CRIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO · PDF filediman –...

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  • MANUAL DE APOIO ATUAODO MINISTRIO PBLICO

    UNIDADES DECONSERVAO

    ORGANIZAORovena Zanchet

    COORDENAO INSTITUCIONALSlvia Cappelli

    AUTORIA

    Luiz Fernando de SouzaPaola Prates StumpfRovena Zanchet

    CRIAO, IMPLANTAO E GESTO

  • Foto da capa: Leonardo Meron

    ORGANIZAORovena Zanchet

    AUTORIA

    Luiz Fernando de SouzaPaola Prates StumpfRovena Zanchet

    COORDENAO INSTITUCIONALSlvia Cappelli

    MANUAL DE APOIO ATUAODO MINISTRIO PBLICO

    UNIDADES DECONSERVAOCRIAO, IMPLANTAO E GESTO

  • MANUAL DE APOIO ATUAO DO MINISTRIO PBLICOUNIDADES DE CONSERVAO CRIAO, IMPLANTAO E GESTO

    Copyright byLuiz Fernando de Souza, Paola Prates Stumpf e Rovena Zanchet, 2015.Todos os direitos reservados.

    COORDENAO INSTITUCIONALSlvia Cappelli

    ORGANIZAORovena Zanchet

    ANDREFC.COM ASSESSORIA E CONSULTORIA EM PROJETOS

    S729m Souza, Luiz Fernando de Manual de apoio atuao do Ministrio Pblico : Unidades de

    Conservao, criao, implantao e gesto [recurso eletrnico] / Luiz Fernando de Souza, Paola Prates Stumpf, Rovena Zanchet ; coord. institucional Slvia Cappelli ; org. Rovena Zanchet. 1. ed. Porto Alegre : Andrefc.com Assessoria e Consultoria em Projetos, 2015.

    121 p.

    Modo de acesso:

    ISBN 978-85-69281-01-6

    1. Proteo ambiental. 2. Unidades de Conservao. 3. Dano ambiental Preveno. 4. Dano ambiental Reparao. I. Stumpf, Paola Prates. II. Cappelli, Slvia. III. Zanchet, Rovena.IV. Ttulo.

    CDU 341.347

  • APRESENTAO

    O presente manual parte integrante do projeto Ministrio Pblico: programa

    de capacitao em conservao ambiental, aprovado no Edital 2014 de Apoio a

    Programas da Fundao Grupo Boticrio, desenvolvido pela Rede Latino-Americana

    de Ministrio Pblico Ambiental em parceria com a Fundao Neotrpica do

    Brasil. Tem por objetivo introduzir o leitor no tema Unidades de Conservao como um

    instrumento para a proteo ambiental, finalizando sensibilizar e capacitar os Membros

    e Assessores do Ministrio Pblico dos Estados sobre a importncia de promover as

    atividades de conservao do capital natural brasileiro, atravs do emprego de Unidades

    de Conservao, buscando fortalecer seus instrumentos de gesto e garantir os recursos

    necessrios, assegurando as condies normativas, institucionais e operacionais para que

    estes espaos cumpram com seus objetivos.

    No Brasil, a Constituio Federal estabeleceu a responsabilidade compartilhada

    entre o Poder pblico e a coletividade pela manuteno do meio ambiente ecologicamente

    equilibrado (art. 225 da Constituio Federal de 1988) e atribuiu ao Ministrio Pblico

    funes institucionais para a tutela deste direito (art. 127 e ss. da CF/1988). Para cumprir

    com os comandos contidos no art. 225 da CF, a Poltica Nacional de Meio Ambiente,

    instituda pela Lei n. 6.938/1981, se utiliza de diversos Instrumentos de Comando e

    Controle previstos no seu art. 9, dentre os quais, a criao de Unidades de Conservao

    (UCs), espcie de Espao Territorial Especialmente Protegido (ETEP). Em que pese o Ministrio

    Pblico no ser o nico titular dos meios de defesa do meio ambiente ecologicamente

    equilibrado, possui funes institucionais prprias que lhe garantem papel chave na tutela

    destes direitos, tanto em mbito judicial quanto em mbito extrajudicial.

    Desse modo, o Ministrio Pblico exerce um papel fundamental na efetiva reparao

    e, principalmente, na preveno do dano ambiental, e, muito embora tal funo venha

    sendo exercida com eficcia, devido complexidade do tema, bem como relevncia

    do papel das Unidades de Conservao para a proteo do meio ambiente, o presente

    documento foi elaborado com a proposta de funcionar como um manual prtico sobre

    Unidades de Conservao, de forma a otimizar a capacidade de resposta da Instituio

    a fim de garantir uma atuao qualificada no que hoje, no pas, consiste na principal

    estratgia para conservao da biodiversidade.

  • AGRADECIMENTOS

    Esperamos que este manual seja til na sensibilizao, compreenso e difuso da

    estratgia de conservao por meio da criao, implantao e gesto de Unidades de

    Conservao.

    Gostaramos de agradecer Procuradora de Justia e Coordenadora Executiva

    da Rede Latino-Americana de Ministrio Pblico Ambiental Slvia Capelli pela pioneira

    iniciativa que resultou neste projeto, aos Promotores de Justia no Rio Grande do Sul Ana

    Marchesan, Annelise Steigleder e Daniel Martini pela cuidadosa reviso dos manuais e

    valiosas sugestes, ao Promotor de Justia em Minas Gerais e Secretrio Geral da Rede

    Latino-Americana de Ministrio Pblico Ambiental Leonardo Castro Maia pela incansvel

    busca de informaes e materiais que subsidiaram o projeto, a Paola Prates Stumpf,

    Servidora Pblica da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, por ter

    conduzido o presente manual a uma viso prtica e realstica da instituio de Unidades

    de Conservao no mbito do Poder Executivo, ao Instituto Estadual de Florestas de Minas

    Gerais (), editora Horizonte () e ao Instituto Terra () por gentilmente cederem as imagens

    que ilustram os manuais e site do projeto, e toda a equipe do projeto, sem a qual no

    seria possvel realiza-lo.

  • LISTA DE QUADROS

    Evan

    dro

    Rodn

    ey

    Quadro 1 - Quadro evolutivo das primeiras reas ou Espaos Protegidos no

    Mundo ..................................................................................................................................................19

    Quadro 2 Distines entre as diferentes tipologias de Espaos ou reas

    Protegidas. ...........................................................................................................................................29

    Quadro 3 - Objetivos do SNUC. ...................................................................................................33

    Quadro 4 - Categorias de UCs......................................................................................................35

    Quadro 5 - Dominialidade por categoria de UC. ....................................................................38

    Quadro 6 - Quem prope criar UCs? ..........................................................................................45

    Quadro 7 - Contedo dos Estudos Tcnicos (Lei do SNUC e INs ICMBio n. 05/2008 e n. 03/2007). ...................................................................................................................................46

    Quadro 8 Recomendaes para organizao da Consulta Pblica, baseado na IN ICMBio n. 05/2008 e Guia para Consultas Pblicas para UCs, IMAZON, IMAFLORA e IBAMA. ..............................................................................................................................................48

    Quadro 9 - Quadro demonstrativo de um Sistema de UCs eficiente (Fonte: IUCN e MMA). ...................................................................................................................................................55

    Quadro 10 - Princpios norteadores da formao dos Conselhos .....................................78

    Quadro 11 - Entorno de Unidades de Conservao. .............................................................82

    Quadro 12 - Uso pblico nas UCs (PI Proteo Integral e US Uso Sustentvel). ...94

    Quadro 13 - Recursos Financeiros. ..............................................................................................98

    Quadro 14 - ICMS Ecolgico. ......................................................................................................108

  • LISTA DE FIGURAS

    Cla

    ra C

    amar

    go

    Figura 1 - Organograma ETEPs. ....................................................................................................28

    Figura 2 - Grupos de Proteo, usos e categorias distintas de UCs. ................................38

    Figura 3 - Atos do Poder Pblico nos trs nveis da Federao. .........................................43

    Figura 4 - Passos que antecedem a criao de uma UC. .....................................................50

    Figura 5 - Passos que antecedem a criao de RPPNs. .........................................................51

    Figura 6 - Oportunidades de investigao pelo Ministrio Pblico ...................................55

    Figura 7 - Diagrama conceitual do Plano de Manejo. ...........................................................71

    Figura 8 - Estruturao do Plano de Manejo ............................................................................73

    Figura 9 - Situao dos conselhos e suas respectivas categorias de UCs. ......................76

    Figura 10 - Oportunidades de atuao do Ministrio Pblico ............................................78

    Figura 11 - Oportunidades de atuao do Ministrio Pblico ..............................................................83

    Figura 12 - Regras e condies para o Termo de Compromisso com a Populao Tradicional. ...........................................................................................................................................87

    Figura 13 - Oportunidades de atuao do Ministrio Pblico ............................................94

    Figura 14 - Oportunidades de atuao do Ministrio Pblico ............................................97

    Figura 15 - Ordem de prioridades da compensao ambiental para UCs de Proteo Integral (art. 33, Dec. 4.340/02). ...............................................................................................105

    Figura 16 - Ordem de prioridade da compensao ambiental para UC de Uso Sustentvel, com re