INAUDITA GUERRA categorias narrativa
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“A Inaudita Guerra da
Avenida Gago Coutinho”
CATEGORIAS DA NARRATIVA
(Deves estudar pela página 160 do teu manual!)
ACÇÃO (quanto à delimitação)
No conto estudado, a acção é fechada, porque a acção e a sorte das personagens são resolvidas até ao pormenor.
Sabemos o que aconteceu a Clio, aos árabes do século XII e aos chefes das forças policiais do século XX.
ORGANIZAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS NARRATIVAS
O conto tem encadeamento, uma vez que as acções surgem ordenadas por ordem cronológica. Isto quer dizer que uma acção dá origem a outra e assim sucessivamente.
PROCESSOS DE CARACTERIZAÇÃO
PARA AS PERSONAGENS
CARACTERIZAÇÃO DIRECTA – as características da
personagem aparecem directamente no texto.
* Autocaracterização: é a própria personagem que
refere explicitamente os seus traços característicos.
* Heterocaracterização: os traços distintivos da
personagem são apresentados explicitamente pelo narrador
e/ou outras personagens.
PROCESSOS DE CARACTERIZAÇÃO PARA AS
PERSONAGENS
Caracterização indirecta – é o resultado de deduções feitas a partir de atitudes, comportamentos, reacções, actos de fala da personagem ao longo da acção.
Ibn-el-MuftarCaracterização directa, por
autocaracterização – não existe, pois o árabe nunca apresenta as suas próprias características.
Caracterização directa, por heterocaracterização – quando o narrador caracteriza fisicamente Ibn-el-Muftar, dizendo que tem turbante, barbicha afilada, manto e cota de malha.
Caracterização indirecta – a partir do seu comportamento, nós, os leitores, deduzimos algumas características psicológicas do árabe. Por exemplo, deduzimos que era calmo, objectivo, prudente e racional, quando decidiu analisar primeiro a confusão que se encontrava à sua volta, em vez de atacar.
Ibn-el-Muftar
NARRADOR (quanto à presença)
O narrador é não participante, pois limita-se a contar a história, sem intervir nela enquanto personagem. Como tal, utiliza a 3.ª pessoa ao longo da narrativa.
Ex.: “Entretanto, Ibn-el-Muftar via pela frente uma grande multidão apeada que apostrofava os seus soldados.”
NARRADOR (quanto à ciência)
O narrador é omnisciente, porque sabe tudo sobre a história e sobre as personagens.
Ex.: “Ibn-el-Muftar (…) soltou um suspiro de alívio e resolveu arrepiar caminho, desistindo de atacar Lixbuna (…)”
NARRADOR (quanto ao ponto de vista)
O narrador, por vezes, é subjectivo, já que à medida que vai narrando a história dá a sua opinião sobre determinados aspectos.
Ex.: “Quanto à deusa Clio, foi privada de ambrósia por quatrocentos anos, o que, convenhamos, não é seguramente castigo dissuasor de novas distracções.”