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Seminário sobre a Hidrovia do São Francisco Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia Promoção ANTAQ Brasília 17 de abril de 2007 Cargas a serem transportadas pelo São Francisco Antônio Alberto Valença

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Seminário sobre a Hidrovia do São Francisco

Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia

Promoção ANTAQ Brasília 17 de abril de 2007

Cargas a serem transportadas pelo São Francisco

Antônio Alberto Valença

Cargas a serem transportadas pelo São Francisco

Hidrovia do São Francisco 1.371 Km de extensão, de Pirapora (MG) a Juazeiro (BA)/Petrolina (PE), profundidade garantida de 2,00m, em 90% do ano-calendário, indicada para embarcações de 1,50m de calado. Um corredor natural entre o sudeste e o nordeste ou um gargalo logístico que limita as possibilidades de crescimento de extensa área da Bahia, Minas Gerais e Pernambuco Navegação comercial restrita ao trecho de 610 Km entre Ibotirama/Muquem do São Francisco e Juazeiro/Petrolina

HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

Cargas a serem transportadas pelo São Francisco

AÇÕES DO GOVERNO DA BAHIA 1998 - Construção do novo Terminal Portuário de Juazeiro – investimento de R$ 5 milhões 1998/1989 - Plano de Fomento do Vale do São Francisco, elaborado em convênio com a Companhia Energética de São Paulo – CESP 2002 - Plano Piloto de Revitalização do Rio São Francisco - Trecho Ibotirama a Juazeiro/Petrolina, com o apoio da Agência Nacional de Águas – ANA e consultoria técnica da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (FUNDESPA) 2004 – conclusão do Plano Estadual de Logística de Transporte (PELT-BA), com horizonte 2004 – 2020 

Cargas a serem transportadas pelo São Francisco

AÇÕES DO GOVERNO DA BAHIA

2005 entra em operação a embarcação fluviográfica Velho Theo, que está produzindo cartas náuticas digitais periódicas, gravadas em CD-ROM e integradas por GPS, que permitem a navegação noturna.

 2006 – Estudo de viabilidade da Plataforma Logística Multimodal de Juazeiro

2007 - Programa de Ações Imediatas, intervenções que visam recuperar e aumentar a eficiência operacional da infra-estrutura já disponível no trecho hidroviário entre Ibotirama/Muquem do São Francisco e Juazeiro/Petrolina. (a Eclusa de Sobradinho concluída em 1979 é o maior investimento de infra-estrutura realizado na hidrovia, cerca de R$ 250 milhões em valores atuais).

Cargas a serem transportadas pelo São Francisco

Entre Ibotirama/Muquém e Juazeiro/Petrolina identificam-se três trechos distintos:

- O primeiro, com aproximadamente 320 km de extensão, entre Ibotirama / Muquém e Pilão Arcado, com o rio em corrente livre, exige intervenções para a contenção das quedas de margens e dragagens de manutenção. Nesse trecho está projetada a dragagem de 480.000 m³, em oito passos críticos.

- O segundo trecho, no interior do reservatório de Sobradinho, com cerca de 250 km, entre Pilão Arcado e a eclusa.

- O terceiro trecho, com apenas 40 km de extensão, da eclusa de Sobradinho a Juazeiro e Petrolina. Nesse pequeno percurso existem formações rochosas semi-submersas, que demandam um derrocamento de 36.000 m³.

TRECHOS

Velho Theo

Carta Náutica Digital

Passo de Igarité

e Santa Luzia

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COMBOIOS

Os comboios típico da FRANAVE, com seis chatas e um empurrador e calado de 1,5 m, transportam entre 1.800 e 2.200 t, navegando à velocidade de 5 km/hora. Otimização das atuais embarcações:  Comboios com 5.400 t de capacidade, 165 m de comprimento, 24 m de boca e calado de 1,80 m, formados por nove chatas de 600 t e empurradores remotorizados para 1.000 HP, velocidade de 12 km/hora, navegando também à noite. No longo prazo, prevê-se comboios de 2,5 metros de calado com capacidade de 11.200 toneladas e um canal navegável de 3 m de profundidade e 100 m de largura.

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PÓLO JUAZEIRO/PETROLINA

O Pólo Juazeiro/Petrolina é o centro desse sistema - um aglomerado urbano integrado, com aproximadamente 500.000 habitantes, o mais importante centro de concentração e distribuição de cargas do interior do Nordeste, voltado tanto para o mercado interno (nordeste setentrional), quanto para a exportação.É o núcleo da cadeia intermodal:

- Modal rodoviário de 250 km das áreas de produção de grãos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães ao terminal de Muquém/Ibotirama

- Modal hidroviário de 610 km de Muquém/botirama aos portos de Juazeiro e Petrolina

- Modal ferroviário de 550 km, de Juazeiro ao Porto de Aratu, na baía de Todos os Santos

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SISTEMA MULTIMODAL DO SÃO FRANCISCO

O GT Interministerial criado pela Portaria Nº. 2 de 08/12/03 recomendou a elaboração de um Plano de Fomento Hidroviário com a montagem da Cadeia Logística Intermodal do São Francisco, no sentido de estimular e orientar a iniciativa privada na construção de terminais, operação de frotas e captação de cargas.

Os slides seguintes têm como fonte o Projeto SistemaMultimodal de Transportes do São Francisco em elaboração pelo Consórcio Booz Allen – Logit – MMSO (2007)

O sistema concebido, passível de ser implantado em toda sua plenitude, estende sua abrangência por toda a Região Nordeste

Conformação Geral do Sistema Proposto SistemaMultimodal Concebido

Os troncos concebidos atingem os extremos Norte, Leste e Oeste da região, que envolve diretamente os Estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará, em cujos territórios se desenvolvem os troncos propostos

No entanto, destaca-se a “linha envoltória”, que representa ilustrativamente o conceito almejado de integração física e desenvolvimento regional

A partir da implantação do sistema prevê-se não somente o fortalecimento das redes alimentadoras dos referidos troncos, mas principalmente os desdobramentos sócio-econômicos decorrentes do atendimento adequado das demandas existentes e potenciais por transporte

Nessa configuração, o sistema poderá atender diferentes tipos de demandas por transporte de produtos relevantes para a região NordestePrincipais Demandas a Atender na Região Principais Demandas na Região

Produção de grãos (soja e milho) e algodão nos cerrados à Oeste na Bahia e Sul no Piauí

Fruticultura e cana-de-açúcar irrigada na região do Vale do São Francisco, próximo à Juazeiro/BA e Petrolina/PE

Avicultura, disseminada pelo Nordeste, mas com concentrações expressivas no entorno de Feira de Santana/BA, Recife/PE, Caruaru/PE e Fortaleza/CE

Pólos minerários, de gipsita em AraripinaPE que alimenta a indústria do gesso e fornece gesso agrícola às culturas agrícolas, e de calcário agrícola, próximo a Ibotirama/BA

O Sistema Multimodal apresenta capacidade de aumentar a competitividade nacional e internacional da região através da integração de diversos pólos produtivos e logísticos

Demandas Potenciais

Produção de grãos (soja e milho) e algodão nos cerrados à Oeste na Bahia e Sul no Piauí

Fruticultura e cana-de-açúcar irrigada na região do Vale do São Francisco, próximo à Juazeiro/BA e Petrolina/PE

Avicultura, disseminada pelo Nordeste, mas com concentrações expressivas no entorno de Feira de Santana/BA, Recife/PE, Caruaru/PE e Fortaleza/CE

Pólos minerários, de gipsita em Araripina/PE, que alimenta a indústria do gesso e fornece gesso agrícola às culturas agrícolas, e de calcário agrícola, próximo a Ibotirama/BA

Atendimento Potencial de Demandas pelo Sistema Multimodal

No entanto, é pertinente identificar também as configurações possíveis segunda uma perspectiva temporal

Configurações Possíveis para o Sistema Multimodal

ConfiguraçãoExistente

ConfiguraçãoExistente

Configuraçãode Referência de

Curto-Médio Prazo

Configuraçãode Referência de

Curto-Médio Prazo

Configuraçãode Referência de

Longo Prazo

Configuraçãode Referência de

Longo Prazo

• Composta pelas redes atuais e terminais em condições operacionais

• Conotação pouco desenvolvida de troncos estruturantes e de vias de alimentação / capilares – uso intensivo da modalidade rodoviária

• Composta pelas redes e terminais em condições operacionais no horizonte 2007-2010...

• ....e projetos de curto-médio prazo de maturação

• Conotação evolutiva de projetos de troncos modais e terminais, inclusive de alta capacidade – em adição, maior qualificação de elementos existentes da rede

• Composta pela rede e terminais em condições operacionais no horizonte 2011-2020...

• ... e projetos de longo prazo de maturação

• Conotação de sistema troncal integrado, de alta capacidade, envolvendo alternativas de traçado com diferentes níveis de prioridade

CONCEITUAL

Foram identificados 8 complexos de produtos relevantes segundo o volume de cargas, para um total de 17 produtos

Produtos Relevantes para o Sistema Multimodal

Gesso AgrícolaGessoCalcário

Minerais*

BiodieselÓleo DieselGasolina

Combustíveis

Industrial / Mineral

AduboFertilizantes Primários

Fertilizantes

FrutasFrutasEtanolAçúcar

Cana-de-Açúcar

CaroçosPlumas

Algodão

MilhoMilhoÓleo de SojaFarelo de SojaSoja em Grãos

Soja

Agrícola / Agroindustrial

ProdutoComplexoSetor

Fonte: Análises Consórcio Booz Allen – Logit – MMSO (2007)

Rotas de Transporte para Movimentação dos Produtos do Complexo Soja

Rotas de Transporte do Complexo Soja

As principais rotas de transporte dos produtos do complexo soja são:

BR-242, a partir de Luís Eduardo Magalhães, em direção a Salvador e ao Porto de Ilhéus, mais ao sul;

BR-230, a partir do Sul do Piauí, em direção a Estreito/MA, onde embarca na Ferrovia Norte-Sul e segue em direção ao Porto de Itaqui em São Luis/MA

Outra rota menos utilizada desloca a soja do Sudoeste da Bahia por caminhões até Belo Horizonte, onde embarca na Ferrovia Vitória-Minas, com destino ao Porto de Vitória

Os valores aproximados de frete nessas rotas são: Oeste da Bahia – Portos de Aratu e Ilhéus:

R$ 90 por tonelada Oeste da Bahia – Belo Horizonte: R$ 85 por

tonelada Sul do Piauí – Porto de Itaqui: R$ 25 por

tonelada (rodoviário) e R$ 40 por tonelada (ferroviário)

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Os produtos do Complexo Soja utilizam-se primariamente de três rotas, todas utilizando fortemente o modal rodoviário

Cadeia Produtiva

Produção fosfatados RI = 6% do total nacional Produção nitrogenados RI = 31% do total nacional Produção de adubo RI = 8% da produção nacional

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Pólo de Camaçari: principal produtor de fertilizantes primários na região e atende 50% do consumo na RI

Portos de Aratu e Recife: importaram 525 e 200 mil ton. de fertilizantes primários (2005)

Os principais fabricantes: Nitrogenados: Petrobrás (uréia), Proquigel e

Nitrocarbono/Braskem (sulfato de amônio) – Camaçari

Fosfatados: Cibraferti (Camaçari), Profertil (Candeias) Galvani (Barreiras)

Produção de fertilizantes: próxima aos locais de obtenção de matéria-prima, devido ao baixo valor agregado dos produtos, e o alto impacto dos custos de transporte

Principais Rotas de Transporte

As principais rotas se originam no Pólo de Camaçari e em Candeias, e abastecem todas as principais regiões agrícolas do NE, como:

1) Oeste da Bahia

2) Sul do Piauí

3) Pólo frutífero de Petrolina e Juazeiro As principais rotas de transporte de fertilizantes e adubos

utilizam o modal rodoviário Abastecimento de Barreiras: frete é de R$ 65 por tonelada

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O Complexo de Fertilizantes é composto pelos Fertilizantes Primários Fosfatados, Nitrogenados e Potássicos e movimenta 1,5 MM ton. na RI

Cadeia Produtiva

Produção cana de açúcar RI = 5% do total nacional Produção açúcar RI = 5% do total nacional Produção de álcool RI = 2,5% do total nacional

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Açúcar: RI: Pernambuco é o maior produtor Devido à questões logísticas, grande parte da

produção é exportada, necessitando importação de outros Estados;

Porto de Recife é o principal exportador da região;

Agrovale (Juazeiro) que produz 100 mil toneladas de açúcar por ano e cultiva 16 mil hectares cana-de-açúcar em áreas irrigadas

Álcool: RI: Pernambuco produz 70% do total da região; Demais estados da região precisam importar de

outros estados; Agrovale (Juazeiro) produz 50 mil t/ano de

álcool para abastecimento da demanda regional

Principais Rotas de Transporte

A produção de Pernambuco atende apenas a demanda regional próxima a Recife

Principais rotas referem-se às importações a partir dos demais Estados do país: Demandas da Bahia: atendidas por São Paulo e Goiás Demanda do Ceará e Piauí: atendidas por Goiás

Os fretes rodoviários na rota Juazeiro – Salvador são: Açúcar: R$ 2,50 por saca de 50kg (R$ 50 por tonelada) Álcool: R$ 100 por tonelada

Complexo da Cana-de-Açúcar é formado pelo açúcar e álcool, movimentando quase 2 milhões de toneladas de produtos com características multimodais

Cadeia Produtiva

Produção milho RI = 6% do total nacional A produção regional poderia atender a demanda

existente caso as condições logísticas fossem adequadas

Parte da produção é escoada para outros estados

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Na RI: Bahia e Piauí produzem volumes suficientes para atendimento de suas demandas

Ceará e Pernambuco importam milho de outros Estados, principalmente do Centro-Oeste

Principal demanda: fabricação de ração avícola para os grandes pólos da região Nordeste (Ceará, Pernambuco e Bahia)

A dificuldade de abastecimento das fábricas de ração encarece os produtos derivados, que acabam perdendo competitividade

Ceará: quase metade da carne de frango consumida origina-se no Sul e no Sudeste;

Em Pernambuco esse valor é próximo de um quarto do consumo

Principais Rotas de Transporte

As movimentações são realizadas por rodovia As principais rotas se originam no Oeste da Bahia e Sul do

Piauí, em direção aos pólos avícolas de Fortaleza, Recife e Feira de Santana

Os fretes nas principais rotas: Barreiras – Fortaleza: R$ 155 por tonelada Barreiras – Feira de Santana: R$ 80 por tonelada Luís Eduardo Magalhães – Recife: R$ 200 por tonelada Rondonópolis/MT – Fortaleza: R$ 300 por tonelada Sorriso/MT – Fortaleza: R$ 355 por tonelada

O Milho é comumente cultivado junto à soja (processo de rotação), o que explica sua grande produção na região, próxima a 2,5 milhões de toneladas

Cadeia Produtiva Produção Algodão em Pluma RI = 25% do total

nacional Produção Caroço de Algodão RI = 25% do total

nacional Exportações = 27% do total nacional Baixo consumo interno: excedente para abastecer

outros estados do País

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Algodão em Pluma: Principal pólo de produção: Oeste da Bahia Principal destino: Pólo têxtil de Fortaleza (18%

do consumo nacional) 30% da produção RI: Exportada pelo Porto de

Santos (necessidade de terminais especializados)

Caroço de Algodão: Bahia é o único Estado RI com produção

relevante Produção é suficiente para atender demanda

regional (16% do consumo total nacional) Icofort (Juazeiro) esmaga 70 mil toneladas de

caroço de algodão por ano

Principais Rotas de Transporte

Principais rotas: origem no Oeste da Bahia e destino em Fortaleza e Recife (alguns fluxos para Região Sudeste)

14 mil ton algodão (2005) foram transportadas pela Hidrovia até a unidade da Icofort (fluxo foi paralisado)

Fretes médios rodoviários nas principais rotas: Barreiras – Juazeiro: R$ 90 / t (rodo); R$ 80 / t

(hidro+rodo) Barreira – Fortaleza: R$ 160 / t Juazeiro – Fortaleza: R$ 60 / t Luís Eduardo Magalhães – Jaboatão dos Guararapes:

R$ 200 / t

O Complexo Algodão é constituído pelo produto em plumas e pelo caroço - a produção na região responde por aproximadamente 25% do total nacional

Cadeia Produtiva Produção RI: 14% do total nacional

12% no óleo diesel 12% na gasolina 23% no óleo combustível

Comércio Exterior RI: 30% das exportações e 46% das importações

Produção, Consumo e Comércio Exterior

A principal refinaria RI: Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde

Fortaleza: refinaria Lubnor (volume de produção relativamente baixo)

Bahia: 60% do consumo de combustíveis da Região de Influência do Sistema Multimodal

Localização de bases primárias de abastecimento: Salvador, Suape e Fortaleza (em transferência para Pecém)

Localização das bases secundárias: Juazeiro, Crato (última em processo de desativação)

Oeste da Bahia: abastecido por Anápolis/GO

Principais Rotas de Transporte

Principais rotas: sentido litoral - interior Movimentação entre Salvador e Juazeiro: realizada

principalmente através da FCA (100 mil t em 2005) Abastecimento de Suape e Fortaleza: através de navegação

de cabotagem Os custos de transporte na principal rota de interesse para o

Sistema Multimodal são: R$ 50 por tonelada pela ferrovia R$ 100 por tonelada pela rodovia

O Complexo de Combustíveis (diesel, gasolina e óleo combustível) movimentou mais de 10 milhões de toneladas/ano na região

A produção de Frutas é extremamente relevante na região, representando quase 40% do total nacional

Cadeia Produtiva

Produção RI 2005: 0,9 millhão de toneladas Comércio Exterior RI: representa quase 100% das

exportações nacionais Mercado Interno: 46% da produção é consumida na

região e 34% transferido para outros Estados (SE)

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Produção Bahia: 57% to total da região Produção Pernambuco: 34% to total da região Produção do Vale do São Francisco:

220 mil toneladas de uva

320 mil toneladas de manga Portos de Salvador (44%) e Pecém (33%) são

responsáveis pela exportação: 30% da produção de manga 23% da produção de uva

Principais Rotas de Transporte

Principais rotas: origem pólo Petrolina/Juazeiro e destino nos centros de consumo e Portos para exportação

Fluxos elevados tem como destino capitais da Região Sudeste Os custos de transporte aproximado nas principais rotas,

todas originadas em Petrolina / Juazeiro são: Porto de Salvador: R$ 2.350 por contêiner 40’ Porto de Fortaleza/Pecém: R$ 3.500 por contêiner Porto de Suape: R$ 3.000 por contêiner São Paulo / Rio de Janeiro: R$ 3.800 por carreta Belo Horizonte / Brasília: R$ 3.200 por carreta

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Produção RI: 3% da produção nacional Oeste da Bahia e Sul do Piauí:Importantes pólos

agrícolas: Produção regional de calcário agrícola: 850 mil

t é insuficiente para atender demanda Necessidade de importação de 200 mil t de

outros estados

Principais Rotas de Transporte

Ibotirama: produção aproximada de 350 mil t não é suficiente para atendimento da demanda do Oeste da Bahia

Necessidade de transferência de 200 mil toneladas de calcário proveniente do Tocantins

Frete rodoviário médio entre Ibotirama e Barreiras: R$ 30 por tonelada

RI 850 RI 1.050

RI 200

Calcário Recebido de Outros Estados

Produção de Calcário Consmo de Calário

Cadeia Produtiva do Complexo CalcárioRegião de Influência do Sistema Multimodal – 2005

(Em Mil Toneladas)

Fonte: Sindical (2005); IBGE (2005); SECEX (2005); Análises Consórcio Booz Allen – Logit – MMSO (2007)

Consumo de Calcário

O Calcário Agrícola produzido na região não é suficiente para atender a demanda, requerendo importação de outros estados

Produção, Consumo e Comércio Exterior

Sindusgesso (2005): extração de 5,8 milhões de toneladas do Pólo de Araripina:

4 milhões de toneladas de gesso para abastecimento do Sudeste

600 mil toneladas de gesso agrícola para o Oeste Baiano

Principais Rotas de Transporte

Principais rotas rodoviárias Origem em Araripina (Pernambuco)... ...Destino no Oeste da Bahia e Região Sudeste

Cadeia Produtiva do Complexo GipsitaBrasil – 2005

(Em Mil Toneladas)

Fonte: DNPM (2005); SIndusgesso (2005); Análises Consórcio Booz Allen – Logit – MMSO (2007)

Brasil 575

Brasil 1600

Brasil 925

Brasil 100

Consumo de Gipsita paraFabricação de Gesso Agrícola

Produção de Gipsita

Consumo de Gipsita paraFabricação de Cimento

Consumo de Gipsita para Fabricação de Gesso

A Gipsita e o Gesso Agrícola são produzidos no Pólo de Araripina, que abastece todo o país

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pelo São Francisco

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F I M