Desafio Profissional 2bimestre_NoemiadosSantosNascimento

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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CEAD-MODALIDADE ONLINE CURSO TECNOLOGIAS EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DESAFIO PROFISSIONAL DO 2º BIMESTRE PLANO DE NEGÓCIOS Avenida Castelo Branco Qc Casa 06, Refinaria Caxias/MA Noemia dos Santos Nascimento – CEO [email protected] TUTORA EAD PROFª. TUTORA THELMA MARIETE DOS SANTOS COSTA

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Desafio Profissional aplicado aos cursos de Tecnologia em Recursos Humanos

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCEAD-MODALIDADE ONLINECURSO TECNOLOGIAS EM GESTO DE RECURSOS HUMANOSDESAFIO PROFISSIONAL DO 2 BIMESTRE

PLANO DE NEGCIOSAvenida Castelo Branco Qc Casa 06, RefinariaCaxias/MA

Noemia dos Santos Nascimento CEO [email protected] EAD PROF. TUTORA THELMA MARIETE DOS SANTOS COSTACAXIAS-MA2015NOEMIA DOS SANTOS NASCIMENTO RA 284848DESAFIO PROFISSIONAL DO 2 BIMESTRE

Disciplinas: Empreendedorismo, Desenvolvimento Pessoal e Profissional e tica e Relaes Humanas no TrabalhoAtividade Prtica Supervisionada (ATPS) apresentada Faculdade Anhanguera UNIDERP, como parte dos requisitos para concluso da disciplina de Empreendedorismo, Desenvolvimento Pessoal e Profissional e tica e Relaes Humanas no Trabalho.TUTORA EAD PROF. TUTORA THELMA MARIETE DOS SANTOS COSTACAXIAS-MA

2015SUMRIO

INTRODUO

As empresas no contexto atual de globalizao veem sofrendo constantes transformaes nas diversas reas de produo, administrao e gerenciamento e nesse cenrio busca constantemente novos mercados e consumidores, visando o alcance do sucesso empresarial. A qualidade dos servios e produtos, a competitividade so estratgias para se manterem vivas no mundo empresarial atual. Novos investimentos surgem nesse cenrio e vivemos a era da Revoluo Tecnolgica e o empreendedorismo surge como um tema com grande nfase em pesquisa e programas voltados para o empreendedor cuja meta capacitar pessoas que esto investindo em pequenos negcios que em grande parte atuam empiricamente acarretando altos ndices de mortalidade. Atualmente esse cenrio tem mudado, haja vista a relevncia do tema e os investimentos em capacitao de pessoas que querem investir em algo inovador e promissor.O planejamento contribui para o sucesso do negcio, pois aumenta as chances do negcio dar certo, visto que possvel atravs de um prvio planejamento formal amenizar os riscos, ter viso futurista, visualizar o negcio em ampla escala, analisar dados estatsticos, o mercado e pblico alvo. O empreendedor deve compreender de forma minuciosa o negcio em que pretende atuar. Um plano de negcios ou Business Plan uma poderosa ferramenta gerencial para as empresas desde seu nascimento (start-up) at sua maturidade.

Um plano de negcio tem objetivo de olhar para frente, alocando recursos humanos, tecnolgicos e financeiros, observando os pontos chaves, identificando as oportunidades e antecipando possveis dificuldades. Essa ferramenta vital para a continuidade da empresa, mesmo para aquelas que no buscam qualquer tipo de recurso financeiro, capitalizao ou posicionamento de mercado.A ideia de negcio proposto a abertura de uma clnica de sade com auxlio em diagnstico e terapia financiada por uma pessoa da famlia, empresa privada, pessoa jurdica com fins lucrativos, atividade ambulatorial de ateno bsica e mdia complexidade e hospitalar de mdia complexidade, atendimento de demanda espontnea e referenciada, com localizao estratgica. Negcio proposto com uma gesto de excelncia visando promover a sade da clientela, com profissionais qualificados e equipamentos de alta tecnologia, pautada em condutas ticas, promovendo a responsabilidade social e sustentabilidade. Esse ramo de negcios surgiu de um projeto pessoal durante a graduao de enfermagem considerando a necessidade da populao de receber uma assistncia humanizada e de qualidade no momento mais difcil de suas vidas, atravs do acolhimento. A qualidade do negocio proporcionar retorno financeiro previsto em at dois anos.A elaborao desse plano tem foco estratgico visando o alcance de novos nichos e expanso terrritorializao em ampla escala. A aquisio de novos investimentos se dar mediante parcerias com novos investidores, convnios com rgos pblicos, dentre outros.O objetivo desse estudo a elaborao de um plano de negcios para abertura de uma clnica de sade e para cumprir os objetivos propostos os seguintes passos devem ser seguidos: a) anlise pessoal; b) anlise de oportunidades de negcio; c) anlise dois possveis negcios que trariam realizao profissional; d) Definio do negcio.TABELA DE ANLISE PESSOAL

Minhas Foras Formao Superior;

Relacionamento Estratgico;

Localizao Privilegiada; Capital Inicial.

Pontos que devo melhorar Altos custos dos equipamentos hospitalares;

Escassez de Pessoal qualificado;

Alta Carga Tributria.

TABELA DE OPORTUNIDADES DE NEGCIOOportunidades gerais de negcios sobre as quais minhas foras possam atuar Aquisio de equipamentos de alta tecnologia de diagnsticos; Parcerias de Marketing;

Expanso do negcio.

Ameaas gerais sobre negcios frente s quais minhas fraquezas devam ser minimizadas Alta Competitividade; Escassez de Pessoal qualificado;

Mudanas fiscais.

TABELA DE ANLISE PARA O NEGCIO 1

Tipo de Negcio que pode me trazer realizao profissional Clnica de Sade em diversas especialidades

Como meus pontos fortes podero me ajudar a ter sucesso neste negcio? Qualificao Profissional; Relacionamentos Estratgicos.

Como meus pontos fracos devem ser trabalhados para no atrapalharem o sucesso do negcio? Mais qualificao profissional, participar de seminrios sobre o tema de gesto e empreendedorismo;

Buscar dados sobre o ramo de negcios no mercado competidor;

Desenvolver estratgias de capacitao profissional para os profissionais contratados no futuro.

Prs considerados para esse tipo de negcio Oportunidade de crescimento/expanso; Necessidade de servios mais qualificados e com maiores especialidades na regio de Caxias-MA.

Contras considerados para este negcio Altos custos com equipamentos e com a manuteno; Necessidade de profissionais preparados na regio.

TABELA DE ANLISE PARA O NEGCIO 2Tipo de Negcio que pode me trazer realizao profissionalEmpresa de Consultoria e treinamento de Recursos Humanos.

Como meus pontos fortes podero me ajudar a ter sucesso neste negcio?Formao Superior no ramo.

Como meus pontos fracos devem ser trabalhados para no atrapalharem o sucesso do negcio?Aprimoramento dos conhecimentos em idiomas internacionais e especializar-se na rea.

Prs considerados para esse tipo de negcioExigncia do mercado e das empresas de melhor preparar seus colaboradores e investir no capital intelectual.

Contras considerados para este negcioComodismo de muitos empresrios.

A escolha do NegcioO negcio escolhido foi no ramo de prestao de servios de sade, atividades de Clnica Mdica (consultas e tratamento mdico sem internao), partindo da premissa da necessidade do mercado e da populao por servios especializados de clnica mdica na regio de Caxias-MA que promova espaos de acolhimento s necessidades da sociedade baseadas nos princpios e diretrizes do SUS com integralidade, equidade e universalidade. O mercado para as clnicas de sade bastante amplo. Os Brasileiros gastam mais de 20% da renda com sade. As famlias mais ricas gastam cerca de 30% do seu oramento com consumo de bens de sade, notadamente em servios especializados como consultas e tratamentos. A proposta promover um intercmbio com as universidades da regio favorecendo uma relao na promoo da sade da populao, visto como um instrumento que favorece uma mudana de paradigmas no modo de fazer sade, onde as propostas podem ser discutidas com todos os atores envolvidos atravs do planejamento estratgico situacional. Para a abertura da clnica de sade surge necessidade de uma busca epidemiolgica e o rastreio das necessidades da populao a ser atendida. A ideia surgiu durante a prtica acadmica no curso de Enfermagem e durante as atividades de estgio supervisionado, onde foi possvel verificar a demanda por atendimentos em sade da regio, como precrias, onde existe um dficit na qualificao e aprimoramento dos profissionais em relao educao permanente nos espaos de sade. Pretende-se estabelecer parcerias com entidades, associaes de trabalhadores e empresas contratantes de planos de sade. O empreendimento estar localizado em local amplo, de fcil acesso com local de estacionamento e que permita a expanso da clnica.

O estabelecimento ser projetado visando excelente decorao e amplos espaos de atendimento aos seus clientes, com recursos projetados para melhor desempenho dos colaboradores, como informatizao dos processos desde o gerenciamento de contedo para websites, at os controles administrativos (financeiro, estoque, caixa, cadastro de clientes, etc.). A mo de obra contar com recepcionistas, mdicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes e equipe de limpeza. Os funcionrios responsveis pelo contato com os clientes devem ser cordiais e atenciosos, j que a qualidade no atendimento fundamental neste tipo de empreendimento. Uma caracterstica dessa atividade a terceirizao da modeobra, atravs da contratao de prestadores de servios nas diversas especialidades profissionais que o empreendimento exige e mais importante ser a implantao de uma gesto participativa visando qualidade e motivao de todos os atores envolvidos.2 DECLARAO DE VISO, MISSO E VALORES NORTEADORESA clnica MedDignostic , ser uma clnica prestadora de servios mdicos, instalada Avenida Castelo Branco, Qd C Casa 06 no bairro Castelo Branco num imvel com rea de 3500 metros quadrados e rea construda de mais de 1000 metros quadrados. A sua estrutura fsica contar com vrios consultrios, amplas salas de recepo e salas especiais para exames.Na rea de apoio a diagnsticos sero realizados exames, como:Audiometria, Colonoscopia, Colposcopia, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma, Endoscopia digestiva, Espirometria, Mamografia, Raios-X, Retossigmoidoscopia, Ultrassonografia, Vdeo-laringoscopia, Vdeo-rinoscopia, e Exames Laboratoriais.A clnica possuir um corpo clnico com mdicos especialistas em diversas reas de atuao, tais como: Acupuntura, Cardiologia, Clnica Mdica, Dermatologia, Endocrinologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Gastrocirurgia, Gastroentereologia, Geriatria, Ginecologia, Medicina Esportiva, Nefrologia, Neurologia, Nutrio, Obstetrcia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Proctologia, Psicologia, Radiologia, Sade Mental, Urologia e Medicina do Trabalho. Ser implantada uma rea para a sade do trabalhador tanto para atender os funcionrios da empresa como para atender a demanda externa.LOCALIZAO (MAPA)

VISO: Ser reconhecida como referencia em toda a regio Nordeste atravs da excelncia no atendimento humanizado, processos e resultados.MISSO: Proporcionar acessibilidade sade atravs de servios e produtos diferenciados com qualidade, inovao e custo compatvel, buscando o crescimento atravs de parcerias com colaboradores, mdicos, clnicas, hospitais, fornecedores e afins, visando sempre satisfao de nossos clientes.VALORES:

Compromisso com o cliente. tica nos negcios. Educao e formao de pessoas. Responsabilidade social e ambiental. Respeito e valorizao do ser humano. Responsabilidade pelos resultados. Transparncia. Qualidade de produtos e servios.3 ORGANOGRAMAA estrutura funcional da clnica composta por um Conselho de Integrao (Consultivo) que tem como misso estabelecer uma interface entre a Instituio e a sociedade. Formado por personalidades das mais diversas reas, o grupo tem como objetivo auxiliar na divulgao das propostas e aes fora dos limites da instituio, apresentar as demandas e impresses da populao diretoria da Instituio. O Conselho se rene semestralmente para discutir, entre outras coisas, formas de apoiar os projetos desenvolvidos na clnica.O organograma funciona uma ferramenta que possibilita a visualizao da estrutura de uma organizao cujo objetivo ilustrar todos os departamentos de forma clara. O ponto positivo garantir a agilidade da percepo das reas de negcios, ou seja, entender quem o responsvel e quais departamentos pode crescer e para onde os colaboradores podem almejar uma evoluo.A organizao se estrutura de forma que promova constantes atualizaes entre seus membros atravs da tecnologia e aperfeioamento pessoal atravs de um planejamento de RH semestral desenvolvido pelo grupo de departamento de pessoal com foco na tica e baseada em cdigos ticos da organizao. A gesto dever ter seu modelo participativo que agrega valores e mantm seus membros como atores do processo.

4 PROPSITOS GERAISA proposta do negcio promover assistncia sade pautada nos modelos de interdisciplinaridade e interprofissionalidade atravs da qualificao e resolutividade dos servios populao atravs do desenvolvimento de projetos teraputicos a partir de vrias perspectivas e nas interlocues desses ltimos entre si e com outros grupos como famlia, instituies de sade, setores culturais e socioeducacionais e etc. Atravs de uma gesto democrtica e transparente, com postura tica visando o bem mximo da clientela: a sade.A proposta atender melhor a populao estendendo o horrio para marcao de consultas mdicas, utilizando de novas tecnologias, com atendimento humanizado. Um espao com diversas especialidades mdicas onde o paciente no precisa se deslocar para outro centro clnico, quando varia a especialidade, reduzindo o tempo gasto em translado, reduzindo os custos com exames desnecessrios, pois o corpo clnico interage entre si. Cuidando da sade com comodidade e praticidade.

5 PROPSITOS ESPECFICOSDesenvolver educao permanente da qualidade de gesto e assistncia buscando uma integrao harmnica das reas mdica, tecnolgica, administrativa, econmica, assistencial e de docncia e pesquisa pautada nos princpios de integralidade, universalidade ofertando aos seus clientes uma assistncia qualificada e humanizada atravs de uma constante avaliao dos seus processos visando o aprimoramento da gesto e assistncia. Oferecer a seus clientes e profissionais uma estrutura fsica compatvel com as atividades a serem desenvolvidas de forma a evitar problemas decorrentes da falta de espao, promovendo um ambiente seguro, confortvel, padronizado de acordo com as normas tcnicas de um ambiente hospitalar.

Adoo de planejamento na organizao da assistncia, referente documentao, corpo funcional, treinamento, controle, estatsticas bsicas para a tomada de deciso clnica e gerencial, e prticas de auditoria interna.

Adoo de polticas institucionais de melhoria contnua em termos de: estrutura, novas tecnologias, atualizao tcnico-profissional, aes assistenciais e procedimentos mdico-sanitrios atravs do uso da tecnologia da informao, disseminao global e sistmica de rotinas padronizadas e avaliadas com foco na busca da excelncia.6 OBJETIVOS E METAS EM DOIS ANOSAs diretrizes de sade estabelecidas pelos conselhos de Sade expressam as linhas de ao a serem seguidas e orientam a formulao de poltica que se concretizam nos objetivos. Os objetivos expressam o que deve ser feito, refletindo as situaes a serem alteradas pela implementao de estratgias e aes no territrio, permitindo a agregao de um conjunto de iniciativas gestoras de formulao coordenada.As metas expressam um compromisso para alcanar objetivos. Ao estabelecer metas, alguns fatores devem ser considerados: I. Desempenhos anteriores (srie histrica); II. Compreenso do estgio de referncia inicial, ou seja, da linha de base;III. Factibilidade, levando-se em considerao a disponibilidade dos recursos necessrios, das condicionantes polticas, econmicas e da capacidade organizacional.

Os indicadores so essenciais nos processos de monitoramento e avaliao, pois permitem acompanhar o alcance das metas e servem para: embasar a anlise crtica dos resultados obtidos e auxiliar no processo de tomada de deciso; contribuir para a melhoria contnua dos processos organizacionais; analisar comparativamente o desempenho.O objetivo do negcio ampliar tcnicas de atendimento a sade com equipamentos e tecnologia de ponta garantindo uma assistncia qualificada e de excelncia com retorno do investimento em dois anos.

As metas estabelecidas: investir em tecnologia de ponta, desenvolver programas de marketing da clnica, capacitar permanentemente equipe multiprofissional e investir nos programas de qualidade da gesto, formando parcerias com outras instituies.7 ESTRATGIA DE MARKETINGO objetivo das estratgias de marketing atingir o pblico alvo e ampliar o acesso ao servio alm das fronteiras regionais. O objetivo aplicar um sistema de informao de marketing baseado em banco de dados com enfoque mercadolgico com fins de estabelecer um gerenciamento do relacionamento com o cliente - Customer Relationship Management CRM. As vantagens apresentadas no Gerenciamento do Relacionamento com Cliente (CRM) esto na possibilidade do conhecimento da clientela atendida na Instituio, a delimitao das reas geogrficas de maior demanda para Instituio e a determinao do perfil dos servios de maior oferta pela Instituio.O marketing de relacionamento, que o uso de tcnicas e processos de marketing, vendas, comunicao e cuidado com o cliente para: 1) identificar seus clientes de forma individualizada e nominal; 2) criar um relacionamento entre a sua empresa e esses clientes um relacionamento que se prolonga por muitas transaes; 3) administrar esse relacionamento para o benefcio dos seus clientes e da sua empresa. O marketing de relacionamento, portanto, proporciona uma estrutura dentro da qual todas as demais atividades de marketing podem ser gerenciadas, para ganhar, reter e desenvolver clientes (STONE, 1998 apud GALLO; MONEKEN, 2006).Sero adotadas duas estratgias de entrada no mercado: fechar contratos com operadoras de sade e focar nos clientes particulares, aqueles que iro fazer desembolso direto, alm de promover descontos promocionais aos clientes em perodos de pouco movimento. Alm de formar parcerias com a prefeitura local e vizinhas com o intuito de expandir para outras reas geogrficas, e consequentemente aumentar o atendimento.Ainda se utilizar de divulgao em rdios e TVs formando parcerias com os sistemas de telecomunicaes locais.

A logomarca MDCS trar seriedade e confiana, alm de uma interligao com a tecnologia. A logomarca estar em CDs e sites para facilitar o conhecimento da clnica para a clientela.

8 PROCESSO DE PRODUOA sociedade brasileira esta inserida em um processo de produo mundial e organizada sob um modo especfico de produzir o modo capitalista de produo.A prestao da assistncia sade faz parte do processo de produo capitalista da nossa sociedade e se constitui em um processo de produo, estando inserida no setor tercirio da economia nacional, especificamente na prestao de servios (QUIEROZ; SALUM, 1994).

O processo de produo em sade tem especificidades, sendo elas: o lidar cotidiano com paradoxos, como a vida e a morte, a dor e o prazer, tendo como foco do trabalho o monitoramento e o acompanhamento dos perfis de sade-doena e de reproduo de grupos sociais, sendo um processo histrico; seu produto no uma mercadoria que simplesmente se troca no mercado, mas fruto das relaes que se estabelecem entre os homens em sociedade; o desenvolvimento do trabalho no ocorre de modo isolado, ele consequncia da articulao e das relaes estabelecidas no trabalho de vrios agentes (MISHIMA et al., 1998; QUEIROZ; SALUM, 1996). Assim como nos demais trabalhos, o processo de produo em sade possui objeto, finalidade, meios/instrumentos e um modo de diviso e organizao do trabalho que SALUM, et al. (1996) descrevem como sendo:

Objeto de trabalho: so os perfis de sade-doena de indivduos e grupos sociais;

Finalidade: se caracteriza pela transformao dos perfis de sade-doena e sua expresso bio-psquica, atravs da interveno nas formas de trabalho e de vida dos indivduos e grupos sociais, visando o seu aperfeioamento;

Meios e instrumentos: caracterizam-se pelos recursos materiais, tecnolgicos e pela fora de trabalho em sade;

Diviso e organizao de trabalho: consiste na diviso tcnica do trabalho sobre determinada pela diviso social e subordinada ao modelo assistencial.Para organizar o processo de produo de um servio de sade devem-se levantar dados sobre o processo de trabalho, servios/produtos e clientes. A ao gerencial, sem deixar-se de preocupar-se com a eficincia no processamento de insumos para a produo de bens e servios intermedirios dever controlar a efetividade da utilizao clnica desses produtos. Se a produo de um exame laboratorial for realizada de forma incorreta, haver desperdcio de recursos e custos desnecessrios. Entretanto, no suficiente que esse processo ocorra eficientemente; necessrio, tambm, que a indicao desse exame seja clinicamente correta porque, caso contrrio, permanece havendo o emprego inadequado dos recursos assistenciais.A metodologia a ser empregada ser a de utilizar um sistema de classificao dos pacientes de acordo com o diagnstico secundrio, levando em considerao idade do paciente, o grau de dependncia, a gravidade do diagnstico e o tempo de tratamento para dimensionar as equipes para as unidades assistenciais. Os pacientes so classificados de acordo com a necessidade de cuidados em: cuidados mnimos, cuidados intermedirios, cuidados semi-intensivos e cuidados intensivos a partir de indicadores pr-estabelecidos.Definies

Pacientes de cuidados mnimos (PCM)/autocuidado Paciente estvel, sob o ponto de vista clnico e de enfermagem, e fisicamente autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas bsicas.

Pacientes de cuidados intermedirios (PCI) Paciente estvel, sob o ponto de vista clnico e de enfermagem, requerendo avaliaes mdicas e de enfermagem, com parcial dependncia dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas bsicas.

Pacientes de cuidados semi-intensivos (PCSI) Paciente grave e recupervel, com risco iminente de morte, sujeito instabilidade das funes vitais, requerendo assistncia de enfermagem e mdica permanente e especializada.

Pacientes de cuidados intensivos (PCIt) Paciente grave e recupervel, com risco iminente de morte, sujeito instabilidade das funes vitais, requerendo assistncia de enfermagem e mdica permanente e especializada.De acordo com a resoluo 293/2004, a Metodologia da pesquisa para efeito de clculo, deve ser considerada como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas:

3,8 horas de enfermagem por paciente, na assistncia mnima ou autocuidado (PCM);

5,6 horas de enfermagem por paciente, na assistncia intermediria (PCI);

9,4 horas de enfermagem por paciente, na assistncia semi-intensiva (PCSI);

17,9 horas de enfermagem por paciente, na assistncia intensiva (PCIt).Considerando:

ndice de segurana tcnica IST 15 (nunca inferior)

Jornada semanal de trabalho JST Considerar 20; 24; 30; 32,5; 36 e 40 horas

Perodo de tempo: 4, 5 e 6 horas PT

Distribuio percentual dos profissionais de enfermagem: Assistncia mnima e intermediria, de 33 a 37% de enfermeiros e os demais so tcnicos de enfermagem; Assistncia semi-intensiva, de 42 a 46% de enfermeiros e os demais so tcnicos e/ou auxiliares de enfermagem; Assistncia intensiva, de 52 a 56% de enfermeiros, demais so tcnicos de enfermagem.

9 FLUXOS DE CAIXAS TRIMESTRAIS 2015 e 2016O fluxo de caixa a principal ferramenta de planejamento financeiro do empreendedor. O que ele apresenta no o lucro do negcio, mas o registro e controle de quanto e quando o dinheiro entrou e saiu do caixa e as projees futuras das entradas e sadas de dinheiro em um determinado perodo de tempo (dirio, semanal, mensal). O objetivo deste controle manter no saldo disponvel um nvel de dinheiro (liquidez) que permita saldar os compromissos assumidos, sem a necessidade de atrasar pagamentos a fornecedores, instituies financeiras ou fisco, fazer aporte de capital, vender parte do imobilizado, antecipar cheques, cartes de crdito e duplicatas, recorrer a emprstimos de terceiros ou utilizar cheque especial, pois os juros praticados atualmente so muito altos.As informaes para a elaborao do fluxo de caixa devem ser provenientes de todas as reas da empresa, em que devem informar um cronograma estimado das entradas e dos desembolso atravs de um oramento operacional bem elaborado, dividido entre as reas de vendas, produo e despesas operacionais.

Os fluxos de caixa da clnica sero gerenciados por sistemas online por sua praticidade e segurana.

QUANTITATIVO DE PESSOALDevido ao investimento inicial de R$ 1.000.000,00 sendo que no perodo seguinte h uma expectativa de recuperar 20%, o restante do seu investimento, passando obter um saldo final positivo a partir do inicio do segundo ano, de R$750.000,00 ser investido 10% em equipamentos e materiais, 5,36% em instalaes, 3,30% em equipamentos de informtica, 14,50% em mveis e utenslios, 4,25% para reforma e edificaes, 28,15% para compras de veculos e 34,44% em capital de giro.Quadro 1 Fluxo de Caixa Trimestral 2015 e 2016

Jan/MarcAbril/JunJul/SetOut/DezJan/MarcAbril/JunJul/setOut/Dez

]300.000,00350.000,00325.000,00350.000,00450.000,00450.000,00450.000,00500.000,00

Receitas a vista275.000,00300.000,00305.000,00300.000,00400.000,00400.000,00400.000,00450.000,00

Receitas a prazo25.000,0050.000,0020.000,0050.000,0050.000,0050.000,0050.000,0050.000,00

Jan/MarcAbril/JunJul/SetOut/DezJan/MarcAbril/JunJul/setOut/Dez

Pagamentos100.000,00150.000,00100.000,00100.000,00100.000,00200.000,00100.000,00100.000,00

Custos/Despesas Variveis50.000,0075.000,0050.000,0050.000,0050.000,00100.000,0050.000,0050.000,00

Custos Fixos50.000,0075.000,0050.000,0050.000,0050.000,0050.000,0050.000,0050.000,00

Jan/MarcAbril/JunJul/SetOut/DezJan/MarcAbril/JunJul/setOut/Dez

Pro labore100.000,00150.000,00100.000,00100.000,00100.000,00200.000,00100.000,00100.000,00

Investimentos75.000,00--80.000,00---100.000,00

Impostos Fixos60.000,0060.000,0060.000,0060.000,0060.000,0060.000,0060.000,0060.000,00

Total1.035 Milhes1.210 Milhes1.010 Milhes1.140 Milhes1.260 Milhes1.360 Milhes1.260 Milhes1.460 Milhes

11 CONSIDERAES FINAISA elaborao desse plano de negcios permitiu a aprendizagem sobre o planejamento das aes de um projeto futuro contribuindo com a aquisio de competncias e habilidades requeridas na atuao profissional. Atravs da busca na literatura de temas relacionados ao plano de negcios fica evidente a relevncia deste para aqueles que querem investir em seu prprio negcio, visto que favorece uma viso crtica e sistemtica do negcio de forma a evitar ou minimizar problemas intercorrentes na prtica profissional.Para a concretizao dos objetivos foi necessrio uma busca as fontes online para aprofundamento sobre a temtica, exigindo do investigador uma postura crtica e reflexiva para a seleo das estratgias a serem utilizadas no ramo escolhido.

O ramo a ser investido, no entanto atende as expectativas da populao por se tratar de um empreendimento essencial, que promove a sade. Atravs da busca de mercado foi possvel perceber que esse ramo de negcio tem uma chance de sucesso de 99,9% por se tratar de instituio que promove melhor qualidade de vida a clientela, com uma margem de lucro alta, com retorno do capital investido em mdio prazo.REFERENCIAS BILBIORFICAS

AZEVEDO, Carlos Eduardo de. Empreendedorismo: o plano de negcios. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.

CINTRA, Josiane C. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 1 ed. Valinhos: Anhanguera Publicaes, 2011.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resoluo 293/2004. Disponvel em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2932004_4329.html> acesso em: 10 de maio 2015.DORNELAS, Jos Carlos. Empreendedorismo: transformando ideias em negcios. 4 ed., editora: Elsevier, 2012.

GALLO, P.R.; MONEKEN, S.F. Sistemas de informao de marketing no setor saude: aplicabilidade do gerenciamento do relacionamento do cliente. UNIrevista v. 3, n. 1, Julho 2006. Disponvel em: acesso em: 20 de abr 2015.Hashimoto, Marcos. O que fracassa no o negcio, o empreendedor. Disponvel em: < http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI334120-17141,00-O%20QUE%20FRACASSA%20NAO%20E%20O%20NEGOCIO%20E%20O%20EMPREENDEDOR.html> acesso em: 20 abr 2015.

MATOS, Francisco. tica na Gesto Empresarial: da conscientizao ao. - 2 ed. - So Paulo: Saraiva, 2012.

QUEIROZ, V. M.; SALUM, M. J. L. Reconstruindo a interveno de enfermagem em sade coletiva face a vigilncia sade. In: 48 Congresso Brasileiro de Enfermagem. So Paulo, ABEn, 1996.

1 INTRODUO..................................................................................................................4

2 DECLARAO DE VISO, MISSO E VALORES NORTEADORES...................8

3 ORGANOGRAMA............................................................................................................9

4 PROPSITOS GERAIS..................................................................................................11

5 PROPISTOS ESPECFICOS.......................................................................................11

6 OBJETIVOS E METAS EM DOIS ANOS....................................................................12

7 ESTRATGICA DE MARKETING..............................................................................12

8 PROCESSO DE PRODUO........................................................................................14

9 FLUXOS DE CAIXA TRIMESTRAIS 2015 E 2016....................................................16

10 CONSIDERAES FINAIS.........................................................................................18

REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS..............................................................................19

CLNICA DE SADE MEDDIAGNOSTIC

DIRETORIA GERAL

DIR. DE SERVIOS ADMINISTRATIVOS

DIRETORIA DE ENFERMAGEM

DIR. DE SERVIOS CLNICOS

SECRETARIA

Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Ateno Domiciliar

Assistncia Social

SECRETARIA

SECRETARIA

Pronto Socorro

Ambulatrio

Nutrio e Diettica

Engenharia Clnica

CONSELHO DE INTEGRAO - CONSULTIVO

CONSELHO DE ADMINISTRAO - DELIBERATIVO

SECRETARIA

Anlise de Risco/CIPA

TI

Ouvidoria

Desenvolvimento Humano em Sade

Auditoria/CCIH

Farmcia

Propedutica

Urgncia e Emergncia

Terapia Nutricional

Fonoaudiologia

Servios Mdicos

Psicologia Clnica

Enfermarias

Educao Permanente

Ateno Domiciliar

Unidades Especiais

Centro Obsttrico

Bloco Cirrgico

Hotelaria Hospitalar

Farmcia

Materiais e Suprimentos

Finanas

SECRETARIA