Apostila Antigo Testamento Mints

download Apostila Antigo Testamento Mints

of 283

Transcript of Apostila Antigo Testamento Mints

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    1/283

    FALA O

    ANTIGO TESTAMENTOSamuel J.Schultz

    Um Exame Completo da História e da Literatura do Antigo Testamento

    • Prefácio• Introdução• Capítulo 1: O Período dos Princípios• Capítulo : ! idade patriarcal• Capítulo ": ! emancipação de Israel• Capítulo #: ! reli$ião de Israel

    • Capítulo %: Preparação para a nacionalidade• Capítulo &: ! ocupação de Canaã• Capítulo ': (empos de transição• Capítulo ): *nião de Israel no reinado de +a,i e Salomão• Capítulo -: O reino di,idido• Capítulo 1: ! secessão septentrional• Capítulo 11: Os realistas do sul• Capítulo 1: /e,olução0 recuperação e ruína• Capítulo 1": Judá sore,i,e ao imperialismo assírio• Capítulo 1#: O des,anecimento das esperanças dos /eis da,idicos•

    Capítulo 1%: Os 2udeus entre as naç3es• Capítulo 1&: ! oa mão de +eus• Capítulo 1': Interpretação da ,ida• Capítulo 1): Isaias e sua mensa$em• Capítulo 1-: Jeremias: 4 um homem de fortaleza• Capítulo : 5ze6uiel 7 o atalaia de Israel• Capítulo 1: +aniel 7 homem de estado e profeta• Capítulo : 5m tempos de prosperidade• Capítulo ": Isaias e sua mensa$em• Capítulo #: !s naç3es estran$eiras nas profecias• Capítulo %: +epois do e8ílio

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    2/283

    P/59CIO

    A Bíblia vive hoje. !eus "ue #alou e atuou em tempos passados $on#ronta aos

    homens desta gera%&o $om a palavra es$rita "ue tem sido preservada no antigoTestamento. 'osso $onhe$imento das antigas $ulturas em "ue este do$umentoteve sua origem tem sido grandemente in$rementado mediante des$obrimentosar"ueológi$os e as $res$entes #ronteiras ampliadas da erudi%&o bíbli$a. A

     prepara%&o desta vis&o geral destinada a introdu(ir ao estudante das artes liberaise ao leitor leigo na história e a literatura do Antigo Testamento) tem sidoimpulsionada por mais de uma d*$ada de experi+n$ias nas aulas. 'este volumetento o#ere$er um esbo%o de todo o Antigo Testamento a lu( dos progressos$ontempor,neos.

    Em meus estudos de gradua%&o esteve exposto a um amplo $ampo de

    interpreta%&o do Antigo Testamento) $om o auxílio do !r. H. -#ei##er naUniversidade de Harvard) igual os !rs. Alian A. a$/ae e /. Laird Harris de0aith Theologi$al 1eminar2. A tais homens sou ligado por uma dívida degratid&o por um entendimento $ríti$o dos problemas b3si$os $om "ue se en#rentao erudito Antigo Testamento. '&o * sem a $ons$i+n$ia do $on#lito do

     pensamento religioso $ontempor,neo a respeito 4 autoridade das Es$rituras "ue avis&o bíbli$a da revela%&o e autoridade projeta $omo a base para uma ade"uada$ompreens&o do Antigo Testamento 5ver 6ntrodu%&o7) !ado "ue esta an3lise est3

     baseada na #orma liter3ria do Antigo Testamento $omo t+m sido transmitidas at*nós) as "uest8es de autoridade est3 o$asionalmente anotado e os #atos pertinentesde $ríti$a liter3ria men$ionam 9 se de passada.

    6n$lui 9 se mapas para ajuda do leitor em uma integra%&o $ronológi$a dodesenvolvimento do Antigo Testamento. As datas dos períodos mais antigosest&o) todavia sujeitas a revis&o. :ual"uer dado o$orrido antes dos temposdavídi$os tem "ue ser $onsiderado $omo aproximado. -ara o /eino !ivido seguio es"uema de Ed;in H. Thiele. -osto "ue os nomes dos reis de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    3/283

    !esejo igualmente expressar meu agrade$imento a administra%&o do ?heatonCollege por $on$eder 9 me tempo para $ompletar o manus$rito) a Asso$ia%&o deAlunos de ?heaton College por uma subven%&o para investiga%&o e a 6grejaBatista de 1outhshore de Hingham) assa$hussetts) por propor$ionar 9 me#a$ilidades para investigar e es$rever. Estou agrade$ido pelo interesse e o

    estímulo de meus $olegas do !epartamento de Bíblia e 0iloso#ia do ?heatonCollege) espe$ialmente ao !r. enneth 1. ant(er "ue assumiuresponsabilidades presiden$iais em minha aus+n$ia.

    A Elaine 'oon estou agrade$ido por sua exatid&o e $uidado ao digitar todo omanus$rito. !e igual #orma tem sido altamente valiosa a ajuda dos bibliote$3riosde Andover 9 Harvard e Dion. Estou em dívida de gratid&o igualmente $om CariLindgren de 1$ripture -ress pelos mapas in$luídos no presente volume.

    -or $ima de tudo) este projeto n&o teria a$onte$ido sem a $oopera%&o de minha#amília. inha esposa) E2la

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    4/283

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    5/283

     parti$ular na história de 6srael. Como muito) só uns pou$os salmos podem 9 se asso$iar $om a$onte$imentos relatados nos livros históri$os.

    s outros de(essete livros restantes registram as mensagens dos

     poetas) "uem apare$eu em 6srael de tempo em tempo para de$larar a-alavra !eus. #undo geral e #re"=entemente os detalhes espe$í#i$osdados nos livros históri$os) servem $omo $have para a ade"uadainterpreta%&o de tais mensagens pro#*ti$as. /e$ipro$amente) as de$lara%8esdos pro#etas $ontribuem em grande medida para a $ompreens&o da históriade 6srael.

    A disposi%&o dos livros do Antigo Testamento tem sido uma "uest&ode desenvolvimento históri$o. 'a Bíblia hebr*ia moderna os $in$o livros daLei est&o seguidos por oito livros $hamados de -ro#etasMN

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    6/283

    dos tempos de gregos e romanos) ainda "ue o papiro resultasse mais plena e$omer$iante a$eit3vel tipo de material de es$ritura. Um rolo de pele etamanho $orrente m*dio de( metros de $omprimento por vinte e $in$o$entímetros de altura aproximadamente. -e$uliar aos textos antigos * o #ato

    de "ue no original só se es$reviam as $onsoantes) apare$endo em uma linha$ontínua $om muito pou$a separa%&o entre as palavras. Com o $ome%o daEra Crist&) os es$ribas judeus #i(eram 9 se extremadamente $ons$ientes dane$essidade da exatid&o na transmiss&o do texto hebreu. s eruditosdedi$ados parti$ularmente a esta tare#a nos s*$ulos subse"=entes se$onhe$iam $omo os masoretas. s masoretas $opiavam o texto $om grande$uidado) e $om o tempo) in$luso numeravam os versí$ulos) palavras e letrasde $ada livro. 1ua maior $ontribui%&o #oi 4 inser%&o de signos vo$ais notexto $omo uma ajuda para a leitura.

    At* F.OOP) em "ue apare$eu em 1os$ino) 6t3lia) a primeira Bíbliahebr*ia impressa) todas as Bíblias eram manus$ritas. Apesar de haver apare$ido exemplares privados em vitela e em #orma de livro) os textos dasinagoga eram limitados usualmente a rolos de pele e $opiados $om umextremo $uidado.

    At* o des$obrimento dos /olos do ar orto) os mais antigos manus$ritosexistentes datavam mais ou menos por volta de GII a. C. 'os rolos da$omunidade de :unram "ue #oi dispersa pou$o antes da destrui%&o de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    7/283

    Es$rituras a$eitadas pelos $rist&os. s judeus) alegando "ue a tradu%&ogrega do Antigo Testamento era inade"uada e estava a#etada pelas $ren%as$rist&s) se a#erraram tena(mente ao texto na língua original. Este texto na língua original. Estes textos hebreus $omo j3 t+m apontado) #oi transmitido

    $uidadosamente pelos es$ribas e masoretas judeus em s*$ulossubse"=entes.

    Em virtude destas $ir$unst,n$ias) a igreja $rist& veio a ser a $ustódiada vers&o grega. Aparte de eruditos t&o desta$ados $omo rígenes e

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    8/283

    tradu%8es na língua $omum. Ante$edendo de artin Lutero em FR) haviavers8es alem&s) #ran$esas) italianas e inglesas. !e import,n$ia prin$ipal na6nglaterra #oi 4 tradu%&o de ?2$li##e at* o #inal do s*$ulo 6K. -or seen$ontrar redu(ida a $ondi%&o de Bíblia manus$rita) a a$essibilidade desta

    nova vers&o inglesa estava bastante limitada. Com a inven%&o da imprensano s*$ulo seguinte) amanhe$eu uma nova era para a $ir$ula%&o dasEs$rituras.

    ?illiam T2ndale * re$onhe$ido $omo o verdadeiro pai da Bíblia nalíngua inglesa. Em FR) o ano do nas$imento da Bíblia na língua inglesa)$ome%ou a apare$er sua tradu%&o. A di#eren%a de ?2$li##e "ue tradu(iu aBíblia do latim) T2ndale re$orreu 4s línguas originais para sua vers&o das1agradas Es$rituras. Em FW) $om sua tare#a) todavia sem terminar)T2ndale #oi $ondenado 4 morte. Em seus Jltimos momentos) $om $hamasem volta) #e( a sua Jltima ora%&oN 1enhor) abre os olhos do /ei da6nglaterraM. A sJbita mudan%a de a$onte$imentos justi#i$ou logo a T2ndalee sua obra. Em FWQ) #oi publi$ada a Bíblia de atthe;m "ue in$orporavaa tradu%&o de T2ndale suplementada pela vers&o de Coverdale 5FW7.bede$endo a ordens de Crom;ell) a rande Bíblia 5FOF7 #oi $olo$adaem todas as igrejas da 6nglaterra. esmo "ue esta Bíblia era prin$ipalmente

     para uso das igrejas) alguns exemplares #i(eram 9 se a$essível para o estudo privado. Como $ontrapartida) a Bíblia de enebra entrou em $ir$ula%&o emFI para $onverter 9 se na Bíblia do lar e durante meio s*$ulo #oi a mais

     popular para a leitura privada em ingl+s.

    A vers&o Autori(ada da Bíblia #oi publi$ada em FFF. 1endo esta otrabalho de eruditos de grego e hebreu interessados em produ(ir a melhor tradu%&o possível das Es$rituras) esta Kers&o do /e2

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    9/283

    Atrav*s das venturas e desventuras de 6srael) !eus) o Criador doUniverso) tanto $omo do homem) dirigiu o $urso de seu povo es$olhido naarena interna$ional das $ulturas antigas. !eus n&o * somente o !eus de

    6srael) mas o supremo governador "ue $ontrola o #a(er de todas as na%8es.Conse"=entemente) o Antigo Testamento registra a$onte$imentos naturais)e al*m do mais) entrela%adas atrav*s de toda esta história) en$ontram 9 seas atividades de !eus em #orma sobrenatural. Este rasgo distintivo doAntigo Testamento S o des$obrimento de !eus em a$onte$imentos emensagens históri$as 9 eleva sobre o nível da literatura e historia se$ulares.1omente $omo História 1agrada pode ser o Antigo Testamento entendidoem sua signi#i$a%&o plena. re$onhe$imento de "ue tanto o natural $omo osobrenatural s&o #atores vitais em toda a Bíblia) * indispens3vel para uma$ompreens&o integral de seu $onteJdo.

    [ni$a $omo História 1agrada) o Antigo Testamento re$lamadistin%&o $omo 1agrada Es$ritura) assim #oi para os judeus) a "uem esteses$ritos #oram $on#iados) ao igual "ue para os $rist&os 5/om. WNR7. Kindoatrav*s dos meios naturais de autores humanos) o produto #inal es$rito teveo selo da aprova%&o divina. 1em dJvida o Espírito de !eus usou a aten%&o)a investiga%&o) a memória) a imagina%&o) a lógi$a) todas as #a$uldades doses$ritores do Antigo Testamento. Em $ontraste $om os meios me$,ni$os) adire%&o de !eus se mani#estou por meio das $apa$idades históri$as)

    liter3rias e teológi$as do autor. A obra es$rita $omo a re$eberam os judeus e$rist&os $onstitui um produto divino 9 humano sem erro na es$rituraoriginal. Como tal) $ontinha a verdade para toda a ra%a humana.

    Esta #oi 4 atitude de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    10/283

    linguagem #igurada ou literal) j3 trata de "uest8es de *ti$a ou de mundonatural da $i+n$ia. As palavras dos es$ritores bíbli$os) ade"uadamenteinterpretados em seu $ontexto total e em seu sentido natural de a$ordo $omo uso de seu tempo ensinam a verdade sem erro. Assim) #ale ao leitor o

    Antigo Testamento.

    Este volume o#ere$e uma perspe$tiva de todo o Antigo Testamento.!ado "ue a Ar"ueologia) a História e outros $ampos de estudo est&orela$ionados $om o $onteJdo do Antigo Testamento) podem ser meios para$onseguir um melhor entendimento da mensagem da Bíblia) mas somenteem tanto o leitor deixe a Bíblia #alar por si mesma) al$an%ar3 este livro seu

     propósito.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    11/283

      APÍTULO I

    O PERÍODO DOS PRIN ÍPIOS

    s interrogantes a$er$a da origem da vida e das $oisas tem tidosempre um lugar no pensamento humano. s des$obrimentos do passado)

    tais $omo o dos rolos do mar orto) n&o somente * um desa#io para oestudioso) mas "ue tamb*m #as$ina ao leigo.

    antigo Testamento prove uma resposta 4 interroga%&o do homem arespeito do passadoZ s primeiros on(e $apítulos de enesis exp8em os#atos essen$iais a respeito 4 Cria%&o deste Universo e do homem. 'oregistro es$rito do pro$eder de !eus $om o homem) estes $apítulos

     penetram no passado mais al*m do "ue tem sido estabele$ido ou$orroborado de#initivamente pela investiga%&o históri$a. Com ra(o3vel

    seguran%a) sem embargo) o evang*li$o a$eita ine"uivo$adamente esta parteda Bíblia $omo o primeiroM 5e p Jni$o autenti$o7 relato da Cria%&o doUniverso por !eus.

    s $apítulos ini$iais do $,non s&o #undamentais para toda arevela%&o exposta no Antigo Testamento. Em toda a Bíblia h3 di#eren%as   a$ria%&o e $edo história da humanidade tal $omo se exp8e nestes $apítulosintrodutórios.

    Como deveremos interpretar esta narra%&o do prin$ípio do homem eseu mundoY > mitologia) alegoria) uma $ombina%&o) $ontraditória dedo$umentos) ou a id*ia de um só homem a$er$a da origem das $oisasYutros es$ritores bíbli$os a re$onhe$em $omo uma narra%&o progressiva daatividade de !eus ao $riar a terra) os $*us e o homem. as o leitor moderno deve guardar 9 se de ler mais al*m da narra%&o) interpretadoSa emtermos $ientí#i$os) ou assumindo "ue * um arma(*m de in#orma%&o sobre$i+n$ias re$entemente desenvolvidas. Ao interpretar esta sess&o da Bíblia 9 ou "ual"uer outro texto a tal objeto 9 * importante a$eita 9 loa em seus

     próprios termos. 1em dJvida alguma) o autor #e( uso normal de símbolos)

    alegorias) #iguras da linguagem) poesia e outros re$ursos liter3rios. -araele) ao pare$er) $onstitui um registro sensível e uni#i$ado do prin$ípio de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    12/283

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    13/283

    B. 'o* e seu #ilhos GNRISFINWRC. A torre de Babel FFNFSG!. 1em e seus des$endentes FFNFISWR

    O relato da Criação 1:14:%

    'o prin$ípioM introdu( o desenvolvimento na prepara%&o oUniverso \ a $ria%&o do homem. 1e este tempo sem data re#ere 9 se 4$ria%&o original  ou ao ato ini$ial de !eus na prepara%&o do mundo para"ue o homem) * "uest&o de interpreta%&o. Em "ual"uer $aso) o narrador $ome%a $om !eus $omo $riador) neste breve par3gra#o introdutório 5FNFSR7em rela%&o $om a exist+n$ia do homem e o Universo.

    rdem e progresso mar$am a era da $ria%&o e organi(a%&o 5FNWSRNW7. 'o período designado $omo de seis dias prevale$eu a ordem no Universorelativo 4 terra.  'o primeiro dia #oram ordenadas a lu( e as trevas para

     propor$ionar períodos de dia e de noite. 'o segundo di #oi separado o#irmamento para ser a expans&o da atmos#era terrestre. 1egue na ordem) asepara%&o da terra e a 3gua) assim a vegeta%&o apare$eu a seu devidotempo. "uarto dia $ome%aram a #un$ionar as lumin3rias nos $*us em seusrespe$tivos lugares) para determinar as esta%8es) anos e dias para a terra. "uinto dia tra( a exist+n$ia $riaturas vivo para povoar as 3guas abaixo ea$ima do $*u. Culminante nesta s*rie de a$onte$imentos $riativos #oi o dia

    sexto. 0oram ordenados os animais terrestres e o homem para a o$upa%&oda terra. Jltimo dia #oi distinguido dos primeiros $on#iando 9 se aresponsabilidade de ter domínio sobre toda a vida animal. A vegeta%&o #oi 4

     provis&o de !eus para sua manuten%&o. 'o s*timo dia terminaram !eusseus atos $riativos e o santi#i$ou $omo período de des$anso.

    homem * imediatamente distinguido $omo o mais importante detoda a $ria%&o de !eus 5RNObSR7. Criado a imagem de !eus) o homem se$onverte no ponto $entral de seu interesse ao $ontinuar o relato. A"ui se

    d&o mais detalhes de sua $ria%&o. !eus o #ormou do pó da terra e soprounele o alento de vida) #a(endo 9 se um ser vivente. Ao homem) n&o somentelhe $on#iou 4 responsabilidade de $uidar dos animais) mas "ue tamb*m oen$arregou de $olo$ar o nome. A distin%&o entre o homem e os animais se#a( mais evidente pelo #ato de "ue n&o en$ontrou $ompanhia satis#atória)at* "ue !eus $riou a Eva $omo sua ajuda idnea. Como habita%&o dohomem) !eus preparou um jardim no >den. En$arregado do $uidado deste

     jardim) ao homem lhe #oi $on#iado o des#rute $ompleto de todas as $oisas"ue !eus havia previsto abundantemente. Havia uni$amente uma restri%&oN

    o homem n&o devia $omer da arvore do $onhe$imento do bem e do mal.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    14/283

    ! caída do homem e suas conse6

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    15/283

    antiguidade) por suposto) impli$ava o $res$imento de rebanhos e manadasde animais. A1 artes se desenvolveram $om a inven%&o e produ%&o deinstrumentos musi$ais. Com o uso de #erro e o bron(e Uego a $i+n$ia dametarlugia. Esta avan%ada $ultura deu aparentemente ao povo um #also

    sentido de seguran%a. 6sto se re#lete em uma atitude de despreo$upa%&o e bagun%a ostentada por Lame$) o primeiro polígamo. Teve o orgulho deutili(ar armas superiores para destruir a vida. Cara$teristi$amente ausente)

     por $ontraste) teve "ual"uer re$onhe$imento de !eus pela prog+nie deCaim.

    !epois da morte de Abel e sua perda e da de$ep%&o a respeito deCaim $omo assassino) os primeiros pais tiveram uma nova esperan%a $om onas$imento de 1et 5ONR ss7) #oi nos dias dos #ilhos de 1et) Enos) "ue oshomens $ome%aram a voltar 9 se para !eus. Com o passar de muitasgera%8es e muitos s*$ulos) outro signo de aproxima%&o de !eus #oiexempli#i$ado em Eno"ue. Esta not3vel #igura n&o experimentou a morte)sua vida de piedade #ilial $om !eus terminou $om sua as$ens&o. Com onas$imento de 'o*) a esperan%a reviveu uma ve( mais. Lame$) umdes$endente de 1ete) ante$ipou "ue atrav*s de seu #ilho) o g+nero humanoseria $onsolado da maldi%&o e relevado dela pela "ual havia so#rido desde aexpuls&o do homem do den.

     'os dias de 'o*) o $res$ente ateísmo da $ivili(a%&o al$an%ou uma

    verdadeira $rise. !eus) "ue havia $riado ao homem e seu habitat) estavamde$ep$ionados $om sua prevale$ente $ultura. s $asamentos entre os #ilhosde !eus e as #ilhas dos homens tinham deixado !eus desgosto. >1? A$orrup%&o) os ví$ios e a viol+n$ia se in$rementaram at* o extremo de "uetodos os planos e a%8es dos homens estavam $ara$teri(ados pelo mal. Aatitude de lamenta%&o de !eus em ter $riado o g+nero humano resultavaaparente no plano de retirar seu espírito do homem. Um período de $ento evinte anos de aviso pre$edeu o juí(o "ue pendia sobre a ra%a humana.1omente 'o* en$ontrou #avor aos olhos de !eus.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    16/283

    e suas esposas) uma representa%&o de $ada animal b3si$o e ave e alimento para todos eles.

    !urante aproximadamente um ano) 'o* #i$ou $on#inado na ar$a)

    en"uanto o mundo estava sujeito ao juí(o do divino.  propósito de !eusde destruir a pe$adora ra%a humana se $umpriu. Tanto se o dilJvio #oi lo$alou a es$ala mundial resulta de import,n$ia se$undaria) pelo #ato de "ue odilJvio estendeu 9 se o bastante para in$luir a toda a ra%a humana. Chuvasin$essantes e 3guas pro$edentes de #ontes subterr,neas elevaram o níveldas 3guas por $ima dos pi$os das mais altas montanhas. Ao seu devidotempo) a 3gua #oi $edendo. A ar$a a$abou des$ansando sobre o monteArarate. Uma ve( "ue o homem abandonasse a ar$a en#rentou S se $omuma nova oportunidade em um mundo renovado.

    O no,o princípio do homem 7 ): 7 11:"

    A $ivili(a%&o antes do dilJvio $ome%ou $om o#ere$imentossa$ri#i$ais. Em resposta) !eus #e( um $onvenio $om 'o* e seusdes$endentes.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    17/283

    sua $ria%&o) n&o podia ignora 9 lo ent&o. Aparentemente a torre n&o #oidestruída) mas !eus terminou $om o intento pela $on#us&o das línguas. 6stose deu $omo resultado da dispers&o da ra%a humana.

    A distribui%&o geogr3#i$a dos des$endentes de 'o* se d3 em um breve sumario 5FINFSWR7. Esta genealogia) "ue representa uma longa era)sugere 3reas para "uais emigraram as diversas #amílias.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    18/283

    Capítulo II

    A idade patriarcal

    mundo dos patriar$as tem sido o ponto #o$al do intensivo estudodas re$entes d*$adas. 'ovos des$obrimentos t+m iluminado as narra%8es

     bíbli$as) ao #orne$er um extenso $onhe$imento das $ulturas

    $ontempor,neas do -róximo riente.

    eogra#i$amente) o mundo dos patriar$as est3 identi#i$ado $omo odo Cres$ente 0*rtil. Estendendo 9 se para o norte desde o ol#o -*rsi$o) aolongo das $orrentes do Tigre e Eu#rates e seus territórios e depois para osudoeste atrav*s de Cana& para o #*rtil 'ilo e seu vale) esta 3rea #oi o ber%odas $ivili(a%8es pr* 9 históri$as. :uando os patriar$as surgem na $ena nosegundo mil+nio a. C.) as $ulturas da esopot,mia e Egito) j3 ostentavamde um passado milen3rio. Com Cana& $omo o $entro geogr3#i$o do $ome%o

    de uma na%&o) o relato de +nesis est3 inter rela$ionado $om o ambiente deduas $ivili(a%8es "ue $ome%am $om Abra&o na esopot,mia e termina$om

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    19/283

    5s6uema 1 CI@IAIB!DO +OS (5EPOS P!(/I!/C!ISF

     

    Egito 9 Kale do 'ilo -alestina e1íria

    Kale do Tigre 9 Eu#rates e Vsia enor 

    -r* 9 históri$o 9 antes de WRII-eríodo primitivo 9 WRII RPIIEgito unido nas dinastias 6 e 66

    Antigo /eino 9 RPII 9 RRI!inastias 6K 9 K6S grandes pir,midesS textos religiosos

    !e$live e ressurgimentoRRI 9 RIII!inastia K66 9 !inastia 6S poder $entrali(ador em Tebas/einado *dio 9 RIII 9 FQPI!inastia 66S governo $entral-oderoso $om $apital em en#is ena 0ai2unLiteratura $l3ssi$a

    5!inastia 9 667

    !e$ad+n$ia e o$upa%&o 9 FQPI 9 FO!inastias 666 9 6K 9 es$urid&o

    !inastias K 9 K6 9 os hi$sos$omo invasores o$upam o Egito

    RFII a. C.

    -atriar$as em

    Cana& FQII

    a.C.

    Cultura sum*ria 9 RPISROII-rimeira literatura na VsiaTumbas reais poder estendido para oar 9 editerr,neo

    1uprema$ia A$3dia 9 RWI 9 RFIS 1argon o grande reiS invas&o guti 9 $a. RIPI

    Ter$eira dinastia de Ur 9 RIQI 9 FGI 9 pris&ohurriana desde o norte

    -rimeira dinastia babilni$a 9 FPII 9 FII5Arameus ou semitaso$identais) FQI Dimri 9 Lim rei em ari751hamshi 9 Adad 6 em

     'ínive7

    Hamurabi 9 o maior dosreis 9 FQII

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    20/283

    $om $avalos e $arros de guerra!inastia K66 9 os hi$sos s&oexpulsos pelo reis tebanos

     'ovo /eino 9 FO 9 FIP!inastias K666 9 56dadeAmarna 9 FOIISFWI7

    s israelitasest&o no Egito

    !e$live da Babilniaa. Antigo 6mp*rio

    Hitita 9 FII 9 

    FII b. /eino itanni 9 FII 9 FWQI

    $. 'ovo 6mp*rio Hitita 9 FWQ S FRII

    • Todos estes dados devem ser $onsiderados somente $omoaproximados a realidade.

    O E*G+O +OS P!(/I!/C!S

    esopot,mias sumeros) um povo n&o semita) $ontrolavam a (ona mais baixa do

    Eu#rates) ou 1umer) durante o período da -rimitiva !inastia) RPIISROII a.C. Estes sum*rios nos propor$ionaram a primeira literatura de Vsia) j3 "ueo mundo $unei#orme sum*rio se $onverteu na língua $l3ssi$a e #lores$eu na

    es$ritura das $ulturas da totalidade de Babilnia e Assíria) at*aproximadamente o primeiro s*$ulo a. C.) se bem "ue #oi #alada de #orma

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    21/283

    des$ontinuada at* aproximadamente FPII a. C. A origem da es$riturasum*ria permane$e) todavia sumido na es$urid&o. -osso muito bem ter sido tomado emprestado de um povo anterior) mais primitivo) letrado) $omrespeito a "ual) desa#ortunadamente) n&o se disp8e de textos inteligíveis.

    A avan%ada $ultura sum*ria da -rimeira !inastia de Ur) a Jltima #asedo período da -rimitiva !inastia) tem sido desenterrada em um $emit*rioes$avado por C. Leonard ?oole2.  s ataJdes de madeira das pessoas$omuns tinham alimentos) bebidas) armas) utensílios) $olares) objetos deadorno em $aixas) sugere a id*ia de "ue a"uelas pessoas) j3 ante$ipavamuma vida depois da morte. As tumbas reais $ontinham uma ampla provis&ode objetos para ultra tumba) in$luindo instrumentos musi$ais) jóias roupas)veí$ulos e in$lusive serventes) "ue aparentemente beberam sem viol+n$iada droga "ue lhe submeteram ao e#eito) #i$ando no ultimo sono) 'a tumbado /ei Abargi en$ontra 9 se sessenta e $in$o vitimas. Evidentemente) era$onsiderado essen$ialmente religioso o sa$ri#i$ar seres humanos no enterrode pessoas sagradas) tais $omo reis e rainhas) esperando) em $onse"=+n$ia)assegurar a servid&o mais al*m

     'o $ampo da metalurgia) igualmente nas obras artesanais dos joalheiros e $ortadores de pedras pre$iosas) os sum*rios n&o tiveram naantiguidade. 6n#ormes $omer$iais preservadas em tabuas de argilas revelamuma detalhada an3lise de sua vida e$onmi$a. Um painel de madeira

    5R $ms.7 em uma das tumbas) representavam $enas tanto da guerra$omo da pa(. s $arros guerreiros j3 estavam em uso para os lan%adores dodardo durante o $ombate. A #alange) "ue t&o e#etivamente #oi utili(ada por Alejandro agno) muitos s*$ulos mais tarde j3 era $onhe$ida pelossum*rios. s prin$ípios b3si$os para a $onstru%&o) utili(ados pelosar"uitetos modernos) tamb*m lhe resultavam #amiliares. Com +xito no$ultivo da agri$ultura e prósperos no $omer$io geral) a $ivili(a%&o sum*riaal$an%ou um avan%ado estado de $ultura 5ROII a. C.7 e indubitavelmente#oi desenvolvendo ao longo de um período de v3rios s*$ulos. 1eu ultimo

    grande rei) Lugal(aggisi) estendeu o poder sum*rio para longe at* p oeste eal$an%ou o editerr,neo.

    En"uanto) um povo semíti$o $onhe$ido $omo a$3dio) #undou a$idade de A$d ao norte de Ur sobre o Eu#rates. Come%ando $om 1argon)esta dinastia) sobre passou a sum*ria e desta #orma mantiveram asuprema$ia por "uase dois s*$ulos. !epois de ter derro$ado a Lugal 9 (aggisi) 1argon nomeou sua própria #ilha $omo grande sa$erdotisa de Ur em re$onhe$imento da deusa 9 lua 'annar. Assim estendeu 9 se seu

    domínio por toda Babilnia) de tal #orma "ue 0inegan #ala dele $om o mais

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    22/283

     poderoso monar$a "ue jamais governou a esopot,mia. >1'? 1eu domínioestendeuSse at* a Vsia enor.

    :ue os a$3dios n&o tivessem nenhuma hostilidade $ultural pare$e

    estar re#letindo no #ato de "ue adotaram a $ultura dos sum*rios. 1uaes$ritura #oi adotada pela língua semíti$a babilni$a. Tabuas des$obertasem asur) "ue mais tarde #oi $onhe$ida $omo 'u(u em tempo doshumanos) dos humanos dos histori$os) indi$am "ue este antigo períodoa$3dio #oi um tempo de prosperidade no "ual o plano de instala%&o #oiutili(ado $omer$ialmente por toda a extens&o do imp*rio. Um mapa deargila) entre o extraído das es$ava%8es) e o mapa mais antigo $onhe$ido

     pelo homem. 

    Em FQII 5a.C.7 Hamurabi) "ue havia #eito desenvolver a pe"uena $idade daBabilnia em um grande $entro $omer$ial) esteve em $ondi%8es de$on"uistas ari $om seus extensos domínios. '&o somente dominou o altoEu#rates) mas tamb*m subjugou o reino de 1ami 9 Adad 6) $uja $apitalestava em Asur) sobre o rio Tigris. ardu$) o rei deus da Babilnia) ganhouuma proeminente posi%&o no reino. mais signi#i$ativo dos al$an$es deHamurabi) #oi seu Código da Lei des$oberto em FGIF em 1us&) "ue haviasido tomado pelos elamitas "uando $aiu o reinado de Hamurabi. -osto "ueos antigos $ostumes sum*rios estivessem in$orporados nessas leis) * muitoverossímil "ue elas representem a $ultura "ue prevale$eu na esopot,mia

    nos tempos patriar$ais. uitas das $artas de Hamurabi "ue tem sidodes$obertas indi$am "ue #oi um e#i$iente governante) emitindo suas ordens$om $lare(a e $om aten%&o ao detalhe. A -rimeira !inastia da Babilonia5FPIISFII a. C.7 a$hava 9 se a$ima) abaixo o mandado de Hamurabi. 1eussu$essores #oram perdendo gradualmente prestigio at* a invas&o dos$asitas) "ue $on"uistaram a Babilnia em FII 5a.C.7

    5$ito:uando Abra&o $hegou ao Egito) esta terra podia presumir de uma $ultura

    de mais de um mil+nio da antiguidade. $ome%o da história no Egitoini$ia 9 se usualmente pelo rei enes 5WIII a. C.7 "uem uniu dois reinos)um do !elta do 'ilo e outro no Kale.  s governantes do primeiro esegundo período din3sti$o) tiveram sua $apital no Alto Egito perto deTebas. As tumbas reais es$avadas em Ab2dos t+m mostrado vasos de pedra)

     jóias) vasilhas de $obre e outro objeto enterrado $om os reis) re#letindoassim uma alta $ivili(a%&o durante a"uele primitivo período. 0oi 4 primeiraera de $omer$io interna$ional em tempos históri$os.

    A idade $l3ssi$a da $ivili(a%&o egíp$ia) $onhe$ida $omo o período doAntigo /eino 5RQIISRRII a. C.7) e "ue $ompreende as dinastias 666SK6)

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    23/283

    testi#i$a um nJmero de not3veis al$an$es. igantes$as pir,mides) asmaravilhas dos s*$ulos "ue seguiram) provem um amplo testemunho daavan%ada $ultura desses primitivos governantes. A -ir,mide es$alonada de1a""ara) a mais primitiva grande estrutura #eita de pedra) #oi $onstruída

    $omo um mausol*u real por 6nhotep) um ar"uiteto "ue tamb*m ganhourenome $omo sa$erdote) autor de prov*rbios e mago. A rande -ir,mideem i(eh al$an%a um teto de FOQ metros por uma base de "uase "uatrohe$tares de base. A gigantes$a es#inge "ue representa ao /ei e#r*n da:uarta !inastia * outra obra "ue n&o tido parigual. s Textos das-ir,midesM) ins$ritos durante a :uinta e a 1exta !inastia sobre os murosdas $,maras e sal8es indi$am "ue os egíp$ios em sua adora%&o ao sol seante$iparam a posterioridade. s prov*rbios de -athotep) "ue serviu $omorande Kisir abaixo um 0araó da :uinta !inastia) s&o realmente not3veis

     por seus $onselhos pr3ti$os.

    As seguintes $in$o dinastias "ue governaram ao Egito 5RRIIS RIII a. deC.7 surgiram em um período de de$ad+n$ia. !e$res$eu o governo$entrali(ado. A $apital #oi transladada de en#is a HeraXleópolis. Aliteratura $l3ssi$a deste período re#lete um governo d*bil e trans#ormador.-ara o #im deste período) a !*$ima -rimeira dinastia) abaixo o agressivo6nte#s e entuhoteps) $onstruiu 9 se um estado #orte em Tebas.

    /eino *dio 5RIIISFQPI a. C.7 mar$a a reparti%&o de um poderoso

    governo $entrali(ado. esmo "ue nativa para Tebas a !inastia !*$ima1egunda estabele$eu sua $apital perto de en#is. A ri"ue(a do Egitoaumentou de valor por um projeto de irriga%&o "ue abriu o #*rtil 0a2um$om seu vale para a agri$ultura. 1imultaneamente uma enorme atividadeem edi#i$ar grandes edi#í$ios se produ(iu em arnaX) perto de Tebas e emoutros lugares do país. Al*m de promover opera%8es de minera%&o para aextra%&o do $obre o ar Kermelho $om o 'iloZ isto lhes $apa$itou paramanter melhores rela%8es $omer$iais $om a $osta da somali da V#ri$ariental. -ara o sul) 'ubia #oi anexada at* a ter$eira $atarata do 'ilo e ali

    se manteve uma $olina $omer$ial #orti#i$ada. s objetos egíp$iosen$ontrados pelos ar"ueólogos na 1íria) -alestina e em Creta)$omprovaram as poderosas atividades $omer$iais dos egíp$ios na es#era doediterr,neo riental.

    En"uanto o /eino Antigo re$orda 9 se por sua originalidade e seu g+nio naarte) o /eino *dio #e( sua $ontribui%&o na literatura $l3ssi$a. As es$olasde -ala$io treinavam o#i$iais em ler e es$rever durante o próspero reinadodos Amenhemets e 1enSuserts da !uod*$ima !inastia. Ainda "ue a massa

     permane$esse na pobre(a) resultava possível para o indivíduo m*diona"uela *po$a de #eudalismo entrar ao servi%o do governo por meio da

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    24/283

    edu$a%&o) treinamento) e espe$ial $apa$idade. s textos de instru%&oins$ritos nos ataJdes de pessoas alheias a reale(a) indi$am "ue muitas

     pessoas ent&o go(avam) da possibilidade de entrar na outra vidaM. Ahistória de 1inuh*M * o mais #ino exemplo da literatura pro$edente do

    antigo Egíp$io destinado a entreter. The 1ong o# HarperM 5 Canto doHarpista7 * outra mestre do /eino *dio) enri"ue$e aos homens para "uego(em dos pra(eres da vida.

    !ois s*$ulos de desintegra%&o) de$live e invas&o) seguiu ao /eino *dio)$onse"=entemente este período * bastante es$uro para historiador. As #ra$asdinastias 666 e 6K deram passos aos H2Xsos ou povo amurito) estesintrusos) "ue provavelmente $hegaram desde a Vsia enor) destruíram aosegíp$ios por meio de $arros guerreiros tirados pelos $avalos e do ar$o$omposto) ambas as armas des$onhe$idas para as tropas egíp$ias. sh2Xsos estabele$eram Avaris no !elta $omo sua $apital. 1em embargo) osegíp$ios #i$aram autori(ados para manter uma esp*$ie de autoridade em)Tebas. -ou$o depois de FII a. C. os governantes da !inastia K666)introdu(iram assim o 'ovo /eino.

    Canaã

    nome ]Cana&] #oi apli$ado a terra entre o sul de a(a e Hamate) no norteda $osta leste do editerr,neo 5+nesis FINFSFG7. s gregos) no seu

    $om*r$io $om Cana&) durante o primeiro mil+nio AC C. re#eremSse aosseus habitantes $omo #ení$ios) um nome "ue provavelmente tem origem na

     palavra grega para ]vermelho]) "ue designa um $orante roxo t+xtildesenvolvido em Cana& Ca ^.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    25/283

    $omer$iais para obter a 1íria para o norte. uito antes de FII a C. o povode Ca#tor #oi estabele$ido na planí$ie marítima. '&o menos importanteentre os invasores) #oram os hititas) "ue entrou em Cana& do 'orte eapare$eram $omo $idad&os bem estabele$idos "uando Abra&o $omprou a

    $ova de a$pela 5n RW7. s re#ains) uma vila a $er$a obs$uro para al*mdas re#er+n$ias bíbli$as #oram re$entemente identi#i$ados na literatura dois^ Urgaríti$a. 1abemos muito pou$o sobre os outros l3 motivos "ue s&oregistrados no relato do +nesis. A designa%&o ]Cananeu] $om toda a

     probabilidade "ue abra%a a mistura $omposta de pessoas "ue o$uparam aterra durante o período patriar$al.

    Heo$rafia

    Abrangendo uma extens&o de ROF "uilmetros desde Berseba at* !&) nonorte) a -alestina tem uma 3rea de G. "uilmetros "uadrados entre oediterr,neo e o /io

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    26/283

    $ome%a 4s P Xm. Ao norte de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    27/283

    Kale do

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    28/283

     publi$a%&o das t3buas 'u(u) bem $omo outras in#orma%8es ar"ueológi$aslevadas ao $onhe$imento do pJbli$o desde FGR. Embora n&o haja provas$on$retas de identi#i$a%&o os nomes ou eventos espe$í#i$os de #ontesexternas $omo men$ionado nas histórias do +nesis) * #3$il re$onhe$er "ue

    o ambiente $ultural * o mesmo para ambos. A Jni$a evid+n$ia para aexist+n$ia de Abra&o vem da narrativa hebrai$a) mas muitos estudiosos doAntigo Testamento re$onhe$em agora sua pessoa pelo lugar "ue ele o$upana história hebrai$a desde $edo. A $ronologia dos patriar$as ainda permane$e um ponto de $ontroversa.!entro deste período) a data para Abra&o varia a partir do s*$ulo 6 aoK. Com a data para essa *po$a em um estado de #luxo) * ne$ess3rioobservar uma s*rie de $on$lus8es a respeito da data dos patriar$as.

     'a base de $ertas anota%8es $ronológi$as dadas nas Es$rituras) a entrada deAbra&o em Cana&) estimaSse "ue a$onte$eu no ano RIGF a. C. 6sso permite"ue RF anos para a vida patriar$al em Cana&) OWI anos para o $ativeiro doEgito e uma data de iní$io para o +xodo do Egito 5FOOQ aC7. A $orrela%&oentre os a$onte$imentos se$ulares e bíbli$os baseados nesta $ronologia temsido objeto de ajustamento no $3l$ulo. A teoria) identi#i$ando Anra#el 5nFO7 $om Hamurabi) exige uma reinterpreta%&o dos dados bíbli$os $om aa$eita%&o de uma menor $ronologia babilni$a.

    Embora ordon sugira uma data posterior) a 6dade -atriar$al pare$e

    en$aixar melhor no período RIIISFQI a. C.) de a$ordo $om enneth A.it$hen. /essalta os prin$ipais a$onte$imentos e história externa) tais $omodensidade popula$ional) os nomes dos reis do riente 5ver n FO7 e osistema de alian%as mesopot,mi$as $omparam #avoravelmente $om osnomes existentes na esopot,mia e Egito do$umentos desse período. 0oitamb*m durante este tempo "ue o 'egev #oi temporariamente o$upado.

    Uma data ra(o3vel para a migra%&o de Abra&o para Cana& * no iní$io dos*$ulo 6 a. C. _ vista da $ronologia reajustada re$entemente para oCres$ente 0*rtil) esta data pare$e permitir uma melhor $orrela%&o entre oseventos bíbli$os e se$ulares. 6sso seria e"uivalente a entrada de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    29/283

    5en. RW7. Embora n&o haja nenhum problema em resposta 4 data do s*$ulo6 para Abra&o) esta perspe$tiva pare$e ser a $oisa mais importante a seu#avor.

    Com base nos personagens importantes da narrativa da era patriar$al) podeser dividido da seguinte #ormaN Abra&o) en. FRNFSRNFPZ 6sa"ue e

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    30/283

    Tell elSu"a22ar) "ue est3 lo$ali(ado "uator(e "uilmetros. 'asiri2ehoeste) 4s margens do rio Eu#rates) ao sul do 6ra"ue. Houve algumas$onsidera%8es as nota%8es geogr3#i$as modernas nos tempos de Abra&oa uma $idade $hamada Ur) lo$ali(ada no norte da esopot,mia. site

    sul de Ur 5Uri7 #oi es$avado em FGRRSFGWO) $onjuntamente pelo useuBrit,ni$o e do useu da Universidade da 0ilad*l#ia) sob a dire%&o de1ir Leonard ?oolle2. Ele tra%ou a história de Ur desde o "uarto mil+nioa C. at* o ano WIII aC. "uando esta $idade #oi abandonada. A"ui #oramen$ontradas as ruínas do (igurate "ue #oi $onstruído pelo rei sum*rioUr próspero 'ammu) "uem governou por um $urto período antes deRIII a C. Esta $idade $ontinua a ser a grande $apital da Ter$eira!inastia de Ur) deusa da lua "ue era adorado em Ur) 'annar #oitamb*m a prin$ipal divindade em Har&.

    A vida de Abra&o) por si só leva a uma variedade de tratamentos.eogra#i$amente podeS se tra%ar seus movimentos $ome%ando $om a$idade altamente $ivili(ada de Har&. !eixando seus parentes) emboraa$ompanhado de Ló) seu sobrinho) viajou OQ Xms. -ara a terra deCana&) onde ele parou em 1i"u*m) $er$a de OP Xms. ao norte de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    31/283

    !o ponto de vista das institui%8es so$iais) o relato do +nesis de Abra&o* um estudo #as$inante. Abraham planeja #a(er herdeiro Elie(er de seus

     bens) uma ve( "ue teve um #ilho 5n FNR7 re#letem as leis de 'u(u) "uedeterminou "ue um $asal sem #ilhos poderiam adotar $omo #ilho um

    servo #iel) "ue pudessem ostentar $onstantes direitos legais e "ue podiaser re$ompensado $om a heran%a) $omo pagamento por seus $uidados$onstantes e o enterro do de#unto. s $ostumes maritais de 'u(u) bem$omo o $ódigo de Hammurabi) #orne$ido) se a esposa de um homem$asado sem #ilhos) o #ilho de um servo poderia ser re$onhe$ido $omo olegítimo herdeiro. /ela%&o de Agar $om Abra&o e 1ara * típi$o dos$ostumes "ue prevale$iam na esopot,mia. A preo$upa%&o de Abra&o

     pelo bemSestar de Agar pode tamb*m ser expli$ada pelo #ato de "ue umaempregada dom*sti$a parisse legalmente uma $rian%a n&o pode ser vendido $omo es$ravo.

    Um estudo devo$ional de Abra&o pode ser altamente rent3vel. A promessa s+xtupla #eita ao patriar$a tem uma poderosa impli$a%&o nahistória. A promessa de !eus para #a(er dele uma grande na%&o *reali(ada) posteriormente) nos a$onte$imentos do Antigo Testamento.]Kou te aben%oar]) logo se tornou uma realidade em sua experi+n$ia

     pessoal. nome de Abra&o #i$ou grande) n&o só $omo o pai dosisraelitas e dos mu%ulmanos) mas tamb*m $omo um grande exemplo de#* para os $rentes) de a$ordo $om os es$ritos do 'ovo Testamento) em

    /omanos) 3latas) Hebreus e Tiago. Al*m disso) a atitude do homem para Abra&o e seus des$endentes teria uma in#lu+n$ia direta sobre a b+n%&o ou maldi%&o sobre a ra%a humana) "ue Abra&o disse a um lugar Jni$o no plano providen$ial para a humanidade. 'a verdade) a promessade "ue Abra&o seria aben%oado) #oi literalmente reali(ado durante a suavida) $omo nos tempos subse"=entes. 0inalmente) a promessa deaben%oar todos os povos da terra ser3 des$oberta em seu al$an$e global)"uando ateus $ome%a seu relato da vida de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    32/283

    A religi&o de Abra&o * uma "uest&o vital nos relatos bíbli$os) patriar$ais.A partir de um $ontexto políti$o em "ue 'annar deusa da lua #oire$onhe$ida $omo a deusa prin$ipal na $ultura de Babilnia) Abra&o$hega a Cana&. 1ua #amília serve a outros deuses * $laramente $olo$ado

    em

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    33/283

    Adora%&o em Betel WNFSF/a"uel enterrada em Bel*m WNFSRF

    K6. !es$endentes de 6sa"ue WNRR WNOWs #ilhos de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    34/283

    signi#i$ado desta a"uisi%&o * mais bem $ompreendido em rela%&o 4s leis$ontempor,neas "ue #a(iam tais ben%8es legalmente tradi%&o oral

     juridi$amente v3lido. !eveSse notar) $ontudo) o #ato de "ue o relato bíbli$ore$arregue a +n#ase do lugar "ue o$upa de $he#e da #amília a$ima das

     b+n%&os materiais.Temendo o prov3vel matrimnio de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    35/283

    as) em #a$e do perigo) pediu a sua liberta%&o. 'a solid&o da noite) lutou$om um homem. 'esta estranha experi+n$ia) "ue re$onhe$eu um en$ontrodivino) seu nome #oi mudado para ]6srael] em ve( de $ontinuar a $hamar 

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    36/283

    6K.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    37/283

    identi#i$a%&o. Tamar estabele$eu a $ulpabilidade de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    38/283

    vingan%a. !eus ordenou os eventos da história para o bem de todos 5INFSRF7.

    A magni#i$a%&o #eita de !eus

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    39/283

    ! emancipação de Israel

    s s*$ulos se passaram em sil+n$io desde a morte de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    40/283

    desintegrando. s invasores semitas da Vsia) $onhe$idos $omo os hi$sos)um povo "ue j3 utili(am o $avalo e a $arro%a) des$onhe$ida pelos egíp$ios)o$uparam Egito aproximadamente FQII a. C. uito pou$o se sabe sobre as

     pessoas) embora anto atribua o K e K6 dinastias a estes líderes

    estrangeiros "ue $ontrolavam o Baixo Egito durante "uase um s*$ulo emeio. 'o de$orrer do tempo) rivais de Tebas dominaram o uso de $avalos e$arros e sob Ahmose) a dinastia K66) #oram $apa(es de expulsar os hi$sosdo país 5FII aC7. Esta $ir$unst,n$ia propor$ionou uma oportunidade parao ressurgimento de um governo poderoso $onhe$ido $omo 'ovo /eino.1&o $ompreensíveis "ue os egíp$ios n&o deixam provas es$ritas dehumilha%&o t&o grandes reali(adas pelos hi$sos durante a domina%&odestes. -ortanto) nosso $onhe$imento deste período *) in#eli(mente) muitolimitado.

    O no,o reino >1%#&41)% a.C?!urante este período) tr+s dinastias governaram o Egito. 1ob os tr+s

     primeiros governantes da K666 !inastia Amenhotep e Tutm*s 6 e 66 5FISFII aC7) o Egito #oi estabele$ido $om o poder e a grande(a de umimp*rio. Apesar de Thutmose 666 ser o governante supremo do FIOSFOI5aC7) o seu poder #oi es$ure$ido durante os primeiros vinte anos de seureinado pela rainha Hatshepsut) "ue ganhou o $ontrole $ompleto de todo ogoverno. !evido 4 sua lideran%a poderosa e brilhante #oi re$onhe$ida tanto

     pelo Baixo e Alto Egito. Entre os impressionantes edi#í$ios) o projeto #oi

    um templo de pedra $al$3ria bran$a. Este mortu3rio #oi $onstruído emterra%os $om $oluna belíssima montanha de !eir elSBahri no #undo. Umdos grandes obelis$os 5$ontendo FWP metrosW granito) "ue $hegou a "uasetrinta metros de altura7 ainda permane$e em p* em arnaX.

    Tutm*s 666) $ujas ambi%8es tinham) sido $ompensados durante por muitosanos) ganhou a posse da indisputada da $oroa) Hatshepsut. Estabele$ido o

     poder absoluto no Egito) a#irmandoSse $omo o maior líder militar nahistória do Egito. Em de(oito $ampanhas) estendeu o al$an$e do seu

    reinado at* o Eu#rates) mar$hou $om seu ex*r$ito atrav*s da -alestina ounavegando no editerr,neo para a $osta #ení$ia. Como militar e $onstrutor de imp*rios) tem sido #re"=entemente $omparado a Alexandre agno e

     'apole&o. Como essas $ampanhas #oram reali(adas durante o ver&o) usadas para promover a $onstru%&o de grandes edi#í$ios durante o inverno)embele(ando e ampliando o grande templo de arnaX) "ue tinha sidoerguida para Amun durante o /eino *dio. obelis$o erigido pode ser $ontemplado hoje em Londres) 'ova @orX) de Lateranense e deConstantinopla.

    Thutmose 666 #oi seguido por Amenhotep 66 5FOISFOR7 #oi um grandeesportista) Thutmose 6K 5FORSFOFQ7) "ue es$avou a Es#inge e se $asou

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    41/283

    $om uma prin$esa itanni) e Amenhotep 666 5F.OFQSF.WQG7. Amenó#is 6K)ou AXhSenSAton 5FWQGSFWR7 * o mais $onhe$ido para a revolu%&oreali(ada em assuntos religiosos. > prov3vel "ue os #araós #ossem $ada ve(mais #artos $om o $res$ente poder dos sa$erdotes de Amon em Tebas.

    Tutmosis 6K j3 havia atribuído a sua as$end+n$ia real ao sol antigo deus/a) em ve( de Amon) Amenó#is 6K) #oi mais longe) tentando negar oopressivo poder dos sa$erdotes de Tebas. Ele #oi o $ampe&o do $ulto deAton) "ue era representado pelo dis$o solar. Construindo um templo paraseu novo deus em Tebas) en"uanto era $oSregente $om seu pai) ele se

     pro$lamou o primeiro sa$erdote de Aton. '&o satis#eito em $onstruir templos em v3rias $idades por todo o imp*rio) es$olheu o novo lo$al deAmarna para o status de seu deus. A partir desta $apital) lo$ali(ada a meio$aminho entre Tebas e +n#is) estabele$eu o $ulto de Aton $omo a religi&odo Estado. Ele tomou as medidas ne$ess3rias para "ue o adore e servemapenas esse deus. T&o dedi$ado a Aton "ue ele e seus devotos es"ue$eramas demandas de ajuda pro$edente de v3rias partes do seu reino. s ar"uivosde Amarna des$obertos em FPPQ propor$ionam um depoimento a esterespeito. :uando AXhSenSAton morreu) a $apital re$*mS$riada #oiabandonada. 1eu genro) TutSanXSAmom) assegurou seu trono renun$iando aAtón e restaurando a antiga religi&o dos deuses de Tebas. tJmulo de TutSanXSAmen des$oberto em FGRG mostrou ampla evid+n$ia de sua devo%&o aAmon. Com a vida $urta e breve reinado de A2 d*$ima oitava dinastiaterminou em FWOP a. C.

    s dois grandes reis da dinastia) "ue durou at* FRII a C.) #oram 1eti 65FWFPSFWIO7 e /ams*s 66 5FWIOSFRWQ7. primeiro $ome%ou a re$on"uistado imp*rio asi3ti$o) "ue havia sido perdido durante os dias de AXhSenSAtone trouxe a $apital 4 parte oriental do !elta. Jltimo $ontinuou suatentativa de re$on"uistar a 1íria) mas eventualmente assinou tratado de pa($om o rei hitita) "ue selou seu a$ordo ao dar sua #ilha em $asamento a/ams*s 66. Este * o primeiro dos pa$tos de n&o agress&o entre na%8es$onhe$ido at* hoje. Al*m do plano global de $onstru%8es em ou perto de

    Tebas) /ams*s 66 tamb*m embele(ou T,nis) a $apital do !elta) osgovernantes hi$sos tinham utili(ado s*$ulos antes.

    !urante o resto das dinastias 6 e ) os governantes egíp$ios lutaram para manter seu reinado. Como o poder $entral estava em de$línio) osa$erdó$io de Amon lo$al ganhou #or%a su#i$iente para estabele$er a 6!inastia mais ou menos em FIP a. C. e o Egito nun$a mais re$uperou)$omo resultante do de$live "ue so#ria a re$uperar a sua posi%&o $omo

     pot+n$ia mundial.

    ! reli$ião no 5$ito

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    42/283

    Egito era um país politeísta. Com divindades lo$ais $omo a base dareligi&o) os deuses egíp$ios eram inJmeros. s deuses da 'ature(a #oram$omumente representados por animais e p3ssaros. Eventualmente) os

    deuses $ósmi$os) as #or%as personi#i$adas nas #or%as da 'ature(a) #oramelevados a$ima de deuses e divindades lo$ais #oram teori$amente$onsiderados $he#es na$ional ou universal. Havia tal "uantidade) "ue$hegaram a ser agrupadas em #amílias de tríades e novenas.!a mesma #orma) os templos #oram numerosos por todo o Egito. Aoo#ere$er uma $asa ou templo para $ada deus) $hegaram o sa$erdó$io) aso#ertas) os #estivais) ritos e $erimnias de adora%&o e $ulto. Em resposta aestas $ir$unst,n$ias) as pessoas viram os seus deuses $omo seus

     ben#eitores. A #ertilidade da terra e dos animais de vitória ou derrota) ainunda%&o do vale do 'ilo e) $ertamente) todos os #atores "ue a#etam o seu

     bemSestar) #oi anexada a "ual"uer deus.

    desta"ue na$ional re$onhe$ida relativamente a "ual"uer deus estavaintimamente ligado $om a políti$a. deus #al$&o) Hourus) houve um $hi#redeidade lo$al e depois passou a ter status de divindade de estado) "uando orei enes uniu Baixo e Alto Egito) no alvore$er da história egíp$ia.:uando a :uinta !inastia patro$inou o deusSsol de Heliópolis) /a setornou o $he#e do pante&o egíp$io. mais próximo de um deus na$ional doEgito) #oi o re$onhe$imento dado a Amón durante o *dio e 'ovo /eino.

    magní#i$o templo levantado em arnaX e Luxor) perto de Tebas) aindamostra o patro$ínio real do deus. 'a $idade de Tebas) $om a K666!inastia) o $ulto de Amon $om seu sa$erdó$io tebano se tornou t&o #orte"ue o desa#io #eito aos #araós teve +xito no poder $om a morte de AXhSenSAton. Apesar da proemin+n$ia dos deuses na$ionais) em nenhuma o$asi&o#oram adorados pela popula%&o egíp$ia. -ara um $ampon+s egíp$io) o deuslo$al era o mais importante.

    s egíp$ios a$reditavam em uma vida após a morte. Uma $onduta

    irrepreensível na terra levou 4 imortalidade do homem. 6sso * representada pela tumba real das pir,mides e outros tJmulos) "ue s&o depositados todosos tipos de suprimentos) $omo alimentos) bebidas e bens de luxo $om ainten%&o de usar na vida após a morte. 'os primeiros dias) at* mesmo os#un$ion3rios #oram mortos e mantidos ao lado do $orpo de seus mestres.Como síris) o símbolo divino da imortalidade) o egíp$io morto ante$ipavaassim um pro$esso no tribunal do submundo) na esperan%a de ser moralmente destinada a #eli$idade da vida eterna.

    A extrema toler,n$ia da religi&o egíp$ia se expli$a pela exist+n$ia eterna e

    re$onhe$imento de tantos deuses. 'ada jamais #oi $ompletamenteeliminado. !esde o estudioso moderno * di#í$il #a(er uma an3lise lógi$a

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    43/283

    $omo inJmeros elementos inter$alados de sua religi&o) tamb*m * di#í$il pensar "ue ele #e( "ual"uer egíp$io nativo. A $on#us&o resultante de"ual"uer tentativa de interligar o an#itri&o de deidades existentes $om seus

     próprios $ultos e rituais. Tamb*m n&o podem ser ra$ionali(ados t&o grande

    $onjunto de $ren%as e mitos.! data do =8odo

    6srael ao abandonar a es$ravid&o durante a Jltima metade do segundomil+nio a C. algo "ue est3 sujeito a dJvidas e dis$uss8es. uito pou$oseruditos poderiam datar o `xodo al*m de um período de tempo de doiss*$ulos e meio 5FOISFRII7. Uma ve( "ue n&o h3 re#er+n$ias ou in$identesno livro do `xodo "ue possam ser de#initivamente rela$ionados $om ahistória do Egito) poder datar o momento exige investiga%&o.

    A respeito de uma data mais espe$í#i$a da era mosai$a) dois tipos de prova podem garantir uma investiga%&o $ompleta e minu$iosaN a ar"ueológi$a e a bíbli$a. At* agora) nenhuma tem propor$ionado uma resposta ade"uada "ueobtenha o apoio dos estudiosos do Antigo Testamento.

    A "ueda de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    44/283

    Embora lue$X n&o en$ontrasse nenhuma evid+n$ia de habitantes naTransjord,nia para o período anterior ao s*$ulo 666) * possível "ue as

     pessoas vivessem em $idades #eitas $om tendas) em $ujo $aso)naturalmente) n&o seria arruinado.

    T&o pou$o tem a identi#i$a%&o de -íton e /ams*s resposta $on$lusiva paramostrarSlhe a data da partida de 6srael do Egito. Estas $idades podem ter sido $onstruídas pelos israelitas) mas voltam a ser para re$onstruidas ere$eber novos nomes durante o reinado de /ams*s. -or $onseguinte) aevid+n$ia ar"ueológi$a) "ue no momento est3 sujeita a v3riasinterpreta%8es) n&o o#ere$e nenhuma prova $on$lusiva para a data pre$isado `xodo.s relatórios bíbli$os #orne$em dados limitados para o estabele$imento deuma data de#initiva para o período de es$ravid&o em 6srael. Apenas uma

    re#er+n$ia de tempo) espe$i#i$amente) da era salomni$a) "ue tem datas bem estabele$idas) $om o `xodo. A suposi%&o de "ue OPI anos registradoem 6 /eis NF #orne$em uma base para a data pre$isa) propor$iona uma data

     prov3vel para o `xodo por volta de FOI a. C. Embora as re#er+n$ias aosoutros e 4 história de outros eventos apontam para uma longa era entre aentrega do Egito e do /eino de 6srael nenhuma das passagens bíbli$asimpli$am "ual"uer garantia de uma data pre$isa.

    ais numerosas s&o as anota%8es bíbli$as "ue aproximam o período "ue

     pre$edeu o `xodo. En"uanto os problemas de interpreta%&o ainda est&o por resolver) todos levam a impress&o de "ue os israelitas passaram s*$ulos) noEgito. A re#er+n$ia genealógi$a pode sugerir um período relativamente$urto de tempo entre

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    45/283

    $ulminam na eman$ipa%&o de 6srael. A narrativa) por si só) $ondu( 4seguinte subdivis&oN

    6. 6srael livre da es$ravid&o `xodo FNFSFWNFGCondi%8es no Egito FNFSRR

    ois*s) nas$imento) edu$a%&o) $hamado RNF 9 ONWFCon#ronto $om 0araó NF 9 FFNFIA -3s$oa dos judeus FRN F 9 FWNFG66. !esde Egito at* o onte 1inai FWNRI 9 

    FGNRLiberta%&o divina FWNRI 9 FRF

     'a rota do a$ampamento no 1inai NRR 9 FGNR

    Opressão de 9araN

     'os dias de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    46/283

    ois*s re$ebesse a sua #orma%&o egíp$ia) juntamente $om os herdeirosreais de 1íria e outros países.

    A tentativa valente de ois*s para ajudar seu povo terminou no #ra$asso.Temendo a vingan%a do 0araó) #ugiu para a terra de idi&) onde passou os"uarenta anos seguintes. Ele #oi re$ebido na $asa de /euel) um sa$erdote deidi&) "ue era tamb*m $onhe$ido $omo

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    47/283

    o#ertas divinas 5Ex. IGNF7. !este modo !eus endure$eu seu $ora%&o $omoest3 indi$ado em duas re#er+n$ias preditivo 5`xodo IONRF e IQNRW7) $omona narrativa 5GNFRSFONFQ7. objetivo das pragas $laramente em `xodoIGNF S #* mostrar o poder de !eus em nome de 6srael. governador do

    Egito era assim desa#iado por um poder sobrenatural.

    Como os egíp$ios #oram a#etados por pragas) n&o * totalmente $erto disse.A Jltima praga #oi para levar a julgamento todos os deuses do Egito 5`xodoFRNFR7. A in$apa$idade do 0araó e seu povo para $ombater essas pragasdeve ter demonstrado a superioridade do !eus de 6srael do Egito) em$ompara%&o $om os deuses "ue eles adoravam. Essa #oi 4 ra(&o "ue algunsegíp$ios $hamaram a aten%&o do !eus de 6srael 5Ex. IGNRI7.

    6srael estava $iente tamb*m da interven%&o divina. Tendo permane$ido naes$ravid&o e no $ativeiro por diversas gera%8es) os israelitas n&o tinhamassistido a uma demonstra%&o do poder de !eus em seu tempo. Cada pragatriun#ante trouxe uma maior mani#esta%&o do sobrenatural) de modo "ue$om a morte dos primog+nitos) os israelitas $omprovaram "ue estavamsendo libertos por Um "ue era onipotente.

    As pragas est&o mais bem expli$adas $omo uma mani#esta%&o do poder de!eus) atrav*s de #enmenos naturais. 'em o elemento natural) nem osobrenatural) deveriam #i$ar ex$luídos. Todas as pragas tinham elementos$omumente $onhe$idos para os egíp$ios) tais $omo as r&s) os insetos) e asinunda%8es do 'ilo. as a intensi#i$a%&o a"uelas $oisas "ue eram naturais)a exata previs&o da $hegada e desapare$imento das mesmas) o mesmo "uea dis$rimina%&o mediante a "ual os israelitas #i$aram ex$luídos de $ertas

     pragas #oram su$essos "ue deveriam ter $ausado o re$onhe$imento dosobrenatural.

    ! páscoa dos 2udeus

    ois*s deu as instru%8es espe$i#i$as para os israelitas sobre a Jltima praga5Ex. FRNFSF7. A morte do primog+nito n&o a#etou a"ueles "ue $umpriram$om os divinos re"uerimentos.Um $ordeiro ou um $abrito) sem man$ha alguma) #oi es$olhido no d*$imodia de Abib. animal #oi morto no d*$imo "uarto dia ao entarde$er e seusangue apli$ado no umbral da $asa. Com a prepara%&o para a partida$ompleta) os israelistas $omeram a $arne da p3s$oa "ue $onsistia em $arne)

     p&o sem #ermento e ervas amargas. Abandonaram o Egito imediatamenteapós $ada primog+nito dos egíp$ios tivesse morto.

    -ara os israelitas o +xodo da terra do Egito #oi o maior dos a$onte$imentosdo Antigo Testamento e sua *po$a. :uando o 0araó $omprovou "ue o

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    48/283

     primog+nito de $ada lar egíp$io havia morrido) e $on#ormou 9 se $om a partida dos israelitas. A p3s$oa #oi uma remunera%&o anual de "ue !eustinha libertado o povo do $ativeiro. m+s de Abib) mais tarde $onhe$ido

     por 'isan) mar$ou desde ent&o o $ome%o de seu ano religioso.

    ! rota atK o Eonte Sinai

    A viagem de 6srael para Cana& pela península do 1inai esteve divinamenteordenada. '&o havia dJvida do $aminho direto 9 um $aminho em bom usoutili(ado para propósitos $omer$iais e militares 9 e "ue lhes levariam aterra prometida em uma "uin(ena. -ara uma desorgani(ada multid&oes$ravos libertos) o desvio sinaiti$o n&o somente tinha uma vantagemmilitar) mas tamb*m provia tempo e oportunidade para sua organi(a%&o. in$rementado $onhe$imento ar"ueológi$o e topogr3#i$o tem dissipado asantigas disputas a respeito 4 histori$idade deste $aminhar para o sul)in$luso ainda algumas identi#i$a%8es geogr3#i$as. A impre$isa signi#i$a%&ode nomes de lugares tais $omo 1u$ote) Etam) -i 9 hahirot) igdol e Baal 9 De#ón) d&o margem a diversas teorias "ue $on$ernem 4 rota exata. sLagos Amargos pode haver sido rela$ionados $om o ol#o 1ue() pelo "ualeste $anal $enagoso poderia o ar das CanasM 5@an 1uph7. > muito

     prov3vel "ue os egíp$ios tivessem uma linha de #orti#i$a%8es mais oumenos id+nti$as $om o Cai de 1ue( para protege 9 las dos invasoresasi3ti$os.

    ponto exato da passagem da 3gua por parte de 6srael * a import,n$iase$und3rio pelo #ato de "ue a o#erta desta massa de 3gua) al*m de osegíp$ios perseguidores intransponíveis uma varredura entre os israelitas e aterra do Egito. Um vento #orte deste par das 3guas para a passagem do povode 6srael. Embora isso possa ser) se algum #enmeno natural $omo oelemento tempo $laramente indi$a uma interven%&o natural #eito por eles5Ex. FONRF7. A prote%&o divina #oi aparente) "uando a $oluna em #orma deuma nuvem lhes o$ultara e impediram "ue os egíp$ios os ata$assem antes

    "ue as 3guas voltassem. Após esta liberta%&o triun#al) 6srael estava $erto deagrade$er a !eus 5Ex F7.

    Uma viagem de tr+s dias pelo deserto de 1ur levou 6srael a ara)onde a 3gua amarga tornouSse 3gua #res$a. Avan%ar para o sul) os#ugitivos a$ampados em Elim) onde des#rutaram da $omodidade dedo(e nas$entes e setenta palmeiras. 'o deserto de 1im) !eusmira$ulosamente #orne$euSlhes o man3) "ue $omiam diariamente at*"ue eles entraram em Cana&. As $odornas tamb*m #oram abundantes"uando os israelitas tiveram ne$essidade de $arne. Em /e#idín) havia

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    49/283

    tr+s $oisas importantesN a 3gua "ue veio da ro$ha "uando ois*sto$ou $om a bengala) Amale"ue #oi derrotado pelo ex*r$ito israelita)sob o $omando de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    50/283

    1 Abib (Misan) Março!Abr "isanu #huvas sem

    1% &ua nova rimavera1% *scoa #omeço da

     % a o %san aconvoca r

    colheita dacevada

    1 % semanaão sem

    /1 % santacação

    / l0ar (i2) 3 Abril!Maio Aiaru #olheita da1% &ua nova cevada

    4 ,iv*n 5 Maio!6unh ,imanu #olheita do1 % &ua nova tri o7% 8esta das,emanas

    9amu: 1; 6unho!6uli  

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    51/283

    ! /5AIHIDO +5 IS/!5A

    apare$imento no monte teve um propósito. Em menos de um ano)

    o povo da alian%a $om !eus $onverteu 9 se em uma na%&o. A alian%aestabele$eu $om o !e$3logo as leis para uma vida santi#i$ada) a $onstru%&odo Tabern3$ulo) a organi(a%&o do 1a$erdó$io) a institui%&o das o#ertas e asobserva%8es das #estas e esta%8es do ano) todo o "ual $apa$itava a 6srael

     para servir a !eus de uma #orma e#etiva 5̀ xodo FGNF e 'Jmeros FINFI7.A religi&o de 6srael #oi uma religi&o revelada. !urante s*$ulos) os

    israelitas haviam sabido "ue !eus #e( um pa$to $om Abr&ao) 6sa"ue e

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    52/283

    Estando em um $ativeiro e junto $om pessoas idolatras 6srael a partir de ent&o ira um povo totalmente devoto a !eus. -or um ato sem

     pre$edentes na história) nem repetido desde ent&o) #i$ou repentinamentemudado desde uma situa%&o de es$ravid&o a uma na%&o livre e

    independente. Ali) em 1inai) sobre a base de sua liberta%&o) !eus #e( um pa$to pelo "ue seria sua na%&o sagrada.6srael #oi instruído para preparar tr+s dias ois*s) !eus

    revelou o !e$3logo) outras leis e instru%8es para a observa%&o de #estassagradas. Abaixo a lideran%a de Ar&o) dois de seus #ilhos e setentaauxiliares) o povo adorou a !eus $om o#ertas de #ogo e de pa(. ois*stinha lido o livro da alian%a) eles responderam a$eitando seus termos. Aaspers&o do sangue sobre o altar e sobre o povo selou o a$ordo. 6srael tevea seguran%a de "ue seria levado a terra de Cana& no tempo determinado. A$ondi%&o do pa$to era a obedi+n$ia. s membros individuais da na%&o

     podiam perder seus direitos a alian%a pela desobedi+n$ia. 1obre as planí$ies de oabe) ois*s $ondu(iu os israelitas a um pJbli$o ato derenova%&o de tudo a"uilo antes de sua morte 5!eut. RGNF7

    O +ecálo$o

    As de( palavras ou de( mandamentos $onstituem aintrodu%&o ao pa$to. As enumera%8es mais $omuns do !e$3logo) $omo se$onsideram no presente s&oN

    A maior parte dos protestantes ea 6greja Católi$a rega5rdem de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    53/283

    . atar . Adult*rioQ. /oubar P. 0also Testemunho

    G. !eseja a $&s do próximoFI.Ambi$ionar a $asa) a propriedade ou a mulher do próximo

    s judeus di#erem de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    54/283

    1obre tais t3buas) !eus es$reveu uma ve( mais o de$3logo. A"uelas t3buas#oram mais tardes $olo$adas na Ar$a do -a$to.

    !s leis para um ,i,er santo

    A expans&o das leis morais e suas regela%8es adi$ionais para umKiver 1anto #oram instituídas para guiar aos israelitas em sua $onduta $omopovo santi#i$ado por !eusM 5Ex. RINROZ Lev. FFNR7. A simples obedi+n$iaa essas leis morais) $ivis e $erimoniais) lhes di#eren$iavam de todas asna%8es "ue lhes $ir$undavam.

    Essas leis para 6srael podem ser entendidas melhor a lu( das $ulturas$ontempor,nea do Egito e Cana&. $asamento entre irm&o e 6rma) "ue era$oisa $omum no Egito) #i$ava proibido. As regula%8es $on$ernentes amaternidade e ao nas$imento dos #ilhos) n&o somente lhes re$ordavam "ueo homem * uma $riatura pe$adora) mas "ue se levantava $ontra a pervers&osexual $omo $ontraste) $ontra a prostitui%&o) e o sa$ri#í$io das $rian%asasso$iadas $om seus ritos e $om as $erimnias dos $ananeus. As leis doalimento puri#i$ado e as restri%8es $on$ernentes ao sa$ri#i$o de animais)tinham $omo #im evitar "ue os israelitas se $on#ormaram $om os $ostumesegíp$ios) asso$iadas rituais idolatras. s israelitas) tendo vivido e$onservado #res$as as memórias e re$orda%8es da es$ravid&o) deviam ter instruídos em deixar algo para os pobres em tempo das $olheitas) prover 

     para os sem ajuda) honrar aos an$i&os) e render um $onstante exemplo de

     justi%a em todas suas rela%8es humanas. Con#orme se dispunha de ummaior $onhe$imento relativo ao meio religiosos $ontempor,neo do Egito eCana&) * verossímil "ue muitas das restri%8es para os israelitas pare$essema mais ra(o3vel a mente moderna.

    As leis morais eram permanentes) mas muitas das $ivis e $erimoniaiseram temporais em nature(a. A lei "ue limitava o sa$ri#í$io de animais paraalimento destinado ao santu3rio $entral) #oi anulada "uando 6srael entrouem Cana& 5$omaparar Lev. FQ e !eut. FRNRI 9 RO7

    O Santuário

    At* a"uele tempo) o altar havia sido o lugar do sa$ri#i$o e do $ulto.Um dos $ostumes dos patriar$as era "ue deveriam erigir um altar ali onde#osse. 'o monte 1inai. ois*s $onstitui um altar) $om do(e pilaresrepresentando as do(e tribos) sobre a "ual os jovens de 6srael o#ere$iamsa$ri#í$ios para a rati#i$a%&o do pa$to 5Ex. RONO ss7. Um Tabern3$ulo de/euni&oM "ue se men$iona em Ex. WW) #oi erguido #ora do a$ampamentoM.A"uele seria temporalmente somente $omo o lugar de reuni&o para todo

    6srael) mas tamb*m $omo o lugar da divina revela%&o. -osto "ue nenhumsa$erdó$io houvesse sido organi(ado)

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    55/283

    imediatamente a rati#i$a%&o do -a$to) 6srael re$ebeu a ordem de $onstruir um tabern3$ulo de tal #orma "ue !eus pudesse habitar em meio deleM 5Ex.RNP7. Em $ontraste $om a proli#era%&o de templos no Egito) 6srael tinhaum somente santu3rio. s detalhes se d&o expli$itamente em Ex. RSOI

    Be(aleel da tribo de

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    56/283

    in$enso ante o v*u separando o lugar santo do lugar santíssimo 5`x. OINRRSRP7

    A mesa dos p&es da proposi%&o era #eita de a$3$ia) re$oberta de ouro puro tendo ao redor uma $ornija tamb*m de ouro) rodeada $om um reborde

    de um palmo todo ele de ouro. 0i(eram 9 se "uatro an*is de ouro para os"uatro p*s em seus ,ngulos. s an*is est&o por debaixo da $ornija para passar por eles as barras $om "ue tinha "ue ser levadas 5Ex. RNRWS WIZWQNFIS7. Al*m do mais) pratos) $olheres) ta%as e xí$aras para as libera%8es)todo de ouro puro. 1obre a mesa $olo$am todo s3bado do(e p&es para a

     proposi%&o) "ue #oram $omidos pelos sa$erdotes 5Lev. RONSG7 $andelabro tinha a sua base todo de ouro e em seu talo era

    trabalhado em $in(el 5Ex. RNWFSWGZ WQNFQN RO7. A #orma e medidas do pedestal apare$em in$ertas. !e seus lados saiam seis bra%os) tr+s de umlado e tr+s do outro. talo do $andelabro tinha tamb*m "uatro ta%as em#orma de am+ndoa em #lor $om seus bot8es e suas #lores. Um bot&o abaixoos dois primeiros bra%os "ue saem do $andelabro) outro abaixo os outrosdois e um ter$eiro abaixo os dois Jltimos "ue arran$avam tamb*m do$andelabro. $onjunto de bot8es e bra%os #ormava uma só pe%a $om o$andelabro. Tudo em ouro puro trabalhado a $in(el. Cada tarde ossa$erdotes $arregavam as l,mpadas $om a(eite de oliva #orne$ido pelosisraelitas) parra prover de lu( durante toda a noite 5Ex. RQNRISRFZ WINQSP7

    altar dourado) primeiramente usado pra a "ueima de in$enso)#i$ava no lugar santo ante a entrada no lugar santíssimo. 0eito de a$3$ia

    re$oberta de ouro) este altar tinha "uase um metro de altura e O$ms"uadrados. Tinha uma borda de ouro ao redor da parte superior etransportado $om varas 5Ex. WINFSFIZ WONRO7. Cada manh& e $ada tarde ao$hegar os sa$erdotes ao $andelabro "ueimavam in$enso utili(ando #ogo

     pro$edente do altar de bron(e.A ar$a do pa$to ou testemunho era o objeto mais sagrado na regi&o

    de 6srael. Esta) e somente esta) tinham um lo$al espe$ial no lugar santíssimo. 50eito de madeira de a$3$ia re$oberta de ouro puro por dentro e

     por #ora) este $o#re tinha FF mts) de largura $om uma pro#undidade e

    largura de setenta $entímetros 5Ex. RNFISRR7Z WQZ FSG7. Com an*is de ouroe varas em $ada lado) os sa$erdotes podiam #a$ilmente transporta 9la. A$oberta da ar$a era $hamada o propi$iatório. !os "uerubins de ouro

     permane$ia sobre a parte da #rente um respeito do outro $om suas asas$obrindo o $entro do propi$iatório. Este lugar representava a presen%a de!eus. A di#eren%a dos pag&os) n&o existia nenhum objeto material pararepresentar ao !eus de 6srael cno espa%o "ue mediava entre os "uerubins. !e$3logo $laramente proibia nenhuma imagem ou semelhan%a de !eus.

     '&o obstante) este propi$iatório era o lugar onde !eus e o homem

    en$ontrava 9 se 5Ex. WIN7) onde !eus #alava ao homem 5Ex. RNRRZ 'Jm.Q7) e onde o sumo sa$erdote apare$ia no dia da expia%&o para regar a

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    57/283

    sangue para a na%&o de 6srael 5Lev. FNFO7. !entro da ar$a propriamentedita) estava depositado o !e$3logo 5Ex. RNRFZ WFNFPZ !eut. FINWS7) um#ras$o de man3 5Ex. FNWRSWO7) e a vara de Ar&o "ue #lores$eu 5'Jm.FQNFI7. Antes "ue 6srael entrasse em Cana&) o livro da Lei #oi $olo$ado

     perto da Ar$a 5!eut. WFNR7.

    O SacerdNcio

    Anterior aos tempos de ois*s as o#ertas eram usualmente #eitas pela $abe%a de uma #amília) "ue o#i$ialmente representava a sua #amília nore$onhe$imento e a adora%&o de !eus. Ex$eto pela re#eren$ia deel"uisede $omo sa$erdote de !eus em en. FONFP) n&o se men$ionao#i$ialmente o o#i$io ou $argo de sa$erdote. as j3 "ue 6srael tinha sidoredimido do Egito) o o#i$io do sa$erdote era de uma signi#i$,n$ia muitogrande.

    !eus desejou "ue 6srael uma na%&o santa 5Ex. FGN7. -ara umaministra%&o ade"uada e uma adora%&o e $ulto e#etivo) !eus designou paraservir $omo sumo sa$erdote durante a perman+n$ia de 6srael no deserto.Auxiliando) estavam seus "uatro #ilhosN 'adabe) Abiu) Elea(ar e 6tamar. sdois primeiros #oram mais tarde $astigados em juí(o por levar #ogo n&osagrado ao interior do tabern3$ulo 5Lev. PNFIZ 'Jm. FINRSO7. Em virtude deter es$apado a morte em Egito) o primog+nito de $ada #amília perten$ia a!eus. Eleitos $omo substitutos por #ilhos maiores em $ada #amília) os

    levitas auxiliavam aos sa$erdotes em seu minist*rio 5'um WNSFWZ PNFQ7. 'esta #orma) a totalidade da na%&o estava representava no minist*riosa$erdotal.

    As #un%8es dos sa$erdotes eram v3rias. 1ua primeiraresponsabilidade era mediar entre !eus e o homem. #i$iando nas o#ertas

     pres$ritas) eles $ondu(iam ao povo assegurando 9 lhes a expia%&o pelo pe$ado 5Ex. RPN FSOWZ Lev. FNFSWO7. dis$ernimento da vontade de !eus para o povo era a mais solene obriga%&o 5'Jm) RQNRFZ !eut. WWNP7. 1endo$ustódios da lei) tamb*m estavam $omissionados para instruir ao leigo.

    $uidado e a administra%&o assinalada para assistir aos sa$erdotes naexe$u%&o das muitas responsabilidades assinaladas a eles.

    A santidade dos sa$erdotes * aparente nos re"uerimentos para umviver santo) igualmente nos pr* re"uisitos para o servi%o 5Lev. RFNF 9 RRNFI7. exemplo da $onduta era espe$ialmente apli$ado pelos sa$erdotes$omo obriga%&o de ter um espe$ial $uidado em "uest8es de $asamento e dedis$iplina da #amília. En"uanto "ue as tare#as #ísi$as lhe ex$luíam

     permanentemente do servi%o sa$erdotal) a #alta de limpe(a $erimonialresultante da lepra) ou de $ontatos proibidos) lhes des"uali#i$ava

    temporalmente do minist*rio. s $ostumes pag&os) a pro#ana%&o das $oisassagradas) e a $ontamina%&o) eram $oisas "ue tinham "ue ser evitadas pelos

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    58/283

    sa$erdotes em todas as o$asi8es. -ara o sumo sa$erdote as restri%8es eram)todavia muito mais exigentes 5lev. RFNFSF7

    A santidade pe$uliar para os sa$erdotes tamb*m estava indi$ada peloso ornamentos "ue tinham instru%8es de vestir. 0eitos de materiais

    es$olhidos e pelo melhor mar$eneiro) tais vestes adornavam aos sa$erdotesem bele(a e em dignidade. sa$erdote vestia uma tJni$a) um $into) umatiara e uma $al%a) tudo #abri$ado $om linho #ino 5Ex. RPNOI 9 OWZ WGN RQSWG7. A tJni$a era $omprida) sem $osturas e $om mangas de linho #ino) "ue$hegavam "uase aos p*s. $intur&o) mesmo "ue n&o estava des$rito em

     parti$ular) $olo$ava 9 se em $ima da tJni$a. !e a$ordo $om Ex. WGNRG) oa(ul) a pJrpura e o es$arlata) eram trabalhados em linho bran$o $omagulha) $orrespondendo aos materiais e $ores utili(ados no v*u eornamentos do tabern3$ulo. manto do sa$erdote terminava plano) em#orma de bon*. !ebaixo da tJni$a tinham "ue usar meias de linho #ino"uando entravam no santu3rio 5Ex. RPNOR7.

    sumo sa$erdote distinguia 9 se por ornamentos adi$ionais "ue$onsistiam em uma tJni$a bordada) em e#ode) um peitoral e uma mitra paraa $abe%a 5Ex. RPNOSWG7. vestido) "ue se estendia desde o pes$o%o at*abaixo dos joelhos) era a(ul e muito liso) ex$eto por uns en#eites aderidosao #undo. primeiro de $or a(ul) pJrpura ou es$arlata) tinha um propósitoornamental. Alguns en#eites #eitos em ouro estavam desenhados para$ondu(ir a $ongrega%&o "ue esperava em "ual"uer momento) a entrada dosumo sa$erdote no lugar santíssimo) no dia da expia%&o.

    e#ode $onsistia em duas pe%as de linho #eito de ouro) a(ul) pJrpurae es$arlata) unidas entre si $om tiras nos ombros. 'as $adeiras uma pe%aestendida em #orma de banda na $intura sustentava as ambas em seu lugar.1obre $ada pe%a dos ombros) o sumo sa$erdote vestia uma pedra pre$iosa$om os nomes de seis tribos gravadas pela ordem de seu nas$imento. -ara#a(er a $onta igual) os levitas eram omitidos) posto "ue eles assistissem aossa$erdotes) ou possivelmente

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    59/283

    mas o #ato importante permane$e a"uele provia um meio de dis$ernir avontade de !eus.

    6gualmente signi#i$ativo era a veste da $abe%a ou turbante do sumosa$erdote. Estendendo por toda a #rente e aderido ao turbante) levava uma

    l,mina de ouro sobre a "ual se a$hava es$rito 1antidade ao 1enhorM. Ele$onstituía um permanente re$ordatorio de "ue a santidade * a ess+n$ia danature(a mediante um pre$eito expiatório) o sumo sa$erdote apresentava aseu povo $omo santo ante !eus. -or meio dos sagrados ornamentos o sumosa$erdote) o mesmo "ue os sa$erdotes ordin3rios mani#estavam) n&osomente a glória deste minist*rio de media%&o entre !eus e 6srael) mastamb*m a bele(a no $ulto pela mes$la do $olorido da ornamenta%&o$orporal $om o santu3rio.

    Em uma elaborada $erimnia de $onsagra%&o) os sa$erdotes estavam$olo$ados aparte para seu minist*rio 5Ex. RGNFSWQZ OINFRSFZ Lev. PNFSW7.!epois ois*s o#i$iando $omo mediador) o#ere$ia 9 se um boi jovem $omoo#erta para o pe$ado) n&o somente para Ar&o e seus #ilhos) mas para a

     puri#i$a%&o do altar dos pe$ados asso$iados $om seu servi%o. Logo após ia para o holo$austo onde se sa$ri#i$ava um morueco de a$ordo $om o ritualusual. utros destes animais eram ent&o apresentados $omo o#erta de pa(em uma $erimnia espe$ial. ois*s apli$ava sangue no animal $om dedo

     polegar direito) a orelha direita e o dedo gordo do p* direito de $adasa$erdote. !epois tomava a gordura) a perna direita e tr+s peda%os de bolos)"ue eram normalmente distribuídos ao sa$erdote o#i$iante e os apresentava

    a Ar&o e a seus #ilhos) "uem #a(iam $om eles $ertos sinais e movimentosantes de ser $onsumido sobre o altar. !epois ser apresentado $omo o#erta) a

     peito era #ervido e $omida por ois*s e os sa$erdotes. -re$edido a esta$omida sa$ri#i$ial) ois*s aspergia o a(eite dos ung=entos e o sangue sobreos sa$erdotes e suas vestiduras. Esta impressionante $erimnia deordena%&o era repetida $ada um de sete dias su$essivos) santi#i$ando ossa$erdotes para seu minist*rio no tabern3$ulo. 'esta #orma a totalidade da$ongrega%&o se #a( $ons$ientes da santidade de !eus "uando o povo$hegava at* os sa$erdotes $om suas o#ertas.

    !s ofertasAs leis de sa$ri#í$io e instru%8es dadas no onte 1inai) n&o

    impli$avam a aus+n$ia das o#ertas anteriormente h3 este tempo. -odeSse oun&o ser dis$utida a "uest&o das v3rias aulas de o#ertas no sentido de #ossem$laramente distinguidas e $onhe$idas pelos israelitas) a pr3ti$a de #a(er sa$ri#í$ios era indubitavelmente #amiliar) de "uanto se dedu( do registradoa$er$a de Caim) Abel) 'o* e os patriar$as. :uando ois*s apelou ao 0araó

     para deixar em liberdade ao povo de 6srael) j3 havia ante$ipado as o#ertas e

    sa$ri#í$ios #a(endo 9 o assim antes de sua partida do Egito 5Ex. NFWZ FPNFRe RON7.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    60/283

    Agora "ue 6srael era uma na%&o livre e em rela%&o 4 alian%a $om!eus) deram 9 se instru%8es espe$i#i$as "ue $on$erniam 4s v3rias $lassesde o#ertas. Levando 9 as $omo estavam pres$ritas) os israelitas tinham aoportunidade de servir a !eus de maneira a$eit3vel 5Lev. FSQ7

    :uatro $lasses de o#ertas impli$avam o espargir do sangueN a o#erta"ue tinha "ue ser "ueimada) a o#erta da pa() a o#erta do pe$ado e a o#erta de$ulpa. s animais estimados $omo a$eit3veis para o sa$ri#í$io eram animaislimpos de man$has $uja $arne podia ser $omida) tais $omo $ordeiros)$abras) bois ou va$as) velhos ou jovens. Em $aso de extremre(a estava

     permitida a o#erta de uma pomba ou pombo.As regras gerais para #a(er o sa$ri#í$io eram da seguinte maneiraN

    F. Apresenta%&o do animal no altar R. A morte do animal.W. regar do sangue sobre o altar O. :ueima do sa$ri#í$io

    :uando um sa$ri#í$io era o#ere$ido para a na%&o) o#i$iava o sa$erdote.:uando um indivíduo sa$ri#i$ava por si mesmo) levava o animal. Colo$avasua m&o sobre ele e o matava. sa$erdote) ent&o) regava o sangue e"ueimava o sa$ri#í$io. Ele o#ere$ia) n&o podia $omer a $arne do sa$ri#í$io)ex$eto no $aso de uma o#erta de pa(. :uando se produ(iam v3riossa$ri#í$ios ao mesmo tempo) a o#erta do pe$ado pre$edia ao holo$austo e ao#erta de pa(.

    Molocausto

    A $ara$terísti$a distintiva a respeito do holo$austo era o #ato de "ue atotalidade do sa$ri#í$io era $onsumida sobre o altar 5Lev. FNSFQZ NPSFW7.

     '&o estava ex$luída a expia%&o) posto "ue esta era parte total do sa$ri#í$iode sangue. A $ompleta $onsagra%&o do o#ertante a !eus era $onsumada$om a totalidade do sa$ri#í$io. Talve( -aulo #i(esse re#eren$ia a esta o#ertaem sua exorta%&o para a $ompleta $onsagra%&o 5/om. FRNF7. 6srael tinha

    ordenado manter uma o#erta $ontinua de #ogo de dia e de noite) por meiodesse #ogo sobre o altar de bron(e. #ere$ia 9 se um $ordeiro a $ada manh&e $ada tarde) e daí 6srael re$ordava de sua devo%&o a !eus 5Ex. RGNWPSORZ

     'um. RPNWSP7

    ! oferta de paz

    A o#erta de pa( era totalmente volunt3ria. esmo "ue arepresenta%&o e a expia%&o estavam in$luídas) a $ara$terísti$as primaria

    desta o#erta era a $omida sa$ri#i$al 5Lev. WNFSFQZ QNFFSWOZ FGNSPZ RRNRFSR7. 6sto representava uma $omuni$a%&o vivente e uma ami(ade entre

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    61/283

    homem e !eus. -ermitia 9 se a #amília e aos amigos unir 9 se ao o#erentenesta $omida sa$ri#i$ial 5!eut. FRNSQZ FQSFP7. -osto "ue #osse um sa$ri#i$ovoluntario) "ual"uer animal) ex$eto uma ave) resultava a$eit3vel) sem ter em $onta a idade ou o sexo. !epois da morte da vítima e o derramar do

    sangue para expia%&o pelo pe$ado) a gordura do animal era "ueimada sobreo altar. Atrav*s dos critos dos movimentos das m&os do o#erente) "uesustentava a $oxa e o peito) o sa$erdote o#i$iante dedi$ava estas por%8es doanimal a !eus. resto da o#erta servia $omo #esta para o o#erente e seushospedes $onvidados. Esta alegre ami(ade signi#i$ava o la%o de ami(adeentre !eus e o homem.

    Existiam tr+s $lasses de o#ertas de pa(. A"uelas variavam $om amotiva%&o do o#erente. :uando o sa$ri#í$io era #eito em re$onhe$imento deuma ben%&o inesperada ou imere$ida) $hamava 9 se o#erta de a%&o degra%as. 1e a o#erta era para pagar um voto ou uma promessa) $hamava 9 seo#erta votiva. 1e a o#erta tinha $omo motivo uma express&o de amor a!eus) dava 9 se o nome de o#erta volunt3ria. Cada uma de tais o#ertas eraa$ompanhada por uma $omida de o#erta pres$rita. A o#erta de gra%asdurava um dia) en"uanto "ue as outras duas se estendiam h3 dois dias) $oma $ondi%&o de "ue "ual"uer $oisa "ue #i$asse tinha "ue ser $onsumida pelo#ogo no ter$eiro dia. 'esta #orma) os israelitas go(ava do privil*gio deentrar no go(o pr3ti$o de sua rela%&o de alian%a $om !eus.

    ! oferta pelo pecado

    s pe$ados de ignor,n$ia $ometidos inadvertidamente re"ueriam umao#erta 5Lev. ONFSWZ NRO SWI7. A viola%&o da negativa de ordens puníveis

     por ex$is&o podia ser reti#i$ada por um sa$ri#í$io pres$rito. Ainda "ue !eustivesse somente uma pauta de moralidade) a o#erta variava $om aresponsabilidade do individuo. 'enhum $he#e religioso ou $ivil era t&o

     proeminente "ue seu pe$ado #osse $ondenado) nem nenhum homem t&oinsigni#i$ante "ue seu pe$ado pudesse ser ignorado. Existia uma gradua%&ona o#erta re"ueridaN um be(erro para o sumo sa$erdote ou para a$ongrega%&o) uma ma$ho para um governante) uma $abra para um $idad&o

     privado. ritual variava tamb*m. -ara o sa$erdote ou a $ongrega%&o) osangue era derramado sete ve(es ante a entrada do lugar santíssimo. -ara ogovernante e o leigo) o sangue era apli$ado aos cuernos do altar. -osto "ueera uma o#erta de expia%&o) a parte $ulp3vel $are$ia do direito de $omer a$arne do animal) em nenhuma de suas partes. Conse"=entemente) estesa$ri#í$io ou bem era $onsumido sobre o altar ou "ueimado ao exterior) no$ampo) $om uma ex$e%&oN o sa$erdote re$ebia uma por%&o "uando o#i$iavaem nome de um governante ou se$ular.

    A o#erta pelo pe$ado era re"uerida tamb*m para pe$ados espe$í#i$os)

    tais $omo re$usar o testi#i$ar) a pro#ana%&o do $erimonial ou um juramentoem #also 5Lev. NFSFW7. 6n$luso ainda "ue esta $lasse de pe$ados podiam ser 

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    62/283

    $onsiderados $omo inten$ionais) n&o representavam um desa#io $al$ulado a!eus $astigado pela morte 5'Jm) FNRQSWF7. A expia%&o al$an%ava a"ual"uer pe$ado) sem ter em $onta sua situa%&o e$onmi$a. 1e n&o podiao#ere$er uma ovelha ou uma $abra) podia substitui 9 las por uma tNrtola ou

    uma pomba. Em $asos de extrema pobre(a) in$luso uma pe"uena por%&o de#arinha de #lor #ina 9 o e"uivalente de uma ra%&o di3ria de alimento Sassegurava a parte $ulp3vel a a$eita%&o por parte de !eus. 5-ara outraso$asi8es "ue re"ueiram uma o#erta do pe$ado) ver Lev. FRNSPZ FONFGSWFZFN RSWIZ e 'um. NFISFO7.

    ! oferta de e8piação

    s direitos legais de uma pessoa e de sua propriedade) em situa%&o"ue impli$asse a !eus ao igual "ue a um amigo) estavam $laramenteestabele$idos nos re"uerimentos pelas o#ertas de transgress&o 5Lev. NFOSNQZ QNFSQ7. A de$is&o no re$onhe$imento de !eus ao des$uidar o levar 9 lhe os primeiros #rutos) o di(imo) ou outras o#ertas re"ueridas)ne$essitavam n&o somente a restitui%&o) mas tamb*m um sa$ri#í$io. Al*mdo mais) era pre$iso pagar seis "uintos das dívidas re"ueridas) e o o#ensor tamb*m sa$ri#i$ava um $arneiro $om objeto de obter $om ele o perd&o.Este $ustoso sa$ri#í$io lhe re$ordava o pre%o do pe$ado. :uando a m3 a%&oera $ometida $ontra um amigo) o "uinto era tamb*m pre$iso para #a(er a

     pertinente emenda. 1e a restitui%&o n&o pudesse ser #eita para o o#endido ou

    um parente perto) estas repara%8es eram pagas ao sa$erdote 5'Jm) N 9 FI7. in#ringir dos direitos de outras pessoas) tamb*m representava umao#ensa $ontra !eus. -or tanto) era ne$ess3rio um sa$ri#í$io.

    ! oferta do $rão

    Esta * a Jni$a o#erta "ue n&o impli$ava a vida de um animal) mas"ue $onsistia primariamente nos produtos da terra) "ue representavam os#rutos do trabalho do homem 5Lev. RNFSFZ NFOSRW7. Esta o#erta podia se

    representada em tr+s di#erentes #ormas) sempre mes$ladas $om a(eite)in$enso e sal) mas sem levedura nem mel. 1e uma o#erta $onsistia nos primeiros #rutos) as espigas do novo gr&o eram "ueimadas no #ogo. Antesde moer o gr&o) podia apresentar 9 se ao sa$erdote $omo #arinha #ina) p&osem levedura) bolos ou oleas preparadas no #orno.

    -are$e "ue uma parte destas o#erta eram a$ompanhadas de uma propor$ionada "uantidade de vinho para suas liba%8es 5Ex. RGNOIZ Lev.RWNFWZ 'um FNSFI7. Uma justi#i$3vel in#er+n$ia * "ue a o#erta do gr&o)n&o era nun$a levada só. -rimeiramente existia o AC 5'Jm. FNFSFW7. Tal

    era a$ompanhamento das o#ertas de pa( e do #ogo. -ara estas duas pare$iaser o ne$ess3rio e ade"uado suplemento 5num FNFSFW7. Tal era o $aso da

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    63/283

    o#erta di3ria do #ogo 5Lev. NFOSRWZ 'Jm ONF7. A totalidade da o#erta era$onsumida "uando estava o#ere$ida pelo sa$erdote para a $ongrega%&o. 'o$aso de uma o#erta individual) o sa$erdote o#i$iante apresentava somenteum punhado ante o altar do holo$austo e retinha o resto para o tabern3$ulo.

     'em na o#erta mesma nem no ritual) h3 alguma sugest&o de "ue provinhaexpia%&o pelo pe$ado. -or meio destas o#ertas) os israelitas apresentavamos #rutos de seu trabalho) signi#i$ando assim a dedi$a%&o de seus presentesa !eus.

    !s festas e estaç3es.-or meio das #estas e esta%8es designadas) os israelitas re$ordavam

    $onstantemente "ue eles eram o povo de !eus. 'o pa$to $om 6srael) "ueeste rati#i$ou no onte 1inai) a #iel observ,n$ia dos períodos estabele$idosera uma parte do $ompromisso ad"uirido 5`x. RINRO7

    O Sáado

    primeiro) e muito importante) era a observ,n$ia do 13bado. Ainda"ue o período de sete dias #i$a re#erido no +nesis) o s3bado 5dia dorepouso7 est3 primeiramente men$ionado em `x. FNRWSWI. 'o !e$3logo5`x. RINPSFF7) os israelitas tem "ue lembrar 9 se do dia do repousoMindi$ando "ue este n&o era o prin$ipio de sua observ,n$ia. -ara des$ansar ou $essar de seus trabalhos) os israelitas re$ordavam "ue !eus des$ansou

    de sua obra $riativa no s*timo dia. A observ,n$ia do s3bado era umre$ordatorio de "ue !eus havia redimido a 6srael do $ativeiro egíp$io esanti#i$ado $omo seu povo santo 5Ex. WFNFW 9 !eut. NFRSF7. Havendosido liberado do $ativeiro e a servid&o) 6srael dispunha de um dia de $adasemana para dedi$a 9 lo a !eus) "ue indubitavelmente n&o tivesse sido

     possível en"uanto "ue o povo havia servido a seus amos egíp$ios. 6n$lusoseus serventes estavam in$luídos na observ,n$ia do dia de repouso.-res$revia 9 se um $astigo extremo para "ual"uer "ue deliberadamentedepre$iava o s3bado 5Ex. WNWZ 'Jm. FNWRSW7. En"uanto "ue o sa$ri#í$io

    di3rio para 6srael era um $ordeiro) no s3bado se o#ere$iam dois 5'Jm. RPNGSFG7. Este era tamb*m o dia em "ue do(e p&es eram $olo$ados sobre a mesano lugar santo 5Lev. RONSP7

    ! lua no,a e a festa das trometas

    s sons das trombetas pro$lamavam o#i$ialmente o $ome%o de umnovo m+s 5'Jm. FINFI7. bservava 9 se tamb*m a lua nova sa$ri#i$andoo#erta ao pe$ado e ao #ogo) $om provis8es apropriadas de $arne e bebida

    5'Jm. RPNFFSF7. m+s s*timo) $om o dia da expia%&o e a #esta dassemanas) mar$ava o $límax do ano religioso) ou o #im do ano 5`x. WONRR7.

  • 8/18/2019 Apostila Antigo Testamento Mints

    64/283

     'o primeiro dia deste m+s da lua nova) era designado $omo o da #estas dastrombetas e apresentavam 9 se o#ertas adi$ionais 5Lev) RWNRWSRZ 'Jm.RGNF7. Este tamb*m era o $ome%o do ano $ivil.

    O ano saático

    6ntimamente rela$ionado $om o s3bado) estava o ano sab3ti$o) apli$3velaos israelitas "uando entraram em Can&a Ex. RWNFISFFZ Lev. RNF5SQ7.bservando 9 o $omo um ano #estivo para a terra) deixavam os $ampossem $ultivar) o gr&o sem semea