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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À UM PACIENTE NEUROLÓGICO ACOMETIDO PELA SÍNDROME DE ARNOLD-CHIARI. Descritores: Assistência de Enfermagem; Enfermagem; Síndrome de Arnold-Chiari. INTRODUÇÃO A Síndrome de Arnold-Chiari é um grupo de condições, originalmente descritas em 1891 e 1896 por Hans Chiari e Julius Arnold, em que há herniação de estruturas cerebelares envolvendo ou não o tronco cerebral (SALVADOR, 2018). Em sua forma mais extrema consiste na herniação das estruturas da porção mais baixa do cérebro, tonsilas cerebelares e do tronco encefálico por meio do forame magno, de forma que algumas partes do cérebro alcançam o canal espinhal engrossando-o e comprimindo-o, causando uma malformação dos somitos mesodérmicos occipitais, apresentando, ou não, seringomielia, com ou sem, hidrocefalia (ZAVAREZZI et al., 2006). De forma geral, a idade média de apresentação dos sintomas é 41 anos (variando de 12- 73 anos). Há um leve predomínio do sexo feminino (proporção de 1,3-1). A duração média dos sintomas claramente relacionados com a malformação de Chiari tipo I é de 3,1 anos (FILHO, 2017). A ênfase do tratamento fisioterápico está em aliviar a dor, diminuir e prevenir maiores incapacidades físicas causadas pela enfermidade, ou seja, tem como principais objetivos ganhos motores e funcionais, visto que não existem muitos estudos em que se aborda a fisioterapia respiratória nesses pacientes (TEPEDINO et al., 2009). Mesmo com a implementação de medidas educativas em âmbito nacional e político por meio do Ministério da Saúde, a Síndrome de Arnold - Chiari persistem em ser uma das razões de preocupação e repto de âmbito generalizado dos profissionais da área da saúde, por relevância alta de complicações e mortalidades (FILHO, 2017). O interesse da temática surgiu devido as descompensações do paciente, o que se tornou algo criterioso e peculiar para análise de estudo de caso, diante do aprendizado nos módulos anteriores da graduação, visto que, a oscilação da patologia em questão é algo raro para a visão do interno no qual estavam prestando cuidados ao cliente.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À UM PACIENTE NEUROLÓGICO

ACOMETIDO PELA SÍNDROME DE ARNOLD-CHIARI.

Descritores: Assistência de Enfermagem; Enfermagem; Síndrome de Arnold-Chiari.

INTRODUÇÃO

A Síndrome de Arnold-Chiari é um grupo de condições, originalmente descritas em

1891 e 1896 por Hans Chiari e Julius Arnold, em que há herniação de estruturas cerebelares

envolvendo ou não o tronco cerebral (SALVADOR, 2018).

Em sua forma mais extrema consiste na herniação das estruturas da porção mais baixa

do cérebro, tonsilas cerebelares e do tronco encefálico por meio do forame magno, de forma

que algumas partes do cérebro alcançam o canal espinhal engrossando-o e comprimindo-o,

causando uma malformação dos somitos mesodérmicos occipitais, apresentando, ou não,

seringomielia, com ou sem, hidrocefalia (ZAVAREZZI et al., 2006).

De forma geral, a idade média de apresentação dos sintomas é 41 anos (variando de 12-

73 anos). Há um leve predomínio do sexo feminino (proporção de 1,3-1). A duração média dos

sintomas claramente relacionados com a malformação de Chiari tipo I é de 3,1 anos (FILHO,

2017).

A ênfase do tratamento fisioterápico está em aliviar a dor, diminuir e prevenir maiores

incapacidades físicas causadas pela enfermidade, ou seja, tem como principais objetivos ganhos

motores e funcionais, visto que não existem muitos estudos em que se aborda a fisioterapia

respiratória nesses pacientes (TEPEDINO et al., 2009).

Mesmo com a implementação de medidas educativas em âmbito nacional e político por

meio do Ministério da Saúde, a Síndrome de Arnold - Chiari persistem em ser uma das razões

de preocupação e repto de âmbito generalizado dos profissionais da área da saúde, por

relevância alta de complicações e mortalidades (FILHO, 2017).

O interesse da temática surgiu devido as descompensações do paciente, o que se tornou

algo criterioso e peculiar para análise de estudo de caso, diante do aprendizado nos módulos

anteriores da graduação, visto que, a oscilação da patologia em questão é algo raro para a visão

do interno no qual estavam prestando cuidados ao cliente.

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Espero que este estudo de caso sirva para uma melhora na assistência de enfermagem a

outros pacientes acometidos pela Síndrome de Arnold - Chiari, estando ou não, apresentando

descompensações patológicas.

OBJETIVOS

2.1. GERAL: Relatar em forma de estudo de caso, um relatório acerca da Sistematização da

Assistência de Enfermagem (SAE) para um paciente neurológico adulto, acometido pela

Síndrome de Arnold – Chiari.

2.2. ESPECÍFICO: Definir Síndrome de Arnold - Chiari. Realizar a SAE, traçando um plano

de cuidados através de um diagnostico a ser encontrado e deste realizar uma ou mais

intervenções realizando cuidados de enfermagem, focando nos diagnósticos de enfermagem,

resultados esperados (cuidados) e intervenções; tomando com bases em referências

bibliográficas.

METODOLOGIA

Tipo de estudo: Esta pesquisa consistiu em um estudo de caso a que descreve a Assistência de

Enfermagem (SAE) para um paciente neurológico adulto, acometido pela Síndrome de Arnold

– Chiari. Abordou-se a problemática desenhada a partir de métodos descritivos e

observacionais.

Local: O estudo foi realizado em um hospital terciário localizado na cidade de Fortaleza - CE,

como parte das atividades práticas da disciplina de Internato em Enfermagem Hospitalar –

R049, do curso de graduação em enfermagem, da Universidade de Fortaleza.

Coleta de dados: Os dados foram coletados nos dias 14 a 22 de maio de 2018, com base na

SAE, coletando-se os dados primários (anamnese e o exame físico) e secundário (análise do

prontuário); observando conjuntamente os exames laboratoriais e fármacos administrados.

Analise de dados: O levantamento dos dados foi organizado e fundamentado na literatura

selecionada. A escolha do paciente ocorreu de forma aleatória. Como instrumento de coleta de

dados foi utilizado a anamnese, exame físico, e busca no prontuário. Posteriormente, foi

realizada a descrição dos dados, identificação dos problemas e formulação dos diagnósticos de

enfermagem. A partir dos diagnósticos de enfermagem, foram sugeridas as intervenções e

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resultados esperados. Não foram utilizados dados pessoais, apenas aqueles de interesse

fisiopatológico e/ou epidemiológico para estudo.

Aspectos éticos e legais: Respeitou-se os princípios e diretrizes da Resolução nº 466/2012, que

envolve pesquisas com seres humanos (BRASIL, 2012).

REVISÃO DE LITERATURA

A Síndrome de Arnold-Chiari é um grupo de condições, originalmente descritas em

1891 e 1896 por Hans Chiari e Julius Arnold, em que há herniação de estruturas cerebelares

envolvendo ou não o tronco cerebral, estão subdivididas em 5 tipos: Tipo 0: alteração da

heterodinâmica do líquido cefalorraquidiano no nível do forame magno. Tipo I: protusão caudal

das tonsilas cerebelares maior que 5 mm, por debaixo do forame magno. Tipo II: herniação

caudal por meio do forame magno do vérmis cerebelar, porção inferior do tronco cerebral e

quarto ventrículo. Pode ainda ocorrer com múltiplas anomalias de fossa posterior e cerebrais

associadas com a hérnia. Tipo III: encefalocele occiptal com parte das anomalias intracraneares

associadas a Chiari do tipo II. Tipo IV: hipoplasia grave ou aplasia de cerebelo, associada à

fossa posterior com pequeno tamanho (SALVADOR, 2018); (WERNECK et al., 2008).

Esta malformação por não ser tão óbvia clinicamente, é diagnosticada, na maioria das

vezes, na fase adulta. Em sua forma mais extrema consiste na herniação das estruturas da porção

mais baixa do cérebro, tonsilas cerebelares e do tronco encefálico por meio do forame magno,

de forma que algumas partes do cérebro alcançam o canal espinhal engrossando-o e

comprimindo-o, causando uma malformação dos somitos mesodérmicos occipitais,

apresentando, ou não, seringomielia, com ou sem, hidrocefalia. O deslocamento caudal é maior

que 5 mm, e a herniação raramente atinge um nível abaixo da segunda vértebra cervical.

Os sintomas ocorrem pela pressão no canal espinhal cervical superior, pela herniação das

tonsilas cerebelares para baixo e entre eles estão: dor de cabeça, distúrbios visuais, disfagia,

fraqueza de extremidades, parestesia, ataxia da marcha, espasticidade e alterações respiratórias

como apneia, apneia do sono e falta de ar com relação ao esforço (ZAVAREZZI et al., 2006).

As mielomeningoceles lombo-sacras fazem parte de um espectro de anormalidades

congênitas do sistema nervoso central, conhecida como malformação de Chiari, cuja principal

característica, além da espinha bífida com exposição da medula espinhal, é a associação com

hidrocefalia, o que ocorre em, aproximadamente, 80 % dos casos (MACHADO, 2006).

De forma geral, a idade média de apresentação dos sintomas é 41 anos (variando de 12-73 anos).

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Há um leve predomínio do sexo feminino (proporção de 1,3-1). A duração média dos sintomas

claramente relacionados com a malformação de Chiari tipo I é de 3,1 anos (FILHO, 2017).

Os defeitos do tubo neural são, depois das malformações cardíacas, o segundo tipo mais

comum das alterações congênitas ao nascimento, sendo a mielomeningocele (MM) a forma

mais frequente de defeito do tubo neural. Nos Estados Unidos, aproximadamente 1.500 crianças

nascem com MM a cada ano (FOSTER, 2016). A hidrocefalia congênita (HC) que acompanha

a MM constitui fator extremamente adverso, pois significa defeito associado no cérebro.

A malformação cerebral mais comumente encontrada nesses pacientes é a hidrocefalia, o que

gera a necessidade de procedimentos cirúrgicos para derivação liquórica. Acrescido a esse fato,

muitos dos pacientes sofrem também com as complicações decorrentes dos procedimentos de

implante valvular para derivação liquórica, reduzindo significativamente a qualidade e a

expectativa de vida dos mesmos (SBRAGIA et al., 2004).

Existem diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos

casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1, onde é resultado da destruição das células

beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo

próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina, de quadro clínico

súbito e sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades

respiratórias, coma e cetoacidose diabética; Nesse caso podemos detectar em exames de sangue

a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2; e Diabetes Tipo 2, em que a

insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada,

caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção

de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais, de quadro clínico tardio e os

sintomas como sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais, entre outros, que

podem demorar vários anos até se apresentarem, podendo evoluir para uma associação de

aumento de passo até uma obesidade severa (BRASIL, 2013).

A ênfase do tratamento fisioterápico da síndrome de Arnold – Chirai está em aliviar a

dor, diminuir e prevenir maiores incapacidades físicas causadas pela enfermidade, ou seja, tem

como principais objetivos ganhos motores e funcionais, visto que não existem muitos estudos

em que se aborda a fisioterapia respiratória nesses pacientes (TEPEDINO et al., 2009).

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

ADMISSÃO HOSPITALAR

FADS, 44 anos, sexo masculino, data de nascimento: 05/01/1974, procedente do

município de Maranguape/ CE. Admitido na unidade do eixo de internação no dia 26/04/2018,

as 11:27h, por transferência de ordens judiciais; veio com a irmã de acompanhante no ato da

transferência. Relata história de 1 ano de com cefaleia intensa, dificuldades para deambular e

engasgos rotineiros, possui hipertensão arterial sistêmica + diabetes mellitus tipo 2, há quinze

ano, realizando o tratamento farmacológico de ambos frequentemente, mas não sabe o nome

dos fármacos e não os levou no ato do atendimento. Frequentou um hospital de atenção terciária

de Fortaleza, no bairro Centro, com quadro de pneumonia por broncoaspiração, quando foi

transferido para o hospital atual para uma cirurgia agendada para o dia 03/05/2018 + tratamento

neurocirúrgico. Relata queixas atual de astenia, adinamia, constipação à 4 dias, hipoglicemia,

palidez e redução da acuidade visual. Possui antecedentes familiares de hipertensão arterial

sistêmica - irmã.

Ao exame físico: Estado geral regular, anictérico, acianótico, eupneico, TQT ocluído;

dieta via oral, abdômen flácido; sem alergias. Ao exame neurológico: Escala de Glasgow: 15

(AO: 6, RV: 5, RM: 4); alerta, orientado, sem déficit, porém apresenta força diminuída em

membros inferiores, o que dificulta a deambulação.

Ao Sinais Vitais: Temperatura: 36ºC, AC: RCR 2T BNF SEM SOPRO, FC: 60 bpm,

PA: 111x67 mmHg; AP: MVU + SEM RA, Extremidades: Superiores íntegras e inferiores com

edemas, apresentando cacifo (4+). Ao exame nutricional: IMC: 19,8 mg/m²; AJ: 51 cm; PI:

63,29 KG; Peso: 56,7 kg; CB: 26 cm; Altura: 1,69 cm; Eutrófico.

Admissão na UTI em 01/05/2018, Glasgow: 15; com TQT + VM (Modo Assistido/

Controlado; FC – 12; UC/PRESSÃO – 10; FLUXO/TI – 1,0; Peep – 8; P. Suporte - ꬾ; FiO2 –

30%); Consciente, orientado, cooperativo. Com Diagnósticos fechados de: POT de correção da

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Síndrome de Arnold – Chiari + Invaginação Basilar + Seringomielia + Diabetes Méllitus tipo

2 descompensada + Hipertensão Arterial Sistêmica.

EXAMES LABORATORIAIS

Hemograma Completo Realizado em: 09/05/2018

Eritrograma Valores Normais

Hemácias 5,26 milhões/mm³ 4,4 – 5,8 milhões/ mm³

Hemoglobina 6,9 g/Dl ↓ 13,5 – 17 d/Dl

Hematócrito 23,5 % ↓ 39 – 50 %

MCV 87 fL 86 – 96 fL

MCHC 29 pg 27 – 32 pg

RDW 12,8 % 11 – 16 %

HEMOGLOBINAS MORFOLOGICAMENTE EM HEMÓLISE

Leucograma Valores Normais

Leucócitos 2900 mm³ ↓ 3600 – 11000 mm³

Neutrófilos 36,8 % ↓ 2751mm³ 40-76 % 1440-8360

mm³

Blastos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³

Promielócitos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³

Mielócitos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³

Metamielócitos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³

Bastões 0 % 0 mm³ 0-1% 0-110 mm³

Segmentados 48,7 % 2251 mm³ 40-75% 1440-8250

mm³

Eosinófilos 7,6 % ↑ 576 mm³ 1-6% 36-660 mm³

Basófilos 0,3 % 00 mm³ 0-0% 0-0 mm³

Linfócitos 39 % 1654 mm³ 20-40% 720-4400 mm³

Linfócitos Atípicos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³

Monócitos 13,8 % ↑ 662 mm³ 2-10% 72-1100 mm³

Plaquetas 96000/ mm³ ↓ 150000 – 450000/ mm³

MPV 6,9 fL 7,2 – 11,1 fL

PCT 0,27 % 0,12 – 0,36 %

PDW 28,1 25 - 65

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ANISITOSE;

AUSÊNCIA DE ATIPIAS NOS LINFÓCITOS;

PLAQUETAS MORFOLOGICAMENTE EM QUEDAS

Amostra Arterial Realizado em: 12/05/2018

ÁCIDO/ BASE – 37,0ºC Valores Normais

pH 7.409 7.350 – 7.450

pCO2 55.0 mmHg ↑ 35.0 – 45.0

pO2 67.7 mmHg ↓ 80.0 – 100.0

HCO3 - act 34.0 mmol/L ↑ 22 - 26

BE (B) 8.0 mmol/L ↑ -2 - +2

CO-OXIMETRIA

tHb 11.1 g/dL ↓ 12.0 – 18.0

sO2 93.5% 89 - 94

FO2Hb 81.8 % ↓ 94.0 – 97.0

FCOHb 1.5% 00 – 0.8

FMetHb 0.3% 0.0 – 1.5

FHHB 6.4% 0.0 – 5.0

nBili 2 mg/dL 0.0 – 60.0

ELETRÓLITOS

Na+ 138.1 mmol/L 135.0 – 145.0

K+ 4.27 mmol/L 3.50 – 5.10

Ca++ 1.51 mmol/L ↑ 1.00 – 1.20

Cl- 94 mmol/L 98 – 106

AnGap 12.4 meq/L 7.0 - 16

METABÓLITOS

Glu 134 mg/ dL ↑ 70 - 99

Lac 0.78 mmol/L 0.50 – 2.20

pAtm 757 mmHg 740 – 760 mmHg

ACIDOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA POR ALCALOSE METABÓLICA.

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Amostra Arterial Realizado em: 15/05/2018

ÁCIDO/ BASE – 37,0ºC Valores Normais

pH 7.397 7.350 – 7.450

pCO2 53.7 mmHg ↑ 35.0 – 45.0

pO2 73.0 mmHg ↓ 80.0 – 100.0

HCO3 - act 32.3 mmol/L ↑ 22 - 26

BE (B) 6.3 mmol/L ↑ -2 - +2

CO-OXIMETRIA

tHb 10.9 g/dL ↓ 12.0 – 18.0

sO2 93.5 % 89 - 94

FO2Hb 92.0 % ↓ 94.0 – 97.0

FCOHb 1.3 % ↑ 00 – 0.8

FMetHb 0.3 % 0.0 – 1.5

FHHB 6.4 % ↑ 0.0 – 5.0

nBili 5 mg/dL 0.0 – 60.0

ELETRÓLITOS

Na+ 131.3 mmol/ L ↓ 135.0 – 145.0

K+ 3.96 mmol/ L 3.50 – 5.10

Ca++ 1.09 mmol/ L 1.00 – 1.20

Cl- 93 mmol/ L ↓ 98 – 106

AnGap 10.0 mmol/ L 7.0 - 16

METABÓLITOS

Glu 94 mg/dL 70 - 99

Lac 1.27 mmol/ L 0.50 – 2.20

pAtm 757 mmHg 740 – 760 mmHg

ACIDOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA POR ALCALOSE METABÓLICA.

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Amostra Arterial Realizado em: 22/05/2018

ÁCIDO/ BASE – 37,0ºC Valores Normais

pH 7.379 7.350 – 7.450

pCO2 56.5 mmHg ↑ 35.0 – 45.0

pO2 78.7 mmHg ↓ 80.0 – 100.0

HCO3 - act 32.6 mmol/L ↑ 22 - 26

BE (B) 6.3 mmol/L ↑ -2 - +2

CO-OXIMETRIA

tHb 9.7 g/dL ↓ 12.0 – 18.0

sO2 95.7 % ↑ 89 - 94

FO2Hb 95.4 % 94.0 – 97.0

FCOHb 1.2 % ↑ 00 – 0.8

FMetHb 0.2 % 0.0 – 1.5

FHHB 4.2 % 0.0 – 5.0

nBili 48 mg/dL 0.0 – 60.0

ELETRÓLITOS

Na+ 136.9 mmol/ L 135.0 – 145.0

K+ 3.90 mmol/ L 3.50 – 5.10

Ca++ 1.28 mmol/ L ↑ 1.00 – 1.20

Cl- 99 mmol/ L 98 – 106

AnGap 9.2 mmol/ L 7.0 - 16

METABÓLITOS

Glu 87 mg/dL 70 - 99

Lac 0.90 mmol/ L 0.50 – 2.20

pAtm 756 mmHg 740 – 760 mmHg

ACIDOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA POR ALCALOSE METABÓLICA.

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Atropin® – (Sulfato de atropina)

Indicação

• Excitação vagal suave em consequência, da estimulação da medula e

centros cerebrais superiores;

• Doenças espásticas do trato biliar;

• cólico-ureteral ou renal;

• Bexiga neurogênica hipertônica;

• Profilaxia de arritmias induzidas por intervenções cirúrgicas;

• Bradicardia sinusal grave, bloqueio A-V tipo I.

Posologia Colírio – 2 gotas em cada canto da boca, de 4/4h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

Bloqueia a acetilcolina em receptores presentes

em músculos lisos, músculo cardíaco, nodos

sinoatrial e átrio-ventricular do coração e

glândulas exócrinas; inibe as secreções salivar

e brônquica e a sudorese; dilata as pupilas e

aumenta a frequência cardíaca; em doses mais

altas diminui a motilidade gastrintestinal e

urinária e inibe a secreção ácida do estômago.

Como antídoto, a Atropina antagoniza as ações

dos inibidores da colinesterase, diminuindo as

secreções salivar e brônquica e o estreitamento

dos brônquios.

Reações alérgicas como erupção cutânea,

comichão ou urticária, inchaço do rosto,

lábios ou língua, Ansiedade, nervosismo,

Problemas respiratórios, Mudança de

visão, Confusão, Batimentos cardíacos

rápidos ou lentos, Sentindo-se fraco ou

assustado, cair, Alucinações, Perda de

memória, Dor ou dificuldade em urinar,

Vermelhidão, bolhas, descamação ou

afrouxamento da pele, inclusive dentro da

boca, Fala arrastada, Inusitadamente fraco

ou cansado, Vômito.

Cuidados de

Enfermagem

Supervisionar o frasco do fármaco e o paciente, colocando a dosagem

padronizada conforme a prescrição médica.

Verificar se o paciente sente a necessidade de beber água, oferecendo

apenas antes da introdução das gotas por via oral.

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Realizar a higienização das mãos antes e depois da administração do

fármaco.

(ATROPRIN, 2017); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Berotec® (Bromidrato de Fenoterol) 5mg/ml

Indicação

Este medicamento é indicado para tratamento dos sintomas relacionados à crise

aguda de asma (falta de ar) e de outras doenças que se caracterizam por um

estreitamento reversível das vias respiratórias, como bronquite obstrutiva

crônica.

O fenoterol é indicado também para a prevenção da asma provocada por

exercícios.

Prescrição Administrar 3 gotas + SF 0,9% - AMP, Adm 3 ml/ inalatória, 3/3h + O2 26l/min

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

O bromidrato de fenoterol estimula os

receptores beta-2-adrenérgicos ativando a

adenilatociclase; favorece a transformação do

ATP em AMPc; isto diminui a corrente de

cálcio através da membrana celular, que por sua

vez relaxa a fibra muscular lisa, que é a chave

de sua ação broncodilatadora. Também inibe a

degranulação dos granulócitos, o que lhe

outorga uma ação antialérgica. Melhora a

depuração mucociliar, facilitando a limpeza da

árvore bronquial. A concentração máxima

plasmática é observada em 1 ou 2 horas e seu

efeito broncodilatador é mantido por 8 horas.

Administrado por via inalatória (aerossol ou

nebulização), atua de imediato e sua ação

perdura também até 8 horas, sem correlação

com seu nível plasmático, dado que exerce um

efeito específico no nível local.

A superdosagem pode produzir um ligeiro

tremor distal das extremidades e

inquietude. Podem aparecer palpitações,

taquicardia, enjôos, cefaléias,

especialmente em pacientes hipersensíveis

aos betamiméticos. Em alguns casos foram

observadas tosse ou broncoconstrição

paradoxal.

Monitorar rigorosamente o potássio sérico.

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Cuidados de

Enfermagem

Administrar com cuidado a pacientes diabéticos descompensados, dado

que a hiperglicemia pode ser exacerbada.

Observar se há caso de uso contínuo, pois, deve considerar a associação

de um antiinflamatório para controlar a inflamação das vias aéreas e

prevenir danos a longo prazo.

(BEROTEC, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Bromoprida

Indicação

• Distúrbios da motilidade intestinal.

• Doença do refluxo gastroesofágico.

• Náuseas e vômitos de origem central e periférica.

• Preparação para endoscopia e procedimentos radiológicos do trato

gastrointestinal.

Posologia 1 ampola + AD 18 ml, EV, Se náusea ou vômito.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

A bromoprida aumenta o tônus e amplitude das

contrações gástricas e relaxa o esfíncter

pilórico resultando no esvaziamento gástrico e

aumento do trânsito intestinal. Possui também

reconhecidas propriedades antieméticas. A

principal ação da bromoprida está relacionada

ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 (D2)

no sistema nervoso central e no trato

gastrintestinal. De forma semelhante a outros

derivados benzamídicos, a estimulação do trato

gastrintestinal pela bromoprida parece

mediada, pelo menos em parte, por sua

atividade colinérgica indireta, parcialmente

dependente de suas propriedades

anticolinesterásicas. Em pacientes com

dispepsia ou úlcera duodenal, a administração

intravenosa de 10mg de bromoprida acelera de

forma significativa o esvaziamento gástrico. A

bromoprida, tanto em indivíduos normais como

em pacientes com refluxo gastroesofágico,

aumenta significativamente a pressão do

esfíncter inferior do esôfago (EIE) e aumenta a

amplitude das ondas peristálticas primárias.

Em pacientes com síndrome do intestino

irritável, a administração de bromoprida

prolonga o tempo de trânsito colônico em

pacientes que apresentam aceleração do

trânsito.

Cefaleia, Distúrbios intestinais, Erupções

cutâneas, Fadiga, Galactorreia, Ginecomastia,

Inquietação, Insônia, Lassitude, Náuseas,

Reações extrapiramidais, Sonolência,

Tonturas, Urticária.

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Cuidados de

Enfermagem

Monitorizar a glicemia, pois a estase gástrica pode ser responsável pela

dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina administrada pode

começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar

a uma hipoglicemia

Verificar se o paciente é puérpera, alertando o médico, para suspensão ou

não do fármaco, pois o mesmo é excretado pelo leite materno.

(BROMOPRIDA, 2014); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Buscopan Simples - (Butilbrometo de escopolamina)

Indicação

• É indicado para tratamento dos sintomas de cólicas gastrintestinais

(estômago e intestinos);

• Movimentos involuntários anormais das vias biliares;

• Cólicas dos órgãos sexuais e urinários.

Posologia 2:18 ml AD, EV, de 6/6 h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

Promove alívio rápido e prolongado de dores,

cólicas e desconforto abdominal. Demonstrou

alívio das dores das cólicas das vias biliares em

30 minutos e das cólicas renais (dos rins) em 16

minutos após uso injetável.

– Reações incomuns: reações na pele,

urticária (placas elevadas na pele,

geralmente com coceira), prurido

(coceiras), taquicardia, boca seca, disidrose

(alteração na produção de suor).

– Reações raras: retenção urinária

(dificuldade para urinar).

– Reações com frequência desconhecida:

hipersensibilidade (alergia), rash

(vermelhidão na pele), eritema (manchas

vermelhas com elevação da pele), reações

anafiláticas (reação alérgica grave),

dispneia (falta de ar), choque anafilático

(choque alérgico).

Cuidados de

Enfermagem

Observar o paciente, devido à possibilidade de reações alérgicas graves,

incluindo choque anafilático, alterações na visão ou tontura

Verificar sinais vitais para controle de parâmetros de 2/2 horas.

(BUSCOPAN, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

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Captopril

Indicação

• Hipertensão;

• Insuficiência cardíaca congestiva (usado com outros medicamentos

diuréticos e digitálicos);

• Infarto do miocárdio;

• Nefropatia diabética (doença renal causada por diabetes).

Posologia 25 mg, 1 comprimido VO, se PA ≥180x110 mmHg.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

Impede a conversão da angiotensina I em II,

pela inibição da enzimaconversora de

angiotensina (ECA), resultando na diminuição

das concentrações séricas de angiotensina II,

que é uma das mais potentes substâncias

vasoconstritoras endógenas.

A redução da angiotensina II leva a uma

secreção diminuída de aldosterona e, como

resultado, podem ocorrer pequenos aumentos

de potássio sérico, juntamente com perda de

sódio e líquidos.

A enzima conversora de angiotensina (ECA) é

idêntica à "bradicininase", sendo assim, o

Captopril pode inibir a degradação

da bradicinina. Isto resulta no aumento da

concentração da bradicinina e,

consequentemente, no aumento da biossíntese

de prostaglandina.

A bradicinina e a prostaglandina são

substâncias vasodilatadoras endógenas,

podendo assim, fazer parte do efeito

terapêutico do fármaco.

Inchaço da face, pálpebras,

lábios, língua, laringe e extremidades,

assim como qualquer dificuldade para

engolir ou respirar ou caso apresente

rouquidão.

Em qualquer uma dessas condições o

medicamento deverá ser suspenso.

Cuidados de

Enfermagem

Verificar sinais vitais para controle de parâmetros de 2/2 horas, e se PA >

180x110 mmHg, administrar o fármaco conforme prescrição médica.

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Orientar o aumento da ingesta hídrica; recomendando evitar o consumo

de álcool e de alimentos ricos em sódio e potássio;

Administrar o medicamento 1 hora ante ou 2 horas depois das refeições.

(CAPTOPRIL, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Dexametasona

Indicação

Este medicamento pode ser usado para tratar pacientes com edema cerebral de

várias causas. Os pacientes com edema cerebral associado a tumores cerebrais

primários ou metastáticos podem beneficiar-se da administração oral deste

medicamento. Também pode ser utilizado no pré-operatório de pacientes com

aumento da pressão intracraniana secundário a tumores cerebrais ou como

medida paliativa em pacientes com neoplasias cerebrais inoperáveis ou

recidivantes e no controle do edema cerebral associado com cirurgia

neurológica. Alguns pacientes com edema cerebral causado por lesão cefálica

ou pseudotumores do cérebro podem também se beneficiar da terapia com este

medicamento por via oral.

O uso deste medicamento no edema cerebral não constitui substituto de

cuidadosa avaliação neurológica e controle definitivo, tal como neurocirurgia ou

outros tratamentos específicos.

Posologia 4 mg, IV, 1 x ao dia.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

Em doses antiinflamatórias equipotentes, a

dexamentasona é quase completamente isenta

da propriedade retentora de sódio, da

hidrocortisona e dos derivados intimamente

relacionados a ela. Os glicocorticoides

provocam profundos e variados efeitos

metabólicos. Eles também modificam a

resposta imunológica do organismo a diversos

estímulos.

A dexametasona possui as mesmas ações e

efeitos de outros glicocorticoides básicos, e

encontra-se entre os mais ativos de sua classe.

Os glicocorticoides são esteróides

adrenocorticais, tanto de ocorrência natural

como sintética, e são rapidamente absorvidos

pelo trato gastrintestinal. Essas substâncias

causam profundos e variados efeitos

metabólicos e, além disso, alteram as respostas

imunológicas do organismo a diversos

Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção

de sódio, retenção de líquido, insuficiência

cardíaca congestiva em pacientes

suscetíveis, perda de potássio, alcalose

hipocalêmica e hipertensão;

Músculo esqueléticas: fraqueza muscular,

miopatia esteróide, perda de massa

muscular, osteoporose, fraturas por

compressão vertebral, necrose asséptica

das cabeças femorais e umerais, fratura

patológica dos ossos longos e ruptura de

tendão;

Gastrintestinais: úlcera péptica com

eventual perfuração e hemorragia

subsequentes, perfuração de intestino

grosso e delgado, particularmente em

pacientes com doença intestinal

inflamatória, pancreatite, distensão

abdominal e esofagite ulcerativa;

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estímulos. Os glicocorticoides naturais

(hidrocortisona e cortisona), que também

possuem propriedades de retenção de sal, são

utilizados como terapia de reposição nos

estados de deficiência adrenocortical. Seus

análogos sintéticos, incluindo a dexametasona,

são usados principalmente por seus efeitos anti-

inflamatórios potentes em distúrbios de muitos

órgãos. A dexametasona possui atividade

glicocorticóide predominante com pouca

propensão a promover retenção renal de sódio

e água. Portanto, não proporciona terapia de

reposição completa, e deve ser suplementada

com sal e/ou desoxicorticosterona. A cortisona

e a hidrocortisona também agem

predominantemente como glicocorticoides,

embora a ação mineralocorticóide seja maior

do que a da dexametasona. Seu uso em

pacientes com insuficiência adrenocortical

total também pode requerer suplementação de

sal, desoxicortisona, ou ambos. A

fludrocortisona, por outro lado, possui

tendência a reter mais sal; entretanto, em doses

que proporcionam atividade glicocorticóide

adequada, pode induzir ao edema.

Dermatológicos: retardo na cicatrização de

feridas, adelgaçamento e fragilidade da

pele, acne, petéquias e equimoses, eritema,

hipersudorese, possível supressão das

reações aos testes cutâneos, reações

cutâneas outras, tais como: (dermatite

alérgica, urticária e edema angioneurótico

geralmente após tratamento), vertigem e

cefaleia;

Psiquiátricos: depressão, euforia e

disturbios psicóticos;

Endócrinos: irregularidades menstruais,

desenvolvimento de estado cushingóide,

supressão do crescimento da criança,

ausência secundária da resposta

adrenocortical e hipofisária, mormente por

ocasião de "stress", como nos traumas na

cirurgia ou nas enfermidades, porfiria,

hiperglicemia, diminuição da tolerância

aos carboidratos, manifestação do diabete

melito latente, aumento das necessidades

de insulina ou de agentes hipoglicemiantes

orais em diabéticos e hirsutismo;

Oftálmicos: catarata subcapsular posterior,

aumento da pressão intra-ocular, glaucoma

e exoftalmia;

Metabólicos: balanço nitrogenado negativo

devido a catabolismo protéico;

Imunológicos: imunosupressão, reação

anafilactóide e candidiase orofaríngea;

Hematológico: diminuição da contagem de

linfócitos e contagem anormal de

monócitos;

Cardiovasculares: hipertensão, arritmias,

cardiomiopatia e ruptura do miocárdio após

infarto recente do miocárdio;

Outros: hipersensibilidade,

tromboembolia, aumento de peso, aumento

de apetite, náusea, mal-estar e soluços.

Em casos de eventos adversos, notifique

ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária.

Verificar a integridade do fármaco, este medicamento se apresenta na

forma de solução límpida, rosa avermelhada, com odor e sabor de cereja

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Cuidados de

Enfermagem

levemente mentolado, caso não esteja conforme prescrito, não administrar

no paciente;

Verificar se o paciente esta ingerindo ácido acetilsalicílico, pois o mesmo

interfere no potencial de ação, diminuindo a eficácia.

(DEXOMETASONA, 2017); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Dipirona Monoidratada

Indicação • Antitérmico;

• Analgésico.

Posologia 4 ml + 16 ml AD, IV, 1x ao dia.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

O mecanismo de ação da dipirona é via inibição

da síntese de prostaglandina. A dipirona tem

demonstrado inibir a ciclooxigenase, síntese do

tromboxano, a agregação plaquetária induzida

pelo ácido araquidônico e a síntese total de

prostaglandina E1 e E2.

A ação da droga pode ser tanto central como

periférica. Há evidências de que a ação central

da dipirona no hipotálamo reduz a febre.

A dipirona é rápida e totalmente absorvida no

trato gastrintestinal. Atinge a concentração

máxima em 1 a 2 horas.

Tanto o fármaco matriz quanto seus

metabólitos ligam-se fracamente às proteínas

plasmáticas e difundem-se rápida e

uniformemente nos tecidos.

A ligação total às proteínas plasmáticas é de

cerca de 58%. O volume de distribuição é 40 l.

A dipirona é metabolizada no trato intestinal a

um metabólito ativo, 4-metilaminoantipirina.

No fígado, o 4-metilaminoantipirina é

metabolizado a vários outros metabólitos,

incluindo o metabólito ativo, 4-

aminoantipirina.A meia-vida de eliminação é

de cerca de 7 horas. Os metabólitos são

totalmente eliminados pelos rins.

As reações de sensibilidade independem da

dose de dipirona administrada. Como

reações graves podem ocorrer choque e

discrasias sanguíneas (agranulocitose,

leucopenia e trombocitopenia), embora

raras, são mortais em mais de 10% dos

casos, não obstante as técnicas de

reanimação hematológica atuais.

As manifestações relacionadas à

agranulocitose incluem: febre alta,

calafrios, dor de garganta, dificuldade na

deglutição, lesões inflamatórias na boca,

nariz e garganta, assim como nas regiões

anal e genital. Aumento dos nódulos

linfáticos ou baço é desprezível ou ausente.

O grau de sedimentação eritrocitária é

aumentado extensivamente e os

granulócitos são consideravelmente

reduzidos em número ou completamente

ausentes, embora a contagem de

hemoglobina e eritrócito continue normal

na maioria dos casos.

A descontinuação imediata é decisiva para

a recuperação. Portanto, o tratamento com

dipirona sódica deve ser imediatamente

interrompido e o médico consultado caso

seja observada deterioração nas condições

gerais do paciente, se a febre persistir, ou

se houver aparecimento de lesões dolorosas

na mucosa, especialmente na boca, nariz e

garganta. A trombocitopenia pode causar

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tendência aumentada ao sangramento com

ou sem pontos hemorrágicos na pele e

mucosa.

A outra principal forma de

hipersensibilidade é o choque. Os sinais de

choque iminente são: suor frio, vertigem,

torpor, náusea, alteração da coloração da

pele e falta de ar. Adicionalmente, pode

ocorrer inchaço no rosto, coceira, sensação

de compressão na região do coração, pulso

rápido e uma sensação de frio nas pernas e

braços. Estes sinais podem ocorrer após

uma hora do uso de dipirona sódica.

Se um ou mais destes sintomas for

reconhecido, o médico deve ser avisado

imediatamente. Até a chegada do médico,

manter o paciente deitado com as pernas

elevadas e vias aéreas livres. Em situações

ocasionais, principalmente em pacientes

com histórico de doença renal pré-existente

ou em casos de sobredosagem, houve

distúrbios renais transitórios com oligúria

ou anúria, proteinúria e nefrite intersticial.

Outros efeitos indesejados, que podem

ocorrer, incluem reações de

hipersensibilidade que afetam a pele

(urticária), a conjuntiva e a mucosa

nasofaríngea, muito raramente progredindo

para reações cutâneas bolhosas, às vezes

com risco de vida, geralmente com

comprometimento da mucosa (síndrome de

Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell).

No evento de tais reações cutâneas, o

tratamento deve ser suspenso

imediatamente e o médico consultado.

Podem ser observados ataques de asma em

pacientes predispostos a tal condição.

Cuidados de

Enfermagem

Verificar a integridade do fármaco, este medicamento se apresenta na

forma de Solução límpida, levemente amarelada a amarelada, caso não

esteja conforme prescrito, não administrar no paciente;

Verificar sinais vitais para controle de parâmetros de 2/2 horas.

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(DIPIRONA MONOIDRATADA, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Enoxaparina Sódica (Versa®)

Indicação

• Tratamento da trombose venosa profunda já estabelecida com ou sem

embolia pulmonar; Profilaxia de embolia e trombose venosas e

recidivas, associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral;

• Profilaxia de embolia e trombose venosas e recidivas em pacientes

acamados, devido a doenças agudas, incluindo insuficiência cardíaca,

insuficiência respiratória, infecções graves e doenças reumáticas;

• Prevenção da coagulação do circuito de circulação extracorpórea durante

a hemodiálise;

• Tratamento da angina instável e do infarto agudo do miocárdio sem onda

Q, quando administrado concomitantemente ao ácido acetilsalicílico.

Posologia 40 mg, SC, 1 x ao dia.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

A enoxaparina sódica é obtida através da

despolimerização alcalina de um éster de

benzilo da heparina.

Esta estrutura é caracterizada pelo grupo ácido

2-O-sulfo-4-enepyranosuronic no fim não

reduzido e no final da cadeia não reduzido de

2-N,6-O-disulfo-D-glucosamina.

Cerca de 20% (intervalo entre 15% e 25%) da

estrutura da enoxaparina contém um derivado

anidro 1,6 no final reduzido da cadeia

polissacarídea. É caracterizada in vitro por

possuir uma atividade anti-Xa elevada (cerca

de 100 UI/mg) e uma fraca atividade anti-IIa ou

antitrombina (cerca de 28 UI/mg).

Estas atividades anticoagulantes são mediadas

através da antitrombina III (ATIII) resultando

em atividades antitrombóticas em humanos.

Para além da sua atividade anti-Xa/IIa, foram

Comuns, > 1% e < 10%:

Sistema nervoso central: febre, confusão,

dor Dermatológico: eritema, escoriações

Gastrointestinal: náuseas, diarreia

Hematológico: hemorragias (maiores,

inclui casos de intracraniana e intraocular),

anemia e trombocitopenia. Já foram

relatados casos de trombocitopenia leve,

transitória e assintomática durante os

primeiros dias de tratamento. Hepática:

aumento das enzimas hepáticas ALT e AST

Local: hematoma, dor, equimose e eritema

no local da injeção Renal: hematúria;

Incomuns, > 0,1% e <1%:

Reações alérgicas, anafilaxia, vasculite

limitada à pele (hipersensibilidade),

eczema, hematoma epidural, hipercalemia,

hiperlipidemia, hipertrigliceridemia,

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identificadas em indivíduos saudáveis e

doentes e em modelos não clínicos outras

propriedades antitrombóticas e anti-

inflamatórias da enoxaparina.

Estas incluem inibição ATIII-dependente de

outros fatores de coagulação tal como o fator

VIIa, indução da libertação do inibidor

endógeno da via do fator tecidual (TFPI), bem

como a libertação reduzida do fator de

Willebrand (vWF) do endotélio vascular na

circulação sanguínea.

Estes fatores são conhecidos por contribuir para

o efeito global antitrombótico da enoxaparina.

eritema pruriginoso, prurido, púrpura,

hemorragia retroperitoneal, necrose da pele

(geralmente precedida por púrpura ou

placas eritematosas, infiltradas e dolorosas,

devendo-se interromper o tratamento com

enoxaparina sódica), trombocitose,

urticária, eritema vésico-bolhoso. Foram

relatados raros casos de trombocitopenia

imunoalérgica com trombose. Em alguns

casos, a trombose foi complicada por

infarto ou isquemia de extremidades.

Cuidados de

Enfermagem

Não administrar Versa® (enoxaparina sódica) por via intramuscular;

Verificar se o paciente apresenta sangramentos, relatando o médico ao

menor índice, para intervenção rápida.

(VERSA, 2016); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Gabapentina

Indicação

Tratamento da dor neuropática (dor devido à lesão e/ou mau funcionamento dos

nervos e/ou do sistema nervoso) em adultos; como monoterapia e terapia adjunta

das crises epilépticas parciais (convulsões), com ou sem generalização

secundária, em pacientes a partir de 12 anos de idade.

Posologia 300 mg por SOG, 12/12h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

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Deve agir modulando (regulando) as

transmissões das mensagens entre as células do

sistema nervoso, reduzindo a atividade

excitatória responsável pela dor neuropática e

pelas crises convulsivas.

No entanto, o seu mecanismo não é totalmente

conhecido.

Geral: sensação de mal estar, fadiga/astenia

(cansaço), febre, dor de cabeça (cefaleia),

lombar (nas costas) e abdominal (na

barriga), edema (inchaço) facial, infecção

viral, dor, sintomas de gripe, lesão

acidental, edema generalizado;

Cardiovascular: dor no peito,

vasodilatação, palpitação, aumento da

pressão arterial. Digestivo; boca ou

garganta seca, náusea e/ou vômito,

flatulência (gases no estômago ou

intestinos), anorexia (falta de apetite),

dispepsia (má digestão), constipação

(prisão de ventre), diarreia, anormalidades

dentárias, aumento do apetite, inflamação

nas gengivas (gengivite) e/ou no pâncreas

(pancreatite);

Hematológico: diminuição do número de

leucócitos (células do sangue de defesa)

e/ou plaquetas (células que participam do

processo de coagulação), respectivamente,

leucopenia e trombocitopenia, diminuição

da contagem de glóbulos brancos, púrpura

(manchas causadas por extravasamento de

sangue na pele), mais frequentemente

descritas como contusão resultante de

trauma;

Metabólico e nutricional: edema (inchaço)

periférico, ganho de peso, oscilações nos

níveis de glicemia (açúcar no sangue) em

pacientes diabéticos, icterícia (devido às

alterações na função do fígado a bile não é

excretada pelas fezes e se deposita na pele

e na esclera - “branco” do olho - deixando

ambos com cor amarela intensa), elevação

nos testes de função hepática, hepatite

(inflamação do fígado), ginecomastia

(aumento do tamanho das mamas),

hipertrofia da mama;

Músculo-esquelético: fratura, mialgia (dor

muscular), artralgia (dor nas articulações);

Sistema Nervoso: tinido (zumbido no

ouvido), confusão mental, alucinações,

amnésia (perda de memória), sonolência ou

insônia, nervosismo, tremor, tontura,

vertigem, alteração do humor, ataxia (falta

de coordenação dos movimentos), disartria

(dificuldade de articular as palavras),

hipercinesia (movimentação excessiva),

coreoatetose (alteração do movimento que

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leva a movimentos involuntários e bruscos

dos braços e pernas), discinesia (aumento

da atividade motora em todo corpo) e

distonia (espasmos musculares), mioclonia

(contrações musculares), aumento,

diminuição ou abolição de reflexos,

coordenação anormal, depressão,

instabilidade emocional, nistagmo

(movimentação involuntária dos olhos),

pensamento anormal, abalos musculares,

ansiedade, hostilidade, alteração da

marcha;

Visão: ambliopia (diminuição da visão),

diplopia (visão dupla), visão anormal.

Sistema Respiratório: tosse, inflamação da

faringe (faringite) e/ou do nariz (rinite),

pneumonia (infecção do pulmão), dispneia;

Pele e anexos: escoriação, acne, prurido

(coceira), rash (erupções na pele) eritema

multiforme (erupções vesiculares da pele),

Síndrome de Stevens-Johnson (forma

grave de reação alérgica caracterizada por

bolhas em mucosas e grandes áreas do

corpo), alopecia (perda de cabelo),

angioedema (inchaço das mucosas do

corpo todo devido à reação alérgica),

reação alérgica incluindo urticária.

Urogenital: impotência, infecção do trato

urinário (uretra, bexiga, ureteres, rins),

insuficiência renal aguda (parada súbita do

funcionamento dos rins) e incontinência

urinária (dificuldade de controlar a

excreção da urina).

Também foram relatados eventos adversos

após a descontinuação abrupta de

gabapentina. Os eventos mais

frequentemente relatados foram ansiedade,

insônia, náusea, dor e sudorese.

Cuidados de

Enfermagem

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas/

parturientes sem orientação médica, desde que seus benefícios à mãe

superem os riscos ao feto. A medicação é excretada (eliminada) no leite

materno;

O uso de gabapentina não deve ser interrompido abruptamente (de um dia

para o outro). Recomenda-se que a interrupção seja gradual (aos poucos)

ao longo de – no mínimo – 1 semana, pois a interrupção abrupta pode

desencadear o aparecimento de crises convulsivas que podem precipitar o

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estado de mal epilético (crises convulsivas que acontecem uma atrás da

outra, sem intervalos, e que são de difícil controle).

(GABAPENTINA, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Glucovance® (Glibencamida 5mg + Metformina 500mg)

Indicação Indicado como terapia de segunda linha, junto com dieta e exercícios, para

melhorar o controle glicêmico em pacientes portadores de diabetes méllitus não

insulino-dependente (NIDDM ou Diabetes tipo 2), cujo a hiperglicemia não é

satisfatoriamente controlada somente com dieta e exercícios.

Posologia 1cp após o café da manhã

• Glibenclamida

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

A glibenclamida diminui a glicose pelos

mesmos mecanismos de outras

sulfoniluréias, tanto por estimulação da

secreção de insulina, como pelo aumento da

resposta à insulina pelos tecidos.

O efeito extrapancreático predominante

parece ser a redução na produção de glicose

hepática.

A glibenclamida diminui a glicose sanguínea,

inicialmente estimulando a liberação de

insulina pelo pâncreas, num efeito

dependente do funcionamento das células

beta.

Entretanto, o mecanismo pelo qual as

SNC: tontura, sonolência, cefaleia.

AD: dor abdominal, perda de apetite,

aumento do apetite, alterações no paladar,

constipação, diarreia, pirose, náuseas,

vômitos, alteração da função hepática,

colestase, icterícia colestática, hepatite,

porfiria hepática.

END: hipoglicemia, ganho de peso.

HEMAT: trombocitopenia, pancitopenia,

leucopenia, agranulocitose, anemia

hemolítica, anemia aplástica, discrasias

sanguíneas, eosinofilia.

DERM: eritema multiforme, dermatite

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sulfoniluréias produzem efeitos benéficos

prolongados na tolerância à glicose não é

explicado apenas pela ação pancreática, a

sensibilidade aumentada à insulina sendo

motivo provável pela melhora em longo

prazo.

esfoliativa, urticária, prurido, exantema,

fotossensibilidade, porfiria cutânea tardia.

Cuidados de

Enfermagem

Verificar os sinais vitais de 2/2 horas.

Acompanhar as variações de hipo/hiperglicemia para conciliar-se com a

equipe médica o controle de ajustes de dose.

• Metformina

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

Reduz primariamente a produção hepática de

glicose e combate a resistência à insulina.

Alto potencial de redução da A1C (2%).

Intolerância gastrintestinal.

Não causa hipoglicemia.

Pode promover discreta perda de peso e

sangramento.

Contraindicada na disfunção renal, hepática,

pulmonar ou cardíaca, bem como no pré- e no

pós-operatório e em pacientes submetidos a

exames de imagem com contraste.

Náuseas, vômitos, diarreia, gases. cólicas e

falta de apetite. Desconforto abdominal após

uso excessivo do remédio

Cuidados de

Enfermagem

Verificar os sinais vitais de 2/2 horas.

Realizar controle glicêmico, verificando sinais neurológicos,

assegurando o ajuste de dose recomendada pela equipe médica.

(GLUCAVANCE, 2014); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

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Insulina Regular

Indicação

É indicado para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em adultos e também

é indicado para o tratamento em adultos e crianças acima de 6 anos, que

necessitam de insulina basal (de longa duração) para o controle de

hiperglicemia.

Posologia 0,1 UI/Kg em aplicação de 40 min antes das refeições.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

O efeito da insulina sobre a diminuição da

glicose sanguínea deve-se à absorção facilitada

de glicose, após a ligação da insulina aos

receptores nos músculos e nas células

gordurosas e da simultânea inibição da

produção de glicose pelo fígado.

A hipoglicemia surge subitamente.

Os principais sintomas são: suor excessivo,

fraqueza, perturbações visuais, tremores,

dores de cabeça e náuseas, podendo às

vezes evoluir para a perda de consciência

(coma).

Cuidados de

Enfermagem

Realizar controle glicêmico, verificando sinais neurológicos, assegurando

o ajuste de dose recomendada pela equipe médica.

Verificar os sinais vitais de 2/2 horas.

(FONSECA, 2010); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

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Lactulona

Indicação

• Profilaxia e tratamento sintomático da constipação crônica;

• Na prevenção e tratamento da encefalopatia porto-sistêmica, incluindo os

estágios de pré-coma e coma hepático

Posologia 20 mg por SOG, 8/8h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

A lactulona é metabolizada no intestino

delgado por bactérias, transformando

o dissacarídeo em frutose em galactose e,

posteriormente, em ácido lático e

pequenas quantidades de ácido acético e

fórmico. Estes metabólitos aumentam o

poder osmótico da lactulona, com

consequente acúmulo e penetração de

líquido ao bolo fecal e o amolecimento das

fezes. A redução do pH luminal, pelos

ácidos orgânicos, estimula a motilidade e

a secreção intestinal, facilitando a

eliminação das fezes.

A lactulona absorvida não é metabolizada,

sendo excretada pela urina em,

aproximadamente, 24 horas.

A lactulona é um laxante de

ação fisiológica, portanto o seu uso pode

ser necessário em quadros clínicos que

necessitam a redução do esforço

excessivo, como em pacientes com doença

Geralmente, os efeitos adversos são leves e

transitórios não causando a suspensão da terapia.

Ocasionalmente, podem ocorrer

flatulência, meteorismo, cólicas gastrintestinais.

O uso de doses elevadas de lactulona, como as

utilizadas no tratamento

da encefalopatia hepática, pode causar

flatulência, meteorismo, distensão abdominal

acompanhada de desconforto

e espasmosabdominais, diarréia, náusea e vômito,

hipocalemia, hipernatremia e exacerbação

da encefalopatia hepática

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cardiovascular, hipertensos,

com hemorroidas, no puerpério, após

cirurgias do reto e ânus; ou quando

a constipação se deve a alterações

hormonais, como na gravidez ou durante o

tratamento com determinados fármacos,

como hipnoanalgésicos.

A lactulona age de forma lenta e suave,

por ser um regulador fisiológico da

atividade intestinal, restabelecendo o

movimento normal do intestino.

Geralmente, a ação terapêutica ocorre em

2 a 3 dias após o início do tratamento.

Devido o mecanismo de ação da lactulona

ser fisiológico, não ocorre o

desenvolvimento de dependência do

organismo ao fármaco. Por isso, a

lactulona pode ser utilizada em tratamento

prolongado.

A lactulona é utilizada no tratamento

da encefalopatia hepática crônica, por

diminuir a concentração sanguínea de

amônia (NH3). A diminuição do pH

colônico ocasiona a migração da amônia

do sangue para o cólon, transformando-se

no íonamônio (NH4+), o qual não é

absorvido pelo intestino, sendo eliminado

com as fezes. A redução da concentração

sanguínea de amônia produz melhora no

estado mental, no traçado

eletroencefalográfico e a tolerância

a proteínas nos pacientes com hipertensão

porta e encefalopatia hepática associada à

doença hepática crônica.

Cuidados de

Enfermagem

O fármaco possui pequenas quantidades de galactose, lactose e frutose;

portanto, os pacientes intolerantes a esses açúcares ou diabéticos somente

devem utilizar a lactulose com orientação médica.

Verificar os sinais vitais de 2/2 horas, realizando um rigoroso controle

glicêmico

(LACTULONA, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

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Meropeném

Indicação

Meropeném é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos e crianças,

causadas por uma única ou múltiplas bactérias sensíveis e para o tratamento empírico

antes da identificação do micro-organismo causador:

• Infecções do trato respiratório inferior;

• Infecções do trato urinário, incluindo infecções complicadas;

• Infecções intra-abdominais;

• Infecções ginecológicas, incluindo infecções puerperais;

• Infecções de pele e anexos;

• Meningite;

• Septicemia;

• Tratamento empírico, incluindo monoterapia inicial para infecções

presumidamente bacterianas, em pacientes neutropênicos;

• Infecções polimicrobianas;

• Fibrose cística, tanto como monoterapia quanto em associação com outros

agentes antibacterianos.

O patógeno não tem sido sempre erradicado nestes tratamentos.

Posologia 1g, EV, 8/8h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

O meropeném exerce sua ação bactericida

através da interferência com a síntese da parede

celular bacteriana. A facilidade com que

penetra nas células bacterianas, seu alto nível

de estabilidade a maioria das serinas

betalactamases e sua notável afinidade pelas

múltiplas proteínas ligantes de penicilina

(PBPs) explicam a potente atividade

Comuns (≥ 1% e < 10%): Distúrbios do

sistema sanguíneo e linfático

(Trombocitemia); Distúrbios do sistema

nervosa (Cefaleia); Distúrbios

gastrintestinais (Náusea, vômito, diarreia);

Distúrbios hepatobiliares (Aumento das

alanina-aminotransaminases, aumento das

aspartato-aminotransferases, aumento da

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bactericida de meropeném contra um amplo

espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas.

As concentrações bactericidas estão

geralmente dentro do dobro da diluição das

concentrações inibitórias mínimas (CIMs).

fosfatase alcalina sanguínea, aumento da

desidrogenase láctica sanguínea e aumento

da gama-glutamiltransferase); Distúrbios

da pele e tecido subcutâneo (Exantema e

prurido); Distúrbios gerais e do local de

aplicação (Inflamação e dor)

Cuidados de

Enfermagem

Para injeção intravenosa em bolus meropeném deve ser reconstituído em

água para injetáveis (10mL para cada 500mg);

Não administrar juntamente com agentes carbapenêmicos resultando na

diminuição de 60 - 100% dos níveis de ácido valpróico, em 2 dias

seguidos.

(MEROPENÉM, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Morfina (Dimorf® - Sulfato de morfina pentaidratada)

Indicação Alívio da dor intensa, aguda e/ou crônica.

Posologia 2 mg + D 8 ml, fazer 10 ml IV de 4/4h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

A morfina é metabolizada no fígado,

essencialmente pela UDP-

glucoronosiltransferase 2B7 (UGT2B7). A

partir deste metabolismo são obtidos dois

metabolitos: a morfina-6-glucuronideo

(M6G) e a morfina-3-glucoronideo

(M3G) através da reação de fase II, a

glucoronidação, do grupo alcoólico 6-OH e do

grupo fenólico 3-OH.

O metabolito M6G é um potente recetor

agonista opióide em comparação com a

atividade analgésica da morfina. O metabolito

M3G não apresenta ação opióide e

aparenta exercer efeitos colaterais em

hiperalgesia/ alodinia, neurotoxicidade.

Apresenta antagonismo na ação analgésica da

morfina. A variabilidade dos metabolitos foi

descrita nos seres Humanos. Descreveu-se que

cada um tem uma ação diferente na dor.

Desta forma, a quantificação da morfina em

simultâneo com os seus metabolitos

proporciona uma melhor compreensão da

sua eficácia bem como dos seus efeitos

Depressão respiratória e, em menor grau,

depressão circulatória, parada respiratória,

choque e parada cardíaca.

As reações adversas mais comuns

observadas incluem: tonturas, vertigem,

sedação, náusea, vômito e transpiração.

Sistema Nervoso Central (Euforia,

desconforto, fraqueza, dor de cabeça,

insônia, sonolência, agitação,

desorientação e distúrbios visuais);

Gastrintestinais (Boca seca, diminuição do

apetite, náusea, vômito, constipação e

cólica no abdômen); Cardiovasculares

(Rubor na face, diminuição do batimento

cardíaco, palpitação e desmaio);

Geniturinárias (Dificuldade para urinar e

redução da libido e/ou impotência);

Alérgicas (Coceira, inchaço, placas

vermelhas na pele ou outras alterações na

pele).

ATENÇÃO: PODE CAUSAR

DEPENDÊNCIA FÍSICA OU

PSÍQUICA.

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tóxicos e ainda as mortes induzidas por

tóxicos.

Cuidados de

Enfermagem

Caso o paciente esteja recebendo outros analgésicos narcóticos, equilibrar

as dosagens de modo a alcançar a analgesia necessária.

Verificar os sinais vitais de 2/2 horas, realizando um rigoroso controle da

frequência cardíaca e saturação de oxigênio; normalmente, 70% pacientes

em uso de Morfina estão em uso Ventilador Mecânico.

(DMORF, 2014); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Ranitidina (Cloridrato de ranitindina)

Indicação

Cloridrato de ranitidina é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera

gástrica benigna, incluindo aquelas associadas a agentes antiinflamatórios não-

esteroidais.

Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-

inflamatórios não-esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em

pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera duodenal relacionada

à infecção por H. pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos

sintomas de refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e dispepsia

episódica crônica, caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) que está

associada às refeições oudistúrbios do sono mas não associada às condições

citadas anteriormente.

Cloridrato de ranitidina é indicado, ainda, nas situações em que é desejável a

redução da produção de ácido: profilaxia da úlcera de estresse em pacientes

gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com

úlcera péptica e prevenção da síndrome de aspiração ácida (síndrome de

Mendelson).

Posologia 2:18 ml AD, EV, 8/8h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

O princípio ativo de cloridrato de ranitidina, a

ranitidina, é um antagonista do receptor

histamínico H2 dotado de alta seletividade e

Reações raras (≥1/10.000 e <1/1000): -

Reações de hipersensibilidade (urticária,

edema angioneurótico, febre,

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rápido início de ação. Inibe a secreção basal e

estimula a secreção de ácido gástrico,

reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de

ácido e de pepsina da secreção.

A ranitidina tem, relativamente, ação de longa

duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe

de forma eficaz a secreção ácida gástrica por 12

horas. Evidências clínicas demonstraram que a

combinação da ranitidina oral com a

amoxicilina e o metronidazol é capaz de

erradicar o Helicobacter pylori em

aproximadamente 90% dos pacientes. Essa

terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir

significativamente a recorrência de úlcera

duodenal.

A infecção por H. pylori ocorre em cerca de

95% dos pacientes com úlcera duodenal, e em

80% daqueles com úlcera gástrica

Este medicamento pode causar dependência

física e/ou psicológica!

broncoespasmo, hipotensão e dor no peito);

Mudanças transitórias e reversíveis nos

exames de função hepática; Erupções

cutâneas;

Reações muito raras (<1/10000): -

Leucopenia e trombocitopenia, geralmente

reversíveis; agranulocitose ou

pancitopenia, algumas vezes com

hipoplasia ou aplasia medular; Choque

anafilático; Confusão mental, depressão e

alucinação reversíveis; Cefaleia (às vezes,

grave), vertigem e movimentos

involuntários reversíveis; Visão turva

reversível; Como ocorre com outros

antagonistas do receptor H2, bradicardia,

bloqueio atrioventricular e assistolia

(apenas quando se usa a apresentação

injetável); Vasculite. - Pancreatite aguda,

diarreia. - Hepatite (hepatocelular,

hepatocanalicular ou mista), com ou sem

icterícia; - Como ocorre com outros

antagonistas do receptor H2, bradicardia,

bloqueio atrioventricular e assistolia

(apenas quando se usa a apresentação

injetável); Vasculite; Pancreatite aguda,

diarreia; Hepatite (hepatocelular,

hepatocanalicular ou mista), com ou sem

icterícia.

Este medicamento não deve ser partido,

aberto ou mastigado.

Cuidados de

Enfermagem

Atentar-se a profilaxia da hemorragia decorrente de estresse em pacientes

gravemente enfermos/profilaxia de hemorragia recorrente em pacientes

com sangramento devido à ulceração péptica;

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Verificar se o paciente é gestante/puérpera, alertando o médico, para

suspensão ou não do fármaco, pois o mesmo atravessa a barreira

placentária e também, é excretado pelo leite materno;

Verificar os sinais vitais de 2/2 horas, realizando um rigoroso controle da

frequência cardíaca e saturação de oxigênio

(RANITIDINA, 2017); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

Tramal ® (Cloridrato de tramadol)

Indicação Alívio da dor de intensidade moderada a grave, aguda à crônica.

Posologia 100 mg + 100 ml SF, IV, lento, de 6/6h.

Mecanismo de ação Efeitos Colaterais

O mecanismo de ação do cloridrato

de Tramadol não é completamente conhecido,

mas sabe-se que ele pode ligar-se aos

receptores opioides μ e também inibir a

recaptação da norepinefrina e serotonina. Atua

da mesma forma que as endorfinas e as

encefalinas, ativando com suas moléculas,

receptores ao nível de células nervosas, o que

leva a diminuição da dor.

Produz menos efeitos adversos em relação aos

sistemas circulatório e respiratório e tem

pequeno potencial de abuso quando comparado

a outros analgésicos narcóticos.

Após administração intramuscular em

humanos, o tramal é rápido e completamente

absorvido: o pico de concentração sérica (C ) é

máx atingido após 45 minutos, e a

biodisponibilidade é de quase 100%.

Podem ocorrer frequentemente náuseas,

vômito, secura da boca, dor de cabeça,

tontura e sonolência. Reações adversas

pouco frequentes podem ocorrer

relacionadas à função cardiovascular:

palpitação, sudorese, taquicardia,

hipotensão postural, fadiga e sensação de

colapso cardiovascular. Estas reações

adversas podem ocorrer particularmente

quando o paciente realiza esforços

excessivos.

Também podem ocorrer cefaleias e

confusão, constipação, irritação

gastrintestinal (p. ex.: sensação de pressão

no estômago) e também reações

dermatológicas (prurido, “rash”, exantema,

urticária). Outras reações adversas de

incidência muito rara incluem diminuição

da capacidade motora, alterações no

apetite, incontinência urinária, distúrbios

de micção (dificuldade na passagem da

urina, retenção urinária).

Em casos muito raros, cloridrato

de Tramadol pode determinar distúrbios de

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A meia-vida de absorção é de 0,38±0,18h. origem psíquica, que variam

individualmente de intensidade e natureza,

dependendo da personalidade e da duração

do tratamento.

Cuidados de

Enfermagem

É recomendado não ingerir bebidas alcóolicas durante o tratamento com

Tramal, pois seu efeito pode ser intensificado;

Verificar se o paciente é gestante, alertando o médico, para suspensão ou

não do fármaco, pois o mesmo atravessa a barreira placentária levando à

síndrome da abstinência do recém-nascido;

Administra juntamente em seguida, um atieméticos, afim de evitar

náuseas e enjoos posteriores à administração do Tramal.

(TRAMAL, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)

PLANO ASSISTÊNCIAL

Diagnóstico de Enfermagem

Comunicação verbal prejudicada, caracterizada por dificuldade para

manter a comunicação e verbalização com dificuldade; relacionado

com alteração no desenvolvimento, barreira física (traqueostomia),

condição fisiológica (sistema musculoesquelético enfraquecido),

percepção alterada, prejuízo no sistema nervoso central e regime de

tratamento.

Classe 5 Comunicação Domínio 5 Percepção/ Cognição

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Dificuldade de expressar-se

Verbalizar ou indicar que

compreender a sua limitação;

Participar das atividades

terapêuticas;

Demonstrar comunicação verbal

e não-verbal congruente;

Utilizar adequadamente os

recursos disponíveis.

Verificar os exames

neurológicos, afim de

acompanhar a evolução do

paciente, juntamente com testes

de linguagem;

Verificar a presença de

traqueostomia que impede a

articulação da fala;

Manter o contato visual, de

preferência no mesmo nível do

cliente;

Manter uma atitude calma e

tranquila, afim de dar tempo

suficiente para que o cliente

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responda, priorizando momentos

de tranquilidade e calmaria do

mesmo.

Encaminhar para os recursos

apropriados para o caso, como

fonoaudiologia, fisioterapia,

psicologia.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Constipação, caraterizado por mudança no padrão intestinal,

ocorrência atípica em adultos (mudança no estado mental); relacionado

com fraqueza nos músculos abdominais e mudança de ambiente

recente.

Classe 2 Função Gastrintestinal Domínio 3 Eliminação e troca

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Redução da frequência normal

das evacuações, com

dificuldade ou eliminação

incompleta das fezes, e/ou

eliminação das fezes

excessivamente duras e

ressecadas.

Estabelecer o padrão normal de

funcionamento intestinal;

Verbalizar que compreende a

etiologia e as intervenções ou

soluções apropriadas à situação

individual;

Demonstrar comportamentos ou

modificações do estilo de vida

para evitar recidiva do problema;

Participar do programa de

recondicionamento intestinal,

conforme a necessidade.

Avaliar os fármacos utilizados

pelo cliente, atentando-se ao uso

de laxantes estimulantes em

excesso;

Colaborar na investigação clínica

para identificar outros possíveis

fatores etiológicos;

Estimular e/ou apoiar o

tratamento dos distúrbios

clínicos subjacentes, quando for

aprimorado, para melhorar a

função corporal/ intestinal;

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Disposição para relacionamento familiar melhorado, caracterizado

por expressar o desejo de melhorar a resiliência familiar e a

manutenção dos limites entre os membros da família.

Classe 2 Relações familiares Domínio 7 Papéis e Relacionamentos

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

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Padrão de funcionamento

familiar suficiente para

assegurar o bem-estar dos

membros da família, mas que

podem ser melhorados.

Expressar livre e adequadamente

seus sentimentos;

Verbalizar que sente desejo de

melhorar a dinâmica familiar;

Demonstrar empatia pessoal;

Reconhecer que entende e

respeita os limites de cada

integrante da família.

Determinar o estágio de

desenvolvimento da família

perante o cliente;

Averiguar o motivo e as

expectativas de mudança

Identificar as “regras familiares”

adotadas no meio familiar;

Realizar escuta terapêutica.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Hipotermia caracterizada por aumento do consumo de oxigênio, pele

fria ao toque, preenchimento capilar lento, taquicardia; relacionado

com baixa temperatura ambiental, inatividade e roupas insuficientes.

Classe 6 Termorregulação Domínio 11 Segurança/ Proteção

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Temperatura corporal abaixo da

variação normal.

Temperatura central dentro da

variação normal;

Não ter complicações, como

insuficiência cardíaca, infecção

ou insuficiência respiratória, ou

fenômenos tromboembolíticos;

Reconhecer os fatores

causadores/ contribuintes

associados ao evento

hipotérmico;

Demonstrar comportamentos

para monitorar e manter a

normotermia.

Identificar a causa subjacente

(exposição à temperatura baixa,

intervenção cirúrgica);

Identificar os fatores clínicos

(idade do cliente, patologia,

sepse, relacionamento solitário,

fármacos que agem no SNC);

Monitorar os exames

laboratoriais, incluindo a

gasometria arterial;

Aquecer as soluções de infusão

IV, se necessárias e se estiverem

prescritas;

Manter as vias aéreas

desobstruídas;

Administra oxigênio aquecido e

umidificado, se necessário;

Desligar a manta de

aquecimento, quando a

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temperatura estiver de 1º-3ºC

acima do nível desejado.

Evitar excessos de tratamentos

farmacológicos;

Fornecer refeições ou uma dieta

hipercalórica bem balanceada.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Intolerância à atividade nível IV, caracterizada por dispneia aos

esforços; relacionados com desequilíbrio entre a oferta e a demanda de

oxigênio, fraqueza generalizada e repouso no leito.

Classe 4 Respostas Cardiovasculares/

Pulmonares Domínio 4 Atividade/ Repouso

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Energia física ou psicológica

insuficiente para tolerar ou

concluir as atividades diárias

necessárias o desejadas.

Utilizar as técnicas descritas

para ampliar a tolerância à

atividade;

Participar voluntariamente das

atividades necessárias ou

desejadas;

Demonstrar menos sinais

flogísticos de intolerância aos

esforços.

Avaliar as limitações do cliente e

a gravidade do déficit e

comparação com o estado

habitual;

Avaliar as respostas do cliente à

dor, fraqueza, fadiga, insônia e

intolerâncias;

Avaliar os fatores emocionais e

psicológicos que afetam as

condições atuais;

Administrar e monitorar as

respostas ao oxigênio

suplementar, aos fármacos e ao

regime terapêutico.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Mobilidade no leito prejudicada, caracterizada por dispneia aos

esforços, redução na amplitude dos movimentos; relacionado com

agente farmacológico, alteração na função cognitiva e intolerância à

atividade.

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Classe 2 Atividade/ Exercício Domínio 4 Atividade/ Repouso

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Limitação dos movimentos

independentes de uma posição

para outra no leito.

Manter a posição funcional e a

pele íntegra;

Manter ou melhorar a função de

uma parte determinada ou o

corpo.

Identificar os fatores de risco que

contribuem para a imobilidade;

Determinar a classificação

funcional e a escala de Braden;

Incluir terapia ocupacional no tto.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015

Diagnóstico de Enfermagem

Padrão do sono prejudicado caracterizado por alteração no padrão do

sono; relacionado por barreira ambiental (ruído ambiental, temperatura

do ambiente, local não familiar), privação insuficiente de sono.

Classe 1 Sono/ Repouso Domínio 4 Atividade/ Repouso

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Alterações quantitativas e

qualitativas transitórias do sono

em consequência de fatores

externos.

Relatar que houve melhora do

sono;

Identificar as intervenções

apropriadas à promoção do sono

em sua situação específica.

Determinar a existência de

fatores ambientais (acomodação,

barulhos, iluminação) que

interfira no padrão de sono;

Avaliar sinais físicos de fadiga;

Realizar uma escuta terapêutica

acerca da qualidade do sono;

Verificar o uso excessivo de

fármacos prescritos e seus

mecanismos de ação.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Resposta disfuncional ao desmame ventilatório, caracterizado por

desconforto respiratório, fadiga, inquietação, percepção da

necessidade aumentada de oxigênio, apreensão, aumento da frequência

cardíaca em relação aos parâmetros basais (<20 bpm), aumento

moderado da frequência respiratória acima dos valores basais,

capacidade prejudicada para cooperar, capacidade prejudicada para

responder a orientações, expressões faciais de medo, uso mínimo da

musculatura acessória; relacionado com desobstrução ineficaz das vias

aéreas, ansiedade, autoestima diminuída, desesperança, medo,

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conhecimento insuficiente sobre o processo de desmame, motivação

diminuída e histórias de tentativas de desmame malsucedidas.

Classe 4

Respostas Cardiovasculares/

Pulmonares

Domínio 4

Atividade/ Repouso

-

Problema de Enfermagem

-

Resultados Esperados

-

Intervenções de Enfermagem

Incapacidade de adaptar-se aos

níveis mais baixos e suporte

com respirador artificial, que

interrompe ou prolonga o

processo de desmame.

Demonstrar maior tolerância à

atividade e participar do

autocuidado na medida de suas

capacidades;

Participar ativamente do

processo de desmame;

Reestabelecer a respiração

independente com gasometria

arterial dentro da sua faixa

normal e não ter sinais de

insuficiência respiratória.

Determinar a extensão e a

natureza dos distúrbios ou dos

fatores subjacentes (traumatismo

recente ou processos cirúrgicos,

com complicações ou não);

Determinar quanto tempo o

cliente deverá utilizar o

ventilador, juntamente com a

equipe de fisioterapia;

Consultar a equipe de nutrição

para realizar alterações na

composição da dieta, para evitar

a produção excessiva de CO2,

que pode alterar o drive

respiratório;

Envolver o cliente no programa

de reabilitação, para aumentar a

força dos músculos respiratórios

e a resistência em geral.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem Risco de envenenamento, relacionado por efeitos tóxicos de agentes

farmacológicos.

Classe 4 Riscos Ambientais Domínio 11 Segurança/ Proteção

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

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Risco acentuado de exposição

acidental ou de ingestão de

fármacos em doses suficientes

para causar intoxicação, ou

efeitos adversos do fármaco

prescrito.

Verbalizar que compreende os

riscos de envenenamento;

Identificar os riscos que podem

causar o envenenamento

acidental;

Demonstrar medidas seguras.

Codificar os fármacos para

melhorar a qualidade do serviço;

Oferecer apenas a dosagem

prescrita;

Obter e analisar os resultados dos

exames laboratoriais, incluindo

os testes toxicológicos.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Risco de glicemia instável, caracterizado por condição de saúde

comprometida, conhecimento insuficiente do controle da doença,

monitorização inadequada da glicemia, alteração no estado mental.

Classe 4 Metabolismo Domínio 2 Nutrição

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Risco de variação glicemica

instável, fora da faixa normal,

acarretando problemas

secundários ao cliente.

Melhora da prática da

verificação de glicemia capilar,

avaliando-a e explicando ao

cliente a instabilidade da mesma,

pelo fator de agravamento

patológico, monitorização

inadequada ou regime alimentar

inadequado.

Avaliar glicemia capilar

conforme necessidade corporal;

Orientar quanto às informações e

complicações da doença

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem Risco de infecção, relacionado ao procedimento invasivo (Acesso

Venoso Central) e diminuição de hemoglobina (anemia).

Classe 1 Infecção Domínio 11 Segurança/ Proteção

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Risco de infecção/ sepse por

conta do acesso venoso central e

aumento da anemia crônica.

Demonstrar técnicas e mudanças

no estilo de vida para promover

a segurança do paciente e do

ambiente;

Apresentar cicatrização das

feridas dentro do prazo previsto,

Reduzir os fatores de risco

existentes, ressaltando a

higienização das mãoes, estimular

aos pais da criança para que a

mesma fique afastada dos serviços

escolares até que esteja sem febra

há 24h;

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não tendo secreção purulenta,

nem eritema, nem hipertermia.

Trocar os curativos, conforme as

necessidades, utilizando a técnica

adequada;

Reforçar a importância da

imunização infantil;

Rever o uso de antibióticos,

conforme a prescrição médica.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Risco de integridade da pele prejudicada, relacionada à excreções,

fatores mecânicos (pressão, imobilidade física), hidratação,

hipotermia, secreções, umidade, agentes farmacológicos, alteração no

metabolismo, pressão sobre saliência óssea.

Classe 2 Lesão Física Domínio 11 Segurança/ Proteção

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Risco de alterações deletérias

na pele.

Entender os fatores de risco

pessoais;

Verbalizar ou gesticular que

entende o tratamento e o regime

terapêutico;

Adotar comportamentos e

demonstrar técnicas para evitar

lesão da pele.

Examinar rotineiramente a pele e

atentar-se para umidade;

Realizar atentamente a Escala de

Braden;

Manusear o cliente o mínimo

possível e de forma cuidadosa;

Massagear as proeminências

ósseas, utilizando técnicas

apropriadas de posicionamento e

mudanças no leito;

Manter higiene meticulosa da

pele com lubrificação adequada.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

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Diagnóstico de Enfermagem Risco de intolerância à atividade, caracterizado por falta de

condicionamento físico, histórico de processos cirúrgicos.

Classe 4 Respostas Cardiovasculares/

Pulmonares Domínio 4 Atividade/ Repouso

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Risco de sentir que não tem

energia física ou psicológica

suficiente para resistir ou

concluir as atividades diárias

desejadas ou necessárias.

Verbalizar que compreende a

perda potencial da capacidade

em virtude das suas condições

atuais;

Participar do programa de

reabilitação para a melhoria do

seu desempenho;

Identificar formas alternativas de

manter o nível de atividade

esperado;

Reconhecer os distúrbios ou

sintomas que requerem

reavaliação multiprofissional.

Identificar os fatores de

extremos, como idade, patologia,

resistência do cliente ou declínio

funcional;

Implementar o programa ativo

dos profissionais de fisioterapia;

Realizar escuta terapêutica com o

cliente, afim de identificar as

falhas ou dificuldades

detectadas;

Fornecer informações sobre o

estágio de tolerância à atividades

ao paciente em questão.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem Risco de solidão, evidenciado por isolamento social e privação afetiva.

Classe 3 Conforto Social Domínio 12 Conforto

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Risco de sentir desconforto

associado ao desejo ou à

necessidade de ter mais contato

com outras pessoas.

Identificar as dificuldades

pessoais e as maneiras de superá-

las;

Participar ativamente de

atividades sociais;

Diferenciar entre isolamento

comum e um estado ou sensação

constante de disforia;

Determinar a idade, fatores de

ambientação familiar, e a

patologia e sua duração;

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Relatar o envolvimento em

interações e relacionamentos que

o cliente considera significativo.

Determinar o grau de sofrimento

conforme o enfrentamento à

patologia clínica;

Estimular a participação em

grupos de apoio.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

Diagnóstico de Enfermagem

Sentimento de impotência moderada, caracterizada por depressão,

vergonha; relacionado com ambiente institucional disfuncional e

regime de tratamento complexo.

Classe 2 Respostas de Enfrentamento Domínio 9 Enfrentamento/ Tolerância ao

Estresse

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Percepção de que as atitudes

pessoais não afetam

significativamente o resultado

alcançado;

Falta percebida de controle

sobre a situação atual ou um fato

recente.

Fazer escolhas relacionadas e

necessárias ao autocuidado;

Reconhecer as áreas sobre as

quais tem controle;

Reconhecer que, de fato,

algumas áreas estão fora do seu

controle.

Definir as circunstâncias atual,

determinando a percepção e o

conhecimento sobre a condição e

o plano de tratamento;

Determinar os recursos

disponíveis e como estão sendo

utilizados;

Investigar as práticas adotadas

pelos profissionais da equipe

multidisciplinar;

Expressar esperança de melhora

ao cliente;

Identificar os pontos fortes e

habilidades do cliente;

Tratar com respeito as decisões

tomadas para o bem estar.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

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Diagnóstico de Enfermagem

Troca de gases prejudicada, caracterizada por confusão, dispneia,

inquietação, irritabilidade, padrão respiratório anormal, sonolência e

taquicardia.

Classe 4 Função Respiratória Domínio 3 Eliminação e Troca

Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem

Excesso ou deficiência de

oxigenação e/o eliminação de

CO2 na membrana

aveolocapilar;

Inquietação e irritabilidade,

relacionado ao desequilíbrio na

função ventilação -perfusão

Melhoria da ventilação e

oxigenação adequada aos

tecidos, conforme se evidencia

pela gasometria arterial, dentro

dos limites normais para o

cliente pela inexistência de

sintomas de angustias

respiratórias;

Verbalizar ou gesticular que

compreende os fatores

causadores e as intervenções

apropriadas para a terapia;

Participar do regime terapêutico

adequadamente, de acordo com a

sua capacitação ou condição.

Avaliar a gravidade da disfunção,

determinando a frequência e a

profundidade das respirações,

auscultar os sons respiratórios e

detectar áreas de redução dos

murmúrios vesiculares/

adventícios/ frêmitos, avaliar os

níveis de consciência, monitorar

os sinais vitais;

Rever os resultados dos exames

laboratoriais para melhorar a

terapêutica;

Corrigir/melhorar as deficiências

existentes, elevando a cabeceira

do leito e posicionando p

paciente adequadamente;

Administrar oxigênio/ fármacos

quando prescrito.

(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)

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EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM

1ª Evolução de Enfermagem - 27/02/2018, 10:46h

FADS, 44 anos, sexo masculino, POT (20º dia) de correção da Síndrome de Arnold –

Chiari + Invaginação Basilar + Seringomielia + Diabetes Méllitus tipo 2 descompensada +

Hipertensão Arterial Sistêmica. Consciente, orientado, obtuso, cooperativo, restrito ao leito,

higienizado, gesticulando, pois não verbaliza por conta da traqueostomia (Glasgow: 15). Couro

cabeludo íntegro, higienizado. PIRRLA, mucosas oculares normocoradas e hidratadas.

Pavilhão auricular simétrico, sem sujidades, íntegros, indolor à palpação. Narina íntegra, sem

desvio de septo, higienizada, indolor à palpação. Cavidade oral com mucosas hidratadas,

apresentando hálito cetônico. AP: Murmuros vesiculares universais presentas, Sem Ruidos

AdventíciosA, Eupneico. AC: RCR 3T + Bulha B4 em auculta, hipofonético, Sem Sopro.

AAbd: Abdome plano, enrijecido, indolor à palpação. Pele íntegra. AVC com renovação de

punção em veia subclávia direita no dia 09/05/2018, sem sinais flogísticos. Membros

Superiores íntegros, Membros Inferiores edemaciados, com cacifo (2+/4+), sem cianoses, com

isquemia periférica +. Possui Sonda Nasogástrica + Ventilação Mecânica (Modo Assistido

controlado; FC – 12; UC/PRESSÃO – 10; FLUXO/TI – 1,0; Peep – 8; P. SUPORTE - ꬾ; FiO2

– 30%), inseridos no dia 01/05/2018 . Eliminações vesicais presentes; e evacuativas com

constipação à 3 dias. Sono e repouso prejudicados. Sem queixas de febre, náuseas, cefaleia, e

outras algias corporais. Relata tremor em MMSS devido à polifarmácia. ∆ Parâmetros de

SSVV: ∆T: (36,3-34,9ºC), ∆PA: (122x78-98-59mmHg), PAM (92-72), ∆FC: (100-78bpm),

∆FR: (23-12mrpm) + VM A/C, ∆Glicemia: (103-80mg/dL). Realizado troca de curativo de

acesso venoso central em veia subclávia direita, com clorexidina alcóolica; sem sinais

flogísticos. Interno de Enfermagem Caio Soares Pontes.

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2ª Evolução de Enfermagem - 22/05/2018, às 09:35h

FADS, 44 anos, sexo masculino, POT (21º dia) de correção da Síndrome de Arnold –

Chiari + Invaginação Basilar + Seringomielia + Diabetes Méllitus tipo 2 descompensada +

Hipertensão Arterial Sistêmica. Consciente, orientado, obtuso, cooperativo, restrito ao leito,

higienizado, gesticulando, pois não verbaliza por conta da traqueostomia (Glasgow: 15). Couro

cabeludo íntegro, higienizado. PIRRLA, mucosas oculares normocoradas e hidratadas.

Pavilhão auricular simétrico, sem sujidades, íntegros, indolor à palpação. Narina íntegra, sem

desvio de septo, higienizada, indolor à palpação. Cavidade oral com mucosas hidratadas,

apresentando hálito cetônico. AP: Murmuros vesiculares universais presentas, Sem Ruidos

AdventíciosA, Eupneico. AC: RCR 3T + Bulha B4 em auculta, hipofonético, Sem Sopro.

AAbd: Abdome plano, enrijecido, indolor à palpação. Pele íntegra. AVC com renovação de

punção em veia subclávia direita no dia 09/05/2018, sem sinais flogísticos. Membros

Superiores íntegros, Membros Inferiores edemaciados, com cacifo (2+/4+), sem cianoses, com

isquemia periférica +. Possui Sonda Nasogástrica + Ventilação Mecânica (Modo Assistido

controlado; FC – 12; UC/PRESSÃO – 10; FLUXO/TI – 1,0; Peep – 8; P. SUPORTE - ꬾ; FiO2

– 30%), inseridos no dia 01/05/2018 . Eliminações vesicais presentes; e evacuativas com

constipação à 4 dias. Sono e repouso prejudicados. Sem queixas náuseas, cefaleia, e outras

algias corporais. Relata tremor em MMSS devido à polifarmácia. ∆ Parâmetros de SSVV:

∆T: (39,8-34,5ºC), ∆PA: (140x70-100-80mmHg), PAM (94-59), ∆FC: (112-75bpm), ∆FR: (25-

16mrpm) + VM A/C, ∆Glicemia: (114-88mg/dL). Realizado troca de curativo de acesso venoso

central em veia subclávia direita, com clorexidina alcóolica + Realizada aspiração traqueal de

via aérea inferior, utilizado SF 0,9%, apresentando secreção incolor, em grande quantidade, de

aspecto viscoso; sem intercorrências. Interno de Enfermagem Thaynan Rodrigues.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar dessa relação empática e não colaborativa ao tratamento proposto, o paciente não

abandonou o plano terapêutico que necessita para se atingir um controle da patologia e com isso, uma

melhor qualidade de vida. Acredita-se que, para isso, é necessário que os Serviços de Saúde da Rede

Básica, utilizem técnicas inovadoras após a alta do mesmo do hospital de atenção terciária no qual

encontra-se internado. De acordo com as estratégias de ensino, não se limitam às orientações fornecidas

durante as consultas, sendo eficaz a utilização de reuniões de grupo, com discussões, dinâmicas e

exposição dialogada. Desta forma o paciente está interagindo diretamente na terapêutica. Estas

tecnologias em educação em saúde visam inclusive, superar as dificuldades comuns em pacientes

portadores de enfermidades crônicas. (TAVARES, 2002)

Os sentimentos mais frequentes, em portadores da Síndrome de Arnold – Chiari e Diabetes do

tipo 2, são: medo, revolta, tristeza, susto, negação, entre outros fatores, principalmente quando o apoio

familiar lhes é negado. Neste caso, o fato de terem poucas informações sobre sua doença, limitações

advindas da doença, carência de apoio familiar, agregados à história de vida do paciente, faz com que

estes reajam de maneira diferente aos problemas estabelecidos. (ROSSI, 2003)

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Apostolopoulou; BOEHRINGER INGELHEIM, Itapecerica da Serra/SP, 2015. Bula

autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466, 2012. Diretrizes e Normas

regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 13 jun. 2012. Seção 1

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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes Mellitus /

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –

Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BROMOPRIDA. Farmacêutica Responsável: Dra. Maria Geisa P. de Lima e Silva; GERMED,

Hortolândia/SP, 2014. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

BUSCOPAN (BULTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA). Farmacêutica Responsável:

Dimitra Apostoloupoulou; BOEHRINGER INGELHEIA, Itapecerica da Serra/SP, 2013. Bula

autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

CAPTOPRIL. Farmacêutica Responsável: Dr. MARCO Aurélio Limirio G. Filho;

NEOQUÍMICA, Anápolis/GO, 2013. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

DEXAMETASONA. Farmacêutica Responsável: Dra. Tatiana de Campos; MEDLEY,

Campinas/SP, 2017. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

DIPIRONA MONOIDRATADA. Farmacêutica Responsável: Dr. A. F. Sandes; FARMACE,

Barbalha/CE, 2015. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

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DMORF (SULFATO DE MORFINA PENTAIDRATADA). Farmacêutica Responsável:

José Carlos Módolo; CRISTÁLIA, Itapira/SP, 2014. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de

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DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; MURR, Alice C. Diagnósticos de

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Guanabara Koogan, 2015. 932 p. Traduzido de Nurses's Pocket Guide: Diagnoses, Prioritized,

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Farmacêutica Responsável: Fernanda P. Rabello; MERCK S/A, Rio de Janeiro/RJ, 2014. Bula

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HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.). Diagnósticos de Enfermagem da

NANDA: Definições e classificação. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 468 p. Traduzido de

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219; 220; 252; 283; 325; 376; 410; 416; 435).

LACTULONA. Farmacêutica Responsável: Dr. Eduardo Mascari Tozzi; DAIICHI-SANKYO,

Barueri/SP, 2013. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.

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