INTRODUÇÃO A DINÂMICAS DE GRUPO
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IntroduoO mundo hoje avana rapidamente em todos os sentidos, principalmente no que diz respeito aos avanos cientficos e tecnolgicos. Poderamos indagar, ento, qual a relao destes avanos com as relaes humanas? Quais as conseqncias destes avanos para a vida do indivduo na sociedade? Precisamos estar convictos de que ele, ao contrrio das demais espcies animais, necessita da interao para existir e, por isso, a maior condio para a sobrevivncia do ser humano est na vida em grupo. A tecnologia influi diretamente na vida do homem e principalmente na sua forma de conviver. Diante destes questionamentos, iniciaremos nossos estudos sobre as Relaes Humanas e a Dinmica dos Grupos. Certamente voc deve estar refletindo sobre o significado da expresso Dinmica de Grupo. Elucidaremos esta questo a seguir. Na medida em que nos propomos a estudar as dinmicas dos grupos, iremos nos deparar com sua estrutura, suas origens, bem como as suas necessidades e as relaes entre seus componentes. O estudo das relaes humanas vem a ser exatamente o estudo das relaes entre os componentes dos mais variados grupos, sua atuao e a troca que existe entre estes membros. Estes conceitos sero tratados detalhadamente no decorrer deste mdulo. De modo geral, participamos, a todo momento, de algum grupo e cada grupo do qual fazemos parte tem sua dinmica prpria. Estes grupos se compem de variveis, ou melhor dizendo, de um conjunto de variveis, que provocam energia e geram aes diversas que, por sua vez, do origem a situaes e comportamentos entre seus membros, que iro definir a personalidade destes grupos. Precisamos entender esses fenmenos, os agentes, a atmosfera e o comportamento grupal, pois s desta forma poderemos atuar e interagir neles. Para alcanar esses objetivos, estudamos a Dinmica dos Grupos com o fim de provocar estas mudanas consideradas necessrias, reforando as atitudes grupais, de modo que possamos nos relacionar, inclusive profissionalmente. Para trabalhar e coordenar a participao das pessoas nos grupos, sejam eles educacionais ou organizacionais, estudaremos as tcnicas de Dinmica de Grupo. muito importante que cada ser humano tenha cincia de sua real importncia para o outro tanto quanto tenha para si prprio. O estudo das relaes interpessoais se constitui como fundamental na busca de prticas que viabilizem um melhor convvio entre as pessoas, permitindo uma maior harmonia entre as mesmas. Esta viso fica bem clara no texto, a seguir, citado por Serro e Baleeiro (1999), destacado do texto de Joyce em Finnegans Wake e que bem ilustra a dinmica nos grupos. Quando olhamos por alto as pessoas, ressaltam suas diferenas: negros e brancos, homens e mulheres, seres agressivos e passivos, intelectuais e emocionais, alegres e tristes, radicais e reacionrios. Mas, medida que compreendemos os demais as diferenas desaparecem e em seu lugar surge a unicidade humana: as mesmas necessidades, os mesmos temores, as mesmas lutas e desejos. Todos somos um. (Baleeiro, 1999: 15) Em funo desta unicidade, que aproxima as pessoas, que hoje dedica-se grande parte das pesquisas ao estudo das relaes humanas e ao estudo do indivduo nos grupos, em seus ambientes de trabalho e em outras formas grupais. As organizaes falam em gesto de pessoas estudar os motivos que as levam a atuar de determinada forma e a reagir de maneiras diversas - o que se constitui no foco das atenes de muitos estudiosos desta rea. Com as inmeras mudanas trazidas pelos avanos da cincia e do processo de globalizao, o ambiente de trabalho, a famlia e outros grupos dos quais fazemos parte, transformam-se tambm. Os profissionais precisam estar atentos crescente complexidade com que essas transformaes se refletem na rea das Relaes Humanas. Uma das condies para a sobrevivncia harmnica do ser humano est na convivncia social. A prpria concepo biolgica do homem feita em grupo por um casal. A satisfao das necessidades bsicas de um beb, d-se no seio
de um grupo a famlia. O processo de socializao e de aprendizado, tambm ocorre em grupo a escola. Essas so algumas das razes para compreendermos a importncia que o grupo tem na vida do ser humano e para percebermos que o profissional que lida com ele tem, por obrigao e por necessidade, que se esforar para compreender melhor a dinmica relacional, complexa, que ocorre nos grupos; da, a importncia do estudo das Relaes Humanas e da Dinmica de Grupo. Se, neste momento, voc pegar um papel e uma caneta e listar todas as coisas, desde as mais simples at aquelas mais complexas, que voc realiza durante um dia de sua vida, certamente voc ir perceber que a maior parte delas voc realiza em grupos, seja participando efetivamente de uma tarefa ou simplesmente estando no convvio dos mesmos. Experimente!
E que grupos seriam esses? Como poderamos defini-los?
Assim como Ferro e Baleeiro (1999) nos apontam que um grupo como um rio que tem fora e vida prprias, pois sabemos que por mais que nos mergulhemos em suas guas, aproveitando suas correntes e possibilitando a descoberta de suas riquezas submersas, no se pode esgotar seus mistrios (id. p.35), assim tambm sabemos que todos os grupos, dos quais participamos, possuem uma dinmica prpria, composta por um conjunto de variveis que do energia e sinergia, provocando a ocorrncia de aes. So essas variveis e fenmenos, que do aos grupos uma atmosfera grupal e os comportamentos diferenciados dos membros do grupo. Conhecer bem os agentes, fenmenos, processos, a atmosfera e comportamento grupal de fundamental importncia para o profissional que trabalha com Dinmica de Grupo, em qualquer contexto. Este conhecimento essencial para que voc esteja apto a aceitar esse desafio, que foi muito bem descrito por urea Castilho,
S aqueles que tm a coragem de correr o risco de se expor que esto preparados para trabalhar em grupos. Diferentemente do processo individual, a interface grupal exige sem dvida muito mais do facilitador que um nvel de percepo, intuio e viso gestltica, e estas so postas prova a cada instante pelo grupo, atravs do seu julgamento, presses, resistncia, coeso e normas, com as quais o facilitador ter que saber lidar a cada momento. Mas preciso que aqueles que lideram o grupo se sintam internamente bastante preparados para compreender o que se passa com ele e analisar as relaes desse fenmeno com sua condio e realidade pessoal, criando para si um nvel de conscincia exata de sua posio e situao existencial, dentro do contexto do grupo, ante o momento vivido. Em outras palavras, [que se tenha uma viso terica e real do movimento do grupo. (urea Castilho, 1997)
E a que essas colocaes de Castilho nos levam? O que importante se ter, a priori, para se (con)viver em grupo? Como os sujeitos, que compem um grupo, se vem e so vistos dentro do mesmo? Quais as condies necessrias para se viver de forma harmnica num grupo, buscando alcanar um objetivo comum?
Para responder essas perguntas, deveremos analisar alguns princpios que embasam as relaes grupais, tais como: a prpria construo identitria dos sujeitos; as questes de relaes entre os diferentes parceiros; a existncia de valores e atitudes para o reconhecimento satisfatrio entre os diferentes elementos que formam o grupo.
Utilizamos a Fbula dos Gansos para propor uma reflexo, procurando extrair questes pertinentes aos assuntos aqui desenvolvidos e outros mais a serem pensados, que voc poder destacar, compondo idias que o levem a busca de maior aprofundamento sobre os seus prprios conceitos e valores, ao mesmo tempo que, sem a pretenso de desgastar todas as possibilidades de anlise que ele sugere, poderemos utiliz-lo, posteriormente, para iluminar outras reflexes. Para melhor compreender o que queremos dizer, leia o texto e os comentrios sobre cada pargrafo, na lio 2.
O Sentido dos GansosNo outono, quando se v bando de gansos voando rumo ao Sul, formando um grande V no cu, indaga-se o que a cincia j descobriu sobre o porqu de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de trs. Ao voar em forma de V, o bando se beneficia de pelo menos 71% a mais de fora de vo do que uma ave voando sozinha. Comentrio: Pessoas que tm a mesma direo e sentido de comunidade podem atingir seus objetivos de forma mais rpida e fcil, pois viajam se beneficiando de um impulso mtuo.
Sempre que um ganso sai do seu bando, sente subitamente o esforo e a resistncia necessrios para continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra em outra formao para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente sua frente.
Comentrio: Se tivssemos o mesmo sentido dos gansos, manter-nos-amos em formao com os que lideram o caminho para onde tambm desejamos seguir.
Quando o ganso lder se cansa, ele muda de posio dentro da formao e outro ganso assume a liderana.
Comentrio: Vale a pena nos revezarmos em tarefas difceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para os gansos que voam rumo ao Sul.
Os gansos de trs gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.
Comentrio: Que mensagens passamos quando gritamos de trs?
Finalmente, quando um ganso fica doente ou ferido por um tiro e cai, dois gansos saem da formao e o acompanham para ajud-lo e proteg-lo. Ficam com ele at que consigam voar novamente ou at que morra. S ento levantam vo sozinhos ou em outra formao, a fim de alcanar seu bando.
Comentrio: Se tivssemos o sentido dos gansos tambm ficaramos um ao lado do outro.
Na histria dos gansos, aprendemos com a prpria natureza sobre a importncia de se pertencer a um grupo, onde cada um faz a sua parte para contribuir para o sucesso e a sobrevivncia do grupo como um todo. At o momento, falamos muito sobre os grupos e as suas relaes, mas voc saberia dizer a partir de que momento o grupo e, particularmente suas dinmicas, passaram a ser objeto de estudos, como uma preocupao do ser humano, buscando melhorar as relaes sociais, em geral? Na tentativa de compor um perfil do estudo de grupos e suas relaes, tentaremos aqui fazer uma breve recomposio histrica da dinmica de grupo, buscando contextualiz-la no espao e no tempo, em termos de seu aparecimento, desenvolvimento e principais expoentes na rea.
Histrico da Dinmica de GrupoPodemos iniciar nossa viagem no tempo, no sculo XIX, quando a Psicologia tornara-se objetiva e experimental com a criao dos seus primeiros laboratrios, entre 1880 e 1890, voltando-se para a compreenso da personalidade individual, enquanto que a Sociologia, criada oficialmente no sculo XIX, por Augusto Comte, orientara-se para o estudo das instituies polticas, dos fenmenos coletivos dos grandes grupos humanos e das mentalidades scio-culturais. Nessa poca, percebe-se que a evoluo dessas duas cincias caminhava para um meio tempo, voltando-se para o estudo dos pequenos grupos, onde a Psicologia interessava-se pelos problemas do comportamento em grupos, enquanto a Sociologia identificava as subculturas, nas culturas, acabando por definir, assim, as competncias de atuao entre as duas cincias irms a partir do enfoque de seus interesses, para explorar esse novo campo. , ento, em Comte (1793-1857), que vemos surgir a denominao Psicologia Social, destinada a estudar problemas do comportamento dos pequenos grupos, enquanto a Sociologia se ocupava dos
estudos dos grandes grupos humanos e de suas culturas. Ele dizia que o homem , ao mesmo tempo, conseqncia e causa da sociedade. Drkheim, dedicado principalmente a pesquisa cientfica, procurou definir a autonomia da Sociologia, mostrando que ela deveria testar hipteses, reformular teorias, analisar os problemas de comunicao, verificar interaes, devendo ocupar-se dos macrogrupos. Em contrapartida, Kurt Lewin afirmava que somente atravs do estudo dos pequenos grupos poderamos compreender o macrogrupo. Foi Lewin quem abriu novos caminhos para a Psicologia Social, transformando-a em uma cincia experimental autnoma, diferenciando-a, desta forma, da Sociologia e da Psicologia. Nessa poca, a Psicologia Social estava inserida na Sociologia e na Biologia, uma vez que o social deveria absorver o psquico, segundo as tendncias, ento, dominantes. Com a criao dos seus primeiros laboratrios, no final desse sculo, a Psicologia torna-se experimental, voltando seus interesses para a compreenso da personalidade individual. Vejamos, ento, quem foi Kurt Lewin. Lewin era psiclogo prussiano que, por ser judeu, imigrou para os Estados Unidos, desde 1933, saindo da Alemanha devido ao fato desta estar sob o regime nazista, em ascenso. O prprio fato de pertencer a um grupo minoritrio dentro da sociedade alem, sendo perseguido ideologicamente dentro da mesma, segundo o anti-semitismo nazista, utilizou essa experincia como fonte de movimentao, constituindo-se num tema de estudos importantes em sua obra. Atravs de seus estudos foi possvel compreender melhor como o indivduo vive ligado, inevitavelmente, a grupos. Grupos estes que podem ser classificados quanto ao nmero de pessoas como menores (a famlia, os grupos de vizinhos, dos colegas da escola, de religiosos) ou maiores (as classes sociais, as sociedades) dos quais faz parte. O indivduo estar, na maioria das vezes, com seu destino interligado com os outros indivduos pertencentes aos grupos que convive. Ele ir atuar de acordo com a sua prpria personalidade, desenvolvendo papis, tendo seu status prprio, suas motivaes, seus interesses, seus preconceitos e opinies, em constante interao com os outras indivduos. De modo geral, as pessoas so dotadas de sua historicidade, escritas por suas vivncias pessoais e profissionais, bem como por suas caractersticas de personalidade e, ao se encontrarem numa situao de interao grupal, tero no apenas aes e reaes individuais como, tambm, sero influenciadas pelo grupo. Lewin reconhecido principalmente pelo desenvolvimento da teoria de campo, cuja proposio bsica que o comportamento humano funo do indivduo e do seu ambiente. Isto significa que o comportamento de uma pessoa est relacionado tanto s caractersticas pessoais quanto situao social na qual est inserida. C=ixa Sua teoria de campo consistiu na observao e manipulao de variveis em situaes complexas, envolvendo grupos de pessoas. Utilizavam a pesquisa social emprica, a ao social e a avaliao controlada das situaes grupais. Lewin partiu da premissa que, cientificamente, no havia, naquela ocasio, tcnicas de explorao e instrumental conceitual que possibilitassem fazer experincias que envolvesse a sociedade de forma global, como tambm, os grandes conjuntos sociais. Segundo ele, seria mais vlido faz-lo por etapas, provavelmente longas, desmontando psicologicamente os mecanismos de integrao e de crescimento dos diferentes tipos de micro grupos, explorando toda a problemtica presente no psicolgico social, elencadas aos poucos atravs da observao dos fatos, buscando-se evidenciar certos comportamentos constantes na formao e evoluo dos grupamentos dos seres humanos. Ele foi o principal responsvel pelo avano dos estudos da Dinmica de Grupo. Sua atuao, a partir da dcada de 30, foi determinante para a Psicologia Social e, conseqentemente, para o estudo da mesma. Atualmente, ainda podemos notar suas influncias nas pesquisas e publicaes sobre o
assunto. A partir de 1944, ele iniciou suas pesquisas, buscando caracterizar os domnios da Dinmica de Grupo, consagrando esta expresso at os dias de hoje. A Dinmica de Grupo surge da GESTALT da Psicologia Topolgica de Kurt Lewin, insistindo na interdependncia das foras existentes dentro do grupo, estabelecendo uma teoria dinmica da personalidade. Parte dos princpios da teoria de campo para criar uma nova cincia de interao humana a Dinmica de Grupo tomando-se por base o conceito de dinmica dado pela fsica, em oposio a esttica
Conceitos Bsicos em Dinmica de Grupo Estuda as interaes (influncias mtuas) entre as pessoas que esto juntas para divertir-se ou para trabalhar. Pode ser chamada de Microssociologia (Lauro de Oliveira Lima, em Por que Dinmica de Grupo) A dinmica de grupo constitui um campo de pesquisa voltado ao estudo da natureza do grupo, s leis que regem o seu desenvolvimento e s relaes indivduo-grupo e grupo-instituies (Minicucci,1977). TCNICA DE ENSINO / METODOLOGIA Conjunto de tcnicas e metodologias que tratam do fenmeno do comportamento humano em grupos. Sua orientao busca de mudanas de comportamento, tendo em vista a afetividade do desempenho grupal. muito utilizada em sees de treinamento, em razo de sua flexibilidade e valor como agente de mudanas. (Flvio de Toledo e B. Milione Dicionrio de Recursos Humanos) A autntica dinmica de grupo, que deveria ser a dinmica do futuro, segundo Lima, deve superar aquilo que Paulo Freire considera o carter essencialmente narrativo da relao professoraluno, que supe um sujeito narrador: o professor, e supe objetos pacientes que estudam: os alunos. Na verdadeira dinmica de grupo no h interlocutores e ouvintes, mas apenas interlocutores, cada qual em condies iguais de dizer a sua palavra. No mundo agitado em que vivemos, marcado pela massificao, urgente que se criem espaos para que a pessoa humana possa desabrochar, a caminho de sua plenitude; espaos onde se busque ultrapassar as formas de relacionamento marcadas pela mscara, pelos mecanismos inconscientes, pela agressividade, pela competio e pela denominao. Isto s poder acontecer atravs da experincia do outro atravs da vivncia grupal, num clima de liberdade, de aceitao, de dilogo, de encontro, de comunicao, de comunho. Este o sentido da dinmica de grupo. (Balduno A . Andreola Dinmica da Vida e Didtica do Futuro).
Descoberta do Grupo \"T\"Texto original: Sociedade Brasileira de Psicoterapia, Dinmica de Grupo e Psicodrama No vero de 1946, em Nova Bretanha (Connecticut), mais especificamente na escola estadual para formao de professores primrios, foi realizado uma sesso sob os auspcios da comisso intertica de Connecticut, do Ministrio da Educao e do Centro de Pesquisas sobre a Dinmica de Grupo. O objetivo era formar animadores no seio de organismos locais criados pela comisso. As finalidades pessoais dos representantes do centro ( Kurt Lewin e Ronald Lippitt), responsveis tcnicos da sesso, eram testar diversas hipteses concernentes aos efeitos comparados das conferncias e dos estudos de casos sobre os comportamentos e suas mudanas. Os participantes, em nmero de 30, eram divididos em grupos de 10, empregando seu tempo entre estudos de casos com jogos de papis e exposies magistrais. Um observador do centro era indicado para cada grupo e preenchia as folhas de observao das interaes e da dinmica, que
destinadas s prprias pesquisas da equipe Kurt Lewin, no deveriam ser retransmitidas aos participantes. Desde o incio, Lewin organizara sesses matinais de trabalho, que reuniam os animadores oficiais e os observadores para verificar as observaes e discuti-las. Alguns participantes que moravam na escola pediram para assistir a essas reunies de trabalho e, aps discusses, foram admitidos. Kenneth Benne afirmou: A equipe dos animadores no previra os efeitos sobre os participantes da descrio de seus comportamentos nem a maneira pela qual seria preciso orientar as relaes entre nossa equipe e os ouvintes voluntrios. Aberta a discusso, o efeito foi eltrico. Primeiramente, foi-nos preciso inexoravelmente abrir essas reunies s pessoas interessadas e logo todas as passaram a comparecer. As reunies prolongaram-se durante trs horas. Os participantes declararam que elas eram essenciais e ningum mais se preocupou de esquecer o programa previsto, os casos que preparamos, aqueles trazidos pelos membros, os jogos de papis etc.. Pareceu aos animadores que haviam descoberto, fortuitamente, um poderoso meio de formao e de mudana que pode ser assim formulado: quando os integrantes de um grupo so confrontados objetivamente com dados concernentes a seu prprio comportamento e seus efeitos e quando participam, de uma maneira no defensiva, de uma reflexo comum sobre esses dados, podem completar mui significativamente sua formao sobre o conhecimento de si, sobre as atitudes de respostas dos outros a seu respeito, sobre o comportamento do grupo e o desenvolvimento dos grupos em geral. Ento nasceu a idia de substituir o contedo um outro lugar e um outro dia (que caracteriza os casos ou os exemplos que ilustram as exposies) pela anlise do aqui e agora concernente ao comportamento dos prprios membros do grupo. A partir de 1947, proliferaram os estudos e pesquisas sobre a dinmica dos pequenos grupos, surgindo vrias vertentes de pensamentos, que consideravam diferentes aspectos. Da o aparecimento de diversas denominaes, sem que se possa discriminar qualquer critrio diferenciador estvel que justifique a diversidade, como por exemplo, os diferentes objetivos de interveno do coordenador. As denominaes mais empregadas so: treinamento em Laboratrio; treinamento de Sensibilidade; treinamento em Relaes Humanas; grupo de Encontro; grupo de Treinamento; grupo de Desenvolvimento Interpessoal.
Tipos de GruposGRUPO SOCIAL Conjunto de indivduos permanentemente associados em processo de interao social. GRUPO PRIMRIO A famlia, o grupo de brinquedos, a aldeia, a vila, os grupos de amizades, so exemplos de grupos primrios. Neles as relaes sociais so ntimas e pessoais, os contatos so primrios (diretos, intensos). Os indivduos se conhecem de modo ntimo e pessoal e entre eles se desenvolvem fortes laos sentimentais (M.B.L. Della Torre - O homem e a Sociedade, 1990) So aqueles que se caracterizam pela aceitao e colaborao ntima de homem para homem. So primrios em vrios sentidos, mas sobretudo no sentido de que so fundamentais para formar a natureza e os ideais sociais do indivduo. A associao psicolgica ntima desperta certo grau de fuso das individualidades, num conjunto, de tal forma que o
eu, pelo menos at certo ponto, reside na vida comum e nos objetivos comuns do grupo. Talvez a forma mais simples de descrever esse sentimento de totalidade seja dizer que o grupo um ns. (Charles Cooley) GRUPO SECUNDRIO Neste as relaes no so pessoais e nem h entre os indivduos laos sentimentais fortes, pois os contatos so secundrios. Muitas vezes tambm as relaes so estabelecidas por contatos indiretos (cartas, telefone, telegrama etc.) ou diretos, mas sem intimidade, como os que ocorrem entre os passageiros e o motorista de um nibus. As relaes so formais, impessoais e distantes, j que se trata de meios para alcanar os fins em vista. Podemos citar, como exemplos de grupos secundrios, as organizaes burocrticas e as associaes voluntrias (associaes de classe, grmios etc). O funcionrio ideal aquele que desempenha seu cargo sem paixo ou dio, portanto de modo mecnico e tcnico. Porm, dentro dos grupos secundrios formam-se estruturas informais com caractersticas dos grupos primrios. GRUPO PSICOLGICO OU PSICOGRUPO -> Integrado por pessoas que se conhecem, que procuram objetivos comuns, possuem ideologias semelhantes e interagem com freqncia. A associao e interao entre os membros constituem a finalidade principal de seus membros. ORGANIZAO SOCIAL OU SOCIOGRUPO Sistema integrado de pessoas e grupos que visam um mesmo fim ltimo, podendo, no entanto, dispensar as caractersticas do grupo psicolgico. As relaes entre os membros existem principalmente em funo de os membros trabalharem juntos em vista a alcanar algum objetivo. EQUIPE Pode-se considerar equipe um conjunto que compreende seus objetivos e est engajado em alcanlos, de forma compartilhada. A comunicao entre os membros verdadeira e opinies divergentes so estimuladas. A confiana grande, assumem-se riscos. As habilidades complementares dos membros possibilitam alcanar resultados, os objetivos compartilhados determinam seu propsito e direo. Respeito, mente aberta e cooperao so elevados. O grupo investe constantemente em seu prprio crescimento. (Fela Moscovici
Aprendendo a Trabalhar em GrupoO QUE UM GRUPO? Segundo Pichon-Rivire, pode-se falar em grupo quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se renem em torno de uma tarefa especfica. No cumprimento e desenvolvimento das tarefas, deixam de ser um amontoado de indivduos para cada um assumir-se enquanto participante de um grupo, com um objetivo mtuo. Isto significa tambm, que cada participante exercitou sua fala, sua opinio, seu silncio, defendendo seus pontos de vista. Portanto, descobrindo que, mesmo tendo um objetivo mtuo, cada participante diferente. Tem sua identidade. Neste exerccio de diferenciao - cada indivduo vai introjetando o outro dentro de si. Isto significa que cada pessoa, quando longe da presena do outro, pode chamlo em pensamento, a cada um deles e a todos em conjunto. Este fato assinala o incio da construo do grupo enquanto composio de indivduos diferenciados. O que Pichon denomina de grupo interno. O indivduo um ser geneticamente social. (Wallon)
A identidade do sujeito um produto das relaes com os outros. Neste sentido todo indivduo est povoado de outros grupos internos na sua histria. Assim como, tambm, povoado de pessoas que o acompanham na sua solido. Deste modo estamos sempre acompanhados de um grupo de pessoas que vivem conosco permanentemente. A influncia deste grupo interno permanece inconsciente. Algumas vezes no que chamamos de prconsciente, no nos damos conta que estamos repetindo, reproduzindo estilos, papis, que tm que vir com vnculos arcaicos onde outros personagens jogam por ns. Todos estes integrantes do nosso mundo interno esto presentes na hora de qualquer ao, na realizao de uma tarefa. Por isso, nosso ser individual nada mais que um reflexo, onde a imagem de um espelho que nos devolvem a de um eu que aparenta unicidade mas que est composto por inumerveis marcos de falas, presena de modelos de outros. COMO SE FORMA ESTA ESTRUTURA? Segundo Pichn-Riviere, a estrutura dos grupos se compe pela dinmica dos 3D. depositado o depositrio depositante depositado algo que o grupo, ou um indivduo, no pode assumir no seu conjunto e o coloca em algum, que por suas caractersticas permite e aceita. depositrio aquele que recebe nossos depsitos, que recebem os contedos dos quais nos desembaraamos. depositante somos ns mesmos. Podemos observar em qualquer grupo (secundrio) de adultos como distribuem-se estes papis e tarefas implcitas: h os que se encarregam sempre de romper os silncios embaraosos; os que, com uma piada ou uma sada criativa, desfazem uma tenso; os que sempre esto contra ou fazem o advogado do diabo; os que se encarregam de carregar as culpas e, ao mesmo tempo reclamando, aceitam o depsito de bode expiatrio; os que chegam sistematicamente atrasados; os que interrompem para sair; os que sempre discordam de algo, nunca esto de acordo; aqueles a quem tudo lhes parece timo e encarregam-se das tarefas de que os demais se omitem. Este movimento de depsito comea na famlia, com o projeto inconsciente dos pais. Atravs do mecanismo de projeo nos livramos de aspectos nossos que nos desagradam, pois no admitimos que tambm fazem parte de ns. Se estou com medo, em lugar de admitir, reconhecer MEU medo, digo: tu me ds medo ou tua proposta atemorizante. Caso esta afirmao coincida (encontre) um sujeito a quem sempre lhe dado esse papel (atemorizante) nosso mecanismo projetivo se ver inteiramente satisfeito. O depositrio recebeu e se encarregar de viver o meu medo. Meu medo no estar mais no meu interior e ser produto, culpa daquele que me atemoriza. OS COMPONENTES DO GRUPO
So cinco os papis que constituem um grupo, segundo a denominao de Pichn-Riviere: -> Lder de mudana aquele que se encarrega de levar adiante as tarefas, enfrentando conflitos, buscando solues, arriscando-se sempre diante do novo. -> Lder de resistncia aquele que sempre puxa o grupo para trs, freia avanos, depois de uma intensa discusso ele coloca uma pergunta que remete o grupo ao incio do j discutido. Sabota as tarefas, levantando sempre as melhores intenes de desenvolv-las, mas poucas vezes as cumpre, assume sempre o papel de advogado do diabo. IMPORTANTE: O lder de mudana e o lder de resistncia no podem existir um sem o outro. Os dois so necessrios para o equilbrio do grupo. Para cada maior acelerada do lder de mudana, maior o freio do lder de resistncia. Para produzir assim o contrapeso s propostas do outro. O Bode Expiatrio quem assume as culpas do grupo. Serve-se de depositrio a esses contedos livrando o grupo do que lhe provoca o mal-estar, medo, ansiedade, etc. Os Silenciosos so aqueles que assumem as dificuldades dos demais para estabelecer a comunicao, fazendo com que o resto do grupo se sinta obrigado a falar. Num grupo falante, se queima quem menos pode sobreviver ao silncio... Aqueles que calam representam essa parte nossa que desejaria calar mas no pode. No trabalho da coordenao, sua facilidade ou dificuldade em coordenar os silenciosos depender de seu grau de escuta do silncio do outro e do seu prprio. necessrio um exerccio apurado de observao e leitura sobre o que os silenciosos falam para poder possibilitar, assim, a ruptura do papel de ocultamento, de omisso. A coordenao dever estar atenta para no permitir uma relao hostil que obriga os silenciosos a falarem, pois deste modo no estar respeitando sua fala, mas tambm no cair na armadilha da marginalizao: eles nunca falam mesmo, o que favorece a omisso. O Porta-voz- quem se responsabiliza em ser a chamin por onde emergem as ansiedades do grupo. Atravs da sensibilidade apurada do porta-voz, ele consegue expressar, verbalizar, dar forma aos sentimentos, conflitos que, muitas vezes, esto latentes no discurso do grupo. O porta-voz como uma antena que capta de longe o que est por vir. Em muitas situaes, o porta-voz pode coincidir com uma das expresses de liderana. GRUPO ... Esta trama grupal onde se joga com papis precisos, s vezes estereotipados, outras inabalveis, no um amontoado de indivduos. Mais complexo que isso. Grupo o resultado da dialtica entre a histria do grupo (movimento horizontal) e a histria dos indivduos com seus mundos internos, suas projees e transferncias (movimento vertical) no suceder da histria da sociedade em que esto inseridos. APRENDENDO A TRABALHAR EM GRUPO Como desenvolver a capacidade de obteno de um melhor desempenho nas atividades de grupo? Como se modifica o comportamento do indivduo na situao grupal?
Sem dvida, em uma reformulao de comportamento grupal necessrio descongelar atitudes, desaprender normas de agir, enfim reeducar-se.
Sabe-se que toda mudana difcil, pois existem barreiras aquisio de novos comportamentos e ao abandono de atitudes congeladas. Na aquisio de um comportamento grupal mais eficiente, sem dvida algumas tarefas ou etapas intermedirias se fazem necessrias como: desenvolvimento da percepo do outro; papis desempenhados; atitudes grupais; mecanismos de resistncia atrao efetiva; desenvolvimento de comportamentos de liderana; compreenso dos problemas de comunicao. Quando se fala em aprender a trabalhar em grupo, fala-se em educao, isto : educao no significa ensinar as pessoas a saberem o que no sabem... significa ensin-las a procederem como elas no procedem. O aprendizado do trabalho social de grupo a primeira meta do trabalho grupal, pois s assim ter sua eficcia e seu rendimento aumentados. Em termos de conceitos estamos colocando o termo educao no sentido de desenvolvimento de habilidades. O aprendizado da pessoa total abrange idias, valores, princpios, atitudes, sentimentos e comportamentos concretos. necessrio descobrir que os chamados problemas de relaes humanas no so apenas provocados pelo comportamento de outras pessoas, mas que as aes de um indivduo constituem tambm parte da situao do problema, sendo que talvez, seja seu prprio desempenho que esteja causando distores. Para maiores aprofundamentos sobre o que conversamos, sugerimos que voc escolha alguns dos livros citados na bibliografia ou ainda os artigos do site anteriormente citado. Procure j ir pensando no tema de sua monografia e no que estes podero auxili-lo servindo de apoio para a elaborao da mesma.
Algumas DicasPor que trabalhar com dinmicas de grupo? As dinmicas possibilitam vivncias, que ao serem refletidas e partilhadas gestam um parendizado pessoal e grupal libertador, possiblitando,dentre outras coisas: o Autoconhecimento com ser nico e social; o Exerccio de escuta e acolhida do outro como ser diferente; o Experincia de abertura ao outro e participao grupal; o Percepo do todo e das partes, tanto da vida como da realidade que nos cerca; o Desenvolvimento da conscincia crtica; o Confronto e avaliao da vida e da prtica; o Tomada de deciso de modo consciente e crtico; o Sistematizao de contedos, sentimentos e experincias; o Construo coletiva do saber. Para quem vai orientar a dinmica fundamental: Conhecer todos os passos da dinmica para aplic-la com segurana;
Ter clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo e a funo da dinmica dentro do processo a ser desenvolvido, entendendo-a como um instrumento; Possibilitar um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-se livres e vontade para participar da experincia feita; Perceber o nvel de relaes e entendimento do grupo, pois nem toda dinmica se adapta bem a qualquer grupo. Ela pode ser um instrumento enriquecedor se for bem utilizada e se o grupo estiver em condies de vivenci-la; Observar as expresses corporais, sobretudo as expresses faciais dos participantes no decorrer da dinmica, para valorizar os sentimentos e reaes de cada um; Qualquer que seja o resultado alcanado com uma dinmica, ele o objeto da reflexo e da aprendizagem, pois dinmica no tem resultado errado; As dinmicas podem ser adaptadas de acordo com a realidade e o tamanho do grupo. E no se esquea de que a preparao da dinmica j uma dinmica a ser refletida e avaliada. MEMORIZAR NOMES (APRESENTAO) OBJETIVOS: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mtuo. PROCEDIMENTOS: bom que todos estejam em crculo. Cada um dir seu prprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho. O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao prprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mrio moreno .... Ao final partilha-se a experincia: como cada um se sentiu ao dizer o prprio nome, o adjetivos, etc..
Dinmica: Memorizar Nomes
Dinmica: As FotografiasAS FOTOGRAFIAS OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participao de todos com maior espontaneidade. MATERIAL: Fotografias que sejam realistas, no sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas coloridas. PROCEDIMENTOS: Espalhar as fotografias no cho e convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com que se identifique. Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem. Depois cada participante falar sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com ele. Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinmica conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado: Houve alguma revelao que surpreendeu algum (ou que foi dito pela pessoa que se apresentou)?
O que voc sentiu no momento de escolher sua gravura? Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?
Dinmica: A Cor do SentimentoCONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO OBJETIVOS: Identificar os prprios sentimentos e express-los, partilhando-os com o grupo. MATERIAL: Guardanapos ou tiras de papel crepom de cores variadas. PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros cinco minutos o animador solicita s pessoas participantes que se concentrem, fechando os olhos, procurando uma interiorizao e uma conscientizao acerca dos prprios sentimentos no momento. Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em silncio, escolha um guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do momento. Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo s cores do guardanapo, resultando da grupos numericamente variados. Cada membro desses grupos ir explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando para este exerccio de 15 a 20 minutos. Terminada esta etapa do exerccio, todos se despedem uns dos outros, e o animador solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, atravs de uma forma dada ao guardanapo. O importante no tanto se a forma dada ao guardanapo seja muito exata, mas o que esta forma representa. A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhana das formas dadas ao guardanapo, e durante alguns minutos cada ir expor ao grupo o significado do formato dado. Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenrio, os comentrios acerca da vivncia deste exerccio.
Dinmica: O EspelhoO ESPELHO OBJETIVOS: Despertar para a valorizao de si. Encontrar-se consigo e com seus valores. MATERIAL: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve ser de silncio e interiorizao. PROCEDIMENTO: O coordenador motiva o grupo: Vocs devem pensar em algum que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para voc, a quem voc gostaria de dedicar maior ateno em todos os momentos, algum que voc ama da verdade... com quem estabeleceu ntima comunho... que merece todo seu cuidado, com quem est sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam to amada pr voc, que fazem dela o grande sentido da sua vida... (Deixar um tempo para esta interiorizao) Agora vocs vo encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que o grande significado de sua vida.
Em seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde est a caixa (um por vez). Todos devero olhar o contedo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexo sem se comunicar com os demais. Finalmente, faz-se a partilha dos prprios sentimentos, das reflexes e concluses de cada um. muito importante conversar sobre os objetivos da dinmica
Dinmica: ValoresVALORES OBJETIVOS: Reconhecer seus prprios valores e os valores dos outros. Partilha. MATERIAL: Cartes onde devem estar escritos valores, os mais diversos possveis. PROCEDIMENTOS: Cada participante recebe um carto com um determinado valor (de preferncia, um valor que ele possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperana, solidariedade, justia, gratuidade, partilha, sinceridade, honestidade, etc.. Alguns instantes de reflexo pessoal. Cada participante vai dizer ento se possui ou no este valor apresentado pelo carto, justificando-se. Ao final da dinmica, bom que cada um compartilhe como se sentiu no correr da dinmica, bem como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.
Dinmica: Confiana no companheiro/chefeAUTOCONFIANA OBJETIVO: Avaliar a autoconfiana e a sensibilidade dos diversos sentidos. MATERIAL: Vendas ou pedaos de tecido para vendar os olhos. PROCEDIMENTOS: Formam-se duplas com todo o grupo. Em cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a tomar contato com a realidade e objetos que a cercam, sem serem vistos. Se possvel passar por situaes diversas, como escada, gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro, etc.. Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papis. No final avalia-se a experincia, descobertas e sentimentos. Questes que podem ajudar: Como se sentiu ? Por que ? Como foi conduzido ? Foi capaz de identificar algo ? Que importncia deu aos diversos sentidos? Quando caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca ? Como reagimos diante de situaes diversas como por exemplo diante de um policial, de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia, etc.? O que achou da dinmica ?
Dinmica: Auto-RetratoAUTO RETRATO
OBJETIVOS: Confrontar-se com a auto imagem. Proporcionar maior conhecimento e aceitao de si mesmo/a. MATERIAL: Papel e caneta ou pincel para todos. PROCEDIMENTOS: Pedir para cada pessoa desenhar a si mesma. Recusar desculpas de que no se sabe desenhar direito ou qualquer outra que seja. O importante que cada um desenhe como sabe, mesmo que parea engraado. Inicialmente reagiro com risadas, mas aos poucos cada um dever expressar no papel como se v. Quando todos tiverem concludo seu desenho, partilhar em grupos a experincia e o desenho. No final avaliar como se sentiram fazendo a experincia. Como a aceitao do prprio corpo ? De que tem vergonha e por qu ? Como se sente agora, aps mostrar o desenho para os outros e partilhado os sentimentos ?
Dinmicas Variadas 1O DESEJO MGICO
OBJETIVOS: Identificar as preocupaes e os interesses mais importantes do grupo, como base para uma maior compreenso e programao. MATERIAL: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas. PROCEDIMENTOS: O coordenador formular a seguinte pergunta : Escreva trs coisas que so mais importantes em relao a este grupo. Em outras palavras: Quais as trs ltimas coisas que voc deixaria em relao a este grupo? Durante cinco a oito minutos todos respondero, por escrito, a esta pergunta. A seguir o coordenador perguntar: Se tivessem um desejo mgico e pudessem mudar trs coisas em relao a este grupo, o que mudariam? As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais cinco a oito minutos. Nas discusso que seguir, todos podero pronunciar-se, em primeiro lugar, sobre os aspectos que no podem mudar, que j so positivos e importante conservar em relao ao grupo. E, logo aps, sobre o desejo mgico. Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e poder ser mudadas imediatamente no grupo. No final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos feitos para melhorar a vida do grupo.TROCANDO OS CRACHS
OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, quebrar o gelo, chamar participao e ao movimento. MATERIAL: Crachs para todos, contendo os nomes de cada um. PROCESSO:
No incio do encontro, distribuem-se os crachs normalmente, de forma que cada um receba o seu prprio nome. Aps algum tempo, recolher novamente os crachs e coloc-los no cho, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o prprio nome, deve trocar. Colocar o crach com outro nome e us-lo enquanto passeia pela sala. Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crach) e entregar a ele seu crach. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda no conhece do colega. Partilhar a experincia no grande grupo.
RTULOSOBJETIVOS: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julg-las menos por seu contedo intrnseco e pessoal do que pela eventual embalagem simbolizada por seus trajes, hbitos, famlia, situao intelectual ou social, etc. MATERIAL: Crachs que sejam como rtulos para os participantes, com os dizeres: a) Sou engraado: ria b) Sou tmido: ajude-me c) Sou mentiroso: desconfie d) Sou surdo: grite e) Sou criativo: oua-me f) Sou pouco inteligente: ignore-me g) Sou muito poderoso: bajule-me PROCESSO: Os participantes so divididos em grupos de cinco ou seis elementos. Cada participante receber seu rtulo j colado na testa (de modo que ele no leia antes e nem durante a dinmica). Motivar todos a discutir solues possveis para algum problema determinado, contando que, durante a discusso levem em considerao o rtulo que cada um est usando. Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rtulo. Concluir a experincia avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicao.VIRAR PELO AVESSO
OBJETIVOS: Despertar o grupo para a importncia da organizao, pois eficincia no questo de fora, e no h problema sem soluo. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Forma-se um crculo. Todos de mos dadas. O animador prope para o grupo um desafio: o grupo dever ficar voltado para fora e de costas para o centro do crculo sem soltar as mos. Este detalhe importante: ningum pode soltar a s mos em
hora nenhuma. Se algum j conhece a dinmica, deve ficar de fora observando ou ento no tomar iniciativa no grupo. O grupo dever buscar alternativas at atingir o objetivo. Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braos, entre duas pessoas. Como? Algum toma a iniciativa e vai entrando no crculo at passar debaixo dos braos da pessoa que est do outro lado do crculo. E leva consigo as outras pessoas sem soltar as mos. Quando todo mundo passar, basta os dois ltimos virarem tambm, que todos ficaro de costas formando um novo crculo ainda de mos dadas. Se for o caso pedir para desvirar o crculo sem soltar as mos. S dar certo se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o aprendizado. Analisar a dinmica. As questes abaixo podero ajudar: a) O que viram? b) Como se sentiram? c) Foi fcil encontrar a sada? d) Algum desanimou? e) O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia? f) Nossa sociedade precisa ser transformada? g) O que podemos fazer? Como?DINMICA DO N
OBJETIVOS: Ajudar o grupo a compreender o processo vivido na soluo de um determinado problema. Criar novas expectativas com relao a algum problema de difcil soluo. MATERIAL: Toca-fitas e msica a vontade. PROCESSO: Os participantes formam um crculo e se do as mos. importante lembrar que, sempre que for pedido para dar novamente as mos, devero repetir exatamente com esto: a mo esquerda para quem segura a mo esquerda e a direita para quem segura a direita. Aps esta observao, o grupo dever, ao som de uma msica, caminhar um pouco, livremente. A um sinal do animador, o grupo forma um nico bloco no centro do crculo e, sem sair do lugar, cada participante dever dar novamente a mo direita para quem segurava a mo direita e a mo esquerda para quem segurava a mo esquerda (como no incio). Com certeza, ficar um pouco difcil distncia entre aqueles que estavam prximos no incio, mas o animador tenta motivar para que ningum mude de lugar ou troque o companheiro com o qual estava de mos dadas. Assim que todos j estiverem ligados aos mesmos companheiros, o animador pede que voltem posio natural, porm sem soltarem as mos em silncio. ( O grupo dever desamarrar o n feito e voltar ao crculo inicial, movimentando-se silenciosamente). Aps algum tempo, se no conseguirem voltar posio inicial, o animador libera a comunicao entre as pessoas e deixa mais alguns minutos. Caso ainda seja muito difcil, o animador poder subir numa cadeira e assessorar o desamarramento dando sugestes e mostrando os possveis caminhos. Enfim, partilha-se a experincia vivenciada. Destacar as dificuldades, os sentimentos experimentados no incio, no momento do n e ao final, aps desat-lo. Nota: Sempre possvel desatar o n completamente. Porm, se o grupo for muito numeroso, pode se mais difcil. Portanto, sugerimos: se o grupo ultrapassar trinta participantes, podero ser feitos dois crculos.
O SALTO
OBJETIVOS: Reforar a memorizao dos nomes dos membros do grupo. Energizar e alongar, fisicamente, descontrair e desinibir . MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Forma-se um grande crculo, todos em p. Cada participante deve dar um impulso, correndo at o centro do crculo, saltar, dando um soco no ar e gritar o seu nome. Pode-se fazer repetidas vezes, em tons e formas diferentes, cada participante. No final, aps todos terem se apresentado, saltam, juntos, gritando (cada um), o seu nome, ao mesmo tempo.CARTAZ
OBJETIVOS: Favorecer a desibinio, aprofundar o conhecimento entre os membros do grupo e estimular a criatividade. MATERIAL: Papel e lpis (podem ser lpis coloridos). PROCESSO: Distribuir papel e lpis para cada participante do grupo, que estar posicionado em crculo. Orientar que cada pessoa dever fazer um desenho qualquer desenho que represente algo de si. No importa que no se saiba desenhar; deve ser bastante espontneo. Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu cartaz Uma vez concludos os cartazes, casa pessoa deve sair do seu lugar, mostrar o cartaz, de forma visvel, aos demais membros do grupo e proceder a sua apresentao, nome e explicao do desenho.MINHA OUTRA METADE EST EM VOC
OBJETIVOS: Promover a aproximao das pessoas do grupo, incentivar o dilogo e novas amizades. MATERIAL: Cartelas de cores variadas, tamanho aproximadamente de 10 x 15 cm, em nmero suficiente, de modo a no faltar pr ningum. Escrever em cada cartela, uma frase significativa (pode ser parte de uma msica, versculo bblico, um pensamento, uma palavra apenas, etc.) Exemplos: Eu sem voc, s sou desamor. Voc especial para mim. Nada se compara nossa amizade. Amigo coisa pr se guardar...
Cortar as cartelas ao meio, de modo que a frase fique dividida. PROCESSO: Inicia-se com a distribuio das duas metades das cartelas, tendo o cuidado para que todos recebam. Estabelecer um tempo para as pessoas procurarem suas metades. proporo que cada dupla se encontrar, procurar um lugar para conversar: o ponto de partida a frase escrita na cartela. Aps dez minut
dinmicas Variadas 2MINHA CARACTERSTICA MAIOR
OBJETIVOS: Favorecer a comunicao verbal, criar um clima de empatia e estimular o processo de conhecimento do outro. MATERIAL: Papel e lpis. PROCESSO: O facilitador explica que todos ns temos caractersticas so mais marcantes e visveis aos outros. Distribuir papel e lpis, onde cada pessoa, escrever uma frase que resume aquilo que ela e o que faz de melhor. Exemplo: (Jos) Sou um batalhador incansvel pela justia. (Roberta) Sou sensvel misria e no me canso de ajudar os pobres. Fixar os papis no peito, e todos, ao som de uma msica (suave) passeiam pela sala, lendo as frases dos demais. Solicitar que formem pares ou trades com as pessoas cujas frases lhes chamaram a ateno. Retornar aps (mais ou menos) quinze minutos para o grupo maior, onde os membros de cada dupla (ou trade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos do encontro.ROMPENDO O CERCO
OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando queremos ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam ainda mais ou no ajudam. Observar a perseverana e resistncia dos participantes, diante de uma situao de presso. Trabalhar um relacionamento. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Formar um crculo, de modo que os membros fiquem com os braos entrelaados e firmes. Pedir um voluntrio, sem dar explicaes. Explicar que a dinmica tem duas orientaes bsicas: O voluntrio dever tentar, por todos os meios, sair do crculo; Cabe aos demais, que esto firmemente no crculo, impedir que o voluntrio saia. Pedir que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o procedimento mais algumas vezes.
Ao final, seguem-se alguns comentrios para reflexo do grupo: 1. O que voc sentiu ao ser voluntrio, tentando sair do crculo e enfrentando tamanha dificuldade? 2. Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder? Surgiu sensao de sadismo? Compaixo? 3. O que significa romper o cerco? 4. O que isso tem a ver com a realidade do nosso dia-a-dia? 5. Quais as palavras mgicas do relacionamento humano? Licena Desculpe Por favor Obrigado Amo voc Volte sempre DisponhaPOSSO ENTRAR?
OBJETIVOS: Promover o entrosamento dos membros do grupo que estiverem mais deslocados e levar os participantes a refletirem sobre as razes que levam um grupo a ser fechado, de difcil acesso. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Uma vez percebido quem est deslocado no grupo, o facilitador orienta a formao de um crculo ( ou mais de um, se for o caso), onde os participantes ficam com os braos entrelaados fortemente. As pessoas que iro formar o crculo devero ser convidadas uma a uma, justamente para deixar de fora aquelas que iro tentar entrar no crculo. Aps a formao do crculo, cada pessoa que estiver fora vai tentar entrar. A funo dos que estiverem formando o crculo no permitir, sob hiptese nenhuma, a entrada do intruso no crculo. Tendo conseguido ou no, o facilitador deve substituir a pessoa que tentou entrar no crculo (se for mais de uma que ficou sentada), at que todas tenham participado. Ao final, todos sentam no cho e aberto espao para o questionamento: Quais os sentimentos experimentados durante o exerccio? Qual a sensao de no ser escolhido para participar do crculo? O que voc sentiu ao no conseguir entrar no grupo? O que voc sentiu ao conseguir? Durante o questionamento, o facilitador deve (se no tiver acontecido) promover o entrosamento, de forma calorosa, dessa(s) pessoa(s) ao grupo.O PRESENTE DA ALEGRIA
OBJETIVOS: Exercitar a verbalizao das qualidades do outro, num clima de confiana pessoal e mostrar que um presente no tem que ser, necessariamente, algo material.
MATERIAL: Papel e lpis. PROCESSO: Estando o grupo sentado em crculo, inicia-se uma exposio sobre a importncia de dar e receber presentes: Queremos, com esta dinmica, mostrar que um presente pode ser uma palavra , um gesto, um carinho, um incentivo, um beijo, enfim. Coisas do nosso comportamento para com os outros e que tm um valor incalculvel. De modo que vamos dizer para a pessoa que est aqui conosco quais as qualidades. Quais os aspectos do seu comportamento, da sua maneira de ser que ns admiramos. Portanto, agora, cada pessoa escrever na sua papeleta, de uma a trs qualidades algo que voc percebe do seu nvel de relacionamento ou que percebeu aqui no grupo para a pessoa da sua direita. Orientar, tambm, que a papeleta no dever ter destinatrio nem remetente, ou seja, nem escrever o seu nome, nem o nome da pessoa para a qual voc est escrevendo. importante escrever uma mensagem que se enquadre bem na pessoa, ao invs de um comentrio generalizado. O facilitador dever recolher as papeletas, dobradas. Redistribuir as papeletas, de modo que nenhuma pessoa pegue a sua prpria (todos devero ficar, nessa etapa, com as papeletas trocadas). Desse momento em diante, cada pessoa dever ler o que est escrito na papeleta da sua mo, oferecendo como presente, a qualquer pessoa do grupo. Deve sair do lugar e dar um abrao nessa pessoa. Todas as pessoas do grupo oferecero os seus presentes s demais. Uma pessoa poder ter vrios presentes. Algum poder no receber nada. Ao final, quando todos tiverem verbalizados o que escreveram, podero ser feitos alguns comentrios adicionais, sobre quais os sentimentos de cada um, em relao ao que aconteceu.ABRIGO SUBTERRNEO
OBJETIVOS: Questionar sobre conceitos e valores morais, trabalhar a questo do preconceito no grupo e exercitar uma atividade de consenso. MATERIAL: Caneta ou lpis e uma cpia do abrigo subterrneo para cada participante. PROCESSO: Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas. Distribuir uma cpia do abrigo subterrneo para cada participante. Orientar que cada pessoa dever proceder a sua deciso individual, escolhendo at seis pessoas (da lista do abrigo) de sua preferncia. Em seguida, cada subgrupo dever tentar estabelecer o seu consenso, escolhendo, tambm, as suas seis pessoas. Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupo, para que cada subgrupo possa relatar os seus resultados. Proceder os seguintes questionamentos: Quais as pessoas escolhidas de cada subgrupo? Qual o critrio de escolha/eliminao?
Qual(is) o(s) sentimentos que vocs vivenciaram durante o exerccio?Soluo: Uma escolha livre de preconceitos seria promover um sorteio. ABRIGO SUBTERRNEO
Voc est correndo um srio perigo de vida. Sua cidade est sendo ameaada de um bombardeio. Voc recebe a ordem de que dever acomodar em um abrigo subterrneo apenas seis pessoas , entretanto h doze precisando entrar no abrigo. Abaixo, esto quais as pessoas e suas caractersticas. Faa a sua escolha. Apenas seis podero entrar no abrigo: ( ) Um violinista, 40 anos, viciado ( ) Um advogado, 25 anos. ( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicmio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele. ( ) Um sacerdote, 75 anos. ( ) Uma prostituta, com 37 anos. ( ) Um ateu, 20 anos, autor de vrios assassinatos. ( ) Uma universitria, 19 anos, que fez voto de castidade. ( ) Um fsico, 28 anos, que s aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma. ( ) Um declamador fantico, 21 anos , baixo QI. ( ) Um homossexual, 47 anos, gelogo. ( ) Um dbil mental, 32 anos, que sofre de ataques epilticos. ( ) Uma menina, 12 anos, baixo QI.CRCULO E BEIJO
OBJETIVOS: Promover a aproximao entre os participantes, quebrar preconceitos, estimular o toque e o afeto e exercitar a motricidade. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Formar um crculo de mos dadas. Cada pessoa dirige-se, sem soltar as mos, a uma outra pessoa do grupo, no sentido oposto e beija- a no rosto (ou no). As pessoas com as quais ela est de mos dadas resistem em acompanh-la, puxando-a para trs, porm vo cedendo aos poucos (sensao de resistncia e, ao mesmo tempo, alongamento muscular). A pessoa escolhida d continuidade dinmica, obedecendo ao mesmo procedimento, at que todos tenham repetido o exerccio. Ao final, sempre bom o facilitador sugerir uma boa sesso de abraos.ESPELHO
OBJETIVOS: Exercitar a percepo do outro, atravs do olhar, estabelecer empatia e quebrar a resistncia de proximidade. MATERIAL: Aparelho de som e cd ou fita de msica instrumental.
PROCESSO: Formar duplas, cujos membros devem se colocar frente a frente, e cada um unir a palma da sua mo palma da mo do outro. Colocar uma msica suave, instrumental. Orientar os participantes, dizendo-lhes que eles esto diante de um espelho e que iro passar suas mos ao longo de todo espelho. Fazer movimentos circulares bem alongados e abrangentes. Ficar olhando nos olhos do outro. Aps alguns segundo, o facilitador sugere que cada dupla se despea com um abrao. Procure outra pessoa e formar nova dupla, repetindo o exerccio. Variao de procedimentos: Depois do perodo de vrias trocas, o facilitador pode sugerir juntar duas duplas e estas faro o exerccio a quatro; depois, um grupo de quatro se junta a outro grupo de quatro; os oito se juntaro a outro grupo de oito; at que , ao final, forme-se um crculo nico, criando uma sincronia nos movimentos. Na finalizao, o facilitador sugere que todos aplaudam, utilizando a mo do outro.RELMPAGO
OBJETIVOS: Desfazer as panelinhas , formar novas parcerias e amizades e descontrair e acordar o grupo. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: O facilitador solicita que peguem suas bagagens ( bolsas, material, pastas, etc.). Observe e grave quem a pessoa que est sua direita e sua esquerda. Vou contar, at cinco e todos devero trocar de lugar, de modo que ningum fique perto de quem estava antes. Quem se sentar por ltimo paga uma prenda. Quando estiverem novamente acomodados: Cumprimente e d boas vindas ao seu novo vizinho
Dinmicas Variadas 3COSTA COM COSTA
OBJETIVOS: Desencadear no grupo o processo de descontrao. Facilitar o entrosamento e alongar o corpo, despertando-o e criando maior disposio para os trabalhos grupais. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Formar duplas que devem ficar posicionadas costa com costa, bem juntinha. Pegar as mos um do uotro, por cima, de modo a ficarem bem esticados os braos. Segurando as mos, dobrar bem devagar para a frente, ficando com o corpo do parceiro sobre as costas. Ter cuidado com os limites e a idade do outro.
Dobrar para a direita e para a esquerda, tambm. Efetuar cada movimento mais de uma vez( pelo menos trs). Soltar as mos, sem descolar os corpos. Comear a virar, lentamente, sem descolar, de forma que os dois de cada dupla fiquem frente a frente, bem juntinhos. Juntar as mos, palma com palma. Ir abrindo os braos, com as mos coladas, bem devagar, forando para frente (foras opostas), ficando em forma de cruz (braos abertos). Deslizar as mos e fechar os braos em torno do corpo do companheiro, abraando-o. Todo esse ritual... s para um abrao. Que bom! aproveite e abrace tantas pessoas quantas voc queira e possa.O MELHOR DE MIM
OBJETIVOS: Proporcionar aos participantes uma auto-avaliao. Projetar a auto-imagem, utilizando criatividade e recursos ldicos. Oferecer aos demais companheiros um pouco de si. Estabelecer empatia. MATERIAL: Cartolinas de cores variadas e suaves, revistas usadas, cola, tesouras, fita crepe, pincis coloridos. PROCESSO: Etapa um ( incio do evento) Colocar o material disposio dos participantes e dizer-lhes que devem construir um cartaz, utilizando esses recursos e que retrate ou represente o melhor de cada um. Usar a criatividade e elaborar, com frases, figuras, aquilo em forma de cartaz - que diga ou sintetize o melhor de vocs. Ao ser concludo, o facilitador orienta que cada participante deve fixar o seu cartaz na parede. Os cartazes devero ficar fixados at o final do evento. Etapa dois (final do evento) O dono de cada cartaz dever retir-lo da parede e dizer para o grupo o que significa. Em seguida, deve oferecer o seu melhor de mim a um dos participantes do grupo, ressaltando o quanto aquela pessoa especial, por isso merece o seu cartaz. Escolher uma boa msica de fundo para o momento de entrega de cartazes. Se for possvel, comentar sobre o sentimento de ter sido escolhido e/ou de estar preparando algo para algum.
EM BUSCA DO OLHAR
OBJETIVOS: Trabalhar o aprofundamento da integrao do grupo. Incentivar o toque e exercitar a comunicao no-verbal. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO:
O facilitador solicita ao grupo que todos fiquem de p em crculo a uma distncia razovel. Em seguida, pede-se que as pessoas se concentrem e busquem olhar para todos no crculo. O facilitador poder escolher uma msica sentimental, leve, que favorea o encontro no-verbal, at sintonizar numa pessoas cujo olhar lhe foi significativo. Ao encontro desses olhares, as pessoas se deslocam lentamente umas para as outras, indo se encontrar no centro do grupo. Abraam-se , tocam-se e cada uma ir se colocar no lugar da outra. O exerccio prossegue, at que todos tenham se deslocado em busca de algum, podendo, ainda cada pessoa fazer seus encontros com quantas pessoas sinta vontade. Normalmente, essa experincia de uma riqueza extraordinria. Barreiras so quebradas, pedidos de perdo so feitos, tudo isso sem que se diga uma palavra. Cabe ao facilitador Ter sensibilidade para a conduo de troca de experincias no verbais. Essa dinmica tambm p e excelente para encerramentos de atividades grupais em que pessoas passaram algum tempo juntas.PAPEL AMASSADO
OBJETIVOS: Levar os participantes a refletir sobre o seu aprendizado e avaliar a experincia vivenciada o quanto foi vlida e o quanto agregou de novo ao nvel dos seus conhecimentos anteriores. MATERIAL: Uma folha de papel em branco, som com CD ou tape-deck e a gravao da msica Como uma onda ( Lulu Santos ou Leila Pinheiro). PROCESSO: Informar que todos se preparem, pois iremos realizar a prova final, de mensurao do nvel de aprendizado do grupo. Distribuir uma folha de papel em branco para cada participante. Pedir-lhes que deixem todo o material sobre as cadeiras, inclusive as canetas ou lpis, e venham para formarmos um grande crculo. Orientar para que amassem, o mximo que puderem, a folha de papel. Iniciar a msica e , em seguida, solicitar que voltem as suas folhas ao que eram antes, ou seja, desamassem-nas. Deixar a msica tocar um bom pedao. Diz o facilitador: Ningum, jamais, consegue tomar um banho num mesmo rio duas vezes... isso significa que, por mais simples, elementar ou superficial que uma experincia possa nos parecer, sempre possvel aprender-se algo novo com ela. Espero que vocs tenham aprendido algo diferente aqui e que a folha de papel das suas vidas nunca mais sejam as mesmas de quando vocs entraram aqui, no incio desse evento. Que saiam modificados por algum aprendizado. Criar oportunidade para abraos e despedidas.TERRA, CU E MAR
OBJETIVOS: Aquecer e exercitar o senso de direo, percepo de espao e, naturalmente, descontrair. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila nica, uma atrs da outra, alinhadas da menor para a maior. A fila dever formar-se a partir de uma distncia de, mais ou menos, um metro de onde est o facilitador. Comea a orientao: a fila onde vocs esto denominada TERRA, sua direita o CU e sua esquerda o MAR. Quando eu disser: TERRA! Todos iro para a terra... CU! Todos iro para o cu... MAR! Todos iro para o mar. Aqueles que titubearem ou deixarem de ir, vo sendo excludos. Aos vencedores (ou aos trs finalistas) oferecer um prmio.ESTOURANDO BALES
OBJETIVOS: Este um exerccio de competio, onde vencer aquele que conseguir manter-se, at o final, com os bales cheios, presos cintura (ou pelo menos um). MATERIAL: Bales coloridos, barbante. PROCESSO: Distribuir dois bales (bexigas) para cada participante. Distribuir, tambm, um pedao de barbante suficientemente grande para amarr-lo cintura, junto com os bales. Encher os dois bales e prend-los ao barbante, um de cada lado da cintura. Cada pessoa deve tentar estourar os bales da outra, protegendo ao mesmo tempo, os seus bales. Deve-se utilizar, apenas, as mos evitar, portanto, objetos que possam provocar acidentes (palitos, unhas, alfinetes, etc.).BALES NO AR
OBJETIVOS: Excelente momento para integrao do grupo, processo de reencontro , congraamento, celebrao. ideal para grandes auditrios. MATERIAL: Bales coloridos. PROCESSO: Distribuir um balo para cada pessoa (se possvel prender cada balo com um pedao de durex sobre cada cadeira). Orientar para que todos encham os seus bales. O exerccio consiste: Opo 1: Jogar os bales para cima, no os deixando cair, apenas utilizando a cabea. Efetuar a troca de bales com outras pessoas, tantas quantas forem possvel. Opo 2: Jogar os bales para cima, no os deixando cair, utilizando uma das mos. Efetuar a troca de bales com outras pessoas, tantas quantas forem possvel. Ao final, realizar um momento de celebrao, estourando os bales ao mesmo tempo.
O FEITIO CAIU EM MIM
OBJETIVOS: Exerccio de integrao do grupo, Podendo no entanto, ser utilizada em grupos j conhecidos, objetivando o lazer e a descontrao. MATERIAL: Tiras de papel e lpis para cada participante. PROCESSO: Orientar para que todos fiquem sentados em crculo. Distribuir papeletas e lpis para cada participante. Cada pessoa escrever na sua papeleta alguma coisa que gostaria que o vizinho da direita fizesse. Pode ser qualquer coisa : imitar algum, cantar uma msica, imitar um animal, etc.Voc deve escrever o seu nome
Recolher todas as papeletas, dar o mote: Aquilo que voc no quer para si, no deve desejar para os outros... portanto, o que voc escreveu na sua papeleta, quem vai executar voc! Iniciar por voluntrios, at que todos tenham concludo.RETIRANDO AS CADEIRAS
OBJETIVOS: Exercitar a agilidade, percepo e, quem sabe, at o preconceito (sentar um no colo do outro?!... isso no vai dar certo!). MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Formar um crculo com cadeiras, todas voltadas para fora. A quantidade de cadeiras deve ser o equivalente ao nmero de participantes menos uma. Sugerir que todas as pessoas fiquem circulando ao redor das cadeiras, ao som de uma msica bem ritmada. Quando a msica parar, todos procuram sentar; sobrar algum, que dever assentar-se, de alguma forma ningum pode ficar em p fora do crculo. Volta a msica, o grupo reinicia a caminhada circular e o facilitador tira mais uma cadeira... pra a msica e todos procuram sentar de novo. A cada etapa repete-se o procedimento, at que s exista uma cadeira. Afinal, este o desafio: um objetivo nico para todos. Criatividade, companheirismo e determinao so ingredientes imprescindveis para aplicao desta tcnica.O PRESENTE/ EU GOSTO DO FULANO PORQUE....
OBJETIVOS: Excelente para ser aplicada aps intervalos longos (depois do almoo ou aps uma seqncia de atividades que venham a provocar cansao mental). MATERIAL: No necessrio. PROCESSO:
Formar um crculo, bem amplo, o mais espaado possvel, com cadeiras. Sugerir que todos guardem o seu material, tudo o que estiver sobre as cadeiras ou no colo, no esquecer de colocar os nomes nas suas pastas ou apostilas, porque isso aqui vai virar uma grande confuso. Solicitar um voluntrio e orientar que ele fique no centro do grupo, em p. Retirar do crculo a cadeira que ele (o voluntrio) estava sentado. Proceder o incio do exerccio dizendo que sempre ficar algum sobrando, uma vez que foi retirada uma cadeira. Quem ficar no centro, dever dizer sem demora, agilmente bem alto, o seguinte: Eu trouxe um presente para pessoa que.... ou Eu gosto de (Nome da pessoa) porque est usando... Exemplos de opes: ...estiver de jeans. ...usa culos. ...tem duas orelhas. ...usa brincos. Usar de toda criatividade possvel. Todas as pessoas que se enquadrarem no que for dito, devem trocar de lugar, rapidamente, inclusive a que estiver no centro ; sempre sobrar algum, que dever continuar a brincadeira. As pessoas que sobrem no centro, a partir de duas vezes, pagaro uma prenda especial (imitar um animal, danar uma msica), ao final ao critrio do grupo.CAIXINHA DE SURPRESAS
OBJETIVOS: Despertar e exercitar a criatividade do grupo. MATERIAL: Caixinha com tiras de papel onde se deve escrever previamente algumas tarefas engraadas, som com cd ou gravador. PROCESSO: Formar um crculo. A caixinha dever circular de mo em mo, at que o som da msica pra simultaneamente. Aquele que estiver com a caixinha no momento em que a msica parar, dever tirar de dentro da caixinha uma papeleta coma tarefa e execut-la. Continuar a brincadeira at enquanto estiver interessante.LARANJA NO P
OBJETIVOS: Agradvel, agua o nvel de ateno nas pessoas e estimula o esprito de solidariedade. MATERIAL: 2 laranjas. PROCESSO: Assentar os participantes, em duas filas de cadeiras. Uma laranja colocada sobre os ps (que esto unidos) da primeira pessoa de cada fila, que procurar passar a laranja sem a deixar cair, para os ps da segunda pessoa e assim por diante.
Se a laranja cair, a brincadeira prosseguir, do ponto em que caiu, utilizando o tempo que for preciso. Ser vencedor o grupo que terminar primeiro
Dinmicas Variadas 4VOC ME AMA ?
OBJETIVOS: Outra tcnica boa para ser aplicada aps intervalos longos, utilizando-se do mesmo princpio da tcnica O presente. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Formar um crculo, bem amplo, o mais espaado possvel, com cadeiras. Solicitar um voluntrio e orientar que ele fique no centro do grupo, em p. Retirar do crculo a cadeira que ele (o voluntrio) estava sentado. Quem ficar no centro, dever dizer sem demora, agilmente bem alto, o seguinte: Voc me ama? A pessoa interrogada responder: Sim, amo. O voluntrio perguntar: Por qu ? O outro responder alegando alguma coisa que o voluntrio usa. Ex: Porque voc usa tnis. No momento em que disser que ele sua tal coisa, todos do crculo que estiverem usando tambm, devero mudar de lugar, inclusive o voluntrio. O participante que ficar sem cadeira reinicia a brincadeira, dirigindo-se a outra pessoa: Voc me ama? Sim, amo voc. Por qu? Porque voc usa culos.... e assim por dianteVOU PR ILHA
OBJETIVOS: Exercitar a percepo do grupo. MATERIAL: No necessrio. PROCESSO: Iniciar com o seguinte mote Eu vou pr ilha e vou levar comigo uma bicicleta... o que que voc leva? Cada participante ter que descobrir que s entra na ilha quem levar algo ou algum que comece com a letra b. O facilitador pode repetir a mesma regra, ou seja, utilizando palavras que comecem com c ou f. Aqueles que forem acertando, no devem revelar para o vizinho. importante que cada um saque e perceba. Variaes: Eu vou pr ilha e vou levar um culos... o que que voc leva? A regra agora algo que o vizinho da direita esteja usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a direita). Eu vou pr ilha e vou levar um caqui ... o que que voc leva? A regra agora qualquer palavra que comece com a primeira letra do nome da pessoa (C de Celso, M de Milton). Ao final, faz-se a revelao e conversa-se sobre o exerccio, tirando-se as concluses que forem convenientes para o momento. As pessoas que no conseguiram acertar no significa, necessariamente, que no tm percepo ou que tm menos que as demais. Basta botar a mente para criar e podero surgir as melhores idias: palavras com a mesma inicial, algum objeto que esteja na sala, etc.
CRUZADA OU DESCRUZADA
OBJETIVOS: Outra tcnica para exercitar a percepo do grupo. MATERIAL: Uma tesoura. PROCESSO: Formar um crculo, com o grupo assentado em cadeiras. O facilitador mostra uma tesoura e diz que ir pass-la para o vizinho, que passar para o outro vizinho e, assim, at chegar ao ltimo. Ao passar a tesoura, cada pessoa deve verbalizar a palavra CRUZADA ou DESCRUZADA. A tesoura pode estar aberta (descruzada) ou fechada (cruzada). O segredo, na verdade, est na posio das pernas do vizinho: Quando for dito cruzada, mesmo que a tesoura esteja fechada, se as pernas do vizinho, para quem estiver sendo passada a tesoura, estiverem descruzadas, ser dita a palavra descruzada e , assim por diante.O REPOLHO
OBJETIVOS: Esta uma forma bem criativa para mensurar o nvel de conhecimento das pessoas, em relao a determinado assunto ou tema. MATERIAL: Elaborar previamente, questionamentos (perguntas, afirmativas, para as pessoas concordarem ou discordarem, etc.) em folhas de papel um em cada folha. Enrolar cada folha, uma ps outra, de modo que todas fiquem como que envolvendo uma a outra, formando uma bola, assemelhada a um repolho. PROCESSO: Formar um crculo, e comear a passar o repolho. Colocar uma msica bem ritmada e ficar de costas para o grupo. Parando a msica, quem estiver com o repolho na mo dever retirar a primeira folha, ler o que est escrito e responder. Seno souber a resposta, passa para o prximo. E, assim. Sucessivamente, at que a ltima folha seja respondida. Variao desta dinmica: Pode-se dividir em dois grupos e ao invs de passar para o vizinho, passa-se para o grupo oponente.FORMANDO GRUPOS
OBJETIVOS: Esta uma forma aquecida para preparar e, at mesmo, estimular os participantes principalmente os mais sonolentos para o estudo de algum tema ou tpicos de alguma apostila. Pode-se utilizar esta dinmica para formao de subgrupos de projetos, de modo que sejam evitadas as panelinhas. MATERIAL: No necessrio.
PROCESSO: (opo 1) Formar um crculo, numerar os participantes, supondo que se queira formar cinco grupos: 1,2,3,4,5...1,2,3,4,5....1,2,3,4,5.... Ao final, com todas as pessoas tendo recebido um nmero, orientar que sejam formados os grupos: Todas as pessoas que tem o nmero um, ficam neste canto.... as que tm o nmero dois, ficam naquele canto... etc. (opo 2) O facilitador coloca no cho (ou numa mesa ou cadeira) cartelas com cores variadas, de modo que seja na quantidade de participantes do grupo. As cartelas devem ser em quantidades iguais ( ou quase iguais, considerando quando o grupo for mpar). Todas as cartelas devero estar viradas para baixo, no permitindo que os participantes vejam as cores. Sugerir que cada pessoa pegue uma cartela e fique com ela. As pessoas que estiverem com as cartelas vermelhas formaro um grupo, as que estiverem com as cartelas amarelas outro, e assim por diante. Orientar que cada grupo nomeie um relator para a apresentao do resultado do grupo (se for o caso).MURAL
OBJETIVOS: Esta uma dinmica baseada nos fundamentos da Andragogia (educao de adultos). uma forma bem dinmica e eficaz para assimilao de determinados contedos e conceitos. MATERIAL: Texto para leitura, cola, tesoura, cartolinas, lpis coloridos, revistas, pincis atmicos, etc. PROCESSO: Inicialmente, distribuir o texto ou material de leitura, onde ser embasada a elaborao do mural. Separar a turma em pequenos grupos, de at seis participantes. Orientar para que cada pessoa faa uma leitura bem geral, destacando os aspectos mais significativos do texto (ou material recebido). Em seguida, fazer os destaques junto com o grupo, de modo a estabelecer um consenso. Utilizando o material recebido e toda a criatividade possvel, elaborar um Cartaz Andraggico, representando a idia central estabelecida pelo grupo. Podem ser acrescentados ttulos, frases de legenda, desenhos mo livre, etc. Cada grupo, ao final, eleger um relator e far sua apresentao.BRAINSTORMING
OBJETIVOS: Esta uma forma andraggico-construtivista (educao de adultos), onde o facilitador procura explorar o mximo a experincia acumulada e o interesse dos participantes. Tem por objetivos estimular o interesse pela novidade, pela aventura de criar algo, criar clima esportivo, agradvel e provocante, de expectativa. Criar diretrizes e normas e aglutinar as melhores idias. MATERIAL:
Flip-chart e pincis coloridos, lpis e papel. PROCESSO: Definir o tema-assunto. Escolher algum ou solicitar um voluntrio (ou o prprio facilitador) para fazer as anotaes no flipchart. Instigar os participantes a falarem sobre o assunto ou questionamento proposto. Efetuar, em voz alta, com o grupo, a leitura do que foi gerado. Normas do exerccio: Ningum julga ningum. Ningum critica ningum. Elimine a autocrtica: todos podem errar. Vale mais errar do que omitir-se e calar. Quanto mais idias melhor. Seja breve. Variao da dinmica: Ao invs da atividade falada, proposto o problema, cada um escreve numa folha durante dois ou trs minutos, todas a solues que lhe ocorre. Depois as folhas comeam a circular. Cada um l as solues de cada folha, e acrescenta outras.
Dinmicas Variadas 5O AVESTRUZ
OBJETIVOS: Ilustrar formas de comunicao estilo autoritrio ou participativo. realizada em duas etapas. MATERIAL: Papel em branco e caneta. PROCESSO: O exerccio desenvolvido em duas etapas, na primeira, o facilitador demonstra muito autoritarismo. Na segunda etapa, j demonstra flexibilidade, fluidez na comunicao e bom relacionamento com as pessoas. Primeira etapa: Iniciar de forma autoritria: Estou trazendo uma recomendao da Diretoria, para ser realizado um projeto dentro das diretrizes que passarei a colocar para todos, a partir de agora... todas as orientaes esto muito claras, foram feitas com a mais criteriosa segurana, portanto no aceito questionamentos, nem perguntas... tudo est muito claro! Vamos portanto, s orientaes do projeto: 1. No centro da sua folha de papel, desenhe um elipse, com, aproximadamente 5 cm de dimetro. 2. Na parte interna, superior, direita, desenhe o sinal matemtico maior que, tendo, aproximadamente, 0,5 cm (meio centmetro) de raio. 3. Tocando a linha externa, direita, do elipse, iniciar duas retas paralelas, ascendentes, levemente inclinadas para a direita, com uma distncia entre si de 0,7 cm (zero, vrgula sete centmetros) e 2,5 cm de comprimento. 4. Ligada (ou tocando) a parte superior das duas retas, desenhe um crculo com mais ou menos 1 cm de dimetro. 5. Dentro do crculo, desenhe um outro crculo, bem menor com mais ou menos 3mm de dimetro.
6. Inicie na parte inferior externa, um pouco direita, do crculo maior duas retas de 0,5 cm (meio centmetro), cada que se juntaro formando um vrtice. 7. Tendo como vrtice a parte externa, esquerda, do elipse, inicie trs retas de 0,7 cm (zero, vrgula sete centmetros), de modo que uma fique reta, uma inclinada para cima e a outra inclinada para baixo. 8. Iniciando na parte inferior, externa, do elipse, tocando-o, desenhe duas retas descendentes, paralelas entre si em 2 cm e comprimento de 3 cm. 9. Tendo como vrtices as extremidades inferiores das retas, inicie em cada um dos vrtices, trs retas de 0,5 cm a primeira extenso da reta maior e as outras duas, uma inclinada para a direita e a outra inclinada para a esquerda. Segunda etapa: Iniciar de forma bem descontrada, dizendo que Vamos realizar um projeto e preciso da ajuda de todos vocs. Portanto, vou transmitir algumas diretrizes que recebi da Diretoria, mas que poderemos fazer os ajustes que forem necessrios para que o projeto seja um sucesso. Da, gostaria de ter a participao e a crtica de todos vocs. Vamos l? No centro de sua folha de papel, desenhe um elipse, com, aproximadamente 5 cm de dimetro. Com certeza surgir a pergunta: O que um elipse? um crculo oval, meio inclinado. A partir da, todas as etapas, de 1 a 9 sero repetidas, porm sendo demonstradas e tiradas todas as dvidas. Com certeza, a construo do projeto ser bem mais participativa e mais fcil, surgindo assim. A figura do avestruz.O JOGO DOS QUADRADOS
OBJETIVOS: Levar os participantes a refletirem sobre a necessidade de cooperao, comunicao clara, formas de tratamento, flexibilidade e negociao. MATERIAL: Envelopes com os jogos do quadrado. PROCESSO: Formar cinco grupos. Preparar os envelopes, previamente, de modo que o de nmero 5 fique normal (todas as peas juntas) e que nos outros quatro as peas sejam embaralhadas, misturadas entre os envelopes. Distribuir os envelopes, aleatoriamente, pedindo que no abram, ainda. Da ateno de vocs, depender quase 100% da eficcia desse exerccio. Se algum j conhece o mtodo ou o resultado desta atividade, por favor, no revele... deixe que as pessoas descubram. O facilitador pode utilizar as pessoas que, porventura, conheam a dinmica, para fazerem o papel de observadores. Proceder as instrues: Quaisquer outros aspectos que no estiverem enquadrados nas regras que vamos lhes passar sero permitidos. Regra n1: No pode falar! Qualquer outra forma de comunicao , que no seja verbal permitida. Regra n 2: No pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar ou riscar nenhuma das peas nem o envelope.
Regra n3: Vocs vo construir, cada grupo, um quadrado, com o material que est dentro do envelope de vocs. Se os grupos no perceberem que tero de efetuar a troca, o facilitador pode dizer depois de algum tempo: Nem sempre a soluo para os nossos problemas est em nossas mos! ... at que todos se movimentem, em silncio, e concluam o exerccio, formando cinco quadrados. Os quatro grupos que esto trocados ficam intrigados porque um grupo terminou to rpido (justamente o grupo que no estava com as peas trocadas). Depois que todos tiverem terminado, voltar ao grupo original e proceder os comentrios, sentimentos e aprendizado.O GRFICO DA MINHA VIDA
OBJETIVOS: Dar a todos os participantes uma oportunidade de fazer um feedback de sua vida. Todos podero expressar suas vivncias e sentimentos ao grupo. MATERIAL: Folhas de papel em branco, lpis ou caneta. PROCESSO: O animador do grupo inicia explicando os objetivos do exerccio. A seguir, distribuir uma folha em branco para cada participante. Todos procuraro traar uma linha que, atravs de ngulos e curvas, represente fatos da prpria vida. Os fatos podem limitar-se a um determinado perodo da vida: por exemplo, os ltimos trs meses ou o ltimo ano. O grfico pode expressar vivncias e sentimentos do tipo religioso, familiar, grupal ou social. A seguir, um a um ir expor ao grupo seu prprio grfico, explicando os pontos mais importantes. Terminado o exerccio, seguem-se os comentrios e depoimentos dos participantes. OUTRAS FORMAS 1. Descrever cinco acontecimentos mais marcantes da prpria vida, e apresent-los ao grupo, em ordem de sua importncia. 2. Descrever com dez palavras os traos da prpria personalidade que mais marcam a vida. 3. Que epitfio voc gostaria para seu tmulo?EFICINCIA DE UM TRABALHO DE EQUIPE
OBJETIVOS: Demonstrar rapidez num trabalho de equipe. Desenvolver agilidade mental e capacidade de raciocnio e desenvolver a imaginao e a criatividade. MATERIAL: Uma cpia da corrida de carros, lpis ou caneta. PROCESSO: Dividir os participantes em diversos grupos de cinco a sete membros cada. A tarefa de cada grupo consiste em resolver na maior brevidade possvel, o problema da corrida de carros , conforme explicao na folha, que ser entregue a cada grupo. A seguir, l-se, em voz alta, o contedo da folha e inicia-se o exerccio. Todos os grupos procuraro resolver o problema, com a ajuda da equipe.
Obedecendo s informaes constantes da prpria corrida de carros, a soluo final dever apresentar a ordem em que os mesmos carros esto dispostos com a respectiva cor, conforme chave anexa. Ser vencedor da tarefa o grupo que apresentar por primeiro a soluo do problema. Terminado o exerccio, cada grupo far uma avaliao acerca da participao dos membros da equipe, na tarefa grupal. O animador poder formar o plenrio com a participao de todos os membros dos grupos, para comentrios e depoimentos.SOLUO DA CORRIDA DE CARROS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
O Shadow, cor azul. O Mclaren, cor verde. O March, cor vermelha. O Ferrari, cor creme. O Lola, cor cinza. O Lotus, cor amarela. O Isso, cor preta. O Tyrrell, cor marrom.
CORRIDA DE CARROS Oito carros, de marcas e cores diferentes, esto alinhados, lado a lado, para uma corrida. Estabelea a ordem em que os carros esto dispostos, baseando-se nas seguintes informaes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. O Ferrari est entre os carros vermelhos e cinza. O carro cinza est a esquerda do Lotus. O Mclaren o segundo carro esquerda do Ferrari e o primeiro direita do carro azul. O Tyrrell no tem carro sua direita e est logo depois do carro preto. O carro preto est entre o Tyrrell e o carro amarelo. O Shadow no tem carro esquerda: est esquerda do carro verde. direita do carro verde est o March. O Lotus o segundo carro direita do carro creme e o segundo esquerda do carro marrom. O Lola o segundo carro esquerda do Iso.
SOLUO CRIADORA DE UM PROBLEMA
OBJETIVOS: Observar atitudes grupais na soluo de um problema e explorar influncias interpessoais na soluo dos mesmos. MATERIAL: Papel, lpis ou caneta. PROCESSO: O animador esclarece que se trata da soluo criadora de um problema, para o qual deve ser procurado um consenso. Todos devero prestar ateno acerca do processo da discusso, pois no final ser analisado pelo grupo. A seguir, o animador expe o problema a ser solucionado pelos grupos, durante dez minutos: Anos atrs, um mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um emprstimo. Este se encantou pela jovem e linda filha do mercador. Props-
lhe ento um acordo. Disse que cancelaria a dvida do mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto sua filha ficaram apavorados. A a pessoa que havia emprestado o dinheiro props que se deixasse a soluo do caso Providncia. Para tal, sugeriu colocarem um seixo preto e outro branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moa deveria ento retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto tornar-se-ia sua esposa e a dvida de seu pai seria perdoada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria como pai e mesmo assim a dvida seria perdoada. Mas, recusando-se a retirar o seixo, o pai seria atirado na priso e ela morreria de fome. O mercador concordou, embora constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador. O credor abaixouse para apanhar os dois seixos e ao faz-lo apanhou dois pretos e colocou-os na bolsa do dinheiro, que foi visto pela moa. Pediu ento moa que retirasse o seixo que indicaria no s a sua sorte, como tambm a de seu pai. Cabe ento ao grupo encontrar a soluo que a moa encontrou para poder continuar em companhia de seu pai e Ter a dvida perdoada. Soluo: A moa do conto meteu a mo na bolsa e retirou um seixo. Porm, antes de olh-lo, desajeitada, deixou-o cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros. Aps dez minutos, o animador pede aos grupos a soluo encontrada e solicita que expliquem o processo usado para chegar a concluso. Enquanto todos no tiverem encontrado a soluo, pode-se continuar o trabalho, ficando os grupos, que terminarem como observadores, sem interferir nos debates. A seguir, forma-se o plenrio para comentrios acerca do comportamento dos membros do grupo de discusso, focalizando as atitudes de: a) membros que pouco participaram; b) pessoas que dificilmente aceitaram as idias dos outros; c) elementos que ficaram nervosos, inseguros durante o debate; d) demonstrao de inibio, etc.CARACTERSTICAS DE UM LDER
OBJETIVOS: Comparar os resultados de uma deciso individual com uma deciso grupal e explorar valores que caracterizam um lder. MATERIAL: Uma cpia das caractersticas de um lder, para cada participante , lpis ou caneta. PROCESSO: O animador, caso o nmero de participantes for acima de doze, formar grupos para facilitar o trabalho, distribuir uma cpia das caractersticas de um lder. Durante um tempo, todos procuraro fazer a seleo das caractersticas, colocando-as em ordem de prioridade. Uma vez terminado o trabalho individual, a animador determina que se faa uma deciso grupal. Em casa grupo se far a indicao de um relator, a quem cabe anotar a deciso do grupo, para posteriormente ser relatado no plenrio. Numa discusso final, todos os relatores dos grupos apresentam em plenrio o resultado da deciso grupal. RELAO DAS CARACTERSTICAS DE UM LDER Abaixo h uma lista de doze caractersticas de um lder. Seu trabalho ser de enumerar essas caractersticas, colocando n 1, para aquela caracterstica que no seu entender a mais importante, n 2, para a segunda caracterstica mais importante, at o n 12, para aquela que no seu entender menos importante para um lder.
a. Mantm a ordem durante todo o tempo da reunio. b. amigo e social. c. Tem idias novas e interessantes: criativo. d. Sabe escutar e procura compreender as outras pessoas. e. Procura fazer entender a todos. f. firme decidido. g. Admite abertamente seus erros. h. Promove oportunidade para que todos membros ajudem na soluo dos problemas. i. Sabe elogiar com freqncia e raras vezes critica negativamente. j. Gosta de conciliar. k. Segue rigorosamente as regras e procedimentos. l. Nunca manifesta rancor e insatisfao.
Dinmicas Variadas 6EXERCCIO DO EXAME PESSOAL
OBJETIVOS: Conscientizar-se acerca das estratgias usadas nas situaes de conflito, examinar os mtodos usados para resolver os conflitos e introduzir estratgias para negociar e apresentar habilidade nas negociaes. MATERIAL: Lpis e papel para todos os participantes. PROCESSO: Os participantes so convidados, pelo animador, a fazer um exerccio de fantasia, com o o