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GAIA. QUE TERRA É ESSA? AINDA HÁ TEMPO?

APROVADO LEI ROUANET - ARTIGO 18 PRONAC 139846

SINTESE DO PROJETOExposição de 11 obras / instalações e Catálogo.

Exposição com obras do Grupo Onze, composto por 11 artistas. Desde a fundação, mantém produção

consistente, forte, coerente e fiel ao caráter experimental de origem. A ousadia que diferencia essas

artistas é carregada de sensibilidade. Nesta proposta, como num mergulho corajoso, as artistas

concentram seus trabalhos e pesquisas nas questões do meio ambiente e sustentabilidade. São 11

instalações transbordantes de sentimentos de responsabilidade, provocando o público com suas

metáforas poéticas na arte em linguagem propositadamente acessível com uso de signos do cotidiano,

e com uma revisão inadiável de conceitos e do papel de cada um perante o nosso planeta.

O projeto consiste em espaços individuais nos quais as artistas, se expressarão através de instigantes

meios, proporcionando afinal um todo extremamente coeso. Provocarão o público com suas obras/

instalações estabelecendo diálogo direto com o mesmo e proporcionando uma intensa reflexão em

torno dos principais temas da sustentabilidade: aquecimento global, desmatamento, escassez de água

doce, preservação e poluição ambiental, lixos, resíduos e reciclagem..

Daisy Piccinini, historiadora e crítica de arte ABCA-AICA e livre docente em estética e historidora da

ECA-USP, que acompanha a trajetória do Grupo, diz: Essa exposição é um clamor, um manifesto sensível

e um alerta aos crimes contra a Terra, a base da vida de todos os seres que nela habitam. (...) O núcleo

conceitual dessa mostra está tanto ancorado na realidade e acontecimentos científicos a respeito de nosso

planeta, quanto na aesthesis da situação Terra no século XX.

A exposição deverá acontecer em local de fácil acesso e com entrada gratuita, de forma a estabelecer um

diálogo facilitado com o público em geral, sem qualquer distinção de idade e com a maior abrangência

possível, mas procurando manter o foco principalmente no público jovem, educadores e profissionais

ligados a instituições de ensino.

Na religião antiga grega, Gaia ou Geia era o nome dado à Terra. Uma deusa de poderosa capacidade, geradora de todas as criaturas, era também a base, onde se sustentavam todas as coisas do mundo.

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CURADORIA

Daisy Piccinini

A exposição “Gaia. Que Terra é essa? Ainda há tempo?” é mais um evento marcante, promovido

no cenário artístico de S. Paulo, por 11 mulheres artistas que reafirmam ou confirmam a qualidade

antecipadora da arte . Essas 11 artistas mostram com suas sensibilidades singulares a urgência, o

sofrimento, o desequilíbrio da natureza, submetida a processos de exploração, depredação desalmadas.

Cada instalação destas artistas é um manifesto em favor da vida em todas as suas dimensões. Neste

projeto, a arte se soma às ciências da natureza, que tem os destinos da humanidade em suas mãos.

Em cada Instalação há uma denúncia do drama da destruição em várias perspectivas.

Ana Maria Nogueira olha os marginalizados que reciclam o lixo, considerando-os heroicos e anônimos

guardiões do futuro.

Beth Faria traduz visões apocalípticas de desastres ambientais com sutileza e aguda denúncia.

Catherine Kafiris realiza uma refinada síntese de imagens digitais de ecossistemas opostos, Patagônia

chilena e Amazônia, provoca a conscientização dos desastres ambientais.

Cristina Libardi enfoca poeticamente a responsabilidade do ser humano no desequilíbrio do sistema

ambiental, a partir da visão local onde vive.

Helena Muller dedica seu trabalho ao que considera o desequilíbrio fundamental entre o crescimento

populacional e o uso dos recursos fluviais, em trágica previsão

Margarida Gregori toma a voz de um dos líderes dos povos originais, Ailton Krenak, que propõe que se

pise com cuidado a terra sem destruir, perturbar ou danificar o Planeta.

Maria Luiza Mello reflete as visões do desastre resultante da elevação do nível das águas do mar e

mostra o Rio de Janeiro submerso.

Neuza Mattos destaca o caos de valores na sociedade atual e acredita em uma possível solução através

da educação e da arte.

Rosane Gauss propõe uma imersão no passado da natureza extinta desencadeando lembranças de

problemas ambientais através de uma floresta virtual a partir de estímulos imagens e sons.

Suely Cauduro evoca equilíbrio nos mitos fundadores do mundo, com construções com pedras.

Nostalgicamente sua sensibilidade revisita o mito da idade de Ouro.

Thereza Duarte faz a expografia dos objetos tornados inúteis com a ausência dos recursos de água

doce. Desperta um jogo de nostálgica percepção da ausência por detrás da presença.

S. Paulo, 09 de abril de 2014

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GRUPO ONZE

Em novembro de 1997, aconteceu o primeiro encontro do Grupo Onze, reunindo artistas interessadas

em refletir e pesquisar as múltiplas possibilidades da arte contemporânea. Esses encontros estimularam

o caráter experimental que até hoje o grupo possui.

As diretrizes do grupo se delineiam na apresentação das obras em conjunto, partilha de inquietações,

movidas pelo sentimento contemporâneo de que a arte deve interagir diretamente com o público,

desencadeando um espectro mais amplo de percepções.

Exposições:

2012 “Hidro.grafias” Predio Histórico dos Correios - São Paulo, SP

2011 “Hidro.grafias” Ocupação da Galeria Polytheama na Comemoração do Centenário do Teatro

Polytheama. Comissão de seleção Maria Alice Millet, Cecilia Machado, Ricardo Ribenboim

Jundiaí -SP

2008 “Transgressões em Gaia” Ecos do Ecossistema em comemoração dos 10 anos do Grupo Onze,

Espaço cultural Villa Lobos –SP. Orientção e curadoria Waldo Bravo, Apresentação Dra. Daisy Peccinini.

2006 Projeto“Centro”. Sob curadoria da Prof. Dra. Anna Barros, para Exposição na Galeria Olido – SP.

2004 “Sombra Arbitrária Luz Particular”- Museu Histórico Solar do Barão

Prefeitura M. de Jundiaí – SP. Apresentação e Curadoria da Prof. Dra. Daisy Peccinini

2003 “Sombra Arbitrária Luz Particular”- Galeria do Teatro Municipal – Prefeitura M. de Piracicaba - SP.

Curadoria da Prof. Dra. Daisy Peccinini.

2003 Projeto “Olhares Sobre a Cidade” Exposição com 11 instalações em comemoração

do aniversário da cidade de São Paulo, sob orientação da Prof. Dra. Daisy Peccinini

2001 Projeto “Connexus”, instalação elaborada para apresentação na Galeria Parque Avenida

na Av. Paulista, SP, aprovado pela Lei Mendonça da Prefeitura Municipal de SP.

2001 “Inter-relações”– Espaço Cultural Conjunto Nacional – SP

2000 “Tramas”- Galeria Engenho Central - Secret. da Cultura do M. de Piracicaba-SP

Curadoria da Prof. Dra. Daisy Peccinini.

1999 “Atitudes” – Espaço Cultural Tênis Clube de Campinas – SP

1999 “Aquarelas - Pequenos Formatos” – Galeria Espaço Azul –SP

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despoluição

responsabilidade

sustentabilidade

reciclagem

reflorestamento

Ana Maria Nogueira - Os guardiões do futuroAna Maria Nogueria põe em destaque e identifica personagens do segundo milênio com suas distorções. Aqueles que estão à margem da sociedade e sem trabalho regular, ao mesmo tempo anonimamente recolhem o que é descartado, o lixo, em grande volume e quantidade, decorrente de um consumismo incessante, cego e inconsequente. A artista trará imagens de catadores de rua em ação, manipulando-as, exaltando figuras, formas e linhas, utilizando papel vegetal, asfalto, manchas de têmpera e água.

Beth Faria - Visões do apocalipseHá tempos, a artista se preocupa com a superpopulação, poluição ambiental e uma consciência capaz de mudar valores individualistas. Sua obra simboliza visões do último tempo e do apocalipse. Representa a agressão do homem ao planeta com emissão de poluentes, provocando aquecimento do clima e catástrofes graves; além do ‘desenvolvimento’ tecnológico, como causa do agravamento dos problemas ecológicos.

Catherine Kafiris - Aquecimento Global / Conscientização GlobalSensibiliza o público para uma nova ordem: Espaço X Tempo / Homem X Natureza / Criação X Transformação. Através de imagens da Patagônia Chilena e do Amazonas pretende compor uma imagem de síntese, resultado das virtualidades possíveis da era eletrônica criando uma realidade ilusória e provocando o olhar para o nosso relacionamento com a Terra.

Cristina Libardi - Aleph 360 grausA proposta visa desdobramento da exposição “Trangressões em Gaia” apresentada pelo coletivo Grupo Onze, na qual foi abordada uma poética fundamentada em colocação de Armand Matellard sobre a “glocalidade” onde as problemáticas (sociais, ecológicas,etc) de uma região geográfica, interfere no todo e vice-versa. A intenção é focar poeticamente no ser humano como principal responsável pelo desequilíbrio no sistema ambiental. Apresentação de Vídeo (imagem e som) e Objeto-escultura a ser construída em resina transparente.

Helena Muller - Você vive sem água?O conceito da obra parte da ideia de grande expansão urbanística e industrial, agricultura, pecuária e produção de energia ligada ao crescimento populacional, as demandas de água cada vez maiores com maus usos e à limitação dos recursos que geram graves problemas de poluição e consumo. A instalação será montada com registros fotográficos e utilização de esqueletos de peixes de várias espécies e areia seca. A instalação “Você vive sem água?” tem como premissa a evolução dos trabalhos e pesquisas da artista nos últimos anos e a evolução do problema da falta água no planeta.

Margarida Gregori - Pise a terraAilton Krenak, líder indígena e ambientalista, diz “Adotei o lema da minha tribo: pisar cuidadosamente a Terra, assim como o rastro do vôo indelével que um pássaro deixa no céu.” Sem destruir, perturbar e danificar o planeta, esse significado vem de encontro à concepção da artista. É com este pensamento que a artista pretende traduzir numa instalação em tom pós moderno, híbrido, unindo a tecnologia dos elementos expostos aos elementos naturais. A instalação utilizará vídeo com imagem e som criados pela artista, além de elementos naturais como terra.

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preservação

sustentabilidade

educação

reflorestamento

Maria Luiza Mello - Rio submerso / consequênciaSegundo pesquisa realizada pelo Programa de Avaliação e Monitoramento do Ártico (AMAP) a elevação

do nível do mar sofreu uma aceleração nos últimos anos, o que levou a apresentação de dados mais

pessimistas para um futuro próximo. Em 2007, o painel da ONU estimava que os oceanos subiriam

entre 19 e 59 centímetros. Na época não foram considerados os aumentos na velocidade do degelo na

Groenlândia e na Antártica, o que poderá resultar em elevação do nível oceânico entre 90 centímetros

e 1,6 metros até o ano 2100. A instalação da artista contará com a projeção de vídeo (som e imagem)

com duração de 3 minutos.

Neuza Mattos - Lixo HumanoA artista vê na sociedade problemas graves em todas as áreas, inclusive política e econômica, que se

traduzem em caos de valores. A solução estaria na educação, com alicerces na Arte, na Escola e na

Família. Em sua instalação, a artista se apropria de objetos de uso cotidiano, lixeiras e rótulos especiais,

como um poderoso contraponto de provocação e de reflexão.

Rosane Gauss - VestigiosA artista utiliza registro de imagens, efeitos especiais do tempo, luz, sombras das árvores em movimento

e do fogo, trabalha a memória de um passado extinto criando nova realidade artificial no presente. A

instalação propõe imersão através de experiência sensorial, desencadeando e despertando lembranças

de problemas ambientais através de uma floresta imaginária criada à partir de estímulos através de

vídeo (imagem e som), fotos e temperatura.

Suely Cauduro - Equilíbrio e DesequilíbrioA consciência de que o planeta se constitui em uma entidade estruturada organicamente e em equilíbrio

por elementos integrados está presente na maioria dos mitos fundadores do mundo. O referencial é

utilizado pela artista que trabalha metaforicamente com elementos minerais. A instalação da artista

pretende questionar o comportamento do homem, o seu descaso e inércia quanto ao equilíbrio e

desequilíbrio da natureza.

Thereza Duarte - 2090 Arqueologia de objetos extintosDevido às graves e silenciosas agressões ao meio ambiente, a desintegração do ser humano será

decorrência da desintegração do Ecossistema. A inutilidade de muitos objetos e sua consequente

extinção constatará o quanto o homem, com sua prepotência e irresponsabilidade, deixou de preservar

elementos da Natureza, acarretando prejuízos para o planeta Terra. Então, em 2090, objetos do nosso

cotidiano estarão em museus, evidenciando a total perda de suas funções. Esse espaço museológico

necessitará eleger e catalogar peças da época em que vivemos (especificações, coleções, etc.). A artista

apresentará instalação e performance de dança ao vivo, no dia da abertura da exposição, que será

filmada e apresentada nos dias subsequentes.

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“Transgressões em Gaia”

Ecos do Ecossistema,

Espaço cultural Villa Lobos

São Paulo - SP

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DIA

MA

NT

E

OU

RO

PR

AT

A

BR

ON

ZE

R$ 381.500,00

(100% - 1 cota)

R$ 190.750,00

(50% - 2 cotas)

R$ 95.735,00

(25% - 4 cotas)

R$ 47.687,00

(12,5% - 8 cotas)

COTAS DE PATROCÍNIO

Inserção da logomarca no catálogo da exposição, convite e demais peças de comunicação e divulgação.

Aplicação de logomarca nas seguintes proporções:

1 oficina livre ministrada pelas artistas para 40 pessoas no local da exposição

Visita guiada à exposição, fechada para a empresa

Conversa com as artistas

Catálogos

100%

100

80%

50

60%

Presença de 2 artistas do

grupo

35

40%

Visita guiadaà exposição

15

Contrapartidas

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CONTATO

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