DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital...

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DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1 M L Maddalena 2010

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Page 1: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

DOR AGUDA

Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBAAacuterea de Atuaccedilatildeo em DorCo Responsaacutevel CET Hospital de IpanemaHospital Satildeo Vicente de Paulo

20101M L Maddalena 2010

httpwwwanzcaeduaufpmresourcesbooks-and-publicationspublications

M L Maddalena 2010 2

httpwwwanzcaeduaufpmresourcesbooks-and-publicationspublications

M L Maddalena 2010 3

httpwwwpostoppainorgframesethtm

M L Maddalena 2010 4

Dor AgudaDor Aguda

bull Iniacutecio recentebull Duraccedilatildeo provavelmente limitadabull Sintoma (natildeo eacute uma doenccedila)bull Propoacutesito definidobull Resposta a doenccedila aguda ou injuacuteriabull Inicia reflexos de retirada e protetores

5M L Maddalena 2010

bull Poacutes operatoacuteria

bull Queimaduras

bull Lombalgia e dores musculoesqueleacuteticas

bull Causas cliacutenicas (abdominal cardiacuteaca isquemia perifeacuterica herpes zoster hematoloacutegica cefaleacuteia HIV neuroloacutegica orofacial)

bull Na emergecircncia

6M L Maddalena 2010

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 2: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

httpwwwanzcaeduaufpmresourcesbooks-and-publicationspublications

M L Maddalena 2010 2

httpwwwanzcaeduaufpmresourcesbooks-and-publicationspublications

M L Maddalena 2010 3

httpwwwpostoppainorgframesethtm

M L Maddalena 2010 4

Dor AgudaDor Aguda

bull Iniacutecio recentebull Duraccedilatildeo provavelmente limitadabull Sintoma (natildeo eacute uma doenccedila)bull Propoacutesito definidobull Resposta a doenccedila aguda ou injuacuteriabull Inicia reflexos de retirada e protetores

5M L Maddalena 2010

bull Poacutes operatoacuteria

bull Queimaduras

bull Lombalgia e dores musculoesqueleacuteticas

bull Causas cliacutenicas (abdominal cardiacuteaca isquemia perifeacuterica herpes zoster hematoloacutegica cefaleacuteia HIV neuroloacutegica orofacial)

bull Na emergecircncia

6M L Maddalena 2010

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 3: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

httpwwwanzcaeduaufpmresourcesbooks-and-publicationspublications

M L Maddalena 2010 3

httpwwwpostoppainorgframesethtm

M L Maddalena 2010 4

Dor AgudaDor Aguda

bull Iniacutecio recentebull Duraccedilatildeo provavelmente limitadabull Sintoma (natildeo eacute uma doenccedila)bull Propoacutesito definidobull Resposta a doenccedila aguda ou injuacuteriabull Inicia reflexos de retirada e protetores

5M L Maddalena 2010

bull Poacutes operatoacuteria

bull Queimaduras

bull Lombalgia e dores musculoesqueleacuteticas

bull Causas cliacutenicas (abdominal cardiacuteaca isquemia perifeacuterica herpes zoster hematoloacutegica cefaleacuteia HIV neuroloacutegica orofacial)

bull Na emergecircncia

6M L Maddalena 2010

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 4: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

httpwwwpostoppainorgframesethtm

M L Maddalena 2010 4

Dor AgudaDor Aguda

bull Iniacutecio recentebull Duraccedilatildeo provavelmente limitadabull Sintoma (natildeo eacute uma doenccedila)bull Propoacutesito definidobull Resposta a doenccedila aguda ou injuacuteriabull Inicia reflexos de retirada e protetores

5M L Maddalena 2010

bull Poacutes operatoacuteria

bull Queimaduras

bull Lombalgia e dores musculoesqueleacuteticas

bull Causas cliacutenicas (abdominal cardiacuteaca isquemia perifeacuterica herpes zoster hematoloacutegica cefaleacuteia HIV neuroloacutegica orofacial)

bull Na emergecircncia

6M L Maddalena 2010

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 5: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Dor AgudaDor Aguda

bull Iniacutecio recentebull Duraccedilatildeo provavelmente limitadabull Sintoma (natildeo eacute uma doenccedila)bull Propoacutesito definidobull Resposta a doenccedila aguda ou injuacuteriabull Inicia reflexos de retirada e protetores

5M L Maddalena 2010

bull Poacutes operatoacuteria

bull Queimaduras

bull Lombalgia e dores musculoesqueleacuteticas

bull Causas cliacutenicas (abdominal cardiacuteaca isquemia perifeacuterica herpes zoster hematoloacutegica cefaleacuteia HIV neuroloacutegica orofacial)

bull Na emergecircncia

6M L Maddalena 2010

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 6: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

bull Poacutes operatoacuteria

bull Queimaduras

bull Lombalgia e dores musculoesqueleacuteticas

bull Causas cliacutenicas (abdominal cardiacuteaca isquemia perifeacuterica herpes zoster hematoloacutegica cefaleacuteia HIV neuroloacutegica orofacial)

bull Na emergecircncia

6M L Maddalena 2010

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 7: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

estrateacutegias

bull Tratamento farmacoloacutegicondash Analgeacutesicos sistecircmicos

ndash Analgeacutesicos e anesteacutesicos de accedilatildeo local ou regional

ndash Drogas adjuvantes

bull Teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas

7M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 8: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Vias de Administraccedilatildeosistecircmica

bull Oralbull Intravenosabull Intramuscularbull Subcutacircneabull Retalbull Transdeacutermicabull Transmucosa (nasal sublingual bucal pulmonar)

8M L Maddalena 2010

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 9: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Vias de Administraccedilatildeo

9M L Maddalena 2010

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 10: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

IncidecircnciaIncidecircncia

bull 50 dos paciente tem 50 dos paciente tem dor poacutes operatoacuteriador poacutes operatoacuteria

bull 30 dos pacientes 30 dos pacientes cliacutenicos relatam dor cliacutenicos relatam dor intensaintensa

Pamela E Macintyre Stephan A Schug 200710M L Maddalena 2010

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 11: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Tratamento da Dor AgudaProgressos

bull Novas teacutecnicas de administraccedilatildeo

bull Novas drogas

11M L Maddalena 2010

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 12: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Novas Teacutecnicas Novas Teacutecnicas + +

Ausecircncia de Treinamento Ausecircncia de Treinamento

bull Controle ineficiente da dor

bull Demora na detecccedilatildeo de complicaccedilotildees

bull Aumento dos riscos12M L Maddalena 2010

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 13: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente

randomizados e controladosrandomizados e controlados

Na ausecircncia de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo monitorizaccedilatildeo equipamentos motivaccedilatildeo

coordenaccedilatildeo as teacutecnicas mais modernas e as teacutecnicas mais modernas e avanccediladas podem natildeo dar bons resultados avanccediladas podem natildeo dar bons resultados

FANELLI BERTI BACIARELLO Updating postoperative pain managementfrom multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 200874489-500 13M L Maddalena 2010

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 14: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Macrae Pain 200814M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 15: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Dor Poacutes Operatoacuteria

Trauma CiruacutergicoTrauma Ciruacutergico

Reaccedilatildeo inflamatoacuteriaReaccedilatildeo inflamatoacuteria

Iniacutecio de bombardeio Iniacutecio de bombardeio de estiacutemulos nervosos aferentesde estiacutemulos nervosos aferentes

15M L Maddalena 2010

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 16: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Dor Poacutes Operatoacuteriacombinaccedilatildeo de experiecircncias desagradaacuteveis

sensoriaissensoriais

emocionaisemocionais

mentaismentais

Respostas

Autonocircmicas Endocrinometaboacutelicas Fisioloacutegicas Comportamentais

16M L Maddalena 2010

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 17: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Dor Poacutes OperatoacuteriaDor Poacutes Operatoacuteria

nociceptivo visceral

neuropaacutetico inflamatoacuterio

17M L Maddalena 2010

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 18: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

MorfinaMorfinaeacute a pedra fundamental eacute a pedra fundamental do tratamento da dordo tratamento da dor

Uma droga ou um meacutetodo uacutenico

natildeo consegue atingir niacutevel oacutetimo de aliacutevio da

dor poacutes operatoacuteria 18M L Maddalena 2010

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 19: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

EFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIAEFICAacuteCIA

XX

EFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOSEFEITOS DELETEacuteRIOS

19M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 20: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

20M L Maddalena 2010

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 21: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Escada da dor poacutes operatoacuteria

IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa

tempotempo

A dor diminui ou desaparece

Cir grande porteCir grande porte

Cir pequeno porteCir pequeno porte

Opioacuteide forte +_ analgesia

regionalInjeccedilotildees em bolus

Infusatildeo peridural

PCA

Alta Alta TecnoTecno

Baixa Baixa TecnoTecno

Opioacuteide fraco +_ natildeo opioacuteide AINEs oral +_ opioacuteide

+- bloqueio anesteacutesico local

21M L Maddalena 2010

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 22: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Negligenciar o aliacutevio da dor eacute Negligenciar o aliacutevio da dor eacute moral e eticamente inaceitaacutevel moral e eticamente inaceitaacutevel

RCS set 1990

PietaacutePerugino 1493

22M L Maddalena 2010

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 23: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Controle da Dor

bull Razotildees humanitaacuteriasbull das respostas sistecircmicas ao stressbull (taquicardia hipertensatildeo arritmia isquemia retenccedilatildeo de liacutequidos

diminuiccedilatildeo da peristalse diminuiccedilatildeo da resposta imune)

bull mobilidade

bull funccedilatildeo respiratoacuteria

bull tempo de convalescecircncia bull custos

bull melhora da qualidade de atendimento

23M L Maddalena 2010

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 24: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

MITOS

bull Dor natildeo prejudica o pacientebull Analgesia encobre complicaccedilotildees ciruacutergicasbull O paciente ficaraacute viciado em opioacuteidesbull O risco de depressatildeo respiratoacuteria com

opioacuteides eacute altobull O peso do paciente eacute o melhor paracircmetro

para calcular necessidade de opioacuteides

24M L Maddalena 2010

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 25: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

MITOS

bull A dose maacutexima de opioacuteide eacute o conteuacutedo de uma ampola

bull Opioacuteides natildeo devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs

bull SOS significa o miacutenimo possiacutevel

25M L Maddalena 2010

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 26: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Opiaacuteceos Risco de Viacutecio

bull 11 88211 882 pacientes com problemas cliacutenicos4 casos de abuso de drogas (1 importante)

(sem histoacuteria preacutevia de viacutecio)

bull 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas

(todos em pacientes com histoacuteria preacutevia de viacutecio)

Melzack R ldquoThe Tragedy of Needless Painrdquo Scientific American Feb 1990 45-51

26M L Maddalena 2010

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 27: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PCAPCA

- o que eacute - o que eacute

- porque PCA - porque PCA

- quando indicar - quando indicar

- como fazer - como fazer

27M L Maddalena 2010

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 28: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Forma de analgesiaForma de analgesia

gt indicada e PLANEJADA pelo meacutedicoindicada e PLANEJADA pelo meacutedico

gtSUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e

gtACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente

PCAPCA

ACIONADAACIONADA

28M L Maddalena 2010

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 29: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Planejamento

bull indicaccedilatildeo do meacutetodo de analgesiabull escolha das drogasndash composiccedilatildeo das soluccedilotildeesndash dosesndash intervalosndash doses totais em um periacuteodo

29M L Maddalena 2010

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 30: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Planejamento

bull determinaccedilatildeo de paracircmetros parandash avaliaccedilatildeo da eficaacutecia da analgesiandash detecccedilatildeo de efeitos colateraisndash tratamento das complicaccedilotildees

30M L Maddalena 2010

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 31: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

VIGILAcircNCIAVIGILAcircNCIA

AvaliaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

ndash Eficaacutecia da analgesiaEficaacutecia da analgesia

ndash Grau de satisfaccedilatildeo do pacienteGrau de satisfaccedilatildeo do paciente

ndash Detecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveisDetecccedilatildeo de efeitos colaterais indesejaacuteveis

ndash Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das complicaccedilotildeescomplicaccedilotildees

SupervisatildeoSupervisatildeo

31M L Maddalena 2010

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 32: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PACIENTE

ACIONAR

32M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 33: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Porque PCA

bull Larga faixa de variabilidade dendashdosesndash intervalos

atendendo a variaccedilotildees individuais de intensidade ao longo do tempo

33M L Maddalena 2010

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 34: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Porque PCA

bull Menor sobrecarga sobre a enfermagem

bull Maior INDEPENDEcircNCIA para o paciente

ansiedade toleracircncia

34M L Maddalena 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 35: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PCA VenosoPCA Venosobull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais

de analgesia parenteralbull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

bull Melhor analgesia do que meacutetodos convencionais de analgesia parenteral

bull Maior satisfaccedilatildeo do paciente bull Aumenta o consumo de opioacuteides maior Aumenta o consumo de opioacuteides maior

incidecircncia de pruridoincidecircncia de prurido natildeo diminui o nuacutemero de outros efeitos adversos natildeo altera o tempo de hospitalizaccedilatildeo

bull Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta Quando a relaccedilatildeo enfermeiropaciente eacute alta pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo pode natildeo haver diferenccedila com administraccedilatildeo parenteral convencionalparenteral convencional

bull A adiccedilatildeo de quetamina natildeo melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos

M L Maddalena 2010 35

Acute Pain Management Scientific Evidence Third Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 36: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PCA VenosoPCA Venosobull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor

resultados que outrosbull no caso de um paciente individualmente

poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

bull Natildeo haacute evidecircncias que um opioacuteide decirc melhor resultados que outros

bull no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opioacuteide eacute melhor tolerado que outro

bull PCA com fentanil iontoforeacutetico pode natildeo ser tatildeo eficaz como PCA de morfina

bull Acrescentar uma infusatildeo de base natildeo melhora o aliacutevio da dor nem diminui o nuacutemero de doses de resgate

M L Maddalena 2010 36

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 37: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PCA VenosoPCA Venosobull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia

embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

bull A adiccedilatildeo de naloxone natildeo melhora a analgesia embora doses ultra baixas podem diminuir a incidecircncia de naacuteusea e prurido

bull PCA subcutacircneo pode ser tatildeo eficaz quanto o intravenoso

bull PCA intranasal tambembull O risco de depressatildeo respiratoacuteria aumenta

com o uso de infusatildeo de base

M L Maddalena 2010 37

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 38: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PCA VenosoPCA Venosobull As concentraccedilotildees das drogas devem ser

padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

bull As concentraccedilotildees das drogas devem ser padronizadas em cada instituiccedilatildeo para diminuir a chance de erros de programaccedilatildeo

bull Erros do operador Erros do operador continuam sendo um problema de seguranccedila comum

M L Maddalena 2010 38

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 39: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSOPreparo da Soluccedilatildeo para uso VENOSO

[ ] MORFINA ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ mg de morfina hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ mg de morfina )

Dose em bolus ______ ml (_____ mg de morfina )

Intervalo de seguranccedila __________ min (8-10min)

Limite em 4 horas ___________ ml (30mg de morfina)39M L Maddalena 2010

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 40: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Porque espinhal

bull maior intensidade de efeitobull menores dosesbull associaccedilatildeo de drogas com locais

diferentes de accedilatildeo (ex AL + opiaacuteceo)bull menores efeitos colaterais (sedaccedilatildeo

constipaccedilatildeo)

40M L Maddalena 2010

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 41: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Quando indicar

bull Pacientes mentalmente capazesbull situaccedilotildees reconhecidamente acompanhadas

de dor intensandash poacutes operatoacuterio de cirurgias de grande portendash traumandash queimadurasndash partondash cacircncer

41M L Maddalena 2010

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 42: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

PessoalPessoal EnfermeiroaEnfermeiroa

Meacutedico AnestesiologistaMeacutedico Anestesiologista

ou especialista em dorou especialista em dor FarmacecircuticoFarmacecircutico

Como FazerComo Fazer

EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso

VPPIVPPI OxigecircnioOxigecircnio AspiraccedilatildeoAspiraccedilatildeo Cateacuteteres PDCateacuteteres PD

ComentaacuteriosComentaacuterios Doses regularesDoses regulares

Possibilidade de InfusatildeoPossibilidade de Infusatildeo

ContiacutenuaContiacutenua Hipoventilaccedilatildeo Hipoventilaccedilatildeo Antagonista disponiacutevelAntagonista disponiacutevelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensatildeoHipotensatildeo Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsotildeesConvulsotildees

42M L Maddalena 2010

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 43: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Qual a drogaQual a droga A - bupivacaina 9mgh (13mgml)A - bupivacaina 9mgh (13mgml)

- fentanil 21- fentanil 21gh (3gh (3gml) 7mlhgml) 7mlh

- clonidina 5- clonidina 5gh (07gh (07gml)gml)

B - bupivacaina 8mgh (09mgml)B - bupivacaina 8mgh (09mgml)

- fentanil 30- fentanil 30gh (33gh (33gml) 9mlhgml) 9mlh

C - bupivacaina 13mgh (14mgml)C - bupivacaina 13mgh (14mgml)

- fentanil 25- fentanil 25gh (28gh (28gml) 9mlhgml) 9mlh

Curatolo MAnesthesiology 200092325-37Curatolo MAnesthesiology 200092325-3743M L Maddalena 2010

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 44: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Soluccedilatildeo

bull Ropivacaina a 02 + Fentanil 5microgmlndash Soro fisioloacutegico 70 ml 63

ndash Ropivacaina a 1 075 20 ml 27

ndash Fentanil 10 ml 10

bull Correr 3mlhora (15microg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)

bull Bolus 10ml (50microg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)

M L Maddalena 2010 44

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 45: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Como prescreverComo prescreverPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURALPreparo da Soluccedilatildeo para uso PERIDURAL

[ ] FENTANIL ( _____ ml )

[ ] Soro Fisioloacutegico a 09 (frasco de 100ml) ( _____ ml )

VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil

Modo Epidural 1 contiacutenuo 2 bolus 3 ambos

Velocidade de infusatildeo ______ ml hora (_____ g de fentanil hora)

Dose de ataque ______ ml (_____ g de fentanil)

Dose em bolus ______ ml (_____ g de fentanil)

Intervalo de seguranccedila __________ min

Limite em 4 horas ___________ ml45M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 46: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

VigilacircnciaVigilacircncia

nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas

a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas

intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaccedilatildeograu de sedaccedilatildeo frequecircncia respiratoacuteriafrequecircncia respiratoacuteria PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor

46M L Maddalena 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 47: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull cirurgias abertas de aorta abdominal

Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

bull cirurgias abertas de aorta abdominal Peridural toraacutecica duraccedilatildeo da intubaccedilatildeo traqueal e da ventilaccedilatildeo mecacircnica incidecircncia de infarto do miocaacuterdio insuficiecircncia respiratoacuteriainsuficiecircncia renal e complicaccedilotildees gastrointestinais

M L Maddalena 2010 47

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 48: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Melhor analgesia para qualquer tipo de

cirurgiabull Por mais de 24hs

infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

bull Melhor analgesia para qualquer tipo de cirurgia

bull Por mais de 24hs infarto do miocaacuterdio poacutes op

bull Anesteacutesicos locais oxigenaccedilatildeo infecccedilotildees e complicaccedilotildees pulmonares

M L Maddalena 2010 48

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 49: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

bull Bypass coronariano

Peridural toraacutecica X Opioacuteide EV dor poacutes oparritmiascomplicaccedilotildees pulmonarestempo ateacute a extubaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 49

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 50: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

ANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURALbull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente

aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

bull Risco de lesatildeo neuroloacutegica permanente aumenta quando haacute demora no diagnoacutestico

bull Descompressatildeo em menos de 8 horasbull Febre sinais de infecccedilatildeo no local da

inserccedilatildeo dor lombar alteraccedilotildees neuroloacutegicas RNM urgente

M L Maddalena 2010 50

Acute Pain Management Scientific Evidence Thrid Edition 2010

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 51: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Como medir a dor

51M L Maddalena 2010

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 52: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Escala de sedaccedilatildeoEscala de sedaccedilatildeo0 = Nenhuma

1 = Leve

(ocasionalmente sonolento facilmente despertaacutevel)2 = Moderada

(frequentemente sonolento facilmente despertaacutevel)3 = Intensa

(sonolento abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave

(sonolento natildeo atende ao comando verbal)

52M L Maddalena 2010

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 53: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Escala de BromageEscala de Bromage

0 = flexatildeo completa de peacutes e joelhos

1 = move os joelhos

2 = move apenas os peacutes

3 = incapaz de mover os joelhos e os peacutes

53M L Maddalena 2010

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 54: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

VigilacircnciaVigilacircncia Medir a Frequecircncia Respiratoacuteria a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedaccedilatildeo a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR lt 8 irpm eou

PA maacuteximalt 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente

estiver com o cateacuteter peridural Manter NALOXONE (NARCAN) 04mg agrave matildeo para uso em caso de

depressatildeo respiratoacuteria Manter material de reanimaccedilatildeo agrave matildeo (ambu maacutescara

laringoscoacutepio e tubo) Observar a ocorrecircncia de NAacuteUSEAS PRURIDO RETENCcedilAtildeO

URINAacuteRIA BLOQUEIO MOTOR

54M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 55: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Anotar a dose da medicaccedilatildeo

bull Avaliar a intensidade da dor

bull Determinar existecircncia de efeitos colaterais

55M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 56: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Executar exame fiacutesico dirigido

bull Ajustar doses das drogas

bull Anotar medicaccedilotildees concomitantes

56M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 57: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Avaliar satisfaccedilatildeo geral

bull Avaliar respostas a ajustes anteriores

bull Avaliar transiccedilatildeo para alternativas mais simples

57M L Maddalena 2010

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 58: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Cuidados diaacuterios com o PCA peridural

L Brian Ready Pamela E Macintyre eds 1997

Acute Pain Management WB Saunders London

bull Discutir plano com o paciente a enfermagem e o cirurgiatildeo

bull Documentar achados impressotildees e planejamento no prontuaacuterio meacutedico

bull Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral

58M L Maddalena 2010

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 59: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Monitorizar Avaliar

observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir

reavaliar

59M L Maddalena 2010

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 60: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

A satisfaccedilatildeo com o meacutetodo independeu do grau de instruccedilatildeo e do niacutevel de renda dos pacientes

O meacutetodo se mostrou seguro e satisfatoacuterio

A elevada satisfaccedilatildeo com pequena variaccedilatildeo comprova o sucesso do meacutetodo

ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -

USO EM HOSPITAL PUacuteBLICOUSO EM HOSPITAL PUacuteBLICO

60M L Maddalena 2010

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 61: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

M L Maddalena 2010 61

Anesteacutesicos Anesteacutesicos locaislocais

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 62: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Drogas Coadjuvantesgabapentina

bull Anticonvulsivante introduzida em 1993

bull Liga-se a subunidade α2δ do canal de caacutelcio voltagem dependente

bull Ativo em modelos de dor patoloacutegica

bull Em doses de 300 ndash 1200mg 2 hs antes da ciurgia

bull Diminui a dor poacutes operatoacuteria

bull Aumenta a sedaccedilatildeo62M L Maddalena 2010

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 63: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

gabapentina

bull impede o influxo de caacutelcio bull a liberaccedilatildeo de neurotransmissoresbull Pico de concentraccedilatildeo sanguiacutenea 3h apoacutes ingestatildeo bull Natildeo eacute metabolizada pelo fiacutegado excretada pela

urina em 5-9hsbull Sem interaccedilotildees conhecidas com outras drogas

M L Maddalena 2010 63

Trauma ciruacutergicoTrauma ciruacutergicoCanais de caacutelcio

voltagem dependentes

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 64: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

gabapentinabull Anti alodiacutenica e antihiperalgesica bull sensibilizaccedilatildeo de neurocircnios centraisbull Evita a toleracircncia aos opioacuteidesbull Ansioliacutetica

pregabalinapregabalinabull Iniacutecio mais raacutepidobull Menores efeitos indesejaacuteveis

M L Maddalena 2010 64

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 65: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Gabapentinoacuteidesbull 22 estudos 1909 pacientes - 18 a 74 anosbull 786 receberam gabapentinabull 99 receberam pregabalina

bull Satildeo eficazes na reduccedilatildeo da dor poacutes-operatoacuteriabull Diminuem o consumo de opioacuteidesbull Diminuem os efeitos adversos dos opioacuteides

poacutes cirurgiabull Inconclusivo sobre a dose oacutetima (300-1200mg

1-2hs preacute op)

M L Maddalena 2009 65

Tiippana EM Hamunen K Kontinen VK Kalso E Do surgical patients benefit from perioperative gabapentinpregabalin A systematic review of efficacy and safety Anesth Analg 2007 Jun104(6)1545-56

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 66: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

StraubeS Single dose oral gabapentin for established acute postoperative pain in adults Cochrane Database Syst Rev 2010 May 125CD008183

370 pacientes dose 250-500mg superior mas sem relevacircncia cliacutenica

Clarke H Adding gabapentin to a multimodal regimen does not reduce acute pain opioid consumption or chronic pain after total hip arthroplasty Acta Anaesthesiol Scand 2009 Sep53(8)1073-83

126 pacientes dose 600mg preacute ou poacutes-operatoacuterio

Dauri M Gabapentin and pregabalin for the acute post-operative pain management A systematic-narrative review of the recent clinical evidences Curr Drug Targets 2009 Aug10(8)716-33

2347 pacientes diminui dor e consumo de opioacuteides comparaccedilatildeo com outras medicaccedilotildees

Clivatti J Review of the use of gabapentin in the control of postoperative pain Rev Bras Anestesiol 2009 Jan-Feb59(1)87-98

2066 pacientes dose 300 a 1200mg preacute 1200-1800mg preacute e poacutesM L Maddalena 2009 66

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 67: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

ClonidinaClonidina

bull α2 agonista

bull Preacute medicaccedilatildeo 3-5 microgkg VO + 02mg24hs transdeacutermico

dor em cirurgias de joelho e prostatectomia

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

67M L Maddalena 2010

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 68: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

ClonidinaClonidina

bull Espinhal 75-150microg (1microgkg) tempo do bloqueio

bull Peridural alta solubilidade doses asympasymp sistecircmicas

dose uacutenica isolada 8-10microgkgdose uacutenica associada 2-4microgkg contiacutenua 10-50microgh

Hipotensatildeo Bradicardia Hipotensatildeo Bradicardia Sedaccedilatildeo Boca SecaSedaccedilatildeo Boca Seca

68M L Maddalena 2010

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 69: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Lidocaina VenosaLidocaina Venosa

lidocaina 15 mg kg + infusatildeo 2 mg kgh no intra operatoacuterio

bull dorbull iacuteleo (tempo para eliminaccedilatildeo de flatos e defecaccedilatildeo)bull fadigabull tempo de internaccedilatildeobull Sem alteraccedilotildees nos marcadores

endocrinometaboacutelicos

Kaba A Detroz BJ Laurent SR Lamy ML Joris JL Acta Chir Belg 2005 Feb105(1)53-8Kaba A Laurent SR Detroz BJ Sessler DI Durieux ME Lamy ML Joris JL Anesthesiology 2007 Jan106(1)11-8Marret E Rolin M Beaussier M Bonnet F Br J Surg 2008 Nov95(11)1331-8 69M L Maddalena 2010

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 70: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

quetaminaquetamina

bull Antagonista do receptor NMDA

bull Hiperalgesia dos agonistas do receptor micro (remifentanil)

bull Peri operatoacuterio dose de ataque 05mgkg + 2-10 microgkgmin

bull Em pacientes resistentes agrave morfina 005mgkgh

70M L Maddalena 2010

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 71: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

quetaminaquetaminabull Bell RF Perioperative ketamine for acute

postoperative pain Cochrane Database Syst Rev 2006 Jan 25(1)CD004603

2240 pacientes doses subanesteacutesicas reduz o consumo de morfina nas primeiras 24hs e diminui as naacuteuseas e vocircmitos

bull Neuroapoptose em animais ndash neurotoacutexica

M L Maddalena 2010 71

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 72: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Preacute intra operatoacuteriondash Anestesia local plusmn

sedaccedilatildeo ou anestesia geral em combinaccedilatildeo com teacutecnicas teacutecnicas anesteacutesicas locais anesteacutesicas locais (bloqueio do nervo inguinal bloqueio de campoinfiltraccedilatildeo)

M L Maddalena 2010 72

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 73: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Heacuternia InguinalHeacuternia InguinalPROSPECT

Procedure Specific Postoperative Pain Management httpwwwpostoppainorg

bull Natildeo recomendadondash Periduralndash Raquendash Clonidina corticosteroide gabapentina quetaminandash Infusatildeo contiacutenua da incisatildeo com anesteacutesico localndash Infiltraccedilatildeo da ferida com AINEs clonidina ou opioacuteidesndash AINEs toacutepicos

73M L Maddalena 2010

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 74: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management

httpwwwpostoppainorg

bull Anestesia geral + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + bloqueio de n femoral preacute op

bull Raquianestesia + opioacuteide espinhal (natildeo recomendado com primeira escolha devido ao

maior potencial de efeitos adversos)

M L Maddalena 2010 74

Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

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Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Opioacuteide Intra articularE Kalso No pain no gain clinical excellence and scientific rigour ndash lessons learned from IA

morphine Pain 2002 98269-275

Morfina 5mg

Injetada ao final da cirurgia

antes da retirada do

artroscoacutepio

Aliacutevio de mais de 30 na dor

nas primeiras 24hs poacutes op

75M L Maddalena 2010

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 76: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

Tratamento dor poacutes-operatoacuteria

bull Bloqueios espinhaisndash Infecccedilatildeondash Efeitos adversosbull Instabilidade hemodinacircmicabull Sintomas neuroloacutegicos transitoacuteriosbull Cefaleacuteia poacutes-punccedilatildeo

ndash Hematoma espinhalbullWheatley RG Schug SA Watson D Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia Br J Anaesth 8747ndash61 2001bullNielsen KC Steele SM Management of outpatient orthopedic surgeryCurrent Opinion in Anesthesiology 14611ndash616 2001bullGreengrass RA Regional anesthesia for ambulatory surgery Anesthesiol Clin North America 18341ndash353 2000

Haward Hideo

76M L Maddalena 2010

Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Vantagens do bloqueio regional

bull Diminuiccedilatildeo do sangramentobull Diminuiccedilatildeo da trombose venosa profundabull Menos deterioraccedilatildeo das funccedilotildees cerebrais

eou respiratoacuterias em pacientes de alto risco

bullEriksson BI New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis Seminars in Hematology 37(Suppl 5)7ndash9 2000bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Deep vein thrombosis after total hip replacement A comparison between spinal and general anaesthesia J Bone Joint Surg 71B181ndash185 1989bullDavis FM Laurenson VG Gillespie WJ et al Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia Anesth Intens Care 17136ndash143 1989 Haward Hideo77M L Maddalena 2010

Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Vias de administraccedilatildeonatildeo invasivas

bull PCA intra nasal com fentanilbolus de 25 g intervalo de 6 minutos latecircncia e efeito semelhante a 175 g IV

bull PCA transpulmonar fentanil livre e encapsulado em lipossomas para inalaccedilatildeo e uso nas crises de dor aguda e como resgate

bull Fentanil transdeacutermico iontoforeacutetico aplica a droga atraveacutes de corrente iontoforeacutetica acionada pelo paciente

M L Maddalena 2010 78

Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Analgeacutesicos Toacutepicos

bull Aloe Vera creme queimaduras hemorroidectomia

bull Antinflamatoacuteriosoftalmologia aacutereas cutacircneas doadoras

bull Quetamina tramadol morfinaamigdalectomia

M L Maddalena 2010 79

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Page 80: DOR AGUDA Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBA Área de Atuação em Dor Co Responsável CET Hospital de Ipanema Hospital São Vicente de Paulo 2010 1M L Maddalena.

QueimadurasQueimaduras

bull Resfriamento

bull Opioacuteides

M L Maddalena 2010 80

Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

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Herpes ZosterHerpes Zoster

bull Antiviraisbull Amitriptilina

em baixas dosesbull Bloqueios neuroaxiais e

simpaacuteticosbull Aspirina toacutepica

M L Maddalena 2010 81

Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

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Lesatildeo Raquimedular agudaLesatildeo Raquimedular aguda

bull Dor somaacutetica e neuropaacutetica

bull Opioacuteidesbull Quetaminabull Estabilizadores de

membrana (lidocaina IV)

bull gabapentina

M L Maddalena 2010 82

Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

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Educaccedilatildeo do Paciente

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Cefaleacuteia Agudanatildeo relacionada a trauma

Ameaccedila agrave vida 1 (no setor de emergecircncia)

Idade gt 50aIniacutecio abrupto e grande intensidadeFebreAlteraccedilotildees visuaisHipertensatildeoHIVAlteraccedilotildees neuroloacutegicas

83M L Maddalena 2010

Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

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Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

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100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

M L Maddalena 2010 104

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Inflamaccedilatildeo Neurogecircnica

84M L Maddalena 2010

Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

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Cefaleacuteias Primaacuterias

Tipo

Tensional

Neurovasculares85M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

86M L Maddalena 2010

Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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Tratamento Agudo natildeo especiacutefico

bull Antiemeacuteticosbull Aspirina (900mg)bull Paracetamol (1000mg)

AINEsbull Naproxeno (500-1000mg)bull Ibuprofeno (400-800mg)bull Agravecido mefenacircmico (500mg)

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Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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Tratamento Agudo especiacuteficoenxaqueca

Derivados do ergotbull ergotamina (1-2mg)

Triptanosbull Sumatriptan (50 -100mg) primeira opccedilatildeo

bull Naratriptan (25mg) melhor tolerabilidade Naramigreg

bull Rizatriptan (10mg)bull Eletriptan(40-80mg)bull Almotriptan (125mg)bull Frovatriptan (25mg)

87M L Maddalena 2010

Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

M L Maddalena 2010 98

Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

M L Maddalena 2010 99

4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

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Dor aguda musculoesqueleacutetica

bull Antiinflamatoacuterios orais ou toacutepicos

bull Calor localbull Infiltraccedilatildeo de pontos

gatilho com anesteacutesico local

bull Infiltraccedilatildeo subacromial com corticosteroacuteides

bull Infiltraccedilatildeo peridural com cortocosteroacuteides

M L Maddalena 2010 88

Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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Anemia Falciforme

Crises vaso oclusivas dolorosasbull Espontacircneas bull Desidrataccedilatildeobull Infecccedilatildeobull Mudanccedila de temperaturabull Baixa oxigenaccedilatildeo

89M L Maddalena 2010

DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

90M L Maddalena 2010

tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 94

bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

M L Maddalena 2010 96

bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

M L Maddalena 2010 97

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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DorDor

bull Lombarbull Pernasbull Joelhosbull Braccedilosbull Toacuteraxbull Abdocircmen

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tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

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A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

M L Maddalena 2010 100

5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 102

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Educaccedilatildeo do Paciente

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tratamento

bull Multidisciplinarbull Oxigecircnio natildeo altera a duraccedilatildeo nuacutemero de locais dolorosos nem o

consumo de opioacuteides

bull AINEs ketorolaco natildeo diminui a necessidade de opioacuteides

bull Opioacuteides eficazes infusatildeo contiacutenua melhor do que intermitente

bull N2O bull NObull Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (niacutevel

IV ndash seacuterie de casos)

91M L Maddalena 2010

92M L Maddalena 2010

Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

M L Maddalena 2010 93

A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

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6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

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A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

M L Maddalena 2010 95

bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

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6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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Protocolo de Avaliaccedilatildeo e tratamento da Dor

bull Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliaccedilatildeo

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A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

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100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

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O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

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A avaliaccedilatildeo (de responsabilidade doa enfermeiroa) deve levar em consideraccedilatildeo

1 localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo2 iniacutecio3 fatores desencadeantes4 caracteriacutesticas conforme descritas pelo paciente (coacutelica constante

profunda em queimaccedilatildeo em choque etc)5 intensidade de acordo com escalas analoacutegica visuais descritivas verbais ou

numeacutericas em repouso ao movimento5 duraccedilatildeo6 sintomas associados (naacuteusea por ex)7 fatores agravantes8 efeitos sobre o sono9 medicaccedilatildeo analgeacutesica atual10 niacutevel de sedaccedilatildeo

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

M L Maddalena 2010 101

6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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103M L Maddalena 2010

Educaccedilatildeo do Paciente

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bull As avaliaccedilotildees devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor Os intervalos entre as avaliaccedilotildees podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhatilde tarde noite)

bull As avaliaccedilotildees devem ser registradas como o

quinto sinal vital no prontuaacuterio do paciente

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

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100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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bull Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analoacutegica (dor moderada na escala descritiva verbal) oa enfermeiroa comunica-se com o meacutedicoa que entatildeo inicia ou modifica a prescriccedilatildeo analgeacutesica

bull Dor incontrolaacutevel ou aleacutem do previsto para a situaccedilatildeo eacute um alerta para a necessidade de reavaliaccedilatildeo do diagnoacutestico e a consideraccedilatildeo de novas causas para a dor (por exemplo novo diagnoacutestico ciruacutergico ou cliacutenico dor neuropaacutetica)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

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100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

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facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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bull Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com acircncoras verbais em cada ponta agrave esquerda ausecircncia de dor agrave direita pior dor possiacutevel O paciente marca na linha a posiccedilatildeo da sua dor e o valor corresponde agrave distacircncia em miliacutemetros da extremidade esquerda da linha

____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100Sem dor pior dor possiacutevel bull Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa

de 45 a 70 mm dor moderada de 5 a 44 mm dor leve de 0 a 5 ausecircncia de dor

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Em caso de crianccedilas podem ser utilizadas as escalas pictoriais as ldquocarinhasrdquo onde as crianccedilas podem reconhecer a intensidade da sua dor

Sem dor doacutei um pouco doacutei mais doacutei mais ainda doacutei muito demais

2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

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2 escala numeacutericaO paciente daacute verbalmente um grau agrave sua dor em uma

escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausecircncia de dor e 10 agrave pior dor possiacutevel

3 escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )

dor intensaA escala descritiva verbal eacute menos acurada que a escala

visual analoacutegica mas eacute raacutepida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos nos deficientes visuais e em algumas crianccedilas

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4 escala de sedaccedilatildeo

O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

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6 Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internaccedilatildeo

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O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento facilmente

despertaacutevel)2 = moderada (frequentemente sonolento

facilmente despertaacutevel)3 = grave (sonolento difiacutecil de despertar)S = sono normal (faacutecil de despertar)

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5 Algoritmo para tratamento da dor na RPA

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