Exercicios Gestao de Pessoas

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CURSO EM PDF – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO p/TRF 2. Região TURMA DE EXERCÍCIOS Prof. Wagner Rabello Jr. www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 1 AULA 00: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (Parte 1) SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2. QUESTÕES COMENTADAS 5 3. LISTA DAS QUESTÕES 23 4. GABARITOS 29 APRESENTAÇÃO Salve, salve, concurseiros, Meu nome é Wagner Rabello Jr., vamos trabalhar a disciplina Noções de Administração Pública neste curso, completíssimo, de Noções de Administração para Analista Judiciário - Administrativa do Tribunal Regional Federal da 2. Região. Vou passar a vocês, de forma breve, minha trajetória acadêmica e profissional. Bem, sou pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), bacharel em Direito pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio) e bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Servidor público há 17 anos e professor das disciplinas nas áreas de Administração e Políticas Públicas em cursos preparatórios para concursos no Rio de Janeiro e São Paulo. Já fui aprovado em concursos para Oficial da Aeronáutica, Analista do Departamento Nacional de Produção Mineral, Ministério do Meio Ambiente e outros. Atualmente ocupa o cargo de Téc. Judiciário do TRE-RJ, onde também sou Membro Efetivo da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos do TRE-RJ. Em relação ao curso, inicialmente, vamos dar uma boa ênfase à parte de Planejamento e Gestão Estratégica, posto que, a resolução nº70 de 2009, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que os 91 (noventa e um), ou seja, todos, tribunais federais e estaduais do país adotem o planejamento

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AULA 00:

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

(Parte 1)

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 1

2. QUESTÕES COMENTADAS 5

3. LISTA DAS QUESTÕES 23

4. GABARITOS 29

APRESENTAÇÃO

Salve, salve, concurseiros,

Meu nome é Wagner Rabello Jr., vamos trabalhar a disciplina Noções de Administração Pública neste curso, completíssimo, de Noções de Administração para Analista Judiciário - Administrativa do Tribunal Regional Federal da 2. Região.

Vou passar a vocês, de forma breve, minha trajetória acadêmica e profissional. Bem, sou pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), bacharel em Direito pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio) e bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Servidor público há 17 anos e professor das disciplinas nas áreas de Administração e Políticas Públicas em cursos preparatórios para concursos no Rio de Janeiro e São Paulo. Já fui aprovado em concursos para Oficial da Aeronáutica, Analista do Departamento Nacional de Produção Mineral, Ministério do Meio Ambiente e outros. Atualmente ocupa o cargo de Téc. Judiciário do TRE-RJ, onde também sou Membro Efetivo da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos do TRE-RJ.

Em relação ao curso, inicialmente, vamos dar uma boa ênfase à parte de Planejamento e Gestão Estratégica, posto que, a resolução nº70 de 2009, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que os 91 (noventa e um), ou seja, todos, tribunais federais e estaduais do país adotem o planejamento

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estratégico como ferramenta de gestão. Com isso, esse tópico tem sido questão certa em todos os concursos para tribunais desde 2009.

Enfim, nosso curso de exercícios comentados, sendo certo que até o final teremos resolvido uma bateria de aproximadamente 200 (duzentas) questões da FCC, todas comentadas, de modo que ao final vocês tenham condições de realizar uma excelente prova.

A CARREIRA DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

Nossa carreira é a mesma que a dos demais ramos da justiça no âmbito da união e do Distrito Federal, ou seja, temos apenas uma lei que regula a carreira dos TREs, TRTs, TRFs, TJDFT, Justiça Militar, Tribunais Superiores e Supremo Tribunal Federal. Trata-se da lei 11.416 de 11 de dezembro de 2006.

Art. 1o As Carreiras dos Servidores dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário da União passam a ser regidas por esta Lei.

Art. 2o Os Quadros de Pessoal efetivo do Poder Judiciário são compostos pelas seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista Judiciário;

II - Técnico Judiciário;

III - Auxiliar Judiciário.

Remuneração

Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei (PL) 6613/2009 que tem por escopo o aumento da remuneração, que já é boa, dos servidores do judiciário. O PL se encontra em um estágio bem avançado e pode ser aprovado ainda este ano e começar a valer a partir de janeiro de 2012.

Vejamos os valores atuais e os valores futuros. Consideramos o vencimento básico + a gratificação de atividade judiciária (GAJ)

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CARGO ATUAL PROPOSTA

Analista Judiciário R$ 6.551,52 R$ 10.436,12

Técnico Judiciário R$ 3.993,08 R$ 7.194,22

Auxiliar Judiciário R$ 1.988,19 R$ 3.582,06

Além dos valores acima, os servidores fazem jus ao auxilio alimentação, em dinheiro, de R$630,00. Nada mal, não é?!

METODOLOGIA DO CURSO

Gabaritar uma disciplina em um concurso público da envergadura do TRF está longe de ser algo trivial. No entanto, vamos preparar um curso que lhe dê todas as condições necessárias para isso. Assim, somando o curso em tela + a sua dedicação, certamente você obterá êxito e caminhará firme para se tornar um servidor da Justiça Federal.

Nosso curso, ou melhor, nosso treinamento para será o mais prático possível, de modo que, ao ler as páginas do curso você se sinta como se estivesse em uma sala de aula.

Para tanto, elaboramos a seguinte metodologia:

1. Questões comentadas – de nível médio e superior, da Fundação Carlos Chagas (FCC).

2. Lista das questões - para que vocês possam resolver sozinhos

3. E-mail e fórum - para tirar dúvidas

A disponibilização das aulas será gradual - seguirá o cronograma que está disponível logo abaixo - estendendo-se até 10/02/2012 (quase 50 dias antes da prova). No entanto, lembrem-se de que temos um e-mail e o fórum para tirar dúvidas. Desse modo, em fevereiro, teremos a disponibilização da última aula, mas o curso continuará até a data da prova. Ok?!

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CRONOGRAMA DAS AULAS

Os editais de concursos não costumam ser muito didáticos – às vezes até desconexos - em relação à ordenação do conteúdo programático. Por isso, sempre gosto de organizar em uma sequência mais lógica. E essa organização do edital está refletida no cronograma abaixo.

AULAS

AULA DEMO

Planejamento Estratégico (parte 1)

Aula 1 Planejamento Estratégico (parte 2)

Aula 2 Gestão de Processos.

Aula 3 Gestão da Qualidade

Aula 4 Gestão de Projetos

Aula 5 Comunicação como ferramenta de gestão

Aula 6 Gestão de Pessoas (parte 1)

Aula 7 Gestão de Pessoas (parte 2)

"Minha estratégia sempre foi fazer minha própria corrida. Somente você pode determinar seu desafio pessoal. Não deixe a competição, ou seu

oponente, determinar qual deve ser seu desafio”.

(Joan Benoit Samuelson)

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1. QUESTÕES COMENTADAS

1. (FCC/TRF 1ª Região/Analista Judiciário – Adm./2011) Uma característica essencial do planejamento estratégico é:

(A) focar o enfrentamento da instabilidade ambiental de curto prazo.

(B) potencializar o efeito sinérgico das competências organizacionais.

(C) ser um desdobramento do planejamento operacional setorial da organização.

(D) evitar as incertezas ambientais por meio de estratégias detalhadas de ações táticas.

(E) centralizar o planejamento nos níveis gerenciais, evitando a descentralização de ações.

Comentário:

Antes de adentrarmos as questões propriamente ditas, vamos fazer uma sinopse do conceito e das características do planejamento estratégico de modo que possamos nos situar de uma vez por todas com a matéria.

O Planejamento Estratégico

O planejamento é o processo derivado da função da administração de planejar, que significa “especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos“.

O planejamento também pode ser entendido como a formulação sistemática de objetivos e ações alternativas, que ao final, desembocará na escolha sobre a melhor ação.

Também diz respeito a implicações futuras de decisões presentes, pois é um processo de decisões recíprocas e independentes que visam alcançar objetivos anteriormente estabelecidos.

Para entender o planejamento estratégico é necessário examinar a estrutura organizacional da organização, normalmente dividida em três níveis: alta administração, unidades de negócios da empresa e produto.

Desta maneira, é incumbência da alta administração elaborar e desenvolver o planejamento estratégico corporativo para levar a empresa a um futuro promissor e rentável.

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As resoluções da alta administração referem-se à alocação de recursos para cada unidade de negócio da empresa e até mesmo para definir qual tipo de negócio iniciar. Por outro lado, cada unidade de negócio da empresa precisa desenvolver um plano estratégico específico para tornar o negócio lucrativo no futuro, fundamentando-se nos recursos destinados para esse fim pela alta administração. (Emerson Rodrigues Barbosa; Gilberto Brondani).

Vamos ficar aqui com esses três conceitos. Poderíamos trazer uma centena de conceitos e todos, de uma forma ou de outra, vão nos revelar as

“O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente” (Philip KOTLER)

Idalberto Chiavenato considera que o planejamento estratégico é projetado em longo prazo e está voltado para as relações da empresa e seu ambiente, estando sujeito a incertezas devido aos efeitos ambientais. “Envolve a empresa como um todo, criando um efeito de sinergia que contribui para o desenvolvimento de todas as capacidades e potencialidades da organização, num processo contínuo de busca da excelência”.

Para Maximiano, os planos estratégicos envolvem toda a organização, definindo sua relação com o ambiente, estabelecem a missão, os produtos e serviços a serem oferecidos, os mercados a serem atingidos, entre outros objetivos.

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mesmas perspectivas. Desse modo, é muito mais producente nós guardamos as características do planejamento estratégico.

Segundo Matos, o planejamento estratégico apresenta cinco características fundamentais:

1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. Ou seja, sujeito à incerteza a respeito dos eventos ambientais.

2. O planejamento estratégico é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o longo prazo.

3. O planejamento estratégico é compreensivo. Envolve a organização como um todo no sentido de obter efeitos sinergísticos de todas as capacidades e potencialidades da organização. A participação das pessoas é fundamental, pois o planejamento estratégico não deve ficar apenas no papel, mas na cabeça e no coração de todos os envolvidos. São eles que o realizam e o fazem acontecer.

4. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. O planejamento deve oferecer um meio de atender a todos na direção futura que melhor convenha para que a organização possa alcançar seus objetivos. Para isso, é preciso aceitação ampla e irrestrita.

5. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. Por estar orientado para a adaptação da organização ao contexto ambiental, o planejamento constitui uma tentativa constante de aprender a ajustar-se a um ambiente complexo, competitivo e suscetível a mudanças.

Após verificar os conceitos e características do Planejamento Estratégico, vamos às opções da questão:

a) Errada. O planejamento estratégico, como vimos, tem foco no longo prazo.

b) Certa. Também vimos acima que o planejamento estratégico deve gerar sinergia (conjunção de esforços num mesmo sentido).

c) Errada. Os níveis de planejamento são desdobrados de acordo como os níveis organizacionais. Assim, nós temos os planejamentos no nível

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estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico é que vai se desdobrando em planos menores, e não o operacional, como propõe a questão.

NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

d) Errada. Temos dois erros: 1º você não vai conseguir, necessariamente, evitar as incertezas ambientais. O planejamento estratégico tem, dentre outras funções, como propósito preparar a sua organização para enfrentar as ameaças externas; 2º O plano estratégico não realiza ações detalhadas.

e) Errada. As ações devem ser descentralizadas.

GABARITO: B

2. (FCC/TRF 1ª Região/Analista Judiciário – Adm./2011) Na elaboração do planejamento estratégico as três etapas iniciais são, sequencialmente:

(A) análise ambiental externa, formulação de alternativas e determinação dos objetivos.

(B) análise organizacional interna, análise ambiental externa e determinação dos objetivos.

(C) determinação dos objetivos, formulação de alternativas e avaliação dos resultados.

(D) formulação de alternativas, elaboração do planejamento e avaliação dos resultados.

(E) determinação dos objetivos, análise ambiental externa e análise organizacional interna.

Comentário:

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Essa questão segue a linha de raciocínio de Idalberto Chiavenato. Segundo este autor, o planejamento estratégico exige 7 (sete) etapas:

1. Determinação dos objetivos

2. Análise ambiental externa

3. Análise organizacional interna

4. Formulação de alternativas

5. Elaboração e planejamento

6. Implementação e execução

7. Avaliação dos resultados

Por outro lado, Antônio Maximiano, uma das maiores autoridades em teoria da administração no Brasil, sustenta que o processo de elaboração do planejamento estratégico envolve três procedimentos essenciais que são:

Primeiro – Análise da situação estratégica da organização. (Onde estamos? Como chegamos até aqui? Onde queremos chegar?)

Segundo - análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças do ambiente);

Terceiro - diagnóstico do ambiente interno da organização (análise do desempenho da organização e dos pontos fortes e fracos de seus sistemas internos);

Quarto - preparação de um plano estratégico que compreende um ou mais dos seguintes componentes: objetivos, missão, visão e vantagens competitivas.

Percebam que na opção E, que é o gabarito, o primeiro passo é a determinação dos objetivos, e somente após deste é que se faz a análise dos ambientes internos e externos.

Como a banca sabe que os dois grandes autores (Chiavenato e Maximiano) têm posições divergentes, ela colocou a visão de apenas um deles (Chiavenato) na opção “E”, pois, do contrário, a questão seria passível de anulação. Desse modo, é importante que você tenha em mente a visão de ambos os autores.

GABARITO: E

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3. (FCC/TRT – 23ª Reg/Analista Judiciário – Adm./2011) A missão representa a razão da existência de uma organização. Ela funciona como:

a) uma medida estratégica daquilo que a empresa deve ou não investir para cumprir suas metas financeiras.

b) uma crença básica sobre o que se pode ou não esperar da empresa.

c) uma crença básica sobre o que é ou não importante para a empresa.

d) o propósito orientador para as atividades da organização e para aglutinar os esforços dos seus membros.

e) uma identidade comum aos propósitos da organização.

Comentário:

A missão, conforme consta da questão, é a razão de ser de uma organização. A missão organizacional deve ser concisa, objetiva, aplicada e praticada por todos os membros da organização.

Para se criar uma missão organizacional o gestor deve responder à seguinte pergunta: Por que existimos?

Muitas questões de provas misturam missão com visão, tendo em vista que o examinador sabe que as expressões geram alguma confusão entre os candidatos. É bom que vocês não confundam: a missão delimita a razão de ser da organização, é duradoura e abstrata.

EXEMPLO DE MISSÃO NA ÁREA FISCAL

Captar e gerir os recursos financeiros para o desenvolvimento sustentável do Estado e promover a cidadania fiscal.

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Por outro lado, a visão deve retratar um futuro desejado, tem um lapso temporal determinado e é concreta.

Ante ao exposto,

GABARITO: D

4. (FCC/TRF 5ª Região/Analista Judiciário – Adm./2011) No planejamento estratégico, a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de:

(A) oportunidades e ameaças.

(B) pontos fortes e pontos fracos.

(C) oportunidades e pontos fortes.

(D) ameaças e pontos fortes.

(E) pontos fracos e oportunidades.

Comentário:

Essa questão já caiu zilhões de vezes em concurso públicos – e vai continuar aparecendo. Trata-se de uma questão que tem por objetivo, muito mais, verificar a concentração do candidato do que o conhecimento. Estou falando isso, tendo em vista que a análise ambiental interna e a externa, consensualmente, verifica, respectivamente, forças e fraquezas internas e oportunidades e ameaças externas. Podemos dizer que essas colocações são oriundas do estudo e da utilização de uma ferramenta de análise muito utilizada e conhecida: a Matriz SWOT (Análise SWOT.

EXEMPLO DE VISÃO NA ÁREA FISCAL(2014) DO TRE-PE

Alcançar até 2014 a excelência no desempenho da administração fazendária, com a satisfação dos clientes, gestão participativa e inovadora, e a prática da responsabilidade fiscal e social.

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A Análise S.W.O.T. (ou análise F.O.F.A. em português) é uma ferramenta estrutural utilizada na análise do ambiente interno, para a formulação de estratégias. Permite-se identificar as Forças e Fraquezas da empresa

Já as Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T) são fatores externos de criação (ou destruição) de valor, os quais a empresa não pode controlar, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.

Vamos às opções:

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a) - Exatamente: ambiente externo = oportunidades e ameaças.

b) - Pontos fortes e fracos = internos

c) - Oportunidades = externos, mas pontos fortes = internos

d) - Ameaças = externos, mas pontos fortes - internos

e) - Pontos fracos = internos. Oportunidades = externos

GABARITO: A

5. (FCC/TRT 9ª Região/Analista Judiciário – Adm./2010) A análise estratégica da organização envolve:

I. a análise do ambiente externo, que amplia a sensibilidade do conjunto de pessoas, tornando-as aptas a implementar estratégias antecipatórias alinhadas com as principais tendências e demandas.

II. a análise do ambiente externo, que possibilita a alavancagem de oportunidades, pontos fortes e fracos e a prevenção contra as ameaças emergentes.

III. a análise do ambiente interno, baseado na avaliação do desempenho da organização frente à sua missão e objetivos, forças e fraquezas, políticas governamentais e concorrência.

IV. a análise das características internas da organização, identificando e hierarquizando os seus pontos fortes e fracos.

V. a análise do ambiente interno segundo uma avaliação de caráter organizacional, baseando-se nos conceitos de desempenho da instituição em relação ao cumprimento da missão, efetividade, eficácia, eficiência e humanização.

É correto o que consta APENAS em

(A) II e V.

(B) I, II e III.

(C) III, IV e V.

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(D) III e IV.

(E) I, IV e V.

Comentário:

Nunca é demais recordar: Devemos ter em mente que a Análise SWOT - e seu acrônimo - representa: FORÇAS E FRAQUEZAS (INTERNAS), OPORTUNIDADES E AMEAÇAS (EXTERNAS). Temos às centenas, questões de concursos que fazem inversões, dizendo que forças e/ou fraquezas são EXTERNAS e que oportunidades e ameaças são INTERNAS. Está errado.

Forças em Fraquezas são SEMPRE internas.

Oportunidades e Ameaças são SEMPRE externas.

Vamos analisar cada uma dos itens:

I. Estratégias antecipatórias. Essa é uma das grandes funções da análise do ambiente externo, ou seja, dar subsídios para que o administrador possa se antecipar aos fatos que foram previstos durante a análise.

II. Mais uma vez a banca misturou e colocou forças e fraquezas como pontos da análise externa, mas não é, forças e fraquezas são internas.

III. O examinador começou falando de ambiente interno e no final colocou políticas governamentais e concorrência. Esses dois atores fazem parte do ambiente externo.

IV. Exatamente, características internas fazem referência às forças e fraquezas.

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V. Todos os fatores citados na opção também dizem respeito ao ambiente interno.

GABARITO: E

6. (FCC/DNOCS/Administrador/2010) O planejamento estratégico deve definir os rumos do negócio e responder às perguntas: qual é o nosso negócio? Onde se quer chegar? Como a empresa está para chegar à situação desejada?

PORQUE

Seu propósito geral é assegurar o desenvolvimento de curto e médio prazo da organização e intervir nos seus pontos fortes e fracos e nas variáveis externas.

É correto afirmar que

a) as duas afirmativas são falsas.

b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.

c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

Comentário:

Questão inspirada na obra Introdução à Administração, de Antônio Maximiano, capítulo referente ao Planejamento Estratégico. A primeira opção está corretíssima e, inclusive, já fizemos comentários que guardam pertinência com a mesma. A segunda opção está muito errada: primeiro porque o planejamento estratégico tem como foco o longo prazo e não o curto e médio; segundo porque não há que se falar em intervenção nas variáveis externas, a organização consegue intervir nos seus pontos fortes e fracos.

GABARITO: C

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7. (FCC/TRT - 3ª Região/Analista Judiciário – Estatística/2009) Com relação ao planejamento estratégico na sociedade contemporânea, considere:

I. O ponto de partida do planejamento estratégico não é o de reduzir a incerteza, mas desafiá-la utilizando a criatividade e a inovação.

II. A adaptação da organização a um ambiente instável deve ser feita por meio de um retorno constante ao equilíbrio, limitando o leque de escolhas disponíveis.

III. O planejamento estratégico deixa em segundo plano a localização de potencialidades, deslocando seu foco para a construção de cenários futuros.

IV. Na visão do planejamento estratégico, o mundo atual é imprevisível e caótico, no qual pequenas causas podem gerar grandes consequências.

V. No planejamento estratégico atual, vale mais a forma como as pessoas lidam com os problemas do que a precisão e o detalhamento com os quais os problemas são tratados.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I, II e III.

b) I, III e IV.

c) I, IV e V.

d) II, III e V.

e) II, III, IV e V.

Comentário:

A questão trata do planejamento estratégico e do cenário turbulento e competitivo no qual as organizações estão imersas neste século XXI. Tal cenário começou a se desenhar a partir da segunda metade do século passado, notadamente com a aceleração dos processos de globalização e tecnologia. Para Michael A. Hitt et al.

A natureza fundamental da competição em várias indústrias no mundo está mudando. O ritmo dessa mudança implacável é está aumentando. Até mesmo definir os limites de uma indústria se tornou um desafio”.

Michael A. Hitt et al. citam outras características do Cenário Competitivo do Século XXI as quais eu vejo como um ponto potencial para a prova. Essa parte da aula vai funcionar assim: eu coloco a característica citada no livro e ao lado eu faço um comentário. Vamos nessa:

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“As fontes tradicionais de vantagem competitiva como as economias de escala e grandes verbas publicitárias não são mais tão eficazes quanto costumavam ser” – Economia de Escolas são, por exemplo, reduções no custo médio de fabricação geradas pelo aumento da escala de produção, ou seja, quanto mais você produz uma peça, menor será o custo unitário. Grandes investimentos em publicidade são importantes, mas não garante o sucesso. Isso significa que as organizações devem adotar uma postura estratégica diante da realidade.

“A mentalidade administrativa tradicional dificilmente fará com que as empresas obtenham vantagem competitiva” – A grande verdade é que a maior parte das pessoas e das organizações ainda estão inundadas por uma cultura burocrática, rígida, inflexíveis e receosas com as mudanças. Deve-se buscar o que Michael A. Hitt et al chamam de “Flexibilidade Estratégica” que é o conjunto de capacitações utilizado para responder a várias demandas e oportunidades que existem em um ambiente competitivo, dinâmico e incerto.

“Em uma situação de hiperconcorrência as hipóteses de estabilidade do mercado são substituídas por conceitos de instabilidade inerente e mudanças. A hiperconcorrência é o resultado da dinâmica das manobras estratégicas entre concorrentes globais e inovadores” – Esse ponto trata da agressividade competitiva entre concorrentes no mundo atual. Os diferenciais competitivos estão sendo constantemente superados e a concorrência está sempre de olha na estratégia dela... e na sua!

Para Michael A. Hitt et al. vários fatores criam ambientes de hipercompetição que acabam por influenciar a natureza do cenário competitivo do século XXI. Segundo os autores, os dois principais direcionadores – chamados de drivers – são o surgimento da economia e tecnologias globalizadas e mudanças tecnológicas rápidas.

Agora, vamos analisar cada um dos itens:

I. Certa. Até mesmo porque não é possível reduzir as incertezas. O que o planejamento estratégico propicia é a preparação para enfrentar o ambiente incerto.

II. Errada. Essa é uma grande utopia: retornar ao constante equilíbrio. A tendência é que as organizações fiquem cada vez mais imersas num mundo cada vez mais dinâmico e instável.

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III. Errada. O planejamento estratégico foca os cenários futuros e também foca as potencialidades.

IV. Certa. Estamos em um mundo cada vez mais dinâmico, turbulento e incerto.

V. Certa. Precisão e detalhamento dizem respeito aos planos operacionais.

GABARITO: C

8. (FCC/TRT - 3ª Reg./Analista Jud. – Administrativo/2009) Com relação ao planejamento estratégico, considere:

I. Toda organização deve estar envolvida, inclusive recursos, potencialidades e habilidades, com o objetivo de se alcançar o efeito holístico e a sinergia resultantes da interação de todos esses fatores.

II. Como instrumento de tipo genérico, o planejamento estratégico não pode ser desdobrado em planos táticos e operacionais.

III. É orientado para a relação entre a empresa e seu ambiente de tarefa, ficando exposto às incertezas e à imprevisibilidade dos eventos ambientais.

IV. O planejamento estratégico de uma organização não pode incluir o desejo de assegurar a continuidade, pois este é adequado apenas ao objetivo de expansão de atividades ou aumento de produtividade.

V. Quando o objetivo estratégico é organizacional e global, os retornos positivos devem beneficiar todos os shareholders da organização, mas não os stakeholders.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III e V.

b) I e III.

c) II, III, IV e V.

d) II, III e V.

e) II e IV.

Comentário:

I. Certa. O planejamento estratégico é compreensivo. Envolve a organização como um todo no sentido de obter efeitos sinergísticos de todas as capacidades e potencialidades da organização. A participação das pessoas

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é fundamental, pois o planejamento estratégico não deve ficar apenas no papel, mas na cabeça e no coração de todos os envolvidos. São eles que o realizam e o fazem acontecer.

II. Errada. Não só pode como é efetivamente desdobrado em planos menores (táticos e operacionais). O planejamento estratégico não é um fim em si mesmo, ele não se autorealiza. Há uma passagem que diz que o plano estratégico deve estar na mente e no coração de cada um dos funcionários de uma instituição e isso explica o porquê de pedirem essa disciplina, por exemplo, para o cargo de Analista Judiciário – especialidade judiciária.

III. Certa. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. Ou seja, sujeito à incerteza a respeito dos eventos ambientais.

IV. Errada. Pode e deve incluir esse desejo de continuidade, mas o ambiente e a forma de atuação da organização frente a ele é que vão determinar, ou não, a continuidade.

V. Errada. O termo “stakeholder” (“parte interessada”) designa os elementos essenciais e que de alguma forma afetam e são afetados pelas organizações. Ou seja, o termo stakeholders foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são influenciadas pelas ações de uma organização. Os stakeholders, portanto, podem ser afetados e/ou influenciados pelas decisões e atos das organizações, bem como virem a influenciar e/ou afetarem o ambiente corporativo dessas entidades. Dentre as pessoas e entidades reconhecidas como stakeholders, podemos citar: clientes, sócios/acionistas, funcionários, fornecedores, Governo/Estado, entidades de classe, sociedade local, entre outros.

Classificação dos Stakeholders - Michael A. Hitt et al. dividem os stakeholders em três grandes grupos:

Stakeholders do Mercado de Capitais – que são os acionistas e investidores.

Stakeholders do Mercado de Produtos – que são os clientes, consumidores, comunidades e sindicatos.

Stakeholders Organizacionais – que são os empregados da organização.

Os shareholders, visão retrógrada, são os proprietários, executivos e, se houver, acionistas da organização.

Sendo o objetivo global, todos os stakeholders devem ser beneficiados. Percebam que o examinador inverteu os conceitos.

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GABARITO: B

9. (FCC TCE-SP/Auditor do Tribunal de Contas/2008) O Planejamento Estratégico:

I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto prazo, tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos.

II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental externa e a análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo.

III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as potencialidades da organização, envolvendo-a como um todo.

IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e internos, enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização.

V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV.

b) I e III.

c) II e III.

d) III, IV e V.

e) IV e V.

Comentário:

I. Errada. O planejamento estratégico tem característica de longo prazo e, portanto, suas metas são para o longo prazo.

II. Certa. Perfeita

III. Certa. Envolve a organização como um todo no sentido de obter efeitos sinergísticos de todas as capacidades e potencialidades da organização.

IV. Errada. Não pressupõe separação nenhuma, o planejamento estratégico cuida da organização de forma sistêmica (integrada)

V. Errada. O planejamento estratégico não deve ficar apenas no nível da alta gerência e nem, somente, no papel, mas na cabeça e no coração de

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todos os envolvidos. São eles que o realizam e o fazem acontecer. GABARITO: C

10. (FCC/AL-SP/Agente Téc. Legislativo/2010) No processo de elaboração do planejamento estratégico o gestor público identifica as variáveis controláveis e não controláveis originadas no ambiente em que se insere a organização. Nesse sentido, é correto afirmar que

a) ambas variáveis originam-se no ambiente externo.

b) as variáveis controláveis originam-se no ambiente externo, e as variáveis não controláveis no ambiente interno.

c) as variáveis controláveis originam-se no ambiente interno, e as variáveis não controláveis no ambiente externo.

d) ambas variáveis originam-se no ambiente interno.

e) ambas variáveis são controláveis, desde que previstas no planejamento estratégico.

Comentário:

Variáveis controláveis – são aquelas variáveis que podem ser modificadas pela administração e estão diretamente ligadas ao seu âmbito de atuação. Tais variáveis dizem respeito às forças e/ou fraquezas, logo, fazem parte do ambiente interno.

Variáveis incontroláveis – são as oportunidades e ameaças de cunho político, econômico, cultural etc. sob as quais a organização não tem ingerência e, portanto, não consegue modificar. Tais variáveis dizem respeito ao ambiente externo.

Logo,

GABARITO: C

11. (FCC/INFRAERO/Analista Superior-Gestão TI/2011) A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambiente, sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Nesse contexto, considere:

I. As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa possui de melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outras.

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II. As fraquezas são as competências que estão sob influência da empresa, mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outras.

III. As oportunidades e ameaças são fatores externos de criação ou destruição de valor, que não estão sob influência da empresa, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.

Está correto o que consta em:

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) III, apenas.

(D) I e II, apenas.

(E) I, II e III.

Comentário:

Excelente questão. Está totalmente correta e vai ao encontro do que nós vimos durante a aula, ou seja, atrela ambiente interno, pontos fortes e fracos, competências e criação de valor. Guardem esta com muito carinho!

GABARITO: E

12. (FCC/TCE-AL/Analista de Sistemas/2008) Na análise SWOT são atributos da organização

a) as ameaças e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas.

b) as metas e os obstáculos, porém os fatores críticos de sucesso e os pontos fortes são considerados condições externas.

c) as oportunidades e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas.

d) os pontos fortes e fracos, porém as ameaças e as oportunidades são consideradas condições externas.

e) as metas e os fatores críticos de sucesso, porém as ameaças e os pontos fortes são considerados condições externas.

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Comentários: A boa e velha pegadinha. Espero que vocês não caiam mais nessa. ;-)

GABARITO: D

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2. LISTA DAS QUESTÕES

1. (FCC/TRF 1ª Região/Analista Judiciário – Adm./2011) Uma característica essencial do planejamento estratégico é:

(A) focar o enfrentamento da instabilidade ambiental de curto prazo.

(B) potencializar o efeito sinérgico das competências organizacionais.

(C) ser um desdobramento do planejamento operacional setorial da organização.

(D) evitar as incertezas ambientais por meio de estratégias detalhadas de ações táticas.

(E) centralizar o planejamento nos níveis gerenciais, evitando a descentralização de ações.

2. (FCC/TRF 1ª Região/Analista Judiciário – Adm./2011) Na elaboração do planejamento estratégico as três etapas iniciais são, sequencialmente:

(A) análise ambiental externa, formulação de alternativas e determinação dos objetivos.

(B) análise organizacional interna, análise ambiental externa e determinação dos objetivos.

(C) determinação dos objetivos, formulação de alternativas e avaliação dos resultados.

(D) formulação de alternativas, elaboração do planejamento e avaliação dos resultados.

(E) determinação dos objetivos, análise ambiental externa e análise organizacional interna.

3. (FCC/TRT – 23ª Reg/Analista Judiciário – Adm./2011) A missão representa a razão da existência de uma organização. Ela funciona como:

a) uma medida estratégica daquilo que a empresa deve ou não investir para cumprir suas metas financeiras.

b) uma crença básica sobre o que se pode ou não esperar da empresa.

c) uma crença básica sobre o que é ou não importante para a empresa.

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d) o propósito orientador para as atividades da organização e para aglutinar os esforços dos seus membros.

e) uma identidade comum aos propósitos da organização.

4. (FCC/TRF 5ª Região/Analista Judiciário – Adm./2011) No planejamento estratégico, a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de:

(A) oportunidades e ameaças.

(B) pontos fortes e pontos fracos.

(C) oportunidades e pontos fortes.

(D) ameaças e pontos fortes.

(E) pontos fracos e oportunidades.

5. (FCC/TRT 9ª Região/Analista Judiciário – Adm./2010) A análise estratégica da organização envolve:

I. a análise do ambiente externo, que amplia a sensibilidade do conjunto de pessoas, tornando-as aptas a implementar estratégias antecipatórias alinhadas com as principais tendências e demandas.

II. a análise do ambiente externo, que possibilita a alavancagem de oportunidades, pontos fortes e fracos e a prevenção contra as ameaças emergentes.

III. a análise do ambiente interno, baseado na avaliação do desempenho da organização frente à sua missão e objetivos, forças e fraquezas, políticas governamentais e concorrência.

IV. a análise das características internas da organização, identificando e hierarquizando os seus pontos fortes e fracos.

V. a análise do ambiente interno segundo uma avaliação de caráter organizacional, baseando-se nos conceitos de desempenho da instituição em relação ao cumprimento da missão, efetividade, eficácia, eficiência e humanização.

É correto o que consta APENAS em

(A) II e V.

(B) I, II e III.

(C) III, IV e V.

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(D) III e IV.

(E) I, IV e V.

6. (FCC/DNOCS/Administrador/2010) O planejamento estratégico deve definir os rumos do negócio e responder às perguntas: qual é o nosso negócio? Onde se quer chegar? Como a empresa está para chegar à situação desejada?

PORQUE

Seu propósito geral é assegurar o desenvolvimento de curto e médio prazo da organização e intervir nos seus pontos fortes e fracos e nas variáveis externas.

É correto afirmar que

a) as duas afirmativas são falsas.

b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.

c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

7. (FCC/TRT - 3ª Região/Analista Judiciário – Estatística/2009) Com relação ao planejamento estratégico na sociedade contemporânea, considere:

I. O ponto de partida do planejamento estratégico não é o de reduzir a incerteza, mas desafiá-la utilizando a criatividade e a inovação.

II. A adaptação da organização a um ambiente instável deve ser feita por meio de um retorno constante ao equilíbrio, limitando o leque de escolhas disponíveis.

III. O planejamento estratégico deixa em segundo plano a localização de potencialidades, deslocando seu foco para a construção de cenários futuros.

IV. Na visão do planejamento estratégico, o mundo atual é imprevisível e caótico, no qual pequenas causas podem gerar grandes consequências.

V. No planejamento estratégico atual, vale mais a forma como as pessoas lidam com os problemas do que a precisão e o detalhamento com os quais os problemas são tratados.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) I, II e III.

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b) I, III e IV.

c) I, IV e V.

d) II, III e V.

e) II, III, IV e V.

8. (FCC/TRT - 3ª Reg./Analista Jud. – Administrativo/2009) Com relação ao planejamento estratégico, considere:

I. Toda organização deve estar envolvida, inclusive recursos, potencialidades e habilidades, com o objetivo de se alcançar o efeito holístico e a sinergia resultantes da interação de todos esses fatores.

II. Como instrumento de tipo genérico, o planejamento estratégico não pode ser desdobrado em planos táticos e operacionais.

III. É orientado para a relação entre a empresa e seu ambiente de tarefa, ficando exposto às incertezas e à imprevisibilidade dos eventos ambientais.

IV. O planejamento estratégico de uma organização não pode incluir o desejo de assegurar a continuidade, pois este é adequado apenas ao objetivo de expansão de atividades ou aumento de produtividade.

V. Quando o objetivo estratégico é organizacional e global, os retornos positivos devem beneficiar todos os shareholders da organização, mas não os stakeholders.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III e V.

b) I e III.

c) II, III, IV e V.

d) II, III e V.

e) II e IV.

9. (FCC TCE-SP/Auditor do Tribunal de Contas/2008) O Planejamento Estratégico:

I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto prazo, tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos.

II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental externa e a análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo.

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III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as potencialidades da organização, envolvendo-a como um todo.

IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e internos, enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização.

V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV.

b) I e III.

c) II e III.

d) III, IV e V.

e) IV e V.

10. (FCC/AL-SP/Agente Téc. Legislativo/2010) No processo de elaboração do planejamento estratégico o gestor público identifica as variáveis controláveis e não controláveis originadas no ambiente em que se insere a organização. Nesse sentido, é correto afirmar que

a) ambas variáveis originam-se no ambiente externo.

b) as variáveis controláveis originam-se no ambiente externo, e as variáveis não controláveis no ambiente interno.

c) as variáveis controláveis originam-se no ambiente interno, e as variáveis não controláveis no ambiente externo.

d) ambas variáveis originam-se no ambiente interno.

e) ambas variáveis são controláveis, desde que previstas no planejamento estratégico.

11. (FCC/INFRAERO/Analista Superior-Gestão TI/2011) A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambiente, sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Nesse contexto, considere:

I. As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que podem ser encontradas nas respostas a questionamentos

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do tipo “o que a empresa possui de melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outras.

II. As fraquezas são as competências que estão sob influência da empresa, mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outras.

III. As oportunidades e ameaças são fatores externos de criação ou destruição de valor, que não estão sob influência da empresa, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.

Está correto o que consta em:

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) III, apenas.

(D) I e II, apenas.

(E) I, II e III.

12. (FCC/TCE-AL/Analista de Sistemas/2008) Na análise SWOT são atributos da organização

a) as ameaças e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas.

b) as metas e os obstáculos, porém os fatores críticos de sucesso e os pontos fortes são considerados condições externas.

c) as oportunidades e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas.

d) os pontos fortes e fracos, porém as ameaças e as oportunidades são consideradas condições externas.

e) as metas e os fatores críticos de sucesso, porém as ameaças e os pontos fortes são considerados condições externas.

3. GABARITOS

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1. B 2. E 3. D 4. A 5. E

6. C 7. C 8. B 9. C 10. C

11. E 12. D

4. BIBLIOGRAFIA

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3. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2007.

4. FLEURY, A. C. C.; FLEURY, M. T. Estratégias empresariais e formação de competências. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

5. HITT, Michael A. Administração Estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Cencage Learning, 2007.

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10. SOUZA, Leonardo L. C. Decisões de terceirização e as práticas em gestão do fator humano: análise nas grandes indústrias cearenses de confecção. 2005. 214p. Dissertação de Mestrado em Administração, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005

11. SOUZA, Leonardo. L. C; DÁVILA, G. A; DONADEL, A. C. Evolução da terceirização estratégica diante da gestão por processos. In: Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 11, 2008, São Paulo. Anais Eletrônicos, São Paulo: SIMPOI.

12. WRIGHT, Peter et al. Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Editora Atlas, 2010.