Comunidades de praticas - EBEAlgarve2009
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Comunidades de Prática um conceito útil para pensar sobre…
5 Maio 2009
http://madalenapintosantos.googlepages.com/
madalena pinto dos santos
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• O que são?• Para que servem?• Porquê falar delas?• O que tem a ver comigo?• Elementos críticos para…
(cultivar, sustentar, actuar em e com…)
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Comunidades de práticaespaços sociais de acção, de saberes e identidades
Mais que ‘executar tarefas’ é actuar com:
- negociar, complementar, colaborar;
- identificar e partilhar problemas e recursos;
- planear e implementar respostas locais
Pessoas-em-acção no mundo social
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Ser Humano é
gerado no viver socialhistoricamenteem formações
sociais uma questão relacional
Lave 1996, p. 149
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De onde vem... (de Jean Lave a Etienne
Wenger) data termos focos
1984 cognição, actividade, contexto
relação actividade - cenário
1988 pessoa que resolve problemas
pessoa total em acção
com os cenários
1990 pessoa, estatutos, modos de participar, projectos de vida
o que é aprender-na-prática?
1991 PLP, identidade, newcomers e oldtimers, CoP
aprender em práticas sociais
participar em CoP
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Em vez de se perguntar...
Que tipos de processos cognitivos e estruturas estão envolvidas na
aprendizagem?
…a questão-chave passa a
ser
Que tipo de práticas sociais proporcionam
contextos indutores de aprendizagens?
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Aprendizagem
aprender como experiência
Wenger, 1998, p.5
Aprendizagem
significado
aprender como tornar-se
aprender como pertencer
aprender como fazer
prática
identidade
comunidade
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teorias da prática
teorias da identidade
teorias da estrutura social
teorias da experiência situada
teorias da
colectividadeteorias do
poder
teorias do significado
teorias da subjectividade
teoria social de
aprendizagem
Wenger, 1998, p. 14
Giddens
Strauss, GiddensBourdieu
Goffman, Garfinkel
Lagoa - 5maio09 9http://www.ewenger.com/theory/ ver Quick start-up
O que são Comunidades de Prática?São grupos de pessoas que partilham
uma paixão por algo que sabem fazer e que interagem regularmente para aprender como o fazer melhor
Que elementos fundamentais? A definição da área de preocupação
partilhada e as questões chave
As relações entre os membros e o sentido de pertença
O corpo de conhecimento, métodos, histórias, casos, ferramentas, documentos
Domínio
Comunidade
Prática
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Numa Comunidade de Prática
a base comum que os participantes partilham é a
prática
Quando surge a necessidade, os membros
trocam histórias acerca daquilo de que são parte,
ajudam-se uns aos outros a fazer sentido delas,
atribuem sentido às suas experiências.
Ao participar nessas vivências, os membros
aperfeiçoam as suas compreensões,
partilham o que descobriram e as suas intuições,
fortalecem a sua eficiência e conhecimento.
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Características das CoP- Mais que estar junto num dado momento para algo específico- Capta parcialmente significados socialmente negociados - Novos membros herdam muitos desses significados a partir das experiências dos mais antigos- É na experiência que os significados
emergem como hipóteses são testados e negociados socialmente
Herança histórico-cultural comum
- Indivíduos são parte de algo mais amplo - A comunidade também é parte de algo mais amplo – comunidades em rede- Contribui para um sentido de propósito partilhado e de identidade
Sistema interdependente
- Capacidade de se reproduzir com a integração de novos membros - Novos membros engajam-se na prática existente com pares próximos e exemplares da prática- Com o tempo :
* os novos membros apropriam-se da prática (e rituais) e substituem os membros mais experientes
* a prática é transformada, vai sendo alterada
Ciclo de reprodução
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Valor do conceitoidentifica um agrupamento social, não
em virtude de características abstractas ou só da co-presença, mas em virtude de uma prática partilhada
Eckert, 2006
Os participantes envolvem-se nessas práticas em virtude
do seu lugar na CoP e do lugar da CoP numa ordem social
mais ampla
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Prática – fonte de coerência da CoP
engajamento mútuo
reportório partilhado
responsabilidade
ritmos negociação histórias artefactos
estilos conceitos discursos
diversidade engajada sustentar a prática
fazer coisas juntos
empreendimento conjunto
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complexidade
discursos cumplicidades
actuações coordenadas
Alinhamento
histórias partilhadas de aprendizagem
relações interacções
Modos de pertença (e de aprender)
Engajamento
Imaginação
imagens de possibilidades
imagens de si próprio
imagens do mundo e do passado/futuro
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Condições de
engajamento
continuidade
competência
mutualidade
Interacção
Possibilidade de estar na periferia
Definição de tarefas conjuntas
Espaço para tomar
iniciativas
Ferramentas adequadas
Responsabilidade perante os
outros
Memória reificativa
Memória participativa
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Condições de
imaginação
exploração
reflexão
orientaçãoCondições de
alinhamento
coordenação
convergência
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sobre a vossa prática social
– Reportórios partilhados (rotinas, métodos, ferramentas, processos). Como surgem, se desenvolvem e se partilham?
– Membros fundamentais (característicos, marcantes)
Como os reconhecem?
– Domínio e Identidade (de que se trata, que história) Como se definem? Que relações?
– Para onde caminham, alguma direcção partilhada?
– O que aprendem (que acham específico da prática) Como? Com quê?
– Relações com a(s) estrutura(s) organizativa(s) em que se inserem
Que visibilidade têm os aspectos formais? E os aspectos informais?
O que é que corre bem? O que são pontos de conflito? Como são encarados e resolvidos?
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Alguns dos factores críticos
Domínio que entusiasma um núcleo forte
Coordenação capaz e com reputação
Envolvimento de especialistas
Aborda detalhes da prática
Bom ritmo e mistura de actividades
Relevância estratégica do domínio
Coordenação visível mas sem micro-controlo
Dança entre estruturas formais e informais
Recursos adequados
Atitudes consistentes
Comunidade Organização
http://www.ewenger.com/theory/ ver Quick start-up
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- Parcialização do saber
- Horizontalidade da aprendizagem
- Personalização- cada um com a sua trajectória e história
- sentido de ter uma voz (a diferença e o reconhecer-se)
- autoria (a marca de cada um)
Porquê pensar assim HOJE?
Exige
Reflexividade-na-acção, Reciprocidade e Confiança
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O quê e com quê
- modos de interpretar e de agir no mundo
- modos de falar
- recursos (ferramentas e ideias)
- identidades
Comoparticipando em práticas transformativas
transformando(-se)actuar e pertencer
Aprender - O quê? Com quê? Como?
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E na escola?
• Em que comunidade(s) inserimos os nossos alunos?
Quais aquelas em que queremos que eles sejam membros?
• Que domínio(s) de acção, saber e valores
lhes devemos proporcionar?
• Que práticas instituir, mobilizar, promover, sustentar
para que eles aprendam a ser… participando?
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Para saber maishttp://www.infed.org/biblio/communities_of_practice.htm
http://www.allkm.com/communities_of_practice/communities_of_practice.php
http://www.3ct.com/ridf/Cedip/productions/En%20lignes/Fiche%20technique/Numero28/ftechnique28.htm# (em francês)
http://www.kmol.online.pt
http://www.kmol.online.pt/pessoas/WengerE/entrev_1.html
http://www.mathcs.duq.edu/~packer/DevPsych/DPtropes.html
http://funderstanding.com/communities_of_practice.cfm
http://www.ewenger.com/theory/communities_of_practice_intro.htm
http://kmblogs.com/public/blog/85526
http://www.co-i-l.com/coil/index.shtml
http://www.sethkahan.com/index.html
http://www.direitodeaprender.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=173&Itemid=30&phpMyAdmin=235a81f3915361ef4
8c71e68d4a10df2