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    ANLISE DOS PRINCPIOS ATIVOS DO PROTOCOLO DESTINADO AREESTRUTURAO CAPILAR.

    Resumo:

    As terapias capilares destinam-se a reconstruir a fibra capilar devido agresses externas, sendo de grande

    importncia os profissionais cabeleireiros estarem sempre atualizados, na diversidade de produtos no avanotecnolgico e ter conhecimento bioqumico, anatmico e fisiolgico da estrutura capilar. O cabelo formado porcutcula, crtex, medula e complexo da membrana celular, devido as agresses externas a haste capilar podesofrer alteraes na estrutura interna e externa do fio, ficando porosos e sensibilizados, ocasionando a abertura dacutcula e desprotegendo o crtex. Esse estudo tem por objetivo analisar um protocolo contendo 7 produtos deuso profissional registrado na ANVISA, indicados para o tratamento de cabelos danificados com ativos queprometem reestruturar a haste capilar. Foram analisados os princpios ativos presentes nos rtulos dasformulaes e seus benefcios.O artigo teve seu desenvolvimento metodolgico por meio de pesquisa qualitativa do tipo descritiva a partir deuma anlise terica, na qual foram avaliados artigos, livros, publicaes em sites, dentre outros materiais deaplicao dos protocolos, tais como apostilas e livretos explicativos. Observou-se que os ativos presentes noprotocolo analisado traro benefcios a haste, melhorando a elasticidade, retendo a umidade sobre os cabelos,

    proporcionando brilho e maciez, podendo agir no crtex, conseqentemente reestruturando as fibras capilares,sempre que essas fibras forem danificadas necessitara de uma nova reestruturao, com produtos cosmticos queapresentam ativos similares a composio do fio, j que a haste capilar amorfa e no se reestrutura.

    Palavras chaves: Haste Capilar. Reestruturao Capilar. Ativos Cosmticos.

    1 INTRODUOA humanidade sempre se preocupou e buscou a beleza, mesmo quando no eram disponveis tecnologias

    e nem recursos que existem nos dias de hoje.

    A preocupao com a aparncia pode ter como conseqncia uma identificao pessoal ou apenas o fatode se sentir mais belo. Os cuidados com os cabelos podem ser estticos ou se referem a uma identificao social,

    religiosa ou mesmo poltica, podendo revelar a uma pessoa, seu modo de ser, sua crena e at mesmo sua sade(COLENCI, 2007).

    Para a realizao dos tratamentos estticos capilares so utilizados vrios agentes de tratamentosqumicos como tinturas, descoloraes e alisamentos, que interagem com os diversos tipos de cabelo de forma amelhorar sua aparncia esttica. Entretanto, esses produtos geralmente promovem algum grau de dano quecompromete a estrutura da fibra capilar (NAKANO, 2006).

    Alm desses produtos que podem causar danos a fibra capilar, o cabelo constantemente exposto aagentes externos, por meio da exposio solar, poluio, gua de mar ou piscina e a exposio a altastemperaturas de secadores e pranchas (COLENCI, 2007).

    Atualmente existe uma grande variedade de cosmticos no mercado que promete a reestruturao dafibra capilar, devolvendo elementos fundamentais para o cabelo, principalmente a queratina, que se perdeu

    durante os processos qumicos (CRUZ et al, 2009).

    Esses produtos so nomeados comercialmente de queratinizao, cauterizao, plstica capilar,cristalizao entre outros, onde os rtulos apresentam ativos semelhantes composio da fibra capilar, como aqueratina, lipdios, aminocidos e vitaminas.

    O principal objetivo desses produtos cosmticos tratar os cabelos de maneira a causarem um efeito finalesttico que ser percebido pelo consumidor como um cabelo saudvel, que apresente brilho e condicionamento(BATISTA, 2008).

    Em decorrncia disso, o mercado tem uma ateno especial com o setor cosmtico, pois esse segmentoesta em constante crescimento e tem trazido grande retorno financeiro.

    Hoje os investimentos so muitos, as pesquisas so inmeras e a tecnologia cada vez mais desenvolvidae avanada nesta rea (COLENCI, 2007).

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    Segundo a Associao Brasileira da Indstria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmticos, a prestao deservios ligados a rea da beleza, sade e bem estar, apresentou um crescimento expressivo de R$ 4,9 bilhes em1996 para R$ 21,7 bilhes em 2008

    (ABIHPEC, 2009).Entretanto de grande importncia os profissionais estarem sempre atualizados, na diversidade de

    produtos e no avano tecnolgico, sendo indispensvel compreenso da ao de diversas substncias qumicas econhecimento bioqumico, anatmico e fisiolgico da estrutura capilar.

    Sendo assim este estudo tem por objetivo analisar um protocolo de tratamento para reestruturaocapilar de uma linha de produtos profissional, indicados para tratamento de cabelos danificados com ativos queprometem reestruturar a haste capilar. Sero analisados os princpios ativos presentes nos rtulos das formulaese seus benefcios. Para tanto se faz necessrio um levantamento terico para sustentar a temtica em estudo.

    2 REFERENCIAL TEORICO2.1 Estrutura Capilar

    As terapias capilares atualmente destinam-se a reconstruir a fibra capilar devido agresses externas,desta forma de suma importncia conhecer a estrutura da fibra capilar para compreender as necessidades dereconstituio e o protocolo a ser utilizado.

    A haste capilar denominada como cabelos so anexos cutneos que recobrem a cabea dos homens.Segundo Souza (2006), a permanncia dos pelos no couro cabeludo pode ser explicada como uma proteo devido exposio solar.

    Os cabelos crescem dos folculos, que so invaginaes da epiderme em direo derme. O folculositua-se obliquamente em relao superfcie cutnea e suas extremidades expandidas, chamadas bulboscapilares e penetram at a parte mais profunda da derme (DAWBER, VAN NESTE, 1996; PEREIRA, 2001).

    Cada bulbo capilar cncavo na sua extremidade, ocupado por tecido conectivo vascular, chamado depapila capilar e o msculo eretor do pelo por uma faixa de msculo liso e se conecta a parte do folculo situadaabaixo da superfcie com a parte superficial da derme.

    O msculo inervado por fibras simpticas e sua contrao faz com que o pelo se movimente para umaposio mais vertical, ele tambm comprime a glndula sebcea e provoca a eliminao de parte de sua secreo(SNELL, 1994; DAWBER, VAN NESTE, 1996).

    Para Souza e Junior (2006), o produto resultante do folculo piloso a haste capilar que os autoresdefinem como sendo um longo cilndrico composto de clulas queratinizadas que se encontram bioquimicamenteestruturado de modo a resistirem s foras como frico, flexo, trao e radiao ultravioleta, interligado a essaestrutura esto cutcula, medula, crtex e o complexo da membrana celular.

    Acutcula a parte mais externa do fio, constituda de 6 a 10 camadas de clulas sobrepostas na direolongitudinal da fibra, formado por material protico e amorfo, sendo ela responsvel pela proteo das clulascorticais, tambm controla o ingresso e egresso do teor de gua na fibra o que permite manter as propriedadesfsicas da mesma. As cutculas so transparentes e opacas, quanto mais fechadas mais luminosidade notada nocabelo. Se as cutculas se abrem, o cabelo fica mais sujeito a porosidade e sem brilho. importante que a cutculaseja mantida em boas condies para que o cabelo tenha um aspecto saudvel e com o mximo de reflexo de luz.

    Constituda por clulas cuticulares que possuem uma fina membrana externa, a epicutcula e duas camadasinternas: a endocutcula e a exocutcula (GOMES, 1999; PAULA, 2001; GOMES, GABRIEL, 2006).O crtex apresenta pigmentos responsveis pela colorao, onde so encontradas as ligaes qumicas

    responsveis pela resistncia, compe a maior parte da fibra capilar constitudo por feixes de 400 a 500 laminasde ceratinas, protenas ricas em enxofre e cistena unidas entre si (MANSUR; GAMONAL, 2004; ARAUJO, 2006).

    O crtex composto por clulas corticais, matriz inter-macrofibrilar e complexo da membrana celular. Asmacrofibrilas que compem o crtex apresentam-se na forma espiral e so os maiores constituintes do crtex.Cada macrofibrila consiste de filamentos cristalinos arranjados em -hlice e denominados microfibrilas (-queratina) e de uma matriz amorfa (-

    queratina) que envolve a microfibrila. A matriz amorfa (-queratina) rica em cistina e possui pontes dedissulfeto intra e intermolecular que no ocorrem nos filamentos cristalizados de (-

    queratina). As microfibrilas constituem-se em 11 protonfibrilas, que se apresentam como uma cordatorcida formada por trs cerdas elementar, que so uma cadeia de aminocidos ou cadeia polipeptdica (GOMES,

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    1999; SOUZA, JUNIOR, 2006).

    Para Souza e Junior (2006), a medula responsvel pela consistncia do fio, Mansur e Gomonal (2004),corroboram com os estudos afirmando que a medula possui propriedades termo reguladora da fibra capilarpodendo estar em alguns casos totalmente ausente.

    J o complexo da membrana celular que compe cerca de 2% da fibra uma substncia cimentante, compropriedades adesivas e sua funo unir as clulas cuticulares e corticais adjacentes, composto por protenas

    com baixo teor de enxofre, que apesar de ser facilmente atacada por enzimas resistente a lcalis e a agentesredutores (WAGNER, 2006).

    2.2 Composio Qumica do Cabelo

    Os cabelos representam a moldura do rosto e dependem de quantidades suficientes de nutrientes paramanter a umidade e coeso entre as clulas para aparentar aspecto saudvel.

    A estrutura capilar em relao composio idntica para todos os cabelos existentes no mundo, jsuas caractersticas fsicas e fisiolgicas variam de acordo com a origem do individuo (SOUZA, JUNIOR, 2006).

    O cabelo composto por 90% de protena denominada queratina que uma substncia de alto pesomolecular contendo cadeias de polipeptdios, resultante de uma condensao de aminocidos em forma de onscom cargas positivas e negativas. A queratina insolvel em gua e solventes orgnicos, mas sensvel aos

    produtos alcalinos e oxidantes estvel entre ph 4 e 8 (WICHROWSKI, 2007). A queratina apresenta mais ou menos18 tipos de aminocidos, sendo que um dos aminocidos que compe a queratina a cistena, rica em enxofre emsua molcula e por oxidao podem formar fortes ligaes dissulfeto, ligando o polmero de queratina adjacente.Essas ligaes proporcionam fora, durabilidade e resistncia a haste capilar (COSMOTEC, 2009). O restante dacomposio qumica do cabelo gua, carbono, hidrognio, nitrognio, enxofre, oxignio e minerais como ferro,cobre, zinc+o, alumnio e cobalto e outros elementos como lipdios, pentoses, glicognio e acido glutmico(ANDRADE, 2009).

    Araujo (2006) complementa que na regio do crtex so encontradas as seguintes ligaes qumicas queso as ligaes de salinas consideradas de fora mdia, algumas cadeias de polipeptdios possuem grupos cidos eoutros bsicos, por isso formao de sais (ligaes inicas). Outra ligao chamada de hidrognio soconsideradas fracas, porm so numerosas e significativas para a estabilizao da estrutura da protena, sorompidas quando o cabelo se transforma temporariamente que se rompem no simples ato de molhar o cabelo.J as ligaes de enxofre ou dissulfeto so ligaes fortes, a solidez e a insolubilidade da queratina atribuem-se a

    grande quantidade do aminocido cistina, que pode ser rompida a partir de ao qumica (GOMES, 1999; SOUZA,JUNIOR, 2006).

    Outro aspecto importante a observar que a cor do cabelo determinada geneticamente atravs de umpigmento chamado melanina, responsvel pela pigmentao do cabelo, que um polmero de alto pesomolecular, insolvel em gua e na maioria dos solventes, apresenta baixa reatividade qumica e s pode seralterada por intensos processos de oxidao ou com alta concentrao de lcalis (SOUZA, JUNIOR, 2006).

    A colorao caracterstica do cabelo influenciada pela atuao de dois tipos de melanina: a eumelanina,comum que atua na colorao marrom e negro e feomelanina que fornece a cor louro, ruivo e tom avermelhado, aproduo e a caracterstica de cada cabelo se da geneticamente e depende tambm da quantidade, localizao,nmero e forma dos grnulos de pigmento no crtex do folculo (SOUZA, JUNIOR, 2006).

    2.3 Danos na Haste Capilar

    Atualmente a sociedade conta com uma variedade de cosmticos com propriedades cada vez maisespecificas, porm alguns produtos podem muitas vezes causar danos estruturais a haste capilar. Segundo Nakano(2009, p.32)

    Os danos mais perceptveis no esto relacionados apenas a superfcie do fio [...] a estrutura interna docabelo fica comprometida, ocorre diminuio da elasticidade e da fora, levando ao aumento de quebras e aformao de pontas duplas [...]

    Isto porque quando se deseja modificar o cabelo atravs de processos qumicos como alisamentos,permanentes, descoloraes e tinturas, faz-se necessrio a abertura das cutculas dos fios a fim de proporcionaruma maior penetrao das substancias qumicas at o crtex, nesse caso so utilizados produtos com pH comnveis de alcalinidade elevada que acarretam alterao ou dano a fibra, pois o pH natural do cabelo humano de4,5 a 5,5, ou seja, apresenta acidez (ARAUJO, 2006; WICHROWSKI, 2007).

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    Os cabelos podem ser avaliados quanto porosidade ou sensibilidade, que se relaciona com a estruturainterna do fio, ocasionando a abertura da cutcula apresentando-se como aberta, semi-abertas ou fechadas. Oscabelos porosos apresentam cutculas abertas, absorvendo com mais rapidez elementos qumicos. J os cabelosnormais apresentam cutculas semi-abertas, consideradas normais na absoro dos elementos qumicos. Enquantoque os cabelos impermeveis possuem cutculas fechadas dificultado penetrao dos produtos qumicos(MANSUR; GAMONAL, 2004; NAKANO, 2006).

    Devido a fatores fsicos e qumicos a haste capilar pode sofrer alteraes, os agressores qumicos mais

    comuns encontrados so os colorantes, descolorantes, alisantes e permanente. Os corantes causam alteraes nahaste pois so cosmticos destinados a restituir a cor do cabelo branco ou para alterar a cor natural do cabelo,com a funo de embelezamento. As tintas de cabelo podem ser classificadas em vegetais, metlicas, sintticas ouorgnicas temporrias, semipermanentes e permanentes (MANSUR, GAMONAL, 2004; NAKANO, 2006).

    Na atualidade as descoloraes esto sendo muito utilizadas com objetivo de embelezamento atravs deefeitos como mechas claras e cabelos loirssimos para isso acontecem o clareamento da tonalidade da hastecapilar, sendo esse um processo muito agressivo, pois alm de danificar seu efeito eliminar a melanina (PEREIRA,2001; MANSUR; GAMONAL, 2004). Esses produtos qumicos apresentam afinidade pela queratina levando a lesesna haste capilar e na epiderme. Depende de alguns fatores, erro de clculo na concentrao dos produtos, tempode exposio e sensibilidade individual pode levar a quebra da haste. Wichrowski (2007), complementa que oprocesso qumico de descolorao o que mais danifica o cabelo, pois ele destri os pigmentos, oxida osaminocidos mais ou menos 15 a 45% da cistena destruda.

    Outro modismo que influncia o comportamento de muitas mulheres o alisamento, como relata Mansure Gamonal (2004), o alisamento surgiu do desejo de mulheres de raa negra de esticar o cabelo com o objetivo detorn-los lisos como aos da raa branca.

    As solues comumente utilizadas so alcalinas como os hidrxidos e o tioglicolato, que tem por objetivotransformar a queratina alfa em queratina beta, que caracteriza na forma estirada. Os estudiosos relatam que a oshidrxidos presentes em frmulas de alisamentos, podem reagir com os metais presentes nas coloraesresultando em danos graves aos cabelos (ABRAHAM et al, 2009 ?; CRUZ et al, 2009; WICHOROWKI, 2007) .

    No procedimento qumico de alisamento e permanente ocorre desligamento das pontes de dissulfeto queliga as molculas de cistina do crtex, refazendo-as em outras posies mudando a aparncia (PEREIRA, 2001).

    Outros agressores que danificam a haste capilar so os agentes fsicos, como o calor, que podem ser ossecadores e a piastras, deve-se evitar o calor excessivo, pois provoca leses na haste causando quebra eressecamento. A piastra apresenta temperatura mais elevada que o secador, podendo provocar queimadura nas

    fibras, sendo assim, indicada somente para uso profissional (NASCIMENTO, PESSOA, 2005; JUNIOR, 2007?;FRAZO, 2008).

    Devido aos danos ocasionados por agentes qumicos ou fsicos a haste capilar pode apresentar atriconodose que determinada por um n no cabelo, que pode ser simples ou duplo, decorrente deprocedimentos cosmticos ou frico, que acomete cabelos finos ou em raas negras (PEREIRA, 2001;WICHROWISKI, 2007). A Tricoptilose forma uma fissura longitudinal na haste, acometendo uma poro distal,podendo acometer pores medias na haste, quando ocorre nas extremidades fica bifurcada ou com mltiplaspontas, encontrada freqentemente em cabelos longos (PEREIRA, 2001; WICHROWISKI, 2007).

    Outro dano estrutural encontrado na haste capilar define-se por Tricorrexe Nodosa que a respostacaracterstica do cabelo a um traumatismo com possvel quebra, apresenta pequenas nodosidades de cor brancaacinzentada tornando a haste frgil e quebradia, onde ocorre o rompimento das clulas cuticulares do pe lo emum determinado local, as clulas corticais se alargam e se rompem para formar um ndulo. A Tricorrexe Nodosa

    pode ser proximal (ocorre em cabelos crespos), distal (acomete cabelos longos) ou focal (em pequena rea docouro cabeludo), (PEREIRA, 2001; WICHROWISKI, 2007).

    2.4 Princpios ativos presentes em formulaes utilizadas para reestruturao capilar

    Os cosmticos destinados a tratamentos de reestruturao capilar contm diferentes substncias em suasformulas, e cada substncia tem uma funo especfica. Dentre os ativos mais utilizados nas formulaes decosmticos esto os silicones, leos vegetais, polmeros, queratina e os filtros solares.

    Os silicones de forma em geral apresentam propriedades tteis suaves e sedosas, diminuem apegajosidade de glicerina e atuam como lubrificantes no oleosos, inclusive diminuindo a sensao de oleosidadequando associados a ceras e leos. Apresentam grande afinidade de se ligar ao cabelo melhorando a

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    penteabilidade a mido e a seco (GOMES, 1999; BIONDO, 2004).Os silicones catinicos ou aminofuncionais e o amodimeticone so solveis em gua, melhoram a

    penteabilidade a mido e a seco, eliminam a carga esttica, proporcionam condicionamento, maciez e brilho. J ospolmeros so formados por unidades moleculares repetidas, denominadas monmeros atravs de reaes depolimerizao, eles contm grupamentos hidroxilados, que mantm a hidratao dos fios, uma vez que retmmolculas de gua atravs de ligaes entre os tomos conhecidas como ligaes hidrognicas. Tambmapresentam a capacidade de formao de pelculas, que retm gua nos fios de cabelo e so utilizadas em

    cosmticos como aditivos (GOMES, 1999; MAGALHES, 2007).Segundo Biondo (2004), os leos vegetais so utilizados em composies para produtos cosmticos

    devido ao seu apelo natural e suas substncias que permitem repor os lipdios perdidos nos processos qumicos efsicos. Os leos vegetais so emolientes, pois contm triglicerdeos (lipdios) de diversos tamanhos, que possuempequenas diferenas em seus componentes.

    A queratina quando presente em produtos cosmticos para cabelos apresenta baixo peso molecular, suafixao elevada. Repara danos na cutcula, fornecendo aminocidos e auxiliando na hidratao, auxilia narestaurao das regies onde houve rompimento da cadeia peptdica causadas por agentes qumicos e fsicos,penetra facilmente na cutcula proporcionando brilho, restaurao, hidratao e condicionamento (REBELLO,2005; SOUZA; JUNIOR, 2006).

    Outro aspecto importante a observar a necessidade de proteger os cabelos dos raios ultravioletas, aexposio s radiaes UVB foto degradam as ligaes de cistina provocando a perda desse aminocido no cabelo,

    causando a diminuio da resistncia e o aumento da porosidade. O cabelo foto degradado tende a apresentarvariaes na textura e pouca absoro de tintura e outros produtos qumicos. Para oferecer proteo solar aoscabelos so utilizados filtros solares catinicos que tem alta afinidade com a protena do cabelo (GOMES, 1999;FLOERVAS, 2010).

    3 METODOLOGIA

    Esse trabalho consiste em uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva a partir de uma anlise terica, naqual sero avaliados artigos, livros, publicaes em sites, dentre outros matriais de aplicao dos protocolos, taiscomo apostilas e livretos explicativos.

    Para Denzin; Lincoln (2006, p. 17), a pesquisa qualitativa consiste em um conjunto de prticas e matrias

    interpretativas que do visibilidade ao mundo.

    Foi selecionado um protocolo para reestruturao capilar de uso profissional baseado na grande

    aceitao pelos profissionais da rea, sendo que os produtos so comercializados e fabricados no Brasil edevidamente registrados pela ANVISA, como produto de grau 1 ( RDC

    343/2005) nmero de autorizao de funcionamento 2.03734-2. Foi analisado o protocolo capilar quecontm sete (7) produtos; xampu hidratante, creme condicionador, mscara de hidratao, cpsulas de lipdios,cpsulas de vitaminas, cpsulas de protenas e finalizador relacionando o principio ativo, modo de aplicao efinalidade descrita pela empresa. A partir desses dados ser avaliada a coerncia das formulaes em relao aobeneficio na reestruturao da haste capilar.

    4 ANLISE DOS DADOS

    O protocolo de reconstruo capilar analisado dentre muitos no mercado, foi escolhido pela facilidade deaplicao dos produtos, pelas mltiplas funes de reestruturao da fibra capilar, pelo apelo e marketing do

    fabricante de desenvolver um produto de alta concentrao de ativos, que fosse estvel ao mesmo tempo, queno se separassem em duas fases, no oxidasse e no fosse suscetvel a contaminao microbiana. Porm esteapelo no um diferencial, pois essas caractersticas so obrigatrias em qualquer produto cosmtico.

    importante ressaltar os componentes da formulao, pois so eles que podero contribuir nareestruturao capilar.

    A seqncia sugerida pelo fabricante dos produtos utilizar de acordo com a necessidade dos cabelos,necessitando de avaliao profissional. A nica restrio da empresa no utilizar os produtos em cabelos oleosos,decorrente dos ativos possurem alto teor de oleosidade sendo o protocolo recomendado para cabelos danificadospor processos qumicos e fsicos.

    Para facilitar a anlise do protocolo reestruturante da fibra capilar os produtos com respectivos ativos,modo de uso e apelo da empresa foram descritos no quadro 1. Para possibilitar a anlise das propriedades ebenefcios dos produtos indicados considerando seus componentes descritos no rotulo.

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    Protocolo de tratamento para reestruturao da fibra capilar empresa Y.

    Quadro 1.

    O xampu hidratante trata-se de um agente de limpeza, como relata o fabricante, que possui na suacomposio agentes suaves e hidratantes que no agridem o couro cabeludo.

    Para Gomes (1999), o xampu deve limpar sem agredir o couro cabeludo, suas frmulas devem ser suavespara no agredir a haste capilar. O diferencial que contm no xampu so os poliquaterniuns 7 e o 39, que sopolmeros catinicos que formam um filme sobre os fios, diminuindo a perda de gua, deixando assim os cabelosmais macios e brilhantes, assim relata o fabricante.

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    O poliquaternium-7 um polmero catinico aquoso de alto peso molecular utilizado em formulaes de

    cuidados para pele e cabelo, sendo que, no xampu a concentrao utilizada para estabilizar a espuma,antiesttico, condicionante e promove a maciez dos cabelos (CARVALHO, 2007; MAPRIC, 2010). O outro ativo opoliquaternium 39, polmero solvel em gua que forma um filme umectante nos cabelos, promove ocondicionamento melhora a penteabilidade, reduz carga esttica (FLOERVAS, 2010?; MERQUAT, 2010).

    Constata-se que a partir das descries referentes ao poliquaternium 7 e 39, no h diferenas entre suasespecificidades, sendo que estes componentes formam uma pelcula protetora nos fios, tanto um quanto outropossibilitam a maciez e facilidade na penteabilidade dos cabelos, a adio destes componentes resulta em umproduto de limpeza suave, apesar de desempenhar sua funo de limpeza tambm auxilia no condicionamento,ao importante para cabelos danificados.

    O creme condicionador segundo relata o fabricante, tem funo de neutralizar as cargas negativasdeixados pelo xampu, devolvendo o brilho, maciez e penteabilidade, seu tempo de ao de 5 minutos. A mscarahidratante alm das mesmas funes do agente condicionante melhorada com a adio de cpsulas devitaminas, lipdios e protenas, de acordo com a necessidade de cada cabelo, aps avaliao de profissional e seutempo de ao 10 minutos.

    Segundo os autores e o fabricante o creme condicionador e a mscara de hidratao, apresentam umabase catinica que condicionam os fios, formando um filme lubrificante melhorando a penteabilidade, deixando-osmacios e com brilho (MANSUR; GAMONAL, 2004; CARVALHO, 2007).

    O principal ativo que compe a formulao do agente condicionante e a mscara de hidratao otensoativo catinico (Behentrimonium Chloride) e a presena do silicone aminofuncional (aminodimeticone), atuaseletivamente onde o fio esta danificado proporcionando excelente penteabilidade e brilho, conforme relata osautores e o fabricante (GOMES,1999; CARVALHO, 2007). A presena do tensoativo catinico garante aneutralizao das cargas negativas, auxiliando no fechamento das cutculas e conseqentemente o efeitocondicionante, fundamental em cabelos que foram tratados quimicamente com descoloraes, alisamentos outinturas. Conforme anlise da literatura conclui-se que as aes dos ativos de condicionamento da haste capilarcondizem com a proposta do fabricante.

    Observou-se que o condicionador e a mscara capilar apresentam a mesma formulao, porm o que difere uma

    da outra a consistncia, o condicionador apresenta consistncia mais lquida e a mscara mais consistente. Outrodiferencial refere-se possibilidade de acrescentar na mscara princpios ativos diferenciados, atravs da adiodas cpsulas, assim permite a utilizao de um protocolo individualizado, adaptando a necessidade do cliente.Porm de suma importncia conhecer as propriedades dos componentes das cpsulas e benefcios nasalteraes estruturais da fibra capilar para possibilitar a escolha adequada no tratamento de reestruturaocapilar.

    As cpsulas disponibilizadas para o protocolo so de lipdios, vitaminas e protenas. A cpsula de lipdios apresentaos ativos de leo de Buriti, Apricot, Copaba e Pequi as cpsulas de vitaminas A, E e F e cpsulas de protenascontendo fibra da seda, creatina e aminocidos da queratina .

    O leo de Buriti, Apricot e Pequi so semelhantes, pois possuem grande quantidade de cidos graxos,principalmente o olico e palmtico, so antioxidantes, hidratantes, emolientes e por isso formam um filmeoclusivo no fio evitando assim a perda da gua, alm disso, o leo de Buriti contm beta caroteno que percussorda vitamina A, age repondo os cidos graxos perdidos nas agresses externas, promovendo assim o aumento daresistncia da fibra capilar e protegendo os cabelos dos raios UV, conforme apelo do fabricante e estudiosos(REBELLO, 2005; SOUZA, JUNIOR, 2006; ARAUJO et al, 2007; ZANATTA, 2008; MARIANO, 2008; CASSIANO, 2009).

    Por sua vez o leo de Copaba composto por leo voltil e pequenas quantidades de cidos graxos no volteis.Tem ao germicida e cicatrizante prevenindo infeces e inflamaes no couro cabeludo e restabelece o brilho

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    dos cabelos, conforme relata a empresa.

    Igualmente uniforme entre os estudiosos que relatam que o leo composto por essncia e resina da copaba,apresenta propriedades de emolincia, indicado como agente antiinflamatrio e antimicrobiano utilizado emxampus e condicionadores como aditivo para realar o brilho dos cabelos (SOUZA, 2005; ARAUJO et al, 2007).

    A argumentao da empresa em relao funo dos ativos condiz com a literatura pesquisada, significante

    relatar que o leo de copaba segundo o fabricante, previne infeces no couro cabeludo, no seria o caso desseprotocolo, pois essa cpsula ser adicionada ao creme hidratante e sabe-se que deve ser aplicado somente nahaste capilar, se aplicado no couro cabeludo causaria oleosidade, devido alta concentrao de cidos graxos.

    A cpsula de vitaminas contm as vitaminas A, E e F . A vitamina A (Palmitato de Retinol) rico em beta caroteno,apresenta benefcios na diviso celular e na atividade enzimtica, favorece a queratinizao e regulariza asglndulas sebceas, conforme relata o fabricante. Uma das funes da vitamina A a nutrio do bulbo capilar, naativao dos melancitos, auxilia no crescimento e na atividade das clulas epiteliais, melhora a elasticidade do fio,controla a produo sebcea e na renovao celular (GOMES, 1999; GELLAR, 2005; SOUZA, 2005; BIONDO, 2008).

    A vitamina E (Acetato de Tocoferol) obtida atravs dos leos vegetais, tem ao antioxidante, protege asprotenas, lipdios dos cabelos contra oxidaes causadas por fatores fsicos, fortalece e aumenta a fora e tenso

    dos fios, segundo o fabricante. A vitamina E esta envolvida na preveno da alopecia tm ao umectante e nofortalecimento da membrana celular (GOMES, 1999; GUIRRO, GUIRRO, 2004; BIONDO, 2008).

    J a vitamina F (Linoleato de Glicerila) obtido atravs dos leos vegetais como semente de uva e girassol, suafuno restaurar os lipdios perdidos por processos qumicos e fsicos deixando os cabelos brilhantes ehidratados. Segundo Paula (2001) e Wagner (2006), a vitamina F tambm denominada como cido linolico elinolnico so cidos graxos com propriedades emolientes e hidratantes, as vitaminas lipossolveis possuempropriedades oleosas e com alto poder de viscosidade, so ativos bastante utilizados em cosmticos capilares.

    Constata-se que as vitaminas utilizadas no protocolo de tratamento para reestruturao capilar, tratam-se deativos antioxidantes (vitaminas A e E) e a vitamina F apresenta cidos graxos que hidratam e fortalecem os fios.

    importante ressaltar que segundo Bedin (2006), a maioria das vitaminas no tem apresentado efeito positivo noscabelos quando aplicada em concentraes compatveis nos cosmticos e que se trata de apelo de marketing,estudos realizados no Japo em coelhos mostram que o uso tpico pode influenciar na recuperao dos cabelos,porm no a proposta do protocolo, pois se aplicado no couro cabeludo deixara o cabelo com aspecto pesado,devido a sua caracterstica hidrofbica.

    J as cpsulas de protenas contendo ativos como a fibra da seda, creatina e aminocidos da queratina, podemauxiliar de maneira mais efetiva na reestruturao capilar. O fabricante e os autores relatam que a seda umafibra natural produzida pelo Bombyx Mori(bicho da seda). A fibra consiste em dois filamentos de fibrona cobertospor uma goma protica que a sericina. A sericina absorvida pela queratina formando uma pelcula protetorasobre os fios, hidratando e cumprindo funo de barreira fsica, a fibrona aumenta o brilho acetinado dos fios decabelos (ALCANTRA, DALTIN, 1996; BEZZERA, et al, 2003; SOUZA, JUNIOR, 2006; MARCELINO et al, 2008; MOTTA,

    2009?).

    Outro ativo contido na cpsula de protena a creatina, de ao reconstrutora com baixo peso molecular quepenetra no crtex do fio do cabelo. Seus benefcios agem promovendo o aumento da resistncia do fio, graas aoaumento das ligaes eletrostticas, recupera os fios danificados por processos qumicos e fsicos, reconstri afibra capilar, protege o fio e suaviza a cutcula deixando os cabelos macios como descreve o fabricante.

    Corrazo (2005), Cassiano (2009) e Bedin (2010), relacionam que a creatina aps penetrar na fibra capilarinterage eletrostaticamente com os aminocidos da queratina, auxiliando no processo de recuperao da hastedanificada por processos qumicos ou radiao solar, age restabelecendo as pontes de enxofre (S-S), constituinteda queratina, possuem tamanho reduzido possibilitando penetrao profunda na fibra capilar suavizando asuperfcie das cutculas.

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    Ainda presente nas cpsulas de protenas o aminocido da queratina que extrado do trigo e da soja. O

    fabricante descreve que a protena fortalece e reestrutura a fibra capilar, pois apresenta baixo peso molecular,penetrando na cutcula e no crtex do cabelo danificado por processos qumicos, isso ocorre porque a queratinareconstituiu as pontes de enxofre, aumentando a resistncia, elasticidade e brilho da fibra capilar, retm aumidade dos fios promovendo o condicionamento permanente nos cabelos. Os autores Souza (2005); Batistuzzo,Itaya, Eto (2005), confirmam que o aminocido da queratina extrado do trigo apresenta baixo peso molecular,

    possuindo facilidade de penetrao na cutcula, atua no controle do equilbrio hdrico dos cabelos, principalmentenos tratados quimicamente hidratando e proporcionando maior resistncia aos fios.

    Constata-se que os ativos de protenas contidos na cpsula, devido ao seu baixo peso molecular, podemagir no crtex e na cutcula apresentando diferentes funes, como hidratao, restabelecendo as pontes deenxofre, ao protetora contra radiao solar e conseqentemente reestruturando as fibras capilares.

    A ltima etapa do protocolo o finalizador, contendo dois ativos, complexos de aminocido da seda epolipeptdios. Conforme o fabricante e a literatura o complexo de aminocido da seda obtido atravs da hidrlisede puras fibras da seda, seus benefcios promovem uma maior penetrao na cutcula e no crtex, por apresentarbaixo peso molecular, retm a alta umidade por isso regula a hidratao, melhorando a maciez e textura.

    (MOTTA, 2008; FLOERVAS, 2010?). Os polipeptdios so polmeros, tambm chamados de protenashidrolisadas, que tem funo de formar um filme higroscpico sobre o cabelo, reduzem a evaporao de gua,

    neutralizam as cargas estticas, melhoram a penteabilidade, proporcionando brilho e hidratao aos fios (GOMES,GABRIEL, 2006; MOTTA, 2008).O flaconete assim chamado um finalizador comumente conhecido como live-in, sua funo finalizar

    processos de tratamento capilar, conforme apelo da empresa e literatura pesquisada as informaes temcoerncia com a funo dos ativos, de promover hidratao, formarem um filme nos fios, neutralizar as cargasestticas, resultando em maciez e brilho.

    De acordo com a funo do protocolo que reestruturar os cabelos danificados por processos qumicos efsicos, observou-se que os ativos descritos nos rtulos dos produtos apresentam propriedades importantes paraauxiliar na reestruturao capilar, principalmente agindo na reposio hdrica, garantindo este efeito atravs desubstancias que agem na cutcula e ativos que conseguem agir no crtex, alem de conter produtos suaves como oxampu de limpeza e a utilizao de tensoativo catinico associado a substancias que alem de terem propriedadesimportantes na reestruturao, esto veiculados em cpsulas sendo um diferencial e uma personalizao aotratamento.

    4 CONSIDERAES FINAIS

    Aps anlise do protocolo e literatura pesquisada, observou-se que a reestruturao capilar ocorrequando os ativos penetram no crtex, atravs de ativos como os aminocidos da seda, creatina e queratina vegetalque tem baixo peso molecular. Os lipdios e a vitamina F

    so ricos em cidos graxos, que so perdidos pelos cabelos quando danificados, eles forman um filmeoclusivo nos fios, fazendo a reteno hdrica, aumentando a resistncia da cutcula como tambm os polipeptideosagem atravs deste mecanismo. Os silicones aminofuncional, polmeros catinicos e os tensoativos cationicos

    promovem o condicionamento neutralizando as cargas estticas, resultando em um cabelo com aparnciasaudvel, melhorando a penteabilidade. As vitaminas A e E so antioxidantes e poderiam proteger os fios contraoxidaes causadas por agentes fsicos.

    importante salientar que o tratamento de reestruturao dos fios nem sempre permanente, poisquando as fibras capilares forem expostas a danos qumicos e fsicos necessitaro de uma nova reestruturao,com produtos cosmticos que apresentam ativos similares a composio do fio, j que a haste capilar amorfa eno tem auto-regenerao.

    Atravs da anlise realizada conclui-se que de suma importncia que o profissional da beleza se atualize,a fim de compreender os diferentes produtos cosmticos destinados a rea capilar, seus princpios ativos, qual aindicao e o modo de utilizao, sendo indispensvel o conhecimento bioqumico, anatmico e fisiolgico daestrutura capilar.

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