APOSTILA POLICIA FEDERAL ADMINSTRATIVO

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joel paiva de sousa CPF:36870757372 APOSTILA PREPARATÓRIA PARA O CONCURSO DA Polícia Federal Agente Administrativo Os Direitos autorais dessa obra pertencem exclusivamente a Autodidata Editora e somente poderá ser adquirida no site www.autodidataeditora.com.br Este arquivo é de uso pessoal e exclusivo de TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a distribuição ou reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 Lei dos Direitos Autorais). Supervisão didática e pedagógica: Danielle Rimolo Rossi Autores: Danielle Rimolo Rossi - Eliese Almeida - Marlene .F Brahm - Maura Schwanck Maia Margere Rosa de Oliveira - Paulo Ricardo Z. Abdala - Rodrigo Leal - Jocélia Barreto Revisão: Rodrigo dos Santos - Adriana Tullio Diagramação: Rafael Rossi Autodidata Editora www.autodidataeditora.com.br e-mail: [email protected] Fone: (51) 3626-1743 Erratas, se necessárias, estarão disponíveis em www.autodidataeditora.com.br/errata-pf2013-2 Consulte eventualmente e sempre pressione a tecla F5 em caso de novo acesso ao link.

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MATERIAL PARA ESTUDO DE CONCURSO DA PRF

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  • 1. joel paiva de sousa CPF:36870757372 APOSTILA PREPARATRIA PARA O CONCURSO DA Polcia Federal Agente Administrativo Os Direitos autorais dessa obra pertencem exclusivamente a Autodidata Editora e somente poder ser adquirida no site www.autodidataeditora.com.br Este arquivo de uso pessoal e exclusivo de TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. vedada a distribuio ou reproduo total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo. A violao de direitos autorais punvel como crime, com pena de priso e multa (art. 184 e pargrafos do Cdigo Penal), conjuntamente com busca e apreenso e indenizaes diversas (arts. 101 a 110 da Lei n 9.610, de 19/02/98 Lei dos Direitos Autorais). Superviso didtica e pedaggica: Danielle Rimolo Rossi Autores: Danielle Rimolo Rossi - Eliese Almeida - Marlene .F Brahm - Maura Schwanck Maia Margere Rosa de Oliveira - Paulo Ricardo Z. Abdala - Rodrigo Leal - Joclia Barreto Reviso: Rodrigo dos Santos - Adriana Tullio Diagramao: Rafael Rossi Autodidata Editora www.autodidataeditora.com.br e-mail: [email protected] Fone: (51) 3626-1743 Erratas, se necessrias, estaro disponveis em www.autodidataeditora.com.br/errata-pf2013-2 Consulte eventualmente e sempre pressione a tecla F5 em caso de novo acesso ao link.

2. Sumrio (Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal - cargo de Agente Administrativo/2013-2014) LNGUA PORTUGUESA Compreenso e interpretao de textos................................................................................................................................. 6 Tipologia textual...................................................................................................................................................................... 12 Ortografia oficial...................................................................................................................................................................... 18 Acentuao grfica.................................................................................................................................................................. 31 Emprego das classes de palavras ............................................................................................................................................ 34 Emprego/correlao de tempos e modos verbais .................................................................................................................. 54 Emprego do sinal indicativo de crase...................................................................................................................................... 64 Sintaxe da orao e do perodo............................................................................................................................................... 67 Pontuao ............................................................................................................................................................................... 74 Concordncia nominal e verbal............................................................................................................................................... 81 Regncia nominal e verbal ...................................................................................................................................................... 88 Significao das palavras......................................................................................................................................................... 91 Redao de Correspondncias Oficiais (Manual de Redao da Presidncia da Repblica). Adequao da linguagem ao tipo de documento. Adequao do formato do texto ao gnero ...................................................................................... 96 NOES DE INFORMTICA Noes de sistema operacional (ambientes Linux e Windows).............................................................................................. 109 Edio de textos, planilhas e apresentaes (ambientes Microsoft Office e BrOffice) .......................................................... 154 Redes de computadores.......................................................................................................................................................... 300 Conceitos bsicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet ........................................................... 307 Programas de navegao (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares). Programas de correio eletrnico (Outlook Express, Mozilla Thunderbird e similares).................................................................................. 318 Stios de busca e pesquisa na Internet.................................................................................................................................... 309 Grupos de discusso. Redes sociais......................................................................................................................................... 312 Computao na nuvem (cloud computing)............................................................................................................................. 360 Conceitos de organizao e de gerenciamento de informaes, arquivos, pastas e programas ........................................... 135 Segurana da informao. Procedimentos de segurana ....................................................................................................... 351 Noes de vrus, worms e pragas virtuais............................................................................................................................... 352 Aplicativos para segurana (antivrus, firewall, anti-spyware etc.)......................................................................................... 354 Procedimentos de backup....................................................................................................................................................... 355 Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage)............................................................................................................ 360 RACIOCNIO LGICO Estruturas lgicas. Lgica de argumentao: analogias, inferncias, dedues e concluses................................................ 363 Lgica sentencial (ou proposicional). Proposies simples e compostas. Tabelas verdade. Equivalncias. Leis De Morgan. Diagramas lgicos. Lgica de primeira ordem ........................................................................................................................ 367 Princpios de contagem e probabilidade................................................................................................................................. 396 Operaes com conjuntos....................................................................................................................................................... 416 Raciocnio lgico envolvendo problemas aritmticos, geomtricos e matriciais ................................................................... 421 ATUALIDADES Tpicos relevantes e atuais de diversas reas, tais como segurana, transportes, poltica, economia, sociedade, educao, sade, cultura, tecnologia, energia, relaes internacionais, desenvolvimento sustentvel e ecologia .............. 461 NOES DE DIREITO ADMINISTRATIVO Noes de organizao administrativa. Centralizao, descentralizao, concentrao e desconcentrao. Administrao direta e indireta. Autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista.................... 536 Ato administrativo. Conceito, requisitos, atributos, classificao e espcies......................................................................... 559 Agentes pblicos. Legislao pertinente. Lei n 8.112/1990. Disposies constitucionais aplicveis. Disposies doutrinrias. Conceito. Espcies. Cargo, emprego e funo pblica ...................................................................................... 576 Poderes administrativos. Hierrquico, disciplinar, regulamentar e de polcia. Uso e abuso do poder .................................. 614 Licitao. Princpios. Contratao direta: dispensa e inexigibilidade. Modalidades. Tipos. Procedimento............................ 621 Controle da administrao pblica. Controle exercido pela administrao pblica. Controle judicial. Controle legislativo.. 660 Responsabilidade civil do Estado. Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro. Responsabilidade por ato comissivo do Estado. Responsabilidade por omisso do Estado. Requisitos para a demonstrao da responsabilidade do Estado. Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do Estado ....................................................................... 669 Regime jurdico-administrativo. Conceito............................................................................................................................... 674 3. Princpios expressos e implcitos da administrao pblica.................................................................................................... 675 Decreto n 1.171/ 1994 (Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal) ...................... 675 Resolues 1 a 10 da Comisso de tica Pblica da Presidncia da Repblica....................................................................... 690 NOES DE DIREITO CONSTITUCIONAL Constituio Federal. Conceito, classificaes, princpios fundamentais ............................................................................... 704 Captulo III Segurana Pblica: artigo 144............................................................................................................................... 708 Direitos e garantias fundamentais. Direitos e deveres individuais e coletivos....................................................................... 709 Direitos sociais......................................................................................................................................................................... 735 Nacionalidade.......................................................................................................................................................................... 755 Cidadania, direitos polticos .................................................................................................................................................... 764 Partidos polticos..................................................................................................................................................................... 775 Organizao poltico-administrativa. Unio, estados, Distrito Federal, municpios e territrios ........................................... 779 Administrao pblica. Disposies gerais, servidores pblicos............................................................................................. 809 Poder executivo. Atribuies do presidente da Repblica e dos ministros de Estado. Constituio Federal ........................ 841 NOES DE ADMINISTRAO PBLICA Caractersticas bsicas das organizaes formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critrios de departamentalizao.......................................................................................................................................................... 845 Organizao administrativa: centralizao, descentralizao, concentrao e desconcentrao; organizao administrativa da Unio; administrao direta e indireta ...................................................................................................... 845 Gesto de processos ............................................................................................................................................................... 845 Gesto de contratos. Noes de processos licitatrios .......................................................................................................... 846 NOES DE ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA Oramento pblico. Conceito ................................................................................................................................................. 848 Tcnicas Oramentrias .......................................................................................................................................................... 878 Princpios oramentrios......................................................................................................................................................... 880 Ciclo Oramentrio.................................................................................................................................................................. 880 Oramento pblico no Brasil................................................................................................................................................... 881 Plano Plurianual na Constituio Federal................................................................................................................................ 882 Diretrizes oramentrias na Constituio Federal .................................................................................................................. 885 Oramento anual na Constituio Federal.............................................................................................................................. 886 Estrutura programtica ........................................................................................................................................................... 886 Crditos ordinrios e adicionais.............................................................................................................................................. 887 Programao e execuo oramentria e financeira.............................................................................................................. 888 Descentralizao oramentria e financeira........................................................................................................................... 889 Acompanhamento da execuo.............................................................................................................................................. 889 Receita pblica. Conceito. Classificao segundo a natureza. Etapas e estgios.................................................................... 889 Despesa pblica. Conceito. Classificao segundo a natureza. Etapas e estgios .................................................................. 891 Restos a pagar ......................................................................................................................................................................... 892 Despesas de exerccios anteriores .......................................................................................................................................... 893 Lei de Responsabilidade Fiscal. Conceitos e objetivos. Planejamento.................................................................................... 864 NOES DE GESTO DE PESSOAS NAS ORGANIZAES Conceitos, importncia, relao com os outros sistemas de organizao. A funo do rgo de Gesto de Pessoas: atribuies bsicas e objetivos................................................................................................................................................ 894 Polticas e sistemas de informaes gerenciais....................................................................................................................... 897 Comportamento organizacional: relaes indivduo/organizao, motivao, liderana, desempenho............................... 898 NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS Classificao de materiais. Tipos de classificao ................................................................................................................... 905 Gesto de estoques................................................................................................................................................................. 912 Compras. Modalidades de compra ......................................................................................................................................... 918 Cadastro de fornecedores....................................................................................................................................................... 919 Compras no setor pblico. Edital de licitao ......................................................................................................................... 920 Recebimento e armazenagem. Entrada. Conferncia. Critrios e tcnicas de armazenagem................................................ 928 Gesto patrimonial. Controle de bens. Inventrio. Alteraes e baixa de bens..................................................................... 934 4. NOES DE ARQUIVOLOGIA Conceitos fundamentais de arquivologia. O gerenciamento da informao e a gesto de documentos. Diagnsticos. Arquivos correntes e intermedirio. Protocolos. Avaliao de documentos. Arquivos permanentes ................................... 939 Tipologias documentais e suportes fsicos. Microfilmagem. Automao............................................................................... 955 Preservao, conservao e restaurao de documentos...................................................................................................... 958 LEGISLAO APLICADA POLCIA FEDERAL: Lei n 7.102/1983: dispe sobre segurana para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituio e funcionamento das empresas particulares que exploram servios de vigilncia e de transporte de valores, e d outras providncias ............................................................................................................................................................................ 974 Lei n 10.357/2001: estabelece normas de controle e fiscalizao sobre produtos qumicos que direta ou indiretamente possam ser destinados elaborao ilcita de substncias entorpecentes, psicotrpicas ou que determinem dependncia fsica ou psquica, e d outras providncias .......................................................................... 976 Lei n 6.815/1980: define a situao jurdica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigrao ................... 978 Lei n 10.826/2003: Estatuto do Desarmamento ................................................................................................................... 990 Lei n 12.830/2013: dispe sobre a investigao criminal conduzida pelo delegado de polcia ............................................ 996 5. 6 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio Aula 1 - Compreenso e interpretao de textos. Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finalidade a identificao de um leitor autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis estruturais da lngua por meio da lgica, alm de necessitar de um bom lxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que esto inseridas. Torna-se, assim, necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem o texto. Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e as inferncias a que ele remete. Esse procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer. Semntica o estudo do significado das palavras e de suas modificaes de sentido. Polissemia - Consiste no fato de uma palavra poder assumir vrios significados, de acordo com o contexto em que est inserida. Joo era o cabea da empresa. (cabea: lder) Maria bateu a cabea no vidro. (cabea: parte do corpo) Denotao - o uso de palavras em seu sentido prprio, real. Di-me a cabea. Fbia comprou um espelho. Conotao - o uso de palavras em seu sentido figurado, subjetivo. Ele o cabea da turma. Os olhos so o espelho da alma. Questes de concurso comentadas 1. (CESPE/2011/FUB/Nvel Mdio) Texto para o item seguinte- H gente no Brasil interessada em importar dos Estados Unidos da Amrica (EUA) o Teach for America, o mais bem-sucedido programa feito para atrair os melhores estudantes de ensino mdio para a carreira de professor. No Brasil, os professores tm sado da parte menos qualificada da pirmide justamente aquela habitada por 20% dos alunos com o mais baixo rendimento escolar do pas. Qualquer iniciativa para mudar isso ser mais do que bem-vinda. O Teach for America consegue atrair os mais talentosos alunos para a docncia oferecendo-lhes algo bem concreto. Depois de dois anos no papel de professor de escola pblica tempo mnimo de estada no programa , esses jovens ingressam quase que automaticamente em algumas das maiores empresas americanas, com as quais o Teach for America estabeleceu uma produtiva parceria. Para as empresas, recrutar gente que passou por l significa encurtar o complicado processo de busca por bons profissionais. Pela estreita peneira do programa s passam os realmente capazes. Para se ter uma ideia, apenas os alunos de timo boletim tm direito inscrio e, ainda assim, 85% deles ficam de fora... Considerando aspectos lexicais e tipolgicos do texto, julgue o item subsequente. No te to, o o ulo pe ei a .18) empregado em sentido figurado. Comentrio: Como j estudamos, no sentido figurado (ou conotativo), as palavras possuem um valor subjetivo. No texto, o te o pe ei a foiusado o osig ifi adode sele o , portanto est no sentido figurado. Gabarito: Certo 2. (Eletrobras / NCE) A frase abaixo em que a palavra febre est empregada em sentido figurado . a) A febre no um mal, afirmam os cientistas. b) H uma nova febre na frica que est matando os gorilas. c) Em geral, a febre vem aps uma infeco no organismo. d) H uma febre de pesquisas em todo o mundo. e) A febre uma alta de temperatura do corpo. Comentrio: No sentido figurado (conotativo) as palavras possuem um alo su jeti o. Na alte ati a d o te o fe e est usado o osig ifi adode desejoa de te . Nasde aisalte ati as,o o ulo fe e e p egado em sentido real, ou seja, denotativo. Gabarito: D Como ler e interpretar bem um texto Basicamente, deve-se alcanar dois nveis de leitura: a informativa de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Dessa leitura, extraem-se informaes sobre o contedo abordado e 1 4 7 10 13 16 19 6. 7 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio prepara-se o prximo nvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar palavras- chave e passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada pargrafo. Esse tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento. No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim de responder s interpretaes que a banca considerou como pertinentes. No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver essa viso global dos momentos literrios e dos escritores, a interpretao poder ficar comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrfica da fonte e na identificao do autor. A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes de resposta. Aqui so fundamentais as marcaes de palavras como no, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferena na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do mais adequado , isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que, aparentemente, parea ser perda de tempo. A descontextualizao de palavras ou frases, certas vezes, tambm um recurso para instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, dessa maneira a resposta ser mais consciente e segura. Dicas de estudo: Abaixo passaremos algumas dicas sobre como estudar para questes de interpretao de textos e tambm algumas tcnicas para usar durante a prova: 1) Deixe seu crebro bem treinado: resolva o maior nmero possvel de questes de interpretao de texto da banca organizadora da prova e tambm das provas anteriores do rgo ao qual voc prestar o concurso. Um exemplo de site onde voc poder encontrar questes o www.questoesdeconcursos.com.br. Nesse site voc poder selecionar as questes por assunto, banca, ano, etc., ou ento procurar no Google questes de interpretao de textos, enfim, questes para voc exercitar no faltaro. 2) Cronometre o tempo de resoluo: lembre- -se de que voc ter um tempo determinado para resolver a prova. Sendo assim, divida o nmero de questes pelo tempo que a banca disponibiliza para a realizao da prova. Dessa forma voc descobrir o tempo mdio de cada questo. No esquea que voc deve deixar parte dele reservado para preencher o gabarito e tambm fazer a leitura e releitura dos textos de interpretao. Voc estar bem treinado quando conseguir, em seus treinos, resolver cada questo dentro do tempo mdio. No adianta voc gabaritar as questes durante os seus estudos, se voc levar o dobro do tempo que ter disponvel no dia da prova. 3) Aumente seu vocabulrio: imprima as provas e tenha uma caneta marca texto sempre mo. Destaque qualquer palavra que voc no saiba o significado, procure o seu significado no dicionrio, anote os significados perto da palavra e guarde essas provas. Depois de um tempo, leia as provas novamente e veja se voc lembra dos significados. 4) Durante a prova: leia o texto e preste ateno tambm no ttulo, na referncia bibliogrfica da fonte e no nome do autor, essas informaes, muitas vezes, daro dicas importantes para reforar a ideia central do texto. 5) As pistas esto no texto. Esse o nico tipo de uesto e ue vo pode ola : todas as pistas para resolver as questes esto no prprio texto, por isso, em nossa opinio, a parte mais fcil da prova, uma vez que no exige do candidato pr- memorizaes de assuntos, apenas raciocnio. uma das poucas questes em que no h perigo de voc se deparar com um assunto que no estudou ou no decorou. 6) Recursos visuais: aps ler atentamente o texto uma vez, leia as perguntas de interpretao e, em seguida, releia o texto, procurando nele as informaes que tornam cada alternativa Correta ou Incorreta. Voc pode sublinhar, no texto, o trecho que refora o julgamento de cada alternativa, colocando, ao lado, a sua sugesto de resposta. Por exemplo 1A (questo 1, alternativa A), 1B (questo 1, alternativa B). Isso facilitar a localizao da informao, caso voc tenha que reler o texto uma terceira vez, para chegar concluso correta. Questo de concurso comentada 1. (CESPE/2013/CNJ/ Analista Judicirio/ rea Administrativa) Um dos maiores mritos da sabedoria grega consistiu, justamente, em apresentar a moderao, ou bom senso, como a virtude suprema. No frontispcio do templo de Apolo, em Delfos, uma das inscries clebres era: nada em excesso. Aquele que exerce seu direito sem moderao acaba por perd-lo. Do mesmo 7. 8 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio modo, a exigncia excessiva por um mal sofrido transforma o exerccio do direito em uma manifestao de vingana pura e simples. Nesse caso, a justia muda de lado: ela se desloca para o lado do adversrio. [...] Considerando as ideias e os aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item seguinte. Depreende-se do texto que, de acordo com os gregos, o exerccio do direito uma virtude suprema. Comentrio: O item est incorreto pois, de acordo com o texto temos: U dos aio es itos da sa edo ia g ega o sistiu, justamente, em apresentar a moderao, ou bom senso, como a virtude suprema. Gabarito: Errado 2. (CESPE/2013/TRT/ 10 REGIO (DF e TO)/ Tcnico Judicirio) O Tribunal Regional do Trabalho da 10. Regio (TRT), aps autorizao da presidenta, efetuou a doao de di e sos e uipa e tos, ha ados de pass eis de desfazi e to , a duas e tidades: C e he Magia dos Sonhos e Associao dos Deficientes de Braslia, consideradas pela administrao do tribunal como legalmente aptas a receber os bens. A medida de grande importncia porque equipamentos considerados obsoletos ou de baixo rendimento para o TRT como impressoras, teclados e computadores podem ser muito teis para instituies voltadas ao trabalho social, que no teriam como obt-los a no ser pela via da doao. Esse ato integra o rol de aes relacionadas responsabilidade social do tribunal, intensificado a cada gesto. Internet: (com adaptaes). Em relao s ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir. De acordo com os sentidos do texto, os equipamentos foram doados porque estavam com defeitos de fabricao. Comentrio: O item est incorreto pois, de acordo com o texto temos: edida deg a dei po t iapo uee uipa e tos considerados obsoletos ou de baixo rendimento para o TRT [...] podem ser muito teis para instituies voltadas ao t a alho so ial [...]. e do assi , os equipamentos foram doados por serem considerados obsoletos ou de baixo rendimento e no porque estavam com defeitos de fabricao. Gabarito: Errado 3. (CESPE / 2012 / Cmara dos Deputados / Analista / Tcnico em Material e Patrimnio) O conceito atual de engenheiro pessoa diplomada e legalmente habilitada a exercer alguma das mltiplas atividades da engenharia recente, ou seja, data da segunda metade do sculo XVIII. O primeiro estabelecimento de ensino onde se ministrou um curso regular de engenharia, com a diplomao de profissionais com esse ttulo, parece ter sido fundado, em Paris, em 1747. Na mesma poca, tambm em Paris, foi criada a escola que formava engenheiros de minas. Em 1818, fundou-se, em Londres, o Instituto de Engenheiros Civis, com a principal finalidade de defender e prestigiar o significado da profisso, ainda desprezada e mal compreendida, mesmo nos centros mais avanados do mundo. Antes dessa poca, muita gente houve que se ocupou de diversas tarefas que, hoje, so atribuies do engenheiro. Os construtores antigos, entretanto, mesmo tendo realizado obras difceis e audaciosas, se baseavam, principalmente, em uma srie de regras prticas e empricas, embora tivessem, evidentemente, em muitos casos, exata noo de estabilidade, de equilbrio de foras, de centro de gravidade, entre outras. As obras que fizeram, muitas das quais at hoje causam admirao, so muito mais fruto do empirismo e da intuio do que de clculo e de uma verdadeira engenharia, como entendida atualmente. Pode-se dizer que a engenharia cientfica s teve incio quando se chegou a um consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases empricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis fsicas e matemticas, que importava descobrir e estudar. Leonardo da Vinci e Galileu, nos sculos XV e XVII, podem ser considerados os precursores da engenharia cientfica. Pedro Carlos da Silva Telles. Histria da engenharia no Brasil. Internet: (com adaptaes). Com referncia ao texto acima, julgue o item a seguir. Depreende-se da leitura do texto que o autor, relevando os critrios com que a e ge ha ia ie tfi a . foi definida, aproxima as atividades exercidas por o st uto esa tigos . das ealizadas o asee leis da fsica e da matemtica. Comentrio: Os critrios apontados no texto, que buscam definir a e ge ha ia ie tfi a , no aproximam as atividades e e idas po o st uto es a tigos das ealizadas o ase e leis da fsi a e da ate ti a. O t e ho Os o st uto es o oe te didaatual e te . a 23) apresenta ideia bem contrria ao que afirma o enunciado. Gabarito: Errado 4. (CESPE / 2012 / STJ / Analista Judicirio / rea Judiciria / Conhecimentos Bsicos) Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no incio do sculo III a.C., a biblioteca de Alexandria representa uma 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 8. 9 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio epgrafe perfeita para a discusso sobre a materialidade da comunicao. As escavaes para a localizao da biblioteca, sem dvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraram inmeras geraes de arquelogos. Inutilmente. Tratava-se ento de uma biblioteca imaginria, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, numerosas fontes clssicas que descreviam o lugar em que se encontravam centenas de milhares de rolos. E eis a soluo do enigma. O acervo da biblioteca de Alexandria era composto por rolos e no por livros pressuposio por certo ingnua, ou seja, atribuio anacrnica de nossa materialidade para pocas diversas. Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifcio prprio, biblioteca de Alexandria consistia em uma srie infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramss. Ora, mas no era essa a melhor forma de colecionar rolos, preservando-os contra as intempries? Os arquelogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao alcance das mos. No entanto, jamais poderiam localiz-la, j que no levaram em considerao a materialidade dos meios de comunicao dominante na poca: eles, na verdade, procuravam uma biblioteca estruturada para colecionar livros e no rolos. Quantas bibliotecas de Alexandria permanecem ignoradas devido negligncia com a materialidade dos meios de comunicao? O conceito de materialidade da comunicao supe a reconstruo da materialidade especfica mediante a qual os valores de uma cultura so, de um lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o meio de comunicao quanto as instituies responsveis pela reproduo da cultura e, em um sentido amplo, inclui as relaes entre meio de comunicao, instituies e hbitos mentais de uma poca determinada. Vejamos: para o entendimento de uma forma particular de comunicao por exemplo, o teatro na Grcia clssica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos sculos XVIII e XIX; o cinema e a televiso no sculo XX; o computador em nossos dias , o estudioso deve reconstruir tanto as condies histricas quanto a materialidade do meio de comunicao. Assim, no teatro, a voz e o corpo do ator constituem uma materialidade muito diferente da que ser criada pelo advento e difuso da imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrrio, a excluir o corpo do circuito comunicativo. J os meios audiovisuais e informticos promovem um certo retorno do corpo, mas sob o signo da virtualidade. Compreender, portanto, como tais materialidades influem na elaborao do ato comunicativo fundamental para se entender como chegam a interferir na prpria ordenao da sociedade. Joo C. de C. Rocha. A matria da materialidade: como localizar a biblioteca de Alexandria? In: Joo C. de C. Rocha (Org.). Intersees: a materialidade da comunicao. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptaes) Com relao s ideias e estruturas lingusticas do texto, julgue os itens a seguir. 5. Infere-se do texto que a descoberta arqueolgica da tumba de Ramss precede as investigaes de arquelogos acerca da biblioteca de Alexandria. Comentrio: O erro consiste no e p egodapala a p e ede ,a ual atribui ao enunciado o sentido de que a descoberta da tumba de Ramss aconteceu ANTES das investigaes para localizao da biblioteca de Alexandria. Na verdade a tumba de Ramss foi descoberta DURANTE essas investigaes, conforme informa o trecho do texto: E vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifcio prprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma srie infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramss. Gabarito: Errado 6. De acordo com o texto, aps muitos anos de pesquisa frustrada, baseada em pressupostos culturais equivocados, os arquelogos encontraram as runas da biblioteca de Alexandria e os rolos que constituam seu acervo. Comentrio: As investigaes baseavam-se em numerosas fontes clssicas que descreviam o lugar onde poderiam ser encontrados centenas de milhares de rolos (eis a pressuposio: eram rolos e no livros) que constituam a biblioteca de Alexandria. O texto no afirma sobre a existncia dos rolos, mas fala em evidncias. Tambm, no descreve a Biblioteca em runas. Gabarito: Errado 7. (CESPE/2012/Instituto Rio Branco) Desde 1934 Lampio solta, Antnio Silvino preso no Recife, Sinh Pereira arribado para os lados de Minas Gerais Clarival Valladares despertava para o mundo de significados que o cangaceiro carregava penduradas, afiveladas, cravadas ou costuradas no conjunto do traje e nos equipamentos, como ainda hoje se v no aguadeiro das feiras do Marrocos, as cartucheiras envernizadas e bem ajoujadas ao corpo, a no deverem homenagem seno a requer-la guarda de um Ibn-Saud. Com a populao portuguesa drenada para a aventura da ndia, foi o morabe, em boa parte, que veio povoar o Brasil. Presena viva na cultura brasileira, a rabe, por suas muitas composies, teve aulas a dar em maior nmero a um serto de 500 mm de chuva anual que a uma faixa litornea de fceis 1.500 mm. O que Valladares percebeu foi a raiz pastoril da esttica do cangao, encantando-se por ver que a do guerreiro ia muito alm da que pontuava as alfaias magras do pastor, por no se ver empobrecida pelo teto limitador da funcionalidade, capaz de explicar tudo na vestimenta do vaqueiro. Para ele, assim: O traje do cangaceiro um dos exemplos demonstrativos do comportamento arcaico brasileiro. Ao invs de procurar camuflagem para a proteo do combatente, 1 4 7 10 13 16 19 22 9. 10 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio adornado de espelhos, moedas, metais, botes e recortes multicores, tornando-se um alvo de fcil visibilidade at no escuro. Lembremo-nos, entretanto, que, no entendimento do comportamento arcaico, o homem est ligado e dependente ao sobrenatural, em nome do qual ele exerce uma misso, lidera um grupo, desafia porque se acredita protegido e inviolvel e, de fato, desligado do componente da morte. Esta explicao, embora sumria, de algum modo justifica a incidncia da superfluidade ornamental no traje do cangaceiro, que, antes de sua implicao mstica, deriva do emprico traje do vaqueiro. Frederico Pernambucano de Mello. Estrelas de couro a esttica do cangao. So Paulo: Escrituras, 2010, p. 48-9 (com adaptaes). Em relao s ideias do texto, julgue os itens que se seguem. 8. Pelas relaes estabelecidas no texto, conclui-se que a cultura rabe influenciou a cultura brasileira do serto. Comentrio: A veracidade do que afirma o enunciado pode ser comprovada com a seguinte passagem do texto: "Presena viva na cultura brasileira, a rabe, por suas muitas composies, teve aulas a dar em maior nmero a um serto..." Gabarito: Certo 9. Pela anlise da vestimenta do cangaceiro, pretende-se demonstrar o carter profundamente mstico desse o ate te depe de teaoso e atu al , ue o t asta o o a uei o, a a te izado pelo teto limitador da fu io alidade , se ual ue a seio sti o ou submisso s crenas relacionadas ao sobrenatural. Comentrio: Esta expli a o, embora sumria, de algum modo justifica a incidncia da superfluidade ornamental no traje do cangaceiro, que, antes da sua implicao mstica, deriva do emprico traje de vaqueiro . -33) Ou seja, a vestimenta do cangaceiro DERIVA do traje do vaqueiro e no CONTRASTA com ele, conforme afirma o enunciado. Gabarito: Errado 10. (CESPE / 2011 / IFB / Cargos de Nvel Mdio) Viver em ambiente sem gravidade faz coisas curiosas com o corpo afinal, toda a fisiologia evoluiu na presena de gravidade. Nos primeiros dias no espao, astronautas sentem enjoo, uma condio tratada no ja g odaN o o o s i iadoest ago .Fluidos corporais que, na Terra, ficam assentados, sobem para a cabea, deixando os astronautas com as pernas finas e os rostos inchados, eliminando rugas e fazendo as tripulaes parecerem anos mais jovens, ainda que temporariamente. Por outro lado, muitos astronautas se sentem congestionados no espao e perdem parte dos sentidos do olfato e do paladar. Alm disso, sem a gravidade, ossos e msculos tambm comeam a se desgastar. Para cada ms no espao, os astronautas perdem em torno de 2% da massa ssea e, por isso, a tripulao costuma passar pelo menos duas horas do dia se exercitando. The Guardian. In: O Estado de S.Paulo, 31/10/2010 (com adaptaes). Acerca dos sentidos e das estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir. O principal objetivo do texto enumerar os efeitos causados no organismo humano pela falta de gravidade. Comentrio: As primeiras linhas do texto introduzem essa ideia de enumerao dos efeitos causados no organismo humano pela falta de gravidade. As linhas subsequentes apontam esses efeitos, tais como: fludos corporais que deixam as pernas finas e os rostos inchados; perda dos sentidos do olfato e paladar; desgaste de ossos e msculos. Gabarito: Certo Texto para questo seguinte: O principal agente de transmisso das infeces hospitalares so os prprios profissionais de sade. A maioria das contaminaes ocorre pela falta de um h ito si odehigie e. Po p essaouat po falta de costume, alguns profissionais no lavam as mos de fo a ade uada , diz o i fe tologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de So Paulo. A experincia do Hospital Albert Einstein mostra como o problema pode ser resolvido de maneira simples. At 2004, apenas metade dos profissionais da instituio cumpria o ritual completo de higienizao das mos exigido no ambiente hospitalar a lavagem antes e depois de tocar no paciente. Com a instalao de um porta-gel antissptico ao lado de cada leito, 80% dos funcionrios passaram a fazer a limpeza como convm. Adriana Dias Lopes. In: Veja, 27/10/2010 (com adaptaes). 11. (CESPE / 2011 / IFB / Cargos de Nvel Mdio) Com relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item seguinte. Infere-se, a partir da leitura do texto, que, at 2004, no havia porta-gis instalados ao lado de todos os leitos do Hospital Albert Einstein. 25 28 31 10. 11 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio Comentrio: e p ess o at u o e ti o te po al e p egado pa a a a a o de dos fatos a li ha do te po. Sendo assim, sabemos que, antes de 2004, os profissionais da sade no faziam a higienizao adequada das mos e, aps essa data, passaram a realiz- la satisfatoriamente. A razo da mudana no hbito desses profissionais se deve ao fato de o procedimento de higiene ter sido facilitado com a instalao dos porta-gis prximo a todos os leitos do hospital. Logo, a concluso a que chegamos que esses porta-gis no existiam para todos os leitos antes do ano 2004. Gabarito: Certo 12. (CESPE / 2011 / Correios / Agente de Correios / Operador de Triagem e Transbordo) Que tipo de gente joga lixo na rua pela janela do carro ou deixa a praia emporcalhada quando sai? Uma das respostas corretas : um tipo que est se tornando mais raro. Sim. A atual gerao de adultos foi criana em um tempo em que jogar papel de bala ou caixa vazia de biscoitos pela janela do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi adolescente quando amassar o mao vazio de cigarros e chut-lo para longe no despertava, na audi ia, e hu a ea oespe ial,al deu aise pe a de pau assi a Chi a . Chegou idade adulta dando como certo que aquelas pessoas de macaco com a sigla do servio de limpeza urbana estampada nas costas precisam trabalhar e, por isso, deve contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O esprito do nosso tempo pode no impedir, mas, pelo menos, no impele mais ningum com algum grau de conexo com o atual estgio civilizatrio da humanidade a se livrar de detritos em lugares pblicos sem que isso tenha um peso, uma consequncia. feio. um ato que contraria a ideia to prevalente da sustentabilidade do planeta e da preciosidade que so os mananciais de gua limpa, as pores de terra no contaminadas e as golfadas de ar puro. E, no entanto, as pessoas ainda sujam, e muito, as cidades impunemente. Veja, 9/3/2011, p. 72-3 (com adaptaes). Com base na leitura do texto, correto afirmar que a) sujar ruas, caladas ou praias, no estgio civilizatrio atual, gera implicaes financeiras. b) o comportamento atual do brasileiro, pautado na ideia de sustentabilidade e preservao do planeta, tem impedido o descarte de lixo em lugares inapropriados. c) as novas geraes so mais conscientes da necessidade de preservar o meio ambiente. d) jogar lixo nas ruas sempre foi alvo de recriminao, seja no mbito familiar, seja no governamental. e) a profisso de gari deixaria de existir se no houvesse lixo nas ruas. Comentrio: a) Incorreta. O texto afirma que hoje j no h estmulos para que as pessoas continuem descartando o lixo que produzem no cho. A irresponsabilidade desse ato no pesa no bolso, pesa na conscincia, no enfrentamento com as foras naturais desenfreadas pela destruio do p p io eioo de i eesse idad o . b) Incorreta. As aes que esto sendo realizadas, visando a sustentabilidade e preservao do meio ambiente, no tm conseguido impedir o descarte de lixo em lugares inapropriados, mas, sim, tm estimulado para que essa prtica seja extinta. Essa informao est concentrada na forma do verbo impelir (. 8), que significa estimular. Logo, a leitura rpida e desatenciosa pode confundir o candidato na hora de responder a questo. c) Correta. Logo no incio do texto, fica subentendido isto: ue as o as ge a es s o ais o s ie tes da e essidade de p ese a o eio a ie te . O a, se o autor acusa a gerao atual de poluir o planeta e ainda afirma que este tipo de gente est se tornando rara, significa que isso est acontecendo porque as novas geraes esto sendo educadas com vistas preservao do meio ambiente. d) Incorreta. O ato de jogar lixo na rua no era recriminado quando a atual gerao de adultos era criana ou adolescente. e) Incorreta. O autor fala sobre a profisso de gari de forma irnica, relatando o que pensa a gerao atual de adultos de acordo com a educao ambiental (ou falta dela) que receberam quando crianas. Gabarito: Certo 13. (CESPE / 2011 / CBM-ES / Oficial Bombeiro Militar Combatente) Em pleno serto do Cariri, no sul do Cear, um meio de transporte causa estranheza na paisagem rida. Cobrindo os 14 quilmetros que separam Crato e Juazeiro do Norte, um misto de metr e nibus transporta passageiros. Trata-se do primeiro veculo leve sobre trilho (VLT) do Brasil, um tipo de transporte coletivo capaz de melhorar o trnsito nas cidades sem acarretar tantos malefcios ao ambiente. Alm de custar menos que o metr, transporta muito mais passageiros que o nibus e at 93% menos poluente que este. Descendentes dos velhos bondes, esses e ulos ode os e ais e des de e ga ha espao tambm em outras cidades do Nordeste, que j estudam implantar VLTs que circulariam sobre antigas linhas abandonadas pertencentes Rede Ferroviria Federal (RFFSA). Trata-se de uma forma sustentvel e barata de restabelecer essas rotas e melhorar o transporte dos moradores de toda a regio. Revista Vida Simples, dez./2010, p. 65 (com adaptaes). 11. 12 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio Considerando o texto acima, julgue o seguinte item. Da leitura do texto, infere-se que o veculo leve sobre trilho muito menos poluente que o metr e o nibus. Comentrio: Releia o trecho: Alm de custar menos que o metr, transporta muito mais passageiros que o nibus e at 93% menos poluente que este . No texto, o referente do pronome demonstrativo este sempre o mais prximo ou ltimo citado (no caso, a pala a i us . Caso o auto quisesse se referir pala a et , de e ia e p ega o p o o e a uele . Portanto, a partir da leitura do texto, infere-se que o veculo leve sobre trilho muito menos poluente que o nibus. Em relao ao metr, ele tem menos custo. Gabarito: Errado Texto para as questes seguintes. Cachorro se parece mesmo com criana: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Alis, o que mais incomoda o homem no comportamento canino a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, no estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinncia de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou algum patrocinou-nos alguma desventura. Laudimiro Almeida Filho. Vida de cachorro. In: Acontessncias. Braslia: Grfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptaes). 14. (CESPE / 2011 / Correios / Agente de Correios / Atendente Comercial) e p ess o do seu elho a igo .5) remete a um ditado popular. Assinale a opo correspondente a esse ditado. a) Co que ladra no morde. b) Co picado de cobra tem medo de linguia. c) Co feroz, dono atroz. d) Quem no tem co caa com gato. e) O co o melhor amigo do homem. Comentrio: e p ess o do seu elho a igo e ete ao ditado popula O o o elho a igodoho e ,uma vez ue a igo a pala a-chave para se estabelecer a relao semntica desejada, a qual no aparece nas demais alternativas. Gabarito: E 15. (CESPE / 2011 / Correios / Agente de Correios / Atendente Comercial) De acordo com o texto, o comportamento dos cachorros a) evidencia que eles gostariam de ser crianas. b) revela o carinho deles pelas crianas. c) assemelha-se ao das crianas. d) provoca medo nas crianas. e) irrita as crianas. Comentrio: O texto descreve como o comportamento dos cachorros (correm, pulam, brincam, vivem o presente e alegram-se facilmente). Esses comportamentos so comparados ao das crianas, estabelecendo entre eles uma relao de semelhana. Gabarito: C Aula 2 Tipologia textual Texto Literrio: expressa a opinio pessoal do autor, que transmitida por meio de figuras; impregnado de subjetivismo. Predomina a conotao. Ex: um romance, um conto, uma poesia... Texto no literrio: preocupa-se em transmitir uma mensagem de forma clara, objetiva, informativa, com sentido real. Predomina a denotao. Ex: uma notcia de jornal, uma bula de medicamento. Tipos de composio Descrio: descrever representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indicao de aspectos caractersticos, de pormenores individualizantes. Requer observao cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundvel. No se trata de enumerar uma srie de elementos, mas de captar os traos capazes de transmitir uma impresso autntica. Por isso, impe- se o uso de palavras especficas, exatas. Narrao: um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginrios. So seus elementos constitutivos: personagens, 12. 13 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio circunstncias, ao; o seu ncleo o incidente, o episdio, e o que a distingue da descrio a presena de personagens atuantes que esto quase sempre em conflito. Elementos envolvidos na Narrao: a) Quem? Personagem. b) Qu? Fatos, enredo. c) Quando? A poca em que ocorreram os acontecimentos. d) Onde? O lugar da ocorrncia. e) Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos. f) Por qu? A causa dos acontecimentos. Dissertao: dissertar apresentar ideias, analis- las; estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lgicos; estabelecer relaes de causa e efeito. Aqui no basta expor, narrar ou descrever, necessrio explanar e explicar. O raciocnio que deve imperar nesse tipo de composio e, quanto maior a fundamentao argumentativa, mais brilhante ser o desempenho. Questes de concurso Comentadas (CESPE / 2012 / Instituto Rio Branco / Diplomata) Fragmento I 1 Macunama No fundo do mato-virgem nasceu Macunama, heri da nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silncio foi to grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a ndia tapanhumas pariu uma criana feia. Essa criana que chamaram de Macunama. J na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos no falando. Si o incitavam a falar exclamava: Ai! Que preguia!... e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho e Jigu na fora do homem. Fragmento II 9 Carta pras icamiabas s mui queridas sbditas nossas, Senhoras Amazonas. Trinta de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Seis, So Paulo. Senhoras: No pouco vos surpreender, por certo, o endereo e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudade e muito amor, com desagradvel nova. bem verdade que na boa cidade de So Paulo a maior do universo, no dizer de seus prolixos habitantes no sois o he idas o o i a ia as , oz esp ia, si o ue pelo apelativo de Amazonas; e de vs, se afirma, cavalgardes ginetes belgeros e virdes da Hlade clssica; e assim sois chamadas. Muito nos pesou a ns, Imperator vosso, tais dislates da erudio, porm heis de convir conosco que, assim, ficais mais heroicas e mais conspcuas, tocadas por essa pltina respeitvel da tradio e da pureza antiga. (...) Macunama, Imperator Mrio de Andrade. Macunama, o heri sem nenhum carter. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 13, 97 e 109. Considerando os aspectos lingusticos e a estrutura da narrativa nos fragmentos apresentados, extrados da obra Macunama, o Heri Sem Nenhum Carter, julgue os itens subsequentes. 1. Ambos os fragmentos apresentam a estrutura textual tpica da narrativa, recurso empregado pelo autor como forma de manter a coerncia dos fatos narrados. Comentrio: Apenas o fragmento I apresenta a estrutura textual tpica da narrativa com os elementos: enredo, personagens, narrador, tempo, espao. O fragmento II uma carta e apresenta linguagem dissertativa/argumentativa. Gabarito: Errado 2. Ost e hos filhodo edoda oite . e Fi a a o canto da maloca, trepado no ji audepa i a . -11) exemplificam a linguagem conotativa que caracteriza o fragmento I. Comentrio: Os dois fragmentos apresentam sentidos e linguagens diferentes: "Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiba" = sentido literal, linguagem denotativa, do dicionrio. Filho do edo da oite = e tido figu ado, linguagem conotativa. Gabarito: Errado 3. (CESPE / 2012 / STJ / Tcnico Judicirio / Telecomunicaes e Eletricidade) A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse: - E o senhor no sabe como chato militar na imprensa. Srio Possenti. Os humores da lngua. So Paulo: Mercado de Letras, 1998, p. 86. Com relao s ideias e aos aspectos lingusticos do trecho acima, julgue o item a seguir. O e p ego do o ulo hato , ujo se tido pejorativo, inadequado ao gnero do texto em questo. 1 4 7 10 13 1 4 7 10 13. 14 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio Comentrio: O o ulo hato o stituipa tedeu afala i di ada pelo travesso) e reproduz linguagem informal. Tendo-se em vista a indicao da fonte como texto de humor, a linguagem informal no inadequada. Gabarito: Errado. 4. (CESPE / 2012 / Advocacia-Geral da Unio / Procurador Federal de 2. categoria) Texto A O sistema de cotas no qual um determinado nmero de vagas, seja na universidade ou em uma empresa privada, destinado a afro-descendentes faz parte de um conjunto de polticas de ao afirmativa. Como o objetivo corrigir desvantagens provocadas pela defasagem socioeconmica e educacional dos negros, costuma ser praticado durante um perodo de tempo determinado, ou seja, at que as distores sejam corrigidas. Vrios pases adotam sistema. In: Correio Braziliense, / / , Te adodia ,p. o adapta es . Texto B Ora, parece-me fora de dvida que o problema da desproporo da presena de afro-descendentes nas universidades tem raiz anterior: a falta de acesso a um ensino fundamental (e mdio) pblico, de boa qualidade, que habilite qualquer dos excludos, sejam negros, indgenas, pobres ou trabalhadores vindos das classes sociais menos favorecidas, a concorrer, em paridade com os e - as idos ,au a aga asu i e sidades.,e suma, a correo da profunda desigualdade social e econmica da sociedade brasileira que est a merecer das autoridades uma soluo. No resolve o problema da discriminao a garantia de acesso universidade aos que no tiveram assegurado o ensino bsico em escolas pblicas, com a mesma qualidade do que oferecido na maioria das escolas particulares e confessionais. Tratar do problema de acesso educao no Brasil, pas de grandes desigualdades econmicas e sociais, o mesmo que tratar da excluso social. O problema tem, na verdade, raiz na desigualdade, e foroso convir que tambm o descendente de branco, mas pobre, no ingressa na universidade, especialmente nas pblicas. O afro-descendente, se no tem acesso ao ensino superior, no porque negro, mas porque , em geral, pobre. Sendo pobre, continuar freqentando escolas pblicas que no lhe daro condies para uma posterior formao universitria. Quem duvida de que, assegurado a todos afro-descendentes ou no o acesso ao ensino bsico de qualidade, a luta por uma vaga na universidade no seria mais justa e menos discriminatria? Mnica Sifuentes. A quota de afro-descendentes nas universidades. In: Correio Braziliense, Di eito&Justia , / / ,p. o adaptaes). Em relao aos textos A e B, julgue o item a seguir: O texto A expositivo, aproxima-se da linguagem conceitual da definio, enquanto o texto B argumentativo e defende uma ideia contrria adoo da medida conceituada no texto A. Comentrio: O texto A - expositivo, conceitua o que um siste ade otas . O texto B dissertativo-argumentativo e defende ideia o t aaosiste ade otas:E .: N o esol eop o le a da discriminao a garantia de acesso universdade aos que no tiveram assegurado o ensino mdio em escolas pblicas, com a mesma qualidade do que oferecido na maioria das escolas pa ti ula ese o fessio ais. Gabarito: Certo 5. (CESPE / 2012 / MPE/PI / Analista Ministerial / rea Documentao) Na era das redes sociais, algumas formas de comunicao arcaicas ainda do resultado. O canadense Harold Hackett que o diga. Morador da Ilha Prncipe Eduardo, uma das dez provncias do Canad, ele enviou mais de 4.800 mensagens em uma garrafa e recebeu 3.100 respostas de pessoas de vrias partes do mundo. De acordo com a BBC, o canadense envia as mensagens desde 1996. O seu mtodo simples. Harold utiliza garrafas de suco de laranja e se certifica de que as mensagens esto com data. Antes de envi-las, checa o sentido dos ventos que devem rumar de preferncia para oeste ou sudoeste. Algumas cartas demoraram 13 anos para voltar para ele. As respostas vieram de regies como frica, Rssia, Holanda, Reino Unido, Frana, Irlanda e Estados Unidos da Amrica. Ele acabou fazendo amigos com as mensagens, c ia do ulos recebeu at presentes e cartes de Natal. O canadense diz que continua adorando se comunicar dessa maneira e afirma que o mtodo chega a ser, muitas vezes, ais efi az do uea o u i a opo Fa e ookeT itte . Intencionalmente, nunca coloca o nmero de telefone nas mensagens, para receb-las de volta da mesma maneira. Amanda Camasmie. Canadense prova que comunicao em alto mar eficaz. In: poca Negcios. Internet: (com adaptaes). O texto apresenta caracersticas narrativas e dissertativas. Comentrio: O texto narrativo porque conta a histria do canadense Harold Hackett, situando o leitor no tempo e espao da narrativa. Ao mesmo tempo, possui traos de texto dissertativo, pois deixa transparecer pontos de vista do auto a e adosfatos a ados,tais o o: Na era das 1 4 7 10 13 16 19 14. 15 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio redes sociais, algumas formas de comunicao arcaicas ainda do resultado . - / O seu mtodo simples . . Gabarito: Certo 6. (CESPE - 2008 - INSS - Analista - Direito) Tempo livre A questo do tempo livre o que as pessoas fazem com ele, que chances eventualmente oferece o seu desenvolvimento no pode ser formulada em generalidade abstrata. A expresso, de origem recente alis, antes se dizia cio, e este era um privilgio de uma vida folgada e, portanto, algo qualitativamente distinto e muito mais grato ope-se a outra: de tempo no-livre, aquele que preenchido pelo trabalho e, poderamos acrescentar, na verdade, determinado de fora. O tempo livre acorrentado ao seu oposto. Essa oposio, a relao em que ela se apresenta, imprime-lhe traos essenciais. Alm do mais, muito mais fundamentalmente, o tempo livre depender da situao geral da sociedade. Mas esta, agora como antes, mantm as pessoas sob um fascnio. Decerto, no se pode traar uma diviso to simples entre as pessoas em si e seus papis sociais. (...) Em uma poca de integrao social sem precedentes, fica difcil estabelecer, de forma geral, o que resta nas pessoas, alm do determinado pelas funes. Isso pesa muito sobre a questo do tempo livre. Mesmo onde o encantamento se atenua e as pessoas esto ao menos subjetivamente convictas de que agem por vontade prpria, isso ainda significa que essa vontade modelada por aquilo de que desejam estar livres fora do horrio de trabalho. A indagao adequada ao fenmeno do tempo li ese ia,hoje,esta: Co oau e todap oduti idade no trabalho, mas persistindo as condies de no- liberdade, isto , sob relaes de produo em que as pessoas nascem inseridas e que, hoje como antes, lhes prescrevem as regras de sua existncia, o que ocorre com o te po li e? ... e se uidasse de espo de questo sem asseres ideolgicas, tornar-se-ia imperiosa a suspeita de que o tempo livre tende em direo contrria de seu prprio conceito, tornando-se pardia deste. Nele se prolonga a no-liberdade, to desconhecida da maioria das pessoas no-livres como a sua no-liberdade em si mesma. Podemos esclarecer isso de maneira simples por meio da ideologia do hobby. Na naturalidade da pergunta sobre qual hobby se tem, est subentendido que se deve ter um, provavelmente tambm j escolhido de acordo com a oferta do negcio dote poli e.Li e dadeo ga izada oe iti a: ide ti se no tens um hobby, se no tens ocupao para o tempo livre! Ento tu s um pretensioso ou antiquado, um bicho raro, e cais em ridculo perante a sociedade, a qual te impinge o que deve se o teu te po li e. Tal coao no , de nenhum modo, somente exterior. Ela se liga s necessidades das pessoas sob um sistema funcional. No camping no antigo movimento juvenil, gostava-se de acampar havia protesto contra o tdio e o convencionalismo burgus. O que os jovens queriam era sair, no duplo sentido da palavra. Passar a noite a cu aberto equivalia a escapar da casa, da famlia. Essa necessidade, depois da morte do movimento juvenil, foi aproveitada e institucionalizada pela indstria do camping. Ela no poderia obrigar as pessoas a comprar barracas e motor homes, alm de inmeros utenslios auxiliares, se algo nas pessoas no ansiasse por isso; mas a prpria necessidade de liberdade funcionalizada e reproduzida pelo comrcio; o que elas querem lhes , mais uma vez, imposto. Por isso, a integrao do tempo livre alcanada sem maiores dificuldades; as pessoas no percebem o quanto no so livres l onde mais livres se sentem, porque a regra de tal ausncia de liberdade lhes foi abstrada. T. W. Adorno. Palavras e sinais, modelos crticos 2. Maria Helena Ruschel (Trad.). Petrpolis: Vozes, 1995, p. 70-82 (com adaptaes). Julgue certo ou errado: De acordo com a tipologia textual, o texto classifica-se como descritivo-narrativo, visto que descreve como as pessoas se comportam na sociedade em relao ao tempo livre e narra como os jovens, no antigo movimento juvenil, protestavam contra o tdio e o convencionalismo burgueses. Comentrio: um texto dissertativo, visto que fala sobre um fato estabelecendo pontos de vista baseados em argumentos. Gabarito: Errado. 7. (CONESUL/ Assistente Administrativo -2008) Instruo: Leia atentamente o texto a seguir para responder questo: Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao pega com o leiteiro. Por detrs das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado j de p quela hora, ouvem. Todos aqueles quintais conhecidos tm o mesmo silncio. Noutras ocasies, quando era apenas a briga com a mulher, esta, como um ltimo desaforo de vtima, dizia-lhe: Olha, que os vizinhos esto ouvindo . Depois, hora da sada, eram aquelas caras curiosas janela, com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava . 15. 16 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio O leiteiro diz-lhe aquelas coisas, despenca-se pela escadinha que vai do porto at rua, toma as rdeas do burro e sai a galope, fustigando o animal, furioso, sem olhar para nada. Naziazeno ainda fica um instante ali sozinho. (A mulher havia entrado.) Um ou outro olhar de criana fuzila atravs das frestas das cercas. As sombras tm uma frescura que cheira a ervas midas. A luz doirada e anda ainda por longe, na copa das rvores, no meio da estrada avermelhada. Naziazeno encaminha-se ento para dentro de casa. Vai at ao quarto. A mulher ouve-lhe os passos, o barulho de abrir e fechar um que outro mvel. Por fim, ele aparece no pequeno comedouro, o chapu na mo. Senta-se mesa, esperando. Ela lhe traz o alimento. Ele no aceita mais desculpas... Naziazeno no fala. A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o caf. Vai nos deixar ainda sem leite... Ele engole o caf, nervoso, com os dedos ossudos e cabeudos quebrando o po em pedaos miudinhos, sem olhar a mulher. o que tu pensas. Temores... Cortar um fornecimento no coisa fcil. Porque tu no viste ento o jeito dele quando te declarou: Lhe dou mais um dia! (Adaptado de: MACHADO, Dyonlio. Os Ratos). Pelas caractersticas apresentadas, o texto todo a) um depoimento de Naziazeno. b) uma narrao em 1 pessoa. c) uma narrao em 3 pessoa. d) apenas uma descrio. e) um misto de descrio e de dissertao. Comentrios. Descrio o ato de se descrever uma imagem, sem movimento; narrao, por sua vez, um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginrios; dissertao a forma de apresentar-se discusso sobre um fato ou tema, sempre voltado ao emprego de argumentos. O texto tem caracterstica narrativa e narrado em terceira pessoa, pois Naziazeno profere apenas algumas palavras em brevssimo dilogo com a esposa durante toda a narrativa. Portanto trata-se de narrativa em terceira pessoa. Gabarito: C 8. (CESPE / 2011 / EBC / Cargos de Nvel Mdio / Conhecimentos Bsicos) No Brasil, falar em mdia pblica parece no despertar simpatia. Isso ocorre devido ao fato de o debate sobre o tema ter sido apagado durante quase todo o sculo XX. No por caso o pas desenvolveu um sistema de comunicao de perfil majoritariamente comercial principalmente sob o incentivo do regime militar, aps os anos 60 e relegou o projeto de um sistema pblico de comunicao ao esquecimento, que subsistiu apenas por meio de algumas experincias isoladas. Como explica o professor Murilo Csar Ramos, da Universidade de Braslia, a radiodifuso no Brasil nasceu pblica, na forma da Rdio Sociedade do Rio de Janeiro, criada por Edgard Roquette-Pinto e Henrique Moritze em 1923, mas foi muito cedo transformada em um sistema comercial lu ati o. Quando a televiso chegou, nos anos 50 do sculo passado, j chegou comercial, privatizada e desregulamentada ao extremo, e assim permanece at hoje. O pblico no comercial sempre foi marginal e assim se a t osdiasatuais ,a alisaRa os. Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir. O texto predominantemente dissertativo, mas h nele fragmentos de teor narrativo. Comentrios. O texto dissertativo consiste na exposio de um ponto de vista. O texto narrativo, por sua vez, relata fatos, por meio de um narrador, localizando o leitor no tempo e no espao, de forma a (re)construir uma histria. No caso do texto em discusso, o autor argumenta sobre a falta de simpatia dos brasileiros em relao ao assunto mdia pblica, ao passo que tambm cita uma passagem narrativa de cunho histrico a chegada da televiso ao Brasil. Gabarito: Certo 9. (CESPE/ 2011/ EBC/ Cargos de Nvel Mdio/ Conhecimentos Bsicos) Quando se fala em sistema pblico de comunicao, pensa-se justamente em um conjunto de mdias pblicas (nos diversos suportes, como rdio, televiso, Internet etc.) que operam de modo integrado e sistmico, tendo como horizonte o interesse dos cidados. Para o professor Laurindo Leal Filho, da Universidade de So Paulo, um dos pioneiros na pesquisa sobre mdia pblica no Brasil, esse no um conceito fe hado. Po p i pio, todo o siste a de o u i a o deveria ser pblico, uma vez que a sua misso prestar um servio pblico. Nesse sentido, poderiam at variar as formas de financiamento, mas o controle deve ser da sociedade. De algum modo, o que acontece em alguns pases onde rgos reguladores estabelecem as diretrizes para o todo o setor das comunicaes eletrnicas. De maneira mais restrita, costumamos chamar de pblico o sistema no comercial e, de alguma forma, independente do Estado. E a temos inmeras nuanas: de sistemas ditos pblicos, mas que sofrem forte controle estatal, at outros em que essa relao t ue ,e pli aLealFilho. Com base no texto acima, julgue o item a seguir. 16. 17 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio O trecho de citao da fala do professor da Universidade de So Paulo predominantemente narrativo. Comentrio: O trecho de citao da fala do professor da Universidade de So Paulo predominantemente dissertativo, uma vez que expe seu ponto de vista sobre a temtica textual e apresenta fundamentaes em defesa dele. Gabarito: Errado 10. (CESPE/ 2011/ FUB / Cargos de Nvel Mdio) H gente no Brasil interessada em importar dos Estados Unidos da Amrica (EUA) o Teach for America, o mais bem-sucedido programa feito para atrair os melhores estudantes de ensino mdio para a carreira de professor. No Brasil, os professores tm sado da parte menos qualificada da Pirmide justamente aquela habitada por 20% dos alunos com o mais baixo rendimento escolar do pas. Qualquer iniciativa para mudar isso ser mais do que bem-vinda. O Teach for America consegue atrair os mais talentosos alunos para a docncia oferecendo-lhes algo bem concreto. Depois de dois anos no papel de professor de escola pblica tempo mnimo de estada no programa , esses jovens ingressam quase que automaticamente em algumas das maiores empresas americanas, com as quais o Teach for America estabeleceu uma produtiva parceria. Para as empresas, recrutar gente que passou por l significa encurtar o complicado processo de busca por bons profissionais. Pela estreita peneira do programa s passam os realmente capazes. Para se ter uma ideia, apenas os alunos de timo boletim tm Direito inscrio e, ainda assim, 85% deles ficam de fora. essa rigorosa seleo que atrai os prprios estudantes. Sobreviver a ela um sinal claro de excelncia, algo que faz todo mundo querer ostentar um carimbo do Teach for America no currculo. No final, uma parcela deles acaba optando pela carreira de professor, coisa que jamais haviam pensado antes. A maioria, no entanto, acaba deixando o programa depois dos dois anos previstos, mas no sem antes causar um impacto gigantesco no nvel do ensino. Os estudantes certamente iro beneficiar-se desse empurro ao longo de toda a vida escolar. Mais do que isso: muitos dos que j passaram pelo Teach for America continuam envolvidos com educao, em diferentes graus e reas de atuao. Por tudo isso, no faria mal ao Brasil trilhar caminho parecido. Mnica Weinberg. Tomara que d certo. Internet: (com adaptaes). Considerando aspectos lexicais e tipolgicos do texto, julgue o item subsequente. H, no texto, elementos que permitem classific-lo como dissertativo-argumentativo. Comentrio: O texto dissertativo-argumentativo tem como objetivo expor uma opinio a respeito de determinado tema e argumentar no sentido de influir, persuadir o ponto de vista do leitor, com vistas a mudar seu comportamento. Assim acontece no texto em questo: o autor, j no primeiro pargrafo, anuncia o seu tema e logo vai enumerando uma srie de fatores que envolvem o leitor de tal forma a acreditar que aquela ideia , de fato, vantajosa. Ele fala da precariedade da realidade educacional brasileira (trabalhando com estatsticas), do programa Teach for America, que foi bem-sucedido nos EUA e explica em detalhes a forma de aplicao do programa. Por fim, o autor conclui sua exposio com u a a tada e sugesti a,te i a dode o e e o leitor a respeito da ideia que defende. Ele diz: Po tudo isso, no faria mal ao Brasil trilhar cami hopa e ido. Gabarito: Certo 11. (CESPE / 2010 / MPU / Tcnico Administrativo) As projees sobre a economia para os prximos dez anos so alentadoras. Se o Brasil mantiver razovel ritmo de crescimento nesse perodo, chegar ao final da prxima dcada sem extrema pobreza. Algumas projees chegam a apontar o pas como a primeira das atuais naes emergentes em condies de romper a barreira do subdesenvolvimento e ingressar no restrito mundo rico. Tais previses baseiam-se na hiptese de que o pas vai superar eventuais obstculos que impediriam a economia de crescer a ritmo continuado de 5% ao ano, em mdia. Para realizar essas projees, o Brasil precisa aumentar a sua capacidade de poupana domstica e investir mais para ampliar a oferta e se tornar competitivo. No lugar de alta carga tributria e estrutura de impostos inadequada, o pas deve priorizar investimentos que expandam a produo e contribuam simultaneamente para o aumento de produtividade, como o caso dos gastos com educao. dessa forma que so criadas boas oportunidades de trabalho, geradoras de renda, de maneira sustentvel. O Globo, Editorial, 12/7/2010 (com adaptaes). Com relao s ideias e aspectos lingusticos do texto, julgue o item seguinte. Pelas estruturas sintticas, escolhas lexicais e modo de organizao das ideias, conclui-se que predomina, no texto, o tipo textual narrativo. Comentrio: 17. 18 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio O tipo textual dissertativo. O autor defende o ponto de vista de que so satisfatrias as projees para a economia brasileira daqui a uma dcada, de acordo com o seu atual ritmo de crescimento, e expe quais razes fundamentam essa expectativa. Gabarito: Errado Questes envolvendo Compreenso e interpretao de textos e tipologia textual 1. (CESPE / 2010 / TRT - 21 Regio (RN) / Tcnico Judicirio / Tecnologia da Informao) Estado brasileiro, um gigante gastador A cada ano, aproximadamente 92% dos gastos do governo federal excluindo-se pagamento de dvidas e transferncias so engolidos pelas engrenagens do Estado brasileiro. De cada 100 reais, 25 so destinados ao pagamento de pessoal, e outros 67, ao custeio da mquina despesas que vo do cafezinho servido nas reparties pblicas gasolina que move os veculos de autoridades. Para investimentos em infraestrutura, sade, cincia etc., sobram apenas 8%. Outra demonstrao de como a mquina drena os recursos do pas est nas estatsticas levantadas pelo professor de finanas pblicas Ricardo Bergamini. De janeiro de 2003 at abril de 2010, o gabinete da Presidncia da Repblica desembolsou 23,4 bilhes de reais. A quantia superou os gastos individuais de sete ministrios: Oramento e Gesto, Relaes Exteriores, Indstria e Comrcio, Meio Ambiente, Comunicaes, Esportes, Cultura e Turismo. Esse o retrato das contas pblicas brasileiras. Pedro Rubens. Internet: (com adaptaes). Com base no texto acima, julgue o item seguinte. O texto, que predominantemente narrativo, apresenta detalhes sobre o servio pblico no Brasil. Comentrio: O texto no predominantemente narrativo e, sim, dissertativo. Com viso imparcial, o autor defende seu ponto de vista, apresentando vrios argumentos para isso. Gabarito: Errado 2. (CESPE / 2010 / TRT - 21 Regio (RN) / Tcnico Judicirio / Tecnologia da Informao) Carga tributria penaliza a todos, sobretudo os mais pobres Brasileiros de todas as classes sociais e regies do pas sabem que pagam impostos quando consomem. A concluso est exposta no livro O Dedo na Ferida: Menos Imposto, Mais Consumo, do cientista social e scio-diretor do Instituto Anlise, Carlos Alberto Almeida. Tal como em seu best-seller A Cabea do Brasileiro, o autor expe no livro as concluses de pesquisa realizada em todo o pas. A que deu origem a O Dedo na Ferida foi realizada no ano passado e revela que, apesar de a populao estar ciente de que tributada ao adquirir bens e servios, a maioria desconhece a proporo dos Impostos embutidos nos preos finais. Os que se arriscam a adivinhar tendem a ser generosos com o governo e respondem que o volume de impostos bem menor do que realmente o . Nesse sentido, o livro prope-se a jogar luz sobre grave deficincia do complexo sistema tributrio nacional: o fato de muitos impostos que pesam sobre a economia serem invisveis ao contribuinte. Beatriz Ferrari. Internet: (com adaptaes). Com relao ao sentido e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item subsequente. O texto, predominantemente descritivo, apresenta detalhes do funcionamento do sistema de tributao atualmente adotado em todo o Brasil. Comentrio: Trata-se de um texto com cunho dissertativo, que no apresenta detalhes sobre o funcionamento do sistema tributrio brasileiro, mas, sim, detalhes sobre o livro O Dedo a Fe ida: Me os I posto, Mais Co su o , de autoria de Carlos Alberto Almeida. Nele, o autor aborda o assunto sobre as cargas tributrias que pesam sobre a economia dos brasileiros, sendo que a maioria deles desconhece o real valor dos tibutos imbutidos no preo final dos produtos que consomem. Gabarito: Errado Aula 3 Ortografia oficial Ortografia a parte da gramtica que estuda a correta grafia das palavras. A seguir, apresentaremos algumas orientaes bsicas para empregar algumas letras que costumam gerar dvidas, como, por exemplo, a utilizao do S, Z, X, CH e outros. 18. 19 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio Porm, importante voc saber que nem sempre existir uma regra que possa ser aplicada, pois muitos casos dependem da etimologia da palavra ou de mera conveno ortogrfica. Sendo assim, necessrio tambm que o candidato tenha o hbito da leitura, a fim de memorizar naturalmente a escrita correta das palavras. Emprego das letras E p ego do Empregamos a letra S nos seguintes casos: Nos substantivos derivados de verbos terminados em -nder, -ndir. compreender compreenso expandir expanso Aps ditongo. faiso, lousa, mausolu Nos verbos que derivam de palavras em que j e iste -s . anlise analisar pesquisa pesquisar Exceo: catequese - catequizar Nos sufixos -s, -esa, -isa (indicadores de origem, nacionalidade ou ttulo). francs, duquesa, poetisa. Nas formas dos verbos querer e pr. quis quiser, puseste pus Nos verbos cujo radical termina em -rg, -rt. imergir imerso converter converso Nos verbos cujo radical -pel ou -corr. expelir expulso concorrer concurso Nos adjetivos terminados pelo sufixo -oso(a), indicador de abundncia, estado pleno. cheiroso, dengosa, formosa, horroroso Questo de concursos comentada 1. (TTN adaptada) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente grafadas: a) quiseram, formozo b) puzer, cheirosa c) poetisa, puser d) coiza, marqus Comentrio: a E ado: e o a uise a esteja e to e p ega-se as fle es do e o ue e ; fo ozo est e ado, pois utiliza s os adjeti os te i ados pelo sufi o oso . b) Errado: deve-se e p ega as fo as do e o p puse ; hei osa est e to,poisutiliza os s os adjeti os te i ados pelo sufi o osa . c) Certo. d E ado.g afia o eta oisa ,poisutiliza ap s dito go; a u s est e to,poisutiliza ossufi os -s, indicadores, de ttulos de nobreza. Gabarito: C E p ego do Z Empregamos a letra Z nos seguintes casos: Nos nomes abstratos com sufixos -ez ou -eza, derivados de adjetivos. adjetivos / substantivos abstrato rpido / rapidez rico / riqueza belo / beleza No sufixo -zar, formador de verbos cujo radical oap ese ta . hospital / hospitalizar atual / atualizar humano / humanizar No sufixo -izao, formador de substantivos cujo adi al oap ese ta . humano / humanizao real / realizao Questes de concursos comentadas 1. (Banco do Brasil) Grafia correta: a) Civilisar b) Humanisar c) Padronisar d) Paralisar e) Concretisar Comentrio: Utiliza-seo ) , osufi o -zar, formador de verbos cujo radical no ap ese ta . a) Errado. O certo civil / civilizar. 19. 20 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio b) Errado. O certo humano / humanizar. c) Errado. O certo padro / padronizar. d) Certo. Paralisia / paralisar. Utiliza-se os e os ue de i a depala ase uej e iste . e) Errado. O certo concreto / concretizar. Gabarito: D 2. (Vestibular UF-PR) Assinale a alternativa correspondente grafia correta dos vocbulos: 1. Desli__e 2. Vi__inho 3. Atrav__ 4. Empre__a a) z, z, s, s b) z, s, z, z c) s, z, s, s d) z, z, s, z Comentrio: Nesse tipo de questo necessrio que o candidato tenha o hbito da leitura, para que possa preencher corretamente as lacunas. Deslize, vizinho, atravs e empresa. Gabarito: A E p ego do X e vez do CH Empregamos a letra X nos seguintes casos: Depois de ditongos. caixa, ameixa, eixo, paixo Excees: recauchutar (e derivados) e guache Nas palavras de origem africana ou indgena. caxambu, abacaxi, xang Depoisdesla ai i ial e e e . enxada, enxaqueca, enxoval Mxico, mexer, mexilho Excees: encher (e derivados, como charco, encharcar), mecha (e derivados), enchova E p ego do Nos substantivos derivados dos verbos terminados em ter e torcer. ater ateno manter manuteno torcer toro contorcer contoro Nos sufixos -ao, -ao, -io e -ia. acentuao ricao carnia E p ego do " Nos substantivos derivados dos verbos terminados em gredir, mitir, ceder e cutir. agredir agresso demitir demisso ceder cesso discutir discusso Depois de qualquer vogal normalmente aplica-se . passado premissa promessa 1. Assinale a alternativa em que no h erro de grafia. a) feiche, enxada, progresso, distoro b) feixe, enchada, progresso, distorsso c) feixe, enxada, progresso, distoro d) feiche, enchada , progresso, distoro Comentrio: fei e utiliza-se X ap sdito go. e ada utiliza-seo X ap sasla a e . p og ess o utiliza-se ossu sta ti osde i ados dos e os te i ados e g edi p og edi progresso). disto o utiliza-se ossubstantivos derivados dos e oste i adose to e disto e - distoro). Gabarito: C E p ego do C" Nos termos eruditos: Exemplos: acrscimo, ascensorista, conscincia, descender, discente, fascculo, fascnio, imprescindvel, miscigenao, miscvel, plebiscito, resciso, seiscentos, transcender. E p ego do G 1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, - ugem. Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, fuligem, ferrugem,rabugem. Exceo: pajem e lambujem. 20. 21 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio 2) Nas palavras terminadas em -gio, -gio, -gio, - gio e -gio. Exemplos: estgio, pedgio, privilgio, egrgio, prestgio, vestgio, relgio, refgio 3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com G . Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem). 4) Nos seguintes vocbulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem. E p ego do j 1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou - jear. Exemplos: arranjar: arranjo, arranje, arranjem despejar: despejo, despeje, despejem gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando enferrujar: enferruje, enferrujem viajar: viajo, viaje, viajem Ateno: pesa de iaja esua o juga ose e o J, o substantivo com G: viagem 2) Nas palavras de origem tupi, africana, rabe ou extica. Exemplos: canjica, paj, jerico, manjerico, Moji. 3) Nas palavras derivadas de outras que j apresentam J . Exemplos: Laranja laranjeira; loja lojista; lisonja lisonjeador; nojo nojeira; cereja cerejeira; varejo varejista; rijo enrijecer; jeito ajeitar. 4) Nos seguintes vocbulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento. Algumas dificuldades da lngua culta a (preposio) / h (verbo) / (contrao) a Indica tempo futuro ou distncia. Ela voltar daqui a um ano. Ela mora a duzentos metros daqui. h / (faz) Indica tempo passado. Ele chegou da Europa h um ano. h / (existe) Nesta sala h vinte estudantes. Nesta sala h vrias janelas. Obs.: h verbo haver no sentido de existir impessoal, por isso no faz plural. Fuso da preposio a com o artigo a (crase). Fui feira. Questo de concurso comentada 1. (Auditor Fiscal da Receita federal/ESAF adaptada) Marque a opo que preencher corretamente as lacunas. Co pleta e te e ludos das e g e age s de desenvolvimento da sociedade, os miserveis so reduzidos a uma condio subumana. Seu nico horizonte passa a ser ___ luta feroz pela sobrevivncia. No lixo do Valparaso, ___ poucos quilmetros de Braslia, ___ gente disputa doos estos o osa i ais. a) a, h, h b) , h, a c) a, a, h d) a, , h e) , h, Comentrio: A primeira lacuna completa-se o a a tigo defi ido que antecede o su sta ti o luta . A segunda lacuna completa-se o a i di adist ia . A terceira lacuna completa-se o h do e oha e significando existir). Gabarito: C Aonde onde donde Aonde = para onde, a que lugar (usado com verbos que do ideia de movimento para a frente). Aonde voc vai? Aonde nos leva com tal rapidez? Onde = em que lugar (usado com verbos que no indicam movimento). 21. 22 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio Onde esto os livros? Donde = de + onde. Indica origem (ideia de movimento vindo de trs). Donde vens? Questo de concurso comentada 1. (Auxiliar de Enfermagem do Trabalho/Progresso de Guarulhos S/A/FGV) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de o de e ao de . a) Aonde voc esteve? b) Aonde voc vai? c) Onde voc foi? d) Onde ns vamos? Comentrio: a) Errado Correo: Onde (em que lugar) voc esteve? b) Certo Aonde voc vai? (para onde / a que lugar voc vai?) c) Errado Correo: Aonde (= para onde / a que lugar) voc foi? d) Errado Correo: Aonde (= para onde / a que lugar) ns vamos? Gabarito: B Mal Mau Mal incorretamente, irregularmente (oposto a bem). Ele dirige muito mal. ose tidode ua do . Mal Tiago chegou, samos. o que nocivo. O mal desse homem a preguia. Mau Mau = ruim (oposto a bom). Esta a histria de um homem mau. Questes de concursos comentadas 1. (Agente de Fiscalizao/Cmera Municipal de Guarulhos/Vunesp) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego das palavras mal / mau. a) A Petrobras aproveitar muito mau o gs de suas jazidas. b) O mal combustvel no ser congelado. c) A Amaznia continua sendo mau explorada. d) No h mau que dure para sempre. e) A extrao de petrleo um mau negcio. Comentrio: a) Errado Co e o: Pet o asap o eita uitomal (bem) o gs de suas jazidas. b) Errado Co e o: Omau (bom) combustvel no ser o gelado. c) Errado Co e o: az ia o ti ua se do mal e e plo ada. d) Errado - Co e o: N oh mal (bem) que dure para se p e. e) Certo O adjeti o au op e-se a o ; al e ui ale a e , logo: e t a o de pet leo u au o eg io. Gabarito: E 2. (Tcnico em Mecnica/Eletrobras/NCE) lgo ai al o o ga is o. f ase a ai o e ue hou e t o a indevida entre mal / mau : a) Todo o mal do organismo deve ser combatido. b) Um mal hbito pode provocar doenas. c) A febre no um mal em si. d) Foi para o hospital, mal a febre comeou. e) O sistema do organismo combate qualquer mal que nele se instale. Comentrio: a) Certo Todo o mal (o que nocivo: problema) do organismo deve ser combatido. b) Errado De e ia te sido usado au , isto ue se t atadeu adjeti o,te do o oopostoote o o . Co e o: U auh itopodep o o a doe as. c) Certo A febre no um mal (problema) em si. d) Certo Foi para o hospital, mal (quando, logo que) a febre comeou. e) Certo O sistema do organismo combate qualquer mal ( problema) que nele se instale. Gabarito: B 22. 23 Apostila preparatria para o concurso da Polcia Federal Agente Administrativo 2013/2014 Todos os Direitos Reservados www.autodidataeditora.com.br Proibida a cpia e distribuio 3. (Auxiliar de Servios Gerais/CREF-SP) _______ pouco, houve um _______ estar entre os jogadores, pois eles no sabiam _______ estava a falha no esquema montado pelo tcnico. As palavras que preenchem as lacunas acima de forma adequada so, respectivamente: a) H, mau e onde. b) A, mau e aonde. c) H, mau e aonde. d) A, mal e onde. e) H, mal e onde. Comentrio: No primeiro espao: H. Usa-se h ua doe ui ale te a faz , efe i do-se a tempo passado. No segu do espao: al. O o ulo al , oposto a e . No terceiro espao: onde. O advrbio interrogativo o de e ui alea e ueluga ,usado o e os ue