Hematologia 2012 Nova

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Introdução ao Estudo da Hematologia Clínica Prof. Patrick Menezes www.portalmenezes.com

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Introdução ao Estudo da

Hematologia Clínica

Prof. Patrick Menezes

www.portalmenezes.com

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As preocupações:

AVALIAÇÃO

2UCB HEMATOLOGIA

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3UCB HEMATOLOGIA

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Série vermelha:

Sequência de maturação

4UCB HEMATOLOGIA

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5

Reticulócitos

UCB HEMATOLOGIA

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Hemácias normais

Morfologia.

• Disco bicôncavo.

• Diâmetro entre 7,5 e 8,7 mm.

• Volume globular médio de 90 fL.

6UCB HEMATOLOGIA

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Hemácias normais

Fisiologia:

• Grande superfície de contato.

• Plasticidade.

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Anemia

• Diminuição da hemoglobina total

funcionante na circulação;

• É um sintoma, portanto, condição

decorrente de doença subjacente.

8UCB HEMATOLOGIA

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ANEMIASFERROPÊNICAS

HEMOGLOBINOPATIAS

HEMOLÍTICAS

APLÁSICAS

ENZIMOPATIAS

Abordagem Clínica

9UCB HEMATOLOGIA

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Morfologia / Poiquilocitoses

10

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Leucócitos

- Classificação: Basófilos

• Granulócitos Eosinófilo

Polimorfonucleares

Neutrófilos

Linfócitos

• Agranulócitos

Mononucleares Monócitos

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CFU - G

Granulócitos

Hemopoese: Linhagem mielóide

Mieloblastos

Pró-mielócitos

Mielócitos

Metamielócitos

Bastões

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Plaquetas ou Trombócitos

14UCB HEMATOLOGIA

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Plaquetas

lesão

sangramento e hipoxia

trombopoietina (liberação)

produção de plaquetas

integridade vascular

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Alguma Dúvida?…

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DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA

A1 TEÓRICO + E.O.

A2 PRÁTICO : IMAGENS + CASOS CLÍNICOS

UCB HEMATOLOGIA 17

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O que é sangue?

UCB HEMATOLOGIA 18

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UCB HEMATOLOGIA 19

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Volume Sanguíneo

• Volume sanguíneo total: Uma pessoa normal possui cerca

de cinco litros de sangue, representando até 7% de seu peso.

• Cerca de 61 mL/kg

• Volume de plasma – cerca de 35 mL/kg

• Volume de eritrócitos- cerca de 26 mL/kg

UCB HEMATOLOGIA 20

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UCB HEMATOLOGIA 21

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Origem das Células Sanguíneas

• Porção celular duração

constituída de - eritrócitos – 120 d

3LINHAGENS : - leucócitos – 6-7 h gran

- plaquetas – 8-10 d

• Origem- STEM CELL

• auto-renovação e diferenciação

• Orgão formador – medula óssea (adulto)UCB HEMATOLOGIA 22

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Períodos da Hematopoiese

• Período embrionário

• Período hepatoesplênico

• Período medular

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HEMATOPOIESE - ETAPAS• INICIA-SE NA FASE UTERINA:

• PERÍODO MESOBLÁSTICO: entre a 3ª e 4ª semana de gestação, a partir do mesoderma formam-se céls. Primitivas – STEM CELL

• PERÍODO HEPATO-ESPLÊNICO: o fígado torna-se o principal sítio de desenvolvimento das céls seguido do baço, timo e linfonodos: aparecem os glób. Vermelhos, alguns megacariócitos e glób. Brancos.

• ENTRE O 5º E 7º MÊS DE GESTAÇÃO: a medula óssea assume a produção de céls. É o período Mielóide.

• NA FASE EXTRA-UTERINA: o fígado e o baço perdem a função produtiva e passam a participar do processo de destruição celular.

• NA CRIANÇA: 90% dos ossos apresentam medula produtiva de céls. Sanguíneas (M.O.Vermelha) e a partir do 4º ano de vida surgem depósitos de tecido adiposo (M.O.Amarela).

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UCB HEMATOLOGIA 25

FATORES DA ERITROPOIESE

ERITROPOIETINA ATUA NO ESTÍMULO DA ERITROPOIESE

VIT. B12 E FOLATOSATUA NA SÍNTESE DE DNA PARA

REPRODUÇÃO DE

PROERITROBLASTOS E

ERITROBLASTOS BASÓFILOS

FERRO ATUA NA SÍNTESE DE HEMOGLOBINA E

NA MATURAÇÃO DOS ERITRÓCITOS

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ERITRÓCITO É FAGOCITADO POR MACRÓFAGO NO S.R.E.

DEGRADAÇÃO DA HEMOGLOBINA

ferro

reaproveitado

grupo Heme

biliverdina

Bilirrubina livre

(não conjugada)

b.indireta

Transportada ao fígado

(bilirrubina conjugada)

b.direta

Transformação em

glicoronídeos

Excreção pelas fezes

e urina

globina

aminoácidos

reaproveitados

DESTRUIÇÃO EXTRAVASCULAR DOS ERITRÓCITOS

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DESTRUIÇÃO EXTRAVASCULAR DOS ERITRÓCITOS

Page 28: Hematologia 2012 Nova

COLETA SANGUÍNEA / Flebotomia

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• TIPOS DE ANTICOAGULANTES:

EDTA: (etilenodiamino-tetra-acético) tubo tampa roxa ou lilás. Conserva a morfologia das

células sanguíneas.

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CONTAGEM GLOBAL – CÂMARA DE

NEUBAUER

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Câmara de Neubauer

• Também conhecida comoHemocitômetro

• Apresentação em cadacompartimento:

9 áreas de 1 mm x 1mm

(cada uma contém volume = 0,1 uL)

• Contar células que tocam osbordos inferior e esquerdo dos

pequenos quadrados

• Lamínula específica

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Aplicações

• Validação de calibrações de equipamentos eletrônicos

• Confirmação de leucopenia e trombocitopenia acentuadas

• Confirmação de contagem plaquetária em pacientes com microcitose

• Contagem celulares de líquidos biológicos (LCR, liq. Pleural, liq. Sinovial, liq. Peritoneal, etc)

Page 35: Hematologia 2012 Nova

Contagem de Leucócitos

• 50 uL de sangue bem homogenizado + 950 uL Líquido de Turk (diluição 1:20)

• Adequar diluição conforme a amostra

• Montar a lâmina com lamínula específica

• Preencher a câmara com líquido suficiente de forma a cobrirtodo espaço abaixo da lamínula

• Câmara em repouso por 2 min para leucócitos se depositarem.

Page 36: Hematologia 2012 Nova

Preenchimento da Câmara

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Contagem de Leucócitos

1 mm

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Contagem de Plaquetas

Page 39: Hematologia 2012 Nova

Contagem global - câmara de

Neubauer

• Leucócitos

L= nlc x 10 x 204

• Hemácias

H= nhc x 10 x 5 x 200

• Plaquetas

P= npc x 10 x 5 x 50

X 50

X 10000

X 2500

Page 40: Hematologia 2012 Nova

• Natureza da amostraCoagulação parcial do sangue , má homogenização, tempo após coleta

do sangue, anticoagulante utilizado

• Técnica do operadorDiluição, preenchimento da câmara, contagem

• Imprecisão dos equipamentosPipetas descalibradas, câmara de má qualidade, lamínula

inadequada

Fontes de Erro

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Alguma Dúvida?…

41UCB HEMATOLOGIA

Page 42: Hematologia 2012 Nova

ESTUDO DA SÉRIE VERMELHA

Achados Hematológicos

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Hemopoese. Ontogenia e Regulação.

Estímulo para diferenciação

Células emdiferenciação.

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Medula óssea normal (H&E).

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Stem cell

Stem cellmielóide

CFU-GEMM

CFU - Eos

BFU - E CFU - E

CFU - GM

CFU - G

CFU - M

BFU - Meg CFU - Meg

CFU - Mast/Bas

ProgenitoresBi, Tri, Tetra,Penta & Hexa

Potenciais

Eosinófilos

Hemácias

Granulócitos

Monócitos

Plaquetas

Basófilos

Hemopoese. Linhagem mielóide.

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Eritropoese. Sequência de maturação.

Page 47: Hematologia 2012 Nova

Hemácias normais.

Morfologia.

• Bicôncavo

• Discóide

• Anucleado

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Hemácias normais.

Fisiologia.

• Grande superfície de contato.

• Plasticidade.

UCB HEMATOLOGIA 48

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BFU-E CFU-E Pró-eritroblastoEritroblasto basófilo

Eritroblasto policromático

Eritroblasto ortocromáticoReticulócito

Hemácia

6 a 8 dias5 a 7 dias

3 a 5divisões

3 a 5divisões1 a 2

divisões

Proliferação e maturação do Éritron.

De 16 a 128 células

De 8 a 32 células

7 a 10 dias

Até 4096 células

Compartimentopós-mitótico

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Hemoglobina.

Características

• É uma proteína conjugada de PM 64.500.

• Tetrâmero composto de 2 pares de cadeias polipeptídicas.

• Cada uma das cadeias está ligada a um grupamento heme.

• O heme é um complexo de ferro e protoporfirina.

UCB HEMATOLOGIA 50

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Hemoglobina.

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2,3 DPG (Difosfoglicerato)

A via de Luebering-Rapoport, derivada da via Embden-Meyerhof (Glicolítica), está relacionada à produção de 2,3 DPG (Difosfoglicerato)

Regula a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio; aumento da concentração de 23, DPG diminui a afinidade.

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Hemoglobinas normais.

Hemoglobina

Gower 1

Portland

Gower 2

Fetal

A

A2

Estrutura

z2e2

z2g2

a2e2

a2g2

a2b2

a2d2

Período evolutivo

Embrionário

Fetal

Adulto

UCB HEMATOLOGIA 53

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Alguma Dúvida?…

Page 55: Hematologia 2012 Nova

UCB HEMATOLOGIA

ERITROGRAMA

-Hematócrito:

É a relação do volume de hemácias expresso em porcentagem do volume de sangue total. (PVC= packed cell volume)

-Valor de Referência:

• Masculino: > 40%

• Feminino: > 37%

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ERITROGRAMA

-Alterações do hematócrito:

Hemoconcentração

- Choque cirúrgico

- Traumatismo

- Queimaduras

- Desidratação

Policitemias

Anemia

Hemorragias

Gravidez

Hiperhidratação

Aplasia medular

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UCB HEMATOLOGIA

ERITROGRAMA

-Hematimetria:

É a determinação do número de hemácias por microlitro de sangue. (RBC= red blood cell )

-Valor de Referência: (x106/mm3)

• Masculino: 4,5 à 6,5

• Feminino: 4,0 à 5,6

57

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ERITROGRAMA

-Alterações da hematimetria:

Hiperplasia medular

Policitemia vera

Altitudes

Tabagismo

Hipertrofia muscular

Anemia

Hemorragias

Gravidez

Leucemias

Hepatopatias

Nefropatias

Aplasia medular

POLICITEMIA

HIPOGLOBULIA

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UCB HEMATOLOGIA

ERITROGRAMA

-Dosagem de Hemoglobina:

É a determinação da quantidade de pigmento vermelho responsável pela hematose.

-Valor de Referência: (g/dL)

• Masculino: 12,5 à 18,0

• Feminino: 12,0 à 16,0

59

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UCB HEMATOLOGIA

ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS

- Volume Globular Médio: (VGM)

É a relação do hematócrito com a contagem de hemácias que reflete o tamanho médio dos eritrócitos.

Valor de Referência

82 à 96fL

MICROCITOSE MACROCITOSE

60

Page 61: Hematologia 2012 Nova

UCB HEMATOLOGIA

ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS

- Hemoglobina Globular Média: (HGM)

É a relação da hemoglobina com a contagem de hemácias que reflete a quantidade de

hemoglobina em cada eritrócito.

Valor de Referência

27 à 33 pg

61

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UCB HEMATOLOGIA

ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS

- Concentração de Hemoglobina Globular

Média: (CHGM)

É a razão da hemoglobina com o hematócrito .É um essencial indicador da distribuição de hemoblobina no sangue.

Valor de Referência

32 à 35 g/dL

HIPOCROMIA HIPERCROMIA(*)62

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UCB HEMATOLOGIA

ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS

- Red Cell Distribuition Width: (RDW)

É a amplitude de distribuição de hemácias que indica a variação do tamanho

dos eritrócitos .

Valor de Referência

até 15%

63

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VGM = Ht (fl)Hm

HGM = Hb (g/dl)Hm

CHGM = Hb (%)Ht

VGM - Volume médio das hemácias.

HGM - Quantidade média de Hb, em peso, nas hemácias.

CHGM- Concentração média de Hb nas hemácias.

RDW - Distribuição gráfica das hemácias de acordo com o

volume globular.

Índices hematimétricos.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 15 30 45 60 75 90 105

120

135

150

165

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• QUESTÃO - Paciente, masculino, 74 anos procurou um clínico geral com queixa de cansaço. Ao exame clínico, o paciente apresentava palidez

cutaneomucosa. O restante do exame clínico era normal. Foram solicitados vários exames, dentre eles um hemograma completo, que mostrou:

dosagem de hemoglobina=7.0 g/dl, contagem de hemácias = 3.150.000/mm3, hematócrito=23%, VCM= 73, CHCM = 30,

leucócitos=5.600/mm3 com diferencial normal e plaquetas=450 mil / mm3. Comente o resultado acima.

UCB HEMATOLOGIA 65

Page 66: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

66UCB HEMATOLOGIA

Page 67: Hematologia 2012 Nova

ANEMIA

• É um sintoma, portanto, condição decorrente de doença subjacente.

• “Anemia = causa da anemia”

UCB HEMATOLOGIA 67

Page 68: Hematologia 2012 Nova

Série vermelha:Seqüência de maturação.

68

Page 69: Hematologia 2012 Nova

Diagnóstico das anemias.

Constatação da anemia.

Contagem dehemácias

Índiceshematimétricos

Morfologiadas hemácias

Dosagem dehemoglobina

Page 70: Hematologia 2012 Nova

ANEMIASFERROPÊNICAS

HEMOGLOBINOPATIAS

HEMOLÍTICAS

APLÁSICAS

ENZIMOPATIAS

Abordagem Clínica

70UCB HEMATOLOGIA

Page 71: Hematologia 2012 Nova

ANEMIAS

• Definição:

• Etiologia:

1- Deficiência na produção:

71

Diminuição da Produção

Dieta Absorção Alteração na

Medula Óssea

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ANEMIAS

2- Destruição excessiva de hemácias:

72

Aumento da perda

Hemorragia Hemólise Hiperesplenismo

Page 73: Hematologia 2012 Nova

ANEMIAS

3- Produção insuficiente:

73

Aumento da demanda

Gravidez Hemólise Neoplasia

Page 74: Hematologia 2012 Nova

Anemia Microcítica Hipocrômica.Anemia Sideroblástica.

hipocrômica

normocrômica

Page 75: Hematologia 2012 Nova

Anemia Sideroblástica.

• Sideroblastos precursores eritróides apresentando

acúmulo de ferro mitocondrial.

• Eritropoese ineficaz.

• Níveis aumentados de ferro tecidual.

• Microcitose e hipocromia em graus variados.

• Dupla população eritrocitária.

Page 76: Hematologia 2012 Nova

Anemia Macrocítica.Diagnóstico Laboratorial.

• VGM de 96 a 130 fl.

• HGM de 33 a 56 pg.

• CHGM normal.

• Macro-ovalocitose e hiper-segmentação dos neutrófilos.

Page 77: Hematologia 2012 Nova

Esferócitos

Anemia Hemolítica.

Eritroblasto

Page 78: Hematologia 2012 Nova

ESFEROCITOSE

78

Page 79: Hematologia 2012 Nova

Anemias Hemolíticas.

•aumento do ritmo de destruição dos eritrócitos não compensado pela produção da MO.

• A intensidade da anemia depende da hemólise

• Os pacientes podem apresentar-se assintomáticos ou muito descompensados.

Page 80: Hematologia 2012 Nova

Anemias Hemolíticas.

Destruição normal dos eritrócitos.

Globina

AminoácidosFerro

Transferrina

Protoporfirina

Bilirrubina

Bilirrubinanão conjugada

Aminoácidos

Macrófago

Page 81: Hematologia 2012 Nova

Anemias Hemolíticas.

Classificação: Hereditárias.

Defeitos de membrana (esferocitose, eliptocitose).

Deficiência enzimática (piruvato-cinase, hexocinase, G6PD).

Metabolismo de nucleotídeos (5´-pirimidino-nucleotidase).

Estrutura e síntese das globinas (Hb S, Hb instável, talassemia).

Page 82: Hematologia 2012 Nova

Anemias Hemolíticas.

Classificação: Adquiridas.

• Imuno-hemolíticas (transfusional, neonatal, auto-imune).

• Traumáticas (válvulas cardíacas, tromboses, CID).

• Infecciosas (malária, leishmaniose, cólera, febre tifóide).

• Químicas (drogas oxidantes, hemodiálise, venenos).

• Físicas (queimaduras).

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Page 83: Hematologia 2012 Nova

Anemias Hemolíticas.

Defeitos de membrana

Microesferocitose hereditária – É causada por deficiência ou anormalidade na anquirina e/ou na espectrina.

Eliptocitose hereditária –Apresenta defeitos na espectrina, na anquirina,proteína 4.1 ou banda 3.

83

Page 84: Hematologia 2012 Nova

Defeitos de membrana.Microesferocitose Hereditária.

84

Page 85: Hematologia 2012 Nova

Anemia Hemolítica Traumática:Válvula cardíaca.

85

Page 86: Hematologia 2012 Nova

Anemia Hemolítica. Imuno-hemolítica: Aglutininas frias.

86

Page 87: Hematologia 2012 Nova

Hemoglobinopatias

Hemoglobinas

Normais - A = 96 a 98%

A2 = 2,3 a 3,8%

Fetal = 0 a 1%.

Anormais - Alterações Hb variantesestruturais

Síntese Talassemiasdesbalanceada

Page 88: Hematologia 2012 Nova

Hemoglobinopatias

• Hemoglobinas anormais - Alteração estrutural no gene.

Hb A - Val - His - Leu - Thr - Pro - Glu - Glu - Lys

Hb S - Val - His - Leu - Thr - Pro - Val - Glu - Lys

Hb C - Val - His - Leu - Thr - Pro - Lys - Glu - Lys

88

Page 89: Hematologia 2012 Nova

ANEMIAS HEREDITÁRIAS

1. TALASSEMIA:

- Se caracteriza pela ausência ou redução na síntese de cadeias alfa ou beta-globina na hemoglobina A;

- Pode ser classificada geneticamente como:

a) Alfa-talassemia = redução na síntese de cadeia alfa.

b) Beta-talassemia = redução na síntese de cadeia beta.

Page 90: Hematologia 2012 Nova

ANEMIAS HEREDITÁRIAS

Talassemia:

- São típicas em povos do Mediterrâneo;

- Causam esplenomegalia;

UCB HEMATOLOGIA 90

Page 91: Hematologia 2012 Nova

TALASSEMIA

91

Page 92: Hematologia 2012 Nova

92

Page 93: Hematologia 2012 Nova

ANEMIA FALCIFORME

• Característica:

- É caracterizada pela produção de uma Hbestruturalmente alterada.

- No processo de desoxigenação as moléculas de Hb S sofrem polimerização (falcização é irreversível) e

agregação.

- Promove o afoiçamento das hemácias.

Page 94: Hematologia 2012 Nova

ANEMIAS HEREDITÁRIAS

Page 95: Hematologia 2012 Nova

- Quadro Clínico:- Crises Álgicas:

. Por fenômeno de falcização;

. Dor abdominal, óssea e articular;

- Crises Hemolíticas:

. Sinais de anemia aguda;

. Surgimento de icterícia;

. Urina escura (urobilinas)

Page 96: Hematologia 2012 Nova

- Quadro Clínico:- Crises Vaso-oclusivas:

. AVE;

. Necrose óssea;

. Priaprismo - emergência urológica!;

. Litíase biliar;

. Infarto esplênico;

. Úlceras de perna.

- Crises Aplásicas:. Paciente infantil;

96

Page 97: Hematologia 2012 Nova

ANEMIA FALCIFORME

- Quadro Clínico:. Paciente sintomático;

. Raramente assintomático;

. Histórico familiar positivo;

. Diagnóstico na infância;

. Necessita de tratamento;

- Diagnóstico:. TA positivo

. Anemia

. Eletroforese de Hb = SS

Page 98: Hematologia 2012 Nova

TRAÇO FALCIFORME

- Quadro Clínico:. Paciente assintomático;

. Raramente sintomático;

. Histórico familiar positivo;

. Diagnóstico fortuito;

. NÃO necessita de tratamento;

- Diagnóstico:. TA positivo

. Sem Anemia

. Eletroforese de Hb = AS

Page 99: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

99UCB HEMATOLOGIA

Page 100: Hematologia 2012 Nova

ESTUDO MORFOLÓGICO

-Hematoscopia:

• Tamanho;

• Coloração;

• Forma;

100

Page 101: Hematologia 2012 Nova

• Tamanho:

NORMOCÍTICAS

Page 102: Hematologia 2012 Nova

• Tamanho:

MICROCÍTICAS

102

Page 103: Hematologia 2012 Nova

• Tamanho:

MACROCÍTICAS

103

Page 104: Hematologia 2012 Nova

Tamanho:

ANISOCITOSE

104

Page 105: Hematologia 2012 Nova

• Coloração:

NORMOCRÔMICAS

Page 106: Hematologia 2012 Nova

• Coloração:

HIPOCRÔMICAS

106UCB HEMATOLOGIA

Page 107: Hematologia 2012 Nova

• Coloração:

ANISOCROMIA

107

Page 108: Hematologia 2012 Nova

• Coloração:

POLICROMATOFILIA

- Variação na tonalidade da cor das hemácias;

- Comum em reticulocitose, anemias hemolíticas e recuperação medular pós-sangramento.

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Page 109: Hematologia 2012 Nova

• Forma:

MORFOLOGICAMENTE NORMAIS

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Page 110: Hematologia 2012 Nova

• Forma:

POIQUILOCITOSES

ou

PECILOCITOSES

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Page 111: Hematologia 2012 Nova

• Codócitos:

- São conhecidas como “hemácias em alvo”.

111

Page 112: Hematologia 2012 Nova

• Dacriócitos:

- São conhecidas como “hemácias em lágrima” ou “drop cel.”

112

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• Eliptócitos:

- São hemácias forma alongada.

113

Page 114: Hematologia 2012 Nova

• Esferócitos:

- São hemácias de forma esférica.

- Possuem pequeno diâmetro (VGM baixo) e policromasia.

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• Acantócitos:

- São hemácias com membranas irregulares e espiculadas.

- Provocada pela deficiência de B-lipoproteínas ou por esplenectomia.

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Page 116: Hematologia 2012 Nova

• Ovalócitos:

- São hemácias macrocíticas (VGM>120fL) de forma ovalada.

- Provocada pela deficiência fatores de maturação (Vit B12 e ácido fólico).

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Page 117: Hematologia 2012 Nova

• Drepanócitos:

- São hemácias em forma de foice.

- Importância para o diagnóstico de Anemia falciforme (SS e SC).

Page 118: Hematologia 2012 Nova

• Esquizócitos:

- São hemácias sem forma definida.

118

Page 119: Hematologia 2012 Nova

• Estomatócitos:

- São hemácias com fenda central definida.

- Comuns em hepatopatias crônicas e alcoolismo.

Page 120: Hematologia 2012 Nova

Corpúsculos de Howell-jolly

são restos nucleares remanescentes

hipofunção esplênica , pela falta de função filtrante do baço.

doenças com deseritropoiese ( anemias megaloblásticas , mielodisplasias ...)

Page 121: Hematologia 2012 Nova

CORPUS OU CORPÚSCULO DE HEINZ

121

Hemoglobina desnaturada;

Variantes instáveis da hemoglobina, crises hemolíticas da deficiência de G6PD;

São removidos pelo baço, de modo que são numerosos em pacientes esplenectomizadas.

Page 122: Hematologia 2012 Nova

PONTILHADO BASÓFILO

122UCB HEMATOLOGIA

É um artefato de coloração pela precipitação dos ribossomos

Pontilhado grosseiro é visto na intoxicação pro chumbo

Page 123: Hematologia 2012 Nova

ANÉIS DE CABOT

Restos de membrana nuclear em forma de filamento;

sinal de regeneração.

Anemias graves e pós intoxicação por chumbo.

Page 124: Hematologia 2012 Nova

FENÔMENO DE ROULEAUX

Page 125: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

125UCB HEMATOLOGIA

Page 126: Hematologia 2012 Nova

LEUCÓCITOS

Leucometria globalLeucometria específica

Plaquetometria

Page 127: Hematologia 2012 Nova

PolinuclearSangue

Tecido

Divisão & Maturação

Maturação & Reserva

~ 10 H

Medula Óssea

~ 15 D

Hemoblasto

Mieloblasto

Promielócito

Mielócito

Metamielócito

Granulopoese

Leucopoese - Maturação

Page 128: Hematologia 2012 Nova

Hemoblasto Mieloblasto

Estágio

Promielócito

Estágio Mielócito

Estágio

MetamielócitoEstágio

Polinuclear

Linhagem Basofílica

Linhagem

Neutrofílica

Linhagem Eosinofílica

Granulopoese

Leucopoese - Maturação

Page 129: Hematologia 2012 Nova

Leucócitos

- Classificação: Basófilos

• Granulócitos Eosinófilos

Neutrófilos

Linfócitos

• Agranulócitos

Monócitos129

Page 130: Hematologia 2012 Nova

CFU - G

Granulócitos

Hemopoese: Linhagem mielóide

Mieloblastos

Pró-mielócitos

Mielócitos

Metamielócitos

Bastões

130UCB HEMATOLOGIA

Page 131: Hematologia 2012 Nova

Desvio à direita

Fórmula de Schilling

Mie Met Bast Seg Seg Seg Seg

Segmentos

(lóbulos)0 0 0 2 3 4 5

% - - - 10 60 20 10

Desvio nuclear à esquerda Desvio Nuclear à direita

131

Page 132: Hematologia 2012 Nova

Metamielócito

Mielócito

Mieloblasto

PromielócitoTrauma

Infecções Bacterianas

Leucemias Mielóides

Doenças Mieloproliferativas Crônicas/SMD

LMC

Granulócitos Imaturos - IMG

132UCB HEMATOLOGIA

Page 133: Hematologia 2012 Nova

Lâminas homogêneas

SPS-Evolution

Lâminas irregulares

Método manual

SPS Evolution

esfregaço homogêneo

coloração ideal

melhores resultados

Page 134: Hematologia 2012 Nova

134UCB HEMATOLOGIA

Page 135: Hematologia 2012 Nova

AVALIAÇÃO DA LEUCOMETRIA

- DESVIOS NEUTROFÍLICOS

- EOSINOFILIA

- LINFOCITOSE

- ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS

- CÉLS. JOVENS E BLÁSTICAS

ABORDAGEM CLÍNICA

Page 136: Hematologia 2012 Nova

• QUESTÃO - ST, 80 anos, sexo feminino, apresentou-se ao Serviço Médico com queixa de dor ao urinar. A urina se tornou turva, sem alteração do volume

urinário, mas com aumento da frequência miccional. A paciente apresentou, há 15 dias, febre alta e dor torácica. Na ocasião iniciou tratamento com

droga antimicrobiana para pneumonia, com melhora do quadro. Indagada sobre os demais sistemas não relatou qualquer alteração. Indique as

principais alterações do hemograma desta paciente.

UCB HEMATOLOGIA 136

Page 137: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

Page 138: Hematologia 2012 Nova

LEUCÓCITOS: 1- BASÓFILO:

• VR: 0 - 1% VA:25 - 80 p/mm3

• Similares aos mastócitos

• Promovem a degranulação

• Induzem a resposta alérgica

MASTÓCITODEGRANULAÇÃO

LIBERAÇÃO DE

MEDIADORES QUÍMICOS

Page 139: Hematologia 2012 Nova

2- EOSINÓFILOS:

• Apresentam receptores de IgE

• Consideradas proteínas anti-helmínticas

• Mediadores de processos alérgicos

• Sinalizam interativamente com os mastócitos.

Page 140: Hematologia 2012 Nova

LEUCÓCITOS

3- NEUTRÓFILOS:• Ativados pelo complemento (C5b e citocinas)

• São células fagocitárias intra e extravasculares

• Participa da reação inflamatória

• Possui granulações grosseiras e vacúolos

Page 141: Hematologia 2012 Nova

UCB HEMATOLOGIA 141

Page 142: Hematologia 2012 Nova

- Patologias dos neutrófilos:

1- Hipersegmentação neutrofílica:

• Causada geralmente pela deficiência de Vit B12 ou ácido fólico;

• Comum em anemia perniciosa e megaloblástica.

Page 143: Hematologia 2012 Nova

- Patologias dos neutrófilos:

2- Anomalia de Pelger-Huet:

• Doença autossômica;

• Gera falha na formação de segmentos;

• Não é considerado patognóstico.

Page 144: Hematologia 2012 Nova

- Patologias dos neutrófilos:

3- Anomalia de Chediak-Higashi:

• Desenvolvimento anormal dos lisosomos, formando de macrogranulações;

. É considerado patognóstico.

• Compromete a função lítica dos segmentados;

144

Page 145: Hematologia 2012 Nova

- Patologias dos neutrófilos:

4 - Anomalia de Alder-Rally:

• Formação de grânulos azulófilos por acúmulo de proteínas e carboidratos;

. Não é considerado patognóstico.

– Associada a distúrbios congênitos ósseos;

UCB HEMATOLOGIA 145

Page 146: Hematologia 2012 Nova

- Inclusões intra-leucocitárias:

1- Granulações tóxicas:

• Aumento dos grânulos de mieloperoxidase;

• Formações irregulares de granulações;

• Comum em infecções bacterianas;

Page 147: Hematologia 2012 Nova

- Inclusões intra-leucocitárias:

2- Corpúsculos de Döhle-Hemato:

• Grupamento de retículo endoplasmático;

• Formação de grânulos azul-acinzentados;

• Comum em resposta medicamentosa à infecçõesbacterianas e mielodisplasias;

Page 148: Hematologia 2012 Nova

- Inclusões intra-leucocitárias:

3- Vacuolizações citoplasmática:

• Formação bolhas citoplasmáticas;

• Frequente na fase de luta dos neutrófilos ;

148

Page 149: Hematologia 2012 Nova

LINFÓCITOS• São classificados como: B, T e NK

• Apresentam receptores específicos como:• CD (cluster of diferentiation)

• TCR (receptores de céls. T)

• Diferenciam-se pelos receptores e função.

UCB HEMATOLOGIA 149

Page 150: Hematologia 2012 Nova

Atipia linfocitária.

Page 151: Hematologia 2012 Nova

MONÓCITOS:

• Possui várias especializações (céls. De Kupffer, micróglia e osteoclastos)

• São células fagocitárias teciduais;

• Fase de luta com neutrófilos.

Page 152: Hematologia 2012 Nova

• QUESTÃO - AMN, 4 anos, sexo masculino. Paciente foi internado devido a quadro de dor abdominal em cólica, de forte intensidade, iniciado há seis

dias e acompanhada de vômitos e febre. A mãe relata a eliminação de vermes cilíndricos nas fezes. Refere “prisão de ventre” há mais ou menos

3 dias. A criança foi encaminhada para um hospital anteriormente devido a esse mesmo quadro, havendo melhora espontânea. O que seria

marcante em seu hemograma?

UCB HEMATOLOGIA 152

Page 153: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

153UCB HEMATOLOGIA

Page 154: Hematologia 2012 Nova

PLAQUETAS

• MEGACARIOBLASTO

• PRÓ MEGACARIÓCITO

• MEGACARIÓCITO

• PLAQUETAS

Page 155: Hematologia 2012 Nova

Trombopoiese

155

Page 156: Hematologia 2012 Nova

Componentes citoplasmáticos das plaquetas

Citoesqueleto

Zona de organelas

Grânulos e corpos densos ( depósito)

Glicogênio

Sistema canalicular

Produção de energia

156

Page 157: Hematologia 2012 Nova

Regulação da produção de plaquetas

lesão

sangramento e hipoxia

trombopoietina (liberação)

produção de plaquetas

integridade vascular

Page 158: Hematologia 2012 Nova

Valores normais e termos clínicos:

Trombocitos: (adulto: 150.000 a 450.000/mm³)

(>) Trombocitose: infecções, leucemias e macroplaquetas.

(<) Trombocitopenia: Dengue, púrpura trombocitopênica e aplasia.

Page 159: Hematologia 2012 Nova

Plaquetograma• Causa de erro:

Agregação plaquetária – EDTA

atraso na coleta

conservação in vitro

Satelitismo plaquetario- mediado por um fator plasmático ( IgG ou IgM), as plaquetas aderem in vitro aos neutrófilos, envolvendo-os como uma coroa.

Page 160: Hematologia 2012 Nova

UCB HEMATOLOGIA

Page 161: Hematologia 2012 Nova

• QUESTÃO - Paciente, masculino, 74 anos procurou um clínico geral com queixa de cansaço. Ao exame clínico, o paciente apresentava palidez

cutaneomucosa. O restante do exame clínico era normal. Foram solicitados vários exames, dentre eles um hemograma completo, que

mostrou: dosagem de hemoglobina=7.0 g/dl, contagem de hemácias = 2.150.000/mm3, hematócrito=21%, VCM= 73, CHCM = 30,

leucócitos=2.600 / mm3 com diferencial normal e plaquetas= 40 mil / mm3. Existem várias formas de classificação para facilitar a investigação

diagnóstica. Poderíamos classificar este quadro como:

• a) Pancitopenia; b) Anemia microcítica;c) Não é possível classificar a anemia com os parâmetros fornecidos. d) Anemia megaloblástica

UCB HEMATOLOGIA 161

Page 162: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

162UCB HEMATOLOGIA

Page 163: Hematologia 2012 Nova

Coagulação

HEMOSTASIA

UCB HEMATOLOGIA 163

Page 164: Hematologia 2012 Nova

Fases da Hemostasia

Hemostasia primária

Hemostasia secundária

Fibrinólise

UCB HEMATOLOGIA 164

Page 165: Hematologia 2012 Nova

Fibrinólise

Hemostasia secundária (coagulação sanguínea)

via intrínseca via extrínseca via comum

Hemostasia primária IPC

vasoconstricção adesão plaquetária agregação plaquetária tampão hemostático

Page 166: Hematologia 2012 Nova

NOMENCLATURA DOS FATORES DA COAGULAÇÃO

FATOR I Fibrinogênio

FATOR II Protrombina

FATOR III Tromboplastina tissular ou Fator tissular

FATOR IV Íons cálcio

FATOR V Fator Lábil ou Proacelerina

FATOR VII Fator Estável ou Proconvertina

FATOR VIII Fator Antihemofílico ou Globulina Antihemofílica A

FATOR IX Fator Christmas ou Fator Antihemofílico B

FATOR X Fator Stuart-Prower

FATOR XI Antecedente Tromboplastínico do Plasma (PTA)

FATOR XII Fator Hageman ou Fator Contato

FATOR XIII Fator Estabilizador da Fibrina

PRECALICREÍNA Fator Fletcher

CININOGÊNIO DE ALTO PESO MOLECULAR (HMWK)

Fator Fitzgerald ou Fator Fleujac166UCB HEMATOLOGIA

Page 167: Hematologia 2012 Nova

Hemostasia – Testes de avaliação

• Coagulograma– Tempo de sangramento – Duke e Ivy

– Tempo de coagulação – Lee-White

– Prova do laço – Rumpel-Leed (Formação de petéquias)

– Retração do coágulo – Mac-Farlane

– Contagem de Plaquetas – 150 a 450 mil por mm3

• Métodos

– Direto – automação e câmara de Neubauer

– Indireto - Fônio

Page 168: Hematologia 2012 Nova

ESTUDO DAS VIAS DA COAGULAÇÃO

TTPa Via Intrínseca- Determina o tempo necessário para ocorrer a formação de um coágulo defibrina, começando com a ativação do fator XII, até a etapa final quando o

fibrinogênio é convertido em fibrina.

- Monitorar a terapia com Heparina.

- Detectar inibidores da coagulação.

- É o melhor teste de rastreamento isolado para alterações da coagulação.

VALORES DE REFERÊNCIA: - 25 a 35 segundos

- Relação TTPa paciente/TTPa controle: 1, 25 segundos

Page 169: Hematologia 2012 Nova

TAP Via Extrínseca

Determina o tempo de formação do coágulo de fibrina, iniciando com ofator VII, até a etapa final quando o fibrinogênio é convertido em fibrina.

VIIa + FT (Tromboplastina) → Xa Xa + Va → Protrombina → TrombinaTrombina → Fibrinogênio → Fibrina

VALORES DE REFERÊNCIA:- 70 – 100%- INR: entre 1,0 – 1,2%

Page 170: Hematologia 2012 Nova
Page 171: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

171UCB HEMATOLOGIA

Page 172: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

ASPECTOS CLÍNICOS E TRATAMENTO

Page 173: Hematologia 2012 Nova

173

ABORDAGEM CLÍNICA

REAÇÕES LEUCEMÓIDES( elevação muito acentuada dos leucócitos (mais de 30.000/mm³)

LEUCEMIASPROLIFERAÇÃO DE CÉLS BLÁSTICAS

LINFÓIDES OU MIELÓIDES

AGUDAS OU CRÔNICAS

EX: LMA, LMC, LLA, LLC.

Page 174: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

• produção anormal de células medulares

• por processos neoplásicos

• Origem CLONAL

Page 175: Hematologia 2012 Nova

175

Page 176: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

- leucometria global além das faixas de normalidade;

- Desproporção predomínio de tipo celular

- Evolução progressiva maligna e fatal

176UCB HEMATOLOGIA

Page 177: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

- Quadro clínico semelhante seja mielóide ou linfóide.

- Tríade sintomática: ANEMIA- HEMORRAGIA – INFECÇÃO.

177UCB HEMATOLOGIA

Page 178: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

• ORIGENS:

- Hereditária (cromossomo Philadélfia);

- Tóxica (lesão medular);

- Infecciosa (virótica);

- Radiação;

- Doenças proliferativas crônicas.

- Mutação nos oncogens.

Page 179: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

• CLASSIFICAÇÃO:

Leucemia Linfóide Aguda(LLA)

AGUDAS

Leucemia Mielóide Aguda(LMA)

179UCB HEMATOLOGIA

Page 180: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS

• CLASSIFICAÇÃO:

Leucemia Linfóide Crônica(LLC)

CRÔNICAS

Leucemia Mielóide Crônica(LMC)

180UCB HEMATOLOGIA

Page 181: Hematologia 2012 Nova
Page 182: Hematologia 2012 Nova

LEUCEMIAS AGUDAS

X

LEUCEMIAS CRÔNICAS

Linhagem

Tempo de evolução

Grau de diferenciação

Page 183: Hematologia 2012 Nova

Quadro Clínico

• Leucemias Agudas

• Insuficiência de MO

• Instalação súbita (alguns meses a dias)

• Estado geral comprometido

• Acometimento extra-medular

• Leucemias Crônicas

• Quadro arrastado (meses a anos antes do diagnóstico)

• Achado de exame

183

Page 184: Hematologia 2012 Nova

Leucemias

• Diagnóstico Laboratorial

• Hemograma

• Mielograma

• Citoquímica, Imunofenotipagem, Citogenética

Page 185: Hematologia 2012 Nova

LLA- Leucemia Linfóide Aguda

• 80% das leucemias agudas na infância

• 20% das leucemias agudas no adulto

• EUA : 3000 a 4000 casos novos por ano

185

Page 186: Hematologia 2012 Nova

LLA-infiltração SNC

186UCB HEMATOLOGIA

Page 187: Hematologia 2012 Nova

LLA-infiltração ocular

187UCB HEMATOLOGIA

Page 188: Hematologia 2012 Nova

Cansaço. ± 100%

Dor óssea ou articular. <20%

Febre sem infecção. 20%

Perda de peso. >50%

Púrpura. >50%

Infecção 20%

Leucemia Mieloblástica Aguda

Aspectos Clínicos

188UCB HEMATOLOGIA

Page 189: Hematologia 2012 Nova

LMA M5-hipertrofia gengival

189UCB HEMATOLOGIA

Page 190: Hematologia 2012 Nova

LMA M2 - Cloroma

190UCB HEMATOLOGIA

Page 191: Hematologia 2012 Nova

LMC-Leucemia mielóidecrônica

• 15% das leucemias no adulto

• Incidência : 1 a 2 casos por 100.000 hab

• Todas as idades : pp/ 45 a 55 anos

• Sexo mas > fem

• Início 5 a 10 anos antes do Dx clínico

Page 192: Hematologia 2012 Nova

LLC- Leucemia Linfóide Crônica

• 25% das leucemias

• 60% das doenças linfoproliferativas

• Faixa etária : 60 a 80 anos

192UCB HEMATOLOGIA

Page 193: Hematologia 2012 Nova

LLC -petéquias

193UCB HEMATOLOGIA

Page 194: Hematologia 2012 Nova

QUESTÃO – Paciente 55 anos, sexo masculino, relata queixas de desconforto

abdominal e alguns picos febris ao dar entrada no PS. Ao exame clinico notou-se esplenomegalia moderada. O hemograma realizado revelou:

hematócrito - 38%, contagem de leucócitos - 55.000/mm3, basófilos - 6%, eosinófilos - 4%, mielócitos - 9%, metamielócitos - 7%, bastões - 14%, segmentados - 49%, linfócitos - 5%, monócitos - 6%. Foram também

observadas raras células com características blásticas e contagem de plaquetas - 500.000/mm3. Dê seu parecer ao resultado acima.

UCB HEMATOLOGIA 194

Page 195: Hematologia 2012 Nova

Alguma Dúvida?…

195UCB HEMATOLOGIA

Page 196: Hematologia 2012 Nova

Tá acabando !!!

Page 197: Hematologia 2012 Nova

1- QUADRO CLÍNICO EM LEUCEMIAS CRÔNICAS:

- Adenomegalia ( Aumento de gânglios linfáticos);

- Visceromegalia;

197UCB HEMATOLOGIA

Page 198: Hematologia 2012 Nova

198UCB HEMATOLOGIA

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199UCB HEMATOLOGIA

Page 200: Hematologia 2012 Nova

Referências bibliográficas

• BAIN, Barbara J. Células Sanguíneas: Um guia Prático. Artmed, 3a ed., Porto Alegre, 2004.

• BLOODLINE - Site de Hematologia (www.bloodline.net)

• CARVALHO, William de Freitas. Técnicas médicas de hematologia e imunohematologia. 7a ed. Coopmed: Belo Horizonte, 1999

• FAILACE, R. Hemograma. Manual e interpretação. 3a ed. Editora Artes Médicas Porta Alegre, 1995

• HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. 2010 20ª ED.

• Manual Sistema Vacutainer – Pequeno guia para coleta de sangue. Becton-Dickinson

200UCB HEMATOLOGIA