CETADEB - Lição 2 - O Ministério no Antigo e no Novo Testamento

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O ministério no Antigo e no Novo Testamento Lição 2

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O ministério no Antigo e no Novo Testamento

Lição 2

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MINISTÉRIO SACERDOTAL:SA

CER

DO

TEO Ministério no Antigo Testamento

DEFINIÇÃO GENÉRICA DE SACERDOTE- Um ministro autorizado de uma deidade, que, em nome de um

povo oficia ao altar e em outros ritos, agindo como mediador entre a deidade e o homem.

INSTITUIÇÃO DO SACERDÓCIO Sacerdócio da Ordem de Melquisedeque (Gn 14.17-18) Sacerdócio da Ordem de Arão (Ex 28.1)

DEFINIÇÃO COM BASE NOS ELEMENTOS BÍBLICOS- “Um oficial ou um príncipe habilitado por Deus, para aproximar-se

de Deus e ministrar em favor do povo. É responsável por oferecer os sacrifícios divinamente ordenados, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes a adoração a Deus e por ser um mediador entre Deus e o homem.”

- Jesus é o perfeito Sacerdote, mediador de uma nova aliança.

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2.1) POSIÇÃO DO SACERDOTE NA SOCIEDADE:O Ministério no Antigo Testamento

Os sacerdotes exerciam uma função diferenciada perante a sociedade da época, pois o próprio Deus os considerava “principais” sobre o povo; (Lv 21.4)

As questões sociais eram trazidas aos sacerdotes, que gozavam de ilibada consideração social.

Grande contraste entre a posição social do sacerdote no Antigo Testamento se comparada com a posição social dos obreiros nos dias atuais.

Atualmente as funções e designativos de um obreiro estão sendo banalizados, pois alguns já não se contentam em serem “pastores” e avocam para si o direito de reconhecimento por outros títulos.

Corre-se o risco do obreiro ter importância somente no ambiente da igreja e nas pregações, deixando de ser consultado para as demais questões.

A função tem sido banalizada pois uma grande quantidade de obreiros tem sido separados, sem a necessária verificação quanto ao chamado, vocação e preparo mínimo para o ministério.

Constitui-se um desafio conquistar a posição social que Deus deseja que todo o obreiro Seu goze no seio da comunidade, quer da igreja ou fora dela.

A Bíblia recomenda que o obreiro no contexto social dever ter duplicada honra e esta honra dupla, se refere a

HONRA PERANTE DEUS e a HONRA PERANTE OS HOMENS.

“Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que

trabalham na palavra e na doutrina”1 Timóteo 5:17

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2.2) LIMITES DO SACERDÓCIO:

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RIT

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O Ministério exercido não era pleno e perfeito• Apenas cobria pecados - “Porque é impossível que o sangue dos

touros e dos bodes tire os pecados” (Hb 10.4)

• Sacerdote precisava se conformar que o ofício era precário e provisório, pois necessitava ser renovada periodicamente (repetir o ato)

Os limites espirituais eram exemplificados por símbolos físicos:• o véu, o Santo-dos-Santos, a arca (que não poderia ser tocada), etc.

O Ministério no Antigo TestamentoM

ATER

IAIS

Herança pré-definida e limitada; Exercício da herança com os necessitados; Idade para ingresso e término no ministério;

• Idade mínima 30 anos, idade máxima 50 anos

Não exerciam outra função ou labor remunerado.• Dependência exclusiva das ofertas lançadas sobre o altar (Nm 18.21)

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2.2) LIMITES DO SACERDÓCIO:

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IS

a) Nos relacionamentos: Deus exigia uma separação completa

b) Separados do povo: não podiam sequer participar de velórios de parentes não consanguíneos de primeiro grau;

c) Vida abnegada: a abnegação era exigida do sacerdote e de sua família;

d) Exercício ministerial como aparente forma de segregação social: pessoas portadoras de necessidades físicas (temporárias ou permanentes) eram proibidas de exercer o ministério.

• Não podiam ter defeito, ter deficiência visual, ser coxos (mancos), ter nariz chato, ter membros demasiadamente compridos, ter pé e mão quebradas, não podiam ser corcundas ou anão, etc.

O Ministério no Antigo Testamento

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DESAFIOS DO SACERDOTE FRENTE À GERAÇÃO DE SUA ÉPOCA

O Ministério no Antigo Testamento

a) A Santidade como desafio individual; (Lv 21.6-7)

b) A Santidade como qualidade individual, intransferível (Ag 2-13-14)

c) A Santidade como desafio coletivo (Hb 5.3)

d) Levar sobre si e sua família as iniquidades do santuário e do ministério.

e) Enfrentar as Heresias e Modismos, sob pena de ver o povo se desviar.

f) Desafios quanto à vocação e ao ministério, que poderia ser questionado.

g) Possibilidade de morte durante o exercício do ministério em razão do pecado, caso não estivessem devidamente consagrados para ministrar ao Senhor.

Os ministros do Antigo Testamento estavam sujeitos a pagar com a vidacaso este ministério não fosse cumprido conforme as determinações de Deus.

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DESAFIOS DO SACERDOTE FRENTE À GERAÇÃO DE SUA ÉPOCA

O Ministério no Antigo Testamento

h) Exercer o ministério dentro dos limites estabelecidos por Deus. (Nm 18.17)1) No tocante (ou relativo) a tudo o que é do altar;2) Nos limites do que está dentro do véu;3) Dentro da dádiva ministerial.

i) Desafio para administrar as coisas “santas” e “santíssimas” (Nm 18.18)• O trato com as coisas santíssimas exigia reverencia e dedicação,

somente de colocar a mão de forma inadequada (sem santificação) e inoportuna (fora do momento do culto) já resultava em pesadas sanções para o ministro.

O exercício do ministério no Antigo Testamento deveria ser desempenhado com um padrão de santidade, respeitando as coisas santíssimas de forma ADEQUADA e OPORTUNA.

E hoje, qual a forma adequada para exercermos o ministério?

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FORMA ADEQUADA PARA O EXERCÍCIO

MINISTERIAL

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Forma adequada para o exercício ministerial

a) Evitar o perigo das inovaçõesRenovação espiritual sim, inovação humana não!

b) Linguagem sãTonalidade da voz: não fale gritando, não fale muito baixo!Vocabulário: não utilizar gírias e palavras obscenas. Preferencialmente utilizar um vocabulário simples de fácil compreensão.

c) Um obreiro centrado nas EscriturasQue tenha sua vida estruturada e pautada nos padrões bíblicos e leve os crentes a terem uma vida pautada na Palavra de Deus.Além de pregar a Palavra, o obreiro precisa saber ler o mundo e os tempos pela Bíblia (interpretar o mundo à luz da Palavra), e não ler a Bíblia pelo nosso tempo.

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Forma adequada para o exercício ministerial

d) Regeneração na Vida do Obreiro“A regeneração é o ato de Deus pelo qual a disposição governanteda alma se torna santa e pela qual, através da verdade, assegura-seo primeiro exercício dessa disposição santa. A regeneração, ou o novo nascimento, é o lado divino da mudança do coração que, vista do lado humano, chamamos conversão. É Deus voltando a alma para ele mesmo; enquanto a conversão é a volta da alma para Deus, a qual é tanto a consequência como a causa.” (STRONG, 2003, p. 518)

A regeneração deve ser uma experiência vivenciada por aqueles que almejam ou já exercem o santo ministério.

A regeneração é o primeiro requisito para ser obreiro, visto que para ser obreiro é preciso antes ser um cristão autêntico, nascido de novo (Jo 3.3)

É uma experiência pessoal e sobrenatural com Deus; possibilita a habitação do Espírito Santo na vida do obreiro, lhe proporcionando consolo, socorro, direção, etc

Possibilita o revestimento de poder e a concessão dos dons necessários para o exercício do santo ministério;

Possibilita o desenvolvimento e manifestação do fruto do Espírito na vida e ministério do líder e obreiro cristão.

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Forma adequada para o exercício ministerial

e) A Ética e o ObreiroÉTICA é a ciência dos deveres do homem, um código de regras ou princípios morais que regem a conduta considerando as ações dohomem.

O ministro evangélico não pode fugir à ética, precisa orientar sua vida a fim de não cometer falhas

irreparáveis que possam comprometer seu ministério.

“Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus”

(1 Co 10.32)

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FORMA INOPORTUNA NO EXERCÍCIO MINISTERIAL

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Forma inoportuna no exercício ministeriala) Obreiros descontextualizados e sem formação no ministérioInfelizmente temos obreiros descontextualizados que passaram do tempo no ministério, retrógrados e despreparados teologicamente.

b) Obreiros sem nenhuma formação teológicaQuem aspira o ministério precisa crescer no conhecimento através do estudo, da pesquisa, da leitura de bons livros e de cursos em escolas bíblicas. “Crescei na graça e no conhecimento” (2 Pe 3.18)

c) Obreiros formados às pressasEstamos fabricando muitos pregadores, mas não estamos preparando apascentadores. O caminho ministerial não era feito de atalhos, mas longo e cheio de dificuldades que moldavam o ministério e o caráter do obreiro.

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Forma inoportuna no exercício ministeriald) Obreiros com crise no exercício ministério- Obreiros com crise no ministério estão fazendo a obra de maneira

inoportuna. Apascentam apenas a si mesmos, não têm qualquer cuidado com o rebanho, confundem o pastorado com uma profissão. Eles exploram as ovelhas, extorquem suas peles a fim de satisfazerem suas ganâncias pessoais.

“Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor”. (Jeremias 23:1)

“e vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.” Jeremias 3:15

Page 16: CETADEB - Lição 2 - O Ministério no Antigo e no Novo Testamento

Forma inoportuna no exercício ministeriale) Obreiros sem vocação ministerialO obreiro deve alimentar e proteger o rebanho. O alimento que nutre e traz o crescimento espiritual é a Palavra de Deus.Muitos estão substituindo a Palavra de Deus por mensagens de autoajuda, histórias infundadas e “tristemunhos”, por este motivo muitas igrejas estão desnutridas, ainda que haja aparência de saúde

f) Obreiros vocacionado deve ter Jesus como exemploFalsos pastores entram no ministério motivados por interesses pessoais mundanos e pela auto exaltação, não pelo desejo de exaltar a Cristo. A mensagem centraldo pastor de Cristo não é ele mesmo, pois não dependede marketing pessoal, mas da Cruz de Cristo.

“Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.” 1 Coríntios 11:1

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g) Altruísmo Ministerial (desprendimento, amor ao próximo)

O apóstolo Paulo nos dá exemplos de como se deixou‘gastar’ em prol das almas (2 Co 12). Há obreiros que nãomais se ‘gastam’ pelas ovelhas, tomados pelo comodismo,evitam o contato com problemas. Ao invés de irem atrás das ovelhas, esperam, comodamente, que elas cheguematé eles.

Forma inoportuna no exercício ministerial

h) Nepotismo na Igreja de CristoNepotismo – do latim ‘nepos’, neto ou descendente – é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.

“E, havendo-lhes feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido”. Atos 14:23

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O MINISTÉRIO NO NOVO TESTAMENTO

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O Ministério no Novo TestamentoO ministério no N.T. teve início quando Jesus comissionou os primeiros discípulos. Divide-se em dois grupos:- Ministério Apostólico- Ministério Episcopal / Eclesiástico

MINISTÉRIO APOSTÓLICO (do grego ‘apóstolos’ = ‘um enviado’)

Existem controvérsias quanto o exercício do ministério apostólico e se atualmente este ministério existe. Para alguns o ministério apostólico foi extinto com a morte do último

apóstolo; Para outros o ministério apostólico permanece em nossos dias, a ponto de

alguns se autodenominarem “apóstolos”. Existem aqueles que reconhecem como apóstolo alguém enviado por uma

igreja ou para uma igreja, a exemplo de Epafrodito que foi enviado como apóstolo para a igreja de Filipenses (Fp 2.25), distinguindo dos chamados “apóstolos de Cristo” (os 12 escolhidos)

Além dessas posições a Bíblia menciona o DOM MINISTERIAL (OU SERVIÇO) do apostolado. (Efésios 4.11-15)

“E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como

pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do

ministério, para edificação do corpo de Cristo”(Efésios 4:11,12)

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O Ministério no Novo TestamentoMINISTÉRIO EPISCOPAL / ECLESIÁSTICOCom a fundação da igreja, os ofícios ministeriais eram reconhecidos com as designações Presbítero e Bispo. A responsabilidade, autoridade e significado das duas palavras era a mesma, porém o termo “presbítero” era utilizado pelas igrejas de influência judaica, enquanto que o termo “bispo” era utilizado nas igrejas de influência grega.

Havia também a designação de diáconos, estes encarregados pelo serviço no interior das igrejas.

“Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias

casas. Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.”

1 Timóteo 3:12,13

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POSIÇÃO DO APÓSTOLO NA SOCIEDADEJesus escolheu 12 homens que o acompanhassem. Eles teriam uma importante responsabilidade: continuar a representar a Cristo depois de sua assunção, no entanto, a sociedade da época os discriminavam.

O Ministério no Novo Testamento

a) DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DO ENVOLVIMENTO COM CRISTOOs apóstolos foram retirados do convívio social e familiar por conta do chamado do mestre, este fato pode indicar retaliações pela sociedade uma vez que os judeus qualificaram a Jesus e seus seguidores como destruidores do sistema religioso e político vigente. Os apóstolos sofriam perseguições e muitas vezes eram segregados.

b) DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA ORIGEM HUMILDEA maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico, e conhecida, em realidade, como “Galiléia dos gentios”.

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O Ministério no Novo Testamentoc) DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DOS SEUS TRAÇOS FÍSICOS, ENTRE

OS QUAIS A JOVIALIDADE EM QUE INGRESSARAM NO MINISTÉRIONão há escritos nos evangelhos sobre os traços físicos dos doze, contudo, temos pistas de como se pareciam e atuavam. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver ¾ do século e João adentrou o segundo século, presumimos que eram jovens quando aceitaram o chamado de Cristo, e muito provavelmente sofreram discriminações por este fato, principalmente pelos representantes da religião judaica.

d) A POSIÇÃO SOCIAL DOS APÓSTOLOS APÓS O ADVENTO DE CRISTOTudo indica que a posição social dos apóstolos, após o advento de Cristo, não sofreu grandes alterações, as discriminações sociais eram constantes inclusive com a imposição de penas de exílio e morte. Os apóstolos foram declarados “persona non grata” para a sociedade Romana, Judaica e Grega.

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A POSIÇÃO DO BISPO / PRESBÍTERO NA SOCIEDADEA princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja. Esperavam que Cristo voltasse em breve.

Um ou mais presbíteros presidiam as congregação, exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas. Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo, mas os apóstolos os nomeavam (At 14.23).

O Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes para o ministério. Alguns ministros chamados evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homensque manuseiam o evangelho".

Paulo lembrou aos presbíteros de Éfeso que eles eram bispos (At 20.28), e parece que ele usa os termos presbítero e bispo intercambiavelmente (Tt 1.5-9).

Paulo e os demais apóstolos reconheceram que o Espírito Santo concedia habilidades especiais de liderança a certas pessoas (I Co 12.28). Assim, quando conferiam um título oficial a um irmão em Cristo, estavam confirmando o que o Espírito Santo já havia feito.

O Ministério no Novo Testamento

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A POSIÇÃO DO BISPO / PRESBÍTERO NA SOCIEDADEEm 2 Reis 2.9-10, Eliseu pede a Elias como herança porção dobrada; Elias diz a Eliseu que se ele estiver perto, quando do arrebatamento dele, Eliseu alcançaria esta benção. O que levou a Eliseu receber esta porção foi exatamente estar ao lado de seu senhor a todo instante. (2Rs 2.2,4).Eliseu afirma "não te deixarei". Isto confirma que Eliseu esteve a todo o instante perto de seu senhor, o que demonstrava fidelidade, dedicação, amor, respeito e lealdade. Com isto, Eliseu teve uma grande oportunidade de aprender com os erros e acertos de seu senhor.

Na Igreja dos dias de hoje, não deve ser diferente. Precisamos preparar obreiros para receberem uma unção, ainda melhor que a nossa. Com isso a Igreja do futuro, caso Jesus ainda não tenha voltado, estará muito mais forte.

“Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai”

João 14:12

O Ministério no Novo Testamento

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O OBREIRO E A SOCIEDADE (CL 4.2-6)

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Mateus 5:16

O Ministério no Novo Testamento

Aqui, nós, discípulos de Jesus, somos exortados por Ele sobre o modo de viver e do testemunho Cristão na sociedade. Sob a figura de dois elementos - sal e luz -, o sal representando uma ação silenciosa, discreta e benéfica a fim de temperar e conservar. Já a luz com o efeito de trazer as coisas ocultas das trevas para a luz. Estabelecer a separação entre luz e treva. Guiar quem anda na escuridão. Tudo isso é tarefa não só da igreja, mas também do obreiro. Ser crente não é viver isolado do mundo (Jo 17.15,16; Hb12.1).O pecado é, foi, e sempre será pecado. Não podemos relativizar o que a Palavra de Deus chama pecado (Rm 6.10-14). Não podemos coar o mosquito e engolir o camelo (Mt 23.24). O Salmo primeiro fala de nossa atitude em relação a sociedade ímpia.

”E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Lc 10.2

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LIMITES DO MINISTÉRIO DO NOVO TESTAMENTO

O Ministério no Novo Testamento

a) AUSÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS"E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde“ (At 3.16).

b) MINISTÉRIO DEPENDENTE DE LABOR PRÓPRIO E DOAÇÕES"Porque, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo. Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois que não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos. Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. Mas seja assim, eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo"

(2Co 12.13-16).

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LIMITES DO MINISTÉRIO DO NOVO TESTAMENTO

O Ministério no Novo Testamento

c) DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO E ACESSO ENTRE AS IGREJAS pela ausência de meios rápidos e pela distância das comunidades.

"Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco, quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, os verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia... Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha"

(Rm 15.23,24,28).

d) PRISÕES, PERSEGUIÇÕES"Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho; pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também elenos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo“

(2Tm 2.8-13).

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CONCLUSÃO

“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido” 2. Timóteo 3.14

Nenhum evento é mais importante e urgente do que ganhar almas para Cristo. Pense nisto. Busque ganhar para Jesus aqueles que estão morrendo sem ter esperança de ver Deus.