Diário de uma viajante

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Portfólio. Trabalho bimestral. História da Arte e do Design. Univille Universidade. Milena Pereira de Carvalho.

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Meu nome é Milena Pereira de Carvalho e sou estudante de Design de Programação Visual. Minhas buscas por uma máquina do tempo obtiveram sucesso e consegui fazer uma viagem que me deu muitos ensinamentos, os quais contribuíram para eu complementar as explicações das aulas de História da Arte e do Design. Essa viagem através do tempo possibilitou que eu conhecesse três civilizações diferentes, a Pré-história, Mesopotâmia e Egito. Dessa forma, numa experiência única, fiz anotações sobre o que pude conhecer e resolvi registrar aqui que tudo isso foi verdade.

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Arte versus Design

Arte é expressão de sentimentos, é mostrar o belo sem se preocupar com a opinião alheia. É demonstrar o que sente. É informar a história através da arte que estende-se por séculos, mostrando a cultura de toda uma civilização.

Design também pode ser expressão de sentimentos, mas com um diferencial... a funcionalidade. Aprende-se técnicas, mas o que vale mesmo para o sucesso do Design é agradar o cliente, mudar todo um projeto para ficar ao gosto do mesmo, nem que para isso seja preciso “ignorar” as técnicas aprendidas.

Tanto a Arte quanto o Design possuem expressão, sentimento, informação, revolução, estética, imaginação, criatividade, inovação, projeto, conceito, crítica, elaboração entre muitas outras características. Mas apenas o Design é funcional.

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Pré-história – 50.000 a.C.

Principais Características:

Caçadores e coletores; Viviam em cavernas como civilizações; Vestimenta para proteger do frio; Eram analfabetos; Criaram objetos funcionais; A arte teve início na pré-história; Desenhos em pedras (arte rupestre); Mentalidade Neanderthal (mentalidade voltada à construção de

instrumentos); Impulso Cro-Magnon de fazer imagens; Os primeiros objetos artísticos foram feitos como tentativa de

controlar ou acalmar as forças da natureza; Símbolos de animais e de pessoas: tinham significação sobrenatural e

poderes mágicos;

Obs.: Os primeiros objetos artísticos foram feitos como tentativa de controlar ou acalmar as forças da natureza.

Divisão da Pré-história em três períodos:

Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada;

Neolítico (pedra nova), também conhecido como Idade da Pedra Polida;

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Idade dos Metais;

Paleolítico – C. 30.000 a.C.

“Mãos em negativo”; Uso de utensílios feitos a partir da pedra lascada; Desenho com característica naturalista; Ser humano era nômade; Gravuras e escultura em osso, chifre ou pedra; Sobrevivia a partir da coleta, da caça e da pesca; Formava comunidades onde predominava a propriedade coletiva dos

meios de produção;

Neolítico – C. 10.000 a.C.

Sedentarização da espécie humana; O domínio sobre técnicas agrícolas e criação de animais, possibilitou a

formação dos primeiros núcleos urbanos; Organização das tribos, (formações sociais mais complexas); Na arte possuíam traços simplificados e estilizados; Faziam uso da cerâmica, metais, instrumentos de pedra polida,

enxada e tear;

Idade dos Metais – C. 4.000 a.C.

Aperfeiçoamento das técnicas de metalurgia; Elaboração de instrumentos de trabalho e armas; Divisão da sociedade em classes sociais;

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Invenção da roda; Aparecimento da escrita;

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Vénus de Willendorf. Autor desconhecido. C. 25.000 - 20.000 a.C. Esculpida em calcário oolítico e colorido com ocre vermelho. Altura: 11.1 cm. Viena Museu

de História Natural.

Bisão. Autor desconhecido. C. 15000-12000 a.C. Comprimento: 195 cm. Caverna de Altamira, Espanha.

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Stonehenge. Autor desconhecido. C. 2.000 a.C. Círculo de pedra exterior com cerca de 30 metros de diâmetro. Wiltshire, Inglaterra.

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Leitura de obra (Vénus de Willendorf):

1. Descrição: estátua de um corpo nu, seios à mostra, vagina, nádegas, cabeça deformada, mulher obesa.

2. Análise: cor única de cor quente, formato corporal humano.

3. Interpretação: a obra me passa fartura, obesidade, deformidade.

4. Julgamento de valor: não gostei da obra, aos meus olhos, não acho algo belo, agradável de ver.

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Mesopotâmia – C. 3.500 a.C.

Do grego “entre rios”; Berço de algumas civilizações (diversos povos); Classes sociais: Família real, nobreza, sacerdotes, militares, artesões,

camponeses e escravos; Os primeiros habitantes da região da Mesopotâmia foram os sumérios; Revolução Neolítica (designa o movimento dado na Pré-História, que

marcou o fim dos povos nômades e o inicio da sedentarização do homo sapiens, com o aparecimento das primeiras vilas e cidades - De acordo com o arqueólogo australiano Gordon Childe);

Dois grandes Rios sustentaram essa civilização: Tigre e Eufrates fertilizando a região com inundações periódicas;

Surgimento da escrita cuneiforme; Surgimento de veículos de rodas; Temas prediletos expressos nas artes: feitos militares e coragem

pessoal do rei durante as expedições de caça; Ourivesaria, esculturas, relevos e arquitetura; Cada cidade e estado tinha seu deus local/religião formal (eram

politeístas); Agricultura, criação de gado, artesanato, mineração e comércio; Faziam uso da Matemática, escrita e arquitetura;

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O baixo-relevo era a forma de arte predominante; Esculturas focadas no olho (com pedras preciosas); Leis: através do Código de Hamurabi (penas de morte);

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I. A Leoa Agonizante. Autor desconhecido. Dimensões não encontradas. C.650 a.C. British Museum, Londres.

II. Portal de Ishtar. Rei Nabucodonosor II. C. 575 a.C. Tijolo esmaltado com figuras de tigres, leões e touros em relevo. 12m de altura. Museu Pergamon

de Berlim.

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III. O Código de Hamurabi. C. XVIII a.C. Rei Hamurabi. Caracteres cuneiformes talhados numa rocha de diorito de cor escura. C. 2,5m de altura, circunferência variando de 1,9m, base e 1,6m no seu topo. Museu

Pergamon de Berlim.

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Leitura de obra (Portal de Ishtar):

1. Descrição: ladrilhos, tijolos, leões, tigres, touros, margaridas, portal alto, torres de castelo cores azuis, dourado, preto, branco, retângulos, quadrados.

2. Análise: predominância de cores frias, composto por formas geométricas, desenhos de animais em alto-relevo.

3. Interpretação: a obra me passa grandiosidade, riqueza. Me remete à vida nos palácios, à reis e rainhas.

4. Julgamento de valor: eu gostei da obra, apesar de parecer brinquedos de LEGO. Mas admiro ser tão perfeito, até porque foi feito por pessoas que não tinham nada de tecnologia naquela época comparado com os dias de hoje.

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Egito Antigo – C. 3.000 a.C.

Divide-se em:

o Pré-dinástico – C. 3000 a 2134 a.C.; o Império Médio – C. 2134 a 1785 a.C.; o Novo Império – C. 1785 a.C. a 1070 a.C.; o Império Tardio – C. 1070 a 712 a.C.;

A população na época contava com cerca de 8 milhões de pessoas; Classes sociais: Realeza, nobreza, artesões, artífices (operário

especializado em qualquer arte mecânica) e mercadores; Usufruíam da agricultora sedentária (cultivo da terra, prática que se

iniciou no período da Pré-história humana conhecido como Neolítico); Possuíam escravos; Utilizavam Ouro e pedras preciosas na composição de suas “obras”; Estudo dos astros – ciência x religião O primeiro governo egípcio teve origem na cidade de Mênfis; Na cidade de Tebas, mais especificamente no Vale dos Reis, foram

construídas tumbas para faraós e poderosos nobres do Novo Império; O Homem era livre para ter várias mulheres;

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Falavam línguas mistas: idiomas semíticos e idiomas do Norte da Ásia;

A escrita egípcia, conhecida como hieróglifo (desenvolvida à partir de 3300 a.C.) possui em sua composição 600 símbolos gráficos;

Os egípcios não tinham um alfabeto, porém utilizavam os Fonogramas (sinais gráficos que representam sons) e Ideogramas (representam ideias);

Papiro: é uma planta e suas folhas trabalhadas e sobrepostas formam uma forma de papel usada pelos escribas para escreverem textos e registrarem as contas do Império;

As cordas eram feitas provavelmente de cabelo ou fibras vegetais e eram usadas para fazer instrumentos musicais;

Rio Nilo: a água servia para os egípcios beberem e pescar. E também fertilizava as margens na época das cheias, deixando-as pronta para o plantio.

Os barcos serviam para fazer a travessia de pessoas e mercadorias através do Rio;

Cultuavam os mortos e acreditavam na vida após a morte; Os egípcios acreditavam que para formar uma grande civilização

era preciso literatura, ciências médicas e alta matemática; Seu legado era deixado através da Arte;

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Dominavam a arquitetura; A Pedra de Roseta (bloco de pedra) contém inscrições de registros

governamentais ou religiosos em três línguas diferentes: hieróglifos, demótico egípcio (uma espécie de hieróglifo simplificado, usado no dia a dia) e grego;

Arte: esculturas e pinturas hieráticas (relativas ao que é sagrado, religioso);

Eram cinófilos, ou seja, gostavam de cães; Tot é o Deus inventor da escrita; Os Vasos “canopos” serviam para guardar os órgãos (mumificação); As obras de Arte faziam uso da Lei da Frontalidade (representação

tridimensional no bidimensional, efeito mágico), rosto e pés de lado e tronco de frente;

Imotep – arquiteto que virou Deus; Esculturas: os arquitetos e escribas são representados com papiros no

colo, que simboliza inteligência; A Caixa mortuária era feita no formato de cabeça de chacal; Na pesagem do coração do falecido o Deus Ammit ficava esperando

o resultado: se o coração fosse mais leve que a pena, teria vida eterna e não era devorado, caso contrário era devorado lentamente;

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Quem sabia dos esconderijos de ouro e riquezas tinha a língua cortada para não contar aonde era o lugar;

O Egito Antigo foi a civilização que mais durou e que teve a consciência de projetar as coisas para durarem por anos;

Na cultura egípcia a cobra simboliza poder; “Maldições” eram feitas para servir como espécies de Leis; O Açafrão (amarelo) servia para fazer os esmaltes da época;

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O faraó Miquerinos e a rainha Camerernebti. Escultura em xisto. C. 2.470 a.C. Altura 1,40 m. Museu de Belas Artes de Boston, Estados Unidos

da América.

A Grande Esfinge. C. 2.500 a.C. Altura 20 metros. Gizé, Egito.

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Escriba sentado de Sakara. C.2.400 a.C. Pedra calcária pintada. Altura: 53 cm. Museu do Louvre, Paris, França.

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Leitura de obra (Escriba sentado de Sakara):

1. Descrição: homem sentado, sem camisa, de pernas cruzadas, folha no colo, corpo alaranjado.

2. Análise: predominância de cores quentes, homem de porte físico médio, sentado, cabelos e olhos castanhos, papiro no colo, boa postura.

3. Interpretação: a obra me passa a sensação de que o homem sentado era sábio, que sabia escrever e tinha uma vida farta no quesito alimentação, por ter um porte físico mais robusto.

4. Julgamento de valor: eu gostei da obra, pois é rica em detalhes de formas e cores se aproximando muito da aparência real de um homem.