplina de Mercado....................................................................................... 69Figura 29 . Pilar I – Ações de implementação de Basiléia II............................................................... 70Figura 30. Cronograma de Implementação de Basiléia II................................................................... 71Figura 31. Responsabilidades da Diris............................................................................................. 73Figura 32. Balanço em moedas estrangeiras.................................................................................... 73Figura 33. Evolução da Exposição Cambial...................................................................................... 74Figura 34. Composição dos ativos e passivos do BB no País ............................................................ 74Figura 35. Posição Líquida.............................................................................................................. 75Figura 36. VaR do Consolidado BB ................................................................................................. 75Figura 37. VaR do Consolidado da Rede Externa............................................................................. 76Figura 38. VaR da carteira prefixada................................................................................................ 77Figura 39. VaR da carteira Trading Internacional.............................................................................. 78Figura 40. VaR da carteira Trading Doméstico................................................................................. 79Figura 41. Reserva de Liquidez – Tesouraria Nacional ..................................................................... 80Figura 42. Indicador DRL ................................................................................................................ 81Figura 43. Reserva de Liquidez – Tesouraria Internacional ............................................................... 81Figura 44.Estrutura de Gerenciamento ............................................................................................ 82Figura 45. Processo de crédito........................................................................................................ 83Figura 46. Mensuração e instrumentos de gestão............................................................................. 85Figura 47. Estrutura de Gerenciamento............................................................................................ 89Figura 48. Estrutura conceitual de Risco Operacional ....................................................................... 90Figura 49. Acompanhamento das perdas operacionais ..................................................................... 92Figura 50. Gerenciamento de perdas por canal de atendimento ........................................................ 92Figura 51. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado .............................................................................. 93Figura 52. Índice de Basiléia ........................................................................................................... 94

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Figura 53. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador....................................................101Figura 54. Evolução do Spread ......................................................................................................104Figura 55. Spread do Crédito por Carteira.......................................................................................109Figura 56. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito.................................................................117Figura 57. Abertura das Provisões..................................................................................................118Figura 58. CLP/CT BB vs. SFN ......................................................................................................119Figura 59. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN ..........................................................121Figura 60. Índices de Atraso...........................................................................................................121Figura 61. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços ...................................129Figura 62. Receitas com Tarifas de Conta Corrente e Base de Clientes............................................130Figura 63. Base de Clientes ...........................................................................................................130Figura 64. Administração de Recursos de Terceiros ........................................................................131Figura 65. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas .........................................................133Figura 66. Fundos de Investimento.................................................................................................133Figura 67. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento ..........................................................133Figura 68. Cartões de Crédito e de Débito ......................................................................................134Figura 69. Faturamento de Cartões ................................................................................................135Figura 70. Volume Arrecadado com a Cobrança BB ........................................................................136Figura 71. Evolução do Resultado Comercial ..................................................................................137Figura 72. Evolução do Quadro de Pessoal.....................................................................................138Figura 73. Composição do Quadro de Funcionários por Idade..........................................................139Figura 74. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco........................................139Figura 75. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional ........................................140Figura 76. Índices de Produtividade................................................................................................140Figura 77. Rede Total de Distribuição .............................................................................................142Figura 78. Rede de Distribuição - Atacado ......................................................................................143Figura 79. Rede de Distribuição - Governo......................................................................................143Figura 80. Terminais de Auto-Atendimento......................................................................................145Figura 81. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações ...........................................145Figura 82. Modalidades de Atendimento.........................................................................................146Figura 83. Índices de Cobertura .....................................................................................................147Figura 84. Indicadores de Produtividade.........................................................................................148Figura 85. Negócios vs. Despesas..................................................................................................148Figura 86. Índice de Eficiência........................................................................................................150Figura 87. Evolução do LAIR..........................................................................................................152Figura 88. Evolução do Lucro Líquido e do ROE % .........................................................................152Figura 89. Evolução do ROA %......................................................................................................152Figura 90. Evolução do Lucro e dos JCP/Dividendos .......................................................................153Figura 91. Valor Agregado Líquido .................................................................................................157Figura 92. Valor Agregado Bruto ....................................................................................................157Figura 93. Índice Combinado..........................................................................................................161

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9 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

ApresentaçãoO relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil(BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral,esta publicação aborda temas como ambiente econômico, performance dos papéis BB e práticas degovernança corporativa. Além disso, são analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e oresultado.

O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço PatrimonialResumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultadocom Realocações, do Spread Analítico e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade,qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

A Análise Patrimonial consiste em estudo mais detalhado dos principais componentes patrimoniaiscomo a Carteira de Títulos, a Carteira de Crédito, o Crédito Tributário, as Captações de Mercado,dentre outros.

Já a Análise do Resultado demonstra passo a passo os itens da Demonstração do Resultado comRealocações. A Demonstração do Resultado societário é submetida a realocações a fim depossibilitar melhor compreensão do resultado, tornando as séries históricas mais estáveis efacilitando projeções mais acuradas a partir desses dados.

A publicação traz também um capítulo exclusivo sobre Gestão de Riscos. Nessa seção, sãoapresentados a estrutura e o processo de gestão risco no BB, bem como a análise de riscos demercado, liquidez e crédito. Tratamos, ainda, da estrutura de capital da Empresa, destacando asiniciativas em curso para adequação às exigências da Basiléia II.

Por fim, é possível encontrar as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre emanálise.

ACESSO ON-LINE

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações comInvestidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre aEmpresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center,contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, AnálisePatrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel;apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social;Teleconferências dos Resultados e outros.

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10 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Introdução

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,058 bilhões em 2007, resultado 16,3% menor doque o registrado em 2006. A explicação para a diferença entre os resultados se deve ao impacto deefeitos extraordinários nos dois períodos. Desconsiderados esses efeitos extraordinários, o lucro de2007 foi de R$ 5,748 bilhões, desempenho 56,8% maior do que o de 2006, que foi de R$ 3,665bilhões.

Enquanto o resultado de 2006 foi positivamente influenciado por eventos extraordinários deR$ 2,379 bilhões, com destaque para a ativação de crédito tributário; o resultado de 2007 foiimpactado negativamente em R$ 690 milhões, decorrentes, sobretudo, dos incentivos pagos noPlano de Afastamento Antecipado (PAA) e das despesas com o plano de reestruturação da Cassi.A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários ocorridos em 2006 e 2007:

Ano 2006 2007

Lucro Sem EfeitosExtraordinários

R$ 3,665 bilhões R$ 5,748 bilhões ? = 56,8%

+ R$ 1,9 bilhão: Ativação decrédito tributário;

+ R$ 899 milhões: Fechamentodo acordo sobre o Fundo deParidade Previ;

- R$ 500 milhões: Constituição deprovisão excedente, visandosuportar volatilidades futuras dasnecessidades de provisão sobre acarteira de crédito.

+ R$ 98 milhões: resultado da venda dasações da BM&F e Bovespa;

- R$ 325 milhões: reestruturação do planode saúde administrado pela Caixa deAssistência dos Funcionários do Banco doBrasil (Cassi);

- R$ 604 milhões: Plano de AfastamentoAntecipado (PAA) para funcionários commais de 50 anos de idade e com 15 anosde contribuição à Previ.

Principais EfeitosExtraordinários

(líquidos deimpostos)

TOTAL: + R$ 2,379 bilhões TOTAL: - R$ 690 milhões

Lucro Líquido R$ 6,044 bilhões R$ 5,058 bilhões ? = - 16,3%

Retorno sobre PL, sem efeitos extraordinários, atinge 25,5%

O resultado do ano corresponde a Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 22,5%, contra32,1% em 2006, e lucro por ação igual a R$ 2,04, contra R$ 2,44 no mesmo período do anoanterior. Excluídos os efeitos extraordinários, o RSPL em 2007 seria 25,5%, 6 pontos percentuaissuperior ao registrado em 2006.

R$ 2 bilhões destinados aos acionistas

Com esse resultado, a remuneração destinada aos acionistas somou R$ 2 bilhões, equivalentes a40% do lucro líquido (payout ). Foram destinados R$ 1,338 bilhão na forma de juros sobre o capitalpróprio (JCP) e R$ 685,2 milhões em dividendos.

Resultado da intermediação financeira cresce 16%

O resultado de intermediação financeira, antes das provisões para risco de crédito (PCLD), em2007, foi de R$ 20,8 bilhões, crescimento de 16,1% em relação ao mesmo período de 2006. Oprincipal impacto ocorreu nas Receitas com Operações de Crédito, que atingiram R$ 25,3 bilhõesem 2007, evolução de 16,9% em relação a 2006. Esse valor foi mais do que suficiente para cobrir ocrescimento das despesas de captação que, em contrapartida, cresceram apenas 4,8% no ano,atingindo R$ 17,5 bilhões em 2007.

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11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Carteira de crédito supera os R$ 160 bilhões

A carteira de crédito do Banco do Brasil (país e exterior) encerrou 2007 superando a marca de R$160 bilhões, crescimento de 20,7% em doze meses. No país, o Banco manteve sua liderança naconcessão de crédito, com 16% de participação no Sistema Financeiro e crescimento de 23,5% em2007.

BB é líder no mercado de crédito consignado

No segmento de pessoas físicas, a carteira de crédito cresceu 33,3% no ano, destacando-se:

• crédito consignado – R$ 11,9 bilhões em dez/07, crescimento de 43,3% em um ano. O BBdetém a liderança nesse segmento, com 18,5% do mercado;

• financiamento de veículos – R$ 2,9 bilhões, crescimento de 227,4% em relação a dez/06,com 3,5% do mercado;

MPE cresce 34,4% em 2007

No tocante ao segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 26,1% no ano. Somente nostrês últimos meses de 2007 essas operações cresceram 9,7%. Nesse segmento de negóciosmerecem destaques:

• Micro e Pequenas Empresas – R$ 24,6 bilhões de saldo no final de 2007, crescimento de34,4% em comparação a dez/06, com ênfase para as operações para capital de giro quetiveram incremento de 32,5% em 12 meses;

• Grandes e Médias Empresas – Saldo de R$ 40,9 bilhões, evolução de 21,6% no ano (nãoincluídas operações agroindustriais e carteira registrada no exterior).

R$ 10,7 bilhões desembolsados para crédito de investimento

O volume de operações de crédito de investimento, desembolsado em 2007, atingiu R$ 10,7bilhões, 33,3% superior ao registrado no ano anterior. Foram realizadas 29,3 milhões de operaçõescom repasse de recursos do BNDES, totalizando R$ 5,6 bilhões.

Carteira do agronegócio cresce 15,1% e ultrapassa os R$ 50 bilhões

No Agronegócio, o saldo da carteira atingiu R$ 51,9 bilhões, acréscimo de 15,1% em 2007. Ocrescimento é inferior ao das carteiras de Pessoa Física e Jurídica devido ao processo derecuperação da renda em curso no setor produtivo rural.

O Agronegócio responde por 32,3% da carteira de crédito do BB. A carteira de Empréstimos noExterior corresponde a 7,1%, Pessoas Físicas 19,9% e Pessoas Jurídicas 40,7%.

Margem financeira cresce amparada pela ampliação do crédito

A ampliação do crédito explica o crescimento da margem financeira (receitas menos despesasfinanceiras) e o aumento da participação dos ativos rentáveis no total de ativos em 110 pontosbase, passando de 81,5 % em dez/06 para R$ 82,6 % em dez/07.

Depósitos crescem 18,5% no período

Em dez/07, o BB registrou R$ 188,3 bilhões captados em depósitos totais, crescimento de 18,5%em relação a dez/06, enquanto as captações de poupança cresceram 24,9% no mesmo período,atingindo R$ 45,8 bilhões. O Banco do Brasil manteve sua condição de principal destino dosdepósitos à vista dos brasileiros, registrando saldo de R$ 51,3 bilhões no final de 2007, aumento de28,1% em 12 meses.

Despesas de PCLD registram queda no exercício

A par do bom desempenho na intermediação financeira, em 2007 as despesas de Provisão paraCrédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), que somaram R$ 5,4 bilhões, apresentaram queda de6,3% em relação a 2006. Essa redução decorre, basicamente, da melhora observada no risco dacarteira de crédito ao longo do exercício de 2007. Mesmo com o crescimento do crédito, ainadimplência manteve-se sob controle, com índice de despesa de provisão sobre a carteira decrédito reduzindo de 5% no ano anterior para 3,7% ao final de 2007.

Page 12: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

12 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

RPS atingem R$ 9,9 bilhões

As Receitas de Prestação de Serviços (RPS) atingiram R$ 9,9 bilhões em 2007, crescimento de11,4% no ano, impulsionadas sobretudo pelo crescimento da base de cartões, pelo incremento de20,5% no volume de recursos administrados em fundos, que agregou R$ 1,7 bilhões nas RPS, epelo crescimento da base de clientes.

Base de cartões cresce 22,5% no ano

O faturamento com cartões atingiu R$ 49,3 bilhões, crescimento de 30,1% em relação a 2006. O BBevoluiu sua participação de mercado no volume de faturamento de 15,2% em 2006 para 15,8% em2007, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões deCrédito e Serviços (Abecs). A base de cartões cresceu 22,5%, alcançando 69,1 milhões de cartõesativos. As RPS de cartões totalizaram R$ 855 milhões no ano, 19% a mais do que em 2006, o querepresenta 8,6% do total de RPS do BB, em 2007, contra 8,1% no ano anterior.

Seguros, previdência e capitalização agregam R$ 1,2 bi às receitas do BB.

Os negócios com seguros, previdência aberta e capitalização agregaram, entre resultado deequivalência patrimonial e receita de serviço, R$ 1,2 bilhão às receitas do BB, incremento de 6,8%em relação a 2006.

O Conglomerado preservou suas principais posições nos rankings de mercado, com destaque parao segmento de títulos de capitalização, que encerra o 12o ano consecutivo de liderança. Dentre asestratégias para os resultados alcançados destacam-se o lançamento de um título de capitalizaçãoPU comemorativo dos 200 anos do BB e do fundo de previdência com o conceito “Ciclo de Vida”,pioneiro no mercado. A nova modalidade de fundo ajusta os investimentos entre rendas fixa evariável, de acordo com o prazo definido para resgate.

BB é líder em administração de recursos de terceiros

A BB DTVM alcançou R$ 220,1 bilhões em recursos administrados, evolução de 20,5% em 12meses. Com isso, a Empresa manteve sua liderança como maior administradora de recursos deterceiros da América Latina, com 18,3% de participação de mercado.

Excluídos efeitos extraordinários, despesas de pessoal decrescem

Do lado dos custos, as Despesas de Pessoal atingiram R$ 9,2 bilhões em 2007, crescimento de16,4% no ano. Excluindo os efeitos extraordinários (R$ 493 milhões do plano de reestruturação daCassi e R$ 915 milhões do PAA, os dois itens antes dos impostos), essas despesas teriam umdecréscimo de 1,5% no ano, mesmo considerando a contratação de 1.800 novos funcionários noúltimo trimestre e com o aumento salarial de 6% após a campanha salarial de 2007/08.

Excelência em Gestão para ganho de eficiência

No ano de 2007, o Banco implementou o Programa Excelência em Gestão composto por umconjunto de ações que visam melhorar a estrutura de custos e criar condições para a geração deresultados crescentes. As soluções implementadas permitiram o aperfeiçoamento do processodecisório; a centralização de atividades de suporte operacional; o aprimoramento dos parâmetrosde relacionamento com clientes; e a liberação de pessoas para realização de negócios.

A estrutura de custos com pessoal também foi racionalizada mediante implementação do PAA, queviabilizou a adesão de cerca de 7 mil funcionários, com idade mínima de 50 anos a 15 anos decontribuição para a PREVI.

Despesas administrativas acompanham crescimento do negócio

O crescimento de 14,7% nas Outras Despesas Administrativas decorre, sobretudo, do aumento docusto dos serviços de vigilância, do incremento nos suprimentos de numerários, e da contrataçãode serviços terceirizados e temporários, ou seja, serviços diretamente ligados ao crescimento donegócio. O BB incorporou à sua base 1,6 milhão de novas contas correntes, encerrando 2007 com26 milhões de clientes correntistas, quantidade 6,7% maior que no mesmo período do ano anterior.Para atendê-los, o Banco abriu 184 novas agências e pontos de atendimento. No total, o Bancodispõe de uma rede de 15,3 mil pontos de atendimentos em 3,2 mil municípios, e a maior rede deTAAs do País (39 mil máquinas em dez/07).

Page 13: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

13 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Assim, o total das Despesas Administrativas (Despesas de Pessoal e Outras DespesasAdministrativas) atingiu R$ 15,9 bilhões, crescimento de 15,7 % em relação a 2006. Excluídos osefeitos extraordinários, o crescimento seria de 5,4%, um ponto percentual acima da inflação,medida pelo IPCA, no ano.

Índices de produtividade melhoram em 2007

O índice de cobertura das despesas de pessoal com as receitas de prestação de serviço caiu para108,1% em 2007, contra 112,9% em 2006, e o de eficiência registrou 51,4%, contra 47,5% no anoanterior. Todavia, quando se ajustam os índices, expurgando os itens extraordinários mencionadosanteriormente, os índices de eficiência e de cobertura de 2007 passam para 46,9% e 127,7%,respectivamente.

Outros Destaques de 2007

• Ações do Banco do Brasil – valorização de 47% no ano, a maior entre os bancos listadosno Ibovespa, cotada a R$ 30,40. No mesmo período, o Ibovespa apresentou evolução de43,7%;

• Distribuição de Dividendos e/ou JCP – o Conselho de Administração, em março de 2007,aprovou a fixação de payout mínimo de 40% do lucro líquido, com pagamento emperiodicidade trimestral;

• Desdobramento de Ações BB – Split – Em abril de 2007, a Assembléia Geral de Acionistasdo Banco deliberou desdobrar as ações (BBAS3) na proporção 1:3, o que foi efetivado embolsa de valores no dia 4 de junho de 2007;

• Antecipação dos Bônus C – A Assembléia de Acionistas de 23.10.2007 aprovou propostapara antecipação do exercício dos Bônus “C”, possibilitando aos titulares desses Bônus oexercício do seu direito no período de 1º a 30/11/2007, não extinguindo o direito deexercício no período originalmente previsto (de 31.03.2011 a 30.06.2011). Foram exercidos21,1 milhões de Bônus “C”, correspondentes a 66,2 milhões de ações. 5,9 milhões deBônus não foram exercidos;

• Oferta Pública de Ações – o BB realizou Oferta Pública Secundária de Ações cujaliquidação financeira ocorreu em 19/12/2007. A oferta foi de 117,7 milhões de ações deemissão do BB, sendo 100,4 milhões da BNDESPAR, e 17,3 milhões da Previ, ao preço deR$ 29,25 por ação. O valor total da Oferta foi de R$ 3,4 bilhões. É de se destacar a forteparticipação de pessoas físicas nessa oferta, 119 mil pessoas, mais do que o dobro obtidona oferta de 2006. Considerando o resultado da oferta e o exercício dos bônus desubscrição, as ações em circulação do Banco saltaram de 14,8% para 21,7%;

• Enfoque em novos segmento de varejo – Foram criadas três novas diretorias (Diretoria deCartões, de Novos Negócios de Varejo e de Seguros, Previdência e Capitalização) parapotencializar o ingresso do BB em negócios de varejo, subordinadas à nova Vice-Presidência de Cartões e Novos Negócios de Varejo;

• Negociação para incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). Em outubrode 2007, foram firmados os termos da operação, condicionada à promulgação de resoluçãoespecífica do Senado Federal bem como de decreto presidencial para a retirada do Besc eda Bescri do Programa Nacional de Desestatização (PND);

• Lançamento da Agenda 21 do BB em maio de 2007, iniciativa pioneira no País. A agendaagrupa os compromissos, define um roteiro e elenca os principais desafios para o processode incorporação dos princípios socioambientais nos processos administrativos e negociaisdo BB;

• O BB compõe a carteira do ISE desde a criação do índice. Em 2007, o Banco aumentousua participação para 3,057% (dez.07/nov.08), contra 2,025% em 2006 (dez.06/nov.07).

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14 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

1 – Ambiente EconômicoEm 2007, a conjuntura internacional benigna foi abalada pela intensificação das incertezas quantoao desenvolvimento do mercado imobiliário dos Estados Unidos e seus efeitos sobre os mercadosfinanceiros internacionais. As turbulências se manifestaram por um forte aumento da volatilidadedos preços de ativos, restrições ao crédito e crescimento da inadimplência, com potenciais reflexossobre a atividade econômica americana e global.

A solidez das contas externas brasileiras, ancorada em saldos comerciais robustos, embora emdesaceleração (US$ 40 bilhões ao final de 2007), e na forte acumulação de reservas, cujo estoqueatingiu US$ 180,3 bilhões, foi importante para que o aumento da volatilidade e a maior aversão aorisco não sensibilizassem sobremaneira os ativos brasileiros. Nesse sentido, a taxa de câmbiomanteve a trajetória de valorização, fechando o ano em R$ 1,77/US$.

O ambiente benigno para o nível de preços, cuja variação do IPCA de 4,46% concretizou o quatroano consecutivo de cumprimento da meta de inflação, e o maior crescimento da economiafavoreceram o ingresso de capitais estrangeiros, o aumento da capacidade de investimento e aredução do risco-país. Com a continuidade do fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos,as principais agências de classificação de risco elevaram o rating do País, deixando-o a apenas umnível do investment grade, categoria já alçada pelos títulos denominados em moeda doméstica,segundo critérios da agência Standard&Poors.

Nesse contexto, o Banco Central reduziu a taxa Selic para 11,25% a.a., o menor nível desde que foicriada, em 1986. A pausa promovida no ciclo de flexibilização da política monetária veio emresposta às turbulências externas e aos riscos de pressões inflacionárias decorrentes, em especial,do forte ritmo da atividade econômica. O crescimento real do PIB, em patamar acima de 5% ao ano,vem sendo sustentado pela evolução dos investimentos, da renda real, do nível de emprego e nascondições favoráveis do mercado de crédito.

Tabela 1. Principais Indicadores Econômicos

4T06 3T07 4T07 12 meses

PIB – Variação %* 3,8 5,2 - -

Reservas Internacionais** 85,8 163,0 180,3 -

Risco País*** 191 177 214 -Dólar Ptax Venda (1,7) (4,5) (3,7) (17,2)

IGP-D IFGV Acumulado 1,4 3,0 3,3 7,9

IGP-M FGV Acumulado 1,5 2,6 3,5 7,7

IPCA–IBGE Acumulado 0,6 0,9 1,4 4,5Selic (fim de período - %) 13,25 11,25 11,25 -

Selic Acumulado 3,1 2,8 2,6 11,9

TR Acumulado (exBTN) 0,5 0,3 0,2 1,5

TJLP-IBGE - % 6,85 6,25 6,25 -Dólar Ptax Venda*** 2,1380 1,8389 1,7713 -* Variação em 12 meses** Valor acumulado no ano até o fim do período (em US$ bilhões)*** Cotação de FechamentoFonte: Economática

No mercado cambial, o dólar encerrou o ano de 2007 cotado a R$ 1,7713 contra R$ 1,8389 no3T07. Tendo em vista a política de gestão de riscos do BB de se manter baixa exposição cambial, avolatilidade do câmbio proporciona efeitos residuais no resultado. Os índices que medem a variaçãode preços, IGP-DI e IGP-M tiveram maior variação no período de 12 meses, enquanto o IPCAapresentou menor variação no período.

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15 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

2 – Papéis do BB2.1 Ações

Ao final do exercício, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 11.912.895.138,17 composto por2.475.949.269 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é oTesouro Nacional, com 67,1% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários doBanco do Brasil (Previ) com 10,7% e o BNDESPar – empresa de participações do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social – que possui 2,6% do capital. As demais ações, 19,6%,estão pulverizadas no mercado.

Em 19/12/2007 aconteceu a liquidação da Oferta Pública Secundária de Ações Ordinárias deEmissão do Banco do Brasil. Em conformidade com os procedimentos previstos na Instrução CVMn.º 400, de 29 de dezembro de 2003, a Oferta foi conduzida em mercado de balcão nãoorganizado, no Brasil, sob coordenação conjunta do BB Banco de Investimento S.A., Banco UBSPactual S.A. e Deutsche Bank S.A.

A Oferta foi de, inicialmente, 104.660.869 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valornominal, de emissão do Banco do Brasil S.A sendo 89.617.391 ações de titularidade daBNDESPAR e 15.043.478 ações de titularidade da PREVI, ao preço de R$ 29,25 por ação.Adicionalmente, em 19/01/2008, foi exercida pelo UBS Pactual, totalmente, a opção de distribuiçãode um lote suplementar de 13.082.608 ações ordinárias, sendo 10.826.086 ações suplementaresde titularidade da BNDESPAR e 2.256.522 da PREVI. O número total de ações distribuídas foi de117.743.477 e o valor total da Oferta foi de R$ 3.443.996.702,25.

Tabela 2. Quantidade de ações ofertadas

Oferta Inicial Lote Suplementar Total

BNDESPar 89.617.391 10.826.086 100.443.477

PREVI 15.043.478 2.256.522 17.300.000

TOTAL 104.660.869 13.082.608 117.743.477

Tabela 3. Dados Finais da Oferta Pública de Ações

Tipo de Investidores Número deInvestidores % Quantidade de Ações %

Pessoas Físicas 119.027 97,5 42.996.571 36,5

Pessoas Jurídicas* 2.544 2,1 23.302.067 19,8

Investidores Estrangeiros 272 0,2 51.267.602 43,5

Outros 180 0,1 177.237 0,2

Total da oferta 122.023 100,0 117.743.477 100,0(*) Inclui Clubes e Fundos de Investimento, Entidades de Previdência Privada, Instituições Financeiras e demais Pessoas Jurídicas

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16 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 4. Composição Acionária%

Acionistas 4T06 3T07 4T07 4T07 *

Tesouro Nacional 68,7 68,7 67,1 65,3

Previ 11,4 11,4 10,7 10,5

BNDESPar 5,0 5,0 2,6 2,5

Free Float 14,8 14,8 19,6 21,7

Pessoas Físicas 4,2 4,0 5,4 5,7

Pessoas Jurídicas 3,4 3,5 4,3 6,0

Capital Estrangeiro 7,2 7,3 9,9 10,0

Total 100,0 100,0 100,0 100,0(*) Considerando os recibos de subscrição, homologados pelo Bacen em 13 de fevereiro de 2008.

O free float de 19,6% não contempla os recibos de subscrição oriundos do exercício dos Bônus “C”,ocorrido em novembro/2007. Considerando a homologação pelo Bacen em 13.02.08, o capital doBB será acrescido de 66.232.261 novas ações e o free float alcançará 21,7%.

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 19.03.2007, aprovou a fixação, para oexercício de 2007, do índice payout equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucro líquido,cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio emperiodicidade trimestral, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Dessa forma, no quartotrimestre de 2007, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 486,8 milhões, sendo R$352,8 milhões na forma de JCP e R$ 134,0 milhões em dividendos o que representa o valor de R$0,191476 por ação no período.

Tabela 5. Distribuição dos Dividendos/JCP

R$ milhões4T06 3T07 4T07

TN 342,9 374,7 317,9PREVI 57,1 62,4 50,9BNDES 25,2 27,5 12,3PF 20,8 21,9 27,8PJ 17,2 19,0 29,2Capital Estrangeiro 36,2 40,1 48,6

Total 499,2 545,6 486,8

Tabela 6. Quantidade de Ações

Quantidade de Ações Dez/06 Set/07 Dez/07*

BBAS3 (ON) 825.316.423 2.475.949.269 2.475.949.269

Total 825.316.423 2.475.949.269 2.475.949.269(*) não contempla os recibos de subscrição oriundos do exercício dos Bônus “C”

A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com poucaparticipação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, 362.088 acionistas (94,55%)respondem por 1,8% do capital, enquanto que 20.854 acionistas (5,45%) detêm 98,2% do total dasações.

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17 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 7. Acionistas por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 108.367 28,30 581.081 0,02

11 a 50 ações 94.957 24,80 2.462.891 0,10

51 a 100 ações 42.073 10,99 3.010.112 0,12

101 a 1000 ações 116.691 30,47 37.698.461 1,52

Acima de 1000 ações 20.854 5,45 2.432.196.724 98,23

Total 382.942 100,00 2.475.949.269 100,00

Tabela 8. Free Float por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações1 a 10 ações 108.367 28,30 581.081 0,1211 a 50 ações 94.957 24,80 2.462.891 0,5151 a 100 ações 42.073 10,99 3.010.112 0,62101 a 1000 ações 116.691 30,47 37.698.461 7,77Acima de 1000 ações 20.851 5,44 441.547.244 90,98

Total 382.939 100,00 485.299.789 100,00

Com relação à residência fiscal dos investidores, observa-se que 382.622 acionistas têm domicíliono Brasil, representando 90,1% do total das ações, enquanto a quantidade de acionistasestrangeiros é de 320, representando 0,08% do total de acionistas.

Tabela 9. Residência Fiscal dos Investidores

Dezembro de 2007 Nª Acionistas % Acionistas Qtde. Ações %Qtde. AçõesPaís 382.622 99,92 2.230.725.402 90,10Exterior 320 0,08 245.223.867 9,90

Total 382.942 100,0 2.475.949.269 100,0

Figura 1. Distribuição Total do Free Float

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (19,6%), ou seja, o freefloat, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (50,5%), seguido das Pessoas Físicas(27,3%) e das Pessoas Jurídicas (22,2%).

A maior parte do free float, 90,4% (438,7 milhões de ações), está sob a custódia da CompanhiaBrasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), distribuída conforme figura seguinte. Observa-se queem dezembro de 2006 os investidores estrangeiros detinham 55,8% do total das ações disponíveispara negociação na CBLC, seguidos pelas pessoas jurídicas, com 25,9%. Já em dezembro de

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

Dez/06 Set/07

27,0%

23,5%

49,5%

Dez/07

27,3%

22,2%

50,5%

28,1%

23,1%

48,8%

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18 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

2007, houve um acréscimo da participação das pessoas físicas, passando de 17,9% no 3T07 para20,0% no 3T07, enquanto as pessoas jurídicas tiveram a sua participação reduzida.

Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC

Participação de Estrangeiros

Em reunião extraordinária realizada em 19.04.2006, o Conselho Monetário Nacional (CMN)aprovou, para encaminhamento ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, proposta deelevação da participação estrangeira no capital social do Banco do Brasil S.A., de 5,6% para12,5%. A elevação do nível de participação estrangeira foi aprovada pelo decreto presidencial s/n.º,de 31.05.2006, de acordo com o disposto no art. 52 do Ato das Dispos.Constitucionais Transitórias.

Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidoresestrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006e 2007 e a Subscrição dos Bônus “B” e “C”, a participação dos estrangeiros aumentouconsideravelmente, passando de 3,4% em 2005 para 7,2% ao final de 2006 e 9,9% ao final de2007, representando 50,5% do free float.

Figura 3. Participação do Capital Estrangeiro no BB

1,0 0,91,6

2,83,4

7,2

9,9

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

Set/07Dez/06 Dez/07

17,9%

26,1%56,0%

18,4%

25,9%55,8%

20,0%

24,1%

55,9%

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19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

2.2 Bônus

Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C,com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foiestabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI “pro rata temporis”.

A assembléia de acionistas de 23.10.2007 aprovou proposta encaminhada pelo Conselho deAdministração para antecipação do exercício dos Bônus “C”, possibilitando aos titulares dessesBônus, a seu exclusivo critério, o exercício do seu direito no período de 1º a 30/11/2007,observadas as condições aprovadas na AGE de 17.06.1996. A referida proposta de antecipaçãonão extinguiu o direito de exercício no período originalmente previsto, de 31.03.2011 a 30.06.2011,para os Bônus “C” remanescentes.

Em 06/12/2007, o Banco do Brasil informou o resultado do exercício de subscrição dos Bônus “C”:o total de Bônus “C” exercidos (BBAS13) foi de 21.148.315, aproximadamente 78,2%. Os Bônusexercidos geraram 66.232.261 Recibos de Subscrição (BBAS11). A Assembléia de Acionistas de24/01/2008 aprovou um aumento de capital para conversão dos Recibos de Subscrição em ações,sendo homologado pelo Banco Central em 13 de fevereiro de 2008.

A composição dos bonistas em dezembro de 2007, após o exercício antecipado (de 1º a30/11/2007) dos bônus C, está representada conforme tabela seguinte:

Tabela 10. Composição dos Bonistas C%

Dez/06 Dez/07

Pessoas Físicas 37,5 82,4Pessoas Jurídicas 45,4 16,0Capital Estrangeiro 17,1 1,6Total 100,0 100,0

Os Bônus “C” apresentavam as seguintes características em 31 de dezembro de 2007:

Tabela 11. Séries de Bônus C

Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$

Bônus C BBAS 13 31.03 a 30.06.2011 5.880.431 23,78 71,99

Numa simulação, considerando-se o total de 2.542,1 milhões de ações (após incorporação dosRecibos convertidos em ações na base acionária), a diluição potencial no capital do Banco é de0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e de quea quantidade remanescente dos bônus C sejam exercidos no vencimento (31.03 a 30.06.2011).

Conversão:1 Bônus = 3,131799 açõesTotal de Ações* = 2.542.181.541* Após conversão dos Recibos de Subscrição (BBAS11) em ações

Tabela 12. Diluição Esperada do Capital

Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - %

Série C 5.880.431 18.416.328 0,7

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20 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

2.3 Performance das AçõesMercado

Em 2007, apesar do cenário externo desfavorável, o Ibovespa renovou seu recorde histórico 43vezes e encerrou o ano aos 63.886 pontos com ganhos de 43,65%. Internamente, destaque para ataxa de juros SELIC que encerrou o ano aos 11,25%, o menor patamar histórico. Houve expressivoingresso de novos investidores pessoa física no mercado de capitais brasileiro, crescimento de maisde 107% no ano. O volume total negociado atingiu R$ 1,2 trilhão, crescimento de 100,3% emrelação a 2006, que corresponde à média diária de R$ 4,9 bilhões.

No 1T07, o mercado acionário brasileiro, acompanhando as preocupações dos investidores globaisem relação à inflação americana e à possibilidade do aumento da taxa de juros nesse país,apresentou comportamento volátil. A bolsa paulista apresentou uma valorização de apenas 3%nesse período.

Já no 2T07, os indicadores econômicos apresentaram bom desempenho, o que abriu espaço para aadoção de uma política monetária expansionista, com cortes nas taxas de juros. Dessa forma, nosegundo trimestre, o Ibovespa cresceu 18,7%, acumulando uma valorização nos primeiros seismeses do ano de 22,3%.

No início do segundo semestre, entretanto, as incertezas em relação ao mercado de créditoimobiliário subprime nos EUA e o temor de que essa crise se espalhasse para outros segmentos dosistema financeiro contaminaram os mercados, provocando redução na liquidez dos mesmos.Apesar desse cenário turbulento o mercado brasileiro apresentou desempenho positivo no 3T07,atingindo uma valorização de 11,2%.

Apesar de apresentar uma valorização de 5,7%, durante os meses do 4T07, o mercado acionáriodoméstico apresentou um comportamento heterogêneo. Em outubro, a forte alta dos preçosinternacionais das commodities somados às boas notícias da economia norte-americanacontribuíram para uma forte valorização de 8,0%. Já em novembro, a deterioração do cenárioexterno levou o Ibovespa a encerrar o mês em 63.006 pontos, com queda de 3,5% em termosnominais. Em dezembro, a bolsa paulista recuperou a trajetória positiva, e no dia 6 atingiu o seuvalor máximo, com 65.790 pontos.

Ações BB

A ação do BB encerrou o trimestre cotada a R$ 30,40. No acumulado em 12 meses, a ação e osbônus “C” tiveram valorizações de 47,0% e 94,6%, respectivamente, enquanto o Ibovespa evoluiu43,7%, conforme o gráfico seguinte.

Fonte: Economática

Figura 4. Ações e Bônus “C” do BB vs. Ibovespa

43,7 % 47,0 %

Dez/06 Jan/07 Fev/07 Mar/07 Abr/07 Mai/07 Mai/07 Jun/07 Jul/07 Ago/07 Set/07 Out/07 Out/07 Nov/07 Dez/07

Volume$ BB Ibovespa Bônus "C"

94,6 %

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21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Participação no Ibovespa

O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, compostopor papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios decada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do totalde papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa.

A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráficoseguinte. Na carteira teórica do Ibovespa vigente para o próximo quadrimestre (Jan/08 – Abr/08), oBanco ocupa a 13ª posição, contra a 18ª posição na carteira de Set/07 – Dez/07. As OfertasPúblicas realizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceramo aumento de liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores àsações do Banco.

Fonte: Bovespa

Figura 5. Participação BBAS3 no Ibovespa

As médias mensais de negócios do Banco e de volume financeiro negociado foram maiores no4T07 quando comparados ao mesmo período do ano passado. O aumento observado nos últimos12 meses deveu-se, fundamentalmente, ao desdobramento das ações do Banco do Brasil. Com opreço menor, a atratividade pelo papel cresceu, permitindo que os pequenos investidores tambémfaçam parte do volume negociado.

A média diária da quantidade de negócios no 4T07 foi 2.627, contra 875 no 4T06. Durante o ano, aquantidade média atingiu o ponto máximo de 3.499 negócios no mês de dezembro. Em comparaçãocom maio de 2007, último mês sem influência do desdobramento, podemos ressaltar que houveacréscimo de 219,5% nas negociações do papel.

1,000 0,989 0,935

1,3181,590 1,675 1,713

1,8938,0349,100 9,646

11,469 11,381 10,969 10,779 11,307

Set/05 -Dez/05

Jan/06 -Abr/06

Mai/06 -Ago/06

Set/06 -Dez/06

Jan/07 -Abr/07

Mai/07 -Ago/07

Set/07 -Dez/07

Jan/08 -Abr/08

BBAS3 Indústria Bancária

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22 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Fonte: Economática

Figura 6. Quantidade média negociada da BBAS3

Com relação ao volume médio diário negociado, o Banco atingiu R$ 96,2 milhões no 4T07, contraR$ 33,6 milhões no 4T06. Durante o ano, o volume médio alcançou o ponto máximo de R$ 128,7milhões em dezembro de 2007, conseqüência, da oferta pública de ações.

Fonte: Economática

Figura 7. Volume médio financeiro da BBAS3

Índices de Mercado

O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capitalaplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou14,88x em dezembro de 2007, contra 8,59x em dezembro de 2006.

O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,49 no 4T07 contra R$ 0,50 no 4T06. O índicePreço/VPA de 3,10 em dezembro de 2007 indica que a ação do Banco está negociada mais de trêsvezes o VPA, ou seja, o Banco vale na Bovespa 310% o valor do Patrimônio Líquido.

A capitalização de mercado atingiu R$ 75.269 milhões ao final de dezembro de 2007 contra R$52.820 milhões no mesmo período do ano anterior, crescimento de 42,5%. A capitalização do freefloat registrou R$ 14.753 milhões, 88,1% superior aos R$ 7.841 milhões em dezembro de 2006.

No último trimestre de 2007, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 486,8 milhões,sendo R$ 352,8 milhões a título de JCP e R$ 134,0 milhões a título de dividendos, o que representao valor de R$ 0,191476 por ação no período. O Dividend Yield em 2007, apurado com base nadivisão do dividendo distribuído no ano pelo valor de mercado do Banco, atingiu 2,7%.

O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimostrimestres.

2.000.00022.000.000

42.000.00062.000.000

82.000.000102.000.000

122.000.000142.000.000

dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07

R$

150

650

1.150

1.650

2.150

2.650

3.150

3.650

4.150

dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07

Uni

dade

s

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23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007

Figura 8. Índices de Mercado

Preço / Lucro 12 meses **

7,466,34 6,87

8,5910,68

14,91 15,03 14,88

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Preço / Valor Patrimonial **

2,15 2,01 1,88

2,50 2,52

3,103,32 3,10

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Capitalização de Mercado - R$ milhões

44.364 41.249 39.20352.820 55.040

69.05476.482 75.269

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Lucro Líquido por Ação - R$ **

0,50 0,57 0,55 0,490,37 0,43

2,44

2,04

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

VPA - R$ **

7,90 7,75 8,16 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio

1.555

991 1.032

2.023

862

2.418

1S06 2S06 1S07 2S07 2006 2007

Capitalização do Free Float - R$ milhões

3.084

6.123 5.820

7.841 8.171

10.25111.354

14.753

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Indice Payout - %

40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0

1S06 2S06 1S07 2S07 2006 2007

Lucro Líquido - R$ milhões

1.409 1.364 1.217

6.044

5.058

9071.248 1.068

3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

Dividend Yield - %

3,8

1,6 1,4 1,4

2,7

4,6

1S06 2S06 1S07 2S07 2006 2007

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24 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

3 – Governança CorporativaO Banco do Brasil adota princípios de gestão referenciais para o mercado, e foi a primeira empresafederal a aderir ao Novo Mercado da Bovespa, segmento que reúne as instituições com as maisrigorosas práticas de governança corporativa. Nesse sentido, o estatuto do BB prevê práticas quegarantem o equilíbrio de direitos entre os acionistas, a sustentabilidade dos negócios,transparência, prestação de contas para acionistas e para a sociedade, e a ética no relacionamentocom seus públicos.

São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê deAuditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 26 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente.

As decisões, em qualquer nível da Empresa, são tomadas de forma colegiada. Com o propósito deenvolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para osdiferentes negócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nívelestratégico, que garantem agilidade e segurança às tomadas de decisão.

Destaques do exercício

Entre os fatos mais representativos do exercício, está a realização de estudos por parte daSecretaria do Tesouro Nacional para a incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP) e paraaquisição do controle acionário do Banco Regional de Brasília (BRB) pelo Banco do Brasil.

A negociação para incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) continuou ao longodo período e, em outubro, foram firmados os termos da operação, condicionada à promulgação deResolução específica do Senado Federal bem como de Decreto Presidencial para a retirada doBesc e da Bescri do Programa Nacional de Desestatização (PND).

Para atender o compromisso de 25% de free float até 2009, assumido quando da entrada no NovoMercado em 2006, o BB realizou novamente Oferta Pública Secundária de Ações cuja liquidaçãofinanceira ocorreu em 19/12/2007. A oferta foi de 117,7 milhões ações de emissão do BB, sendo100,4 milhões da BNDESPAR, e 17,3 milhões da PREVI, ao preço de R$ 29,25 por ação. O valortotal da Oferta foi de R$ 3,4 bilhões.

Ainda nesse sentido, A Assembléia de Acionistas de 23.10.2007 aprovou proposta paraantecipação do exercício dos Bônus “C”, possibilitando aos titulares desses Bônus, a seu exclusivocritério, o exercício do seu direito no período de 1º a 30/11/2007, não extinguindo o direito deexercício no período originalmente previsto (de 31.03.2011 a 30.06.2011). A Assembléia deAcionistas de 24/01/2007 aprovou um aumento de capital para conversão dos Recibos deSubscrição (BBAS11) em ações, sendo o mesmo homologado pelo Banco Central em 13 defevereiro de 2008.

Vale destacar, ainda, as modificações na estrutura da Direção Geral do BB. Foram criadas trêsnovas diretorias (Diretoria de Cartões, de Novos Negócios de Varejo e de Seguros, Previdência eCapitalização) para potencializar o ingresso do BB em negócios de varejo, subordinadas à novaVice-presidência de Cartões e Novos Negócios de Varejo.

Evidenciando o comprometimento com as melhores práticas de governança corporativa, o BBlançou, no final do exercício, seu Código de Governança Corporativa, que consolida os principaisprincípios e práticas da Empresa. O Código de Governança está disponível no site de RI do Banco(www.bb.com.br/ri)

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25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

4 – Outras InformaçõesTabela 13. Outras Informações

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07RentabilidadeLucro Líquido por Ação - R$ ** 0,96 0,62 0,37 0,50 0,57 0,43 0,55 0,49Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 63,0 36,3 19,8 26,7 29,4 20,9 26,3 22,2Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – An. % 63,0 47,8 35,9 32,1 29,4 24,3 24,0 22,5Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 3,7 2,3 1,3 1,7 1,8 1,3 1,6 1,4MFB / (Ativos – Permanente) – An. % 7,0 6,7 6,3 6,9 6,5 6,6 6,4 6,4MFB / Ativos Rentáveis – An. % 8,5 8,1 7,9 8,4 7,9 8,0 7,7 7,8ProdutividadeEficiência (DRE Societária) - % 48,1 43,3 48,7 50,6 44,1 54,0 54,2 53,2RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 112,1 112,2 115,8 111,6 127,9 97,0 102,0 110,5RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.)- % 65,0 65,1 65,4 63,3 71,5 58,6 59,7 61,2Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ 18.969 19.708 19.435 19.933 20.076 28.204 27.358 25.758Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17 17 17 17 17 17 17 17Clientes por Colaborador 248 254 260 263 265 280 282 286Ativos por Colaborador – R$ mil 2.819 2.934 3.034 3.200 3.477 3.737 3.825 3.932Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 7,1 7,6 7,9 8,8 9,3 9,6 9,9 10,5Qualidade da Carteira de CréditoPCLD / Carteira de Crédito - % 7,3 7,4 7,4 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4PCLD / (E + F + G + H) - % 108,3 107,8 103,4 110,5 113,5 114,3 112,2 111,4Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 93,4 93,2 93,1 94,6 94,6 94,6 94,6 94,6Estrutura de CapitalAlavancagem (vezes) 13,8 14,3 13,9 14,3 14,9 14,9 14,8 14,7Índice de Basiléia- % 18,3 17,3 17,7 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6Quantidade Total de Ações - milhões 810,6 825,3 825,3 825,3 825,3 2.475,9 2.475,9 2.475,9Quantidade de Ações em Tesouraria – milhões 11,2 - - - - - - -Mercado de CapitaisPreço / Lucro 12 meses ** 7,46 6,34 6,87 8,59 10,68 14,91 15,03 14,88Preço / Valor Patrimonial ** 2,15 2,01 1,88 2,50 2,52 3,10 3,32 3,10Capitalização de Mercado - R$ milhões 44.364 41.249 39.203 52.820 55.040 69.054 76.482 75.269VPA - R$ ** 7,90 7,75 8,16 8,38 8,74 9,01 9,32 9,80Preço da Ação - R$ ** 16,96 15,53 15,36 20,97 22,04 27,89 30,89 30,40Dados EstruturaisTotal de Pontos de Atendimento 14.866 14.956 15.042 15.113 15.133 15.161 15.212 15.297 Agências 3.923 3.948 3.960 3.969 3.974 3.977 3.984 4.008 PAA 190 192 191 189 188 188 185 186 PAB 1.273 1.255 1.250 1.236 1.226 1.209 1.208 1.247 PAE 5.700 5.746 5.814 5.875 5.895 5.906 5.949 5.948 SAA 3.775 3.810 3.824 3.841 3.847 3.879 3.884 3.906 PAP 5 5 3 3 3 2 2 2Total de Clientes – mil 23.259 23.710 24.103 24.374 24.575 24.912 25.235 26.003 Pessoa Física – mil 21.812 22.225 22.577 22.815 22.993 23.294 23.599 24.336 Pessoa Jurídica – mil 1.447 1.486 1.526 1.559 1.581 1.618 1.636 1.667Total de Contas de Poupança – mil 14.489 14.690 15.001 15.360 15.759 16.266 16.425 16.651 Pessoa Física – mil 14.374 14.571 14.884 15.238 15.640 16.144 16.300 16.526 Pessoa Jurídica – mil 115 119 117 121 119 123 125 124Colaboradores 93.865 93.333 92.827 92.619 92.580 89.108 89.514 90.974 Funcionários* 83.405 82.879 82.622 82.672 82.468 79.310 80.048 81.855 Estagiários 10.460 10.454 10.205 9.947 10.112 9.798 9.466 9.119* Conceito Alterado: Vide Capítulo 8.4.1.** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007.

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26 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C / D C / D C / D C / D Curto Prazo em Moeda Local B B B B B F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BB BB+ BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira B B B B B F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB- BB BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira D D D D C C C C Curto Prazo em Moeda Local P-2 P-2 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Ba1 Ba1 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A3 A3 A1 A1 A1 A1 A1 A1 Dep. de LP em Moeda Estrangeira B1 B1 Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba3 Ba2 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB BB BB BB BB BB+ BB+ BB+ Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB- BB BB BB BB BB+ BB+ BB+Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.Br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.brCompulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota(1) 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% 45% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Depósitos de Poupança Alíquota(3) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Adicional(2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* 55% 55% 60% 60% 60% 60% 65% 65% Livre 15% 15% 10% 10% 10% 10% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota(4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional(2) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural.(1) Recolhido em espécie sem remuneração(2) Recolhido em espécie com taxa Selic.(3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a.(4) Vinculado a títulos

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27 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

5 – Demonstrações Contábeis Resumidas

5.1 Balanço Patrimonial ResumidoTabela 14. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhõesSaldos Var.%

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07ATIVO 296.356 342.398 357.750 20,7 4,5Circulante e Realizável a Longo Prazo 290.562 336.486 351.446 21,0 4,4Disponibilidades 4.749 4.366 4.352 (8,4) (0,3)Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.088 51.419 51.124 75,8 (0,6)Títulos e Valores Mobiliários 73.108 74.126 75.201 2,9 1,5 Títulos Disponíveis para Negociação 7.494 14.046 19.112 155,0 36,1 Títulos Disponíveis para Venda 40.641 38.466 38.109 (6,2) (0,9) Títulos Mantidos até o Vencimento 24.409 20.029 16.830 (31,0) (16,0) Instrumentos Financeiros Derivativos 564 1.585 1.150 103,8 (27,5)Relações Interfinanceiras 28.180 31.503 33.445 18,7 6,2 Depósitos no Banco Central 26.967 29.199 32.278 19,7 10,5 Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres 11.209 10.768 10.768 (3,9) - Compulsórios s/Poupança 15.758 18.430 21.510 36,5 16,7 Demais 1.213 2.304 1.167 (3,8) (49,4)Relações Interdependências 136 73 188 38,2 156,5Operações de Crédito 113.858 129.487 138.817 21,9 7,2 Setor Público 4.384 4.643 2.472 (43,6) (46,8) Setor Privado 117.840 134.184 146.324 24,2 9,0 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (8.366) (9.341) (9.980) 19,3 6,8Operações de Arrendamento Mercantil 11 26 32 183,8 21,5 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1.018 1.095 1.109 8,9 1,2 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (979) (1.047) (1.054) 7,7 0,7 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (28) (23) (23) (18,4) 1,9Outros Créditos 40.482 43.992 45.423 12,2 3,3 Créditos por Avais e Fianças Honrados 51 47 49 (4,5) 3,8 Carteira de Câmbio 9.456 11.538 9.023 (4,6) (21,8) Rendas a Receber 280 317 372 33,0 17,3 Negociação e Intermediação de Valores 114 191 259 127,3 36,1 Créditos Específicos 681 738 757 11,1 2,6 Operações Especiais 1 1 1 0,0 0,0 Crédito Tributário 8.604 13.881 13.826 60,7 (0,4) Ativo Atuarial 2.652 2.364 2.268 (14,5) (4,1) Devedores por Depósitos em Garantia 13.699 5.857 5.949 (56,6) 1,6 Diversos 8.657 9.915 13.816 59,6 39,3 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.713) (856) (896) (75,9) 4,7 (Com Característica de Concessão de Crédito) (240) (300) (311) 29,4 3,6 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (3.472) (556) (585) (83,1) 5,3Outros Valores e Bens 951 1.495 2.865 201,4 91,7 Participações Societárias 0 0 0 (11,5) (1,2) Outros Valores e Bens 294 254 262 (10,7) 3,5 (Provisões para Desvalorizações) (162) (152) (152) (6,4) 0,1 Despesas Antecipadas 819 1.393 2.755 236,2 97,7Permanente 5.794 5.912 6.304 8,8 6,6 Investimentos 1.109 1.276 1.368 23,3 7,2 Imobilizado de Uso 2.862 2.657 2.844 (0,7) 7,0 Imobilizado de Arrendamento 1.228 1.430 1.507 22,7 5,4 Diferido 594 550 586 (1,4) 6,6

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28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 15. Balanço Patrimonial Resumido – PassivoR$ milhões

Saldos Var.%

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07PASSIVO 296.356 342.398 357.750 20,7 4,5Circulante e Exigível a Longo Prazo 275.470 319.226 333.365 21,0 4,4Depósitos 158.841 172.180 188.282 18,5 9,4 Depósitos à Vista 40.059 38.712 51.311 28,1 32,5 Depósitos de Poupança 36.714 43.831 45.839 24,9 4,6 Depósitos Interfinanceiros 4.878 5.603 5.144 5,5 (8,2) Depósitos a Prazo 76.900 83.640 85.520 11,2 2,2 Depósitos para Investimento 289 394 468 61,8 18,8Captações no Mercado Aberto 49.283 74.845 72.270 46,6 (3,4)Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.304 1.616 1.297 (43,7) (19,8) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 2.304 1.616 1.297 (43,7) (19,8)Relações Interfinanceiras 1.166 1.929 12 (99,0) (99,4)Relações Interdependências 2.397 1.497 2.428 1,3 62,2Obrigações por Empréstimos 3.737 2.981 2.833 (24,2) (4,9) Empréstimos no Exterior 3.737 2.981 2.833 (24,2) (4,9)Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 14.335 16.528 17.487 22,0 5,8 Tesouro Nacional 2.989 3.132 3.185 6,6 1,7 BNDES 4.658 5.121 8.713 87,1 70,2 FINAME 6.004 7.516 4.866 (19,0) (35,3) Outras Instituições 684 759 723 5,6 (4,8)Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 0 - -Instrumentos Financeiros Derivativos 3.511 2.475 1.947 (44,6) (21,3)Outras Obrigações 39.895 45.174 46.808 17,3 3,6 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 181 1.917 233 28,8 (87,8) Carteira de Câmbio 10.013 11.600 6.609 (34,0) (43,0) Sociais e Estatutárias 1.165 1.056 850 (27,0) (19,5) Fiscais e Previdenciárias 2.672 2.827 3.265 22,2 15,5 Negociação e Intermediação de Valores 140 195 243 73,3 24,1 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.902 1.847 2.117 11,3 14,6 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.085 932 894 (17,6) (4,1) Operações Especiais 2 2 2 (1,0) (0,5) FCO (Dívida Subordinada) 8.995 9.829 10.012 11,3 1,9 Passivo Atuarial 3.485 3.932 4.051 16,2 3,0 Diversas 10.255 11.037 18.533 80,7 67,9Resultados de Exercícios Futuros 129 107 123 (4,6) 15,1Patrimônio Líquido 20.758 23.065 24.262 16,9 5,2 Capital 11.913 12.711 13.212 10,9 3,9 (Capital a Realizar) - - - - - Reservas de Capital 356 0 0 (100,0) (11,8) Reservas de Reavaliação 7 6 6 (10,4) (6,4) Reservas de Lucros 8.101 8.933 10.695 32,0 19,7 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 382 384 350 (8,5) (8,9) Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1 - - (100) (Ações em Tesouraria) - - - - - Contas de Resultado - 1.031 - - -

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29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 16. Demonstração Resumida do Resultado Societário

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Receitas da Intermediação Financeira 9.404 10.333 10.172 8,2 (1,6) 36.787 40.274 9,5 Operações de Crédito 5.816 6.517 6.610 13,7 1,4 21.613 25.261 16,9

Operações de Arrendamento Mercantil 48 49 48 0,7 (1,8) 173 193 11,3 Resultado de Op. Com TVM 3.274 3.355 3.088 (5,7) (8,0) 13.484 12.632 (6,3) Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. (118) (149) (10) (91,2) (93,1) (635) 175 - Resultado de Operações de Câmbio (5) 155 26 - (83,5) 539 396 (26,5) Resultado das Aplicações Compulsórias 389 405 411 5,7 1,3 1.612 1.616 0,3Despesa da Intermediação Financeira (6.085) (6.483) (6.160) 1,2 (5,0) (25.978) (25.119) (3,3) Operações de Captação no Mercado (4.237) (4.753) (4.281) 1,0 (9,9) (16.989) (17.797) 4,8 Operações de Empr., Cessões e Repasses (395) (498) (351) (11,0) (29,4) (1.850) (1.645) (11,1) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.454) (1.232) (1.528) 5,1 24,0 (7.140) (5.677) (20,5)Resultado Bruto da Intermediação Finan. 3.319 3.850 4.012 20,9 4,2 10.808 15.155 40,2Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.719) (2.062) (2.350) 36,7 14,0 (4.612) (7.881) 70,9 Receitas de Prestação de Serviços 2.287 2.498 2.590 13,3 3,7 8.887 9.902 11,4 Despesas de Pessoal (2.050) (2.449) (2.343) 14,3 (4,3) (7.871) (9.161) 16,4 Outras Despesas Administrativas (1.564) (1.736) (1.888) 20,7 8,7 (5.873) (6.735) 14,7 Outras Despesas Tributárias (471) (513) (537) 14,0 4,8 (1.825) (2.064) 13,1 Resultado de Particip. em Colig. Contr. 87 50 109 24,9 119,5 288 154 (46,7) Outras Receitas Operacionais 812 1.363 981 20,7 (28,1) 5.138 5.024 (2,2) Outras Despesas Operacionais (821) (1.274) (1.261) 53,6 (1,0) (3.356) (5.000) 49,0Resultado Operacional 1.600 1.789 1.663 3,9 (7,0) 6.197 7.273 17,4Resultado Não Operacional 47 43 196 320,5 359,1 120 281 134,1Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 1.646 1.831 1.859 12,9 1,5 6.316 7.554 19,6 Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (293) (485) 106,6 65,6 (504) (1.847) 266,4 Participações Estatutárias no Lucro (164) (175) (157) (4,0) (10,2) (777) (649) (16,4)Lucro Líquido 1.248 1.364 1.217 (2,5) (10,8) 6.044 5.058 (16,3)

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5.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 17. Demonstração do Resultado com RealocaçõesR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Receitas da Intermediação Financeira 9.487 10.267 10.110 6,6 (1,5) 36.685 39.978 9,0 Operações de Crédito 5.816 6.517 6.610 13,7 1,4 21.612 25.261 16,9 Operações de Arrendamento Mercantil 48 49 48 0,7 (1,8) 173 193 11,3 Resultado de Operações com TVM 3.274 3.355 3.088 (5,7) (8,0) 13.483 12.632 (6,3) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (118) (149) (10) (91,2) (93,1) (636) 175 - Resultado de Operações de Câmbio (5) 155 26 (651,0) (83,5) 541 396 (26,8) Resultado das Aplicações Compulsórias 389 405 411 5,7 1,3 1.612 1.616 0,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (27) (100) (94) 247,4 (6,1) (245) (572) 133,8 Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 110 34 31 (71,4) (7,8) 146 276 89,1Despesa da Intermediação Financeira (4.631) (5.111) (4.632) 0,0 (9,4) (18.577) (19.168) 3,2 Operações de Captação no Mercado (15) (4.237) (4.613) (4.281) 1,0 (7,2) (16.726) (17.523) 4,8 Op. de Emp., Cessões e Repasses (395) (498) (351) (11,0) (29,4) (1.851) (1.645) (11,1)Margem Financeira Bruta 4.855 5.156 5.478 12,8 6,2 18.107 20.810 14,9 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (1.257) (1.216) (1.497) 19,1 23,1 (5.743) (5.380) (6,3)Margem Financeira Líquida 3.599 3.940 3.981 10,6 1,0 12.364 15.430 24,8 Receitas de Prestação de Serviços 2.287 2.498 2.590 13,3 3,7 8.888 9.902 11,4 Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (438) (476) (495) 13,0 4,0 (1.683) (1.911) 13,6Margem de Contribuição 5.448 5.963 6.076 11,5 1,9 19.568 23.421 19,7Despesas Administrativas (3.396) (3.368) (3.708) 9,2 10,1 (13.020) (13.449) 3,3 Despesas de Pessoal (5) (7) (8) (1.846) (1.759) (1.936) 4,9 10,0 (7.270) (7.077) (2,7) Outras Despesas Administrativas (6) (1.516) (1.572) (1.729) 14,1 10,0 (5.608) (6.219) 10,9 Outras Despesas Tributárias (4) (33) (37) (42) 26,9 15,0 (142) (153) 7,3Resultado Comercial 2.052 2.595 2.368 15,4 (8,7) 6.548 9.972 52,3Risco Legal (251) (310) (378) 50,3 21,8 (798) (1.193) 49,5 Demandas Cíveis (6) (48) (164) (158) 231,6 (3,8) (197) (517) 162,0 Demandas Trabalhistas (5) (204) (146) (219) 7,8 50,8 (601) (676) 12,5Outros Componentes do Resultado (201) 48 (140) (30,4) - (530) (98) (81,5) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (1) 115 148 204 77,7 37,3 507 725 43,0 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (316) (100) (344) 8,8 243,6 (1.037) (823) (20,6) Outras Receitas Operacionais (2) (15) 702 705 711 1,2 0,8 2.518 2.744 9,0 Outras Despesas Operacionais (2) (3) (1.018) (805) (1.054) 3,6 30,9 (3.555) (3.567) 0,3Resultado Operacional 1.600 2.333 1.851 15,7 (20,7) 5.221 8.681 66,3Resultado Não Operacional (9) 47 43 47 0,7 10,0 120 131 9,4Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.646 2.376 1.898 15,3 (20,1) 5.341 8.813 65,0 Imposto de Renda e Contribuição Social (7) (8) (9) (235) (619) (498) 112,3 (19,5) (899) (2.416) 168,8 Benefício Fiscal de Juros sobre o Capital Próprio 232 113 120 - 5,8 468 455 (2,8) Participações Estatutárias no Lucro (164) (175) (157) (4,0) (10,2) (777) (649) (16,4)Resultado Recorrente 1.248 1.582 1.243 (0,4) (21,5) 3.665 5.748 56,8Itens Extraordinários - (218) (26) - (88,2) 2.379 (690) - Previ - Fundo de Paridade (10) - - - - - 1.362 - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente (10) - - - - (463) - - Prov. Extraordinária para Risco de Crédito (11) - - - - - (500) - - Ativação de Crédito Tributário (12) - - - - - 1.905 - - Recuperação de Indébito Tributário (13) - - - - - 115 - - Recuperação de Indébito Tributário - IR/CS (13) - - - - - (39) - - Cassi - Plano Assistencial (7) - (403) (90) - (77,7) - (493) - Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente (7) - 137 31 - (77,7) - 168 - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (8) - (141) (98) - (30,5) - (915) - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente (8) - 48 33 - (30,6) - 311 - Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes (14) - 141 - - - - 141 - Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) (9) - - 149 - - 149 Alien. de Inv. – Prov. para IR e CS não Recorr. (9) (51) (51)Lucro Líquido 1.248 1.364 1.217 (2,5) (10,8) 6.044 5.058 (16,3)

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31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

5.3.1 Abertura das Realocações

A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção daDRE com Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somentedispor, de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica dodesempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram:

a) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todosos ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessaMargem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário:

• Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeiracontabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registradosno grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, noperíodo, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foramcontabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo derubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.

b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrentedo Banco no período.

Realocações na Margem Financeira Bruta

(1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado deParticipações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos epassivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens doBalanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente calculado.

(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras ReceitasOperacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Tabela 18. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Rendas de Operações Especiais 14 13 14 2,9 7,7 65 53 (19,1)Rendas de Créditos Específicos 18 19 19 2,7 1,9 71 75 5,7Resultado de Reajuste Cambial 78 3 (1) - - 9 147 1.503,2 Receitas de Reajuste Cambial 78 488 237 203,8 (51,5) 702 1.878 167,6 Despesas de Reajuste Cambial - (486) (238) - (50,9) (693) (1.730) 149,8

Total 110 34 31 (71,4) (7,8) 146 276 89,1

Realocações na Margem Financeira Líquida

(3) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos semcaracterística de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD érealocada para Outras Despesas Operacionais.

Realocações na Margem de Contribuição

(4) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas asDespesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição.

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Realocações no Resultado Operacional

(5) e (6) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupodenominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas edar maior transparência a esse tipo de risco.

Itens Extraordinários

(7) A reestruturação do plano de saúde administrado pela Caixa de Assistência dos Funcionáriosdo Banco do Brasil (Cassi), implicou na contabilização extraordinária de R$ 266 milhões no3T07, líquido de impostos. A reestruturação da Cassi, foi objeto de Fato Relevante divulgadoem 03 de julho de 2007.

(8) Efeito extraordinário negativo de R$ 446 milhões no 2T07 e de R$ 93 milhões no 3T07, líquidode impostos, correspondente à despesas com o Plano de Afastamento Antecipado (PAA) parafuncionários com mais de 50 anos de idade e com 15 anos de contribuição à Previ. O PAA foiobjeto de Fato Relevante divulgado em 03 de julho de 2007.

(9) Efeito extraordinário positivo de R$ 98 milhões no 4T07, líquido de impostos, referente aalienação de investimentos do Banco na Bovespa e na BM&F.

(10) Efeito extraordinário positivo no 2T06, no montante de R$ 899 milhões, líquido de impostos,decorrente do fechamento do acordo sobre o Fundo de Paridade Previ, objeto de FatoRelevante em 03.06.2006.

(11) No 1T06, houve constituição de provisão excedente, no valor de R$ 500,0 milhões, visandosuportar volatilidades futuras das necessidades de provisão sobre a carteira de crédito. Oestudo foi baseado em análise do comportamento histórico das referidas despesas.

(12) Ativação no 1T06 de R$ 1,9 bilhão de Crédito Tributário sobre Diferenças Intertemporais,relativamente a períodos anteriores a 2006, conforme Resolução CMN 3.355, de 31.03.2006.

(13) No 3T06, o Banco registrou em receitas o valor de R$ 115,0 milhões, R$ 76 milhões líquido detributos, relativas ao reconhecimento do direito a compensar de créditos tributários doFINSOCIAL (Indébito Tributário) em decisão judicial que transitou em julgado, relativos aoperíodo de setembro de 1989 a março de 1992.

(14) Considerando-se a taxa de imposto recorrente como aquela calculada sobre os primeiros novemeses de 2007, verificou-se que no 3T07 a alíquota foi menor devido ao benefício fiscal deexclusões permanentes na base de cálculo dos impostos referente a ganhos cambiaisocorridos no período. A diferença entre a alíquota que foi calculada no 9M07 e no 3T07 foirealocada como efeito extraordinário positivo no resultado do 3T07.

(15) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Essarealocação refere-se à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupançaregistrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dosBalanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a MargemFinanceira Bruta. A série histórica foi recalculada, com impacto das realocações no 3T06 deR$ 130,7 milhões, no 1T07 de R$ 133,9 milhões e no 3T07, R$ 139,9 milhões.

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6 – Análise Patrimonial

6.1 Composição Patrimonial

O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do País, com Ativo Total de R$ 357.750 milhões.Nos últimos 12 meses, o BB expandiu seus ativos em 20,7%.

Os Ativos Rentáveis cresceram 22,3% em 12 meses. Na figura abaixo, observa-se um aumento naparticipação relativa dos Ativos Rentáveis no Ativo Total do Banco, que passou de 81,5% emdez/06 para 82,6% em dez/07. Isso ocorreu, principalmente, em função do aumento das operaçõesde crédito no período, que evoluíram 21,9% em relação a dezembro de 2006 e 7,2% em relação asetembro de 2007.

Com relação ao Passivo, verifica-se aumento da participação relativa dos Passivos Onerosos de67,2% para 67,8% (dez/06 – dez/07). Esse movimento é explicado, em grande parte, pelocrescimento de 46,6% nas Captações no Mercado Aberto, em relação a dezembro de 2006.

Ativos Rentáveis 1 vs. Passivos Onerosos2 - %

Figura 9. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável eOutros Ativos Rentáveis.2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior,Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida eObrigações com TVM no exterior.

82,683,0 83,181,981,580,579,581,5

19,5 18,5 18,1 17,0 16,9 17,418,5 20,5

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Ativos Rentáveis Demais Ativos

68,0 69,1 66,5 67,2 69,7 70,2 70,3 67,8

32,0 30,3 32,229,729,832,833,530,9

Passivos Onerosos Demais Passivos

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6.2 Análise dos Ativos

No período de 12 meses, os Títulos e Valores Mobiliários apresentaram decréscimo na participaçãorelativa do Ativo Total, passando de 24,7% para 21,0%. O saldo total de TVM encerrou o ano de2007 com R$ 75.201 milhões, contra R$ 73.108 milhões no 4T06 e R$ 74.126 em setembro de2007.

Destaca-se, ainda, o crescimento das Operações de Crédito e Leasing, cujo saldo líquido deprovisões aumentou 21,9% comparado ao 4T06, alcançando R$ 138.849 milhões. A participaçãorelativa dessas operações passou de 38,4% em dezembro de 2006 e de 37,8% em setembro de2007 para 38,8% em dezembro de 2007.

O incremento da participação relativa dos Ativos de Liquidez (exceto TVM) de 11,4% para 15,5%(dez/06 - dez/07) se deve, principalmente, ao aumento das operações compromissadas, cujocrescimento no período foi de 148,1%.

Figura 10. Composição dos Ativos

Tabela 19. Composição dos AtivosR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Ativos Totais 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968 342.398 357.750

Ativos de Liquidez exceto TVM 39.800 33.433 34.051 33.837 46.695 56.051 55.785 55.476

Títulos e Valores Mobiliários 68.631 70.677 73.766 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201

Operações de Crédito e Leasing 88.336 94.906 99.505 113.869 120.064 125.524 129.513 138.849 Crédito Tributário 8.905 9.223 9.311 8.604 8.642 13.746 13.881 13.826

Demais Ativos 58.962 65.597 64.982 66.939 73.147 65.576 69.094 74.399

33,4 34,7 35,3 38,4 37,3 37,7 37,8 38,8

25,9 25,8 26,2 24,7 22,8 21,6

24,0 20,219,722,722,623,1 20,822,33,4 3,4 3,3 2,9 2,7 4,1 4,1 3,9

21,021,616,815,0 12,2 11,4 14,5 15,516,312,1

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM

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6.3 Análise da Liquidez

Uma forma de mensurar a liquidez de uma instituição financeira consiste na apuração da diferençaentre os Ativos de Liquidez e os Passivos de Liquidez. Dessa forma, a liquidez do Banco está emR$ 48,3 bilhões.

R$ milhões

Figura 11. Saldo da Liquidez

O saldo de liquidez apresentou redução de 1,2% em relação a dezembro de 2006, apesar doexpressivo crescimento das Captações no Mercado Aberto (dez/06 – dez/07), e acréscimo de 7,3%em relação a setembro de 2007, em função do aumento nas operações compromissadas. AsCaptações de Mercado Aberto saíram de R$ 49.283 milhões para R$ 72.270 milhões, aumento de46,6% no período (dez/06 – dez/07).

Tabela 20. Saldo da LiquidezR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Ativos de Liquidez (A) 104.660 100.146 104.038 103.071 115.921 123.972 125.468 125.726Disponibilidades 4.056 3.674 4.559 4.749 5.511 4.437 4.366 4.352Aplicações Interfinanceiras 35.744 29.758 29.492 29.088 41.185 51.614 51.419 51.124TVM (exceto vincul. ao Bacen) 64.860 66.713 69.986 69.235 69.226 67.921 69.683 70.250Passivos de Liquidez (B) 48.019 57.352 49.888 54.162 72.665 79.865 80.448 77.415Depósitos Interfinanceiros 5.262 5.855 5.579 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144Captações no Mercado Aberto 42.758 51.496 44.309 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270

Saldo da Liquidez (A-B) 56.641 42.795 54.150 48.910 43.256 44.107 45.019 48.312

56.641

42.795

54.15048.910

43.256 44.107 45.01948.312

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

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36 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.4 Carteira de Títulos

A Carteira de Títulos manteve-se estável, tendo apresentado crescimento de 2,9% de dezembro de2006 a dezembro de 2007. A maior parte do crescimento ocorreu nas categorias dos TítulosDisponíveis para Negociação, que passaram de R$ 7.494 milhões para R$ 19.112 milhões,crescimento de 155,0%, e nos Instrumentos Financeiros Derivativos, com acréscimo de 103,8% noperíodo. Por outro lado, verifica-se redução de 31,0% na categoria dos Títulos Mantidos até oVencimento. A alteração do perfil da Carteira em comparação a dezembro de 2006 pode serobservada na tabela abaixo.

Tabela 21. Carteira de Títulos por Categoria

R$ milhõesSaldos Part. %

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Dez/06 Dez/07Títulos e Valores Mobiliários 68.631 70.677 73.766 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201 100,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação 4.327 5.568 5.205 7.494 7.361 10.856 14.046 19.112 10,3 25,4 Títulos Disponíveis p/ Venda 38.815 39.781 43.180 40.641 40.711 39.379 38.466 38.109 55,6 50,7 Títulos Mantidos até o Vencimento 25.069 24.865 24.934 24.409 24.263 20.589 20.029 16.830 33,4 22,4 Instrumentos Financ. Derivativos 421 463 448 564 1.016 1.247 1.585 1.150 0,8 1,5

Na tabela a seguir, observa-se a concentração em títulos com vencimento entre 0 e 5 anos. Emdezembro de 2007, a participação desses títulos no total foi de 93,3%, ligeiramente superior aos91,2% verificados no mesmo período do ano anterior.

Tabela 22. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de MercadoR$ milhões

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anosSaldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Total

Mar/06 18.159 26,7 42.565 62,6 6.379 9,4 873 1,3 67.977Jun/06 21.931 31,3 40.555 57,9 6.681 9,5 842 1,2 70.008Set/06 22.707 31,0 42.017 57,4 7.535 10,3 938 1,3 73.197Dez/06 24.057 33,2 42.039 58,0 5.164 7,1 1.217 1,7 72.476Mar/07 22.430 30,9 42.910 59,2 5.292 7,3 1.676 2,3 72.309Jun/07 26.707 37,7 37.351 52,8 5.217 7,4 1.527 2,2 70.801Set/07 27.694 38,2 37.919 52,3 5.473 7,5 1.456 2,0 72.542Dez/07 30.945 41,8 38.197 51,6 3.518 4,7 1.413 1,9 74.073

No gráfico a seguir, observa-se que houve redução da participação dos títulos com vencimentoapós 5 anos comparativamente a dezembro de 2006 e aumento dos títulos com vencimento até umano.

Figura 12. Carteira de Títulos com Vencimento entre 0 a 5 anos e após 5 anos

38,2%

52,3%

9,6%

0 a 1 ano 1 a 5 anos Após 5 anos

41,8%

51,6%

6,7%

33,2%

58,0%

8,8%

Dez/06 Set/07 Dez/07

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37 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.5 Carteira de Crédito

O Banco do Brasil manteve a liderança na concessão de crédito no País com 16,0% departicipação no Sistema Financeiro3, contra 16,5% em dezembro de 2006.

As operações de crédito do Sistema Financeiro atingiram R$ 932,3 bilhões em dezembro,crescimento de 27,3% em doze meses. Em decorrência, o estoque total de empréstimos passou arepresentar 34,7% do PIB, ante 30,7% em dezembro de 2006.

A carteira de crédito do Banco, no país, cresceu 23,5% no mesmo período. Com relação aotrimestre anterior, o crescimento no BB foi de 8,5%. Considerando-se a Carteira total do Banco(país e exterior), o crescimento em 12 meses foi 20,7%.

A evolução da carteira do BB, inferior ao SFN, justifica-se pela redução no ritmo de crescimento,durante o ano, da carteira de Agronegócios e Comércio Exterior, e decréscimo das operaçõesrealizadas no Exterior em função da valorização do Real frente ao Dólar.

No Banco, a carteira de Agronegócios participa com 34,7% do total da carteira no País. Por suarelevância na carteira do BB, o menor crescimento do crédito rural em 2007, contribuiu na perda demarket share verificada neste período.

Em uma simulação, caso fosse excluída a carteira de Agronegócios (da carteira doméstica do BB)e mantidas as demais (PF e PJ), que representam 65,3% da carteira do Banco no País, ocrescimento em 12 meses seria 28,4% (acima do crescimento observado no Sistema).

No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 70,7% do total dosistema financeiro, somaram R$ 659 bilhões em dezembro, incremento de 32,2% em doze meses.Esse resultado foi determinado pelo aumento anual de 31,4% nos empréstimos destinados apessoas jurídicas, saldo de R$ 342,2 bilhões. Os empréstimos concedidos a pessoas físicastotalizaram R$ 316,8 bilhões.

A evolução do crédito em dezembro manteve a trajetória de crescimento observada ao longo de2007, embora refletindo características sazonais relacionadas aos últimos meses do ano. Essecomportamento, no tocante a pessoas jurídicas, está associado à intensificação da demanda,condizente com o ciclo de negócios típico de final de ano. No BB, em relação ao trimestre anterior,essas operações cresceram 9,7%, enquanto no ano, o crescimento foi de 26,1%. As operaçõescom MPE cresceram 34,4% em comparação a dezembro de 2006 e 10,2% em relação a setembrode 2007.

No segmento de pessoas físicas, o ritmo de expansão das operações mostrou desaceleração noultimo trimestre, relacionada à ampliação da liquidez propiciada pelo recebimento do décimoterceiro salário. Em 12 meses, essas operações cresceram 33,4%, contra 8,5% em relação asetembro. Nesse segmento, destacam-se as operações de crédito consignado, financiamento deveículos e cartão de crédito.

O saldo das operações de agronegócios cresceu 15,1% em relação a dezembro de 2006 e 7,1%em relação a setembro de 2007.

3 Fonte: Nota da Imprensa Bacen (Dez/07).

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38 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 23. Carteira de Crédito – visão clienteR$ milhões

Var.%

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07

País 120.975 137.626 149.366 23,5 8,5

. Pessoa Física 23.996 29.486 31.998 33,4 8,5 . Pessoa Jurídica 51.916 59.693 65.485 26,1 9,7

- MPE 18.323 22.340 24.622 34,4 10,2 - Demais 33.593 37.354 40.863 21,6 9,4

. Agronegócios 45.064 48.447 51.883 15,1 7,1 Exterior 12.181 12.558 11.373 (6,6) (9,4)

Total 133.157 150.184 160.739 20,7 7,0

Tabela 24. Carteira de Crédito PF e PJR$ milhões

Varejo Atacado Agronegócios Demais Total

País 53.658 40.473 51.883 3.351 149.366 . Pessoa Física 28.929 3 40.162 3.065 72.161

. Pessoa Jurídica 24.729 40.470 11.721 286 77.206 Exterior - - - 11.373 11.373

Total 53.658 40.473 51.883 14.724 160.739

Do total de operações de crédito, 33,2% são operações com o segmento de varejo, 18,4% comsegmento comercial, 32,3% com o setor de agronegócios e 7,4% com o segmento de comércioexterior. A carteira no exterior participa com 7,1% do total. A figura abaixo mostra a distribuição dacomposição da carteira de crédito do Banco por segmento no período de 12 meses.

Figura 13. Composição da Carteira de Crédito

Tabela 25. Carteira de Crédito por SegmentoR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Carteira Total 105.527 113.103 118.349 133.157 140.387 145.233 150.184 160.739 Varejo 32.415 34.855 37.504 40.435 43.378 45.809 48.576 53.407

Comercial 14.914 15.418 16.649 21.735 24.087 24.878 26.034 29.613 Agronegócios 37.054 39.914 40.320 45.064 46.774 48.769 48.446 51.883

Comércio Exterior 9.695 10.183 10.532 11.000 11.190 11.004 12.073 11.911 Exterior 8.872 9.894 10.427 12.181 12.318 12.214 12.558 11.373

Demais 2.578 2.838 2.917 2.741 2.642 2.559 2.497 2.552

Set/07

32,3%

17,3%32,3%

8,0%

8,4%1,7%

Varejo Comercial Agronegócios Comércio Exterior Exterior Demais

Dez/06

30,4%

16,3%33,8%

8,3%

9,1%2,1%

Dez/07

33,2%

18,4%

32,3%

7,4%7,1%

1,6%

Set/07

32,3%

17,3%32,3%

8,0%

8,4%1,7%

Varejo Comercial Agronegócios Comércio Exterior Exterior Demais

Dez/06

30,4%

16,3%33,8%

8,3%

9,1%2,1%

Dez/07

33,2%

18,4%

32,3%

7,4%7,1%

1,6%

Dez/07

33,2%

18,4%

32,3%

7,4%7,1%

1,6%

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39 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo engloba os produtos destinados principalmente às Pessoas Físicase às Micro e Pequenas Empresas. Apesar da criação das Diretorias de Cartões e Novos Negóciosde Varejo, durante o exercício de 2007, os produtos vinculados a esses gestores (como, porexemplo, Cartão de Crédito e parte do CDC, principalmente relacionado a financiamento deVeículos) ainda estarão incluídos na carteira de crédito de Varejo neste trimestre a fim de facilitar acomparabilidade entre os períodos.

Em dezembro de 2007, a carteira alcançou saldo de R$ 53.407 milhões, incremento de 32,1% emrelação ao mesmo período do ano anterior e 9,9% em relação a setembro de 2007.

Tabela 26. Carteira de Crédito de Varejo

R$ milhõesMar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

CDC 12.839 14.468 15.968 16.909 18.595 20.275 21.771 23.880 CDC Crédito em Consignação 4.695 6.040 7.356 8.296 9.343 10.173 11.022 11.888 CDC Veículos 247 426 635 894 1.287 1.722 2.228 2.929Recebíveis 6.657 6.804 6.946 7.235 7.539 7.755 7.836 8.062BB Giro Rápido 4.145 4.262 4.266 4.310 4.560 4.760 4.864 4.954Giro 300 746 1.649 2.800 2.850 2.809 3.589 4.835Cartão de Crédito 2.625 2.676 2.836 3.080 3.198 3.450 3.647 4.297Cheque Especial 2.585 2.572 2.407 2.211 2.660 2.647 2.593 2.404Demais 3.264 3.327 3.432 3.889 3.976 4.114 4.276 4.977

Total 32.415 34.855 37.504 40.435 43.378 45.809 48.576 53.407

Crédito para Pessoas Físicas – As operações de CDC apresentaram crescimento de 41,2% emrelação a dezembro de 2006 e de 9,7% em relação a setembro de 2007, atingindo o saldo de R$23.880 milhões. O CDC tem a maior participação relativa na carteira de Varejo, com 44,7% emdezembro de 2007, contra 41,8% em dezembro de 2006. O aumento observado deveu-se,fundamentalmente, ao crescimento das operações de CDC Veículos e Crédito em Consignação.

As operações de CDC Crédito em Consignação saíram de R$ 8.296 milhões em dezembro de 2006para R$ 11.888 milhões em dezembro de 2007, evolução de 43,3% no período. Já a carteira definanciamento de veículos, reestruturada em 2006, passou de R$ 894 milhões em dezembro de2006 para R$ 2.929 milhões em dezembro de 2007, crescimento de 227,4%. Em comparação asetembro de 2007, o crescimento foi de 31,5%. Em setembro de 2006, o Banco firmou convênio deparceria com o grupo Localiza, possibilitando o financiamento pelo BB da venda de carros usadosda Localiza e suas afiliadas, para correntistas e não correntistas do BB. Do total do CDC Veículoem 2007 R$ 737,7 milhões, 25,2%, foram provenientes das parcerias.

Em dezembro de 2007, 51,6% dos clientes pessoa física possuíam contas com limite de crédito. Asoperações com Cheque Especial finalizaram dez/2007 com saldo de R$ 2.404 milhões, acréscimode 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e decréscimo de 7,3% em relação asetembro/2007, o que sugere que os tomadores de crédito estão trocando dívidas mais caras,como o cheque especial, por crédito mais barato como o CDC Consignação.

O saldo das operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 39,5% no ano, fechando oexercício com saldo de R$ 4.297 milhões. A base de cartões de crédito do Banco aumentou 43,0%em 12 meses, passando de 14,1 milhões em dez/06 para 20,2 milhões em dez/07.

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40 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Crédito para Micro e Pequenas Empresas – Em dezembro de 2007, as operações destinadas àsmicro e pequenas empresas representaram 42,8% da Carteira de Varejo, contra 45,3% emdezembro de 2006. A redução da participação relativa da carteira de MPE na carteira total deVarejo deve-se, principalmente à estratégia do Banco de concentrar esforços em produtos voltadosàs pessoas físicas como CDC Veículos, Consignação e Cartão de Crédito. O saldo dessasoperações para MPE foi de R$ 22.883 milhões, incremento de 24,1% em relação a dezembro de2006 e de 10,4% em relação a setembro de 2007, com destaque para as operações de Giro quetiveram incremento de 50,3% em 12 meses e 17,2% em relação ao trimestre anterior.

Tabela 27. Produtos de Crédito de MPER$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Recebíveis 6.657 6.804 6.946 7.235 7.539 7.755 7.836 8.062BB Giro Rápido 4.145 4.262 4.266 4.310 4.560 4.760 4.864 4.954Proger Urbano Emp. 2.442 2.639 2.849 3.062 3.258 3.869 3.906 4.835Giro 300 746 1.649 2.800 2.850 2.809 3.589 4.208Outros 1.214 1.547 2.349 921 846 407 527 826

Total 14.757 15.999 18.058 18.328 19.053 19.600 20.722 22.883

As operações com base em recebíveis totalizaram R$ 8.062 milhões em dezembro de 2007,aumento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 2,9% em relação a setembrode 2007. Os principais produtos desta linha são o Desconto de Títulos e o Desconto de Cheques.

O BB Giro Rápido oferece financiamento para capital de giro sem exigências de garantias reais.Essa operação divide-se em uma parte de cheque especial e outra de capital de giro compagamento parcelado em 12 meses. Ao final de dezembro de 2007, essa linha de crédito atingiu osaldo de R$ 4.954 milhões, crescimento de 14,9% em doze meses.

As operações de Proger Urbano Empresarial utilizam recursos do FAT (Fundo de Amparo aoTrabalhador) para financiar projetos ou investimento com capital de giro associado queproporcionem a geração de emprego e renda na área urbana. Essas operações apresentaramincremento de 57,9% (dez/06 – dez/07), encerrando o período com saldo de R$ 4.835 milhões.

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41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Crédito para a População de Menor Renda - Com a decisão do Governo Federal de expandir aindústria financeira à população de menor renda e microempreendedores, foi promulgada a Lei10.735/03, que dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos àvista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito, a uma taxa de até 2%ao mês.

Para atuação nesse segmento, foi criada a subsidiária integral Banco Popular do Brasil (BPB), comestrutura apartada do BB Banco múltiplo, de forma a garantir a transparência do processo, além daadequação de produtos, processos, política de crédito e custos operacionais.

O Banco Popular encerrou o trimestre com sua rede de correspondentes bancários presente em1.349 municípios, com R$ 13 milhões em créditos concedidos no exercício, o que corresponde a,aproximadamente, 79 mil operações de empréstimo, com valor médio de R$ 168 e saldo emcarteira de R$ 30,4 milhões.

Desde a sua criação em 2004, o BPB já concedeu mais de R$ 400 milhões em crédito. Com o apoiodas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) parceiras, o Banco Popularrealizou um total de 1.300 operações de estímulo ao empreendedorismo e à geração de renda noâmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

Tabela 28. Grandes Números do BPB

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07Ativos Totais - R$ mil 152.960 154.212 147.070 147.508 161.200 152.425 158.448 140.693Depósitos Totais - R$ mil 95.075 105.033 105.875 106.946 105.949 106.107 106.418 105.373Operações de Crédito - R$ mil 56.129 49.015 44.338 44.054 42.746 26.542 22.663 19.972Carteira de Crédito - R$ mil 84.322 82.932 75.923 68.403 62.079 43.393 36.752 30.470

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42 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.5.2 Carteira de Crédito Comercial

A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às empresas de médio egrande portes e aos clientes corporate. O Banco do Brasil adota um modelo de segmentação quetem por objetivo aperfeiçoar a gestão dessa base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria,Comércio e Serviços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O modelo favorece o melhorconhecimento das necessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar erentabilizar os negócios. Em dezembro de 2007, a carteira alcançou o saldo de R$ 29.613 milhões,incremento de 36,2% em doze meses e de 13,7% em relação a setembro de 2007.

Tabela 29. Carteira de Crédito ComercialR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Capital de Giro - Outros 5.500 5.876 6.927 11.062 13.148 13.139 13.918 16.062Investimento 3.629 3.923 4.060 4.778 5.017 5.716 6.200 7.095Recebíveis 3.183 2.897 3.015 3.239 3.093 2.959 2.691 3.389Conta Garantida 1.825 1.827 1.642 1.503 1.524 1.662 1.725 1.680Demais 776 895 1.005 1.154 1.305 1.402 1.500 1.387

Total 14.914 15.418 16.649 21.735 24.087 24.878 26.034 29.613

A linha com maior participação nessa carteira, com 54,2%, é a “Capital de Giro – Outros”. Esta linhaencerrou o exercício com saldo de R$ 16.062 milhões, crescimento de 45,2% em relação ao mesmoperíodo do ano anterior.

As Operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para aampliação ou modernização da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindoveículos de carga. O saldo destas operações atingiu R$ 7.095 milhões, crescimento de 48,5% emrelação a dez/06 e 14,4% em relação a set/07.

As operações com Recebíveis encerraram dezembro de 2007 com saldo de R$ 3.389 milhões,crescimento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essas operações são de curtoprazo e apresentam um baixo risco de crédito para o Banco. Para as empresas, representam umaalternativa para o financiamento de capital de giro e oportunidade de alavancar suas vendas efaturamento, oferecendo maior prazo aos seus clientes.

O pequeno crescimento das operações de recebíveis no exercício de 2007 pode ser explicado pelocrescimento das operações de emissão de debêntures, venda de carteiras de recebíveis para FIDCe outras típicas de mercado de capitais, que vêm ganhando espaço no mercado e concorremdiretamente com operações de recebíveis, tradicionais, como o desconto de títulos e o vendor. Essetipo de negócio é focado no segmento atacado, sendo restrito a grandes empresas.

Existem movimentos de abertura de capital de empresas, via IPO, na Bovespa como forma decaptar recursos financeiros, fato que também concorre com as linhas de recebíveis. O crescimentodas linhas de capital de giro pode indicar existência de migração de operações com empresas queanteriormente usavam linhas de recebíveis e, agora, optam pelas linhas de giro por razões de prazomaior, facilidade de oferecer os recebíveis em garantia das operações, diferentes formas decronograma de reposição, dentre outras características.

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43 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importânciapara o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas,representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador doagronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtoràs grandes empresas agro-industriais.

O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio.A balança comercial desse setor gerou US$ 40 bilhões de superávit em 2007.

US$ bilhões

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Figura 14. Balança Comercial (FOB)

A tabela abaixo mostra as exportações abertas pelos principais produtos.

Tabela 30. ExportaçõesUS$ milhões

2003 2004 2005 2006 2007

Complexo de Soja 8.125 9.922 9.477 9.308 11.381Carnes 3.641 6.060 8.066 8.641 11.295

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 2.465 2.672 3.069 3.471 3.554

Complexo Sucroalcooleiro 2.298 3.137 4.684 7.772 6.578

Produtos Florestais 5.451 5.852 7.197 7.897 8.819Café, Chá-mate e Especiarias 1.424 1.860 2.669 3.535 4.093

Sucos de Frutas 1.292 1.103 1.245 1.570 2.374

Fumo e seus Produtos 1.090 1.406 1.707 1.752 2.262

Demais Produtos 4.852 2.122 3.961 4.087 8.059

Total 30.638 34.134 42.075 48.033 58.416Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias evalorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e acontinuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção porárea plantada, resultado de ganhos de produtividade.

19,0 20,325,8

34,138,4

42,7

2,6 13,1

33,7

44,8 46,149,7

40,024,8

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Agronegócio Brasil

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44 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

* Previsão

Figura 15. Produção vs. Área Plantada

Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, em dezembro de2007, verifica-se uma maior concentração na região Sul.

Tabela 31. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Região Participação - %

Norte 3,4Nordeste 6,0Centro-Oeste 25,1Sudeste 27,9Sul 37,6

O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários eestimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dosprodutos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção.

A carteira rural do SFN alcançou R$ 89,1 bilhões em dez/07, elevação de 14,6% em doze meses,comparativamente ao crescimento de 17,8% verificado em 2006. No BB, o saldo atingiu R$ 51.883milhões, crescimento de 7,1% no último trimestre e 15,1% em 2007 (contra 26,2% em 2006). Essesmovimentos na carteira de agronegócios são considerados normais para o período, considerandoos vencimentos das operações de custeio da safra 2006/2007, com concentração de vencimentosem julho e agosto, e o aumento da contratação da safra 2007/2008 no final do ano.

A participação da carteira rural no total do crédito do SFN era de 10,6% em dez/06 reduzindo para9,6% em dez/07. No Banco, a carteira rural participava com 37,4% da carteira doméstica emdez/06, alcançando 34,8% em dez/07. Por sua relevância na carteira do BB, o menor crescimentodo crédito rural em 2007 contribuiu na perda de participação de mercado do BB. A carteira ruralinfluencia também na evolução da participação das operações com risco normal (de AA a C) novolume total de crédito.

As operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços para aprodução agrícola e pecuária, respondem por 59,4% da Carteira de Agronegócios. As operações deinvestimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 38,8% dessacarteira e têm um prazo médio de 4 anos.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07* 07/08*

Pro

ducã

o (m

ilhõe

s to

n)

0

50

100

150

200

250

300

350

Pro

dutiv

idad

e (t

on/h

a)-%

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - %

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45 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 32. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhõesMar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Custeio 15.891 16.161 15.380 18.705 19.179 19.254 17.856 19.918Investimento 16.051 16.857 17.505 18.582 19.196 19.686 19.731 20.111Comercialização 3.644 5.106 5.832 7.375 8.181 9.688 9.899 10.884Demais 1.468 1.790 1.603 401 218 141 960 971

Total 37.054 39.914 40.320 45.063 46.774 48.769 48.446 51.883

Os recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos através dos depósitos de poupança (MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Programa de Geração de Emprego e Renda da Área Rural (ProgerRural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Ministério doDesenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste(FCO), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros.

Tabela 33. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto

R$ milhõesMar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Custeio Agropecuário 12.381 12.704 11.957 14.309 14.739 14.800 13.847 15.336Pronaf/Proger Rural 9.317 9.750 9.844 11.119 11.597 12.036 11.903 12.890BNDES/Finame Rural 4.028 4.098 4.215 4.363 4.395 4.238 4.267 4.087FCO Rural 3.367 3.471 3.591 3.730 3.796 3.894 4.069 4.055Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários 2.904 4.121 4.787 6.491 7.444 8.757 9.100 10.177Outros 5.057 5.771 5.926 5.051 4.803 5.044 5.261 5.338

Total 37.054 39.914 40.320 45.063 46.774 48.769 48.446 51.883

O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além desuporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimentoda Agricultura Familiar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses doisprodutos totalizaram R$ 12.890 milhões ao final de dezembro de 2007, crescimento de 15,9% emrelação ao mesmo período do ano anterior, e de 8,3% em relação ao trimestre anterior. Essemovimento decorre da sazonalidade da carteira, dados os vencimentos das operações de custeioda safra 2006/2007, concentrados em julho e agosto, e o início da contratação da safra 2007/2008,no final do ano.

O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural daregião Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 8,7% nos últimos 12 mesestotalizando R$ 4.055 milhões em dezembro de 2007.

Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernizaçãode máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtostotalizaram R$ 4.087 milhões ao final de dezembro de 2007.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por itemfinanciado.

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46 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 34. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhõesVar.%

Itens Financiados Dez/06 Part.% Set/07 Part. % Dez/07 Part.% s/Dez06 s/Set/07

Bovinocultura 4.791 10,6 5.612 11,6 6.793 13,1 41,8 21,1Soja 3.571 7,9 2.463 5,1 2.838 5,5 (20,5) 15,3Milho 2.560 5,7 2.704 5,6 3.016 5,8 17,8 11,5Cana 1.235 2,7 1.400 2,9 1.903 3,7 54,2 36,0Máquinas e Implementos 1.038 2,3 1.095 2,3 1.196 2,3 15,2 9,2Café 1.036 2,3 1.236 2,6 1.313 2,5 26,7 6,2Arroz 793 1,8 882 1,8 960 1,9 21,1 8,8Avicultura 571 1,3 662 1,4 674 1,3 17,9 1,7Fertilizantes e Defensivos 560 1,2 545 1,1 536 1,0 (4,2) (1,6)Algodão 554 1,2 562 1,2 572 1,1 3,2 1,8Mandioca 491 1,1 504 1,0 517 1,0 5,3 2,6Suinocultura 482 1,1 544 1,1 523 1,0 8,4 (3,9)Trigo 437 1,0 580 1,2 600 1,2 37,4 3,4Outros 26.947 59,8 29.658 61,2 30.443 58,7 13,0 2,6

Total 45.064 100,0 48.446 100,0 51.883 100,0 15,1 7,1

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos ossegmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguirrevela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtoresresponde por 88,0% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 70,9%de participação no valor financiado.

Tabela 35. Recursos Liberados na Safra 07/08 por Segmento

R$ milhõesQtde. Contratos (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - %

Mini 377.625 44,8 1.318 8,9Pequeno 364.290 43,2 2.990 20,2Médio e Grande 101.036 12,0 9.907 66,8Cooperativas 309 0,0 614 4,1

Total 843.260 100,0 14.830 100,0

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos.

R$ milhões

Figura 16. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos

5.48

6

15.6

17

4.99

3

4.58

0

5.44

9

6.15

9

16.5

49

5.15

7

4.59

8

5.25

7

6.35

7

17.9

57

9.38

1

5.29

2

4.46

3

5.32

1

7.35

3

16.8

54

9.11

2

5.48

9

4.51

9

5.11

9

9.23

3

18.6

71

8.83

4

5.42

1

4.35

0

5.37

5

8.93

9

9.05

4

Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

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47 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

As aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, cresceram 19,6%nos últimos 12 meses, atingindo o saldo de R$ 18.671 milhões em dezembro de 2007.

O Banco utiliza recursos da Poupança-ouro e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) emfinanciamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o TesouroNacional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre os custos da captação, osriscos, os custos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito. A figura aseguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas.

R$ milhões

Figura 17. Receitas de Equalização

Até dezembro de 2006, a série correspondente às parcelas pagas ao Banco a título de equalizaçãoera apurada com base em informações gerenciais. A partir do 1T07, a referida série foi recompostacom base em informações obtidas da contabilidade, objetivando evidenciar o real reflexo desse tipode receita no resultado do Banco.

Observa-se um decréscimo de R$ 13,8 milhões nas parcelas pagas ao Banco a título daequalização no 4T07 em relação ao 4T06 e de R$ 76,8 milhões em relação ao trimestre anterior,compatível com o vencimento das operações rurais

Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito daempresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos paraidentificar riscos e minimizar perdas.

O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de Agronegócios. Ao final do 4T07,25,0% da carteira estavam protegidos por esses mecanismos. O gráfico seguinte distribuipercentualmente esse valor, indicando que, do total mitigado, risco de terceiros e Seguros (Proagroe Seguros Agrícolas) respondem pela maior parte (90,4%). Os restantes 9,6% estão distribuídosentre Convênios (Risco Conveniado, e Convênios de Integração) e Demais (Futuros e Opções eoutros Mitigadores).

Figura 18. Mitigadores de Risco

164 163 179

315

412441

378

301

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

25,0

29,9

50,2

10,4

5,2

4,3

Total Risco de Terceiros Proagro

Seguro Agrícola Risco Conveniada Futuro e Opções

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48 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

No Brasil, os dados da balança comercial em dezembro continuaram trajetórias crescentes. Asexportações somaram US$ 14,2 bilhões e as importações US$ 10,6 bilhões. No acumulado do ano,resultaram em saldo comercial de US$ 40,0 bilhões.

O mercado de câmbio exportação negociado no País fechou o ano com US$ 192,5 bilhões, comcrescimento de quase 30% em relação aos US$ 148,5 bilhões de 2006. No Banco, os totaisnegociados apresentaram incrementos superiores aos verificados no mercado de câmbioexportação País: incremento de 30%.

No mercado de câmbio importação negociado no País, o volume total alcançou, no acumulado doano, US$ 107,973 bilhões, com 24,6% de incremento sobre o mesmo período do ano anterior. NoBanco, os totais negociados também apresentaram incrementos superiores aos verificados nomercado de câmbio País: incremento de 26,1%.

O saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior do Banco do Brasil encerrou o 4T07 comR$ 11.911 milhões, incremento de 8,3% em relação a dezembro de 2006. O Banco do Brasil dispõede várias ferramentas de apoio ao comércio exterior, como treinamentos; consultorias queacompanham, passo-a-passo, todas as fases de uma operação internacional; o Balcão de ComércioExterior, ambiente virtual para o comércio entre empresas brasileiras e o mercado global; e outros.

O principal produto dessa carteira é o ACC/ACE, que responde por 63,9% do total. Em dezembrode 2007 essa modalidade atingiu o saldo de R$ 7.610 milhões, acréscimo de 1,4% em relação aomesmo período do ano anterior. O volume contratado de ACC/ACE no quarto trimestre de 2007atingiu US$ 3,8 bilhões, crescimento de 23,9% em relação ao quarto trimestre de 2006.

Tabela 36. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

R$ milhõesMar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

ACC/ACE 6.996 7.198 7.319 7.502 8.068 7.049 7.647 7.610BNDES Exim 1.961 2.100 2.304 2.718 2.285 3.061 3.449 3.299Financ. à Importação 713 867 891 766 809 852 943 970Outros 26 18 19 14 27 41 34 31

Total 9.695 10.183 10.532 11.000 11.190 11.004 12.073 11.911

A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE:

Tabela 37. ACC/ACE Volume Médio por Contrato

ACC/ACE 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Volume Contratado (US$ milhões) 2.822 2.882 3.286 3.064 3.226 4.175 3.880 3.800Quantidade de Contratos 7.587 7.303 7.386 6.932 6.646 7.382 6.871 6.279Volume Médio por Contrato (US$ mil) 372 394 445 442 485 566 565 605

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49 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.6 Crédito Tributário

Em dez/07 houve incremento de 60,7% no estoque de Créditos Tributários – CT em relação aomesmo período do ano anterior, em função da recomposição dos créditos tributários baixados aolongo de ação judicial movida pelo Banco, no 2T07, relacionada à compensação integral deprejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda – IR e das bases negativas de ContribuiçãoSocial - CS.

Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscaisacumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensarintegralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizandodepósito integral do montante devido (70% do valor compensado).

Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicialforam reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição daprovisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo.

Ao final do 4T07, os créditos tributários ativados compõem-se 57,8% por diferenças intertemporais.Essas diferenças decorrem da legislação tributária que não permite a inclusão de determinadasdespesas na base de cálculo no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim nomomento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa).

Tabela 38. Abertura do Crédito Tributárioem milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Diferenças Intertemporais 6.919 7.403 7.701 7.050 7.300 7.707 7.959 7.995Contribuição Social a Compensar 1.801 1.637 1.460 1.411 1.229 1.011 873 733IR e CS – Ação Judicial - - - - - 4.913 4893 4.868Demais* 185 167 150 144 113 115 153 229

Total de Crédito Tributário 8.905 9.207 9.311 8.604 8.642 13.746 13.877 13.826

IR/ Lair -% 24,3 (24,4) 33,9 14,3 25,3 31,4 28,1 28,6* Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins

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50 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A figura abaixo demonstra a composição do crédito tributário em nível de Diferenças Intertemporais,de Contribuição Social a Compensar e IR/CS – Ação Judicial. A relação IR/Lair em dezembro de2007 está em linha com àquela observada em setembro de 2007, e inferior a observada em jun/07.No 2T07, a base de cálculo do imposto encontrava-se impactada por adições permanentesdecorrentes de variações cambiais verificadas naquele período.

Figura 19. Abertura do Crédito Tributário

Durante o exercício de 2007, houve a realização de créditos tributários no Banco do Brasil nomontante de R$ 2.684 milhões, equivalente a 134,05% da respectiva projeção de utilizaçãoconstante no estudo técnico elaborado em 31.12.2006 (R$2.002 milhões)..

De acordo com o último estudo técnico sobre o consumo de créditos tributários no Banco Múltiplo,posição em 31.12.2007, a expectativa de realização dos valores nominais de créditos tributáriosativados, considerando a recomposição daqueles baixados ao longo da ação judicial (70%), estáprojetada para 5 anos.

6.919 7.403 7.701 7.050 7.707 7.9957.300 7.9591.011 8731.411 7331.2291.4601.6371.801

4.8684.8934.913

27,9 28,1 28,6

(40,7)

15,8

27,733,4

37,0

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar

IR e CS – Ação Judicial IR / Lair - %

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51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.7 Análise dos Passivos

As captações obtidas pela Instituição por meio de Depósitos cresceram 18,5% sobre o saldo dedezembro de 2006. Os Depósitos à Vista apresentaram acréscimo de 28,1%, atingindo R$ 51.311milhões; os Depósitos de Poupança cresceram 24,9%, totalizando R$ 45.839 milhões; e osDepósitos a Prazo apresentaram acréscimo de 11,2%, atingindo R$ 85.520 milhões em dezembrode 2007.

O aumento das Captações no Mercado Aberto de 46,6% em relação a dezembro de 2006 foidecorrente da intensificação das operações compromissadas e da carteira de terceiros.

Tabela 39. Itens do Passivo

R$ milhõesMar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos 139.195 139.939 144.902 158.841 160.663 164.545 172.180 188.282 Depósitos à Vista 31.878 31.363 32.448 40.059 35.588 36.841 38.712 51.311 Depósitos de Poupança 32.975 33.215 34.447 36.714 38.942 40.831 43.831 45.839 Depósitos Interfinanceiros 5.262 5.855 5.579 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 Depósitos a Prazo 68.948 69.377 72.271 76.900 80.860 81.427 83.640 85.520 Depósitos para Investimento 131 129 157 289 247 300 394 468Captações no Mercado Aberto 42.758 51.496 44.309 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270Obrigações no Exterior 6.820 6.533 6.800 6.041 6.673 4.841 4.597 4.131Obrigações por Repasses no País 13.053 12.431 13.348 14.335 13.950 15.240 16.528 17.487Demais Passivos 43.601 44.257 52.059 47.098 51.334 51.317 51.183 51.318Patrimônio Líquido 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262

Passivo Total 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968 342.398 357.750

A figura a seguir revela a evolução da participação percentual dos principais itens do passivo, deforma a facilitar a compreensão da composição das fontes de financiamento.

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52 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 20. Evolução dos Itens do Passivo

12,0 11,5 11,5 13,5 11,1 11,1 11,3 14,3

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos à Vista

12,5 12,1 12,2 12,4 12,1 12,3 12,8 12,8

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos dePoupança

26,1 25,3 25,7 25,9 25,1 24,5 24,4 23,9

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos a Prazo

16,2 18,8 15,7 16,6 21,0 22,4 21,9 20,2

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Captações noMercado Aberto

2,6 2,4 2,4 2,0 2,11,5 1,3 1,2

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Obrigações noExterior

4,9 4,5 4,7 4,8 4,3 4,6 4,8 4,9

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Obrigações porRepasses no País

7,3 7,0 7,2 7,0 6,7 6,7 6,7 6,8

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Patrimônio Líquido

2,0 2,1 2,0 1,6 1,6 1,5 1,6 1,4

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

DepósitosInterfinanceiros

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53 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.8 Captações de Mercado

As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 260,6 bilhões em dezembro de 2007,incremento de 25,2% e de 5,5% em relação a dezembro de 2006 e a setembro de 2007,respectivamente. As principais captações são as Captações de Mercado Aberto (R$ 72,3 bilhões) eos Depósitos a Prazo (R$ 85,5 bilhões), que correspondem a 60,7% do total.

R$ bilhões

Figura 21. Captações de Mercado

A posição de liderança do BB em Captações de Mercado demonstra a confiança dos brasileiros naInstituição, respondendo por 20,2% do total das captações registradas no Sistema FinanceiroNacional4.

R$ milhões

Figura 22. Participação de Mercado das Captações do BB

4 As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nessesistema até a divulgação desse relatório era de set/2007

40,1

36,7

38,7

43,851

,3

45,8

208,

1

49,3

77,2

4,9

247,

0

74,884

,0

5,6

260,

6

72,386

,0

5,1

Depósitos à Vista Depósitos dePoupança

DepósitosInterfinanceiros

Depósitos a Prazoe de Investimentos

Captações noMercado Aberto

Total

Dez/06 Set/07 Dez/07

31.8

78

31.3

63

32.4

48 40.0

59

35.5

88

36.8

41

38.7

12

51.3

11

31,4 31,4 31,3 31,930,0 29,4 29,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos à Vista Participação de Mercado - %

32.9

75

33.2

15

34.4

47

36.7

14

38.9

42

40.8

31

43.8

31

45.8

39

19,8 19,8 19,8 19,6 20,0 20,0 20,1

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos de Poupança Participação de Mercado - %

69.3

77

72.2

71

76.9

00

80.8

60

81.4

27

83.6

40

85.5

20

68.9

48

16,0 15,2 15,8 16,0 16,6 16,5 16,6

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Depósitos a Prazo Participação de Mercado - %

181.

952

208.

124

228.

302

239.

264

247.

025

260.

553

189.

211

191.

436

20,0 20,1 19,9 19,6 20,5 20,2 20,2

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Captações de Mercado Participação de Mercado - %

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54 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

6.8.1 Captações no Exterior

A captação de recursos no exterior revela que a credibilidade do Banco do Brasil extrapola asfronteiras nacionais, fazendo do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidoresinternacionais. A tabela seguinte demonstra as emissões vigentes.

Tabela 40. Captações no Exterior

Data deEmissão

Volume emUS$ milhões

Prazo emanos Cupom (%)

Freqüênciado Cupom

Preço deEmissão

Retorno p/Investidor(%)

Spread s/Treasury Rating Programa

27.12.01 450 7 7,89 Trimestral 100,00 7,890 325 BBB/Baa1 MT10003.07.02 300 7 L3M+0,60 Trimestral 100,00 5,013 *266 AAA/Aaa MT10011.09.02 40 7 7,89 Trimestral 100,00 7,890 489 BBB/Baa1 MT10017.03.03 120 7 7,26 Trimestral 100,00 7,260 450 BBB/Baa1 MT10010.07.03 178 8 5,911 Trimestral 100,00 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet10.07.03 45 8 4,777 Trimestral 95,00 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet19.12.03 250 10 6,55 Trimestral 100,00 6,550 292 BBB/Baa1 MT10020.09.04 300 10 8,5 Semestral 99,17 8,625 447 A2 Dív.Subor.

23.01.06 500 Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 PerpetualSecurities

18.07.07 187 10 9,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN* 492 pontos básicos sobre a Libor

** valor em US$ equivalente a R$ 200 milhões, PTAX 2,75080

*** cálculo preliminar em Reais com swap para US$

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55 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7 – Gestão de Riscos

7.1 Estrutura e Processo de Gestão

7.1.1 Exposição a Riscos

As mudanças no ambiente financeiro mundial, tais como a integração entre os mercados por meiodo processo de globalização, o surgimento de novas transações e produtos, o aumento dasofisticação tecnológica e as novas regulamentações, tornaram as atividades e os processosfinanceiros e seus riscos cada vez mais complexos.

Adicionalmente, as lições originadas dos desastres financeiros como o do Grupo Metallgesellschatte do Banco Barings, contribuíram para a evidenciação da necessidade principal de gestão de riscosna indústria bancária.

Esses fatores influenciaram para que os órgãos reguladores e as instituições financeirasinvestissem na gestão dos riscos, visando o fortalecimento da saúde financeira dos bancos e aprevenção contra os efeitos prejudiciais ao sistema financeiro.

Alinhado com essa perspectiva, o Banco do Brasil definiu os principais riscos a que está exposto eestabeleceu áreas específicas para o seu acompanhamento e gestão. As principais categorias são:

Risco de Mercado: possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças nocomportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.

Risco de Liquidez: este tipo de risco assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco deliquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro é a possibilidade de perda decorrente daincapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. Osegundo está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissosassumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos.

Risco de Crédito: possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valorespactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissões de títulos.

Risco Operacional: é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.Este conceito inclui o risco legal.

Risco Legal: possibilidade de perdas decorrentes de multas, penalidades ou indenizaçõesresultantes de ações de órgãos de supervisão e controle, bem como perdas decorrentes de decisãodesfavorável em processos judiciais ou administrativos.

Risco de Conjuntura: possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condiçõespolíticas, culturais, sociais, econômicas ou financeiras do Brasil ou de outros países.

a) Risco Estratégico – risco de perda pelo insucesso das estratégias adotadas, levando-se emconta a dinâmica dos negócios e da concorrência, as alterações políticas no País e foradele e as alterações na economia nacional e mundial.

b) Risco-País – risco de perdas em função de alterações políticas, culturais, sociais,financeiras /fluxo de capitais/ou econômicas em outros países com os quais haja algum tipode relacionamento econômico, principalmente investimentos.

c) Risco Sistêmico – risco de perdas em virtude de dificuldades financeiras de uma ou maisinstituições que provoquem danos substanciais a outras, ou ruptura na conduçãooperacional de normalidade do Sistema Financeiro Nacional - SFN.

Risco de Imagem: possibilidade de perdas decorrentes de a instituição ter seu nome desgastadojunto ao mercado ou às autoridades, em razão de publicidade negativa, verdadeira ou não.

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56 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.1.2 Governança Corporativa dos Riscos

O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê e subcomitês, coma participação de diversas áreas da Instituição, contemplando os seguintes aspectos:

a. Segregação de funções: negócio x risco;b. Estrutura específica para avaliação/gestão de risco;c. Processo de gestão definido;d. Decisões em diversos níveis hierárquicos;e. Normas claras e estrutura de alçadas;f. Referência às melhores práticas de gestão.

Figura 23. Estrutura de Governança

Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordocom as diretrizes e normas do BB.

A governança de risco do Banco do Brasil, abrangendo o Banco Múltiplo e suas SubsidiáriasIntegrais, é centralizada no Comitê de Risco Global (CRG), composto pelo Conselho Diretor, tendopor finalidade principal estabelecer as estratégias para gestão de riscos, limites globais deexposição a riscos e níveis de conformidade e alocação de capital em função dos riscos.

Visando conferir agilidade ao processo de gestão, foram criados Subcomitês de Risco de Crédito(SRC), de Mercado e Liquidez (SRML) e de Risco Operacional (SRO), que decidem e/ouinstrumentalizam o CRG, tendo poder decisório por delegação.

A Diretoria de Gestão de Riscos - DIRIS, vinculada à Vice-Presidência de Crédito, Controladoria eRisco Global, responde pelo gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e decrédito. Esta integração proporciona sinergia de processos e especialização, contribuindo para umamelhor alocação de capital e está aderente ao Basiléia II.

Risco deMercado

Risco deCrédito

RiscoOperacional

CRG

Base de dados

Classificação e Mensuração

Gestão da carteirae simulações integradas

Subcomitês

Modelos

Informação

Gestão e Controle

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57 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 24. Estrutura e Processo de Gestão

As decisões são comunicadas às áreas intervenientes por meio de resoluções que expressamobjetivamente o posicionamento tomado pela Administração, garantindo a aplicação em todos osníveis do Banco.

Os relatórios de gestão de riscos dão suporte às decisões sobre riscos nos subcomitês, Comitê deRisco Global, Conselho Diretor e Conselho de Administração. Os relatórios são elaboradosmensalmente e possuem informações gerenciais qualitativas e quantitativas sobre a exposição ariscos do Banco.

Os relatórios internos subsidiam a divulgação das informações ao mercado, como o Relatório deAdministração e o Relatório de Análise de Desempenho.

Aréas deNegócio

Aréas deNegócio

SRML SRC SRO

Diretoria de Gestão de RiscosDiretoria de Gestão de Riscos

Comitê de Risco Global

DiretoriasDiretorias

Diretores

Presidente e Vice-

Presidentes

Resoluções

Áreas de Negócio

Áreas de Controle

Resoluçõese Notas

Aréas deNegócio

Aréas deNegócio

Aréas deNegócioAréas deNegócio

SRML SRC SRO

Diretoria de Gestão de RiscosDiretoria de Gestão de Riscos

Comitê de Risco Global

DiretoriasDiretorias

Diretores

Presidente e Vice-

Presidentes

Resoluções

Áreas de Negócio

Áreas de Controle

Resoluçõese Notas

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58 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.1.3 Processo de Gestão de Riscos

O processo de gestão de riscos envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo asseguintes fases:

a. Preparação: fase de coleta e análise dos dados. Nesta etapa, são analisadas epropostas medidas sobre os riscos para discussão e deliberação nos subcomitês, e, senecessário, para posterior discussão e deliberação no CRG;

b. Decisão: decisões são tomadas de forma colegiada nos escalões competentes ecomunicadas às áreas intervenientes;

c. Execução: áreas intervenientes implementam as decisões tomadas;

d. Acompanhamento/Gestão: controle realizado pela Diretoria de Gestão de Riscos,avaliando o cumprimento das deliberações e seus impactos no BB, comunicando asituação dessas ações ao fórum competente (subcomitê ou CRG). O controle dessasdecisões e o reporte aos subcomitês/CRG proporcionam o aprimoramento do processode gestão.

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59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.1.4 Acordo de Basiléia

Comitê de Basiléia

Em 1973, o mercado financeiro mundial vivia momento de intensa volatilidade com o fim do SistemaMonetário Internacional, baseado em taxas de câmbio fixas. A liberação das taxas exigia medidasque minimizassem o risco do sistema.

A fragilidade alcançou nível crítico em 1974, com o registro de distúrbios nos mercadosinternacionais, como a falha na liquidação de contratos de câmbio ocasionada pela insolvência doBankhaus Herstatt, da Alemanha.

No final deste ano, os responsáveis pela supervisão bancária nos países do G-10 decidiram criar oComitê de Regulamentação Bancária e Práticas de Supervisão, sediado no Banco deCompensações Internacionais - BIS, em Basiléia, na Suíça. Daí a denominação Comitê de Basiléia.

O Comitê é constituído por representantes dos bancos centrais e por autoridades comresponsabilidade formal sobre a supervisão bancária dos países membros do G-105. Neste Comitê,são discutidas questões relacionadas à indústria bancária, visando a melhorar a qualidade dasupervisão bancária e fortalecer a segurança do sistema bancário internacional.

O Comitê de Basiléia não possui autoridade formal para supervisão supranacional, mas tem oobjetivo de induzir comportamento nos países membros do G-10. Estes, ao seguir as orientações,estarão contribuindo para melhoria das práticas no mercado financeiro internacional.

Basiléia I

Em julho de 1988, após intenso processo de discussão, foi celebrado o Acordo de Basiléia, quedefiniu mecanismos para mensuração do risco de crédito e estabeleceu a exigência de capitalmínimo para suportar riscos. Atualmente, este Acordo é conhecido como Basiléia I.

Os objetivos do Acordo foram reforçar a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional eminimizar as desigualdades competitivas entre os bancos internacionalmente ativos. Essasdesigualdades eram o resultado de diferentes regras de exigência de capital mínimo pelos agentesreguladores nacionais.

O Acordo de Basiléia de 1988 definiu três conceitos:• Capital Regulatório - montante de capital próprio alocado para a cobertura de riscos,

considerando os parâmetros definidos pelo regulador;• Fatores de Ponderação de Risco dos Ativos - a exposição a Risco de Crédito dos ativos

(dentro e fora do balanço) é ponderada por diferentes pesos estabelecidos, considerando,principalmente, o perfil do tomador; e

• Índice Mínimo de Capital para Cobertura do Risco de Crédito (Índice de Basiléia ou RazãoBIS) - quociente entre o capital regulatório e os ativos (dentro e fora do balanço)ponderados pelo risco. Se o valor apurado for igual ou superior a 8%, o nível de capital dobanco está adequado para a cobertura de Risco de Crédito.

Emenda de Risco de Mercado de 1996

O avanço obtido com Basiléia I, em termos de marco regulatório e de exigência de capital parasuportar o Risco de Crédito, foi inegável. Entretanto, algumas críticas surgiram, tornando-senecessário o aprimoramento daquele documento no âmbito do Comitê de Basiléia. Entre os ajustes,destacou-se a necessidade de alocação de capital para cobertura de Riscos de Mercado.

5 Na verdade, é composto por treze nações: Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Luxemburgo, Holanda,Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos

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60 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

SolidezSolidez Gestão do SFN e daIF

Gestão do SFN e daIF

Redução daAssimetria de

Informação

Redução daAssimetria de

Informação

Riscos:- Crédito- Mercado- Operacional

Riscos:- CréditoCrédito- Mercado- Operacional

PILAR IExigências Mínimas

de Capital

PILAR IPILAR IExigências MínimasExigências Mínimas

de Capital de Capital

Avaliação de comoos bancos estão se

adequando àsnecessidades decapital frente aosriscos incorridos

Avaliação de comoos bancos estão se

adequando àsnecessidades decapital frente aosriscos incorridos

PILAR IISupervisão Bancária

e Governança

PILAR IIPILAR IISupervisão BancáriaSupervisão Bancária

e Governançae Governança

Divulgação deinformaçõesrelevantes ao

mercado

Divulgação deinformaçõesrelevantes ao

mercado

PILAR IIIDisciplina

de Mercado

PILAR IIIPILAR IIIDisciplinaDisciplina

de Mercadode Mercado

ESTABILIDADE DO SISTEMA

Assim, em janeiro de 1996, foi publicado adendo ao Basiléia I, chamado de Emenda de Risco deMercado, cujos aspectos relevantes são:

• Ampliação dos controles sobre riscos incorridos pelos bancos;• Extensão dos requisitos para a definição do capital mínimo (ou regulatório), incorporando o

Risco de Mercado;• Possibilidade de utilização de modelos internos na mensuração de riscos, desde que

aprovados pelo regulador local.

Basiléia II

Desde a criação do Comitê de Basiléia, em 1974, a regulamentação bancária vem apresentandoavanços significativos. Assim, em junho de 2004, o Comitê divulgou o Novo Acordo de Capital,comumente conhecido por Basiléia II, com os seguintes objetivos:

• Promover a estabilidade financeira;• Fortalecer a estrutura de capital das instituições;• Favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos; e• Estimular maior transparência e disciplina de mercado.

Basiléia II propõe um enfoque mais flexível para exigência de capital e mais abrangente comrelação ao fortalecimento da supervisão bancária e ao estímulo para maior transparência nadivulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas:

• Pilar I – fortalecimento da estrutura de capitais das instituições;• Pilar II – estímulo à adoção das melhores práticas de gestão de riscos, e;• Pilar III – redução da assimetria de informação e favorecimento da disciplina de mercado.

Figura 25. Pilares de Basiléia II

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61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Risco de mercadoRisco de mercadoRisco de créditoRisco de crédito Risco operacionalRisco operacional

Grau

de so

fisticação

Red

ução

do

capital

requerido

Modificado Mantido Adicionado

Modelo Interno:¬ Básico¬ Avançado

Abordagem Padronizada¬ Padronizada¬ PadronizadaSimplificada

**********

Modelo Interno

Abordagem Padrão

**********

Modelo Interno:¬ Avançado

Abordagem Padronizada¬ Padronizada¬ PadronizadaAlternativa

Indicador Básico

Pilar I - Exigência de Capital

O Pilar I define o tratamento a ser dado para fins de determinação da exigência de capital frente aosriscos incorridos nas atividades desenvolvidas pelas instituições financeiras. Em relação ao Acordode 1988, Basiléia II introduz a exigência de capital para risco operacional e aprimora a discussãoacerca do risco de crédito.

Figura 26 . Alocação de capital

Basiléia II estimula a adoção de modelos proprietários para mensuração dos riscos (crédito,mercado e operacional), com graus diferenciados de complexidade, sujeitos à aprovação doregulador, e possibilidade de benefícios de redução de requerimento de capital por conta da adoçãode abordagens internas.

Risco de Crédito

As abordagens de mensuração de Risco de Crédito, segundo o Novo Acordo, são classificadas emdois tipos: padronizada e a baseada em classificações internas - (Internal Ratings Based - IRB).Esta última é dividida em IRB básica e IRB avançada.

Abordagem Padronizada

A abordagem padronizada constitui-se em revisão/aprimoramento do método proposto no Acordode 1988 que estabeleceu fatores de ponderações de risco para os ativos.

Nesta abordagem, os fatores de ponderação de riscos (FPR) são fundamentados em classificaçõesde riscos (ratings) oriundos de análises feitas por instituições externas de avaliação de crédito(External Credit Assessment Institution - ECAI), visando melhorar a qualidade da percepção derisco e não introduzir demasiada complexidade ao método.

Nesse sentido, foi feita revisão do tratamento das exposições a países, empresas e bancos.Contudo, a maioria das instituições financeiras deverá aplicar a abordagem padrão simplificada, queconsiste em aprimoramento da abordagem atual mediante a incorporação de elementos queproporcionem grau mais elevado de sensibilidade a riscos, com a conseqüente revisão dos fatoresde ponderação de risco.

No Brasil, o BACEN, conforme Comunicado n° 12.746, de 09.12.2004, informou que não utilizaráagências de rating para fins de apuração do requerimento de capital.

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62 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Abordagem Baseada em Classificações Internas – IRB

A abordagem IRB (Internal Ratings Based) oferece tratamento conceitualmente similar ao métodopadronizado no tratamento das exposições do banco, porém com maior grau de sensibilidade aosriscos.A apuração do requerimento de capital deverá considerar os seguintes componentes de risco:

• PD (Probability of Default), também conhecida por FEI (Freqüência Esperada deInadimplência) - é a possibilidade de um determinado cliente ficar inadimplente. Deveconsiderar as características do cliente e está associada ao risco do cliente (rating);

• LGD (Loss Given Default), também conhecida por PDI (Perda Dada a Inadimplência) - éuma medida preditiva que informa o quanto efetivamente não é recuperado quando umcliente entra em inadimplência. Na apuração desta medida deve ser considerada aestimativa de quanto se recupera de uma dívida em atraso menos os custos no processode recuperação;

• EAD (Exposure at Default), também conhecida por Exposição no Momento daInadimplência - considerando que um cliente tende a aumentar seu endividamento ao seaproximar de uma situação onde não terá capacidade de honrar seus compromissos, estecomponente evidencia o montante (efetivo + potencial) do endividamento do cliente nomomento da inadimplência;

• M (Effective Maturity) ou Maturidade Efetiva - é o prazo até o vencimento da operaçãopodendo ser ajustado em função do fluxo de caixa ou critérios do regulador.

Abordagem IRB Básica

Nesta abordagem, a instituição financeira deve estimar internamente a probabilidade deinadimplência (PD) associada à categoria do tomador; os demais componentes de risco serãodisponibilizados pela autoridade de supervisão.

Abordagem IRB Avançada

Na abordagem IRB avançada, as instituições financeiras utilizam estimativas internas para todos oscomponentes de risco: PD, LGD, EAD e M.

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63 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Abordagem IRB para Exposição Varejo

Na abordagem IRB para Varejo não há classificação ‘básica’ ou ‘avançada’, há uma abordagemúnica em que as instituições financeiras utilizam estimativas internas somente para os componentesde risco: PD, LGD e EAD.A figura abaixo ilustra como está estruturado o Pilar I para Risco de Crédito:

Figura 27. Pilar I – Risco de Crédito

PD - Probabilidade de InadimplênciaLGD - Perda Dada a InadimplênciaEAD - Exposição no Momento de InadimplênciaM - Maturidade Efetiva

Risco de Crédito• Cálculo Interno : PD• Paramêtros determinados pelo

supervisor: LGD, EAD e M

• PD, LGD, EAD e M

calculados internamente

IRBBásico

IRBAvançado

Abordagem padrão(uso de rating

externo)

Abordagem (uso derating interno)

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64 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Pilar I – Risco de Mercado

Em janeiro de 1996, o Comitê de Basiléia editou a Emenda de Risco de Mercado, com vistas aregulamentar as exigibilidades de capital para cobertura do Risco de Mercado, o qual não haviasido contemplado quando da edição do Acordo de Basiléia de 1988.

Basiléia II incorporou o conteúdo da emenda de Risco de Mercado, mantendo as metodologiasentão vigentes. As metodologias de cálculo do Risco de Mercado dividem-se em ModeloPadronizado e Modelo Avançado.

O Modelo Padronizado subdivide-se em quatro categorias de risco: Ações, Câmbio, Commodities eTaxas de Juros, apresentando metodologias de cálculos simplificados específicos para cadacategoria.

O Modelo Avançado baseia em metodologia estatística conhecida como Value-at-Risk (VaR).

Para utilização deste modelo, os bancos devem atender a uma série de requisitos qualitativos equantitativos, os quais destacamos:

Aspectos Qualitativos:• Segregação entre a área de Gestão de Riscos e as áreas negociais;• Reporte direto com a alta administração;• Backtesting;• Alta administração ativamente envolvida na Gestão de Riscos;• Modelo de mensuração de riscos integrado ao dia-a-dia da gestão;• Limites de exposição e análise da performance ajustada a riscos;• Rigorosos testes de estresse;• Políticas e procedimentos documentados; e• Auditoria independente dos sistemas de gerenciamento de risco e das áreas de negócios.

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65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Aspectos Quantitativos:• VaR calculado diariamente;• Intervalo de Confiança: 99%;• Horizonte Temporal: 10 dias úteis;• Série histórica não inferior a um ano; e• Exigência de Capital: valor máximo entre o VaR do dia anterior e a média das últimas 60

observações do VaR multiplicado por um fator entre 3 (mínimo) e 4 (máximo), de acordocom a aderência do modelo de VaR.

Pilar I – Risco Operacional

Em função da complexidade de eventos que geram risco em função a heterogeneidade de suascausas, Basiléia II propõe as seguintes abordagens para sua mensuração:

• Indicador Básico;• Padronizada;• Padronizada Alternativa; e• Avançada.

As três primeiras abordagens são caracterizadas como sintéticas, dado que a exigência de capital éestimada com base em dados agregados, sem que haja identificação dos eventos de perda deforma individualizada. A Abordagem Avançada (Modelo Interno) assume caráter analítico, poisproporciona maior conhecimento do perfil de risco da instituição e melhor adequação à qualidadedos controles.

Abordagem do Indicador Básico – BIA

Percentual fixo (? ) de 15% é aplicado sobre a média dos Resultados Brutos dos últimos três anos.O Resultado bruto é obtido pela soma do Resultado da Intermediação Financeira e das Receitas dePrestação de Serviços.

Abordagem Padronizada – STA

É semelhante à abordagem do Indicador Básico quanto à utilização do resultado bruto. Porém,define parâmetros beta, de 12% a 18%, para o cálculo do requerimento de capital a ser aplicado emoito linhas de negócios. A tabela abaixo detalha as oito linhas de negócios e o percentual definidopara cada fator.

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66 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 41. Pilar I – Risco Operacional

Linha de Negócio Componentes Atividades Fator β

Finanças CorporativasAquisições, Fusões,

Privatizações eReestruturações

Aconselhamento e colocaçãode papéis 18%

TradingResultado de títulos e valores

mobiliários, commodities,ações e derivativos

Corretagem de atacado eposicionamento no mercado 18%

Banco de Varejo Varejo, private banking ecartões de crédito

Venda de produtos e serviçosbancários diversos para

pessoas físicas e pequenas emédias empresas

12%

Banco Comercial Banco ComercialProject Finance e

empréstimos para médias epequenas empresas

15%

Sistemas de Pagamento Pagamento e liquidação paraterceiros

Processamento dedocumentos 18%

Custódia Custódia, agentes decustódia e trusts Custódia de papéis 15%

Administração de Recursosde Terceiros

Fundos discricionários e nãodiscricionários

Administração de fundos deinvestimento 12%

Corretagem Corretagem de varejo Corretagem de valores parao varejo 12%

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67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Abordagem Padronizada Alternativa - ASA

A abordagem Padronizada Alternativa é similar à Padronizada, exceto para as Linhas de Negócios“Banco Comercial” e “Banco de Varejo”, dado que a utilização do resultado bruto em linhas denegócios sensíveis às taxas de juros pode distorcer resultados em ambientes de instabilidade detaxas, onde spreads são consideravelmente elevados. Dessa forma, para estas duas linhas denegócios, a exigência de capital equivale à média dos últimos três anos do volume de empréstimose adiantamentos multiplicada por um fator “m” igual 0,035 e pelo beta definido na abordagempadronizada. Para as demais linhas de negócios, são utilizados os mesmos critérios da abordagempadronizada.

Abordagem Avançada – AMA

A exigência de capital é baseada nos modelos de mensuração de risco desenvolvidosinternamente, para os quais os bancos terão que atender a critérios de habilitação quantitativos equalitativos que assegurem a integridade e robustez do modelo de mensuração utilizado. O uso daAMA está sujeito à aprovação do supervisor (o processo de autorização para uso de modelosinternos, segundo o Comunicado BACEN 16.137, deverá ser iniciado em 2011, para implementaçãoem 2013).

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68 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Pilar II - Governança e Processo de Supervisão

O processo de supervisão estabelece normas para o gerenciamento de risco, tendo sidoestabelecidos quatro princípios essenciais de revisão de supervisão, que evidenciam a necessidadede os bancos avaliarem a adequação de capital em relação aos riscos assumidos e de ossupervisores reverem suas estratégias e tomarem atitudes pertinentes em face dessas avaliações.São eles:

1º. Princípio: os bancos devem ter um processo para estimar sua adequação de capital emrelação a seu perfil de risco e possuir uma estratégia para manutenção de seus níveisadequados de capital.2º. Princípio: os supervisores devem avaliar as estratégias, as estimativas de adequação e ahabilidade dos bancos em monitorarem e garantirem sua conformidade com a exigência decapital mínimo.3º. Princípio: os supervisores esperam, e podem exigir, que os bancos operem acima dasexigências de capital mínimo;4º. Princípio: os supervisores podem intervir antecipadamente e exigir ações rápidas dosbancos, se o nível de capital ficar abaixo do nível mínimo.

De acordo com o Pilar II, a Alta Administração é responsável pela estratégia de exposição aosriscos e pelos níveis de capital compatíveis. As principais características da existência de umprocesso rigoroso de avaliação da adequação de capital deverão envolver:

• Supervisão da Alta Administração do banco e do Conselho de Administração;• Avaliação sólida das necessidades de capital para suportar os riscos de negócios;• Avaliação abrangente dos riscos;• Monitoramento e emissão de relatórios;• Revisão do controle interno.

O Pilar II enfatiza a necessidade de os bancos possuírem volume de capital adequado parasuportar todos os riscos envolvidos nos negócios. O capital não deve ser visto apenas como a únicaopção que o regulador utilizará para tratar a questão risco, mas também os controles internos eprocessos de administração de riscos que se revelarem insuficientes ou inadequados. Poderão serutilizados outros meios para tratar da gestão dos riscos, tais como aplicação de limites de exposiçãointernos, fortalecimento do nível de provisões e reservas e o aprimoramento dos controles internosde maneira geral.

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69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Pilar III - Disciplina de Mercado

Representa o conjunto de exigências de divulgação de informações que permitirá aos participantesdo mercado avaliarem as informações essenciais contidas na estrutura, na mensuração do capital,nas exposições a risco, nos processos de gestão de riscos e ainda na adequação de capital dainstituição.

O Pilar III fundamenta-se em quatro categorias/divisões:

a) Escopo de aplicação – representa a relação entre as recomendações e a estrutura doBanco;

b) Capital – demonstra a capacidade de o banco absorver eventuais perdas;

c) Exposição a risco – evidencia os subsídios para avaliação da intensidade dos riscos e asformas de avaliação destes.

d) Adequação de capital – Possibilita o julgamento da suficiência do capital frente aos riscosincorridos.

Figura 28. Pilar III – Disciplina de Mercado

O intuito deste terceiro pilar é de complementaridade aos requerimentos mínimos de capital (Pilar I)e ao processo de revisão da supervisão (Pilar II). Significa dizer que, com o desenvolvimento deregras que estimulem e requeiram maior abertura de informações quanto ao perfil de riscos e aonível de capitalização dos bancos, os agentes participantes do mercado sintam-se estimulados afiscalizar os bancos.

A utilização de determinados níveis de transparência será condição necessária para oreconhecimento e habilitação de uma instituição financeira em uma abordagem de mensuração decapital específica. São exemplos de divulgação de informações qualitativas a estrutura dossistemas de classificações internas e o processo para administrar e reconhecer a mitigação deRisco de Crédito.

Para garantir o cumprimento da transparência, Basiléia II prevê aos supervisores a utilização deinstrumentos de persuasão, que vão desde diálogo com a administração do banco a multasfinanceiras, de acordo com a deficiência de divulgação apresentada.

Com esse formato, cresce o papel dos reguladores no sentido de acessar e avaliar as posturas dosbancos diante de suas exposições ao risco, com ênfase em seu papel de supervisão. Ao estimular aabertura de informações, o Basiléia II procura potencializar o poder de avaliação e atuação dosparticipantes do mercado.

Qualidade das informações para o mercadoQualidade das informações para o mercado

§Aspectos Qualitativos

Risco de Crédito

Risco de Mercado

§ Aspectos Qualitativos

Risco Operacional

§Aspectos Quantitativos

§Aspectos Qualitativos

§Aspectos Quantitativos

Participações(Equity)

§Aspectos Qualitativos

§Aspectos Quantitativos

Escopo da Aplicação

Estrutura de Capital

Adequação de Capital

§Aspectos Qualitativos§Aspectos Quantitativos

§Aspectos Qualitativos§Aspectos Quantitativos

§Aspectos qualitativos§Aspectos Quantitativos

Qualidade das informações para o mercadoQualidade das informações para o mercado

§Aspectos Qualitativos

Risco de Crédito

Risco de Mercado

§ Aspectos Qualitativos

Risco Operacional

§Aspectos Quantitativos

§Aspectos Qualitativos

§Aspectos Quantitativos

Participações(Equity)

§Aspectos Qualitativos

§Aspectos Quantitativos

Escopo da Aplicação

Estrutura de Capital

Adequação de Capital

§Aspectos Qualitativos§Aspectos Quantitativos

§Aspectos Qualitativos§Aspectos Quantitativos

§Aspectos qualitativos§Aspectos Quantitativos

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70 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Basiléia II no Brasil

Agenda

A implementação de Basiléia II no BB está sob a condução da Diretoria de Gestão de Riscos(DIRIS), que é a área responsável pela coordenação e preparação para atendimento aos requisitosde Basiléia II.

Inicialmente, a DIRIS realizou análise do Novo Acordo de Capitais, com o objetivo de identificar gapspara o atendimento de forma satisfatória às novas exigências.

Foram identificadas e elencadas 407 ações relacionadas aos riscos de Crédito, Operacional e deMercado. Após análise e discussão das ações no âmbito interno, passou-se à fase deimplementação.

Figura 29 . Pilar I – Ações de implementação de Basiléia II

O Banco do Brasil, sob orientação do Comitê de Risco Global, objetiva a adoção da abordagemavançada de mensuração dos riscos. Atualmente, o BB tem concentrado seus esforços naimplementação da abordagem padronizada, em conformidade com a regulamentação editada peloBACEN para os riscos de mercado, operacional e de crédito.

Normativos

O BACEN, alinhado com os procedimentos dos órgãos reguladores dos países desenvolvidos,publicou uma série de normatizações prudenciais, dentre as quais destacamos as principais:

• Resolução CMN 2.099, de 17 de agosto de 1994 – estabeleceu a exigência de capital paracobertura de risco de crédito e a instituição dos limites mínimos de capital e de patrimôniolíquido para as instituições financeiras.

• Resolução CMN 2.682, de 21 de dezembro de 1999 – instituiu a classificação das operaçõesde crédito em nove níveis de risco (AA, A, B, C, D, E, F, G, H) e a constituição de provisãopara créditos de liquidação duvidosa.

• Resolução CMN 2.837, de 30 de maio de 2001 – Definiu o Patrimônio de Referência dasinstituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN.

• Comunicado BACEN nº 12.746, de 09 de dezembro de 2004 – Estabeleceu o cronograma eos procedimentos a serem adotados na implementação do Novo Acordo de Capital –

29%

8%

26%

38%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Concluídas 2007 2008 2009

Concluídas 2007 2008 2009

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71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Basiléia II – levando-se em consideração o nível de risco associado às operaçõesconduzidas pelas instituições financeiras.

• Resolução CMN 3.380, de 29 de junho de 2006 – Determinou a implementação da estruturade gerenciamento do risco operacional, com destaque para a definição de políticainstitucional, processos, procedimentos e sistemas de suporte, além da indicação do diretorresponsável pela gestão.

• Resolução CMN 3.464, de 26 de junho de 2007 – Determinou a implementação da estruturade gerenciamento de Risco de Mercado, com destaque para a definição de políticainstitucional, processos, procedimentos e sistemas de suporte, além da indicação do diretorresponsável pela gestão.

• Resolução CMN 3.444, de 28 de fevereiro de 2007 – revisou a definição do conceito dePatrimônio de Referência (PR), revogando a Resolução 2.837, de 30 de maio de 2001.

• Resolução CMN 3.490/07, de 29 de agosto de 2007 – Alterou os critérios para a apuraçãodo Patrimônio de Referência Exigido (PRE), incorporando parcelas de risco de mercadonão contidas anteriormente, trazendo modificações significativas na apuração de capitalpara risco de crédito e incorporando o risco operacional.

• Comunicado nº 16.137, de 27/09/2007 – Estabeleceu novo cronograma, ajustando oComunicado nº 12.746, de 09/12/04. Conforme este documento, a implementação dasexigências para utilização de modelos avançados de mensuração de capital deverá ocorreraté o final de 2012, com destaque para a alocação de capital para risco operacional emudanças na alocação de capital para risco de crédito (Pilar I).

Figura 30. Cronograma de Implementação de Basiléia II

Mer

cado

Mer

cado

Cré

dito

Cré

dito

20132007 2008 2009 2010 2011 2012

Ope

raci

onal

Ope

raci

onal

Implementação de estrutura de gerenciamento de risco de

crédito

Divulgação de pontos-chave para formatação de base de

dados

Critérios de elegibilidade

(IRB)

Divulgação do processo de

solicitação de autorização (IRB)

Início do processo de autorização

para o uso da abordagem

IRB-B

Início do processo de autorização para o uso

da abordagem IRB-A

Implementação *

* após a conclusão do processo de autorização

Início do processo de autorização

para o uso de modelos internos

Implementação *

Estabelecime-nto de

parcela de requerimento

de capital

Divulgação de pontos-chave para modelos

internos

Início do processo de autorização para o uso de modelos

internos

Implemen-tação *

Critérios de elegibilidade modelos internos

Divulgação do processo de solicitação de autorização - uso

de modelos internos

Critérios de elegibilidade modelos internos

Divulgação do processo de solicitação de autorização uso modelos internos

Mer

cado

Mer

cado

Cré

dito

Cré

dito

20132007 2008 2009 2010 2011 2012

Ope

raci

onal

Ope

raci

onal

Implementação de estrutura de gerenciamento de risco de

crédito

Divulgação de pontos-chave para formatação de base de

dados

Critérios de elegibilidade

(IRB)

Divulgação do processo de

solicitação de autorização (IRB)

Início do processo de autorização

para o uso da abordagem

IRB-B

Início do processo de autorização para o uso

da abordagem IRB-A

Implementação *

* após a conclusão do processo de autorização

Início do processo de autorização

para o uso de modelos internos

Implementação *

Estabelecime-nto de

parcela de requerimento

de capital

Divulgação de pontos-chave para modelos

internos

Início do processo de autorização para o uso de modelos

internos

Implemen-tação *

Critérios de elegibilidade modelos internos

Divulgação do processo de solicitação de autorização - uso

de modelos internos

Critérios de elegibilidade modelos internos

Divulgação do processo de solicitação de autorização uso modelos internos

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72 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.2 Gestão dos Riscos

7.2.1 Risco de Mercado

Introdução

O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado eliquidez das suas posições. Dentre elas, destacam-se:

• Valor em Risco (VaR);• Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco);• Teste de Estresse.

O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sobcondições normais de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo deconfiança. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo deconfiança de 95%, para o período de 1 (um) dia.

A metodologia de Simulação Histórica utiliza as mudanças observadas nas taxas de juros, índicesde mercado, taxas de câmbio, ações e commodities . Essa metodologia passa por processo debacktesting, que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultadosfinanceiros efetivamente ocorridos.

Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremosde mercado são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partirde choques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenárioseconômico-financeiros projetados.

A construção dos cenários de estresse é de responsabilidade da Comissão de Cenários, sobcoordenação da área econômica do Banco.

Políticas

A Política de Risco de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos FinanceirosDerivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicosrelativos à gestão de risco de mercado e liquidez da instituição.

Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios daempresa que envolvem avaliação de risco de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectosquantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quantoaspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções.

Estrutura

Conforme previsto na Resolução 3.464, de 26.06.2007, todas as instituições financeiras devemimplementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades denegociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna e compatível com a naturezadas operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado dainstituição.

O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoriade Gestão de Riscos (DIRIS), que esta compatível com as características das operações do Banco ecompletamente segregada das unidades de negociação e da unidade de Auditoria Interna.

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73 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

O quadro abaixo apresenta as principais responsabilidades da DIRIS no gerenciamento de risco demercado.

Figura 31. Responsabilidades da Diris

Exposição Cambial

O Banco do Brasil adota a política de exposição em moedas estrangeiras de forma a não gerarexigência de capital para sua cobertura. Porém, recentes normativos editados pelo Banco Centralpodem implicar em consumo de capital relativo a essa exposição sem a existência dedescasamento cambial no balanço consolidado da empresa.

Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos referenciados emmoedas estrangeiras, em 31/12/2007:

Figura 32. Balanço em moedas estrangeiras

A exposição cambial do Banco do Brasil, calculada conforme a Circular Bacen 3.367, de 12 desetembro de 2007, foi de R$ 1.104 milhões, para a data de 31 de dezembro de 2007.

Diretoria de Gestão de Riscos

n Políticas e Diretrizes;

n Metodologias;

n Mensuração;

n Gestão;

n Limites;

n Exigência de capital.

n Políticas e Diretrizes;

n Metodologias;

n Mensuração;

n Gestão;

n Limites;

n Exigência de capital.

Diretoria de Gestão de Riscos

n Políticas e Diretrizes;

n Metodologias;

n Mensuração;

n Gestão;

n Limites;

n Exigência de capital.

n Políticas e Diretrizes;

n Metodologias;

n Mensuração;

n Gestão;

n Limites;

n Exigência de capital.

R$ Mil R$ Mil

ATIVO 36.023.138 PASSIVO 33.957.245 Circulante e Realizável a Longo Prazo 35.903.725 Circulante e Exigível a Longo Prazo 33.952.337 Disponibilidades 307.989 Depósitos 15.158.752 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.670.993 Depósitos à Vista 3.202.093 Títulos e Valores Mobiliários 4.405.390 Depósitos de Poupança - Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros 3.955.964 Relações Interdependências - Depósitos a Prazo 8.000.696 Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil 14.935.718 Captações Mercado Aberto 4.871.507 Outros Ativos 8.583.636 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.297.158 Permanente 119.412 Relações Interfinanceiras - Investimentos 45.918 Relações Interdependências 1.725.241 Imobilizado de Uso 69.656 Obrigações por Empréstimos/Repasses 2.833.847 Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos 479.045 Diferido 3.838 Outras Obrigações 7.586.788

Resultados de Exercícios Futuros 4.907 Patrimônio Líquido -

DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVASOff Balance - Off Balance 3.406.813

ATIVOS TOTAIS 36.023.138 PASSIVOS TOTAIS 37.364.058 VALOR LÍQUIDO 1.340.920

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74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil em relaçãoao Patrimônio de Referência (PR) desde janeiro/2007:

Figura 33. Evolução da Exposição Cambial

Balanço por Indexador

O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada analisando os impactos dediversos cenários e testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivosdo Banco do Brasil, no País, detalhada por indexador:

R$ bilhões – 31.12.07

Figura 34. Composição dos ativos e passivos do BB no País

1,912,37

1,5

3,14 3,41

1,92 1,652,83

0,3

2,132,54

1,96

2,90 2,85 2,63

3,383,63

2,141,86

3,16

2,652,711,77

2,33

0,33

0,210,22

0,260,200,19

0,19

0,210,22

0,24 0,22

1,80

Jan/07 Fev/07 Mar/07 Abr/07 Mai/07 Jun/07 Jul/07 Ago/07 Set/07 Out/07 Nov/07 Dez/07

Exposição % - Cesta de Moedas Exposição % - Outras Moedas Exposição % - Total

167,7 105,3

60,475,5

36,4

12,7

19,6

31,1

77,5

24,2

33,0

34,6

41,5

24,3

13,2

4,0

Ativo Passivo

CDI/TMS/FACP

Prefixado

IRP/TBF/TR

IGP

TJLP

US$/OURO

Sem IndexadorCrédito Tributário;

Permanente

Prefixado

CDI/TMS/FACP

IRP/TBF/TR

IGPTJLP

US$/OURO

Sem Indexador

PL; Prov. Adm..Float

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75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil noPaís:

R$ bilhões – 31.12.07

Figura 35. Posição Líquida

Carteiras

BB Consolidado

O Banco do Brasil consolidado é formado pelas posições ativas e passivas, compostas poroperações comerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas nobalanço consolidado do Conglomerado BB.

A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Consolidado BB,desde o primeiro trimestre de 2006:

Figura 36. VaR do Consolidado BB

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

1T 2006 2T 2006 3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007

62,4

15,1

-41,0-28,3

-15,00,01%8,7

-1,9

CDI/TMS/FACP IGP US$/Outras IRP/TBF/TRPrefixado TJLP S/Index PL/Outros

16,39%

3,97%2,28%

-0,49% -3,93%

-7,45%-10,78%

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76 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

As tabelas seguintes discriminam o VaR mínimo médio e máximo do BB Consolidado, observadosnos seguintes períodos:

Tabela 42. VaR do BB Consolidado entre janeiro e dezembro de 2006

BB Consolidado Mínimo Média Máximo

VaR R$ mil 90.982 214.243 322.112

Tabela 43. VaR do BB Consolidado entre janeiro e dezembro de 2007

BB Consolidado Mínimo Média Máximo

VaR R$ mil 79.636 122.791 167.455

BB Rede Externa

O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas poroperações comerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços dasdependências do Banco do Brasil localizadas no exterior.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apuradodesde o primeiro semestre de 2006:

Figura 37. VaR do Consolidado da Rede Externa

As tabelas a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observados nosseguintes períodos:

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

1T 2006 2T 2006 3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007

US

$ m

il

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77 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 44. VaR da Rede Externa entre janeiro e dezembro de 2006

Rede Externa Mínimo Média Máximo

VaR US$ mil 7.252 17.968 41.847

Tabela 45. VaR da Rede Externa entre janeiro e dezembro de 2007

Rede Externa Mínimo Média Máximo

VaR US$ mil 5.861 16.321 41.515

BB Carteira Prefixada

A estratégia para gestão do risco do conjunto de operações denominadas em Real e remuneradasa taxas de juros prefixadas determina a definição de limite de VaR para a carteira de custocorrigido, a qual é composta por produtos registrados contabilmente pelo valor do custo corrigido.Os produtos registrados contabilmente pelo valor de mercado são gerenciados por meio de limitesde carteira específica da Tesouraria Doméstica.

A metodologia de VaR utilizada na gestão e acompanhamento de limite desta carteira é a mesmadefinida pelo Banco Central do Brasil, através da Circular 2.972, de 23.03.2000, ou seja, nível deconfiança de 99%, para o período de 10 dias e alocação dos valores marcados a mercado porvértices-padrão.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira prefixada do Consolidado BB,desde o primeiro semestre de 2006

Figura 38. VaR da carteira prefixada

As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira prefixada , observadosnos seguintes períodos:

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

1T 2006 2T 2006 3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007

R$

mil

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78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 46. VaR da carteira prefixada entre janeiro e dezembro de 2006

Prefixado Mínimo Média Máximo

R$ mil 72.633 181.027 546.476

Tabela 47. VaR da carteira prefixada entre janeiro e dezembro de 2007

Prefixado Mínimo Média Máximo

R$ mil 155.572 324.421 680.701

BB Trading Internacional

Para efeito de gestão o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais,estabelecendo estratégias e limites próprios. O efeito diversificação demonstra a redução no riscoda carteira em decorrência das correlações entre os ativos que a compõem.

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde oprimeiro semestre de 2006.

Figura 39. VaR da carteira Trading Internacional

As tabelas abaixo discriminam o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional,observados nos períodos indicados:

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1T 2006 2T 2006 3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007

US

$ m

il

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79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 48. VaR da carteira de Trading Internacional entre janeiro e dezembro de 2006

Trading Mínimo Média Máximo

Internacional US$ mil 34 102 173

Tabela 49. VaR da carteira de Trading Internacional entre janeiro e dezembro de 2007

Trading Mínimo Média Máximo

Internacional US$ mil 83 518 1.114

BB Trading Doméstico

A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Doméstico desde oprimeiro semestre de 2006

Figura 40. VaR da carteira Trading Doméstico

As tabelas abaixo discriminam o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico,nos seguintes períodos:

Tabela 50. VaR da carteira de Trading Doméstico entre janeiro e dezembro de 2006Trading Mínimo Média Máximo

Doméstico R$ mil 0 192 598

Tabela 51. VaR da carteira de Trading Doméstico entre janeiro e dezembro de 2007Trading Mínimo Média Máximo

Doméstico R$ mil 0 218 1.584

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

1T 2006 2T 2006 3T 2006 4T 2006 1T 2007 2T 2007 3T 2007 4T 2007

R$

mil

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80 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.2.2 Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituiçãoassumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e daqualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso aomercado de capitais internacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonânciacom a Política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo àsexigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera.Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são:

• Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo.• Limites de Risco.• Plano de Contingência de Liquidez.

As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito dodescasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possamcomprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário dainstituição, bem como condições de mercado.

A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez decurto prazo das áreas externa e interna. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantidopelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suasoperações e das condições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para aidentificação de possível crise de liquidez e eventual acionamento do Plano de Contingência deLiquidez.

Figura 41. Reserva de Liquidez – Tesouraria Nacional

Reserva de Liquidez - Tesouraria Nacional

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

Liquidez Média Reserva de Liquidez

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81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 42. Indicador DRL

Adicionalmente, foi estabelecido o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL) paragerenciamento da estrutura da liquidez da área interna. Este indicador, utilizado no planejamento ena execução do orçamento da instituição, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação derecursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estruturais. Olimite do DRL, estabelecido anualmente e monitorado mensalmente, orienta a elaboração doorçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais e com o processo degestão da liquidez fixados pelo Conselho de Administração.

Figura 43. Reserva de Liquidez – Tesouraria Internacional

No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas emcrise de liquidez. Referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidezindicar níveis inferiores ao limite da Reserva de Liquidez pré-definida.

Indicador DRL

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

Limite

Reserva de Liquidez - Tesouraria Internacional

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

Liquidez Média Limite

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82 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.2.3 Risco de Crédito

Introdução

A gestão do risco de crédito é uma atividade de fundamental importância para as instituiçõesfinanceiras, uma vez que está diretamente relacionada ao principal objeto da indústria: aintermediação financeira. Com o passar dos anos, tornou-se essencial não apenas a avaliação dorisco de crédito para cada cliente, mas também a avaliação e o monitoramento da qualidade decrédito do portifólio ao longo de sua duração.

Com isso, o BB entende que gerenciamento eficaz do risco de crédito proporciona váriosbenefícios, dentre os quais destacam-se:

a) eficiente alocação de capital;b) redução dos custos de captação;c) melhor relação de risco e retorno para o portifólio;d) melhoria do processo decisório;e) maior solidez, estabilidade e competitividade; e,f) geração de valor para os acionistas.

Estrutura de Gerenciamento

No BB, o processo de gestão dor risco de crédito abrange diretamente as diretorias relacionadasabaixo:

Figura 44.Estrutura de Gerenciamento

Políticas de Crédito e Risco de Crédito

As Políticas de Crédito e Risco de Crédito visam assegurar uniformidade nas decisões, aperfeiçoara administração do risco de crédito, garantir a integridade dos ativos de crédito e níveis adequadosde risco, e elevar os padrões de qualidade e o resultado do Banco. Essas políticas são aplicadas atodos os negócios que envolvam risco de crédito.

As políticas adotadas pelo Banco tratam do retorno ajustado ao risco, dos limites máximos deconcentração, dos percentuais máximos de comprometimento do Patrimônio de Referência (PR), doprocesso de análise de risco de crédito e deferimento de operações e de auditoria dessas práticas.

Diretoria de Gestão de Riscos

Diretoria de Crédito

n Limites de exposição por

cliente e operação;

n Operacionalização das

estratégias de exposição

por carteiras;

n Metodologias de

avaliação do risco de

clientes e operações;

n Cadastro.

n Limites de exposição por

cliente e operação;

n Operacionalização das

estratégias de exposição

por carteiras;

n Metodologias de

avaliação do risco de

clientes e operações;

n Cadastro.

n Gestão da carteira de

crédito;

n Diversificação do risco

de crédito;

n Mensuração do risco e

do retorno da carteira;

n Metodologias para a

gestão da carteira;

n Alocação de capital.

n Gestão da carteira de

crédito;

n Diversificação do risco

de crédito;

n Mensuração do risco e

do retorno da carteira;

n Metodologias para a

gestão da carteira;

n Alocação de capital.

Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais

n Cobrança e recuperação

de créditos inadimplidos;

n Modelos e metodologias

de reestruturação de

ativos;

n Terceirização de

cobrança;

n Ajuizamento de dívidas.

n Cobrança e recuperação

de créditos inadimplidos;

n Modelos e metodologias

de reestruturação de

ativos;

n Terceirização de

cobrança;

n Ajuizamento de dívidas.

Diretoria de Gestão de Riscos

Diretoria de Crédito

n Limites de exposição por

cliente e operação;

n Operacionalização das

estratégias de exposição

por carteiras;

n Metodologias de

avaliação do risco de

clientes e operações;

n Cadastro.

n Limites de exposição por

cliente e operação;

n Operacionalização das

estratégias de exposição

por carteiras;

n Metodologias de

avaliação do risco de

clientes e operações;

n Cadastro.

n Gestão da carteira de

crédito;

n Diversificação do risco

de crédito;

n Mensuração do risco e

do retorno da carteira;

n Metodologias para a

gestão da carteira;

n Alocação de capital.

n Gestão da carteira de

crédito;

n Diversificação do risco

de crédito;

n Mensuração do risco e

do retorno da carteira;

n Metodologias para a

gestão da carteira;

n Alocação de capital.

Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais

n Cobrança e recuperação

de créditos inadimplidos;

n Modelos e metodologias

de reestruturação de

ativos;

n Terceirização de

cobrança;

n Ajuizamento de dívidas.

n Cobrança e recuperação

de créditos inadimplidos;

n Modelos e metodologias

de reestruturação de

ativos;

n Terceirização de

cobrança;

n Ajuizamento de dívidas.

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83 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Processo de crédito

O processo de crédito no Banco do Brasil é constituído pelas seguintes etapas:

Figura 45. Processo de crédito

Concessão: é a porta de entrada no relacionamento de crédito com o Banco. Abrange a análise docliente e da operação. Na primeira, o Banco utiliza métodos massificados e personalizados,definindo a probabilidade de inadimplência e o limite de exposição. Quanto à análise da operação, oBanco busca compatibilizar a oferta de produtos de crédito adequados ao perfil e à capacidade depagamento do cliente.

Condução: compreende a fase de acompanhamento da aplicação dos recursos liberados, ogerenciamento das garantias, entre outras ações. O principal objetivo nesta fase é a prevençãocontra a inadimplência dos ativos.

Cobrança: caracteriza-se pela utilização de mecanismos que asseguram o retorno dos recursosemprestados, levando-se em conta algumas variáveis como o relacionamento do cliente com oBanco, a minimização de custos e a utilização de mecanismos automatizados de cobrança erecebimento de dívidas.

Recuperação: trata-se da fase em que o Banco busca reduzir as perdas de crédito, minimizar oscustos de recuperação e aumentar a taxa de recuperação. Estão contemplados nesta etapa oprocesso de cobrança extrajudicial, terceirização (contratação de empresas para prestar serviços decobrança e recuperação de créditos inadimplidos) e a cobrança judicial.

Esse processo envolve as diretorias de Crédito e de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendoesta última responsável pela condução de créditos problemáticos.

Recuperação

Cobrança

Concessão

Co

nd

uçã

o

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84 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Gestão do Risco de Crédito

Modelos de concessão

Nos últimos anos, o Risco de Crédito passou a ser gerenciado por técnicas cada vez maissofisticadas e processos mais rigorosos na concessão de uma operação de crédito.

Em relação à análise de risco do cliente, o BB utiliza os modelos de credit scoring e credit rating.

No modelo de credit scoring, a instituição define os conceitos de inadimplência, período deobservação em que se avalia com base nas informações cadastrais, a pontualidade no pagamentodos empréstimos; e o período de performance, no qual se avalia se o cliente é bom ou maupagador.

O modelo credit rating é utilizado para classificar as empresas em categorias de risco de crédito,associando critérios quantitativos, qualitativos e a avaliação do analista de crédito.

Além desses modelos, o Banco passou a avaliar os riscos de seus clientes com base naprobabilidade de default, classificando-os em nove faixas de riscos (de AAA a E).

Quanto à análise de risco da operação, o Banco utiliza um modelo para classificação do risco dasoperações, em cumprimento à Resolução CMN 2.682/99, que dispõe sobre a classificação econstituição de provisão para as operações de crédito, mediante a utilização dos nove níveis derisco.

O monitoramento e a verificação do desempenho da modelagem é realizado periodicamente pelaárea de Controles Internos, por meio de processo de backtesting.

Mensuração e instrumentos de gestão

No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão deriscos, o Banco desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco:Freqüência Esperada de Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a riscode crédito, que são insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada(PE).

O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada emabordagem atuarial, hoje muito difundida na indústria bancária.

O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para umdeterminado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representaquanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção érealizada por meio de provisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, édeterminado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se alocandocapital para cobertura de riscos.

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85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Nível deConfiança (%)

PE C apitalE conômico

V@RPerdas - $

Freq

üênc

ia %

Figura 46. Mensuração e instrumentos de gestão

A distribuição de perda agregada é gerada utilizando como entrada de dados os seguintescomponentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. Com relação a estescomponentes de risco, o Banco vem trabalhando no aprimoramento de sua modelagem.

A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteirade crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira decrédito.

Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas epermitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido degrande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco.

No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo doRetorno Ajustado ao Risco (Raroc). A utilização do Raroc tem por finalidade subsidiar importantesprocessos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portifóliosanalisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões daInstituição.

O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando ainter-relação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoajurídica. Esse modelo avalia a concentração a partir do risco de crédito dos tomadores – Índice deHerfindhal.

Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora econtrola a concentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importanteinstrumento para subsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco.

Na tabela abaixo, demonstra-se a distribuição percentual do Capital Econômico da carteira decrédito. Observa-se que a carteira de pessoa jurídica responde pela maior parcela risco em termosde CE.

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86 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora econtrola a concentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importanteinstrumento para subsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco.

Na tabela abaixo, demonstra a distribuição percentual do Capital Econômico da carteira de crédito.Observa-se que a carteira de pessoa física responde pela maior parcela risco em termos de CE.

Tabela 52. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito

Dez/06 Part. % Set/07 Part. % Dez/07 Part. %PESSOA FÍSICA 2.158 60,2 2.550 63,0 2.598 64,6PESSOA JURÍDICA 1.427 39,8 1.499 37,0 1.424 35,4Agronegócio de Origem Animal 82 2,3 74 1,8 84 2,1Agronegócio de Origem Vegetal 188 5,2 188 4,6 190 4,7Automotivo 74 2,1 70 1,7 68 1,7Bebidas 10 0,3 10 0,2 10 0,2Comércio Atacadista e Ind. Diversas 28 0,8 27 0,7 28 0,7Comércio Varejista 57 1,6 62 1,5 67 1,7Construção Civil 67 1,9 64 1,6 69 1,7Couro e Calçados 32 0,9 24 0,6 24 0,6Eletroeletrônico 51 1,4 49 1,2 48 1,2Energia Elétrica 36 1,0 65 1,6 59 1,5Insumos Agrícolas 63 1,8 46 1,1 53 1,3Madeireiro e Moveleiro 47 1,3 39 1,0 42 1,0Metalurgia e Siderurgia 103 2,9 92 2,3 55 1,4Papel e Celulose 36 1,0 34 0,8 35 0,9Petroleiro 44 1,2 49 1,2 53 1,3Químico 37 1,0 40 1,0 45 1,1Serviços 138 3,9 150 3,7 164 4,1Telecomunicações 11 0,3 19 0,5 10 0,2Têxteis e Confecções 62 1,7 65 1,6 69 1,7Transportes 25 0,7 31 0,8 47 1,2Demais Atividades 233 6,5 302 7,5 205 5,1

TOTAL 3.585 100,0 4.049 100,0 4.022 100,0

O BB dispõe de instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para:

• VaR e RAROC – utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setoresda economia, como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais.

• Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceitode inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99.

• Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – correspondem à divisão do saldo em atraso hámais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira.

• Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamentoanual do BB.

• Relatórios de gestão do risco de crédito – acompanhamento sistemático e projeções para acarteira de crédito sob diversas visões.

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87 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Concentração

A Carteira de Crédito por Macrossetor do BB, no País, apresentou concentração de 30,8% dasoperações nos 100 maiores tomadores em dezembro de 2007 contra 37,1% em dezembro de 2006.

Tabela 53. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

Período 1º Cliente 2º ao 20º 21º ao 100º 100 maiores

Dez/05 1,3 11,9 16,7 29,9Mar/06 1,0 11,1 17,4 29,5Jun/06 1,1 11,8 18,6 31,5Set/06 1,1 12,2 17,8 31,1Dez/06 3,9 14,6 18,6 37,1Mar/07 5,0 13,2 17,5 35,6Jun/07 3,1 17,0 17,7 37,8Set/07 2,6 16,6 17,5 36,6Dez/07 2,5 12,2 16,1 30,8

A tabela abaixo demonstra a distribuição da Carteira de Crédito por Macrossetor Econômico noPaís.

Tabela 54. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhõesVar. %

Macrossetor Dez/06 Part.% Set/07 Part.% Dez/07 Part.% s/Dez/06 s/Set/07

Metalurgia e Siderurgia 8.816 11,7 10.225 11,4 10.412 10,5 18,1 1,8Alimentos de Origem Vegetal 7.974 10,6 9.234 10,3 9.607 9,7 20,5 4,0Serviços 6.802 9,0 9.493 10,6 9.515 9,6 39,9 0,2Petroleiro 5.035 6,7 6.532 7,3 7.838 7,9 55,7 20,0Energia Elétrica 3.781 5,0 5.652 6,3 6.230 6,3 64,8 10,2Automotivo 5.449 7,2 5.712 6,4 6.054 6,1 11,1 6,0Alimentos de Origem Animal 3.431 4,6 3.966 4,4 4.346 4,4 26,6 9,6Eletroeletrônico 3.611 4,8 3.638 4,0 4.282 4,3 18,6 17,7Têxtil e Confecções 3.234 4,3 3.741 4,2 4.287 4,3 32,6 14,6Transportes 2.023 2,7 3.834 4,3 4.246 4,3 109,9 10,8Construção Civil 2.818 3,7 3.756 4,2 4.127 4,2 46,5 9,9Papel e Celulose 3.530 4,7 3.958 4,4 4.039 4,1 14,4 2,1Comércio Varejista 2.497 3,3 3.151 3,5 3.429 3,5 37,3 8,8Químico 2.595 3,4 3.069 3,4 3.242 3,3 24,9 5,7Insumos Agrícolas 2.389 3,2 2.999 3,3 3.200 3,2 34,0 6,7Madeireiro e Moveleiro 1.890 2,5 2.055 2,3 2.309 2,3 22,2 12,4Telecomunicações 1.836 2,4 1.685 1,9 2.182 2,2 18,8 29,5Comércio Atacadista e Ind. Diversas 1.622 2,2 1.750 1,9 1.806 1,8 11,4 3,2Bebidas 1.209 1,6 1.497 1,7 1.773 1,8 46,6 18,4Couro e Calçados 1.301 1,7 1.381 1,5 1.499 1,5 15,3 8,6Demais Atividades 3.551 4,7 2.499 2,8 4.341 4,4 22,2 73,7

Total 75.394 100,0 89.825 100,0 98.766 100,0 31,0 10,0

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88 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.2.4 Risco Operacional

Introdução

Basiléia II incluiu a parcela de requerimento de capital para risco operacional. Isso tem exigidograndes esforços das instituições financeiras para adequação de suas estruturas ao Novo Acordo, oque envolve, dentre outros procedimentos, investimentos em infra-estrutura e informações, a fim depropiciar o desenvolvimento de modelo interno para o gerenciamento e mensuração deste risco.

Para regulamentar Basiléia II no Brasil, o BACEN vem divulgando diversos normativos. Em29.06.2006, editou a Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura paragerenciamento do Risco Operacional, e, em 27.09.2007, o Comunicado 16.137, que estabelece ocronograma para implementação de Basiléia II e prevê que o processo de autorização para uso demodelos internos iniciar-se-á em 2011, para implementação em 2013.

Ressalta-se que o BB implementou ações destinadas a garantir o alinhamento de sua estrutura degerenciamento do risco operacional ao disposto na Resolução CMN 3.380 e vem, desde apublicação de Basiléia II, adotando ações no sentido de construir um modelo interno de gestãoefetivo que, conseqüentemente, atenda ao estabelecido pelo regulador.

Políticas

As Políticas de Risco Operacional, aprovadas e revisadas anualmente pelo Conselho deAdministração, contêm orientações às áreas do Banco, que visam garantir a efetividade do modelode gestão do risco operacional.

Essas políticas, aderentes ao preconizado em Basiléia II e aos requisitos da Resolução CMN 3.380,permeiam as atividades relacionadas ao gerenciamento do risco operacional, com o objetivo deidentificar, avaliar, mensurar, mitigar, controlar e monitorar os riscos operacionais inerentes aosprodutos, serviços, processos e sistemas do Banco.

Estrutura de Gerenciamento

Em atendimento ao artigo 4º da Resolução CMN 3.380, de 29.06.2007, definiu-se que a estruturade gerenciamento do risco operacional no Banco do Brasil é composta pelas Diretorias de Gestãode Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança, sendo o Conselho de Administraçãoresponsável pelas informações divulgadas. O Diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicaçãodo Conselho de Administração, é o responsável perante o Banco Central do Brasil, pelogerenciamento do risco operacional do Banco do Brasil.

O quadro abaixo apresenta as principais responsabilidades das áreas que compõem a estrutura degerenciamento do risco operacional.

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89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 47. Estrutura de Gerenciamento

A Auditoria Interna é responsável pela verificação do gerenciamento de risco operacional e dofuncionamento de sua estrutura.

Para garantir efetividade ao gerenciamento do risco operacional no BB e assegurar a realização dasfunções pelas áreas responsáveis, definiu-se cinco fases de gestão, cujas principais atividadesvinculadas estão sintetizadas abaixo:

Identificação: Determinar a origem dos riscos e as fragilidades nos processos do Banco e nosserviços relevantes executados por terceiros.

Avaliação e mensuração: Proposição de Indicadores-Chave de Risco (ICR), quantificação dasperdas esperadas e não esperadas e cálculo do capital a ser alocado para risco operacional.

Mitigação: Desenvolvimento de mecanismos e planos de ação para mitigação dos riscosoperacionais identificados e elaboração de planos de continuidade de negócios.

Controle: Acompanhamento das ações de mitigação; proposição, implementação eacompanhamento das ações de controle; apuração do nível de conformidade dos processos; erealização de backtesting.

Monitoramento: Monitoramento dos eventos de perda operacional, do comportamento dosIndicadores-Chave de Risco (ICR), dos limites de exposição, bem como da existência de controlesinternos e de planos de continuidade de negócios.

As atividades vinculadas a cada fase têm responsabilidades pré-definidas, de forma individual ouconjunta, envolvendo os gestores de produtos e serviços e as Diretorias de Gestão de Riscos,Controles Internos e Gestão da Segurança.

Neste sentido, a estrutura de gerenciamento do risco operacional está capacitada para identificar,avaliar/mensurar, mitigar, controlar e monitorar os riscos associados ao Conglomerado Financeiro,bem como a identificar e monitorar os riscos inerentes às demais empresas integrantes do

Diretoria de Gestão

de Riscos Diretoria de Controles

Internos Diretoria de Gestão

da Segurança

n Compliance, falhas em processos e negócios

n Suporte para as áreas gestoras de produtos/serviços

n Backtesting

n Políticas de conformidade

n Compliance, falhas em processos e negócios

n Suporte para as áreas gestoras de produtos/serviços

n Backtesting

n Políticas de conformidade

n Governança de

segurança corporativa

n Políticas,

metodologias, normas

e planos relativos à

segurança, fraudes,

lavagem de dinheiro e

continuidade de

negócios

n Governança de

segurança corporativa

n Políticas,

metodologias, normas

e planos relativos à

segurança, fraudes,

lavagem de dinheiro e

continuidade de

negócios

n Normas e Políticas de Risco Operacional

n Estabelecimento e controle dos limites de RO

n Estabelecimento e controle de ICR

n Modelos e metodologias de alocação de capital para RO

n Mensuração de RO

n Normas e Políticas de Risco Operacional

n Estabelecimento e controle dos limites de RO

n Estabelecimento e controle de ICR

n Modelos e metodologias de alocação de capital para RO

n Mensuração de RO

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90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Consolidado Econômico-Financeiro e aos serviços terceirizados relevantes ao funcionamentoregular do Banco do Brasil.

Estrutura Conceitual

No Banco do Brasil, em aderência ao Basiléia II e à Resolução CMN 3.380, risco operacional édefinido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ouinadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

Este conceito inclui o risco legal e evidencia as causas de um evento de risco operacional,categorizadas como fatores de risco. Os fatores de risco Pessoas, Processos, Sistemas e EventosExternos são desdobrados em subfatores e constituem a base para identificação do riscooperacional a que o Banco está exposto.

A figura abaixo sintetiza o modelo de fatores e subfatores de risco operacional padronizado noBanco do Brasil:

Figura 48. Estrutura conceitual de Risco Operacional

Para gerir o risco operacional, é fundamental a diferenciação entre as causas e as suas diversasformas de manifestação, caracterizadas como eventos de perda. O Banco do Brasil agrupa oseventos de perda em três níveis, com os seguintes objetivos:

• agregar e organizar eventos que possuam características semelhantes em estrutura lógica;• permitir a captura, análise e monitoramento dos eventos via sistemas informatizados;• facilitar integração com órgãos reguladores e comparabilidade com outros Bancos.

No primeiro nível, o Banco do Brasil padronizou os eventos de perda nas seguintes categorias:i) Problemas Trabalhistas;

ii) Fraudes e Roubos Externos;iii) Falhas nos Negócios;iv) Fraudes Internas;

v) Danos ao Patrimônio Físico;vi) Falhas em Processos;vii) Falhas de Sistemas;

viii) Interrupção das Atividades.

Pessoas Sistemas

Análise e Programação

Processos Eventos Externos

Ambiente

Social

Hardware e

Software

AmbienteRegulatório

Carga de Trabalho

Modelagem

Comunicação

InternaPontos de Controle

Desastres Naturais e Catástrofes

Fornecedores e Parceiros

Conduta Segurança

Lógica

Rede de Comunicação

Adequação à LegislaçãoSegurança

FísicaMeio

Ambiente

Qualidade de Vida no

Trabalho

Usuários

Competências

Pessoas Sistemas

Análise e Programação

Processos Eventos Externos

Ambiente

Social

Hardware e

Software

AmbienteRegulatório

Carga de Trabalho

Modelagem

Comunicação

InternaPontos de Controle

Desastres Naturais e Catástrofes

Fornecedores e Parceiros

Conduta Segurança

Lógica

Rede de Comunicação

Adequação à LegislaçãoSegurança

FísicaMeio

Ambiente

Qualidade de Vida no

Trabalho

Usuários

Competências

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91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Instrumentos de Gestão

Para gerenciar os riscos operacionais, o Banco do Brasil utiliza, dentre outros instrumentos,Indicadores-Chave de Risco (ICR), Limites de Exposição a Perdas Operacionais e o Relatório deMonitoramento de Perdas e ICR, encaminhado mensalmente ao Comitê de Risco Global e aoSubcomitê de Risco Operacional.

Indicadores-Chave de Risco (ICR)

Os ICR indicam numericamente a freqüência e/ou a severidade das ocorrências de causasrelevantes, associadas aos fatores e subfatores de risco, de eventos de perda. Possui correlaçãopositiva com a exposição a risco, isto é, o aumento do indicador sinaliza aumento dos riscos.

A definição de ICR requer a implementação das seguintes etapas:i. mapeamento dos processos críticos;ii. tipificação e descrição dos possíveis eventos de perda relacionados;iii. identificação de fragilidades que levam aos eventos de perda;iv. identificação dos fatores de risco associados às fragilidades;v. proposição de Indicadores-Chave de Risco (ICR).

Por meio dos ICR, são identificados desvios no comportamento esperado dos processosoperacionais que exponham a instituição a maiores riscos e que, em conseqüência, possam gerarmaiores perdas.

O Banco do Brasil vem identificando a necessidade de implementação de ICR em todas as áreas,no intuito de monitorar o ambiente dos processos que apresentam maior probabilidade de riscooperacional, associado a perdas operacionais realizadas ou potenciais. Os ICR são acompanhadospelos gestores de produtos/serviços e monitorados mensalmente pelo Subcomitê de RiscoOperacional, dependendo da criticidade e especificidade do indicador.

Limites de Exposição a Perdas Operacionais

Para garantir efetividade ao gerenciamento do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se deLimites de Exposição a Perdas Operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis deperdas operacionais ao BB e são acompanhados mensalmente pelo Subcomitê de RiscoOperacional e Comitê de Risco Global (CRG), no sentido de implementar ações de mitigação ereduzir o nível de exposição.

Neste sentido, o CRG instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar agestão das perdas operacionais a partir de níveis de tolerância estatisticamente pré-estabelecidos epossibilitar a identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdasexpressivas.

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92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A figura abaixo apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada porcategorias de eventos de perda, em termos percentuais.

Categoria de Evento de Perda 1º trim/07 2º trim/07 3º trim/07 4º trim/07

Fraudes e Roubos Externos 18,14% 19,85% 16,94% 16,27%

Fraudes Internas 0,11% 0,06% 0,14% 0,04%

Problemas Trabalhistas 49,87% 41,01% 39,85% 55.13%

Falhas nos Negócios 13,53% 19,52% 29,11% 12,55%

Danos ao Patrimônio Físico 5,71% 5,83% 3,38% 3,84%

Falhas de Sistemas 0,29% 0,05% 0,01% 0,18%

Falhas em Processos 12,34% 13,68% 10,58% 12,00%

Figura 49. Acompanhamento das perdas operacionais

Foram definidos, também, limites específicos de exposição a perdas operacionais para os canais deauto-atendimento, em função da sua respectiva movimentação financeira, no intuito de facilitar eagilizar a implementação de ações de mitigação. Os seguintes canais possuem limites definidos erevisados periodicamente: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular,Lotéricos, Banco 24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro6. O gráfico abaixo apresenta osomatório do acompanhamento dos limites estipulados para estes canais.

Figura 50. Gerenciamento de perdas por canal de atendimento

6 TAA: Terminais de Auto-Atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos:saques realizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB.

Fev07 Mar07 Abr07 Mai07 Jun07 Jul07 Ago07 Set07 Out07 Nov07 Dez07

Limite

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93 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.3 Estrutura de Capital

7.3.1 Patrimônio Líquido

O Banco do Brasil encerrou o mês de dezembro com R$ 24.262 milhões de Patrimônio Líquido,valor 16,9% superior ao mesmo período do ano passado e 5,2% superior a setembro de 2007. Ocrescimento do PL nos últimos 12 meses deveu-se em grande parte à incorporação de Resultado.

A análise da figura abaixo demonstra a correlação inversa entre o Risco Brasil e o ajuste damarcação dos títulos ao valor de mercado no PL, denotando que o deságio dos títulos vemreduzindo em função da maior confiança dos investidores no mercado brasileiro.

Figura 51. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado

Tabela 55. Patrimônio LíquidoR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07Patrimônio Líquido 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 Capital 10.797 11.913 11.913 11.913 11.913 12.711 12.711 13.212 Reservas 6.048 7.166 7.166 8.463 8.220 9.152 8.939 10.701 MTM - TVM e Derivativos 146 99 210 382 417 443 384 350 (Ações em Tesouraria) (126) (126) - - - - - - Contas de Resultado 2.343 - 907 - 1.088 - 1.031 -

210

234 240 231

382

99

417

146

350384443

192 166 214177160

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e DerivativosRisco Brasil

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94 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.3.2 Basiléia I

O Banco do Brasil encerrou o exercício com Patrimônio de Referência 13,5% superior ao observadoem dezembro de 2006 e 7,5% superior a setembro de 2007, atingindo R$ 34.900 milhões.

O Coeficiente K passou de 17,3% para 15,6% nos últimos 12 meses. Esse índice é superior aos11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ 93.590 milhões emativos de crédito.

O Banco realiza periodicamente simulação do coeficiente K com base em cenários projetados.

Tabela 56. Índice de BasiléiaR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07APR - Ativos Ponderados por Risco 145.339 152.674 162.045 170.886 178.659 190.885 195.401 213.245PLE 16.404 18.150 18.554 19.569 20.384 21.858 22.698 24.605 Exigência sobre APR 15.987 16.794 17.825 18.797 19.652 20.997 21.494 23.457 Exigência sobre Swap 219 214 280 332 315 326 357 365 Exigência sobre Exposição Cambial - 743 - - - - - - Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 198 399 449 439 417 535 847 783Patrimônio de Referência 27.263 28.604 29.919 30.756 31.852 31.534 32.469 34.900 Nível I 19.169 19.138 20.155 20.729 21.580 21.007 21.732 23.951 Capital Social 10.797 11.609 11.913 11.913 11.913 12.711 12.711 12.711 Aumento de Capital - 304 - - - - - 501 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 1 - - - 1 - Reservas de Capital 5 356 356 356 356 - 0 0 Reservas de Lucros 6.020 6.787 6.787 8.101 7.858 9.145 8.933 10.695 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 146 99 210 382 417 443 384 350 Ações em Tesouraria (126) - - - - - - - Contas de Resultado 2.343 - 907 - 1.088 - 1.031 - Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (16) (17) (19) (23) (33) (1.199) (1.199) (18) Ativos Diferidos (15) (70) (113) (200) Ajustes da Marcação a Mercado (4) (23) (14) (88) Nível II 8.093 9.466 9.765 10.027 10.272 10.527 10.737 10.949 Dívida Subordinada 8.070 8.367 8.660 8.957 9.241 9.540 9.813 9.986 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - 1.076 1.081 1.063 1.020 958 915 881 Inst de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) (11) Reservas de Reavaliação 23 23 23 7 6 6 6 6 Ajustes da Marcação a Mercado 4 23 14 88Excesso de PR 10.858 10.454 11.366 11.187 11.468 9.676 9.771 10.295Margem para Alavancagem 98.713 95.036 103.325 101.698 104.250 87.965 88.828 93.590Coeficiente K - % 18,3 17,3 17,7 17,3 17,2 15,9 15,7 15,6

Figura 52. Índice de Basiléia

12,9 11,6 11,9 11,7 11,6 10,6 10,5 10,7

5,4 5,7 5,8 5,6 5,5 5,3 5,2 4,9

17,3 17,3 17,2 15,9 15,615,718,3 17,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Nível I Nível II

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95 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de 01.01.2004, a alocação adicional de capitalsobre a parcela do estoque de créditos tributários, cujo consumo excedesse a 5 anos na data dobalanço. Segundo o normativo, 40% do saldo remanescente deve ser reduzido do capital nível I em2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em 2008.

Tabela 57. Mutações do Índice de BasiléiaR$ milhões

Patrimônio deReferência

PatrimônioLíquido Exigido

Efeito no Índicede Basiléia

Efeito naAlavancagem

Lucro do período deduzido o JCP pago 1.031 - 0,5 9.370Aumento da Dívida Subordinada 173 - 0,1 1.576Outras Variações no PR 79 - 0,0 717Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 1.181 - 0,5 10.736Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (34) - (0,0) (306)Aumento da Exigência de PR s/Exp. de Taxa de Jrs (64) 0,0 583Aumento da Exigência de PR s/Swap 8 (0,0) (70)Aumento da Exigência sobre Exposição Cambial - - -Aumento da Exigência de PR s/APR 1.963 (1,3) (17.844)Movimentação no trimestre 2.430 1.906 (0,1) 4.762

Saldo em Set/07 32.469 22.698 15,74 88.828Saldo em Dez/07 34.900 24.605 15,60 93.590

Variação Líquida Trimestral 2.430 1.906 (0,1) 4.762

A partir da tabela acima, é possível verificar os fatores determinantes para a redução de 14 pontosbase no Coeficiente K, no trimestre, e o aumento na margem para alavancagem em R$ 4.762milhões.

Os principais efeitos no PR no ultimo trimestre foram decorrentes do resultado do período, doaumento da dívida subordinada e da redução de créditos tributários excluídos do PR. O efeitodesses itens foi da ordem de R$ 21.682 milhões sobre a margem para alavancagem.

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96 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Índice de Imobilização

Nos últimos 12 meses, houve redução no Índice de Imobilização via incorporação de lucros eaumento da Dívida Subordinada. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em R$12.853 milhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% doPatrimônio de Referência.

Tabela 58. Índice de ImobilizaçãoR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Patrimônio Líquido 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital 8.070 8.367 8.660 8.957 9.241 9.540 9.813 9.986

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.076 1.081 1.063 1.020 958 915 881 Demais (16) (19) (22) (25) (48) (1.272) (1.325) (230)

Patrimônio de Referência Ajustado (A) 27.263 28.604 29.919 30.753 31.852 31.531 32.467 34.899

Permanente 5.524 5.646 5.542 5.794 5.835 5.903 5.912 6.304

De Bolsas e Cetip (2) (2) (2) (2) (6) (2) (2) (0) Imobilizado de Arrendamento (869) (1.003) (1.110) (1.198) (1.272) (1.320) (1.385) (1.455) Perdas em Arrendamento a Amortizar (26) (28) (29) (30) (33) (41) (45) (52)

Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) - - - - - (70) (113) (200)

Total de Imobilizações (B) 4.626 4.613 4.400 4.564 4.527 4.468 4.367 4.597

Índice de Imobilizações (B/A) - % 17,0 16,1 14,7 14,8 14,2 14,2 13,4 13,2Margem (Exceso) 9.005 9.688 10.558 10.813 11.399 11.298 11.867 12.853

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97 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

7.3.3 Basiléia II

Capital Regulatório

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capitaleconômico. A tabela abaixo apresenta a exigência de capital de acordo com os critérios vigentes(Capital Regulatório) e o consumo de capital baseado em modelos internos.

Tabela 59. Capital Regulatório

R$ milhõesPLE – Patrimônio Líquido Exigido Regulamentar Modelo Interno

4T06 3T07 4T07 4T06 3T07 4T07

Exigência sobre APR 19.130 21.851 23.821 3.585 4.049 4.022 Carteira de Crédito (*) 12.452 14.370 15.758 3.585 4.049 4.022

Demais (**) 6.678 7.481 8.064 -Exigência sobre Risco de Mercado (Trading Book) 439 847 783 1.920 1.818 1.236

Exigência sobre Risco Operacional 1.069 1.177 1.085

Total 19.569 22.698 24.605 6.574 7.044 6.343

(*) Operações de crédito e operações de garantias.

(**) Créditos tributários de IR e Contribuição Sindical, CDI-Instituições Financeiras Não-Ligadas, Carteira de Câmbio e Outros Ativos.

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98 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8 – Análise do Resultado

8.1 Margem Financeira Bruta

Tabela 60. Margem Financeira Bruta

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Receitas da Intermediação Financeira 9.487 10.267 10.110 6,6 (1,5) 36.685 39.978 9,0 Operações de Crédito 5.816 6.517 6.610 13,7 1,4 21.612 25.261 16,9 Operações de Arrendamento Mercantil 48 49 48 0,7 (1,8) 173 193 11,3 Resultado de Operações com TVM 3.274 3.355 3.088 (5,7) (8,0) 13.483 12.632 (6,3) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (118) (149) (10) (91,2) (93,1) (636) 175 - Resultado de Operações de Câmbio (5) 155 26 - (83,5) 541 396 (26,8) Resultado das Aplicações Compulsórias 389 405 411 5,7 1,3 1.612 1.616 0,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (27) (100) (94) 247,4 (6,1) (245) (572) 133,8 Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 110 34 31 (71,4) (7,8) 146 276 89,1Despesa da Intermediação Financeira (4.631) (5.111) (4.632) 0,0 (9,4) (18.577) (19.168) 3,2 Operações de Captação no Mercado (4.237) (4.613) (4.281) 1,0 (7,2) (16.726) (17.523) 4,8 Op. de Emp., Cessões e Repasses (395) (498) (351) (11,0) (29,4) (1.851) (1.645) (11,1)Margem Financeira Bruta 4.855 5.156 5.478 12,8 6,2 18.107 20.810 14,9

A Margem Financeira Bruta (MFB) representa o resultado do negócio de intermediação financeiraantes das provisões para risco de crédito. No 4T07, essa margem foi de R$ 5.478 milhões,crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2006. Considerando o valor acumulado em2007, a margem atingiu R$ 20.810 milhões, 14,9% superior a 2006. Esse movimento ocorreu,basicamente, em função da expansão do volume das operações de crédito.

Por outro lado, houve queda no spread da intermediação financeira em função do incremento nasoperações de crédito com menores taxas de juros (crédito consignado e financiamento a veículos) edo menor volume com receitas de equalização. O spread sobre os ativos rentáveis caiu de 8,13%em 2006 para 7,60 % em 2007.

As tabelas seguintes evidenciam a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução dospread e do crescimento do volume de aplicações nos fluxos anual e trimestral.

Tabela 61. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Anual – 2006 e 2007R$ milhões

2006 2007 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 222.578 273.671 51.093Margem Financeira Bruta 18.107 20.810 2.702

Spread - % ** 8,1353 7,6039 (0,5313)

Ganho/(Perda) com Volume 22.264 4.157

Ganho/(Perda) com Taxa 16.925 (1.183)Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (271)

* Saldos Médios** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

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99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 62. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 3T07 e 4T07R$ milhões

3T07 4T07 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis * 281.418 289.656 8.238

Margem Financeira Bruta 5.156 5.478 322Spread - % ** 1,8322 1,8911 0,0589

Ganho/(Perda) com Volume 5.307 151

Ganho/(Perda) com Taxa 5.322 166

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 5

* Saldos Médios

** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis)

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100 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.1 Análise das Aplicações

A taxa anualizada de aplicação das Receitas de Intermediação Financeira sobre os AtivosRentáveis saiu de 16,5% para 14,6% no comparativo anual. Essa queda deveu-se à redução daSelic, que indexa a maior parte da Carteira de Títulos e também tem levado à redução das taxasfinais das Operações de Crédito.

Tabela 63. Taxa de Aplicação

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Ativos Rentáveis 237.760 281.418 289.656 222.578 273.671Receitas de Intemediação Financeira 9.487 10.267 10.110 36.685 39.978Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,0 3,6 3,5 16,5 14,6Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 16,9 15,4 14,7 16,5 14,6

O saldo médio das Disponibilidades em Moeda Estrangeira aumentou expressivamente em relaçãoa 2006, saindo de R$ 283 milhões para R$ 961 milhões em 2007. A taxa de aplicação nesse itemapresenta forte volatilidade em função do comportamento do dólar.

Tabela 64. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 470 909 400 283 961Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira 19 98 (2) 119 103Taxa Anualizada - % 16,9 50,5 (1,7) 42,1 10,7

O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ 12.653 milhões em 2007,montante 6,2% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. A variação foi fruto,basicamente, da queda ocorrida na Selic do período. Esse movimento também repercutiu na taxade aplicação, cuja queda foi da ordem de 230 pontos base.

Tabela 65. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 104.239 125.801 125.130 105.151 119.959Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.271 3.355 3.088 13.483 12.653Taxa Anualizada - % 13,2 11,1 10,2 12,8 10,5

A tabela seguinte evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. Em 2007, o accrual dereceitas da carteira apresentou decréscimo de 6,3% em relação a 2006, basicamente em razão daredução da Selic. O resultado da marcação de títulos a mercado – MTM apresentou efeito negativode R$ 182 milhões em 2007, sendo a maior parte proveniente do 4T07. O resultado com asAplicações Interfinanceiras de Liquidez registrou R$ 4.774 milhões em 2007, em razão docrescimento das Aplicações no Mercado Aberto em relação a 2006.

Tabela 66. Resultado com Títulos e Valores MobiliáriosR$ milhões

Fluxo Trimestral Var.% Fluxo Anual Var.%

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.274 3.355 3.088 (5,7) (8,0) 13.483 12.632 (6,3) Res. Títulos de Renda Fixa 3.105 3.352 3.086 (0,6) (7,9) 13.286 12.603 (5,1) Reavaliação - Curva 2.216 1.921 1.946 (12,2) 1,3 9.530 7.936 (16,7) Resultado das Negociações 17 9 (3) - - 52 75 42,7 Marcação a Mercado 15 (41) (139) - 242,7 30 (182) - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 856 1.462 1.282 49,7 (12,3) 3.673 4.774 30,0 Outros 169 3 2 (98,8) (36,4) 197 29 (85,5)

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101 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB.

Banco Múltiplo – 31.12.2007

Figura 53. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador

Em 2007, as Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil atingiram R$ 24.043milhões, acréscimo de 17,0% em relação a 2006. A redução da Selic tem levado à redução dastaxas finais de juros, o que pode ser notado pela queda da taxa anualizada dessas operações.Adicionalmente, em 2007 houve incremento na carteira de operações de linhas de crédito commenores taxas de juros (crédito consignado e financiamento a veículos). A taxa de aplicaçãoanualizada passou de 20,0% em 2006 para 17,8% em 2007.

Tabela 67. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Operações de Crédito + Leasing 117.874 136.885 145.144 102.868 135.318Rec. Operações de Crédito + Leasing* 5.439 6.265 6.245 20.558 24.043Taxa Anualizada - % 19,8 19,6 18,4 20,0 17,8*Não considera as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo.

O comportamento do dólar explica a evolução dos itens abaixo. O relacionamento dessas contascom a variação cambial ocorre fundamentalmente por meio dos investimentos relevantes do BBmantidos no exterior e de outras operações que envolvem câmbio.

Tabela 68. Ganho (Perda) Cambial e Outras Rendas de Câmbio

em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Ganho (Perda) Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (27) (100) (94) (245) (572)Outras Rendas de Câmbio (23) 57 27 422 283Dólar Ptax Venda - % (1,7) (6,1) (3,7) (8,7) (17,2)

58,7%32,3%

0,2%3,4%

5,4%

CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA

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102 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.2 Análise das Captações

A taxa anualizada de captação das Despesas de Intermediação Financeira sobre os PassivosOnerosos passou de 9,9% em 2006 para 8,2% em 2007. Na comparação trimestral, a taxaanualizada reduziu em 200 pontos base (4T06 – 4T07) e 110 pontos base em relação o trimestreanterior. Esse comportamento é explicado em grande parte pela queda no custo das principaisfontes onerosas de recursos, principalmente depósitos a prazo e captações no mercado aberto.

Tabela 69. Taxa de Captação

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Passivos Onerosos 198.150 239.596 246.043 188.465 232.729Despesas de Intermediação Financeira (4.631) (5.111) (4.632) (18.577) (19.168)Desp. Intermed. Financ. / (Passivos Onerosos) 2,3 2,1 1,9 9,9 8,2Desp. Intermed. Financ. / (Passivos Onerosos) - An. 9,7 8,8 7,7 9,9 8,2

Tabela 70. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.817 3.389 2.697 4.057 3.337Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (44) (104) 29 (217) (164)Taxa Anualizada - % 4,7 12,8 (4,3) 5,4 4,9

Em 2007, observa-se redução das despesas com Captações no Mercado em comparação a 2006.Com isso, a taxa anualizada passou de 8,6% para 7,2% no período, em razão do comportamentoda taxa de juros e o seu impacto sobre os Depósitos a Prazo e a Captação no Mercado Aberto,duas importantes fontes de captação do BB.

A redução brusca na taxa de captação dos depósitos de poupança pode ser explicada pela extinçãoda CPMF no 4T07, conforme esclarecido abaixo:

A Circular Bacen nº 3.346, de 28/03/2007 dispõe sobre a transferência de recursos de depósito depoupança com rendimento adicional, de que trata a Lei nº 9.311, de 1996. Referida Circularautorizava, até 31/12/2007, a remuneração adicional de 0,38% (compensatório da CPMF) sobre ovalor de cada saque efetuado, creditado na data do saque, desde que o valor sacado tivessepermanecido em depósito por prazo igual ou superior a noventa dias.

Com a extinção da CPMF, houve uma reversão desse valor provisionado pelo BB, no 4T07, (comocompensatório aos seus clientes poupadores que se enquadrassem nessa regra) da ordem de R$129,7 milhões, o que reduziu as despesas de captação em depósitos de poupança e,conseqüentemente, alterou a taxa de captação equivalente.

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103 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 71. Taxas de Captação no Mercado

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Captações no Mercado 202.797 244.407 256.843 190.188 238.893Despesas de Captações no Mercado (4.150) (4.540) (4.229) (16.424) (17.293)Taxa Anualizada - % 8,4 7,6 6,8 8,6 7,2Poupança 35.668 42.878 44.974 33.727 41.578Despesas de Depósitos de Poupança (704) (783) (662) (2.699) (2.973)Taxa Anualizada - % 8,1 7,5 6,0 8,0 7,2Depósitos Interfinanceiros 5.211 4.988 5.339 5.580 5.072Despesas de Depósitos Interfinanceiros (372) (217) (160) (882) (791)Taxa Anualizada - % 31,8 18,6 12,5 15,8 15,6Depósitos a Prazo 76.619 82.754 85.373 70.421 82.111Despesas de Depósitos a Prazo (1.649) (1.588) (1.584) (6.739) (6.319)Taxa Anualizada - % 8,9 7,9 7,6 9,6 7,7Captações no Mercado Aberto 49.654 75.693 76.679 48.414 71.456Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.425) (1.952) (1.823) (6.104) (7.210)Taxa Anualizada - % 12,0 10,7 9,9 12,6 10,1Depósitos à Vista 35.645 38.094 44.479 32.046 38.677

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104 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.3 Análise do Spread

Ao longo dos últimos 12 meses, o spread global anualizado da intermediação financeira mostrou-sedecrescente, em função do cenário declinante de taxa de juros e do ambiente de atuação do Banco,com elevada concorrência .

Figura 54. Evolução do Spread

Tabela 72. Taxas de Aplicação e Captação%

4T06 3T07 4T07 2006 2007

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 3,3 3,1 2,9 13,3 12,2Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 13,9 12,9 12,0 13,3 12,2Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 1,6 1,5 1,3 6,7 5,8Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 6,6 6,3 5,4 6,7 5,8MFB / (Ativos - Permanente) 1,7 1,5 1,6 6,5 6,3MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado 6,9 6,3 6,4 6,5 6,3Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 4,0 3,6 3,5 16,5 14,6Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 16,9 15,4 14,7 16,5 14,6Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 1,9 1,8 1,6 8,3 7,0Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 8,0 7,5 6,6 8,3 7,0MFB / (Ativos Rentáveis) 2,0 1,8 1,9 8,1 7,6MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado 8,4 7,5 7,8 8,1 7,6

6,56,3

8,2 8,28,4

8,1 8,07,5

7,88,1

7,6

6,96,76,7 6,7 6,6

6,3 6,4

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado

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105 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.4 Spread Analítico

Tabela 73. Spread Analítico - Taxas de Aplicação

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Ativos Rentáveis 237.760 281.418 289.656 222.578 273.671Disponibilidades em Moeda Estrangeira 470 909 400 283 961Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira 19 98 (2) 119 103Taxa Anualizada - % 16,9 50,5 (1,7) 42,1 10,7Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 104.239 125.801 125.130 105.151 119.959Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.271 3.355 3.088 13.483 12.653Taxa Anualizada - % 13,2 11,1 10,2 12,8 10,5Operações de Crédito + Leasing 117.874 136.885 145.144 102.868 135.318Rec. Operações de Crédito + Leasing* 5.439 6.265 6.245 20.558 24.043Taxa Anualizada - % 19,8 19,6 18,4 20,0 17,8Depósito Compulsório Rentável 15.177 17.823 18.983 14.276 17.433Rendas de Aplicações Compulsórias 389 405 411 1.612 1.616Taxa Anualizada - % 10,6 9,4 8,9 11,3 9,3Créditos Tributários 9.091 13.790 13.847 8.715 12.056Demais Ativos 40.749 37.837 49.208 39.899 42.361Ativo Permanente 5.703 5.890 6.134 5.569 5.915

ATIVO TOTAL 293.303 338.935 358.845 276.761 334.003* Não considera as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo.

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106 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 74. Spread Analítico - Taxas de Captação

Saldos Médios em R$ milhões4T06 3T07 4T07 2006 2007

Passivos Onerosos 198.150 239.596 246.043 188.465 232.729Depósitos de Poupança 35.668 42.878 44.974 33.727 41.578Despesas de Depósitos de Poupança (704) (783) (662) (2.699) (2.973)Taxa Anualizada - % 8,1 7,5 6,0 8,0 7,2Depósitos Interfinanceiros 5.211 4.988 5.339 5.580 5.072Despesas de Depósitos Interfinanceiros (372) (217) (160) (882) (791)Taxa Anualizada - % 31,8 18,6 12,5 15,8 15,6Depósitos a Prazo 76.619 82.754 85.373 70.421 82.111Despesas de Depósitos a Prazo (1.649) (1.588) (1.584) (6.739) (6.319)Taxa Anualizada - % 8,9 7,9 7,6 9,6 7,7Captações no Mercado Aberto 49.654 75.693 76.679 48.414 71.456Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.425) (1.952) (1.823) (6.104) (7.210)Taxa Anualizada - % 12,0 10,7 9,9 12,6 10,1Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.817 3.389 2.697 4.057 3.337Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (44) (104) 29 (217) (164)Taxa Anualizada - % 4,7 12,8 (4,3) 5,4 4,9Obrigações por Repasses 13.942 16.289 17.231 13.189 15.554Despesas com Obrigações por Repasses (232) (280) (283) (1.098) (1.043)Taxa Anualizada - % 6,8 7,1 6,7 8,3 6,7Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. 10.707 11.665 11.997 10.279 11.556Desp. com Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (118) (114) (98) (535) (446)Taxa Anualizada - % 4,47 3,96 3,31 5,21 3,86Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.533 1.939 1.754 2.798 2.066Desp. T.V.M. no Exterior 31 (34) (9) (212) (122)Taxa Anualizada - % (4,9) 7,2 2,0 7,6 5,9Demais Passivos 74.256 76.393 88.748 88.296 101.274 Depósitos à Vista 35.645 38.094 44.479 32.046 38.677 Outros Passivos 38.611 38.299 44.269 36.850 39.901Patrimônio Líquido 20.897 22.946 24.053 19.400 22.696

PASSIVO TOTAL 293.303 338.935 358.845 276.761 334.003

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107 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.5 Análise Gerencial do Spread

Procedemos à avaliação gerencial do spread da intermediação financeira, por meio da conciliaçãodas informações gerenciais da Carteira de Crédito e das captações em mercado com asinformações contábeis.

O spread foi avaliado confrontando a Margem Financeira Bruta de cada produto de aplicação ecaptação com seu respectivo volume. A Margem Financeira Bruta é apurada levando-se emconsideração o custo de oportunidade de cada produto. No caso de uma aplicação em crédito, porexemplo, a Margem Financeira Bruta é composta pelas receitas financeiras do produto deduzidasde suas despesas de oportunidade. No caso de uma captação, a Margem é apurada pelaconfrontação das despesas financeiras com sua respectiva receita de oportunidade.

As receitas ou despesas de oportunidade de cada produto são apuradas de acordo com as suascaracterísticas. Via de regra, adota-se a taxa média Selic – TMS, como referência de custo deoportunidade para a maior parte dos produtos de intermediação financeira. Entretanto, há exceçõescomo, por exemplo, as captações em poupança, onde a sua receita de oportunidade é híbrida, ouseja, é remunerada pela TMS, pela parcela livre, pelo CDI rural, no caso da parcela aplicada nocrédito rural, e por TR+6% ao ano, no caso da parcela destinada ao compulsório. Dessa forma,apura-se o spread bruto de cada produto, avaliando sua efetiva contribuição para a formação doresultado, observando-se a época de contratação da operação.

A tabela abaixo evidencia a composição do spread médio trimestral e no acumulado no ano, comdestaque para o spread das operações de Pessoa Física – que possuem a melhor relação risco vs.retorno - apresentando sistemática redução das taxas de juros finais de operações como créditoconsignado e veículos.

Tabela 75. Spread Nominal por Operação%

4T06 3T07 4T07 2006 2007

Spread Nominal 1,69 1,55 1,54 6,59 6,29

Operações de Crédito 2,74 2,61 2,48 10,88 10,31

Pessoa Física 7,15 6,30 6,08 28,72 25,40 Pessoa Jurídica 1,93 1,75 1,69 8,14 6,91

Agronegócios 1,49 1,61 1,42 5,48 6,34

Demais Operações 0,42 0,90 0,91 0,54 3,09 Captações 0,57 0,55 0,56 2,88 2,17

Demais 2,71 1,88 2,14 7,58 8,68

Tabela 76. Composição das Operações%

4T06 3T07 4T07 2006 2007Composição (mix) Operações de Crédito 39,89 40,50 40,21 38,18 40,54 Pessoa Física 19,30 20,24 20,48 19,22 19,89 Pessoa Jurídica 40,49 42,11 42,59 39,84 42,18 Agronegócios 37,87 35,70 35,08 38,40 35,96 Demais Operações 2,34 1,95 1,85 2,54 1,97 Captações 48,29 47,10 46,79 47,94 46,85 Demais 11,82 12,40 13,00 13,88 12,61

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108 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 77. Spread Ponderado por Operação

%4T06 3T07 4T07 2006 2007

Spread Ponderado 1,69 1,55 1,54 6,59 6,29 Operações de Crédito 1,09 1,06 1,00 4,15 4,18

Pessoa Física 0,55 0,52 0,50 2,11 2,05

Pessoa Jurídica 0,31 0,30 0,29 1,24 1,18

Agronegócios 0,23 0,23 0,20 0,80 0,92 Demais Operações 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02

Captações 0,28 0,26 0,26 1,38 1,02

Demais 0,32 0,23 0,28 1,05 1,10

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109 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.6 Spread do Crédito por Carteira

A figura a seguir mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se no gráfico que ospread na carteira de Pessoa Física continua sendo o mais atrativo em relação às demais. Com ocrescimento das operações de menor risco e menor taxa, como crédito consignado e veículos, e aqueda das taxas de juros nos últimos 12 meses, a carteira vem operando em patamares inferioresao registrado no mesmo período do ano anterior

Vale destacar que no início de 2007 houve uma mudança no critério de apuração do spreadgerencial das carteiras, principalmente no tocante ao custo de oportunidade. De acordo com a novaregra, será considerado como custo de oportunidade a TMS do período da contratação da operaçãoe não mais a do período da apuração. Dessa forma, espera-se que seja minimizada a volatilidadeocasionada pelo descasamento ocorrido quando da confrontação da taxa de aplicação com a taxade captação. Esse novo critério teve influência mais significativa na carteira de Pessoa Física.

Figura 55. Spread do Crédito por Carteira

26,6%27,7%28,8%28,9%

31,8%31,4%

33,0%31,7%

6,9%7,2%7,0%7,3%8,0%8,5%8,9%8,4%

6,1% 5,7% 5,2% 6,4% 7,0% 6,6% 6,6% 5,8%

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios

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110 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.1.7 Saldos médios das contas do BP e informações sobre juros

As Informações a seguir têm o objetivo de facilitar a análise e devem ser lidas em conjunto com asdemonstrações financeiras. Os dados referentes ao volume e saldo médios foram calculados combase na média dos saldos finais dos meses que compõem os respectivos períodos analisados. Damesma forma, os dados relativos à taxa média trimestral foram calculados baseados nosrendimentos e despesas do período, divididos pelo saldo ou volume médio apurados conformemencionado acima.

Os quadros a seguir apresentam os saldos médios dos ativos geradores de receitas e dos passivosgeradores de despesas, outras contas do ativo e passivo, os respectivos valores referentes àsreceitas de juros e despesas e a taxa real média de rendimento/juros para cada período.

Tabela 78. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis (trimestral)

R$ milhões

3T07 4T07

SaldoMédio Juros Taxa

Anual.(%) Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 909 98 50,5 400 (2) (1,7)

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge 125.801 3.355 11,1 125.130 3.088 10,2

Operações de Crédito + Leasing 136.885 6.265 19,6 145.144 6.245 18,4

Depósito Compulsório Rentável 17.823 405 9,4 18.983 411 8,9

Total 281.418 10.123 15,2 289.656 9.742 14,1

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 13.790 13.847

Demais Ativos 37.837 49.208

Ativo Permanente 5.890 6.134

Total 57.517 69.189

ATIVO TOTAL 338.935 358.845

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111 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 79. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Ativos Rentáveis.(anual)

R$ milhões

2006 2007

SaldoMédio

Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 283 120 42,3 961 103 10,7

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic.Interfinanceiras s/Hedge 105.151 13.484 12,8 119.959 12.632 10,5

Operações de Crédito + Leasing 102.868 20.559 20,0 135.318 24.006 17,7

Depósito Compulsório Rentável 14.276 1.612 11,3 17.433 1.616 9,3

Total 222.578 35.775 16,1 273.671 38.358 14,0

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 8.715 12.056

Demais Ativos 39.899 42.361

Ativo Permanente 5.569 5.915

Total 54.183 60.333

ATIVO TOTAL 276.761 334.003

Conforme evidenciado na tabela acima, a queda da taxa média ponderada dos ativos rentáveis foiprovocada, fundamentalmente, pela diminuição da Taxa Selic nos últimos 12 meses. Além disso, orecuo nas taxas das operações de crédito, resultado da combinação dos fatores: cenário de quedados juros, concorrência acirrada e opções mais baratas de crédito para o consumidor (empréstimoconsignado e veículos), também tiveram grande participação nesse efeito.

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112 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 80. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (trimestral)

R$ milhões

3T07 4T07

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 42.878 (923) 8,9 44.974 (662) 6,0

Depósitos Interfinanceiros 4.988 (217) 18,6 5.339 (160) 12,5

Depósitos a Prazo 82.754 (1.588) 7,9 85.373 (1.584) 7,6

Captações no Mercado Aberto 75.693 (1.952) 10,7 76.679 (1.823) 9,9

Obrigações por Empréstimos no Exterior 3.389 (104) 12,8 2.697 29 (4,3)

Obrigações por Repasses 16.289 (280) 7,1 17.231 (283) 6,7

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord. 11.665 (114) 4,0 11.997 (98) 3,3

Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.939 (34) 7,2 1.754 (9) 2,0

Total 239.596 (5.211) 9,0 246.043 (4.589) 7,7

Demais Passivos

Depósitos à Vista 38.094 44.479

Outros Passivos 38.299 44.269

Patrimônio Líquido 22.946 24.053

Total 99.339 112.801

PASSIVO TOTAL 338.935 358.845

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113 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 81. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros – Pass. Onerosos (anual)

R$ milhões

2006 2007

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Saldo Médio Juros TaxaAnual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 33.727 (2.830) 8,4 41.578 (3.237) 7,8

Depósitos Interfinanceiros 5.580 (889) 15,9 5.072 (766) 15,1

Depósitos a Prazo 70.421 (6.739) 9,6 82.111 (6.313) 7,7

Captações no Mercado Aberto 48.414 (6.103) 12,6 71.456 (7.201) 10,1

Obrigações por Empréstimos no Exterior 4.057 (216) 5,3 3.337 (157) 4,7

Obrigações por Repasses 13.189 (1.098) 8,3 15.554 (1.043) 6,7

Fundos Financeiros e de Desenv. +Dívida Subord. 10.279 (535) 5,2 11.556 (446) 3,9

Obrigações com T.V.M. no Exterior 2.798 (207) 7,4 2.066 (121) 5,9

Total 188.465 (18.617) 9,9 232.729 (19.283) 8,3

Demais Passivos

Depósitos à Vista 32.046 38.677

Outros Passivos 36.850 39.901

Patrimônio Líquido 19.400 22.696

Total 88.296 101.274

PASSIVO TOTAL 276.761 334.003

Observa-se queda de 160 pontos base no custo médio das captações onerosas do Banco, quesaíram de 9,9% em 2006 para 8,3% em 2007. Esse movimento foi ocasionado pela redução docusto das principais fontes de recursos do BB, principalmente nos depósitos a prazo e nascaptações no mercado aberto.

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114 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pelamudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxamédia de juros sobre esses ativos e passivos, nos semestre e trimestres em análise.

As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dossaldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativosgeradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de taxa de juros foi calculadapela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitasou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A variação de volume foicomputada como a diferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior.

Tabela 82. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)

R$ milhões4º Trimestre 2007/2006 4º Trimestre 2007/3º Trimestre 2007

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Volumemédio (1)

Taxa média(2)

Variaçãolíquida (3)

Ativos Rentáveis 1.745 (1.121) 625 277 (659) (382) Disponibilidades em Moeda Estrangeira 0 (21) (20) 2 (102) (100) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 516 (698) (183) (17) (250) (267) Operações de Crédito + Leasing 1.173 (367) 806 355 (376) (20) Depósito Compulsório Rentável 82 (60) 22 25 (20) 5

Passivos Onerosos (893) 818 (76) (120) 742 622 Depósitos de Poupança (137) 179 42 (31) 292 261 Depósitos Interfinanceiros (4) 216 212 (11) 67 57 Depósitos a Prazo (162) 227 65 (49) 52 3 Captações no Mercado Aberto (642) 244 (398) (23) 152 129 Obrigações por Empréstimos no Exterior (12) 86 74 (8) 141 133 Obrigações por Repasses (54) 4 (50) (15) 13 (2) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (11) 30 20 (3) 18 16 Obrigações com T.V.M. no Exterior 4 (44) (40) 1 24 25

(1) Variação Líquida – Taxa Média(2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior)(3) Juros Atual – Juros do Período Anterior

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115 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 83. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (Anual)

R$ milhões2006/2007

Volume médio (4) Taxa média (5) Variação líquida (6)

Ativos Rentáveis 7.161 (4.578) 2.583 Disponibilidades em Moeda Estrangeira 73 (89) (17) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 1.559 (2.412) (852) Operações de Crédito + Leasing 5.757 (2.310) 3.447 Depósito Compulsório Rentável 293 (288) 5

Passivos Onerosos (3.668) 3.001 (667) Depósitos de Poupança (611) 204 (408) Depósitos Interfinanceiros 77 46 123 Depósitos a Prazo (899) 1.324 425 Captações no Mercado Aberto (2.322) 1.225 (1.097) Obrigações por Empréstimos no Exterior 34 25 59 Obrigações por Repasses (158) 214 56 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (49) 139 90 Obrigações com T.V.M. no Exterior 43 43 86

(4) Variação Líquida – Taxa Média(5) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior)(6) Juros Atual – Juros do Período Anterior

As tabelas a seguir estratificam a formação desse resultado, de um período para o outro,distinguindo as participações das variações de volume, de taxa e demais variações.

Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06)

R$ milhões

4T06Var. devidoa volume

Var. devidoa taxa

DemaisVariações

VariaçõesLíquidas 4T07

Receitas da Intermediação Financeira 9.404 1.745 (1.121) 144 769 10.172 Receitas provenientes de ativos rentáveis 9.117 1.745 (1.121) 625 9.742 Demais Receitas 287 144 431 Despesas da Intermediação Financeira (6.085) (893) 818 75 (1) (6.160) Despesas provenientes de passivos onerosos (4.514) (893) 818 (76) (4.589) PCLD (1.454) (1.528) Demais Despesas (118) 75 75 (43) Resultado da Intermediação Financeira 3.319 852 (303) 219 768 4.012

Tabela 85. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (2007 / 2006)

R$ milhões

2006Var. devidoa volume

Var. devidoa taxa

DemaisVariações

VariaçõesLíquidas 2007

Receitas da Intermediação Financeira 36.787 7.161 (4.578) 904 3.487 40.274 Receitas provenientes de ativos rentáveis 35.775 7.161 (4.578) 2.583 38.358 Demais Receitas 1.012 904 1.916 Despesas da Intermediação Financeira (25.978) (3.668) 3.001 62 (604) (25.119) Despesas provenientes de passivos onerosos (18.618) (3.668) 3.001 (667) (19.283) PCLD (7.140) (5.677) Demais Despesas (221) 62 62 (158) Resultado da Intermediação Financeira 10.808 3.494 (1.577) 967 2.883 15.155

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116 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A tabela a seguir apresenta o saldo médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e a receitalíquida de juros, bem como a comparação entre a margem líquida de juros e a margem de lucrolíquida nos períodos encerrados em dezembro de 2006 e 2007, tanto na visão trimestral quanto navisão anual. No período analisado, é possível observar o impacto da redução da taxa de juros sobreos ativos e passivos do BB.

Tabela 86. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões4T06 4T07 2006 2007

Saldo médio total dos ativos geradores de receitas 237.760 289.656 222.578 273.671 Saldo médio total dos passivos geradores de despesas 198.150 246.043 188.465 232.729 Receita de juros líquida (1) 4.603 5.153 17.157 19.074 Receitas de juros 9.117 9.742 35.775 38.358 Despesas de juros (4.514) (4.589) (18.618) (19.283)Taxa de juros sobre o saldo médio dos ativos geradores de rec (2) - % 16,2 14,1 16,1 14,0Taxa de juros sobre o saldo médio dos passivos geradores desp (3) - % 9,4 7,7 9,9 8,3Margem de lucro líquida (4) - % 6,8 6,5 6,2 5,7Margem líquida de juros (5) - % 8,0 7,3 7,7 7,0 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(3) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(4) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(5) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.

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117 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.2 Margem Financeira Líquida

Tabela 87. Margem Financeira LíquidaR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Margem Financeira Bruta 4.855 5.156 5.478 12,8 6,2 18.107 20.810 14,9 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (3) (1.257) (1.216) (1.497) 19,1 23,1 (5.743) (5.380) (6,3)Margem Financeira Líquida 3.599 3.940 3.981 10,6 1,0 12.364 15.430 24,8

A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões paraCréditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. Em 2007, as despesas dePCLD reduziram 6,3% em relação a 2006. Essa redução decorre, basicamente, à melhoraobservada no risco da carteira de crédito ao longo do exercício de 2007.

No fluxo trimestral, a PCLD registrou aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do anopassado e 23,1% em relação ao trimestre anterior. Este crescimento está alinhado com oincremento da carteira de crédito e com a concentração, no ultimo trimestre, das novascontratações na carteira de agronegócios.

A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12meses – passou de 5,0% no 4T06 para 3,7% nos 3T07 e 4T07. No 4T07, a relação entre asdespesas de provisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período manteve-seestável em relação ao mesmo período do ano anterior, em 1,0%.

Tabela 88. Despesas de PCLD sobre Carteira de CréditoR$ milhões

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07(A) Despesas de PCLD Trimestral (1.345) (1.757) (1.385) (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497)(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (4.810) (5.565) (5.984) (5.743) (5.830) (5.309) (5.139) (5.380)(C) Carteira de Crédito 105.527 113.103 118.349 133.157 140.387 145.233 150.184 160.739(D) Média da Carteira - 3 Meses 103.636 110.840 116.453 128.674 137.491 144.565 148.408 157.216(E) Média da Carteira - 12 Meses 97.872 101.644 106.460 113.891 121.990 130.359 138.136 145.861Despesas sobre Carteira (A/D) - 1,3 1,6 1,2 1,0 1,0 0,9 0,8 1,0Despesas sobre Carteira (B/E) - 4,9 5,5 5,6 5,0 4,8 4,1 3,7 3,7

Figura 56. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

1.25

7

1.43

1

1.38

5

1.21

6

1.34

5

1.23

6

1.49

7

1.75

7

4,9 5,5 5,6

1,00,80,91,01,01,21,61,3

5,0 4,8 4,1 3,7 3,7

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

(A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/D) - %

Despesas sobre Carteira (B/E) - %

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118 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando asprovisões mínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682 do total contabilizado. Nota-se um aumentono volume das provisões requeridas, que saíram de R$ 8.084 milhões em setembro de 2007 paraR$ 8.727 milhões em dezembro de 2007, aumento de 8,0%, um pouco acimado do crescimento dacarteira de crédito, que evoluiu 7,0% no período. As provisões excedentes, no montante de R$1.586 milhões, visam fundamentalmente suportar volatilidades futuras associadas à carteira decrédito.

No processo de revisão do risco de crédito da carteira de agronegócios, foram realizados estudospara avaliação da situação atual dos clientes e operações rurais objeto das renegociações ocorridasno segundo semestre de 2006 (dívidas rurais vencidas em 2005 e vencidas/vincendas em 2006),visando identificar situações que demandariam ajustes nos níveis de risco.

Estudos iniciais realizados em janeiro de 2008 indicam a necessidade de reforço de provisão daordem de R$ 450 milhões para fazer face aos ajustes dos níveis de risco das operaçõesrenegociadas (itens “a” e “b” acima), de modo a guardar aderência à Resolução CMN nº 3.499. Oprocessamento desses ajustes na carteira classificada do Banco deverá ocorrer no primeirotrimestre de 2008 e o reforço de provisão necessário será realizado utilizando-se parte do montantede provisões excedentes.

R$ milhões

Figura 57. Abertura das Provisões

Diferentemente do observado ao longo de 2006, marcado pelo amplo processo de piora de risco erenegociação de operações da carteira do agronegócio, em 2007 o BB manteve o nível de risco emlinha com os dados de 2006. Com isso, as operações classificadas com risco AA-C passaram de91,0% em dezembro de 2006 para 90,9% em dezembro de 2007.

7.662 8.209 7.238 7.5516.982 8.7278.0847.786

7491.5861.5801.5821.397548752 1.655

8.414 8.757 8.635 9.133 9.441

7.731

10.3139.663

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão

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119 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 89. Carteira de Crédito por Nível de RiscoR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %SFN*

AA 32.969 - 24,8 39.418 - 26,2 42.734 - 26,6 24,7A 32.011 160 24,0 30.890 154 20,6 31.408 157 19,5 40,7B 40.690 407 30,6 48.817 488 32,5 53.462 535 33,3 17,7C 15.470 464 11,6 17.122 514 11,4 18.460 554 11,5 8,9D 4.201 420 3,2 5.344 534 3,6 5.439 544 3,4 2,4E 1.985 595 1,5 2.137 641 1,4 2.214 664 1,4 1,3F 693 347 0,5 756 378 0,5 816 408 0,5 0,8G 981 687 0,7 1.086 760 0,7 1.137 796 0,7 0,6H 4.158 4.158 3,1 4.614 4.614 3,1 5.070 5.070 3,2 2,9

Total 133.157 7.238 100,0 150.184 8.084 100,0 160.739 8.727 100,0 100,0

AA-C 121.139 1.031,0 91,0 136.247 1.156 90,7 146.064 1.245 90,9 91,9D-H 12.018 6.206,6 9,0 13.937 6.927 9,3 14.675 7.482 9,1 8,1*Dados prévios de dezembro/2007.

O índice da Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa aavaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN 2.682. A figura abaixorevela que o Banco do Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito, acima do SistemaFinanceiro Nacional.

Figura 58. CLP/CT BB vs. SFN

Na tabela seguinte, observa-se uma ligeira elevação nos índices de atraso da Carteira de Créditoquando comparado a dezembro de 2006. Com relação ao 3T07 observa-se uma ligeira melhora nosíndices de atraso, decorrente do processo de prorrogação das dívidas rurais, autorizado pelasResoluções 3.460, 3.479, 3.495, 3.500 e 3.523, do Bacen.

As referidas Resoluções do Bacen autorizaram manter em condições de normalidade alguns tiposde operações rurais – parcelas de investimento agropecuário vencíveis em 2007 e prestaçõesvencíveis em 2007 das operações de custeio prorrogadas das safras 2003/2004, 2004/2005 e2005/2006. Para a grande maioria dos casos, foi alterado o cronograma de amortização dasoperações para as datas estabelecidas nas Resoluções de forma a não impactar indevidamente osíndices de atraso e correspondentes níveis de provisionamento da carteira de crédito.

Com relação às operações rurais com recursos do BNDES e Finame Rural contempladas pelasResoluções, não foi possível adotar os procedimentos de alteração dos cronogramas utilizado paraas demais operações envolvidas, em função de características operacionais desses produtos(cálculo de encargos, contabilizações e eventuais equalizações). Essas operações foram mantidasem “prazo de espera”, de modo a evitar a inclusão dos clientes em cadastros restritivos e a piora derisco, com o conseqüente aumento do nível de provisionamento na carteira. No entanto, em função

93,4 93,2 93,194,6 94,6 94,6 94,6 94,6

93,2 93,3 93,3 93,8 93,8 94,0 94,2 94,5

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

BB SFN

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120 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

da não alteração dos cronogramas de vencimento, esse conjunto de operações permanecesensibilizando negativamente os índices de atraso no 3T07 e 4T07.

O volume em atraso de 15 dias da carteira interna, totalizou R$ 7.221,9 milhões, incremento de32,1% no ano. Em dez/2007 o índice de atraso de 15 dias (Atraso>= 15 dias/ Carteira de Crédito)atingiu 4,5%, 0,4 pontos percentuais acima de dez/2006, também em conseqüência das operaçõesde investimento da área rural em prazo de espera até 15 de fevereiro de 2008, conforme autorizadopela Resolução Bacen 3.523 de 20.12.2007. No segmento pessoa física, o volume de atraso de 15dias é fortemente impactado pela carteira rural. Até fevereiro de 2008, havendo a regularização dosinvestimentos rurais em prazo de espera, os índices de atraso de 15 dias das carteiras Rural ePessoa Física, poderão retornar aos patamares históricos de 3,0 % e 6,0% respectivamente.

Já o atraso de 15 dias da carteira PJ atingiu 2,6%, índice 0,7 pontos percentuais inferior aoobservado em dez/2006.

Tabela 90. Índices de AtrasoR$ milhões

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Carteira de Crédito 105.527 113.103 118.349 133.157 140.387 145.233 150.184 160.739

Operações Vencidas 6.434 5.884 6.319 5.500 6.008 6.915 7.525 7.248Operações Vencidas/Carteira de Crédito 6,1 5,2 5,3 4,1 4,3 4,8 5,0 4,5

Operações Vencidas + 15 dias 6.383 5.681 6.120 5.466 5.962 5.930 7.125 7.222Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 6,0 5,0 5,2 4,1 4,2 4,1 4,7 4,5

Operações Vencidas + 60 dias 4.537 4.127 4.455 3.863 3.930 4.111 5.157 5.259

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 4,3 3,6 3,8 2,9 2,8 2,8 3,4 3,3

Operações Vencidas+90dias 4.011 3.630 3.838 3.382 3.391 3.508 3.986 4.268Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 3,8 3,2 3,2 2,5 2,4 2,4 2,7 2,7

Baixa para Prejuízo 788 1.076 1.043 1.378 926 918 988 841

Recuperação (297) (233) (272) (425) (346) (386) (302) (414)Saldo Perda 492 843 771 952 580 532 686 427

Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 1,9 3,0 2,6 2,9 1,7 1,5 1,8 1,1

Provisão 7.731 8.414 8.757 8.635 9.133 9.441 9.663 10.313

Provisão/Carteira de Crédito 7,3 7,4 7,4 6,5 6,5 6,5 6,4 6,4Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 121,1 148,1 143,1 158,0 153,2 159,2 135,6 142,8

Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 170,4 203,9 196,6 223,5 232,4 229,7 187,4 196,1

Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 192,7 231,8 228,1 255,3 269,3 269,1 242,4 241,7

O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a provisão das operaçõesvencidas a mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com oSFN, o Banco tem um nível de provisão mais que suficiente para cobrir as operações vencidas hámais de 90 dias.

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121 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 59. PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias –BB x SFN

Apesar de o Banco manter um nível de provisão para cobertura das operações vencidas acima damédia do mercado, o risco médio da carteira (Provisão requerida / Carteira) manteve-se abaixo doSFN, conforme tabela seguinte:

Tabela 91. Risco Médio da Carteira

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Risco Médio BB 5,44 5,38 5,36 5,38 5,43

Risco Médio SFN 6,25 6,21 6,02 5,76 5,49

Na figura seguinte, observa-se um aumento nos índices de atraso da Carteira de Crédito quandocomparados a dezembro de 2006, em função do processo de renegociação de operações rurais emcurso ao final de 2007. Na análise trimestral, houve uma redução de 50 pontos base na relaçãoentre operações vencidas sobre o total da carteira de crédito. Já em relação as operações vencidasa mais de 60 dias sobre a carteira de crédito essa melhoria foi da ordem de 10 pontos base.

Figura 60. Índices de Atraso

6,1

5,2 5,3

4,1 4,34,8

5,04,5

6,0

5,0 5,2

4,1 4,2 4,1

4,74,5

4,3

3,6 3,8

2,9 2,8 2,83,4 3,3

3,83,2 3,2

2,5 2,4 2,42,7 2,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Operações Vencidas/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito

214,0 222,7 221,9202,8 204,5

169,2167,7166,2173,1170,1

Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

90 Dias BB 90 Dias SFN

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122 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.2.1 Carteira de Crédito de Varejo

A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 32,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e9,9% em relação a setembro de 2007. Apresentou melhora de risco em relação a dezembro de2006, em função do crescimento das operações de crédito consignado, que possuem menor nívelde risco. O crédito consignado, que representava 20,5% da carteira de varejo em dez/06, passou aparticipar com 22,3% da carteira em dez/07.

Além disso, o Banco vem empreendendo um conjunto de ações coordenadas para melhorar aadimplência de suas operações de crédito. O processo de cobrança e recuperação de créditos foiaprimorado, de forma a otimizar o retorno dos capitais emprestados e preservar a base de clientes.Entre as medidas implementadas destacam-se: o reescalonamento automático de crédito, operadopelo próprio cliente nos terminais de auto-atendimento e na Internet; o treinamento de funcionáriospara recuperação de créditos; e a mudança do foco de cobrança com “visão produto” para “visãocliente”, com definição de estratégias direcionadas ao perfil de cada cliente e ao seu histórico derelacionamento com o BB.

Tabela 92. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de RiscoR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 2.958 - 7,3 3.358 - 6,9 4.796 - 9,0A 6.625 33 16,4 7.839 39 16,1 8.406 42 15,7

B 18.502 185 45,8 22.604 226 46,5 24.811 248 46,5C 8.582 257 21,2 10.295 309 21,2 10.602 318 19,9

D 1.110 111 2,7 1.489 149 3,1 1.522 152 2,9E 520 156 1,3 603 181 1,2 618 185 1,2

F 307 153 0,8 348 174 0,7 376 188 0,7G 274 192 0,7 337 236 0,7 345 241 0,6H 1.557 1.557 3,9 1.702 1.702 3,5 1.930 1.930 3,6

Total 40.435 2.645 100,0 48.576 3.016 100,0 53.407 3.305 100,0

AA-C 36.666 476 90,7 44.097 574 90,8 48.616 608 91,0

D-H 3.768 2.170 9,3 4.479 2.442 9,2 4.791 2.697 9,0

A qualidade da carteira manteve-se próxima à registrada no trimestre anterior. A movimentação daPCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir:

Tabela 93. Movimentação da PCLD - VarejoR$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Carteira de Crédito de Varejo 40.435 43.378 45.809 48.576 53.407

Provisão Inicial 2.684 2.645 2.682 2.839 3.016

1 - Migração de Risco 383 457 503 600 611

a) Piora de Risco 843 797 883 977 1.083b) Melhora de Risco (460) (340) (381) (377) (471)

2 - Contratações 274 270 284 309 3253 - Perdas (588) (591) (532) (630) (599)

Total (1 + 2 + 3): 69 136 254 279 337

Outros Impactos* (107) (100) (97) (103) (48)

Provisão Final 2.645 2.682 2.839 3.016 3.305

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.645 2.682 2.839 3.016 3.305

Fluxo da Provisão - R$ milhões 549 627 690 806 888

Provisão / Carteira - % 6,5 6,2 6,2 6,2 6,2

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,4 1,4 1,5 1,7 1,7*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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123 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.2.2 Carteira de Crédito Comercial

A carteira comercial apresentou crescimento bastante expressivo, de 36,2%, nos últimos dozemeses. Essa performance deveu-se, principalmente, ao incremento de operações com grandesgrupos empresariais. O portifólio de pessoas jurídicas é fortemente influenciado pela contratação eliquidação de operações de valores expressivos com grandes clientes. Mesmo com essecrescimento, a Carteira Comercial tem apresentado sucessivas melhoras no perfil de risco. Ao finalde dezembro de 2007, os níveis de risco AA a C passaram a compor 97,7% do total da Carteira,superiores aos 96,7% registrados em dezembro de 2006. Também houve reflexo nos créditosregistrados em D-H, que saíram de 3,3% no 4T06 para 2,3% no 4T07.

Tabela 94. Carteira de Crédito Comercial por Nível de RiscoR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 8.707 - 40,1 12.345 - 47,4 15.645 - 52,8A 6.635 33 30,5 6.087 30 23,4 5.994 30 20,2

B 5.037 50 23,2 6.326 63 24,3 6.806 68 23,0C 634 19 2,9 549 16 2,1 478 14 1,6

D 411 41 1,9 453 45 1,7 424 42 1,4E 85 25 0,4 81 24 0,3 70 21 0,2

F 58 29 0,3 47 24 0,2 58 29 0,2G 20 14 0,1 31 22 0,1 15 11 0,1

H 149 149 0,7 115 115 0,4 123 123 0,4

Total 21.735 361 100,0 26.034 341 100,0 29.613 338 100,0

AA-C 21.013 103 96,7 25.306 110 97,2 28.924 112 97,7D-H 723 259 3,3 728 231 2,8 690 226 2,3

Tabela 95. Movimentação da PCLD – ComercialR$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Carteira de Crédito Comercial 21.735 24.087 24.878 26.034 29.613

Provisão Inicial 340 361 348 306 341

1 - Migração de Risco (22) (57) 5 47 30

a) Piora de Risco 112 56 73 115 145b) Melhora de Risco (134) (113) (68) (68) (115)2 - Contratações 85 99 44 52 46

3 - Perdas (31) (42) (76) (47) (23)

Total (1 + 2 + 3): 32 (0) (27) 52 53

Outros Impactos* (11) (13) (16) (18) (56)

Provisão Final 361 348 306 341 338

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 361 348 306 341 338

Fluxo da Provisão - R$ milhões 52 29 34 81 21

Provisão / Carteira - % 1,7 1,4 1,2 1,3 1,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,2 0,1 0,1 0,3 0,1*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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124 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

A carteira de agronegócios teve crescimento de 15,1% (dez/06–dez/07). Em dezembro de 2007, asoperações classificadas nos níveis de risco AA-C representavam 86,2% da carteira, inferior aos88,2% em dezembro de 2006 e em linha com ao observado em setembro de 2007.

A relação entre as provisões requeridas (Resolução 2.682) e o estoque de operações saiu de 6,1%em dezembro de 2006 para 6,8% em setembro de 2007 e 7,1% em dezembro de 2007.

Tabela 96. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de RiscoR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 7.830 - 17,4 8.974 - 18,5 8.841 - 17,0

A 13.008 65 28,9 12.474 62 25,7 12.202 61 23,5B 14.109 141 31,3 15.166 152 31,3 17.347 173 33,4

C 4.811 144 10,7 5.158 155 10,6 6.327 190 12,2D 2.113 211 4,7 2.917 292 6,0 3.027 303 5,8

E 1.029 309 2,3 1.180 354 2,4 1.252 375 2,4F 176 88 0,4 239 119 0,5 253 127 0,5

G 594 416 1,3 620 434 1,3 694 486 1,3H 1.393 1.393 3,1 1.718 1.718 3,5 1.942 1.945 3,7

Total 45.063 2.768 100,0 48.446 3.286 100,0 51.883 3.659 100,0

AA-C 39.758 350 88,2 41.772 369 86,2 44.716 424 86,2D-H 5.305 2.417 11,8 6.674 2.918 13,8 7.168 3.235 13,8

O nível de risco na carteira de agronegócios sofreu ligeira piora em relação ao trimestre anterior. Aelevação dos índices de atraso nos últimos trimestres, se comparado com o mesmo período do anoanterior, deve-se a concentração de vencimentos de operações rurais nesse período, situação quepoderá ser revertida nos próximos meses com a consolidação do processo de prorrogação dasdívidas rurais.

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios.

Tabela 97. Movimentação da PCLD – AgronegóciosR$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Carteira de Crédito de Agronegócios 45.064 46.774 48.769 48.446 51.883

Provisão Inicial 3.597 2.768 3.104 3.244 3.286

1 - Migração de Risco (1.235) (345) (164) (194) (62)a) Piora de Risco 641 465 425 395 669

b) Melhora de Risco (1.876) (810) (589) (589) (731)2 - Contratações 1.058 790 498 464 551

3 - Perdas (547) (132) (147) (147) (92)

Total (1 + 2 + 3): (724) 313 186 123 397

Outros Impactos* (105) 24 (47) (80) (24)

Provisão Final 2.768 3.104 3.244 3.286 3.659

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.768 3.104 3.244 3.286 3.659

Fluxo da Provisão - R$ milhões (283) 469 286 190 465

Provisão / Carteira - % 6,1 6,6 6,7 6,8 7,1

Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,6) 1,0 0,6 0,4 0,9*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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125 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou aumento de 8,3% (dez/06 – dez/07). Oscréditos classificados nos níveis de risco AA a C passaram de 98,3% em dezembro de 2006 para98,1% em dezembro de 2007, enquanto os classificados em D-H passaram de 1,7% para 1,9% nomesmo período.

Tabela 98. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de RiscoR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 5.991 - 54,5 6.515 - 54,0 6.092 - 51,2A 1.742 9 15,8 1.880 9 15,6 2.442 12 20,5

B 2.135 21 19,4 2.790 28 23,1 2.547 25 21,4C 941 28 8,6 662 20 5,5 603 18 5,1

D 119 12 1,1 107 11 0,9 106 11 0,9E 8 2 0,1 7 2 0,1 7 2 0,1

F 11 5 0,1 9 5 0,1 2 1 0,0G 7 5 0,1 5 4 0,0 9 6 0,1

H 46 46 0,4 99 99 0,8 103 103 0,9

Total 11.000 129 100,0 12.073 177 100,0 11.911 178 100,0

AA-C 10.810 58 98,3 11.846 57 98,1 11.684 56 98,1D-H 190 71 1,7 227 120 1,9 227 123 1,9

A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o ComércioExterior sobre as provisões, cuja relação provisão x carteira aumentou de 1,2% no 4T06 para 1,5%ao final do ano de 2007.

Tabela 99. Movimentações da PCLD – Comércio ExteriorR$ milhões

4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior 11.000 11.190 11.004 12.073 11.911

Provisão Inicial 161 129 120 112 177

1 - Migração de Risco (66) (31) (24) 38 (22)

a) Piora de Risco 40 20 27 84 32b) Melhora de Risco (105) (51) (51) (46) (54)

2 - Contratações 64 37 43 49 493 - Perdas (22) (10) (23) (15) (14)

Total (1 + 2 + 3): (24) (4) (4) 71 12

Outros Impactos* (8) (5) (5) (6) (11)

Provisão Final 129 120 112 177 178

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 129 120 112 177 178

Fluxo da Provisão - R$ milhões (10) 2 14 80 16

Provisão / Carteira - % 1,2 1,1 1,0 1,5 1,5

Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,1) 0,0 0,1 0,7 0,1*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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126 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais

O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Emdezembro de 2006, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com98,9% do total. Em dezembro de 2007, essa participação subiu para 99,0% da carteira.

Tabela 100. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de RiscoR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 7.238 - 59,4 8.036 - 64,0 7.154 - 62,9

A 3.956 20 32,5 2.541 13 20,2 2.286 11 20,1B 685 7 5,6 1.725 17 13,7 1.691 17 14,9

C 162 5 1,3 130 4 1,0 126 4 1,1D 12 1 0,1 17 2 0,1 11 1 0,1

E 1 0 0,0 1 0 0,0 1 0 0,0F - - - - - - - - -

G - - - - - - - - -H 126 126 1,0 107 107 0,9 103 103 0,9

Total 12.181 159 100,0 12.558 143 100,0 11.373 137 100,0

AA-C 12.042 32 98,9 12.432 34 99,0 11.258 32 99,0D-H 139 127 1,1 126 109 1,0 115 105 1,0

A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito nãoenquadradas nas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. Amaioria das operações, é proveniente da carteira de recuperação de créditos.

Tabela 101. Carteira DemaisR$ milhões

Dez/06 Set/07 Dez/07

Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp.

AA 326 - 11,9 212 8,5 217 - 8,5A 46 0 1,7 66 0 2,7 78 0 3,1

B 213 2 7,8 221 2 8,9 276 3 10,8C 304 9 11,1 313 9 12,5 312 9 12,2

D 431 43 15,7 358 36 14,3 346 35 13,5E 331 99 12,1 265 79 10,6 267 80 10,4

F 139 70 5,1 112 56 4,5 126 63 4,9G 83 58 3,0 90 63 3,6 73 51 2,9

H 867 867 31,6 861 861 34,5 858 858 33,6

Total 2.741 1.149 100,0 2.497 1.106 100,0 2.552 1.100 100,0

AA-C 889 11 32,4 812 12 32,5 883 13 34,6D-H 1.852 1.137 67,6 1.685 1.094 67,5 1.670 1.087 65,4

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127 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.3 Margem de Contribuição

Tabela 102. Margem de ContribuiçãoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var % Fluxo Anual Var %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006Margem Financeira Líquida 3.599 3.940 3.981 10,6 1,0 12.364 15.430 24,8 Receitas de Prestação de Serviços 2.287 2.498 2.590 13,3 3,7 8.888 9.902 11,4 Despesas Tributárias s/ Faturamento (438) (476) (495) 13,0 4,0 (1.683) (1.911) 13,6Margem de Contribuição 5.448 5.963 6.076 11,5 1,9 19.568 23.421 19,7

Partindo-se da Margem Financeira Líquida, que exprime a performance financeira do Banco,adicionando as Receitas de Prestação de Serviços e deduzindo as Despesas Tributárias incidentessobre o faturamento (Pasep, Cofins e ISSQN), obtém-se a Margem de Contribuição.

A Margem de Contribuição totalizou R$ 23.421 milhões em 2007, aumento de 19,7% emcomparação a 2006. Já o saldo das RPS atingiu R$ 9.902 milhões em 2007, crescimento de 11,4%no período.

A tabela a seguir mostra a abertura das Receitas de Prestação de Serviços no novo formatodisponibilizado nas Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis. Encontram-se disponíveis nosite de Relações com Investidores – Séries históricas, as informações trimestrais dos exercícios de2006 e 2007 na nova formatação.

As Receitas de Prestação de Serviços (RPS) atingiram R$ 2.590 milhões no 4T07, crescimento de13,3% em relação ao 4T06 e 3,7% no trimestre, impulsionadas, sobretudo, pelo crescimento dabase de cartões e pelas novas contratações de produtos de previdência e seguridade, típicas dessaépoca do ano.

Tabela 103. Receitas de Prestação de Serviços

R$ milhõesFluxo Trimestral Var % Fluxo Anual Var %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Receitas de Prestação de Serviços 2.287 2.498 2.590 13,3 3,7 8.888 9.902 11,4

Conta Corrente 672 727 769 14,4 5,7 2.607 2.915 11,9

Operações de Crédito 216 240 250 15,6 4,2 851 957 12,5

Rendas de Cartão 184 208 250 35,5 20,0 718 855 19,0

Administração de Fundos 364 443 435 19,6 (1,8) 1.459 1.696 16,3

Cobrança 229 243 257 12,2 5,8 867 863 10,4

Interbancária 169 180 187 10,7 3,8 676 731 8,1

Arrecadações 104 106 114 10,5 8,2 377 422 11,9

Serviços Prestados a Ligadas 72 72 63 (11,5) (11,3) 260 284 9,2Serviços de Interesse Oficial 89 35 8 (90,6) (75,6) 354 154 (56,4)

Outros 189 246 257 35,9 4,7 720 1.024 29,3

As maiores receitas desse grupo são as Tarifas de Conta Corrente e aquelas provenientes daAdministração de Fundos, que representam 46,5% do total das RPS no trimestre.

Do total das receitas com Tarifas de Conta Corrente, a tarifa relacionada ao pacote de serviços BB,que representa 64,5% dessas receitas, cresceu R$ 57,8 milhões (de dez/06 a dez/07). Este item,sozinho, responde por 19,1% do total das RPS do Banco no período.

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128 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

O crescimento das receitas de Administração de Fundos foi proveniente do aumento do volume dacarteira administrada. No tocante às receitas de tarifas relacionadas às operações de crédito, valedestacar que o incremento nesta rubrica foi proveniente do crescimento das operações de créditono período. O aumento da base de cartões, bem como do faturamento, contribuíram para ocrescimento das receitas de tarifas com cartões, que saíram de R$ 718 milhões para R$ 855milhões nos últimos 12 meses, crescimento de 19,6%.

O decréscimo observado no item Serviços de Interesse Oficial em relação a 2006 decorre dareclassificação contábil realizada pelo Banco na rubrica Depósitos e Saques de InstituiçõesFinanceiras, que passou a ser contabilizada em Outras Receitas Operacionais a partir do 2T07.

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129 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 61. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços

29,3 29,4 29,3 29,4 29,6 29,429,1

29,7

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Conta Corrente

8,2 7,77,1 7,4 7,6 7,6 7,2 7,2

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Interbancária

16,9 16,0 16,9 15,9 16,6 17,4 16,817,7

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Administração deFundos

9,7

8,38,2 7,8 8,18,18,2 8,4

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Rendas de Cartão

9,010,2 9,8 10,0 9,4 9,6

9,7 9,9

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Cobrança

9,8 9,6 9,5 9,5 9,8 9,6 9,6 9,6

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Operações deCrédito

4,2 4,1 4,2 4,5 4,2 4,2 4,2 4,4

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Arrecadações

2,9 2,9 2,8 3,1 2,9 3,2 2,9 2,5

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Serviços prestadosa ligadas

3,9 4,1 4,1 3,9 3,31,3 1,4

0,3

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Serviços deinteresse oficial

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130 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.3.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente

No 4T07, as Receitas com Tarifas de Conta Corrente totalizaram R$ 769 milhões, expansão de14,4% em relação ao 4T06. A participação dessas receitas no total das RPS alcançou 29,7% noperíodo. A figura abaixo mostra que essas receitas têm apresentado crescimento maior do que o dabase de clientes, revelando que o Banco tem conseguido estreitar os vínculos de negócios com suaclientela.

Figura 62. Receitas com Tarifas de Conta Corrente e Base de Clientes

O Banco contava com 26,0 milhões de clientes correntistas em dezembro de 2007, quantidade6,7% maior que no mesmo período do ano anterior.

em milhares

Figura 63. Base de Clientes

21.812 22.225 22.577 22.815 22.993 23.294 23.599 24.336

1.447 1.486 1.526 1.559 1.581 1.618 1.636 1.667

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Pessoa Física Pessoa Jurídica

24,9%11,8%

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Tarifas de Relacionamento com Clientes Base de Clientes

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131 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.3.2 Administração de Recursos de Terceiros

No ano de 2007, o Banco acumulou R$ 1.696 milhões em Tarifas de Administração de Fundos,crescimento de 16,3,% em relação a 2006. Comparando-se o 4T07 com o seu antecessor, odecréscimo foi de 1,8%. A participação dessas receitas no total das RPS alcançou 16,8% notrimestre. Cabe destacar que, no 4T07 houve dois dias úteis a menos do que no 3T07, o queexplica parte desta redução. Também no 4º trimestre, houve resgates nos fundos do SegmentoGoverno ao longo do período, causando decréscimo de 9,5%, na carteira deste segmento, emrelação ao trimestre anterior (conforme tabela 104), o que gerou impacto negativo na receita. Estaredução é característica desta época do ano mas, já no primeiro trimestre, observa-se ummovimento inverso.

A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM),subsidiária integral do Banco do Brasil, apresentou crescimento de 20,5% no volume de recursosadministrados nos últimos 12 meses, totalizando R$ 220,1 bilhões. Esse volume reafirmou aliderança do BB como maior administrador de recursos de terceiros no País, com 18,3% departicipação no mercado, segundo o ranking Anbid. A participação de mercado da BBDTVM temreduzido devido à maior competição e entrada de novos agentes nesse mercado.

O crescimento observado no volume de recursos administrados deve-se, principalmente, àreavaliação econômico-financeira em alguns ativos dos fundos dos Investidores Institucionais, ondea taxa de administração é calculada somente sobre o valor do custo histórico e não sobre oPatrimônio Líquido deste fundos. Ou seja, não existe relação direta entre o crescimento do valor demercado destes recursos e a receita gerada por eles, o que explica o decréscimo de 1,8% na RPSde administração de fundos (conforme pode ser observado na tabela 103), mesmo com ocrescimento expressivo no volume de recursos administrados no trimestre.

R$ bilhões

Figura 64. Administração de Recursos de Terceiros

A BB DTVM possui fundos para os diferentes tipos de clientes. Conforme tabela seguinte, osFundos de Investimentos e Carteiras Administradas direcionadas aos Investidores Institucionais têma maior participação do total registrado em dezembro de 2007, com 44,4%, seguido pelo segmentode Pessoa Física e de Governo, que detêm 27,9% e 14,8%, respectivamente. É válido destacar ocrescimento dos Fundos de Investidores Institucionais, impulsionado pela reavaliação dos ativosdesses investidores (conforme mencionado anteriormente). Esse tipo de fundo passou de R$76.925 milhões para R$ 97.726 milhões (dez/06 – dez/07), variação de 27,0% em 12 meses e19,9% no trimestre.

169,2 171,2 180,6 182,7 193,1

220,1208,9

206,9

20,1 19,7 19,719,1 19,1 19,1

18,118,3

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

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132 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 104. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por ClientesR$ milhõesVar. %

Dez/06 Part. % Set/07 Part. % Dez/07 Part. % s/Dez/06 s/Set/07

Investidor Institucional 76.925 42,1 81.502 39,4 97.726 44,4 27,0 19,9Pessoa Física 55.119 30,2 60.825 29,4 61.336 27,9 11,3 0,8Governo 26.928 14,7 36.071 17,4 32.641 14,8 21,2 (9,5)Pessoa Jurídica 17.837 9,8 19.635 9,5 19.427 8,8 8,9 (1,1)Investidor Estrangeiro 5.873 3,2 8.832 4,3 9.005 4,1 53,3 2,0

Total 182.683 100,0 206.865 100,0 220.136 100,0 20,5 6,4

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133 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

R$ bilhões

Figura 65. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas

R$ bilhões

Figura 66. Fundos de Investimento

R$ bilhões

Figura 67. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento

169,2

220,1

67,0

144,7113,1

112,4

162,4

48,1

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

BB Bradesco Itaú CEF

160,5

209,8

65,6

132,3104,8138,9

104,546,1

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

BB Bradesco Itaú CEF

10,48,68,3

12,4

23,5

7,9

14,8

7,8

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

BB Bradesco Itaú Unibanco

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134 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.3.3 Cartões

Com a adoção de ações comerciais e de marketing focadas na expansão da base de usuários, namelhoria dos índices de ativação, na retenção e no consumo médio com o produto Ourocard, o BBconseguiu ampliar sua participação de mercado em termos de volume total de faturamento,evoluindo seu market share de 15,2% em 2006 para 15,8% em 2007 – conforme informaçõesdivulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

O Banco do Brasil mantém a liderança no mercado de cartões de débito e no faturamento decartões com a bandeira Visa. O Banco possuiu uma plataforma de cartões de múltiplas funções –crédito, débito, private label e bancária – passíveis de serem disponibilizadas num único plástico eque, agregadas à tecnologia do chip, oferecem um amplo conjunto de funcionalidades e segurançaaos portadores de Cartões BB.

Em 2007, o BB lançou um cartão inédito no mercado: o Ourocard Agronegócio, que permite opagamento de bens e produtos agropecuários com base no limite de crédito de financiamento rural.O Banco também iniciou, de maneira inovadora, testes com clientes para a realização de compras àdistância com cartões de crédito e débito, utilizando-se apenas o aparelho celular. Destaca-se,também, a formação de 13 novas parcerias em diversos segmentos durante o ano.

As Receitas com Cartões no total das Receitas de Prestação de Serviços (RPS) totalizaram R$ 250milhões no 4T07. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 9,7% no trimestre, 135pontos base maior que o percentual registrado no 3T07.

Referidas receitas evoluíram 19,0% em relação a 2006. Destaques para as receitas advindas dacobrança de anuidades e comissão do banco emissor, além das receitas oriundas definanciamentos, que representam 40% de participação sobre o total de receitas do cartão. Asreceitas de equivalência apresentaram crescimento de 93,7% em relação ao trimestre anterior e8,2% em 12 meses, representando 13% do total.

Tabela 105. Receitas Globais de Cartões R$ milhões

Fluxo Trimestral Var % Fluxo Anual Var %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006RPS - Cartões 184 208 250 35,5 20,0 718 855 19,0Rendas de Financiamento 208 233 254 22,4 8,9 796 916 15,0Rendas de Equivalência Visanet 56 50 97 74,2 93,7 190 296 55,3Demais Rendas e Outros Serviços 38 54 55 45,3 1,8 206 213 3,4

Receitas Globais 486 546 657 35,1 20,2 1.911 2.279 19,3

O BB encerrou o exercício com uma base de 69,1 milhões de cartões, crescimento de 23,3% emrelação a 2006. A base de cartões de crédito atingiu 20,2 milhões de unidades, crescimento de 43%no ano, e a de cartões de débito, 48,9 milhões, evolução de 15,7% em relação ao mesmo períododo ano anterior.

Figura 68. Cartões de Crédito e de Débito

9,5 9,911,4

14,1 14,4

17,820,2

15,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

40,1 40,6 41,6 42,3 42,646,3

48,9

44,1

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Cartões de Crédito (em milhões) Cartões de Débito (em milhões)

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135 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Com relação ao faturamento total dos cartões, o Banco registrou o montante de R$ 14,3 bilhões no4T07, representando um crescimento de 31,9% em relação ao 4T06. O faturamento com cartões decrédito chegou a R$ 7,6 bilhões no 4T07, com crescimento de 31,2% em relação ao mesmo períodode 2006.

O BB manteve sua liderança no mercado de cartões de débito, com um faturamento de R$ 6,7bilhões no último trimestre de 2007, crescimento de 32,6% em relação ao mesmo período de 2006,

Relativamente aos cartões Visa Vale, o BB encerrou o ano com 1,4 milhão de unidades,crescimento de 23,2% quando comparado ao ano anterior. O faturamento chegou a R$ 2,0 bilhões,27,5% maior que o do ano anterior.

R$ bilhões

Figura 69. Faturamento de Cartões

4,9 5,1 5,3 5,8 6,0 6,4 6,8 7,63,9 3,8 4,1

5,1 5,2 5,1 5,56,7

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Cartão de crédito Cartão de débito

21,126,8

16,7

22,5

2006 2007

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136 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.3.4 Cobrança

As Receitas com Cobrança atingiram R$ 257 milhões no 4T07, crescimento de 12,2% em relaçãoao mesmo período do ano anterior. A participação dessas receitas no total das RPS chegou a 8,7%no trimestre.

O volume total arrecadado cresceu 20,1% no período de 12 meses, atingindo R$ 110.546 milhõesao final do trimestre sendo, aproximadamente, 70% provenientes das empresas do pilar Atacado(corporate e empresarial) do Banco.

Com relação a quantidade de convênios ativos, o BB atingiu 455 mil convênios ao final do trimestrecontra 435 mil no 4T06, crescimento de 4,6% no período.

R$ milhões

Figura 70. Volume Arrecadado com a Cobrança BB

84.1

67

83.1

62

86.3

90

92.0

67

91.8

44

110.

546

100.

522

98.1

11

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

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137 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.4 Resultado Comercial

Tabela 106. Resultado ComercialR$ milhões

Fluxo Trimestral Var % Fluxo Anual Var %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Margem de Contribuição 5.448 5.963 6.076 11,5 1,9 19.568 23.421 19,7Despesas Administrativas (3.396) (3.368) (3.708) 9,2 10,1 (13.020) (13.449) 3,3 Despesas de Pessoal (1.846) (1.759) (1.936) 4,9 10,0 (7.270) (7.077) (2,7) Outras Despesas Administrativas (1.516) (1.572) (1.729) 14,1 10,0 (5.608) (6.219) 10,9 Outras Despesas Tributárias (33) (37) (42) 26,9 15,0 (142) (153) 7,3Resultado Comercial 2.052 2.595 2.368 15,4 (8,7) 6.548 9.972 52,3

O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesasnecessárias para a manutenção da atividade. No ano de 2007, o Banco registrou R$ 9.972 milhõesno Resultado Comercial contra R$ 6.548 milhões no ano de 2006, aumento de 52,3%. O aumentodo resultado decorre do maior crescimento da MFB, da redução das despesas de PCLD e doaumento das RPS, o que contribuiu para a evolução da Margem de Contribuição. O total dasDespesas Administrativas em 2007 atingiu R$ 13.449 milhões, crescimento de 3,3 % em relação a2006, abaixo da inflação medida pelo IPCA no ano.

As Despesas de Pessoal atingiram R$ 1.936 milhões no 4T07, crescimento de 4,9% em um ano.Em relação ao 3T07, esse crescimento foi de 10%, explicado, sobretudo, pela contratação de 1.800novos funcionários (com impacto aproximado de R$ 15 milhões); pelo efeito da campanha salarial2007/08 da ordem de R$ 73 milhões; e pela mudança na legislação de cálculo do Seguro deAcidente de Trabalho (INSS) - Risco Ambiental do Trabalho (RAT), com impacto deaproximadamente R$ 53 milhões no 4T07.

O crescimento de 10% nas Outras Despesas Administrativas decorre, sobretudo, do aumento docusto dos serviços de vigilância; do incremento nos suprimentos de numerários; e da contrataçãode serviços terceirizados e temporários. Assim, o total das Despesas Administrativas atingiu R$3.708 milhões no 4T07, crescimento de 9,2% em 12 meses e 10,1% no trimestre

Figura 71. Evolução do Resultado Comercial

30,0%27,8%

48,1%

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial

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138 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.4.1 Despesas de Pessoal

As Despesas de Pessoal passaram de R$ 7.270 milhões em 2006 para R$ 7.077 milhões em 2007,redução de 2,7%. Dois fatos não recorrentes ao resultado do ano foram realocados como ItensExtraordinários na DRE do Banco: o Plano de Afastamento Antecipado (PAA) e a reestruturação daCassi – Caixa de Assistência do Funcionários do Banco do Brasil.

As despesas com o PAA para funcionários com mais de 50 anos de idade e com 15 anos decontribuição à Previ atingiram R$ 98 milhões no 4T07, valor antes dos impostos. No ano, essasdespesas atingiram R$ 915 milhões.

O montante das despesas referentes às obrigações do Banco em função do acordo firmado para areestruturação da Cassi foi R$ 90 milhões no trimestre e R$ 493 milhões no ano, antes dosimpostos. Na abertura das despesas de pessoal, o referido valor antes dos impostos foicontabilizado em “Benefícios”.

Tabela 107. Despesas de PessoalR$ milhões

Fluxo Trimestral Var % Fluxo Anual Var %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Despesas de Pessoal (1.846) (1.759) (1.936) 4,9 10,0 (7.270) (7.077) (2,7) Proventos (975) (827) (1.047) 7,4 26,5 (3.559) (3.607) 1,4 Benefícios (220) (228) (255) 16,1 12,0 (865) (921) 6,5 Encargos Sociais (444) (310) (422) (5,1) 35,9 (1.624) (1.357) (16,4) Treinamento (26) (18) (28) 7,8 58,5 (61) (73) 19,2 Honorários de Diretores e Conselheiros (3) (3) (4) 16,3 14,5 (13) (14) 4,1 Provisões Administrativas de Pessoal (178) (373) (180) 1,5 (51,6) (1.148) (1.106) (3,6)

O quadro de funcionários do Banco não inclui aqueles que se encontram nas situações deafastamentos, licenças e os cedidos a outras empresas, com o intuito de evidenciar a força detrabalho real do Banco, ou seja, os funcionários que contribuem para a geração do resultado.

O Banco encerrou o 4T07 com 90.974 colaboradores, quadro de pessoal 1,8% inferior ao registradoem dezembro de 2006 e 1,6% superior a setembro de 2007. A redução do quadro de pessoal, secomparado com o mesmo período do ano anterior, foi motivada pelo Plano de AfastamentoAntecipado (PAA), que criou condições para o desligamento socialmente responsável dosfuncionários que já reuniam os requisitos exigidos para a obtenção do complemento deaposentadoria antecipada da PREVI (ter 50 anos de idade ou estar apto a requerer o benefícioprevidenciário do INSS e possuir 15 anos de contribuição à PREVI).

O desligamento de cerca de 6,9 mil funcionários devido aos incentivos do PAA deverá gerar efeitospositivos no resultado a partir de 2008.

Figura 72. Evolução do Quadro de Pessoal

93.8

65

93.3

33

92.8

27

92.6

19

92.5

80

89.1

08

89.5

14

90.9

74

83.4

05

82.8

79

82.6

22

82.6

72

82.4

68

79.3

10

80.0

48

81.8

55

10.4

60

10.4

54

10.2

05

9.94

7

10.1

12

9.79

8

9.46

6

9.11

9

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Total Funcionários Estagiários

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139 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Com relação à distribuição do quadro de pessoal por idade, observa-se diminuição dos funcionárioscom idade acima de 45 anos e aumento dos funcionários entre 25 e 36 anos de idade.

Figura 73. Composição do Quadro de Funcionários por Idade

A respeito da composição do quadro de funcionários por tempo de banco, cabe destacar que 41%têm até 5 anos de trabalho na instituição. Verifica-se que a participação dos funcionários com maisde 25 anos de trabalho no Banco teve uma queda de 4 pontos percentuais no período de 12 meses.

Figura 74. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco

Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos

4T06

9,4%

29,3%

31,7%

29,6%

3T07

8,9%

33,2%

33,0%

25,0%

4T07

9,1%

33,6%

32,5%

24,8%

3T07 4T074T06

Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 à 15 anosde 11 a 15 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos

35%

14%5%

14%

17%

15%

41%

16%5%

13%

14%

11%

41%

18%5%

11%

14%

11%

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140 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

O gráfico seguinte demonstra a evolução do grau de instrução dos funcionários do Banco. Comopode ser observado, a quantidade de funcionários com curso de graduação, especialização,mestrado ou doutorado aumentou com relação aos trimestres anteriores, atingindo 64,0% doquadro.

Figura 75. Composição do Quadro de Funcionários por nível educacional

Abaixo são apresentados alguns índices de produtividade do BB.

Figura 76. Índices de Produtividade

3T07 4T074T06

Ensino Fundamental Ensino Médio

Ensino Superior Especialização, Mestrado e Doutorado

1,0%

38,0%

46,4%

14,5%0,7%

35,4%

46,8%

17,1% 0,6%

35,4%

45,5%

18,5%

Ativos por Colaborador – R$ mil

2.819 2.934 3.034 3.2003.477

3.737 3.825 3.932

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Clientes por Colaborador

248254

260 263 265

280 282286

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Colaboradores / (Agências + PAA + PAB)

17,4 17,3 17,2 17,2 17,2 16,6 16,6 16,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

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141 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.4.2 Outras Despesas Administrativas

As Outras Despesas Administrativas totalizaram R$ 1.729 milhões no 4T07, crescimento de 14,1%em relação ao mesmo período do ano anterior e 10% em relação ao trimestre anterior. Essecrescimento decorre, sobretudo, do aumento do custo dos serviços de vigilância; do incremento nossuprimentos de numerários; e da contratação de serviços terceirizados e temporários, ou seja,serviços diretamente ligados ao crescimento do negócio.

O BB incorporou à sua base 1,6 milhão de novas contas correntes, encerrando 2007 com 26milhões de clientes correntistas, quantidade 6,7% maior que no mesmo período do ano anterior. Oaumento da quantidade de clientes influencia, além do incremento nos pontos de atendimento, aquantidade de correspondências remetidas, processamento de dados, utilização de canais de auto-atendimento, etc. Para atendê-los, o Banco abriu 184 novos pontos de atendimento que tambémimplicam diretamente o aumento da maior parte dos itens de despesas administrativas.

Tabela 108. Outras Despesas Administrativas

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Outras Despesas Administrativas (1.516) (1.572) (1.729) 14,1 10,0 (5.608) (6.219) 10,9 Comunicação e Processamento de Dados (371) (399) (414) 11,5 3,6 (1.482) (1.571) 6,0 Amortização e Depreciação (181) (184) (184) 1,6 0,3 (699) (730) 4,5 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (230) (239) (282) 22,6 17,9 (823) (970) 17,9 Imóveis e Bens de Uso (194) (195) (213) 9,6 9,2 (762) (809) 6,2 Marketing e Relações Públicas (150) (103) (134) (11,0) 30,4 (420) (415) (1,3) Serviços de Terceiros (149) (174) (231) 55,3 33,1 (542) (700) 29,3 Demais Despesas Administrativas (241) (279) (273) 13,0 (2,4) (882) (1.024) 16,1

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142 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.4.3 Rede de Distribuição

O Banco do Brasil está presente em 3.221 municípios em todo o território nacional. Ao final de 2007a rede de atendimento do Banco compreendia 15.297 pontos (crescimento de 1,2% em relação ao4T06). A rede de distribuição é classificada conforme abaixo:

Tabela 109. Rede de Distribuição

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Agência 3.923 3.948 3.960 3.969 3.974 3.977 3.984 4.008PAA 190 192 191 189 188 188 185 186PAB 1.273 1.255 1.250 1.236 1.226 1.209 1.208 1.247PAE 5.700 5.746 5.814 5.588 5.895 5.906 5.949 5.948SAA 3.775 3.810 3.824 3.841 3.847 3.879 3.884 3.906PAP 5 5 3 3 3 2 2 2

Total 14.866 14.956 15.042 15.113 15.133 15.161 15.212 15.297

A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além dasagências:PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípiosdesassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimentoeletrônico;PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ouórgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;SAA – Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada naárea principal das agências; ePAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos(prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários eterminais de auto-atendimento.

Figura 77. Rede Total de Distribuição

Norte

AgênciaDemaisTotal

BB 7,6%

BB 25,6%

BB 11,3%

BB 35,7%

BB 19,9%

242 916

1.158

Centro-Oeste

AgênciaDemaisTotal

3931.3281.721

Sul

AgênciaDemaisTotal

8302.2073.037

Sudeste

AgênciaDemaisTotal

1.5453.9215.466

Nordeste

AgênciaDemais

Total

9982.9173.915

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143 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

As dependências do mercado Atacado contam com 15 agências Corporate e 68 agênciasEmpresariais, destinadas a atender empresas com faturamento anual conforme tabela a seguir.

Tabela 110. Agências do Pilar Atacado

Indústria Comércio ServiçoCorporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhõesEmpresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões

Para realizar o atendimento do mercado Atacado, o Banco do Brasil possui rede de atendimentoespecífica. Os funcionários dessa rede passam por treinamento altamente especializado e atuamem consonância com as diversas necessidades desse mercado. O Banco conta com a média de 10produtos por empresa Empresarial e 9 produtos por empresa Corporate.

Figura 78. Rede de Distribuição - Atacado

O mercado Governo mantém seu foco negocial voltado para o relacionamento com os GovernosFederal, Estaduais e Municipais, atuando nas esferas dos poderes Executivo, Legislativo eJudiciário. A estratégia de atuação do mercado Governo tem garantido soluções adequadas àsespecificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pelasolução em novos produtos e desburocratização de processos.

As dependências do mercado Governo contam com 39 agências distribuídas conforme figura aseguir:

Figura 79. Rede de Distribuição - Governo

NorteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

202

Centro-OesteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

415

SulAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

184

22

SudesteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

371047

NordesteAg. EmpresariaisAg. CorporateTotal

707

NorteAgênciasDemaisTotal

729

Centro- OesteAgênciasDemaisTotal

5611

SulAgênciasDemaisTotal

65

11

SudesteAgênciasDemaisTotal

116

17

NordesteAgênciasDemaisTotal

10 9

19

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144 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 42 pontos de atendimento (15 agências, 10 sub-agências, 12 escritórios de representação & unidades de negócios e 5 subsidiárias) em 23 países.Em complemento à sua rede própria no exterior, o BB ao final de junho de 2007 mantinha relaçãocom 1.472 instituições financeiras, presentes em 150 países. Essa rede é de grande importância aocomplementar a rede própria de agências do BB no exterior e permitir a realização de transações enegócios, próprios e de clientes.

Tabela 111. Rede de Distribuição no Exterior

Agências Subagências Escritórios de Representação& Unidades de Negócios

Subsidiárias

Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG

Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLCCidade do Leste Gunma (*) Dubai(**) BB Leasing Company Ltd.

Frankfurt Hamamatsu (*) Hong Kong BB Securities Ltd.Grand Cayman Ibaraki Lima BAMB Brazilian American Merchant BankLa Paz Nagano Montevidéu (**)Lisboa Nagóia (*) LuandaLondres Parque das Nações PanamáMadri Porto RomaMiami Santa Cruz de La Sierra Seul(**)Milão WashingtonNova Iorque XangaiParisSantiagoTóquio(*) Dependências em processo de transformação para Agência(**) Dependências em processo de instalação

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145 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.4.4 Canais Automatizados

A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico. O cliente doBB tem a sua disposição a maior rede de Terminais de Auto-Atendimento (TAAs) da AméricaLatina, contando com terminais no Brasil e no exterior. Ao final de dezembro de 2007, os clientesBB contavam com 39.279 TAAs contra 39.417 em setembro de 2007, leve redução de 0,4%.

Figura 80. Terminais de Auto-Atendimento

Essa infra-estrutura tecnológica tem apoiado o BB na sua estratégia de controle de custos. Emdezembro de 2007 foram realizadas cerca de 566 milhões de transações na rede de TAAs,incremento de 4,1% se comparado com o mesmo período do ano anterior.

A importância desse canal nas transações do BB pode ser verificada nos números abaixo, querepresentam o percentual de operações bancárias realizadas nos TAAs:

- 95,5% dos saques;

- 82,2% dos talonários entregues;

- 74,9% dos depósitos; e

- 64,8% dos recebimentos de títulos e convênios.

A participação das transações automatizadas no total de transações realizadas pelos clientes do BBatingiu 91,3% em dezembro de 2007 contra 90,0% no mesmo período do ano anterior.

Figura 81. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações

Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções deacesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (Internet Banking parapessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentoscomerciais), telefone, fax e wap. No final do período, o BB contava com 8,5 milhões de clientesaptos ao uso dos canais Internet ou celular

40.9

57

41.7

12

42.5

91

39.6

61

39.7

65

39.9

52

39.4

17

39.2

79

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

88,6 89,0 89,4 90,0 89,6 89,991,390,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

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146 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

A figura abaixo demonstra que outros canais de atendimento vêm ganhando espaço na preferênciados clientes.

Figura 82. Modalidades de Atendimento

O Banco do Brasil continua a ser líder na Internet. Ao final do ano de 2007, o número de clienteshabilitados atingiu 8,5 milhões, crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.A figura acima mostra que a participação das transações realizadas via Internet manteve-seconstante. Outra ferramenta disponível, lançada pelo BB em 2000, é o serviço de Mobile Banking –ou Banco de Bolso. A comodidade e a segurança proporcionadas pelo Mobile Banking fizeram comque a ferramenta fosse usada em 9,2 milhões de transações ao longo de 2007.

47,0 47,3 48,2 47,1 45,7 45,9 46,4 45,6

17,2 17,5 16,9 17,5 18,3 18,3 18,0 18,1

11,4 11,0 10,6 10,0 10,4

3,7 4,0 3,8 4,0 4,0 4,1 4,4

13,314,113,814,214,1 13,6 13,1 12,7

10,1 9,3 8,7

6,4 6,8 7,1 9,0 7,5 7,8 8,1 9,9

2,3

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros

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147 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.4.5 Produtividade - Índices de Cobertura

Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de cobertura dos custos fixos apenas com asReceitas de Prestação de Serviços (RPS).

O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 127,7% em 2007, contra 112,9% em 2006,em função do aumento de 11,4% das receitas de prestação de serviços e redução de 2,7% nasdespesas de pessoal em relação a 2006. No cálculo desses índices foram excluídos os efeitosextraordinários registrados em 2007 como os efeitos negativos de R$ 493 milhões dareestruturação da Cassi e R$ 915 milhões do Plano de Afastamento Antecipado. O índice decobertura das despesas administrativas passou de 64,3% em 2006 para 67,6% em 2007.

Com relação ao trimestre, como pode ser observado na figura seguinte, o índice de cobertura dasRPS sobre as Despesas de Pessoal passou de 111,6% no 4T06 para 120,2% no 4T07, evolução de860 pontos base no período. Com relação à capacidade de cobertura de todas as despesasadministrativas, observa-se evolução de 64,3% em 2006 para 67,6% em 2007. A manutenção demaiores índices de cobertura decorre do controle dos custos administrativos bem como da elevaçãodas receitas de prestação de serviços..

Figura 83. Índices de Cobertura

Tabela 112. Índices de CoberturaR$ milhões

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07*** 3T07 4T07 2006 2007

Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 8.888 9.902Despesas Administrativas (3.253) (3.216) (3.396) (3.186) (3.268) (3.368) (3.708) (13.020) (13.449)Despesas de Pessoal*** (1.839) (1.804) (1.846) (1.748) (1.713) (1.759) (1.936) (7.270) (7.077)Risco Legal (229) (192) (251) (177) (329) (310) (378) (798) (1.193)Demandas Cíveis (67) (51) (48) (66) (128) (164) (158) (197) (517)Demandas Trabalhistas (162) (141) (204) (111) (201) (146) (219) (601) (676)RPS/Despesas de Pessoal* 112,2 115,8 111,6 127,9 127,4 131,2 120,2 112,9 127,7RPS/ Despesas Administrativas** 64,5 66,1 62,7 70,7 67,8 67,9 63,4 64,3 67,6* No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas.** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas)*** No cálculo das Despesas de Pessoal do 2T07 foram inclusos os valores referentes à Suspensão das Contribuições Previ – Plano I e oPAA.

RPS/ Despesas Administrativas

64,5 66,1 62,7 70,7 67,8 67,9 63,4 64,3 67,6

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

RPS/Despesas de Pessoal

112,2 115,8 111,6127,9 127,4 131,2 120,2 112,9

127,7

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

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148 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constantena sua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração denegócios, conforme verificado nas figuras abaixo:

Figura 84. Indicadores de Produtividade

R$ milhões

* Valores Anualizados

Figura 85. Negócios vs. Despesas

17,3%

CAGR

6,9%

8,9 %

Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento

14,9 15,0 15,0 15,1 15,1 15,2 15,2 15,3

7,1 7,6 7,9 8,8 9,3 9,6 9,9 10,5

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Pontos de Atend. Cart. de Créd. / Pontos de Atend. – R$ milhões

Clientes / (Agência + PAA + PAB)

4.318 4.395 4.463 4.519 4.561 4.636 4.693 4.779

Mar/06Jun/06 Set/06Dez/06Mar/07Jun/07 Set/07Dez/07

RPS / Pontos de Atendimento

14,9 15,0 15,0 15,1 15,1 15,2 15,2 15,3

135,2 141,5 150,2 151,3 157,1 160,7 164,2149,7

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

Pontos de Atend. RPS / Pontos de Atend. - R$ milhões

13.57515.327 15.464 16.709

18.10720.810

9.64511.298 11.524 12.398 13.020 13.449

9.9028.8887.6486.6075.4914.454

2002 2003 2004 2005 2006 2007

Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas

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149 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.5 Resultado Operacional

Tabela 113. Resultado Operacional

R$ milhõesFluxo Trimestral Var. % Fluxo anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Resultado Comercial 2.052 2.595 2.368 15,4 (8,7) 6.548 9.972 52,3Risco Legal (251) (310) (378) 50,3 21,8 (798) (1.193) 49,5 Demandas Cíveis (48) (164) (158) 231,6 (3,8) (197) (517) 162,0 Demandas Trabalhistas (204) (146) (219) 7,8 50,8 (601) (676) 12,5Outros Componentes do Resultado (201) 48 (140) (30,4) - (530) (98) (81,5) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 115 148 204 77,7 37,3 507 725 43,0 Res. de Outras Rec./Desp. Operacionais (316) (100) (344) 8,8 243,6 (1.037) (823) (20,6) Outras Receitas Operacionais 702 705 711 1,2 0,8 2.518 2.744 9,0 Outras Despesas Operacionais (1.018) (805) (1.054) 3,6 30,9 (3.555) (3.567) 0,3Resultado Operacional 1.600 2.333 1.851 15,7 (20,7) 5.221 8.681 66,3

O Resultado Operacional aumentou 66,3% em relação a 2006 e 15,7%, no fluxo trimestral,comparativamente ao 4T06. Esse desempenho deveu-se principalmente à queda de 81,5% (nofluxo anual) no grupo outros componentes do resultado. Esse item apresentou queda de 20,6% noresultado de outras receitas/despesas operacionais e aumento de 43,0% no resultado departicipação em coligadas e controladas. As outras despesas operacionais mantiveram-se estáveisenquanto as outras receitas registraram acréscimo de 9,0%.

Observa-se queda de 20,7% no resultado operacional em relação ao trimestre anterior. Essemovimento pode ser explicado pelo aumento significativo (50,8%) das demandas trabalhistas notrimestre, além da queda nos Outros Componentes do Resultado em função do crescimento de30,9% observado na rubrica Outras Despesas Operacionais, proveniente, em grande parte, dereforço anual de provisão, realizado em dezembro, referente a atualização de passivoprevidenciário de funcionários admitidos até 1967, de responsabilidade exclusiva do BB (nãoprevistos no Plano de Benefícios da Previ) da ordem de R$ 120 milhões.

As tabelas e a figura a seguir demonstram a eficiência atingida pelo Banco do Brasil. O Índice deDespesas Administrativas mais o Risco Legal sobre as Receitas Operacionais atingiu 49,0% em2007, redução de 420 pontos base em relação a 2006. Comparando-se o 4T07 ao 4T06, o índicereduziu em 50 pontos base.

Tabela 114. Índice de EficiênciaR$ milhões

2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

A) Despesas Administrativas (3.253) (3.216) (3.396) (3.186) (3.268) (3.368) (3.708) (13.020) (13.449) Despesas de Pessoal (1.839) (1.804) (1.846) (1.748) (1.713) (1.759) (1.936) (7.270) (7.077) Outras Despesas Administrativas (1.383) (1.378) (1.516) (1.401) (1.519) (1.572) (1.729) (5.608) (6.219) Outras Despesas Tributárias (31) (34) (33) (37) (36) (37) (42) (142) (153)B) Risco Legal (229) (192) (251) (177) (329) (310) (378) (798) (1.193) Demandas Cíveis (67) (51) (48) (66) (128) (164) (158) (197) (517) Demandas Trabalhistas (162) (141) (204) (111) (201) (146) (219) (601) (676)C) Receitas Operacionais 6.254 6.353 6.826 7.018 7.485 7.554 7.724 25.958 29.888 Margem Financeira Bruta 4.312 4.403 4.855 4.852 5.208 5.156 5.478 18.107 20.810 Receitas de Prestação de Serviços 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 8.888 9.902 Outras Receitas Operacionais 599 585 702 621 727 705 711 2.518 2.744 Outras Despesas Operacionais (903) (888) (1.018) (833) (887) (805) (1.054) (3.555) (3.567)

Índice de Eficiência ((A+B)/C) - 55,7 53,6 53,4 47,9 48,0 48,7 52,9 53,2 49,0

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150 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 115. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Trimestral

3T07 4T07 Var. Abs Var. %Efeito noÍndice deEficiência

Despesas Administrativas e Risco Legal (3.678) (4.085) (407) 11,1 5,4

Despesas de Pessoal (1.759) (1.936) (177) 10,0 2,3Outras Despesas Administrativas (1.572) (1.729) (158) 10,0 2,1

Outras Despesas Tributárias (37) (42) (6) 15,0 0,1Risco Legal (310) (378) (68) 21,8 0,9

Receitas Operacionais 7.554 7.724 170 2,2 (1,1)

Margem Financeira Bruta 5.156 5.478 322 6,2 (2,0)

Receitas de Prestação de Serviços 2.498 2.590 92 3,7 (0,6)Outras Receitas Operacionais 705 711 5 0,8 (0,0)

Outras Despesas Operacionais (805) (1.054) (249) 30,9 1,7

Desp. Adm. e Rec. Oper. (Efeito Combinado) (0,1)

Índice de Eficiência 48,7% 52,9% 4,2

Tabela 116. Demonstração da Movimentação do Índice de Eficiência Anual

2006 2007 Var. Abs Var. %Efeito noÍndice deEficiência

Despesas Administrativas e Risco Legal (13.818) (14.641) (823) 6,0 3,2

Despesas de Pessoal (7.270) (7.077) 193 (2,7) (0,7)

Outras Despesas Administrativas (5.608) (6.219) (611) 10,9 2,4Outras Despesas Tributárias (142) (153) (10) 7,3 0,0

Risco Legal (798) (1.193) (395) 49,5 1,5

Receitas Operacionais 25.958 29.888 3.930 15,1 (7,0)

Margem Financeira Bruta 18.107 20.810 2.702 14,9 (5,0)Receitas de Prestação de Serviços 8.888 9.902 1.014 11,4 (2,0)Outras Receitas Operacionais 2.518 2.744 226 9,0 (0,5)

Outras Despesas Operacionais (3.555) (3.567) (12) 0,3 0,0

Desp. Adm. e Rec. Oper. (Efeito Combinado) (0,4)

Índice de Eficiência 53,2% 49,0% (4,2)

Figura 86. Índice de Eficiência

51,3 53,4 48,752,6 48,0 52,947,955,7

52,353,8 53,3 53,2

52,450,5

49,549,4

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Índice de Eficiência Índice de Eficiência - Média 12 Meses

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151 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.6 Lucro Líquido

Tabela 117. Lucro LíquidoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo anual Var. %

4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Resultado Operacional 1.600 2.333 1.851 15,7 (20,7) 5.221 8.681 66,3Resultado Não Operacional 47 43 47 0,7 10,0 120 131 9,4Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.646 2.376 1.898 15,3 (20,1) 5.341 8.813 65,0 Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (619) (498) 112,3 (19,5) (899) (2.416) 168,8 Benefício Fiscal de Juros sobre o Capital Próprio 232 113 120 - 5,8 468 455 (2,8) Participações Estatutárias no Lucro (164) (175) (157) (4,0) (10,2) (777) (649) (16,4)Resultado Recorrente 1.248 1.582 1.243 (0,4) (21,5) 3.665 5.748 56,8Itens Extraordinários - (218) (26) - (88,2) 2.379 (690) - Previ - Fundo de Paridade - - - - - 1.362 - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - (463) - - Prov. Extraordinária para Risco de Crédito - - - - - (500) - - Ativação de Crédito Tributário - - - - - 1.905 - - Recuperação de Indébito Tributário - - - - - 115 - - Recuperação de Indébito Tributário - IR/CS - - - - - (39) - - Cassi - Plano Assistencial - (403) (90) - (77,7) - (493) - Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente - 137 31 - (77,7) - 168 - PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento - (141) (98) - (30,5) - (915) - PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente - 48 33 - (30,6) - 311 - Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes - 141 - - (100,0) - 141 - Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) - - 149 - - - 149 - Alien. de Inv. – Prov. para IR e CS não Recorrente - - (51) - - - (51) -Lucro Líquido 1.248 1.364 1.217 (2,5) (10,8) 6.044 5.058 (16,3)

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5.058 milhões em 2007, 16,3% menor do que oregistrado em 2006. A diferença entre os resultados é explicada pelo impacto de efeitosextraordinários nos dois períodos. Desconsiderados esses efeitos, o lucro de 2007 foi de R$ 5.748milhões, 56,8% maior do que o de 2006, que foi de R$ 3.665 milhões.

Enquanto o resultado de 2006 foi positivamente influenciado por eventos extraordinários de R$2.379 milhões, com destaque para a ativação de crédito tributário; o resultado de 2007 foiimpactado negativamente em R$ 690 milhões, decorrentes, sobretudo, dos incentivos pagos noPlano de Afastamento Antecipado (PAA) e das despesas com o plano de reestruturação da Cassi.Esses efeitos extraordinários encontram-se detalhados no capítulo 5.3.1 - Abertura dasRealocações.

O índice de Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio anualizado recorrente (RSPL) foi de 22,7% no4T07, contra 26,7% no 4T06. Enquanto no exercício de 2006, descontados os efeitos queimpactaram positivamente o lucro, o RSPL atingiu 19,5%, em 2007 o índice chegou a 25,5%,descontados os efeitos extraordinários negativos do ano.

Em 2007, o BB passou a adotar a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capitalpróprio em periodicidade trimestral. A remuneração destinada aos acionistas somou R$ 2,0 bilhões,equivalente a 40% do lucro líquido (payout). Foram destinados R$ 1,3 bilhões na forma de jurossobre o capital próprio (JCP) e R$ 685,2 milhões em dividendos.

A relação IR/LAIR saiu de 19,7% em 2006 para 29,6% em 2007 em função, basicamente, dasdistorções causadas pela ativação dos créditos tributários sobre diferenças intertemporaisobservadas no 1T06. Com relação ao 3T07, a alíquota manteve-se em linha, tendo crescido apenas0,5 ponto percentual.

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152 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

R$ milhões

Figura 87. Evolução do LAIR

Resultado Recorrente

Excluindo-se os efeitos extraordinários sobre o resultado do BB, é possível observar um incrementono lucro recorrente, em 2007, de 56,8% em relação a 2006. No fluxo trimestral, houve uma pequenaredução de 0,4% em relação ao trimestre equivalente do ano anterior e decréscimo de 21,5% emrelação ao 3T07. O ROE do Lucro Recorrente passou de 19,5% em 2006 para 25,5% em 2007.

R$ milhões

Figura 88. Evolução do Lucro Líquido e do ROE %

Figura 89. Evolução do ROA %

832

1.5821.243

6491.248 1.409

938

1.464

907

1.364 1.217

1.546 1.248 1.409

2.343

1.068

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Lucro Recorrente Lucro Líquido

29,426,714,2

22,529,4

22,731,0

18,0

63,0

20,926,736,3

29,4

22,226,3

19,8

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

ROE Recorrente - % ROE - %

3,7

2,31,3 1,7 1,8

1,3 1,6 1,4

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

ROA - %

1.301461

1.319 1.4831.948 2.198 2.201 1.741

27,9

(40,7)

37,015,8

27,7 33,4 28,1 28,6

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07LAIR IR/LAIR - %

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153 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 118. Retorno sobre o Patrimônio Líquido

R$ milhões3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 2006 2007

Lucro Recorrente 831 1.248 1.409 1.464 1.582 1.243 3.665 5.748

Lucro Líquido 907 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217 6.044 5.058

Patrimônio Líquido Médio 19.688 20.478 21.198 21.972 22.685 23.664 18.804 22.510

ROE Recorrente - % 18,0 26,7 29,4 29,4 31,0 22,7 19,5 25,5

ROE - % 19,8 26,7 29,4 20,9 26,3 22,2 32,1 22,5

A figura seguinte evidencia a evolução do montante do lucro líquido, do lucro recorrente e dosdividendos/JCP pagos desde 2003. A partir do 2º semestre de 2005, o Banco passou a distribuiraos acionistas 40% do lucro líquido. A partir de 2007 o BB adotou a distribuição trimestral de JCP.

R$ milhões

Figura 90. Evolução do Lucro e dos JCP/Dividendos

746 9541.498

2.4182.023

2.3662.844

3.441 3.665

6.044 5.7485.058

2.3813.024

4.154

2003 2004 2005 2006 2007

JCP/Dividendos Lucro Recorrente Lucro Líquido

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154 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 119. ROE Analítico - Trimestre

4T06 3T07 4T07

LL LR LL LR LL LRMargem Financeira Bruta 104,0 104,0 99,4 100,9 100,0 100,1Prov. p/ Créd. De Liquidação Duvidosa (26,9) (26,9) (23,4) (23,8) (27,3) (27,4)Receitas de Prestação de Serviços 48,9 48,9 48,2 48,9 47,3 47,4Impostos e Desp. Tributárias s/ Faturamento (14,4) (14,4) (21,1) (21,4) (18,1) (18,1)Despesas Administrativas (72,6) (72,6) (65,0) (65,9) (237,7) (238,0)Outros Componentes do Resultado* (12,2) (12,2) 0,9 0,9 (9,7) (9,7)

Lucro Recorrente (ROE) 26,7 31,0 22,7

Itens Extraordinários - (4,2) (0,5)

Lucro Líquido (ROE) 26,7 26,3 22,2* Risco Legal, Outros Componentes do Resultado, Resultado não Operacional e Participação Estatutária no Lucro.

Tabela 120. ROE Analítico - Semestre

2006 2007

LL LR LL LRMargem Financeira Bruta 96,3 96,3 92,4 92,4Prov. p/ Créd. De Liquidação Duvidosa (30,5) (30,5) (23,9) (23,9)Receitas de Prestação de Serviços 47,3 47,3 44,0 44,0Impostos e Desp. Tributárias s/ Faturamento (13,7) (13,7) (19,2) (19,2)Despesas Administrativas (69,2) (69,2) (59,7) (59,7)Outros Componentes do Resultado* (2,8) (2,8) (0,4) (0,4)

Lucro Recorrente (ROE) 19,5 25,5

Itens Extraordinários (3,3) (3,1)

Lucro Líquido (ROE) 32,1 22,5* Risco Legal, Outros Componentes do Resultado, Resultado não Operacional e Participação Estatutária no Lucro.

A Demonstração Analítica do ROE tem como objetivo evidenciar o comportamento dos itens quecompõem o Resultado do Banco. Em 2007, a Margem Financeira Bruta (MFB) e as Receitas dePrestação de Serviços (RPS) foram os itens das receitas que mais contribuíram para a formação doresultado, tanto na visão de Lucro Líquido quanto de Lucro Recorrente. Do lado das despesas,verifica-se uma redução da participação das Despesas Administrativas e das Provisões paraCréditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) em relação ao exercício de 2006.

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155 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.7 Valor Agregado Líquido

A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil apartir da geração de valor de todos os negócios do Banco e em seguida detalha a distribuiçãodesses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas eDespesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

Tabela 121. Valor Agregado LíquidoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Margem Financeira Bruta 4.855 5.156 5.478 12,8 6,2 18.107 20.810 14,9Rendas de Produtos Não Financeiros 1.797 1.994 2.103 17,0 5,4 6.983 7.917 13,4 Tarifas de Conta Corrente 722 727 769 6,5 5,7 2.607 2.915 11,9 Receitas de Administração de Fundos 364 443 435 19,6 (1,8) 1.459 1.696 16,3 Operações de Crédito 171 240 250 46,1 4,2 851 957 12,5 Cobrança 229 243 257 12,2 5,8 867 956 10,4 Arrecadações 104 106 114 10,5 8,2 377 422 11,9 Rendas de Cartão 177 208 250 41,3 20,0 718 855 19,0 Seguridade 32 28 29 (9,1) 2,6 104 114 9,5Outros 1.353 1.400 1.448 7,0 3,5 5.050 5.585 10,6 Seguridade – Corretagem 100 114 109 8,3 (4,6) 415 454 9,4 Seguridade – Resultado 98 108 120 22,5 11,4 363 533 46,7 Outros RPS 389 390 379 (2,7) (2,9) 1.490 1.531 2,8 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 17 40 83 397,9 106,5 144 193 33,7 Outras Receitas Operacionais 702 705 711 1,2 0,8 2.518 2.744 9,0 Resultado Não Operacional 47 43 47 0,7 10,0 120 131 9,4Valor Agregado 8.006 8.550 9.029 12,8 5,6 30.140 34.312 13,8Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (6.758) (7.186) (7.812) 15,6 8,7 (24.096) (29.254) 21,4Despesas Operacionais e com Risco (2.275) (2.021) (2.551) 12,1 26,2 (9.298) (8.947) (3,8) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.257) (1.216) (1.497) 19,1 23,1 (5.743) (5.380) (6,3) Outras Despesas Operacionais (1.018) (805) (1.054) 3,6 30,9 (3.555) (3.567) 0,3Despesas de Pessoal (2.213) (2.080) (2.312) 4,5 11,2 (8.648) (8.402) (2,8) Despesas de Pessoal (2.050) (1.905) (2.155) 5,2 13,1 (7.871) (7.753) (1,5) Participações Estatutárias no Lucro (164) (175) (157) (4,0) (10,2) (777) (649) (16,4)Despesas Administrativas (1.564) (1.736) (1.888) 20,7 8,7 (5.805) (6.735) 16,0Despesas Tributárias (706) (1.131) (1.035) 46,7 (8,5) (2.724) (4.480) 64,5 Despesas Tributárias s/ Faturamento (438) (476) (495) 13,0 4,0 (1.683) (1.911) 13,6 Outras Despesas Tributárias (33) (37) (42) 26,9 15,0 (142) (153) 7,3 Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (619) (498) 112,3 (19,5) (899) (2.416) 168,8Itens Extraordinários - (218) (26) - (88,2) 2.379 (690) -

Valor Agregado aos Acionistas 1.248 1.364 1.217 (2,5) (10,8) 6.044 5.058 (16,3)

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156 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.8 Valor Agregado Bruto

Uma outra forma de se analisar a distribuição do valor agregado entre os diversos stakeholders daempresa está na tabela abaixo. Nele as receitas de intermediação fazem parte da geração de valor,enquanto as despesas de intermediação compõem a distribuição de valor aos diferentes credoresdo Banco do Brasil.

Tabela 122. Valor Agregado BrutoR$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T06 3T07 4T07 s/4T06 s/3T07 2006 2007 s/2006

Receitas da Intermediação Financeira 9.487 10.267 10.110 6,6 (1,5) 36.685 39.978 9,0Rendas de Produtos Não Financeiros 1.797 1.994 2.103 17,0 5,4 6.983 7.917 13,4 Tarifas de Conta Corrente 722 727 769 6,5 5,7 2.607 2.915 11,9 Receitas de Administração de Fundos 364 443 435 19,6 (1,8) 1.459 1.696 16,3 Operações de Crédito 171 240 250 46,1 4,2 851 957 12,5 Cobrança 229 243 257 12,2 5,8 867 956 10,4 Arrecadações 104 106 114 10,5 8,2 377 422 11,9 Rendas de Cartão 177 208 250 41,3 20,0 718 855 19,0 Seguridade 32 28 29 (9,1) 2,6 104 114 9,5Outros 1.353 1.400 1.448 7,0 3,5 5.050 5.585 10,6 Seguridade – Corretagem 100 114 109 8,3 (4,6) 415 454 9,4 Seguridade – Resultado 98 108 120 22,5 11,4 363 533 46,7 Outros RPS 389 390 379 (2,7) (2,9) 1.490 1.531 2,8 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 17 40 83 397,9 106,5 144 193 33,7 Outras Receitas Operacionais 702 705 711 1,2 0,8 2.518 2.744 9,0 Resultado Não Operacional 47 43 47 0,7 10,0 120 131 9,4Valor Agregado 12.637 13.661 13.661 8,1 (0,0) 48.718 53.480 9,8Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (11.389) (12.297) (12.444) 9,3 1,2 (42.673) (48.422) 13,5Despesas da Intermediação Financeira (4.631) (5.111) (4.632) 0,0 (9,4) (18.577) (19.168) 3,2Despesas Operacionais e com Risco (2.275) (2.021) (2.551) 12,1 26,2 (9.298) (8.947) (3,8) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.257) (1.216) (1.497) 19,1 23,1 (5.743) (5.380) (6,3) Outras Despesas Operacionais (1.018) (805) (1.054) 3,6 30,9 (3.555) (3.567) 0,3Despesas de Pessoal (2.213) (2.080) (2.312) 4,5 11,2 (8.648) (8.402) (2,8) Despesas de Pessoal (2.050) (1.905) (2.155) 5,2 13,1 (7.871) (7.753) (1,5) Participações Estatutárias no Lucro (164) (175) (157) (4,0) (10,2) (777) (649) (16,4)Despesas Administrativas (1.564) (1.736) (1.888) 20,7 8,7 (5.805) (6.735) 16,0Despesas Tributárias (706) (1.131) (1.035) 46,7 (8,5) (2.724) (4.480) 64,5 Despesas Tributárias s/ Faturamento (438) (476) (495) 13,0 4,0 (1.683) (1.911) 13,6 Outras Despesas Tributárias (33) (37) (42) 26,9 15,0 (142) (153) 7,3 Imposto de Renda e Contribuição Social (235) (619) (498) 112,3 (19,5) (899) (2.416) 168,8Itens Extraordinários - (218) (26) - (88,2) 2.379 (690) -

Valor Agregado aos Acionistas 1.248 1.364 1.217 (2,5) (10,8) 6.044 5.058 (16,3)

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157 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Figura 91. Valor Agregado Líquido

Figura 92. Valor Agregado Bruto

2007

74,8

14,8

10,4

35,8

15,7

12,68,49,5

18,0 Outros

Valor Agregado aos AcionistasDespesas TributáriasDespesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Despesas da IntermediaçãoFinanceira

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Receitas da IntermediaçãoFinanceira

75,3

14,5

10,2

38,1

17,8

11,95,6

12,4

14,2 Outros

Valor Agregado aos AcionistasDespesas TributáriasDespesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Despesas da IntermediaçãoFinanceira

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Receitas da IntermediaçãoFinanceira

2006

60,6

23,1

16,3

2007

24,5

19,6

13,1

14,7

28,1

60,1

23,4

16,6

28,7

19,3

9,0

20,1

23,0

2006

Outros

Valor Agregado aos Acionistas

Despesas Tributárias

Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Outros

Valor Agregado aos Acionistas

Despesas Tributárias

Despesas Administrativas

Despesas de Pessoal

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Margem Financeira Bruta

Outros

Rendas de ProdutosNão Financeiros

Margem Financeira Bruta

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158 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.9 Seguros, Previdência e Capitalização

O Banco do Brasil, por meio do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral, participa dediversas empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, disponibilizando um amploportifólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação do BB nessasempresas, bem como o ramo de atuação das mesmas:

Tabela 123. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização

Empresa Part. Ramo Parcerias

BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América SegurosCia. De Seguros Aliança do Brasil S.A. 70,00 Vida e Ramos Elem. Aliança da BahiaBrasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e SebraeBrasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da BahiaBrasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros

A Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação referente ao 4T07, está apresentada abaixopara facilitar o entendimento do processo e para melhorar a transparência do negócio de seguros,previdência e capitalização.

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159 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.9.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

Tabela 124. Demonstração do Resultado por Ramo de AtuaçãoR$ mil

2007 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros Total

PrevidênciaPrivada

Capitalização Consolidado

Receitas de Seguros, Previdência e Capitaliz. 863.477 129.792 1.306.925 2.300.195 3.206.855 1.896.875 7.403.925 Prêmios Retidos de Seguros 863.477 129.792 1.306.925 2.300.195 - - 2.300.195 Receitas com Planos de Previdência - - - - 3.206.855 - 3.206.855 Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 1.896.875 1.896.875Variação das Provisões Técnicas (19.827) - (38.022) (57.850) (2.095.523) (1.670.121) (3.823.494) Seguros (19.827) - (38.022) (57.850) - - (57.850) Previdência Aberta - - - - (2.095.523) - (2.095.523) Capitalização - - - - - (1.670.121) (1.670.121)Despesas com Benefícios e Resgates - - - - (1.072.606) - (1.072.606)

Prêmios Ganhos 843.650 129.792 1.268.903 2.242.345 - - 2.242.345Resultado Bruto com Previdência e Capitaliz. - - - - 38.726 226.754 265.480Sinistros Retidos (533.326) (95.037) (449.282) (1.077.644) - - (1.077.644)Despesas de Comercialização (106.685) (7.353) (435.601) (549.638) (56.755) (122.637) (729.030) Seguros (106.685) (7.353) (435.601) (549.638) - - (549.638) Previdência Aberta - - - - (56.755) - (56.755) Capitalização - - - - - (122.637) (122.637)Despesas Administrativas (105.628) (14.738) (122.671) (243.037) (152.019) (47.226) (442.282)Contribuições Sociais - - - (8.158) (8.158)Resultado Comercial 98.012 12.665 261.350 372.026 (170.048) 48.732 250.711Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (44.115) (7.263) (87.543) (138.922) 119.633 (10.369) (29.658)Resultado Financeiro 65.931 6.017 60.010 131.958 307.786 75.925 515.668 Receitas Financeiras 75.919 7.343 142.461 225.723 1.670.649 331.693 2.228.066 Despesas Financeiras (9.988) (1.326) (82.452) (93.766) (1.362.864) (255.769) (1.712.398)

Resultado Operacional 119.827 11.419 233.816 365.062 257.371 114.288 736.721Resultado Não Operacional 36 (3.156) (20) (3.140) 10 12.513 9.383Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 119.863 8.263 233.796 361.922 257.381 126.801 746.104 Imposto de Renda e Contribuição Social (32.212) (2.540) (66.039) (100.791) (91.026) (38.483) (230.300) Participações no Lucro (3.203) (993) (3.800) (7.996) (4.909) - (12.905) Juros Remuneratórios do Capital Próprio 3.167 3.167 (2.407) 761Lucro/(Prejuízo) Líquido 84.448 7.897 163.956 256.302 159.040 88.318 503.659Participações de Outros Acionistas (25.334) (3.955) (49.187) (78.476) (79.536) (44.168) (202.180)Outras Variações no Investimento 69 271 (2.864) (2.523) 15.100 3.741 16.317

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160 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

2007 Seguros

Auto Saúde Vida eOutros

Total

PrevidênciaPrivada

Capitalização Consolidado

Resultado da Equivalência Patrimonial 59.183 4.213 111.906 175.302 94.604 47.891 317.797

Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem 107.911 6.768 296.950 411.628 18.136 24.140 453.905

Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB - - 172.928 172.928 50.099 90.338 313.366

Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos 4.073 511 8.606 13.190 67.765 33.489 114.444

Valor Agregado de Seguridade 171.167 11.492 590.390 773.048 230.605 195.859 1.199.512

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161 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.9.2 Índice Combinado

O Índice Combinado expressa o percentual do consumo dos Prêmios Ganhos pelas despesasoperacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesasadministrativas). O Índice Combinado Consolidado saiu de 89,1% no 4T06 para 84,0% no 4T07.

Figura 93. Índice Combinado

Consolidado

44,4 49,6 48,2 46,7 46,8 50,4 50,0 44,9

30,428,5 33,1 31,3 32,0 31,2 28,0

28,0

11,110,4 10,912,9 11,2 11,0 11,0 11,1

87,7 89,4 92,3 89,1 89,9 88,992,0

84,0

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Auto

65,3 62,4 62,4 58,1 59,6 64,6 66,4 62,2

12,9 12,912,9

13,4 12,012,512,8

12,7

12,611,7 13,312,5 12,1 12,813,1 12,5

90,5 87,4 88,1 84,1 84,889,7 91,0 87,9

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Saúde

62,678,6 70,2 76,9 67,6

79,5 71,0 73,0

11,0

10,511,8

11,2

5,84,7

4,85,7

5,65,5

5,55,7

12,812,2

11,610,778,3

93,987,7

93,785,4

96,687,3

91,7

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Vida e Outros

29,0 37,9 36,2 36,1 36,2 38,0 37,0 30,3

44,741,6 43,6 41,0 42,5 40,8 40,9

40,8

9,59,79,413,3 10,8 9,8 9,6 10,1

87,0 90,2 89,6 86,8 88,8 80,687,788,2

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - %

Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - %

Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - %

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162 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.9.3 Brasilveículos

A carteira de seguro de automóveis da Brasilveículos alcançou R$ 984,9 milhões em prêmiosemitidos em 2007. A frota segurada cresceu 10,5% em 12 meses, ultrapassando 747 mil veículos. Aparticipação de mercado atingiu 6,1%, 7º lugar no ranking da Susep. O índice combinado passou de84,1% no 4T06 para 87,9% no 4T07 em função do aumento dos sinistros retidos.

Tabela 125. Dados da Brasilveículos

R$ milVar. %

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07

Frota – mil 676 726 747 10,5 2,9Volume da Carteira Administrada 366.958 423.315 448.666 22,3 6,0

8.9.4 Brasilsaúde

A Brasilsaúde Companhia de Seguros, criada em dezembro de 1995, é fruto da parceria entre oBanco do Brasil e a Sul América Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde, por meio dasagências do BB e de corretores, nas seguintes modalidades: Empresa, Profissional, Individual eOdontológico.

A Brasilsaúde encerrou o período com uma carteira de 83 mil vidas e R$ 130,7 milhões em prêmiosganhos. O Índice Combinado passou de 93,7% no 4T06 para 87,3% no 3T07 e 91,7% no 4T07.

Tabela 126. Dados da BrasilsaúdeR$ mil

Var %.

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07Quantidade de Vidas Seguradas 75 85 83 10,2 (2,4)Volume da Carteira Administrada 46.897 53.622 54.493 16,2 1,6

8.9.5 Aliança do Brasil

A Companhia de Seguros Aliança do Brasil, criada em junho de 1997, foi resultado da associaçãoentre o Banco do Brasil e a Aliança da Bahia. Em dezembro de 2007, a Aliança possuía 2,6 milhõesem vidas ativas. Com 44% de participação de mercado nos seguros rurais, é a primeira no rankingdesse segmento. O índice combinado passou de 86,8% no 4T06 para 80,6% no 4T07.

Tabela 127. Dados da Aliança do BrasilR$ mil

Var. %

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07Contratos do Ramo Vida - mil 1.748 1.803 1.791 2,4 (0,7)Volume da Carteira Administrada 820.092 880.882 984.643 20,1 11,8

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163 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

8.9.6 Brasilcap

A Brasilcap foi criada em 1995, a partir de uma parceria do Banco do Brasil com as empresas IcatuHartford, Sul América e Aliança da Bahia. O principal produto da Empresa é o Ourocap, que podeser adquirido somente por correntistas do BB. Esse produto é baseado em duas formas depagamento: parcela única ou parcelas mensais, onde o cliente concorre a diversos prêmios.

A Brasilcap manteve a liderança no mercado de capitalização com 25,1%. Em dezembro de 2007 areceitas de prêmios alcançaram R$ 1,9 bilhão.

Tabela 128. Dados da BrasilcapR$ mil

Var. %

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07

Quantidade de Títulos - mil 1.653 2.782 2.814 70,2 1,2Volume da Carteira Administrada 2.788.300 2.628.910 2.667.832 (4,3) 1,5

8.9.7 Brasilprev

A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação como Principal Financial Group e o Sebrae. Foi fundada em 1993 e iniciou a efetiva comercialização deseus produtos em 1995. Seus produtos incluem os planos Tradicional, PGBL e VGBL, ocupandoatualmente o 3º lugar no mercado de previdência privada.

Tabela 129. Dados da BrasilprevR$ mil

Var. %

Dez/06 Set/07 Dez/07 s/Dez/06 s/Set/07

Participantes Ativos - mil 1.760 1.960 2.062 17,1 5,2

Volume da Carteira Administrada 12.479.750 14.662.505 16.171.764 29,6 10,3

8.9.8 BB Previdência

A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivoinstituir e administrar planos privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresaspúblicas, privadas, entidades de classe, associações e sindicatos que atuem no território nacional.

Suas principais vantagens competitivas são:

- menores taxas de administração, pois a instituição possui quadro próprio de pessoal que écompartilhado com os diversos planos; e- melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, em função dos volumes que sãoaplicados.

O BB oferece, por meio da BB Previdência, soluções em previdência complementar fechada paraempresas.

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164 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

9 – Série de Demonstrações Contábeis9.1 Balanço Patrimonial ResumidoTabela 130. Balanço Patrimonial Ativo - Série

R$ milhõesMar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07

ATIVO 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968 342.398 357.750Circulante e Realizável a Longo Prazo 259.111 268.189 276.073 290.562 316.063 327.065 336.486 351.446Disponibilidades 4.056 5.068 4.559 4.749 5.511 4.724 4.366 4.352Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 35.744 29.758 29.492 29.088 41.185 51.614 51.419 51.124 Aplicações no Mercado Aberto 21.839 19.910 12.814 17.490 30.512 39.961 42.938 43.391 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 13.905 9.848 16.678 11.598 10.673 11.653 8.481 7.733Títulos e Valores Mobiliários 68.631 70.677 73.766 73.108 73.350 72.071 74.126 75.201 Títulos Disponíveis para Negociação 4.327 5.568 5.205 7.494 7.361 10.856 14.046 19.112 Títulos Disponíveis para Venda 38.815 39.781 43.180 40.641 40.711 39.379 38.466 38.109 Títulos Mantidos até o Vencimento 25.069 24.865 24.934 24.409 24.263 20.589 20.029 16.830 Instrumentos Financeiros Derivativos 421 463 448 564 1.016 1.247 1.585 1.150Relações Interfinanceiras 24.912 26.208 26.655 28.180 29.844 30.759 31.503 33.445 Depósitos no Banco Central 21.970 23.743 24.494 26.967 26.998 28.711 29.199 32.278 Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 7.934 10.931 9.703 11.209 10.507 11.902 10.768 10.768 Compulsórios s/Poupança 14.036 12.812 14.792 15.758 16.492 16.809 18.430 21.510 Demais 2.942 2.465 2.161 1.213 2.846 2.048 2.304 1.167Relações Interdependências 12 22 33 136 33 32 73 188Operações de Crédito 88.306 94.893 99.474 113.858 120.020 125.502 129.487 138.817 Setor Público 3.442 3.193 3.951 4.384 4.782 4.631 4.643 2.472 Setor Privado 92.191 99.688 103.854 117.840 124.106 129.975 134.184 146.324 ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (7.327) (7.988) (8.331) (8.366) (8.868) (9.104) (9.341) (9.980)Operações de Arrendamento Mercantil 30 14 32 11 45 22 26 32 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 822 909 993 1.018 1.079 1.068 1.095 1.109 Setor Público 106 106 110 105 113 100 93 80 Setor Privado 716 803 884 913 966 968 1.002 1.028 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (768) (870) (933) (979) (1.011) (1.024) (1.047) (1.054) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (24) (25) (29) (28) (23) (22) (23) (23)Outros Créditos 36.811 40.862 41.258 40.482 45.022 41.263 43.992 45.423 Créditos por Avais e Fianças Honrados 156 150 147 51 53 49 47 49 Carteira de Câmbio 9.130 10.454 10.433 9.456 15.116 9.892 11.538 9.023 Rendas a Receber 183 212 240 280 294 298 317 372 Negociação e Intermediação de Valores 66 84 49 114 151 159 191 259 Créditos Específicos 627 644 663 681 700 719 738 757 Operações Especiais 1 1 1 1 1 1 1 1 Crédito Tributário 8.905 9.223 9.311 8.604 8.642 13.746 13.881 13.826 Ativo Atuarial 3.865 3.065 2.744 2.652 2.556 2.460 2.364 2.268 Devedores por Depósitos em Garantia 12.251 12.800 13.213 13.699 14.129 5.628 5.857 5.949 Diversos 8.678 7.664 8.128 8.657 7.284 9.166 9.915 13.816 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.186) (3.436) (3.672) (3.713) (3.904) (856) (856) (896) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (380) (401) (397) (240) (242) (315) (300) (311) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (2.806) (3.035) (3.275) (3.472) (3.662) (541) (556) (585)Outros Valores e Bens 608 688 805 951 1.055 1.079 1.495 2.865 Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros Valores e Bens 310 320 314 294 289 271 254 262 (Provisões para Desvalorizações) (177) (176) (171) (162) (153) (148) (152) (152) Despesas Antecipadas 475 544 662 819 919 955 1.393 2.755Permanente 5.524 5.646 5.542 5.794 5.835 5.903 5.912 6.304 Investimentos 1.030 1.087 998 1.109 1.176 1.262 1.276 1.368 Partic. em Coligadas e Controladas 982 1.040 950 1.057 1.121 1.207 1.233 1.316 Outros Investimentos 229 128 128 129 128 127 108 115 (Provisão para Perdas) (181) (80) (80) (77) (73) (71) (65) (64) Imobilizado de Uso 3.015 2.932 2.825 2.862 2.782 2.715 2.657 2.844 Imóveis de Uso 2.246 2.276 2.267 2.286 2.314 2.328 2.337 2.349 Outras Imobilizações de Uso 4.310 4.308 4.298 4.253 4.240 4.257 4.305 4.594 (Depreciações Acumuladas) (3.542) (3.653) (3.739) (3.677) (3.772) (3.870) (3.985) (4.100) Imobilizado de Arrendamento 895 1.031 1.139 1.228 1.305 1.362 1.430 1.507 Bens Arrendados 1.103 1.272 1.413 1.541 1.664 1.748 1.845 1.937 (Depreciações Acumuladas) (208) (241) (274) (313) (358) (387) (415) (430) Diferido 584 596 580 594 571 563 550 586 Gastos de Organização e Expansão 1.159 1.210 1.238 1.302 1.325 1.365 1.402 1.490 (Amortização Acumulada) (575) (614) (658) (708) (754) (802) (852) (904)

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165 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Tabela 131. Balanço Patrimonial Passivo - SérieR$ milhões

Mar/06 Jun/06 Set/06 Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07PASSIVO 264.635 273.836 281.615 296.356 321.898 332.968 342.398 357.750Circulante e Exigível a Longo Prazo 245.295 254.529 261.295 275.470 300.147 310.562 319.226 333.365Depósitos 139.195 139.939 144.902 158.841 160.663 164.545 172.180 188.282 Depósitos à Vista 31.878 31.363 32.448 40.059 35.588 36.841 38.712 51.311 Depósitos de Poupança 32.975 33.215 34.447 36.714 38.942 40.831 43.831 45.839 Depósitos Interfinanceiros 5.262 5.855 5.579 4.878 5.026 5.146 5.603 5.144 Depósitos a Prazo 68.948 69.377 72.271 76.900 80.860 81.427 83.640 85.520 Depósitos para Investimento 131 129 157 289 247 300 394 468Captações no Mercado Aberto 42.758 51.496 44.309 49.283 67.639 74.719 74.845 72.270 Carteira Própria 31.249 29.559 31.038 31.916 31.985 41.880 29.537 28.126 Carteira de Terceiros 11.509 20.567 12.871 16.867 31.354 32.539 40.859 44.144 Carteira de Livre Movimentação 1.370 400 445 4.300 300 4.450 -Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.789 2.603 2.467 2.304 2.099 1.487 1.616 1.297 Obrigações por TVM no Exterior 2.789 2.603 2.467 2.304 2.099 1.487 1.616 1.297Relações Interfinanceiras 1.477 2.037 1.644 1.166 2.038 1.697 1.929 12 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.476 2.036 1.643 1.163 2.036 1.695 1.926 2 Correspondentes 1 1 1 3 2 2 3 9Relações Interdependências 1.273 1.388 1.618 2.397 1.913 1.318 1.497 2.428 Recursos em Trânsito de Terceiros 1.183 1.369 1.599 2.281 1.896 1.293 1.470 2.311 Transferências Internas de Recursos 89 19 19 116 16 25 27 117Obrigações por Empréstimos 4.031 3.930 4.332 3.737 4.574 3.354 2.981 2.833 Empréstimos no Exterior 4.031 3.930 4.332 3.737 4.574 3.354 2.981 2.833Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais 13.053 12.431 13.348 14.335 13.950 15.240 16.528 17.487 Tesouro Nacional 4.053 3.067 3.035 2.989 3.077 3.141 3.132 3.185 BNDES 3.960 4.210 4.308 4.658 4.716 4.843 5.121 8.713 FINAME 4.720 4.975 5.364 6.004 5.748 6.759 7.516 4.866 Outras Instituições 320 180 641 684 410 498 759 723Obrigações por Repasses do Exterior 0 0 0 0 0 4 0 0Instrumentos Financeiros Derivativos 1.446 1.156 3.432 3.511 1.969 2.052 2.475 1.947Outras Obrigações 39.274 39.548 45.242 39.895 45.301 46.145 45.174 46.808 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 3.258 2.245 1.923 181 2.109 1.851 1.917 233 Carteira de Câmbio 10.687 8.521 14.859 10.013 14.946 14.166 11.600 6.609 Sociais e Estatutárias 229 2.093 639 1.165 767 763 1.056 850 Fiscais e Previdenciárias 1.503 2.479 3.107 2.672 1.656 2.427 2.827 3.265 Negociação e Intermediação de Valores 127 81 106 140 237 168 195 243 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.981 1.982 1.821 1.902 1.946 2.006 1.847 2.117 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.102 1.098 1.103 1.085 1.041 978 932 894 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 8.095 8.409 8.685 8.995 9.265 9.574 9.829 10.012 Passivo Atuarial 3.291 3.308 3.326 3.485 3.530 3.562 3.932 4.051 Diversas 12.290 9.332 9.670 10.255 9.802 10.648 11.037 18.533Resultados de Exercícios Futuros 131 128 122 129 113 100 107 123Patrimônio Líquido 19.209 19.178 20.197 20.758 21.638 22.305 23.065 24.262 Capital 10.797 11.913 11.913 11.913 11.913 12.711 12.711 13.212 (Capital a Realizar) - - - - - - - - Reservas de Capital 5 356 356 356 356 - 0 0 Reservas de Reavaliação 23 23 23 7 6 6 6 6 Reservas de Lucros 6.020 6.787 6.787 8.101 7.858 9.145 8.933 10.695 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat. 146 99 210 382 417 443 384 350 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 1 - - - 1 - (Ações em Tesouraria) (126) - - - - - - - Contas de Resultado 2.343 - 907 - 1.088 - 1.031 -

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166 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

9.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 132. Demonstração Resumida do Resultado Societário - SérieR$ milhões

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Receitas da Intermediação Financeira 9.394 9.031 8.954 9.404 9.708 10.125 10.333 10.172 Operações de Crédito 5.095 5.339 5.361 5.816 6.101 6.069 6.517 6.610 Operações de Arrendamento Mercantil 38 40 47 48 50 45 49 48 Resultado de Operações com TVM 3.521 3.283 3.405 3.274 3.043 3.167 3.355 3.088 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (139) (181) (199) (118) 34 318 (149) (10) Resultado de Operações de Câmbio 452 158 (64) (5) 81 125 155 26 Resultado das Aplicações Compulsórias 427 392 405 389 400 401 405 411Despesa da Intermediação Financeira (6.556) (6.884) (6.453) (6.085) (6.418) (6.105) (6.483) (6.160) Operações de Captação no Mercado (3.984) (4.365) (4.402) (4.237) (4.388) (4.416) (4.753) (4.281) Op. de Emp., Cessões e Repasses (502) (533) (421) (395) (410) (393) (498) (351) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.071) (1.985) (1.630) (1.454) (1.621) (1.296) (1.232) (1.528)Resultado Bruto da Interm. Financeira 2.838 2.148 2.501 3.319 3.290 4.020 3.850 4.012Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.873) (44) (972) (1.719) (1.192) (2.297) (2.062) (2.350) Receitas de Prestação de Serviços 2.103 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 Despesas de Pessoal (1.876) (2.001) (1.945) (2.050) (1.859) (2.513) (2.449) (2.343) Outras Despesas Administrativas (1.362) (1.450) (1.498) (1.564) (1.467) (1.647) (1.736) (1.888) Outras Despesas Tributárias (454) (437) (463) (471) (489) (525) (513) (537) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (154) 172 163 87 36 (63) 50 109 Outras Receitas Operacionais 1.464 1.719 1.162 812 1.124 1.575 1.363 981 Outras Despesas Operacionais (1.595) (292) (643) (821) (915) (1.561) (1.274) (1.261)Resultado Operacional 965 2.104 1.528 1.600 2.098 1.724 1.789 1.663Resultado Não Operacional 26 25 23 47 31 12 43 196Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 991 2.129 1.551 1.646 2.128 1.736 1.831 1.859 Imposto de Renda e Contribuição Social 1.542 (277) (527) (235) (539) (530) (293) (485) Participações Estatutárias no Lucro (190) (307) (117) (164) (180) (137) (175) (157)Lucro Líquido 2.343 1.546 907 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217

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167 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

9.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 133. Demonstração do Resultado com Realocações - SérieR$ milhões

1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07Receitas da Intermediação Financeira 8.892 9.210 9.096 9.487 9.650 10.016 10.267 10.110 Operações de Crédito 5.095 5.339 5.361 5.816 6.101 6.069 6.517 6.610 Operações de Arrendamento Mercantil 38 40 47 48 50 45 49 48 Resultado de Operações com TVM 3.521 3.283 3.405 3.274 3.043 3.167 3.355 3.088 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (139) (181) (199) (118) 34 318 (149) (10) Resultado de Operações de Câmbio 452 158 (64) (5) 81 125 155 26 Resultado das Aplicações Compulsórias 427 392 405 389 400 401 405 411 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (266) 38 11 (27) (154) (223) (100) (94) Outros Res. Op. com Caract. de Interm. (237) 141 131 110 96 114 34 31Despesa da Intermediação Financeira (4.486) (4.898) (4.693) (4.631) (4.798) (4.809) (5.111) (4.632) Operações de Captação no Mercado (3.984) (4.365) (4.272) (4.237) (4.388) (4.416) (4.613) (4.281) Op. de Emp., Cessões e Repasses (502) (533) (421) (395) (410) (393) (498) (351)Margem Financeira Bruta 4.406 4.312 4.403 4.855 4.852 5.208 5.156 5.478 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.345) (1.757) (1.385) (1.257) (1.431) (1.236) (1.216) (1.497)Margem Financeira Líquida 3.061 2.555 3.018 3.598 3.422 3.971 3.940 3.981 Receitas de Prestação de Serviços 2.103 2.246 2.252 2.287 2.377 2.437 2.498 2.590 Despesas Tributárias s/ Faturamento (409) (407) (429) (438) (451) (489) (476) (495)Margem de Contribuição 4.755 4.394 4.841 5.448 5.347 5.919 5.963 6.076Despesas Administrativas (3.156) (3.253) (3.216) (3.396) (3.186) (3.268) (3.368) (3.708) Despesas de Pessoal (1.781) (1.839) (1.804) (1.846) (1.748) (1.713) (1.759) (1.936) Outras Despesas Administrativas (1.331) (1.383) (1.378) (1.516) (1.401) (1.519) (1.572) (1.729) Outras Despesas Tributárias (44) (31) (34) (33) (37) (36) (37) (42)Resultado Comercial 1.600 1.141 1.625 2.052 2.161 2.652 2.595 2.368Risco Legal (126) (229) (192) (251) (177) (329) (310) (378) Demandas Cíveis (31) (67) (51) (48) (66) (128) (164) (158) Demandas Trabalhistas (95) (162) (141) (204) (111) (201) (146) (219)Outros Componentes do Resultado (9) (169) (20) (201) 113 0 48 (140) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 106 135 152 115 191 160 148 204 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (115) (304) (172) (316) (77) (160) (100) (344) Outras Receitas Operacionais 631 599 716 702 755 727 705 711 Outras Despesas Operacionais (746) (903) (888) (1.018) (833) (887) (805) (1.054)Resultado Operacional 1.465 743 1.414 1.600 2.098 2.323 2.333 1.851Resultado Não Operacional 26 25 23 47 31 12 43 47Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 1.491 768 1.436 1.646 2.128 2.336 2.376 1.898 Imposto de Renda e Contribuição Social (363) 186 (488) (235) (539) (734) (619) (498)Benefício Fiscal de JCP - - 232 109 112 113 120Participações Estatutárias no Lucro (190) (307) (117) (164) (180) (137) (175) (157)Resultado Recorrente 938 647 832 1.248 1.409 1.464 1.582 1.243Itens Extraordinários 1.405 899 76 - - (396) (218) (26) Previ - Fundo de Paridade 1.362 - - - - - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente (463) - Prov. Extraordinária para Risco de Crédito (500) - - - - - - - Ativação de Crédito Tributário 1.905 - - - - - - - Recuperação de Indébito Tributário - - 115 - - - - - Recuperação de Indébito Tributário - IR/CS - (39) - - - - - Previ - Suspensão das contribuições - Plano I - - - - - 76 - - Previ - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - - (26) - - Cassi - Plano Assistencial - - - - - - (403) (90) Cassi - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - - - 137 31 PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento - - - - - (676) (141) (98) PAA - Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - - 230 48 33 Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) - - - - - - - 149 Alien. de Inv. – Prov. para IR e CS não Recorrente - - - - - - - (51) Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes - - - - - - 141 -Lucro Líquido 2.343 1.546 907 1.248 1.409 1.068 1.364 1.217

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168 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

9.4 Spread AnalíticoTabela 134. Spread Analítico-Série

Saldos Médios em R$ milhões1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Ativos Rentáveis 212.862 217.974 227.937 237.760 254.583 269.027 281.418 289.656Disponibilidade em Moeda Estrangeira 245 487 202 470 1.266 1.269 909 400Rendas com Disp. em Moeda Estrangeira 5 78 18 19 8 (1) 98 (2)Taxa Anualizada - 8,1 81,0 39,5 16,9 2,6 (0,4) 50,5 (1,7)Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfin. 104.469 103.116 107.795 104.239 110.690 118.214 125.801 125.130Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.521 3.283 3.408 3.271 3.043 3.167 3.355 3.088Taxa Anualizada - 14,2 13,4 13,3 13,2 11,5 11,2 11,1 10,2Operações de Crédito + Leasing 94.194 100.391 105.495 117.874 126.469 132.775 136.885 145.144Rec. Operações de Crédito + Leasing 4.837 5.146 5.136 5.439 5.805 5.728 6.265 6.245Taxa Anualizada - 22,2 22,1 20,9 19,8 19,7 18,4 19,6 18,4Depósito Compulsório Rentável 13.955 13.979 14.444 15.177 16.157 16.769 17.823 18.983Rendas de Aplicações Compulsórias 427 392 405 389 400 401 405 411Taxa Anualizada - 12,8 11,7 11,7 10,6 10,3 9,9 9,4 8,9Créditos Tributários 7.352 9.122 9.260 9.091 8.621 11.965 13.790 13.847Demais Ativos 38.856 38.502 41.762 40.749 42.281 40.120 37.837 49.208Ativo Permanente 5.496 5.585 5.566 5.703 5.799 5.839 5.890 6.134ATIVO TOTAL 264.566 271.182 284.525 293.303 311.283 326.951 338.935 358.845

Passivos Onerosos 177.933 186.906 194.431 198.150 216.965 228.314 239.596 246.043Depósitos de Poupança 33.121 33.038 34.076 35.668 38.339 40.121 42.878 44.974Despesas de Depósitos de Poupança (653) (641) (700) (704) (761) (768) (783) (662)Taxa Anualizada - 8,1 8,0 8,5 8,1 8,2 7,9 7,5 6,0Depósitos Interfinanceiros 5.058 5.948 5.868 5.211 5.017 4.944 4.988 5.339Despesas de Depósitos Interfinanceiros (202) (218) (90) (372) (188) (226) (217) (160)Taxa Anualizada - 16,9 15,5 6,3 31,8 15,8 19,6 18,6 12,5Depósitos a Prazo 67.376 68.494 71.357 76.619 79.404 80.911 82.754 85.373Despesas de Depósitos a Prazo (1.555) (1.797) (1.738) (1.649) (1.592) (1.554) (1.588) (1.584)Taxa Anualizada - 9,6 10,9 10,1 8,9 8,3 7,9 7,9 7,6Captações no Mercado Aberto 41.962 49.599 52.730 49.654 62.499 70.954 75.693 76.679Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.450) (1.589) (1.640) (1.425) (1.641) (1.795) (1.952) (1.823)Taxa Anualizada - 14,6 13,4 13,0 12,0 10,9 10,5 10,7 9,9Obrigações por Emp. no Exterior 4.174 4.016 4.115 3.817 3.980 3.282 3.389 2.697Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (56) (54) (63) (44) (48) (41) (104) 29Taxa Anualizada - 5,5 5,5 6,2 4,8 5,0 5,1 12,9 (4,3)Obrigações por Repasses 13.310 12.692 13.196 13.942 14.126 14.569 16.289 17.231Despesas com Obrigações por Repasses (291) (347) (228) (232) (247) (233) (280) (283)Taxa Anualizada - 9,0 11,4 7,1 6,9 7,2 6,5 7,1 6,7Fundos Fin. e de Desen. + Dív. Subord. 9.900 10.258 10.443 10.707 11.108 11.455 11.665 11.997Desp. com Fundos Fin. e de Desenvolvimento (155) (132) (131) (118) (115) (119) (114) (98)Taxa Anualizada - 6,4 5,3 5,1 4,5 4,2 4,2 4,0 3,3Obrigações com T.V.M. no Exterior 3.033 2.862 2.647 2.533 2.491 2.079 1.939 1.754Desp. T.V.M. no Exterior (58) (55) (130) 31 (44) (35) (34) (9)Taxa Anualizada - 8,0 7,9 21,2 (4,9) 7,3 7,0 7,2 2,0Demais Passivos 68.788 64.763 70.233 74.256 72.861 76.309 76.393 88.748 Depósitos à Vista 31.616 32.010 31.680 35.645 35.240 36.531 38.094 44.479 Outros Passivos 37.172 32.753 38.553 38.611 37.621 39.778 38.299 44.269Patrimônio Líquido 17.845 19.513 19.860 20.897 21.457 22.328 22.946 24.053PASSIVO TOTAL 264.566 271.182 284.525 293.303 311.283 326.951 338.935 358.845

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169 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Saldos Médios em R$ milhões1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07

Receitas de Intemediação Financeira 9.759 9.668 9.553 10.076 10.176 10.630 10.938 10.789Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 8.789 8.899 8.965 9.117 9.256 9.295 10.124 9.742Resultado com Instrumentos Fin. Derivativos (139) (181) (199) (118) 34 318 (149) (10)Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (266) 38 11 (27) (154) (223) (100) (94)Outras Rendas de Câmbio 447 80 (82) (23) 73 126 57 27Outras Receitas Operacionais 631 599 585 702 621 727 705 711Recup. de Créditos Baixados como Prejuízo 297 233 272 425 346 386 302 414Despesas de Intermediação Financeira (4.486) (4.898) (4.562) (4.631) (4.664) (4.809) (5.111) (4.632)Despesas Utilizadas em Passivos Onerosos (4.420) (4.833) (4.721) (4.514) (4.635) (4.771) (5.071) (4.589)Despesas de FGC s/ Depósitos à Vista (16) (16) (13) (8) (9) (9) (9) (11)Desp. c/ Contratos de Assunção de Obrigações (7) (6) (10) (1) (5) (4) (4) (4)Outras Despesas (43) (44) 181 (108) (15) (25) (26) (28)

Margem Financeira Bruta 4.406 4.312 4.534 4.855 4.986 5.208 5.156 5.478Ativos - Permanente 259.070 265.598 278.959 287.600 305.484 321.112 333.045 352.711Ativos Rentáveis 212.862 217.974 227.937 237.760 254.583 269.027 281.418 289.656

Rec. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) 3,4 3,5 3,3 3,3 3,2 3,1 3,1 2,9Rec. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) - An. 14,5 14,6 13,7 13,9 13,2 13,1 12,9 12Desp. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) 1,7 1,8 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1,3Desp. Interm. Fin. / (Ativos - Permanente) - An. 7,1 7,6 6,7 6,6 6,2 6,1 6,3 5,4MFB / (Ativos - Permanente) 1,7 1,6 1,6 1,7 1,6 1,6 1,5 1,6MFB / (Ativos - Permanente) - An. 7,0 6,7 6,7 6,9 6,7 6,6 6,3 6,4Rec. Interm. Fin. / (Ativos Rentáveis) 4,2 4,2 4,0 4,0 3,8 3,7 3,6 3,5Rec. Interm.. Fin. / (Ativos Rentáveis) - An. 17,8 18,0 16,9 16,9 16,0 15,7 15,4 14,7Desp. Interm. Fin. / (Ativos Rentáveis) 2,1 2,2 2,0 1,9 1,8 1,8 1,8 1,6Desp. Interm. Fin. / (Ativos Rentáveis) - An. 8,7 9,3 8,2 8,0 7,5 7,3 7,5 6,6MFB / (Ativos Rentáveis) 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 1,9 1,8 1,9MFB / (Ativos Rentáveis) - An. 8,5 8,2 8,2 8,4 8,1 8,0 7,5 7,8

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170 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores

Vice-presidenteAldo Luiz Mendes

Gerente de Relações com InvestidoresMarco Geovanne Tobias da Silva

Gerente ExecutivoGilberto Lourenço da Aparecida

Gerentes de DivisãoGisele Campana RodriguesEduardo Amaral Pilenghi

AnalistasAnanias Pereira da Silva NetoBruno Santos GarciaCarla Sarkis TeixeiraGlauco Risperi WermelingerKaren de Rezende MachadoKimie Fueta PellizzaroLuciana Elias Rezende RamosMariana Reschke da CunhaMarcelo de Campos e Silva

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171 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 4º Trimestre/2007

Demonstrações Contábeis 4T07Demonstrações Contábeis 4T07

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CONTADORIA GEVID – Gerência de Evidenciação DEVIC – Divisão de Banco Múltiplo e Conglomerado

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÕÕEESSCCOONNTTÁÁBBEEIISS

PPUUBBLLIICCAAÇÇÃÃOO

DDEEZZEEMMBBRROO//22000077

BBAANNCCOO DDOO BBRRAASSIILL SS..AA..

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ÍNDICE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................

I – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial ............................................................................................................................. 01

Demonstração do Resultado .............................................................................................................. 05

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ...................................................................... 06

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos ................................................................... 07

II – NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1 – O Banco e suas Operações .............................................................................................. 09 NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ................................................................ 09 NOTA 3 – Principais Práticas Contábeis .......................................................................................... 11 NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ......................................................................... 14 NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........................ 14 5.a) Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................... 14 5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................. 16 5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos ............................................. 20 5.d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários ............................................................ 20 NOTA 6 – Operações de Crédito ........................................................................................................ 20

6.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característicade concessão de crédito registradas em “Outros Créditos” ................................................... 20

6.b) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações comcaracterística de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”.............................. 20

6.c) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo devencimento, incluindo as operações com característica de concessão de créditoregistradas em “Outros Créditos” ...........................................................................................

21

6.d) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo asoperações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos” ...

22

6.e) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil eoperações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos” ... 23

6.f) Movimentação da provisão para outros créditos sem características de concessão decrédito ..................................................................................................................................... 23

6.g) Informações complementares ......................................................................................... 23 NOTA 7 – Outros Créditos .................................................................................................................. 23

7.a) Carteira de câmbio ......................................................................................................... 237.b) Créditos específicos ........................................................................................................ 237.c) Diversos .......................................................................................................................... 24

NOTA 8 – Outros Valores e Bens ..................................................................................................... 24 8.a) Bens não de uso próprio ................................................................................................. 24 8.b) Despesas antecipadas .................................................................................................... 25 NOTA 9 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento ......................................................................... 25 NOTA 10 – Depósitos .......................................................................................................................... 26 NOTA 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior .......................................... 26 NOTA 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais ........................................... 27 NOTA 13 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior...................................... 27 NOTA 14 – Outras Obrigações ........................................................................................................... 28

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14.a) Carteira de câmbio ........................................................................................................ 2814.b) Fundos financeiros e de desenvolvimento .................................................................... 2914.c) FAT e Funproger ........................................................................................................... 2914.d) Diversas ........................................................................................................................ 3014.e) Dívidas subordinadas .................................................................................................... 31

NOTA 15 – Desdobramentos das Contas de Resultado ................................................................... 3115.a) Receitas de prestação de serviços ............................................................................... 3115.b) Despesas de pessoal .................................................................................................... 3115.c) Outras despesas administrativas .................................................................................. 3215.d) Outras receitas operacionais ........................................................................................ 3215.e) Outras despesas operacionais ...................................................................................... 3315.f) Resultado não operacional ............................................................................................ 33

NOTA 16 – Patrimônio Líquido ........................................................................................................... 34 NOTA 17 – Imposto de Renda e Contribuição Social ....................................................................... 38 NOTA 18 – Crédito Tributário .............................................................................................................. 41 NOTA 19 – Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas ......................... 45 NOTA 20 – Transações entre Partes Relacionadas .......................................................................... 46 NOTA 21 – Limites Operacionais - Acordo de Basiléia .................................................................... 47 NOTA 22 – Participações no Lucro .................................................................................................... 48 NOTA 23 – Balanço por Moedas e Exposição Cambial ................................................................... 49 NOTA 24 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistência à Saúde .................................. 50 NOTA 25 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes ........................................................... 56 NOTA 26 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos .................................................................. 56 NOTA 27 – Compromissos, Responsabilidades e Contingências .................................................. 57 NOTA 28 – Instrumentos Financeiros ................................................................................................ 58 NOTA 29 – Outras Informações .......................................................................................................... 60

III – INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstração do Valor Adicionado .................................................................................................. 65

Demonstração do Fluxo de Caixa ...................................................................................................... 66

IV – PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES .........................................................................

V – RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA .............................................................

VI – MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ..........................................................

VII – PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................................................................

VI – DIRETORIA EXECUTIVA ..............................................................................................................

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2007

Senhoras e Senhores Acionistas,

Apresentamos o Relatório da Administração, as DemonstraçõesContábeis e o Relatório de Sustentabilidade do Banco do Brasilrelativos ao exercício de 2007, em conformidade com asexigências da Lei das Sociedades por Ações, do ConselhoMonetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil, daComissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Estatuto Social doBB.

Ambiente Macroeconômico

Em 2007, a conjuntura internacional foi abalada pelaintensificação das incertezas em relação ao mercado imobiliáriodos Estados Unidos e seus efeitos sobre os mercadosfinanceiros internacionais. As turbulências manifestaram-se porforte aumento da volatilidade dos preços de ativos, restrições aocrédito e crescimento da inadimplência, com potenciais reflexossobre a atividade econômica americana e global.

A solidez das contas externas brasileiras, ancorada por saldoscomerciais robustos, embora em desaceleração (US$ 40 bilhõesao final de 2007) e a forte acumulação de reservas, cujo estoqueatingiu US$ 180,3 bilhões, foram importantes para que oaumento da volatilidade e a maior aversão ao risco nãosensibilizassem sobremaneira os ativos brasileiros. Nessesentido, a taxa de câmbio manteve a trajetória de valorização,fechando o exercício em R$1,77/US$1.

O cenário favorável para a inflação, que caracterizou o ano de2006 e início de 2007, apresentou uma preocupante reversão aofinal do ano passado, mas em ritmo não suficiente para colocarem risco a meta central de inflação. Esse cenário, aliado aomaior crescimento da economia, favoreceu o ingresso decapitais estrangeiros, o aumento da capacidade de investimentoe a redução do risco-país. Com a continuidade do fortalecimentodos fundamentos macroeconômicos, as principais agências declassificação de risco elevaram o rating do País, deixando-o aapenas um nível do investment grade, categoria já alçada pelostítulos denominados em moeda doméstica, segundo critérios daagência Standard&Poor’s.

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Nesse contexto, o Banco Central reduziu a taxa Selic para11,25% a.a., o menor nível desde que foi criada. A pausapromovida no ciclo de flexibilização da política monetária veioem resposta às turbulências externas e aos riscos de pressõesinflacionárias decorrentes do aumento da demanda interna. Ocrescimento real do PIB, em patamar acima de 5% ao ano, foisustentado pela evolução dos investimentos, da renda real, donível de emprego e das condições favoráveis do mercado decrédito.

Destaques do Período

Nesse cenário, o Banco apresentou lucro líquido de R$ 5,1bilhões em 2007, com retorno sobre o patrimônio líquido de22,5%, reafirmando a trajetória de lucratividade observada nosúltimos anos. A título de remuneração aos acionistas, foramdestinados R$ 2 bilhões – R$ 1,3 bilhão na forma de juros sobreo capital próprio e R$ 685,2 milhões em dividendos.

A carteira de crédito cresceu 20,7%, com destaque para aexpansão de 43,3% no crédito consignado, no qualconquistamos a liderança em 2007.

No exercício, uma das preocupações que norteou a atuação daEmpresa foi a melhora da eficiência operacional. Nesse sentido,o BB lançou o Programa Excelência em Gestão, com o propósitode reduzir custos operacionais a partir da otimização daalocação e do uso de recursos. Entre as medidas do programa,estão a reorganização da estrutura de backoffice e o Plano deAfastamento Antecipado (PAA) de funcionários com condiçõespara receber o benefício da Caixa de Previdência dosFuncionários do Banco do Brasil (Previ).

Outros esforços foram empreendidos no sentido de fazer frenteao movimento de aquisição de instituições financeiras pelosprincipais pares do BB nos últimos anos. Com isso, o Banco deuinício, em 2007, a estudos para incorporação do Banco doEstado de Santa Catarina (Besc), do Banco do Estado do Piauí(BEP) e do Banco Regional de Brasília (BRB).

Merecem destaque, ainda, os novos contratos paraoperacionalização das folhas de pagamento dos estados deMinas Gerais, Maranhão e Bahia, que garantiram a abertura de

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580,4 mil novas contas correntes, a emissão de 1,1 milhão decartões de crédito e débito e a oferta de outros produtos eserviços para os servidores desses estados.

Também vale lembrar a celebração e a renovação de contratoscom 483 prefeituras, envolvendo a gestão da disponibilidade eda folha de pagamento.

Em sua estratégia de expansão dos negócios com clientes não-correntistas, o BB firmou 13 novas parcerias varejistas eregistrou, no exercício, a emissão de 1,1 de milhão cartões decrédito de parcerias.

Para atender ao compromisso assumido na adesão ao NovoMercado – 25% de ações em circulação –, o BB promoveu umaOferta Pública Secundária de Ações em 2007 e antecipou operíodo de subscrição dos Bônus C. As medidas elevaram ofree-float da Empresa de 14,8% para 21,7%.

Fortalecendo seu compromisso com a sustentabilidade, o BBlançou a Agenda 21, um planejamento das açõessocioambientais da Empresa.

Perspectivas

Apesar dos indícios de desaceleração da economia norte-americana e dos riscos de recessão, a inflação continua comofator limitante da atuação da Autoridade Monetária norte-americana. Com isso, há a expectativa de redução gradual dataxa de juros naquele país.

No cenário doméstico, a descontinuidade da CPMF implicoumudanças na estratégia orçamentária das contas públicas eexigiu do Governo medidas corretivas para compensar asperdas na arrecadação. A expectativa é de que as receitasmantenham um desempenho favorável, ainda que não tãorobusto quanto o observado no ano passado.

Com isso, espera-se o cumprimento da meta fiscal em 2008 e acontinuidade do crescimento da economia nacional, mesmo queem menor intensidade. Nesse contexto, acredita-se haverespaço para a expansão dos negócios e, consequentemente,dos resultados do BB.

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Rumo aos 200 anos, o BB empenha-se em manter a tradição, opioneirismo e a ousadia que fizeram da Empresa o maior bancodo País. Nesse sentido, além das ações comemorativas quepermearão o ano de 2008, o Banco promoverá outras açõespara garantir sua sustentabilidade nos próximos 200 anos.

Entre as estratégias para 2008, estão o lançamento de produtosde crédito, cartões e seguridade específicos para públicosdiferenciados; a ampliação das operações com o setor público eseus servidores; o crescimento dos negócios com clientes não-correntistas por meio de parcerias com grandes empresas; aexpansão da presença e da atuação do BB no exterior; aampliação do crédito imobiliário; a manutenção da liderança emsoluções inovadoras de auto-atendimento e o reforço docompromisso socioambiental da Empresa.

Queremos continuar crescendo, oferecendo retorno para oinvestimento dos acionistas, honrando a preferência dos clientese gerando benefícios à sociedade brasileira.

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

O BB registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões em 2007,resultado 16,3% menor do que o registrado em 2006. Adiferença entre os resultados é explicada pelo impacto de efeitosextraordinários nos dois períodos. Enquanto em 2006 foramcontabilizados R$ 2,4 bilhões em receitas extraordinárias; em2007, em decorrência do Programa de Afastamento Antecipado(PAA) e do plano de reestruturação da Cassi, o resultado foireduzido em R$ 604 milhões e R$ 325 milhões líquidos deimpostos, respectivamente. Excluídos esses efeitos, o resultadode 2007 seria de R$ 5,7 milhões, 56,8% maior do que o de 2006(R$ 3,7 milhões).

R$ milhões

DestaquesResultado 2007 2006 ∆ 2006 (%)

Lucro Líquido 5.058 6.044 (16,3)

Lucro sem efeitos extraordinários 5.748 3.665 56,8

Result. Bruto da Interm. Financeira 15.155 10.808 40,2

Despesas Administrativas (15.896) (13.744) 15,7

Patrimoniais Dez/2007 Dez/2006 ∆ Dez/2006(%)

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Ativos 357.750 296.356 20,7

Carteira de Crédito 160.739 133.157 20,7

Depósitos 188.282 158.841 18,5

Recursos Administrados 220.135 182.683 20,5

O patrimônio líquido aumentou 16,9% em 2007, totalizando R$24,3 bilhões em dezembro. O retorno sobre patrimônio líquidoalcançou 22,5%, contra 32,1% em 2006.

No exercício, o BB manteve sua liderança em ativos, com R$357,8 bilhões; em concessão de crédito no País, com umacarteira de R$ 149,4 bilhões; em depósitos totais, com R$ 188,2bilhões; e em administração de recursos de terceiros, com R$220,1 bilhões.

As receitas de operações de crédito totalizaram R$ 25,3 bilhões,evolução de 16,9% em relação a 2006, acompanhando ocrescimento da carteira de crédito.

As receitas de prestação de serviços atingiram R$ 9,9 bilhões,incremento de 11,4% em relação ao ano anterior, reflexo daevolução do volume de recursos administrados e da ampliaçãoda base de correntistas e de cartões.

As despesas administrativas, que compreendem as despesas depessoal e as outras despesas administrativas, com o impactoextraordinário das despesas com o Plano de AfastamentoAntecipado (PAA) e com a reestruturação da Cassi, totalizaramR$ 15,9 bilhões, crescimento de 15,7% em relação a 2006.

Com isso, o índice de eficiência (despesasadministrativas/receitas operacionais) atingiu 51,4%, contra47,5% no ano anterior. Já o índice de cobertura das despesasde pessoal com as receitas de prestação de serviços atingiu108,1%, queda de 480 pontos-base em relação a 2006.Excluídos os efeitos extraordinários, o índice de eficiênciarecorrente atingiu 49% e o de cobertura 127,7%, contra 53,2% e112,9% respectivamente em 2006.

A eficácia do processo de concessão, cobrança e recuperaçãode crédito permitiu o controle da inadimplência e a estabilidadedas provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD),encerrando o exercício com R$ 5,7 bilhões, decréscimo de20,5% em relação ao ano anterior.

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O índice de Basiléia chegou a 15,6%, em comparação a 17,3%no ano anterior. A redução é explicada, principalmente, pelocrescimento dos créditos tributários, que exigem alocação decapital da ordem de 300%. Mesmo assim, o excesso de capitalalcançou R$ 10,3 bilhões, o que permite uma alavancagem deR$ 93,6 bilhões em novas operações de crédito.

Para informações mais detalhadas sobre o desempenho econômico-financeiro do BB, veja o Relatório de Análise do Desempenho no Portal BB(www.bb.com.br/ri).

DESEMPENHO DOS PAPÉIS

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) encerraram o ano comvalorização de 47%, a maior entre os bancos listados noIbovespa, cotada a R$ 30,40. No mesmo período, o Ibovespaapresentou evolução de 43,7%.

A BBAS3 foi negociada em todos os pregões da Bovespa, nummontante de R$ 14,8 bilhões no ano, e permaneceu listada nascarteiras teóricas dos principais índices da bolsa paulista:Ibovespa, Ibrx50, Ibrx, IGC, ISE e Itag.

Ações e Bônus “C” do BB vs. IbovespaFonte: Economática

Para aumentar ainda mais a liquidez das ações do BB e oacesso a pequenos investidores, foi realizado, em junho, odesdobramento (split) das ações na proporção 1:3. A medidaampliou a quantidade de ações emitidas sem alterar opatrimônio e a participação percentual dos acionistas.

43,7 % 47,0 %

Dez/06 Jan/07 Fev/07 Mar/07 Abr/07 Mai/07 Mai/07 Jun/07 Jul/07 Ago/07 Set/07 Out/07 Out/07 Nov/07 Dez/07

Volume$ BB Ibovespa Bônus "C"

94,6 %

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Com vistas a atender o compromisso de atingir um free-float de25% até 2009, assumido quando da adesão ao Novo Mercadoem 2006, a Assembléia Geral de Acionistas de outubro aprovoua antecipação do exercício dos Bônus Série “C”, possibilitandoaos titulares desses Bônus, a seu exclusivo critério, o exercíciode seu direito em novembro. A possibilidade de antecipação nãoextinguiu o direito de exercício no período originalmenteprevisto. Foram exercidos 78,2% dos Bônus C, gerando diluiçãode 2,1% no capital. A valorização do Bônus C foi de 94,6% em12 meses.

No mesmo sentido, o BB promoveu, no final do exercício, umaoferta pública secundária de ações de propriedade da Caixa dePrevidência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e daBNDES Participações S.A.. Foram vendidos 117,7 milhões depapéis BBAS3, com preço de R$ 29,25, perfazendo um total deR$ 3,4 bilhões.

Participação na Oferta Pública Secundária de Ações 2007

Tipo de Investidores Número deInvestidores

% Quantidade de Ações %

Pessoas Físicas 115.013 94,3 41.731.849 35,4Pessoas Jurídicas* 2.544 2,1 23.302.067 19,8Investidores Estrangeiros 272 0,2 51.267.602 43,5Pessoas Ligadas ao BB e/ou Vinculadas à Oferta 4.014 3,3 1.264.722 1,1

Outros 180 0,1 177.237 0,2Total da oferta 122.023 100,0 117.743.477 100,0

(*) Inclui Clubes e Fundos de Investimento, Entidades de Previdência Privada, Instituições Financeiras e demaisPessoas Jurídicas

Com isso, o free-float do BB chegou a 19,6% no final doexercício, permitindo que o BB saísse da 21ª posição na carteirateórica do Ibovespa (jan/07-abr/07) para 13ª (jan/08-abr/08).Após homologação os recibos de subscrição oriundos doexercício dos Bônus C,pelo Bacen, o free float alcançará 21,7%.

A capitalização de mercado do BB atingiu R$ 75,3 bilhões,crescimento de 42,5% em relação a 2006. O índice Preço/ValorPatrimonial chegou a 3,10, comparado a 2,54 no ano anterior. Olucro líquido por ação foi de R$ 2,04 no ano.

A título de rendimentos aos acionistas, foram destinados R$ 2bilhões no ano: R$ 685,2 milhões como dividendos e R$ 1,3bilhão na forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), quecorresponde a 40% do lucro do período (payout).

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DESEMPENHO NOS NEGÓCIOS

Base de Clientes

No final do exercício o BB contava com 35,8 milhões de clientes,7,4% a mais do que em 2006. Da base total, 34,1 milhões erampessoas físicas: 24,3 milhões correntistas e 9,8 milhões não-correntistas (poupadores, beneficiários do INSS); e 1,7 milhãode pessoas jurídicas: 1,6 milhão de micro e pequenas empresas,29,1 mil grandes e médias empresas e 6,5 mil corporate .

Os clientes são segmentados e atendidos de acordo com renda,perfil e relacionamento com o BB. Eles podem ser alocados nosmercados Varejo (pessoas físicas e micro e pequenasempresas), Atacado (empresas médias, grandes e corporate),Governo (entidades da administração pública) e Agronegócio.

Rede de Atendimento

O BB encerrou 2007 com 15,3 mil pontos de atendimento noPaís, a maior rede bancária própria da América Latina, e 3,1 milcorrespondentes da rede “Aqui tem BB”, com destaque para ocorrespondente BB-Visanet, com 1,2 mil pontos. Além disso, osclientes do BB contavam com 39 mil terminais de auto-atendimento e com canais alternativos, como a Central deAtendimento, Portal BB e Mobile banking.

Para atender ao segmento Alta Renda, o BB manteve quatroescritórios Private localizados em regiões de alta concentraçãode renda, além de 54 agências e 450 pontos de atendimentoEstilo.

Para atender ao segmento menor renda, o BB conta com asubsidiária integral Banco Popular do Brasil (BPB). No final doperíodo, o BPB estava presente em 1,3 mil municípiosbrasileiros e atendia a 1,4 milhão de clientes.

Para atender empresas médias, grandes e corporate, o Bancodispunha de 83 agências Atacado: 68 Empresariais e 15Corporate.

A rede Governo era formada por 39 agências e 50 PlataformasGoverno em grandes municípios.

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Além disso, o BB contava com mais de 1,6 mil agências comperfil de agronegócios, sendo 575 voltadas à agriculturaempresarial e 1,1 mil à agricultura de pequeno porte.

No período, o BB estendeu, para todo o País, ocompartilhamento de terminais com a Caixa Econômica Federale com o BNB e deu início a um projeto piloto decompartilhamento de TAAs com o Bradesco. Firmou, ainda, umconvênio para uso da rede do BB pelos clientes do BancoPopular, desenvolveu uma sistemática para compartilhamentocom o Besc e iniciou tratativas para compartilhar redes com oBRB e o BROU (Banco de La Republica Oriental del Uruguay).

Para o atendimento de assessoria em câmbio e negóciosinternacionais, os clientes contavam com o serviço articuladoentre a rede de agências e as 18 Gerências Regionais de Apoioao Comércio Exterior (Gecex). São equipes formadas porespecialistas, que oferecem consultoria e treinamento aosempresários, além de apoio integral às operações de exportaçãoe importação.

No exterior, a rede própria do BB era formada por 42 pontos deatendimento em 23 países e a rede complementar por 1,5 milbancos correspondentes em 150 países.

Vale ressaltar que mesmo com a expansão da rede deatendimento, o Banco do Brasil manteve-se fora do ranking dereclamações do Banco Central por 17 meses consecutivos,indicador de mercado que compara o atendimento entreinstituições financeiras.

Canais alternativos

Os canais de auto-atendimento representaram 92% dastransações realizadas pelos clientes do BB e a rede de 39 milTAAs responderam por 52% do volume desse tipo detransações no ano.

Cerca de 21,4% das transações de auto-atendimento foramrealizadas pela internet em 2007. Aproximadamente 8,5 milhõesde clientes pessoa física cadastrados para utilizar o canalinternet estão também habilitados para utilizar o auto-atendimento pelo celular, que já conta com 325 mil usuários. O

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Gerenciador Financeiro, canal de auto-atendimento para aspessoas jurídicas, encerrou o ano com 1 milhão de empresascadastradas, responsáveis por 1 bilhão de transações.

Em junho, o BB lançou o novo portal na Internet. A principalmudança está no conceito de atendimento focado norelacionamento com o cliente, e não somente em produtos eserviços. O portal BB está entre os mais completos e modernosportais do mercado financeiro do País.

Crédito

A carteira de crédito do BB (País e exterior) atingiu R$ 160,7bilhões, evolução de 20,7% em relação a 2006.

R$ milhõesDez/06 Dez/07 ∆ Dez/06 (%)

País 120.975 149.366 23,5

. Pessoa Física 23.996 31.998 33,4

. Pessoa Jurídica 51.916 65.485 26,1

- MPE 18.323 24.622 34,4

- Demais 33.593 40.863 21,6

. Agronegócios 45.064 51.883 15,1

Exterior 12.181 11.373 (6,6)

Total 133.157 160.739 20,7

A carteira de crédito no País cresceu 23,5% em 12 meses,consolidando a liderança do BB na concessão de crédito noBrasil, contra 27,3% observado no Sistema Financeiro Nacional(SFN).

A inadimplência manteve-se sob controle, garantindo aestabilidade das provisões para crédito de liquidação duvidosa(PCLD). O índice de atraso (operações vencidas/carteira decrédito) ficou em 4,5%, contra 4,1% em 2006, e o risco médio dacarteira foi de 5,4%.

O índice de atraso até 60 dias atingiu 3,3%, contra 2,9%registrado no ano anterior. As operações classificadas nos níveisde risco AA, A, B e C responderam por 90,9% da carteira do BB,em linha com os 91,9% observados no Sistema FinanceiroNacional (SFN).

No ano, o BB recuperou R$ 1,4 bilhão de operações baixadasem perdas, evolução de 18% em relação a 2006.

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Consumo

Crédito consignado: O Banco desembolsou R$ 13 bilhões namodalidade crédito consignado em 2007, correspondendo a 2,9milhões de contratos formalizados. No final de dezembro, acarteira atingiu R$ 11,9 bilhões, crescimento de 43,3% emrelação a 2006, com 3,7 milhões de empréstimos ativos. Comessa carteira, o BB manteve a liderança do mercado de créditoconsignado – cuja participação passou a ser de 18,5%. Osservidores públicos responderam por 79,7% do volume dacarteira, os aposentados e pensionistas do INSS por 9,5% e ostrabalhadores da iniciativa privada por 10,8%.

Financiamento de veículos: A carteira de financiamento deveículos cresceu 227,4% em relação ao exercício anterior eencerrou o ano com saldo de R$ 2,9 bilhões. A estratégia definanciamento oferecido em concessionárias e multimarcas, pormeio de parcerias, foi responsável por R$ 737,7 milhões do totalcontratado em 2007.

Microcrédito: O Banco do Brasil e o Banco Popular do Brasilviabilizaram, no exercício, 1,9 milhão de operações demicrocrédito. No total, foram concedidos R$ 769,7 milhões emcrédito.

Capital de Giro e RecebíveisMicro e Pequenas Empresas: O saldo das operações com linhasde capital de giro, incluindo os negócios com lastro emrecebíveis, para micro e pequenas empresas alcançou R$ 16,1bilhões, crescimento de 32,5% em relação a 2006. Destaquepara o BB Giro Rápido, carro-chefe para o segmento, que emjulho completou oito anos de lançamento com saldo recorde dequase R$ 5 bilhões.Empresas Médias, Grandes e Corporate : O saldo das operaçõescom linhas de capital de giro, incluindo operações com lastro emrecebíveis, atingiu R$ 22,5 bilhões, crescimento de 29,3% emrelação a 2006.

Investimento

Micro e Pequenas Empresas: A carteira de operações deinvestimentos acumulou saldo de R$ 6,4 bilhões. Destaque para

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o Proger Urbano Empresarial, que utiliza recursos do Fundo deAmparo ao Trabalhador (FAT), com R$ 4,1 bilhões, crescimentode 33,5% em 12 meses.

Empresas Médias, Grandes e Corporate : O BB manteve aliderança na concessão de crédito para investimento, comvolume de desembolsos de R$ 6,4 bilhões, crescimento de42,8% em relação ao ano anterior. Nas linhas de investimentopara o segmento atacado, merecem destaque as operaçõescom repasses de recursos do BNDES e Finame, que atingiram osaldo de R$ 4,3 bilhões, contra R$ 2,7 bilhões em 2006.

Comércio exterior

O Banco manteve a liderança no financiamento ao comércioexterior em 2007. A carteira de crédito nesse segmento encerrouo ano com saldo de R$ 11,9 bilhões, crescimento de 8,3% emrelação a 2006.

Merecem destaque o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio(ACC) e o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE),responsáveis por 63,9% da carteira. O volume contratado deACC/ACE atingiu US$ 15,1 bilhões, incremento de 25,1% em 12meses.

A participação do BB no mercado de câmbio importação foi de24,2% e no de exportação 26,6%. Foram negociados U$ 26,1bilhões e US$ 51,2 bilhões respectivamente.

O volume de Financiamentos à Importação atingiu US$ 7,5bilhões, uma evolução de 12,8% em relação ao ano anterior.

Como agente financeiro exclusivo do Programa deFinanciamento às Exportações (Proex), foram desembolsadosUS$ 331,6 milhões na modalidade Financiamento – amparandoexportações de US$ 374,7 milhões. Na modalidade Equalização,o montante chegou a US$ 183,8 milhões, o que contribuiu paraalavancar US$ 4 bilhões nas exportações brasileiras.

Em 2007, o Banco do Brasil manteve a liderança no ranking deagentes financeiros em operações de comércio exterior doBNDES. Os desembolsos do BNDES-Exim chegaram a US$ 1,3bilhão.

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Agronegócios

Mercado

O BB é o primeiro em carteira de crédito de agronegócio noranking das instituições financeiras integrantes do SistemaNacional do Crédito Rural, com participação de 58%.

Ao final do ano, a carteira de agronegócios do BB representava32,3% da carteira total, com saldo de R$ 52 bilhões. A carteiraera composta por 38,4% de operações de custeio, 21% decomercialização e 38,8% de operações de investimento.

Repasse de Recursos do Governo

Como principal fomentador do Agronegócio no País, o BB éresponsável pela execução dos programas do governo paraesse segmento. Os recursos disponibilizados são obtidos pormeio dos depósitos de poupança e à vista, Proger Rural, Pronaf,FCO, BNDES e outros.

Por meio do Pronaf, o BB concedeu empréstimos da ordem deR$ 3,4 bilhões, que beneficiaram 664,2 mil agricultores.

Para financiamentos a taxas controladas, com os recursoscaptados por meio da poupança e do FAT, o BB recebe doTesouro Nacional, na forma de equalização, a diferença entre oscustos da captação, os riscos, os custos administrativos etributários e o valor cobrado do tomador do crédito para tornaressa intermediação viável. A título de equalização, o Bancorecebeu R$ 1,5 bilhão em 2007.

Captação e Serviços

Captações

O BB encerrou o exercício com R$ 188,2 milhões captados emdepósitos totais, 18,5% a mais do que no ano anterior.

R$ milhões

Dez/06 Dez/07 ∆ Dez/06 (%)

Depósitos à Vista 40.059 51.311 28,1

Depósitos de Poupança 36.714 45.839 24,9

Depósitos a Prazo 76.900 85.520 11,2

Outros 5.168 5.612 8,6

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Total 158.841 188.282 18,5

No segmento de depósitos a prazo, destaca-se a captação dedepósitos judiciais, que alcançou R$ 28,6 bilhões, crescimentode 21,2% em relação ao ano anterior.Em julho de 2007, o Banco do Brasil captou, através doprograma Global Medium Term Notes, US$ 187 milhões, comvencimento em julho de 2017, a um cupom de 9,75% a.a., comfreqüência semestral.Administração e captação de fundos e programasgovernamentais

O BB contratou 59,6 mil operações com recursos do FundoConstitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), quesomaram R$ 1,9 bilhão.

Com R$ 3,9 bilhões , o que representa 52,3% dos recursosrepassados aos bancos oficiais, o BB manteve a liderança naparticipação dos depósitos especiais do Fundo de Amparo aoTrabalhador (FAT). A carteira total do BB chegou a R$ 17,2bilhões. Esses recursos lastreiam diversas linhas de crédito doBB, tais como: Programa Nacional do Fortalecimento daAgricultura Familiar (Pronaf); Programa de Geração de Empregoe Renda (Proger), modalidades Urbano e Rural; BB Giro Rápido;Empreendedor Popular; PC Conectado; FAT Integrar, etc.

O patrimônio do Fundo Garantidor de Parcerias Públicos-Privadas, administrado pelo BB, encerrou o ano em R$ 6,1bilhões.

Cartões

O BB encerrou o exercício com uma base de 69,1 milhões decartões, com evolução de 22,5% em relação a 2006. A base decartões de crédito cresceu 43% no ano, totalizando 20,2 milhõesde plásticos, e a de débito 15,7%, alcançando 48,9 milhões decartões.

As receitas com prestação de serviços de cartões totalizaram R$854,7 milhões no ano, 19% a mais do que em 2006. As receitasglobais com cartões, que incluem receitas de prestação deserviços, rendas de financiamento, rendas de equivalência

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Visanet e demais rendas e serviços, totalizaram R$ 2,3 bilhões,crescimento de 14,9% em relação a 2006.

O BB manteve sua liderança no mercado de cartões de débito,com um faturamento de R$ 22,5 bilhões no período, crescimentode 34,2% em relação ao ano de 2006. Já o faturamento comcartões de crédito chegou a R$ 26,8 bilhões, com crescimentode 26,9% em relação ao mesmo período de 2006. Com isso, oBB manteve também a liderança no mercado brasileiro emfaturamento de cartões com a bandeira VISA.

As lideranças estão ancoradas na disponibilização de um amploportifólio de modalidades de cartão disponíveis nas bandeirasVisa e MasterCard, tendo como diferencial competitivo umamoderna plataforma de cartões de múltiplas funções, agregadasà tecnologia do chip, que oferecem um amplo conjunto defuncionalidades e segurança aos portadores de cartões BB.

Em agosto, o BB lançou um cartão inédito no mercado: oOurocard Agronegócio, produto que permite o pagamento debens e produtos agropecuários com base no limite de crédito definanciamento rural. No ano, foram emitidos 89,3 mil cartõesdessa modalidade.

A base de cartões de parcerias alcançou 1,1 milhão emdezembro. Durante o ano, foram formadas 13 novas parceriasem diversos segmentos, merecendo destaque os negócios coma General Motors, a Telefônica, com a companhia aérea GOL ecom a BR Distribuidora, cujos resultados foram cartões inéditosno mercado.

O BB também iniciou testes com clientes para a realização decompras à distância com cartões de crédito e débito, utilizando-se apenas do aparelho celular.

Com a adoção de ações comerciais e de marketing focadas naexpansão da base de usuários, na melhoria dos índices deativação, na retenção e no consumo médio com o produtoOurocard, o BB conseguiu avançar na sua participação demercado em termos de volumes de faturamento, evoluindo seumarket share de 15,2% em 2006 para 15,8% em 2007, deacordo com informações divulgadas pela Associação Brasileirade Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

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Consórcio

A BB Consórcios encerrou o ano entre as três maioresadministradoras do mercado. Em dezembro, havia 155,4 milparticipantes ativos, com destaque para os segmentos deautomóvel e trator/caminhão.

ServiçosArrecadação: Em 2007, o BB manteve a liderança naarrecadação de tributos, com 23% do mercado na esfera federale 35% na estadual, correspondentes a R$ 130 bilhões e R$ 82,5bilhões, respectivamente. No mesmo período, foramarrecadados R$ 7,3 bilhões na esfera municipal.Cash Management: No final do ano, o BB tinha 754 mil contratoscom empresas para prestação de serviços de folha depagamento, pagamento a fornecedores, cobrança bancária,guias de arrecadação e débito automático, gerandomovimentação financeira de R$ 93,8 bilhões e receitas de tarifasde R$ 1,7 bilhão.

Consultoria e Treinamento em Negócios Internacionais: Em2007, o BB prestou serviço de consultoria a 1 mil empresas paraapoiá-las em sua inserção no mercado internacional e capacitou12,9 mil empresários.

Balcão de Comércio Exterior: Com uma grande diversidade deprodutos catalogados em diferentes categorias para consultas enegócios, a maior vantagem do Balcão para os importadores é acerteza da procedência das empresas ofertantes - todas clientesdo Banco do Brasil. Em 2007, o número de exportadores eimportadores cadastrados chegou a 6,8 mil e 3,6 mil, acréscimode 7,5% e 27,5%, respectivamente.

Licitações-e: Maior sistema eletrônico de compras econtratações de serviços utilizados pelo setor público, oLicitações-e possibilitou, no exercício, a realização de 14,9 millicitações eletrônicas, movimentando R$ 3,6 bilhões.

Folhas de pagamento: Em dezembro, o BB tinha sob suaresponsabilidade o processamento de 45 mil folhas depagamento, entre clientes pessoa jurídica e setor público.Merece destaque, no exercício, a conquista das folhas dos

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estados do Maranhão, da Bahia e de Minas Gerais. No total, oBB atendeu a 9,2 milhões de servidores públicos e funcionáriosde empresas privadas com esse serviço, mantendo-se lídernesse mercado.Regimes Próprios de Previdência Social: O BB presta serviçospara estados e municípios na reorganização e apoio à gestão deseus regimes próprios de previdência social, permitindo o ajustesustentável de suas contas públicas. Líder na gestão dosrecursos garantidores dos benefícios dos servidores públicos,com R$ 5,7 bilhões, o Banco oferece serviços de atuária,contabilidade e análise de benefícios que contribuem para queos entes permaneçam em conformidade com a legislaçãovigente e beneficiam 266,5 mil servidores, entre ativos, inativose pensionistas.

Seguros, previdência e capitalização

Os negócios com seguros, previdência e capitalizaçãoagregaram ao Banco R$ 1,2 bilhão, entre equivalênciapatrimonial e receitas de serviços, incremento de 6,8% emrelação ao ano anterior.

A Aliança do Brasil obteve lucro líquido de R$ 167,8 milhões noperíodo, resultando em rentabilidade sobre patrimônio líquidomédio de 47%. A Empresa arrecadou R$ 1,5 bilhão em prêmiosemitidos, e registrou 2,6 milhões de segurados em sua carteira.Com 43,9% de participação de mercado nos seguros rurais,manteve-se a primeira no ranking desse segmento.

A Brasilveículos encerrou o trimestre com 6,2% de market share,na 7ª posição no ranking do mercado. No período, obteve lucrolíquido de R$ 78,8 milhões, com rentabilidade sobre patrimôniolíquido médio de 28%, e alcançou R$ 846 milhões em prêmiosganhos, ultrapassando 746 mil veículos segurados, evolução de10,4% em 12 meses.

A Brasilsaúde registrou lucro líquido de R$ 6,8 milhões noexercício, com retorno sobre patrimônio líquido médio de 14,4%.A empresa encerrou o período com uma carteira de 83 mil vidase R$ 130,7 milhões em prêmios ganhos.

A Brasilprev (previdência aberta), 3º lugar no mercado deprevidência privada, com 11,6% de participação de mercado,

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arrecadou R$ 3,3 bilhão no período, crescimento de 24,1 % em12 meses. A participação de mercado em captação líquida emPGBL e VGBL alcançou 16,8%. O lucro líquido do período foi deR$ 184,2 milhões e retorno sobre patrimônio líquido médio de56,1%.

A BB Previdência (previdência complementar fechada) encerrouo ano com patrimônio de R$ 1,4 bilhões, distribuído em 43planos de 53 empresas patrocinadoras e 6 instituidoras, com 55mil participantes.

A Brasilcap manteve a liderança no mercado de capitalizaçãocom market share de 24,6% em arrecadação e 21,9% emreservas. As receitas de prêmios alcançaram R$ 1,9 bilhão, comretorno sobre patrimônio líquido médio de 47,5%. Foram pagosR$ 62 milhões em premiações em um total de 48,6 mil títulossorteados.

Administração de Recursos de Terceiros

A BB DTVM encerrou o ano com R$ 220,1 bilhões de patrimônioe 18,3% de participação de mercado, mantendo a posição demaior administradora de recursos do País, segundo aAssociação Nacional de Bancos de Investimento (Anbid), comcrescimento de 20,5% no volume de recursos administrados.Com 390 fundos de investimento e 48 carteiras administradasdistribuídos em diversos segmentos, detém a liderança emVarejo, Atacado, Governo e Investidores Institucionais,atendendo a 1,5 milhão de cotistas.

Mercado de Capitais e Tesouraria

O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico pormeio do BB Banco de Investimentos S.A (BB-BI).

No exercício, o BB-BI participou de 10 operações de renda fixacom um volume de R$ 2 bilhões.

O Banco atuou em renda variável como coordenador contratadoem 20 ofertas públicas de ações, com volume de emissões deR$ 25,9 bilhões. No varejo, entre debêntures e ações, o BBparticipou na distribuição de 57 ofertas públicas e na ofertapública de debêntures do BNDESpar.

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O BB participou em nove colocações de bonds no mercado decapitais internacional, por meio de sua corretora externa, BBSecurities Ltd., em um total de, aproximadamente, US$ 3,6bilhões em operações offshore .

As emissões denominadas em reais no mercado externo parainstituições financeiras nacionais e internacionais, bem comopara o Brasil, corresponderam a R$ 4,7 bilhões em colocações.

O Banco atuou como co-manager em todas as emissões detítulos externos realizadas pelo Brasil no período, em ummontante de, aproximadamente, US$ 2,9 bilhões em seisoperações.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

No Novo Mercado da Bovespa desde maio de 2006, o Banco doBrasil está comprometido com a transparência, a prestação decontas, a eqüidade e a responsabilidade socioambiental,alinhando a gestão da organização aos interesses dosacionistas e da sociedade.

Nesse sentido, entre outros compromissos, o Banco, o AcionistaControlador, os Administradores e os membros do ConselhoFiscal comprometeram-se a resolver toda e qualquer disputa oucontrovérsia relacionada ao Regulamento de Listagem no NovoMercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado daBovespa, conforme cláusula do Estatuto Social do Banco doBrasil.

Relacionamento com o mercado

No exercício, o Banco realizou 15 eventos com analistas domercado de capitais nas regionais Apimec. Além disso,aconteceram outros 35 encontros com investidores e analistasno País, 29 teleconferências com analistas e investidores, 4 roadshows, 2 eventos nos Estados Unidos, 1 na Europa e 1 na Ásia,e 8 teleconferências de resultado.

Os acionistas e analistas contaram, ainda, com informaçõesatualizadas no Site de Relações com Investidores(www.bb.com.br/ri), que foi reformulado em 2007 para melhoratender a seu público.

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No ano foi fixado o payout de 40% do lucro líquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou JCP, comperiodicidade trimestral.

Estrutura do BB

Em relação às mudanças nos quadros da administração, cabedestacar a efetivação, em abril, do então presidente interino doBanco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, no cargo.Lima Neto é funcionário do BB desde 1979 e exerceu, entreoutras, as funções de Vice-presidente de Varejo e Distribuição,Vice-presidente interino de Negócios Internacionais e Atacado eDiretor da área Comercial.

Também em abril, foram eleitos cinco membros, comrespectivos suplentes, para o Conselho Fiscal para o mandato2007/2008 e sete membros do CA do BB, para o mandato2007/2009 pela Assembléia Geral Ordinária (AGO) eExtraordinária (AGE). Três deles foram indicados pelosacionistas minoritários e os demais pelo controlador, atendendoa regra de no mínimo dois conselheiros independentes,conforme definido no Regulamento de Listagem do NovoMercado da Bovespa, do qual faz parte desde 2006.

Merece destaque, ainda, a mudança na estrutura interna daEmpresa, com a criação de duas novas vice-presidências e trêsnovas diretorias, com o propósito de otimizar a atuação do BBnos segmentos de cartões, seguros e novos negócios de varejo.Veja a estrutura organizacional do BB no site de Relações comInvestidores (www.bb.com.br/ri).

No exercício, o BB deu início a estudos e negociações paraincorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e doBanco do Estado do Piauí (BEP), e para aquisição do controleacionário do Banco Regional de Brasília (BRB) pelo Banco doBrasil. Juntas, essas instituições representam um potencial deampliação da base de correntistas, e de incorporação dosnegócios diretos e das disponibilidades dos respectivos entespúblicos.

Informações Legais

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Em cumprimento à instrução CVM 381, o Banco do Brasilinforma que não foram prestados pela KPMG AuditoresIndependentes serviços não relacionados à auditoria externa noexercício de 2007. As empresas para as quais foram prestadosserviços de auditoria externa englobam o Banco do Brasil SA esuas subsidiárias.

Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa,o Banco do Brasil adota procedimentos que se fundamentam nalegislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitosque preservam a independência do auditor. Estes princípiosconsistem em: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho,o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e oauditor não deve promover os interesses de seu cliente.

Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/01, oBanco do Brasil confirma que possui intenção e capacidadefinanceira de manter, até o vencimento, os títulos classificadosna categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidadefinanceira está amparada em projeção de fluxo de caixa que nãoconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

Atendendo o art.243 da Lei 6.404/76, o BB informa que osinvestimentos em sociedades controladas e coligadas, atingiramR$ 1,3 bilhão em 31 de dezembro de 2007, registrando umaumento de 24,5% em relação ao ano anterior. Não houvealteração na composição societária durante o exercício.

De acordo com os critérios de classificação de empresasdefinidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresade Pequeno Porte (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa),94,3% dos clientes pessoa jurídica do BB são classificadoscomo microempresas e empresas de pequeno porte. O volumede recursos utilizado pelas microempresas em capital de giroatingiu R$ 1,2 bilhão e pelas empresas de pequeno portealcançou R$ 10,6 bilhões. O saldo das operações deinvestimento contratadas pelas microempresas alcançou R$811,7 milhões e pelas empresas de pequeno porte chegou a R$3,9 bilhões.

PROCESSOS INTERNOS

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Gestão de Riscos

Em consonância às melhores práticas adotadas no mercadomundial e às recomendações do Comitê de Basiléia, os riscosde mercado, liquidez, crédito e operacional são geridos de formaconsolidada pelo Banco do Brasil.

O gerenciamento é realizado de modo autônomo, segregadodas unidades de negócios, cabendo ao Comitê de Risco Global,fórum composto pelo Conselho Diretor, diretores e executivos, adefinição das estratégias de gestão do Banco ou de suassubsidiárias integrais. Todas as decisões são tomadas de formacolegiada, por meio de processo decisório formalmenteestabelecido.

Basiléia II

O Banco do Brasil trabalha na adequação de seus processos àBasiléia II, com o objetivo final de adotar a abordagem avançadapara alocação de capital.

Risco de Crédito – Dentre as principais atividades desenvolvidasem 2007, destacam-se as de preparação do Banco paraimplementação do Novo Acordo, bem como ajustes deprocedimentos para adequação à Resolução CMN 3.490, de29/08/07 e Circular Bacen 3.360, de 12/09/07, cálculo da parcelade exigência de capital para risco de crédito e outras exposiçõesponderadas por fator de risco. Também foi dada continuidade aoesforço tecnológico necessário para dar suporte a essas ações,com ajustes e alocação de recursos para o desenvolvimento dasdemandas vinculadas à infra-estrutura de TI.

Risco Operacional – Implementaram-se ações destinadas agarantir o alinhamento da estrutura de gerenciamento de riscooperacional ao disposto na Resolução CMN 3.380, de 29/06/06.Essas ações, aprovadas pelo Conselho de Administração,permearam o modelo de gestão, o conceito, as categorias epolítica de risco operacional, os procedimentos dedocumentação e armazenamento de informações, os relatóriosde gerenciamento do risco operacional e o processo dedisclosure.

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Riscos de Mercado e de Liquidez – Definidos formalmente peloComitê de Risco Global os critérios de classificação dasposições do Banco na Carteira de Negociação – Trading Book eCarteira de Não Negociação – Banking Book, visando atenderàs novas exigências da implementação da estrutura degerenciamento de risco de mercado, conforme Resolução CMN3.464, de 26/06/07. Relativamente às demais exigências dessenormativo, o Banco se encontra apto a atender no prazoestabelecido.

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestãode riscos o conceito de capital baseado em modelos internos. Atabela abaixo apresenta a exigência de capital de acordo com oscritérios vigentes (Capital Regulatório) e o consumo de capitalbaseado em modelos internos:

R$ milhõesPLE – Patrimônio Líquido Exigido Regulamentar Modelo Interno

Dez/06 Dez/07 Dez/06 Dez/07

Exigência sobre APR 19.130 23.821 3.585 4.022

Carteira de Crédito (*) 12.452 15.758 3.585 4.022

Demais (**) 6.678 8.064

Exigência sobre Risco de Mercado (Trading Book) 439 783 1.920 1.236

Exigência sobre Risco Operacional 1.069 1.085

Total 19.569 24.605 6.574 6.343

(*) Operações de crédito e operações de garantias.(**) Créditos tributários de IR e Contribuição Sindical, CDI-Instituições Financeiras Não-Ligadas,Carteira de Câmbio e Outros Ativos.

Controles Internos

Ao longo do ano de 2007 foi implementado o Plano de Atuaçãode Controles Internos e Compliance, estruturado sob os pilaresdos direcionadores do Committee of Sponsoring Organizationsof the Treadway Comission (Coso) e do Control Objectives forInformation and Related Tecnology (Cobit).

Foram intensificadas as ações de monitoramento e avaliaçãosegregada para mitigação de riscos junto às UnidadesEstratégicas gestoras de processos negociais e operacionais, eà rede de agências no País e no exterior. A atuação junto àsSubsidiárias Integrais foi realizada por meio da estrutura degovernança corporativa das respectivas empresas emcompliance com a legislação vigente.

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As ações para o fortalecimento da cultura de controle interno ecompliance focaram principalmente a primeira camada decontrole do Banco, com a disseminação do entendimentoestratégico de que os controles são responsabilidade primáriade todos os funcionários. O modelo adotado baseia-se em trêscamadas de controle: a primeira, realizada por meio de auto-avaliação, no nível estratégico, e por meio de auto-verificações,no nível operacional; a segunda, realizada de forma segregadapela Diretoria de Controles Internos por meio de verificações ebacktestings; e a terceira camada, realizada por meio deavaliações independentes e sistematizadas pelas AuditoriasInterna e Independente, com foco nos riscos, controles egovernança.

Instrumentos de comunicação interna foram utilizados para aconsolidação de conceitos fundamentais de controles internos ecompliance junto aos funcionários dos níveis estratégico, tático eoperacional. A realização de treinamentos e a implementação dacertificação interna em controles internos foram fatores críticosde sucesso para os avanços realizados em 2007.

As soluções de controles automatizados continuam a se integrarna rotina operacional de todos os processos do Banco,permitindo a realização de testes e o monitoramento eletrônico.

Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro

Para o Banco do Brasil, prevenir e combater a lavagem dedinheiro é uma obrigação legal e um compromisso com o País.Em 2007, uma das preocupações da Empresa foi conscientizara população acerca do tema. Para tanto, foram publicadasinformações, no Portal BB, sobre mecanismos utilizados peloscriminosos para transformar o "dinheiro sujo" em dinheiro comaparência lícita; políticas do BB de prevenção e combate àlavagem de dinheiro; e dicas para que os clientes evitem serusados em esquemas de lavagem de dinheiro.

No exercício, implementou-se a regulamentação sobre pessoaspoliticamente expostas, aperfeiçoou-se o sistema automatizadopara monitoramento e detecção de operações suspeitas; eatualizaram-se os treinamentos para capacitação dosfuncionários.

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Merece destaque, ainda, a inauguração do Laboratório deTecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro, criado por meio deum Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o Banco e oMinistério da Justiça.

PESSOAS

O BB encerrou o exercício com 81,9 mil funcionários, 1% amenos do que em 2006. Do total de funcionários, havia 38%mulheres e 62% homens. O BB ainda contou com 8,9 milcontratados junto a empresas especializadas no fornecimento demão-de-obra temporária. O Programa Adolescente Trabalhadoratendeu 4,7 mil jovens aprendizes e o Programa de Estágio deEstudantes ofereceu oportunidade a 8,7 mil estudantes desegundo e terceiro graus.

Em 2007, o BB lançou o Plano de Afastamento Antecipado(PAA), que criou condições para o desligamento socialmenteresponsável dos funcionários com 50 anos de idade ou queestavam aptos para requerer o benefício previdenciário do INSS,e possuíam 15 anos de contribuição à PREVI, com a obtençãodo complemento de aposentadoria antecipada daquela Caixa dePrevidência. Paralelamente, o Banco acionou o Plano deAdequação de Quadros (PAQ), que disponibilizou alternativasde realocação aos funcionários lotados em unidadesredimensionadas ou desativadas.

Cerca de 6,6 mil funcionários se desligaram com os incentivosdo PAA e 253 com os do PAQ. Com isso, o BB contabilizou R$604 milhões líquidos de impostos, a fim de atender aos acordos.A Empresa prevê que as medidas gerem efeitos positivos noresultado a partir de 2008.

Para manutenção dos planos de saúde de funcionários ativos eaposentados, o Banco destinou R$ 631,7 milhões à Caixa deAssistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) em2007. No exercício, foi aprovado um plano de reestruturação daCassi que implicou a contabilização da despesa extraordináriade R$ 325 milhões líquidos de impostos por parte do BB.

O programa de Alimentação do Trabalhador recebeu R$ 642,7milhões em benefícios de auxílio refeição e cesta dealimentação no período.

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A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil(Previ) recebeu R$ 92,2 milhões a título de contribuição patronalpara o Plano Previ Futuro (funcionários admitidos nos últimos 9anos) no exercício. As contribuições do Banco e dosfuncionários para o Plano de Benefícios 1 foram suspensas emconseqüência do superávit acumulado na Previ, após acordoentre as partes. A suspensão será reavaliada a cada 12 meses.Sua manutenção está vinculada à existência da ReservaEspecial do Plano de Benefícios 1, decorrente da situaçãosuperavitária daquele Plano.

A título de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), oBanco destinou R$ 646,4 milhões, 16,4% a menos do que anoanterior.Veja mais informações sobre o relacionamento entre o BB, funcionários ecolaboradores no Relatório de Sustentabilidade.

SUSTENTABILIDADE

O conceito de sustentabilidade está presente nas práticasadministrativas e negociais do Banco do Brasil, bem como norelacionamento da Empresa com seus públicos de interesse.

Nesse sentido, entre os destaques do ano está o lançamento daAgenda 21 do BB, um instrumento de planejamento quedireciona a implementação de práticas administrativas enegociais com base em princípios de responsabilidadesocioambiental (RSA).

Outro destaque foi o lançamento do Prêmio Valores do Brasil,em Outubro de 2007, cujo objetivo é reconhecer, premiar,estimular e difundir iniciativas de relevante valor social oucientífico que contribuam para o desenvolvimento sustentável doPaís.Os princípios e valores que norteiam a atuação da Empresa, bem como asiniciativas do BB no tocante à sustentabilidade nas áreas de negócios,esporte, cultura, educação e meio ambiente, encontram-se detalhadas noRelatório de Sustentabilidade, que compõem este caderno.

PRINCIPAIS RECONHECIMENTOS RECEBIDOS EM 2007

Bancos/ Instituições Financeiras

- Prêmio “Mérito Lojista 2006”, na Categoria Serviços,Segmento Banco Comercial.

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- Best Emerging Market Banks in Latin America – Brazil Winner2007 – revista Global Finance.

- Prêmio “Financial Times de Finanças Sustentáveis 2007”, nacategoria Banco Sustentável em Mercados Emergentes –América Latina.

- IX Prêmio Minas Desempenho Empresarial 2006/2007,promovido pela revista de economia Mercado Comum, nascategorias "Apoio às Exportações", "Apoio às Micro, Pequenas eMédias Empresas" e "Instituição Parceira de Minas".

- Prêmio “Os maiores e melhores conglomerados financeiros doPaís", Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), Fundação GetúlioVargas.

- Eleito o “Banco do Ano no Brasil” pela revista The Banker.

- “Melhor Banco para Investir”, pelo Guia Você S/A, da revistaVocê S/A.

- Prêmio Destaque 2007, da Revista "A Granja", na CategoriaBancos

Comércio Exterior

- Prêmio "Destaque Tecnológico - Soluções de Tecnologia parao Comércio Exterior", conferido pela Associação de ComércioExterior do Brasil (AEB).

Comunicação e Marketing

- Grande Prêmio “Case de Marketing Promocional do Ano”,etapa Brasília - Associação Brasileira dos Colunistas deMarketing e Propaganda.

- Prêmio Folha Top of Mind 2007, na categoria bancos – líderabsoluto entre as marcas mais citadas quando se fala eminstituição bancária, na primeira colocação desde 1992.

- Prêmio "Marcas de Confiança", promovido pela revistaSeleções.

- Prêmio Intangíveis Brasil, na categoria Marcas, promovido peloGrupo Padrão e pela DOM Strategy Partners.

- Segunda marca que mais cresceu em 2006, com umavalorização de 110%, de acordo com ranking da revista IstoéDinheiro

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- Leão de Bronze, no 54º Festival Internacional de Cannes, pelaação de marketing de troca de fachadas do Banco do Brasil.

- Prêmio Relatório Bancário, na categoria “Melhor campanhainstitucional”.

Fundos de Investimento

- 14 fundos da BB DTVM classificados no ranking de fundosmais rentáveis nos últimos 12 meses – revista Istoé Dinheiro.

- Quatro fundos listados no “Star Ranking” – revistaValorInveste.

Gestão

- Prêmio “Oswaldo Chechia” - ABRH Nacional.

- “Prêmio Nacional da Gestão Pública” (PQGF) - Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão - faixa bronze na categoriaEmpresas Públicas e Sociedade de Economia Mista, para asáreas de Agronegócios e de Crédito.

Mercado de Capitais- “Best Financial Institution Bond for 2006” – revista Latin

Finance.

Responsabilidade Socioambiental

- Prêmio ECO de Práticas de Responsabilidade SocialEmpresarial, na categoria Fornecedores, para a Brasilprev,concedido pela Amcham, Câmara Americana de Comércio.- Prêmio Financial Times de Finanças Sustentáveis, edição2007 na categoria "Banco Sustentável em MercadosEmergentes - América Latina".

Tecnologia- Prêmio “e-Finance 2007”: Melhor conjunto de aplicativos paramobile banking; melhor aplicativo para agência; melhorutilização de business inteligence; melhor conjunto deaplicativos para cartões e meios de pagamento; melhoroperação de correspondente bancário; melhor solução emadministração de dados; e melhor conjunto de solução paragestão de ITIL.

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- Prêmio Padrão de Qualidade em B2B 2007, oferecido pelarevista B2B Magazine.

- Prêmio Info 2007, na categoria Serviços financeiros – Internetpela Revista Info, do grupo Abril.

- Prêmio Excelência Relatório Bancário, nas categorias MelhorBanco em serviço de mobile banking.

- “VII Prêmio ABT”, na categoria Operação de Relacionamentoem Call Center Próprio ou Terceirizado.

- Prêmio Relatório Bancário, na categoria “Melhor serviço demobile banking”.

- Prêmio Destaque Marketing 2007, na categoria Tecnologia daInformação e Internet, para o Portal bb.com.br, oferecido pelaAssociação Brasileira de Marketing e Negócios.

Outros

- Prêmio “Personalidade do Ano 2007”, para o Presidente doBB - Câmara de Comércio Brasileira na Grã-Bretanha.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a colaboração e o empenho de nossosfuncionários e colaboradores, que são a maior riqueza do Bancodo Brasil, bem como a confiança de acionistas e clientes, razãode existir da nossa Empresa.Mais informações: Site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri)

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Em milhares de Reais

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L

A T I V O 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

CIRCULANTE ..................................................................................................................................................................217.823.658 159.230.326 207.313.492 154.981.531

Disponibilidades ................................................................................................................................................4.341.294 4.742.522 4.352.040 4.748.811

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ..............(Nota 4) .................................................................58.668.166 33.294.351 47.162.629 28.845.407Aplicações no mercado aberto ....................................................................................................................................43.277.459 17.489.570 43.203.104 17.489.570Aplicações em depósitos interfinanceiros ....................................................................................................................................................15.390.707 15.804.781 3.959.525 11.355.837

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .......................................................... (Nota 5) ...................................................................... 28.774.645 20.146.771 29.936.735 20.674.574Carteira própria ..............................................................................................................................18.514.865 9.430.477 19.677.617 9.958.448Vinculados a compromissos de recompra .......................................................................................................................................................8.292.958 6.238.066 8.292.444 6.238.066Vinculados ao Banco Central .........................................................................................................................................................................712.058 3.394.368 712.058 3.394.368Vinculados a prestação de garantias ............................................................................................................................................................443.059 141.372 443.059 141.372Títulos objeto de operações compromissadas com livre movimentação ...........................................................................................................-- 500.283 -- 500.283Instrumentos financeiros derivativos ...........................................................................................................................................................811.705 442.205 811.557 442.037

Relações Interfinanceiras .................................................................................................................................................................................33.398.532 28.157.709 33.445.089 28.180.120Pagamentos e recebimentos a liquidar ..............................................................................................................................1.036.838 1.089.246 1.036.876 1.089.336Créditos vinculados Depósitos no Banco Central ..........................................................................................................................................................................32.246.981 26.954.528 32.278.010 26.966.945 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural ....................................................................................................................................................17.406 9.902 17.406 9.902 SFH - Sistema Financeiro da Habitação ........................................................................................................................................................1.680 1.393 1.680 1.393Repasses interfinanceiros ..........................................................................................................................................................................-- 46 -- 46Correspondentes .......................................................................................................................................................................................95.627 102.594 111.117 112.498

Relações Interdependências .......................................................................................................................................................................188.005 135.996 188.005 135.996Transferências internas de recursos ..............................................................................................................................................................188.005 135.996 188.005 135.996

Operações de Crédito .......................................... (Nota 6) ..........................................................................................................................66.101.738 55.759.834 66.216.171 55.892.343Operações de crédito Setor público..............................................................................................................................................................................................849.442 766.270 854.198 770.913 Setor privado ..............................................................................................................................................................................................70.070.514 59.186.019 70.303.187 59.362.090(Provisão para operações de crédito) ...................... (Nota 6d)..............................................................................................................................................................(4.818.218) (4.192.455) (4.941.214) (4.240.660)

Operações de Arrendamento Mercantil ...............(Nota 6) .................................................................................................................................436 2.092 46 (5.633)Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público .............................................................................................................................................................................................53.792 59.954 53.792 59.954 Setor privado ..............................................................................................................................................................................................20 2.584 445.782 414.532(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) ..............................................................................................................................................(53.376) (59.328) (484.947) (460.002)(Provisão para operações de arrendamento mercantil).........................................................................................................................................-- (1.118) (14.581) (20.117)

Outros Créditos ...........................................................................................................................................................................................23.488.569 16.056.022 23.147.804 15.559.252Créditos por avais e fianças honrados ................................................................................................................................................................................49.010 14.045 49.010 14.045Carteira de câmbio ............................................... (Nota 7a) ........................................................................................................................9.022.874 9.455.929 9.022.874 9.455.929Rendas a receber ......................................................................................................................................................................................909.475 724.374 340.626 252.830Negociação e intermediação de valores .............................................................................................................................................................29.271 6.437 259.466 114.143Operações especiais .................................................................................................................................................................................575 575 575 575Diversos ............................................................. (Nota 7c) ..................................................................................................................13.997.305 7.867.750 13.999.740 7.741.009(Provisão para outros créditos) ...................... (Notas 6e e 6f) ..................................................................................................................(519.941) (2.013.088) (524.487) (2.019.279)

Outros Valores e Bens ..................................................................................................................................................................................2.862.273 935.029 2.864.973 950.661Participações societárias......................................................................................................................................................................3 3 3 3Outros valores e bens .......................................... (Nota 8a) ......................................................................................................................261.363 275.090 262.425 293.773(Provisão para desvalorizações) ...........................(Nota 8a) ................................................................................................................................(151.307) (156.842) (152.023) (162.423)Despesas antecipadas ....................................... (Nota 8b)..........................................................................................................................................................2.752.214 816.778 2.754.568 819.308

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis

Exercício encerrado em 31.12.2007

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REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ....................................................................................................................................................................141.979.188 137.438.033 144.132.763 135.580.763

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............. (Nota 4) ............................................................................................................................3.776.730 4.489.797 3.961.278 242.293Aplicações no mercado aberto ........................................................................................................................................................................188.172 82.806 188.172 --Aplicações em depósitos interfinanceiros ........................................................................................................................................................3.588.558 4.406.991 3.773.106 242.293

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .......................................................... (Nota 5) .......................................................................................................................44.230.436 51.370.461 45.263.866 52.433.256Carteira própria ..............................................................................................................................................................................................19.153.434 23.316.452 20.082.585 24.257.249Vinculados a compromissos de recompra ......................................................................................................................................................20.218.635 26.268.141 20.311.742 26.374.327Vinculados ao Banco Central ....................................................................................................................................................................4.233.264 462.946 4.238.176 478.758Vinculados a prestação de garantias ...............................................................................................................................................................287.268 1.200.976 293.400 1.200.976Instrumentos financeiros derivativos ................................................................................................................................................................337.835 121.946 337.963 121.946

Operações de Crédito ......................................... (Nota 6) .......................................................................................................................71.890.399 56.808.960 72.600.655 57.965.326Operações de crédito Setor público................................................................................................................................................................................................1.602.721 3.585.251 1.617.896 3.612.713 Setor privado ..............................................................................................................................................................................................75.325.924 57.238.288 76.021.108 58.478.390(Provisão para operações de crédito) ...................... (Nota 6d)..............................................................................................................................................................(5.038.246) (4.014.579) (5.038.349) (4.125.777)

Operações de Arrendamento Mercantil ............... (Nota 6) .........................................................................................................................214 1.578 31.667 16.809Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público ..............................................................................................................................................................................................26.494 45.228 26.494 45.228 Setor privado ...............................................................................................................................................................................................13 1.967 582.531 498.617(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) ..............................................................................................................................................(26.293) (44.773) (568.984) (519.028)(Provisão para operações de arrendamento mercantil) ....................................................................................................................................-- (844) (8.374) (8.008)

Outros Créditos .......................................................................................................................................................................................22.081.409 24.767.237 22.275.297 24.923.079Créditos por avais e fianças honrados ...............................................................................................................................................................-- 37.270 -- 37.270Rendas a receber ..........................................................................................................................................................................................31.360 32.629 31.360 26.757Créditos específicos ............................................ (Nota 7b) .....................................................................................................................756.879 681.493 756.879 681.493Diversos ............................................................. (Nota 7c) .........................................................................................................................21.658.242 25.702.602 21.858.717 25.870.825(Provisão para outros créditos) ...................... (Notas 6e e 6f) .......................................................................................................................(365.072) (1.686.757) (371.659) (1.693.266)

PERMANENTE ................................................................................................................................................................................................6.529.547 6.559.416 6.303.988 5.794.125

Investimentos ..........................................................................................................................................................................................3.028.254 3.008.034 1.367.860 1.109.473Participações em coligadas e controladas ............. (Nota 19) ........................................................................................................................ No País ........................................................................................................................................................................................................2.257.083 2.162.985 1.316.001 1.056.936 No exterior ...................................................................................................................................................................................................733.684 806.715 -- -- Outros investimentos ......................................................................................................................................................................................87.271 91.790 115.436 129.220(Provisão para perdas) ..................................................................................................................................................................................(49.784) (53.456) (63.577) (76.683)

Imobilizado de Uso ...............................................(Nota 9) ......................................................................................................................2.842.907 2.861.380 2.843.549 2.862.307Imóveis de uso ..............................................................................................................................................................................................2.349.499 2.286.287 2.349.499 2.286.287Outras imobilizações de uso ..........................................................................................................................................................................4.589.142 4.246.276 4.594.348 4.252.718(Depreciação acumulada) ..............................................................................................................................................................................(4.095.734) (3.671.183) (4.100.298) (3.676.698)

Imobilizado de Arrendamento ............................ (Nota 9) ..........................................................................................................................77.826 102.227 1.506.528 1.228.102Bens arrendados ......................................................................................................................................................................................137.666 145.117 1.936.813 1.540.747(Depreciação acumulada) ............................................................................................................................................................................(59.840) (42.890) (430.285) (312.645)

Diferido ...................................................................................................................................................................................................580.560 587.775 586.051 594.243Gastos de organização e expansão .................................................................................................................................................................1.472.388 1.282.624 1.490.090 1.301.787(Amortização acumulada) ................................................................................................................................................................................(891.828) (694.849) (904.039) (707.544)

Total ...............................................................................................................................................................................................................366.332.393 303.227.775 357.750.243 296.356.419

2

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P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O

CIRCULANTE ................................................................................................................................................................................................288.928.201 227.942.576 280.110.906 223.615.575

Depósitos .......................................................... (Nota 10) ......................................................................................................................174.980.854 139.930.848 168.905.946 137.374.314Depósitos à vista ...........................................................................................................................................................................................51.294.823 40.012.310 51.310.832 40.058.819 Depósitos de poupança ................................................................................................................................................................................45.839.494 36.714.427 45.839.494 36.714.427 Depósitos interfinanceiros ..............................................................................................................................................................................8.373.560 7.139.724 2.071.567 4.458.497 Depósitos a prazo ........................................................................................................................................................................................69.154.824 55.775.215 69.365.900 55.853.399 Outros depósitos .............................................................................................................................................................................................318.153 289.172 318.153 289.172

Captações no Mercado Aberto .................................................................................................................................................................64.661.314 43.544.331 64.178.518 42.934.230Carteira própria ................................................................................................................................................................[........................25.215.288 28.389.939 25.217.583 28.378.344 Carteira de terceiros ....................................................................................................................................................................................39.446.026 14.709.173 38.960.935 14.110.667 Carteira de livre movimentação ......................................................................................................................................................................-- 445.219 -- 445.219

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ................................................................................................................................................40.929 604.937 520.475 1.147.566Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior................................................................................................................................40.929 604.937 520.475 1.147.566

Relações Interfinanceiras .........................................................................................................................................................................11.560 1.165.565 11.626 1.165.628Recebimentos e pagamentos a liquidar .....................................................................................................................................................2.090 1.162.685 2.156 1.162.748 Correspondentes .....................................................................................................................................................................................9.470 2.880 9.470 2.880

Relações Interdependências .....................................................................................................................................................................2.427.885 2.397.223 2.427.887 2.397.223Recursos em trânsito de terceiros ............................................................................................................................................................2.310.930 2.280.733 2.310.930 2.280.733 Transferências internas de recursos ..........................................................................................................................................................116.955 116.490 116.957 116.490

Obrigações por Empréstimos............................. (Nota 11) ........................................................................................................................3.862.160 2.584.840 1.306.761 1.673.255Empréstimos no exterior ..........................................................................................................................................................................3.862.160 2.584.840 1.306.761 1.673.255

Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais .............................................................. (Nota 12) ......................................................................................................................11.685.969 9.636.104 11.694.471 9.642.098Tesouro Nacional ....................................................................................................................................................................................3.185.270 2.988.798 3.185.270 2.988.798 BNDES ..................................................................................................................................................................................................3.659.552 2.608.280 3.659.552 2.608.280 Finame ...................................................................................................................................................................................................4.118.439 3.354.895 4.126.769 3.360.733 Outras instituições ..................................................................................................................................................................................722.708 684.131 722.880 684.287

Obrigações por Repasses do Exterior ........................................................................................................................................................678.844 1.144.733 95 95Repasses do exterior.................................................................................................678.844 1.144.733 95 95

Instrumentos Financeiros Derivativos................ (Nota 5b) ..........................................................................................................................1.730.992 3.350.395 1.730.581 3.350.708Instrumentos financeiros derivativos.................................................................1.730.992 3.350.395 1.730.581 3.350.708

Outras Obrigações ..................................................................................................................................................................................28.847.694 23.583.600 29.334.546 23.930.458Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados .................................................................................................................................231.542 180.554 233.061 180.928 Carteira de câmbio ............................................. (Nota 14a) ....................................................................................................................6.609.253 10.012.622 6.609.253 10.012.622 Sociais e estatutárias ..............................................................................................................................................................................848.242 1.163.199 849.749 1.164.670 Fiscais e previdenciárias ..........................................................................................................................................................................2.721.693 2.248.106 3.133.037 2.584.941 Negociação e intermediação de valores .....................................................................................................................................................505.443 588.220 240.720 137.278 Fundos financeiros e de desenvolvimento ............. (Nota 14b) ........................280.504 93.435 280.504 93.435 Dívidas subordinadas.......................................... (Nota 14e) .....................................................................................................................-- 15.302 -- 15.302 Instrumentos híbridos de capital e dívida ...................................................................................-- 16.519 -- 16.519 Diversas ............................................................ (Nota 14d) ....................................................................................................................17.651.017 9.265.643 17.988.222 9.724.763

3

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EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ...................................................................................................................................................................53.019.347 54.398.425 53.254.492 51.854.070

Depósitos ........................................................... (Nota 10) .....................................................................................................................16.757.000 21.542.849 19.376.542 21.466.644Depósitos interfinanceiros ........................................................................................................................................................................453.380 495.824 3.072.922 419.619 Depósitos a prazo ...................................................................................................................................................................................16.153.901 21.047.025 16.153.901 21.047.025 Outros depósitos ..................................................................................... 149.719 -- 149.719 --

Captações no Mercado Aberto .................................................................................................................................................................8.091.595 6.349.162 8.091.595 6.349.162Carteira própria .......................................................................................................................................................................................2.908.626 3.537.793 2.908.627 3.537.793 Carteira de terceiros ................................................................................................................................................................................5.182.969 2.756.342 5.182.968 2.756.342 Carteira de livre movimentação ..................................................................................................................................................................-- 55.027 -- 55.027

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ................................................................................................................................................319.534 -- 776.683 1.156.492Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior................................................................................................................................319.534 -- 776.683 1.156.492

Obrigações por Empréstimos ........................... (Nota 11) ........................................................................................................................1.787.974 2.685.536 1.526.609 2.064.065Empréstimos no exterior ..........................................................................................................................................................................1.787.974 2.685.536 1.526.609 2.064.065

Obrigações por Repasses do País-Instituições Oficiais .............................................................. (Nota 12) ......................................................................................................................5.780.450 4.683.926 5.792.756 4.692.545BNDES ..................................................................................................................................................................................................5.053.666 2.049.362 5.053.666 2.049.362 Finame ...................................................................................................................................................................................................726.784 2.634.564 739.090 2.643.183

Obrigações por Repasses do Exterior ........................................................................................................................................................2.520.719 2.200.240 382 381Repasses do exterior................................................................................................................................................................................2.520.719 2.200.240 382 381

Instrumentos Financeiros Derivativos................. (Nota 5b) .........................................................................................................................215.561 160.663 216.120 160.697Instrumentos financeiros derivativos.................................................................215.561 160.663 216.120 160.697

Outras Obrigações ..................................................................................................................................................................................17.546.514 16.776.049 17.473.805 15.964.084Fiscais e previdenciárias ..........................................................................................................................................................................-- -- 132.288 87.082 Negociação e intermediação de valores .....................................................................................................................................................459.059 1.156.491 1.910 2.742 Fundos financeiros e de desenvolvimento ............. (Nota 14b) ....................................................................................................................1.836.432 1.808.954 1.836.432 1.808.954 Operações especiais ...............................................................................................................................................................................2.344 2.367 2.344 2.367 Dívidas subordinadas.......................................... (Nota 14e) .....................................................................................................................10.017.970 8.979.309 10.012.083 8.979.309 Instrumentos híbridos de capital e dívida ....................................................................................................................................................898.934 1.068.600 893.779 1.068.600 Diversas ............................................................ (Nota 14d) ....................................................................................................................4.331.775 3.760.328 4.594.969 4.015.030

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ..............................................................................................................................................122.749 128.616 122.749 128.616Resultados de exercícios futuros ..............................................................................................................................................................122.749 128.616 122.749 128.616

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................... (Nota 16) ......................................................................................................................24.262.096 20.758.158 24.262.096 20.758.158

Capital ...................................................................................................................................................................................................13.211.644 11.912.895 13.211.644 11.912.895De domiciliados no País ..........................................................................................................................................................................13.165.797 11.867.048 13.165.797 11.867.048 De domiciliados no exterior ......................................................................................................................................................................45.847 45.847 45.847 45.847

Reservas de Capital .................................................................................................................................................................................34 355.638 34 355.638

Reservas de Reavaliação .........................................................................................................................................................................5.909 6.597 5.909 6.597

Reservas de Lucros .................................................................................................................................................................................10.694.707 8.100.790 10.694.707 8.100.790

Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ..............................................................................................................................349.802 382.238 349.802 382.238

Total ......................................................................................................................................................................................................366.332.393 303.227.775 357.750.243 296.356.419

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

2º sem/2007Exercício/2007Exercício/2006 2º sem/2007Exercício/2007 Exercício/2006

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .....................................................................................................................20.517.411 40.227.229 36.627.161 20.772.107 40.773.097 37.147.379 Operações de crédito .................................................................................................................................................................................13.018.774 25.032.214 21.344.217 13.127.713 25.261.272 21.613.245 Operações de arrendamento mercantil .................................................................................................................................................................33.470 67.326 51.548 364.179 691.754 533.763 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários ..........................................................................................................................................6.631.444 12.942.859 13.714.291 6.443.018 12.631.887 13.484.263 Resultado de instrumentos financeiros derivativos...................................................................(159.721) 176.126 (631.731) (159.600) 175.287 (634.688) Resultado de operações de câmbio .........................................................................................................................................177.377 392.226 537.267 180.730 396.419 539.228 Resultado das aplicações compulsórias ..............................................................................................................................................816.067 1.616.478 1.611.569 816.067 1.616.478 1.611.568

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................................................................(12.745.262) (25.240.221) (25.996.441) (12.909.510) (25.618.358) (26.339.069) Operações de captação no mercado .........................................................................................................................................(9.057.415) (17.824.728) (17.014.763) (9.033.929) (17.796.675) (16.988.740) Operações de empréstimos, cessões e repasses ...........................................................................................................................................(913.035) (1.707.773) (1.848.894) (848.995) (1.644.916) (1.849.559) Operações de arrendamento mercantil......................................................................................................(26.521) (54.030) (33.146) (266.272) (499.349) (360.803) Provisão para operacões de crédito ........................ (Notas 6e e 6f) ..........(2.748.291) (5.653.690) (7.099.638) (2.760.314) (5.677.418) (7.139.967)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...............................................7.772.149 14.987.008 10.630.720 7.862.597 15.154.739 10.808.310

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................................................................(4.452.762) (7.988.157) (4.659.716) (4.411.191) (7.881.332) (4.611.895) Receitas de prestação de serviços ................................. (Nota 15a) ................................................4.620.033 9.028.267 8.177.038 5.088.490 9.901.622 8.887.274 Despesas de pessoal ..................................................... (Nota 15b) .................................................................................................................................................................(4.754.824) (9.085.899) (7.793.312) (4.792.258) (9.161.077) (7.870.755) Outras despesas administrativas .................................... (Nota 15c) ...............................................................................................................................................(3.586.482) (6.666.821) (5.800.678) (3.623.704) (6.735.444) (5.873.116) Despesas tributárias ..............................................................................................................................................(1.003.477) (1.972.940) (1.749.275) (1.050.204) (2.063.721) (1.825.290) Resultado de participações em coligadas e controladas...(Nota 19) ...................................................................................................................................482.192 791.373 819.971 162.110 153.501 287.981 Outras receitas operacionais ........................................... (Nota 15d)......................................................................................................................................2.299.533 4.911.762 5.092.039 2.340.158 5.023.572 5.137.813 Outras despesas operacionais ....................................... (Nota 15e) ........................................................................................................................................(2.509.737) (4.993.899) (3.405.499) (2.535.783) (4.999.785) (3.355.802)

RESULTADO OPERACIONAL ...................................................................................................................................3.319.387 6.998.851 5.971.004 3.451.406 7.273.407 6.196.415

RESULTADO NÃO OPERACIONAL ................................ (Nota 15f) ...................................................................................228.190 266.133 114.166 238.601 280.968 120.041 Receitas não operacionais............................................................................................................256.358 348.360 206.540 268.732 365.905 214.435 Despesas não operacionais.....................................................................................................(28.168) (82.227) (92.374) (30.131) (84.937) (94.394)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES ...................................................................................................3.547.577 7.264.984 6.085.170 3.690.007 7.554.375 6.316.456

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ....... (Nota 17) .....................................................................(636.519) (1.560.509) 731.705 (777.259) (1.847.035) 504.148 Provisão para imposto de renda ...................................................................................................(794.007) (2.003.139) (1.777.491) (908.074) (2.234.953) (1.970.825) Provisão para contribuição social .....................................................................................................(292.059) (730.464) (659.111) (332.216) (810.989) (724.979) Ativo fiscal diferido ..............................................................................................................................449.547 1.173.094 3.168.307 463.031 1.198.907 3.199.952

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO ..............................................................................................................(330.107) (646.356) (773.098) (331.797) (649.221) (776.827)

LUCRO LÍQUIDO ...............................................................................................................................................................................................................................2.580.951 5.058.119 6.043.777 2.580.951 5.058.119 6.043.777

Número de ações .......................................................................................................................................................2.475.949.269 2.475.949.269 2.475.949.269 2.475.949.269 2.475.949.269 2.475.949.269Lucro por ação .........................................................................................................................1,04 2,04 2,44 1,04 2,04 2,44

(*) Ajustado para fins de comparabilidade devido ao desdobramento das ações na proporção de 1:3 (Nota 29.c).

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BB-Consolidado

Exercício encerrado em 31.12.2007

BB-Agências no País e no Exterior

* ** *

5

Page 209: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

Banco do Brasil S.A.Demonstrações Contábeis(em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercício encerrado em 31.12.2007Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de

Mercado TVM e DerivativosEVENTOS Capital

RealizadoDoações eIncentivos

Fiscais

Resultadona Venda de

Ações emTesouraria

Ágio porSubscrição

de Ações

Reservas deReavaliação em

Coligadas eControladas

ReservaLegal

ReservasEstatutárias

Reservaspara

ExpansãoBanco

MúltiploColigadas eControladas

Lucros ouPrejuízos

AcumuladosAções emTesouraria

Total

Saldos em 31.12.2005 10.797.337 44 140 4.594 23.351 793.677 471.899 4.754.574 36.847 93.080 -- (125.779) 16.849.764Aumento de capital com reservas .................................................................................... 811.176 (44) (140) (4.594) -- -- -- (806.398) -- -- -- -- --Aumento de capital pelo exercício dos bônus de subscrição ........................................... 304.382 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 304.382Alienação de ações em tesouraria ................................................................................... -- -- 355.638 -- -- -- -- -- -- -- -- 125.779 481.417Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos ............................................................ -- -- -- -- -- -- -- -- 154.182 180.546 -- -- 334.728Efeito tributário sobre ajustes - TVM e derivativos ........................................................... -- -- -- -- -- -- -- -- (57.147) (25.270) -- -- (82.417)Dividendos ........................................................................................................................ -- -- -- -- -- -- -- (760.000) -- -- -- -- (760.000)Dividendos e bonificações – reversão de valor residual .................................................. -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4 -- 4Dividendos prescritos ....................................................................................................... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 745 -- 745JCP prescritos .................................................................................................................. -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 732 -- 732Outros Eventos:Reavaliação em coligadas/controladas .......................................................... (Nota 16d) -- -- -- -- 2.536 -- -- -- -- -- -- -- 2.536Realização de reservas de reavaliação em coligadas/controladas .................................. -- -- -- -- (19.290) -- -- -- -- -- 19.290 -- --Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6.043.777 -- 6.043.777Destinações:Reservas .......................................................................................................................... -- -- -- -- -- 302.189 1.322.159 2.022.690 -- -- (3.647.038) -- --Dividendos - R$ 0,42 * por ação - ................................................................................ -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.043.096) -- (1.043.096)Juros sobre o capital próprio - R$ 0,56 * por ação - ..................................................... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.374.414) -- (1.374.414)Saldos em 31.12.2006 .................................................................................................... 11.912.895 -- 355.638 -- 6.597 1.095.866 1.794.058 5.210.866 133.882 248.356 -- -- 20.758.158Mutações do Exercício .................................................................................................. 1.115.558 (44) 355.498 (4.594) (16.754) 302.189 1.322.159 456.292 97.035 155.276 -- 125.779 3.908.394Saldos em 30.06.2007 ................................................................................................... 12.710.692 -- -- -- 6.391 1.219.724 3.156.719 4.768.706 176.365 266.821 -- -- 22.305.418Aumento de capital pelo exercício dos bônus de subscrição ........................ (Nota 16c) 500.952 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 500.952Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos .......................................... (Nota 16g) -- -- -- -- -- -- -- -- (241.376) 76.461 -- -- (164.915)Efeito tributário sobre ajustes - TVM e derivativos ........................................ (Nota 16g) -- -- -- -- -- -- -- -- 89.376 (17.845) -- -- 71.531JCP prescritos .................................................................................................................. -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 782 -- 782Outros Eventos:Reavaliação em coligadas/controladas .......................................................... (Nota 16d) -- -- -- -- (277) -- -- -- -- -- -- -- (277)Realização de reservas de reavaliação em coligadas/controladas ................ (Nota 16d) -- -- -- -- (205) -- -- -- -- -- 205 -- --Doações ........................................................................................................................... -- 34 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 34Lucro Líquido do Semestre ........................................................................................... -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.580.951 -- 2.580.951Destinações:Reservas ........................................................................................................ (Nota 16e) -- -- -- -- -- 129.048 1.632.752 -- -- -- (1.761.800) -- --Dividendos - R$ 0,14 por ação - ................................................................. (Nota 16f) -- -- -- -- -- -- (212.242) -- -- -- (133.986) -- (346.228)Juros sobre o capital próprio - R$ 0,28 por ação - ...................................... (Nota 16f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (686.152) -- (686.152)Saldos em 31.12.2007 .................................................................................................... 13.211.644 34 -- -- 5.909 1.348.772 4.577.229 4.768.706 24.365 325.437 -- -- 24.262.096Mutações do Semestre .................................................................................................. 500.953 34 -- -- (481) 129.048 1.420.510 -- (152.000) 58.616 -- -- 1.956.680Saldos em 31.12.2006 .................................................................................................... 11.912.895 -- 355.638 -- 6.597 1.095.866 1.794.058 5.210.866 133.882 248.356 -- -- 20.758.158Aumento de capital com reservas .................................................................. (Nota 16c) 797.797 -- (355.638) -- -- -- -- (442.160) -- -- -- -- --Aumento de capital pelo exercício dos bônus de subscrição ........................ (Nota 16c) 500.952 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 500.952Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos .......................................... (Nota 16g) -- -- -- -- -- -- -- -- (174.012) 109.803 -- -- (64.210)Efeito tributário sobre ajustes - TVM e derivativos ......................................... (Nota 16g) -- -- -- -- -- -- -- -- 64.496 (32.723) -- -- 31.773JCP prescritos ................................................................................................. (Nota 16f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 782 -- 782Outros Eventos:Reavaliação em coligadas/controladas .......................................................... (Nota 16d) -- -- -- -- (264) -- -- -- -- -- -- -- (264)Realização de reservas de reavaliação em coligadas/controladas ................ (Nota 16d) -- -- -- -- (424) -- -- -- -- -- 424 -- --Doações ........................................................................................................................... -- 34 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 34Lucro Líquido do Exercício............................................................................................ -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.058.119 -- 5.058.119Destinações: --Reservas ........................................................................................................ (Nota 16e) -- -- -- -- -- 252.906 3.237.860 -- -- -- (3.490.766) -- --Dividendos - R$ 0,28 por ação - ................................................................. (Nota 16f) -- -- -- -- -- -- (454.689) -- -- -- (230.508) -- (685.197)Juros sobre o capital próprio - R$ 0,54 por ação - ...................................... (Nota 16f) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.338.051) -- (1.338.051)Saldos em 31.12.2007 .................................................................................................... 13.211.644 34 -- -- 5.909 1.348.772 4.577.229 4.768.706 24.365 325.437 -- -- 24.262.096Mutações do Exercício .................................................................................................. 1.298.749 34 (355.638) -- (688) 252.906 2.783.171 (442.160) (109.517) 77.081 -- -- 3.503.938(*)Calculado com a base acionária ajustada para fins de comparabilidade devido ao desdobramento das ações na proporção de 1:3.

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................................................31.634.134 69.747.096 50.652.118 30.976.246 68.002.693 51.054.233

Lucro Líquido ................................................................................................................. 2.580.951 5.058.119 6.043.777 2.580.951 5.058.119 6.043.777

Ajustes ao Lucro Líquido ............................................................................................ (616.029) (841.825) (335.572) (136.107) 50.839 337.069Despesas de depreciação e amortização ..................................................................... 367.144 728.582 697.295 367.792 729.865 698.634Depreciação de bens arrendados ............................................................................................15.157 30.543 24.618 230.973 436.312 323.424(Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial.........................................................................(482.192) (791.373) (819.971) (162.110) (153.501) (287.981)(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens.........................................................................(24.078) (22.478) (56.423) (24.261) (22.666) (56.546)Lucros na alienação de investimentos...................................................................... (169.619) (169.619) -- (170.147) (170.147) -- (Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis........................................................................(30.500) (52.908) -- (30.500) (52.908) -- Insuficiência/(superveniência) de depreciação ...................................................................................................-- -- -- (31.197) (69.192) (69.317)Variação na taxa de conversão de moedas ............................................................................(144.572) (452.371) (147.421) (195.801) (574.812) (262.524)Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens................. 4.923 (2.456) (7.113) 4.925 2.486 (7.652)Outros ajustes ...............................................................................................................................(152.292) (109.745) (26.557) (125.781) (74.598) (969)

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros..................................................................22.527 (6.132) 4.054 22.527 (6.132) 4.054

Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Derivativos .................................................... 93.384 154.332 252.311 93.384 154.332 252.311

Recursos de Acionistas:

Aumento de Capital ........................................................................................................................500.952 500.952 1.116 500.952 500.952 1.116

Transferência de Capital entre Dependências no Exterior...................................... -- -- 769.160 -- -- --

Recursos de Terceiros:

Aumento dos Subgrupos do Passivo................................................................................27.383.051 62.538.870 42.739.888 26.123.039 60.583.795 43.508.267Depósitos ..................................................................................................................................23.966.023 30.264.157 19.266.847 23.737.469 29.441.529 21.182.699Operações compromissadas.................................................................................................... -- 22.859.418 18.711.200 -- 22.986.723 18.775.131 Recursos de aceites cambiais e emissão de títulos ........................................................ 172.243 -- -- -- 725.146 -- Relações interfinanceiras e interdependências ............................................................... -- -- 609.798 -- -- 609.852 Obrigações por empréstimos e repasses ..........................................................................2.792.994 3.380.736 1.211.762 1.722.467 2.248.632 -- Instrumentos financeiros derivativos ...................................................................................... -- -- 2.940.281 -- -- 2.940.585 Outras obrigações ..................................................................................................................451.791 6.034.559 -- 663.103 5.181.765 --

Diminuição dos Subgrupos do Ativo .................................................................................. -- 3.020 -- 490.076 -- 8.334Aplicações interfinanceiras de liquidez.............................................................................. -- -- -- 490.076 -- -- Operações de arrendamento mercantil .............................................................................. -- 3.020 -- -- -- 8.334

Alienação de Bens e Investimentos ..................................................................................965.522 1.021.946 146.986 1.021.228 1.120.106 368.495Bens não de uso próprio ........................................................................................................ 10.984 66.321 51.532 16.550 72.002 52.008Imobilizado de uso ..................................................................................................................22.065 23.152 95.454 21.967 23.054 95.271Imobilizado de arrendamento ............................................................................................... 10.041 10.041 -- 56.202 98.541 56.294Investimentos ..............................................................................................................................922.432 922.432 -- 926.509 926.509 164.922

Reserva de Reavaliação por Equivalência Patrimonial ..............................................................481 274 2.536 481 274 2.536

Dividendos de Coligadas/Controladas .................................................................... 698.017 1.312.262 1.027.862 274.437 528.230 499.731

Juros Sobre Capital Próprio a Receber .............................................................................. 5.278 5.278 -- 5.278 12.178 28.543

Exercício encerrado em 31.12.2007

7

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APLICAÇÃO DOS RECURSOS .....................................................................................................32.010.350 70.148.323 51.737.535 31.348.241 68.399.463 52.133.085

Aumento de Capital de Subsidiárias.......................................................................................... -- -- -- -- -- 25.765

Dividendos e Bonificações Propostos ...................................................................................346.228 685.196 1.043.096 346.228 685.196 1.043.096

Juros sobre o Capital Próprio Propostos................................................................................686.152 1.338.051 1.374.414 686.152 1.338.051 1.374.414

Repatriação de recursos................................................................................................ 752.813 752.813 19.998 752.813 752.813 19.998

Inversões em Bens e Investimentos .......................................................................................460.030 641.139 481.405 872.535 1.436.246 1.216.535Bens não de uso próprio ............................................................................................................22.417 36.673 35.244 15.008 29.568 35.612Imobilizado de uso ........................................................................................................................432.181 556.882 336.402 432.181 556.885 336.402Imobilizado de arrendamento ...................................................................................................... -- -- 38.409 410.381 762.222 741.158Ajuste ao valor de mercado das coligadas.................................................................................. -- -- 71.350 -- (105) (61.374) Investimentos ......................................................................................................................................5.432 47.584 -- 14.965 87.676 164.737

Aplicações no Diferido ..................................................................................................................128.732 261.660 182.528 128.719 201.092 182.496

Aumento dos Subgrupos do Ativo ................................................................................................26.563.268 63.537.142 44.293.502 25.241.958 61.298.023 44.229.498Aplicações interfinanceiras de liquidez................................... 1.623.490 24.660.748 1.217.726 -- 22.036.208 91.777 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos.................................2.780.034 1.487.848 6.202.406 3.130.040 2.273.456 6.637.714 Relações interfinanceiras e interdependências..........................................................................2.826.840 5.292.832 3.787.084 2.841.987 5.316.978 3.790.890Operações de crédito...................................................................................................................13.462.505 25.423.343 27.213.321 13.315.104 24.959.157 27.916.038Operações de arrendamento mercantil .................................................................................... 601 -- 12.978 9.462 20.537 -- Outros créditos ................................................................................................................................4.072.538 4.746.719 5.455.221 4.160.512 4.760.069 5.374.335 Outros valores e bens.....................................................................................................................1.797.260 1.925.652 404.766 1.784.853 1.931.618 418.744

Redução dos Subgrupos do Passivo .........................................................................................3.073.127 2.932.322 4.342.592 3.319.836 2.688.042 4.041.283Operações compromissadas......................................................................................................2.405.827 -- -- 2.448.751 -- -- Recursos de aceites cambiais e emissão de títulos ................................................................. -- 244.473 15.139 189.699 -- 861.593 Relações interfinanceiras e interdependências ......................................................................560.217 1.123.343 -- 575.958 1.123.338 -- Obrigações por empréstimos e repasses .................................................................................... -- -- -- -- -- 156.303 Instrumentos financeiros derivativos ..........................................................................................107.083 1.564.506 -- 105.428 1.564.704 -- Outras obrigações ..............................................................................................................................-- -- 4.327.453 -- -- 3.023.387

Redução das Disponibilidades ................................................................................... (376.216) (401.227) (1.085.417) (371.995) (396.770) (1.078.852)Modificação na Posição Financeira:Início do período ...........................................................................................................................4.717.510 4.742.521 5.827.939 4.724.035 4.748.810 5.827.663Fim do período ............................................................................................................................4.341.294 4.341.294 4.742.522 4.352.040 4.352.040 4.748.811Redução das Disponibilidades ................................................................................... (376.216) (401.227) (1.085.417) (371.995) (396.770) (1.078.852)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais Exercício encerrado em 31.12.2007

NOTAS EXPLICATIVAS

Nota 1 – O Banco e suas OperaçõesNota 2 – Apresentação das Demonstrações ContábeisNota 3 – Principais Práticas ContábeisNota 4 – Aplicações Interfinanceiras de LiquidezNota 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros DerivativosNota 6 – Operações de CréditoNota 7 – Outros CréditosNota 8 – Outros Valores e BensNota 9 – Imobilizado de Uso e de ArrendamentoNota 10 – DepósitosNota 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no ExteriorNota 12 – Obrigações por Repasses no País – Instituições OficiaisNota 13 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do ExteriorNota 14 – Outras ObrigaçõesNota 15 – Desdobramentos das Contas de ResultadoNota 16 – Patrimônio LíquidoNota 17 – Imposto de Renda e Contribuição SocialNota 18 – Crédito TributárioNota 19 – Resultado de Participações em Empresas Coligadas e ControladasNota 20 – Transações entre Partes RelacionadasNota 21 – Limites Operacionais – Acordo de BasiléiaNota 22 – Participações no LucroNota 23 – Balanço por Moedas e Exposição CambialNota 24 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistência à SaúdeNota 25 – Remuneração Paga a Empregados e DirigentesNota 26 – Cessão de Empregados a Órgãos ExternosNota 27 – Compromissos, Responsabilidades e ContingênciasNota 28 – Instrumentos FinanceirosNota 29 – Outras Informações

NOTA 1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pelalegislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas,passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suasmúltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do SistemaFinanceiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal,compete ao Banco exercer as funções que lhe são atribuídas em lei, especificamente aquelas previstas noart. 19 da Lei n.º 4.595/1964.

NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

2.a) As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, comobservância das normas e instruções do Banco Central do Brasil – Bacen e da Comissão de ValoresMobiliários – CVM, contemplam as operações do Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior(BB - Agências no País e no exterior), bem como a posição consolidada das agências e subsidiáriasfinanceiras no País e no exterior e Entidades de Propósito Específico no Exterior (BB – Consolidado), e osseus valores estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.Demonstramos a seguir os saldos das agências e subsidiárias no exterior apresentados nas demonstraçõescontábeis do Banco:

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Agências no ExteriorAgências e Subsidiárias

no Exterior31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Ativo Circulante 25.360.062 27.604.966 25.245.370 27.686.969Ativo Realizável a Longo Prazo 11.012.903 12.550.633 11.461.163 12.468.336Ativo Permanente 82.321 111.847 87.814 137.120Total do Ativo 36.455.286 40.267.446 36.794.347 40.292.425

Passivo Circulante 27.803.540 29.425.384 27.282.616 28.583.671Passivo Exigível a Longo Prazo 6.062.246 7.338.294 6.188.546 7.398.271Resultado de Exercícios Futuros 4.907 6.580 4.907 6.580Patrimônio Líquido 2.584.593 3.497.188 3.318.278 4.303.903Total do Passivo/Patrimônio Líquido 36.455.286 40.267.446 36.794.347 40.292.425

Lucro do exercício 166.624 226.691 188.526 260.524

2.b) As Demonstrações Contábeis Consolidadas (BB – Consolidado) compreendem as agências no País e noexterior, as subsidiárias no exterior: Banco do Brasil - AG. Viena, BB Leasing Company Ltd., BrasilianAmerican Merchant Bank – BAMB, BB Securities Ltd., BB Securities LLc. e as subsidiárias no País:BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB Banco de InvestimentoS.A., BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil e BB Banco Popular do Brasil S.A. Em atendimento àInstrução CVM n.º 408, de 18.08.2004, incluímos na consolidação a Entidade de Propósito Específico – EPE,no exterior: Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (Nota 13, item 5 a 7).

Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transaçõesentre as agências no exterior, empresas controladas e o Banco do Brasil S.A. A conversão para Real dasdemonstrações contábeis elaboradas em moeda estrangeira é efetuada pelo critério de taxas correntes,conforme previsto nas Circulares Bacen n.º 2.397 de 29.12.1993 e n.º 2.571, de 17.05.1995.

As empresas BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A., BB Administradora de Cartões deCrédito S.A., BB Tur Viagens e Turismo Ltda., Cobra Tecnologia S.A., Ativos S.A. e BB Administradora deConsórcios S.A. não foram incluídas na consolidação, conforme autorização da CVM, por não trazeremreflexos relevantes às Demonstrações Contábeis Consolidadas. A empresa Brasil Aconselhamento FinanceiroS.A. – BAF também não foi incluída, em consonância com o estabelecido no art. 23 da Instrução CVM n.º 247,de 27.03.1996, por se encontrar em processo de liquidação. Os investimentos nessas empresas foramavaliados pelo método da equivalência patrimonial e as informações previstas no art. 20 da Instrução CVM n.º247, de 27.03.1996, e na Deliberação CVM n.º 26, de 05.02.1986, estão contempladas nas notas explicativas19 e 20, respectivamente.

Apresentamos a seguir as demonstrações contábeis condensadas dessas empresas:

Balanço Patrimonial:Ativos S.A.

BBAdministradorade Consórcios

S.A.

BB Corretora deSeguros e

Administradora deBens S.A.

BBAdministradorade Cartões deCrédito S.A.

BB Tur Viagens eTurismo Ltda.

Cobra Tecnologia S.A. Total

2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006Circulante e Realizável a Longo Prazo 58.423 43.001 46.861 37.527 266.117 247.982 191.739 206.032 73.612 61.559 259.104 194.602 895.856 790.703 - Disponibilidades 2.026 89 2.482 12 113 177 9 21 6.262 285 10.685 7.227 21.577 7.811 - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 30.561 -- 42.653 36.351 -- -- 110.720 116.475 -- -- 4.708 -- 188.642 152.826 - Títulos e Valores Mobiliários 99 16.426 448 557 194.231 175.997 16.732 35.659 144 -- -- -- 211.654 228.639 - Outros Créditos, Valores e Bens 25.737 26.486 1.278 607 71.773 71.808 64.278 53.877 67.206 61.274 243.711 187.375 473.983 401.427Permanente 767 828 431 703 -- -- -- -- 1.336 1.561 26.699 35.902 29.233 38.994 - Investimentos 3 3 -- -- -- -- -- -- 2 2 -- -- 5 5 - Imobilizado 458 426 -- -- -- -- -- -- 1.334 1.559 26.315 35.098 28.107 37.083 - Diferido 306 399 431 703 -- -- -- -- -- -- 384 804 1.121 1.906Ativo Total 59.190 43.829 47.292 38.230 266.117 247.982 191.739 206.032 74.948 63.120 285.803 230.503 925.089 829.697

Circulante e Exigível a Longo Prazo 24.676 34.675 30.372 22.535 130.157 119.591 167.848 182.141 73.247 53.642 288.635 283.638 714.935 696.222 - Obrigações por Empréstimos e Repasses -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.041 -- -- -- 5.041 - Outras Obrigações 24.676 34.675 30.372 22.535 130.157 119.591 167.848 182.141 73.247 48.601 288.635 283.638 714.935 691.181Resultado de Exercícios Futuros -- -- -- -- 100.949 93.380 -- -- -- 500 -- -- 100.949 93.880Patrimônio Líquido 34.514 9.154 16.920 15.695 35.011 35.011 23.891 23.891 1.701 8.978 (2.831) (53.135) 109.205 39.594Passivo Total 59.190 43.829 47.292 38.230 266.117 247.982 191.739 206.032 74.948 63.120 285.803 230.503 925.089 829.697

Demonstração de Resultado:Ativos S.A.

BBAdministradorade Consórcios

S.A.

BB Corretora deSeguros e

Administradora deBens S.A.

BBAdministradorade Cartões deCrédito S.A.

BB Tur Viagens eTurismo Ltda.

Cobra Tecnologia S.A. Total

2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006Receitas Operacionais 102.071 86.374 66.861 53.613 493.407 447.164 45.021 33.906 23.395 29.211 277.476 321.461 1.008.231 971.729Despesas Operacionais (38.408) (32.264) (18.376) (15.818) (388.287) (356.753) (27.695) (30.492) (26.524) (32.109) (306.991) (340.530) (806.281) (807.966)Resultado Operacional 63.663 54.110 48.485 37.795 105.120 90.411 17.326 3.414 (3.129) (2.898) (29.515) (19.069) 201.950 163.764Resultado não Operacional (3) (1) -- -- -- -- -- -- 9 1.498 (9) (4.199) (3) (2.702)Resultado antes da Tributação 63.660 54.109 48.485 37.795 105.120 90.411 17.326 3.414 (3.120) (1.400) (29.524) (23.268) 201.947 161.062Imposto de Renda e Contribuição Social (21.598) (18.121) (16.461) (12.825) (36.133) (32.864) (6.063) (3.451) 887 465 (188) (1.127) (79.555) (67.923)Participações no Lucro (241) (261) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (241) (261)Lucro Líquido 41.821 35.727 32.024 24.970 68.987 57.547 11.263 (37) (2.233) (935) (29.712) (24.395) 122.150 92.877

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2.c) Como informações suplementares às demonstrações contábeis estão sendo apresentadas aDemonstração do Fluxo de Caixa, preparada de acordo com as Normas e Procedimentos Contábeis –NPC 20, de 30.04.1999, emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon, e aDemonstração do Valor Adicionado, de acordo com a Resolução CFC n.º 1.010, de 21.01.2005, doConselho Federal de Contabilidade.

NOTA 3 – Principais Práticas Contábeis

3.a) O regime contábil é o de competência.

3.b) Os direitos e as obrigações formalizados com encargos financeiros pós-fixados estão registrados pelovalor atualizado pelo critério “pro rata” com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.Aqueles com encargos financeiros prefixados estão registrados pelo valor de resgate, retificados por contade rendas a apropriar ou despesas a apropriar. Os direitos e as obrigações em moedas estrangeiras e ossujeitos à indexação estão ajustados às taxas cambiais ou índices oficiais, na data do encerramento dobalanço, e apresentados por valores realizáveis. As diferenças decorrentes de conversão de moeda sãoreconhecidas no resultado do período. Para as dependências localizadas no exterior, os ativos e passivossão convertidos para reais pela taxa de câmbio no fechamento do balanço.

3.c) Aplicações Interfinanceiras de LiquidezAs aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescidodos rendimentos auferidos até a data do balanço.

3.d) Títulos e Valores Mobiliários

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valorefetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e são classificados em função da intenção daAdministração do Banco em três categorias distintas:

Títulos para Negociação: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de seremnegociados ativa e freqüentemente. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suasvalorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas doperíodo;

Títulos Disponíveis para Venda: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito deserem negociados, que poderão ser a qualquer tempo objeto de negociação. Esses títulos são ajustadosmensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dosefeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido;

Títulos Mantidos até o Vencimento: trata-se de títulos e valores mobiliários para os quais o Banco temintenção e dispõe de capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira estáamparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. Essestítulos não são ajustados pelo valor de mercado.

A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância decritérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data daapuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pelaAndima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil ou o valor líquido provável de realização obtido com autilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas,todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício.

Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em queestão classificados, são apropriados “pro rata” com observância do regime de competência até a data dovencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas deremuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, sendo reconhecidos diretamente noresultado do período.As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento quenão tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do período epassam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelosrendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação comolucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

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3.e) Instrumentos Financeiros Derivativos

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetesmensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas oudespesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida comobservância de critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio denegociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam ovalor líquido provável de realização de acordo com as características do derivativo.Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscosdecorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros sãoconsiderados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

“Hedge” de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros classificados nessa categoria, bem como o itemobjeto de “hedge”, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado doperíodo;

“Hedge” de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcelaefetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em conta destacadado Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de “hedge”,diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiroutilizado para “hedge”, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadasnesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

3.f) Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio,outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidaçãoduvidosaAs operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outroscréditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento daAdministração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiênciapassada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando osparâmetros estabelecidos pela Resolução Bacen n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira esua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco,somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então sãobaixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, não mais figurando em balançospatrimoniais.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. Asrenegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão são classificadascomo H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receitaquando efetivamente recebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela administração,atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução Bacen n.º 2.682/1999, conforme demonstrado naNota 6.d.

3.g) Ativo Permanente

Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial combase no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções e normasdo Bacen e da CVM, e se encontram registrados no Ativo Permanente, na conta de investimentos.

As demonstrações das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentesno Brasil e convertidas para reais, sendo seus efeitos reconhecidos no resultado do período. Os demaisinvestimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31 dedezembro de 1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo comas normas vigentes;

O imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor écalculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%; veículos,instalações e equipamentos - 20% e demais itens - 10% (vide Nota 9);

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O Ativo Diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizaçõesacumuladas. Contempla, principalmente, os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação dedependências, sendo amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, e os gastoscom aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

3.h) Benefícios a empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estãosendo reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefíciospós-emprego relacionados a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, deresponsabilidade do Banco, foram avaliados em 31.12.2007 de acordo com os critérios estabelecidos pelaDeliberação CVM n.° 371, de 13.12.2000 (Nota 24.b).

3.i) Imposto de Renda e Contribuição Social

O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10% e a Contribuição Socialcom base na alíquota de 9% sobre o lucro tributável (Nota 17.a).

Os créditos tributários são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suasrespectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e baixaestabelecidos pela Resolução n.º 3.059, de 20.12.2002, do Conselho Monetário Nacional, alterada pelaResolução CMN n.º 3.355, de 31.03.2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

O Banco reconhece os créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre os ajustes negativosoriginados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativosapropriados no resultado e em conta destacada do Patrimônio Líquido.

São registrados como obrigações fiscais futuras os tributos (IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins) incidentes sobre osajustes positivos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentosfinanceiros derivativos, apropriados no resultado e em contas destacadas do Patrimônio Líquido.

3.j) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legaissão efetuados de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n.º 489/2005.

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião deassessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.

As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autorque move ação judicial contra o Banco e suas subsidiárias integrais.

A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posiçãojurisprudencial sobre cada pedido do reclamante.Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente,devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requeremprovisão e divulgação (Nota 27.a).

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas nalegislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têmos seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.

3.k) Estimativas contábeisA elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requerque a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quandoaplicável. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residualdo ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda diferido ativo, provisãopara contingências, valorização de instrumentos derivativos e ativos e passivos relacionados a benefícios aempregados. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidospor ocasião da sua liquidação.

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14

NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006Aplicações em operações compromissadas 43.465.631 17.572.376 43.391.276 17.489.570 Revendas a liquidar – posição bancada 1.521.132 2.577.194 1.518.933 2.577.194 Revendas a liquidar – posição financiada 41.444.287 14.995.182 41.372.131 14.912.376 Revendas a liquidar – câmaras de liquidação e compensação 500.212 -- 500.212 --Aplicações em depósitos interfinanceiros 16.065.289 19.168.861 7.397.135 11.582.910Aplicações em moedas estrangeiras 2.913.976 1.042.911 335.496 15.220Total 62.444.896 37.784.148 51.123.907 29.087.700

NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

5.a) Composição da carteira de títulos e valores mobiliários por emissor e resumo da classificação porcategoria

BB – Agências no País e no Exterior31.12.2007 31.12.2006

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Semvencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

1 - Títulos para negociação -- 1.740.015 3.476.241 5.287.995 7.945.012 18.580.275 18.449.263 -- 7.097.829 7.143.010 --No País -- 1.740.015 3.476.241 5.287.995 7.945.012 18.580.275 18.449.263 -- 7.097.829 7.143.010 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 106.752 1.309 2.229.212 2.336.104 2.337.273 -- 3.095.859 3.096.413 -- Letras do Tesouro Nacional -- 1.739.853 3.369.023 5.286.686 3.986.457 14.441.968 14.382.019 -- 3.714.134 3.755.560 -- Notas do Tesouro Nacional -- 162 466 -- 1.713.118 1.785.976 1.713.746 -- 287.836 291.037 -- Debêntures -- -- -- -- 16.225 16.227 16.225 -- -- -- --

2 - Títulos disponíveis para venda 23.010 2.153.586 8.723.405 4.117.200 21.558.818 36.373.926 36.576.019 202.094 39.052.548 39.404.515 351.967No País 23.010 383.608 8.605.830 4.113.656 20.030.215 33.117.221 33.156.319 39.099 37.582.451 37.795.562 213.111 Letras Financeiras do Tesouro -- 255.013 4.575.202 2.811.840 12.858.766 20.449.917 20.500.821 50.905 29.453.747 29.553.948 100.201 Letras do Tesouro Nacional -- 56.962 1.395.823 460.618 2.872.467 4.813.391 4.785.870 (27.521) 2.104.240 2.132.154 27.914 Notas do Tesouro Nacional -- - 2.332.318 102.386 4.097.567 6.513.515 6.532.271 18.756 3.809.599 3.891.863 82.264 Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 1.295.755 1.301.647 5.892 Debêntures -- -- -- -- 162.739 162.685 162.739 54 89.001 87.808 (1.193) Títulos da Dívida Agrária -- 30 236 532 7.203 9.317 8.001 (1.316) 6.644 5.201 (1.443) Cotas de Fundos de Investimentos 2.425 -- -- -- -- 2.425 2.425 -- 6.501 6.501 -- Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 564 -- -- -- -- 1.545 564 (981) 1.545 588 (957) Ações de Companhias Abertas 20.021 -- -- -- -- 7.364 20.021 12.657 7.364 7.788 424 Cédulas de Produto Rural (Commodities ) -- 71.603 302.251 162.253 155 532.843 536.262 3.419 808.055 808.064 9 Outros -- -- -- 576.027 31.318 624.219 607.345 (16.874) -- -- --No Exterior -- 1.769.978 117.575 3.544 1.528.603 3.256.705 3.419.700 162.995 1.470.097 1.608.953 138.856 Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 113.113 163 1.524.250 1.474.318 1.637.526 163.208 1.414.832 1.552.604 137.772 Títulos de Governos Estrangeiros -- 1.769.978 4.462 3.381 4.353 1.782.387 1.782.174 (213) 48.243 48.174 (69) Cotas de Fundos de Renda Variável -- -- -- -- -- -- -- -- 7.022 8.174 1.152 Ações de Companhias Abertas -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1 1

3 – Mantidos até o vencimento -- 3.616 1.955.830 1.731.130 13.161.700 16.830.259 16.852.276 -- 24.405.556 24.337.814 --No País -- - 1.730.362 1.730.563 12.993.067 16.451.990 16.453.992 -- 23.696.844 23.582.571 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.730.362 1.730.541 12.977.806 16.432.811 16.438.709 -- 20.740.629 20.741.307 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 22 15.261 19.179 15.283 -- 2.625.377 2.510.489 -- Títulos Públicos Federais – Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 326.652 326.672 -- Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- 4.186 4.103 --No Exterior -- 3.616 225.468 567 168.633 378.269 398.284 -- 708.712 755.243 -- EUROBONDS -- -- 13.153 -- -- 13.154 13.153 -- 14.192 14.187 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 200.004 567 168.633 349.188 369.204 -- 673.432 719.966 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- 3.616 12.311 -- -- 15.927 15.927 -- 403 405 -- Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 20.685 20.685 --Total 23.010 3.897.217 14.155.476 11.136.325 42.665.530 71.784.460 71.877.558 202.094 70.555.933 70.885.339 351.967

31.12.2007 31.12.2006Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Semvencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Por carteira 23.010 3.897.217 14.155.476 11.136.325 42.665.530 71.784.460 71.877.558 202.094 70.555.933 70.885.339 351.967

a) Carteira Própria 23.010 3.897.217 8.958.669 6.945.410 17.850.837 37.766.891 37.675.143 33.153 32.503.278 32.654.286 198.470b) Vinculados a Operações Compromissadas -- -- 4.446.183 3.813.366 20.267.515 28.348.342 28.527.064 163.252 32.854.903 33.031.347 151.587c) Vinculados ao Banco Central do Brasil -- -- 351.574 336.661 4.257.035 4.941.064 4.945.270 3.777 3.856.926 3.857.313 388d) Vinculados a Prestação de Garantias -- -- 399.050 40.888 290.143 728.163 730.081 1.912 1.340.826 1.342.393 1.522

31.12.2007 31.12.2006Valor de Mercado Total Total

Vencimento em anos Sem vencimento

A vencer ematé um ano

A vencer entre1 e 5 anos

A vencer entre 5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de Custo

Valor de Mercado

Valor de Custo

Valor de Mercado

Por categoria 23.010 29.189.019 37.899.948 3.454.091 1.311.490 71.784.460 71.877.558 70.555.933 70.885.3391 - Títulos para negociação -- 10.504.251 7.573.274 371.738 -- 18.580.275 18.449.263 7.097.829 7.143.0102 - Títulos disponíveis para venda 23.010 14.994.191 19.724.893 522.435 1.311.490 36.373.926 36.576.019 39.052.548 39.404.5153 - Títulos mantidos até o vencimento -- 3.690.577 10.601.781 2.559.918 -- 16.830.259 16.852.276 24.405.556 24.337.814

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15

O saldo da carteira é o seguinte:31.12.2007 31.12.2006

Por categoria1 – Títulos para negociação 18.449.263 26% 7.143.010 10%2 – Títulos disponíveis para venda 36.576.019 51% 39.404.515 56%3 – Títulos mantidos até o vencimento 16.830.259 23% 24.405.556 34%Valor contábil da carteira 71.855.541 100% 70.953.081 100%Marcação a mercado da categoria 3 22.017 (67.742)Valor de mercado da carteira 71.877.558 70.885.339

BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias SemVencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

1 - Títulos para negociação 24.331 2.262.337 3.489.793 5.390.547 7.945.012 19.248.910 19.112.020 -- 7.450.454 7.493.630 --No País 24.215 2.261.249 3.476.241 5.287.996 7.945.012 19.128.295 18.994.713 -- 7.388.782 7.432.134 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 106.752 1.309 2.229.212 2.336.104 2.337.273 -- 3.095.858 3.096.414 -- Letras do Tesouro Nacional -- 1.739.853 3.369.023 5.286.687 3.986.457 14.441.968 14.382.020 -- 3.714.134 3.755.560 -- Notas do Tesouro Nacional -- 162 466 -- 1.713.118 1.785.976 1.713.746 -- 287.836 291.037 -- Debêntures -- 521.234 -- -- 16.225 540.780 537.459 -- 271.384 269.603 -- Notas Promissórias -- -- -- -- -- -- -- -- 15.586 15.586 -- Ações de Companhias Abertas 22.207 -- -- -- -- 21.449 22.207 -- 186 136 -- Cotas de Fundos de Investimentos 1.874 -- -- -- -- 1.874 1.874 -- 3.798 3.798 -- Outros 134 -- -- -- -- 144 134 -- -- -- --No Exterior 116 1.088 13.552 102.551 -- 120.615 117.307 -- 61.672 61.496 -- EUROBONDS 1 -- 9.265 53.288 -- 64.133 62.554 -- 48.764 48.413 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 1.912 49.263 -- 52.908 51.175 -- 12.908 13.083 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- 1.088 2.375 -- -- 3.459 3.463 -- -- -- -- Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa 115 -- -- -- -- 115 115 -- -- -- --

2 - Títulos disponíveis para venda 916.181 2.153.586 8.900.090 4.117.200 22.021.745 37.666.142 38.108.802 442.660 40.137.327 40.641.431 504.104No País 880.934 383.608 8.627.833 4.113.656 20.402.750 34.172.718 34.408.781 236.063 38.387.575 38.708.977 321.402 Letras Financeiras do Tesouro -- 255.013 4.597.205 2.811.840 12.889.497 20.502.644 20.553.555 50.911 29.492.309 29.592.504 100.195 Letras do Tesouro Nacional -- 56.962 1.395.823 460.618 2.872.467 4.813.391 4.785.870 (27.521) 2.104.239 2.132.153 27.914 Notas do Tesouro Nacional -- -- 2.332.318 102.386 4.097.567 6.513.515 6.532.271 18.756 3.809.599 3.891.863 82.264 Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 1.295.755 1.301.647 5.892 Debêntures -- -- -- -- 448.318 447.532 448.318 786 167.312 166.530 (782) Títulos da Dívida Agrária -- 30 236 532 7.203 9.317 8.001 (1.316) 6.644 5.201 (1.443) Cotas de Fundos de Direitos Creditórios -- -- -- -- 50.637 50.408 50.637 229 -- -- -- Cotas de Fundos em Participações -- -- -- -- 816 1.000 816 (184) -- -- -- Cotas de Fundos de Investimentos - Outras 220.761 -- -- -- -- 185.905 220.761 34.856 13.147 13.166 19 Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social 564 -- -- -- -- 10.321 564 (9.757) 10.321 588 (9.733) Ações de Companhias Abertas 644.216 -- -- -- -- 451.969 644.216 192.247 469.462 567.712 98.250 Ações de Companhias Fechadas 264 -- -- -- -- 7 264 257 2.749 3.016 267 Cotas de Fundos de Renda Variável 1.462 -- -- -- 4.773 7.327 6.235 (1.092) 207.837 226.388 18.551 Cédulas de Produto Rural - Commodities -- 71.603 302.251 162.253 155 532.843 536.262 3.419 808.056 808.064 8 Outros 13.667 -- -- 576.027 31.317 646.539 621.011 (25.528) 145 145 --No Exterior 35.247 1.769.978 272.257 3.544 1.618.995 3.493.424 3.700.021 206.597 1.749.752 1.932.454 182.702 Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 113.113 163 1.614.642 1.534.730 1.727.918 193.188 1.487.609 1.658.789 171.180 Títulos de Governos Estrangeiros -- 1.769.978 159.144 3.381 4.353 1.937.069 1.936.856 (213) 228.929 228.860 (69) Cotas de Fundos de Renda Variável 32.145 -- -- -- -- 20.902 32.145 11.243 32.253 41.873 9.620 Ações de Companhias Abertas 3.102 -- -- -- -- 723 3.102 2.379 961 2.932 1.971

3 – Mantidos até o vencimento -- 3.616 1.955.830 1.731.130 13.161.700 16.830.259 16.852.276 -- 24.408.786 24.341.051 --No País -- -- 1.730.362 1.730.563 12.993.067 16.451.990 16.453.992 -- 23.696.844 23.582.571 -- Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.730.362 1.730.541 12.977.806 16.432.811 16.438.709 -- 20.740.629 20.741.307 -- Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 22 15.261 19.179 15.283 -- 2.625.377 2.510.489 -- Títulos Públicos Federais – Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 326.652 326.672 -- Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- 4.186 4.103 --No Exterior -- 3.616 225.468 567 168.633 378.269 398.284 -- 711.942 758.480 -- EUROBONDS -- -- 13.153 -- -- 13.154 13.153 -- 14.192 14.187 -- Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 200.004 567 168.633 349.188 369.204 -- 676.563 723.098 -- Títulos de Governos Estrangeiros -- 3.616 12.311 -- -- 15.927 15.927 -- 403 405 -- Outros -- -- -- -- -- -- -- -- 20.784 20.790 --

Total 940.512 4.419.539 14.345.713 11.238.877 43.128.457 73.745.311 74.073.098 442.660 71.996.567 72.476.112 504.104

31.12.2007 31.12.2006Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Semvencimento 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Valor deCusto

Valor deMercado

Ganho/(Perda)não realizado

Por carteira 940.512 4.419.539 14.345.713 11.238.877 43.128.457 73.745.311 74.073.098 442.660 71.996.567 72.476.112 504.104a) Carteira Própria 940.512 4.419.539 9.146.706 7.047.962 18.212.328 39.654.087 39.767.047 243.738 33.855.324 34.123.062 317.199b) Vinculados a Operações Compromissadas -- -- 4.448.383 3.813.366 20.357.907 28.410.954 28.619.656 193.233 32.927.680 33.137.532 184.995c)Vinculados ao Banco Central do Brasil -- -- 351.574 336.661 4.261.947 4.945.975 4.950.182 3.777 3.872.737 3.873.125 388d) Vinculados a Prestação de Garantias -- -- 399.050 40.888 296.275 734.295 736.213 1.912 1.340.826 1.342.393 1.522

31.12.2007 31.12.2006Valor de Mercado Total Total

Vencimento em anos Sem vencimento

A vencer ematé um ano

A vencer entre1 e 5 anos

A vencer entre 5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de Custo

Valor de Mercado

Valor de Custo

Valor de Mercado

Por categoria 940.512 30.004.128 38.196.555 3.518.416 1.413.487 73.745.311 74.073.098 71.996.567 72.476.1121 - Títulos para negociação 24.331 11.142.676 7.573.274 371.739 -- 19.248.910 19.112.020 7.450.454 7.493.6302 - Títulos disponíveis para venda 916.181 15.170.875 20.021.500 586.759 1.413.487 37.666.142 38.108.802 40.137.327 40.641.4313 - Títulos mantidos até o vencimento -- 3.690.577 10.601.781 2.559.918 -- 16.830.259 16.852.276 24.408.786 24.341.051

Page 219: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

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O saldo da carteira é o seguinte:31.12.2007 31.12.2006

Por categoria1 – Títulos para negociação 19.112.020 26% 7.493.630 10%2 – Títulos disponíveis para venda 38.108.802 51% 40.641.431 56%3 – Títulos mantidos até o vencimento 16.830.259 23% 24.408.786 34%Valor contábil da carteira 74.051.081 100% 72.543.847 100%Marcação a mercado da categoria 3 22.017 (67.735)Valor de mercado da carteira 74.073.098 72.476.112

5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de formaconsolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições própriasem “Destinadas a Hedge” (de risco de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Estasinformações estão disponíveis às áreas de precificação, de negociação, de controles e de apuração deresultados, áreas estas que são segregadas na Instituição.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e astomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base naanálise de cenários macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novosderivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A estratégia de “hedge” das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicase é aprovada pelo Conselho Diretor.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita de forma individual e seu gerenciamento, de forma consolidada.O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusiveem derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

Riscos

Os principais riscos inerentes aos IFD decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os decrédito, de mercado e operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentosfinanceiros.

Risco de mercado é a exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio,cotação de mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e é função do tipo deproduto, do volume de operações, do prazo e das condições do contrato e da volatilidade subjacente.

Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento desua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido àliquidação diária em dinheiro. Os contratos de “swaps”, registrados na Cetip e na BM&F, estão sujeitos arisco de crédito no caso da contraparte não ter capacidade ou disposição para cumprir suas obrigaçõescontratuais. A exposição total de crédito em “swap” em 31 de dezembro de 2007 é de R$ 1.822.829 mil(R$ 1.663.018 mil em 31.12.2006). A perda do Banco associada aos contratos de opções se limita àextensão dos prêmios pagos em opções adquiridas.

Risco operacional é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação depessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

Os quadros a seguir demonstram os valores referenciais, de custo e de mercado, e as respectivasexposições líquidas no balanço patrimonial de 31.12.2007, para os instrumentos financeiros derivativosclassificados de acordo com a sua designação como instrumento de “Hedge” ou de “Negociação”.

Page 220: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

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Composição da carteira de derivativos designados para negociação por indexador

BB-Agências no País e no Exterior BB-ConsolidadoPor Indexador 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Contra- parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em Bolsa

Contratos FuturosCompromissos de Compra 3.140.187 41.150 42.727 3.160.498 336 (254) 3.140.187 41.150 42.727 3.160.498 336 (254)DI B 1.987.941 (21.889) (21.889) 734.864 9.359 9.359 1.987.941 (21.889) (21.889) 734.864 9.359 9.359Moedas B 227.031 75.522 75.522 32.446 5.410 5.410 227.031 75.522 75.522 32.446 5.410 5.410Índice B -- (29) (29) -- (46) (46) -- (29) (29) -- (46) (46)Cupom Cambial B 139.369 (13.608) (13.608) 353.659 (18.453) (18.453) 139.369 (13.608) (13.608) 353.659 (18.453) (18.453)Libor IF 785.084 -- 1.577 1.956.032 -- (590) 785.084 -- 1.577 1.956.032 -- (590)Commodities B 762 35 35 -- 5 5 762 35 35 -- 5 5SCC * B -- 1.119 1.119 83.497 4.061 4.061 -- 1.119 1.119 83.497 4.061 4.061

Compromissos de Venda 2.790.643 27.971 24.732 2.856.924 (28.547) (28.264) 2.790.643 27.971 24.732 2.856.924 (28.547) (28.264)DI B 1.535.076 41.262 41.262 776.235 (46.577) (46.577) 1.535.076 41.262 41.262 776.235 (46.577) (46.577)Moedas B 79.165 (21.577) (21.577) 26.725 11.329 11.329 79.165 (21.577) (21.577) 26.725 11.329 11.329Índice B -- (36) (36) -- (568) (568) -- (36) (36) -- (568) (568)Cupom Cambial B 86.785 8.511 8.511 109.112 7.263 7.263 86.785 8.511 8.511 109.112 7.263 7.263Libor IF 1.088.871 -- (3.239) 1.944.852 -- 283 1.088.871 -- (3.239) 1.944.852 -- 283Commodities B 746 (189) (189) -- 6 6 746 (189) (189) -- 6 6

Operações de TermoPosição Ativa 735.936 6.282 24.287 482.855 128 8.654 735.936 6.282 24.287 482.855 128 8.654Termo de Moeda B 735.936 6.282 24.287 482.855 128 8.654 735.936 6.282 24.287 482.855 128 8.654

Posição Passiva 3.784.342 (508.325) (352.523) 1.585.532 (118.877) (82.557) 3.784.342 (508.325) (352.523) 1.585.532 (118.877) (82.557)Termo de Moeda B 3.784.342 (508.325) (352.523) 1.585.532 (118.877) (82.557) 3.784.342 (508.325) (352.523) 1.585.532 (118.877) (82.557)

Mercado de OpçõesPosição Comprada 369 22 9 -- -- -- 8.415 732 653 10.180 1.090 766Opções Flexíveis demoedas B 369 22 9 -- -- -- 369 22 9 -- -- --Ativos Financeiros eDerivativos C -- -- -- -- -- -- 8.046 710 644 10.180 1.090 766

Posição Vendida (784.919) (989.313) (999.861) 1.371.595 (2.957.363) (3.089.473) (776.873) (990.023) (1.000.505) 1.381.775 (2.958.453) (3.090.240)Opções Flexíveis demoedas B (784.919) (989.313) (999.861) 1.371.595 (2.957.363) (3.089.473) (784.919) (989.313) (999.861) 1.371.595 (2.957.363) (3.089.473)Ativos Financeiros eDerivativos IF -- -- -- -- -- -- 8.046 (710) (644) 10.180 (1.090) (767)

Negociação em BalcãoContratos de “swaps”Posição Ativa 8.506.881 1.068.105 1.028.609 8.179.707 411.704 510.802 8.488.029 1.068.018 1.028.049 8.108.915 411.189 510.080DI C 3.540.288 545.053 548.353 2.618.161 291.682 308.504 3.540.288 545.053 548.353 2.618.161 291.682 308.504

IF 3.704.474 505.334 452.591 2.610.794 84.571 83.847 3.704.474 505.334 452.591 2.610.794 84.571 83.847Moeda Estrangeira C 291.675 5.470 5.925 61.764 2.231 2.001 291.675 5.470 5.925 61.764 2.231 2.001

IF 494.752 (953) 8.032 81.747 16.725 51.695 494.752 (953) 8.032 81.747 16.725 51.695Prefixado C 456.840 13.114 13.148 2.798.188 16.501 64.721 456.840 13.114 13.148 2.727.396 15.986 64.033IPCA C 18.852 87 560 9.053 (6) 34 -- -- -- 9.053 (6) --

Posição Passiva 24.768.265 (509.237) (480.490) 19.820.173 (277.463) (336.340) 24.762.078 (509.255) (480.361) 19.820.173 (277.463) (336.340)DI C 10.278.068 (151.562) (151.528) 15.626.625 (198.338) (198.357) 10.278.068 (151.562) (151.528) 15.626.625 (198.338) (198.357)

IF 1.572.974 (186.692) (183.286) 719.809 (33.303) (34.151) 1.572.974 (186.692) (183.286) 719.809 (33.303) (34.151)Moeda Estrangeira C 669.325 (6.219) (6.996) 1.071.104 28.827 (35.255) 669.325 (6.219) (6.996) 1.071.104 28.827 (35.255)

IF 252.930 (18.205) (5.909) 1.185.626 (37.975) (31.730) 252.930 (18.205) (5.909) 1.185.626 (37.975) (31.730)Prefixado C 501.599 (66.408) (53.018) 259.759 (5.239) (5.412) 495.412 (66.426) (52.889) 259.759 (5.239) (5.412)TMS C 11.145.174 (71.576) (71.576) 712.817 (23.223) (23.223) 11.145.174 (71.576) (71.576) 712.817 (23.223) (23.223)TR C 348.195 (8.575) (8.177) 244.433 (8.212) (8.212) 348.195 (8.575) (8.177) 244.433 (8.212) (8.212)

Contratos de “forwards”Posição Ativa 3.530.075 93.022 96.608 2.350.946 40.148 44.695 3.501.982 92.982 96.505 2.304.601 39.882 44.483Moeda Estrangeira IF 3.353.024 92.874 96.460 1.690.759 40.108 44.655 3.324.931 92.834 96.357 1.644.414 39.842 44.443Outros -- 177.051 148 148 660.187 40 40 177.051 148 148 660.187 40 40

Posição Passiva 4.514.720 (53.517) (59.274) 506.514 (3.413) (2.162) 4.481.648 (53.030) (58.907) 463.217 (2.166) (1.742)Moeda Estrangeira IF 4.079.614 (51.663) (57.420) 149.250 (2.554) (1.303) 4.046.542 (51.176) (57.053) 105.953 (1.307) (883)Outros -- 435.106 (1.854) (1.854) 357.264 (859) (859) 435.106 (1.854) (1.854) 357.264 (859) (859)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

(*) “Swap” cambial com ajustes periódicos.

Composição da carteira de derivativos de crédito

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Valor dereferência

Valor demercado

Valor dereferência

Valor demercado

Valor dereferência

Valor demercado

Valor dereferência

Valor demercado

Posição Ativa 22.751 26 -- -- 22.751 26 -- --“Swaps” de créditos – Derivativos com Bancos 22.751 26 -- -- 22.751 26 -- --

Posição Passiva 8.853 53 -- -- 8.853 53 -- --“Swaps ” de créditos – Derivativos com Bancos 8.853 53 -- -- 8.853 53 -- --

Page 221: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

18

Composição da carteira de derivativos por vencimento

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos FuturosCompromissos de Compra 3.140.187 -- -- 3.160.498 -- -- 3.140.187 -- -- 3.160.498 -- --Até 30 dias 665.912 -- -- 173.280 -- -- 665.912 -- -- 173.280 -- --31 a 60 dias 67.565 -- -- 27.490 -- -- 67.565 -- -- 27.490 -- --61 a 90 dias 121.044 -- -- 886.164 -- -- 121.044 -- -- 886.164 -- --91 a 180 dias 707.660 -- -- 808.485 -- -- 707.660 -- -- 808.485 -- --181 a 360 dias 826.744 -- -- 392.143 -- -- 826.744 -- -- 392.143 -- --1 a 5 anos 751.262 -- -- 872.936 -- -- 751.262 -- -- 872.936 -- --

Compromissos de Venda 2.790.643 -- -- 2.856.924 -- -- 2.790.643 -- -- 2.856.924 -- --Até 30 dias -- -- -- 26.725 -- -- -- -- -- 26.725 -- --31 a 60 dias 61.294 -- -- -- -- -- 61.294 -- -- -- -- --61 a 90 dias 174.006 -- -- 237.114 -- -- 174.006 -- -- 237.114 -- --91 a 180 dias 115.205 -- -- 158.153 -- -- 115.205 -- -- 158.153 -- --181 a 360 dias 319.737 -- -- 309.894 -- -- 319.737 -- -- 309.894 -- --1 a 5 anos 2.067.912 -- -- 2.125.038 -- -- 2.067.912 -- -- 2.125.038 -- --Acima de 5 anos 52.489 -- -- -- -- -- 52.489 -- -- -- -- --

Operações de TermoTermo de MoedasPosição Ativa 735.936 6.282 24.287 482.855 128 8.654 735.936 6.282 24.287 482.855 128 8.654Até 30 dias 319.319 12.954 12.740 177.016 63 2.061 319.319 12.954 12.740 177.016 63 2.06131 a 60 dias 82.374 4.887 4.353 86.500 159 921 82.374 4.887 4.353 86.500 159 92161 a 90 dias 21.314 751 694 32.393 205 415 21.314 751 694 32.393 205 41591 a 180 dias 101.328 941 2.419 21.546 395 836 101.328 941 2.419 21.546 395 836181 a 360 dias 93.908 (1.873) 1.872 152.562 527 4.283 93.908 (1.873) 1.872 152.562 527 4.2831 a 5 anos 117.693 (11.378) 2.209 12.838 (1.221) 138 117.693 (11.378) 2.209 12.838 (1.221) 138

Posição Passiva 3.784.342 (508.325) (352.523) 1.585.532 (118.877) (82.557) 3.784.342 (508.325) (352.523) 1.585.532 (118.877) (82.557)Até 30 dias 323.571 (31.805) (30.772) 153.999 (2.885) (3.142) 323.571 (31.805) (30.772) 153.999 (2.885) (3.142)31 a 60 dias 349.820 (47.466) (43.804) 204.459 (11.332) (10.508) 349.820 (47.466) (43.804) 204.459 (11.332) (10.508)61 a 90 dias 255.310 (37.597) (33.590) 199.775 (14.369) (12.032) 255.310 (37.597) (33.590) 199.775 (14.369) (12.032)91 a 180 dias 861.052 (95.513) (74.844) 182.899 (16.046) (13.146) 861.052 (95.513) (74.844) 182.899 (16.046) (13.146)181 a 360 dias 1.308.884 (165.875) (114.859) 602.106 (36.072) (22.625) 1.308.884 (165.875) (114.859) 602.106 (36.072) (22.625)1 a 5 anos 685.705 (130.069) (54.654) 242.294 (38.173) (21.104) 685.705 (130.069) (54.654) 242.294 (38.173) (21.104)

Mercado de OpçõesPosição CompradaAções 369 22 9 -- -- -- 8.415 732 653 10.180 1.090 766Até 30 dias -- -- -- -- -- -- 77 3 -- -- -- --31 a 60 dias 369 22 9 -- -- -- 369 22 9 2.523 80 1891 a 180 dias -- -- -- -- -- -- 3.050 220 26 6.952 386 143181 a 360 dias -- -- -- -- -- -- 4.919 487 618 705 624 605

Posição VendidaAções (784.919) (989.313) (999.861) 1.371.595 (2.957.363) (3.089.473) (776.873) (990.023) (1.000.505) 1.381.775 (2.958.453) (3.090.240)Até 30 dias (555.687) (614.596) (615.324) 135.668 (291.695) (292.832) (555.610) (614.599) (615.324) 135.668 (291.695) (292.832)31 a 60 dias (193.365) (327.529) (329.965) 125.979 (271.689) (273.055) (193.365) (327.529) (329.965) 128.502 (271.769) (273.073)61 a 90 dias (7.797) (299) (39) 22.579 (48.841) (49.532) (7.797) (299) (39) 22.579 (48.841) (49.532)91 a 180 dias (8.278) (5.943) (6.105) 42.686 (92.010) (92.594) (5.228) (6.163) (6.131) 49.638 (92.396) (92.737)181 a 360 dias (19.792) (40.946) (48.428) 110.019 (236.483) (238.211) (14.873) (41.433) (49.046) 110.724 (237.107) (238.817)1 a 5 anos -- -- -- 934.664 (2.016.645) (2.143.249) -- -- -- 934.664 (2.016.645) (2.143.249)

Contratos de “swaps”Ativo 8.506.881 1.068.105 1.028.609 8.179.707 411.704 510.802 8.488.029 1.068.018 1.028.049 8.108.915 411.189 510.080Até 30 dias 1.248.719 59.443 60.305 411.859 18.662 18.931 1.248.719 59.443 60.305 411.859 18.662 18.93131 a 60 dias 501.211 81.399 80.143 373.878 16.718 16.814 501.211 81.399 80.143 373.878 16.718 16.81461 a 90 dias 621.962 86.771 83.813 957.862 24.074 21.256 621.962 86.771 83.813 957.862 24.074 21.25691 a 180 dias 1.441.110 181.065 172.326 783.384 50.045 49.606 1.441.110 181.065 172.326 712.592 49.530 48.918181 a 360 dias 1.724.328 262.594 258.970 2.240.398 247.505 279.976 1.724.328 262.594 258.970 2.240.398 247.505 279.9761 a 5 anos 2.962.841 396.816 372.827 3.405.258 54.704 124.190 2.950.699 396.746 372.492 3.405.258 54.704 124.1855 a 10 anos 6.710 17 225 7.068 (4) 29 -- -- -- 7.068 (4) --

Passivo 24.768.265 (509.237) (480.490) 19.820.173 (277.463) (336.340) 24.762.078 (509.255) (480.361) 19.820.173 (277.463) (336.340)Até 30 dias 1.227.619 (31.475) (31.784) 1.147.610 (15.604) (16.856) 1.227.619 (31.475) (31.784) 1.147.610 (15.604) (16.856)31 a 60 dias 9.518.988 (55.489) (55.114) 3.842.255 (33.843) (33.786) 9.518.988 (55.488) (55.114) 3.842.255 (33.843) (33.786)61 a 90 dias 1.068.022 (33.697) (32.487) 3.405.440 (34.942) (35.609) 1.068.022 (33.697) (32.487) 3.405.440 (34.942) (35.609)91 a 180 dias 852.401 (59.496) (58.971) 1.157.979 (45.100) (43.220) 852.401 (59.496) (58.971) 1.157.979 (45.100) (43.220)181 a 360 dias 4.244.382 (142.044) (137.259) 3.214.696 (67.262) (67.852) 4.244.383 (142.044) (137.259) 3.214.696 (67.262) (67.852)1 a 5 anos 7.856.853 (187.036) (164.875) 7.042.193 (80.896) (138.621) 7.850.665 (187.055) (164.746) 7.042.193 (80.896) (138.621)5 a 10 anos -- -- -- 10.000 184 (396) -- -- -- 10.000 184 (396)

Contratos de “forwards”Ativo 3.530.075 93.022 96.608 2.350.946 40.148 44.695 3.501.982 92.982 96.505 2.304.601 39.882 44.483Até 30 dias 938.455 20.866 23.057 865.262 9.468 10.335 913.471 20.881 22.985 818.917 9.202 10.12331 a 60 dias 616.285 38.225 35.572 744.365 17.616 18.861 613.176 38.170 35.541 744.365 17.616 18.86161 a 90 dias 603.909 17.967 19.123 257.530 6.795 6.903 603.909 17.967 19.123 257.530 6.795 6.90391 a 180 dias 593.770 9.006 10.733 268.730 5.015 5.823 593.770 9.006 10.733 268.730 5.015 5.823181 a 360 dias 299.549 6.954 7.085 215.059 1.254 2.773 299.549 6.954 7.085 215.059 1.254 2.7731 a 5 anos 478.107 4 1.038 -- -- -- 478.107 4 1.038 -- -- --

Passivo 4.514.720 (53.517) (59.274) 506.514 (3.413) (2.162) 4.481.648 (53.030) (58.907) 463.217 (2.166) (1.742)Até 30 dias 1.673.663 (38.278) (36.679) 122 (6) (6) 1.666.494 (38.200) (36.600) -- -- --31 a 60 dias 250.461 (5.531) (4.541) 85.902 (529) (517) 224.619 (5.126) (4.256) 49.375 (493) (407)61 a 90 dias 1.078.748 (6.422) (9.914) 224.434 (42) (45) 1.078.748 (6.422) (9.914) 224.406 (41) (43)91 a 180 dias 600.732 (3.051) (3.904) 93.236 (708) (718) 600.732 (3.051) (3.904) 93.144 (702) (714)181 a 360 dias 340.943 (231) (2.872) 1.155 (112) (68) 340.943 (231) (2.872) -- -- --1 a 5 anos 570.173 (4) (1.364) 99.393 (1.467) (716) 570.112 -- (1.361) 96.292 (930) (578)5 a 10 anos -- -- -- 2.272 (549) (92) -- -- -- -- -- --

Composição da margem dada em garantia de operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

Títulos Públicos 31.12.2007 31.12.2006LFT 729.693 1.264.183TDA caucionada 647 753NTN-B -- 77.457Total 730.341 1.342.393

Page 222: Analise do Desempenho 4T07 - Banco do Brasil · 2015-10-02 · Tabela 84. Análise da movimentação do Resultado da Intermediação Financeira (4T07 / 4T06).....115 Tabela 85. Análise

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Carteira de derivativos designados para “hedge” de risco de mercado

O Banco do Brasil, com objetivo de se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio sobretítulos emitidos no mercado internacional de capitais, no montante de R$ 350 milhões, contratou operações dederivativos (Cross Currency Interest Rate Swap), no montante de R$ 320 milhões. O respectivo “hedge”,composto por operações derivativas de “swap” de taxa de juros e moeda, foi contratado pelo mesmo volume,prazo e taxa.

Composição da carteira por indexador

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Indexador 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Contra- parte

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Negociação em BalcãoContratos de “swaps”Posição Passiva 320.000 23.327 (53.784) -- -- -- 320.000 23.327 (53.784) -- -- --Moeda Estrangeira IF 320.000 23.327 (53.784) -- -- -- 320.000 23.327 (53.784) -- -- --

Contraparte: (IF) Instituição Financeira

Composição da carteira por vencimentoBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

Por Vencimento 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Valor deReferência

Valor deCusto

Valor deMercado

Contratos de “swaps”

Passivo 320.000 23.327 (53.784) -- -- -- 320.000 23.327 (53.784) -- -- --5 a 10 anos 320.000 23.327 (53.784) -- -- -- 320.000 23.327 (53.784) -- -- --

Efetividade apurada para carteira de “hedge”

Em consonância com o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082, de 30.01.2002, cuja comprovação da efetividadedo “hedge” corresponde ao intervalo de 80% a 125%, o respectivo “hedge” foi avaliado em 31.12.2007 comoefetivo.

Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e longo prazoBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo

ATIVOOperações de Termo 22.078 2.209 8.516 138 22.078 2.209 8.516 138

Mercado de Opções 9 -- -- -- 653 -- 766 --Contratos de "swaps" 655.557 373.052 386.583 124.219 655.557 372.492 385.895 124.185

Contratos de "forwards " 95.570 1.039 44.695 -- 95.467 1.038 44.483 --

"Swaps" de crédito 26 -- -- -- 26 -- -- --

Total 773.240 376.300 439.794 124.357 773.781 375.739 439.660 124.323

PASSIVOOperações de Termo (297.869) (54.654) (61.453) (21.104) (297.869) (54.654) (61.453) (21.104)

Mercado de Opções (999.861) -- (946.224) (2.143.249) (1.000.505) -- (946.991) (2.143.249)

Contratos de "swaps" (315.615) (164.875) (197.323) (139.017) (315.615) (164.746) (197.323) (139.017)

Contratos de "forwards" (57.910) (1.364) (1.354) (808) (57.546) (1.361) (1.164) (578)"Swaps" de crédito (53) -- -- -- (53) -- -- --

Derivativos para “hedge” -- (53.784) -- -- -- (53.784) -- --

Total (1.671.308) (274.677) (1.206.354) (2.304.178) (1.671.588) (274.545) (1.206.931) (2.303.948)

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5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Derivativos reconhecidos diretamente em contas deresultado

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006 2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006

TVM (109.298) (110.880) 1.073 (112.540) (116.108) 20.074Derivativos 7.039 64.666 (69.306) 7.478 64.886 (69.469)Total (102.259) (46.214) (68.233) (105.062) (51.222) (49.396)

5.d) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

Não foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários no exercício.

NOTA 6 – Operações de Crédito

6.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com características deconcessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006Operações de Crédito 137.992.137 112.568.794 138.816.825 113.857.669Empréstimos e Títulos Descontados 57.325.806 47.423.093 57.552.305 47.705.519Financiamentos 41.181.833 30.536.979 41.903.596 31.703.264Financiamentos Rurais e Agroindustriais 49.340.487 42.815.322 49.340.487 42.815.323Financiamentos de Títulos e Valores Mobiliários 475 434 -- --(Provisão para Operações de Crédito) (9.856.464) (8.207.034) (9.979.563) (8.366.437)Outros Créditos com Características deConcessão de Créditos 10.362.115 9.642.480 10.362.120 9.643.435Avais e Fianças Honrados 49.010 51.315 49.010 51.315Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 7.627.318 7.567.425 7.627.318 7.567.425Operações com Cartão de Crédito 2.494.295 1.765.966 2.494.295 1.765.966Diversos 502.334 497.805 502.348 498.881(Provisão para Outros Créditos) (310.842) (240.031) (310.851) (240.152)Operações de Arrendamento Mercantil 77.728 98.391 1.246.998 1.020.901Operações de Arrendamento Mercantil (*) 77.728 100.353 1.269.953 1.049.026(Provisão para Arrendamento Mercantil) -- (1.962) (22.955) (28.125)Total 148.431.980 122.309.665 150.425.943 124.522.005

(*) Operações de Arrendamento Mercantil estão apresentadas a valor presente. Para efeito decomparabilidade foram ajustados os valores de 2006.

6.b) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com características deconcessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 % 31.12.2006 % 31.12.2007 % 31.12.2006 %

SETOR PÚBLICO 2.530.425 1,6 3.007.764 2,3 2.550.356 1,6 3.039.868 2,3No País 687.621 0,4 514.033 0,4 687.621 0,4 514.033 0,4Governo 471.921 0,3 254.795 0,2 471.921 0,3 254.795 0,2 Administração Direta 391.952 0,2 242.126 0,2 391.952 0,2 242.126 0,2 Administração Indireta 79.969 0,1 12.669 -- 79.969 0,1 12.669 --Atividades Empresariais 215.700 0,1 259.238 0,2 215.700 0,1 259.238 0,2 Indústria 138.450 0,1 173.143 0,1 138.450 0,1 173.143 0,1 Comércio 155 -- -- -- 155 -- -- -- Intermediários Financeiros 65.965 -- 68.120 0,1 65.965 -- 68.120 0,1 Outros Serviços 11.130 -- 17.975 -- 11.130 -- 17.975 --

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No Exterior 1.842.804 1,2 2.493.731 1,9 1.862.735 1,2 2.525.835 1,9Governo 1.724.844 1,1 2.421.801 1,9 1.734.420 1,1 2.437.250 1,9 Administração direta 1.724.844 1,1 2.421.801 1,9 1.734.420 1,1 2.437.250 1,9Atividades Empresariais 117.959 0,1 71.930 -- 128.315 0,1 88.585 0,2 Indústria 21.620 -- 54.515 -- 32.893 -- 54.515 -- Comércio 917 -- -- -- -- -- -- -- Intermediários Financeiros 95.422 0,1 17.415 -- 95.422 0,1 34.070 --SETOR PRIVADO 156.068.861 98,4 127.750.928 97,8 158.188.956 98,4 130.116.851 97,7No País 147.574.689 93,0 119.542.847 91,4 148.678.765 92,5 120.461.416 90,5Rural 41.915.334 26,4 38.718.411 29,6 41.915.334 26,1 38.718.411 29,1Indústria 42.080.161 26,5 32.320.587 24,7 42.515.321 26,5 32.678.710 24,5Comércio 17.304.419 10,9 13.150.484 10,1 17.592.438 10,9 13.384.193 10,1Intermediários Financeiros 25 -- 248 -- 25 -- 248 --Pessoas Físicas 28.877.523 18,2 21.541.292 16,5 28.931.501 18,0 21.624.332 16,2Outros Serviços 17.397.227 11,0 13.811.825 10,6 17.724.146 11,0 14.055.522 10,6No Exterior 8.494.172 5,4 8.208.081 6,4 9.510.191 5,9 9.655.435 7,3Grupo BB 9.592 -- 2.126 -- -- -- -- --Indústria 6.939.527 4,4 6.155.211 4,7 7.024.693 4,4 7.344.297 5,5Comércio 652.276 0,4 669.361 0,4 148.257 0,1 740.560 0,6Intermediários Financeiros 619.306 0,4 864.437 0,7 648.639 0,4 878.651 0,7Outras Empresas 80.145 0,1 61.698 0,1 1.246.139 0,8 61.698 0,1Pessoas Físicas 5.028 -- 5.799 -- 5.119 -- 5.847 --Outros Serviços 188.298 0,1 449.449 0,3 437.344 0,3 624.382 0,5Total 158.599.286 100,0 130.758.692 100,0 160.739.312 100,0 133.156.719 100,0

6.c) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindoas operações com características de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

BB-Agências no País e no ExteriorOperações em curso anormal

31.12.2007 31.12.2006AA (*) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas01 a 30 -- -- 56.290 124.022 82.544 71.970 57.479 58.768 330.669 781.742 678.18231 a 60 -- -- 11.261 24.941 21.465 17.810 14.097 14.149 74.499 178.222 180.75361 a 90 -- -- 8.146 17.578 16.942 21.102 9.612 9.212 53.400 135.992 158.52491 a 180 -- -- 26.508 65.451 61.175 54.714 37.402 38.540 211.829 495.619 381.679181 a 360 -- -- 61.625 140.253 143.765 106.745 63.253 67.329 360.897 943.867 538.142Acima de 360 -- -- 148.939 307.225 334.182 265.031 138.676 238.056 877.117 2.309.226 1.453.841

Parcelas Vencidas01 a 14 -- -- 33.139 30.510 37.892 27.465 6.659 9.034 63.675 208.374 68.54815 a 30 -- -- 51.356 40.851 36.248 17.352 8.832 11.104 50.025 215.768 255.69731 a 60 -- -- 3.717 89.549 50.228 30.757 18.044 19.798 93.134 305.227 328.59261 a 90 -- -- 1.390 16.306 108.779 47.837 25.532 29.807 153.288 382.939 211.46091 a 180 -- -- 4.064 8.023 19.220 95.011 72.614 124.135 333.938 657.005 599.508181 a 360 -- -- 1.873 2.840 3.749 9.710 4.673 6.784 535.762 565.391 573.446

Acima de360 -- -- 3 10 48 181 -- 4.151 34.271 38.664 33.277

Subtotal -- -- 408.311 867.559 916.237 765.685 456.873 630.867 3.172.504 7.218.036 5.461.649

Operações em curso normal31.12.2007 31.12.2006

AA (*) A B C D E F G H Total daCarteira

Total daCarteira

Parcelas Vincendas01 a 30 5.328.265 4.000.732 5.104.043 1.443.640 186.882 38.995 27.848 22.488 63.235 16.216.128 12.771.50431 a 60 3.807.301 2.521.059 2.657.910 715.609 141.678 24.375 7.746 5.625 37.732 9.919.035 8.492.61761 a 90 2.960.427 1.854.016 2.199.227 556.945 121.313 103.613 7.222 4.190 31.273 7.838.226 7.453.02591 a 180 6.748.792 4.071.598 7.205.418 2.095.599 438.312 120.644 28.638 22.750 118.752 20.850.503 16.821.601181 a 360 5.902.858 6.714.380 13.823.584 4.298.152 976.847 266.900 68.687 48.251 283.827 32.383.486 27.778.065Acima de 360 13.545.054 11.160.505 21.196.768 8.333.312 2.590.818 881.132 214.904 397.073 1.233.415 59.552.981 47.291.024

Parcelas VencidasAté 14 dias 98.788 364.040 109.150 55.364 33.971 5.937 1.346 3.464 13.515 685.575 642.891

Demais (*) 3.935.316 -- -- -- -- -- -- -- -- 3.935.316 4.046.316

Subtotal 42.326.801 30.686.330 52.296.100 17.498.621 4.489.821 1.441.596 356.391 503.841 1.781.749 151.381.250 125.297.043

Total 42.326.801 30.686.330 52.704.411 18.366.180 5.406.058 2.207.281 813.264 1.134.708 4.954.253 158.599.286 130.758.692

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BB-ConsolidadoOperações em curso anormal

31.12.2007 31.12.2006AA (*) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas01 a 30 -- -- 56.743 124.453 82.953 72.268 57.696 58.883 331.343 784.339 690.80831 a 60 -- -- 11.333 25.312 21.779 18.071 14.214 14.239 74.944 179.892 183.83961 a 90 -- -- 8.215 17.871 17.173 21.321 9.697 9.287 53.782 137.346 160.81191 a 180 -- -- 26.706 65.924 61.579 55.077 37.591 38.683 212.724 498.284 386.110181 a 360 -- -- 61.955 140.606 144.168 107.078 63.486 67.479 362.132 946.904 542.781Acima de 360 -- -- 149.521 307.605 334.738 265.573 138.916 238.265 878.480 2.313.098 1.459.088

Parcelas Vencidas01 a 14 -- -- 33.145 30.557 38.055 27.586 6.740 9.088 63.896 209.067 69.99215 a 30 -- -- 51.426 41.260 36.484 17.583 8.957 11.198 50.421 217.329 258.49531 a 60 -- -- 3.720 89.614 50.626 31.131 18.274 19.987 93.817 307.169 332.28461 a 90 -- -- 1.390 16.312 108.818 48.104 25.758 29.986 154.057 384.425 214.63191 a 180 -- -- 4.064 8.023 19.233 95.062 72.888 124.551 337.185 661.006 608.509181 a 360 -- -- 1.873 2.840 3.749 9.711 4.677 6.784 540.533 570.167 583.820

Acima de360 -- -- 3 10 48 181 9 4.151 34.274 38.676 33.298

Subtotal -- -- 410.094 870.387 919.403 768.746 458.903 632.581 3.187.588 7.247.702 5.524.466

Operações em curso normal

31.12.2007 31.12.2006AA (*) A B C D E F G H Total da

Carteira Total daCarteira

Parcelas Vincendas01 a 30 5.352.799 4.020.934 5.207.667 1.449.047 188.696 39.125 27.897 22.505 64.736 16.373.406 13.126.85631 a 60 3.835.677 2.534.966 2.680.058 720.699 143.473 24.923 7.791 5.642 37.901 9.991.130 8.575.80961 a 90 2.977.874 1.867.766 2.220.865 561.492 123.069 104.155 7.266 4.206 31.428 7.898.121 7.516.59491 a 180 6.780.009 4.110.586 7.266.370 2.105.763 442.970 121.991 28.697 22.785 118.979 20.998.150 17.031.978181 a 360 5.948.078 6.790.898 13.932.694 4.310.258 984.152 267.295 68.877 48.294 284.258 32.634.804 28.271.264Acima de 360 13.805.763 11.718.822 21.634.281 8.386.632 2.602.831 881.912 215.232 397.201 1.331.445 60.974.119 52.445.474

Parcelas VencidasAté 14 dias 98.790 364.076 109.472 55.898 34.021 5.954 1.349 3.469 13.535 686.564 664.278

Demais (*) 3.935.316 -- -- -- -- -- -- -- -- 3.935.316 4.046.316

Subtotal 42.734.306 31.408.048 53.051.407 17.589.789 4.519.212 1.445.355 357.109 504.102 1.882.282 153.491.610 127.632.253

Total 42.734.306 31.408.048 53.461.501 18.460.176 5.438.615 2.214.101 816.012 1.136.683 5.069.870 160.739.312 133.156.719

(*) Operações com risco de terceiros vinculadas a Fundos e Programas Governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Estáincluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 448 milhões, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aosgestores, não implicando risco de crédito para o Banco.

6.d) Constituição da provisão para operações de crédito por níveis de risco, incluindo as operaçõescom características de concessão de crédito registradas em “Outros Créditos”

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor da Valor das Valor da Valor das Valor da

Risco Provisão Operações Provisão Operações Provisão Operações Provisão Operações Provisão

AA 0 42.326.801 -- 32.604.338 -- 42.734.306 -- 32.968.759 --

A 0,5 30.686.330 153.432 30.823.078 154.115 31.408.048 157.040 32.010.688 160.053

B 1 52.704.411 527.044 40.137.374 401.374 53.461.501 534.615 40.689.855 406.899

C 3 18.366.180 550.985 15.380.978 461.429 18.460.176 553.805 15.469.788 464.094

D 10 5.406.058 540.606 4.170.688 417.069 5.438.615 543.861 4.200.864 420.086

E 30 2.207.281 662.184 1.970.293 591.088 2.214.101 664.230 1.984.654 595.396

F 50 813.264 406.632 686.937 343.468 816.012 408.006 693.431 346.715

G 70 1.134.708 794.296 977.452 684.216 1.136.683 795.678 981.074 686.752

H 100 4.954.253 4.954.253 4.007.554 4.007.554 5.069.870 5.069.870 4.157.606 4.157.606

Subtotal 158.599.286 8.589.431 130.758.692 7.060.314 160.739.312 8.727.107 133.156.719 7.237.601

Provisão Adicional no Exterior * -- 16.126 -- 15.294 -- 24.511 -- 23.684Provisão Adicional no País ** -- 1.561.749 -- 1.373.419 -- 1.561.751 -- 1.373.429

Total 158.599.286 10.167.306 130.758.692 8.449.027 160.739.312 10.313.369 133.156.719 8.634.714

(*) Provisão adicional para atendimento de legislação de cada país.(**) Contempla a parcela de R$ 1.400 milhões com vistas a refletir com prudência os riscos existentes na carteira. Desse montante,aproximadamente R$ 450 milhões serão destinados para fazer face à existência de situações que poderiam ser ajustadas de modo aguardar maior aderência a Resolução CMN n.º 3.499. Contempla também a parcela de R$ 58 milhões de encargos sobre operaçõesenquadradas no Proagro, pendentes de ressarcimento pelo Banco Central do Brasil.

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6.e) Movimentação da provisão para operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditosde liquidação duvidosa, com características de concessão de crédito

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006

Saldo inicial 9.281.199 8.449.027 6.484.244 9.440.915 8.634.714 6.691.651Reforço/(reversão) 2.700.644 5.353.959 6.205.631 2.712.541 5.379.396 6.243.662Variação cambial sobre provisões no exterior (2.715) (5.675) (3.604) (11.589) (27.656) (16.092)Compensação como perdas (1.811.822) (3.630.005) (4.237.244) (1.828.498) (3.673.085) (4.284.507)Saldo final 10.167.306 10.167.306 8.449.027 10.313.369 10.313.369 8.634.714

6.f) Movimentação da provisão para outros créditos de liquidação duvidosa, sem características deconcessão de crédito

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Saldo inicial 529.511 3.459.814 2.569.411 540.511 3.472.393 2.579.850Reforço/(reversão) 47.645 299.730 894.345 47.773 298.022 896.643Variação cambial sobre provisões no exterior 45 (296) 358 45 (296) 358Compensação como perdas (3.029) (3.785) (4.300) (3.034) (3.532) (4.458)Reclassificação * -- (3.181.292) -- -- (3.181.292) --Saldo final 574.171 574.171 3.459.814 585.295 585.295 3.472.393

(*) Valor referente a reclassificação, no 1º semestre, da provisão relativa à atualização do depósito judicial do processo decompensação integral de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e base negativa de CSLL para Passivo – Outras ObrigaçõesFiscais e Previdenciárias (Nota 17.d).

6.g) Informações complementaresBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Montante dos créditos renegociados 5.335.714 9.740.589 11.525.424 5.337.126 9.767.843 11.525.424Montante recuperado dos créditos baixados como prejuízo * 710.878 1.437.299 1.194.142 715.620 1.447.216 1.226.943

(*) Registrado no resultado em Receitas de Operações de Crédito, conforme Resolução CMN n.º 2.836, de 30.05.2001.Desse montante, em 2007, R$ 37.327 mil (valor contábil R$ 40.814 mil) referem-se a créditos cedidos a pessoas físicase jurídicas. Em 2006, esses valores foram de R$ 12.452 mil (valor contábil R$ 162.487 mil).

NOTA 7 – Outros Créditos

7.a) Carteira de CâmbioBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Câmbio comprado a liquidar 8.253.130 8.539.006 8.253.130 8.539.006Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 82.679 92.780 82.679 92.780Direitos sobre vendas de câmbio 5.628.631 8.780.138 5.628.631 8.780.138(Adiantamentos em moeda nacional recebidos) (5.074.336) (8.094.648) (5.074.336) (8.094.648)Valores em moedas estrangeiras a receber 5.740 6.665 5.740 6.665Rendas a receber de adiantamentos concedidos 126.970 131.769 126.970 131.769Rendas a receber de importações financiadas 60 219 60 219Total 9.022.874 9.455.929 9.022.874 9.455.929

7.b) Créditos específicos

Referem-se aos créditos do Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante deR$ 756.879 mil (R$ 681.493 mil em 31.12.2006), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

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7.c) DiversosBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Adiantamentos e antecipações salariais 213.247 179.891 213.267 179.911Créditos tributários (Nota 18) 13.680.433 8.485.151 13.825.929 8.604.034Devedores por compra de valores e bens 357.996 403.995 357.996 403.995Devedores por depósitos em garantia * 5.871.976 13.635.299 5.948.681 13.698.947Imposto de Renda e Contribuição Social a compensar 3.208.201 1.878.299 3.290.356 1.892.601Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 320.646 316.962 320.646 316.962Títulos e créditos a receber – operações com cartões de crédito ** 4.767.377 3.507.765 4.767.377 3.507.765Títulos e créditos a receber – outros 852.890 643.204 891.119 679.833Devedores diversos – exterior 17.000 19.488 17.300 19.596Devedores diversos – País*** 5.949.116 5.760.351 5.966.147 5.746.480Demais 416.665 430.406 259.639 252.169Total 35.655.547 35.260.811 35.858.457 35.302.293

(*) Contempla os valores de R$ 1.652.832 mil (R$ 1.517.399 mil em 31.12.2006) relativo a Interposição de RecursosTrabalhistas e R$ 4.214.232 mil (R$ 12.112.260 mil em 31.12.2006) relativo a Interposição de Outros Recursos, noBanco Múltiplo. Em consonância com a Deliberação CVM n.º 489/2005, os depósitos judiciais atualizados, no montantede R$ 9.666.786 mil, referentes a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e deContribuição Social (Nota 17.d), foram reclassificados de forma a deduzir a provisão para obrigações e riscos fiscais(Nota 27.c).(**) Inclui as parcelas vincendas de compras com cartões de crédito parceladas pelos lojistas, no montante deR$ 2.101.962 mil (R$ 1.690.459 mil em 31.12.2006, que ajustamos para fins de comparabilidade).(***) Inclui o valor de R$ 2.268.313 mil referente ao "Ativo Atuarial CVM n.º 371" (R$ 2.651.690 mil em 31.12.2006),conforme apresentado na nota 24.e.

NOTA 8 – Outros Valores e Bens

8.a) Bens não de uso próprio/Outros

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006Imóveis 72.879 75.068 73.006 88.042Veículos e afins 430 442 584 521Máquinas e equipamentos 12.043 10.541 12.738 11.238Bens em regime especial 158.779 167.576 158.865 167.672Material em estoque 14.862 19.007 14.862 19.007Outros 2.370 2.456 2.370 7.293(Provisão para desvalorizações) (151.307) (156.842) (152.023) (162.423)Total 110.056 118.248 110.402 131.350

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8.b) Despesas antecipadas

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006Contrato na prestação de serviços bancários (1) 2.542.120 731.243 2.542.120 731.243Comissões para intermediação de crédito (2) 27.847 116 27.847 116Despesas de pessoal (3) 63.713 47.542 63.713 47.542Outros 118.534 37.877 120.888 40.407Total 2.752.214 816.778 2.754.568 819.308

(1) Refere-se basicamente a contratos do programa de relacionamento negocial.(2) Refere-se basicamente a comissões pagas a lojistas – financiamentos de veículos.(3) Refere-se basicamente a benefícios do Programa de Alimentação – funcionários.

NOTA 9 – Imobilizado de Uso e de Arrendamento

BB-Agências no País e no Exterior 31.12.2007Taxa anual de

depreciação(por grupo)

Custo Residual31.12.2006 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de uso 2.861.380 400.563 (419.036) 2.842.907Móveis e equipamentos em estoque -- 38.338 76.286 -- 114.624Imobilizações em curso -- 123.209 (26.429) -- 96.780Terrenos -- 176.088 (11.008) -- 165.080Edificações 4% 945.394 74.221 (47.637) 971.978Instalações 10% 200.954 21.298 (41.601) 180.651Móveis e equipamentos de uso 10% 318.951 45.111 (43.108) 320.954Sistemas de comunicação 10% 69.522 34.839 (9.578) 94.783Sistemas de processamento de dados 20% 901.018 165.987 (260.834) 806.171Sistemas de segurança 10% 87.602 20.719 (16.701) 91.620Sistemas de transportes 20% 304 (461) 423 266

Imobilizado de arrendamento 102.227 (7.451) (16.950) 77.826

Total 2.963.607 393.112 (435.986) 2.920.733

BB-Consolidado 31.12.2007Taxa anual de

depreciação(por grupo)

Custo Residual31.12.2006 Movimentações Depreciação Saldo Final

Imobilizado de uso 2.862.307 404.841 (423.599) 2.843.549Móveis e equipamentos em estoque -- 38.338 76.286 -- 114.624Imobilizações em curso -- 123.209 (26.429) -- 96.780Terrenos -- 176.088 (11.008) -- 165.080Edificações 4% 945.394 74.221 (47.637) 971.978Instalações 10% 200.954 21.298 (41.601) 180.651Móveis e equipamentos de uso 10% 319.335 46.296 (44.348) 321.283Sistemas de comunicação 10% 69.522 35.690 (10.429) 94.783Sistemas de processamento de dados 20% 901.562 168.228 (263.306) 806.484Sistemas de segurança 10% 87.602 20.719 (16.701) 91.620Sistemas de transportes 20% 303 (460) 423 266

Imobilizado de arrendamento 1.228.102 396.066 (117.640) 1.506.528

Total 4.090.409 800.907 (541.239) 4.350.077

O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência é de 13,17% (14,84% em 31.12.2006), estando emconformidade com a Resolução CMN n.º 2.669, de 25.11.1999.

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NOTA 10 – Depósitos

BB-Agências no Paíse no Exterior BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006Depósitos à vista 51.294.823 40.012.310 51.310.832 40.058.819 De Ligadas 1.157.421 733.292 1.157.421 733.292 De Pessoas físicas 17.505.848 14.071.458 17.513.776 14.081.538 De Pessoas jurídicas 20.858.304 14.468.872 20.900.256 14.510.482 De Instituições do sistema financeiro 396.285 262.269 362.398 256.015 De Governos 3.584.351 3.021.936 3.584.351 3.021.936 De Domiciliados no exterior 40.136 258.391 40.046 258.391 Especiais do Tesouro Nacional 340.075 27.034 340.075 26.756 Vinculados 5.108.272 4.973.946 5.108.377 4.975.298 Em Moedas Estrangeiras 1.994.569 2.125.956 1.994.569 2.125.956 Outros 309.562 69.156 309.563 69.155Depósitos de poupança 45.839.494 36.714.427 45.839.494 36.714.427 De Pessoas físicas 43.256.183 34.756.471 43.256.183 34.756.471 De Pessoas jurídicas 2.238.158 1.579.967 2.238.158 1.579.967 De Ligadas 340.623 372.074 340.623 372.074 De Instituições do sistema financeiro 4.530 5.915 4.530 5.915Depósitos interfinanceiros 8.826.940 7.635.548 5.144.489 4.878.116Depósitos a prazo 85.308.725 76.822.240 85.519.801 76.900.424 Depósitos a prazo 38.118.201 34.320.476 38.329.277 34.398.660 Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 1.044 986 1.044 986 Depósitos a prazo de reaplicação automática 142.953 167.747 142.953 167.747 Depósitos judiciais com remuneração 28.609.308 23.610.285 28.609.308 23.610.285 Obrigações por depósitos especiais e de Fundos e Programas * 18.437.219 18.722.746 18.437.219 18.722.746Depósitos para investimentos 467.872 289.172 467.872 289.172Total 191.737.854 161.473.697 188.282.488 158.840.958

(*) Inclui, em 31.12.2007, Fundos e Programas no valor de R$ 17.760.835 mil, conforme Nota 14.c.

NOTA 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior

BB-Agências no País e no Exterior Total Total até

90 diasde 91 a

360 diasde 1 a

3 anosde 3 a

5 anos de 5 a

15 anos 31.12.2007 31.12.2006Exportação 284.403 18.426 -- -- -- 302.829 182.784Importação 118.743 89.851 65.610 110.134 42.277 426.615 307.497

Banqueiros 413.067 -- -- -- -- 413.067 347.108

Vinculados a empréstimos do Setor Público -- 253.320 449.926 393.211 564.731 1.661.188 2.333.637

Tomados junto ao grupo BB no exterior 1.997.150 161.531 161.710 -- -- 2.320.391 1.261.088Tomados pelas dependências no exterior 226.336 299.333 -- 375 -- 526.044 838.262Total 3.039.699 822.461 677.246 503.720 607.008 5.650.134 5.270.376

BB-Consolidado Total Total até

90 diasde 91 a

360 diasde 1 a

3 anosde 3 a

5 anos de 5 a

15 anos 31.12.2007 31.12.2006Exportação -- -- -- -- -- -- 2.526

Importação 84.317 36.236 41.127 40.896 36.342 238.918 227.420

Banqueiros 413.067 -- -- -- -- 413.067 347.108

Vinculados a empréstimos do Setor Público -- 253.320 449.926 393.211 564.731 1.661.188 2.333.637

Tomados pelas dependências no exterior 220.488 299.333 -- 376 -- 520.197 826.629

Total 717.872 588.889 491.053 434.483 601.073 2.833.370 3.737.320

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NOTA 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais

PROGRAMAS TAXA DE ATUALIZAÇÃO BB- Agências no País

e no Exterior BB- Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Tesouro Nacional 3.185.270 2.988.798 3.185.270 2.988.798

Crédito Rural 3.185.270 2.988.798 3.185.270 2.988.798

Custeio Agropecuário TR ou 9% a.a. 39.934 39.320 39.934 39.320

Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou6,35% a.a. 45.337 43.486 45.337 43.486

Pronaf TMS (Disponível) ou 1,0% a.a. a 7,25% a.a.(Aplicado) 2.894.859 2.681.949 2.894.859 2.681.949

Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a. 203.786 224.043 203.786 224.043

Outros -- 1.354 -- 1.354 --

BNDES 3,75 a.a. a 11% a.a. ouTJLP / var. camb.+ 0,5 %a.a. a 5%a.a.

8.713.218 4.657.642 8.713.218 4.657.642

Finame 3,75 a.a. a 11% a.a. ouTJLP / var. camb.+ 0,5 %a.a. a 10,11%a.a.

4.845.223 5.989.459 4.865.858 6.003.916

Outras Instituições Oficiais -- 722.708 684.131 722.881 684.287

Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou TJLP + 3% a.a.ou 4% a.a. ou 5% a.a. (Aplicado) 713.250 673.490 713.250 673.490

Demais -- 9.458 10.641 9.631 10.797

Total 17.466.419 14.320.030 17.487.227 14.334.643

NOTA 13 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior (em R$/US$ milhões)

Posição em31.12.2007

Posição em31.12.2006

Operações Valoremitido Cupom

DataCaptação Vencimento

MoedaEmissão

Reais MoedaEmissão

Reais

a) CAPTAÇÕES DIRETASPrograma “Global Medium - Term Notes” (1) R$ 200 Zero – cupom dez/04 dez/07 -- -- R$ 176 176Programa “Global Medium - Term Notes” (1) US$ 200 9,375% a.a jun/97 jun/07 -- -- US$ 200 429Programa “Global Medium – Term Notes” (1) R$ 350 9,75% a.a. jul/07 jul/17 R$ 319 319 -- --Dívida Subordinada (2) (3) US$ 300 8,5% a. a. set/04 set/14 US$ 307 543 US$ 305 652Bônus Perpétuos (2) (3) (4) US$ 500 7,95% a.a. jan/06 -- US$ 508 899 US$ 508 1.085Certificados de depósitos - Euro CD US$ 1 Zero – cupom nov/07 jan/08 US$ 1 2 -- --Certificados de depósitos - Euro CD US$ 21 Zero – cupom nov/07 abr/08 US$ 21 37 -- --Certificados de depósitos - Euro CD US$ 2 Zero – cupom dez/07 dez/08 US$ 2 4 -- --Total 1.804 2.342

b) CAPTAÇÕES POR INTERMÉDIO DE ENTIDADES DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – EPESecuritização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 450 7,890% a.a. dez/01 dez/08 US$ 162 288 US$ 312 668Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 300 Libor 3m+0,60%a.a jul/02 jun/09 US$ 86 152 US$ 143 306Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 40 7,890% a.a. set/02 set/09 US$ 13 24 US$ 21 45Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5) (7) US$ 120 7,26% a.a. mar/03 mar/10 US$ 59 105 US$ 84 177Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento no exterior (1) (5 )(7) US$ 250 6,55% a.a. dez/03 dez/13 US$ 221 392 US$ 251 536Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito (2) (6) (7) US$ 178 5,911% a.a. jul/03 jun/11 US$ 111 196 US$ 139 296Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito (2) (6) (7) US$ 45 4,777% a.a. jul/03 jun/11 US$ 28 49 US$ 35 74Total 1.206 2.102

Total das Captações 3.010 4.444

(1) Registradas em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior.

(2) Captações registradas em Outras Obrigações, sendo a dívida subordinada em Obrigações por Emissãode Dívidas Subordinadas; os Bônus Perpétuos em Obrigações por Emissão de Instrumentos Híbridos deCapital e Dívida e a securitização do fluxo futuro de recebíveis de cartões de crédito em Contratos deAssunção de Obrigações.

(3) O valor de US$ 294 milhões (R$ 521 milhões) da dívida subordinada e o montante de US$ 498 milhões(R$ 881 milhões) dos bônus perpétuos compõem o Patrimônio de Referência (PR), nível II, emconformidade com a Resolução CMN n.º 3.444, de 28.02.2007.

(4) A operação tem opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2.011 ou em cada pagamentotrimestral de juros subseqüente, desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Os termosdesses Bônus Perpétuos permitem que o Banco suspenda os pagamentos trimestrais de juros e/ouacessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos nem acumulados) caso: (i) o Bancodetermine que não tem condições ou o pagamento desses encargos não permita que o Banco esteja em

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conformidade com os níveis de adequação de capital então exigidos pelo Banco Central do Brasil ou seusindicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancosbrasileiros; (ii) o Banco Central do Brasil ou as Autoridades Regulatórias determinem a suspensão dospagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) algumainadimplência ocorra; ou (v) o Banco decida suspender esses pagamentos por qualquer outra razão. Caso oBanco decida suspender o pagamento dos juros e acessórios devidos aos Bônus Perpétuos em razão doexposto no item (v) supra, os termos dos Bônus Perpétuos prevêem que, até que tais pagamentos tenhamsido retomados por um período equivalente a 12 meses, o Banco (a) não poderá recomendar a seusacionistas e, de acordo com o estabelecido pela legislação aplicável, agirá de forma a evitar a declaração, opagamento ou a distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio sobre suas ações ordinárias e(b) sofrerá restrições sobre sua capacidade de resgatar ou adquirir de outra forma suas ações ordinárias.

(5) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company” foiconstituída com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda de valores mobiliários no mercadointernacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento dacompra, junto ao BB, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondenteslocalizados nos EUA e pela própria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, paraqualquer agência do BB no Brasil (“Direitos sobre Remessa”) e (c) realização de pagamentos de principal ejuros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

(6) A Entidade de Propósito Específico - EPE “Brazilian Merchant Voucher Receivables” foi constituída com osseguintes propósitos: (a) emissão e venda dos valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dosrecursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos direitos atuais efuturos da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (“Visanet”) contra a Visa International ServiceAssociation sobre os “Recebíveis” oriundos de: (i) compras a crédito ou a débito realizadas no territóriobrasileiro, em qualquer moeda processada pela Visanet, com cartões da bandeira Visa, emitidos porinstituições financeiras localizadas fora do Brasil, ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pelaVisanet em moeda estrangeira realizadas com cartões de bandeira Visa emitidos por instituições financeiraslocalizadas no Brasil; e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demaispagamentos previstos nos contratos de emissão destes títulos. O BB é beneficiário de 44,618488% dosrecursos, calculados com base na participação acionária na Visanet, sendo o restante dos recursosdisponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante da Visanet.

(7) As EPEs foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e declararam não ter nenhum ativo ou passivorelevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários.O BB não possui controle, não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultadosdas EPEs. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pelas EPEs com osrecursos acumulados em sua conta.

NOTA 14 – Outras Obrigações

14.a) Carteira de CâmbioBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Câmbio vendido a liquidar 5.316.716 8.746.559 5.316.716 8.746.559(Adiantamentos concedidos em moedas estrangeiras) (21.246) -- (21.246) --(Importação financiada – câmbio contratado) (9.629) (77.881) (9.629) (77.881)Obrigações por compras de câmbio 8.693.383 8.630.352 8.693.383 8.630.352(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (7.384.744) (7.303.756) (7.384.744) (7.303.756)Valores em moedas estrangeiras a pagar 11.039 13.477 11.039 13.477Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 3.703 3.814 3.703 3.814Encargos a pagar sobre adiantamentos recebidos 31 57 31 57Total 6.609.253 10.012.622 6.609.253 10.012.622

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14.b) Fundos Financeiros e de DesenvolvimentoBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

PIS/Pasep 1.523.503 1.496.200 1.523.503 1.496.200Marinha Mercante 34.525 10.526 34.525 10.526Terras e Reforma Agrária - BB Banco da Terra 1.291 966 1.291 966Programa Especial de Crédito para a ReformaAgrária – Procera 313.434 321.193 313.434 321.193Consolidação da Agricultura Familiar – CAF 173.641 25.586 173.641 25.586Combate à Pobreza Rural / Nossa Primeira Terra –CPR / NPT 20.906 24.375 20.906 24.375Demais 49.636 23.543 49.636 23.543Total 2.116.936 1.902.389 2.116.936 1.902.389

14.c) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda(Funproger)

O Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituídopela Lei n.º 7.998, de 11.01.1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e gerido peloConselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat. O Codefat é um órgão colegiado, decaráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo,que atua como gestor do FAT.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas emtorno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitosespeciais, criados pela Lei n.º 8.352, de 28.12.1991, nas instituições financeiras oficiais federais(incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger, nasmodalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro – e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento daAgricultura Familiar – Pronaf, o programa que destina recursos à aquisição de material de construção – FATHabitação, além de linhas especiais tais como FAT Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro ePequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e PequenasEmpresas, FAT Fomentar – Médias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Turismo Senior eFAT Inclusão Digital).

Os depósitos especiais do FAT, alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados,“pro rata die”, pela TMS (Taxa Média Selic). À medida que são aplicados nos financiamentos passam a serremunerados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) durante o período de vigência dos financiamentos.As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conformeestipulado na Resolução Codefat n.º 439, de 02 de junho de 2005 e n.º 489, de 28 de abril de 2006.

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil,criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360, de 27.12.2001 e pela Lei n.º 11.110,de 25.04.2005, regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409, de 28.10.2004, gerido pelo Banco do Brasilcom a supervisão do Codefat/MTE, cujo saldo em 31.12.2007 é de R$ 325.990 mil (R$ 270.899 mil em31.12.2006).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessáriaspara contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito ProdutivoOrientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação dopatrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TaxaMédia Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na remuneração dos saldos disponíveis de depósitosespeciais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de suaoperacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

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Devolução de Recursos do FAT

Programa Resolução/TADE

Disponível(1)

Aplicado (2) Total Forma (*)

DataInicial

DataFinal

Proger Rural e Pronaf 807.501 7.131.314 7.938.815Pronaf Custeio 04/2005 896 8.403 9.299 RA 11/2005 --Pronaf Investimento 05/2005 20.124 921.125 941.249 RA 11/2005 --Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 97.382 2.008.705 2.106.087 SD 01/2008 01/2014Giro Rural Fornecedores 14/2006 801 3.300 4.101 RA 08/2006 --Rural Custeio 02/2006 18.781 615.209 633.990 RA 11/2005 --Rural Investimento 13/2005 669.517 3.574.572 4.244.089 RA 11/2005 --Proger Urbano 152.285 2.730.971 2.883.256Urbano Investimento 18/2005 10.000 -- 10.000 RA 11/2005 --Urbano Capital de Giro 15/2005 141.824 593.721 735.545 RA 11/2005 --Empreendedor Popular 01/2006 461 2.137.250 2.137.711 RA 11/2005 --Outros 387.026 6.551.738 6.938.764Eletrodomésticos 05/2006 1 -- 1 RA 11/2005 --Exportação 27/2005 1.670 6.189 7.859 RA 11/2005 --Integrar Área Rural 26/2005 6.145 349.212 355.357 RA 11/2005 --Integrar Área Urbana 25/2005 33.481 72.051 105.532 RA 11/2005 --Habitação Material de Construção 04/2006 -- -- -- RA 11/2005 --Inclusão Digital 09/2005 231.009 3.835.296 4.066.305 RA 11/2005 --FAT Giro Setorial Micro e Peq. Empresas 08/2006 1.074 447.588 448.662 RA 09/2007 --FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas 09/2006 80.750 1.541.647 1.622.397 RA 09/2007 --FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 6.860 5.712 12.572 RA 07/2006 --FAT Turismo Senior 07/2007 11.668 119.661 131.329 RA 03/2008 --FAT Fomentar Micro e Peq. Empresas 11/2006 1.855 23.863 25.718 RA 08/2006 --FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 12.513 150.519 163.032 RA 07/2006 --Total 1.346.812 16.414.023 17.760.835

(*) (RA) Retorno Automático, mensalmente, 2% sobre o saldo total e (SD) Saldo Disponível.(1) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).(2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

14.d) DiversasBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Credores por antecipação do valor residual 17 1.076 282.384 198.036Contratos de assunção de obrigações 377.595 720.187 245.408 370.540Obrigações por aquisição de bens e direitos 238.178 140.288 238.178 140.288Obrigações por convênios oficiais 663.393 135.563 663.393 135.564Obrigações por prestações de serviços de pagamentos 294.057 325.638 294.057 325.638Provisões para pagamentos a efetuar * 6.771.612 5.750.112 6.780.292 5.766.084Provisões para passivos contingentes 3.724.633 3.254.283 3.729.715 3.258.077Recursos vinculados a operações de crédito 76.184 67.922 484.511 906.566Credores diversos - exterior 30.500 40.423 30.984 42.422Credores diversos - País 5.473.653 974.834 5.502.392 980.961Operações com cartão de crédito ** 4.305.351 3.221.260 4.305.351 3.221.260Demais 27.619 84.844 26.526 84.816Total 21.982.792 14.716.430 22.583.191 15.430.252

(*) Inclui o valor de R$ 4.050.617 mil (R$ 3.484.703 mil em 31.12.2006) referente ao "Passivo Atuarial doPlano Informal” (responsabilidade exclusiva do Banco) e "Passivo Atuarial Cassi" (Nota 24.e).(**) Inclui as parcelas vincendas de compras com cartões de crédito parceladas pelos lojistas, no montante deR$ 2.101.962 mil (R$ 1.690.459 mil em 31.12.2006, que ajustamos para fins de comparabilidade).

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14.e) Dívidas subordinadasBB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 9.986.123 8.956.729 9.986.123 8.956.729Outras dívidas subordinadas 31.847 37.882 25.960 37.882Total 10.017.970 8.994.611 10.012.083 8.994.611

A partir de 30.06.2001, conforme estabelecido no Voto CMN n.° 067, de 28.06.2001, eOfício Bacen - Diret 2001/1602, de 29.06.2001, o Banco do Brasil passou a considerar os recursos oriundosdo Fundo Constitucional do Centro-Oeste – FCO – R$ 9.477.065 mil (R$ 8.342.237 mil em 31.12.2006),como dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longoprazo de permanência desses recursos no Banco.

NOTA 15 – Desdobramentos das Contas de Resultado

15.a) Receitas de Prestação de ServiçosBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Conta corrente 1.495.754 2.915.189 2.604.063 1.495.918 2.915.490 2.562.905Operações de crédito 489.749 957.346 849.598 489.749 957.346 849.598Rendas de cartão 458.281 854.662 718.407 458.281 854.662 718.407Administração de fundos 549.270 1.063.067 919.858 877.138 1.696.415 923.942Cobrança 498.510 955.419 865.531 499.139 956.461 864.612Interbancária 366.855 730.998 676.070 366.855 730.998 676.070Arrecadações 220.352 422.013 377.031 220.352 422.013 377.031Serviços prestados a ligadas 98.902 206.943 186.027 135.041 283.578 185.916Serviços de interesse oficial 42.910 154.071 353.664 42.910 154.071 353.664Outros serviços 399.450 768.559 626.789 503.107 930.588 1.375.129Total 4.620.033 9.028.267 8.177.038 5.088.490 9.901.622 8.887.274

15.b) Despesas de PessoalBB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Proventos (1.849.098) (3.556.051) (3.506.960) (1.873.753) (3.605.822) (3.558.946)Benefícios * (973.234) (1.408.535) (859.423) (976.271) (1.414.263) (864.801)Encargos sociais (723.518) (1.340.164) (1.606.213) (731.828) (1.357.130) (1.624.045)Treinamento (45.677) (72.105) (60.649) (46.077) (72.924) (61.091)Honorários de diretores e conselheiros (6.288) (11.975) (11.451) (7.320) (13.871) (13.256)Provisões administrativas de pessoal (553.050) (1.781.787) (1.147.708) (553.050) (1.781.787) (1.147.708)Provisão/perdas para demandas trabalhistas (603.959) (915.280) (600.908) (603.959) (915.280) (600.907)Total (4.754.824) (9.085.899) (7.793.312) (4.792.258) (9.161.077) (7.870.755)

(*) Inclui a importância de R$ 513 milhões, nas posições do 2º semestre e exercício/2007, referente às obrigações do Banco em função doacordo firmado para reestruturação da Cassi – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, em 13.11.2007.

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15.c) Despesas Administrativas

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Despesas de água, energia e gás (128.897) (270.364) (261.656) (129.028) (270.609) (261.857)Despesas de aluguéis (147.352) (286.233) (276.470) (149.504) (290.404) (281.304)Despesas de arrendamentos de bens (3.516) (35.795) (73.616) (3.516) (35.795) (73.616)Despesas de comunicações (459.928) (880.802) (840.855) (465.132) (891.757) (851.912)Despesas de manutenção e conservação de bens (118.210) (233.570) (211.455) (118.763) (234.682) (212.625)Despesas de material (53.199) (109.420) (119.603) (53.384) (109.771) (120.036)Despesas de processamento de dados (342.536) (671.319) (616.442) (347.342) (680.695) (628.512)Despesas de promoções e relações públicas (83.244) (148.160) (138.579) (83.365) (148.372) (139.577)Despesas de propaganda e publicidade (152.855) (266.026) (279.542) (152.933) (266.153) (280.626)Despesas de serviços do sistema financeiro (203.753) (388.892) (345.250) (197.422) (376.546) (338.775)Despesas de serviços de terceiros (336.520) (586.674) (451.735) (353.579) (616.582) (471.898)Despesas de serviços de vigilância e segurança (249.276) (489.124) (439.695) (249.341) (489.260) (439.840)Despesas de serviços técnicos especializados (48.616) (79.549) (64.092) (51.020) (83.121) (69.375)Despesas de transporte (270.483) (480.099) (381.943) (271.031) (481.149) (382.961)Despesas de viagem no país (57.586) (94.459) (66.995) (58.145) (95.312) (67.907)Despesas de amortização (105.682) (208.281) (187.115) (106.149) (209.214) (188.069)Despesas de depreciação (261.462) (520.301) (510.180) (261.643) (520.651) (510.565)Despesas de demandas judiciais (322.939) (516.994) (266.347) (322.939) (516.994) (266.347)Outras despesas administrativas (240.428) (400.758) (269.108) (249.468) (418.378) (287.314)Total (3.586.482) (6.666.821) (5.800.678) (3.623.704) (6.735.444) (5.873.116)

15.d) Outras Receitas Operacionais

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Recuperação de encargos e despesas 419.783 757.765 471.012 421.902 760.755 472.823Rendas de operações especiais 27.065 52.792 65.220 27.065 52.792 65.220Rendas de créditos específicos 37.514 75.400 71.342 37.514 75.400 71.342Previ – Acordo Fundo Paridade 158.700 273.463 1.530.011 158.700 273.463 1.530.011Decorrentes de pagamentos de benefícios de INSS 102.450 195.951 251.453 102.450 195.951 251.453Devedores por depósitos em garantia 525.745 1.079.086 1.211.529 525.745 1.079.086 1.211.529Rendas de títulos e créditos a receber do TesouroNacional 1.283 14.978 285.167 1.283 14.978 153.894Dividendos recebidos 14.157 29.075 30.848 14.157 29.075 30.848Operações com cartões 64.670 116.086 108.998 64.670 116.086 108.998Reajuste cambial negativo / Reclassificação desaldos 725.153 1.877.994 701.864 725.153 1.877.994 701.864Indébito tributário (Nota 27.b) 118 83.855 143.683 118 147.480 143.683Demais 222.895 355.317 325.789 261.401 400.512 256.888Total 2.299.533 4.911.762 5.092.039 2.340.158 5.023.572 5.137.813

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15.e) Outras Despesas Operacionais

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Decorrentes do credenciamento e do uso doSisbacen (6.216) (12.611) (14.004) (6.216) (12.611) (14.004)Despesas de descontos concedidos emrenegociação – operações de crédito (36.471) (73.596) (401) (36.471) (73.596) (412)Despesas de atualização do PassivoPrevidenciário (223.942) (322.635) (340.716) (223.942) (322.635) (340.716)Remuneração sobre recursos destinados apagamentos de benefícios (100.315) (192.617) (250.488) (100.315) (192.617) (250.488)Previ – Amortização do Ativo Atuarial –Deliberação CVM n.º 371 (191.688) (383.376) (277.503) (191.688) (383.376) (277.503)Cassi – Despesa com provisão - DeliberaçãoCVM n.º 371 (228.323) (456.646) (379.867) (228.323) (456.646) (379.867)Prêmio pago a clientes – Programa de Fidelidade (263.212) (451.566) (292.675) (263.212) (451.566) (292.675)Prejuízos decorrentes de assaltos earrombamentos (2.443) (14.921) (37.331) (2.443) (14.921) (37.331)Decorrentes de falhas/fraudes (51.825) (99.636) (82.554) (51.825) (99.636) (82.554)Despesas de atualização - JCP/Dividendos (7.884) (29.294) (59.895) (7.884) (29.294) (59.895)Despesas do BB – Terminal de Auto -Atendimento (55.301) (98.166) (66.803) (55.301) (98.166) (66.803)Operações com cartões (197.016) (352.205) (212.446) (197.016) (352.205) (212.446)Reajuste cambial negativo (724.074) (1.730.459) (692.705) (724.074) (1.730.459) (692.705)Lei n.º 9.138/1995 – Atualização de recursos adevolver ao Tesouro Nacional (22.012) (45.643) (48.673) (22.012) (45.643) (48.673)Securitização SWIFT MT100 – obrigações com aSPE * (39.801) (92.472) (146.125) -- -- --Instrumentos híbridos de capital e dívida (35.898) (74.924) (82.297) (35.898) (74.924) (82.297)Atualização de depósitos em garantia (162.958) (287.838) -- (162.958) (287.838) --Demais (160.358) (275.294) (421.016) (226.205) (373.652) (517.433)Total (2.509.737) (4.993.899) (3.405.499) (2.535.783) (4.999.785) (3.355.802)

(*) No BB-Consolidado estas obrigações estão classificadas como “Obrigações por TVM no Exterior” em função da consolidação dasEntidades de Propósito Específico no exterior (EPE).

15.f) Resultado não Operacional

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2ºsem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Receitas não operacionais 256.358 348.360 206.540 268.732 365.905 214.435Lucro na alienação de investimentos 169.619 169.619 57 170.147 170.147 57Lucro na alienação de valores e bens 24.357 33.319 63.666 24.540 33.508 63.791Ganhos de capital 5.625 11.042 13.157 16.629 22.092 13.382Rendas de aluguéis 7.217 13.254 11.575 7.322 13.786 11.946Reversão de provisão paradesvalorização de outros valores e bens 13.797 52.918 57.044 13.800 52.993 57.751Reversão de provisão para perdas emações e cotas 2.122 3.525 1.316 2.645 7.481 7.043Alienação de bens imóveis 30.500 52.908 50.561 30.500 52.908 50.561Outras receitas não operacionais 3.121 11.775 9.164 3.149 12.990 9.904Despesas não operacionais (28.168) (82.227) (92.374) (30.131) (84.937) (94.394)Prejuízos na alienação de investimentos -- -- (22) -- -- (461)Prejuízos na alienação de valores e bens (279) (10.841) (7.243) (279) (10.842) (7.245)Perdas de capital (7.954) (19.036) (31.472) (9.715) (20.798) (31.615)Provisão para desvalorização de outrosvalores e bens (18.720) (50.462) (49.931) (18.725) (50.507) (50.099)Provisão para perdas em ações e cotas (13) (130) (766) (192) (970) (1.828)Outras despesas não operacionais (1.202) (1.758) (2.940) (1.220) (1.820) (3.146)Total 228.190 266.133 114.166 238.601 280.968 120.041

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NOTA 16 – Patrimônio Líquido

16.a) O Patrimônio Líquido de R$ 24.262.096 mil (R$ 20.758.158 mil em 31.12.2006) corresponde a um valorpatrimonial de R$ 9,80 por ação (R$ 8,38 em 31.12.2006, ajustado, para fins de comparabilidade, devido aodesdobramento das ações na proporção de 1:3 – Nota 29.c). O valor de mercado da ação ordinária em31.12.2007 era de R$ 30,40 (R$ 21,33 em 31.12.2006, ajustado, para fins de comparabilidade, devido aodesdobramento das ações na proporção de 1:3 – Nota 29.c).

16.b) Dos bônus de subscrição emitidos pelo Banco, remanesce o saldo de 27.028.746 bônus "C", os quaistêm assegurado o direito de exercício até os prazos estabelecidos originalmente – 31.03.2011 a 30.06.2011.

16.c) Capital SocialO Capital Social de R$ 13.211.644 mil (R$ 11.912.895 mil em 31.12.2006), totalmente integralizado, estádividido em 2.475.949.269 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. OTesouro Nacional é o maior acionista, detendo o controle.O aumento do capital decorreu da capitalização relativa à incorporação de reservas, de R$ 797.797 mil e àsubscrição oriunda do exercício do Bônus “C” ocorrida em novembro de 2007, de R$ 500.952 mil.

16.d) Reservas de ReavaliaçãoReferem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas coligadas Kepler Weber e Pronor e pela controladaCobra Tecnologia S.A. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 424 mil (R$ 19.290 mil em31.12.2006), foram transferidas para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.

16.e) Destinação do Lucro Líquido

2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006Lucro Líquido 2.580.951 5.058.119 6.043.777Lucros Acumulados 987 1.206 20.772Lucro Líquido Ajustado 2.581.938 5.059.325 6.064.549Reserva Legal 129.048 252.906 302.189Reservas Estatutárias * 1.632.752 3.237.860 1.322.160 Reserva Estatutária até a AGE de 28.12.2006 -- -- 116.646 Margem Operacional 816.376 1.618.930 602.757 Equalização de Dividendos 816.376 1.618.930 602.757Juros sobre Capital Próprio 686.152 1.338.051 1.374.414Dividendos 133.986 230.508 1.043.096Reservas para Expansão -- -- 2.022.690Saldo do Lucro Líquido Ajustado, após asdestinações 0 0 0

(*) Através da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 28.12.2006, foi aprovada a criação das seguintesreservas estatutárias com a respectiva alteração do art. 42 do Estatuto do Banco: - Reserva para Margem Operacional, com a finalidade de garantir margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações da sociedade, constituída pela parcela de até 100% do saldo do lucrolíquido, após destinações legais, até o limite de 80% do capital social.

- Reserva para Equalização de Dividendos, com a finalidade de assegurar recursos para o pagamento dedividendos, constituída pela parcela de até 50% do saldo do lucro líquido, após destinações legais, até olimite de 20% do capital social.

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16.f) Juros sobre Capital Próprio / Dividendos

2ºsemestre/2007 Exercício/2007 Exercício/20061. Base de cálculo: 2.782.997 5.452.775 6.535.459

a) Lucro líquido do período 2.580.951 5.058.119 6.043.777

b) Reserva legal constituída no período (129.048) (252.906) (302.188) c) Ajuste em lucros acumulados 782 782 1.482

d) Participações no lucro 330.107 646.356 773.098

e) Realização da reserva de reavaliação em coligadas e controladas 205 424 19.2902. Dividendo mínimo obrigatório estatutário (25% do item 1) 695.749 1.363.194 1.633.865

3. Juros sobre capital próprio imputados aos dividendos 565.066 1.101.924 1.131.871

4. IR Fonte 121.086 236.127 242.5435. Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas (item 3 + item 4) 686.152 1.338.051 1.374.414

6. Dividendos destinados aos acionistas 346.228 685.196 1.043.096

7. Total destinado aos acionistas 1.032.380 2.023.247 2.417.510

Conforme decisão do Conselho de Administração, em novembro/2006, foi aprovada a política depagamento de dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio em periodicidade trimestral.Em conformidade com as Leis n.os 9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administraçãodecidiu pelo pagamento aos seus acionistas de Juros sobre Capital Próprio, imputados ao valor dosdividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalentes, no 2º semestre/2007, a 40% sobre o lucrolíquido.Os Juros sobre Capital Próprio e os Dividendos referentes ao 4º trimestre serão pagos com encargosfinanceiros equivalentes à taxa Selic, a partir do encerramento do trimestre até o dia do efetivo pagamento,conforme Decreto n.º 2.673, de 16.07.1998, com a nova redação dada pelo Decreto n.º 3.381, de 13.03.2000.O valor total dos Juros Sobre Capital Próprio do exercício monta R$ 1.338.051 mil (2º semestre/2007,R$ 686.152 mil), o que proporcionou uma redução na despesa com encargos tributários no montante deR$ 454.938 mil (2º semestre/2007, R$ 233.292 mil).

16.g) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos

2007 2006

31.12.2006Saldo

MovimentaçãoLíquida no

período31.12.2007

Saldo31.12.2005

Saldo

MovimentaçãoLíquida no

período31.12.2006

SaldoTítulos disponíveis para venda

Banco Múltiplo 213.111 (174.012) 39.099 58.929 154.182 213.111

Coligadas e Controladas 289.592 109.803 399.395 109.046 180.546 289.592Efeitos tributários (120.465) 31.773 (88.692) (38.048) (82.417) (120.465)

Total 382.238 (32.436) 349.802 129.927 252.311 382.238

16.h) Participações Acionárias

Posição acionária, em 31.12.2007, de todo aquele que detiver, direta ou indiretamente, mais de 5% (cincopor cento) do capital social do Banco:

Acionistas Total Ações % TotalTesouro Nacional * 1.724.703.468 69,7%Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 265.946.012 10,7%Outros acionistas ** 485.299.789 19,6%Total 2.475.949.269 100,0%

(*) Inclui R$ 64.368.679 mil (2,6%), referente a participação do BNDES Participações S.A. – BNDESPar,empresa controlada pelo Tesouro Nacional.

(**) Não contempla os recibos de subscrição oriundos do exercício dos Bônus “C”, ocorrido emnovembro/2007. Após homologação pelo Bacen, o capital do BB será acrescido de 66.232.261 novas açõese o free float alcançará 21,7%.

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Evolução das participações referidas na alínea anterior, em relação aos respectivos valores mobiliários, nosdoze meses imediatamente anteriores e quantidade e características dos valores mobiliários de emissão doBanco de que o acionista controlador, os administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares,direta ou indiretamente.

Grupo de Controle 31.12.2007 31.12.2006*Tesouro Nacional 1.660.334.789 1.700.334.108Previ 265.946.012 283.246.005BNDESPar 64.368.679 124.812.156Total 1.990.649.480 2.108.392.269

Conselho de Administração Cargo Ações ON Bônus C31.12.07 31.12.06* 31.12.07 31.12.06

Bernard Appy Presidente 03 03 -- --Antonio Francisco de Lima Neto Vice-Presidente 03 03 -- --Bernardo Gouthier Macedo Conselheiro 01 -- -- --Cleber Ubiratan de Oliveira Conselheiro 10 -- -- --Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro 03 06 -- --Tarcísio José Massote de Godoy Conselheiro 03 03 -- --

Conselho Fiscal Cargo Ações ON Bônus C31.12.07 31.12.06* 31.12.07 31.12.06

Otavio Ladeira de Medeiros Presidente -- -- -- --Agostinho do Nascimento Netto Membro -- -- -- --Eduardo Grande Bittencourt Membro -- -- -- --Eustáquio Wagner Guimarães Gomes Membro -- -- -- --Marcos Machado Guimarães Membro -- -- -- --Alfredo Luiz Buso Suplente -- -- -- --Carla Góes Coelho de Souza Suplente -- -- -- --Daniel Sigelmann Suplente -- -- -- --Egon Handel Suplente -- -- -- --José Luiz Gomes Rôlo Suplente -- -- -- --

Conselho Diretor Cargo Ações ON Bônus C31.12.07 31.12.06* 31.12.07 31.12.06

Antonio Francisco de Lima Neto Presidente 03 03 -- --Adézio de Almeida Lima Vice-Presidente 06 06 01 01Aldemir Bendine Vice-Presidente -- -- -- --Aldo Luiz Mendes Vice-Presidente 1.014 378 -- --José Luís Prola Salinas Vice-Presidente 342 342 -- --José Maria Rabelo Vice-Presidente 60 60 10 10Luís Carlos Guedes Pinto Vice-Presidente 5.617 5.517 -- --Luiz Alberto Maguito Vilela Vice-Presidente -- -- -- --Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza Vice-Presidente 06 06 01 01Milton Luciano dos Santos Vice-Presidente -- -- -- --

Diretores Cargo Ações ON Bônus C31.12.07 31.12.06* 31.12.07 31.12.06

Alexandre Correa Abreu Diretor -- -- -- --Augusto Braúna Pinheiro Diretor 456 -- -- --Clara da Cunha Lopes Diretora 342 342 -- --Edson de Araújo Lobo Diretor 583 342 -- --Francisco Claudio Duda Diretor 1.660 1.383 01 01Geraldo Afonso Dezena da Silva Diretor -- -- -- --Glauco Cavalcante Lima Diretor 84 84 11 11Izabela Campos Alcântara Lemos Diretora 342 342 -- --Joaquim Portes de Cerqueira César Diretor 636 -- -- --José Carlos Soares Diretor 2.773 2.742 -- 10

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José Carlos Vaz Diretor 66 66 -- --Juraci Masiero Diretor -- 687 -- --Jussara Silveira de Andrade Guedes Diretora 277 -- -- --Luiz Carlos Silva de Azevedo Diretor 66 66 -- --Luiz Gustavo Braz Lage Diretor 636 -- -- --Maria da Glória Guimarães dos Santos Diretora -- -- -- --Nilo José Panazzolo Diretor 2.075 1.377 -- --Nilson Martiniano Moreira Diretor -- -- -- --Paulo Euclides Bonzanini Diretor 474 18 -- --Paulo Roberto Evangelista de Lima Diretor 393 372 -- 07Paulo Rogério Caffarelli Diretor 1.005 549 -- --Renê Sanda Diretor 09 09 01 01Ricardo José da Costa Flores Diretor 72 72 09 09Sandro Kohler Marcondes Diretor 03 690 -- --Sérgio Ricardo Miranda Nazaré Diretor 512 342 -- --William Bezerra Cavalcanti Filho Diretor 512 342 -- --

Auditoria Interna 31.12.07 31.12.06* 31.12.07 31.12.06Egidio Otmar Ames Auditor Geral 57 57 09 09

Comitê de Auditoria 31.12.07 31.12.06* 31.12.07 31.12.06José Danúbio Rozo Coordenador 277 -- -- --José Gilberto Jaloretto Membro -- -- -- --Flavio Fernando da Fontoura Ferreira Suplente 906 1.377 -- --

(*) Ajustado, para fins de comparabilidade, devido ao desdobramento das ações na proporção de 1:3.

Quantidade de ações em circulação e o seu percentual em relação ao total emitido:

Ações BB Quantidade PercentualEm circulação * 2.475.949.269 100,0Total emitido 2.475.949.269 100,0

(*) Conforme Lei n.º 6.404/1976.

16.i) Free FloatO free float corresponde a 19,6% (485.299.789 ações).

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NOTA 17 – Imposto de Renda e Contribuição Social

17.a) Demonstração da Base de Cálculo

BB-Consolidado

2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006Imposto

de RendaContribuição

SocialImposto

de RendaContribuição

SocialImposto

de RendaContribuição

Sociala) Resultado antes do IR e da CSLL, dadespesa de JCP e após a participação dosempregados 3.643.963 3.643.963 8.103.955 8.103.955 6.460.158 6.460.158 - Resultado antes dos tributos 3.690.007 3.690.007 7.554.375 7.554.375 6.316.456 6.316.456 - Resultado das dependências externas (209.551) (209.551) (361.434) (361.434) (402.876) (402.876) - Eliminações intra-empresas 806.889 806.889 1.555.366 1.555.366 1.319.149 1.319.149 - Participações dos empregados (643.382) (643.382) (644.352) (644.352) (772.571) (772.571)b) Adições/(exclusões) permanentes (1.747.300) (1.748.375) (2.880.000) (2.872.627) (2.951.107) (2.935.459) - Resultado de participações em coligadas e controladas (969.023) (969.023) (1.712.226) (1.712.226) (1.575.020) (1.575.020) - Despesa de juros sobre o capital próprio (686.152) (686.152) (1.338.052) (1.338.052) (1.374.414) (1.374.414) - Despesas e provisões não dedutíveis 429.703 429.702 730.679 730.677 565.724 565.721 - Outras adições/(exclusões) (521.828) (522.902) (560.401) (553.026) (567.397) (551.746)c) Adições/(exclusões) temporárias 3.508.345 3.532.662 6.890.928 6.938.524 7.077.461 7.297.155 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.746.851 2.746.851 5.666.328 5.666.328 7.129.455 7.170.460 - Provisão para perdas em títulos e investimentos (8.595) (8.595) 10.350 10.350 131 131 - Provisão para passivo previdenciário 71.833 71.833 29.002 29.002 40.623 40.623 - Provisão para demandas trabalhistas,contingências fiscais e passivos contingentes 476.017 476.017 742.327 742.327 249.739 249.739 - Amortizações de ágios de participações acionárias -- -- -- -- 1.591 -- - Outras adições/(exclusões) 222.239 246.556 442.921 490.517 (344.078) (163.798)d) Outros ajustes: adições/(exclusões) (1.820.870) (1.827.735) (3.708.973) (3.720.130) (3.508.824) (3.514.665) - Lucro do exterior 209.753 209.753 209.753 209.753 247.838 247.838 - Ajuste decorrente da Resolução Bacen n.° 2.682/1999 X Lei n.° 9.430/1999 (2.030.623) (2.030.623) (3.918.726) (3.918.726) (3.751.810) (3.751.810) - Outros -- (6.865) -- (11.157) (4.852) (10.693)e) Base de cálculo dos encargos incidentes 3.584.138 3.600.515 8.405.910 8.449.722 7.077.688 7.307.189f) Imposto de Renda/Contribuição Social: 839.864 318.031 2.036.839 756.111 1.704.519 650.779 - Alíquota de 15% / 9% 539.594 324.905 1.268.221 762.985 1.068.259 658.417 - Adicional de 10% 359.693 -- 845.408 -- 712.101 -- - Incentivos fiscais (26.061) -- (43.428) -- (46.216) -- - IR sobre lucros das dependências externas (33.362) (6.874) (33.362) (6.874) (29.625) (7.638)

17.b) Demonstração da Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social

BB-Consolidado2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006

Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social de Renda Social

a) Valores Correntes (860.517) (318.031) (2.072.042) (756.111) (1.745.739) (650.779) - IR e CSLL no país (839.864) (318.031) (2.036.839) (756.111) (1.704.519) (650.779) - Imposto de Renda no exterior (20.653) -- (35.203) -- (41.220) --b) Passivo Fiscal Diferido (47.557) (14.185) (162.911) (54.878) (225.086) (74.200) - Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre o ajuste da carteira e depreciação incentivada (operações de leasing) (6.612) -- (14.528) -- (13.576) -- - Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos MTM positivo (9.455) (3.795) (11.622) (4.739) (29.920) (10.491) - Constituição/(reversão) de provisão de Imposto de Renda diferido sobre alienação de investimentos a prazo (BB BI) -- -- -- -- 272 98 - Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos - atualização de depósitos judiciais (72.430) (26.074) (148.191) (53.349) (170.963) (61.547) - Constituição/(reversão) de provisão para tributos diferidos – lucros do exterior 13.933 6.938 -- -- -- -- - Constituição/(reversão) de provisão para IR sobre operações realizadas em mercados de liquidação futura – valores diferidos 27.007 8.746 11.430 3.210 (10.899) (2.260)

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c) Provisão (a + b) (908.074) (332.216) (2.234.953) (810.989) (1.970.825) (724.979)d) Ativo Fiscal Diferido 342.505 120.526 888.202 310.705 2.187.632 1.012.320 - Constituição/(reversão) de créditos tributários de diferenças intertemporais 355.597 127.712 916.091 327.227 2.124.396 994.020 - Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre prejuízos fiscais (Imposto de Renda) e sobre bases negativas (Contribuição Social) 22.753 5.193 32.539 5.472 16.322 2.785 - Constituição/(reversão) de créditos tributários - MTM negativo (35.845) (12.379) (60.428) (21.994) 46.914 15.515 - Constituição/(reversão) de créditos tributários sobre operações realizadas em mercados de liqüidação futura -- -- -- -- -- --e) Total das despesas (c + d) (565.569) (211.690) (1.346.751) (500.284) 216.807 287.341

17.c) Conciliação dos Encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social

BB – Consolidadoa) Imposto de Renda 2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006 Resultado antes dos tributos e participações 3.690.007 7.554.375 6.316.456 - Encargo total do IR (alíquota de 25%) (922.502) (1.888.594) (1.579.114) - Encargos sobre JCP 171.538 334.513 343.604 - Encargos sobre receitas não tributáveis 524.295 979.495 855.555 - Encargos sobre despesas não dedutíveis (1.173.670) (2.423.560) (2.373.764) - Encargos sobre lucros no exterior (40.102) (52.070) (70.518) - Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 160.845 161.088 192.309 - Encargos diferidos sobre marcação a mercado 212 (88) (1.421) - Outros valores * 687.754 1.499.037 2.803.940 - Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 26.061 43.428 46.216 Despesa do Imposto de Renda (565.569) (1.346.751) 216.807

b) Contribuição Social Resultado antes dos tributos e participações 3.690.007 7.554.375 6.316.456 - Encargo total da CSLL (alíquota de 9%) (332.101) (679.894) (568.481) - Encargos sobre JCP 61.754 120.425 123.697 - Encargos sobre receitas não tributáveis 188.360 352.106 300.337 - Encargos sobre despesas não dedutíveis (422.336) (872.225) (854.066) - Encargos sobre lucros no exterior (12.004) (12.004) (14.668) - Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 57.904 57.992 69.231 - Encargos diferidos sobre marcação a mercado 76 (32) (511) - Outros valores * 246.657 533.348 1.231.802 Despesa de Contribuição Social (211.690) (500.284) 287.341

(*) Crédito tributário de diferenças intertemporais ativado.

17.d) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social

17.d.1) Em fevereiro/1998 o Banco ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízosfiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, oBanco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido deImposto de Renda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% dovalor compensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federalreconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, II, do CTN, atéo trânsito em julgado da sentença. Desde 01.10.2002, o processo aguarda julgamento de recursoextraordinário pelo Supremo Tribunal Federal.

17.d.2) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e CSLL a compensar tem como efeito a baixa decréditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

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17.d.3) Conforme faculta o item 53 da Deliberação CVM n.º 489/2005, os depósitos judiciais no valor deR$ 9.666.786 mil (principal + juros) deduzem as provisões correspondentes.

17.d.4) Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendocompensados com os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, emconformidade com o § 2º, inciso II, art. 1º da Resolução Bacen/CMN n.º 3.059/2002, sem efeito noresultado.

17.d.5) Ao considerarmos a hipótese de êxito na ação judicial, verificaríamos que, em setembro/2005, oBanco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais. Assim, desde a competência outubro/2005 ovalor do Imposto de Renda está sendo recolhido integralmente. Para a mesma hipótese ainda restaria saldode crédito tributário de CSLL a compensar no montante de R$ 732.993 mil.

Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a dedisponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra aprovisão de IRPJ e CSLL e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa aatualização dos depósitos, no valor de R$ 3.466.959 mil, cujo efeito positivo líquido no resultadosensibilizaria o cálculo do Índice de Basiléia em 1,79% (de 15,60% para 17,39%).

17.d.6) Considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmenteseriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), reclassifica-se para a rubrica representativa deativo “IRPJ a compensar” as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais que poderiamser utilizadas desde a competência outubro/2005, observada a limitação de 30%. Esse IRPJ a compensar,que decorreria das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica,corresponde a R$ 1.140.530 mil em dezembro/2007 e sua atualização pela Taxa Selic desde janeiro/2006 aR$ 74.448 mil. Esse valor ajusta a provisão para riscos fiscais relativa a atualização dos depósitos judiciais(ver item 17.d.5), de forma que seu montante seja o necessário para anular integralmente o risco inerente àhipótese de perda.

17.d.7) Os valores relacionados com a referida ação apresentam-se da seguinte forma:

31.12.2007 31.12.2006a) Depósitos Judiciais 9.666.786 8.667.829 - Montante realizado 6.004.605 5.734.117 - Atualização 3.662.181 2.933.712b) Montante correspondente à parcela de 70% 6.045.267 5.576.414 - Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 - Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar 3.043.234 2.574.381

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41

NOTA 18 – Crédito Tributário

18.a) Créditos Tributários Ativados

BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006

Natureza e origem:Impostode Renda

ContribuiçãoSocial

Imposto de Renda

ContribuiçãoSocial

a) Montante de prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 355.606 117.695 225.452 56.897

a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

a.2) Crédito tributário constituído 88.901 10.593 56.363 5.121b) Montante das diferenças intertemporais 23.544.861 23.435.289 20.755.759 20.674.678

b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

b.2) Crédito tributário constituído 5.886.215 2.109.176 5.188.940 1.860.721c) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 311.857 304.384 188.004 180.858

c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

c.2) Crédito tributário constituído 77.964 27.395 47.001 16.277d) Contribuição social a compensar -- 732.993 -- 1.410.642

e) Montante dos ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- -- e.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

e.2) Crédito tributário constituído -- -- -- --f) Créditos tributários – mandado de segurança 1.861.503 3.006.931 -- --

g) Créditos tributários no exterior 9.129 -- 9.868 --

h) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL ativados (a.2 + b.2 + c.2 + d + e.2 + f + g) 7.923.712 5.887.088 5.302.172 3.292.761

Pasep Cofins Pasep Cofinsi) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 325.374 325.374 195.715 195.715

i.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 4 i.2) Crédito tributário constituído 2.114 13.015 1.272 7.829

j) Montante dos ajustes negativos de operações em mercados futuros -- -- -- -- j.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 4

j.2) Crédito tributário constituído -- -- -- --k) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins ativados (i.2 + j.2) 2.114 13.015 1.272 7.829

l) Total dos créditos tributários ativados (h + k) 7.925.826 5.900.103 5.303.444 3.300.590

No montante de créditos tributários ativados inclui-se a Contribuição Social a compensar decorrente doscréditos tributários que haviam sido ativados, à alíquota de 18%, sobre as bases negativas de diferençasintertemporais existentes em 31.12.1998, em conformidade com a MP 2.158-35/2001, art. 8º, que reduziu aalíquota de CSLL de 18% para 8%, bem como autorizou a preservação desse crédito, apropriado em"Outros créditos - Diversos", com saldo de R$ 732.993 mil em 31.12.2007.Desde 01.01.2003, a alíquota vigente da CSLL é de 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002.

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18.b) Créditos Tributários não Ativados

BB-Consolidado31/12/2007 31/12/2006

Imposto Contribuição Imposto ContribuiçãoNatureza e origem: de Renda Social de Renda Sociala) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 126.430 110.926 101.814 49.119

a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

a.2) Créditos tributários não ativados 31.608 9.983 25.454 4.421

b) Parcela de diferenças intertemporais 4.286 -- 30.725 14.372

b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 b.2) Créditos tributários não ativados 1.071 -- 7.681 1.294

c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado -- -- -- --

c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

c.2) Créditos tributários não ativados -- -- -- --

d) Prejuízos contábeis dep. exterior países com tributaçãofavorecida -- -- 247.734 247.734

d.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 d.2) Créditos tributários não ativados -- -- 61.934 22.295

e) Créditos tributários no exterior 49.922 -- 53.743 --

f) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL não

ativados (a.2 + b.2 + c.2 + d.2 + e) 82.601 9.983 148.812 28.010

Pasep Cofins Pasep Cofinsg) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado -- -- -- --

g.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 4

g.2) Crédito tributário -- -- -- --

h) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins não ativados (g.2) -- -- -- --

i) Total dos créditos tributários não ativados (f + h) 82.601 9.983 148.812 28.010

18.c) Constituições e Baixas do Período

Constituições do período BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006

Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) Sobre prejuízos fiscais/bases negativas 32.539 6.476 16.322 2.785

b) Sobre diferenças intertemporais 701.554 249.704 1.657.103 825.344

c) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 31.028 11.173 5.716 2.013

d) Créditos tributários no exterior -- -- 5.752 --

e) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --f) Créditos tributários – mandado de segurança * 1.861.503 3.006.931 -- --

g) Total dos créditos tributários de IRPJ e CSLL

constituídos (a + b + c + d + e + f) 2.626.624 3.274.284 1.684.893 830.142

Pasep Cofins Pasep Cofinsh) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 846 5.208 119 727

i) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --j) Total de créditos tributários constituídos (g + h + i) 2.627.470 3.279.492 1.685.012 830.869

(*) Os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial, referente acompensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas deContribuição Social, foram reativados em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcelade 70% do IRPJ e da CSLL, para os quais foram depositados valores em juízo no montante deR$ 6.004.605 mil (Nota 17.d).

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Baixas do período BB-Consolidado31/12/2007 31/12/2006

Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) De prejuízos fiscais/bases negativas -- 1.004 -- --

b) De diferenças intertemporais 4.279 1.248 3.649 864

c) De CSLL a compensar (MP n.º 1.858/1999) -- 677.650 -- 590.583

d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 65 55 -- 29

e) Créditos tributários no exterior 740 -- -- --

f) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura -- -- -- --g) Créditos tributários – mandado de segurança -- -- -- --

h) Total das baixas de créditos tributários de IRPJ e

CSLL ( a + b + c + d + e + f + g) 5.084 679.957 3.649 591.476Pasep Cofins Pasep Cofins

i) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 4 22 3 20

j) Sobre ajustes negativos de operações em mercados de liquidação futura -- -- 570 3.508k) Total de créditos tributários baixados (h + i + j) 5.088 679.979 4.222 595.004

18.d) Obrigações fiscais diferidasBB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006Imposto Contribuição Imposto Contribuiçãode Renda Social de Renda Social

a) Decorrentes de alienação de investimentos -- -- -- --b) Decorrentes da marcação a mercado 133.381 48.021 119.207 42.917

c) Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 63.871 -- 49.343 --

d) Decorrentes da depreciação incentivada -- -- -- --

e) Dependências no exterior 574 -- 2.306 --

f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais (Nota 17.d.4)

-- -- -- --

g) Decorrentes de lucros do exterior -- -- -- --

h) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 4.934 1.862 16.364 5.073i) Total das obrigações fiscais diferidas de IRPJ e

CSLL (a + b + c + d + e + f + g + h) 202.760 49.883 187.220 47.990

Pasep Cofins Pasep Cofinsj) Decorrentes da marcação a mercado 11.019 15.001 3.251 20.004

k) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 16.883 103.892 12.842 79.025

l) Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 141 868 384 2.364m) Total das obrigações fiscais diferidas (i + j + k + l) 230.803 169.644 203.697 149.383

18.e) Expectativa de realização dos créditos tributários ativados:

Banco Múltiplo31.12.2007

Valor Valor Nominal Presente

Em 2008 3.020.000 2.876.000Em 2009 4.016.000 3.680.000Em 2010 3.064.000 2.688.000Em 2011 2.576.000 2.163.000Em 2012 1.044.000 841.000Total de créditos tributários 13.720.000 12.248.000

Os valores retro indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se emestudo técnico elaborado em 31.12.2007.

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Durante o exercício de 2007, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil nomontante de R$ 2.683.711 mil, correspondente a 134,05 % da respectiva projeção de utilização, a qualconstava no estudo técnico elaborado em 31.12.2006 (R$ 2.002.000 mil).

18.f) A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposiçãodaqueles baixados ao longo da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco Múltiplo(posição em 31.12.2007), está projetada para 5 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo fiscal/CSLL a compensar(*) Diferenças Intertemporais (**)Em 2008 24% 21%Em 2009 29% 29%Em 2010 13% 29%Em 2011 16% 21%Em 2012 18% --

Referido estudo também apresenta os créditos tributários ativados ao valor presente com base na taxamédia de captação do Banco Múltiplo.

(*) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodossubseqüentes.(**) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorreremreversões, baixas e utilizações).

18.g) Outras informações

g.1) Sobre ajustes positivos ou negativos decorrentes das operações “em ser” realizadas em mercados deliquidação futura no período de 01.01.2005 a 28.02.2006 (período de vigência da tributação pelo regime decaixa, conforme art. 32 da Lei n.º 11.051/2004 e do art. 110 da Lei n.º 11.196/2005) são constituídospassivos ou ativos fiscais diferidos, respectivamente, que serão realizados à medida que as operaçõesforem liquidadas.

g.2) A Medida Provisória n.º 413, de 03.01.2008, elevou a alíquota da CSLL do setor financeiro de 9% para15% a partir de 1º maio de 2008. Produzirá aumento nas despesas de CSLL, bem como aumento noscréditos tributários correspondentes. Entretanto, a eventual ativação desses créditos tributários estácondicionada aos estudos que demonstrem a observância dos critérios para registro, manutenção e baixadesses ativos, constantes da Resolução CMN/Bacen n.º 3.059/2002, alterada pela Resolução CMN/Bacenn.º 3.355/2006.

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NOTA 19 – Resultado de Participações em Empresas Coligadas e Controladas

19.a) BB - Agências no País e no ExteriorCapital Patrimônio Nossa Divi- Resultado de Equivalência Valor Valor

DISCRIMINAÇÃO Social Líquido Partici- dendos/ Variação Contábil ContábilRealizado Ajustado pação % JCP Operacional Cambial 31.12.2007 31.12.2006

CONTROLADASBAMB-Brasilian American Merchant Bank 443.024 575.285 100,00 1.371 38.211 (102.597) 575.285 641.791Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 49.337 87.453 100,00 -- 6.465 (6.569) 87.453 87.557BB Leasing Company Ltd. -- 70.946 100,00 -- 6.853 (13.275) 70.946 77.367BB Securities LLC 8.852 5.480 100,00 -- (1.077) -- 5.480 --BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 24.179 35.682 100,00 11.263 11.258 -- 24.419 24.603BB Administradora de Consórcios S.A. 16.468 33.052 100,00 16.132 32.024 -- 16.920 15.696BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 35.011 103.952 100,00 68.987 69.235 -- 34.965 35.010BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 121.076 312.001 100,00 190.383 396.662 -- 121.618 120.856BB Banco de Investimento S.A. 1.887.063 2.301.463 100,00 393.693 814.864 -- 1.907.771 1.812.147BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 63.375 81.860 100,00 17.560 31.615 -- 64.300 62.719BB Banco Popular do Brasil S.A. 21.038 15.861 100,00 -- (16.216) -- 15.861 16.342Cobra Tecnologia S.A. 17.183 (57.331) 99,35 -- (13.384) -- -- --COLIGADASCadam S.A. 303.829 303.829 21,64 -- (9.863) -- 65.749 75.612 SUBTOTAL -- -- -- 699.389 1.366.647 (122.441) 2.990.767 2.969.700

No Exterior

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- (452.371) -- --

Aumento/diminuição do PL decorrente de outras movimentações -- -- -- -- (462) -- -- --

Total -- -- -- 699.389 1.366.185 (574.812) 2.990.767 2.969.700

No exercício de 2007, foram internalizados/repatriados lucros e capital das filiais no exterior no montante de R$ 753 milhões.

19.b) BB-ConsolidadoCapital Patrimônio Nossa Divi- Resultado de Equivalência Valor Valor

DISCRIMINAÇÃO Social Líquido Partici- dendos/ Variação Contábil ContábilRealizado Ajustado pação % JCP Operacional Cambial Provisão 31.12.2007 31.12.2006

1) Participações do BB Banco MúltiploCONTROLADASBB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 24.179 35.682 100,00 11.263 11.258 -- -- 24.419 24.603BB Administradora de Consórcios S.A. 16.468 33.052 100,00 16.132 32.024 -- -- 16.920 15.696BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 35.011 103.952 100,00 68.987 69.235 -- -- 34.965 35.010Cobra Tecnologia S.A. 17.183 (57.331) 99,35 -- -- -- (13.384) -- --COLIGADASCadam S.A. 303.829 303.829 21,64 -- (9.863) -- -- 65.749 75.612 SUBTOTAL (1) -- -- -- 96.382 102.654 -- (13.384) 142.053 150.9212) Participações do BB Banco de InvestimentoCOLIGADAS (E)Brasilseg Participações S.A / BrasilVeículos Cia de Seguros (A) 132.431 315.427 70,00 4.200 59.183 -- -- 220.530 165.476Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 129.861 407.383 70,00 48.972 111.906 -- -- 285.168 222.139Brasilprev 98.033 387.548 49,99 48.879 94.604 -- -- 193.653 150.015Brasilcap 79.054 221.328 49,99 49.871 47.891 -- -- 95.080 97.059Brasilsaúde 39.726 51.228 49,92 1.152 4.213 -- -- 25.462 22.401Cia. Brasileira de Meios de Pagamento 74.534 534.482 32,03 224.097 295.566 -- -- 192.734 121.265Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 9.165 18.588 12,09 140 337 -- -- 2.247 2.050Itapebi (B) 105.000 83.655 19,00 22.777 22.777 -- -- 44.551 42.801Kepler Weber (C) 416.230 126.478 17,87 -- (36.273) -- (2.731) 22.614 1.055Cia. Brasileira de Soluções e Serviços 8.720 78.071 40,35 538 14.418 -- -- 31.497 17.617Ativos S.A. 17.257 34.514 74,50 27.114 34.808 -- -- 26.132 18.439BAF S.A., “em liquidação” (D) 203.498 4.369 100,00 -- -- -- (1.489) 4.369 4.369 SUBTOTAL (2) -- -- -- 427.740 649.430 -- (4.220) 1.144.037 864.6863) Participações do BAMB - Brasilian American Merchant BankCONTROLADAS

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. 9.633 (4.521) 99,00 -- (14.362) 668 -- -- 8.888

Ativos S.A. 17.257 34.514 24,29 1.371 12.019 953 -- 8.382 5.914 SUBTOTAL (3) -- -- -- 1.371 (2.343) 1.621 -- 8.382 14.8024) Participação da BB Leasing Company LtdCOLIGADABB Tur Viagens e Turismo Ltda. 9.633 (4.521) 1,00 -- (82) 7 -- -- 90 SUBTOTAL (4) -- -- -- -- (82) 7 -- -- 905) Participação da BB Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.COLIGADAPronor (F) 154.686 179.109 12,02 -- (4.908) -- -- 21.529 26.437 SUBTOTAL (5) -- -- -- -- (4.908) -- -- 21.529 26.437No ExteriorGanhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- -- -- -- (452.371) -- -- --Ganhos/(perdas) cambiais nas subsidiárias -- -- -- -- -- (122.441) -- -- --Aumento/diminuição do PL decorrente de outras movimentações -- -- -- -- (462) -- -- -- --Total -- -- -- 525.493 744.289 (573.184) (17.604) 1.316.001 1.056.936

(A) Em 15.12.2006 a Brasilseg Participações S.A. foi incorporada pela Brasilveículos Cia. de Seguros.(B) O resultado de participações está ajustado com aplicações em incentivos fiscais (Itapebi).(C) Em função da reestruturação societária da Kepler Weber, em setembro/2007, ocorreram os seguintes fatos:- Subscrição e integralização de capital no valor de R$ 62.197 mil;- Reversão das perdas permanentes das notas promissórias no valor de R$ 15.759 mil;Foi constituída provisão para perdas, devido ao acordo de indenização entre os sócios antigos e novos, referente aos passivos contingentes ainda não reconhecidos - R$ 2.731 mil.(D) As informações referem-se ao balancete de maio/2005.Foi mantida provisão para perdas no valor de R$ 4.369 mil, na BAF S.A. - em liquidação.Foi constituída provisão passiva devido à desvalorização do investimento na BAF S.A. - em liquidação - R$ 1.040 mil.(E) As informações referem-se ao resultado da Equivalência Patrimonial – Operacional, do período de dezembro/2006 a novembro/2007, exceto da Cia Brasileira de Meios dePagamentos e da Ativos S.A. (dezembro/2006 a dezembro/2007) e da BAF S.A. – em liquidação.(F) As informações referem-se ao resultado do período de novembro/2006 a novembro/2007.

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NOTA 20 – Transações entre Partes Relacionadas

Operações com entidades consolidadas e não consolidadas

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas são eliminados nasDemonstrações Financeiras Consolidadas. Portanto, as transações com partes relacionadas compreendem asempresas não consolidadas que são avaliadas pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP), bem como osacionistas do Banco do Brasil. Em relação ao acionista majoritário “Tesouro Nacional” estão incluídas astransações com o Governo Federal e as entidades a ele vinculadas, como por exemplo empresas públicas,sociedades de economia mista e demais autarquias federais que mantêm operações com as empresasconsolidadas.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente(não remunerados), depósitos remunerados, empréstimos e operações compromissadas. Há ainda contratosde prestação de serviços e de garantias prestadas.

Essas transações com partes relacionadas são praticadas em condições normais de mercado,substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias.Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

Outras transações com partes relacionadas

O Banco não concede empréstimos a seus diretores ou membros de seu conselho de administração porqueessa prática é proibida a todas as instituições financeiras regulamentadas pelo Banco Central do Brasil.

O Banco contribui regularmente para a Fundação Banco do Brasil – FBB, conforme disposto no artigo 29,inciso XII, do Estatuto Social do Banco. As contribuições são destinadas para a consecução dos objetivossociais da Fundação e são limitadas a 5% do resultado operacional do Banco. O valor contribuído, em 2007,foi de R$ 43.500 mil.

Sumário das transações com partes relacionadas

Os saldos das operações ativas e passivas do Banco do Brasil com partes relacionadas no período são osseguintes:

31.12.2007 31.12.2006AtivosTítulos e valores mobiliários 347.182 1.975.532Operações de crédito 3.290.407 3.915.196Valores a receber de ligadas 57.711 52.279Total 3.695.300 5.943.007

PassivosDepósitos à vista 2.349.856 1.467.124Depósitos a prazo remunerados 3.317.287 2.517.992Operações compromissadas tomadas 3.607.357 1.345.235Total 9.274.500 5.330.351

O valor das principais despesas e receitas com partes relacionadas no período está demonstrado a seguir:

2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006Rendas de juros e de prestação de serviços 484.638 938.782 1.139.668Despesas com captação (279.357) (557.436) (589.263)Total líquido 205.281 381.346 550.405

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NOTA 21 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia

Em 31.12.2007, o Patrimônio de Referência (PR) apresenta-se superior em R$ 10.294.920 mil ao mínimoexigido (R$ 11.186.810 mil em 31.12.2006) proporcionando uma alavancagem de R$ 93.590.180 mil(R$ 101.698.273 mil em 31.12.2006) e o coeficiente de adequação do patrimônio líquido é de 15,60%(17,29% em 31.12.2006) enquanto o mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil é de 11%.

Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:BB-Consolidado

31.12.2007 31.12.2006Disponibilidades 4.099.646 3.735.934Créditos e títulos emitidos ou garantidos pelo Governo Brasileiro 111.522.768 85.888.076Depósitos no Banco Central do Brasil 32.278.010 26.966.945Créditos em empresas ligadas 46.428 4.374Créditos específicos – alongamento de crédito rural 756.879 681.493Carteira de câmbio 766.583 852.649Outros 4.464.681 2.544.163Total sujeito a risco zero 153.934.995 120.673.634

Disponibilidades em moedas estrangeiras 581.373 1.022.754Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação 1.036.876 1.089.336Carteira de câmbio 382.903 585.006Aplicações em ouro 6.506 5.328Total sujeito a risco 20% 2.007.658 2.702.424

Valor ponderado 401.532 540.485

Recursos aplicados em depósitos interbancários 7.350.703 11.578.534Carteira de câmbio 7.660.258 7.827.750Títulos e valores mobiliários no exterior 1.801.566 48.696Outros (29.923) (245.024)Total sujeito a risco 50% 16.782.604 19.209.956

Valor ponderado 8.391.302 9.604.978

Operações de crédito 138.670.551 113.716.185Imobilizado de uso 2.843.549 2.862.307Imobilizado de arrendamento 1.454.675 1.198.495Investimentos 1.357.742 1.099.355Títulos e valores mobiliários 3.805.733 3.452.618Carteira de câmbio 213.129 190.524Contas de compensação (7.379.659) (9.060.917)Outros 22.062.244 21.538.204Total sujeito a risco 100% 163.027.965 134.996.771

Valor ponderado 163.027.965 134.996.771

Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 13.807.947 8.581.373Total sujeito a risco 300% 13.807.947 8.581.373

Valor ponderado 41.423.841 25.744.119

Total de ativos ponderáveis pelo risco 349.561.169 286.164.158

Valor total ponderado 213.244.640 170.886.353

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Apresentamos a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação:

BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006

A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 349.561.169 286.164.158B) APR (ativos ponderados pelo risco) 213.244.641 170.886.353C) Risco de crédito de “swap” 1.822.829 1.660.670D) Exigência de PL sobre APR (11% de "B") 23.456.910 18.797.499E) Exigência de PL sobre “swap” (20% de "C") 364.566 332.134F) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros 783.337 439.200G) PLE (Patrimônio Líquido Exigido): "D" + "E" + "F" 24.604.813 19.568.833H) PR (Patrimônio de Referência): 34.899.733 30.755.643 Nível I 23.950.553 20.728.900 Capital 13.211.644 11.912.895 Reservas de Capital 34 355.638 Reservas de Lucros 10.694.707 8.100.790 Ajustes Valor Mercado – TVM e IFD 349.802 382.238 Ativos Diferidos (200.068) -- Ajustes da Marcação a Mercado (87.584) -- Créditos Tributários Excluídos do Nível I do PR (17.982) (22.661) Nível II 10.949.180 10.026.743 Ajustes da Marcação a Mercado 87.584 -- Instrumentos de Captação Excluídos do PR (11.392) -- Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 9.986.123 8.956.729 - Recursos captados do FCO 9.477.065 8.342.237 - Recursos captados no Exterior 509.058 614.492 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 880.956 1.063.417 Reservas de Reavaliação 5.909 6.597I) Razão entre PR e PLE: ("H"/"G") 1,42 1,57J) Excesso/insuficiência de PR: PR - PLE ("H" - "G") 10.294.920 11.186.810L) Margem/(excesso) de alavancagem: (“J” x 100)/ 11 93.590.180 101.698.273M) Índice de Basiléia: PR x 100/ (PLE / 0,11) 15,60 17,29

Fazendo referência à nota explicativa 17.d.5, na hipótese de êxito na ação judicial de compensação integral deprejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, ocorreriaum efeito positivo no índice de Basiléia de 1,79% (de 15,60% para 17,39%).

NOTA 22 – Participações no Lucro

Foi registrado, no 2º semestre/2007, o valor de R$ 330.107 mil (R$ 277.985 mil no 2º semestre/2006) e, noexercício de 2007, o valor de R$ 646.356 mil (R$ 773.098 mil no exercício de 2006), referente a participaçãodos empregados e dirigentes no lucro.

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NOTA 23 – Balanço por Moedas e Exposição Cambial

O Balanço por Moedas tem como objetivo demonstrar o volume de ativos e passivos em moedasestrangeiras no Brasil e no Exterior.

BB-Consolidado 31.12.2007 31.12.2006

Moeda Estrangeira Moeda EstrangeiraBalanço

MoedaNacional País Exterior País Exterior

ATIVO 357.750.243 321.727.105 12.843.045 23.180.093 13.482.114 28.377.924Circulante e Realizável a Longo Prazo 351.446.255 315.542.529 12.811.447 23.092.279 13.460.303 28.240.804Disponibilidades 4.352.040 4.044.051 154.479 153.510 318.357 805.332Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 51.123.907 43.452.914 335.496 7.335.497 15.219 12.266.441Títulos e Valores Mobiliários 75.200.601 70.795.211 133.203 4.272.187 140.970 3.032.580Relações Interfinanceiras 33.445.089 33.445.089 -- -- -- 947Relações Interdependências 188.005 188.005 -- -- -- --Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil 139.848.539 124.912.821 3.725.006 11.210.712 4.208.607 11.998.007Outros Ativos 47.288.074 38.704.438 8.463.263 120.373 8.777.150 137.497Permanente 6.303.988 6.184.576 31.598 87.814 21.811 137.120Investimentos 1.367.860 1.321.942 31.598 14.320 21.811 28.559Imobilizado de Uso 2.843.549 2.773.893 -- 69.656 -- 102.768Imobilizado de Arrendamento 1.506.528 1.506.528 -- -- -- --Diferido 586.051 582.213 -- 3.838 -- 5.793

PASSIVO 357.750.243 323.792.998 10.033.071 23.924.174 13.499.329 24.695.367Circulante e Exigível a Longo Prazo 333.365.398 299.413.060 10.033.071 23.919.267 13.499.329 24.688.787Depósitos 188.282.488 173.123.734 1.996.549 13.162.204 2.127.873 12.362.528 Depósitos à Vista 51.310.832 48.108.739 1.995.505 1.206.588 2.126.887 1.037.598 Depósitos de Poupança 45.839.494 45.839.494 -- -- -- -- Depósitos Interfinanceiros 5.612.361 1.656.397 -- 3.955.964 -- 3.823.992 Depósitos a Prazo 85.519.801 77.519.105 1.044 7.999.652 986 7.500.938Captações no Mercado Aberto 72.270.113 67.398.606 -- 4.871.507 -- 3.646.997Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.297.158 -- -- 1.297.158 -- 2.304.058Relações Interfinanceiras 11.626 11.626 -- -- -- 11.167Relações Interdependências 2.427.887 702.646 1.725.241 -- 1.739.999 --Obrigações por Empréstimos e Repasses 20.321.074 17.487.228 652.463 2.181.383 577.531 3.160.266Instrumentos Financeiros Derivativos 1.946.701 1.467.656 362.072 116.973 372.293 34.239Outras Obrigações 46.808.351 39.221.563 5.296.746 2.290.042 8.681.633 3.169.532

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 122.749 117.842 -- 4.907 -- 6.580

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24.262.096 24.262.096 -- -- -- --

O Banco do Brasil adota política de não gerar exposição em moedas estrangeiras que exija capital para suacobertura, mantendo-se dentro do limite de 5% de exposição em relação ao Patrimônio de Referência,conforme estabelecido na Resolução CMN n.º 2.891, de 26.09.2001. A exposição cambial em 31.12.2007foi de R$ 1.140.842 mil (R$ 883.892 mil em 31.12.2006).

O Banco Central do Brasil facultou a utilização de metodologia que considera as exposições em Euro, Dólar,Franco Suíço, Iene, Libra Esterlina e Ouro como única moeda, incorporando o efeito diversificação nocálculo da exposição cambial. Com o objetivo de melhorar a gestão do risco cambial, o Banco do Brasiladotou essa metodologia.

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NOTA 24 – Planos de Aposentadoria e Pensões e de Assistência à Saúde

24.a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ

O Banco do Brasil é patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, queassegura aos seus participantes e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos daPrevidência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de contribuição definida (PlanoPrevi Futuro) ou de benefício definido (Plano 1), sendo que para este último o regime adotado nasreavaliações atuariais é o de capitalização. Em 31 de dezembro de 2007 a Previ contava com 142.272participantes, 36.188 ativos do Plano de Benefícios n.º 1, 42.271 ativos do Plano Previ Futuro e 63.813aposentados (136.418 participantes, sendo 79.291 ativos e 57.127 aposentados, em 31.12.2006).

24.a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder pode ser resumido como segue:

a) Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, que não estavam aposentados e que até aquela data nãoreuniam condições para a aposentadoria, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997(Plano 1): o compromisso pelo pagamento de aposentadorias desse grupo de participantes está totalmenteassumido pelo patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a essegrupo estão totalmente integralizadas junto à Previ. O direito de aposentadoria para esse grupo departicipantes é caracterizado como de benefício definido.

b) Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): Até março/2006os participantes ativos contribuíam com 3% do valor do salário de participação, acrescido de 2% da partedesse salário que ultrapassasse a metade do valor da Parcela Previ, mais 8% da parte desse salário queultrapassasse a referida parcela. Os participantes assistidos contribuíam com 8% do valor do complementode aposentadoria. O patrocinador com montante igual ao valor das contribuições dos participantes. Deabril/2006 a dezembro/2006 as alíquotas de contribuições do Plano foram reduzidas em 40%, comoconseqüência da utilização de parte do superávit apurado no balanço da Previ. A partir de janeiro/2007, emvista de superávit acumulado, foram suspensas as contribuições dos participantes, beneficiários(aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Essa medida será avaliada a cada dozemeses, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial do Plano de Benefícios 1,decorrente de situação superavitária do Plano.

c) Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativoscontribuem com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais departicipação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não hácontribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dosparticipantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes. O direito deaposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida.

24.a.2) Efeitos do Plano de Benefício 1, com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2006 e31.12.2007, por atuário externo, e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 dedezembro de 2000:

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

31.12.2007 31.12.2006Especificação Plano 1 Plano 1

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 70.572.791 65.870.816

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- --

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 70.572.791 65.870.816

4) Valor justo dos ativos do plano (134.802.296) (103.352.512)

5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3+4) (64.229.505) (37.481.696)

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (61.961.192) (34.830.006)

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) (2.268.313) (2.651.690)

O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivo atuarial.

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51

b) Repasses à Previ:

31.12.2007 31.12.2006

EspecificaçãoPlano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal Plano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal

Contribuição Patronal 1.699 90.508 92.207 388.440 72.442 460.882

O valor de R$ 1.699 mil refere-se a acertos de contribuição patronal, relativos a períodos anteriores a janeiro/2007.

c) Efeitos no resultado do ano:31.12.2007 31.12.2006

EspecificaçãoPlano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal Plano 1

PlanoPrevi

FuturoTotal

1) Custo do serviço corrente (com juros) -- (176.585) (176.585) (270.413) (141.305) (411.718)

2) Juros sobre as obrigações atuariais -- -- -- (5.603.685) -- (5.603.685)

3) Rendimento esperado dos ativos do plano -- -- -- 7.982.244 -- 7.982.244

4) Suspensão do rendimento líquido dos ativose obrigações (2 + 3) -- -- -- 2.378.559 -- 2.378.559

5) Total da (despesa)/receita bruta(1 - 2 - 3 + 4) -- (176.585) (176.585) (270.413) (141.305) (411.718)

6) Contribuições esperadas de Participantes -- 90.602 90.602 197.223 72.485 269.708

7) (Despesa)/receita do Passivo/Ativo Previ (385.076) -- (385.076) 1.137 -- 1.137

8) Contribuição Patronal excedente ao custodo Plano de Benefícios n.º 1 -- -- -- (295.828) -- (295.828)

9) Subtotal da (despesa)/receita líquida(5 + 6 + 7 + 8) (385.076) (85.983) (471.059) (367.881) (68.820) (436.701)

10) Taxa de Administração Previ(5% da contribuição patronal) -- (4.525) (4.525) (19.422) (3.622) (23.044)

11) Efeito da (despesa)/receita líquida (9 + 10) (385.076) (90.508) (475.584) (387.303) (72.442) (459.745)

24.a.3) As principais premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as seguintes:

Especificação 31.12.2007 31.12.2006

- Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais 6,3% a.a. 6,3% a.a.- Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria epensões 6,3% a.a. 6,3% a.a.

- Índices reais de aumentos salariais estimados:

- Plano de Benefícios 1 0,8394% a.a. 0,9520% a.a.

- Plano Previ Futuro 3,3044% a.a. 3,6053% a.a.

De 2005 até junho de 2006, a Previ estava em processo gradual de mudança da tábua de mortalidade, alterando aGAM-71 (Modificada) para GAM-83.

Em julho/2007 foi implantada nova tábua de mortalidade, a AT-83 plena, não causando efeitos nos resultados do Banco,tendo em vista a situação superavitária da Previ.

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52

24.b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco

O Banco do Brasil é responsável por encargos assistenciais e previdenciários para funcionários admitidosaté 14 de abril de 1967 não previstos no Plano de Benefícios da Previ, com característica de benefíciodefinido, e o regime adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização, apresentando 8.217aposentados e pensionistas, em 31 de dezembro de 2007 (8.456 aposentados e pensionistas em 31 dedezembro de 2006).

Os principais benefícios são: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e de pensãopor morte dos participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação deaposentadoria aos demais participantes empregados do Banco do Brasil que se aposentaram até 14 deabril de 1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço econtavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento do valor dosproventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano de Benefícios da Previ, decorrente dedecisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturações do plano de cargos e saláriose de incentivos criados pelo Banco.

24.b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil.

24.b.2) Efeitos nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadas em31.12.2006 e 31.12.2007, por atuário externo, e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVMn.º 371, de 13 de dezembro de 2000:

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):Especificação 31.12.2007 31.12.2006

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.666.065 1.633.840

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.666.065 1.633.840

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.666.065 1.633.840

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 166.607 163.384

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido registrado (5 - 6) 1.499.458 1.470.456

b) Repasses à Previ :

Especificação 31.12.2007 31.12.2006

Total do benefício repassado à Previ 293.633 298.956

c) Efeitos no Resultado do ano:

Especificação 31.12.2007 31.12.2006

1) Custo do serviço corrente -- --

2) Contribuições dos participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (166.289) (145.725)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (156.346) (193.854)

5) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) (322.635) (339.579)

24.b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para oPlano 1 da Previ (item 24.a.3), exceto quanto à adoção da tábua de mortalidade AT-83.

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53

24.c) Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi – Caixa de Assistência dosFuncionários do Banco do Brasil, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura dedespesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seusbeneficiários inscritos. Em 31 de dezembro de 2007 esse plano contava com 165.834 participantes, sendo85.531 ativos e 80.303 aposentados e pensionistas (159.578 participantes, sendo 86.241 ativos e 73.337aposentados e pensionistas em 31 de dezembro de 2006).Em 13.11.2007, foi celebrado contrato entre o Banco e a Cassi com vistas a reformular o Estatuto do Planode Associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.Até dezembro de 2006, o Banco contribuía mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez emeia) o total arrecadado junto aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão defuncionários admitidos até 23 de dezembro de 1997. Até dezembro de 2006, o Banco contribuía com 1 (umavez) o total arrecadado daqueles admitidos após essa data. Em razão do Acordo entre o Banco e a Cassi, emnovembro de 2007, foi implantada, com efeito retroativo a janeiro de 2007, a contribuição patronal de 4,5% dovalor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos. Acontribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou dovalor total do benefício de aposentadoria ou pensão.

24.c.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariaisrealizadas em 31.12.2006 e 31.12.2007, por atuário externo, e do Plano Previ Futuro, em função daDeliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000:

a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

Especificação 31.12.2007 31.12.2006

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 4.547.868 3.562.867

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 4.547.868 3.562.867

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 4.547.868 3.562.867

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 1.871.899 1.548.620

7) Custo do serviço passado não reconhecido – Dependentes Indiretos 32.484 --

8) (Custo do serviço passado não reconhecido – Alteração do Plano 92.326 --

9) Passivo/ (Ativo) atuarial líquido registrado (5 – 6 – 7 - 8) 2.551.159 2.014.247

b) Repasses à Cassi:

Especificação 31.12.2007 31.12.2006

Contribuição patronal 631.703 402.169

O montante de R$ 631.703 mil contempla as Contribuições Patronais de Funcionários da Ativa, Aposentados ePensionistas e Contribuição Extraordinária/Repasse referente aos Dependentes Indiretos, decorrentes do Acordo BB xCassi sendo: Funcionários da Ativa: R$ 185.528 mil, Aposentados e Pensionistas: R$ 286.946 mil, ContribuiçãoExtraordinária: R$ 150.000 mil, Repasse: R$ 9.229 mil;

O montante de R$ 402.169 mil contempla as Contribuições Patronais de Funcionários da Ativa: R$ 152.617 mil eAposentados e Pensionistas: R$ 249.552 mil.

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54

c) Efeitos no Resultado do ano:

Especificação 31.12.2007 31.12.2006

1) Custo do serviço corrente (com juros) (40.667) (37.085)

2) Contribuições esperadas de participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais (379.221) (311.341)

4) Ganhos ou (perdas) atuariais (77.424) (68.526)

5) Despesa com funcionários da ativa (185.528) (152.617)

6) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

7) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 + 5 - 6) (682.840) (569.569)

d) Efeitos no Resultado decorrente do Acordo BB x Cassi no ano de 2007:

Especificação 31.12.2007

1) Aumento de contribuição (de 3,0% para 4,5%) - funcionários com posse a partir23 de dezembro de 1997

(15.724)

2) Contribuição sobre 13º Salário – Ativos (11.667)

3) Contribuição sobre 13º Salário – Aposentados (228.000)

4) Dependentes Indiretos – Ativos (7.442)

5) Dependentes Indiretos – Aposentados (77.000)

6) Contribuição Extraordinária (150.000)

7) Juros s/ encargos atuariais + Amortizações de perdas atuariais + Custo serviço corrente (23.333)

8) Efeito da despesa no resultado (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7) (513.166)

24.c.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para oPlano da Previ (item 24.a.3).

24.d) Política de reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais

Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida,como receita ou despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas não reconhecidosque exceder, em cada período, ao maior dos seguintes limites:

- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e- 10% do valor justo dos ativos do plano.

24.d.1) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do Banco: adotou-se para esses benefícios o procedimentode reconhecer contabilmente as perdas atuariais no próprio exercício em que foi realizado o cálculo atuarial,uma vez que esse grupo de pessoas é constituído integralmente por inativos, inexistindo, portanto, tempomédio remanescente de trabalho estimado para fins de amortização.

24.d.2) Passivo Atuarial Cassi: as perdas atuariais relativas a esse passivo são reconhecidas pelo tempomédio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano (15,9 anos a partir de31.12.2007).

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55

24.e) Resumo dos Ativos/Passivos Previ e Cassi

31.12.2007

Especificação

Passivo/(ativo)

líquido em01.01.2007

(Despesa)/receita

reconhecidana DRE

contemplandoajustes

atuariais

Transferênciaentre

Reservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização doAtivo Atuarial

e do AtivoFundo

Paridade

Contribuiçõesda

patrocinadoravertidas/

compensadasno ano

Passivo/(ativo) líquido em

31.12.2007

A B C D E F =(A - B + C + D + E)

Ativo Atuarial CVM n.º 371 (2.651.690) -- -- 383.377 -- (2.268.313)

Ativo/Passivo AtuarialContrato 1997 -- -- -- -- -- --

- Amortizante Antecipada(Contrato 1997) (9.960.041) 1.164.900 (788.008) -- -- (11.912.949)

- Reservas a Amortizar(Contrato 1997) 9.960.041 (1.164.900) 788.008 -- -- 11.912.949

Ativo Fundo Paridade (2.198.206) 244.027 -- 1.699 -- (2.440.534)

Passivo Atuarial do PlanoInformal (responsabilidadeexclusiva do Banco)

1.470.456 (322.635) -- -- (293.633) 1.499.458

Passivo Atuarial Cassi 2.014.247 (833.087) -- -- (296.175) 2.551.159

Passivo Cassi-Acordo -- (117.391) -- -- (117.391) --

31.12.2006

Especificação

Passivo/(ativo) atuarial

líquido em01.01.2006

Acordo FundoParidade

(Despesa)/receita

reconhecidana DRE

contemplandoajustesatuariais

Transferênciaentre

Reservas aAmortizar eAmortizanteAntecipada

Amortização/Utilização doAtivo Atuarial

e do AtivoFundo

Paridade

Contribui-ções da

patrocina-dora

vertidas/compen-

sadas

Passivo/(ativo) atuarial

líquido em31.12.2006

A B C D E F G=(A-B-C+D+E+F)

Ativo Atuarial CVM n.º371 (3.187.948) -- -- -- 536.258 -- (2.651.690)

Ativo/Passivo AtuarialContrato 1997

(681.185) -- 1 -- 681.186 -- --

- AmortizanteAntecipada (Contrato1997)

(9.996.980) -- 857.667 1.014.542 (119.936) -- (9.960.041)

- Reservas a Amortizar(Contrato 1997) 10.116.917 -- (857.666) (1.014.542) -- -- 9.960.041

- Perdas Atuariais nãoReconhecidas (Contrato1997)

(801.122) -- -- -- 801.122 -- --

Ativo Fundo Paridade -- 2.328.403 112.407 -- 242.604 -- (2.198.206)

Passivo Atuarial doPlano Informal(responsabilidadeexclusiva do Banco)

1.429.833 -- (339.579) -- -- (298.956) 1.470.456

Passivo Atuarial Cassi 1.846.847 -- (416.952) -- -- (249.552) 2.014.247

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NOTA 25 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes

Exercício/2007 Exercício/2006Menor SalárioVencimento Padrão 908,10 856,50Gratificação Semestral 227,02 214,13Salário Fixo – Dissídio 2004 35,10 33,00Total 1.170,22 1.103,63

Maior SalárioVencimento Padrão 1.305,30 1.184,70Valor em Caráter Pessoal / Adicional por Tempo de Serviço – I 674,54 410,54Valor em Caráter Pessoal – Vencimento Padrão 2.035,49 1.255,67Complemento Temporário Variável – Função Comissionada 10.883,10 11.438,69Adicional de Função 4.035,60 2.850,00Adicional Temporário Revitalização 861,00 1.769,10Gratificação Semestral 2.227,97 1.867,50Total 22.023,00 20.776,20

Salário Médio 3.590,15 3.321,04

DirigentesPresidente 28.700,40 27.075,60Vice – Presidente 25.859,10 24.395,10Diretor 22.023,00 20.776,20

NOTA 26 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos

Governo Federal: as cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112, de 11.12.1990 (alterado pela Lein.º 9.257, de 11.12.1997), pelo Decreto n.º 925, de 10.09.1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 88/1996, daProcuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Entidades Sindicais: as cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou porcompromissos assumidos em mesa de negociação salarial.

Outros Órgãos/Entidades: as cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesseestratégico/negocial do Banco.

Exercício/2007 Exercício/2006

Empregadoscedidos

Custo noperíodo

Empregadoscedidos

Custo noperíodo

Com ônus para o BancoGoverno Federal 13 3.004 14 2.582Entidades Sindicais 127 11.375 132 10.788Outros Órgãos/Entidades 3 1.081 3 1.019

Sem ônus para o BancoGovernos Federal, Estadual e Municipal 289 -- 337 --Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ) 683 -- 698 --Entidades dos funcionários 37 -- 36 --Entidades controladas e coligadas 329 -- 326 --

Total 1.481 15.460 1.546 14.389

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57

NOTA 27 – Compromissos, Responsabilidades e Contingências

27.a) Passivos ContingentesO Banco do Brasil é parte em vários processos judiciais, os quais são oriundos do curso normal de seusnegócios. Para a constituição de provisão de passivos contingentes, adota-se critério de classificação dascontingências em remotas, possíveis e prováveis, em conformidade com a Deliberação CVM n.º 489, de03.10.2005. A possibilidade de ocorrência de perda é efetuada com base em avaliação jurídica queconsidera o andamento processual, a posição/evolução jurisprudencial e outros fatores que impliquem emalteração do risco jurídico. A constituição de provisão se dá pelo valor das contingências classificadas comoprováveis e dispensando-se aprovisionamento das contingências classificadas como possíveis e remotas.

A seguir uma breve descrição de situações mais relevantes dos quais o Banco do Brasil é parte, de acordocom a natureza jurídica.

Ações TrabalhistasO Banco é parte de processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados ou sindicatosda categoria. As provisões de perdas prováveis no montante de R$ 2.455.538 mil (R$ 2.360.483 mil em31.12.2006) reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas, representam vários pedidosreclamados, como: indenizações, horas extras, Adicional de Função e Representação, Adicional CaráterPessoal Bacen 40% (equiparação aos funcionários do Bacen) e outros. As demandas judiciais trabalhistasclassificadas como possíveis são da ordem de R$ 412.848 mil (R$ 263.716 mil em 31.12.2006).

Ações FiscaisO Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a impostos. Essesquestionamentos podem gerar autuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributávelou despesa dedutível. A maioria das ações oriundas das autuações versam sobre, principalmente, ISSQN,CPMF, CSLL, IRPJ e IOF, e, como garantia de algumas delas, existem penhoras em dinheiro ou emimóveis. As questões de litígios fiscais consideradas como prováveis totalizam R$ 132.076 mil(R$ 82.517 mil em 31.12.2006) e as possíveis em R$ 2.059.757 mil (R$ 245.278 mil em 31.12.2006).

Ações de Natureza CívelO valor envolvido nessas ações com real probabilidade de perda é de R$ 1.249.754 mil (R$ 888.751 mil em31.12.2006), enquanto as consideradas de perda possível correspondem a R$ 1.859.740 mil (R$ 1.293.209mil em 31.12.2006).A partir de 2007, destacam-se ações classificadas como de perdas prováveis, que visam a cobrança dediferença entre a inflação ocorrida e o índice utilizado para correção de aplicações financeiras durante operíodo dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

As movimentações na provisão para passivos contingentes foram as seguintes:

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006

Demandas Judiciais TrabalhistasSaldo inicial 2.369.183 2.360.483 2.129.075 2.369.183 2.360.483 2.129.075Reforço/(reversão) 604.064 627.805 602.753 604.064 627.805 602.753Utilização (517.709) (532.750) (371.345) (517.709) (532.750) (371.345)Saldo Final 2.455.538 2.455.538 2.360.483 2.455.538 2.455.538 2.360.483

Demandas Judiciais FiscaisSaldo inicial 77.151 35.243 28.523 117.899 82.516 70.447Reforço/(reversão) 23.558 65.466 6.948 26.248 61.631 12.298Utilização (12.071) (12.071) (228) (12.071) (12.071) (228)Saldo Final 88.638 88.638 35.243 132.076 132.076 82.517

Demandas Judiciais CíveisSaldo inicial 1.012.318 888.589 844.079 1.016.876 892.056 871.838Reforço/(reversão) 265.412 389.141 190.686 265.915 390.735 166.394Utilização (33.037) (33.037) (149.481) (33.037) (33.037) (149.481)Saldo Final 1.244.693 1.244.693 885.284 1.249.754 1.249.754 888.751

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27.b) Ativos Contingentes Fiscais.

O Banco possui processos judiciais com vistas a restituir indébitos tributários que somente serãoreconhecidos nas demonstrações contábeis na hipótese de desfecho favorável ao Banco, em conformidadecom o item 25 da Deliberação CVM n.º 489, de 03.10.2005. Destacamos as ações de maior relevânciaainda não contabilizadas:

- Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e1º semestre/1992, no valor de R$ 12.210 mil;- IOF - Lei n.º 8.033/1990 (Correção Monetária), no valor de R$ 189.916 mil.

27.c) Obrigações Legais

O Banco possui provisão no valor de R$ 9.666.786 mil relativa ao processo judicial de compensação integraldos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social, cujaexigibilidade encontra-se suspensa pelos respectivos depósitos judiciais efetuados desde o início da ação(Nota 18.d).

27.d) Outros Compromissos

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil que tem como objetivos a promoção, apoio,incentivos e patrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo ede fomento a atividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência a comunidades urbano-rurais.Durante o exercício de 2007, o Banco contribuiu com R$ 43.500 mil para a Fundação Banco do Brasil.

As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários –fianças, avais e cartas de garantia – totalizam em 31.12.2007, R$ 4.140.809 mil (R$ 2.615.438 mil em31.12.2006) para as quais encontra-se constituída, e julgada suficiente, provisão no valor de R$ 21.667 mil,registrada em “Outras Obrigações”.

As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas totalizam,em 31.12.2007, R$ 35.419.002 mil (R$ 27.800.208 mil em 31.12.2006).

As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas totalizam, em31.12.2007, R$ 549.909 mil (R$ 456.200 mil em 31.12.2006).

O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio, em 31.12.2007, deR$ 2.225 mil (R$ 2.260 mil em 31.12.2006), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio doServidor Público (Pasep) com patrimônio, em 31.12.2007, de R$ 1.523.503 mil (R$ 1.496.200 mil em31.12.2006), garantindo a este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata seguros para seusvalores e bens a níveis considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

NOTA 28 – Instrumentos Financeiros

O valor de mercado de um instrumento financeiro, de acordo com a Instrução CVM n.º 235, de 23.03.1995,é o valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma operação normal em um mercado ativo entreas partes interessadas, e que não corresponda a uma transação compulsória ou decorrente de um processode liquidação.

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Apuração do Valor de Mercado

O Banco dispõe de sistemas informatizados que processam as posições sujeitas a apuração do valor demercado. Se existe um mercado ativo, o instrumento financeiro tem seu valor de mercado apurado combase nos preços praticados. Na ausência de um mercado ativo, que é o caso de grande parte dos ativos epassivos financeiros, o valor de mercado é estimado pela cotação de instrumentos financeiros similares, ouainda, pelo valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigenteno mercado na data de balanço.

Os modelos internos utilizados para cálculo dos fluxos de caixa futuros consistem na construção de umalgoritmo matemático que permite descrever o fluxo para cada produto de intermediação financeira.Periodicamente são realizados backtesting para verificar a aderência dessas metodologias.

Risco de Mercado e Liquidez

Na apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros são consideradas as oscilações em taxas dejuros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio das diferentes moedas,indexadores e prazos de liquidação. A metodologia utilizada considera também, o potencial de liquidez doinstrumento avaliado comparativamente à liquidez de mercado.

Risco de Crédito

Considera-se, na avaliação do valor de mercado, a melhora ou piora do risco de crédito dos tomadores.Para tanto, a incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com as contrapartes é estimada naapuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros pelo valor das provisões constituídas, conformeos critérios da Resolução n.º 2.682, de 21.12.1999.

O quadro a seguir apresenta os instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadasao valor de mercado:

BB-Consolidado31.12.2007 31.12.2006 Ganho/(Perda) não realizado sem efeitos fiscais

No Resultado No Patrimônio LíquidoValorContábil

Valor deMercado

ValorContábil

Valor deMercado 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006

ATIVOAplicações Interfinanceiras de Liquidez 51.123.906 51.115.043 29.087.700 29.243.009 (8.863) 155.309 (8.863) 155.309Títulos e Valores Mobiliários 74.051.081 74.073.098 72.543.847 72.476.112 464.678 436.367 22.017 (67.736) Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 5.a) -- -- -- -- 442.661 504.102 -- -- Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 5.a) -- -- -- -- 22.017 (67.736) 22.017 (67.736)Instrumentos Financeiros Derivativos 1.149.521 1.149.521 563.983 563.983 -- -- -- --Operações de Crédito 143.453.470 144.222.380 113.857.668 114.083.967 768.911 226.299 768.911 226.299

PASSIVODepósitos Interfinanceiros 5.144.490 5.172.619 4.878.116 4.877.975 (28.129) 142 (28.129) 142Depósitos a Prazo 67.082.581 67.132.997 58.177.678 58.121.441 (50.416) 56.237 (50.416) 56.237Obrigações por Operações Compromissadas 72.270.114 71.900.968 49.283.391 49.283.149 369.146 242 369.146 242Obrigações por Empréstimos e Repasses 20.321.073 20.316.633 18.072.441 18.069.139 4.440 3.301 4.440 3.301Instrumentos Financeiros Derivativos 1.946.702 1.946.702 3.511.405 3.511.405 -- -- -- --Outras Obrigações 47.276.001 46.882.102 39.894.541 39.610.628 393.899 283.913 393.899 283.913

Ganho/(Perda) não realizado sem efeitos fiscais -- -- -- -- 1.913.664 1.161.809 1.471.003 657.707

Os critérios utilizados para determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros estãodetalhados a seguir:

Instrumentos Financeiros Ativos

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

O valor de mercado foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as taxas de jurospraticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários

Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.068,de 08.11.2001, excetuando-se deste critério, os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor demercado dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadasjunto ao mercado.

Operações de Crédito

As operações remuneradas a taxas prefixadas foram estimadas mediante o desconto dos fluxos de caixafuturos, adotando-se para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de operações

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semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foiconsiderado como valor de mercado o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.

Instrumentos Financeiros Passivos

Depósitos Interfinanceiros

O valor de mercado foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa futuros e astaxas atualmente praticadas no mercado para operações prefixadas. No caso de operações pós-fixadascujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamenteequivalente ao valor de mercado.

Depósitos a Prazo

Na apuração do valor de mercado são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitosinterfinanceiros.

Operações Compromissadas

Para as operações com taxas prefixadas, o valor de mercado foi apurado calculando-se o desconto dosfluxos de caixa estimados adotando taxa de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações deoperações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis foramconsiderados aproximadamente equivalentes ao valor de mercado.

Obrigações por Empréstimos e Repasses

Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às suas característicasespecíficas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e instrumentosimilar, os valores de mercado dessas operações são equivalentes ao valor contábil.

Outras Obrigações

Os valores de mercado foram apurados por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, queconsiderando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazossão similares.

Demais Instrumentos Financeiros

Constantes ou não do balanço patrimonial, não destacados no quadro anterior, os valores contábeis sãoaproximadamente equivalentes ao seu correspondente valor de mercado.

Derivativos

Conforme a Circular Bacen n.º 3.082, de 30.01.2002, os derivativos são contabilizados pelo valor demercado. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo deprecificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares noúltimo dia de negociação do exercício.

NOTA 29 – Outras Informações

29.a) Novo Mercado

Em 31.05.2006, o Banco do Brasil assinou com a Bolsa de Valores de São Paulo contrato de adesão aosegmento do Novo Mercado da Bovespa, que reúne um grupo de empresas que possuiu as melhorespráticas de governança corporativa do Brasil.

Ressalta-se que, o Banco do Brasil, o Acionista Controlador, os Administradores e os Membros do ConselhoFiscal se comprometem a resolver toda e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento deListagem do Novo Mercado por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da Bovespa, conforme cláusulacompromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

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29.b) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 19.03.2007, aprovou a fixação, para o exercício de2007, do índice de distribuição do resultado (pay out) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucrolíquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio emperiodicidade trimestral, conforme art. 43 do Estatuto Social do Banco.

29.c) Desdobramento de Ações BB – Split

Em 25 de abril de 2007, a Assembléia Geral de Acionistas do Banco deliberou desdobrar as ações (BBAS3)representativas do capital desta sociedade, na proporção 1:3, ou seja, duas novas ações para cada açãoexistente. O referido desdobramento foi efetivado em bolsa de valores no dia 4 de junho de 2007. Não houvedesdobramento dos bônus de subscrição série C (BBAS13), sendo alterada a proporção válida no caso deeventual exercício desse título para 3,131799 ações ordinárias para cada bônus de subscrição.

29.d) Oferta Pública de Ações

Em 19.12.2007, aconteceu a liquidação da Oferta Pública Secundária de Ações Ordinárias de Emissão doBanco do Brasil. Em conformidade com os procedimentos previstos na Instrução CVM n.º 400, de 29 dedezembro de 2003, a Oferta foi conduzida em mercado de balcão não organizado, no Brasil, sob coordenaçãoconjunta do BB Banco de Investimento S.A., Banco UBS Pactual S.A. e Deutsche Bank S.A.

A oferta foi de, inicialmente, 104.660.869 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, deemissão do Banco do Brasil S.A., sendo 89.617.391 ações de titularidade da BNDES Participações S.A. –BNDESPAR, já incluídas as 17.443.478 ações adicionais, e 15.043.478 ações de titularidade da Caixa dePrevidência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, ao preço de R$ 29,25 por ação. Adicionalmente em19 de janeiro de 2008, foi exercida pelo UBS Pactual, totalmente, a opção de distribuição de um lotesuplementar de 13.082.608 ações ordinárias, sendo 10.826.086 ações suplementares de titularidade daBNDESPAR e 2.256.522 da Previ. Considerando as ações e as ações suplementares, o número total deações distribuídas foi de 117.743.477 e o valor total da Oferta foi de R$ 3.443.996.702,25.

Os dados finais da Oferta estão indicados no quadro a seguir:

Tipo de Investidores Número de Investidores Quantidade de AçõesPessoas Físicas 115.013 41.731.849Pessoas Jurídicas* 2.544 23.302.067Investidores Estrangeiros 272 51.267.602Pessoas ligadas ao BB e/ou vinculadas à oferta 4.014 1.264.722Outros 180 177.237Total da oferta 122.023 117.743.477

(*) Inclui Clubes de Investimento, Fundos de Investimento, Entidades de Previdência Privada, InstituiçõesFinanceiras e demais Pessoas Jurídicas

29.e) Estudo de incorporação do Besc

A Secretaria do Tesouro Nacional informou, em 19 de abril de 2007, após discussões mantidas com aSecretaria de Fazenda do Governo do Estado de Santa Catarina, decisão relativa ao desenvolvimento deestudos visando a incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. (Besc) e da Besc S.A. –Crédito Imobiliário (Bescri) pelo Banco do Brasil S.A.

Em 05.10.2007, o Banco comunicou a assinatura pela Secretaria do Tesouro Nacional, Governo do Estadode Santa Catarina e Banco do Brasil S.A., de Termo Aditivo ao Contrato do Programa de Incentivo àRedução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária - Proes, relativo ao Banco do Estado de SantaCatarina S.A. – Besc e Besc S.A. Crédito Imobiliário – Bescri. A medida encaminha a retirada do Besc e daBescri do Programa Nacional de Desestatização – PND e sua eficácia está condicionada a promulgação de

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resolução específica do Senado Federal bem como de Decreto Presidencial, o que possibilitará o início doprocesso de incorporação do Conglomerado Besc pelo Banco do Brasil S.A. O prazo estabelecido parafinalizar o processo de incorporação será de até 12 meses, contados a partir da data da contratação daúltima empresa avaliadora.

29.f) Estudos para aquisição do BRB

Em 04 de setembro de 2007, o Governo do Distrito Federal manifestou-se favoravelmente ao início de estudosrelativos à aquisição do controle acionário do Banco de Brasília S.A. – BRB pelo Banco do Brasil S.A.,observadas as normas legais aplicáveis e as demais condições inerentes a negócios dessa natureza.

29.g) Estudos para incorporação do BEP

Em 06 de setembro de 2007, a Secretaria do Tesouro Nacional decidiu, após discussões mantidas com aSecretaria de Fazenda do Estado do Piauí, desenvolver estudos visando a incorporação do Banco do Estadodo Piauí (BEP) pelo Banco do Brasil S.A.

29.h) Antecipação dos Bônus “C”

A Assembléia de Acionistas de 23.10.2007 aprovou proposta encaminhada pelo Conselho de Administraçãopara antecipação do exercício dos Bônus “C”, possibilitando aos titulares desses bônus, a seu exclusivocritério, o exercício do seu direito no período de 1º a 30.11.2007, observadas as condições aprovadas na AGEde 17.06.1996. A referida proposta de antecipação não extinguiu o direito de exercício no períodooriginalmente previsto, de 31.03.2011 a 30.06.2011, para os Bônus “C” remanescentes.

Em 06.12.2007, o Banco do Brasil informou o resultado do exercício de subscrição dos Bônus “C”: Bônus “C”exercidos (BBAS13): 21.148.315; Recibo de Subscrição (BBAS11): 66.232.261; Bônus “C” não exercidos:5.880.431. A Assembléia de Acionistas de 24.01.2008 aprovou um aumento de capital para conversão dosRecibos de Subscrição (BBAS11) em ações, em processo de homologação pelo Banco Central do Brasil.

29.i) Participações Acionárias

Conforme disposto nos incisos IV, V, VI e VII, do Art. 40 do Estatuto do Banco do Brasil S.A., demonstramosabaixo as posições acionárias:

Inciso IV: Posição acionária, em 31.12.2007, de todo aquele que detiver, direta ou indiretamente, mais de5% (cinco por cento) do capital social do Banco:

Acionistas Total Ações % TotalTesouro Nacional 1.660.334.789 67,1%Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 265.946.012 10,7%BNDES Participações S.A. – BNDESPar * 64.368.679 2,6%Outros acionistas ** 485.299.789 19,6%Total 2.475.949.269 100,0%

(*) Ligada ao controlador(**) Não contempla os recibos de subscrição oriundos do exercício dos Bônus “C”, ocorrido em novembro/2007. Após homologaçãopelo Bacen, o capital do BB será acrescido de 66.232.261 novas ações e o free float alcançará 21,7%.

Inciso V: Quantidade e características dos valores mobiliários de emissão do Banco de que oacionista controlador, os administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares, diretaou indiretamente; e

Inciso VI: Evolução da participação das pessoas referidas no inciso anterior, em relação aosrespectivos valores mobiliários, nos doze meses imediatamente anteriores:

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Grupo de Controle 31.12.2007* 31.12.2006Tesouro Nacional 1.660.334.789 566.778.036Previ 265.946.012 94.415.335BNDESPar 64.368.679 41.604.052Total 1.990.649.480 702.797.423

(*) Aprovação do desdobramento das ações (Split) na proporção de 1 para 3 (200%) pela AGE de 25.04.2007

Ações ON Bônus C31.12.2007* 31.12.2006 31.12.2007* 31.12.2006

Conselho de Administração 23 5 -- --Conselho Diretor** 7.045 2.103 12 12Diretoria 12.976 3.275 22 39Conselho Fiscal -- -- -- --Comitê de Auditoria 1.183 459 -- --Auditoria Interna 57 19 9 9

(*) Aprovação do desdobramento das ações (Split) na proporção de 1 para 3 (200%) pela AGE de 25.04.2007(**) Exceto as ações do Presidente. Estão contempladas no Conselho de Administração.

Inciso VII - Quantidade de ações em circulação e o seu percentual em relação ao total emitido:

Ações BB Quantidade PercentualEm circulação em 31.12.2007* 485.279.745 19,60%Total emitido 2.475.949.269 100,00%

(*) Conforme regulamento do Novo Mercado da Bovespa.

29.j) Alterações na Lei das Sociedades por Ações

A Lei n.º 11.638, publicada no Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2007, alterou, revogou eintroduziu diversos dispositivos na Lei das Sociedades por Ações (Lei n.º 6.404/76), com vigência em 1º dejaneiro de 2008. Essa nova lei trouxe importantes alterações em regras de reconhecimento e mensuraçãode itens patrimoniais, bem como de apresentação das demonstrações financeiras.

As principais alterações são as seguintes:

- a Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos (DOAR) foi substituída pela Demonstração dosFluxos de Caixa (DFC);

- a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) passou a ser obrigatória para as companhias abertas;

- os instrumentos financeiros, inclusive derivativos, devem ser classificados segundo a intenção daadministração e, em alguns casos, mensurados a valor de mercado;

- os elementos de ativo e passivo provenientes de operações de longo prazo e de operações de curto prazocom efeito relevante serão ajustados a valor presente;

- o valor de recuperação dos bens e direitos do imobilizado, intangível e diferido deverá ser periodicamenteavaliado para permitir o registro de perdas potenciais ou a revisão dos critérios e taxas de depreciação,amortização e exaustão;

- nas operações de incorporação, fusão ou cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas àefetiva transferência do controle, os ativos e passivos da incorporada, cindida ou fusionada serãocontabilizados pelo seu valor de mercado;

- no ativo imobilizado, serão registrados também os bens decorrentes de operações que transferem àcompanhia os benefícios, riscos e controle sobre eles;

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- no ativo permanente foi criado o subgrupo intangível, que registrará os bens incorpóreos destinados àmanutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive fundo de comércio adquirido;

- no patrimônio líquido foi extinta a conta “reserva de reavaliação” e foi criada a conta “ajustes de avaliaçãopatrimonial”, que registrará as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos doativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, enquanto não computados noresultado do exercício em obediência ao regime de competência;

- os incentivos fiscais não serão mais classificados como reserva de capital. Serão reconhecidos noresultado do exercício e, por proposta dos órgãos da administração, a Assembléia Geral poderá destinar aparcela do lucro correspondente a esses incentivos para a formação da Reserva de Incentivos Fiscais,criada como parte das reservas de lucros, a qual poderá ser excluída da base de cálculo do dividendoobrigatório.

Algumas alterações já são adotadas voluntariamente pelo Banco e suas controladas, a exemplo daapresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado, bem como aclassificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros, por determinação do Banco Central doBrasil. Por esse motivo, a Administração do Banco estima, neste momento, que as alterações da Lein.º 11.638/2007 não deverão provocar efeitos relevantes nas demonstrações financeiras futuras.

No entanto, considerando que alguns dispositivos da lei dependem de regulamentação pelos órgãosreguladores, em especial pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, aAdministração entende que não é possível, neste momento, determinar seus efeitos no resultado e nopatrimônio líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007.

29.k) Em 27.11.2007, foi publicada no Diário Oficial da União, a autorização do Banco Central do Brasil paraconstituição de 03 empresas na cidade de White Plains no Estado de Nova Iorque (EUA), sob a forma desubsidiárias integrais indiretas do Banco (participação do Banco do Brasil Ag. Viena – Áustria),denominadas BB USA Holding Company Inc., BB Money Transfers Inc e Banco do Brasil Federal SavingsBanks e instalação de unidade de serviços compartilhados, denominada BB USA Servicing Center nacidade de Orlando, no Estado da Flórida (EUA). Até 31.12.2007, o processo de pedido de licença junto àsautoridades da Áustria e dos Estados Unidos não tinha sido concluído.

29.l) Conclusão da Elaboração das Demonstrações Contábeis

Em conformidade com a Deliberação CVM n.º 505, de 19.06.2006, informamos que a conclusão daelaboração das demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em 31.12.2007 foi autorizadapelo Conselho Diretor em 21.02.2008.

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INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Demonstração do Valor Adicionado

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006 2º semestre/2007 Exercício/2007 Exercício/2006

Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

Apuração do Valor Adicionado

Resultado Bruto da IntermediaçãoFinanceira

7.772.149 14.987.008 10.630.720 7.862.597 15.154.739 10.808.310

Receitas de Prestação de Serviços 4.620.033 9.028.267 8.177.038 5.088.491 9.901.622 8.887.274

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (3.429.543) (6.020.375) (3.416.843) (3.451.537) (5.981.792) (3.392.470)

Resultado não Operacional 228.190 266.132 114.166 238.601 280.968 120.041

Valor Adicionado 9.190.829 18.261.032 15.505.081 9.738.152 19.355.537 16.423.155

Resultado de Participações emColigadas/Controladas

482.192 791.373 819.971 162.109 153.501 287.981

Valor Adicionado Bruto 9.673.021 19.052.405 16.325.052 9.900.261 19.509.038 16.711.136

Despesas de Amortização/Depreciação (367.143) (728.582) (697.295) (367.792) (729.865) (698.634)

Valor Adicionado a Distribuir 9.305.878 100,00 18.323.823 100,00 15.627.757 100,00 9.532.469 100,00 18.779.173 100,00 16.012.502 100,00

Distribuição do Valor Adicionado

Remuneração do Trabalho 4.493.076 48,28 8.689.938 47,42 7.649.443 48,95 4.527.762 47,50 8.759.401 46,64 7.722.250 48,23

Salários e Honorários 2.751.977 5.813.973 4.897.514 2.777.665 5.865.638 4.951.306

Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 1.410.992 2.229.609 1.978.831 1.418.300 2.244.542 1.994.117

Participações no Lucro 330.107 646.356 773.098 331.797 649.221 776.827

Remuneração de Governos 2.231.851 23,98 4.575.766 24,97 1.934.537 12,38 2.423.756 25,43 4.961.653 26,42 2.246.475 14,03

No País 2.207.911 23,73 4.537.381 24,76 1.889.897 12,09 2.399.218 25,17 4.922.476 26,21 2.200.417 13,74

INSS sobre Salários 591.855 1.042.317 916.967 596.293 1.050.897 925.333

Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 1.000.282 1.967.283 1.742.071 1.046.692 2.057.538 1.817.415

Imposto de Renda/Contribuição Social 615.774 1.527.781 (769.141) 756.233 1.814.041 (542.331)

No Exterior 23.940 0,26 38.385 0,21 44.640 0,29 24.538 0,26 39.177 0,21 46.058 0,29

Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 3.195 5.657 7.204 3.512 6.183 7.875

Imposto de Renda/Contribuição Social 20.745 32.728 37.436 21.026 32.994 38.183

Remuneração dos Acionistas 2.580.951 27,74 5.058.119 27,60 6.043.777 38,67 2.580.951 27,08 5.058.119 26,93 6.043.777 37,74

Dividendos / Juros sobre Capital Próprio daUnião

692.727 1.357.599 1.660.829 692.727 1.357.599 1.660.829

Dividendos / Juros sobre Capital Próprio deOutros Acionistas

339.653 665.648 756.681 339.653 665.649 756.681

Lucro Retido 1.548.571 3.034.872 3.626.267 1.548.571 3.034.871 3.626.267

Valor Distribuído 9.305.878 100,00 18.323.823 100,00 15.627.757 100,00 9.532.469 100,00 18.779.173 100,00 16.012.502 100,00

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Demonstração do Fluxo de Caixa

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006 2º sem/2007 Exerc/2007 Exerc/2006

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES

Lucro Líquido ................................................................................................................. 2.580.951 5.058.119 6.043.777 2.580.951 5.058.119 6.043.777 Despesas de depreciação e amortização ..................................................................... 367.144 728.582 697.295 367.792 729.865 698.634 Depreciação de bens arrendados ............................................................................................ 15.157 30.543 24.618 230.973 436.312 323.424 (Lucro)/prejuízo na equivalência patrimonial......................................................................... (482.192) (791.373) (819.971) (162.110) (153.501) (287.981)(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens...................................................... (24.078) (22.478) (56.423) (24.261) (22.666) (56.546)(Lucro)/prejuízo na alienação de investimentos....................................................... (169.619) (169.619) - (170.147) (170.147) - (Lucro)/prejuízo na alienação de bens imóveis........................................................ (30.500) (52.908) - (30.500) (52.908) - (Superveniência)/Insuficiência de depreciação ................................................................................................... - - - (31.197) (69.192) (69.317)Variação na taxa de conversão de moedas ............................................................................ (144.572) (452.371) (147.421) (195.801) (574.812) (262.524)Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens................. 4.923 (2.456) (7.113) 4.925 2.486 (7.652)Outros ajustes ............................................................................................................................... (152.292) (109.745) (26.557) (125.781) (74.598) (969)Aplicações interfinanceiras de liquidez.............................................................................. (1.623.490) (24.660.748) (1.217.726) 490.076 (22.036.208) (91.777)Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos........................... (2.780.034) (1.487.848) (6.202.406) (3.130.040) (2.273.456) (6.637.714)Relações interfinanceiras e interdependências ............................................................... (3.387.057) (6.416.175) (3.177.286) (3.417.945) (6.440.316) (3.181.038) Operações de crédito...................................................................................................................(13.462.505) (25.423.343) (27.213.321) (13.315.104) (24.959.157) (27.916.038) Operações de arrendamento mercantil .............................................................................. (601) 3.020 (12.978) (9.462) (20.537) 8.334 Outros créditos ......................................................................................................................... (4.072.538) (4.746.719) (5.455.221) (4.160.512) (4.760.069) (5.374.335)Outros valores e bens.....................................................................................................................(1.797.260) (1.925.652) (404.766) (1.784.853) (1.931.618) (418.744)Outras obrigações .................................................................................................................. 451.791 6.034.559 (4.327.453) 663.103 5.181.765 (3.023.387)Variação nos Resultados de Exercícios Futuros.................................................................. 22.527 (6.132) 4.054 22.527 (6.132) 4.054 Aumento de capital de subsidiárias.......................................................................................... - - - - - (25.765) Reserva de Reavaliação por Equivalência Patrimonial .............................................................. 481 274 2.536 481 274 2.536 Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos.......... 93.384 154.332 252.311 93.384 154.332 252.311

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (24.590.380) (54.258.138) (42.044.051) (22.103.501) (51.982.164) (39.994.952)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODepósitos ..................................................................................................................................23.966.023 30.264.157 19.266.847 23.737.469 29.441.529 21.182.699 Operações compromissadas....................................................................................................(2.405.827) 22.859.418 18.711.200 (2.448.751) 22.986.723 18.775.131 Recursos de aceites cambiais e emissão de títulos ........................................................ 172.243 (244.473) (15.139) (189.699) 725.146 (861.593) Obrigações por empréstimos e repasses .......................................................................... 2.792.994 3.380.736 1.211.762 1.722.467 2.248.632 (156.303) Instrumentos financeiros derivativos ......................................................................................(107.083) (1.564.506) 2.940.281 (105.428) (1.564.704) 2.940.585 Dividendos Propostos ..............................................................................................................(346.228) (685.196) (1.043.096) (346.228) (685.196) (1.043.096) Repatriação de recursos................................................................................................ (752.813) (752.813) (19.998) (752.813) (752.813) (19.998) Juros sobre o Capital Próprio Propostos................................................................................(686.152) (1.338.051) (1.374.414) (686.152) (1.338.051) (1.374.414)

TOTAL DE INGRESSO DE RECURSOS 22.633.157 51.919.272 39.677.443 20.930.865 51.061.266 39.443.011

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTODividendos a Receber de Coligadas/Controladas ............................................................... 698.017 1.312.262 1.027.862 274.437 528.230 499.731 Juros Sobre Capital Próprio a Receber .............................................................................. 5.278 5.278 - 5.278 12.178 28.543 Alienação de Bens não de uso próprio......................................................................... 10.984 66.321 51.532 16.550 72.002 52.008 Alienação de Imobilizado de uso................................................................................... 22.065 23.152 95.454 21.967 23.054 95.271 Alienação de Imobilizado de arrendamento................................................................. 10.041 10.041 - 56.202 98.541 56.294 Alienação de Investimentos.......................................................................................... 922.432 922.432 - 926.509 926.509 164.922 Ajuste ao valor de mercado das coligadas.................................................................................. - - (71.350) - 105 61.374 Inversões em bens não de uso próprio....................................................................... (22.417) (36.673) (35.244) (15.008) (29.568) (35.612) Inversões em imobilizado de uso ................................................................................. (432.181) (556.882) (336.402) (432.181) (556.885) (336.402) Inversões em imobilizado de arrendamento....................................................................... - - (38.409) (410.381) (762.222) (741.158) Inversões em investimentos ..............................................................................................................(5.432) (47.584) - (14.965) (87.676) (164.737) Aumento de Capital ........................................................................................................................500.952 500.952 1.116 500.952 500.952 1.116 Transferência de Capital entre Dependências no Exterior...................................... - - 769.160 - - - Aplicações no Diferido .................................................................................................................. (128.732) (261.660) (182.528) (128.719) (201.092) (182.496)

TOTAL DOS RECURSOS CAPTADOS/APLICADOS 1.581.007 1.937.639 1.281.191 800.641 524.128 (526.911)

Variação Líquida de Caixa (376.216) (401.227) (1.085.417) (371.995) (396.770) (1.078.852)

Início do período ................................................................................................................................4.717.510 4.742.521 5.827.939 4.724.035 4.748.810 5.827.663 Fim do período ..................................................................................................................................4.341.294 4.341.294 4.742.522 4.352.040 4.352.040 4.748.811

Redução das Disponibilidades (376.216) (401.227) (1.085.417) (371.995) (396.770) (1.078.852)

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ABCD

Banco do Brasil S.A.

Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2007 e 2006

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ABCD KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad 70070-120 Brasília, DF - Brasil Caixa Postal 8723 70312-970 Brasília, DF - Brasil

Central Tel 55 (61) 2104-2400 Fax 55 (61) 2104-2406 Internet www.kpmg.com.br

KPMG Auditores Independentes é uma sociedade brasileira, simples, membro da KPMG International, uma cooperativa suíça.

KPMG Auditores Independentes is a Brazilian entity, member firm of KPMG International, a Swiss cooperative.

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Parecer dos auditores independentes Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF 1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banco do Brasil S.A. (Individual) e os balanços

patrimoniais consolidados do Banco do Brasil S.A. e suas controladas (Consolidado) levantados em 31 de dezembro de 2007 e 2006 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis de determinadas agências no exterior, cujos valores dos ativos, patrimônios líquidos e resultados líquidos positivos totalizam, em 31 de dezembro de 2007, R$ 11.403 milhões (R$ 11.827 milhões em 2006), R$ 533 milhões (R$ 750 milhões em 2006) e R$ 43 milhões (R$ 18 milhões em 2006), respectivamente, foram revisadas por outros auditores independentes. Nossa opinião referente aos saldos daquelas agências no exterior baseia-se, exclusivamente, nos relatórios daqueles auditores independentes.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil

e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos relatórios de outros auditores

independentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Brasil S.A. (Individual) e a posição patrimonial e financeira do Banco do Brasil S.A. e suas controladas (Consolidado) em 31 de dezembro de 2007 e 2006, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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ABCD

3

4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de formarmos uma opinião sobre as

demonstrações contábeis acima referidas, tomadas em conjunto. As demonstrações do valor adicionado e do fluxo de caixa do Banco do Brasil S.A. (Individual) e do Banco do Brasil e suas controladas (Consolidado), referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006, representam informações suplementares àquelas demonstrações, as quais não são requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e estão sendo apresentadas para possibilitar uma análise adicional. Essas informações suplementares foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria aplicados às demonstrações contábeis e, em nossa opinião, estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, adequadamente em relação às demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto.

5. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 18a, o Banco possui registrado em seu ativo, em 31 de dezembro de 2007, o valor de R$ 13.811 milhões (R$ 8.595 milhões em 2006), correspondente a créditos tributários de imposto de renda e de contribuição social, cuja realização e manutenção estão condicionadas à geração futura de lucros tributáveis e à aderência às regras definidas pelas Resoluções nºs 3.059/02 e 3.355/06 do Conselho Monetário Nacional.

22 de fevereiro de 2008 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6-F-DF Francesco Luigi Celso José Claudio Costa Contador CRC 1SP175348/O-5-S-DF Contador CRC 1SP167720/O-1-S-DF

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Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Introdução

O Comitê de Auditoria Único do Conglomerado Financeiro Banco do Brasil, disciplinado peloseu regimento interno disponível no site www.bb.com.br, página de Relações com Investidores,é órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração e tem como principaisatribuições avaliar, com isenção e independência, a efetividade do sistema de controles internose das auditorias interna e independente e revisar, previamente à publicação, o conjunto dasdemonstrações contábeis.

O universo de atuação do Comitê compreende o Banco Múltiplo e as subsidiárias integrais:BB - Banco de Investimento S.A., BB - Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, BB - Administraçãode Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB - Administradora de Cartões deCrédito S.A., BB - Banco Popular do Brasil S.A. e BB - Administradora de Consórcios S.A.

As administrações do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar egarantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controlesinternos efetivo e consistente e zelar pela conformidade às normas legais e regulamentares.

A Auditoria Interna responde pela realização de trabalhos periódicos e independentes com oobjetivo de avaliar as ações de gerenciamento de riscos, a adequação e a efetividade doscontroles internos.

A KPMG Auditores Independentes é a empresa responsável pela prestação dos serviços deauditoria das demonstrações contábeis, a quem cabe opinar sobre a sua adequação em relaçãoà posição patrimonial e financeira, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil.

Atividades

O Comitê cumpriu seu plano de trabalho para o ano de 2007. Como parte de suas atividades,realizou 115 reuniões com a alta direção, com as auditorias interna e independente e com osprincipais responsáveis pelas áreas estratégicas de negócio, por controles internos e gestão deriscos.

Nessas ocasiões tratou de temas como Novo Acordo de Capital (Basiléia II), conformidade aleis e normas, procedimentos para prevenção e combate à lavagem de dinheiro, fundos eprogramas governamentais, créditos tributários, provisão para operações de crédito, segurançada informação, soluções tecnológicas disponíveis e em desenvolvimento e recomendaçõesoriundas das auditorias interna e independente e de órgãos externos de fiscalização e controle.Nas situações em que identificou oportunidades de melhoria, sugeriu aprimoramentos.

Acompanhou o diagnóstico para adequação do ambiente de controles internos do Banco doBrasil aos padrões da Lei Sarbanes-Oxley, os estudos para incorporação de instituiçõesfinanceiras ao Conglomerado e os acordos que resultaram na suspensão da contribuição doBanco e dos funcionários ao fundo de previdência e na reformulação do estatuto social do planode saúde.

Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e independente durante odesenvolvimento dos trabalhos e conheceu suas conclusões e principais recomendações.

Examinou as variações mais relevantes nos saldos contábeis, os critérios de contabilização eos procedimentos utilizados para constituição das provisões. Analisou os eventos não-recorrentes do período e o processo de preparação das demonstrações contábeis.

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Avaliou com a KPMG os aspectos relevantes das demonstrações contábeis e a abrangênciae clareza das notas explicativas. Conheceu o teor do parecer e do relatório circunstanciadosobre procedimentos contábeis e de controles internos emitidos pelos auditores independentes.

Para aprimorar sua atuação e alinhar-se às melhores práticas internacionais, procedeu àauto-avaliação e deu conhecimento do resultado ao Conselho de Administração.

Conclusões

Com base nas atividades que desenvolveu no período, em observações do ambiente decontrole, em questionamentos aos principais administradores, na atuação das áreas de controlesinternos e de gestão de riscos, nos relatórios e conclusões das auditorias interna e independentee tendo presente suas atribuições e as limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitêconcluiu:

a. o sistema de controles internos é objeto de constante atenção por parte da altaadministração, mostra-se adequado ao porte da Organização e à complexidade dos negóciose vem sendo aprimorado;

b. o Conglomerado adota atitude conservadora na assunção de riscos e dispõe de instrumentosapropriados para sua gestão e mitigação;

c. a auditoria interna desempenha suas funções de forma suficiente, demonstra progressos emsua atuação e responde adequadamente às demandas do Comitê;

d. a auditoria independente desenvolve seus trabalhos de forma efetiva e não foramidentificadas ocorrências que comprometessem sua independência;

e. as demonstrações contábeis de 31.12.2007 foram elaboradas em conformidade com asnormas legais e com as práticas adotadas no País, refletem a situação patrimonial efinanceira do Conglomerado naquela data, em seus aspectos relevantes, e constituemimportante insumo para embasar o processo decisório dos agentes de mercado e paraatender às necessidades dos demais usuários.

Brasília-DF, 22 de fevereiro de 2008.

Flavio Fernando da Fontoura Ferreira

José Danúbio Rozo

José Gilberto Jaloretto

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MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

De conformidade com o inciso V do art. 142 da Lei nº 6.404, de 15.12.76,

o Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A. declara que, em reunião desta

data, tomou conhecimento das contas da Diretoria, do Relatório do Comitê de

Auditoria e do Relatório da Administração de 2007 e recomenda a aprovação das

contas relativas ao mesmo período.

Em 22 de fevereiro de 2008.

_____________________________Antonio Francisco de Lima Neto

__________________________________ __________________________________Bernardo Gouthier Macedo Francisco Augusto da Costa e Silva

__________________________________ __________________________________Cleber Ubiratan de Oliveira Tarcísio José Massote de Godoy

__________________________________Henrique Jager

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DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTEAntonio Francisco de Lima Neto

VICE-PRESIDENTESAdézio de Almeida LimaAldemir BendineAldo Luiz MendesJosé Luis Prola SalinasJosé Maria RabeloLuís Carlos Guedes PintoLuiz Alberto Maguito VilelaLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMilton Luciano dos Santos

DIRETORESAlexandre Corrêa AbreuAugusto Braúna PinheiroClara da Cunha LopesEdson de Araújo LôboFrancisco Claudio DudaGeraldo Afonso Dezena da SilvaGlauco Cavalcante LimaIzabela Campos Alcântara LemosJoaquim Portes de Cerqueira CésarJosé Carlos SoaresJosé Carlos VazJuraci MasieroJussara Silveira de Andrade GuedesLuiz Carlos Silva de AzevedoLuiz Gustavo Braz LageMaria da Glória Guimarães dos SantosNilo José PanazzoloNilson Martiniano MoreiraPaulo Euclides BonzaniniPaulo Roberto Evangelista de LimaPaulo Rogério CaffarelliRenê SandaRicardo José da Costa FloresSandro Kohler MarcondesSérgio Ricardo Miranda NazaréWilliam Bezerra Cavalcanti Filho

CONTADORIAPedro Carlos de MelloContador GeralContador CRC-DF 5.773/O-7CPF 132.520.380-72

Eduardo Cesar PasaContador CRC-DF 017601/O-5CPF 541.035.920-87

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOBernard Appy (Presidente)Antonio Francisco de Lima Neto (Vice-Presidente)Bernardo Gouthier MacedoCleber Ubiratan de OliveiraFrancisco Augusto da Costa e SilvaTarcísio José Massote de Godoy

CONSELHO FISCALOtavio Ladeira de Medeiros (Presidente)Agostinho do Nascimento NettoEduardo Grande BittencourtEustáquio Wagner Guimarães GomesMarcos Machado Guimarães

COMITÊ DE AUDITORIAJosé Danúbio Rozo (Coordenador)José Gilberto JalorettoFlavio Fernando da Fontoura Ferreira