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Exegese. Geral.

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ENFOQUE HERMENEUTICO

EXEGESEDO ANTIGO TESTAMENTO

AULA INAUGURALProf. Alexandre dos AnjosHERMENUTICA EXEGESE - EISEGESEHERMENUTICA: procede do verbo grego hermeneuein, usualmente traduzido por interpretar, e do substantivo hermeneia, que significa interpretao ou traduo nos textos de I Cor 12,10 e 14,26. Tanto o verbo quanto o substantivo podem significar traduzir, traduo, explicar ou explicao.Nas Escrituras o hermenutes = intrprete ou tradutor (I Cor 14,28).HERMENUTICA BBLICA: disciplina da Teologia Exegtica que ensina as regras para interpretar as Escrituras e a maneira de aplic-las corretamente. (Bentho, Hermenutica Fcil e Descomplicada, 2003, p. 55-59).

EXEGESE o ato de extrair do texto seu significado, em contraste com a eisegese, que impor ao texto o significado que desejamos que ele tenha. Trata-se de um processo complexo e constitui o corao da teoria hermenutica, cuja tarefa primeiro definir o significado pretendido pelo autor () para depois aplic-lo nossa vida. (Osborne, A Espiral Hermenutica, 2009, p. 69).

O termo exegese procede do substantivo grego eksgsis, isto , narrativa, explicao ou interpretao. O substantivo procede do verbo eksgeomai: Lc 24,35; Jo 1,18; At 10,8; 15,12.14 e 21,19, abrange os vocbulos contar, explicar, interpretar, descrever, relatar e revelar.O vocbulo constitudo pelo tema verbal composto ek, fora de; "hgeomai", que se traduz primariamente por liderar, guiar, conduzir, e pelo sufixo sis, que indica ao. Literalmente quer dizer conduzo para fora, extraio (Bentho, p. 67).Enquanto a Exegese consiste em extrair o significado de um texto, mediante legtimos mtodos de interpretao, a EISEGESE consiste em injetar ou introduzir em um texto, algum significado que o intrprete deseja, mas que na verdade no faz parte do mesmo. Em ltima instncia, quem usa a Eisegese, fora o texto mediante vrias manipulaes, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade no diz. (Bentho, p. 68).

Portanto,

O INIMIGO DA EXEGESE

A EISEGESE

Uma das grandes deficincias de muitos crentes e principalmente pregadores a falta do conhecimento das regras da Hermenutica Bblica e sua aplicao, na Exegese Bblica, para a pregao da Palavra. Com isso comum ouvirmos determinados absurdos, que, muitas vezes, acabam causando enormes contradies doutrinrias e at mesmo as famosas heresias de plpito.

As pessoas pensam que basta apenas ler a Bblia e o Esprito Santo faz o restante. Sim, claro que o Esprito Santo age no momento em que lemos a Bblia. Ele nos d a iluminao dos textos, mas o Esprito acaba encontrando limites para atuar de forma mais abrangente, pois encontra na vida de muitos cristos o comodismo na busca do crescimento no conhecimento da Bblia, entre eles a forma correta de interpretar as Sagradas Escrituras.

Os maus usos da Bblia

1) Displicente: descaso, eventual, indiferente, descomprometido...2) Mgico: amuleto, sorte, conveniente circunstncia, Salmo 91...3) Comprobatrio: A falcia evanglica bsica de nossa gerao a do Texto-Prova, processo pelo qual uma pessoa prova uma doutrina ou prtica simplesmente se referindo a um texto sem observar seu significado original inspirado (Osborne, 2009, p. 27-28).

O bom uso da Bblia

S bblico o ensino que reflita um abrangente e contextualizado estudo dos textos bblicos. A Regra urea da Interpretao, chamada por Orgenes de Analogia da F. O texto deve ser interpretado atravs do conjunto das Escrituras e nunca atravs de textos isolados. 2) Nenhum ensino est completo se no envolver os dois testamentos e passar pelo centro da escritura que Jesus Cristo Criao, Israel, Cristo, Igreja, Consumao.3) A Bblia um livro acima de tudo para a vida. Precisamos entender e atender.

A verdade no est na doutrina sem vida,nem na vida sem doutrina;mas sim na vida que expressa a doutrina,e na doutrina que orienta a vida.

Exemplos de mau uso da BbliaAlguns levantam uma bandeira dizendo: A Bblia muita clara, no precisa de interpretao, de discusso e completam Deus no Deus de confuso. Outra bandeira comum a rejeio completa de qualquer fonte externa a Bblia num estudo bblico, e defendem que um estudo para ser bblico deve ser estritamente bblico: apenas usar a Bblia e nada mais (teologia ou filosofia).Walter A. Henrichsen mostra o perigo do mau uso da Bblia quando se rejeita a sistemtica e a metdica maneira de estud-la e aplic-la:

A Escritura pode ser mal aplicada quando:- Ignora o que ela diz sobre determinado assunto.- Toma um versculo fora do seu contexto.- L uma passagem e a impele a dizer o que ela no diz.- D nfase indevida a coisas menos importantes.- A usa para tentar levar Deus a fazer o que voc quer, em vez daquilo que Ele quer que seja feito.(Mtodos de Estudos Bblicos, 1997, pp. 8-9).

O que tem gerado interpretaes erradas? 1. Aceitao cega de uma explicao sem investigaes. 2. Influncia de programas e livros. 3. Colocao da experincia acima das Escrituras. 4. Falta de conhecimento do contexto histrico-cultural. 5. Falta de conhecimento e aplicao de regras de interpretao. 6. Falta de conhecimento da revelao progressiva de Deus.Sem a correta interpretao das Escrituras, muitos continuaro entendendo a Bblia de maneira errada e praticando-a equivocadamente.

Ilustrao clssica do crente que, para descobrir a vontade de Deus, abriu a sua Bblia e colocou o dedo com os olhos fechados na pgina aberta, e leu: Judas[...] retirou-se e foi enforcar-se (Mt 27,5).No satisfeito com esta revelao de Deus, decidiu testar de novo o seu mtodo. Na segunda tentativa, seu dedo caiu em cima da frase: Vai e procede tu de igual modo (Lc 10,37).Achando impossvel que Deus estivesse ordenando que se suicida, tentou de novo. Desta vez caiu na frase: O que pretendes fazer, faze-o depressa (Lc 13,27).

To radical e improvvel foi essa ordem de Deus que o irmo decidiu tentar mais uma vez, mas agora para valer. Ento leu o seguinte: Por que me chamais Senhor, Senhor, e no fazeis o que vos mando? (Lc 6,46).

(SHEDD, Russel. Palavra viva: extraindo e expondo a mensagem. Vida Nova, 2000, pp. 65.67).

Diante desse quadro, a hermenutica/exegese a matria mais importante no currculo do estudante da Bblia, pois um erro de interpretao pode produzir grandes estragos (como no exemplo acima).

Exemplos de bom uso da BbliaH quem pense ser capaz de interpretar passagens bblicas de forma isolada e dissociada de qualquer contexto, portanto, para uma que uma boa hermenutica bblica seja realizada, alguns abismos precisam ser transpostos: a) Abismo Cronolgico; b) Abismo Geogrfico; c) Abismo Cultural; d) Abismo Lingustico; e)Abismo Literrio; f)Abismo Espiritual.Dentre esses abismos (propostos por ZUCK, Roy B. A Interpretao Bblica, 1994, p. 17-20), seria interessante verificar apenas um para melhor exemplificao da importncia da interpretao bblica, o abismo cultural. Vejamos:

TEXTO ORIGINALTempoLingusticoCulturalLiterrioGeogrficoLeitor e/ou OuvinteSc. XXIEspiritualABISMO CULTURAL: Existem grandes diferenas entre a maneira de agir e de pensar dos ocidentais e a das personagens das terras bblicas. Portanto, importante conhecer as culturas e os costumes dos povos dos tempos bblicos. Muitas vezes, a falta de conhecimento de tais costumes gera interpretaes errneas (ZUCK, 1994, p. 17).Segundo Esdras Costa Bentho, para compreendermos perfeitamente essa cultura, expressa principalmente atravs da linguagem, so necessrias introspeco e empatia com ela (Id. p. 74).

A exegese correta exige recursos. Qualquer Comentrio cuidadoso vai abordar os fatores culturais: Dicionrios bblicos e Enciclopdias Bblicas tambm so grandes auxlios.

Portanto, os povos que viveram na poca em que os autgrafos foram escritos, tiveram maior habilidade em assimilar o contedo bblico, pois estavam presenciando e vivenciando a mesma ou a similaridade da cultura em que viviam os escritores sacros.Vejamos a importncia de conhecermos os aspectos culturais para a aplicao da hermenutica bblica:

1. PORQUE JONAS NO QUERIA IR PARA NNIVE? Fontes seculares do conta de que os ninivitas cometiam atrocidades com seus inimigos. Eles decapitavam os lderes dos povos conquistados e empilhavam as cabeas. s vezes, colocavam numa jaula um chefe capturado e tratavam-no como animal. Era seu costume empalar os prisioneiros, deixando agonizar at morte. Por vezes, esticavam as pernas e os braos do prisioneiro e esfolavam-no ainda vivo. No de admirar que Jonas no quisesse pregar uma mensagem de arrependimento aos ninivitas! Ele achava que mereciam ser julgados por suas atrocidades (ZUCK, 1994, p. 93).

2. PORQUE ELIAS PROPS QUE O MONTE CARMELO FOSSE O LOCAL DE SUA DISPUTA COM OS 450 PROFETAS DE BAAL? (cf. I Rs 18,16-46) Os seguidores de Baal acreditavam que este habitasse no Monte Carmelo. Portanto, Elias deixou que eles jogassem em casa. Se Baal no conseguisse fazer cair um raio sobre um sacrifcio em seu prprio territrio, sua fraqueza se tornaria evidente (ZUCK, 1994, p. 94). Precisa ser levado em conta ainda, o fato de os cananeus verem em Baal o domnio sobre a chuva, os raios, o fogo e as tempestades, detendo ento domnio sobre esses elementos da natureza.

Antes deste episdio houvera uma seca que perdurou por trs anos e meio, fato este, que comprovou que Baal no exercia o domnio sobre a chuva, a exemplo do que criam os seus seguidores. Sua incapacidade ainda demonstrada pelo fato de no conseguir fazer descer fogo sobre o sacrifcio no monte, onde para seus seguidores, era sua prpria habitao.3. EM I REIS 2,9, QUANDO ELISEU DISSE A ELIAS: ...Peo-te que me toque por herana poro dobrada do teu esprito, ser que ele estava pedindo duas vezes mais poder espiritual do que Elias tinha? No, estava expressando o desejo de ser seu herdeiro, seu sucessor. De acordo com Dt 21,17, o primognito de uma famlia tinha direito de receber em dobro sua parte da herana deixada pelo pai (ZUCK, 1994, p. 97). Portanto, Eliseu no ambicionava presunosa e orgulhosamente ter duas vezes mais poder que Elias, mas desejava ser herdeiro da misso proftica exercida por Elias.

preciso remover as diferentes distncias entre o autor e seus leitores: do l e ento para o hic et nunc, isto , aqui e agora. Um texto no pode significar o que nunca significou (Fee & Stuart. Entendes o que ls?, 2004, p. 26).Portanto, a primeira pergunta que um hermeneuta/exegeta faz ao texto nunca o que o texto significa e sim o que significou. preciso ligar o abismo entre o estudioso e o leigo (leitor) o intrprete como mediador: uma das funes do pastor ou pregador leigo explicar (interpretar) a Bblia (Ne 8,8).Pois, a misso do intrprete servir de ponte entre o autor do texto e o leitor (Jos M. Martnez, Hermenutica Bblica, 1984, p. 34).Por isso, as preocupaes primrias devem ser: - a) A preocupao do estudioso: o que o texto significava (exegese/hermenutica); - b) A preocupao do leitor e/ou ouvinte: o que o texto significa (aplicao).Enfim, preciso clarificar o sentido do texto: o alvo chegar ao sentido claro do texto.Ex-egesis tirar do texto.Como um obstetra espiritual, la interpretacin de un texto es una mayutica, una obstetricia espiritual en que el intrprete de por s no ejerce ninguna funcin creadora, en el sentido de inventar algo nuevo, sino que solamente debe ser eficaz a modo de instrumento para hacer salir a luz lo que ya existe en el texto (Leo Scheffczyk em Hermenutica Bblica, 1984, p. 29). O leitor ao mesmo tempo intrprete e objeto de interpretao, isto , Lector interpres est todo leitor ao mesmo tempo intrprete (ningum vai ao texto como uma tabula rasa).

A Hermenutica como um livro de culinria. A exegese o preparo e o cozimento do bolo; a exposio, o ato de servi-lo (ZUCK, 1994, p. 24). Em outras palavras, Hermenutica como um livro de receitas, com regras de como fazer um bolo; exegese a preparao do bolo; exposio a entrega do bolo para algum comer.A ilustrao a seguir mostra a relao entre esses e outros elementos, todos os quais conduzem etapa final da edificao, ou seja, o crescimento espiritual na vida do intrprete/expositor e na dos ouvintes ou leitores.

(

(ZUCK, p. 23)

O propsito da exegese a pregao e o ensino na igreja (Douglas Stuart & Gordon D. Fee. Manual de Exegese Bblica, 2008, p.12).Qualidades do Intrprete

De acordo com Milton S. Terry em seu livro Hermenutica Bblica, 1977, p. 9-12) so estas as qualidades do intrprete (intelectual, educacional, espiritual), assim distribudas:- Em primeiro lugar, o intrprete das Escrituras deve possuir uma mente s e bem equilibrada; esta condio indispensvel, pois a dificuldade de compreenso, o raciocnio defeituoso e a imaginao extravagante so coisas que pervertem o raciocnio e conduzem a idias vs e nscias.- O exegeta deve ser capaz de perceber rapidamente o que uma passagem no ensina, bem como captar sua verdadeira tendncia.

- Deve possuir uma intuio da natureza e da vida humana que lhe permita colocar-se no lugar dos escritores bblicos para ver e sentir como eles.- Antes de expor suas concluses, precisa pesar todos os prs e contras de sua interpretao para ver se elas so sustentveis e conseqentes.- Ele precisa no apenas entender as Escrituras, mas tambm ser apto para ensinar (II Tm 2,24) aos outros de forma viva e clara do que ele entendeu. Para isto deve possuir linguagem correta, clara e simples.

- Firme disposio para buscar e conhecer a verdade. Uma vez alcanada deve ser aceita na prpria vida.- Sua mente necessita ser disciplinada e controlada por verdadeira reverncia, desde que a Bblia nos ensina em Pv 1,7, que o temor do Senhor o principio da sabedoria.

- Como qualidade final o autor nos apresenta a seguinte: O expositor da Bblia necessita gozar de uma comunho viva com o Esprito Santo. Por meio de uma profunda experincia da alma deve alcanar o conhecimento salvador que h em Cristo; e em proporo profundidade e plenitude de tal experincia, conhecer a vida e a paz, como declara Paulo em Rm 8,6. Deve fazer sua a orao de Paulo, em Ef 1,17-18: Mas Deus no-lo revelou pelo Esprito; porque o Esprito a todas as coisas perscruta at mesmo as profundezas de Deus... as coisas de Deus ningum as conhece seno o Esprito de Deus.

PENSAMENTOS RELATIVOS INTERPRETAO BBLICA investigando rigorosamente cada jota ou til que pensamos ser verdade estabelecida, comparando uma passagem com outra, que poderemos descobrir erros em nossas interpretaes das Escrituras. Cristo deseja que o pesquisador de Sua Palavra lance a p mais profundamente nas minas da verdade. Se a pesquisa realizada de modo apropriado, sero encontradas jias de inestimvel valor.

A Bblia interpreta a si mesma. Um texto deve ser comparado com outro. O estudante deve aprender a encarar a Palavra como um todo, e ver a relao de suas partes. ... Devemos dar ateno ao Antigo Testamento, no menos que ao Novo. ... O Antigo Testamento derrama luz sobre o Novo, e o Novo sobre o Antigo.

Quando a pesquisa conduzida de modo apropriado, empenha-se todo o esforo para conservar pura a compreenso e o corao. Se a mente se mantiver aberta e esquadrinhar constantemente o campo da revelao, encontraremos ricos depsitos de verdade. Velhas verdades sero reveladas sob novos aspectos, e aparecero verdades que foram omitidas na investigao.

Como o claro de um relmpago, novas significaes cintilaro de textos familiares da Escritura; vereis a relao de outras verdades com a obra da redeno, e sabereis que Cristo vos est guiando; que tendes ao lado um Mestre divino.

Certamente a Bblia merece ser estudada da forma mais adequada, criativa e rica possvel (ZABATIERO, Jlio. Manual de Exegese, 2007, p. 19).

A exegese , claramente, um empreendimento teolgico; e a teologia no aplicada vida do povo de Deus estril (Douglas Stuart & Gordon D. Fee. Manual de Exegese Bblica, 2008 , p. 11).CINCO REGRAS CONCISAS

1. Interpretar lexicamente. conhecer a etimologia das palavras, o desenvolvimento histrico de seu significado e o seu uso no documento sob considerao. Esta informao pode ser conseguida com a ajuda de bons dicionrios. No uso dos dicionrios, deve notar-se cuidadosamente o significar-se da palavra sob considerao nos diferentes perodos da lngua hebraica e grega e nos diferentes autores do perodo.

2. Interpretar sintaticamente: o interprete deve conhecer os princpios gramaticais da lngua na qual o documento est escrito, para primeiro, ser interpretado como foi escrito. A funo das gramticas no determinar as leis da lngua, mas exp-las. o que significa, que primeiro a linguagem se desenvolveu como um meio de expressar os pensamentos da humanidade e depois os gramticos escreveram para expor as leis e princpios da lngua com sua funo de exprimir idias.

Para quem deseja aprofundar-se preciso estudar a sintaxe da gramtica hebraica e aramaica do Antigo Testamento, dando principal relevo aos casos gregos e ao sistema verbal a fim de poder entender a estruturao da lngua hebraica/aramaica do AT. Isto vale para o grego (LXX).

3. Interpretar contextualmente. Deve ser mantido em mente a inclinao do pensamento de todo o documento. Ento pode notar-se a "cor do pensamento", que cerca a passagem que est sendo estudada. A diviso em versculos e captulos facilita a procura e a leitura, mas no deve ser utilizada como guia para delimitao do pensamento do autor. Muito mal tem sido feita esta forma de diviso a uma honesta interpretao da Bblia, pois d a impresso de que cada versculo uma entidade de pensamento separados dos versculos anteriores e posteriores.

4. Interpretar historicamente: o interprete deve descobrir as circunstncias para um determinado escrito vir existncia. necessrio conhecer as maneiras, costumes, e psicologia do povo no meio do qual o escrito produzido. A psicologia de uma pessoa inclui suas idias de cronologia, seus mtodos de registrar a histria, seus usos de figura de linguagem e os tipos de literatura que usa para expressar seus pensamentos.

5. Interpretar de acordo com a analogia da Escritura. A Bblia sua prpria intrprete, diz o princpio hermenutico (por ocasio da Reforma Protestante, Lutero se baseou no princpio de hermenutica: Scriptura Sacra Sui Ipsius Interpres). A Bblia deve ser usada como recurso para entender ela mesma. Uma interpretao bizarra que entra em choque com o ensino total da Bblia est praticamente certa de estar no erro. Um conhecimento acurado do ponto de vista bblico a melhor ajuda.

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