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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 12/07/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: liberações do Funcafé chegam a R$ 4,167 bilhões na safra 2016 P1 / Ascom CNC 12/07/2016 A diretoria de comunicação do Conselho Nacional do Café (CNC) informa que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou o repasse de R$ 191 milhões dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o Bradesco nesta terça-feira, 12 de julho, elevando o total encaminhado às instituições financeiras para R$ 4,167 bilhões, ou 89,96% dos R$ 4,632 bilhões previstos para a safra 2016. Dos repasses feitos até o momento, R$ 1,592 bilhão foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 941 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 843 milhões para Custeio; e R$ 791 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 380 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 231 milhões para Torrefadoras e R$ 180 milhões às indústrias de Solúvel. Confira, na sequência, as liberações realizadas pelo Mapa aos agentes financeiros até esta terça-feira (clique para ampliar).

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CNC: liberações do Funcafé chegam a R$ 4,167 bilhões na safra 2016 P1 / Ascom CNC 12/07/2016

A diretoria de comunicação do Conselho Nacional do Café (CNC) informa que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou o repasse de R$ 191 milhões dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o

Bradesco nesta terça-feira, 12 de julho, elevando o total encaminhado às instituições financeiras para R$ 4,167 bilhões, ou 89,96% dos R$ 4,632 bilhões previstos para a safra 2016. Dos repasses feitos até o momento, R$ 1,592 bilhão foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 941 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 843 milhões para Custeio; e R$ 791 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 380 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 231 milhões para Torrefadoras e R$ 180 milhões às indústrias de Solúvel. Confira, na sequência, as liberações realizadas pelo Mapa aos agentes financeiros até esta terça-feira (clique para ampliar).

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Café especial: BSCA abre inscrições para concurso de qualidade Cup of Excellence P1 / Ascom BSCA 12/07/2016 Paulo André Colucci Kawasaki

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) informa que serão abertas na próxima sexta-feira, 15 de julho, as inscrições para o Cup of Excellence - Brazil 2016, principal concurso de qualidade do País, que é realizado dentro do projeto setorial Brazil. The Coffee Nation, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). A partir deste ano, a entidade unificará a avaliação dos cafés "naturals" (naturais, secos com casca) e dos "pulped naturals" (cerejas descascados/despolpados) na mesma edição e também criará duas categorias de vencedores: Cup of Excellence Winners e National Winners. "O objetivo da alteração é otimizar o processo do certame, padronizando-o com o modelo dos demais concursos do setor, e antecipar a chegada dos cafés naturais ao mercado, que vinham mais tardiamente em função de o leilão ocorrer muito depois", explica a diretora da BSCA, Vanusia

Nogueira. Segundo ela, o Cup of Excellence também passará a reconhecer a qualidade dos cafés especiais que se enquadram em uma escala de pontuação reconhecida mundialmente, mas que, no Brasil, em função da elevação do nível de corte para 86 pontos na escala de zero a 100 do concurso, não participavam do leilão dos vencedores. "Os cafés naturais e cerejas descascados que tiverem notas entre 84 e 85,99 pontos serão eleitos National Winners, possibilitando que tenham uma remuneração condizente com a qualidade que possuem. Já os Cup of Excellence Winners serão os cafés campeões do concurso, que serão os com notas iguais ou superiores a 86 pontos", revela. Com a novidade, a BSCA informa que serão realizados quatro leilões on-line para a aquisição dos vencedores. "Os dois leilões dos Cup of Excellence Winners, para cafés naturais e despolpados, seguirão no mesmo formato realizado até o ano passado. O preço mínimo de abertura será de US$ 5,50 por libra peso, ou US$ 727,50 por saca de 60 kg. Já os dois leilões dos National Winners terão duração de 15 dias e o preço de abertura está estipulado em US$ 3,50 por libra-peso, o que equivale a cerca de US$ 463 por saca", explica. Mais informações sobre o concurso podem ser obtidas no site da BSCA (www.bsca.com.br). SOBRE O PROJETO SETORIAL O Brazil. The Coffee Nation é desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O

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objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail [email protected]. SERVIÇO

Cup of Excellence - Brazil 2016 Etapas Pulped Naturals Naturals

Entrega de amostras até 08/09/2016 até 15/09/2016 Pré-seleção 16/09/2016 19 a 23/09/2016 Divulgação resultado da pré-seleção 16/09/2016 23/09/2016 Depósito lotes nos armazéns certificados até 23/09/2016 até 28/09/2016 Envio amostras pelos armazéns certificados 29/09/2016 04/10/2016 Fase nacional 07/10/2016 14/10/2016 Divulgação fase nacional até 14/10/2016 14/10/2016 Fase internacional 23 a 29/10/2016 de 23 a 29/10/2016 Divulgação e premiação 29/10/2016 29/10/2016 Leilão Vencedores Nacionais Início: 19/11/2016 Início: 25/11/2016 (média mínima de 84.0 até 85.9) Fim: 04/12/2016 Fim: 10/12/2016 Leilão Vencedores Cup of Excellence 02/12/2016 08/12/2016 (média mínima de 86.0) Pagamento aos produtores Vencedores Nacionais 04/02/2017 10/02/2017 Pagamento aos produtores Cup of Excellence 02/02/2017 08/02/2017 Chuva na colheita vai afetar oferta de cafés especiais para exportação Valor Econômico 12/07/2016 Alda do Amaral Rocha Embora a demanda internacional esteja aquecida e seja crescente, as exportações de cafés especiais do Brasil devem ser menores neste ano, depois de terem atingido 6,75 milhões de sacas em 2015. A razão são as chuvas que afetaram os cafezais de importantes regiões de produção desses grãos entre o fim de maio e início de junho, em plena colheita. Ainda não há estimativas sobre o tamanho do provável recuo das vendas externas. Mas a Brazil Specialty Coffee Association (BSCA) considera que entre 20% e 40% dos grãos da safra

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2016/17 de cafés especiais podem ter a qualidade afetada após terem caído dos cafeeiros em decorrência das chuvas.

"Vai haver redução da oferta de cafés especiais porque o Sul de Minas, a Mogiana [paulista] e o Paraná, que são regiões consideráveis em produção de cafés especiais, tiveram um longo período de chuvas com grandes volumes", observa Adolfo Henrique Vieira (foto: divulgação), presidente da BSCA, que tem entre seus membros produtores, cooperativas, exportadores e torrefações. Ele acrescenta que, além de terem derrubado grãos, as chuvas afetaram a qualidade, em alguns casos, dos que estão nas árvores, pois os frutos foram atingidos por fungos. Nas regiões de montanha, onde não é possível fazer varrição dos grãos derrubados pelas chuvas, deve haver também perdas de volume, avalia o presidente da BSCA, sem, no entanto, fazer previsões sobre a

eventual redução. No ano passado, as exportações de cafés especiais cresceram 25% sobre 2014. Ainda que a retração neste ano seja dada como certa em decorrência da menor oferta esperada de cafés de qualidade, Vanusia Nogueira, diretora-executiva da BSCA, nota que é preciso saber o desempenho da safra em outras regiões que cultivam cafés especiais, como a Bahia e a Serra do Caparaó (divisa de Espírito Santo e Minas), que estão começando a colher, antes de fazer estimativas. Isso porque a produção nessas regiões poderia compensar parte da perda de qualidade verificada no Sul de Minas, Mogiana e Paraná. A estimativa da BSCA é de que a produção brasileira de cafés especiais corresponda a entre 10% e 20% da safra nacional de arábica, que no ciclo atual deve ficar em 40,3 milhões de sacas, segundo a última estimativa da Conab. Isso significa uma produção de até cerca de 8 milhões de sacas de cafés especiais. Ainda que este ano a conjuntura esteja menos favorável que em 2015 devido à questão da qualidade, a BSCA faz uma análise positiva sobre o mercado para os cafés especiais, que segue crescendo a despeito da crise no Brasil e de incertezas econômicas em outras regiões do mundo. De acordo com Adolfo Vieira, "o consumo no país não é afetado pela crise. As pessoas não deixam de tomar café, só mudam alguns hábitos". Vanusia Nogueira observa que as cápsulas - categoria que tem registrado forte crescimento no país - são um exemplo disso, já que, "de forma geral, nesse caso, estamos falando de cafés especiais". Se na crise, as pessoas vão menos às cafeterias, em contrapartida, podem comprar cápsulas para consumir em casa, afirma. Pelas projeções da BSCA, o consumo doméstico de cafés especiais é de 1 milhão de sacas por ano. No total, o consumo anual no Brasil soma 20,5 milhões de sacas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

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No mundo, segundo a BSCA, os cafés especiais representam 15% do consumo global, projetado em 150 milhões de sacas pela Organização Internacional do Café (OIC). O Brasil, ao lado da Colômbia, já atende boa parte dessa demanda, mas tem potencial para ganhar mais espaço no mercado de cafés especiais, avalia a diretora da entidade. A razão não é apenas o maior interesse dos compradores internacionais, mas também o fato de que há mais produtores nacionais investindo para produzir cafés que possam ser classificados como especiais. "O percentual da safra brasileira que é de qualidade tem potencial para crescer muito", diz ela. Um efeito desse movimento, acrescenta Vieira, é que os produtores estão melhorando a qualidade do café de uma maneira geral no país. Um dos atrativos para os produtores, sem dúvida, são os preços mais valorizados dos cafés especiais em comparação aos convencionais. De acordo com a executiva, o prêmio dos cafés especiais em relação ao preço na bolsa de Nova York é de 50%, em média. Ontem, o contrato do arábica com vencimento em setembro fechou a US$ 1,4930 por libra-peso. Mas prêmios muito superiores podem ser registrados em vendas de microlotes. No começo deste mês, por exemplo, um microlote com selo de indicação geográfica da região da Mantiqueira de Minas foi vendido a US$ 3 mil a saca. Os EUA são o maior mercado para os cafés especiais do Brasil, mas os maiores ágios são obtidos nas vendas para Japão, Coreia, Austrália e Taiwan, diz Vanusia Nogueira. Outro mercado promissor, afirma, é a China, que apesar da pouca tradição no consumo de café tem ampliado as compras de grãos especiais. Entre 2012 e o ano passado, as importações totais de cafés especiais pelo país asiático subiram 29%, para estimadas 1,8 milhão de sacas, segundo a OIC. Embarques de café alcançam 16,3 milhões de sacas no primeiro semestre Mapa - Assessoria de comunicação social 12/07/2016 Inez De Podestà A mais recente divulgação do Informe Estatístico do Café indicou que a evolução da comercialização externa do grão tem se mantido estável no primeiro semestre deste ano, muito semelhante ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a junho deste ano, foram embarcadas 16,3 milhões de sacas de 60 quilos para países da União Europeia, além dos Estados Unidos, Japão, entre outros. As receitas com a operação alcançaram US$ 2,4 bilhões no período. Os dados do informe são atualizados mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na análise da SPA, as quantidades equivalentes em sacas de cafés exportadas até junho apresentaram uma queda de 8,1% em relação ao igual período do ano anterior que, adicionalmente a um preço médio 17,7% também inferior, refletiram para que as receitas se reduzissem em 24,4% no acumulado do período.

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Até o mês de março as quantidades exportadas vinham demonstrando crescimentos sucessivos e, de abril até junho, os números se estabilizaram num patamar abaixo, porém esboçando comportamento semelhante ao igual período do ano anterior, quando também houve redução no segundo trimestre, de acordo com o informe da SPA. Produção de café em 2016/17 No Brasil, de acordo com a segunda estimativa realizada pela Conab, em maio último, a produção deve ficar em 49,7 milhões de sacas para a safra 2016/2017 – sendo 40,3 milhões de sacas da variedade arábica e 9,4 milhões de sacas da robusta. De acordo com Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA, o alto índice de chuvas, entre maio e meados de junho na maior parte da região Sudeste, ocasionou atraso no desempenho dos cafezais, o que levou a perdas na qualidade do produto pronto para ser colhido. “Com a trégua das chuvas, a colheita se intensificou a partir do final de junho. Agora resta saber como ficam a qualidade do produto e o nível de rendimento após o beneficiamento”, disse Camargo. Mercado interno de café Os preços do café em 2016, no mercado interno, estão superiores ao ano anterior e vêm se mantendo relativamente estáveis neste primeiro semestre. Segundo o assessor, nos últimos dias, ocorreu maior valorização tanto para a arábica como robusta, principalmente a medida em que ocorria a valorização do real. O preço médio do café arábica, na última semana de junho, no mercado doméstico, evoluiu 7,10% em relação ao final do mês anterior e ficou em R$ 495/sc. O mesmo ocorreu no mercado externo, que cotou o produto a US$ 141,69/sc, com um incremento de 12,48 %. Confira a publicação de junho acessando o link a segir: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Informe%20Estat%C3%ADstico%20do%20Caf%C3%A9%20-%20Junho%202016.xlsx OIC: preço do café em junho foi o mais alto desde abril de 2015 Agência Estado 12/07/2016 Fernando Nakagawa

O mercado internacional de café se recuperou expressivamente em junho diante da evolução da taxa de câmbio e do clima no Brasil. Os preços médios acompanhados pela Organização Internacional do Café

(OIC) atingiram o maior nível desde abril de 2015. A entidade cafeeira nota que, apesar de o mercado estar mais atrativo para os produtores, o aumento das exportações do Brasil pode não se materializar, especialmente porque os estoques brasileiros podem estar baixos. De acordo com relatório mensal da OIC divulgado nesta terça-feira, o indicador composto da OIC que acompanha o preço do grão subiu constantemente durante o mês de 118,53 centavos de dólar por libra-peso em 1º de junho até fechar o mês em 132,04 centavos por libra-peso. Na

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média do mês, o preço indicador OIC ficou em 127,05 centavos. O preço subiu 6% na comparação com maio, o melhor desempenho mensal em 14 meses. "Os preços subiram significativamente em junho diante da valorização do real na comparação com o dólar e com a entrada no período de potenciais geadas da safra 2016/17 no Brasil", cita o documento da OIC. A entidade observa que o real registrou no mês passado a maior valorização mensal desde julho de 2015. "O mercado também vem reagindo à possibilidade de geadas no Brasil, embora pareça que, se elas ocorrerem, os danos eventuais serão relativamente limitados", cita o documento. Por tipo de grão, a OIC nota que o preço médio dos arábicas subiu 8,6%, os suaves colombianos ganharam 6,6% e os demais suaves e os naturais brasileiros terminaram junho com alta de 7,2%. Já a arbitragem entre arábicas e robustas, medida pelas cotações das bolsas de futuros de Nova York e Londres, aumentou 20,4% e atingiu 62,23 centavos, o nível mais alto desde abril do ano passado. Apesar do cenário mais favorável às exportações, a OIC nota que o real mais forte e a dinâmica do mercado doméstico podem limitar o aumento da oferta pelos produtores do Brasil. "O cenário representa menos incentivo à destinação do café brasileiro para o mercado internacional, sobretudo quando se suspeita que os estoques internos do País estejam baixos". No mercado mundial de café, a OIC nota que as exportações somaram 9,3 milhões de sacas em maio, queda de 6,7% na comparação com igual mês do ano passado. "Maio foi o segundo mês consecutivo de queda dos volumes exportados mas, no total, as exportações dos oito primeiros meses do ano cafeeiro de 2015/16 - que vai de outubro a maio - aumentaram 1,6%, alcançando um volume recorde de 75,9 milhões de sacas", cita a OIC. Colheita semimecanizada de café canéfora é tema de workshop em Rondônia Embrapa Rondônia 12/07/2016 Renata Silva

O Worshop de Colheita Semimecanizada de Café Canéfora (conilon e robusta) - tecnologias para a melhoria da qualidade e redução de custos - será realizado no dia 14 de julho, no município de Ouro Preto do Oeste, RO. O evento é gratuito, as inscrições serão feitas no local e podem participar produtores, técnicos, gestores públicos, estudantes e demais interessados no tema. As atividades teóricas terão início às 7h30, no Centro de Treinamento da Emater (Centrer), na BR 364, km 22. Das 14h às 16h30 será a parte prática no Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Ouro Preto do Oeste. As atividades serão conduzidas por pesquisadores e técnicos com grande experiência em cafeicultura, assim como por representantes das indústrias que produzem máquinas de colheita semimecanizada do café.

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Um dos principais desafios enfrentados pelos cafeicultores é a escassez de mão de obra que limita o desenvolvimento da produção, tanto em quantidade como em qualidade. Com o intuito de minimizar esse problema, a Embrapa Rondônia está realizando testes para a colheita semimecanizada do café canéfora (conilon e robusta), e acompanhando também produtores que já estão utilizando esse método no estado, pois ele pode ser uma alternativa viável. Em testes, as medições foram feitas e comparadas com a colheita manual. O rendimento da máquina foi de aproximadamente cinco para um. "Isso quer dizer que, considerando a máquina trabalhando com quatro operadores, ela tem potencial de fazer o trabalho de derriça de mais de 20 homens, reduzindo os custos em até 60%, quando comparada à colheita manual", explica o pesquisador da Embrapa Rondônia Enrique Alves. As máquinas recolhedoras e trilhadoras do café são baseadas no sistema de podas e renovação anual e/ou periódicas das lavouras. Assim, os ramos provenientes das podas, ainda contendo os frutos, formam leiras que são trilhadas mecanicamente ou podem simplesmente alimentar as máquinas de forma manual. Essa forma de colheita semimecanizada possui grande potencial por utilizar máquinas mais compactas e de menor custo, além de não exigir a obrigatoriedade da adequação espacial das lavouras de café. Realização e parcerias O evento é uma realização da Embrapa Rondônia, Emater Rondônia e Sebrae. Conta também com a parceria do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, Indústrias Pallini & Alves, Indústrias Colombo (MIAC), Agro Mais e Jacomin Agropecuária e Irrigações. Programação Centro de Treinamento da Emater (parte teórica): 7h30 – Café da manhã e inscrição dos participantes 8h15 – Desafios e perspectivas da cafeicultura de café canéfora no Brasil e no mundo 9h15 – Manejo da poda do cafeeiro visando a renovação da lavoura e a colheita semimecanizada 10h15 – Estudo de caso das operações com colheita semimecanizada no Estado de Rondônia 11h30 – Mesa Redonda 12h30 – Almoço Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Ouro Preto do Oeste (parte prática): 14h às 16h – Oficinas práticas de poda programada e colheita semimecanizada do café 16h30 – Encerramento Produção de café da Colômbia cai em 7% em junho Cafépoint 12/07/2016

Em junho, os efeitos do fenômeno El Niño começaram a se refletir também no volume de produção de café da Colômbia, com a produção sendo de 1,158 milhão de sacas de 60 quilos, uma queda de 7% com relação à produção de 1,240 mil sacas produzidas em junho de 2015. Nos meses anteriores, os efeitos nocivos do El Niño já tinham se refletido nas exportações de café excelso – de qualidade, pelo maior volume de grãos averanados (defeito físico do grão que

afeta a aparência física, o sabor e o aroma da bebida. Além disso, são de superfície enrugada, pequenos, de baixa densidade e malformados) que estão entrando nos armazéns da Almacafé.

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Essa queda na produção era previsível, considerando as estimativas de impacto do El Niño em frutos maduros, verdes e árvores secas, segundo um estudo de campo divulgado em março realizado pela Federação Nacional de Cafeicultores (FNC) em uma amostra representativa de mais de 7 mil fazendas. Entre janeiro e junho desse ano, foram produzidas 6,5 milhões de sacas, 5% a mais que as 6,2 milhões de sacas produzidas entre janeiro e junho de 2015. Nos últimos 12 meses (junho de 2015-junho de 2016), a colheita de café foi de quase 14,5 milhões de sacas, 13% a mais que as 12,8 milhões de sacas colhidas no mesmo período anterior. Até agora nesse ano cafeeiro (outubro de 2015 a junho de 2016), foram produzidas quase 10,7 milhões de sacas, uma alta de 12% frente às 9,5 milhões de sacas no mesmo período anterior. Acompanhando a queda na produção, em junho, as exportações de café colombiano foram de 932 mil sacas, uma redução de 7% frente à 1,6 milhão de sacas exportadas em junho de 2015. Até agora nesse ano, as exportações de café foram de quase 6,1 milhões de sacas, 3% a mais que as quase 5,9 milhões de sacas exportadas entre janeiro e junho de 2015. Nos últimos 12 meses (julho de 2015 a junho de 2016), as exportações foram de 12,9 milhões de sacas, 12% a mais que as 11,5 milhões de sacas exportadas no mesmo período do ano anterior. Por fim, as exportações até agora no ano cafeeiro (outubro de 2015 a junho de 2016) foram de 9,5 milhões de sacas, 7% a mais que as 8,9 milhões de sacas exportadas no mesmo período do ano anterior. As informações são da http://www.federaciondecafeteros.org / Tradução por Juliana Santin