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    A contemporaneidade e seu impacto nas relaes familiares

    The contemporany and her impact in the family relations

    Resumo

    Nas ltimas dcadas, vrias mudanas ocorridas no plano socioeconmico - culturalpautadas no processo de gloali!a"o da economia capitalista, v#m interferindo nadin$mica, na organi!a"o e na estrutura familiar contempor$nea% Nesse sentido e tendocomo ase o conte&to s'cio-hist'rico em (ue essa fam)lia foi conceida poss)vel di!er(ue no mundo contempor$neo a fam)lia passou a se constituir so a 'tica do *mercado+e do *consumo+% Nesse conte&to o presente estudo tem como oetivo refletir acerca doimpacto da contemporaneidade nas relaes familiares tendo como ase as vriasmudanas s'cio-econmicas provenientes do advento do capitalismo% ara isso propeuma anlise cr)tica da constru"o s'cio-hist'rica da fam)lia a partir de autores como.ries, /eord, 0ennett e outros%

    alavras-chaves1 fam)lia, contemporaneidade, gloali!a"o, falta%

    Abstract

    2n the last decade various moves occur in the plane social, economic and cultural due toeconomic gloal interfere in the dynamics, in the organi!ation and in the familystructure% 2n that perspective and 3ith ase in the social and historic conte&t 3herefamily 3as conceived is possile say than in the contemporany 3orld the family if formto3ard *mar4et+ and *consumption+% 2n that conte&t the oect of the study is thin4 aout

    of the impact of the contemporany in the family relations due to various movies socialand economic product of the capitalism advent% 0o have proposition revie3 analy!e ofthe social and historic construction of the family y authors as Aries, /eord, 0ennettand others%

    5ey3ords1 family, contemporany, gloali!ation, lac4%

    Introduo

    6 presente traalho tem como prop'sito repensar as transformaes e o processo de

    constru"o da fam)lia 7 considerada principal responsvel pelo desenvolvimento dainf$ncia e da adolesc#ncia 7 frente 8 sociedade contempor$nea em como oferecer umarefle&"o cr)tica sore as relaes familiares%/esde as ltimas dcadas se vive mudanas sociais importantes nos diversos conte&tossociais1 vive-se o regime de acumula"o de capital fle&)vel9 vive-se a gloali!a"o emsuas dimenses s'cio-econmicos, culturais e tecnol'gicos% Tudo isso atrelado 8 fluide!,8 novidade, ao ef#mero e ao fugido passam a ser valori!ados e a fa!er parte das prticas(ue se constituem na contemporaneidade%Tendo como ase o mundo de hoe poss)vel di!er (ue mudanas avassaladoras e

    profundas de valores, de comportamentos e de identidades v#m acontecendo% /estaforma as modificaes ocorridas ao longo do tempo possiilitaram o desencadeamento,

    na contemporaneidade, de novos tipos de relacionamentos muito mais ef#meros, frgeise superficiais%

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    Nessa perspectiva a comple&idade da din$mica familiar tradu!-se de formain(uestionvel na maneira com (ue seus memros interagem% :om todo esse aparato dediversidade, o amor, o afeto, enfim, os sentimentos passam a ser tamm um desafiotendo em vista (ue aprender a respeitar e a entender as diferenas, aprender a educar osfilhos, dentro de suas limitaes e dificuldades algo (ue e&ige um esforo cada ve!

    maior por parte de todos os memros da fam)lia contempor$nea% or tudo isso os novosarranos familiares tra!em consigo novos processos de adapta"o%;erifica-se, com isso, (ue no $mito dessa fam)lia est"o se constituindo novas relaes,com o rela&amento do comportamento dos cnuges, o deslocamento da import$ncia dogrupo familiar para a import$ncia de seus memros, a idia de (ue o

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    por olho algum. E, de acordo com as premissas bsicas da

    sociedade do espetculo e da moral da visibilidade, se ningu!m

    v alguma coisa ! bem provvel que essa coisa no exista

    ?p%FFFC%

    resencia-se, assim, uma contemporaneidade marcada pela cultura do narcisismo?KA0:M, FGLC e da efemeridade% 2nserido nesse conte&to de e&acera"o de si e dedesvalori!a"o do *6utro+ (ue se pode melhor compreender a li(uide! e a fragilidadedos laos sociais%:omo cita Eirman ?FGGGC1 ntretanto, foi a partir do Oenascimento 7 com a valori!a"o do homem?antropocentrismoC e do pra!er ?hedonismoC 7 (ue ocorreu uma mudana na maneira dese conceer o amor e o afeto% Assim, pode-se di!er (ue o (ue se convencionou chamarde amor moderno serviu para indicar a integra"o entre o deseo e o pra!er do homemna ordem social ?K.RAO6, FGGHC%Q importante lemrar tamm (ue as transformaes por(ue passa a sociedade ocidental

    7 sculos S;22 e S;222 7 tendem a desorgani!ar ?reCorgani!ar os modelos sociais%Assim, o advento da urguesia acaa por fortalecer a clula familiar como unidade de

    afeto uma ve! (ue acredita ser a fam)lia responsvel por garantir aos memros umamiente de ordem e estailidade% ;#-se, com isso, n"o somente a privati!a"o da

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    fam)lia, mas tamm a oposi"o ao mundo (ue, por ser plico, tornou-se instvel?/6NR>K6T, FGLHC% ara Uiddens ?@@C, as transformaes sociais na modernidade,

    principalmente fomentadas pela chegada da industriali!a"o e pela transforma"o dotraalho, v#m produ!indo profundas modificaes nas suetividades e identidades dossueitos e nas interaes estaelecidas nas suas relaes sociais%

    ara hilliphe .ries, essa nova preocupa"o para com a fam)lia fe! com (ue estaassumisse uma nova fun"o 7 para alm do direito privado 7 de se responsaili!ar pelocuidado moral e espiritual de seus memros%

    0egundo .ries ?FGLFC1' fam(lia cumpria uma funo % assegurava a transmisso da

    vida, dos bens e dos nomes % mas no penetrava muito longe na

    sensibilidade )...*. Essa nova preocupao fe# com que a fam(lia

    deixasse de ser apenas uma instituio de direito privado e

    assumisse sua nova funo moral e espiritual )formao de

    corpos e almas*. + cuidado dispensado s crianas passou a

    inspirar sentimentos novos )-entimento oderno da /am(lia*?p%FGVC%

    :om isso, verifica-se (ue a fam)lia aparece como institui"o responsvel pelos afetos,sentimentos e amor% 0egundo K!aro ?FGGHC1

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    do /esmame 7 representa a forma primordial da imago paterna, pois funda ossentimentos mais arcaicos e estveis (ue unem o indiv)duo 8 fam)lia9 comple&o de2ntrus"o 7 reconhecimento dos irm"os permeados pela identifica"o mental 7 cimeinfantil9 e, o comple&o de Qdipo%>ntretanto, o sueito uma realidade ps)(uica 7 hist'rico-cultural 7 (ue n"o pode ser

    pensado independente de sua realidade suetiva e de suas causas sociais% A?reCestrutura"o das sensiilidades e dos ulgamentos no campo afetivo deverascomple&a, posto (ue nela (ue se ancora a estailidade das identidades pessoais%

    Nessa perspectiva o sueito contempor$neo 7 lierado da fora normativa dasinstituies familiares, religiosas e traalhistas 7 v#-se levado a apoiar-se de formanarc)sica e hedonista% >ste mesmo sueito est sempre 8 procura da(uilo (ue lhe *falta+,

    (ue seu comportamento estimulado pelo neolieralismo econmico% Assim, fa! daregrada felicidade a chave mestra dos ideais formadores de sua identidade ou*identidades+%>ssas identidades - narc)sicas e hedonistas - do sueito da atualidade fi!eram com (ueeste se torna-se indiferente ou pouco sens)vel em rela"o aos outros e aos proetos

    pessoais duradouros% /a) a no"o de efemeridade e de superficialidade nas relaes%0egundo /ufour ?@BC, o indiv)duo p's-moderno sueito so!inho, mas livre% >ste,(uando em sucedido tende a sentir-se onipotente e (uando isso n"o ocorre percee-seimpotente e envergonhado, ou sea, imergido em sua intoler$ncia narc)sica 8 frustra"o%

    N"o h sentimento de culpa e nem de *6utro+ sim'lico, isto significa di!er (ue nacontemporaneidade, nem pai, nem padre, nem mdico funcionam como autoridadesimolicamente legitima para corrigir, ratificar ou regular os rumos tomados pelas

    prticas individuais% Nela o sueito 'rf"o do *6utro+%0endo assim, o homem contempor$neo, para o mesmo autor, n"o compartilha os valoressim'licos da Podernidade 7 identidade, reconhecimento e filia"o% Na sociedade atual,os homens s"o solicitados a se livrarem de todas as sorecargas sim'licas (uegarantiriam suas trocas e, com isso, passa a ser o

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    Refle!es acerca da "amlia #ontempornea

    /erivada do latim a fam)lia ?famulusC caracteri!ava-se como um conunto dedomsticos, servidores, escravos, comitiva, corteo ?M6XA200, @FC%

    0egundo .ries ?FGLFC, na 2dade Pdia, o sentimento de linhagem era a nica concep"oparticular de fam)lia% >ste sentimento determinava (ue a e&tens"o de sua solidariedadearangesse a todos os descendentes de um mesmo ancestral 7 apoiada na indivis"o do

    patrimnio independente da coaita"o e da intimidade%6 autor revela tamm (ue somente no sculo S;22 se comeou a falar da fragilidade eda deilidade da criana 7 concep"o moral da inf$ncia 7 (ue culminou no sentimentode inf$ncia 7 onde a criana passou a ter lugar central no seio da fam)lia 7 e, nosentimento de fam)lia, atravs da preocupa"o com a educa"o, a higiene e a sadef)sica de seus memros% Assim, ao contrrio do sentimento de linhagem, o sentimentode fam)lia vai ligar-se 8 casa, ao governo e 8 vida dentro desta permeada pelaconstru"o e pela valori!a"o da *intimidade do lar+%

    >sta nova no"o de fam)lia visa torn-la responsvel pela sociali!a"o e pelatransmiss"o de valores, de crenas e de costumes aos seus integrantes ?AK>N:AO,FGLBC% No entanto, a hist'ria da fam)lia n"o segue uma l'gica linear, mas descont)nua,haa vista o registro dos diversos modelos familiares% A fam)lia vai ser a concreti!a"ode uma forma de viver os fatos sicos da vida por meio de sua estrutura universal (uetende a ser a ase das relaes humanas atravs das (uais ocorrem a forma"o inicialdos v)nculos%0egundo :arvalho ?FGGBC, o fundamental da fam)lia n"o est na nature!a social9 umave! (ue as fam)lias se constituem como aliana entre grupos%>sses reposicionamentos sociais e essas redefinies de papis untamente com asmudanas provenientes do advento do uso da p)lula anticoncepcional, da redefini"o docasamento, da regulari!a"o do div'rcio, dentre outras transformaes foram profundase passaram a integrar a nova paisagem social%0egundo Eauman ?FGGLC, a marca da contemporaneidade a vontade de lierdade e estatende a acompanhar a velocidade das mudanas econmicas, tecnol'gicas, culturais edo cotidiano%D 0arti ?FGGBC aponta (ue, no mundo contempor$neo, a fam)lia dei&ou de ser *unidadede produ"o+ para assumir o papel de *unidade de consumo+ proveniente,

    principalmente, pela perda do sentido da tradi"o% or conta disso, o amor, o casamento,a fam)lia, a se&ualidade e o traalho antes vividos por meio de papis pr-estaelecidos

    passam a ser conceidos como parte de um proeto em (ue a individualidade prevalece e

    ad(uire cada ve! mais import$ncia social e implicaes nas relaes familiares%Assim, o carter relacional da fam)lia corresponde 8 l'gica de sua pr'pria constru"o%

    /e acordo com 6sterne ?@FC1

    'lguns fatores importantes contribu(ram no processo hist&rico

    para as mudanas na estruturao da fam(lia: 's rela0es de

    mercado e a crescente industriali#ao que modificaram, lenta,

    mas radicalmente, o status social da fam(lia1 ' ascenso do

    capitalismo que determinou a unio da fam(lia a fim de se

    vencer as controv!rsias da vida e, ao mesmo tempo,

    enfraqueceu como grupo extenso, incapa# de subsistir aos

    ambiente de proletariari#ao?p%BVC%

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    /essa forma, n"o se pode falar de fam)lia, mas de ntretanto,h dificuldade de se definir fam)lia uma ve! (ue depende do conte&to sociocultural em(ue a mesma esta inserida%

    Assim, a fam)lia n"o somente uma institui"o de origem iol'gica 7 encarregada detransformar um organismo iol'gico em ser humano 7, mas tamm uma constru"osocial, um espao indispensvel para a garantia da soreviv#ncia, de desenvolvimento ede prote"o integral dos filhos e de seus demais memros independente do arranofamiliar ou da forma como se estruturam% :onforme Alencar ?FGLBC cae a fam)lia

    possiilitar a sociali!a"o e a transmiss"o de valores, crenas e costumes da sociedadeda (ual est inserida para todos os seus memros%D AriZs ?FGLFC aponta para o (ue se convencionou chamar de

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    No mundo contempor$neo, as mudanas ocorridas na fam)lia relacionam-se com a*fragili!a"o+ eou *perda+ do sentido de tradi"o%

    Nessa perspectiva, a fam)lia contempor$nea, considerada como *micro+ unidade deconsumo e de susist#ncia reflete o sentimento de se estar vivendo em um mundoincerto, incontrolvel e assustador, algo diferenciado da segurana proetada em torno

    de uma vida social estvel% ;ive-se, com isso, a l'gica da satisfa"o instant$nea e acultura da sociedade de consumo desenfreado, do individualismo, do es(uecimento e dain(uieta"o% >ssas mudanas de comportamento e de regras constru)das e reprodu!idasatravs das relaes sociais tendem a repercutir diretamente sore a fam)lia (ue em sua*primogenitura+, no (ue se refere 8s relaes sociais, sente o impacto de suasimposies narc)sicas%or tudo isso se fa! mister ?reCpensar a fam)lia contempor$nea considerando-se n"osomente a sua ase de constru"o s'cio-hist'rica como tamm a sua singularidadeimu)da numa sociedade movida n"o pelo *deseo+, mas pela *falta+, pela necessidadecada ve! mais perversa e *ditadora+ do Percado e pela urg#ncia de reconhecimento pora(uilo (ue se tem e n"o pelo (ue se % >ntretanto, cae ainda uma dif)cil tarefa uma ve!

    (ue, na contemporaneidade, n"o h espaos para refle&es, talve! pe(ueninas*rechas+ou *lacunas+ (ue devem ser considerados e analisados com elevado grau deimport$ncia%> por tudo isso (ue ainda preciso e plaus)vel acreditar (ue a modifica"o no *pensar+e no *olhar+ de forma singular as fam)lias o (ue possiilitar uma mudana na formade se considerar as prticas (ue permeiam suas relaes% Oeconhecer e aprender aconte&tuali!ar as mudanas provenientes da contemporaneidade e seu impacto sore asfam)lias se fa! necessrio no sentido de poder melhor acolher sua demanda e contriuir

    para (ue estas visuali!em suas potencialidades%

    Refer$ncias %ibliogr&ficas

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    >TO2N2, D%:%$&s3modernidade e fam(lia% Eauru1 >d% >/X0:, @V%

    0AOT2, :%A% Wam)lia e individualidade1 um prolema moderno% 2n1 :AO;AKM6,P%:%E ?6rgC%' /am(lia "ontempor4nea em 5ebate% 0"o aulo1 >/X: :orte!, FGGB%

    0>NN>TT, O%' "ultura do Novo "apitalismo% Oio de Daneiro1 Oecord, @H%

    02EJK2A, % + sho6 do eu% Oio de Daneiro1 Nova Wronteira, @L, p% LG-FF@%