Curso Dinâmicas de Grupo

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Este trabalho foi elaborado para o curso “Dinâmicas de Grupo”, realizado pela Comissão de Articulação Intermunicipal - CAI/Capanema - CRESS 1ª Região. Com objetivo de capacitar técnicos das Secretarias de Saúde, Assistência Social e Educação com o instrumento das Técnicas de Dinâmicas de Grupo; além de proporcionar atualização de conhecimentos e trocas de experiências entre facilitadores de grupos.

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CURSO DINMICAS DE GRUPO

Organizadora Luiza Helena Prognio de SantanaAssistente Social Esp. em Servio Social na Gesto de Polticas Sociais Esp. Em Sade do Idoso

Capanema/Par - 2012 -

APRESENTAO

Este trabalho foi elaborado para o curso Dinmicas de Grupo, realizado pela Comisso de Articulao Intermunicipal - CAI/Capanema - CRESS 1 Regio. Com objetivo de capacitar tcnicos das Secretarias de Sade, Assistncia Social e Educao com o instrumento das Tcnicas de Dinmicas de Grupo; alm de proporcionar atualizao de conhecimentos e trocas de experincias entre facilitadores de grupos.

Esta no uma construo indita. As dinmicas apresentadas so, em sua maioria, frutos de pesquisas (fontes citadas ao final), algumas foram adaptadas e outras criadas atravs da vivncia e experincia da organizadora em anos de trabalho com grupos especficos: idosos, gestantes, funcionrios da rede pblica e privada, grupos de autoajuda, crianas e adolescesnte atendidos por programas sociais e organizao de moradores.

As dinmicas so apresentadas em duas partes, a primeira mais geral, que pode ser utilizado para grupos diversos e a segunda mais especfica aos grupos de idosos. Mas, quase todas podem ser adaptadas para grupos distintos.

A finalidade no oferecer receita de bolo pronta para ser executada, mas possibilitar o conhecimento e a atualizao sobre os referenciais terico-metodolgicos que envolvem o uso das dinmicas instrumento de integrao entre os grupos. Bem como fomentar a CRIATIVIDADE, elemento fundamental para o facilitador de dinmicas de grupo.

Luiza Helena Santana

Dinmicas de Grupo so instrumentos inseridos em um processo de formao e organizao, que possibilitam a criao e recriao do conhecimento. Realizadas atravs de atividades que levam um grupo a uma movimentao, a um trabalho em que se perceba, por exemplo, como cada pessoa se comporta em grupo, como a comunicao, o nvel de iniciativa, a capacidade de integrao, a liderana, o processo de pensamento, o nvel de frustrao/afirmao. As tcnicas de Dinmicas de Grupo promovem um processo de aprendizagem e autoconhecimento. Propiciam o desenvolvimento de uma construo coletiva de discusso e reflexo. As Dinmicas por si s no tem carter formador ou pedaggico. Para ser uma ferramenta educativa que possibilite a criao, formao, transformao de conhecimento deve ser aplicada em funo de temas especficos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais se esteja trabalhando. Uma tcnica por si mesma no formativa, nem tem um carter pedaggico. Para que uma tcnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em funo de temas especficos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando. Os elementos de uma dinmica Objetivos: Quem vai aplicar a dinmica deve ter claro o que se quer alcanar. Materiais-recursos: Que ajudem na execuo e na aplicao da dinmica (TV, vdeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes so o retroprojetor, exposies dialogadas, alm de tcnicas de teatro, tarjetas e cartazes. Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicao da dinmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que est sendo proposto. Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com incio, meio e fim. Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessrios, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara. Nmero de participantes: Ajudar a ter uma previso do material e do tempo para o desenvolvimento da dinmica. Perguntas e concluses: Que permita resgatar a experincia, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da sntese final, dos encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos. Tcnica quebra-gelo - Ajuda a tirar as tenses do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro. - Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem. - Resgata e trabalha as experincias de criana. - So recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas. Tcnica de apresentao - Ajuda a apresentarem-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que fao, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem mscaras e subterfgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas. - Exige dilogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.

- So as primeiras informaes da minha pessoa. - Precisa ser desenvolvida num clima de confiana e descontrao. - O momento para a apresentao, motivao e integrao. aconselhvel que sejam utilizadas dinmicas rpidas, de curta durao. Tcnica de integrao - Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exerccios bem especficos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relaes interpessoais do grupo. - Trabalha a interao, comunicao, encontros e desencontros do grupo. - Ajuda a sermos vistos pelos outros na interao grupal e como nos vemos a ns mesmos. O dilogo profundo no lugar da indiferena, discriminao, desprezo, vividos pelos participantes em suas relaes. - Os exerccios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relao. Tcnicas de animao e relaxamento - Tem como objetivo eliminar as tenses, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situao em que se encontra, focalizando cansao, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo. - Estas tcnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal muito frio e impessoal. - Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se est cansado e necessita retomar uma atividade. No para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra. Tcnica de capacitao - Deve ser usada para trabalhar com pessoas que j possuem alguma prtica de animao grupal. - Possibilita a reviso, a comunicao e a percepo do que fazem os destinatrios, a realidade que os rodeia. - Amplia a capacidade de escutar e observar. - Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho grupal, de forma mais clara e livre com os grupos. - Quando proposto o tema/contedo principal da atividade, devem ser utilizadas dinmicas que facilitem a reflexo e o aprofundamento; so, geralmente, mais demoradas. Litrgicas - Possibilitam aos participantes uma vivncia e uma experincia da mstica, do sagrado. - Facilitam o dilogo com as leituras bblicas, com os participantes e com Deus. - Ajudam a entrar no clima da verdadeira experincia e no somente a racionalizao. A seguir algumas dinmicas que podem ser utilizadas com vrios tipos de grupo

SUGESTES DE DINMICAS PARTE I 1. O Presente (interao) Durao Mdia: Dependendo do nmero de participantes de 20 a 40 minutos. Material Caixa com bombons (ou lembrancinhas) embrulhada para presentes em quantidade suficiente para os participantes da dinmica. Texto impresso com as qualidades a serem destacadas Preparao Organizar os participantes em crculo ou semicrculo, sentados em cadeiras Execuo O organizador com o presente nas mos diz: Queridos amigos, eu gostaria deaproveitar este momento para presentear uma pessoa muito especial. Abraa a pessoa e entrega o presente. Em seguida, pede um pouquinho de silncio e l o pargrafo 1do texto: 1. PARABNS! *Voc tem muita sorte. Foi premiado com este presente. Ele representa a fraternidade entre os amigos Somente o amor e no o dio capaz de curar o mundo. Agora, observe os amigos em torno e passe o presente que recebeu paraquem voc acha mais ALEGRE. Ao repassar o presente, a pessoa que recebe deve ouvir o pargrafo 2 e assim por diante: 2. ALEGRIA! ALEGRIA! Hoje festa, pessoas como voc transmitem otimismo e alto astral. Parabns! Com sua alegriapasse o presente a quem acha mais INTELIGENTE. 3. A inteligncia nos foi dada por Deus. Parabns por ter encontrado espao para demonstrareste talento, pois muitas pessoas so inteligentes e a sociedade, com seus bloqueiosde desigualdade, impede que eles desenvolvam sua prpria inteligncia. Mas o presenteainda no seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ. 4. O mundo inteiro clama por paz e voc gratuitamente transmite esta to grande riqueza. Parabns! Voc est fazendo falta s grandes potncias do mundo, responsveis portantos conflitos entre a humanidade. Com muita Paz, passe o presente a quem voc considera AMIGO. 5. Diz uma msica de Milton Nascimento, que "amigo coisa para se guardar do ladoesquerdo do peito, dentro do corao". Parabns por ser reconhecido por essa sua nobre qualidade. Mas. . . O presente ainda no seu. Passe-o a quem voc considera DINMICO. 6. Dinamismo fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia. Seja sempre agente multiplicador de boas idias e boas aes em seu meio. Parabns! E, de uma forma bem dinmica, passe o presente a quem acha mais SOLIDRIO. 7. Parabns! Voc prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de CRISTO. Solidariedade um grande valor, saber dividir, amparar, acolher. Agora, olhe para os amigos e passe o presente a quem voc considera ELEGANTE (ou bonito belo etc.). 8. Parabns! Elegncia (beleza, etc...) completa a criao humana. Sua presena tornasemarcante, causando admirao e rendendo-lhe elogios. Mas o presente ainda no ser seu, passe-o a quem voc acha mais SEXY (ou sensual). 9. Parabns! A sensualidade o (a) destaca dentre os outros, o (a) torna atraente voltando pra voc todos os olhares Mesmo assim, o presenteno ser seu. Passe-o a quem voc acha mais OTIMISTA. 10. Otimista aquele que sabe superar todos os obstculos com alegria, esperando o melhorda vida e transmite aos outros a certeza de dias melhores. Parabns por voc ser umapessoa otimista! bom conviver com voc. Mas o presente ainda no ser seu. Passe-o aquem voc acha COMPETENTE. 11. Competentes so pessoas capazes de fazer bem todas as atividades a elas confiadas eem todos os empreendimentos so bem sucedidas, porque foram bem preparadas para avida. Essas so pessoas competentes como voc.

Mas o presente ainda no seu. Passe-o aquem voc considera CARIDOSO. 12. A caridade como diz So Paulo aos Corntios: "ainda que eu falasse a lngua dos anjos, se no tiver caridade, sou como o bronze, que soa mesmo que conhecesse todos os mistrios, toda a cincia, mesmo que tomasse a f para transportar montanhas, se no tiver caridade de nada valeria. A caridade paciente, no busca seus prprios interesses e est sempre pronta a ajudar, a socorrer. Tudo desculpa, tudo cr, tudo suporta, tudo perdoa". Voc que assim to perfeito na caridade, merece o presente. Mas mesmo assim, passe opresente a quem voc acha PRESTATIVO. 13. Prestativo aquele que serve a todos com boa vontade e est sempre pronto a qualquersacrifcio para servir. So pessoas agradveis e todos se sentem bem em t-lo em seu convvio. Voc bem que merece o presente. Mas ele ainda no seu. Passe-o a quem voc acha que um ARTISTA. 14. Voc que tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza, luz, vida, harmoniaa tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz. Admiramos voc que realmente um artista. Mas o presente ainda no seu. Passe-o a quem voc acha que tem F. 15. F o dom que vem de Deus. Feliz de voc que tem f, pois com ela voc suportatudo, espera e confia porque sabe que Deus vir em socorro nas horas difceis e poder serfeliz. Diz o Salmo 26: "O Senhor a minha luz e minha salvao, de quem terei medo?". Sevoc acredita e espera tanto de Deus, sabe tambm esperar e ter f nos homens e na vidae assim ser feliz. Mas... o presente no seu, pois voc no precisa dele. Passe-o a quemvoc acha que tem o esprito de LIDERANA. 16. Lderes so pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou grupos, com capacidade,dinamismo e segurana. Junto de voc que lder nos sentimos seguros e confiamos emtudo o que voc diz e resolve fazer. Confiamos muito em voc, que sabe ser lder. Mas o presenteainda no seu. Passe-o a quem voc acha mais JUSTO. 17. Justia! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas nodesanime. Ser justo colaborar com a transformao de nossa sociedade. lutar por dias melhores para todos, respeitar as diferenas, promover a incluso e a tolerncia entre os homens. Mas, j que voc muito justo, no vai querer o presente s para voc. Abra e distribua com todos, com um largo sorriso e desejando a todos FELICIDADES ! E assim o presente distribudo entre todos! Dicas/ Sugestes Esta dinmica funciona muito bem no lugar de um amigo oculto em festasde fim de ano, para um grupo onde os membros j se conheam bem. um trabalho muito interessante para ressaltar as qualidades de cada um desse grupo, dando oportunidade de reconhecimento de certos sentimentos e causa um impacto muito interessante entre os participantes; Podero ser introduzidas algumas qualidades que achar relevante dentro da situao em que vive; O presente deve ser leve e de fcil manejo, pois ir passar de mo em mo. Tente embrulh-lo bem atrativo com um papel bonito e brilhante para aumentar o interesse dos participantes em ganh-lo.

2. Dinmica do Desafio (interao) Durao Mdia: 20 minutos. Material Bombonsdentro de uma caixa de sapatos embrulhada para presente;

Preparao Execuo

Dicas/ Sugestes

Aparelho de som e cd Organizar os participantes em crculo ou semicrculo, sentados em cadeiras ou em p; Escolher um CD com msica bem animada. Explica-se para os participantes que a atividade apenasuma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar com elaquando a msica parar. escolhida uma pessoa que vai dar o comando de PARAR, ela deve estar de costas para no verquem est com a caixa ao parar a msica; O facilitador coloca a msica para tocar, diz ao grupo que passe o pacote batendo palmas no ritmo da msica; at que seja dado o comando de parar; Quando a msica parar e um dos participantes esteja com o pacote na mo, o facilitador faz um pequeno suspense, comperguntas do tipo: t preparado? Voc vai ter que pagar o mico viu, seja l qual for a ordemvoc vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Diante a opo de no abrir a caixa, Inicia-se a msica novamente epassa-se e a caixa; podendo-se fazer isso por algumasvezes e pela ltima vez avisa que agora para valer quem parar com a caixa agora vai ter que abrir; Ok? Esta a ltima vez, e quando o felizardo o fizer ter a feliz surpresa e encontrar umchocolate sonho de valsa com a ordem coma o chocolate!. Essa dinmica serve para ns percebermos o quanto temos medo de desafios,pois observamos como as pessoas tm pressa de passar a caixa para o outro, mas que devemoster coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais difcil que seja o desafio,no final podemos ter uma feliz surpresa/vitria.

3. Dinmica do Embolado (interao) Durao Mdia: 20 minutos. Material Aparelho de som e CD Preparao Organizar o grupo em crculo, em p Execuo Faz-se um crculo de mos dadas com todos os participantes da dinmica; O facilitador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a modireita e a mo esquerda; Em seguida pede que todos larguem as mos e caminhem/dancem aleatoriamente, ao ritmo da msica, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posio original em que se encontravam); Ao sinal, o facilitador pede que todos se abracem no centro do crculo "bem apertadinhos". Ento, pede que todos se mantenham nesta posio como esttuas, em seguida dem as mos para as respectivas pessoas que estavam de mos dadas anteriormente direita e esquerda (sem sair do lugar). Ento pede para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: PULAR, PASSAR POR BAIXO, GIRAR e SALTAR, mas SEM SOLTAR AS MOS. O efeito que todos, juntos, vo tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta; Ao final, pode ser que algum fique de costas, o que no proibido; O facilitador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente. Dicas/ Esta dinmica prope uma maior interao entre os participantes e proporciona Sugestes observar-sea capacidade de improviso e socializao, dinamismo, pacincia e liderana dos integrantesdo grupo.

4. Escravos-de-J (interao, coordenao, ateno, concentrao) Durao: 10-15 minutos. Material Bolas de papel amassado Preparao Todos sentados em cadeiras (preferencialmente com apoio tipo carteira escolar) ou no

Execuo

Dicas/ Sugestes

cho em crculo fechado Em crculo, cada participante fica com uma bola de papel (ou qualquer objeto rgido); O facilitador informa ao grupo que a dinmica ser regida pela msica escravos-de-J e pede que todos iniciem ensaiando a msica, pois existem variaes: (Os) escravos de j jogavam cachang; Tira, pe (bota), deixa (ficar) o Z Pereira (Zambel) ficar; Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue-z (Refro que repete duas vezes) Aps o ensaio da msica vem o ensaio da passagem da bolinha de papel de acordo com a msica: Os escravos de j jogavam cachang (PASSANDO SUA BOLINHA PARA O OUTRO DA DIREITA); Tira (LEVANTA A BOLINHA), pe (PE NA SUA FRENTE NA MESA), deixa o Z Pereira ficar (APONTA PARA A BOLINHA NA FRENTE E BALANA O DEDO); Guerreiros com guerreiros fazem zigue (PASSANDO SUA BOLINHA PARA O OUTRO DA DIREITA), zigue (VOLTA SUA BOLINHA DA DIREITA PARA O COLEGA DA ESQUERDA), z (VOLTA SUA BOLINHA PARA O OUTRO DA DIREITA) (Refro que repete duas vezes). Devem ser feitos uns dois ou trs ensaios; Depois, pra valer, a bolinha de papal deve ser passada no ritmo da msica at o final. O facilitador deve ter certeza de que todos sabem a letra da msica, pois as variaes modificam o ritmo da batida da bolinha. Quando todos conseguirem passar a bolinha de papel sem erros, intensificar o ritmo da msica.

5. Dinmica do "Mestre" (criatividade, socializao, desinibio e a coordenao)

Durao: 20 minutos. Material No necessita Preparao Todos em p, em crculo, devem receber as orientaes do facilitador Execuo Em crculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador; Este deve sair do local; Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabear os movimentos/mmicas; Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar; O adivinhador tem 2 chances para saber quem o mestre; Se errar volta e se acertar o mestre vai em seu lugar. Dicas/ interessante que o grupo tenha mais de 10 participantes para aumentar o nvel de Sugestes dificuldade em acertar; Caso o adivinhador erre por mais de 2 vezes, deve pagar uma prenda antes de voltar a seu lugar. Escolhe-se outro adivinhador; Estimular a participao de todos ou do mximo de participantes, revezando-se nas funes de adivinhador e mestre.

Dinmica do "Rolo de Barbante" (interao) Durao: 00 minutos. Material Um rolo de barbante Preparao Participantes sentados em crculo Execuo O primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para algum (o facilitador estipula antes, ex: que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada qualidade, etc.) que ele queira e justificar o 0;6.

Dicas/ Sugestes

A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e, do mesmo modo, joga para o prximo participante; Ao final torna-se uma "teia" grande, e o facilitador diz algumas palavras sobre o significado dessa teia, que foi formada por bons sentimentos, representa a unio, as formas de relacionamento, a vivncia das pessoas por diferentes caminhos etc. Essa dinmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada tambm em festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa que enviar o barbante faz um agradecimento e desejar boas festas ao receptor do barbante.

Dinmica do "Substantivo (criatividade, ateno) Durao: 20 minutos. Material Canetas e recortes de papel para todos os participantes. Preparao Todos sentados em crculo Execuo Cada um deve escrever um substantivo (ou adjetivo) ou qualquer outra palavra estipula pelo facilitador, sem permitir que os outros vejam; Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que esta a represente em forma de mmicas; sem expressar nenhum tipo de som; O grupo deve tentar adivinhar a palavra, quando isso ocorrer, passar ao participante seguinte, at que todos tenham feito sua mmica. Dicas/ Dependendo do grupo, podem-se estimular palavras que tenham a ver com a vivncia Sugestes das pessoas (FILMES, MSICAS, ESPORTES, ARTISTAS etc.)7.

Dinmica da "Verdade ou Consequncia?" (interao) Durao: 15-20 minutos. Material Uma garrafa vazia Preparao Todos sentados em crculo, com a garrafa disposta no centro. Execuo Ao sinal do facilitador, algum gira a garrafa e para quem o bico da garrafa apontar Perguntado: Verdade ou Consequncia?; Caso ele escolha verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve perguntar algo e ele obrigatoriamente deve responder a verdade; Se ele responder consequncia deve pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada pela pessoa que o fundo da garrafa apontou; A que respondeu gira a garrafa e a brincadeira continua. Dicas/ O jogo tambm pode ser utilizado apenas como jogo da verdade (sem prendas); Sugestes O interessante estimular o conhecimento e troca de informaes entre as pessoas.8.

Dinmica da "Pegadinha do Animal" (quebra-gelo) Durao: 05 minutos. Material Pedaos de papel com nome do animal para todos os participantes Preparao Todos em p, em crculo. Execuo Entrega-se a cada participante um papel com o nome de um animal, sem deixar ver o dos outros; o facilitador pede que cada um decore seu animal e guarde o papel; Em seguida todos devem dar as mos fechando o crculo; O facilitador avisa: quando o animal for chamado, a pessoa correspondente ao animal, deve se agachar tentando abaixar os colegas da direita e da esquerda; E os outros devem tentar impedir que ele se abaixe; A o facilitador diz: todos prontos, o primeiro animal ...e fala o nome do animal; Como todos os animais so iguais, quando o facilitador chama o nome do animal todos vo cair de "bumbum" no cho, causando uma grande risada e descontrao9.

Dicas/ Sugestes

geral. Adequar a dinmica ao grupo, para evitar acidentes, no realizar, por exemplo, com idosos ou pessoas com dificuldades de locomoo.

10. Dinmica: Sorriso Milionrio (quebra-gelo/descontrao)

Durao: 20-30 minutos. Material Bolinhas de papel amassado (cinco para cada participante) Preparao Os participantes so organizados em duas fileiras, uma de frente pra outra Cada um recebe cinco bolinhas de papel Execuo O facilitador explica a regras do jogo: Cada bolinha vale R$1.000,00; Dado o sinal os participantes da fila da direita do facilitador devero olhar fixamente nos olhos do companheiro da frente e faro todo tipo de careta e gestos para faz-lo sorrir (no vale tocar ou fazer ccegas), por mais ou menos 30 segundos; Ao final do tempo, quem sorrir paga uma bolinha para a pessoa que a fez sorrir. Da mesma maneira que, quem no conseguir fazer o colega sorrir, lhe paga uma bolinha; Repete-se o jogo invertendo as funes, agora quem far sorrir so os participantes da esquerda do facilitador; passa-se 30 segundo e faz-se os pagamentos das bolinhas; Os participantes da fila da direita trocam de lugar: o primeiro da fila assume o lugar do ltimo e os demais do um passo pra direita, para forma uma nova dupla de desafiantes; Repete-se a brincadeira te que todos os participantes da fila da direita tenham formado dupla com os da esquerda. Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que ser o milionrio. Dicas/ Essa dinmica usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida; Sugestes No caso de empate, pode-se reduzir os grupos, at que haja um vencedor.

11. Dinmica: do 1, 2, 3 (quebra-gelo, ateno, coordenao)

Durao: 15 minutos. Material No necessrio Preparao Formar dupla entre os participantes Execuo 1 momento: com as duplas formadas, o facilitador deve solicitar para que os dois comecem a contar de um a trs (1-2-3), ora um comea, ora o outro. Fica Fcil; 2 momento: Solicite que ao invs de falar o nmero 1, batam palma, os outros nmeros devem ser pronunciados normalmente; 3 momento: Solicite que ao invs de falar o nmero 2, que batam com as duas mos na barriga, o nmero 3 deve ser pronunciado normalmente (ou seja, bater palmas, bater com as mos na barriga, 3). Comea a complicar; 4 momento: Solicite que ao invs de falar o nmero 3, que dem uma "reboladinha" - bater palmas, bater com as mos na barriga, dar uma reboladinha); A situao fica bem divertida. Dicas/ Para aumentar o nvel de dificuldade e em grupos muito numerosos, em vez de duplas, Sugestes formar trios de participantes. OBS: Autoria de Ricardo Jos Rodrigues

12. Dinmica do Amor (interao)

Durao: 30-40 minutos. Material Texto Corao partido; Folhas de papel em branco (tamanho ofcio ou A4); Tesoura;

Cola Revistas ou jornais velhos com figuras diversas Preparao A dinmica pode ser feita com todos os participantes sentados no cho ou em cadeiras com mesas formando grandes bancadas para que possam trabalhar prximos, dividindo o material. Execuo O facilitador inicia lendo o texto/histria do "Corao partido": Certo homem estava para ganhar o concurso do corao mais bonito. Seu corao era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago, liso, de uma cor uniforme e de contornos perfeitos. At que apareceu um velho e disse que seu corao era o mais bonito pois nele havia muitas marcas, fissuras, em alguns pontos deformados, sua colorao variava de um rubor intenso, com pontos de vermelho opaco, sem luz. Houve vrios comentrios do tipo: "Como seu corao o mais bonito, com tantas marcas?", Como pode ser o mais bonito com tantos contornos disformes. O bom velhinho, ento explicou que por isso mesmo seu corao era o mais lindo. Aquelas marcas representavam sua vivncia, as pessoas que ele amou e que o amaram; continha tambm cicatrizes de quem o magoou, deformou seu corao, mas mesmo assim o tornou mais forte; os pontos sem brilho representavam a tristeza por aqueles a quem o velho homem machucou, seu arrependimento por ter ferido outros coraes. Finalmente todos concordaram, o corao do moo, apesar de lisinho e perfeito, no tinha a experincia do velho; os sinais de uma vida de sentimentos compartilhados, verdadeira finalidade do nosso corao. Aps contar o texto, distribuir um recorte de corao (folha de papel dobrada ao meio e cortado em forma de corao), revistas, cola e tesoura; Os participantes devero procurar figuras que poderiam estar dentro do corao de cada um, de acordo com sua vivncia. Fazer a colagem e cada um apresentar seu corao ao grupo; Depois cada um vai receber um corao menor e ser instrudo que dentro dele dever escrever o que quer para o seu corao, ou, do que quer que seu corao esteja cheio. Ex: O meu corao est cheio de...; No final o facilitador dever conduzir o grupo a trocar os coraes, entregar o seu corao a outro, com desejos de felicidades, amor, sucesso... GO Dicas/ Fazer a troca de cartes (coraes) com uma msica apropriada, tipo: Corao de Sugestes Estudante, Cano da Amrica ou outra. OBS: Autoria de Tereza Cristina da Silveira Carvalho (GO)13. Convivendo com Mscaras (autoconhecimento)

Durao: 40-50 minutos. Material Cartolina (ou papel carto) colorida; Cola; Tesoura; Papis diversos coloridos; Palitos de churrasco (em nmero suficiente para todos os participantes); Tintas, colas coloridas, purpurinas etc.; CD com as msicas Noite dos Mascarados, de Chico Buarque, Gita ou Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas (escolher uma para ser tema musical ou tocar todas, uma aps a outra) Preparao A dinmica pode ser iniciada com todos os participantes sentados no cho ou em cadeiras com mesas formando grandes bancadas para que possam trabalhar prximos, dividindo o material. Execuo Com a msica de fundo cada participante convidado a construir uma mscara com os materiais disponveis na sala, que fale dele no momento atual, que represente seu sentimentos nesse momento; A partir da sua mscara confeccionada, afix-la no palito de churrasco para que cada

Dicas/ Sugestes

um se apresente falando de si atravs da mascara; Separa os participantes em subgrupos (de quatro a seis pessoas) para que cada um escolha: 1) A mscara com que mais se identifica; 2)A mscara com que no se identifica; 3) A mscara que gostaria de usar; Aps concluir a atividade em subgrupos, todos devero colocar suas mscaras e fazer um mini teatro improvisado; Abrir para discusses no grupo. Como variao dessa dinmica, ao invs do teatro, pode-se formar um crculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que v atrs de sua mscara. interessante que todos participem.

14. O Presente (interao)

Durao: 20-30 minutos. Material Bales coloridos (em quantidade suficiente para todos os participantes) Tiras de papel com palavras escritas Preparao Formao em crculo. Entregar a cada participante um balo vazio com uma tira de papel dentro. Execuo O facilitador dir para o grupo que aqueles bales so os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia (de acordo com a vivncia de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competies, inimizade etc.; Cada um dever encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo (o facilitador pode animar a tarefa dizendo: joguem seu balo pra cima com as duas mos, agora s com a direita, s com a esquerda, com a cabea, com um p, com o cotovelo...); Depois deve jogar com os outros participantes, sem deixar seu balo cair; Aos poucos o facilitador pedir para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem (pedir que sentem-se um a um), os restantes continuam no jogo; Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro no est dando conta de segurar todos os problemas pea para que todos voltem ao crculo para manterem os bales no ar; Aps alguns segundo, pede que todos sentem-se e pergunta: 1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado; 2) a quem saiu, o que ele sentiu; Depois destas colocaes, o facilitador dar os ingredientes da receita para todos os problemas, para mostrar que no to difcil resolvermos problemas quando estamos juntos; Ele pedir aos participantes que estourem os bales e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um devero ler e fazer um comentrio para o grupo, sobre o que aquela palavra significa para ele. Dicas/ As palavras podem ser: amizade, solidariedade, confiana, cooperao, apoio, Sugestes aprendizado, humildade, tolerncia, pacincia, dilogo, parceria, compromisso, equilbrio, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crtica, motivao, aceitao, etc. (as palavras devem estar de acordo com o grupo trabalhado e o objetivo a ser alcanado)

15. "Cabra cega no curral" (apresentao)

Durao: 10-20 minutos. Material Tirar de papel em branco; Caneta; Saco plstico; Pano para cobrir os olhos (pode ser tambm uma mscara divertida)

Preparao

Execuo

Dicas/ Sugestes

Nas tiras de papel escreva tarefas a serem realizadas pelos participantes, dobre e coloque-as dentro do saco plstico Todos sentados em cadeiras, em crculo. Dentre os participantes sentados, o facilitador deve escolher quem ser o primeiro, colocar o pano/mscara em seu olhos, certificar-se que ele no est enxergando, lev-lo ao centro do crculo e moviment-lo de modo que perca a direo inicial; O participante poder ir para qualquer direo de modo que encoste-se a outro que estar sentado, este no dever sair do lugar; O participante que for tocado, dever se levantar, apresentar-se ao grupo e sortear uma tarefa a ser realizada por ele mesmo; Aps a realizao da tarefa, ele para o centro com os olhos vendados para tocar outra pessoa; Todos devem participar, portanto os participantes no podem ser tocados duas vezes; caso o cabra-cega toque algum que j se apresentou, deve ser orientado pelo grupo a se direcionar pra direita ou esquerda, pra frente, pra trs, de modo a chegar aquele que ainda no participou. Essa atividade propes fazer com que o grupo se conhea de modo divertido, principalmente pessoas desconhecidas, que esto chegando ou faziam parte de outros grupos; interessante que as tarefas/prendas no sejam colocadas como castigo, e sim algo prazeroso e divertido. Ex: conte uma piada, cante uma msica que voc escutava na sua infncia, escolha um colega para dar bom dia com um aperto de mo e um abrao, escolha algum do grupo e diga-lhe uma mensagem de boa sorte/sucesso, deseje boas vindas a uma pessoa novata no grupo etc.

16. Dinmica das diferenas (interao)

Durao: 10 minutos. Material Folhas de papel em branco; lpis/caneta para todos os participantes. Preparao Todos sentados no cho ou em cadeiras com mesa; O facilitador distribui uma folha e uma caneta/lpis para cada participante. Execuo O facilitador pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir SEM TIRAR A CANETA/LPIS DO PAPEL; Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e nariz; Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes; Continuem o desenho fazendo um pescoo e um tronco; importante ressaltar sempre que no se pode tirar o lpis ou caneta do papel; Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos.; O facilitador ressalta que no h nenhum desenho igual ao outro, apesar de serem dados os mesmos comando a todos; Portanto, todos percebem a mesma situao de diversas maneiras, que somos multifacetados, porm com vises de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro. Dicas/ Abrir para uma discusso sobre a vivncia da dinmica. Sugestes

17. Dinmica: "Auxlio mtuo" (interao)

Durao: 10 minutos. Material Pirulitos em quantidade suficiente para todos os participantes. Preparao Todos em crculo, em p. Execuo dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos:

Dicas/ Sugestes

Todos devem segurar o pirulito com a mo direita, com o brao estendido; No pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobr-lo; A mo esquerda fica livre; O facilitador pede que os participantes desembrulhem o pirulito, j na posio correta (brao estendido, segurando o pirulito e de p, em crculo). Para isso, pode-se utilizar a mo esquerda; Aps recolher os papis, o facilitador d a seguinte orientao: sem sair do lugar em que esto, todos devem chupar o pirulito! Aguardar at que algum tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que s h uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais iro oferecer e todos podero chupar o pirulito; Encerra-se a dinmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido; Abre-se a discusso que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexo de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de que ajudando ao outro que seremos ajudados. uma boa dinmica para reflexo da importncia do prximo em nossa vida

18. "O feitio virou contra o feiticeiro" (interao)

Durao: 10-15 minutos. Material Papel e caneta Preparao Todos sentados, em crculo Execuo O facilitador pede a cada participante que escreva uma tarefa que gostaria que seu companheiro da direita realizasse, sem deix-lo ver; Aps todos terem escrito, o feitio vira contra o feiticeiro, quem ir realizar a tarefa a prpria pessoa que escreveu. Dicas/ Objetivo: Levar a mensagem no faa ou deseje aos outros o que no gostaria para si. Sugestes Respeite o prximo!

19. Dinmica "da Historinha" (ateno, memorizao)

Durao: 10 minutos. Material Um objeto qualquer, pequeno, que possa ser passado de mo em mo Preparao Todos sentados, em crculo Execuo O facilitador deve comear a histria dizendo: Isto um... (Ex. cavalo). Em seguida deve passar o objeto pessoa ao seu lado que dever acrescentar mais uma palavra a histria sempre repetindo tudo o que j foi dito. (Ex. Isto um cavalo de vestido...), e assim sucessivamente at que algum erre a ordem da histria pagando assim uma prenda a escolha do grupo; Deve-se estimular o grupo a criar uma histria bem engraada, com comeo, meio e fim. Dicas/ Quando um participante errar deve pagar a prenda e retornar a histria de onde ela Sugestes parou (todos devem estar atentos para poder recomear)

20. "Recital das Almas Gmeas" (interao)

Durao: 10-15 minutos. Material 2 sacos plsticos; Tiras de papel em branco; Caneta

Preparao Dividir os participantes em duas equipes; Identificar os sacos plsticos com os nmeros 1 e 2 Execuo Aps dividir os participantes, o facilitador dever encaminhar os grupos para lados opostos da sala. Cada grupo receber tiras de papis em branco e canetas; Cada participante receber duas ou mais tiras de papel (sempre em nmero par), onde devero escrever mensagens que se completem - perguntas e respostas, ditos populares divididos em duas partes, ou mensagens divididas em parte 1 e parte 2; importante decidir no incio se sero mensagens ou perguntas e respostas; Os papis devem ser identificados no alto com os nmeros 1 e 2. Ex de mensagem: 1 eu sou um jardim sem flor; 2- eu sou a flor do teu jardim. Ou, ex. de perguntas: 1 O que o elefante estava fazendo parado na calada?: 2 Estava esperando o sinal fechar para atravessar a rua!. Ou, um dito popular: 1 gua mole em pedra dura; 2 tanto bate at que fura. O facilitador dever estimular os participantes a fugir do convencional e a elaborar mensagens ou perguntas/respostas criativas e engraadas; Solicitar que os participantes coloquem os papis nos sacos respectivos (1 e 2) Cada participante dever pegar um papel de cada saco plstico (ou mais conforme a quantidade de papis que foi elaborada), sem deixar que seus colegas vejam o que est escrito; Reunindo todos em dois semi-crculos, um de frente para o outro para que os papis sejam lidos, o facilitador escolhe um participante para iniciar o recital, este escolher sua alma gmea dentre os participantes do semi-crculo da frente; O participante escolhido pelo facilitador ler o seu papel com o nmero 1 e, em seguida o participante por ele apontado ler seu papel de nmero 2, completando assim a mensagem (ou respondendo a pergunta); depois inverte-se a ordem e so lidos os papis 1 e 2 da dupla; O facilitador escolhe outro participante e a tarefa continua at todos terem formados suas duplas; uma dinmica divertida com respostas inusitadas. Dicas/ Essa dinmica deve ser feita em pares. Caso os participantes seja em nmero mpar, o Sugestes facilitador dever participar para formar uma nova dupla.

21. quer uma bala (bombom)? (interao, trabalho em equipe)

Durao:10-15 minutos. Material Balas (ou bombons) em quantidade suficiente para todos os participantes; Bandeja ou caixa de papelo aberta para colocar as balas Preparao Todos em crculo, em p As balas/bombons dentro em uma bandeja ou caixa de papelo larga e baixa, aberta, ao centro do crculo Execuo O facilitador diz aos participantes: todos vocs tero que chupar uma bala, s que no podero usar suas mos para desembrulhar a bala e nem para coloca-la em sua boca; Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso, interessante colocar a bandeja no cho. Alguns participantes at pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca; Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mos, a desembrulhe e coloque na boca do outro. Dicas/ Essa dinmica pode ser utilizada para uma discusso sobre a importncia do trabalho em Sugestes equipe, desafios e problemas a serem superados para a cooperao e colaborao entre os membros do grupo.

22. Caixinha de Surpresas (auto-conhecimento)

Durao: 20-30 minutos. Material Uma caixa pequena com tampa Um espelho Preparao Colar o espelho na tampa da caixa, pelo lado de dentro Todos em crculo, sentados Execuo O facilitador deve explicar que dentro da caixa tem a foto de uma pessoa muito importante (enfatizar), depois deve passar para uma pessoa e pedir que fale sobre a pessoa da foto, mas sem dizer para o grupo de quem se trata (no devem deixar claro que a pessoa importante ela prpria). Ao final, o animador deve provocar para que as pessoas digam como se sentiram falando da pessoa importante que estava na foto. Dicas/ Motivar o auto-conhecimento e a auto valorizao de cada participante do grupo. Sugestes

23. Dinmica dos sonhos (respeito mtuo)

Durao: 10-15 minutos. Material Bales coloridos; Canetas/lpis; Tiras de papel; Palitos de dente Preparao Execuo O facilitador pede aos participantes que escrevam em uma tira de papel seu sonho, dobrar e coloque-o dentro do balo, que deve ser inflado; Cada um fica com um balo e recebe um palito de dente. O facilitador d a seguinte ordem: defendam seu sonho!; Todos devem estar juntos em um lugar espaoso. A tendncia todos estourarem os bales uns dos outros; Quando fizerem isto o facilitador pergunta: Por que destruram os sonhos dos outros?; Deve-se deixar que eles pensassem um pouco, depois diga que para defender o seu sonho voc no precisa destruir os sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum sonho ser destrudo! Dicas/ Iniciar uma discusso sobre a importncia do respeito, da tolerncia, da aceitao das Sugestes desigualdades de personalidades entre as pessoas.

24. Epitfio (auto-conhecimento)

Durao: 15-20 minutos. Material Folhas de papel; Fita crepe Caneta/lpis Preparao Todos sentados em crculo; cada participante recebe uma folha de papel e uma caneta/lpis. Execuo O facilitador explica que cada um deve escrever seu epitfio (lpide de seu tmulo); Os participantes preparam seu epitfio. Todos devem faz-lo; Uma vez escrito, prendem o epitfio junto ao peito e passeiam pela sala, a fim de que todos leiam o epitfio de todos; No passo seguinte, as pessoas se renem, aos pares, com aqueles cujo epitfio tenha coincidncias com o seu. Conversam durante seis, cinco minutos; Ao trmino do tempo, o facilitador rene o grupo em crculo novamente e pergunta: o que aprendemos com esta dinmica? Como nos sentimos aps essa experincia?

Dicas/ Sugestes

Abre-se um espao para discusso. Pode-se utilizar a msica Epitfio, dos Tits, aps a discusso.

SUGESTES DE DINMICAS PARTE II

DINMICA PARA IDOSOSI Dinmicas que trabalham a expresso verbal e no-verbal, a memorizao e o ldico As Dinmicas apresentadas neste item tm objetivos comuns (um ou mais dos indicados abaixo) e buscam estimular a ateno e a criatividade, desenvolvendo as diversas formas de expresso. Objetivos: Incentivar o raciocnio lgico; Estimular a comunicao verbal e no-verbal; Enriquecer o vocabulrio; Despertar o imaginrio; Exercitar a funo cognitiva.

Participantes: Idosos com e sem limitaes fsicas. (Trabalhar grupos entre 10 e 20 idosos, ou grandes grupos subdivididos e estimular a competio entre os subgrupos) OBS: importante o observar o tempo de realizao de cada dinmica; no uma marcao rgida, pode haver uma variao de 10 minutos para mais ou para menos, mas deve-se ter o cuidado de no ultrapassar muito esse tempo, para dar agilidade realizao das tarefas e no correr o risco de tornlas montonas 1. O QUE O QUE ? Material: Fichas com perguntas (entre 7 e 10). Durao: 30 minutos. Preparao: Organizar os participantes, sentados em cadeiras, em crculo ou semicrculo. Desenvolvimento: Fazer as perguntas de uma a uma. Aguardar at que os participantes acertem as respostas para passar para pergunta seguinte. Sugestes de perguntas: O contrrio de longe perto, o contrrio de dia noite, o contrrio de preto branco. E o contrrio de verde, qual ? R: Maduro. A me de Maria tem cinco filhas: Lal, Lel, Lili, Lol... Qual o nome da quinta filha? R: Maria. O que que o carrapato tem maior que o boi? R: O nome. O que as meninas tm que os meninos no tm? R: A letra a. O que tem no cho que colocamos no po? R: o til (~).

Quem que quando entra em casa fica do lado de fora? R: O boto. O que est no comeo do altar, no meio do quarto e no fim da fila? R: A letra a. Quantos lados tem uma bola? R: Dois (o de dentro e o de fora). 2. ADIVINHE A PALAVRA Material: Fichas com palavras (entre 7 e 10). Durao: 30 minutos. Preparao: Organizar os participantes, sentados em cadeiras, em crculo ou semicrculo. Desenvolvimento: O facilitador escolhe um participante e fala em seu ouvido uma palavra; Pede que ele repasse a palavra para o grupo, utilizando apenas mmicas; O grupo deve tentar adivinhar a palavra; S passar para a palavra seguinte quando a resposta certa for descoberta. Sugestes de palavras: Amor; Felicidade; Aniversrio; Praia; Dinheiro; Bailarina; Sopa; Bicicleta. 3. ISSO ME LEMBRA... Material: Objetos diversos (entre 7 e 10). Durao: 40 minutos. Preparao: Organizar os participantes, sentados em cadeiras, em crculo ou semicrculo. Desenvolvimento: O facilitador apresenta uma srie de objetos (um a um) e pergunta ao grupo o que cada um lhes faz lembrar; Avisa que o grupo ter que criar uma estria que obrigatoriamente dever ter todos os objetos (ou suas representaes); medida que a estria for construda, o facilitador dever registr-la; Aps a criao da estria, o facilitador convida alguns participantes (ou todos) a encenla; Enquanto o facilitador narra a estria, os participantes fazem a dramatizao; Se houver interesse o grupo pode montar cenrio e fizer os sons da estria. Sugestes de objetos: Copo plstico, flor, lao de fita, bola, cilindro de papel, palito de picol, prendedor de roupas quebrado. 4. CAIXA DE SURPRESAS

Material: Uma caixa de sapatos que contm tarefas escritas em tiras de papel, em nmero igual ou superior ao nmero de participantes. Durao: 40 minutos. Preparao: Organizar os participantes em crculo ou semicrculo, sentados em cadeiras; Desenvolvimento: O facilitador apresenta a caixa de surpresas e pergunta quem quer iniciar a brincadeira. Se ningum se oferecer, indica um participante para sortear a tarefa que ele vai realizar; O participante deve ir ao centro da roda, ou frente do semicrculo e desempenhar sua tarefa; quando terminar, o participante escolhe outro para continuar a brincadeira e assim sucessivamente at que todos tenham participado. Sugestes de tarefas: Assobiar uma msica conhecida; cantar; danar; representar um personagem do cinema ou da televiso (pode ser da atual novela); imitar um determinado animal; repetir trs vezes uma frase trava-lngua (ex.: trs tigres tristes trazem trigo do trigal); imitar um apresentador de programa de auditrio; recitar um poema; paquerar algum do grupo; chamar mais um participante (que ser o goleiro) e marcar um gol imaginrio. Algumas tarefas podem se repetir. 5. CAMINHAR DE EXPRESSES Material: Aparelho de som e CD. Durao: 15-20 minutos. Preparao: Pedir aos participantes que se espalhem pelo espao em p, cadeirantes podem participar da dinmica em suas cadeiras. Desenvolvimento: O facilitador explica que ao iniciar a msica, os participantes devem andar livremente pela sala seguindo as orientaes que ele dar; Uma a uma o facilitador vai pontuando expresses emocionais e pede que os participantes representem as emoes atravs de expresses faciais e corporais, emitindo sons quando possvel; O facilitador inicia com quaisquer expresses emocionais e termina sempre com emoes positivas. Ex.: medo, fome, frio, paquera, espanto, cansao por esperar algum que est atrasado, surpresa, prazer em saborear um alimento gostoso, amor, alegria, confraternizao. 6. CINEMA MUDO Material: A dinmica pode ser realizada sem materiais, utilizando apenas o imaginrio dos idosos. Mas, para enriquecer as apresentaes podem-se utilizar objetos diversos que possam servir para montar os figurinos e cenrios das representaes (chapus, lenos, vassoura, bolas, boneca, lenis, copos, culos divertidos, jornais, revistas, garrafas pet, entre outros). Durao: 40 minutos. Preparao: Dividir os participantes em grupos de 5 a 6 componentes; Desenvolvimento:

O facilitador pede que cada grupo se posicione em um local da sala para preparar suas apresentaes; Cada grupo deve escolher um tema ou um acontecimento que tenham vivenciado, para que seja feita uma encenao alegre e divertida que ser apresentada aos outros grupos. As estrias devem ser curtas, de 3 a 5 minutos; A encenao ser feita no estilo cinema-mudo, ou seja, nenhum personagem pode falar, mas podem fazer sons (animais, fechar porta, ventania, chuva, trovo, relgio, sino da igreja, entre outros); Solicitar que todos os participantes se envolvam na encenao, atuando como personagens, figurao, sonoplastia (execuo dos sons); caso haja idosos com dificuldade de locomoo, adaptar os personagens a eles; Os grupos tm de 5 a 10 minutos para montarem sua apresentao; Pode-se oferecer aos grupos acessrios ou objetos para serem usados nas apresentaes; Aps todos os grupos terem terminado os ensaios, deve-se arrumar o cinema, colocando as cadeiras em semicrculo. Enquanto um grupo se apresenta, os demais formam a platia; Ao trmino de cada apresentao deve-se pedir a platia que descreva o que entendeu da estria; deve-se confirmar se o grupo tem algo a acrescentar sobre o que a platia entendeu; Passar para o grupo seguinte at que todos se apresentem; Fazer um breve comentrio sobre as atuaes. 7. CONTAR UMA HISTRIA COLETIVA (Para esta Dinmica necessrio a participao de um facilitador para cada subgrupo formado) Durao: 40 minutos. Preparao: Dividir os participantes em subgrupos de 6 a 8 componentes, sentados em cadeiras formando um crculo ou semicrculos; dispostos pela sala a um espao razovel para no atrapalharem-se entre si. Desenvolvimento: O facilitador de cada grupo indica um participante que dever iniciar a histria com uma frase curta e diga essa frase exagerando na expresso gestual e facial. Caso o participante tenha dvidas o facilitador pode ajudar. Ex: Hoje fui ao mercado...; Pede ao participante que repita a frase e continue com outra: Hoje fui ao mercado e comprar carne...; Pede ao participante que est direita do que iniciou que repita as frases e acrescente outra: Hoje fui ao mercado e comprar carne. Mas, esqueci o dinheiro em casa...; E assim sucessivamente, at que todos os participantes tenham repetido as frases, pedindo ao ltimo que d um final histria. 8. CONTAR UMA HISTRIA SONORA Durao: 40 minutos. Preparao: Sentados em cadeiras, dividir os participantes em pares ou trios. Desenvolvimento: O facilitador orienta os pares ou trios de participantes a combinarem uma pequena estria (de 2 a 3 minutos); Nessa estria um participante vai ser o narrador e o (s) outro (s), o intrprete e sonoplasta (aquele que imita os sons) da estria que est sendo contada; Os participantes tm de 5 a 10 minutos para montar e ensaiar sua estria;

Cada par ou trio faz sua apresentao. O narrador vai contando a estria e o (s) outro (s) participante(s) faz (em) a interpretao com mmicas bem acentuadas e os sons do que est sendo contado; 9. ESPELHO EM FILEIRAS (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 30 minutos. Preparao: Em p, dividir os participantes em dois grupos, formando duas fileiras, uma de frente para a outra. Com as fileiras posicionadas a uma distncia mdia de um metro, o facilitador deve indicar os pares que sero compostos por um membro de cada fileira (aqueles que estiverem um de frente para o outro) Desenvolvimento: Iniciar determinando qual fileira ser a ativa e qual ser a passiva; O facilitador pede que os participantes da fileira ativa executem movimentos que devem ser imitados pelos da fileira passiva cada um imita os movimentos do seu par, ao som da msica; Ao final de uns 2 minutos, o facilitador pede que os participantes que esto na ponta direita de cada fila passe para a fileira da frente, o que resultar na formao de novos pares; Continua a repetio at que todos tenham trocado de fileira; As fileiras no trocam de funo, a ativa continua ativa e a passiva continua passiva; o que ir mudar a posio dos participantes. 10. QUADRO COLETIVO Material: Folhas de papel 40 quilos ou cartolinas (uma para cada grupo de 5-8 participantes); revistas velhas ou recortes de coisas diversas (sol, paisagens, meios de transporte, celulares, pessoas, roupas, casas, comidas, etc.); lpis de cor, giz-de-cera, canetas hidrocor; cola; papis coloridos ou retalhos de pano; folhas secas de diversos tamanhos; sucata (tampinhas de garrafas, botes de roupa, lacres de refrigerante...) Durao: 40 minutos. Preparao: Dividir os participantes em grupos de 5-8 pessoas; Dispor os grupos pela sala, sentados ou em p ao redor de uma mesa (os cadeirantes podem participar); Dividir o material pelo n de grupos e coloc-los em cada mesa. Desenvolvimento: Iniciar explicando aos grupos que eles devero montar um quadro coletivo, ou seja, com a participao de todos, que devero escolher o tema, as figuras, as cores, os materiais diversos. A criao livre; O ideal trabalhar com revistas, de onde as figuras escolhidas devero ser cortadas pelos participantes com as mos, SEM utilizar TESOURA; Se for trabalhar com figuras j selecionadas pelo facilitador, ele deve ter o cuidado de diversificar o contedo, mas torn-lo harmnico (tamanho das figuras, cores, temas);

Deve-se estimular a criatividade dos participantes, pedindo que eles usem materiais diversos, desenhos, pinturas. Mas, se no acharem necessrio, no preciso utilizar todo material disponvel. II Dinmicas que trabalham o equilbrio, a coordenao motora e o trabalho em grupo Este item apresenta Dinmicas mais voltadas s habilidades fsicas e que buscam a integrao e cooperao entre os participantes do grupo. Objetivos: Movimentar todo o corpo; Estimular o acompanhamento rtmico; Observar e imitar o movimento do outro; Trabalhar noo de lateralidade (direito/esquerdo); Obedecer a comandos; Coordenar os movimentos; Incentivar a integrao grupal.

Participantes: Idosos com e sem limitaes fsicas. (Trabalhar grupos entre 10 e 20 idosos, ou grandes grupos subdivididos e estimular a competio entre os subgrupos) 1. PASSE A BOLA Material: Bales coloridos (entre 3 e 4 cores diferentes). Durao: 30 minutos. Preparao: Organizar os participantes, sentados em cadeiras, em fila (s) indiana (um atrs do outro); Indicar o ponto de sada um idoso sentado de frente para a fila, e de chegada o idoso sentado na ltima cadeira da fila (s); Encher 3bales coloridos (um de cada cor) para cada fila; Solicitar que os idosos identifiquem o lado direito e o lado esquerdo. Desenvolvimento: Informar que o idoso sentado de frente para a fila (s) dever passar os bales, um a um, obedecendo a uma sequncia de cores determinada pelo facilitador (ex: amarelo-azulvermelho); Ao comando do facilitador os bales sero passados de mo-em-mo por sobre a cabea de cada idoso; Quando o facilitador determinar a passagem dos bales dever ser feita pela direita, depois pela esquerda, novamente por cima e assim ser alternado at que o ltimo balo chegue s mos do ltimo idoso de cada fila; Quando o idoso que est na chegada da fila estiver com todos os bales, dever repass-los na mesma ordem que os recebeu, um a um; Enquanto os bales retornam, o facilitador troca a direo da passagem at que o idoso que est no incio da fila receba todos os bales; O movimento dever ser repetido de 3 a 4 vezes. OBS1: os idosos devero ter o cuidado de no estourar os bales ou deix-los cair no cho; OBS2: Caso haja mais de uma fila, deve-seestimular a competio entre as filas, formando equipes; a equipe vencedora ser a que realizar a tarefa em menor tempo e no estourar os bales.

Sugestes de variao da tarefa: Aps repetir o movimento algumas vezes, acrescentar mais um balo de cor diferente ou de uma mesma cor que iniciar e terminar a sequncia (ex.: azul-amarelo-vermelhoazul); Organizar as cadeiras aos pares, uma de costas para a outra, em fila indiana, de forma que cada idoso ir receber e repassar os bales de frente e de costas. 2. PASSAR A BOLA AO SOM DA MSICA Material: Bales coloridos (entre 3 e 4 cores diferentes), aparelho de som, CD. Durao: 30 minutos. Preparao: Organizar os participantes,sentados em cadeiras, em um grande crculo; Encher de 3 a 9 bales coloridos (um, doisou trs de cada cor, de acordo com o nmero de participantes) Escolher uma msica (de preferncia bem ritmada para ser acompanhada com o bater de palmas) Desenvolvimento: Distribuir os bales entre os participantes do crculo, em pontos distantes um do outro; Informar aos participantes que ao iniciar a msicaeles devero repassar os bales ao colega da direita; Aquele que no tiver com balo na mo dever acompanhar a msica batendo palmas; Informar que quando a msica parar, aqueles que estiverem com os bales ou com bales de cores especficas pagaro uma prenda (ex: quando a msica parar, quem estiver com o (s) balo azul paga prenda); O facilitador liga o som, espera uns trinta segundos e desliga o som ou abaixa o volume; todos que estiverem com o balo indicado pagam a prenda (danar, declamar, imitar bichos, cantar, contar piada, beijar algum etc.); Antes de iniciar nova rodada o facilitador indica a uma nova cor para a prenda (ex.: agora vai pagar prenda que estiver com o balo vermelho quando a msica parar); OBS: Quem estourar o balo ou deix-lo cair no cho, pagar prenda; 3. CAMINHAR COM BALO (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Bales coloridos. Durao: 30 minutos. Preparao: Dividir os participantes em pares, na posio em p. Pedir que cada par encha um balo. Desenvolvimento: Cada par deve pegar um balo e caminhar sustentando-o nas partes do corpo (sua e do seu par) que o facilitador indicar. Ex.: caminhar sustentando o balo entre os cotovelos, os participantes colocam o balo entre os cotovelos um do outro e caminham.

medida que os participantes forem caminhando, o facilitador dever, a cada minuto, trocar a parte que deve sustentar o balo: mos, ombro, costas, barriga, testa, nuca, um dos lados do rosto; A dupla que estourar o balo ou deix-lo cair, paga prenda.

OBS: Variar a dinmica formando trios ou pequenos grupos, ao invs dos pares. 4. CAMINHAR DANANTE (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD (com msicas que tenham alguns comandos, como bater palmas, bater os ps, levantar os braos, dar meia-volta etc.) Durao: 30 minutos. Preparao: Organizar os participantes em p, aos pares, trios ou pequenos grupos de no mximo 5 participantes, DE MOS DADAS. Desenvolvimento: O facilitador deve orientar aos participantes a andarem, SEM LARGAR AS MOS do colega ao lado, dando passos laterais para esquerda, depois para a direita; Os participantes devem seguir o ritmo da msica e exercer os comando ou representar os movimentos descritos na msica; Caso a msica no tenha estes comandos, o facilitador pode indic-los. Ex.: agora levantem o brao direito; batendo o p no cho; olhando para cima etc.; Os participantes podem ainda interpretar a letra da msica enquanto caminham, fazendo mmicas e expresses faciais. 5. MARCAR O RITMO COM PALMAS Material: Aparelho de som e CD. Durao: 30 minutos. Preparao: Organizar os participantes em p, aos pares. Cadeirantes podem participar. Desenvolvimento: O facilitador deve orientar os participantes a andarem livremente pela sala, obedecendo aos comando, que mudaro a cada batida dupla de palmas e a palavra trocou (o facilitador bate palmas duas vezes e fala trocou, para demonstrar); 1 comando os participantes devem andar lado a lado com seu par, ambos batendo palmas, marcando o ritmo da msica; 2 comando os participantes devem andar de mos dadas e bater palmas na mo livre do seu par, marcando o ritmo da msica; 3 comando os participantes devem bater palmas com as mos para trs, andando sempre ao lado de seu par; 4 comando andar ao lado de seu par e marcar o ritmo batendo palmas acima da cabea; 5 comando repetir todos os comandos de uma s vez; o facilitador deve repetir a sequncia dos comando, um a um: andando ao lado de seu par bata palmas; bata palmas com seu par; bata palmas as mos para trs; bata palmas com as mos pra cima. Sugesto de variao:

Pode ser sugerida a mudana de pares a cada troca de comando. 6. CUMPRIMENTOS NO CONVENCIONAIS (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 30 minutos. Preparao: Os participantes devem estar em posio em p. Desenvolvimento: O facilitador pede aos participantes que caminhem livremente pela sala, ao som da msica; Em determinado momento pausa a msica ou abaixa o volume e diz aos participantes que eles devem cumprimentar-se uns aos outros, s que de formas diferentes, utilizando vrias partes do corpo. Ex.: joelho com joelho; Ao cumprimentarem-se os participantes devem dizer bom dia!, boa tarde!, como vai!, tudo bem! Reinicia a msica e os participantes voltam a caminhar; O facilitador interrompe novamente a msica e indica outro cumprimento: p com p; os participantes comeam a se cumprimentar com os ps; O facilitador retoma a execuo da msica e segue indicando outras formas de cumprimento, uma a uma, revezando com a execuo da msica (sugestes de cumprimentos: cotovelo com cotovelo; polegar com polegar; ombro com ombro; cabea com cabea; canela com canela ...). 7. COMUNICAR COM PARTES DO CORPO Material: Aparelho de som e CD. Durao: 40 minutos. Preparao: Dividir os participantes em subgrupos de 5 a 8 componentes, que ficaro em p, cadeirantes e idosos com dificuldades motoras devem participar sentados, os demais devem adequar-se a eles; Cada grupo deve se posicionar em um local da sala para facilitar a movimentao Desenvolvimento: O facilitador determina que cada subgrupo dance em roda, mantendo-se sempre a comunicao entre eles atravs do contato fsico de uma determinada parte do corpo; No decorrer do exerccio, vai indicando, uma a uma, as partes do corpo que devem se comunicar pelo contato. Ex: mo, p, cotovelo, joelho, cabea, costas, ombros. Observar as dificuldades dos participantes em manter a comunicao pelo contato. 8. ELO INVISVEL (Esta dinmica deve ser realizada com idosos sem dificuldades de; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 30-40 minutos de dinmica + 10-15 de reflexo Preparao:

Dividir os participantes em pares que devem se espelhar pela sala para no atrapalhar a movimentao. Desenvolvimento: O facilitador explica que cada par ir danar ao som da msica ligado por um elo invisvel, que une a mesma parte do corpo de cada participante, sem se encostar; Explica tambm, que os participantes devem caminhar livremente danando ao som da msica, mantendo SEMPRE esse elo,que mudar a cada comando seu; Inicia Dancem mantendo o elo no cotovelo direito (sem encostar), cotovelo direito com cotovelo direito; Muda o comando a cada 2 minutos: Agora mo esquerda com mo esquerda; p direito com p direito; ombro esquerdo com ombro esquerdo...; Quando os participantes j estiverem habituados com os movimentos, acrescentar algumas dificuldades: p direito e perna direita, orelha esquerda e mo esquerda... 9. TRENZINHO (Esta dinmica deve ser realizada com idosos sem dificuldades de; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 30 minutos. Preparao: Dividir os participantes em subgrupos de 6 a 8 pessoas, que devem estar em fila indiana, com as mos na cintura do participante a sua frente (formando o trenzinho). Desenvolvimento: O facilitador explica que o participante que encabea a fila ser o condutor e ele dever levar o trem por todos as partes da sala, no ritmo da msica; Os movimentos podem ser: para frente, para trs, em ziguezague, em linha reta, na diagonal; O condutor escolhe os movimentos que quer fazer, mas deve mud-los a cada vez que escutar o facilitador dizer mudou (o que deve ocorrer a cada 1-2 minutos); Deve-se pedir que o exerccio seja feito em ritmo moderado para evitar acidentes. OBS: Ao final da dinmica, pode-se incentivar uma reflexo sobre COMO CONDUZIR/COMO SER CONDUZIDO. Como se d a relao de liderana na famlia? Como manter o comando ou ser comandando pela famlia? Como vencer essas dificuldades? 10. ESPELHO EM FILA (SOMBRA) (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 30 minutos de dinmica + 10-15 minutos de reflexo Preparao: Em p, dividir os participantes em subgrupos de cinco a oito pessoas; Os subgrupos devem se posicionar em filas indianas, espalhadas pela sala para que possa permitir a livre movimentao; O participante que encabea cada fila o lder, os demais so suas sombras. Desenvolvimento: O facilitador explica que as filas devem caminhar ao ritmo da msica, enquanto caminham, os lderes de cada fila executam movimentos com o corpo (Ex.: levanta os braos, mexe a

cabea, sacode os ombros, pula num p s...) esses movimentos devem ser imitados por suas sombras; Ao final de 1-2 minutos, o facilitador pede que o lder de cada subgrupo v para o final de sua fila, o participante que encabea a fila agora ser o novo lder; Repete a tarefa at que todos os participantes tenham se tornado lder. OBS: Ao final da dinmica, pode-se incentivar uma reflexo sobre LIDERANA. Como ser lder? Como ser sombra? Foi fcil seguir o comando do outro? O que foi mais difcil? Como se d a relao de liderana na famlia? Como manter a liderana ou ser liderado pela famlia? Como vencer essas dificuldades? 11. A RODA DA HARMONIA Material: Aparelho de som e CD. Durao: 40 minutos. Preparao: Solicitar aos participantes que faam uma grande roda, segurando as mos e com os ps firmes no cho (cadeirantes podem participar). Desenvolvimento: O facilitador coloca uma msica suave e pede aos participantes que relaxem, fechem olhos e se concentrem na msica e em seus comandos; Devem manter os ps bem firmes ao cho e no podem moviment-los, como se estivessem colados ao cho; Comea a dar os comandos: Lentamente vo movimentando o corpo para a direita (sem mover os ps e sem mover a roda e sem abrir os olhos); Agora para a esquerda; inclinando-se para frente; para trs (bem devagar); fazer movimentos de sobe-desce; girar o corpo; sorrir; apertar bem os olhos; abrir bem a boca; levantar as mos (sem largar a mo do colega), sacudir os braos e outros movimentos que possam ser feitos; O interessante dessa dinmica e testar o equilbrio, a coordenao motora e a confiana dos participantes no facilitador; Ao final, solicitar uma salva de palma para todos. 12. BAMBOL (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 20-30 minutos. Preparao: Solicitar aos participantes que faam uma grande roda. Desenvolvimento: O facilitador coloca uma msica animada e pede aos participantes que esto com um bambol imaginrio na cintura e devem seguir seus comandos; Ao ritmo da msica, balanar o bambol na cintura, aps 1-2 minutos mudar os comandos; Balanar o bambol no brao direito; no brao esquerdo; na perna direita; na perna esquerda; no pescoo; na cintura novamente; no punho direito... e vai alternando os movimentos;

13. BAMBOL EM DUPLA (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 20-30 minutos. Preparao: Solicitar aos participantes formem pares. Desenvolvimento: Esta dinmica uma variao do BAMBOL, s que desta vez os participantes devem faz-la em DUPLA. De frente para seu par devem imaginar o bambol e repetir os comandos do facilitador (mesmos do BAMBOL) mantendo a harmonia com seu par. 14. BAMBOL COLETIVO (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). Material: Aparelho de som e CD. Durao: 20-30 minutos. Preparao: Solicitar aos participantes que faam uma grande roda; Desenvolvimento: Esta dinmica uma variao do BAMBOL, s que desta vez os participantes devem faz-la em GRUPO; Todos deve colocar os braos sobre os ombros dos colegas ao lado e girarem o bambol seguindo os comando do facilitador (cintura, cabea, pernas, tornozelo), s devem retirar os braos do colega para balanar o bambol nas mos e punhos (neste caso devem encostar firmemente os ps nos ps dos co III Dinmicas que trabalham o cuidar, o contato fsico, a aproximao do outro, a comunicao corporal e a integrao grupal Estas Dinmicas esto direcionadas a questes bem subjetivas como a descontrao, a confiana no outro e a afetividade Objetivos: Permitir-se tocar e ser tocado; cuidar e ser cuidado; Experimentar a alternncia de papis; Desenvolver a confiana no outro; Incentivar o trabalho em grupo; Estimular o autoconhecimento; Promover o sentido de responsabilidade consigo e com o outro.

Participantes: Idosos com e sem limitaes fsicas. (Algumas dinmicas sugerem um momento reflexivo ao final das tarefas, neste caso no aconselhvel trabalhar com grupos com mais de 30 participantes. Caso haja a colaborao

de outros facilitadores, pode-se trabalhar dois ou trs grupos de at 20 participantes cada) 1 . BANHO LDICO 15. Material: Aparelho de som e CD. Durao:15-20minutos de dinmica + 10-20 minutos de reflexo. Preparao: Dividir os participantes em subgrupos com 3 ou 4 membros (se houver cadeirantes ou pessoas com problemas motor, dividi-los entre os grupos); Escolher um participante para receber o banho; Os cadeirantes ou com limitaes motoras devem permanecer sentados, os demais, de p. Desenvolvimento: O facilitador orienta que a pessoa que vai receber o banho fique no centro do grupo, os outros ficam ao seu redor; Pede que durante a dinmica todos os participantes, inclusive o que est recebendo o banho sigam suas orientaes, danando ao ritmo da msica; Inicia o som e vai comandando: a) Jogar gua da cabea aos ps, fazer o som da gua; b) Passar sabonete e esfregar o corpo; c) Passar o xampu e esfregar a cabea; d) Jogar gua da cabea aos ps, enxaguar; e) Tirar a gua, passando as mos pelo corpo com leve presso; f) Secar, soprando o corpo; g) Enrolar na toalha, envolver aquele que est recebendo o banho num abrao coletivo. OBS: Depois de aproximadamente 3 minutos trocar o participante que est recebendo o banho troca de lugar com outro participante. Os cadeirantes tambm podem dar o banho, neste caso aconselhvel que o que est recebendo o banho fique sentado. Aps todos os participantes terem recebido o banho, desligar o som, formar um grande crculo com as cadeiras e solicitar que os participantes sentem-se para alguns minutos de reflexo; O facilitador incentiva o debate com algumas perguntas: a) Como foi dar o banho no outro? Sentimentos, receios, dificuldades? b) Qual a sensao de cuidar do outro? De ter algum dependendo da sua ajuda. O que mais difcil? c) Como foi receber o banho? Sentimentos, medos, limitaes. d) Como voc se sente precisando da ajuda (dependendo) do cuidado dos outros? O que mais difcil? Como superar as dificuldades. OBS1: Estimular a participao de todos os idosos na reflexo. Controlar as falas (de forma firme, mas delicada) para que aqueles que tm maior facilidade de verbalizao no monopolizem a conversa e inibam a participao dos mais tmidos. Cronometrar um tempo de 3 a 5 minutos para discusso de cada pergunta. OBS2: Evitar grupos com muitos participantes pra no tornar a discusso muito montona ou muito tumultuada. 2. BARQUINHO (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). 16. Material: Aparelho de som e CD.

Durao: 10-15 minutos de dinmica + 10 minutos de reflexo. Preparao: Dividir os participantes em pares, na posio em p. Um ser o condutor, o outro, o conduzido; Em cada par os participantes devem estar um de frente para o outro; prximo a uma parede e segurando-se mutuamente pelos punhos; o condutor deve posicionar-se de costas para a parede, o conduzido, de frente para o condutor. Escolher uma msica bem ritmada. Desenvolvimento: O facilitador orienta que o condutor vai movimentar os braos do conduzido para frente e para trs, como se fossem os remos de um barquinho e lev-lo para frente em direo a outra parede Este movimento deve ser feito danando ao som da msica que est tocando; Avisar ao conduzido quando estiverem se aproximando da parede; Ao chegar parede, os papis se invertem no mesmo par; sem trocar de posio, a pessoa que est encostada na parede (e agora ser o condutor) dever fazer o mesmo movimento retornando para a parede inicial. OBS1: Em grupos muito numerosos e em nmero mpar de participantes, deve-se destacar alguns idosos para serem os anjos-da-guarda, aqueles que vo cuidar para que os pares no se esbarrem entre si. OBS2: Ao final da dinmica, pode-se incentivar uma reflexo sobre CONFIANA. Foi fcil confiar no outro para nos conduzir? Como ter confiana em si, no outro, na famlia, nos amigos? O que nos leva a confiar ou desconfiar de algum? Como perder a confiana no outro? Como nos sentimos quando o outro pede a confiana em ns? O que fazer quando perdemos a confiana em ns mesmos? 3. CAMINHAR CONFIANTE (Esta dinmica pode ser realizada com idosos com nenhuma pouca dificuldade de locomoo; no adequada para cadeirantes). 17. Material: Aparelho de som e CD. Durao: 15-20 minutos de dinmica + 10 minutos de reflexo. Preparao: Dividir os participantes em grupos de trs ou quatro; Em cada grupo um ser o condutor, outro, o conduzido, os demais sero anjos-da-guarda; O grupo deve se posicionar prximo a uma parede. Desenvolvimento: O facilitador orienta que o condutor deve abraar o conduzido pela cintura e caminhar com ele segurando uma de suas mos. O conduzido dever permanecer SEMPRE de OLHOS FECHADO. Colocar uma msica alegre, porm no muito ritmada, que permita um caminhar calmo; Pedir que o grupo caminhe livremente pela sala, ao som da msica; Os anjos-da-guarda cuidam para os pares no esbarrarem entre si durante a caminhada; A cada 1 ou 2 minutos o condutor pede que se invertam os papis entre o condutor, o conduzido e os anjos, at que todos os participantes de cada grupo tenham sido conduzidos. OBS: Ao final da dinmica, pode-se incentivar uma reflexo sobre CONFIANA. Foi fcil confiar no outro para nos conduzir? Como ter confiana em si, no outro, na famlia, nos amigos? O que nos leva a

confiar ou desconfiar de algum? Como perder a confiana no outro? Como nos sentimos quando o outro pede a confiana em ns? O que fazer quando perdemos a confiana em ns mesmos?

FONTES DE PESQUISA: Livro Aprendendo a ser e a conviver, de Margarida Serro e Maria C. Boleeiro, Editora FTD, 1999; Livro Brincadeiras e Brinquedos, de Kacianni Ferreira, 3 edio, Editora Vozes, 2010; Livro Dinmicas para Idosos, de Noeme Cristina Carvalho, Editora Vozes, 2009; Site http://www.casadajuventude.org.br/