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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 02/02/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Janeiro de 2016 CNC – Assessoria Técnica 02/02/2016 Futuros do café iniciam o ano acumulando perdas devido à crescente aversão ao risco no mercado financeiro internacional. * Silvia Pizzol As cotações futuras do café arábica acumularam queda em janeiro, seguindo a tendência de grande parte das commodities. Esse comportamento foi influenciado pelo cenário macroeconômico internacional, que tem motivado o crescimento da aversão ao risco dos investidores. O desempenho do mercado de commodities em geral tem sido afetado pelos indicadores de andamento das economias da China e dos Estados Unidos e pela trajetória dos preços do petróleo. Essas variáveis têm contribuído para sustentar o dólar no âmbito externo, o que tende a impactar negativamente a formação dos preços do café, apesar dos fundamentos serem positivos. Em termos da oferta brasileira de café, as principais origens de arábica foram beneficiadas por chuvas no primeiro mês de 2016, favorecendo o desenvolvimento da safra até o momento. Situação contrária se observa na safra do conilon, devido aos cafezais capixabas terem sido prejudicados por severa estiagem, o que levará à segunda colheita consecutiva aquém do potencial produtivo. Apesar das perspectivas de recuperação da colheita brasileira em 2016, a oferta de café seguirá apertada, já que os estoques de passagem deste ano apresentarão redução superior a 60%, caindo para até 6 milhões de sacas, aproximadamente. Diante do potencial de manutenção do fluxo exportador em patamar próximo ao atual, de 36 milhões de sacas, e do consumo doméstico superior a 20 milhões de sacas, os estoques de passagem em 2017 atingirão nível mínimo, reforçando o cenário de aperto da oferta nacional. Por outro lado, o comportamento do câmbio brasileiro tende a pesar negativamente sobre a formação das cotações externas do café. O dólar comercial encerrou o mês a R$ 4,0243, com valorização mensal de 2% ante o real. O cenário macroeconômico doméstico tem potencializado a desvalorização da moeda brasileira, o que pressiona as cotações externas por estimular as exportações do País. Por outro lado, esse comportamento do câmbio confere sustentação aos preços internos da saca. A aversão ao risco tem direcionado o comportamento dos fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da ICE Futures US. Esses agentes continuam carregando elevado saldo vendido, apesar de terem reduzido parte desse posicionamento na última semana de janeiro.

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CLIPPING – 02/02/2016

Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Janeiro de 2016 CNC – Assessoria Técnica 02/02/2016

Futuros do café iniciam o ano acumulando perdas devido à crescente aversão ao risco no

mercado financeiro internacional.

* Silvia Pizzol As cotações futuras do café arábica acumularam queda em janeiro, seguindo a tendência de grande parte das commodities. Esse comportamento foi influenciado pelo cenário macroeconômico internacional, que tem motivado o crescimento da aversão ao risco dos investidores. O desempenho do mercado de commodities em geral tem sido afetado pelos indicadores de andamento das economias da China e dos Estados Unidos e pela trajetória dos preços do petróleo. Essas variáveis têm contribuído para sustentar o dólar no âmbito externo, o que tende a impactar negativamente a formação dos preços do café, apesar dos fundamentos serem positivos. Em termos da oferta brasileira de café, as principais origens de arábica foram beneficiadas por chuvas no primeiro mês de 2016, favorecendo o desenvolvimento da safra até o momento. Situação contrária se observa na safra do conilon, devido aos cafezais capixabas terem sido prejudicados por severa estiagem, o que levará à segunda colheita consecutiva aquém do potencial produtivo. Apesar das perspectivas de recuperação da colheita brasileira em 2016, a oferta de café seguirá apertada, já que os estoques de passagem deste ano apresentarão redução superior a 60%, caindo para até 6 milhões de sacas, aproximadamente. Diante do potencial de manutenção do fluxo exportador em patamar próximo ao atual, de 36 milhões de sacas, e do consumo doméstico superior a 20 milhões de sacas, os estoques de passagem em 2017 atingirão nível mínimo, reforçando o cenário de aperto da oferta nacional. Por outro lado, o comportamento do câmbio brasileiro tende a pesar negativamente sobre a formação das cotações externas do café. O dólar comercial encerrou o mês a R$ 4,0243, com valorização mensal de 2% ante o real. O cenário macroeconômico doméstico tem potencializado a desvalorização da moeda brasileira, o que pressiona as cotações externas por estimular as exportações do País. Por outro lado, esse comportamento do câmbio confere sustentação aos preços internos da saca. A aversão ao risco tem direcionado o comportamento dos fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da ICE Futures US. Esses agentes continuam carregando elevado saldo vendido, apesar de terem reduzido parte desse posicionamento na última semana de janeiro.

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Na Bolsa de Nova York, o vencimento março/2016 do contrato C acumulou queda de 1.035 pontos, sendo cotado a US$ 1,1635 por libra-peso no último dia de janeiro. A cotação média mensal, de US$ 1,1691 foi 31% inferior à do mesmo período de 2015. No entanto, quando convertidas para reais, as cotações da ICE Futures US foram 6% maiores do que o patamar médio de janeiro do ano passado. Os estoques certificados de arábica da bolsa nova-iorquina mantiveram a tendência de queda, diminuindo 120,12 mil sacas e encerrando o mês em 1,608 milhão de sacas. O volume armazenado encontra-se em patamar 29% abaixo do observado no mesmo período do ano anterior, que era de 2,27 milhões de sacas.

O mercado futuro da variedade robusta, negociado na ICE Futures Europe, também apresentou significativa queda no primeiro mês do ano. O vencimento março/2016 foi cotado a US$ 1.382 por tonelada no último dia de janeiro, com desvalorização de US$ 148 em relação ao fechamento do mesmo mês de 2015. A cotação média mensal, de US$ 1.433/t foi 7% inferior à de janeiro do ano passado. Pesa negativamente sobre os futuros do robusta o fato de o Vietnã ter, recentemente, encerrado a colheita de mais uma safra volumosa, ao mesmo tempo em que carrega estoques da temporada anterior em nível recorde. Dados do Escritório Geral de Estatísticas (GSO, em inglês) indicam que as exportações vietnamitas apresentaram elevação nos últimos dois meses, superando 2,5 milhões de sacas, contra o patamar médio de 2 milhões de sacas observado no mesmo período do ano passado. Mesmo assim, os estoques certificados de robusta monitorados pela Bolsa de Londres apresentaram redução de 90 mil sacas, encerrando o mês em 3,195 milhões de sacas. Este volume é 36% superior ao registrado em janeiro de 2014, quando os armazéns ainda se encontravam em processo de recomposição de estoques.

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Em relação ao mercado físico nacional, as cotações dos cafés arábica e conilon encerraram o mês com variações positivas, com destaque para a última variedade, que renovou novo recorde de preços devido à oferta escassa. As negociações do arábica, por sua vez, foram limitadas pelos preços aquém das expectativas dos produtores. Os indicadores do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerram janeiro, em R$ 497,22 por saca e R$ 397,5/saca, com variações de 0,5% e 5%, respectivamente.

* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. Investidores diminuem perspectivas de queda de preço do café Bloomberg 02/02/2016 Por Marvin G. Perez O clima seco em todas as regiões produtoras de café está começando a diminuir as perspectivas para a safra deste ano e forçando os investidores a reduzir suas apostas de que os preços vão cair. Estão prognosticadas chuvas abaixo da média para os próximos 10 dias no estado do Espírito Santo, uma região que viu queda nos rendimentos nos últimos dois anos, de acordo com o MDA Weather Services. Na Colômbia, as áreas cultivadas receberam apenas 10 por cento da precipitação normal durante os últimos 30 dias. O Brasil e a Colômbia são os principais produtores do mundo de café arábica. Os preços se recuperaram quase 5 por cento depois de terem atingido o menor valor em dois anos no mês passado. O persistente fenômeno do El Niño está gerando condições secas em um momento em que os estoques no Brasil, o maior exportador, já estão se esgotando. Ao mesmo tempo, o Departamento de Agricultura dos EUA prevê que a demanda mundial vai aumentar e atingir um recorde nesta temporada. Hedge funds e outros especuladores reduziram suas apostas pessimistas pela primeira vez em três semanas. “O café é uma das commodities que têm uma demanda muito sólida, e seu preço depende, em certa medida, de como andam as colheitas”, disse Frances Hudson, estrategista temática global da Standard Life Investments, que administra US$ 393 bilhões, em Edimburgo. Embora o El Niño tenha ocorrido durante a maior parte do ano passado, “seu impacto será sentido por mais algum tempo”, disse ela. Retrocesso do pessimismo – O café arábica subiu 0,3 por cento na semana passada para US$ 1,1635 a libra na ICE Futures dos EUA em Nova York. Os preços subiram durante seis sessões consecutivas na quinta-feira, a recuperação mais longa desde junho. A posição vendida em futuros e opções diminuiu para 23.251 contratos na semana encerrada em 26 de janeiro, de acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA divulgados três dias depois. Na semana anterior, haviam 25.319 contratos.

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O arábica é cultivado principalmente na América Latina e é elaborado por empresas especializadas, como Starbucks. Os grãos do robusta, usados no café instantâneo, são plantados na Ásia, na América Latina e em partes da África. É possível que a produção global fique 3,4 milhões de sacas abaixo da demanda na temporada 2015-16, disse em janeiro a Marex Spectron, uma corretora com sede em Londres. O déficit é maior que a estimativa feita em novembro, de 2,79 milhões de sacas. Uma saca pesa 60 kg (132 libras). Os estoques do Brasil vão cair para entre 4 milhões e 6 milhões de sacas, estima o Conselho Nacional do Café. É quase uma baixa recorde. As ofertas devem diminuir porque a produção nacional não foi grande o suficiente para atender à demanda doméstica e de exportação, afirmou Paulo André Colucci (foto: arquivo pessoal), porta-voz do grupo com sede em Brasília, na semana passada, em mensagem enviada por e-mail. Os estoques estão caindo em outros lugares também. As reservas nos armazéns monitorados pela ICE Futures caíram para o nível mais baixo desde 2012. Os preços altos estão desencorajando os fornecedores a entregar grãos para a Bolsa, disse Hernando de la Roche, vice-presidente sênior da INTL FCStone em Miami. Tendência invertida – A situação de aperto no abastecimento é o inverso do que aconteceu em 2015. Os preços do café caíram 24 por cento no ano passado, a maior queda anual desde 2012. A desvalorização das moedas do Brasil e da Colômbia estimulou os produtores a vender os estoques e aumentar as remessas, o que trazia dólares em troca. O declínio das moedas locais também está reduzindo os custos de produção e permitindo que os agricultores aumentem o uso de fertilizantes e outros aditivos. Embora a notícia da redução da oferta, inclusive na Colômbia, possa ajudar a conter o declínio recente de futuros, a queda das moedas locais vai estimular as exportações e limitar os ganhos com os preços, disse Gillian Rutherford, que ajuda a administrar cerca de US$ 13 bilhões como gerente de portfólio de commodities da Pacific Investment Management, em Newport Beach, na Califórnia. Leilões ofertam 12,03 mil toneladas de café amanhã (03) Conab - Gerência de Imprensa 02/02/2016

Nesta quarta-feira (3), serão realizados dois leilões de venda de café em grãos pela Companhia

Nacional de Abastecimento (Conab). As operações estão detalhadas nos avisos de Nº 007 e 009. Copie e cole o link http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1156&t=2 para acessá-los. Juntos, os leilões ofertarão 12,03 mil toneladas do produto. O produto a ser vendido pela Conab pode ser vistoriado dentro do armazém, não sendo permitida a retirada de amostra, sendo entregue nas condições constantes em que se encontra. O café é do tipo arábica e está armazenado nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Os leilões serão feitos por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC), em Brasília – DF. Podem participar todos que estiverem devidamente cadastrados na bolsa de mercadorias por meio da qual pretendam realizar a operação e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).

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MDIC: Brasil embarca 2,485 milhões de sacas de café em janeiro Agência Estado 02/02/2016 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de janeiro (20 dias úteis) alcançou 2.485,1 mil sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 8,8% em relação a igual mês do ano passado (2.724,8 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve diminuição de 33,5% no período, para US$ 363,4 milhões em comparação com os US$ 546,3 milhões registrados em janeiro de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com dezembro passado, a exportação de café em janeiro apresenta queda de 16,5% em termos de volume - em dezembro os embarques somaram 2.976,7 mil sacas. A receita cambial foi 19,2% menor, considerando faturamento de US$ 449,8 milhões em dezembro passado. Mudança climática ameaça produção de café, diz CEO da Illy CaféPoint 02/02/2016 As informações são do CNBC / Tradução por Juliana Santin

A mudança climática é uma ameaça à produção de café em médio e longo prazo, disse o presidente e diretor executivo da companhia italiana de café, Illy, Andrea Illy (foto: andreailly.com), no Fórum Econômico Mundial em Davos. “O café é uma das colheitas bastante afetadas pela mudança climática, que é uma ameaça em termos de temperaturas muito altas em algumas regiões quando é produzido e uma ameaça em termos de segurança da água – seja por secas

ou chuvas excessivas – em outras regiões”. “O problema é que, aparentemente, a maior parte da terra adequada para a produção de arábica que é o melhor e o mais cultivado, será reduzida em 50% de agora até 2050 como consequência da mudança climática”. Illy explicou que embora a mudança climática deva impactar a produção, o consumo ainda está crescendo. “Nós prevemos que precisaremos de pelo menos duas vezes mais café – mais provavelmente três vezes mais – até o final do século, com menos de 50% de terras disponíveis. Eu acho que temos um problema que precisamos resolver”. O café da Illy está atualmente disponível em 140 países. Em 2014, a companhia reportou US$ 423,9 milhões em receita bruta. Voltando-se ao crescente apetite de café da Ásia, Illy disse que está confiante de que o consumo na China aumentaria mais nos próximos anos, à medida que sua economia mudou de exportador de bens duráveis para principalmente direcionada pelo consumo interno. “A renda disponível está aumentando no país e o consumo de café continuará crescendo a uma taxa de duplo dígito”.

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Illy disse que o futuro parece bom para o mercado doméstico da Itália. “O preço do petróleo está estimulando o consumo, taxas de juros muito baixas estimulam os investimentos e o baixo euro estimula as exportações, de forma que tudo isso é bom para a economia”. As reformas do governo e a boa liderança política também começaram a ter efeito. “Isso também está impactando o humor e a confiança dos cidadãos”. Embora as reformas devam levar tempo e ainda haja problemas com empréstimos nos bancos que precisam ser urgentemente resolvidos, Illy disse que “no geral, a Itália tem boas cartas para jogar no presente e no futuro”. Café pode melhorar desempenho de atletas CaféPoint 02/02/2016 As informações são do The Times of India/ Tradução Juliana Santin A cafeína presente no café tomado de manhã pode ajudar a melhorar a

resistência de atletas, revela um novo estudo. “O café é uma fonte popular de cafeína, de forma que o estudo avaliou pesquisas referentes a seus benefícios ergogênicos [que têm capacidade de aumentar o rendimento durante uma atividade física]”, disse o autor do estudo, Simon Higgins, da Universidade de Georgia, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores revisaram mais de 600 artigos científicos e selecionaram aqueles que focaram somente nas condições de café cafeinado, com a dose de cafeína medida e com medição do desempenho em atividades físicas. Desses, nove estudos aleatórios controlados usaram especificamente café para melhorar a resistência. Os participantes ou fizeram ciclismo ou correram após beber café. Eles, então, exercitaram-se vigorosamente e os resultados foram medidos. Na maioria dos casos, a resistência foi bastante melhorada após o uso de café. Avaliando os nove estudos, Higgins descobriu que entre três a sete miligramas por quilo de peso corpóreo de cafeína do café aumentava o desempenho dos atletas em uma média de 24%. A quantidade de cafeína em uma xícara de café pode variar de 75 mg para mais de 150, dependendo da variedade e de como ele é torrado e preparado. “Isso é útil para os atletas, porque o café é um composto natural. Há potencial de que obter sua cafeína bebendo café seja similar aos benefícios na resistência de tomar pílulas de cafeína”. O café parece ter o mesmo efeito de se tomar cafeína na forma de pó ou tabletes, disse Higgins. O estudo foi publicado no International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism. Produção de café da Índia deve alcançar 380.600 toneladas em 2015/2016 CaféPoint 02/02/2016 As informações são do The Economic Time / Tradução por Juliana Santin A produção de café deverá aumentar em 25.000 toneladas (416,7 mil sacas de

60 kg) durante esse ano financeiro, alcançando 380.600 toneladas (6,343 milhões de sacas), dos quais 100.000 toneladas (1,67 milhão de sacas) serão de robusta e o resto, arábica, de acordo com a presidente do Coffee Board da Índia, Leena Nair.

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Segundo ela, o Coffee Board trabalhará para fortalecer os mercados de exportação de alto valor, como União Europeia (UE), Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e países escandinavos. O consumo doméstico também está crescendo em 5-6% anualmente desde 2000, principalmente devido à chegada de um grande número de bares de café e cafeterias, disse ela. “O café é uma bebida versátil. Internacionalmente, o café transcendeu além dos níveis nos últimos anos. A Índia na última década registrou uma grande taxa de consumo, de 5-6%; isso ainda precisa acompanhar os refinados hábitos de consumo dos mercados sofisticados de café”. Vale destacar que cerca de 35% das exportações de café indiana no ano de 2014/2015 serão de produtos com valor agregado, disse ela. Isso pode abrir muitas oportunidades de investimentos no setor, disse ela, acrescentando que o setor tem um plano que inclui subsídios para exportações de café verde de alto valor para vários destinos e café com valor agregado de marca da Índia.