Apostila_Teoria Geral Administração

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COORDENAÇÃO GERAL Marcos Barros e Silva COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Samuel Bräuer SECRETARIA ACADÊMICA DO UNICEUMA Szana Couto Grijó DESIGN INSTRUCIONAL Sandra Regina Pinto Pestana DESIGN GRÁFICO Marcos André Corrêa PROGRAMADOR Thales Lima de Souza Rocha SUPORTE TÉCNICO Cristino Humberto Viegas Campos COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO À DISTÂNCIA Antônio das Graças Alves Ferreira E E q q u u i i p p e e E E A A D D Equipe EAD

Transcript of Apostila_Teoria Geral Administração

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COORDENAÇÃO GERAL

Marcos Barros e Silva

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Samuel Bräuer

SECRETARIA ACADÊMICA DO UNICEUMA

Szana Couto Grijó

DESIGN INSTRUCIONAL

Sandra Regina Pinto Pestana

DESIGN GRÁFICO

Marcos André Corrêa

PROGRAMADOR

Thales Lima de Souza Rocha

SUPORTE TÉCNICO

Cristino Humberto Viegas Campos

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO À DISTÂNCIA

Antônio das Graças Alves Ferreira

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Olá estudante! Seja bem-vindo (a)

Você está iniciando mais uma disciplina do curso de Administração na

modalidade a distância. Trata-se da disciplina de Teoria Geral da

Administração.

Considera-se que um dos traços mais marcantes da evolução da humanidade

ao longo do tempo é a mudança da sociedade quanto a sua forma de ver e de

vivenciar o trabalho. Inicialmente os artesãos dominavam a produção, através

de um conhecimento acumulado ao longo de gerações e realizado em

pequenas oficinas, comumente para atender encomendas específicas de seus

poucos clientes. Após a Revolução Industrial vemos a substituição deste

artesão por operários; das oficinas pelas fábricas e da produção por encomenda

para a produção em massa.

O mundo nunca mais seria o mesmo! O ofício de produzir já não comportaria

mais o empirismo e o improviso de outrora. A ordem agora era produzir o

máximo com o mínimo de custo, eliminar as perdas e o desperdício. Os

estudiosos então perceberam que só teriam sucesso se buscassem implantar

técnicas que viabilizassem maior produtividade. Assim, a Administração que

desde sempre acompanhava a humanidade, passou a ser indispensável para a

realidade destes novos tempos.

Como você já deve ter visto anteriormente, administrar é planejar metas,

organizar recursos, dirigir pessoas e controlar resultados. Mas estas quatro

ações englobam um mundo de informação, conhecimento e experiência

acumulado ao longo da história em especial após a Revolução Industrial.

Nesse sentido, conhecer a Teoria Geral da Administração é tão essencial para o

administrador como é para um médico aprender sobre anatomia e fisiologia. É

fundamental para quem irá decidir hoje, conhecer o que pensavam os

estudiosos da administração, quais os caminhos que trilharam, as experiências

que tiveram, os erros e acertos que cometeram. Dessa forma tem-se conteúdo

para embasar nossas próprias decisões.

Convido você para uma viagem empolgante ao longo da história da

humanidade. Você verá que a evolução da administração se confunde com a

evolução da sociedade e o melhor, você perceberá o quanto ainda há para ser

construído e que você como estudante de Administração tem um papel chave a

desenvolver nessa sociedade.

A proposta deste material é apresentar um trabalho didático, prático e com

conteúdos significativos à sua formação. Ao final de cada módulo você

encontrará as atividades de aprendizagem, que consistem em exercícios

teóricos e práticos que permite que você pratique tudo aquilo que foi estudado.

Seja bem-vindo (a) ao processo pela busca do saber, onde você é um sujeito

ativo e o professor um mediador, e que juntos, possamos estabelecer uma

cumplicidade valorizada por curiosidade, motivação e exigência, propiciando a

finalidade principal do ensino universitário: o exercício da crítica na pesquisa,

no ensino e na extensão.

Lembro que todas as orientações para a formatação e uniformização dos

trabalhos acadêmicos estão apresentadas e seguem os critérios da ABNT -

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Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das Normas Brasileiras

Regulamentadoras - NBR s 6.023 (Referências) e 10.520 (Citações), como

aqueles definidos pelo UNICEUMA.

Não perca tempo! Inicie seus estudos e boa sorte!

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A Administração:

Conceitos, variáveis, evolução e importância.

8

O que é Teoria Geral da Administração

9

Conceitos de Administração

10

Principais Variáveis da Administração

12

Evolução da Administração

6

16

Importância da Administração

18

Atividades de Aprendizagem

20

Comentário das Atividades

Administração:

Níveis, habilidades e competências,

funções administrativas e seus desdobramentos.

22

24

Níveis de Administração

25

Habilidades e Competências do Administrador

27

Funções Administrativas e seus Desdobramentos

29

Papeis do Administrador

31

Atividades de Aprendizagem

34

Comentários das Atividades

Administração:

Abordagem Clássica,

Administração Científica, Teoria Clássica e Fordismo.

37

39

Abordagem Clássica da Administração

42

Administração Científica

Princípios da teoria da Administração Científica

46

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Fordismo

Criticas a teoria a Administração Científica

47

Principios do Fordismo

49

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Teoria Clássica da Administração

Criticas a teoria Clássica

56

57

Atividades de Aprendizagem

60

Comentário das Atividades

Referências

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Módulo

A Administração: Conceitos,

variáveis, evolução e importância.

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Nesse módulo você terá a oportunidade de conhecer, discutir

e refletir sobre a Administração, através dos seguintes

conteúdos: O que é Teoria Geral da Administração – TGA;

Conceitos de Administração; Principais Variáveis da

Administração; Evolução da Administração; Importância da

Administração.

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A Teoria Geral da Administração - TGA é o estudo das escolas da administração e de suas

teorias que foram ao longo da história formando o pensamento científico da administração, na busca

de torná-la uma ciência e não um conjunto desconexo de ações isoladas.

Segundo MOTTA E VASCONCELOS (2005, p.2)

“A Teoria das Organizações é composta por diversas peças, como um grande mosaico. E

esse sistema está continuamente em movimento: surgem novos elementos que alteram a

compreensão do sistema, levando-nos a questionar ao menos parcialmente as ‘certezas’ e

crenças anteriores ... levando-nos a comparar e a buscar o entendimento em um nível

cada vez maior”.

Esta é a natureza dinâmica do conhecimento que está sempre em construção e nunca está

plenamente pronto. Estudar TGA é ter acesso à um baú de tesouros, composto de pensamentos,

experiências, técnicas, erros e acertos de vários pensadores ao longo de mais de um século de

estudos da administração como ciência. É impossível ignorar tal conteúdo se de fato quisermos

exercer nossa profissão com competência e eficácia.

Conhecer a teoria não assegura uma prática perfeita, mas nada auxilia mais no dia das

organizações, do que o conhecimento teórico, que oferece os fundamentos para cada passo nas

tomadas de decisões que ocorrem ao longo do exercício dos profissionais da administração.

MAXIMIANO (2000,p.28) expressa essa íntima relação entre a teoria e a prática de maneira

exata:

“Embora o processo administrativo seja importante em qualquer contexto de utilização

de recursos, a razão principal para estudá-lo é seu impacto sobre o desempenho das

organizações. As organizações assumiram importância sem precedentes na sociedade e

na vida das pessoas. Há poucos aspectos da vida contemporânea que não sejam

influenciados por alguma espécie de organização”.

Quanto mais preparados forem os administradores, melhores serão as organizações por eles

dirigidas e conseqüentemente melhor será o nível de vida da sociedade que se utiliza dos produtos

ou da prestação de serviço dessas organizações sejam elas públicas ou privadas.

MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.13) afirmam que: “Os administradores

eficazes usam, em geral, a abordagem científica ao tomar decisões”, ou seja, fogem dos “achismos”

e do empirismo e tomam decisões baseados em conceitos e princípios testados.

Para tornar melhor a compreensão sobre o conteúdo da disciplina e a própria evolução do

pensamento administrativo ao longo da história, apresenta-se uma tabela que expõe

cronologicamente o aparecimento de cada teoria.

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1903

Administração Científica

1909

Teoria da Burocracia

1916

Teoria Clássica

1932

Teoria das Relações Humanas

1947

Teoria Estruturalista

1951

Teoria dos Sistemas

1953

Abordagem Sociotécnicas

1954

Teoria Neoclássicas

1957

Teoria Comportamental

1962

Desenvolvimento Organizacional

1972

Teoria da Contingência

1990

Novas Abordagens

Fonte: Chiavenato: 2003, p.13

Assim, torna-se extremamente necessário um aprofundamento nos conceitos abordados nesta

disciplina. Mas antes de entrar nas teorias propriamente ditas, apresenta-se alguns conceitos

fundamentais para a compreensão plena da disciplina.

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A administração parece ter tantos conceitos quanto há administradores. Embora a temática

básica permaneça a mesma, a forma de colocar os pensamentos diverge muito de autor para autor, o

que permite uma visão mais ampla da abrangência da ação do administrador.

Apresenta-se abaixo alguns conceitos para que você possa ter acesso ao pensamento de alguns

dos mais dedicados estudiosos da administração e ao final deixaremos um espaço para que você possa

criar o seu próprio conceito.

“A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização

seja ela lucrativa ou não-lucrativa. A administração trata do planejamento da organização

(estruturação), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho

que ocorrem dentro de uma organização” (CHIAVENATO, 2003, p.2)

“A administração é o processo ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre

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objetivos e recursos. O processo de administrar (ou processo administrativo) é inerente a qualquer

situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo. A finalidade

última do processo de administrar é garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de

recursos” (MAXIMIANO, 2000, p.25)

“Administrar é um processo integrativo da atividade organizacional que permeia nossa vida

diária. A necessidade de administrar surge do confronto entre as variáveis que compõem uma

atividade formalmente estruturada, como recursos materiais e humanos, tecnologia, restrições

ambientais, entre outros”. (Kwasnicka, 2004, p.19)

“Administrar significa assumir tarefas. Significa disciplina. Mas significa também gente.

Cada realização da administração é a realização de um administrador. Cada fracasso, é o fracasso de

um administrador. São pessoas que administram, e não “forças” nem “fatos”.” (DRUCKER, 2002,

p.5)

Os conceitos acima permitem formar uma idéia interessante do que seja administrar. Exercite

agora seu aprendizado e use este espaço para registrar o seu próprio conceito:

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Administrar envolve uma série de fatores que precisam ser combinados de forma harmônica

visando alcançar os resultados propostos utilizando os recursos disponíveis. Para que fique mais

claro os fatores ou variáveis envolvidos no processo de administrar apresenta-se o modelo de

CHIAVENATO (2003, p.14) no qual ele afirma que todas as teorias da administração se encaixam,

ora com enfoque voltado especificamente para uma das variáveis, ora tentando ser mais abrangente.

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Fonte: Chiavenato, 2003, p.14

Com este quadro percebe-se não só as variáveis como a interdependência que existe entre elas,

ou seja, é impossível alterar qualquer uma dessas variáveis sem que as outras sejam também alteradas.

Este quadro resume os fatores críticos para a administração e o desafio de harmonizar cada um deles

para alcançar seus objetivos.

Com o intuito de esclarecer ainda mais sobre essas variáveis, detalha-se cada uma delas a

seguir:

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: Trata da maneira como o trabalho deverá ser executado dentro das organizações. Não basta

simplesmente lançar-se ao trabalho, é preciso fazê-lo com sabedoria, estudar a melhor forma e o

menor tempo para executá-lo e controlar os custos da ação para que não inviabilizem o processo.

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: Trata da forma como a instituição irá se organizar internamente para alcançar os seus

objetivos. Qual o tamanho da organização? Que tipo de autoridade é usada para controle dos

funcionários? Como se dá a comunicação interna? As relações são formais ou informais entre os

níveis hierárquicos? Como se dá a relação entre os diversos setores? Sem estrutura, nenhuma

organização consegue manter-se no mercado.

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: É o conjunto de recursos de uma organização para enfrentar a competição do mercado.

Vivemos em um tempo onde a tecnologia evolui com muita rapidez, quem não consegue acompanhar

as mudanças, perde espaço e se não investir em tecnologia, acaba ficando obsoleto e perdendo

clientes.

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: É um conjunto complexo de relações entre a organização, seus colaboradores,

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fornecedores, clientes, acionistas, governo e todos os stakeholders (pessoas ou grupos de pessoas que

tem interesse na organização) envolvidos direta ou indiretamente com ela. Quanto melhor se

consegue administrar as tensões entre estes agentes, mais a empresa será competitiva.

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: Sem dúvida essa é a variável mais importante da administração. Nada acontecerá se as

pessoas envolvidas no processo não estiverem dispostas a colaborar e se envolver com os objetivos

da organização. No entanto, a missão de mantê-las motivadas não é tarefa fácil e demanda muito

trabalho do administrador.

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: Esta variável pode ser vista sob dois aspectos. O ambiente interno que trata do nível de

satisfação ou insatisfação nos quais os colaboradores de uma empresa trabalham. Há organizações

onde o moral, o ânimo dos funcionários é alto e a produtividade também é elevada, mas há lugares

onde os funcionários trabalham em um clima de competição e rivalidade que deixam o ambiente

“pesado” e que afeta negativamente o desempenho. O ambiente externo também não pode ser

ignorado pelo administrador. Este ambiente é todo o resto do mundo que está fora da organização e

que nela interfere de diversas maneiras, quer seja através de leis, cultura ou mesmo acidentes naturais.

Com isso, percebe-se que administrar não é fácil! Exigirá de cada administrador o máximo de

preparo, estudo e acima de tudo o que se costuma chamar de “macrovisão”, ou seja a capacidade de

ver, de perceber mais do que as outras pessoas, de saber lidar com diversas situações

simultaneamente e acima de tudo ter competência para tomar as decisões corretas.

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A despeito da administração como ciência ter pouco mais de cem anos, como citado

anteriormente, a ação de administrar acompanha o homem desde os primórdios da história. Nossos

antepassados criavam estratégias para caçar um animal com que pudessem se alimentar ou chegavam

a conclusão de que era hora de migrarem para outro lugar uma vez que o lugar onde estavam já não

oferecia condições de sobrevivência. Nessas decisões realizadas muito antes do surgimento das

organizações como conhecemos hoje, a humanidade já estava exercitando sua capacidade de

administrar.

Observa-se no decorrer da história da humanidade construções que até hoje se constituem em

um mistério, como por exemplo, alguns templos antigos como a muralha da China e as pirâmides do

Egito. Consistem em mistério porque levam ao questionamento de como as pessoas daquele tempo

dominariam tal tecnologia. Entretanto, considera-se que por trás de todo o esforço dos milhares de

escravos envolvidos na construção desses templos, havia um trabalho minucioso de planejamento,

organização, direção e controle, por parte de um grupo de pessoas para que tudo saísse de acordo

com o programado.

Todas as sociedades em todos os tempos fizeram uso da administração para realizarem seus

projetos. Outro exemplo clássico da administração nos tempos antigos é o fato relatado na Bíblia, no

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livro de Êxodo (Cap.18:13-27) quando após sair com mais de 2.000.000 de pessoas do Egito rumo à

terra de Canaã, Moisés encontrava-se exausto e desanimado, pois toda a responsabilidade de

conduzir aquele povo estava sobre ele. Vendo a situação, Jetro, seu sogro, propõe o seguinte artifício:

“O que você está fazendo não está certo. Desse jeito você vai ficar cansado demais ... isso é

muito trabalho para você fazer sozinho ... você deve escolher alguns homens capazes e colocá-

los como chefes do povo: chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez... Serão eles que sempre

julgarão as questões do povo. Os casos mais difíceis serão trazidos a você, mas os mais fáceis

eles mesmos poderão resolver”.

Assim, estava estabelecido uma estrutura hierárquica, com níveis de autoridade e

responsabilidade diferenciados. Com estes exemplos podemos ver que os conceitos de administração

apareciam ao longo da história de forma espontânea, mas ainda não estavam catalogados, reunidos,

estudados e por isso não apresentavam a força que viriam demonstrar à partir que os estudiosos

começaram a pesquisar, questionar, estudar e compilar os conceitos já existentes.

Chiavenato (2003, p.30-38) apresenta ainda alguns antecedentes históricos que influenciaram

diretamente o desenvolvimento da administração, tais como:

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: No início de seus estudos, a filosofia estava mais voltada para a vida em sociedade

do que para as questões do indivíduo, de forma que os questionamentos e análises dos filósofos ao

longo do tempo foram de grande valia para as organizações. Entre eles destacam-se:

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: “Sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será, se

souber do que precisa e se for capaz de provê-lo, um bom presidente, quer tenha a direção de um

coro, uma família, uma cidade ou um exército”.

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: Em sua obra “A República”, expõe o seu ponto de vista sobre a forma

democrática de governo e de administração dos negócios públicos.

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: Deu enorme impulso à Filosofia, abrindo as perspectivas do conhecimento humano na

sua época. Foi o criador da Lógica. No seu livro “Política”, estuda a organização do Estado e

distingue três formas de Administração Pública: Monarquia, Aristocracia e democracia.

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:

: filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica Moderna,

baseada no método experimental e indutivo. Antecipou-se ao princípio conhecido em Administração

como “princípio da prevalência do principal sobre o acessório”.

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)

)

:

: filósofo, matemático e físico francês. Abordou em sua obra “O

discurso do método”, princípios da moderna Administração, como os da divisão do trabalho, da

ordem e do controle.

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)

)

:

: desenvolveu a teoria da origem contratualista do estado, segundo o

qual, o homem primitivo era um ser anti-social, vivendo em guerra permanente com o próximo. O

Estado surge então, de comum acordo entre os envolvidos, para impor a ordem e organizar a vida

social, tal qual um Leviatã (monstro lendário).

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)

)

:

: desenvolveu a teoria do Contrato Social, segundo o qual o

Page 14: Apostila_Teoria Geral Administração

14

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

Estado surge de um acordo de vontades.

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)

): e seu parceiro Friedrich Engels (1820-1895) propõem uma teoria da origem

econômica do Estado. O surgimento do poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da

dominação econômica do homem pelo homem.

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:

: Ao longo do tempo, as normas administrativas e os princípios de

organização pública, foram transferidos das instituições dos Estados para as instituições da nascente

Igreja Católica. Assim a igreja foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu

estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional que acabou servindo de modelo para muitas

organizações.

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:

: O exército é uma das mais antigas instituições humanas e seus

valores permearam a história e extrapolou para dentro das organizações, entre eles destaca-se:

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:

: Têm suas origens na organização militar dos

exércitos da Antigüidade e da época medieval.

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:

: Considera que cada subordinado só pode ter um

superior; princípio fundamental para a função de direção.

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:

: Considera que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera

dele e aquilo que ele deve fazer.

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:

: A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James

Watt (1736-1819) na Inglaterra e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção do

trabalho modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e

rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de aproximadamente um

século, foram maiores do que as mudanças ocorridas no milênio anterior.

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:

: A partir do século XVII desenvolveu-se uma variedade de teorias

econômicas centradas na explicação dos fenômenos empresariais. Entre estes economistas destaca-se:

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)

)

:

: Visualizava o princípio da especialização dos operários em uma

manufatura de agulhas e já enfatizava a necessidade de racionalizar a produção. O princípio da

especialização e o princípio da divisão do trabalho aparecem em referências em seu livro “Da

Riqueza das Nações”. Adam Smith reforçou bastante a importância do planejamento e da

organização dentro das funções da Administração.

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)

)

:

: Publicou o livro “Princípios de Economia Política e Tributação”, no

qual discorre sobre temas como: trabalho, capital, salário, renda, produção, preços e mercados.

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)

), publicaram em 1848 o “Manifesto

Comunista”, no qual analisaram os diversos regimes econômicos e sociais.

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:

: Após a Revolução Industrial houve uma mudança radical

no cenário empresarial. O mundo estava mudando e as empresas seguiam o mesmo caminho. Nesta

época várias teorias surgiram e marcaram definitivamente os rumos da Administração e o espírito

empreendedor se expandiu abrindo novas frentes de trabalho e demandando novas soluções.

Page 15: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

15

Veja as múltiplas influências que abrangem o ato de administrar, mas ainda não para por aí,

pois ciências como a Sociologia e a Psicologia, também trazem uma contribuição significativa para o

exercício da Administração. Isto demonstra a necessidade do administrador ser bem formado e

informado a respeito de vários assuntos, para que diminua a margem de erro na sua tomada de decisão.

Mas ao pensar em Administração, deve-se considerar que há muitos desafios, que exigem

profissionais competentes e ousados para enfrentá-los. O mundo continua a mudar e quem melhor

responder às novas demandas sairá à frente na busca por colocação no mercado. Segundo Chiavenato

(2003, p.15-16 apud BASIL & COOK) os principais fatores que desafiarão o administrador serão:

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S: À medida que as organizações crescem, ocorre uma

maior subdivisão interna (divisão do trabalho) e especialização dos órgãos e, em decorrência,

maior necessidade de coordenação e integração das partes envolvidas para garantir a eficiência e a

eficácia.

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A: O desenvolvimento de produtos e serviços exigirá maiores

investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aperfeiçoamento de tecnologias, dissolução dos

velhos e criação de novos departamentos, busca incessantes de novos mercados e competição com

outras organizações para sobreviver e crescer.

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A: A tecnologia proporciona eficiência maior, precisão

maior e a liberação da atividade humana para tarefas mais complicadas que exijam planejamento e

criatividade.

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O: A inflação exigirá cada vez mais, uma maior eficiência

da Administração das organizações para que possam obter melhores resultados com menos

recursos e programas de redução de custos operacionais.

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S: O

esforço de exportação e criação de subsidiárias para deitar raízes em outros territórios estrangeiros

é um fenômeno que influenciará as organizações do futuro. A globalização e o intercâmbio

planetário fazem com que a competição se torne mundial.

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S: A visibilidade da organização – a sua

capacidade de chamar a atenção dos outros – pode ocorrer de maneira positiva (imagem positiva

da organização perante o público) ou negativa (imagem negativa).

Com isto exposto, vê-se que a administração é dinâmica. Mudanças e incertezas fazem parte

do cotidiano do administrador, mas em nenhum momento deve intimidá-lo. Segundo Longenecker

(1981, p.23) “O administrador é quem imprime a direção e a dinâmica que combina os recursos

estáticos de uma organização produtiva e ativa. Ele é a pessoa de quem se esperam resultados e que

deve ver as coisas acontecerem da maneira planejada. Ou seja, o administrador é agente ativo e não

passivo desta realidade.

No próximo módulo estudaremos mais sobre as habilidades necessárias a quem deseja exercer essa

função.

Page 16: Apostila_Teoria Geral Administração

16

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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Já está claro a essa altura que administrar é algo inerente ao ser humano. Segundo Kwasnicka

(2004, p.19):

“A administração não está confinada apenas a setores produtivos de bens e serviços. Até

mesmo um núcleo familiar requer certo grau de administração. Quanto maior o nível de

complexidade de atividade definida pelo grupo formal, maior a necessidade de aplicar

os conhecimentos da ciência administrativa”.

Em todos os níveis da sociedade, com um maior ou menor grau de complexidade, a

Administração está sendo utilizada. O indivíduo está cercado por organizações. Ao longo da vida o

sujeito interage com um número sem fim de instituições, desde a maternidade onde nasce, passando

pelas creches e escolas onde estudam, os hospitais que procuram quando doentes, as igrejas onde

buscam conforto, até o cemitério onde se encerra a jornada na terra.

Sobre isso, Maximiano (2000, p.28) afirma:

“Embora o processo administrativo seja importante em qualquer contexto de utilização

de recursos, a razão principal para estudá-lo é seu impacto sobre o desempenho das

organizações. As organizações assumiram importância sem precedentes na sociedade e

na vida das pessoas. Há poucos aspectos da vida contemporânea que não sejam

influenciados por alguma espécie de organização. A sociedade moderna é uma sociedade

organizacional, em contraste com as sociedades comunitárias do passado”.

Nesse sentido, considera-se que a história do homem, está definitivamente atrelada, de uma

maneira ou de outra, a história das organizações que oferecem seus produtos e serviços para

consumo. Pense na empresa que fornece água, energia, telefonia para sua região, no órgão que

administra os transportes, educação e saúde públicos. Esses são alguns exemplos do quanto

dependemos das organizações e de seus bons desempenhos para termos uma vida de qualidade.

A respeito disto, Drucker (2002 p.155) afirma: “Dirigir as entidades prestadoras de serviços

com os olhos voltados para o seu desempenho constituirá cada vez mais o grande desafio à área da

Administração nos países desenvolvidos, bem como sua maior necessidade”. É essencial que se

utilize bem os princípios da Administração para que a sociedade encontre um ambiente organizado e

estável para se desenvolver.

Chiavenato (2003, p.20) também ressalta a importância da Administração na sociedade

multi-organizacional que vivemos hoje:

“A administração na sociedade moderna tornou-se vital e indispensável. Em uma

sociedade de organizações, na qual a complexidade e a interdependência das

organizações constituem o aspecto crucial, a administração avulta como o fator-chave

para a melhoria da qualidade de vida e para a solução dos problemas mais complexos

que afligem a humanidade hoje.

Para se desincumbir bem desse processo, Maximiano (2000, p.25) afirma que o

administrador deve focar sua ação no processo de tomar decisão e implementá-las para que os

objetivos de cada uma dessas organizações possam ser alcançados de acordo com os recursos

que cada uma delas dispõe. Este processo é cíclico e contínuo e se expressa da seguinte forma:

Page 17: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

17

Fonte: Maximiano, 2000, p.25

É neste pano de fundo das organizações que irá se desenvolver a ação administrativa. Mantê-

las funcionando de forma eficiente e eficaz é a razão de ser do administrador. Para melhor

compreensão destes termos destaca-se as definições de Chiavenato (2003, p.23).

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: significa fazer bem e corretamente. O trabalho eficiente é um trabalho bem

executado.

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: significa atingir objetivos e resultados. Um trabalho eficaz é proveitoso e bem

sucedido.

Page 18: Apostila_Teoria Geral Administração

18

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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a) Organizar, Planejar, Dirigir e Controlar

b) Lucro, Qualidade, Competitividade

c) Ambiente, Tecnologia, Planejamento, Qualidade

d) Tarefa, Estrutura, Tecnologia, Competitividade, Pessoas, Ambiente

e) NDR.

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a) Há organizações onde o moral dos funcionários é alto e a produtividade também é elevada, mas há

lugares onde os funcionários trabalham em um clima de competição e rivalidade que afeta

negativamente o desempenho.

b) Trata da maneira como o trabalho deverá ser executado dentro das organizações.

c) É o conjunto de recursos de uma organização para enfrentar a competição do mercado.

d) Trata da forma como a instituição irá se organizar internamente para alcançar os seus objetivos.

e) NDR

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:

a) Crescimento das organizações, concorrência mais aguda, sofisticação da tecnologia.

b) Queda da inflação, estabilidade do emprego, globalização.

c) Fortalecimento dos mercados locais, alta da inflação, queda na produtividade.

d) Desemprego, falta de qualificação, queda da inflação.

e) NDR

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a) O indivíduo

b) As comunidades

c) As organizações

d) A e b estão corretas

e) NDR

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:

a) Da revolução industrial

b) Dos economistas liberais

c) Das organizações militares

d) A e B estão corretas

e) NDR

Page 19: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

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:

a) Tem forte ênfase nos resultados;

b) Saber conduzir pessoas é fundamental para alcance de objetivos;

c) O improviso é mais importante que a técnica.

d) A e B estão corretas

e) NDR

8

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a) Competitividade

b) Tarefas

c) Estrutura

d) Pessoas

e) Ambiente

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a) Desenhar estruturas perfeitas.

b) Fazer as tarefas com exatidão.

c) Satisfazer os funcionários.

d) Garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de recursos.

e) NDR

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:

:

a) Recursos, objetivos, decisões

b) Planejar, organizar, dirigir, controlar.

c) Qualidade, produtividade, lucratividade

d) Competitividade, ambiente, pessoas.

e) NDR

6

6

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1. Eficiência ( ) Fazer corretamente

2. Objetivo ( ) resultados esperados

3. Eficácia. ( ) Atingir resultados

a) 1, 2, 3 d) 1, 3, 2

b) 3, 2, 1 e) NDR

c) 2, 3, 1

Page 20: Apostila_Teoria Geral Administração

20

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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a) Errado! Reveja a questão que está incompleta.

b) Errado! Estas 3 palavras são importantes, mas não é esta a resposta.

c) Errado! Continue lendo o módulo e tire suas dúvidas.

d) Parabéns! Você acertou

e) Errado! Reveja seus conceitos e marque a opção correta.

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2

2

a) Parabéns! Você acertou.

b) Errado! Esta é a variável Tarefa.

c) Errado! Esta é a variável Tecnologia.

d) Errado! Esta é a variável Estrutura.

e) Errado. Analise novamente as questões e marque a opção correta.

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a) Errado! Trata de inovação tecnológica e produção.

b) Errado! Trataram de assuntos como trabalho, salário, produção.

c) Parabéns! Você acertou, continue sempre assim.

d) Errado! Tanto a questão A quanto a B estão erradas.

e) Errado! Reveja o módulo e analise a questão que mais atende à necessidade da questão.

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4

a) Parabéns! Você está indo muito bem!

b) Errado! Reveja o módulo para que tire suas dúvidas completamente sobre o tema.

c) Errado! Os mercados locais continuarão a sofrer com a globalização.

d) Errado! Com as crises a tendência é de inflação em alta.

e) Errado! Analise novamente as questões e marque a alternativa correta.

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a) Errado! O indivíduo hoje tem pouca representatividade quanto o assunto é produção.

b) Errado! Antigamente as comunidades detinham o controle sobre a produção, mas atualmente essa

realidade mudou.

c) Parabéns! Você acertou.

d) Errado! Tanto a questão A quanto a questão B estão erradas.

e) Errado! Existe uma alternativa correta, revise os conceitos e aplicações.

Page 21: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

21

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a) Parabéns! Você soube diferenciar muito bem as habilidades.

b) Errado! Eficácia não tem relação com os meios e sim com os fins.

c) Errado! Você confundiu objetivo com eficiência.

d) Errado! Você confundiu objetivo com eficácia.

e) Errado! Existe uma alternativa correta, revise os conceitos e aplicações.

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a) Errado! Verifique se não existem mais alternativas que respondam a questão.

b) Errado! Verifique se as outras alternativas não completam a resposta da questão.

c) Errado! Como ciência a administração visa eliminar o improviso.

d) Parabéns! Você acertou. Continue assim.

e) Errado! Analise todas as questões e assinale a alternativa correta.

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a) Errado! É muito importante mas não é a principal.

b) Errado! É muito importante mas não é a principal.

c) Errado! É muito importante mas não é a principal.

d) Parabéns! Continue acertando.

e) Errado! É muito importante mas não é a principal.

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a) Errado! Estruturas são importantes, mas não são a atividade principal.

b) Errado! Tarefas são importantes, mas não são a atividade principal.

c) Errado! Este empreendimento é quase impossível, uma vez que o homem sempre quer mais.

d) Parabéns! Você está certo, mostra que você esta aprendendo cada vez mais.

e) Errado! Volte a consultar seu material.

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a) Parabéns! Você acertou.

b) Errado! Esta alternativa está relacionada com as funções do administrador

c) Errado! Esta alternativa está relacionada com importantes valores da administração, mas não com o

processo proposto por ele.

d) Errado! Esta alternativa está relacionada com as variáveis de Chiavenato.

e) Errado! Verifique o quadro onde temos os conceitos chaves e limitações e reveja a alternativa.

Page 22: Apostila_Teoria Geral Administração

Módulo

Administração: Níveis,

habilidades e competências,

funções administrativas e seus

desdobramentos

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Page 23: Apostila_Teoria Geral Administração

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Nesse módulo você ampliará seus estudos sobre a

Administração, a partir da reflexão sobre os níveis da

Administração; Papéis, habilidades e competências do

administrador; E das funções administrativas e seus

desdobramentos.

Page 24: Apostila_Teoria Geral Administração

24

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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Devido a complexidade das organizações se tornou necessário que a Administração criasse

um modelo onde todos os níveis da organização estivessem trabalhando de forma harmônica, sob

pena de colocar todo o empreendimento a perder, caso não o conseguisse.

Cita-se novamente o exemplo da Bíblia, onde Jetro sugeriu a Moisés que para melhor

conduzir o povo a seu objetivo, fosse criado uma estrutura hierárquica com tarefas e

responsabilidades diferenciadas. A Administração atual faz uso deste princípio e divide a organização

em três níveis:

- Estratégico;

- Tático;

- Operacional;

Sobre estes diferentes níveis, Maximiano (2000, p.38-39) faz os seguintes comentários:

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)

Diretor, superintendente e presidente são palavras que indicam os ocupantes dos cargos mais

importantes da hierarquia, que formam a alta administração e têm autoridade sobre todos os demais

gerentes. Acima dos executivos, encontram-se em algumas organizações, órgãos colegiados ou

conselhos, que representam acionistas ou membro de uma sociedade.

As tarefas mais importantes da alta administração relacionam-se com a definição de objetivos

e recursos, avaliação e correção do desempenho da organização.

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)

)

Os gerentes intermediários são responsáveis pela coordenação dos grupos de trabalho

chamados departamentos, divisões ou gerências. São eles que transformam os grandes objetivos da

alta administração em objetivos específicos, definem e mobilizam recursos e controlam a realização

das atividades.

Os gerentes intermediários cuidam de partes especializadas da organização: produção,

finanças, atendimento de clientes, recursos humanos. Abaixo dos gerentes ficam os supervisores.

-

-

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)

Líder e supervisor são designações normalmente utilizadas para os que chefiam grupos

formados por funcionários operacionais, responsáveis pela realização de tarefas que fornecem

produtos e serviços aos clientes. Há tantos tipos de supervisores quantas são as possibilidades de

Page 25: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

25

trabalho operacional.

Estratégico (Alta Administração)

Intermediário (Gerentes)

Operacional

(Supervisores)

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Chiavenato (2003, p.3 apud Katz) afirma que para um administrador ser bem sucedido no seu

trabalho é necessário que desenvolva algumas habilidades, definidas como: Técnicas, Humanas,

Conceituais.

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:

: Que trata do saber fazer. É a posse do conhecimento específico para o

desempenho de suas atividades. São habilidades muito utilizadas nos níveis mais inferiores da

Administração.

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:

: Que trata do saber relacionar. É a capacidade de comunicar, motivar

e liderar, tão necessárias para dirigir equipes e alcançar resultados. Unir pessoas em torno de

objetivos comuns e extrair de cada uma dessas pessoas, o máximo de desempenho e envolvimento faz

parte desta habilidade tão essencial para o nível intermediário da organização.

Page 26: Apostila_Teoria Geral Administração

26

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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:

: Que trata do saber pensar. Envolve a capacidade de ver a

organização como um todo integrado e não como partes desconexas, além de saber compreender as

relações da organização com o meio externo e avaliar as implicações disto. Tem ainda uma visão a

longo prazo que permite nortear os esforços da organização. Quanto mais se sobe nos níveis da

organização tanto mais necessário se faz essa habilidade.

A figura abaixo representa a relação das habilidades com os níveis organizacionais:

Fonte: Chiavenato, 2003, p.4

A despeito da importância do desenvolvimento de tais habilidades, Chiavenato (2003, p.4)

sugere que devido às constantes mudanças que atingem as organizações, sejam buscadas ainda as

“competências duráveis” que ele define como “aquelas que em tempos de rápida mudança, não se

tornam descartáveis nem obsoletas”. São elas:

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:

: Aprender a aprender. Saber que o conhecimento está sempre evoluindo e que o

que é verdade hoje pode ser questionado ou mesmo substituído amanhã. O administrador deve então

estar conectado, exposto ao conhecimento, sabendo selecionar o que é útil e estar sempre disponível a

mudar.

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:

: Colocar o conhecimento em ação. É a capacidade de transcender a teoria e aplicar

o que sabe de forma a ajudar de forma prática a organização da qual faz parte. Isto separa os

eficientes dos eficazes.

-

-

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:

: É o comportamento do administrador frente aos desafios do cotidiano. É a coragem, o

foco, a motivação, enfim a maneira de liderar, de ser exemplo, de conduzir os colaboradores e de

inspirá-los. Esta competência transforma o administrador em agente de mudança.

Page 27: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

27

Nesse sentido, essas habilidades e competências são fundamentais ao êxito profissional de um

administrador, como demonstra a figura abaixo:

Fonte: Chiavenato, 2003, p.6

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Segundo (MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE, 1998, p.17) “Qualquer que seja o tipo de

indústria, o nível organizacional ou a atividade envolvida, pelo menos quatro funções devem ser

desempenhadas por um administrador: planejamento, organização, liderança e controle das atividades

organizacionais”.

Ainda de acordo com (MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE, 1998, p.17), o exercício

dessas funções é a representação do ato de administrar e são assim detalhadas:

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Planejar é a função do administrador de escolher ou estabelecer a missão da organização, seu

propósito e objetivos, e depois determinar diretrizes, projetos, programas, procedimentos, métodos,

sistemas, orçamentos, padrões e estratégias necessárias para atingi-los. Não se pode falar de

Administração sem incluir planejamento. Em essência, planejamento é o trabalho de determinar e

especificar fatores, forças, efeitos e relações necessários para se atingir os objetivos designados.

Todas as outras funções dependem desta, pois não serão bem sucedidas sem um planejamento

e uma tomada de decisões adequados, completos e contínuos. Por sua vez, um bom planejamento se

Page 28: Apostila_Teoria Geral Administração

28

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

apóia na execução eficaz de todas as outras funções.

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Organizar é: determinar os recursos e atividades necessários para atingir os objetivos da

organização; combinar esses recursos e atividades em grupos práticos; designar a responsabilidade de

atingir os objetivos a empregados responsáveis; delegar a esses indivíduos a autoridade necessária

para realizar essas tarefas. Essa função fornece a estrutura formal através da qual o trabalho é

definido, subdividido e coordenado.

Há vários aspectos na função de organizar. Primeiramente, há a colocação do pessoal - é

preciso planejar qual pessoal será necessário, recrutar, selecionar, treinar e desenvolver empregados

capazes; colocá-los em ambiente de trabalho produtivo e recompensá-los por seu desempenho;

Organizar também inclui estabelecer a relação autoridade-responsabilidade entre os membros da

organização; definir grupos de trabalho; promover atividades intergrupais e estabelecer sistemas de

comunicação entre os diferentes níveis organizacionais. Em segundo lugar, é necessário reunir uma

fábrica, máquinas e equipamentos, bem como o capital e a tecnologia mais avançada, e fazer um

arranjo com todos esses elementos para que eles se tornem o mais produtivo possível. Em terceiro

lugar, os recursos financeiros, físicos e humanos devem ser integrados num esquema produtivo total.

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Os planos – e a organização e o pessoal resultantes disso – serão inúteis sem a função de

liderar e supervisionar os empregados. A função de liderar, numa afirmação simples, é conseguir dos

empregados que eles façam as coisas que você deseja que eles façam. Portanto, abrange não só a

qualidade, o estilo e o poder do líder, mas também suas atividades relacionadas à comunicação,

motivação e disciplina.

Essa função – muitas vezes chamada de dirigir, estimular ou influir – pode ser desempenhada

diretamente ao se designar tarefas, dar instruções, transmitir objetivos, pedir cooperação ou idéias, ou

por qualquer forma de comunicação direta como os empregados. A comunicação também pode ser

conseguida indiretamente através da publicação de ordens, procedimentos operacionais padronizados

e descrição de funções, ou ainda por meio de qualquer comunicado impessoal.

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Todas as funções anteriores serão ineficazes sem esta última: controlar. Controlar é delinear

meios para ter certeza de que o desempenho planejado seja realmente atingido. Você encontra o

conceito de controle nas técnicas que usa para conseguir o desempenho planejado em vários aspectos

de sua vida. As formas de controle comumente usadas pelos administradores nas organizações

incluem inspeção, relatórios do andamento do trabalho e demonstrações financeiras.

Em resumo, controlar envolve: estabelecer padrões de desempenho; determinar métodos de

medir desempenho; medir o desempenho real; comparar com os padrões estabelecidos; e empreender

ação corretiva, quando necessário, para que o desempenho real se ajuste ao padrão.

Portanto, para haver um controle eficaz, deve existir primeiro planejamento, organização e liderança.

Page 29: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

29

Fonte: Longenecker, 1999, p.29

Todas essas funções são extremamente necessárias. O não desempenho de uma delas, irá

comprometer todo o trabalho do administrador. Não podemos dizer que uma é mais importante que a

outra, mas é preciso reconhecer a primazia do planejamento, uma vez que sem a realização deste,

todos os demais atos carecerão de sentido e objetividade.

O sucesso ou fracasso de uma organização dependem substancialmente da capacidade de seus

administradores desempenharem essas funções de maneira eficaz.

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Segundo (CHIAVENATO, 2003, p.6) a

pesquisa de Henry Mintzberg foi revolucionária e

determinante, pois ele estabelece dez papéis

específicos do administrador dividido em três

categorias: interpessoal, informacional e técnico, que

são uma espécie de roteiro para ação dos

administradores dentro das organizações.

Veja um pouco mais detalhadamente cada um

desses papéis:

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:

: Diz respeito às

relações desenvolvidas pelo administrador no

exercício de suas funções.

Você viu até agora muitas questões a

respeito da administração e dos

administradores, mas deve estar

pensando: como traduzir isso em

ações práticas? Quais as atividades

que devem ser executadas no

cotidiano pelo administrador no

exercício de suas funções? Como

aplicar todo este conhecimento no dia

a dia?

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:

: Comunicação é tarefa chave para o administrador. É preciso investir

muito tempo diariamente tanto com o público interno quanto com o público externo da organização,

para orientar e receber feedback a respeito do desempenho da mesma.

ATENÇÃO!

Page 30: Apostila_Teoria Geral Administração

30

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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:

: Faz parte da natureza do administrador decidir. Escolher entre várias

opções com a certeza de quem analisou bastante cada variável da situação. Essa tarefa não deve ser

delegada, uma vez que é inerente ao administrador e ele não pode se omitir.

O quadro abaixo apresenta a descrição de cada categoria e seus respectivos papéis e atividades:

CCaatteeggoorriiaa

PPaappeell AAttiivviiddaaddee

IInntteerrppeessssooaall

Representação

Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a

organização, acompanha os visitantes, assina documentos

legais.

IInnffoorrmmaacciioonnaall

Liderança

Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se

comunica com os subordinados.

DDeecciissoorriiaall

Ligação

Mantém redes de comunicação dentro e fora da

organização, usa malotes, telefonemas e reuniões.

Monitoração

Manda e recebe informações, lê revistas e relatórios,

mantém contatos pessoais.

Disseminação

Envia informações para os membros de outras

organizações, e memorandos e relatórios, telefonemas e

contatos.

Porta Voz

Transmite informações para pessoas de fora, através de

conversas, relatórios e memorandos.

Empreendimento

Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos,

delega responsabilidades.

Resolução de conflitos

Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve

conflitos entre subordinados, adapta o grupo à crises e

mudanças.

Alocação de recursos

Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e

estabelece prioridades.

Negociação

Representa os interesses da organização em negociações

com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos.

Fonte: Chiavenato, 2003, p.7

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Prezado estudante, para um maior aprofundamento em relação à função do

administrador, recomenda-se as seguintes leituras:

http://www.craweb.org.br/artigos/adm_geral/artigos/regina_bueno/40_anos_da_profiss

ao_de_administrador_no_brasil.asp

http://www.praxian.com.br/publicacoes/Fun%C3%A7%C3%B5es%20do%20Administra

dor.pdf

http://prof.santana-e-

silva.pt/gestao_de_empresas/trabalhos_05_06/word/Os%20Gestores%20e%20a%20

Gest%C3% A3o.pdf

Page 31: Apostila_Teoria Geral Administração

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a) Estratégico, tático, operacional.

b) Operacional, tático, estratégico.

c) Tático, operacional, estratégico.

d) Estratégico, operacional, tático.

e) NDR.

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a) Saiba fazer sua tarefa.

b) Saiba se relacionar com os colaboradores.

c) Saiba pensar de forma abrangente.

d) Saiba projetar visão, missão e valores da organização.

e) NDR

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a) Conceitual.

b) Técnica.

c) Humana.

d) Política.

e) NDR.

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:

:

a) Técnica, conceitual, humana.

b) Conhecimento, perspectiva, atitude.

c) Estratégico, tático, operacional.

d) Técnica, atitude, estratégico.

e) NDR.

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1. ( ) Planejamento, organização, liderança e controle são as funções da Administração.

2. ( ) A alta administração é responsável pela coordenação dos grupos de trabalho chamados

departamentos, divisões ou gerências.

3. ( ) A função planejamento deve preceder as demais para que o esforço seja melhor

Page 32: Apostila_Teoria Geral Administração

32

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

dirigido na organização.

4. ( ) A habilidade que permite ao administrador ver a organização como um todo, perceber a

influência externa e buscar caminhos para a organização é denominada de habilidade

operacional.

A) V, F, V, V.

B) F, F, F, F.

C) V, F, V, F.

D) F, F, F, V.

E) NDR.

6

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a) Motivar pessoas.

b) Transmitir informações para pessoas dentro e fora da organização.

c) Iniciar projetos e identificar novas idéias.

d) Tomar ação corretiva em disputas ou crises.

e) NDR.

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a) Empreendimento, resolução de conflitos, alocação de recursos e negociação.

b) Monitoramento, disseminação e porta-voz.

c) Representação, liderança e ligação.

d) Empreendimento, monitoramento e ligação.

e) NDR.

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a) Planejamento.

b) Organização.

c) Liderança.

d) Controle.

e) NDR.

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a) Gerentes intermediários;

b) Supervisores de linha;

c) Diretores;

Page 33: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

33

d) Funcionários.

e) NDR.

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a) Determinar os recursos e atividades necessários para se atingir os objetivos da organização .

b) Combinar esses recursos e atividades em grupos práticos.

c) Designar a responsabilidade de atingir os objetivos a empregados responsáveis.

d) Delegar a esses indivíduos a autoridade necessária para realizar essas tarefas.

e) NDR

Page 34: Apostila_Teoria Geral Administração

34

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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a) Correto! Parabéns, continue com seus estudos!

b) Errado! Esta seqüência está invertida.

c) Errado! O tático é sempre intermediário.

d) Errado! O operacional é sempre o mais específico.

e) Errado! Analise cuidadosamente as alternativas, em uma delas existe a questão correta.

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a) Parabéns! Está correta, continue seus estudos!

b) Errado! Cuidado, isso se refere a habilidade relacional.

c) Errado! Cuidado, isso se refere a habilidade estratégica.

d) Errado! isso se refere a habilidade estratégica.

e) Errado! Analise cuidadosamente as alternativas, em uma delas existe a questão correta.

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a) Errado! Esta habilidade é exigida no nível estratégico.

b) Errado! Esta habilidade é exigida no nível operacional

c) Perfeito! Está correto. Continue seus estudos!

d) Errado! Esta habilidade não se enquadra nos nossos estudos.

e) Errado! Existe uma alternativa correta. Leia com atenção o tópico do módulo que aborda este tipo

de programa.

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a) Errado! Essas são as habilidades e não as competências.

b) Parabéns! Está correto. Continue seus estudos!

c) Errado! Esses são os níveis das organizações.

d) Errado! Esses conceitos estão misturados.

e) Errado! Existe uma alternativa correta. Leia com atenção o tópico do módulo que aborda este tipo

de programa.

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a) Errado! A última alternativa esta errada por referir-se a modificações a “curto prazo”, e é em longo

prazo.

Page 35: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

35

b) Errado! As questões 2 e 4 estão erradas, mas a 1 e a 3 estão perfeitamente de acordo.

c) Parabéns! Você realmente está atento ao conteúdo.

d) Errado! As questões 2 e 4 estão erradas, mas a 1 e a 3 estão perfeitamente de acordo.

e) Errado! Existem duas questões corretas que remetem a uma letra a ser marcada, observe com mais

atenção.

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a) Errado! Isso diz respeito ao papel interpessoal.

b) Correta! Parabéns! Continue seus estudos.

c) Errado! Isso diz respeito ao papel decisorial.

d) Errado! Isso diz respeito ao papel decisorial.

e) Errado! Analise mais cuidadosamente as questões e marque a opção correta.

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a) Correto! Parabéns. Continue assim.

b) Errado! Esta afirmação está se referindo ao papel informacional.

c) Errado! Esta afirmação está se referindo ao papel interpessoal

d) Errado! Esta afirmação está trazendo vários papéis misturados.

e) Errado! Observe com mais atenção à questão que aborda este assunto.

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a) Errado! Consulte o seu material para tirar sua dúvida.

b) Errado! Consulte o seu material para tirar sua dúvida.

c) Errado! Consulte o seu material para tirar sua dúvida.

d) Parabéns! Você está por dentro mesmo!!!

e) Errado! Observe com mais atenção à questão que aborda este assunto

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a) Errado! Esse é o nível intermediário.

b) Errado! Esse é o nível tático.

c) Parabéns! Você realmente está atento às pertinências do assunto

d) Errado! Analise a alternativa cuidadosamente.

e) Errado! Existe uma alternativa que se refere adequadamente ao enunciado, volte e analise

novamente.

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a) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar

b) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar

c) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar.

Page 36: Apostila_Teoria Geral Administração

36

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

d) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar.

e) Parabéns! Você realmente conhece a função organizar.

Page 37: Apostila_Teoria Geral Administração

Módulo

Administração: Abordagem

Clássica, Administração

Científica, Teoria Clássica e

Fordismo

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Page 38: Apostila_Teoria Geral Administração

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Nesse último módulo você estudará as principais abordagens

da Administração e consequentemente as teorias, visões e

experiências de estudiosos que muito contribuíram com a

Administração.

Page 39: Apostila_Teoria Geral Administração

39

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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Como toda ciência a Administração tem sofrido modificações profundas ao longo do tempo, à

medida que a complexidade do mercado e das organizações aumentaram e novas questões passaram a

ser feitas e novas respostas foram demandadas dos administradores, em especial após a Revolução

Industrial, que foi como um divisor de águas histórico, mudando drasticamente os meios de produção

e conseqüentemente o próprio modo de ser da sociedade.

MOTTA E VASCONCELOS (2005, p.21) explicam: “o processo de modernização retrata a

substituição progressiva da economia feudal baseada na autoridade tradicional dos nobres, dos

senhores feudais e das autoridades religiosas e patriarcais por uma economia industrial baseada na

autoridade racional-legal, fundamento das organizações burocráticas”.

Com isso o mundo já não seria o mesmo. Os tradicionais dogmas religiosos que governaram o

mundo ao longo da idade média já não se sustentavam frente aos novos tempos que se descortinavam

e traziam novos valores como a racionalidade (o poder da razão para resolver qualquer espécie de

problemas), uma revolução na maneira de pensar e construir relações sociais.

Os efeitos disso podem ser medidos pelos efeitos provocados pela expansão das indústrias no

final do século XVIII. De acordo com KWASNICKA (2004, p.29), alguns dos principais tópicos são:

- Rápida e intensa urbanização;

- Duplicação da população da Europa durante o século XIX;

- Início do desenvolvimento industrial;

- Aperfeiçoamento dos meios de transporte;

- Incremento do comércio interno e internacional;

- Redistribuição das riquezas e do poder entre os países.

No entanto, MOTTA (1998, p.3) considera que mesmo passando por estas enormes

transformações em diferentes áreas “um campo havia, no entanto que ainda não fora afetado pela

racionalidade. Esse campo era o trabalho. O advento das máquinas tornara o trabalho evidentemente

mais eficiente, porém não havia ainda provocado a racionalização da organização e execução do

trabalho”.

No final do século XIX e início do século XX surgem os pioneiros da racionalização do

trabalho e da adequação da administração aos novos tempos e dentre estes se destaca Taylor, que de

acordo com LONGENECKER (1981, p.24): “Frederick W. Taylor é conhecido como o pai da

Administração Científica. Este cognome reconhece seus esforços pioneiros, ao atacar o método

tradicional de Administração e substituí-lo por métodos mais sistemáticos e analíticos.”

Na verdade, a sua teoria, como toda e qualquer teoria da Administração, nasce para solucionar

problemas práticos com os quais as empresas estavam se debatendo e que KWASNICKA (2004, p.30)

coloca da seguinte maneira:

“As novas indústrias ressentem-se de melhor administração, pois

passam a enfrentar situações jamais ocorridas até então. Nas pequenas

oficinas da Idade Média, a produção era pequena, distribuída a

Page 40: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

40

mercados regionais, o trabalho era artesanal e praticamente não havia

distribuição de trabalho. Com a Revolução Industrial, as empresas crescem,

utilizam-se máquinas, emprega-se grande número de pessoas, a produção é em

larga escala, atendem-se a mercados maiores e mais distantes, e acirram-se as

disputas por mercados – a concorrência”.

Logicamente, o antigo modelo das oficinas artesanais pouco ou nada tinham a oferecer para a

emergente indústria da época, mas a transição não foi tão fácil. MAXIMIANO (2000, p.150) faz uma

descrição de como era a prática da Administração naqueles tempos:

“As práticas administrativas no início da Revolução Industrial eram

rudimentares. A qualidade dos produtos era precária e variável, vigorando o

princípio de que cabia ao comprador inspecionar o que comprava. Pagavam-se

baixos salários e usavam-se capatazes para fazer o controle cerrado da mão de

obra”.

Além disso, CHIAVENATO (2003, p.35) descreve outros aspectos presentes nas fábricas:

“operários na fábrica trabalhando juntos durante jornadas de trabalho de 12 ou 13 horas em

condições perigosas e insalubres, provocando acidentes em larga escala”. Com isso imagina-se o

nível de desperdício e perda que acontecia naquelas organizações, além do stress no qual viviam os

trabalhadores.

Sobre isso MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.41) escrevem: “surgiram

muitos problemas psicológicos pelo número excessivo de horas de trabalho, monotonia, fadiga,

barulho, esforço exagerado e o sempre presente perigo de acidentes”.

E ainda MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.42) explicitam como se dava o

trabalho do administrador neste período:

“O desempenho das atividades administrativas era baseado numa abordagem

de tentativa e erro, na qual os administradores e trabalhadores ficavam

tentando diferentes métodos até descobrir um que servisse. Infelizmente, os

métodos bem sucedidos não eram transmitidos aos outros. Portanto, os

administradores tinham que confiar em seu próprio julgamento e intuição, e

nos relatórios das empresas, para remediar os problemas críticos e imediatos e

não tinham idéia de como planejar a longo prazo. Eles se preocupavam

principalmente com os problemas de máquinas, materiais e equipamento, e não

com as atividades da administração propriamente dita. Dentro desse quadro, a

administração tornava-se cada vez mais ineficiente”.

Este era o ambiente no qual Taylor e seus contemporâneos estavam inseridos e era para estas

e outras questões decorrentes das mesmas que eles precisavam tornar a Administração uma ciência,

abandonando o empirismo e o improviso e estabelecendo técnicas que pudessem nortear o trabalho e

a tomada de decisão, sempre na busca de diminuir perdas e aumentar a produtividade.

Como tem-se ressaltado ao longo desta disciplina, a Administração tem evoluído ao longo do

tempo através da contribuição de vários estudiosos que com suas experiências foram ajudando a

montar o que conhecemos hoje como a ciência da Administração.

Segundo KWANSNICKA ( 2004, p.31): “Há indícios de que o enfoque científico de controlar as

indústrias teria origem na Grã Bretanha ... desde o ano de 1795, na Soho Factory de James Watt Jr e

Matthew Boulton. Eles introduziram técnicas que incluíram a padronização dos componentes dos

produtos, o planejamento da produção, os padrões de operação e o pagamento de incentivos”.

Sobre esse processo de evolução MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.43)

relatam: “Charles Babbage, professor em Cambridge e matemático de renome, escreveu o primeiro

Page 41: Apostila_Teoria Geral Administração

41

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

tratado de Administração na era da máquina. Foi publicado em 1832 com o título de “A economia da

Maquinaria e dos Fabricantes” ... Babbage também inventou a máquina de cálculo diferencial, que foi

precursora do computador”.

Mas somente no início do século XX com os trabalhos de Frederick W. Taylor e Henri Fayol,

que acabaram, cada um a sua maneira, com a visão que tinham das organizações, sistematizando o

conhecimento até então produzido e acrescentando a estes suas próprias observações que este

movimento ganhou força e acabou se tornando conhecido como a Abordagem Clássica da

Administração.

A respeito disso CHIAVENATO (2003, p.48) escreve:

“Muito embora ambos não tenham se comunicado entre si e tenham partido de

pontos de vista diferentes e mesmo opostos, o certo é que suas idéias

constituem as bases da chamada Abordagem Clássica da Administração, cujos

postulados dominaram as quatro primeiras décadas do século XX no panorama

administrativo das organizações”

E ainda segundo CHIAVENATO (2003, p.49) os fatos que deram origem a esta abordagem

estão, como dito anteriormente, intimamente ligados as conseqüências geradas pela Revolução

Industrial e podem ser resumidos em dois fatores genéricos:

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Com a produção em larga escala e o conseqüente barateamento dos produtos, o mercado da

época estava bastante aquecido, o que levou ao rápido crescimento das organizações que já não

admitiam uma direção baseada no improviso e empirismo.

Os novos tempos demandavam planejamento, eficiência e produtividade, para que as

empresas pudessem se manter competitivas neste mercado que estava interessado em consumir e ter

acesso à produtos que antes eram fora do alcance deles.

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O tamanho das indústrias, os custos sempre crescentes com matéria prima, estoque e mão de

obra, não comportavam mais a antiga maneira de proceder, onde imperava o descontrole e o

desperdício. Ter preços competitivos e produtos com qualidade começaram a ser diferenciais e era

preciso organizar as empresas para aproveitarem o momento de expansão do mercado.

A respeito deste olhar voltado para as organizações em seus aspectos internos, MOTTA &

VASCONCELOS (2005, p.31) afirmam: “o foco da Escola de Administração Clássica é Interno e

Estrutural, ou seja, os principais teóricos dessa escola focam a sua análise no aperfeiçoamento das

regras e estruturas internas da organização”.

Destaca-se a partir de agora, separadamente, a contribuição de Taylor (Escola da

Administração Científica) e a de Fayol (Teoria Clássica) que juntas formam a Abordagem Clássica da

Administração.

Page 42: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

42

Fonte: Chiavenato, 2003, p.49

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Sobre esta teoria da Administração, CHIAVENATO (2003, p.54) explica: “A abordagem

básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas. O nome

Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da

Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis

aos problemas da Administração são a observação e a mensuração”.

O que na verdade Taylor estava querendo realizar era um estudo detalhado e planejado sobre o

ato de trabalhar. A preocupação vigente até então, era que a tarefa fosse feita, sem uma preocupação

maior sobre como esta tarefa era desempenhada, o que acabava gerando alguns dos problemas já

relatados anteriormente como desperdício, perdas e alto preço dos produtos, devido aos custos de se

manter um processo ineficiente de produção.

Taylor (1856-1915), nasceu nos Estados Unidos, filho de uma família

rica, da qual recebeu uma educação rígida e disciplinada, que acabará por se

manifestar no seu estilo de administrar. Segundo KWANSNICKA (2004, p.32),

travou seus primeiros contatos com os problemas administrativos ao se tornar

engenheiro chefe da Midvale Steel Company em 1884. Nesta época era comum

a divergência entre os patrões e trabalhadores sobre o valor do trabalho. Estes

querendo aumentar o valor que recebiam e aqueles buscando reduzir ao máximo

seus custos com mão de obra. O efeito disso era que os trabalhadores diminuiam

o ritmo de produção para pressionarem os patrões a melhorarem seus ganhos, o que Taylor chamava

de “vadiagem sistemática”, ou seja, a diminuição voluntária da capacidade de produção por parte dos

funcionários.

Taylor então, antes de tudo, propôs uma revolução mental onde patrões e trabalhadores

deixassem de ser oponentes e se tornassem cooperadores na busca da essência da Administração que é

“assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao

empregado” (CHIAVENATO, 2003, p.56). Gerando assim uma identidade de interesses entre ambos

que levasse à um desenvolvimento da organização através de uma produtividade maior que geraria

mais lucro para o patrão e melhores salários para os empregados.

CHIAVENATO (2003, p.54) divide didaticamente o trabalho de Taylor em dois períodos:

Page 43: Apostila_Teoria Geral Administração

43

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

1 – O primeiro período (1903) quando Taylor publica seu livro “Shop Management” onde tratou da

questão de técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do estudo de tempos e

movimentos, fazendo uma análise da tarefa de cada operário, decompondo os seus movimentos e

processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los. Com isso ele queria estabelecer uma meta

padrão de produção, igualando assim os esforços na fábrica, evitando a diferença enorme de produção

que havia entre os funcionários. Em resumo, essa sua obra tratava sobre as seguintes questões:

- O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos de produção;

- A Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa, experimentos para formular

princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações;

- Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com

condições de trabalho ideais;

- Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar

uma tarefa para que a produção normal seja cumprida;

- A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação com os

trabalhadores para garantir a permanência de um ambiente positivo que favoreça a produtividade.

2 – O segundo período (1911) com a publicação do livro “The Principles of Scientific Management”.

Neste livro, Taylor afirma que as organizações de seu tempo passavam por três males:

1 – Vadiagem sistemática: os operários só produziam 30% do que eram capazes por motivos

como: 1) se aumentassem a produtividade haveria desemprego; 2) Se mantinham ociosos para

proteger seus interesses pessoais; 3) Os métodos empíricos de controle da produção que eram

ineficientes para medir a produtividade;

2 – Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua

realização;

3 – Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.

Para solucionar estes problemas, Taylor propõe a Organização Racional do Trabalho (ORT)

cujos princípios são: “ciência em lugar de empirismo; Harmonia em vez de discórdia; Cooperação e

não individualismo; Rendimento máximo em lugar de produção reduzida; Desenvolvimento de cada

homem a fim de alcançar a maior eficiência e prosperidade.

Para provocar tal mudança nas organizações, Taylor fundamenta a ORT nos seguintes aspectos:

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Consistia em decompor cada tarefa em uma série ordenada de movimentos simples, que

facilitariam a assimilação da mesma por parte do funcionário. Taylor denominou este processo de

“The Best way” – “a única melhor maneira” de se desenvolver o trabalho. O objetivo disto seria:

determinar o tempo médio que um operário comum levaria para a execução da tarefa designada,

padronizando o método de trabalho e o tempo destinado à sua execução.

Com isto, eliminar-se-ia os movimentos inúteis que seriam substituídos por outros mais

eficazes. Esta medida, tornaria mais racional e simples a seleção e treinamento de pessoal, uma vez

que com as tarefas detalhadas seria mais fácil contratar o pessoal ideal para realizá-la e o treinamento

Page 44: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

44

se daria no trabalho, e uma vez que as tarefas eram simples e repetitivas a assimilação se daria quase

de imediato.

Agora seria possível planejar o trabalho, para que não houvesse alternância de excesso e falta

de trabalho, além de se poder medir o rendimento de cada operário e estipular um salário mais justo

para quem cumprisse suas tarefas e prêmios para quem a ultrapassasse.

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Tinha a finalidade de identificar os principais causadores da fadiga humana, uma vez que a

fadiga era responsável por uma intensa queda de produtividade. Fadiga é a: “sensação de

enfraquecimento resultante de esforço físico, redução gradual da resistência de um material devido ao

uso continuado” (Houaiss). Os principais efeitos da fadiga percebidos por Taylor foram: Diminuição

da Produtividade; Perda de Tempo; Doenças; Acidentes; Diminuição da capacidade de trabalho. Para

combater a fadiga, Taylor passou a conceder descanso a intervalos regulares para que o trabalhador

recuperasse sua capacidade produtiva.

Estes dois simples conceitos, provocaram um enorme resultado na prática. MEGGINSON,

MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.44) relatam: “Taylor usou seus métodos para melhorar o manejo

de barras de ferro. Depois de determinar a melhor maneira de realizar o trabalho, ele procurou uma

pessoa de “alto nível” para demonstrar a melhoria. Um homem chamado Schmidt foi selecionado e

treinado no novo método. Disseram-lhe quando e como pegar uma barra de 28 quilos, quando e como

andar, e quando e como colocá-la no local adequado, e ainda quando e quanto tempo deveria

descansar. Os resultados foram impressionantes. Schimidt aumentou sua produção diária de 12,5 para

47 toneladas, e com isso seu salário diários aumentou de US$1,15 para US$1,85”.

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O trabalho de cada pessoa deveria, tanto quanto possível, limitar-se à execução de uma única

e simples tarefa predominante. O objetivo era especializar cada operário na execução de tarefas

simples e elementares, para ajustá-los aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas

pelo método. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganharia velocidade

na sua atividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma

proporcional ao seu esforço. A idéia básica por trás deste princípio era de que a eficiência aumenta

com a especialização: quanto mais especializado for um operário, tanto maior será sua eficiência.

Surge aqui também o conceito de linha de montagem.

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É a maneira pela qual um cargo é criado, projetado e combinado com outros cargos para

execução das tarefas maiores. O objetivo era especificar seu conteúdo (tarefas), estabelecer os

métodos de execução e as relações com os demais cargos existentes. O Cargo é o conjunto de tarefas

executadas de maneira cíclica ou repetitiva, por uma ou várias pessoas. A tarefa constitui-se na menor

unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Pela descrição das tarefas e pela

Page 45: Apostila_Teoria Geral Administração

45

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

simplicidade dos cargos (soma de tarefas simples), o ocupante poderia aprender rapidamente os

métodos prescritos (máxima especialização), exigindo um mínimo de treinamento, permitindo um

controle e acompanhamento visual por parte do supervisor. As vantagens seriam: a) Admissão de

empregados com qualificações mínimas e salários menores;

b) Minimização dos custos de treinamento; c) Redução da possibilidade de erros na execução; d)

Facilidade de supervisão; e) Aumento da eficiência do trabalhador.

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A remuneração baseada no tempo (empregados mensalistas, diaristas ou horistas) não

estimulava ninguém a trabalhar mais e deveria ser substituída por remuneração baseada na produção

de cada operário (salário por peça). O objetivo deste princípio era despertar o trabalhador para a busca

de maior produtividade, uma vez que alcançando o ápice de desempenho, resultado de muito treino,

proporcionaria duplo ganho: para si mesmo com a sua valorização frente aos demais e para a empresa

com o aumento da produtividade. Assim, o trabalhador deveria desempenhar a tarefa mais compatível

com suas aptidões.

A implantação da Administração Científica levou o operário americano a ser um dos operários

mais bem pagos do mundo industrializado e detentor de elevado padrão de vida graças aos seus

salários. Contudo, esse operário de bom salário e de bom padrão de vida teve de suportar durante

longas décadas o seu trabalho simples, repetitivo, padronizado, robotizado. Cotidiano este duramente

criticado por Charles Chaplin no seu filme “Tempos Modernos”.

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Segundo MOTTA & VASCONCELOS (2005, p.34) “A figura do homo economicus foi usada

muito pelos economistas”. A visão defendida por estes economistas era que o ser humano era

basicamente egoísta e buscava apenas a satisfação de seus próprios desejos. Com isso, usava sua

racionalidade para maximizar seu ganho individual em um mundo cada vez mais competitivo.

Despojado de qualquer dimensão moral, ética, religiosa, política, etc, este homem vive para aumentar

o prazer e evitar a dor. Assim, todo tipo de trabalho e esforço é encarado por ele como doloroso.

Nesse sentido, este homem só trabalha para não morrer de fome, sem nenhum envolvimento

emocional no processo e seu único interesse repousa naquilo que ele identifica como as duas funções

elementares exercidas por todo e qualquer indivíduo: o consumo e a produção. Assim, através de uma

política de aumento de salário ou de ameaça da diminuição de ganhos em caso de redução da

produtividade seria possível controlar o comportamento dos trabalhadores na organização. Já que o

único valor que respeita e o influencia é o dinheiro.

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Taylor e seus companheiros verificaram que a eficiência depende não somente do método de trabalho

e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições que garantam o bem-estar físico do

trabalhador e diminuam a fadiga. Para isso orientou: adequação de instrumentos e ferramentas de

trabalho; arranjo físico ideal de máquinas e equipamentos; melhoria do ambiente físico de trabalho

Page 46: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

46

(ruído, ventilação, iluminação, conforto); desenvolvimento de instrumentos especiais para cargos

específicos. O conforto do operário e a melhoria do ambiente físico passaram a ser muito valorizados,

não porque as pessoas o merecessem, mas porque eram essenciais para a obtenção da eficiência do

trabalhador.

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Seleção, através de métodos científicos, da melhor maneira de executar uma tarefa. Isso incluía

padronização das máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias primas

e componentes, no sentido de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo. O

objetivo era eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

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A existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área, e que

tem autoridade funcional, relativa somente à sua especialidade sobre os mesmos subordinados. Essa

autoridade funcional é relativa e parcial, e corresponde exatamente à aplicação da divisão do trabalho

e da especialização no nível dos supervisores e chefes. Tal concepção trouxe muitos ataques ao seu

idealizador, pois se argumenta que um homem não pode subordinar-se a dois ou mais superiores.

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Os resultados rápidos e excelentes obtidos por Taylor e seus seguidores através da aplicação

de suas técnicas, fez que com que pensassem que se tais métodos fossem aplicados em qualquer

organização alcançariam resultados iguais. Assim estabeleceram principios básicos que deveriam ser

seguidos por todas as organizações caso quisessem incrementar a eficiência e a produtividade. São

eles:

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Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por

métodos planejados e testados. As tarefas a serem realizadas deveriam ser comunicadas com um dia

de antecedência para que os operários estivessem prontos para executá-las.

Taylor criou uma clara separação entre quem pensava e quem executava a tarefa. Segundo ele,

toda ação de planejamento deveria ser realizada pelo gerente, enquanto ao trabalhador caberia apenas

executar o que lhe fora determinado. Dessa maneira o trabalhador se igualava à uma máquina que

recebia um comando e simplesmente o executava sem pensar, diminuindo assim as chances de erro.

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O funcionário deveria desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões. Seria

preparado e treinado para produzir mais e melhor, de acordo com o método planejado. Máquinas e

Page 47: Apostila_Teoria Geral Administração

47

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

equipamentos devem ter um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou

dos tempos e movimentos e a lei da fadiga.

Com base na idéia de que a eficiência aumenta com a especialização, Taylor divide o trabalho

e limita cada operário à execução de uma única tarefa, de maneira contínua e repetitiva, o que

provocou a superespecialização e conseqüente a alienação dos trabalhadores.

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Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de

acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção. Taylor se opunha a unidade de

comando e propunha uma chefia numerosa e funcional para dar suporte às atividades do operário.

Esta supervisão deveria ser amistosa para dar ao trabalhador tranqüilidade para desenvolver suas

tarefas.

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Trata-se de dividir igualmente a responsabilidade e a tarefa entre a direção e o operário. A

gerência se encarregando de tudo o que ultrapassar a competência do operário. É a cooperação

permanente entre operário e a direção, tirando do operário toda a responsabilidade que esteja acima

de suas forças, fazendo-o com que se concentre na sua tarefa sem distrações.

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O administrador deve estar focado apenas nas ocorrências que se afastam dos padrões

estabelecidos. O que é freqüente e rotineiro deve ser delegado aos subordinados. Apenas os

problemas sérios e importantes devem ser relatados aos superiores.

Como podemos observar, a mudança do papel da Administração na organização foi absoluta. MOTTA

(1998, p.7) afirma:

“A importância do administrador aumentava sobremaneira. Antes, ele

participava da produção apenas em pequena escala, agora sua

participação era infinitamente maior, já que precisava planejar precisa

e exaustivamente a execução de cada operação e de cada movimento.

Os administradores agora teriam um papel muito mais importante e

existiriam em número muito maior, seriam os cabeças do processo.

Aos operários caberia apenas executar estritamente as operações

planejadas”.

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Como afirma MAXIMIANO (2000, P.57) “Taylor e seus seguidores tiveram o mérito de

asimilar, sistematizar e diseminar um conjunto de princípios que vinham ao encontro de uma

necessidade e foram recebidos com grande entusiasmo”. De fato a Administração nunca mais seria a

mesma depois de seus estudos, mas mesmo assim há algumas críticas que precisam ser registradas

Page 48: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

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sobre esta teoria. Para tanto usaremos as citadas por CHIAVENATO (2003, p.67-72) dentre as quais

destaca-se:

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: Taylor e a maioria dos seus cooperadores eram engenheiros, e talvez devido à

sua formação técnica, eles tenham concebido a organização como uma máquina, na qual o homem era

apenas parte dessa engrenagem.

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:

: Isto se dava através da fragmentação da tarefa,

onde cada operário deveria realizar apenas tarefas simples e repetitivas. Assim, o artesão que antes

dominava todo o processo de produção, deu lugar à um operário passivo, alienado, cujo trabalho não

demandava qualificação, criatividade nem engenhosidade apenas o movimento repetitivo e contínuo.

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:

: O homem era visto isoladamente e não em grupo, além

do mais a concepção do homo economicus tornava o homem um objeto que poderia ser facilmente

manipulado.

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:

: A teoria ignorava totalmente qualquer aspecto

social do trabalhador como as redes informais de relacionamento que se desenvolvem

espontaneamente no ambiente de trabalho e que tem um grande impacto sobre a vida da organização,

como veremos em outras teorias. Além disso, Taylor voltou toda sua artilharia para a produção

esquecendo-se de outros aspectos importantes da Administração como financeiros, comerciais,

logísticos, humanos.

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:

: Taylor não percebia a importância e a influência do

ambiente externo sobre o que acontecia internamente nas organizações, como se elas fossem

completamente fechadas a este tipo de situação.

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Outra importante contribuição para a construção da

Administração foi feita por Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford

Motor Company e criador da linha de montagem móvel que

revolucionou o modo de produção e a estratégia comercial de sua época.

Foi tal a importância do que ele realizou, que alguns consideram seu feito

como uma segunda Revolução Industrial.

O fordismo não se constitui em uma teoria da Administração, mas

em uma associação dos princípios de Taylor, com o incrível complemento

da linha de montagem que possibilitou a produção e, por conseguinte, o

consumo em massa. A profa. Sônia M. G. Larangeira, formula o seguinte

conceito para o fordismo:

Page 49: Apostila_Teoria Geral Administração

49

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

“Prática de gestão na qual se observa a radical separação entre a concepção e

a execução, baseando-se esta no trabalho fragmentado e simplificado, com

ciclos operatórios muito curtos, requerendo pouco tempo para treinamento e

formação dos trabalhadores. O processo de produção fordista fundamenta-se

na linha de montagem acoplada à esteira rolante, que evita o deslocamento

dos trabalhadores e mantém um fluxo contínuo e progressivo das peças e

partes, permitindo a redução dos tempos mortos. O trabalho nessas

condições torna-se repetitivo, parcelado e monótono, sendo sua velocidade e

ritmo estabelecidos independentemente do trabalhador, que o executa

através de uma rígida disciplina. O trabalhador perde suas qualificações, as

quais são incorporadas à maquina”.

Mas não foi só na aplicação da linha de montagem ao sistema de produção que Ford inovou.

Segundo MAXIMIANO (2000, p.59), Ford Também:

“Revolucionou a estratégia comercial da sua época. Fabricou o primeiro

carro popular, Criou um plano de vendas. Criou a assistência técnica de

grande alcance. Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa

com os funcionários. Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de

trabalho com jornada diária de 8 horas. Em 1926 fabricava 2.000.000 de

carros por ano. Produzia desde a matéria prima inicial ao produto final

acabado. Criou a distribuição através de agências próprias. Idealizou a linha

de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo”.

A idéia básica de Ford era tornar os veículos que produzia acessíveis ao grande público. No

início da história do automóvel, eles eram produzidos de forma artesanal, com custos elevadíssimos e

somente os ricos poderiam adquiri-los. Com a aplicação da linha de montagem, Ford obteve

resultados incríveis na produção, o que lhe permitiu oferecer ao mercado de automóveis, preços de

fato populares. MAXIMIANO (2000, p.59) explica:

“No começo de 1914, a Ford adotou a linha de montagem móvel e mecanizada para a

montagem de chassis. Esse processo passou a consumir 1 h e 33 minutos de trabalho, em

contraste com as 12 horas e 28 minutos necessárias no ano anterior, quando a montagem

ainda era artesanal”.

Com isso, a venda de automóveis do modelo Ford T disparou. Em

1923 já eram produzidas mais de 2.000.000 (dois milhões) de unidades

deste modelo. Mas todo este crescimento teve seu custo. (MOTTA & VASCONCELOS, 2002, p.40)

relatam o ponto fraco do modelo de produção fordista: “Ele propunha ao cliente escolher a cor que

quisesse para o seu automóvel, desde que fosse a cor preta”. O motivo disto era que com a cor preta,

a tinta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente. Assim, Ford ofertava

ao mercado um único modelo de uma única cor, mas em compensação oferecia um veículo de baixo

custo, o que constituía uma grande evolução para a sociedade da época, na qual, comprar um carro já

era uma enorme conquista.

Este sistema desenvolvido por Ford acabou se tornando universal. Qualquer indústria acaba

por aplicar seus princípios em algum de sua produção. Foi uma verdadeira revolução que teve seu

ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram

conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados.

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De acordo com CHIAVENATO (2003, p.66) para alcançar seus objetivos de produção em

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massa, Ford adotou três princípios básicos:

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: Consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato

dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.

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:

: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-

prima em transformação. Assim Ford conseguiu fabricar um trator ou um automóvel, vendê-lo e

recebê-lo antes do vencimento da matéria prima empregada na fabricação e do pagamento dos

salários. Segundo Ford a velocidade de fabricação deve ser rápida. “O minério sai da mina sábado e

entregue sob forma de carro na terça feira à tarde”.

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:

: Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo

período através da especialização da linha de montagem.

Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. A

sociedade começa a mudar. O mercado já não aceita produtos feitos em série. O consumidor começa

a exigir produtos diferenciados e maior exclusividade.

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Desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol.

É considerada a corrente dos Anatomistas e Fisiologistas da

organização, devido a sua preocupação com a estruturação e

funcionamento das organizações. ANATOMIA: estrutura e FISIOLOGIA:

funcionamento

Enquanto Taylor, Ford e outros estudiosos estavam desenvolvendo

suas pesquisas e teorias nos Estados Unidos, Henri Fayol (1841-1925)

estava realizando o mesmo trabalho na Europa. Fayol, na posição de

gerente, assumiu a direção de um conjunto de minas de carvão e siderurgia

que estava numa condição precária e as levou a um patamar de sucesso

bastante expressivo.

Segundo MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.45) a tese mais importante de

Fayol se relaciona à universalidade dos princípios que podem ser aplicados às funções da

Administração em todas as formas de esforço humano organizado”.

Fayol partiu de um ponto de análise diferente do de Taylor. Enquanto este focava nas tarefas

desenvolvidas no chão da fábrica, Fayol se preocupou em trabalhar e desenvolver uma estrutura

funcional para dar suporte ao desempenho da organização. Assim, ambos estavam focados na

eficiência, mas cada um com seu próprio entendimento sobre como alcançá-la.

Enquanto Taylor dividia tarefas, Fayol dividia a organização em departamentos, enquanto

Taylor se preocupava com o trabalhador, Fayol se preocupava com os gerentes, enquanto Taylor

queria aperfeiçoar a organização “de baixo para cima”, Fayol queria torná-la eficiente de “cima para

Page 51: Apostila_Teoria Geral Administração

51

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

baixo”.

Assim como Taylor, Fayol acreditava que haviam princípios gerais que norteariam o exercício

da Administração por qualquer pessoa em qualquer situação e também, à semelhança de Taylor, não

foi o autor de todos estes princípios, pois utilizou uma coletânea de diversos autores de sua época.

Assim, ao escrever sua obra “Administration Industrielle et Générale”, publicado em 1916, Fayol

projeta 14 princípios básicos da Administração, estabelece quais seriam as 6 funções das

organizações, além de definir as 6 funções básicas da Administração. É sobre isto que iremos estudar

a seguir.

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I. Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas - maior eficiência;

II. Autoridade e Responsabilidade: a primeira se refere ao direito de dar ordens e ser obedecido. A

segunda refere-se à obrigação de obedecer e prestar contas. Havendo reciprocidade entre essas duas

ações haverá acordo e crescimento;

III. Disciplina: Respeito aos acordos estabelecidos entre as partes da empresa e que exige obediência,

aplicação, energia, comportamento, respeito;

IV. Unidade de Comando: autoridade única. Cada funcionário deve receber ordens de apenas um

superior. Aqui há uma diferença clara entre o pensamento de Fayol e o de Taylor que propunha uma

supervisão funcional com vários supervisores para um funcionário;

V. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo com o mesmo objetivo.

Convergência de esforços para alcance do objetivo estabelecido;

VI. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: o que é bom para todos deve

sobrepujar em importância, dentro das organizações, o que é bom para apenas um indivíduo ou grupo;

VII. Remuneração de Pessoal: justa paga e garantida satisfação para os empregados, o que trará

benefícios para a organização, como o aumento da produtividade;

VIII. Centralização: concentração de autoridade no topo da organização;

IX. Cadeia escalar: Hierarquia. Linha de autoridade do nível mais alto ao mais baixo. É uma forma

de garantir o respeito dos níveis inferiores aos superiores e facilitar a manutenção da disciplina, da

ordem e do controle.

X. Ordem: material e humana. Um lugar para cada coisa. Pessoas e materiais devem estar em lugares

adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência.

XI. Eqüidade: Ser tratado com amabilidade e justiça, desenvolverá no empregado a lealdade à

organização. Os empregados devem ser tratados sem favoritismos.

XII. Estabilidade e duração do pessoal: Quanto mais tempo um empregado passar desempenhando a

mesma função, melhor. Atos índices de rotatividade e absenteísmo são prejudiciais por: dificultarem

estabelecer relacionamentos entre colegas e chefes, custo com treinamento e baixa produtividade.

XIII. Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e a implementar planos de

melhorias. Visualizar um plano e assegurar seu sucesso.

XIV. Espírito de equipe: harmonia e união. A importância do relacionamento interpessoal dos

empregados entre si e destes com os chefes.

Page 52: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

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Fonte: Maximiano, 2000, p.62

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: Relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa;

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:

: Relacionadas com a compra, venda e permutação;

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:

: Relacionadas com a procura e gerência de capitais;

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:

: Relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas;

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: Relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatística;

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:

: Relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco

funções. Esta função coordena e sincroniza as demais funções da empresa, pairando sempre acima

delas.

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Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

Fonte: Chiavenato, 2003, p.81

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: visualizar o futuro e traçar o programa de ação;

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: constituir o duplo organismo da empresa, material e social;

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: dirigir e orientar o pessoal;

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R: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos para alcance do

objetivo pré-estabelecido;

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:

: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Para Fayol, essas funções da Administração podem ser encontradas em todos os níveis da

organização, mas especialmente nos níveis mais altos, onde elas ganham maior importância e força.

Page 54: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

54

Fonte: Chiavenato, 2003, p.82

Principais conceitos da Teoria Clássica

Segundo CHIAVENATO (2003, p.84) os autores clássicos primaram por alguns conceitos

básicos ao elaboraram suas teorias, são eles:

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Trata-se aqui da mesma preocupação presente entre Taylor e seus colaboradores, quando

queriam eliminar todo empirismo e improviso das práticas administrativas, por técnicas que fossem

testadas e aprovadas. Fayol ia além ao propor um ensino organizado e sistemático da Administração,

baseados nos princípios gerais por ele exposto, para formação de administradores.

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A teoria clássica sofreu uma forte influência das organizações militares e eclesiásticas na sua

concepção das empresas, reproduzindo um modelo onde existia muita rigidez e hierarquização.

A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que

interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem. Aqui estabelece-se a unidade

de comando, onde cada empregado deve se reportar a um só superior.

Page 55: Apostila_Teoria Geral Administração

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Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

Fonte: Chiavenato, 2003, p.84

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Fayol, assim como Taylor, também acreditava que a especialização levava a eficiência, então

a divisão do trabalho era valorizada e estimulada, só que havia uma diferença de aplicação deste

conceito entre eles. Enquanto a Administração Científica aplicava a divisão de trabalho para os

operários, fragmentando suas tarefas, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão de trabalho no

nível dos órgãos que compõem a organização, isto é com os departamentos, divisões, seções,

unidades, etc, e se estendia tanto verticalmente (através da cadeia de comando e níveis de autoridade)

quanto horizontalmente (no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser

responsável por uma atividade específica e própria). Este processo é denominado de

“Departamentalização”.

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Para Fayol a coordenação é a reunião, a unificação e a harmonização de toda atividade e

esforço. A coordenação é que propicia unidade de objetivos aos funcionários e que assegura que o

esforço de cada um está cooperando para o alcance de um objetivo único e maior.

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Fayol se preocupou muito com a chamada “Organização Linear”, que constitui um dos tipos

mais simples de organização. A organização linear se baseia nos princípios de:

a) Unidade de Comando ou supervisão única: Um indivíduo possui apenas um chefe;

Page 56: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

56

b) Unidade de Direção: Todos os planos se integram a planos maiores que conduzam os objetivos da

organização;

c) Centralização da Autoridade: toda a autoridade máxima de uma organização deve estar centralizada

no topo;

d) Cadeia escalar: a autoridade deve estar disposta em uma hierarquia.

Essa organização linear apresenta uma forma piramidal. Nela ocorre a supervisão linear,

baseada na unidade de comando e que é o oposto à supervisão funcional de Taylor. Na organização

linear os órgãos de linha, ou seja, os órgãos que compõem a organização, seguem rigidamente o

princípio escalar (autoridade de comando).

Porém, para que os órgãos de linha possam executar suas atividades especializadas, tornam-se

necessários órgãos prestadores de serviço especializados, como assessoria, recomendações, conselhos,

e outros. Esses não obedecem ao conceito de princípio escalar nem possuem autoridade de comando.

Tais serviços e assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha, mas

simplesmente oferecidos. Sua autoridade - chamada de autoridade de staff - é simplesmente autoridade

de especialista e não autoridade de comando.

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A despeito da enorme contribuição trazida pela teoria clássica à administração, há muitas

restrições que se podem fazer a este modelo, dentre elas destaca-se:

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O - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência

administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade.

Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.

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O - A partir do momento em que o planejamento é

definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja

vista como uma parte isolada do ambiente.

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S - Bem como a Administração Científica, fora tachada

de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores, já que tal como

Taylor tinha a visão do “Homo economicus”.

Prezado estudante, apresenta-se abaixo um quadro comparativo das teorias de Taylor e de Fayol:

AAddmmiinniissttrraaççããoo CCiieennttííffiiccaa EEssccoollaa CClláássssiiccaa

Frederick W. Taylor (1856 -1915) Jules Henri Fayol (1841 – 1925)

Americano

Europeu

Engenheiro Mecânico

Engenheiro de Minas

Ênfase nas tarefas

Ênfase na estrutura

Chão de fábrica

Nível Gerencial

“Shop Management” e “Princípios da

Administração Científica”

“Administração Industrial e Geral”

Aumentar a eficiência da empresa por meio da

forma e disposição dos órgãos competentes da

organização e das suas inter-relações estruturais.

Aumentar a eficiência da empresa através do

aumento de eficiência do nível operacional.

Page 57: Apostila_Teoria Geral Administração

57

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a) Rápida e intensa urbanização

b) Aperfeiçoamento dos meios de transporte

c) Incremento do comércio interno e internacional

d) A, B e C estão corretas.

e) NDR

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a) Fayol

b) Taylor

c) Ford

d) Weber

e) NDR

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a) Fordismo e Teoria Clássica.

b) Administração Científica e Teoria Clássica.

c) Administração Científica e Burocracia

d) A e B estão corretas.

e) NDR.

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a) Supervisão Funcional

b) Estudo da fadiga

c) “The Best Way”

d) Homo ecnomicus

e) NDR

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a) Teoria Clássica da Administração

Page 58: Apostila_Teoria Geral Administração

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58

b) Burocracia

c) Fordismo

d) Teoria da Administração Científica

e) NDR

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a) Frederick W. Taylor.

b) Henry Fayol.

c) Henry Ford.

d) Max Weber.

e) NDR.

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a) Técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis, administrativas.

b) Técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis, de qualidade.

c) Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar.

d) Produtividade, Qualidade, Lucratividade, Inovação.

e) NDR

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a) Cadeia escalar.

b) Direção Geral da Empresa.

c) Funcionários.

d) Staff.

e) NDR

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a) É necessário estipular os objetivos e os resultados que vocês querem atingir como empresa, pois em

função deles é que a mesma deve ser dimensionada, estruturada e orientada;

b) Você como diretora, bem como os seus gerentes, devem planejar, organizar, dirigir e controlar as

operações do negócio de forma mais concreta e contínua;

c) Parece-me que a estrutura da organização deve ser repensada, especialmente as relações de linha e

Page 59: Apostila_Teoria Geral Administração

59

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

assessoria (staff), as questões de autoridade e responsabilidade de cada funcionário e, também,

repensar a atual forma de departamentalização.

Com base no texto acima, pode-se supor que Pedro se utilizou de qual das seguintes teorias da

Administração?

a) Administração Científica

b) Teoria Clássica

c) Fordismo

d) Relações Humanas

e) NDR

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1 - O funcionário deveria ter descanso em intervalos regulares para que sua produção continuasse

sempre em níveis elevados.

2 - Altos índices de rotatividade e absenteísmo são prejudiciais a organização e devem ser evitados.

3 - O trabalho de cada pessoa deveria, tanto quanto possível, limitar-se à execução de uma única e

simples tarefa predominante. O objetivo era especializar cada operário na execução de tarefas simples

e elementares, para ajustá-los aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo

método..

4 - Cada funcionário deve receber ordens de apenas um superior..

( ) Estabilidade e duração do pessoal

( ) Divisão do trabalho e especialização do trabalhador

( ) Unidade de Comando

( ) Estudo da fadiga

a) 2,3,1,4

b) 3,2,1,4

c) 2,3,4,1

d) 3,1,2,4

e) NDR

Page 60: Apostila_Teoria Geral Administração

C u r s o d e G r a d u a ç ã o e m Ad m i n i s t r a ç ã o à D i s t â n c i a

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a)Errado! Analise todas as alternativas, verifique se existe uma outra correta.

b)Errado! Analise todas as alternativas, verifique se existe uma outra correta.

c)Errado! Analise todas as alternativas, verifique se existe uma outra correta.

d)Perfeito! Você reconhece as conseqüências da Revolução Industrial.

e)Errado! Existem respostas corretas a respeito da Revolução Industrial.

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a)Errado! Fayol está associado somente à Teoria Clássica.

b)Correto! Parabéns, continue seus estudos.

c)Errado! Ford está associado à linha de montagem.

d)Errado! Weber está associado à Burocracia.

e)Errado! Existem respostas corretas. Reveja as opções.

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a)Errado! O fordismo não configura uma teoria, mas um incremento no modo de produção.

b)Certo! Parabéns! Continue seus estudos.

c)Errado! Burocracia faz parte da Abordagem Estruturalista

d)Errado! O fordismo não configura uma teoria, mas um incremento no modo de produção.

e)Errado! Existem respostas corretas. Reveja as opções.

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4

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a)Errado! Isto diz respeito a visão de Taylor que afirmava que um trabalhador deveria ter uma

supervisão múltipla.

b)Errado! Isto diz respeito ao estudo que visava dimensionar o momento onde o cansaço interferia na

produção do trabalhador para então lhe oferecer um tempo de descanso.

c)Correto! Você realmente conhece a Teoria da Administração Científica.

d)Errado! Isto diz respeito a visão corrente da época de que o homem era tão somente motivado pelo

dinheiro, sem interesse algum no trabalho em si.

e)Errado! Existe uma alternativa verdadeira para a questão.

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a)Parabéns! Você acertou!

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Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

b)Errado! No módulo não existe nada que se refira à esta afirmação, tome cuidado.

c)Errado! Lembre-se que o fordismo não é uma teoria e sim um incremento no modo de produção.

d)Errado! Esta teoria se preocupava essencialmente com a realização da tarefa.

e)Errado! Existe uma afirmação correta para questão.

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a)Errado! Os princípios de Taylor são: Planejamento, Preparação dos trabalhadores, Controle,

Execução, Exceção.

b)Errado! Os princípios de Fayol são: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina,

unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos interesses

coletivos, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do

pessoal, iniciativa, espírito de equipe.

c)Correto! Os princípios citados eram os valores básicos utilizados por ele para produzir em massa.

d)Errado! No módulo não existe nada que se refira à este estudioso, tome cuidado.

e)Errado! Existe uma afirmação correta para questão.

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a)Parabéns! Você acertou.

b)Errado! Não existe o último tópico “de qualidade”.

c)Errado! Estas são ações dentro da função administrativa.

d)Errado! Nenhuma dessas opções correspondem à pergunta.

e)Errado!Existe uma alternativa correta para a questão.

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8

a)Errado! Quem está na cadeia escalar está ligado a cadeia de comando.

b)Errado! A direção geral faz parte da cadeia escalar, por isso não se enquadra como resposta

verdadeira.

c)Errado! Eles também se relacionam na empresa através da linha de autoridade.

d)Parabéns! Você acertou!

e)Errado! Existe uma alternativa correta para a questão.

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a)Errado! O enfoque desta teoria é mais voltado para as tarefas e não para a organização da empresa.

b)Parabéns! Você acertou. Continue estudando!

c)Errado! Fordismo não se configura como uma teoria e sim como incremento do modo de produção.

d)No módulo não existe nada que se refira a esta Teoria, tome cuidado.

e)Errado!Existe uma alternativa correta para a questão.

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62

a)Errado! Você se enganou quanto aos dois últimos conceitos.

b)Errado! Você não acertou nenhum dos conceitos. Volte ao módulo e estude novamente o conteúdo.

c)Parabéns! Você assimilou bastante o conteúdo deste módulo.

d)Errado! Você não acertou nenhum dos conceitos. Volte ao módulo e estude novamente o conteúdo.

e) Errado! Existe uma alternativa correta para a questão.

Page 63: Apostila_Teoria Geral Administração

63

Te o r i a G e r a l d a Ad m i n i s t r a ç ã o

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. – 8. ed. – Rio de Janeiro:

Elsevier, 2003.

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R, Peter Ferdinand.

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. - São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.

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A, Eunice Lacava.

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o. – 6. ed - São Paulo: Atlas, 2004.

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o”; in CATTANI, Antônio David, org.,

“Trabalho e Tecnologia – Dicionário Crítico” – Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: Ed. Universidade,

1997, p. 89-90.

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l. –

São Paulo: Atlas, 1981.

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o. – 5. ed - São Paulo: Atlas, 2000.

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. – São Paulo: Atlas, 2000.

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. – 4 ed. São Paulo: Harbra, 1998.

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o. 22 ed. São Paulo:

Pioneira, 1998.

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A, Fernando C. Prestes & VASCONCELOS, Isabela F. Gouveia de.

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o. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thompson, 2005.

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s, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1978, p.135-140).

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Review, jan/fev.1955, p.33-42)

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& Row, 1973, p. 92-93).