ATPS CONTABILIDADE GERENCIAL

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Niterói (RJ) – Centro Universitário Anhanguera de Niterói – UNIAN Ciências Contábeis ATPS Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial ATPS apresentada no curso de graduação Ciências Contábeis Universidade Anhanguera - UNIAN Centro de Educação a Distância do 6º Semestre da Disciplina Contabilidade Gerencial, supervisionado pelo Profº Wagner Luiz Villalva. Niterói, 26 de Maio de 2015 RESUMO Este trabalho tem como objetivo e segue a linha de pesquisa de ensino da Contabilidade Gerencial, junto a Universidade Anhanguera – UNIAN, seguindo a linha de estratégia para contribuir junto com a evolução do curso de graduação de

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Niterói (RJ) – Centro Universitário Anhanguera de Niterói – UNIAN

Ciências Contábeis

ATPS Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial

ATPS apresentada no curso de graduação

Ciências Contábeis Universidade Anhanguera

- UNIAN Centro de Educação a Distância

do 6º Semestre da Disciplina Contabilidade

Gerencial, supervisionado pelo Profº Wagner Luiz

Villalva.

Niterói, 26 de Maio de 2015

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo e segue a linha de pesquisa de ensino da Contabilidade

Gerencial, junto a Universidade Anhanguera – UNIAN, seguindo a linha de estratégia para

contribuir junto com a evolução do curso de graduação de Ciências Contábeis.

Durante todos os desenvolvimentos deste trabalho procuramos identificar e verificar a qual

demanda e habilidades requeridas ao Contador para produção de uma linha de atuação junto a

Contabilidade Gerencial, e quais serão os requisitos de conhecimentos exigidos.

Por meio procuramos evidenciar as melhores práticas para tal ciência, e assim realizamos

pesquisas de modo descritivo. Identificadas em sites de internet e livros relacionados ao

assunto. Que os resultados dessas pesquisas, associados a conceitos já vistos.

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E assim no que diz respeito aos conhecimentos técnicos, gerais, habilidades e competências

comportamentais requeridas pelo mercado de trabalho, e assim possibilitando o diagnóstico

acerca dos atributos destas competências. Entre outros aspectos, a percepção do conhecimento

a qual requer profissionais com alto padrão de conhecimento.

Estes alinhamentos requer que todas as instituições de Ensino Superior, no momento do

planejamento educacional ao curso de ciências contábeis, atentem para essas recomendações,

e procurem também identificar junto ao mercado de trabalho quais conhecimentos,

habilidades e competências são valorizados junto ao profissional contábil.

Palavras Chave: Contabilidade – Habilidades – Conhecimentos – Contadores e Mercado de

Trabalho junto a Contabilidade Gerencial

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

ETAPA 1

ETAPA 2

ETAPA 3

ETAPA 4

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTRODUÇÃO

Devido à importância da contabilidade gerencial como fonte de informações ao processo

decisório, essa pesquisa buscou abordar questões importantes para implantação desta

contabilidade, bem como estabelecer um paralelo de resultados entre contabilidade financeira

e contabilidade gerencial. Pretendendo com isso enriquecer a Ciência com estudo que servirá

de suporte e embasamento a trabalhos futuros e mostrar aos empresários a diversidade da

contabilidade.

Apresentando-se como centralizadora das informações provenientes do sistema integrado, a

contabilidade gerencial atua de forma significativa dentro de uma empresa, tornando essas

informações indispensáveis à elaboração de estratégias. 

Num mercado cada vez mais competitivo, sobrevive a empresa que melhor conhecer seu ramo

de atividade, tiver melhor controle de seus custos, conhecer seus concorrentes e tiver uma

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equipe comprometida e qualificada para acompanhar as tendências de mercado. Isso só é

possível quando as informações são fornecidas em tempo real.

De posse desses fatores a contabilidade gerencial se torna uma ferramenta poderosa na

identificação de pontos para redução de custos, garantindo assim a satisfação dos clientes e

sua permanência no mercado.

Contabilidade por si só é um sistema de informação voltado para o patrimônio das entidades e

busca prover seus usuários com informações úteis (PADOVEZE, 2000). Essa é a função da

Contabilidade e persiste desde sua existência. Apesar da evolução do ambiente corporativo e

do próprio homem, a Contabilidade busca cumprir sua função se adaptando às mudanças.

Contudo, nem sempre consegue alcançar seu objetivo porque muitos dos seus usuários não

conseguem se aproveitar da sua capacidade informacional.

ETAPA I

PASSO 2

1. QUAL O OBJETIVO PRINCIPAL DA CONTABILIDADE GERENCIAL?

R - Auxiliar a gerência na tomada de decisões é o objetivo precípuo da contabilidade

gerencial, a identificação dos fatos contábeis e sua quantificação para estabelecer as diretrizes

a serem adotadas pelos administradores devem acompanhar passo a passo o cotidiano

empresarial.

A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os

administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela

direção e controle de suas operações, a contabilidade gerencial pode ser constatada como

contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para os

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acionistas, credores e outros que estão de fora da organização.

2. QUAIS OS TRÊS MACROCONJUNTOS DE INFORMAÇÕES? EXPLICÁ-LOS?

R - O primeiro conjunto Gerenciamento Contábil Global para satisfazer a alta administração

da empresa, essas informações são caracterizadas por se apresentarem de forma sintética em

grandes agregados a fim de possibilitar ao administrador uma visão conjuntural da empresa,

tratam-se de informações sobre o todo empresarial e daí denominadas gerenciamento

contábeis globais.

Um segundo conjunto Gerenciamento Contábil Setorial de informações, objetiva suprir à

demanda da média administração, neste grupamento as informações são pouco mais

detalhadas que a anterior, mas ainda contém elevado grau de sinterização, tais informações

objetivam o estabelecimento de contabilidade por responsabilidade ou contabilidade

divisional em que as informações contábeis qualificam e quantificam a desempenho de

unidades, divisões, departamentos denominados de gerenciamento contábil setorial.

O terceiro tem o Gerenciamento Contábil Específico, o qual fornece informações detalhadas

relativas as atividades operacionais, neste conjunto de informações inexiste a visão de

conjunto sendo as informações diretamente associadas a uma unidade e ou setor específico.

3. QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DOS SISTEMAS CONTÁBEIS EM TERMOS

GERENCIAIS?

R - Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos sistemas contábeis em

termos gerenciais seriam:

Controle Operacional – Fornece Informação (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das

tarefas executadas.

Custeio do produto e do cliente – Mensura os custos dos recursos para se produzir, vender e

entregar um produto ou serviço aos clientes.

Controle administrativo – Fornece informação sobre o desempenho dos gerentes e de

unidades operacionais.

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Controle estratégico – Fornece informações sobre o desempenho financeiro e competitivo de

longo prazo, condições de mercado preferência dos clientes e inovações tecnológicas.

4. ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRAE COMEÇA A

CONTABILIDADE GERENCIAL?

R - Mas onde começa a Contabilidade Gerencial e termina a financeira, ou seja, conforme

Iudícibus (1998, p.22), onde é o ponto de ruptura?

Os relatórios mais utilizados pela contabilidade financeira são: o Balanço Patrimonial, a

Demonstração de Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido,

Demonstrativo de Fluxo de Caixa, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. A

gerencial utiliza: orçamentos, relatórios de custos, relatórios de desempenho e outros

facilitadores da tomada de decisão. Enquanto os primeiros possuem uma frequência

regulamentada, anual, mensal, os últimos são elaborados de acordo com a necessidade da

administração da entidade Padoveze (2000, p.31).

Os usuários das informações geradas são, no caso da Contabilidade Gerencial, os internos

como funcionários e administradores. Já a financeira visa os usuários externos, como os

acionistas, os credores e outros interessados, podendo também atender os usuários internos.

Entretanto, segundo Horngren et al. (2000, p.2), a Contabilidade Gerencial é também

direcionada as partes externas, onde os administradores cada vez mais compartilham a

informação contábil com os fornecedores e clientes.

5. ENUMERAR DEZ FUNÇÕES DO CONTADOR GERENCIAL?

R - 1) Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo;

2) Fazer compilação, síntese e análise da informação;3) Fazer planejamento perfeito com

objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja, controlar as atividades da empresa;

4) Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação;

5) Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;

6) Organizar o sistema de informação gerencial a fim de permitir à administração ter

conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;

7) Comparar o desempenho esperado com o real;

8) Pensar e planejar a administração tributária;

9) Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais;

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10) Proteger os ativos da empresa.

6. QUAIS AS CARACTERISTICAS QUE O CONTADOR GERENCIAL DEVE

APRESENTAR?

R - Segundo Sérgio de Iudícibus (1987, p. 23) o contador gerencial deve apresentar as

seguintes características:

Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumidas e operacionais dados esparsos,

contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais

informes com outros conhecidos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a

administração em seu processo decisório. Deve estar ciente de certos conceitos de

microeconomia e observar as reações dos administradores quanto à forma e conteúdo dos

relatórios. Deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive de conhecimento,

senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser alcançados com

métodos quantitativos.

E conclui dizendo:

Contador gerencial - este cargo ou função não existe, trata-se de atitudes, da formação, das

características do contador com ‘mentalidade gerencial’. Pode ser o controlador da empresa, o

contador de custos, o contador geral ou o diretor financeiro.

Já o International Federation of Accountants - IFAC conforme Padoveze (2000, p.28) nos

mostra uma nova característica:

Como um profissional que ‘... Identifica, mede, acumula, analisa, prepara, interpreta e relata

informações (tanto financeiras quanto operacionais) para uso da administração de uma

empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades e para

assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos.

Crepaldi (1998, p.29) define as características do contador gerencial da seguinte forma:

O contador gerencial deve esforçar-se para assegurar que a administração tome as melhores

decisões estratégicas para o longo prazo. O desafio é propiciar informações úteis e relevantes

que facilitarão encontrar as respostas certas para as questões fundamentais, em toda a

empresa, com um enfoque constante sobre o que deve ser feito de imediato e mais tarde. É

necessário que os contadores gerenciais ultrapassem a informação contábil para serem

proativos no fornecimento, para Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v.13, n. 2, p. 9-24, abr.

2002 10 suas equipes de administração, de dados pertinentes e oportunos sobre essas questões

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empresariais mais amplas.

Entendemos que o contador gerencial também deve ter conhecimento de tecnologia

sofisticada, ter padrão de exigência, ser adepto a operações virtuais, desburocratizado,

empreendedor, possuir uma equipe de trabalho de alta confiança, ser orientado para

informação, auto motivado, negociador, corajoso, consciente, altamente produtivo,

democrático, saber se comunicar com facilidade for comprometido com o sucesso da empresa

e estar sempre em processo de aprendizagem continuada.

PASSO 3

Como podemos observar no âmbito acadêmico, não são unânimes as diversas opiniões sobre

as existências fáticas da Contabilidade Gerencial. Alguns autores defendem uma posição

doutrinária no sentido da Contabilidade Gerencial ter sua existência abstrata, ou seja,

reconhecem a mesma como uma ação, tal qual um sentimento entre duas pessoas o qual todos

reconhecem que existe, mas de fato, no mundo real somente existirá concretamente se houver

um ato ou efeito que atue para sua ocorrência.

Para os pensadores da teoria contábil atribui a Contabilidade Gerencial um conceito de

processo que integra diversas ações cujo produto será a informação a ser utilizado como

referência na tomada de decisão dos administradores. Neste enfoque, ela é apresentada como

relevante no papel assessoramento da gerência não sendo, portanto, responsável pela decisão

propriamente dita.

Vimos também que a Contabilidade Gerencial é também apresentada com características

próprias distintas de outros ramos da contabilidade, como, por exemplo, não estar subordinada

aos princípios fundamentais da contabilidade.

ETAPA 2

PASSO 2

Fundamentos de Contabilidade de Custos

Definições

Custos

São os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os

gastos efetuados pela empresa que farão nascerem os seus produtos. Portanto, podemos dizer

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que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os

produtos objeto desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área

industrial da empresa.

Custos Diretos (CD)

São os custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob

consideração. Assim se o que está sob consideração é uma linha de produtos, então os

materiais e a mão de obra e3nvolvidos em sua manufatura seriam ambos os custos diretos.

Dessa forma, relacionando-se então com os produtos finais, os custos diretos são os gastos

industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos. Podem ser fixos e

variáveis.

Custos Indiretos (CI)

São os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos

ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços

ou departamentos, será através de critérios de distribuição ou alocação. São também

denominados custos comuns. Podem ser fixos e variáveis.

Custos Fixos (CF)

São custos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional, por

isso são também denominados custos de capacidade. Apesar de serem conceitualmente fixos,

tais custos podem aumentar ou diminuir em função da capacidade ou do intervalo de

produção. Assim, os custos são fixos dentro de um intervalo relevante de produção ou venda,

e podem variar se os aumentos ou diminuições de volume forem significativos.

Custos Variáveis (CV)

São assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias variam na

proporção direta das variações do nível de atividades. É importante salientar que a

variabilidade de um custo existe em relação a um denominador específico. Dessa forma, é

importante ressaltar a diferença entre custo variável e custo direto. Um custo direto é aquele

que se pode medir em relação a essa atividade ou ao produto. Assim, a mão de obra direta,

quando contratada para determinado volume de produção, é fixa em relação àquele volume,

mas é direta em relação ao produto, uma vez que podemos medir os esforços feitos para cada

unidade de produto.

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Perdas

São fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da

empresa. São considerados não operacionais e não fazem parte dos custos de produção dos

produtos. São eventos econômicos negativos ao patrimônio empresariais, não habituais e

eventuais, tais como deterioração anormal de ativos, perdas de créditos excepcionais,

capacidade ociosa anormal etc.

Investimentos

São os gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos.

São gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios futuros.

Bases de Rateio

Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, segundo critérios

racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (h/m)

por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio, tais alocações

carregam consigo certo grau de arbitrariedade. A importância do critério de rateio está

intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação. Devemos lembrar que a

simples mudança de um critério de rateio afeta o curso de produção e consequentemente

afetarão o resultado da empresa.

Métodos de Custeio

É o processo de identificar o custo unitário de um produto, partindo dos custos diretos e

indiretos. Basicamente temos três métodos de custeamento, baseado na classificação e

comportamento dos custos e despesas.

ETAPA 3

PASSO 2-3

Após a leitura chegamos a conclusão que as informações têm-se tornado o principal

diferencial competitivo nas organizações empresariais, sendo sua utilização de vital

importância para sobrevivência e manutenção na realidade de toda e qualquer empresa. O

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processo de tomada de decisões tem como sua referencia e consulta as informações sobre o

mercado, economia, comportamento, moda entre outros fatores determinantes para mudança e

adaptação do produto ou serviço no mercado organizacional. Um conceito universal,

genérico, válido para qualquer sistema físico, material, é o seguinte: Sistema é um conjunto de

partes e componentes, logicamente estruturados, com a finalidade de atender a um dado

objetivo. No campo empresarial, podemos dizer que: Sistema é um conjunto de funções

logicamente estruturadas, com a finalidade de atender a determinados objetivos. Assim,

podemos verificar que toda empresa é um sistema, um grande sistema, um macro-sistema. A

empresa em si é uma estrutura estática. O que movimenta esta estrutura, o que lhe dá

dinamismo, é o conjunto de seus sistemas de informações, ou seja, a gama de informações

produzidas pelos seus sistemas, de modo a possibilitar o planejamento, a coordenação e o

controle de suas operações. Já é do consenso geral, no mundo empresarial, que as informações

compõem um dos maiores e mais valiosos ativos da empresa. Podemos afirmar que uma

empresa será mais dinâmica, mais agressiva e mais atuante do que outras na medida em que

possua melhores sistemas de informações e, evidentemente, pessoal de alta e média

administração, capacitado e motivado a se utilizar destas informações para as suas tomadas de

decisões. Necessário se torna recordar que gerente é a pessoa a quem pagamos para que tome

decisões, se possíveis acertadas. Quer dizer, o gerente deverá decidir, mesmo com a

possibilidade de errar. Sua função é essa! Segundo o mesmo autor, tomar decisões implica

correr riscos e maiores serão as margens de risco que o gerente corre, quanto mais alto ele

estiver na estrutura hierárquica da empresa! Outro ponto importante a levar em conta é o que

chamamos ciclo das atividades empresariais. De um modo bastante resumido, as atividades

empresariais passam pelo seguinte ciclo: Funções estas que apenas podem ser adequadamente

cumpridas SE houver coordenação. Além disso, existem áreas, em qualquer empresa, que se

orientam basicamente para a execução, por exemplo, compras, produção, vendas, etc.

Enquanto outras áreas chamam a si o comando das ações, que é o caso de planejamento e

controle. Assim, entendemos como Sistemas Gerenciais de Informações aqueles que

permitem adequando comando, controle e coordenação do ciclo gerencial. Uma decisão nada

mais é do que uma escolha entre alternativas, obedecendo a critérios previamente

estabelecidos. Estas alternativas poderão ser os objetivos, os programas ou as políticas em

uma atividade de planejamento ou os recursos, estrutura e procedimentos em uma atividade

organizacional. A tomada de decisões também envolve um ciclo e é fundamental a existência

de informações apropriadas a cada uma das fases do ciclo. Apresentamos, abaixo, o ciclo de

tomada de decisões: Muitas vezes poderá ser interessante ou mesmo necessário a utilização de

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modelos para a tomada de decisão. Os modelos nos permitem simular o que poderia ocorrer

se determinadas variáveis viessem a acontecer. Como vimos, o controle nada mais é do que a

contínua comparação entre os resultados obtidos e aqueles que eram esperados, induzindo

que, se necessário, se proceda à correção de desvios porventura ocorridos. É indiscutível a

importância das informações, em cada uma das fases do processo de tomadas de decisões. O

fato de se poder contar com informações adequadas e oportunas é de importância capital para

o sucesso da empresa e, em conseqüência, do gerente. Todo e qualquer sistema é constituído

por dois grandes conjuntos de informações: as operativas e as gerenciais. Enquanto as

informações operativas praticamente independem das pessoas (exemplo: temos de emitir uma

Nota Fiscal, quando de uma venda, qualquer que seja o chefe do faturamento), as informações

gerenciais são muito influenciadas pelas pessoas que ocupam posições gerenciais. Isso porque

algo poderá ser muito relevante para o elemento A e não terá necessariamente a mesma

importância se o responsável pela área for o elemento B. Os sistemas de informações

gerenciais são, portanto, muito pessoais enquanto que os sistemas operativos de informações

não o são. Quando formos desenvolver ou adquirir um sistema, em qualquer empresa, há que

ter cuidados especiais para cada um destes níveis, principalmente o gerencial, procurando

obter a participação de todos os níveis no projeto, desenvolvimento e implantação de cada

sistema. Apenas a adequada participação garantirá o sucesso do sistema. O diferencial de

competitividade. As informações e o conhecimento compõem recursos estratégicos essenciais

para o sucesso de uma empresa. Há necessidade de adaptação da empresa no ambiente de

grande ou pequena concorrência. O empresário deve ter claramente elucidados alguns

conceitos para poder compartilhar, efetivamente, com os demais recursos humanos da sua

empresa e, portanto, ter maiores possibilidades de mantê-la por um longo período, bastante

competitiva. A integração de informações e conhecimentos. O sistema de informações

designa a logística indispensável à realização do processo de informação, a qual não se reduz

somente a informática, como poderia parecer inicialmente. Definimos o sistema de

informação como o conjunto interdependente das pessoas, das estruturas da organização, das

tecnologias de informação (hardware e software), dos procedimentos e métodos que deveria

permitir à empresa dispor, no tempo desejado, das informações que necessita (ou necessitará)

para seu funcionamento atual e para sua evolução. A vantagem diante da concorrência,

utilizando a informação e o conhecimento. Quando uma empresa chega a constatar que o

número de reclamações de clientes é muito elevado, que o seu pessoal não se interessa muito

pelo seu próprio trabalho, que a mediocridade é o que se pode considerar da sua rentabilidade,

ela não consegue perceber de maneira ampla nem as causas e nem as conseqüências disto.

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Fazendo uma análise das causas, partindo de um disfuncionamento reconhecido, podem se

identificarem, de forma progressiva, aquelas que são inicialmente as mais superficiais e em

seguida as mais profundas. Tem-se então encadeada a existência de problemas de

comunicação e informação no coração da empresa. Esta colocação não é muito evidente na

maioria das empresas, e para ser claramente entendida é importante ter uma abordagem

diferenciada.

ETAPA 4 PASSO 2

COMPONENTES DO ORÇAMENTO

Componentes e Finalidades

Orçamento de tendênciasUtilizar dados passados para projeções de situações futuras.

Orçamento Base ZeroRediscutir toda a empresa, toda vez que se elabora o orçamento.

Orçamento EstáticoElaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de determinado volume de produção ou vendas.

Orçamento FlexívelÉ um conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividades.

Orçamento AjustadoÉ o ajuste efetuado nos volumes planejados dentro do conceito de orçamento estático ou inicial

Orçamento CorrigidoÉ o ajuste do orçamento original, de forma automática, sempre que houver alteração de preços em função de inflação.

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Orçamento em Moeda EstrangeiraPode vir ser necessária para fins de comparabilidade com concorrência externa, avaliação de investimento etc.

Orçamento em Moeda CorrenteIndependentemente de qualquer situação de utilização de orçamento em outro padrão monetário, há a necessidade da elaboração do orçamento em moeda corrente.

Orçamento OperacionalEngloba todos os orçamentos específicos que atingem a estrutura hierárquica da empresa, incluindo as áreas administrativa, comercial e de produção.

Orçamento de VendasDeve ser orçado em quantidade e em valores reais para previsão de produção e receita.

Orçamento de ProduçãoOrçamento de vendas em quantidades por produto e política de estocagem de produtos acabados.

Orçamento de Capacidade e LogísticaO Subsistema Físico-Operacional das empresas e de suas respectivas áreas de responsabilidade são estruturados para determinados níveis de atividades, ou faixa de atividades, com limites de capacidade de produção e vendas.Orçamento de Materiais e EstoquesFaz os orçamentos ligados aos materiais necessários para produtos e serviços e em seguida, os orçamentos ligados aos estoques industriais, para obtenção do orçamento do custo dos produtos vendidos.

Orçamento de Consumo de MateriaisObter custos unitários, para depois continuar o processo de elaboração do orçamento de consumo.

Orçamento de Compras e Estoque de MateriaisDecorre da política de estoque de materiais, orçamento de consumo de materiais líquido dos impostos e impostos incidentes sobre compras de materiais.

Orçamento de Estoque de Produtos Acabados e Custo dos Produtos VendidosDevem ter o orçamento dos gastos departamentais dos setores industriais, uma vez que o

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custo dos produtos vendidos, pela contabilidade societária, deve ser feito pelo método de custeio por absorção.

Orçamento de Impostos a RecolherElabora os impostos a recolher sobre mercadorias, produtos e serviços.

Orçamento de Despesas GeraisOrçarem cada despesa segundo sua natureza e comportamento, cada área de responsabilidade, custos controláveis e etc.

Orçamento Por AtividadesDeve ter seus gastos separados em peças orçamentárias, que incluirá também a quantidade esperada de cada direcionador de custo da atividade.

Orçamento de InvestimentoSão gastos efetuados no próximo período, mas que provavelmente serão produtos e atividades a serem produzidas em exercícios futuros e que decorreram de decisões do passado.

Orçamento de FinanciamentosPrever tudo que é relacionado com a área da obtenção de fundos, os gastos para manutenção desses fundos, bem como os pagamentos previstos.

CONCLUSÃO

Concluímos que devido às mudanças sociais políticas e econômicas que vem ocorrendo no mundo, e o aumento da concorrência e a escassez de recursos disponíveis têm contribuído para as constantes mudanças na gestão dos negócios nas empresas. Hoje em dia as instituições têm objetivos comuns que é a aquisição de lucro e isso se da através da utilização de recursos próprios e de terceiros. Quando esses recursos não são usados de Contabilidade gerencial não é apenas uma matéria didática, e sim um conhecimento para uma carreira profissional. O desenvolvimento que a Contabilidade Gerencial pode ter com o uso inteligente de métodos quantitativos e com a difusão de sistemas de informações gerenciais em processamento eletrônico é difícil de dimensionar, mas certamente parece enorme. Ainda que a Contabilidade auxilie bastante no fornecimento de informações para decisões cujo conhecimento e tratamento íntimo estejam afetos a outras ramificações.O objetivo da contabilidade gerencial é de fazer a conexão entre as ações locais dos gerentes e

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a lucratividade da empresa, para que eles possam saber quais ações suas levam a empresa em direção à sua meta.A Contabilidade gerencial tem como fundamento um aprendizado mais profundo, tanto para aqueles que irão ingressar nessa área, como aqueles que já operam como um profissional, e principalmente, auxiliar os gestores na tomada de decisão nas organizações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASMARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 14° ed. São Paulo: Atlas, 2008; RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24. Ed. São Paulo: Saraiva 2003;PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de informação contábil, 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.