Correio dos Açores · Sábado, 10 de Fevereiro de 2018 Director: Américo Natalino Viveiros -...

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Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Sábado, 10 de Fevereiro de 2018 Diário fundado em 1920 por José Bruno Carreiro e Francisco Luís Tavares Ano 98 n.º 31451 preço: 0,80 Euros Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Diário fundado em 1920 por José Bruno Carreiro e Francisco Luís Tavares Ano 98 n.º 31451 preço: 0,80 Euros Correio dos Açores www.correiodosacores.pt BIOCALCE ® MUROSECO REABILITAÇÃO DE PAREDES HÚMIDAS E SALINAS Biocalce ® MuroSeco: simplicidade e segurança para a solução definitiva da humidade capilar em paredes. DES a Tel:296 960 200 - www.costapereira.pt ança par da a CALCE MuroSeco pág. 3 Padre Hélder Alexandre, reitor do Seminário de Angra do Heroísmo PJ diz que há mais detenções de presumíveis abusadores sexuais na Região Polícias afirmam que as drogas e o bullying nas escolas dos Açores são dois factores preocupantes “Situações como a corrupção e o ódio são muito mais graves” perante a Igreja do que a situação dos recasados O padre Hélder Alexandre afirmou ao Correio dos Açores que “O acesso à Eucaris- tia não é permitido a quem vive numa situação de pecado grave, manifesto e perseverante. Basta pensarmos em muitas outras situações como a corrupção, o ódio, a vingança, que são claramente muito mais graves” do que a dos recasados “e que nos devem preocupar muito mais”. Revela mesmo que “penso que não podemos perder tempo e inúmeras opor- tunidades. As igrejas já se estão esvaziar. Há que tentar discernir, acompanhar as pessoas, os seus problemas, procurando soluções que possam ajudar. E é isso que nos deve preo- cupar. Um discurso restritivo (quer da Igreja, quer da parte dos recasados) não ajuda nin- guém...” Crédito Pessoal Para concretizar os seus sonhos fale connosco. Aqui fazemos Poupanças à medida. Onde a poupança se faz. pub pub pág. 2 Vinte pessoas praticam a mendicidade nas ruas da cidade de Ponta Delgada pág. 12 Mais de três mil crianças espalham alegria e animação em Ponta Delgada págs. 16 e 17 Açorianos têm acesso gratuito à Caldeira Velha pág. 14 Três homens presos por incêndio na encosta da Nossa Senhora da Paz pág. 4 Vítor Fraga é o novo Presidente da SDEA pág. 6 Em Vila Franca do Campo

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Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Sábado, 10 de Fevereiro de 2018 Diário fundado em 1920 por José Bruno Carreiro e Francisco Luís Tavares Ano 98 n.º 31451 preço: 0,80 Euros Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Diário fundado em 1920 por José Bruno Carreiro e Francisco Luís Tavares Ano 98 n.º 31451 preço: 0,80 Euros

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pág. 3

Padre Hélder Alexandre, reitor do Seminário de Angra do Heroísmo

PJ diz que há mais detenções de presumíveis abusadores sexuais na Região

Polícias afirmam que as drogas e o bullying nasescolas dos Açores são dois factores preocupantes

“Situações como a corrupção e o ódio são muito mais graves” perante a Igreja

do que a situação dos recasados O padre Hélder Alexandre afirmou ao

Correio dos Açores que “O acesso à Eucaris-tia não é permitido a quem vive numa situação de pecado grave, manifesto e perseverante. Basta pensarmos em muitas outras situações como a corrupção, o ódio, a vingança, que são claramente muito mais graves” do que a dos recasados “e que nos devem preocupar muito mais”. Revela mesmo que “penso que não podemos perder tempo e inúmeras opor-tunidades. As igrejas já se estão esvaziar. Há que tentar discernir, acompanhar as pessoas, os seus problemas, procurando soluções que possam ajudar. E é isso que nos deve preo-cupar. Um discurso restritivo (quer da Igreja, quer da parte dos recasados) não ajuda nin-guém...”

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pág. 2

Vinte pessoas praticam a mendicidade nas ruas da cidade de Ponta Delgada pág. 12

Mais de três mil criançasespalham alegria e animação

em Ponta Delgadapágs. 16 e 17

Açorianos têm acesso gratuito à Caldeira Velha

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Três homens presos porincêndio na encosta

da Nossa Senhora da Pazpág. 4

Vítor Fraga é o novoPresidente da SDEA

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Em Vila Franca do Campo

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 20182 entrevista

O padre Hélder Alexandre afirmou ao Correio dos Açores que “O acesso à Eucaristia não é permitido a quem vive numa situação de pecado grave, manifesto e perseverante. Basta pensar-mos em muitas outras situações como a corrupção, o ódio, a vingança, que são claramente muito mais graves” do que a dos recasados “e que nos devem pre-ocupar muito mais”. O reitor do Semi-nário de Angra do Heroísmo e um dos conselheiros mais próximos do bispo João Lavrador chama a atenção para a ‘Nota’ do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, quando refere que “A Amoris Laetitia não ignora as dificuldades desta opção (continência sexual)... Noutras circunstâncias mais complexas, e quando não se pôde obter uma declaração de nulidade, a opção mencionada pode não ser de facto fac-tível”. Hora, completa o padre Hélder Alexandre, “não me parece que este pa-rágrafo tenha sido bem entendido pela comunicação social”. Hélder Alexandre integra o conselho cientifico-pedagógico do revitalizado Instituto Católico de Cultura da Diocese dos Açores.

Correio dos Açores - A leitura que faz o Cardeal Patriarca de Lisboa da Exor-tação Amoris Laetita é, ou não, mais restritivo do que aquela que faz o Papa Francisco. Qual a sua opinião?

Padre Hélder Alexandre (Reitor do Seminário de Angra do Heroísmo e dou-tor em Direito Canónico) - No meu sim-ples entender, o Cardeal Patriarca teve uma enorme preocupação em ser fiel ao texto da Amoris Laetitia, citando-a constante-mente, bem como outros documentos pró-ximos do Papa, a correspondência com os Bispos da Região Pastoral de Buenos Aires e as indicações dadas aos sacerdotes da Diocese de Roma pelo seu cardeal vigário. No entanto, sendo uma nota, tende a ser muito mais concisa que os textos de que se serve, correndo o risco de os empobrecer. É sempre um risco escrever acerca deste assunto, tão delicado e difícil de acompa-nhar. Aí só se levantam algumas questões, mas a complexidade e a riqueza do matri-mónio é muito maior.

Contudo, há que ter cuidado em catalo-gar como discurso restritivo um texto que talvez não o seja assim tanto. Causa-me preocupação o que se afirma nas redes so-ciais. Há gente que acusa a Igreja sem a co-nhecer verdadeiramente. Quantos já leram efectivamente este como outros textos da Igreja? A Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia não se reduz à comunhão dos divorciados recasados. Há que lê-la na integralidade. É um texto magnífico, com nove capítulos! Por exemplo, aquilo que o Papa escreve acerca do amor matrimonial é muito mais do que esta questão. Convi-do à sua leitura. Como faria bem a tantos

casais!

Concorda, ou não, com a opinião de que os recasados para terem acesso aos sacramentos da Eucaristia tenham que viver em continência sexual?

A vivência do matrimónio é uma doação mútua entre homem e mulher, numa rique-za que envolve o seu amor, as vivências, direitos e deveres... que ultrapassam em muito a questão física. Centrar o discurso somente na vivência sexual é claramente redutor. Por outro lado, atinge o foro in-terno e pessoal. A haver alguma avaliação será da parte do conselheiro espiritual ou do confessor. Recordo apenas o que afir-ma D. Manuel Clemente: “A Amoris Laeti-tia não ignora as dificuldades desta opção (continência sexual)... Noutras circuns-tâncias mais complexas, e quando não se pôde obter uma declaração de nulidade, a opção mencionada pode não ser de facto fatível”. Não me parece que este parágrafo tenha sido bem entendido pela comunica-ção social.

Por outro lado, há que ter presente que o acesso à Eucaristia não é permitido a quem vive numa situação de pecado grave, manifesto e perseverante. Basta pensarmos em muitas outras situações como a corrup-ção, o ódio, a vingança, que são claramente muito mais graves e que nos devem preo-cupar muito mais.

Contudo, não se deve cair no relativismo moral. A Igreja defende a santidade do vín-culo matrimonial e a sua indissolubilidade, claramente na fidelidade a Cristo, em defe-sa dos próprios cônjuges e dos filhos. Por outro lado, os casos concretos são muitos e não se podem catalogar facilmente. Uma coisa é uma situação de divórcio sem cul-pa de, pelo menos, uma das partes, e ou-

tra são aqueles que vivem na instabilidade constante de várias relações, desprezando o bem da outra parte e dos filhos. Como se sabe, são esses as principais vítimas de um divórcio. A Igreja não pode ser concorde com este último modo de vida. Por isso, não se pode admitir à Eucaristia quem vive contra os valores do Evangelho. Neste sen-tido, o discernimento e a formação são vias necessárias.

A questão divide a Igreja. Em sua opinião é possível aceitar que os divor-ciados que voltaram a casar partilhem dos sacramentos da Eucaristia? Em que condições?

Não existem soluções mágicas para uma questão tão complexa, por isso apa-recem tantas opiniões. O Papa Francisco aponta para o discernimento e o acompa-nhamento pessoal e pastoral. Como afirma a Amoris Laetitia: “O que se propõe é um discernimento que distinga adequadamen-te cada caso. Por exemplo, requer especial cuidado “uma nova união que vem de um recente divórcio”, ou “a situação de al-guém que reiteradamente falhou nos seus compromissos familiares” (n. 298). Penso que o caminho deve ser esse, mas há que saber fazer isso. Por isso, se assiste a uma certa cautela da Igreja portuguesa em rela-ção a este assunto.

Qual a posição da Igreja açoriana em relação aos recasados pelo civil, isto é, devem, ou não, ter acesso ao sacramento da Eucaristia nas mesmas condições que os casados pela Igreja?

Se não me engano, presentemente, os casos difíceis e irregulares e o seu respec-tivo acesso à Eucaristia devem passar pela decisão do bispo diocesano.

Acha, ou não, que esse entendimento restritivo na vida conjugal possa afastar ainda mais cristãos da Igreja?

Penso que não podemos perder tempo e inúmeras oportunidades. As Igrejas já se estão esvaziar. Há que tentar discernir, acompanhar as pessoas, os seus problemas, procurando soluções que possam ajudar. E é isso que nos deve preocupar. Um discur-so restritivo (quer da Igreja, quer da parte dos recasados) não ajuda ninguém, sobre-tudo num contexto de falta de formação. Os problemas existem e há que enfrentá-los, porque não são teorias, são pessoas. Essa é a missão da Igreja, se quer ser fiel a Cristo.

Como se pode ter os recasados na Igreja?

A necessidade é mútua. Os recasados precisam de ser acolhidos e a Igreja pre-cisa deles. Não se podem fechar portas. Pensemos nos variados movimentos de apostolado, de caridade e piedade e liturgia nos quais eles podem e devem participar. A vida na Igreja não se reduz à comunhão eucarística, embora essa seja central. Mas também se deve ter em conta que muitas vezes só se pensa nessa participação quan-do a situação se torna irregular e aparece a proibição de comungar. E antes? Terá havi-do essa preocupação em comungar?

Por outro lado, pode-se sempre pro-curar saber se existem factos que possam apontar para uma declaração de nulidade. O Tribunal Diocesano não tem mãos a me-dir. No entanto, sabemos que essa é uma solução de uma minoria. O falir de um ma-trimónio não significa a sua nulidade.

A situação presente é claramente desafiante, uma crise, no sentido verdadei-ro do termo. A crise é crescimento! Penso que originará um crescimento difícil, mas necessário.

Nélia Câmara

“Situações como a corrupção e a vingança são muito mais graves” perante a Igrejaque a situação dos recasados

Padre Hélder Alexandre: “A situação presente é, claramente, desafiante...”

Padre Hélder Alexandre, reitor do Seminário de Angra do Heroísmo

“Penso que não podemos perder tempo e inúmeras oportunidades. As igrejas

já se estão esvaziar. Há que tentar discernir, acompa-

nhar as pessoas, os seus problemas, procurando so-

luções que possam ajudar. E é isso que nos deve preocu-par. Um discurso restritivo

(quer da Igreja, quer da parte dos recasados) não

ajuda ninguém...”

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 regional/opinião 3

Consumo de drogas e bullying são os mais prevalentes nos AçoresPolícia Judiciária revela que há mais detenções de presumíveis abusadores sexuais na Região

Opiniões

pág. 12

OS MALEFÍCIOS e DANOS do TABAGISMO...

Em suma, e para que se registe e conste, os fumadores têm, em média, menos 10 anos de vida que os não-fumadores. Isto porque as substâncias absorvidas destroem alguns órgãos importantes, ao mesmo tempo que fragilizam o organismo em relação a vírus e a doenças oportunistas.

Carlos Amaral

pág. 11

Mesmo em democracia, o prolonga-mento do poder, sem que a alternância surja, é um indício de falhas e vícios. A sociedade torna-se refém do poder, que se prolonga ininterruptamente, sem novi-dades, mas com contradições e falta de discurso.

pág. 14

Oxalá que não...Emanuel Areias

Vasco Garcia

Cesto da Gávea

pág. 9

“O consumo de estupefacientes é o mais prevalente nos Açores e o bullying também”, resumiu o superintendente José Poças Cor-reia, que conjuntamente com João Manuel Alves de Oliveira, Coordenador de Investiga-ção Criminal, responsável pela PJ na Região, reuniram ontem com o Grupo de Trabalho da Comissão de Assuntos Sociais. Para a Polícia Judiciária, “mais detenções fora do flagrante delito dos presumíveis abusadores sexuais é um dado estatístico real”.

O Grupo de Trabalho da Comissão de As-suntos Sociais reuniu ontem na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, em Ponta Delgada, onde se procedeu à “Análise e Avaliação das Respostas Públicas Regionais na área da informação dos direitos e protecção das crianças e jovens com mais de 12 anos”.

Presentes estiveram o superintendente José Alves de Oliveira, do Comando Regional da PSP dos Açores e João Manuel Alves de Oliveira, Co-ordenador de Investigação Criminal, responsável pela Polícia Judiciária na Região Autónoma dos Açores.

A reunião decorreu à porta fechada, mas no final foi possível falar com as referidas entida-des.

Da parte do superintendente José Poças Cor-reia, do Comando Regional da PSP dos Açores, este teve oportunidade de dizer que na reunião falou-se de comportamentos aditivos, nomeada-mente os que resultam por via do consumo de ál-cool, tabaco e substâncias ilícitas. “Aquilo que é um dado adquirido tem a ver com os consumos de drogas, a nível geral, ou seja, como aliás o rela-tório do SICAD aponta um bocado nesse sentido. Naturalmente, se há ao nível dos consumidores em geral também haverá ao nível dos jovens. Po-derá haver aqui alguma prevalência, a esse nível, nos jovens até aos oito anos, mas são comporta-mentos que têm de ser corrigidos de alguma ma-neira, por via da sensibilização, da actuação junto das escolas, dos encarregados de educação e das diversas entidades que pode de algum modo con-tribuir para isso. A Polícia é mais difícil porque a Polícia, naturalmente tem um contacto directo com essas situações de rua, ou então, por via dos conselhos directivos das escolas”.

Mais esclareceu que ao nível dos compor-tamentos aditivos, “a maioria dos casos são en-caminhados para a Comissão de Dissuasão da Toxicodependência, o que quer dizer que a Po-lícia identifica as situações, reporta e depois a Comissão da Dissuasão da Toxicodependência é que faz o tratamento da situação, quer ao nível da aplicação, ou não, das coimas que estão as-sociadas aos consumos, quer ao nível depois, do acompanhamento e das consultas que são dadas no sentido de haver alguma sensibilização para evitar que essas situações se repitam”.

Respostas eficazes

Da parte da Polícia Judiciária, na voz de João Manuel Alves de Oliveira, Coordenador de Inves-tigação Criminal, responsável pela PJ na Região Autónoma dos Açores, este esclareceu que “a in-tervenção da Polícia Judiciária centra-se naquilo que são as suas competências na área dos crimes da autodeterminação sexual, aqui com enfoque, muito particular, no domínio dos abusos sexuais

das crianças. O que tivemos aqui foi uma partilha de um conjunto de informações que nós passa-mos à Comissão, que tem a ver com aquilo que é o nosso conhecimento desta área, os números que são conhecidos, as dificuldades que temos e tam-bém algumas ideias de como ter respostas mais eficazes com vista, não a debelar completamente o fenómeno que é quase uma utopia, mas pelo menos a atenuá-lo expressivamente”.

Sem poder revelar que ideias são essas de como ter respostas mais eficazes arriscou ape-nas a dizer, “o facto de se debater publicamen-te estes assuntos e o facto de terem deixado de ser tabu, que foram até há relativamente pouco tempo atrás, é um primeiro passo importantíssi-mo para não dizer decisivo para efectivamente alcançarmos este objectivo que é, pelo menos uma diminuição muito significativa do número de casos. Informação, sensibilização e depois, a parte das instâncias formais de controlo, da par-te da Polícia Judiciária, naturalmente e não só, uma capacidade de resposta, e um saber técnico em conformidade com a lei para que as nossas investigações tenham êxito. Mas, este é um pro-blema mais vasto, está para além do jurídico por-que todos juntos, somos poucos e é uma questão de cidadania, somos poucos para combater este

problema. A nós, Polícia Judiciária compete-nos efectivamente fazer aquilo que estamos obriga-dos por lei a fazer e fazemo-lo com todo o gosto e temos o dever de o fazer com a máxima com-petência”.

Ao nível dos abusos de menores, destacou dois patamares: “Um número de casos de investiga-ções que nós abrimos e que nos chegaram ao nos-so conhecimento e aquilo que é a criminalidade real. Ou seja, os indicadores que temos, é que para além dos casos que nos são reportados e que nós investigamos, há ainda um outro número de abusos dos quais nós não temos conhecimento. São as chamadas cifras negras. É possível per-cebermos, aqui nos Açores, que a partir de 2014 houve um incremento de investigações abertas, quer do número de detenções fora do flagrante delito dos presumíveis abusadores sexuais. Isto sim, é um dado estatístico objectivo”.

Sem se revelar números, ficou entendido que de todos os comportamentos desviantes e os comportamentos aditivos que foram elencados, o consumo de estupefacientes é o mais prevalente e ao nível do bullying também, nomeadamente em ambiente escolar onde se registam por vezes algumas ocorrências.

Marco Sousa

Superintendente José Poças Correia

João Manuel Alves de Oliveira, responsável pela PJ na Região

MaydayO apelo de socorro “mayday” data

dos anos 20 do século passado e é uma adaptação inglesa de “m’aider” (ajudar-me ou ajudem) palavra francesa menos perceptível via rádio para a aviação da época, apesar de Paris ter nesses anos o aeroporto mais movimentado do mun-do.

Marta Couto

Poupar no mogango para gastar nas pevides

É ponto assente que a cidade da Ribei-ra Grande, pelos mais diversos motivos, necessita de uma nova ponte, enquadrada no Passeio Atlântico.

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 20184 regional

Avelino Meneses diz que o projecto não pode ser “realizado à margem da comunidade educativa dadas as eventuais resistências que possam existir por parte das lideranças intermédias”.

Projecto Novas Rotas continua a não ser implementadonas escolas dos Açores

O projecto consiste numa “inova-ção pedagógica em que há uma estru-tura organizacional e funcional dife-rente da que existe actualmente nas escolas públicas” da Região. Quem o diz é Rita Silva, uma das represen-tantes do grupo de pais que apoia a integração deste modelo de ensino nas escolas açorianas, à semelhança do que acontece em algumas escolas do continente português.

Contudo, apesar dos vários esfor-ços desta associação de apoiantes, e apesar das várias reuniões e dis-cussões com elementos do Gover-no Regional, este é um projecto que continua sem implementação à vista, uma vez que a comunida-de educativa dos Açores não acei-tou ainda a concretização do Novas Rotas numa das unidades orgânicas do sistema educativo regional, ideia que foi mais uma vez reforçada na reunião que este grupo de pais teve ontem com o Secretário Regional da Educação e Cultura.

No seguimento desta reunião, que ocorreu na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Del-gada, Rita Silva aponta que o grupo se sente “muito ouvido e apoiado”, mas que “no entanto a posição políti-ca mantém-se” e o projecto estagna, obrigando a que, neste momento, o grupo de coordenadores deste projec-to, assim como o grupo de apoiantes, estejam a “repensar as estratégias” para dar mais voz e destaque aos pais: “Nós sentimos que os pais mui-tas vezes não são ouvidos e que de-veriam ter mais voz, não uma voz de indignação ou crítica a alguém, mas sim uma voz que quer ser envolvida e ouvida no percurso educativo dos seus filhos”, refere.

Segundo a representante do gru-po de pais apoiantes da Novas Ro-tas, este é um projecto que não exi-ge recursos financeiros que possam pôr em causa a gestão do Governo Regional no que diz respeito à Edu-cação: “Só estamos a pedir que nos dêem esta oportunidade que não exi-ge mais dinheiro. Nós não queremos uma escola nova nem precisamos de contratação de professores. Esta é uma solução tão económica e que faz muito sentido, por isso não percebe-mos porquê tanta resistência”.

Rita Silva salienta ainda que este projecto de inovação pedagógica, que pressupõe que os pais tenham um papel mais activo na educação dos filhos que, por sua vez, “deixam

de ser apenas receptores de informa-ção”, e não exige que os professores do ensino tradicional trabalhem de maneira diferente. “Só estamos a pe-dir duas ou três salas numa escola e que os nossos professores da Novas Rotas façam diferente. O que se pres-supõe é que haja uma formação, pois para que um projecto tenha sucesso é preciso que as pessoas estejam enga-jadas e que tenham formação e com-petência para fazer diferente”.

Das consecutivas tentativas de implementar este projecto na Re-gião, Rita Silva destaca que o grupo de pais quer apenas “uma alternati-va, um poder de escolha” no que diz respeito à educação dos filhos. “Não queremos uma escola erudita e não queremos que isso seja forçado aos nossos filhos, queremos que este projecto seja acessível a todos, não queremos que seja privado”, adian-tando ainda ao nosso jornal que esta “não é uma mera experiência ou pro-jecto-piloto”, uma vez que tem os mesmos fundamentos de programas como o ProSucesso e foi submetido a avaliação por parte da Universida-de dos Açores, tendo apenas “uma orgânica diferente”.

No entender de Avelino Meneses, este é um projecto que “comporta algumas virtualidades” mas, no en-tanto, não poderá ser um projecto “realizado à margem da nossa comu-nidade educativa dadas as eventuais resistências que possam existir por parte das lideranças intermédias”. Deste modo, para o Secretário Re-gional, “o caminho só pode ser a consciencialização da nossa comuni-

dade educativa para a necessidade da mudança para a vantagem da inova-ção”, admitindo que, se existirem no futuro propostas de experimentação do Novas Rotas, “gostaria que isso acontecesse no âmbito do sistema educativo regional que temos e não de uma forma completamente sepa-rada”.

Contudo, Avelino Meneses sa-lienta que este projecto “parte de uma análise muito negativa da escola que nós temos hoje”, referindo ainda que “na escola de hoje estão já in-corporadas muitas mudanças, muitas propostas que o Projecto Novas Ro-tas apresenta”, como será o caso da transformação dos estudantes numa comunidade de cidadãos, numa co-munidade responsável, autónoma e criativa.

No que ao envolvimento dos pais no percurso escolar dos filhos diz respeito, o Secretário Regional aponta que este é, também, um pro-pósito enunciado pelo Projecto No-vas Rotas, mas que é igualmente um dos objectivos da escola tradicional, uma vez que há planos de acção “que envolvem vários agentes” que foram desenvolvidos e implementados nas escolas dos concelhos de Lagoa e Vila Franca, e que “partem do prin-cípio que o insucesso não está só dentro dos muros da escola”.

Por estes motivos, Avelino Me-neses sustenta que “não há qualquer garantia que o Novas Rotas atinja com maior sucesso esses objectivos que também queremos atingir na es-cola de hoje”.

Joana Medeiros

Avelino Meneses reuniu-se ontem com uma representação do grupo de pais que apoiam este projecto de inovação

Desfile de Carnavalanimou Nordeste

A Escola Básica e Secundária realizou ontem de manhã o seu desfile de Carnaval, levando grande animação às principais ruas da vila

Alguns colaboradores da Câmara Municipal do Nordeste associaram-se à festa integrando um desfile onde um grupo e jo-vens levou um cartaz onde se podia ler: “Com tanto desemprego temos de ser criativos”.

PSP de Vila Franca deteve três homenspor incêndio na encosta da Nossa Senhora da Paz

A Esquadra da PSP de Vila Franca do Campo anunciou on-tem a detenção, em flagrante delito, de três indivíduos com ida-des compreendidas entre os 20 e 55 anos de idade, suspeitos da prática de um crime de Incêndio Florestal, ocorrido na encosta da Nossa Senhora da Paz, daquela vila.

A Brigada de Investigação Criminal da Esquadra de Vila Franca do Campo, concluiu que o incêndio poderá ter tido ori-gem numa queimada ainda em curso, sem que os seus autores cumprissem com as mais elementares regras de segurança.

Os detidos foram libertados e notificados para comparecerem perante a Autoridade Judiciária competente.

As diligências realizadas pela Esquadra “contribuíram assim para a sustentação do sentimento de segurança dos cidadãos do concelho de Vila Franca do Campo, reforçando a sua confiança dos mesmos no desempenho da PSP”.

A Esquadra de Trânsito de Angra do Heroísmo deteve um homem, de 22 anos de idade, por condução de veículo, sem ha-bilitação legal.

No âmbito do Programa Escola Segura e da operação policial, “Clica em segurança”, a Esquadra da PSP de Santa Cruz das Flo-res realizou uma acção de sensibilização e esclarecimento sobre regras e conselhos de segurança para a utilização da Internet de forma mais segura, tendo por público-alvo 2 docentes e 24 alunos do 2º ciclo da Escola Básica Padre Maurício de Freitas.

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regional/publicidade 5Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018

Aeroporto de Ponta Delgada é o segundo em Portugal com mais atrasos na hora da partida

O Aeroporto de Lisboa é onde se re-gistam mais atrasos na hora de partida dos voos e é também de onde partiram mais voos em Portugal no ano passado. O segundo com mais atrasos é o aeropor-to João Paulo II.

De acordo com dados divulgados pela AirHelp, 30% dos voos partiram com

atraso do Aeroporto de Lisboa em 2017. O valor é mais elevado do que a média de atrasos nos principais aeroportos da Euro-pa, por exemplo, em Madrid foi 18% e em Frankfurt, 27%.

Assim sendo, fica em Lisboa o aero-porto português com mais atrasos - são contabilizados os voos que chegam ao des-

tino mais de 15 minutos depois do horá-rio previsto - mas também é o aeroporto de onde partem mais voos. Em segundo lugar está o Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada (29%), nos Açores.

Os aeroportos do Porto e de Faro melhoraram a sua taxa de pontualidade em relação à análise do ano de 2016. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro atin-giu 79% na taxa de pontualidade e o Ae-roporto de Faro conseguiu chegar aos 84%. O Aeroporto da Madeira manteve o mesmo número na taxa de pontualida-de: 82%.

Segundo a AirHelp, empresa espe-cializada em ajudar clientes aquando de atrasos e problemas nos voos, segunda-feira é o dia da semana em que os voos em Portugal são mais pontuais. Quinta-feira, pelo contrário, é o dia que regista

mais atrasos. No que toca aos horários, os voos que partem de noite/madrugada são mais pontuais e os que partem no horário da tarde são os que registam mais atrasos.

Em 2017, o número de partidas dos ae-roportos portugueses aumentou para 185 mil contra cerca de 165 mil em 2016.

Atrás do aeroporto de Lisboa PS/A associa-seà Europa Culturalem 2018

O Grupo Parlamentar do PS Açores vai asso-ciar-se às celebrações de 2018 como Ano Europeu do Património Cultural, promovendo um conjunto de iniciativas que arrancam já na próxima semana durante as Jornadas Parlamentares: “O objectivo do Parlamento Europeu é que todos nós, como euro-peus, possamos celebrar a diversidade e a riqueza da nossa herança europeia”, afirma Susana Goulart Costa. “Não se pretende que seja apenas uma visita ao passado, mas também uma chamada de atenção para os desafios e para as oportunidades que o Pa-trimónio Cultural oferece perante a globalização, as crises de valores, as alterações climáticas e a pressão causada pela maior mobilidade humana por todo o planeta”, sublinha a deputada do Grupo Par-lamentar do PS/A.

“Não podemos esquecer que o crescimento do turismo no arquipélago, o aumento da utilização da informática no nosso quotidiano e as alterações climáticas, entre outras questões, interagem com a nossa herança patrimonial com mais de quinhentos anos”, adianta Susana Goulart Costa, considerando que “é preciso chamar a atenção de que os Açores, como espaço de raiz europeia, não estão alheios a este contexto económico-cultural e que para além de valorizar o rico Património Cultural açoriano, devemos promover a diversidade da oferta cultural do arquipélago perante os desafios do século XXI”.

Durante as próximas Jornadas Parlamentares, que se realizam de 14 a 16 de Fevereiro em São Jorge, estão agendadas visitas ao Museu Francisco Lacerda – “maestro jorgense que viajou por toda a Europa no século XIX e obteve imenso sucesso em Paris” -, à Igreja de Santa Bárbara, nas Manadas, entre outros.

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018regional6

85.741 passageiros desembarcados nos aeroportos dos Açores

Desembarcaram nos aeroportos dos Açores em Janeiro deste ano 85.741 passageiros, um aumento de 7,5% face ao mesmo mês de 2017. Os passagei-ros desembarcados com origem no es-trangeiro foram 7.219, originando um crescimento homólogo de 42,8%, e os com origem noutras regiões do territó-rio nacional atingiram 42.584, apresen-tando uma variação homóloga positiva de 5,3%.

Em termos acumulados, nos últimos 6 meses, verificou-se uma variação homóloga positiva de 16,% no desem-barque de passageiros e no trimestre terminado em Janeiro de 2018, uma va-riação homóloga positiva de 8,5%.

A ilha com maior número de pas-sageiros desembarcados no mês de Ja-neiro foi a de São Miguel com 47.736; seguida da Terceira com 21.395; e do Faial com 5.314.

A ilha que apresentou maior cresci-mento homólogo mensal foi a do Faial com 11,6%; seguindo-se a Terceira com 10,8%; o Corvo com 9,1%; São Jorge com 8,6%; e Flores com 8,2%. A ilha de São Miguel registou um crescimento homólogo de 6,8%.

Em sentido inverso, a ilha do Pico registou um decréscimo homólogo ne-gativo no desembarque de passageiros (-4,1%).

A ilha que apresentou maior va-riação homóloga positiva no trimestre terminado em Janeiro de 2018 foi a Terceira (12,8%); seguida das Flores (12,2%).

Quanto ao acumulado dos últimos 6 meses, a ilha que verificou maior va-riação homóloga positiva foi a de São Miguel com 19,2%; seguida da Tercei-ra (16,8%); Corvo (14,5%); São Jorge (13,2%); e Flores com 12,9%.

Movimento de passageiros aumentou 7,5% em Janeiro nos aeroportos açorianos

No mês de Janeiro de 2018

Indicado pelo Presidente do Governo

Vítor Fraga é o novoPresidente da SDEA

O Presidente do Governo comuni-cou ontem à Presidente da Assembleia Legislativa o nome de Vítor Manuel Ân-gelo de Fraga para Presidente do Conse-lho de Administração da Sociedade Em-presarial dos Açores (SDEA), entidade que, entre outras áreas, tem a seu cargo a concepção e o desenvolvimento de me-didas de fomento do empreendedorismo e da inovação, o alargamento da base económica de exportação e a captação de investimento externo para os Açores.

Vítor Fraga exerceu, entre 1994 e 2012, funções no sector empresarial privado em áreas ligadas às telecomu-nicações, grande consumo e indústria farmacêutica, entre outras, tendo lidera-do processos de reestruturação e fusão, internacionalização e fomento das ex-

portações de bens e serviços de várias empresas onde assumiu funções de ad-ministração e direcção.

Entre 2012 e 2017, Vítor Fraga exerceu funções públicas como mem-bro do XI e XII Governos Regionais e, antes disso, de Administrador do Grupo SATA.

Vítor Fraga é licenciado pelo Ins-tituto Superior Técnico em Engenharia Electrotécnica e de Computadores e possui formação avançada pela Univer-sidade Católica na área da liderança.

A comunicação do nome de Vítor Fraga ao Parlamento resulta da legis-lação que prevê a audição prévia pela Assembleia Legislativa dos nomes indi-cados pelo Governo para a presidência de empresas públicas regionais.

21 empresas públicas dos Açores vão prestarcontas à ComissãoParlamentar de Inquérito

A Comissão Eventual de Inquérito ao Sector Público Empresarial Regional, pro-posta pelo PSD, CDS/PP e PPM e constitu-ída por 13 deputados, vai ter 180 dias para analisar a gestão de 21 empresas públicas da Região. A comissão é constituída por sete deputados do Grupo Parlamentar do PS, quatro deputados do Grupo Parlamentar do PSD, um deputado do Grupo Parlamentar do CDS/PP e um deputado do Grupo Parla-mentar do BE.

Os trabalhos da comissão eventual de inqué-rito vão incidir sobre as entidades Atlânticoline, SA; Ilhas de Valor, S.A.; IROA - Instituto Re-gional de Ordenamento Agrário, S.A.; SAUDA-ÇOR - Sociedade Gestora de Recursos e Equi-pamentos da Saúde dos Açores, S.A.; SDEA - Sociedade para o Desenvolvimento Empresa-rial dos Açores, E.P.E.R.; SPRHI - Sociedade de Promoção e Reabilitação de Habitação e Infra-Estruturas, S.A.; Campanha - Sociedade Pesqueira, Lda; Espada Pescas, Unipessoal, Lda; Lotaçor - Serviço de Lotas dos Açores, Lda; Naval Canal - Estaleiros de Construção e Reparação Naval, Lda; Portos dos Açores, S.A.; Santa Catarina - Indústria Conserveira.

Vão ser ainda alvo dos trabalhos da comis-são de inquérito a S.A.; SATA Air Açores - So-ciedade Açoriana de Transportes Aéreos, S.A.; SATA - Gestão de Aeródromos, S.A.; SATA Internacional - Azores Airlines, S.A.; SATA - Sociedade de Transportes Aéreos, SGPS, S.A.; Sinaga - Sociedade de Indústrias Agrí-colas Açorianas, S.A.; Azorina - Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S.A.; Associação Turismo dos Açores; Associa-ção Nonagon - Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel e Associação Portas do Mar.

A missão da Comissão é promover o diag-nóstico da situação económica das entidades do Sector Público Empresarial Regional e conferir, avaliar e concluir sobre as políticas estabelecidas, orientações estratégicas de ges-tão, contratos de concessão e contratos de ges-tão, acedendo, para o efeito, a toda a documen-tação contratual e de definição estratégica de gestão, de organização, de funcionamento e de controlo contabilístico e financeiro.

A Comissão pode consultar e inquirir ante-riores ou actuais membros do Governo Regio-

nal com responsabilidades de tutela ou qual-quer outra responsabilidade administrativa, que tenham definido ou contribuído para a elabo-ração de orientações e planos estratégicos de gestão, atribuição de créditos, avais, subsídios e demais actos de gestão e disposição patrimo-nial, bem como tenham, ou possam ter, even-tualmente, praticado, por acção ou omissão, qualquer outro ato relevante para o objecto da comissão.

A missão é promover a inventariação e ava-liação da eficácia dos planos estratégicos de gestão, globalmente considerados ou sectorial-mente e singularmente desagregados, estabele-cidos no âmbito do Sector Público Empresarial Regional, acedendo a toda a documentação de definição estratégica de gestão, de organização, de funcionamento e de controlo contabilístico e financeiro, consultando e inquirindo qual-quer órgão ou representante da Administra-ção Regional Autónoma, actuais ou anteriores membros de órgãos sociais e funcionários ou ex-funcionários de qualquer pessoa colectiva, directa ou indirectamente detida, controlada ou participada, por entidade ou entidades públicas regionais, independentemente da forma jurídi-ca que assumam.

Outra das missões é verificar a confor-mação legal e correspondentes implicações orçamentais das políticas de gestão dos recursos humanos do Sector Público Empresarial Regio-nal, relativamente ao conjunto remuneratório, benefícios e regalias de órgãos sociais, consti-tuição de quadros de pessoal, vínculos laborais existentes, prestações de serviços, programas ocupacionais, programas de estágios e progra-mas de integração de activos utilizados.

Vai conferir a observância dos procedimen-tos de controlo financeiro, dos deveres espe-ciais de informação e controlo, de obrigação de informação, das competências dos representan-tes da Região, de elaboração de relatórios, de transparência dos actos de administração, bem como de qualquer outra obrigação estatuída, acedendo a toda a documentação de definição estratégica de gestão, de organização, de fun-cionamento e de controlo contabilístico e fi-nanceiro.

As reuniões, diligências ou inquirições efectuadas pela comissão de inquérito são, em regra, públicas.

Comissão de Inquérito do Parlamento açoriano vai passar ‘a pento fino’ gestão do Grupo SATA

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 regional/publicidade 7

Secundária da Ribeira Grandefoi desenhada para 800 e tem 1.400 alunos

As condições e a lotação da Escola Secundá-ria da Ribeira Grande foram, ontem, o tema de uma reunião do Governo açoriano com os pais dos alunos e de uma visita do Bloco de Esquerda (BE).

Ao mesmo tempo que o Secretário Regional da Educação e Cultura, Avelino Meneses, se reu-nia com representantes da associação de pais e encarregados de educação da escola, o deputado bloquista António Lima encontrava-se com a Di-recção da escola da Ribeira Grande, sendo que o PSD tem também já programada uma visita ao espaço na próxima semana.

Em causa está uma alegada falta de condições do actual edifício, incluindo uma sobrelotação da escola, com Avelino Meneses a garantir aos jornalistas, no final de uma reunião “longa e pro-veitosa” com os pais, que não serão recupera-dos os blocos da Escola Básica Integrada Gaspar Frutuoso, que dista 300 metros da escola secun-dária - por “razões de segurança” e por existir uma ribeira entre as duas escolas, essa obra não irá por diante.

O titular da pasta da Educação do Executivo açoriano assegurou que se procuram neste mo-mento “alternativas” para reconhecidos cons-trangimentos na secundária, nomeadamente ao nível da organização de espaços de aula.

“Não falarei sobre qualquer processo de ampliação, que, a verificar-se, seria necessaria-mente moroso, porque estamos apostados em encontrar alternativas [neste momento] em fase

embrionária”, vincou o governante.De visita à escola, na ilha de São Miguel, o

deputado António Lima, do BE, lembrou ainda as coberturas de amianto, “um problema que há muito devia ter sido resolvido”, com o Governo Regional a “não poder adiar esta situação sob pena” de se viver uma questão de saúde pública.

Com cerca de 1400 alunos para um espaço desenhado para 800 alunos, “a escola, e não é uma situação nova e desconhecida, tem graves problemas de sobrelotação” também, acrescen-tou António Lima.

As tesourarias da Região Autónoma dos Açores dos serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira que exerçam, na Região, funções de caixa e os gestores de programas operacionais vão prestar contas em 2018, e em suporte digital, à Secção Re-gional dos Açores do Tribunal de Contas.

A decisão foi tomada no plenário geral do Tribunal de Contas de 6 de Fevereiro. Na reunião foram aprovadas os programas de fiscalização prévia, concomitante e su-cessiva da Secção dos Açores do Tribunal de Contas, tendo presente os objectivos estratégicos, e as correspondentes linhas de acção estratégica, fixados no Plano Trienal 2017-2019.

Foi deliberado não dispensar de fisca-lização prévia, em 2018, qualquer dos ser-viços ou organismos sujeitos à jurisdição e aos poderes de controlo financeiro da Sec-

ção Regional dos Açores do Tribunal de Contas.

Outra decisão foi não dispensar qual-quer das entidades sujeitas à jurisdição e aos poderes de controlo financeiro da Sec-ção Regional do Tribunal de Contas da obrigação de remessa, ao Tribunal de Con-tas, dos documentos de prestação de contas relativos ao ano económico de 2017 e a ge-rências partidas de 2018.

Os processos de prestação de contas devem ser instruídos de acordo com as Instruções aplicáveis e devem ser incluídos os orçamentos e modificações orçamentais, ficando as entidades dispensadas de os enviar logo que aprovados; e o mapa de responsabilidades de crédito emitido pela Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal, com referência à data de encerramento do exercício.

Serviços da Autoridade Tributária com funções de caixa nos Açoresprestam contas na Região

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018regional8

Ponta Delgada vai assinalar centenário do primeiro voo nos Açores

A Câmara Municipal de Ponta Delgada vai assinalar, conjuntamente com o Consu-lado dos Estados Unidos da América nos Açores e o Comando Operacional dos Aço-res, o centenário do primeiro voo no arqui-pélago, enquadrado na estratégia aliada e americana para a protecção dos navios que atravessavam o Atlântico, durante a I Guer-ra Mundial.

A cerimónia evocativa decorre a 16 de Fevereiro, às 10h30, no Alto da Mãe de Deus, registando, após 100 anos, a data em que se fez história nos Açores ao se realizar o primeiro voo de avião nas ilhas.

A chegada da aviação aos Açores de-correu do facto de os Estados Unidos da América estabelecerem, entre 1917 e 1919, o Azores Detachment of the U.S. Atlantic Fleet, em Ponta Delgada.

Conforme explica o historiador Sér-gio Rezendes, “os navios e submarinos da US Navy passaram a patrulhar o mar dos

Açores, preparando-se para defender o por-to (uma missão para o US Marine Corps), destacando-se, em Janeiro de 1918, uma unidade aérea para patrulha marítima, a 1st Marine Aeronautic Company”.

O historiador acrescenta que foi num Sábado, exactamente a 16 de Fevereiro de 1918, que se realizou o primeiro voo, sen-do que “uma multidão apinhou-se nas ruas, nas docas, no paredão e nos telhados, sendo decretado feriado municipal. Lançaram-se três aparelhos que realizaram dez voos, sal-dando-se o evento por um grande sucesso”.

Passado um século, Ponta Delgada as-sinala a data, que se insere nas Comemora-ções dos 100 anos do Armistício da I Guerra Mundial.

O historiador Sérgio Rezendes é cola-borador do Correio dos Açores e publica na nossa edição de amanhã o primeiro de dois artigos sobre o centenário do primeiro voo no arquipélago.

Governo Regional promove formação de jovens em Programação para atrair empresas à ilha Terceira

Duas dezenas de jovens açorianos terminam, ontem, uma formação intensiva em programa-ção, na Praia da Vitória, onde, este ano, abrem 100 novas vagas com o objectivo de incentivar empresas a fixarem-se na ilha Terceira.

“Criámos um conjunto de condições estrutu-rais, ao nível dos apoios à fixação das empresas, e condições logísticas no futuro, quer seja na ins-talação de empresas na antiga escola americana, quer seja na disponibilização de casas para os programadores séniores e para os quadros dessas empresas que vêm de fora, mas isso não basta-va”, adiantou o Vice-presidente do Governo Re-gional dos Açores, Sérgio Ávila.

O governante falava aos jornalistas à margem de uma visita à sala de formação da Academia de Código, uma ‘start up’ de Lisboa que desde finais de Outubro formou 20 jovens na Praia da Vitória.

O objectivo do projecto “Terceira Tech Is-land”, que integra o Plano de Revitalização Eco-nómica da Ilha Terceira (PREIT), é “atrair e criar condições para o desenvolvimento de empresas de programação nos Açores, particularmente na ilha Terceira, como alternativa a minimizar ou anular os efeitos da redução na base das Lajes”.

Nesse sentido, o Executivo açoriano pretende aproveitar infra-estruturas nas imediações da base das Lajes, abandonadas pela Força Aérea norte-americana, aquando da redução do seu efectivo militar, para instalar na ilha empresas de progra-mação. Segundo Sérgio Ávila, a programação é o sector de actividade económica com maior crescimento a nível nacional e internacional e há necessidade de 50 mil pessoas qualificadas, em Portugal, por isso o Executivo açoriano decidiu promover e financiar a formação nesta área.

“Não se consegue captar empresas de progra-mação se não houver recursos humanos locais com um nível de qualificação de programadores para iniciar uma carreira”, salientou.

Os primeiros 20 alunos, seleccionados de 140 candidaturas, estão prontos a integrar o mercado de trabalho e, de acordo com o governante, já há empresas interessadas.

“O sucesso é tão grande que já tivemos aqui um conjunto de empresas a contactá-los, empre-

sas que esperemos que se instalem cá”, adian-tou.

Depois deste projecto-piloto, o Governo Re-gional vai criar o vale de formação “Terceira Tech Island”, para que outras pessoas possam ter acesso a formação certificada nesta área.

Em Abril, abrem dois novos cursos da Aca-demia de Código, na Praia da Vitória, com 40 vagas, e em Setembro outros três, com 60 vagas.

Segundo Mónica Gandarez, gestora respon-sável pela atracção de empresas, da Academia de Código, o objectivo é chegar aos 400 formandos e dar mais um motivo às empresas para se insta-larem na ilha Terceira.

“Tem potencial, tem infra-estruturas, não só tecnológicas, como espaços para escritórios e para casas, tem recursos humanos qualificados… Não estou a ver um motivo para que não possam vir para cá”, salientou.

Soraia Veríssimo, de 27 anos, natural de An-gra do Heroísmo, já estava no sexto ano quan-do desistiu do curso de medicina e, hoje, não se imagina a trabalhar numa área diferente da pro-gramação.

Sem qualquer experiência na área, atirou-se “de cabeça” ao desafio, depois de ver um anúncio do curso de programação, e diz que foi a “melhor decisão que podia ter tomado”.

“Tudo hoje em dia, as mais pequenas coisas que nós usamos no dia a dia, tudo é programado, tudo tem uma base de programação por detrás, portanto é sem dúvida a área do futuro”, frisou.

Rodrigo Duarte terminou o curso em gestão de sistemas de informação e ainda chegou a tra-balhar na área, mas ficou desempregado e deci-diu também agarrar esta oportunidade.

Para já, o jovem de 32 anos, natural de Angra do Heroísmo, pretende trabalhar numa empresa, para adquirir mais conhecimentos, mas não ex-clui a criação de um projecto próprio no futuro.

“Acho que a Terceira e, por consequência, os Açores só têm a ganhar com isto, porque os Açores não têm ainda a sua marca no mapa tecnológico a nível mundial e é possível. Os Açores têm essa capacidade e essas condições, por isso, acho que vai ser uma expansão em gran-de”, apontou.

Sérgio Ávila afirma que a formação tem sido um “sucesso”

No Alto da Mãe de Deus

30 empresas açorianasà procura de negócios

Os Açores participam com um stand próprio, em que estão representadas cerca de três dezenas de empresas regionais, no SISAB PORTUGAL 2017 - Salão Interna-cional do Sector Alimentar e Bebidas, que decorre de amanhã a 14 de Fevereiro, no Altice Arena, em Lisboa, como noticiou o Correio dos Açores em ‘primeira mão’.

Este evento, que é considerado como a maior plataforma de negócios na fileira agroalimentar, reúne no mesmo espaço mais de 500 produtores, que recebem a visita de mais de 1.700 compradores internacionais, oriundos de 130 países.

As empresas regionais participantes têm sede em diversas ilhas e representam vários sectores de actividade, com vocação exportadora. Estas empresas vão apresentar produtos como lacticínios – com uma múl-

tipla variedade de queijos, manteigas, io-gurtes ou gelados, além do leite - conservas, pescado fresco e congelado, condimentos, doçaria e compotas, vinhos, licores, aguar-dentes e cervejas, águas, chá, sumos, carne e produtos transformados, como preparados e enchidos, ou, ainda, ananás.

A participação da Região integra-se na estratégia de incremento de exportações de produtos e serviços regionais desenvolvida pelo Governo dos Açores. Esta estratégia contempla múltiplas iniciativas e diversos apoios às empresas, designadamente parti-cipação em feiras, actividades promocionais e organização de missões empresariais, com o objectivo de promover a notoriedade ex-terna da Região e, em particular, das empre-sas e produtos ‘Marca Açores’, potenciando novos negócios.

Açores no SISAB Portugal 2018

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 regional/opinião 9

MaydayPor: Vasco Garcia

Cesto da GáveaBolieiro quer “lealdade e objectividade” na relaçãocom as 24 juntas do Concelho

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro, reafirmou ontem que a relação entre as juntas de freguesia e a Câ-mara Municipal deve ser pautada pela “lealdade, competência e objectividade”.

“Encaramos desde a primeira hora que o desen-volvimento integral do território de Ponta Delgada se faria contando com as juntas de freguesia como parceiros e não como pedintes, nem em função de circunstâncias”, sustentou o edil, que diz olhar para as juntas de freguesia como instituições de-mocráticas “respeitadoras da política municipal levada a efeito pelo órgão de Governo Municipal e capazes de executar, no território onde a sua le-gitimidade é inquestionável , aquilo que considera-rem prioritário”.

Um duplo compromisso assegurado pelo mo-delo de transferência de verbas para as fregue-sias implementado por José Manuel Bolieiro em 2013, pioneiro no país e na região, e que prevê a transferência de verbas da Câmara para as juntas de freguesia com “previsibilidade, estabilidade e regularidade”. As transferências das verbas para as juntas são efectuadas pela Câmara mensalmente, sendo que, com vista a uma maior transparência, as juntas têm a responsabilidade de apresentar, de quatro em quatro meses, relatórios de execução.

“É assim que funciona a verdadeira autonomia e respeito pelas freguesias”, afirmou o Presidente do

Executivo camarário, salientando que a distribui-ção das verbas é feita com base em critérios objec-tivos e definidos com referência ao enquadramento local da Lei da Finanças Locais, “sem dar espaço à negociação avulsa e discriminatória e respeitando as igualdades e as diferenças dos territórios”.

José Manuel Bolieiro acrescenta que o modelo em vigor também é “solidário”, uma vez que o au-mento das verbas distribuídas pelas freguesias está correlacionado com as oscilações de dotação de verbas de capital do orçamento municipal. “Quan-to mais a Câmara tem, mais distribui”, rematou o autarca. Neste contexto, justifica-se o aumento das verbas transferidas pela Câmara para as juntas de freguesia este ano, num valor global de 1,8 mi-lhões de euros.

Foram anteontem, ao final da tarde, assinados os Acordos de Execução para o mandado e os Con-tratos Interadministrativos relativos ao presente ano com as juntas de freguesia da Fajã de Baixo, Ginetes, Remédios e Santo António.

Recentemente a Câmara assinou os protocolos com as Juntas de Freguesia de Arrifes, Candelá-ria, Covoada, Fajã de Cima, Feteiras, Livramento, Mosteiros, Pilar, Relva, Santa Bárbara, Santa Cla-ra, São José, São Pedro, São Roque, São Sebastião, São Vicente e Sete Cidades.

Oportunamente, serão assinados os contratos com as juntas da Ajuda, Capelas e Fenais da Luz.

Câmara Municipal de Ponta Delgada distribui1,8 milhões de euros este ano pelas Juntas de Freguesia

O apelo de socorro “mayday”data dos anos 20 do século passado e é uma adaptação inglesa de “m’aider” (ajudar-me ou ajudem) palavra fran-cesa menos perceptível via rádio para a aviação da época, apesar de Paris ter nesses anos o aeroporto mais movimentado do mundo. A sonoridade da palavra cedo a impôs como pedido de socorro, conjuntamente com o comum SOS, mais utilizado telegraficamente e vulgarizado em código Morse. A expansão internacional do inglês como língua das telecomuni-cações, radicou o mayday na navegação (principalmente na aérea) e nos pedidos de socorro em geral. Recentemente, a ascensão política da PM britânica Theresa May e os efeitos nefastos que se antevêem - e já se fazem sentir - para a União Europeia e, principalmente, para o Reino Unido, proporcionou toda a sorte de interpretações e jogos de palavras, usando a flexibilidade que a língua inglesa permite e é um dos seus trunfos na globalização. Recordo expressões como “May time” ou “May be, May be not”, usadas para apoiar ou denegrir as posições da Primeira-Ministra inglesa.

Desde o início do malfadado processo do Brexit , sempre entendi e escrevi que Theresa May iria pagar caro o oportunismo político demons-trado, pois é bom relembrar que, antes do referendo e de querer ganhar a liderança dos Tories, era a favor da permanência do Reino Unido no grupo da UE-28. Pondo de lado esta matéria de cariz político e restringindo-nos ao pragmatismo da balança comercial entre os dois lados do Canal da Mancha, facilmente se chega à conclusão de quem ganha e quem perde no Brexit: em 2016, a União Europeia absorveu 43% das exportações britânicas (236 bilhões de libras) contra 54% das importações (318 bi-lhões). O saldo de 82 bilhões é favorável aos parceiros europeus, mas seriam 96 bilhões se a exportação britânica de serviços, nomeadamente financeiros, não reduzisse o défice em cerca de 15%. Perante estes dados, Theresa May e o seu Governo concluíram que o Brexit seria favorável, já que tiveram um saldo positivo de 39 bilhões de libras com países fora da União. Só que estas contas são perigosas, porque o que está em jogo é muito mais que uma simples contabilidade import/export. Uma coisa é pertencer a um bloco de nações que pesam 22% na economia mundial e outra a um país cuja riqueza são 3% dessa economia. A UE/27, mesmo sem o Reino Unido e em valor nominal, ainda terá tido um PIB superior ao da China em 2017, segundo calculou o FMI. A valorização do euro relativamente à libra (de 0,65 libras para 0,88, desde 2008) acentua essa tendência, embora torne mais competitivas as exportações britânicas.

Para os jovens britânicos, aqueles que vão viver num país pós-Brexit, a PM May é um empecilho a remover - e são eles que irão pesar no desfecho. O prolongamento do período de transição para além de Março de 2019 irá dar-lhes cada vez mais força, mobilizando-os para evitar um desastre de que serão também culpados, por se terem alheado do referendo de 2016. O enfraquecimento das posições negociais inglesas, na medida em que se consolida a nova França de Emanuel Macron e o entendimento alemão Merkel/Schulz, é fácil de prever e terá consequências no abalado poder da PM May. Caso o lóbi agrícola e financeiro dos ingleses esbarre com alguma intransigência do lado da União, como se vai notando, o ambiente irá piorando até abanar os partidários do Brexit dentro do Partido Conser-vador. A questão dos refugiados, para os ingleses, não tem comparação com outros países europeus do sul e é uma faca de dois gumes, pois um dos segredos da economia britânica reside precisamente na imigração qualificada que recebe. Com os EUA de Mr. Trump a braços com uma série complicada de problemas políticos, a par de um crescimento económico que só precisa da City de Londres para estar dentro da União Europeia, compreende-se a aflição daqueles que começam a deslocalizar para a Irlanda ou países ainda estáveis como Portugal.

Estes sinais não são animadores para as periferias insulares da UE, porque havendo uma saída britânica, o orçamento da União terá de acomo-dar a redução resultante da contribuição líquida inglesa, solicitando maior esforço das contribuições nacionais. Será ajuizado estarmos preparados para alguma má aterragem e não clamar “mayday” demasiado tarde.

O Presidente e Vice-presidente da Câmara de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro e Humberto Melo, com as juntas de freguesia

Tolerância de Ponto Terça-feirana Câmara de Ponta Delgada

A Câmara de Ponta Delgada vai conceder tolerân-cia de ponto na Terça-feira de Carnaval, 13 de Feve-reiro, aos colaboradores do município.

O despacho assinado pelo Presidente do Municí-pio justifica a tolerância considerando, por um lado que “no Concelho de Ponta Delgada, a população, em geral, adere com grande empenho e reconhecimento […] às festividades do Entrudo” e por outro “que os costumes do Entrudo estão já calendarizados, com in-

vestimentos já efectuados, e na expectativa de retorno da respectiva dinamização económica e social”.

A tolerância de ponto estende-se a todos os cola-boradores, ao serviço da Câmara Municipal de Ponta Delgada, dos Serviços Municipalizados de Água e Sa-neamento e do sector empresarial local. Por motivos operacionais, não abrange os colaboradores da Polícia Municipal, dos Serviços de Higiene e Limpeza e os colaboradores afectos ao Cemitério de S. Joaquim.

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Desfile de Carnaval junta milhares de pessoas na Ribeira Grande

Cerca de duas mil e quinhentas pessoas – entre crianças, profes-sores e familiares – participaram e assistiram ao corso carnavalesco realizado esta manhã no centro da cidade da Ribeira Grande, evento que contou com muita animação, música, cor e alegria.

Nesta edição, desfilaram pela rua Direita da Ribeira Grande cerca dois milhares de crianças e jovens, fantasiados com as mais diversas temáticas, emprestando ao evento um colorido dinâmico, salpicado pela música característica da quadra.

Foram duas horas de muita animação que percorreu toda a rua Direita e terminou junto aos Paços do Concelho, local onde os par-ticipantes se concentraram para um final de desfile bastante anima-do.

Marcaram presença creches, jardins de infância e escolas do pri-meiro, segundo e terceiro ciclos, bem como a escola secundária que teve a ser cargo a animação de rua, para além das diversas valências da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande.

Com a participação de todas as escolas com muita animação

OS MALEFÍCIOS e DANOS do TABAGISMO...

Por: Carlos [email protected]

Se calhar, a maioria dos indivíduos não sabe que em Portugal o tabaco mata cerca de 30 pessoas por dia, sendo no nosso país a principal causa evitável de morte. No mundo, mata cerca de 6 milhões de pessoas por ano. Em abono da verdade, os malefícios do tabaco resultam da sua combustão. Realmente não são o papel, o filtro, os aditivos ou sequer a nicotina, mas sim a combustão do cigarro que gera novas substâncias químicas perigosas e que concentra outras. Portanto, sejamos concretos: quando a indústria do tabaco coloca a ênfase na eliminação de aditivos, por certo não está dizendo a verdade, apenas mascara os factos. Vejamos:

O fumo do tabaco contém mais de 5000 substâncias quími-cas, das quais 98 são prejudiciais à saúde.

ACETALDEÍDO - Produto metabólico primário do etanol no processo de transformação em ácido acético. É um dos agentes responsáveis pela ressaca.

ACETONA – Solvente inflamável. Ácido cianídrico – Cia-neto altamente venenoso (bloqueia a recepção do oxigénio pelo sangue).

ACROLEÍNA - Componente que provoca o mau hálito na boca.

ALCATRÃO - Substância tóxica e cancerígena que ajuda ao desenvolvimento de vício. Ele obstrui as vias respiratórias.

AMONÍACO - Químico altamente perigoso utilizado em produtos de limpeza.

ARSÉNICO - Componente altamente nocivo, que produz falências cardíacos – veneno puro.

BENZOPIRENO - Substância cancerígena que ajuda no pro-cesso de combustão – faz com que o cigarro não se apague.

BUTANO - Gás incolor, inodoro mas altamente inflamável.DDT – Agrotóxico.DIETILNITROSAMINA - Causador de lesões hepáticas.FENOL – Ácido carbólico que corrói e irrita as membranas

mucosas. Caso fosse ingerido ou inalado era mortal! Para além de ser corrosivo afecta também o sistema nervoso central.

FORMOL – Formaldeído.MERCÚRIO – Metais pesados – Chumbo e cádmio. Um

único cigarro contém 1 a 2 mg, pelo que como a média de vida destas substâncias é de 10 a 30 anos, reduz a capacidade dos pul-mões. Entre outros problemas também causa: dispneia, fibrose pulmonar, enfisema, hipertensão, cancro nos pulmões, próstata, rins e estômago.

METANOL – Álcool metílico usado como combustível de foguetes e automóveis.

MONÓXIDO de CARBONO – Gás inflamável e extrema-mente radioactivo.

NAFTALINA – Substância cristalina branca, volátil, com odor característico anti-traça.

NICOTINA - É um alcaloide que também é usado como in-secticida. Apesar de cheirar mal constitui o princípio activo do tabaco, sendo a substância que provoca o vício e o cancro nos pulmões.

NÍQUEL – Armazenam-se no fígado e rins, coração, pul-mões, ossos e dentes – resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc.

PIRENO – Hidrocarboneto Cancerígeno – Utilizado como aromatizante.

POLÓNIO – Extremamente radioactivo.Em suma, e para que se registe e conste, os fumadores têm,

em média, menos 10 anos de vida que os não-fumadores. Isto porque as substâncias absorvidas destroem alguns órgãos impor-tantes, ao mesmo tempo que fragilizam o organismo em relação a vírus e a doenças oportunistas. A doença mais vulgar associada ao consumo do tabaco é o cancro. Este por ocorrer não apenas nos pulmões, mas também na laringe, na faringe ou na boca.

Esta extensa lista de doenças contribui, certamente, para que um fumador pense duas vezes no seu hábito e equacione os custos e as consequências para a saúde que o vício provoca e pense em deixar de fumar!

(o autor tem o direito e prefere não usar o acordo ortográfi-co)

DIRECTO ao ASSUNTO

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regional/opinião/12 Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018

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Plano de intervenção sobre mendicidade vai ser apresentado até final de Fevereiro para diminuir número de pedintes em P. Delgada

A Secretaria Regional da Solidariedade Social promoveu ontem, em Ponta Delgada, uma reunião preparatória para promoção de uma intervenção articulada nas questões relacionadas com a prática de mendicidade nesta cidade, cujo plano de acção deverá ser apresentado até ao final deste mês.

Andreia Cardoso, em declarações no fi-nal da reunião, adiantou que, já na próxima semana, terá lugar uma segunda reunião de “um grupo técnico restrito, que definirá um plano de intervenção, que será apresentado a todas as entidades até ao final do mês de Fevereiro”.

Na reunião, promovida através do Ins-tituto da Segurança Social dos Açores, es-tiveram representadas a Câmara Municipal de Ponta Delgada, o Comando Regional da PSP, a Cáritas da Ilha de São Miguel, a Pas-toral Social de Ponta Delgada, a Associação Novo Dia e a ARRISCA.

“Todas as instituições que estiveram aqui presentes têm intervenção neste domí-nio e têm vindo a desenvolver um conjunto de actividades junto destes indivíduos”, fri-sou a Secretária Regional, salientando que, para o Executivo açoriano, “importava aus-cultar todas as entidades e definir um plano de intervenção”.

Andreia Cardoso garantiu que as neces-sidades básicas dos indivíduos que recorrem à prática da mendicidade “estão já assegu-radas pelas instituições que intervêm junto deles”, acrescentando que “o que se preten-

de é melhorar a intervenção e minimizar o número de indivíduos que recorrem à men-dicidade como forma de obter rendimentos que vão para além das suas necessidades básicas”.

O Governo dos Açores pretende, no en-tanto, que “a intervenção seja mais alargada e reforçada”, acrescentou a Secretária Re-gional.

“O propósito do encontro da próxima quinta-feira é, exactamente, delinear um plano de intervenção junto destes cerca de

20 indivíduos que praticam mendicidade no centro de Ponta Delgada”, adiantou.

Embora já exista intervenção junto des-tes indivíduos, Andreia Cardoso esclareceu que “há um conjunto de circunstâncias que os levam a procurar o centro de Ponta Del-gada, entre elas a predominância do turis-mo, no sentido de obter rendimentos extra” e, na medida em que “há todo um contexto que se altera”, acrescentou, “esta alteração de contexto implica, também, da nossa par-te, um novo olhar sobre o problema”.

Todos os indivíduos que pedem esmola estão a ser acompanhados pelas instituições

Aumento da taxa de abandono escolar precoce nos Açores é “preocupante”, diz Maria João Carreiro

A deputada do PSD/Açores Maria João Carreiro considerou “preocupante e motivo de reflexão” o aumento da taxa de abandono escolar precoce na Região, dado que acon-teceu em contraciclo com o continente, onde se verificou uma redução deste indicador.

“A taxa de abandono escolar precoce na Região aumentou face ao ano passado em contraciclo com Portugal continental, repre-sentando mais do dobro da média nacional.

Não se pode ignorar esta situação, que é preocupante e motivo de reflexão”, afirmou a parlamentar social-democrata.

A taxa de abandono escolar precoce au-mentou nos Açores em 2017 para 27,8 por cento, enquanto que no continente se re-gistou uma redução para 11,9 por cento, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística.

“Como vislumbrar um futuro melhor para

a Educação nos Açores, quando, em sintonia com a Estratégia Europeia para a Educação e Formação 2020, o programa ProSucesso define como objectivo principal a redução da taxa de abandono escolar precoce para níveis inferiores a 10 por cento, quando nos Açores temos uma taxa de 27,8%, valor este que aumentou face ao ano anterior”, ques-tionou.

Mesmo em democracia, o prolonga-mento do poder, sem que a alternância surja, é um indício de falhas e vícios. A sociedade torna-se refém do poder, que se prolonga ininterruptamente, sem no-vidades, mas com contradições e falta de discurso.

As pessoas ficam acorrentadas a um ciclo vicioso, que passa pela criação e sus-tentação de sistemas de dependência. Pas-sa pela desvalorização do mérito. Passa a existir uma confusão com aquilo que é de todos nós e aquilo que é do poder. O po-der imiscui-se em tudo no palco público. O poder ganha sustento numa base muito própria, que se expande incrivelmente.

Até mesmo aqueles que pensam po-dem se ver obrigados a aceitar as lógicas do poder instituído. Num espaço muito dependente do que vem do Estado, a for-ça do poder define quem é bafejado pela sorte ou pelo azar. Criam privilegiados e criam esquecidos, consoante o aceno da cabeça ou o que sai da boca. Não vale o mérito da pessoa, mas a assinatura numa folha de papel, que veicula o indivíduo a quem manda. Criam-se fórmulas para que o indivíduo seja mendigo perante quem manda. O cidadão fica à deriva, com medo de intervir e sem poder intervir. O cida-dão fica condicionado na sua vida pesso-al e profissional porque o poder controla, observa e condiciona. Um cidadão nunca devia ser escravo do poder.

Custa pensar que se vive em democra-cia. Quando a democracia que se conhe-ce é aparente e cheia de podres. É este o sistema que se diz democrático, mas que permite que se cometa práticas antide-mocráticas. Políticos democratas são os que respeitam o outro, a opinião contrária e se maravilham com uma oposição for-te. Não é apenas numa ditadura que há autoritarismo. Triste povo aquele que é ví-tima de um cenário destes. Oxalá as nossas ilhas nunca sejam esse cenário...

Por: Emanuel Areias

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018regional14

Residentes nos Açores com entradas gratuitas em todos os centros ambientais do arquipélago

Poupar no mogango para gastar nas pevides

A Secretária Regional da Energia, Am-biente e Turismo revelou, na Ribeira Gran-de, que os residentes nos Açores vão passar a dispor de entradas gratuitas em todos os centros ambientais geridos pela Direcção Regional do Ambiente e nas áreas protegi-das com visitação controlada.

Marta Guerreiro, que falava durante uma visita ao Monumento Natural da Cal-deira Velha, cita em nota de imprensa, des-tinada a assinalar a conclusão das obras de beneficiação, adiantou que esta medida será aplicada já a partir de Sábado, 10 de Feve-reiro, neste espaço e generalizada a todos os centros ambientais e áreas protegidas dos Açores a partir de 1 de Abril, sendo a valida-ção da residência realizada através do Cartão de Cidadão.

“Trata-se da concretização de uma me-dida anunciada pelo Presidente do Governo Regional e tem como grande objectivo bene-ficiar quem vive nos Açores”, frisou.

“Acreditamos que o modelo de desen-volvimento turístico alicerçado em critérios de sustentabilidade tem que privilegiar as pessoas, devendo, por isso, haver um equi-

líbrio entre as vantagens de quem nos vista e as vantagens de quem cá está”, sustentou Marta Guerreiro, salientando que “são os açorianos que conferem identidade e auten-ticidade ao destino turístico”.

Para a titular da pasta do Turismo, esta medida “faz todo o sentido porque permite que os açorianos possam beneficiar de todas as vantagens que este desenvolvimento tem propiciado e usufruir, quer de todas as ofer-tas informativas destes espaços, quer dos serviços que lhes são inerentes”.

O Monumento Natural da Caldeira Velha reabre ao público Sábado, 10 de fevereiro, com um novo modelo de gestão e uma nova equipa, depois de concluídas várias obras de beneficiação.

“Em termos de obras físicas, houve uma limpeza e a impermeabilização dos fundos dos tanques, a construção de uma nova zona de banhos, o aumento do número de vesti-ários, de três para 10, e a instalação de 90 cacifos para promover maior conforto a quem visita este monumento natural”, afir-mou Marta Guerreiro, acrescentando que a intervenção incluiu ainda a “remoção

de muitas espécies invasoras e árvores de grande porte em zonas de risco, paralela-mente à plantação de mais de 3.000 plantas endémicas”.

Relativamente ao novo modelo de ges-tão, a Secretária Regional salientou que “passará a haver um limite de 250 pessoas em simultâneo, com um limite máximo de duas horas para a visitação”, dando nota que, em relação aos preços, é possível adquirir bi-lhetes para “visitação simples, apenas para visita ao monumento natural, por três euros, ou para visitação completa, que inclui visita e banhos, por oito euros, com descontos para famílias, crianças, seniores e jovens”.

Para o controlo de entradas, Marta Guer-reiro afirmou que um sensor já instalado na entrada do espaço permitirá identificar, a cada momento, o número de visitantes que estão na Caldeira Velha, sendo que, “a partir do momento em que esta informação ficar disponibilizada no site dos parques naturais, quem pretender deslocar-se à Caldeira Ve-lha conseguirá perceber, naquele momento, como estará a sua ocupação”.

É ponto assente que a cidade da Ribeira Grande, pe-los mais diversos motivos, necessita de uma nova ponte, enquadrada no Passeio Atlântico. Nem estando ainda construída, muita tinta já correu por debaixo dela, pelas diferentes visões sobre aquilo que a mesma deveria ser/representar/custar.

Postas as coisas em termos simples, o projeto do anterior executivo camarário apresentava uma estrutura moderna, representando a projeção da Ribeira Grande no futuro e custaria à volta de 2.4 milhões de euros. O projeto foi posteriormente rejeitado por Alexandre Gau-dêncio aquando da sua chegada à Câmara, sob o pretex-to da “escolha do povo” (leia-se “sua”) por um projeto que fosse mais barato. Surge assim, o projeto do novo tabuleiro – não ponte - da Ribeira Grande, ligando sin-gelamente uma margem da ribeira à outra, sem qualquer traço arquitetónico digno de nota. Mas sim, mais barato. Cerca de 400 mil euros mais barato. Ou era isso que Ale-xandre Gaudêncio apregoava.

Recentemente, em reunião da Câmara, Alexandre Gaudêncio tentou fazer passar, sem grandes alardes, um adicional ao contrato de adjudicação de empreitada que previa a construção do dito tabuleiro. Em vez de dizer claramente do que se tratava, o presidente transmitiu aos vereadores, de forma branda, que o adicional ao contra-to previa uma correção ao valor inicial porque “houve um cálculo que não foi considerado a nível do IVA”. Ora bem, sem ginásticas e indo diretamente ao assunto, como bem explanou o próprio vereador do PSD respon-sável pelas obras públicas (clarificando aquilo que o seu presidente não quis dizer), o “adicional” refere-se, nada mais, nada menos, a cerca de 321 mil euros, a acrescer aos iniciais cerca de 2 milhões que a ponte custaria. E porquê? Porque este valor é necessário já que incide so-bre a consolidação da “ponte” de Alexandre Gaudêncio. Porque os cálculos iniciais do estudo subjacente ao seu projeto foram mal feitos. Porque se tornou necessário um tipo de fundação completamente diferente para que esse tabuleiro pudesse ter condições para suportar o que por cima dele passasse. Por outras palavras, a “ponte” inicialmente apresentada pelo atual executivo camarário não era segura.

Feitas as contas, a Ribeira Grande irá ter, deste modo, um mero passadiço feito de raiz – sem alma, sem elementos diferenciadores, sem qualquer visão de futuro – que custará praticamente o mesmo que o projeto do executivo anterior, de uma verdadeira ponte, que de for-ma tão revanchista foi enfiado na gaveta por Alexandre Gaudêncio. Ser mais barato já não é desculpa. É ter vi-são em túnel. O progresso de uma cidade também se faz investindo na sua diferenciação das demais, tornando-a apelativa e – porque não – futurista, de braço dado com a sua História, de forma tão bela representada pela nossa Ponte dos 8 Arcos.

É louvável que Alexandre Gaudêncio queira econo-mizar – como é o seu dever. Pena é que tenha querido economizar num projeto desta envergadura para depois não poupar naquilo que realmente pode e deve. Nesta situação, são mais de 300 mil euros para enterrar nas fundações do dito tabuleiro, bem fundo, onde ninguém os vai ver. É caso para se dizer que o barato afinal não o era e que poderia ter saído muito, mas muito mais caro. Ainda bem que os cálculos certos foram feitos a tempo, ainda que não a tempo de Alexandre Gaudêncio perce-ber que não se deve poupar no mogango para gastar nas pevides.

Por: Marta CoutoJurista

“É preciso fazer mais” no processo de descontaminação de solos e aquíferos da Praia, diz Berto Messias

O Secretário Regional Adjunto da Pre-sidência para os Assuntos Parlamentares afirmou hoje, na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa, que é “fundamen-tal consolidar uma nova fase no processo de descontaminação de solos e aquíferos da Praia da Vitória”.

Berto Messias reconheceu que, no que se que refere à descontaminação de solos e aquíferos naquele concelho da ilha Terceira, é “preciso fazer mais”, lembrando que esta é uma questão que tem sido tratada pelo Go-verno dos Açores ao mais alto nível, com o “empenho permanente e constante do pró-prio Presidente do Governo Regional”.

Para o Secretário Regional, é “funda-mental que a relação com os EUA se traduza em resultados práticos”, nomeadamente ao “nível de medidas concretas e visíveis de

monitorização e de efectiva descontamina-ção, onde está comprovada e noutros onde venha a estar, no reforço dos mecanismos de informação e transparência públicas quanto ao que está a ser feito, segundo critérios téc-nicos e científicos”.

Berto Messias reiterou que o Governo dos Açores já assumiu uma forte posição na última reunião da Comissão Bilateral Permanente entre o Estado português e a Administração norte-americana, exigindo “um calendário realizável, para que haja evoluções visíveis e notórias”.

O Secretário Regional apelou aos depu-tados da Comissão de Assuntos Parlamenta-res, Ambiente e Trabalho para que continue a haver “vigilância e união na defesa dos inte-resses da Praia da Vitória e dos Açores”.

Berto Messias assegurou que o Governo dos Açores “continuará a ter uma postura

de transparência e de partilha de informa-ção com o Parlamento, como a que tem sido assumida pelo Presidente do Governo, informando periodicamente os vários par-tidos políticos e promovendo reuniões com a Comissão Parlamentar competente nestas matérias”.

“Na última Comissão Bilateral Perma-nente, decorrida em Lisboa, o Presidente do Governo dos Açores pediu evoluções nesta matéria, num prazo [então] de seis meses ou até à realização da próxima Comissão Bila-teral”, frisou.

“É neste processo que o Governo Regio-nal se mantém empenhado e é no quadro da relação entre o Estado Português e o Gover-no dos Estados Unidos que se deve manter esta matéria, sempre com atenção redobra-da”, afirmou Berto Messias.

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Correio dos Açores, 10 Fevereiro de 2018fotoreportagem16

Mais de três mil crianças espalham alegria e animação pelo centro de Ponta Delgada

O tempo ajudou à folia e cerca de 3.200 crianças, pro-fessores e auxiliares desfilaram pelas ruas de Ponta Del-gada no tradicional corso carnavalesco que, este ano, se insere no Programa Europeu do Património Cultural.

Tal como tem vindo a acontecer ao longo dos anos marcaram presença no desfile elementos de duas escolas profissionais, uma escola secundária, nove escolas bási-cas integradas, cinco estabelecimentos de ensino privados, seis Instituições de Solidariedade Social, nove creches, jardins-de-infância e ATL’s do concelho e até alguns mem-bros da Divisão de Gestão Financeira da Câmara Munici-pal de Ponta Delgada.

Todos se juntaram, com muita música carnavalesca, para animar o centro da cidade com elaboradas e colori-das fantasias que fizeram as delícias das largas centenas de espectadores que se amontoavam um pouco por toda a cidade para ver o corso passar.

Este ano houve muitos palhaços, muitos lavradores e até turistas que se misturaram com gigantones, cozinhei-ros, futebolistas, espantalhos e piratas que desfilaram por Ponta Delgada. Houve também pequenos e coloridos arco-íris, juntamente com baralhos de cartas e donuts que tam-bém se juntaram a várias personagens das histórias de en-cantar, que foram o tema escolhido para as várias creches, jardins-de-infância e Ateliers de Tempos Livres afectos à Câmara de Ponta Delgada.

Também a Associação Tradições fez questão de se as-sociar à festa com uma animação e uma performance co-lorida e dinâmica onde não faltou o grupo de tambores da Associação.

A sátira social este ano foi mais tímida e apenas o Cen-tro Intergeracional da Freguesia de São Sebastião, dis-farçados de cozinheiros, mantiveram viva esta tradição tão carnavalesca. Fazendo alusão aos “tachos”, nem um cãozinho também vestido a rigor faltou ao desfile.

Muito cor, animação e folia que também não passaram despercebidos às centenas de turistas que se encontravam na cidade devido à escala do navio Ventura, que trouxe a Ponta Delgada quatro mil visitantes que se mostraram encantados com o colorido das crianças.

Quem se mostrou também agradada com os muitos tu-ristas que visitaram a cidade foi a vereadora da Câmara Municipal de Ponta Delgada responsável pela cultura e tu-rismo, Maria José Duarte, que considerou que à semelhan-ça dos bailes de Carnaval do Coliseu, também este corso

Corso carnavalesco

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fotoreportagemCorreio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 17

carnavalesco das crianças “é um atractivo turístico”. Tanto mais que este ano o corso está integrado no Programa Europeu de Património Cultural, “quer dizer que está a fazer parte da programação a nível euro-peu”, explicou Maria José Duarte.

Com tanta animação, alegria e cor, as crianças “esmeraram-se” este ano para que tudo estivesse “muito bonito” e colorido. “Até terça-feira há muito a fazer”, adian-tou Maria José Duarte.

Durante toda a manhã os mais novos espalharam alegria por toda a cidade, ani-mando também as largas centenas de es-pectadores que já têm a tradição de ver o desfile e acompanhar as crianças de Pon-ta Delgada neste corso carnavalesco que muito colorido traz à cidade. Carla Dias

Este ano os palhaços, lavradores, jardineiros e

até turistas foram os dis-farces mais vistos pela

cidade de Ponta Delga-da. Além de gigantones e arco-íris, houve também a Associação Tradições

que juntou ainda mais música à festa

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 nacional 19

Operação Lex: Medidas de coacção de Rangel e Galante conhecidas quarta-feira

As medidas de coação dos juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Ga-lante, arguidos na Operação Lex, vão ser co-nhecidas na quarta-feira à tarde, disse ontem o advogado do magistrado, João Nabais.

O advogado de Rui Rangel adiantou aos jorna-listas que o Ministério Pública apresentou a sua pro-posta das medidas, que os advogados vão responder na segunda-feira.

Rui Rangel e Fátima Galante foram dispensa-dos de estarem presentes no Supremo Tribunal de Justiça, onde na quinta-feira decorreu o primeiro interrogatório judicial, tendo os dois juízes ficado em silêncio.

À entrada do tribunal, o advogado de Fátima Galante, Paulo Sá e Cunha, já tinha avançado que as medidas de coação podiam não ser conhecidas esta sexta-feira, uma vez que, “tratando-se de argui-dos não detidos, pode ser tomada no prazo de cinco

dias.”“Se a promoção for apresentada hoje, há cinco

dias para o senhor juiz conselheiro, juiz de instrução neste processo, proferir a sua decisão”, disse.

Os dois juízes desembargadores no Tribunal da Relação de Lisboa estão indiciados por corrupção/recebimento indevido de vantagens, branqueamen-to, tráfico de influência e fraude fiscal.

Tanto Rui Rangel como Fátima Galante foram suspensos preventivamente das suas funções pelo plenário do Conselho Superior da Magistratura, que também suspendeu a promoção ao Supremo Tribu-nal de Justiça de Fátima Galante

Além de Rui Rangel e de Fátima Galante, a

Operação Lex tem pelo menos outros dez argui-dos, entre os quais o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol João Rodrigues.

Cinco dos arguidos que se encontravam detidos já foram ouvidos no Supremo Tribunal de Justiça,

tendo saído todos em liberdade, e um deles pagou uma caução de 25.000 Euros.

Na operação, desencadeada a 30 de Janeiro, fo-ram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, às casas de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escri-tórios de advogados.

A ideia é decretar uma se-mana de greves rotativas, a realizar um dia em cada uma das regiões, entre 12 a 16 de Março, e repetir o

protesto no terceiro perío-do, entre 16 a 20 de Abril.

Sindicatos dos professores ameaçam com greves no segundo e terceiro período

Portugal está disponível para dar mais ao orçamento de Bruxelas, diz António Costa

Os sindicatos dos professores ameaçaram, ontem, com uma semana de greve, ainda no se-gundo período, e outra no terceiro período, se o Ministério da Educação não manifestar, até final

da próxima semana, disponibilidade concreta para cumprir o compromisso estabelecido.

Numa declaração aos jornalistas em represen-tação das várias estruturas sindicais dos professo-res, o Secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse que no dia 15, data em que se realizará nova ronda negocial com o Governo, os sindicatos decidirão se estas formas de luta se concretizam.

Na mesa está a possibilidade de uma sema-na de greves rotativas, a realizar um dia em cada uma das regiões, entre 12 a 16 de Março.

Os sindicatos ameaçam também uma segun-da semana de greve no terceiro período, de 16 a 20 de Abril, e prevêem uma “grande manifesta-

ção nacional” se as paralisações não tiverem os efeitos pretendidos.

Mário Nogueira lembrou que há uma nova ronda negocial a 14 e 15 de Fevereiro, conside-rando que essa é “a oportunidade que o Minis-tério tem de mostrar que está de boa-fé nas ne-gociações e disponível para aceitar a declaração de compromisso”, que tinha sido assinada em novembro.

Os sindicatos dizem que o Governo ainda não apresentou propostas sobre matérias como a re-cuperação de tempo de serviço, a aposentação e os horários de trabalho e que avançou com uma proposta “extremamente negativa” em relação ao reposicionamento da carreira.

Rui Rangel

O Primeiro-ministro, António Costa, afirmou, ontem, que Portugal está disponível para aumen-tar a contribuição nacional para o orçamento co-munitário e defendeu que a União Europeia deve procurar mais "recursos próprios" para responder às necessidades dos europeus.

"Os Estados têm de aumentar as suas contri-buições e a União Europeia tem de dispor de mais recursos próprios do que o que dispõe actualmen-te e temos de o fazer com convicção", afirmou o Primeiro-ministro, adiantando que o Governo estará em condições de apresentar "uma primeira versão" da "estratégia Portugal pós-2020" para que o país seja "mais competitivo externamente e mais coeso internamente".

António Costa discursava numa conferên-cia promovida pelo Conselho Económico e So-

cial sobre "O Orçamento e o Futuro da União Europeia", que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, na qual participou também o comissário europeu para o Orçamento e Recursos Humanos, Guntther Oettinger.

"A saída do Reino Unido [da União Europeia] abre a oportunidade para que os Estados possam aumentar as suas contribuições, nesta boa forma diplomática do comissário Oettinger, de 1% mais `xis´ [do Rendimento Nacional Bruto]. Pela par-te de Portugal estamos disponíveis para o mais `xis´", disse Costa.

Quanto ao aumento dos recursos próprios da União Europeia, António Costa defendeu que a Europa pode seguir "novas ideias que têm surgi-do" como a taxação dos novos mercados digitais, ao nível da União.

O Primeiro-Ministro disse concordar com a ideia do comissário Oettinger de "uma taxação ali-nhada com as prioridades da política ambiental" e admitiu "a ideia de avançar com a taxação das transações financeiras internacionais".

O Primeiro-Ministro defendeu também que é possível concluir as negociações sobre o orça-mento comunitário pós-2020 ainda antes das pró-ximas eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam em 2019.

"É um objetivo difícil, mas não será mais fácil depois das eleições seguintes" para o Parlamento Europeu, disse, considerando que "será excelen-te" se forem terminadas antes das europeias de 2019.

Na sua intervenção, António Costa defendeu a necessidade de compatibilizar políticas que são

"marcas identitárias" da União Europeia, como a Política Agrícola Comum e a política de coesão social com "novos desafios e exigências" coloca-das pelos cidadãos.

As alterações climáticas, a globalização, os "desafios da automação", a "instabilidade que ro-deia a Europa" e a "ameaça do terrorismo" são novas áreas prioritárias, disse, considerando que "não tem de haver fronteiras estanques" entre as políticas tradicionais e os novos desafios.

Defendendo uma "postura construtiva e de flexibilidade", Costa afirmou ver potencialidades em instrumentos financeiros propostos pela Co-missão Europeia, nomeadamente a possibilidade de alocar verbas para "financiar políticas concre-tas", com base em objectivos, metas e calendá-rios.

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 internacional 21

Denúncias de crimes e abusos colocam Venezuela na mira do TPI

Tribunal Internacional quer investigar delitos alegadamente cometidos desde Abril de 2017, quando se iniciaram as grandes manifesta-ções.

O Tribunal Penal Internacional vai investigar as denúncias de crimes contra a Humanidade na Venezuela, como o uso de força excessiva pela polícia em protestos e “graves abusos” sobre os detidos, anunciou a procuradora do TPI.

Em comunicado, Fatou Bensouda confirmou também uma informação avançada pela Presi-dência das Filipinas de que o TPI vai investigar as acusações de homicídios extrajudiciais na “guerra contra a droga” promovida por Rodrigo Duterte.

Em ambos os casos, o TPI lançou “análises preliminares”, uma etapa prévia para determinar se há fundamento razoável para abrir um inqué-rito.

No caso da Venezuela, o Tribunal Inter-nacional quer investigar delitos alegadamente cometidos desde Abril de 2017, quando se ini-ciaram as grandes manifestações contra ou a fa-vor da decisão do Supremo Tribunal de retirar competências à Assembleia Nacional, dominada pela oposição ao Presidente Nicolas Maduro.

O comunicado do TPI precisa que vai ser investigado se houve “uso excessivo da força” pela polícia nas concentrações e a detenção de “milhares de membros da oposição, reais ou aparentes”, alguns deles “alegadamente subme-tidos a abusos graves”.

O Tribunal admite que “grupos de manifes-tantes também recorreram à violência, fazendo mortos e feridos entre as forças de segurança”.

A ex-Procuradora-geral da Venezuela Luísa Ortega pediu em novembro ao TPI para abrir um inquérito a presumíveis homicídios e torturas cometidos pelos dirigentes do país, defendendo que “Nicolas Maduro e o seu governo devem pagar por esses crimes” e pelo “ataque sistemá-tico e generalizado contra a população civil”.

Filipinas sob investigação

Em relação às Filipinas, o TPI abre também uma análise preliminar, para averiguar denún-cias de homicídios extrajudiciais na “guerra

contra a droga” de Rodrigo Duterte.A investigação tinha já sido anunciada pelo

porta-voz de Duterte, Henry Roque, que assegu-rou que o Presidente se limita “a fazer um uso legal da força” e que a questão não é da compe-tência do TPI.

Um advogado filipino entregou há quase um ano ao TPI um ‘dossier’ de informações para sustentar a acusação a Rodrigo Duterte e 11 ou-tros altos responsáveis de terem causado a morte a cerca de 8.000 pessoas com a “aterradora, gro-tesca e desastrosa” política antidroga.

“Pobreza, isolamento e desesperança” podem crescer entre os palestinianos

Timor-Leste com eleições a 12 de Maio

A Associação de Agências Internacionais para o Desenvolvimento na Palestina (AIDA) alertou para o “impacto humanitário” nos territórios palestinianos da redução de fundos dos Estados Unidos para a agência da ONU para os refugiados palestinianos

(UNRWA).Em Janeiro, a Administração norte-americana

comunicou que ia cortar mais de metade da contri-buição que devia entregar nesse mês à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Pa-lestina, ou seja 53 milhões de euros dos 102 milhões previstos.

A AIDA, que coordena mais de 70 organizações não-governamentais que trabalham nos territórios palestinianos, considera que a diminuição dos fundos para a UNRWA representará um choque “particular-

mente grave” para a faixa de Gaza, “onde mais de 70% da população de quase dois milhões são refu-giados”, dos quais “80% depende de ajuda estrangei-ra” para as suas necessidades básicas.

“O corte de fundos norte-americanos, além dos 10 anos de bloqueio israelita, levarão a uma maior in-segurança alimentar, dependência da ajuda externa, pobreza, isolamento, desemprego e desesperança”, adiantou.

A AIDA apelou a Israel, Estados Unidos e outros Estados “para que garantam a prestação continua e

ordenada de assistência humanitária e o desenvolvi-mento dos palestinianos vulneráveis que vivem sob ocupação militar, para evitar uma crise humanitá-ria”.

Instou ainda os Estados Unidos e a comunidade internacional a pressionarem Israel para levantar “o bloqueio ilegal a Gaza”.

O enviado especial da ONU para o Médio Orien-te, Nickolay Mladenov, advertiu no final de Janeiro que a faixa de Gaza está à beira do “colapso total”.

Setenta ONG alertam para deterioração da situação no

território, para tentar evi-tar uma crise humanitária.

O Presidente da República timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, convocou elei-ções parlamentares antecipadas para 12 de Maio, num voto do qual sairá a nova com-posição do Parlamento Nacional e, posterior-mente, o VIII Governo constitucional.

O Jornal da República publicou o decreto assinado por Francisco Guterres Lu-Olo com a data de Quarta-feira e que marca o arranque formal do processo eleitoral no país.

"No uso da competência que lhe é conferida pelo artigo 86 da Constituição da República Democrática de Timor-Leste, o Presidente da República decreta: é marcado para o dia 12 de Maio de 2018 a eleição dos deputados ao Parlamento Nacional", refere o decreto.

"O presente decreto entra em vigor no dia 20 de Fevereiro", data em que, formalmente,

começam a aplicar-se todos os prazos asso-ciados ao voto, definidos pela lei de eleições

parlamentares aprovada no ano passado.Estas serão as quintas eleições parlamen-

tares de Timor-Leste desde a restauração da independência de Timor-Leste e ocorrem 10 meses depois das anteriores, que se realiza-ram a 22 de Julho do ano passado.

O voto é necessário depois de Lu-Olo ter anunciado a 26 de Janeiro a dissolução do Parlamento Nacional como solução para o impasse político que se vivia há vários meses em Timor-Leste.

A data de 12 de Maio tinha sido proposta pelos órgãos eleitorais, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) cujo ca-lendário eleitoral contou ainda com o acordo das cinco forças com assento parlamentar.

O calendário eleitoral vai ser agora di-vulgado pelos órgãos eleitorais sendo que se prevê uma campanha eleitoral de 30 dias e dois dias de reflexão antes do voto.

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Moura com novo Fiesta R5

“Se estão com azia que tomem Konpensam ou Rennie”

Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018

Estreia no Rali Serras de Fafe

Associação de Judo do Arquipélago dos Açores reage às críticas do Clube de Judo da Praia da Vitória

O Clube de Judo da Praia da Vitória veio a público criticar a organização da Associação de Judo do Arquipélago dos Açores nos Campeonatos Regionais de Cadetes e de Juniores, que tiveram lugar no dia 28 de Janeiro em Angra do Heroísmo.

A Associação, sediada em Ponta Delgada, foi convocada pela Fe-deração Portuguesa de Judo (FPJ), uma semana antes, para ir à ilha Terceira organizar as provas.

A causa é a suspensão da Associação de Judo da Ilha Terceira pela FPJ devido a algumas irregularidades e que demos conta na semana passada.

Agora, o Clube de Judo da Praia da Vitória veio dizer publicamente que a Associação de Judo do Arquipélago dos Açores surgiu de “forma incorreta” e que a “organização da prova ficou aquém das expectati-vas”.

Enumerando as causas, o grémio da Praia da Vitória, a que esteve ligado Mário Coelho, o presidente da Associação suspensa, aponta que “os atletas não tiveram pré pesagem, a prova começou com mais de uma hora de atraso, a ambulância e primeiros socorros chegaram com duas horas de atraso e a arbitragem foi uma coisa do outro mundo, principalmente no tapete número um. Parecia que os atletas do Clube de Judo da Praia da Vitória tinham que projetar os adversários três ou quatro vezes para contar uma. Chegou-se ao cúmulo de dar a vitória a uma atleta micaelense após o cronómetro ter chegado ao fim. Julgamos que tal aconteceu pelo simples facto de o árbitro ser o treinador da atle-ta”, adiantou a aludida nota.

“Não gostou? Paciência”

Luís Vieira, o carismático presidente da Associação de Judo do Arquipélago dos Açores, respondeu às críticas afirmando que “este se-nhor está a ver as coisas sempre com um espírito negativo. O que se passou nestes Campeonatos foi que a ambulância chegou ao local com o atraso de cerca de meia hora”.

O atraso, segundo o presidente da Associação de Judo mais antiga dos Açores, “não prejudicou a prova em nada”, ressalvando existirem sempre “pequenos atrasos “ e que “correu tudo bem e até os campeo-natos terminaram mais cedo”.

Então porque acontece a azia deste senhor, questionamos. A res-posta:

“Suponho que seja porque esta prova estava para ser realizada pela Associação de Judo da Ilha Terceira, mas como a Federação retirou a confiança àquela Associação, bem como a suspendeu, decidiu que fossemos nós a organizar estas provas”, lembrando que “tivemos uma semana para organizar estes Campeonatos fora da ilha de São Miguel. Não é a primeira vez que realizamos provas na ilha Terceira e todas têm corrido muito bem e não foi por acaso que todos os clubes pre-sentes elogiaram a organização. Este senhor parece que não gostou. Paciência!”

Luís Vieira salvaguardou o que todos sabem: “Nós trabalhamos de forma séria e com competência. Não é por acaso que cinco dos nossos árbitros estão entre os melhores a nível nacional e estão a ser regu-larmente convocados para provas nacionais. Isso atesta bem a nossa qualidade de trabalho e os factos falam por si”.

Para calar uma revolta de um clube que está ferido no orgulho pelo que se passa na sua Associação, o presidente da Associação do Ar-quipélago dos Açores anunciou irem “continuar a fazer provas na ilha Terceira ou em outro qualquer lugar desde que nos autorizem, porque nós sabemos fazê-las”.

Acrescenta ainda Luís Vieira “se este senhor está com azia por ter-mos sido convidados a fazer as provas em Angra do Heroísmo, pois que tome Kompensam ou Rennie que é recomendado para a azia.”

“O que nós queremos é que toda a gente trabalhe bem, porque o nosso ideal não são as guerrilhas, mas sim o judo”, rematou Luís Vieira, uma vida na liderança de uma Associação que tem sido elogia-da pela forma séria e competente como tem gerido o judo.

Não é por acaso que 3 clubes da ilha Terceira e um de S. Jorge desligaram-se recentemente da Associação de Judo da Terceira para se filiarem na Associação de Judo do Arquipélago dos Açores, sedeada em Ponta Delgada.

João Patrício

Ricardo Moura vai estar à partida do Rali Serras de Fafe, prova inaugural do Campeonato de Portugal de Ralis, com um Ford Fiesta R5 Evolution2, mas dotado da tecnologia mais moderna.

De acordo com as nossas fontes de informação, a nova viatura será mais uma vez apoiada na parte mecânica pela ARC Sport, par-ceiro de Ricardo Moura há vários anos.

A participação com o Ford R5 Evo2 no rali que decorre Sábado e Domingo da próxima semana será no sistema de aluguer com a opção de compra.

A versão mais recente do Fiesta dispõe de algumas diferenças, com maior preponderância no aumento para 30 cavalos no motor. Registam-se ainda alterações no binário, na cabeça do motor, nos coletores de escape e nas válvulas, que proporcionam ganhos em

termos de performance numa faixa de regime mais larga.Ricardo Moura tem ainda como outra opção um Skoda Fábia

R5 também da nova geração, mas encontra-se mais inclinado para continuar com o Ford, viatura que deve participar no Azores Airli-nes Rallye, marcado para 22, 23 e 24 de Março.

O piloto da ilha de São Miguel vendeu o Ford Fiesta R5 que lhe proporcionou várias vitórias nos Açores para a um piloto de Belfast, capital da Irlanda do Norte. Esta viatura está de novo à venda.

Ricardo Moura, que para este ano volta a constar como piloto com notoriedade nacional, inscreveu-se na passada Quarta-feira no “nacional” de ralis, sendo-lhe atribuído o número 16 de competi-ção.

A lista de inscritos do Rali Serras de Fafe é divulgada Segunda

Será uma viatura semelhante que Ricardo Moura prepara-se para conduzir (DR)

-eira e além do campeão açoriano Ricardo Moura, também vai estar a dupla micaelense da Play/AutoAçoreana Rallye Ruben e Estevão Rodrigues, em estreia absoluta numa prova do nacional com o Ci-troen DS3 R5.

Luís Vieira: “O atraso, não prejudicou a prova. Correu tudo bem e até os campeonatos terminaram mais cedo”.

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018desporto24

Campeonato Remax 4You de São Miguel Na 1.ª divisão de basquetebol

Voleibol

Candidatos esgrimem forças

U. Sportiva procura melhorar

Clube K com “espinhos”

Por: José Luís Tavares

Com o campeonato da Liga Feminina interrompido pela activi-dade da selecção nacional que dis-puta o apuramento à fase final do “Europeu”, só a equipa masculina do União Sportiva estará hoje em acção.

Pelas 16h30, no pavilhão Si-dónio Serpa, em Ponta Delgada, a turma “verde branca” defronta o SIMECQ, que descodificado é o Cruz Quebradense.

O jogo é da 17.ª jornada da zona Sul da 1.ª divisão masculina.

O União Sportiva tem vindo a melhorar de produção e nos re-sultados, depois de uma primeira volta desastrosa, perdendo os 11 jogos que realizou. Com a entrada de Diogo Miguel a equipa transfor-mou-se para melhor e já obteve 3 vitórias, atenuando a diferença ne-gativa entre os pontos marcados e os pontos sofridos. Neste momen-to cifram-se em 224. Agora, pro-cura sair dos dois últimos lugares para evitar a descida. Ainda está em penúltimo lugar, mas a duas vitórias de igualar Algés, Scalipus de Setúbal e Farense.

O Cruz Quebradense, que ga-nhou na primeira volta, em casa, por 70-47, está no 4.º lugar com 10 vitórias e 6 derrotas, mas com um saldo positivo de 94 pontos.

A equipa masculina do Clu-be K joga hoje e amanhã, em Ponta Delgada (pavilhão das Laranjeiras), com as duas forma-ções da cidade de Espinho que militam na 1.ª divisão nacional de voleibol.

Hoje, pelas 14h30, enfrenta a Académica de Espinho, que ocupa o 7.º lugar, com 8 vitó-rias e 12 derrotas, somando 25 pontos. Um jogo crucial para o Clube Kairós somar 3 pontos a fim de atingir a sétima vitória e ficar mais perto das equipas que o antecedem.

Amanhã, pelas 14h00, o adversário é muito mais com-plicado. O Sporting de Espinho ocupa o 3.º lugar com 17 vitórias e somente 3 derrotas, totalizando 48 pontos.

A equipa feminina do Clube K só entra em competição ama-nhã na 1.ª divisão. Pelas 16h00 joga em Braga com o Sporting local, que está em 9.º lugar com 6 vitórias e 12 derrotas, resultan-do em 19 pontos.

O Clube K tem 37 pontos, ocupando o 3.º lugar com 13 triunfos e 5 derrotas.

Na 10.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Re-max 4You de S. Miguel de futebol, há duelo de “gigantes” no Campo Mestre José Leste, em Água de Pau.

Santiago e Águia dos Arrifes, precisamente as duas melhores equipas que disputam o campeona-to, esgrimem forças na noite deste sábado à procu-ra do melhor resultado. O líder Águia, destacado na frente, joga mais à vontade, perante um adver-sário que tem vindo a claudicar e a perder pontos onde menos se esperava.

A equipa pauense vem de uma imprevisível derrota, por 3-1, em Santo António e em casa já es-banjou pontos. Foi com o Mira Mar na 6.ª jornada (2-2). Nos restantes três desafios efectuados no seu terreno, a formação de Pedro Costa venceu o Santo António (3-0), o Marítimo (4-0) e o Vitória do Pico da Pedra (1-0). Um percurso inconstante do San-tiago nesta caminhada rumo ao objectivo proposto (VVDVEEVD).

Em relação ao emblema arrifense, “fora de portas” registou três vitórias e uma derrota. Triun-fos com o Mira Mar (3-0), Vitória (3-2) e Benfica Águia (1-0). Desaire perante o Marítimo por 2-1, na 7.ª jornada. Melhor prestação tem tido o Águia se analisarmos o trajecto feito até agora (EVVVVD-VV). Um jogo em que todos os desfechos são previsíveis. No encontro da 1.ª volta, o Águia, de Emanuel Simão, venceu por 2-0.

O Conselho de Arbitragem, liderado por Luís Silva, nomeou o mais experiente e veterano árbitro Duarte Travassos para conduzir técnica e discipli-narmente a partida mais importante da jornada.

Sensação Santo António...Ainda para esta noite, Vitória e Santo António

vão discutir o resultado no Pico da Pedra. A equi-pa vitoriana, nos jogos efectuados em casa, ape-nas venceu uma partida. Foi com o Benfica Águia (5-1) na 6.ª jornada. Nos demais, derrotas com o Santiago (0-2) e Águia (2-3). Não começou bem o Vitória, sofrendo quatro derrotas consecutivas (DDDDVVD). Daí o desesperado e mentiroso pe-núltimo lugar que a equipa de António Oliveira ocupa na pauta classificativa. Um plantel composto por bons executantes mereciam estar a ocupar os quatro primeiros lugares.

Ao invés, o Santo António está a ser a equipa sensação deste campeonato, ocupando o 3.º lugar. Os pupilos de Bruno Lourenço, nos jogos fora, não têm sido eficazes. O melhor que conseguiram foi um empate no reduto do Benfica Águia (1-1). De resto, três jogos outras tantas derrotas. Note-se no percurso oscilante feito pela equipa da costa Nor-te de Ponta Delgada (VDVDVEDV). Na 1.ª volta, o Santo António fez valer o fator casa, vencendo por 3-2. Foi destacado para dirigir o jogo o árbitro Pedro Amaral.

O Mira Mar acolhe o Marítimo, naquele que é o único encontro a ter lugar no domingo. Os coman-dados de Ricardo Miranda desceram ao 5.º lugar,

por via da derrota nos Arrifes. O Marítimo, como venceu, ascendeu ao 4.º posto.

A acontecer um triunfo dos “azuis” da Povo-ação, haverá troca de lugares novamente. O Mira Mar tem duas vitórias, 4 derrotas e dois empates (DDEVEDVD) e no seu burgo, nos quatro jogos feitos, tem duas vitórias e duas derrotas. Venceu o Benfica Águia (3-0) e Santo António (3-2). Desai-res com o Águia (0-3) e Vitória (0-2).

O Marítimo, fora, não tem sido feliz. Nos três jogos disputados, um empate com o Benfica Águia (4-4) e duas derrotas. Estas aconteceram com o Santiago (0-4) e Santo António (1-3). Os pupilos de Vítor Medeiros não perdem há duas jornadas (EEDVDVV) e lutam por um lugar nos quatro pri-meiros.

Na 1.ª volta, aconteceu um empate a três golos. O jovem e promissor árbitro Bruno Costa mereceu, uma vez mais, a confiança do seu Conselho de Ar-bitragem para dirigir a contenda.

Quadro de jogos da 10.ª jornada: Santiago – Águia, em Água de Pau, hoje, às 20h30; Vitória – Santo António, no Pico da Pedra, hoje, às 20h30; Mira Mar – Marítimo, amanhã, às 15h00, na Povo-ação. Folga o Benfica Águia.

JÚNIORES “A”: Taça Dorvalino Moniz

Terminada a Taça Gualter Costa, cujo vencedor foi o Santa Clara, segue-se agora a Taça Dorvalino Moniz Barreto em Juniores “A”, competição que será disputada em duas voltas e composta por duas séries. Os dois primeiros de cada série jogarão a final, marcada para o dia 14 de Abril em campo neutro.

Na Série “A” e na 1.ª jornada, os jogos, todos hoje, são: Marítimo – Sp. Ideal, no Jácome Cor-reia, às 16h00; Desp. Rabo Peixe – Santiago, no Pico da Pedra, às 18h00.

Série “B”: Santa Clara – Águia, nas Capelas, às 17h00. Folga o União Micaelense.

JUVENIS: Última jornada

Cai o pano sobre o Campeonato de São Miguel

de Juniores “B” (Juvenis) época 2017/2018, com a realização da 22.ª e última jornada marcada para este fim-de-semana.

Com o campeão Águia já há muito encontrado, as restantes posições estão praticamente definidas, faltando apenas a confirmação do 2.º lugar que não deverá fugir à equipa da Associação Clube Futebol Pauleta. A receção ao último classificado, Benfica Águia, não deverá impedir que a equipa de Ivo Fontes conquiste o segundo lugar no pódio.

Programa dos jogos da 22.ª ronda: União Micaelense – Águia, no Jácome Correia, hoje, às 14h00); Sp. Ideal – Vitória, na Ribeira Grande, hoje, às 14h30; Desp. Rabo Peixe – Santa Clara, no Pico da Pedra, hoje, às 16h00; Bota Fogo – Operário, em Ponta Garça, hoje, às 16h00; ACF Pauleta – B. Águia, no CD Pedro Pauleta, amanhã, às 9h30.

INICIADOS: Cumpre-se calendário

Com o Santa Clara já virtual campeão, as res-tantes três jornadas do Campeonato de de S. Miguel de Iniciados, apuramento do campeão, apenas ser-vem para as equipas procurarem as melhores posi-ções na tabela classificativa.

É a 12.ª e penúltima ronda do Campeonato de São Miguel de Juniores “C” (Iniciados) que está em disputa este fim-de-semana. Os jogos são os seguintes: Águia – Santo António, nos Arrifes, às 14h00; Oliveirenses – Marítimo, na Fajã de Cima, às 14h00; Santa Clara – Santiago, nas Cape-las, às 15h00; ACF Pauleta “A” – Operário, no CD Pedro Pauleta, às 18h30.

Na Série “B”, o líder União Micaelense folga e disso se poderá aproveitar o Sporting Ideal para se aproximar do seu adversário.

Jogos da 12.ª jornada: Sp. Ideal – Vitória, na Ribeira Grande, às 12h30; ACF Pauleta “B” – Vale Formoso, no CD Pedro Pauleta, às 16h30; Desp. Rabo Peixe – Desp. São Roque, amanhã, às 11h00, no Pico da Pedra. Folga o União Micaelense.

Santiago e Águia jogam pela terceira vez esta época

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 desporto 25

Taça de Portugal de hóquei em patins

Clube mais eclético de São Miguel e regional

Série Açores de futsal Nas piscinas do Jamor

Marítimo tenta melhorar presença

Marítimo Sport Clube celebrou 84 anos

Primeira fase termina hoje

X Meeting Internacional de Lisboa

A primeira fase da série Açores da 2.ª di-visão de futsal termina hoje, com o Lusitânia prestes a sagrar-se vencedor e logo no ano de estreia.

A equipa de Angra do Heroísmo tem 3 pon-tos de avanço para o Matraquilhos, mas rece-bendo o Fazendense, 4.º classificado a 14 pon-tos, tem tudo para somar o ponto que lhe trará à vontade e não necessita de por a máquina calcu-ladora a funcionar.

O Matraquilhos recebe o Achada, antepe-núltimo classificado, e a vitória não lhe deve escapar. Para superar o Lusitânia necessita que aquela equipa perca e que a sua vitória seja por números superiores aos 15 golos... Em caso de empate pontual no final desta fase, ambas as equipas estão igualadas porque cada uma ven-ceu o jogo e o empate regista-se também na di-ferença de golos. Agora, no somatória global, o Lusitânia tem 68-26 e o Matraquilhos 55-28 nos tentos marcados e consentidos.

O Norte Crescente joga no recinto da Casa da Ribeira. O Barbarense recebendo o último Minhocas, sem qualquer ponto, vai, de certeza,

ganhar 3 pontos e ultrapassar o Achada se não vencer na Terceira.

Para as equipas que vão estar na fase de ma-nutenção/descidas, cujo sorteio é às 14h00 da próxima 4.ª feira, o importante é somar pontos porque passam para aquela fase com 50% e a disputa é numa só volta com as 7 equipas.

Todos os jogos desta 14.ª e última jornada são às 15h00.

Para o campeonato SportZone de S. Miguel de futsal masculino, todos os jogos da 8.ª jor-nada são pelas 20h30 de hoje: C. E. Vila Fran-ca-União Micaelense, em Ponta Garça, Santa Clara-Desportivo da Candelária, na “Roberto Ivens”, F. C. Santa Bárbara-Desportivo de Rabo de Peixe, em Santo António, e Remédios-Ca-sa do Povo do Livramento, nos Remédios da Bretanha.

Para a 4.ª jornada do campeonato feminino de S. Miguel, em Rabo de Peixe, pelas 18h30 de hoje, o Vitória do Pico da Pedra defronta o Desportivo de São Roque. Folga o Santa Clara, líder da prova.

Dez nadadores do Clube Naval de Ponta Del-gada (CNPD) vão participar hoje e amanhã no dé-cimo Meeting Internacional de Lisboa de natação, organizado pela Associação de Natação de Lisboa (ANL).

O CNPD far-se-á representar pelas atletas Laura Fonseca, Ana Dias, Maria Pacheco, Maria João Bento e Carolina Raposo e pelos nadadores Rafael Borges, Hugo Faria, António Pacheco, Nuno Gomes e João Santos. A comitiva será lide-rada pela treinadora Mónica Franco.

O Meeting Internacional de Lisboa é con-siderado uma competição de excelência, a con-solidar o seu espaço no panorama das competi-ções de referência nacionais e internacionais, disponibilizando assim uma óptima oportunidade para os atletas do CNPD obterem maior experiên-cia e nadarem num contexto propício à evolução individual.

VELEJADOR NO ALGARVE

O velejador do CNPD, Miguel Mendes, VAI participar no 44.º Torneio Internacional de Vela

do Carnaval, que se realiza ente hoje e segunda-feira, em Vilamoura, no Algarve.

O atleta junta-se ao lote de inscritos na classe Optimist, uma das competições de Vela mais con-ceituadas do país.

Será, novamente, e na sequência da participa-ção da Regata de Natal em Cascais, em dezembro de 2017, mais uma oportunidade de aprendizagem enriquecedora para o seu palmarés. É competindo com os melhores que se consegue melhorar.

O evento será disputado no Campo de Rega-tas de Vilamoura.

O Marítimo desloca-se, hoje, à freguesia de Lavra, em Matosinhos, para jogar com o Centro de Recreio Popular da Freguesia de Lavra, pelas 19h00.

O jogo é relativo aos dezasseis avos de final da Taça de Portugal de hóquei em patins, procurando a equipa de Ponta Delgada atingir os oitavos de final, repetindo o feito da época passada.

Apesar de o Centro de Lavra disputar a 3.ª divisão, não será tarefa fácil para o Marítimo, que está na 2.ª divisão. A formação da freguesia de Matosi-nhos aposta forte na subida, formando uma equipa com aquele desiderato.

O Centro de Lavra lidera a forte zona “A” da 3.ª divisão com 27 pontos, ganhando todos os 9 jogos efec tuados. Marcou 78 golos e sofreu 23. Ainda há uma semana goleou no seu novo pavilhão, inaugurado em Fevereiro de 2015, o Vila Boa do Bispo, por 10-1.

Para chegar até aqui na Taça de Portugal, a turma nortenha afastou o Vila Boa do Bispo por 8-4, na 1.ª eliminatória, e na 3.ª ganhou ao Hóquei Clube do Marco por 8-3. Ficou isenta na 2.ª eliminatória.

O Marítimo passa por uma melhor fase na zona Sul da 2.ª divisão. Soma 10 pontos, mas continua em zona de descida. A vitória na semana passada, por 5-4, no rinque do líder Alenquer e Benfica, deu mais um ânimo e mais confiança aos atletas.

A equipa da ilha de S. Miguel eliminou na 2.ª eliminatória o Alenquer e Benfica (6-5), em Alenquer, no desempate por grandes penalidades depois dos 5-5 no tempo regulamentar. Na fase anterior foi ao Funchal ganhar, por 3-2, ao Marítimo da Madeira, da 3.ª divisão.

Foi a 7 de Fevereiro de 1934 que José Carvalho Valério, António Plímpio Soares de Sousa, João Ferreira Travassos, João Carvalho Dias, António Medeiros Ramos, Álvaro Soares do Carmo, José Domingos Cipriano, Joaquim Arruda Coutinho, José Cristiano Sousa Jr., Germano Joaquim Madeira, Pau-lo Batista Vasconcelos, Urbano de Medeiros Helha-

zar, Álvaro Carreiro, José Hipólito de Melo e Jaime Vieira iniciaram os procedimentos para a criação da equipa de futebol da Calheta.

Foram os primeiros passos da elaboração do pro-cesso no Governo Civil para aprovação dos Estatutos do Marítimo Sport Clube, aprovados a 7 de Fevereiro de 1935.

A ligação do Marítimo com a Calheta e com o mar deve-se ao facto de a maioria dos atletas do Marítimo, nos primeiros anos, trabalharem todos no ramo piscatório.

Ao longo de mais de oito décadas, o Marítimo tem sabido ser uma referência no desporto e na so-ciedade micaelense, fruto do trabalho e dedicação de

muita gente, desde atletas a técnicos, passando pelos dirigentes, sócios e amigos do clube.

O Marítimo tem, presentemente, 4 modalidades em atividade (futebol, hóquei em patins, andebol e ciclismo), sendo, por isso, o clube mais eclético dos Açores. Há mais de dois anos é gerido por uma Co-missão de Gestão, presidida por Óscar Rocha.

Este o pavilhão onde o Marítimo actua hoje para a Taça de Portugal (Foto CRPFL)

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1140 438

3 2 2 190 301

2 3 6 180 8220

Page 27: Correio dos Açores · Sábado, 10 de Fevereiro de 2018 Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto:

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Remuneração de acordo com a função a desempenhar

Nas contas da liderança Benfica visita Portimão

Nuno Dias acredita no título europeu

I Liga

Futsal

Divulgação

Comunica-se a todos os interessados que no próximo dia 12 de fevereiro de 2018,

será publicado um aviso para receção de pedidos de apoio à medida 9 - Criação de

Agrupamentos e de Organizações de Produtores, submedida 9.1 – Criação de

Agrupamentos e Organizações de Produtores nos Setores de Agricultura e Silvicultura,

do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma dos Açores 2014-

2020 (PRORURAL+), ao abrigo da Portaria n.º 123/2015 de 29 de setembro.

O aviso será publicado no portal do PRORURAL+ em http://proruralmais.azores.gov.pt.

Angra do Heroísmo, 2 de fevereiro de 2018

Governo dos Açores

A Autoridade de Gestão do PRORURAL+

__________________________________________________ Fernando Moniz Sousa

A jornada 22 da Primeira Liga teve início on-tem com o jogo entre Paços de Ferreira e Tondela, e encerra na Segunda-feira, dia com jogo de ‘aflitos’, entre Moreirense (15.º) e Estoril Praia (17.º), separa-dos apenas por um ponto.

Nas contas do Campeonato, em Portimão, o Benfica visita um terreno onde nunca perdeu, sen-do necessário recuar até 1985 para lembrar a última perda de pontos das ‘águias’ com a equipa algarvia, num empate sem golos na época 1984/85.

Esta temporada, a de subida, os bons desempe-nhos do Portimonense, comandado pelo experiente Vítor Oliveira, já ‘promoveram’ as saídas de Pau-linho (FC Porto) e Lumor (Sporting), no mercado de Inverno, mas na equipa mantêm-se Fabrício e

Nakajima.Momentos muito difíceis vive o Marítimo, oi-

tavo, que não vence há sete jogos (cinco derrotas e dois empates) e tem vindo a cair na tabela (8.º), e o Belenenses, que fez entrar Silas – por troca com Do-mingos Paciência – e tem a pior série na Liga.

O jogo em Vila do Conde está agendado para este Sábado, no mesmo dia em que o Sporting de Braga recebe o Vitória de Setúbal, com os sadinos (16.ºs) a apresentarem-se na Pedreira depois de te-rem conseguido (com Belenenses) a primeira vitória ao fim de 11 jogos.

Jogos para hoje: Rio Ave - Marítimo (15h00), Sporting de Braga - Vitória de Setúbal (17h15) e Portimonense - SL Benfica (19h30).

Portugal e Espanha defrontam-se na noite de sábado, em Liubliana. O treinador da equipa de futsal do Sporting não tem dúvidas. “Este é o ano” em que a Selecção Nacional conseguirá alcançar o desiderato de conquistar o campeonato da Eu-ropa.

Nuno Dias projecta a final entre Portugal e Espanha, no Europeu que decorre na Eslovénia, recordando, apesar do “feeling” que sente, que a principal missão emocional da equipa das quinas será ultrapassar a tradição de nunca ter vencido a “roja”.

“O grande problema é historicamente olhar-mos pra os desfechos entre Portugal e Espanha e

acharmos que poderemos não ser capazes”, come-ça por assinalar o técnico campeão nacional pelo Sporting, que marca presença em solo esloveno, acompanhando a Selecção.

“A Selecção demonstrou toda a qualidade e mais do que estar de parabéns por chegar à final, é a forma categórica como tem abordado os jogos e como tem jogado, de forma desinibida. É com toda a justiça que atingiram esta final”, remata Nuno Dias.

Portugal e Espanha reeditam a final do Euro 2010 de futsal, que terminou com triunfo do país vizinho. Pontapé de saída às 18h45 deste Sábado, na Arena Liubliana, na capital eslovena.

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018saúde/publicidade28

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A aprendizagem ao ar livre é mais benéficaEstudo publicado na “Frontiers in Psychology”

Um estudo recente demonstrou que a apren-dizagem ao ar livre é mais benéfica para os alunos, tornando-os mais motivados e abertos para aprenderem.

Conduzido por Ulrich Dettweiler da Universidade de Stavanger, Noruega, e colegas, o estudo teve por base o seguimento de alunos que participaram num programa de estudo de ciências da natureza num centro de investigação, no âmbito de uma semana da investi-gação, entre 2014 e 2016.

Foram seleccionados 281 alunos para o programa, o qual foi baseado no currículo de cadeiras de ciências do ensino secundário.

Os alunos foram preparados para uma semana den-tro de uma sala de aula. Depois continuaram no local durante a semana de investigação, tendo culminado numa expedição de investigação com experimentações, durante dois dias.

Tanto antes como após o curso, os alunos responde-ram a questionários de satisfação e motivação geral em relação à sua autonomia. No fim da semana, partilha-ram as suas experiências durante a aula ao ar livre.

No contexto pedagógico, as necessidades psicoló-

gicas básicas de autonomia e competência, assim como de relações sociais positivas, exercem influências fun-damentais sobre o comportamento motivacional.

O estudo demonstrou que o comportamento moti-vacional em ambos os contextos tinha sido influenciado por aquelas três necessidades, mas a diferentes níveis: as necessidades básicas são atingidas a um grau mais elevado durante o ensino ao ar livre do que em sala de aula. A sensação de algo atingido faz aumentar particu-larmente a motivação durante o ensino ao ar livro.

A equipa concluiu assim que o ensino ao ar livre com uma metodologia de aprendizagem exploratória em que os alunos têm a liberdade de descobrir a maté-ria da disciplina através de experimentações organiza-das independentemente, faz aumentar a motivação dos mesmos para a aprendizagem e potencialmente exerce benefícios sobre a sua saúde física e mental.

Alert

Mente sã, em corpo são? A ciência confirmaEstudo publicado na revista “Cell Metabolism”

Conduzido por investigadores do Instituto Ka-rolinska, na Suécia, o estudo poderá conduzir ao de-senvolvimento de novos fármacos para a obesidade e diabetes.

“Ligámos as duas partes da expressão ‘mente sã em

corpo são’”, avançou Jorge Ruas, investigador neste es-tudo.

Num estudo anterior na mesma instituição tinha-se demonstrado que os músculos treinados ajudam a limpar o sangue de uma forma semelhante à dos rins

e fígado. Através do treino, os músculos conseguem converter o marcador de stress, a quinurenina, em ácido quinolínico. Os indivíduos com depressão e doenças mentais costumam apresentam níveis elevados de qui-nurenina.

Para este estudo, a equipa decidiu explorar melhor a função do ácido quinolínico em ratinhos que segui-ram uma alimentação rica em gordura, fazendo com que ficassem com excesso de peso e níveis de glicose no sangue elevados.

Os ratinhos receberam também uma dose diária de ácido quinolínico que fez com que os ratinhos deixas-sem de engordar e ficassem com uma melhor tolerância à glicose, sem terem mudado o tipo de alimentação rica em gordura.

A equipa considera que o ácido quinolínico activou o recetor celular conhecido como GPR35 que está pre-sente nas células adiposas e imunitárias. Isto conduziu as células adiposas a converteram gordura branca em gordura bege que queima energia, bem como fez au-mentar as propriedades anti-inflamatórias das células imunitárias.

“Demonstrámos que o ácido quinolínico previne o ganho de peso apesar de um consumo excessivo de energia”, concluiu Jorge Ruas.

Os mecanismos subjacentes aos efeitos be-néficos do exercício físico

no cérebro também aju-dam a combater a gordura

e a fortalecer as proprie-dades anti-inflamatórias

do sistema imunitário, indicou um novo estudo.

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 passatempos 29

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As nossas piores debilidades e golpes baixos são ________, em geral, por causa das pessoas que mais _______.

Palavras Cruzadas

As nossas piores debilidades e golpes baixos são cometidos, em geral, por cau-sa das pessoas que mais desprezamos.

O paciente chega ao médico chorando de dor e diz: – Doutor, parti o meu braço em dois lugares. Preciso de ajuda. O que eu faço? O médico olha nos seus olhos e diz: – Olha, rapaz, eu acho melhor você não voltar a esses lugares.

O médico perguntou: – Porque é que você tomou a medicação às seis da manhã se eu disse para você tomar às nove? Era ver se eu conseguia apanhar as bacté-rias de surpresa!

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Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018televisão30

Qualquer alteração à programação que publicamos é da responsabilidade das respectivas estações

CARNEIRO(21/03 a 20/04)

BALANÇA(23/09 a 23/10)

TOURO(21/04 a 20/05)

ESCORPIÃO(24/10 a 21/11)

GÉMEOS(21/05 a 20/06)

SAGITÁRIO(22/11 a 20/12)

CARANGUEJO(21/06 a 22/07)

CAPRICÓRNIO(21/12 a 19/01)

LEÃO(23/07 a 22/08)

AQUÁRIO(20/01 a 19/02)

VIRGEM(23/08 a 22/09)

PEIXES(20/02 a 20/03)

Durante este período encontrará o discernimento necessário para proceder a eventuais mudanças, fundamentais para alcançar a estabilidade desejada.

A presente conjuntura confere um maior equilíbrio entre a intuição e lógica, per-mitindo contrariar superficialidades ou inquietudes dispensáveis.

É crucial desenvolver o entusiasmo pela vida, a criatividade e o bom sentido de humor, de forma a evitar certas atitudes aparentemente arrogantes.

Embora as capacidades mentais estejam enfatizadas e a comunicação privilegia-da, combine a frontalidade com a capaci-dade de aprender com os outros.

Quem nasce sob este Signo nunca nasce tranquilo, vive fortes paixões e transformações. Usará a sexualidade para e dar vazão a sentimentos ocul-tos.

Neste longo ciclo poderá sentir von-tade de viajar mentalmente ou literal-mente, em busca de conhecimentos para partilhar com os seus semelhan-tes.

Com uma atitude flexível, perseverante e compreensível, espere modificações positivas a nível profissional e estrutu-rações familiares inevitáveis.

É um ciclo longo de preparação para o futuro e, embora possam acontecer imprevistos, certamente, pode esperar um excelente crescimento na carreira.

Vai sentir a necessidade de acreditar nas suas capacidades naturais e, depois, vai pretender ajudar as outras pessoas a acreditarem em si mesmas.

Aproveite a coragem emanada na esta-bilidade emocional para “Ser” coerente com os seus sentimentos e afastar confli-tos nas suas relações familiares.

O seu regente está orientado para os as-suntos transcendentes, mas, também, o Fogo poderá “cair” para conquistas sen-suais de natureza mais básica.

Na carreira ou no lar poderá aproveitar a sensibilidade acentuada para desenvol-ver a sua habilidade nas áreas da comu-nicação, criatividade e arte.

ESTATUTO EDITORIAL

1 - O Correio dos Açores de-fine-se como um órgão de comuni-cação social de grande informação regional.

2- O Correio dos Açores orienta-se por critérios de rigor e criatividade editorial, sem qual-quer dependência de ordem ideo-lógica, política e económica.

3- O Correio dos Açores afirma-se ainda como um porta-voz dos princípios e valores defen-didos e aceites pelos Açoreanos na defesa da sua Autonomia e no integral respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República.

4 - O Correio dos Açores procurara veicular temas sociais, políticos e culturais diversificados, correspondendo às motivações e interesses de um público plural, debatendo ideias suscetíveis de promoverem o enriquecimento da opinião pública, sempre norteados pelos valores éticos e cívicos.

5 - O Correio dos Açores com-promete-se a assegurar o respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissional dos jornalis-tas, assim como a boa-fé dos seus leitores.

signos

Astrólogo Luís Monizsite:http://meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

Previsão do estado do tempo nos Açores

I n f o r m a ç ã o d o I n s t i t u t o P o r t u g u ê s d o M a r e d a A t m o s f e r a

Frente fria Frente quente Frente Oclusa Frente EstacionáriaCentro de Alta Pressão

Centro de Baixa Pressão

GRUPO ORIENTAL

Períodos de céu muito nublado com boas abertas.

Vento norte fraco a bonançoso (05/20 km/h), rodando para nordeste.

ESTADO DO MAR

Mar encrespado a de pequena vaga.

Ondas noroeste de 2 a 3 metros, diminuindo para 1 a 2 metros.

Temperatura da água do mar: 18ºC

TEMPERATURAS MÍNIMAS E MÁXIMAS PREVISTAS:

Ponta Delgada: 13 / 18ºC

GRUPO OCIDENTAL

Períodos de céu muito nublado com boas abertas.

Vento oeste bonançoso a moderado (10/30 km/h).

ESTADO DO MAR

Mar de pequena vaga a cavado.

Ondas noroeste de 2 a 3 metros.

Temperatura da água do mar: 17ºC

TEMPERATURAS MÍNIMAS E MÁXIMAS PREVISTAS:

Santa Cruz das Flores: 14 / 18ºC

GRUPO CENTRAL

Períodos de céu muito nublado com boas abertas.Vento norte fraco a bonançoso (05/20 km/h), rodando para

noroeste.ESTADO DO MAR

Mar encrespado a de pequena vaga.Ondas noroeste de 2 a 3 metros, diminuindo para 1 a 2 metros.

Temperatura da água do mar: 17ºCTEMPERATURAS MÍNIMAS E MÁXIMAS PREVISTAS:

Horta: 14 / 18ºCAngra do Heroísmo: 13 / 18ºC

20:43 - A Herdeira - Ep. 119 - TVI

03:44 Bem-Vindos A Beirais T1 - Ep. 30

04:31 Liberdade 21 T1 - Ep. 23

05:32 Repórter África06:00 Euronews07:00 Espaço Zig Zag12:25 História A Histó-

ria África - Ep. 613:00 What´s Up -

Olhar A Moda13:30 Biosfera T16 -

Ep. 614:00 Desporto 216:00 Desalinhado

Um espaço para a descoberta, para o entrete-nimento, para a afirmação, para abrir a mente, para te alinhares ou desalinhares. No Desalinhado vais encontrar séries de ficção, magazines de ciência, cultura, moda, arte, reportagens e documentários de jovens noutros países e muitos mais conteúdos interessantes.

19:00 Esec-TV19:30 Os Anos Setenta20:30 Jornal 221:15 Hamlet23:59 Continuar A

Viver01:45 Biosfera T16 -

Ep. 502:15 Entre Canibais -

Ep. 4503:08 Madeira Prima03:35 Nexos - Ep. 1206:00 Euronews

05:35 Detective Maravi-lhas

07:10 Campeões E Detectives

07:49 Inspector Max T3 - Ep. 82

11:14 A Casamenteira - Ep. 12

12:00 Jornal Da Uma13:27 Câmara Exclusi-

va14:07 Pesadelo Na

Cozinha16:15 Nunca Digas

Nunca! - Ep. 1318:58 Jornal Das 820:43 A Herdeira - Ep.

119Tiburón diz a Vicente que não quer a polícia metida no assunto e Beatriz, a sós com Tiburón, diz-lhe que ele sabe que só terá o filho de volta quando meter Joaquim na cadeia. Lupe está a cuidar de Rita, quando Bernardo, Marta e Samir chegam a casa, arrasados, e Marta conta que Joana morreu. Beatriz diz a Diego e Roni que fará Joaquim falar antes que Tiburón perceba a verdade.

21:50 Jogo Duplo - Ep. 60

22:58 O Segredo de Brokeback Mountain

01:54 GTi02:10 Anjo Meu - Ep.

3802:35 Olhos De Água -

Ep. 1403:45 TV Shop

05:25 Etnias T18 - Ep. 6

06:05 A Rita Conta Tudo - Ep. 25

06:10 As Novas Aven-turas de Peter Pan T2 - Ep. 14

06:35 Sonic Boom T2 - Ep. 34

06:45 Vingadores Uni-dos Da Marvel T2 - Ep. 1

07:15 Vingadores Uni-dos Da Marvel T2 - Ep. 2

07:40 Lego Nexo Kni-ghts T2 - Ep. 10

08:10 Dragon Ball Super T3 - Ep. 3

08:40 Dragon Ball Super T3 - Ep. 4

09:10 Lua Vermelha T1 - Ep. 114

11:15 Nosso Mundo12:00 Primeiro Jornal13:15 Alta Definição T1

- Ep. 41014:00 E-Especial T1 -

Ep. 50114:50 Monte Carlo17:20 Encomenda

Armadilhada18:57 Jornal Da Noite20:40 Paixão - Ep. 12521:50 Espelho D’água -

Ep. 26422:50 O Outro Lado do

Paraíso - Ep. 2723:50 The Blacklist T5 -

Ep. 600:50 Carro Do Ano

2018 - Ep. 300:55 Magic Mike XXL03:05 Televendas

04:57 Todas as Pala-vras

05:15 Volta ao Mundo05:30 Zig Zag07:00 Bom Dia Portugal

Fim de Semana08:55 A Praça09:51 Agora Nós10:48 A Cidade na

Ponta dos Dedos10:59 Criar.pt11:16 Diga Doutor12:00 Jornal da Tarde13:10 Voz do Cidadão13:36 Aqui Portugal:

Vinhais18:36 Futsal: Portugal

x Espanha - Final Camp. Europa (Directo)

20:47 Missão: 100% Português - Ep. 1Durante 6 meses, António Raminhos irá, apenas, comprar e usar alimentos e produ-tos desenhados, fabricados ou idealizados em Portugal. Para esse efeito irá começar por es-vaziar a sua casa de tudo o que não seja 100% Portu-guês. A dúvida é se, tirando a sua família, sobrará alguma coisa lá dentro.

21:54 Donos Disto Tudo

22:54 Capitão Alatriste - Ep. 6

23:54 O Homem Mais Procurado

01:59 A Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio

02:25 Liga de Campe-ões - Magazine

03:16 Progresso - A Idade de Enve-lhecer - Ep. 5

03:59 Televendas

21:50 - Espelho D’água - Ep. 264 - SIC

08:00 Açores Hoje - T 06

09:30 RTP3 / RTP Açores

16:00 Atlântida - Ma-deira 2018

17:30 Conselho de Redacção

18:20 O Sábio19:05 Animais Anóni-

mos19:45 Jovens Cientis-

tas dos Açores20:00 Telejornal Aço-

res20:40 Cinco Minutos

de Jazz no São Luiz

22:30 Notícias do Meu País

23:25 História a Histó-ria África

00:00 Atlântida - Ma-deira 2018

01:31 Conselho de Redacção

02:20 O Sábio03:05 Animais Anóni-

mos03:45 Jovens Cientis-

tas dos Açores04:00 Telejornal Aço-

res04:40 Cinco Minutos

de Jazz no São Luiz

Page 31: Correio dos Açores · Sábado, 10 de Fevereiro de 2018 Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto:

Correio dos Açores, 10 de Fevereiro de 2018 agenda 31

Director: Américo Natalino Viveiros; Director-Adjunto: Santos Narciso; Subdirector: João PazChefe de Redacção: Nélia Câmara Redacção: Jornalistas Marco Sousa; Carla Dias; Desporto: João Patrício; Fotografia: Pedro Monteiro; Marketing: Madalena Oliveirinha; Pedro Raposo; Paginação, Composição e Montagem: João Sousa (coordenador); Luís Craveiro; Flávio Cordeiro; Revisão: Rui Leite Melo; Colaboradores: João Bosco Mota Amaral; Gustavo Moura; Osvaldo Cabral; Vasco Garcia; António Pedro Costa; Carlos Rezendes Cabral; João Carlos Tavares; Valdemar Lima Oliveira; Pedro Paulo Carvalho da Silva; José Luís Tavares; João-Luís de Medeiros; Teófilo Braga; Kohl de Carvalho; Paulo do Nascimento Cabral; Alberto Ponte; Duarte Cota; Gonçalo Almiro Matos Costa; José Manuel Gonçalves Cabral; Fernando Marta. Correio Económico: Coordenador, Luís Guilherme Pacheco - Vice-coordenador: Óscar Rocha

Edição, Redacção e Impressão - Gráfica Açoreana, Lda.Rua Dr. João Francisco de Sousa, n.º 14 – 9500-187 Ponta Delgada – S. Miguel – Açores Tiragem: 4.100 exemplaresTelefones: Serviços Administrativos: 296 709 887 / 296 709 888 - Redacção: 296 709 882 / 296 709 883Marketing: 296 709 889 - Informática: 296 709 885

Estatuto Editorial disponível na página da internet em www.correiodosacores.pt

Propriedade - Gráfica Açoreana, Lda.Contribuinte n.º 512005915Número de registo 100916Conselho de Gerência - Américo Natalino Pereira Viveiros, Paulo Hugo Falcão Pereira de Viveiros e Dinis PonteCapital Social: 473.669,97 EurosSócios com mais de 10% do Capital da Empresa - Américo Natalino Pereira Viveiros, Octaviano Geraldo Cabral Mota e Paulo Hugo Falcão Pereira de Viveiros

Governo dos AçoresEsta publicação tem o apoio do PROMEDIA III - Programa Regional de Apoio à Comunicação Social Privada

E-MAIL: Redacção do Jornal: [email protected]ços administrativos: [email protected]ço de publicidade e marketing: [email protected] Serviço desportivo: [email protected]

INFORMAÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA

TABELA DAS MARÉSBaixa-mar:

04:05 – 16:23Preia-mar:

10:09 - 22:43

FARMÁCIAS

INFORMAÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA

Ponta Delgada - 296 282 022, 296 205 500 e 296 629 630Trânsito - 296 284 327R. Grande 296 472 120, 296 473 410Lagoa - 296 960 410Vila Franca - 296 539 312Furnas - 296 549 040, 296 540 042Povoação - 296 550 000, 296 550 001, 296 550 005 e 296 550 006Nordeste - 296 488 115, 296 480 110, 296 480 112 e 296 480 118Maia - 296 442 444, 296 442 996R. Peixe - 296 491 163, 296492033Capelas - 296 298 742, 296 989 433Santa Maria - 296 820 110, 296 820 111, 296 820 112 e 296 820 110

Ponta Delgada - Urgência 296 301 301Normal 296 301 313Ginetes - 296950950Nordeste - 296488111Vila Franca - 296539900Ribeira Grande: 296 472318, 296 470100Lomba da Maia - 296446017, 296446175Povoação - 296 550050, 296 550052Centro de EnfermagemBombeiros de Ponta DelgadaTodos os dias das 17h00 – 20h00Incluindo Sábados, Domingos e Feriados

HOSPITAISPonta Delgada - 296 203 000 Nordeste - 296 488 318 - 296 488 319Vila Franca - 296 539 420R. Grande - 296 472 128 - 296 472727Povoação - 296 585 197 - 296 585 155

POLÍCIA

296 285 399 (número regional)707 20 00 77 (número único)[email protected].ª a 6.ª das 9:30 às 12:00 e das 13:00 às 17:30

GABINETE DE APOIO À VÍTIMA

BIBLIOTECAS

POLÍCIA MUNICIPALRua Manuel da Ponte, n.º 349500 – 085 Ponta DelgadaTel. 296 304403/91 7570841Fax: 296 304401 E-Mail: [email protected]

MARINHACentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC Delgada)Tel. 296 281 777Polícia Marítima de Ponta Delgada (PM Delga-da)Tel. 296 205 246

MUSEUS

MISSAS

SERVIÇOS CULTURAIS

Ponta Delgada

Museu Carlos MachadoInverno (de 1 de outubro a 31 de março)

Terça a domingo, das 9h30 às 17hVerão (de 1 de abril a 30 de setembro)

Terça a domingo, das 10h às 17h30Espaço Cultural e Museológico da Sinagoga

de Ponta Delgada “Sahar Hassamain”Dias úteis das 13h00 às 16h15

Museu Militar dos AçoresDias úteis: 10h00 - 18h00

Fim-de-semana: 10h00 - 13h30 / 14h30 - 18h00Encerra aos feriados

Museu Municipal do NordesteAberto de 2.ª a 6.ª das 09h00

às 12h00 e das 13h00 às 16h00

Ponta Delgada

Centro Municipal de CulturaHorário das Exposições

2.ª feira - das 09h00 às 17h003.ª à 6.ª feira das 9h00 às 19h00 Ao Sábado das 10h00 às 17h00

Aos Domingos e Feriados abertura condicionada à programação

Ribeira Grande

Centro Comunitário e de Juventudede Rabo de Peixe

Teatro RibeiragrandenseHorário da 2ª a 6ª das 9h às 17h

PORTO DE ABRIGOEstação Costeira Porto de AbrigoTel. 296 718 086

Ribeira Grande Museu Municipal

Museu “Casa do Arcano”Museu da Emigração AçorianaMuseu Vivo do Franciscanismo

Casa Lena GalAberto de 2ª a 6ª - 09.00/17.00H

BOMBEIROS

Ponta Delgada De 2.ª a 6.ª das 9h00 às 19h00 Sábado das 14h00 às 19h00

Biblioteca Municipal Ernesto do CantoRua Ernesto do Canto s/n 9500-313 Tel: 296 286 879; Fax: 296 281 139

Email: [email protected]ário: 2ª a 6ª feira das 10h00 às 18h00

Horário de verão (durante as férias escola-res): 2ª a 6ª feira das 8h30 às 16h3

Ribeira GrandeArquivo Municipal; Biblioteca Municipal

De 2ª a 6ª feira das 9h00 às 17h00

ASSOCIAÇÃO DE TÁXIS DE SÃO MIGUEL

(INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA)

Central 296 30 25 30296 20 50 50

296 38 200096 29 59 25591 82 52 777

TÁXIS

Contactos Biblioteca e Museu do Trigo da PovoaçãoPrevistoFuncionamento:De Segunda a Sexta das 09h00 às 17h00

Museu do Trigo – Povoação – São Miguel Junto à Ribeira dos Bispos, entre as Lombas do

Louçã e AlcaideHorário de FuncionamentoDe Segunda a Sexta das 09h00 às 17h00Sábados, Domingos e Feriados 11h00 às 16h00

JOGOS SANTA CASA

Ponta Delgada - Farmácia Vieira & BotelhoRua São João 32-36Telefone: 296282037

Ribeira Grande - Farmácia RibeirinhaRua Direita 1ª parte, nº1Telefone: 296479202

Semana >> 08h00 – Santuário do San-to Cristo 08h30 – Matriz de 2ª a 6ª feira 09h30 – Fajã de Cima (3ª a 6ª) 12h30 – Matriz 17h30 - Casa Saúde Nossa Se-nhora da Conceição (excepto segunda e sexta-feira). 18h00 – Igreja do Imaculado Coração de Maria 18h30 - Matriz; São José; 19h00 – São Pedro; Igreja Nª Sra. de Fátima -Lajedo; Santa Clara; Fajã de Baixo (3ª e 5ª); Saúde - Arrifes - (3ª e 5ª); Milagres - Arrifes - (4ª e 6ª).

Sábado >> 12h30 - Matriz 17h – Clínica do Bom Jesus 17h30 – Igreja do Cora-ção Imaculado de Maria; Capela de São João de Deus -Fajã de Baixo; Casa Saú-de Nossa Senhora da Conceição. 18h00 – São José; Sete Cidades, Feteiras, Saúde - Arrifes. 18h30 – Matriz; Santa Clara; Fajã de Baixo. 19h00 - Igreja Nª Sra. de Fátima; Mosteiros, São Pedro; Relva; São Roque, Candelária; Ginetes 19h30 - Fajã de Cima; Milagres - Arrifes. 20h00 - Covoada.

Domingo >> 08h00 – Santuário Santo Cristo; Saúde – Arrifes, Mosteiros 09h00 – Igreja Senhora das Mercês; Clínica do Bom Jesus; Fajã de Baixo; Piedade - Arrifes. 09h30 - Piedade – Arrifes; 10h00 – Matriz; Igreja Coração Imaculado de Maria – São Pedro; Santa Clara; Mi-lagres – Arrifes 10h30 – Capela de São João de Deus - Fajã de Baixo; Covoada; Hospital Divino Espírito Santo; Várzea; Sete Cidades, Candelária, Milagres - Arrifes; Casa Saúde Nossa Senhora da Conceição. 11h00 – São José; São Pedro; Fajã de Cima 11h30 - Santa Clara; Fajã de Baixo; São Roque 12h00 – Santuário Santo Cristo; Matriz; Relva; Mosteiros; Ginetes, Feteiras; Saúde - Arrifes; Igreja Nª Sra. de Fátima Lajedo. 12h15 – Igreja de São Gonçalo - São Pedro 17h00 – Ma-triz 18h00 – São José 18h30 – Fajã de Baixo 19h00 – São Pedro

COLISEU MICAELENSE

TEATRO MICAELENSE

JOGOS SANTA CASA

CINEMACINEPLACE PARQUE ATLÂNTICO

BAILE DE CARNAVAL12 DE FEVEREIRO- 22H00

EUROMILHÕESSorteio de 6 de Fevereiro de 2018

Terça-feira8 17 28 34 38 + 6 12

M1LHÃOSorteio de 2 de Fevereiro de 2018

Sexta-feiraMKB 00325

TOTOLOTOSorteio de 3 de Fevereiro de 2018

Sábado6 20 26 42 49 + 2

LOTARIA CLÁSSICASorteio de 5 de Fevereiro de 2018

1º PRÉMIO 30938

LOTARIA POPULARSorteio de 1 de Fevereiro de 2018

1º PRÉMIO 73705

TOTOBOLAResultado de 4 de Fevereiro de 2018

Domingo111 212 221 1XXX 1

BAILE DE MÁSCARAS10 FEVEREIRO - 23H00

* Sessão válida Sex, Sáb e vésperas de feriado ** Sessão válida Sex, Sáb e feriados

Sala 1As Cinquenta Sombras Livre 2D14:30; 16:50; 19:10; 21:30; 23:50*

Sala 2Abelha Maia: Os Jogos de Mel 2D (VP)

13:00; 14:50; 16:40Maze Runner: A Cura Mortal 3D

18:30; 21:20; 00:05*

Sala 3Ferdinando 2D (VP)

14:40; 17:00Jumanji: Bem-Vindos à Selva 2D

19:20; 00:10*Tha Commuter - O Passageiro 2D

21:50Sala 4

Patrulha de Gnomos 2D (VP)12:50; 15:00; 17:00

The Post 2D19:00; 21:40; 00:05*

EFEMÉRIDES1828 - Simão Bolivar, obreiro da in-

dependência de vários países da América Latina, assume a direcção da Colómbia.

1981 - O rei Juan Carlos de Espanha designa o antigo industrial Leopoldo Cal-vão Sotelo para substituir Adolfo Suarez nas funções de primeiro-ministro.

1985 - Nelson Mandela, dirigente do Congresso Nacional Africano (ANC), detido na África do Sul, rejeita a oferta de libertação condicional apresentada pelo Governo branco sul-africano.

1986 - Um arqueólogo britânico anuncia ter descoberto em Sagara, antiga capital do Egípto, uma câmara funerária com 3.000 anos do tesoureiro do Faraó Tutankhamon.

1987 - Palestinianos esfomeados, en-curralados pela milícia Amal, Xiita, num campo de refugiados em Beirute (Líbano), vêem-se forçados a comer gatos, cães e ratos para sobreviver.

1992 - O português Miguel Torga rece-

be o galardão vida literária da Associação de Escritores de Portugal (APE).

1993 - Enfrentando acusações de corrupção, Bettino Craxi demite-se das funções de secretário-geral do Partido Socialista Italiano, cargo que ocupava há 16 anos.

1998 - O Congresso do Equador designa Presidente Rosália Arteaga, vice-presidente, que se torna na primeira mulher a exercer tais funções, naquele país, em 167 anos

2005 - A Coreia do Norte admite, pela primeira vez, ter fabricado bombas atómicas.

Pensamento do dia: “Nada pode manchar um homem de bem, seja em vida ou a Morte” - Sócrates (469-399 a.C) - Filósofo grego.

Este é o quadragésimo primeiro dia do ano. Faltam 324 dias para acabar 2018.

MONTE DA GUIA – Em viagem de Leixões para Ponta DelgadaINSULAR – Em via-gem de Ponta Delgada

para Caniçal e LisboaS. JORGE – Em Ponta Delgada

LAURA S - Em via-gem para Ponta Del-gada

FURNAS - Em via-gem de Lisboa para P. DelgadaCORVO - A navegar dos Açores para Lisboa

BAÍA DOS ANJOS: Em Ponta Delgada

MOVIMENTO MARÍTIMONAVIOS DA

TRANSINSULAR

NAVIOS DA MUTUALISTA

AÇOREANA

Transporte Marítimo Parece Machado, Lda

MOVIMENTO AÉREOAZORES AIRLINESChegadas a Ponta Delgada de:Funchal: 13:35

Lisboa: 14:30, 23:20Porto: 14:10Toronto: 06:30

Partidas de Ponta Delgada para:Funchal: 08:45Lisboa: 07:30, 17:55Porto: 08:45Toronto: 16:00

AIR AÇORESChegadas a Ponta Delgada de:Horta: 13:40Santa Maria: 15:25Terceira: 07:40, 12:00, 14:25, 18:40

Partidas de Ponta Delgada para:Horta: 09:15Santa Maria: 14:05Terceira: 08:15, 08:45, 14:55, 19:10

TAPChegadas a Ponta Delgada de:Lisboa: 12h30e 23h20

Partidas de Ponta Delgada para:Lisboa: 07h05, 13h20

Page 32: Correio dos Açores · Sábado, 10 de Fevereiro de 2018 Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto: Santos Narciso Director: Américo Natalino Viveiros - Director-Adjunto:

www.correiodosacores.ptRua Dr. João Francisco de Sousa nº 16

9500-187 Ponta Delgada - São Miguel - Açores

Fundado em 1920

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10 de Fevereiro de 2018

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Embate entre duas viaturas provocou o caos no trânsito à hora de almoço

O embate entre duas viaturas ligeiras, ocorrido ao princípio da tarde de ontem na via rápida de acesso a Ponta Delgada, provocou a

interrupção do trânsito e mobilou duas ambu-lâncias, duas viaturas de apoio dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada e vários agentes

da PSP. O acidente causou transtornos aos au-tomobilistas que circulavam à hora de almoço entre o emprego e as suas habitações.

Na via rápida de acesso a Ponta Delgada

foto Paulo Jorge

SATA pratica passagens promocionaisde 99 euros na ida entre Açores e Londres

A Azores Airlines está a promover as li-gações entre os Açores e Londres desde 99 euros, procurando encher os aviões nas liga-ções entre a Região e Inglaterra. Esta campa-nha promocional vai permanecer até ao dia 28 de Fevereiro para viagens a partir de 5 de

Maio. A campanha está disponível para venda através de qualquer canal SATA.

Trata-se de um valor com base na rota Ponta Delgada – Londres (aeroporto de Ga-twick) one way, e que poderá variar consoante a rota, as taxas aeroportuárias e local de emis-

são do bilhete. A tarifa está sujeita a alterações sem aviso prévio para um número limitado de lugares. A campanha não é acumulável com outra oferta, desconto ou promoção e é adicio-nada a taxa de emissão aplicada online pela Azores Airlines.