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Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · Editora JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5502 · ANO 112 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA jornal abrantes de DEZEMBRO 2012 · Receba comodamente o Jornal de Abrantes em sua casa · 12 publicações · 10 euros (despesas de envio) · 241 360 170 GRATUITO Escolas com nova vida e novas atividades As antigas escolas primárias estão a renascer. A autarquia de Abrantes, à semelhança do que também acontece noutros concelhos, cedeu os espaços às entidades de interesse público que delas necessitem. E há um pouco de tudo. página 7 ABRANTES Projeto para obra de 10 milhões e penhora Já se conhece o projeto de reabilitação do Hotel Turismo, que inclui um SPA e mais quartos. A obra pode chegar aos 10 milhões de euros. Entretanto, a atual administração foi confrontada com uma ação de penhora relativa a uma indemnização a uma ex- funcionária. página 5 “A minha riqueza vem do sorriso das pessoas” Na sua passagem pelo comércio tradicional de Abrantes, o Pai Natal foi visto pelo Jornal de Abrantes. Sendo uma oportunidade única, damos voz ao homem que continua a querer distribuir alegria, mas que se vê confrontado com imensos problemas. página 3 HOTEL DE ABRANTES ENTREVISTA FICCIONADA O comércio de Abrantes prepara-se para dar o seu melhor, nesta época de Natal. Nesta e noutras cidades da região, aposta-se na animação e em estratégias de marketing para atrair negócio. Os políticos desejam as boas festas e as crianças explicam-nos o que é o Natal. páginas 11 a 15 “Natal é dar prendas, fazer o pinheirinho... é uma festa” Neste NATAL Vá de Férias! Encosta da Barata - Bloco F - ABRANTES tel.: 241 372 822 | [email protected] *Consulte, na loja, os detalhes desta campanha/oferta. Faça compras no Robalo & Filho e aproveite a campanha especial de OFERTA de uma semana de férias no Algarve* ELECTRODOMÉSTICOS

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Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · Editora JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5502 · ANO 112 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

jornal abrantesde

DEZEMBRO 2012 · Receba comodamente o Jornal de Abrantes em sua casa · 12 publicações · 10 euros (despesas de envio) · 241 360 170GRATUITO

Escolas com nova vida e novas atividadesAs antigas escolas primárias estão a renascer. A autarquia de Abrantes, à semelhança do que também acontece noutros concelhos, cedeu os espaços às entidades de interesse público que delas necessitem. E há um pouco de tudo. página 7

ABRANTES

Projeto para obra de 10 milhões e penhoraJá se conhece o projeto de reabilitação do Hotel Turismo, que inclui um SPA e mais quartos. A obra pode chegar aos 10 milhões de euros. Entretanto, a atual administração foi confrontada com uma ação de penhora relativa a uma indemnização a uma ex-funcionária. página 5

“A minha riqueza vem do sorriso das pessoas”Na sua passagem pelo comércio tradicional de Abrantes, o Pai Natal foi visto pelo Jornal de Abrantes. Sendo uma oportunidade única, damos voz ao homem que continua a querer distribuir alegria, mas que se vê confrontado com imensos problemas. página 3

HOTEL DE ABRANTES

ENTREVISTA FICCIONADA

O comércio de Abrantes prepara-se para dar o seu melhor, nesta época de Natal. Nesta e noutras cidades da região, aposta-se na animação e em estratégias de marketing para atrair negócio. Os políticos desejam as boas festas e as crianças explicam-nos o que é o Natal. páginas 11 a 15

“Natal é dar prendas, fazer o pinheirinho... é uma festa”

Neste NATALVá de Férias! Encosta da Barata - Bloco F - ABRANTES

tel.: 241 372 822 | [email protected]*Consulte, na loja, os detalhes desta campanha/oferta.

Faça compras no Robalo & Filho e aproveite a campanha especial de

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Algarve*

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2 DEZEMBRO 2012ABERTURA

FICHA TÉCNICA

DiretoraHália Costa Santos

(TE-865)[email protected]

EditoraJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Sede: Av. General Humberto Delgado – Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Tel: 241 360 170 Fax: 241 360 179

[email protected]

RedaçãoRicardo Alves

(TP.1499)[email protected]

Alves JanaAndré Lopes

Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 785 [email protected]

Ramiro FarrolasTel: 962 108 766

[email protected]

SecretariadoIsabel Colaço

Design gráfico António Vieira

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

ImpressãoGrafedisport, S.A.

Editora e proprietáriaMedia On

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

GERÊNCIAFrancisco Santos

Ângela Gil

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho, Gabriela Alves [email protected]

Sistemas InformaçãoHugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 505 500 094

Sócios com mais de 10% de capital

Sojormedia

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Qual é a sua opinião sobre o anúncio de que a vaca e o burro nunca deveriam ter feito parte do presépio?

Mário Pernadas Abrançalha

Acho que essencialmente é um pouco dececionante o papa vir fa-lar numa questão destas numa al-tura em que a Europa atravessa uma crise económica e social como nunca enfrentou. A igreja é um pilar para muita gente que aí encontra o seu equilíbrio. É a mesma coisa que dizer que o pai Natal foi inventado pela Coca-Cola. Não era necessário este tipo de discurso.

As boas notícias dos mais pequenos

FOTO DO MÊS EDITORIAL

INQUÉRITO

Este ano de 2012 não foi, com toda a certeza, o melhor ano das nossas vidas. Seria bom se pudéssemos dizer, daqui a muitos anos, que foi o pior ano das nossas vidas. Mas o mais certo é que ainda venha pior. Estamos preparados (quanto mais não seja, psicologicamente) para muito pior. O primeiro-ministro já nos esclareceu: “Ninguém disse que ia ser pera doce!” Mensagem recebida, mas incompreendida...

As notícias que todos os dias nos dão os órgãos de comunicação social nacionais cansam até mesmo quem gosta de estar informado. Há uns anos dizia-se que as más notícias eram boas notícias. Ou seja, ‘vendiam’ bem porque se acreditava que as pessoas gostavam de saber o que acontece de mal... quando toca aos outros. Agora, com tanta notícia má, que nos toca ou se arrisca a tocar-nos, todos nós as queremos bem longe daqui.

Valham-nos, então, as crianças. Sobretudo as mais pequeninas. As que certamente até já ouviram falar de crise e de troika, mas que ainda não absorveram a dureza da realidade. Por isso, nesta altura, só pensam nos presépios (com ou sem animais), nos mimos e nas prendas. E ainda bem! Agora, as boas notícias são, sobretudo, os olhares dos mais pequenos sobre as realidades mais simples. Deixem-nos fi car assim, longe das outras notícias, o tempo que for possível...

HÁLIA COSTA SANTOS

Luís Gaspar Vale de Mestre

Não é de bom senso que o papa venha dar uma notícia destas sobre uma tradição de sempre. Os meus pais sempre fi zeram o presépio co-migo com o burro e a vaquinha e assim aprendi a história sobre o nas-cimento do menino Jesus. E é assim que a penso transmitir aos meus fi -lhos. O meu presépio já está feito e vai ter burro e vaquinha. Talvez po-nhamos uma fi gura do papa entre os dois animais

Celeste Delgado Tramagal

Achei incrível. O anúncio de que a vaca e o burro não fazem afi nal parte do presépio é chocante para todas as pessoas que sejam cató-licas. Assim, sem mais nem menos diz-se que a tradição já não é o que era? Depois disto, só falta dizer que o menino Jesus afi nal nasceu em berço de ouro, ou que afi nal nem existiu.

A ponte de Constância reabriu recentemente com uma novidade: mais luz. O problema é que a luz é tanta que vários condutores se queixam, uma vez que chegam a fi car encandeados.

UMA POVOAÇÃO Monsanto, Sor-telha e Belver.

UM CAFÉ O desaparecido Pelicano e o Chave D’ Ouro.

PRATO PREFERIDO Bacalhau.

UM RECANTO PARA DESCOBRIR O Alamal, em Gavião.

UM DISCO Poemas de Fernando Pessoa, ditos por João Villaret.

UM FILME Casablanca.

UMA VIAGEM Para o Sul.

UMA FIGURA DA HISTÓRIA Dom João II, por ter conseguido transfor-mar Portugal numa potência mun-dial.

UM MOMENTO MARCANTE Vá-rios. Não me quero recordar de al-guns deles por terem sido tristes. Pela positiva, o dia 23 de Setembro de 1989.

UM PROVÉRBIO Chinês: Quando o dedo aponta a Lua, o estúpido fi xa o dedo.

UM SONHO Inconfessável.

UMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO No Ve-rão, escolher uma boa sombra nas margens da albufeira do Castelo do Bode, ler, nadar, petiscar e dor-mir uma sesta. O paraíso aqui tão perto.

SUGESTÕES

Carlos Arês

IDADE 48 anosRESIDÊNCIA AbrantesPROFISSÃO Notário

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3DEZEMBRO 2012 ENTREVISTA

Encontrámos o Pai Natal pelo centro histórico de Abrantes, cheio de sa-cos de compras, depois de ter pas-sado a pente fino os produtos de toda a região, da Barquinha a Ma-ção, de Constância ao Sardoal. Pas-sou tudo “de ponta a ponta”, disse-nos. Depois de se mostrar pouco convencido em nos dar uma entre-vista, fi zemos olhos de gato aban-donado – sem grande esforço, diga-se – e o grande mestre dos voos noturnos lá acedeu a contar-nos um pouco sobre a sua vida. Está zangado com os cortes do subsí-dio de Natal e confi denciou que as coisas com a Mãe Natal não estão famosas.

Como estão a correr as prepara-ções natalícias este ano?

Meu fi lho, eu trabalho todo o ano. Só paro uns dias para ir com a es-posa até Quarteira para pôr as bar-bas de molho, em Setembro. Mas está complicado. Hoje já ninguém acredita no Pai Natal, sobretudo por causa dos políticos que muito pro-metem e nada cumprem.

O que pode correr tão mal a al-guém como o Pai Natal?

Bom, eu sou como todos os ou-tros, apesar da minha idade avan-çada, 128 anos, também estou su-jeito aos efeitos da crise.

Mas o senhor não é do norte da Europa, onde a crise não se sente tanto? E já agora, 128 anos, o se-nhor não é bem mais velho?

Mais velho? Não, eu comprei os direitos de imagem ao São Nicolau de Taumaturgo que já estava can-sado e queria a reforma. Só me de-diquei a isto no fi m do século XIX, não estudei muito, tive uma carrada de duendes com a Mãe Natal e pre-cisava de um salário para os susten-tar. Já sobre a crise é verdade que vivo no norte da Europa mas é a sul que entrego mais presentes e aqui

está tudo muito fraco.

Fraco porque não há subsídios para as prendas?

Eu sempre tive um acordo pré-eleitoral com todos os Governos para que o subsídio de Natal fosse uma realidade, para levar alguma alegria extra às crianças. Para isso fi z acordos com alguns meninos e meninas políticos. Desta vez não consegui.

Porquê?Porque durante muito tempo

funcionei como um banqueiro do povo. Pediam-me desejos impossí-veis todos os anos, mas depois co-meçaram a negociar.

Pode dar-nos um exemplo? Olhe, o Miguelito Relvas tinha dez

anos, um menino maroto, para não dizer mais, e pediu-me para ser al-guém. Era um desejo difícil de con-cretizar, mas depois prescindiu de prendas para o resto da vida. Era um negócio porreiro. Lá mexi os cordelinhos e dei-lhe um curso ins-tantâneo para lhe chamarem dou-tor e depois meti-o no Governo com a ajuda do seu amigo Pedro, o Coelhinho, que me devia um fa-vor depois de ter quebrado uma promessa.

Uma promessa?Sim, fiz um acordo pré-eleitoral

com ele em maio de 2011 para man-ter os subsídios, em troca de uma prenda antecipada: ser primeiro-ministro do vosso país. Ele disse-me que nunca iria tirar os subsídios de Natal, o que num momento de crise como este era ótimo. Chegou a anunciar que não iria tirar os sub-sídios mas depois… Ficou a dever-me um grande favor e lá negociei a ida do Miguelito para o Governo. Dele e de outros… Estou velho para estes meninos, o mundo é outro, mais difícil de compreender.

E como se tem safado?Sabe, a minha riqueza vem dos

sorrisos das pessoas… e das comis-sões por cada compra efetuada nas lojas a partir do momento em que decoram as montras com enfeites natalícios. Ultimamente tenho ga-nho muito pouco com os franchi-ses. Os centros comerciais estão a contratar menos Pais Natal e as re-ceitas desceram muito, cada vez te-nho menos pedidos de autorização de utilização de imagem.

O que está a fazer para fugir à crise?

Olhe, contratei agora uns consul-tores para me ajudarem ao nível do marketing e da imagem. Tam-bém tenho branches e tenho feito outsorcing um pouco por todo o mundo.

Sabe o que isso é?Não faço mínima ideia, mas fico

com ar importante e imponente quando digo estes estrangeirismos o que, para um velhote de 128 anos, é um luxo! Sabe, isto com a Mãe Na-tal não anda famoso, o stress, a ro-tina, tenho de me atualizar não vá ela tricotar camisolas quentinhas para outros lados…

E aqui na região, já tem muitos pedidos?

Se tenho! A maior parte pede em-prego mas isso é difícil. Normal-mente deixo um folheto dos par-tidos com formulário de inscrição quando vou deixar as prendas. Mas há outros exemplos, o Leonardinho pediu-me outra vez para ser presi-dente de Câmara.

Outra vez, como assim?Sim, anda há mais de vinte anos

a pedir para ser presidente de uma Câmara, pode ser uma qualquer. Mas como, a partir do segundo ano, me começou a ameaçar com ações em tribunal se não concretizasse o

desejo eu tenho-o feito vereador, por castigo. Este ano, para além da presidência, pediu-me uma praça de toiros para instalar permanente-mente em frente à Câmara de Abrantes.

E vai concretizar esse desejo?Não posso, já está apalavrada uma

manjedoura para um primo meu que é empresário. É muito linda, dá para seis burros no máximo. Tam-bém quis oferecer um estojo da barba ao meu primo mas ele idola-tra-me, quer ser parecido comigo até no visual, é daqueles que acon-teça o que acontecer vai continuar sempre a acreditar no Pai Natal.

E mais desejos?A maioria, como lhe disse, pede

empregos, e depois há quem peça com muita força que se volte atrás no tempo. Tem a ver com uma cláu-sula de compensação qualquer. Eu não sei o que isso é, nem sobre o que é, e obviamente não posso vol-tar atrás no tempo. A Céuzinha foi uma delas, uma menina amorosa, mas quando lhe estala o verniz… Também me pediu uns tampões ultra potentes para os ouvidos por causa da Manuelinha.

Pai Natal, não incomodamos

mais. Um bom Natal para si!E para vós também. Sabe, isto já

foi mais fácil. Noutros tempos pedi-am-me para serem ricos e eu marc-ava-lhes reuniões com o Oliveira e Costa. Agora não dá, ele desapa-receu do mapa e nunca mais o vi. O pai dele dava grandes contribui-ções para a minha fundação. Cá eu continuo otimista, por mais que os consultores digam para ser cuida-doso eu gosto de acreditar nas pes-soas, à antiga, sem redes legais mo-dernas. Vai tudo correr bem.

Tem um negócio proveitoso em perspetiva?

Tenho pois, conheci um senhor com uma barba bem jeitosa, ao meu estilo, que me prometeu renas movidas a energia solar para viajar nesta próxima quadra. A poupança é incrível!! Olhe, nem por acaso, vou buscá-las à Concavada no dia 13, são construídas aqui no concelho! Que coincidência…

… ó Pai Natal, aconselhamo-lo vivamente a não fazer o negó-cio…

Já está feito, passei o cheque de 1.1 milhões de euros há coisa de dois meses. Vemo-nos por aí, com zero emissões de carbono! Oh, oh, oh, oh, oh…

PURA FICÇÃO: ENTREVISTA DO PAI NATAL EM EXCLUSIVO AO JORNAL DE ABRANTES

“Ultimamente tenho ganho muito pouco com os franchises”

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4 DEZEMBRO 2012DESTAQUE

A Junta de Freguesia e a Assembleia de Alferrarede ponderam demitir-se. O motivo prende-se com a Reorganização Administra-tiva do Território, que prevê a agregação de três fregue-sias urbanas no concelho de Abrantes, onde Alferrarede está incluída. As freguesias em causa são: S. Vicente, São João e Alferrarede.

Pedro Moreira, o presi-dente da Junta de Freguesia de Alferrarede, diz que esta ação do Governo não passa de uma manobra, que não vai ter resultados de pou-pança e que não olha às ne-cessidades dos fregueses numa altura de crise.

O presidente da Junta re-fere que esta medida vai representar um verdadeiro retrocesso na qualidade de vida das pessoas, uma vez que muitas delas não têm meio de transporte próprio para resolveram as ques-tões do dia-a-dia. Por este motivo defende que uma sede de Junta na área de re-sidência é algo essencial.

A possível demissão da Junta e Assembleia de Alferrarede demonstra, se-gundo Pedro Moreira, “uma

posição de prudência e que não fecha portas a novas soluções, mas é sobretudo uma posição de indigna-ção face ao que poderá vir a acontecer”.

Pedro Moreira fez um olhar sobre esta Reorganização Administrativa do Território e perguntou por que é que as Câmaras Municipais con-tinuam intocáveis, quando é de poupança que se está a falar, caracterizando a lei como uma falácia.“O Me-morando da Troika diz que o Governo português se compromete a reduzir o número de autarquias, autarquias não são apenas freguesias, mas também Câmaras Municipais. Uma reforma que começa pelos pilares, pela base de uma sociedade, é algo que está muito mal feito”.

Mais habitantesRecorda-se que a Junta

de Freguesia de Alferrarede foi criada no dia 25 de feve-reiro em 1959, ganhou po-pulação nos últimos censos e, segundo Pedro Moreira, tem sido um pólo de atra-ção residencial, industrial, científi co e tecnológico no concelho de Abrantes.

A Junta e a Assembleia Municipal de Alferrarede vão manter esta posição até que a Reforma Administra-tiva seja efetuada.

JMC

A Unidade Técnica para a Reorganização Administra-tiva do Território (UTRA) já en-tregou a proposta de extinção de 1.166 freguesias a Assun-ção Esteves, a presidente da Assembleia da República. Pe-rante esta proposta, que será apresentada aos municípios, haverá uma redução drástica do número de freguesias que atualmente são 4.262. Os mu-nicípios ainda podem, através das suas assembleias munici-pais, pronunciarem-se e apre-sentarem propostas alterna-tivas.

A maioria dos municípios decidiu não participar no pro-cesso de extinção de fregue-sias que fi ndou no dia 15 de outubro. O Governo anunciou que os municípios que não participassem no processo veriam a responsabilidade das decisões e propostas se-rem entregues à UTRA. Assim, e decorrente da proposta de extinção, há concelhos em que as alterações no pano-rama das juntas de fregue-sia são substanciais: o Porto vê-se obrigado a reduzir para cerca de metade o número

de freguesias (15 para sete), tal como Braga (62 para 38) e Barcelos (89 para 62).

Na região do Médio Tejo a proposta prevê alterações nos concelhos de Chamusca (com as agregações das fre-guesias de Chamusca/Pi-nheiro Grande e Parreira/Chouto) e em Mação (com Mação/ Penhascoso/Abobo-reira). Em Abrantes as altera-ções propostas prendem-se com as agregações das fre-guesias de São Vicente/São João/Alferrarede, São Miguel

do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, São Facundo e Vale das Mós, Aldeia do Mato e Souto e, por último, de Alvega e Concavada.

Nos concelhos de Constân-cia, Sardoal, Vila de Rei e En-troncamento não há propos-tas de agregação pelo facto de os mesmos deterem qua-tro ou menos freguesias. Os concelhos cujas assembleias municipais propuseram agre-gações foram Vila Nova da Barquinha, com a agregação das freguesias de Vila Nova da

Barquinha e Moita do Norte, e também da Golegã, que pro-pôs que a freguesia do Pom-balinho, pertencente ao con-celho de Santarém, passe para sua administração. San-tarém já concordou com a de-sanexação.

O Governo de Passos Coelho avisara que até final de ano cerca de um milhar de fregue-sias deviam ser extintas. Os municípios têm agora 20 dias para que as suas assembleias municipais se pronunciem.

Ricardo Alves

• São João, S. Vicente e Alferrarede podem vir a fundir-se

UMA DAS PROPOSTAS PARA ABRANTES É A FUSÃO DAS FREGUESIAS URBANAS

ALFERRAREDE

Proposta extinção de 1.166 freguesias no país

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Junta e Assembleia pensam demitir-se

Boas Festas

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5DEZEMBRO 2012 DESTAQUE 5

HOTEL TURISMO DE ABRANTES

O Tribunal do Trabalho de Abrantes decidiu executar o Hotel Turismo de Abrantes com a penhora de bens no valor de cerca de 4 mil euros, verba a receber por uma ex-fun-cionária do estabelecimento que viu o seu contrato de trabalho ces-sado pela administração.

A decisão do tribunal no caso deste litígio entre Sílvia Fernandes e o Hotel de Turismo de Abrantes foi favorável à ex-funcionária, fi cando estipulado, em julho, que a mesma receberia a quantia de 4.637 mil euros em seis prestações.

Esta decisão de penhorar bens ao Hotel de Turismo de Abrantes surge do alegado não cumprimento por

parte da administração do hotel em relação aos pagamentos. Por volta das 14h40 de sexta-feira, dia 23 de novembro, chegou uma viatura de transporte ao hotel e representan-tes das partes envolvidas no pro-cesso. Não fi cou claro o que se pas-sou, mas as informações recolhidas apontam que não foram removidos quaisquer bens do hotel.

A queixosa, Sílvia Fernandes, que trabalhou no hotel durante nove anos explicou que o seu despedimento teve a ver com alte-rações laborais que a administração do hotel quis implementar: “Houve muitas mudanças desde o início. Queriam mudar o horário para co-

meçar a fazer o da noite, eu tenho dois fi lhos e vivo em Alvega, não te-nho ninguém para fi car com os me-ninos e na altura disse que era com-plicado fazer esse horário.” Para Síl-via Fernandes, o seu despedimento teve a ver com essa mudança, acres-centando que ficou a esperar por uma outra hipótese visto que es-tava a trabalhar no hotel há nove anos e não há “dois dias ou dois me-ses”.

Sílvia fi cou à espera de outra pos-sibilidade. Conta que lhe impuse-ram o novo horário ou, caso contrá-rio, a “mandavam embora”. A única hipótese foi recorrer ao tribunal do Trabalho.

Também Nuno Carola, compa-nheiro de Sílvia, falou à Antena Livre sobre este processo: “Isto prende-se com o não cumprimento do pa-gamento da dívida. Falhou logo na primeira, telefonei-lhe e disse que houve um problema burocrático. Aí confrontei-o com a ilicitude de ou-tros despedimentos, garantiu-me que não pagava e agrediu-me.”

Contactado pela Antena Livre, o administrador Carlos Marques disse estar tranquilo, rejeitando prestar declarações, explicando apenas que tem em curso um processo ci-vil contra Nuno Carola, tendo ainda explicado que sempre concordou com o pagamento da indemniza-

ção à ex-funcionária tendo suspen-dido o mesmo depois do pedido de satisfações, seguido de alegadas agressões, por parte de Nuno Ca-rola.

O administrador disse ainda con-fiar na justiça. Acrescentou que neste processo civil, pela suposta agressão, vai pedir o dobro do va-lor que terá de ser pago a Sílvia Fer-nandes após pronúncia do tribunal, dizendo ainda que a penhora só foi posta em prática porque o Tribunal de Trabalho é mais célere que os ou-tros tribunais.

Joana Margarida Carvalho e Ricardo Alves

O Hotel Turismo de Abrantes vai ser alvo de um novo investimento. A intenção do projeto de ampliação é a construção de um novo edifício que prevê aumentar as valências e serviços da unidade hoteleira.

A apresentação deste novo equi-

pamento decorreu no passado dia 8 de novembro e esteve a cargo do arquiteto responsável pela obra, Gonçalo Byrne, que salientou o facto de o projeto estar numa fase muito inicial.

Este novo equipamento vai ter

uma entrada através da Avenida 25 de Abril e vai juntar uma série de valências: desde uma nova cozinha, um bar, um SPA, uma garagem, 120 a 125 quartos e uma possível pis-cina. No conjunto são cerca de três pisos totalmente novos para uma

das unidades hoteleiras mais anti-gas do concelho de Abrantes.

No final da apresentação, Carlos Marques, administrador do hotel, disse aos jornalistas que este pode ser um investimento de 7 milhões e meio a 10 milhões, uma obra que

deverá decorrer em dois anos e meio e que ainda contará com a re-cuperação do edifício que já existe pois, segundo o novo administra-dor, está “bastante envelhecido” e a necessitar de obras. “Como é um investimento grande, vou certa-mente recorrer a todo o tipo de fun-dos/programas de apoio para levar por diante esta obra. Este processo é indispensável para prestar o me-lhor serviço turístico a quem nos procura .”

Na apresentação do projeto de ar-quitetura da obra esteve presente Maria do Céu Albuquerque, presi-dente da Câmara Municipal, e Pedro Saraiva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

JMC

Tribunal do Trabalho pede execução de penhora sobre Hotel de Turismo

Projeto de obra já foi apresentado

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6 DEZEMBRO 2012REGIONAL

CANTINAS SOCIAIS EM DIVERSOS CONCELHOS

Refeições para quem mais necessita

Os 60 anos do Campo de Sta. Margarida

Prova do Azeite em iguarias tradicionais

Cartão solidário neste Natal

Dois protocolos firmados entre Instituições Particulares de Solida-riedade Social (IPSS), Segurança So-cial e autarquias do Médio Tejo pre-tendem dar resposta, ao nível da alimentação, a situações de emer-gência social. Trata-se do projeto Cantinas Sociais que se concretiza no fornecimento de refeições (al-moços e jantares) a indivíduos ou famílias em situação de carência.

As instituições que celebraram o protocolo com a Segurança Social no passado dia 25 de outubro, em Santarém, estão preparadas para dar este apoio e algumas já come-çaram mesmo a fazê-lo. No proto-colo, cada instituição referiu o nú-mero de refeições diárias que pode fornecer. Pelo serviço prestado, as instituições são comparticipadas em cerca de seis euros e meio pela Segurança Social e quatro euros pe-las Câmaras Municipais.

O CRIA, em Abrantes, é uma das instituições que assinou o proto-colo. Até ao momento, já apoiou uma família neste âmbito e agora espera receber mais famílias nas suas instalações, explicou o presi-

dente da direção, Humberto Lopes. Esta instituição está preparada para servir vinte refeições diárias, de se-gunda a sexta-feira.

Humberto Lopes disse ainda que a situação de carências alimentares é preocupante e que está a surgir com mais frequência no concelho de Abrantes, devido à falta de em-prego. No concelho de Abrantes, foram 15 as IPSS que assinaram o

protocolo com a Câmara Munici-pal e cinco com a Segurança Social. No caso dos processos conduzidos pela autarquia, as pessoas são sina-lizadas e encaminhadas para a IPSS mais próxima.

No concelho de Mação são tam-bém várias as IPSS que vão apoiar as famílias maçaenses. O Centro de Dia São João Batista em Carvoeiro vai ajudar cinco carenciados. Já a

Santa Casa da Misericórdia de Ma-ção ainda não começou a dar o apoio, mas já está preparada para receber as famílias que vão benefi -ciar destas refeições. Vasco Estrela, provedor da Santa Casa, não con-seguiu referir o número de pessoas que necessitam deste tipo de ajuda, mas disse que a intenção da Santa Casa é não cobrar nenhum tipo de valor pelas refeições, uma vez que

o protocolo com a Segurança Social prevê, consoante os rendimentos das famílias, um pagamento das re-feições, que pode ir até um euro por cada refeição.

Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal, e Torres Novas são outros concelhos envolvidos neste projeto de ajuda social.

Joana Margarida Carvalho

A Casa Camões, em Constância, acolheu, durante as duas últimas semanas de novembro, uma expo-sição comemorativa dos 60 anos do Campo Militar de Sta. Marga-rida. Para além de objetos e fotogra-fi as relativos à vida desta unidade, a exposição contou também com o olhar das crianças e jovens. Os alu-nos do Agrupamento de Escolas

de Constância produziram diversos trabalhos sobre o Campo Militar, desde cartazes a fi guras em papel, passando por fotografi as e fi lmes. Muitos destes trabalhos refletem um conhecimento profundo sobre a atividade daquela força militar, até porque muitos dos alunos são fami-liares ou conhecidos de militares e civis que trabalham no Campo. O

Instituto Politécnico de Tomar mar-cou também presença, uma vez que o curso de Comunicação So-cial (que funciona na Escola Supe-rior de Tecnologia de Abrantes) tem vindo a desenvolver uma parceria com a Brigada Mecanizada. Esta co-laboração teve como ponto alto a ida de cinco alunos ao Kosovo e a participação de dezenas de outros

estudantes em exercícios de apron-tamento, desempenhando ativida-des em duas das suas áreas de for-mação: Jornalismo e Assessoria de Imprensa. Acompanhado pelo pre-sidente da Câmara de Constância, Máximo Ferreira, o comandante da Brigada Mecanizada, Major-General Faria Menezes, inaugurou a exposi-ção no dia 19 de novembro.

Pelo 12º ano consecutivo, o Muni-cípio de Vila Nova da Barquinha, em parceria com oito restaurantes do concelho, promove mais uma edi-ção da mostra gastronómica “Prova do Azeite”.

O evento decorre até 16 de de-zembro à mesa dos restaurantes aderentes, que durante um mês,

servem iguarias confecionadas com azeite, nomeadamente Petingas no Forno com Azeite, Bacalhau à Lagareiro, Sopa de Couve com Fei-jão e Polvo à Lagareiro, entre outras receitas.

A iniciativa do município tem como objetivo a divulgação do azeite, produto tradicional com

larga tradição de produção e co-mercialização no concelho. Até ao século XX, o azeite foi um impor-tante motor da atividade econó-mica de Vila Nova da Barquinha, em tempos um imenso e generoso oli-val que fornecia matéria-prima para alimentar a laboração de cerca de duas dezenas de lagares.

A Associação Vidas Cruzadas lançou, para este Natal, o cartão Fu-Miga. Trata-se de um cartão de descontos que pode ser ad-quirido por cinco ‘fumiguinhas’ (ou seja, euros). Quem o possuir pode trocá-lo por reduções de preços em dez estabelecimen-tos comerciais de Abrantes que aderiram a esta causa. Os des-contos podem ser obtidos em diferentes produtos, desde res-taurantes a lojas de fl ores, pas-sando por combustíveis. O valor angariado na venda de cartões reverte a favor da Vidas Cruza-das, associação sem fi ns lucrati-vos que tem vindo a fazer uma intervenção social na região. O cartão está disponível nos es-tabelecimentos aderentes e na Associação Vidas Cruzadas, em Tramagal e em Abrantes. Entre várias outras atividades, a Vida Cruzadas continua também a or-ganizar uma campanha de apa-drinhamento, que consiste na formação de uma bolsa de pes-soas disponíveis a ajudar crian-ças carenciadas sempre que seja necessário.

• O CRIA é uma das instituições onde vai funcionar uma das Cantinas Sociais

Restaurantes aderentes

Almourol (Tancos)A Carroça (Limeiras)O Chico (Praia do Ribatejo)

Palmeira (V. N.Barquinha)Soltejo (V. N.Barquinha)Stop (Atalaia)

Tasquinha da Adélia (V. N.Barqui-nha)Trindade (Moita do Norte)

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7DEZEMBRO 2012 REGIONAL

O cantinho da costura nasceu em Rio de Moinhos

Velhas escolas, novas vidas

Já foi um espaço dedicado à educação dos mais pe-quenos, hoje é um recanto onde se aprende a costurar. O antigo jardim-de-infância de Rio de Moinhos é, atual-mente, um verdadeiro lo-cal de convívio, aprendiza-gem e de dinâmica. O curso de costura decorre todas as terças-feiras e sábados. A cos-tura tem sido uma atividade um pouco perdida no tempo, mas que nos dias de hoje, e com a crise económica, so-bretudo as mulheres estão a voltar à sua prática.

Catarina Assunção é a res-ponsável, a formadora de nove mulheres na sua maio-ria riomoinhenses, que estão a aprender a costurar à má-quina. Ao fi nal de um mês de formação, Catarina Assunção disse que “a motivação é a pa-lavra de ordem, os exercícios têm sido superados e depois o que é feito tem utilidade no dia-a-dia destas formandas e isso é uma mais-valia. Posso adiantar que estamos numa fase de completar a chamada “malinha de costura”: a al-mofada para os alfinetes já está pronta, uma bolsa para guardar botões, fechos, etc,

também já está concebida e agora estamos na fase de costurar um saco maior”.

É nesta dinâmica de exercí-cios que Catarina Assunção aproveita para ensinar as di-ferentes costuras que exis-tem, mas é o contacto com a máquina de costura a tarefa mais complicada de ensinar, segundo a formadora. “De-vido à pouca ou nenhuma

experiência que estas se-nhoras têm, as dificuldades são bastante normais. Coser à máquina é como conduzir um carro, a experiência e o tempo de dedicação são fa-tores determinantes.”

Celina Pernadas, formanda, diz que este curso tem sido muito enriquecedor sobre-tudo no que diz respeito ao contacto com a máquina de

costura e sente que tem evo-luído de formação para for-mação. Já Helena Pires, outra formanda, diz que conhecer as técnicas, lidar com a má-quina, aprender os diferentes pontos de costura tem sido o mais interessante.

A formação está aberta a novas inscrições e o mote vai continuar a ser a costura.

Joana Margarida Carvalho

Antigas escolas e jardins-de-infância do concelho estão a ser cedidas a várias entida-des concelhias para uso so-cial, cultural e recreativo. Os protocolos foram assinados no fi m de outubro e a ativi-dade já começou.

No dia 30 de outubro, Jun-tas de Freguesia e associa-ções abrantinas assinaram 24 protocolos com a Câmara Municipal de Abrantes (CMA) que defi nem a cedência dos edifícios de antigas escolas primária e jardins-de-infân cia às suas atividades. Os espa-ços devolutos ficam, assim, ao serviço das comunidades sendo vários e muito diferen-

tes os fins escolhidos pelas entidades.

Dois exemplos bem distin-tos são o Jardim de Infância (JI) de Casais de Revelhos e a Escola Básica (EB) de Abran-çalha de Cima. Em Casais de Revelhos vai nascer um Núcleo Museológico, com a criação de um Museu Etno-gráfico pelo Rancho Folcló-rico Etnográfi co local. O obje-tivo, explica Paulo Pires, “é colocar algum do mobiliário que existia antigamente em termos de cozinha, quarto, utensílios de casa de banho, entre outros para demons-trar como se vivia”.

“Para nós é muito impor-tante pois temos algum ma-

terial em garagens e casas es-palhadas pelos Casais que se estavam a deteriorar”, conta Paulo Pires acrescentando que “também um outro pro-tocolo que é a da nossa sede, na antiga escola primária em que desenvolvemos vá-rias atividades e é um espaço pequeno. Agora temos mais condições para outros pro-jetos”.

Por outro lado, em Abran-çalha de Cima, o Grupo de Amigos Motards de Abrantes (GAMA) tomou conta da an-tiga Escola básica da locali-dade e ali inauguraram a sede. Tomás Silva afi rma que o protocolo estabelecido para utilização do edifício

“foi uma boa ajuda para nós e creio que para a Câmara também, assim o edifício não fi ca ao abandono”. O motard conta que foram feitas obras de melhoramento e que “já lá está montado um bar, que é uma fonte de receitas para o clube e uma forma de nos auto-sustentarmos”.

Na nova sede, Tomás Silva conta que o GAMA tem “feito alguns eventos e está a criar uma parte dedicada ao todo o terreno, outra ao racing, e outra ao moto turismo”. Dois exemplos da variedade de atividades que as entidades vão dinamizar nas antigas es-colas e JI’s de Abrantes.

Ricardo Alves

• A formadora diz que “coser à máquina é como conduzir um carro”

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8 DEZEMBRO 2012REGIONAL

CRIA VOLTA A ABRIR AS SUAS PORTAS PARA MOSTRAR AS CAPACIDADES DOS SEUS FORMANDOS

O Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) voltou a abrir as suas portas para mostrar a formação pro-fi ssional que tem vindo a de-senvolver com jovens porta-dores de defi ciência. Nalguns casos, têm apenas peque-nos défi ces cognitivos ou di-ficuldades em assimilar ro-tinas. Todos têm muita von-tade de pôr em prática o que aprenderam e precisam de uma oportunidade que pra-ticamente só os empresários lhes podem dar: um estágio e, quem sabe, um emprego.

Quem aproveitou a Se-mana Aberta para percorrer os corredores do CRIA onde se desenvolve o projeto de Integração Sócio-Profi ssion-al de Jovens Portadores de Deficiência deliciou-se com os cheiros vindos da cozi-nha, sentiu o cheiro da ma-deira e cheiro dos metais. Em cada sala ou nos espaços ex-teriores, vários jovens, cada um com as suas particulari-dades, aprendem um profi s-são. Quem os acompanha to-dos os dias sabe quem são rapazes e raparigas especiais. Quem os visita também o fi ca a saber.

José Silva, que trabalha como formador do CRIA há 18 anos na área da Serralharia, explica “que trabalhar com este tipo de pessoas exige um cuidado diferente de tra-

balhar com cidadão ditos normais”. Por exemplo, em termos de técnicas pedagó-gicas “é necessário respeitar o ritmo deles”. Este formador já trabalhou com “pessoas com várias sensibilidades, desde jovens com defi ciências ligei-ras e médias até aqueles que, como costumamos dizer na gíria, são miúdos que ‘não dão nada na escola’, e depois, aqui, até dão qualquer coisa”.

O CRIA recebe cerca de 30 jovens por ano para este tipo de formação. São cursos cofi -nanciados pelo POPH através do Instituto do Emprego e Formação Profi ssional. Cada curso tem a duração de 2900 horas e confere um diploma profissional no final da for-mação com aproveitamento. Atualmente estão cinco cur-sos em funcionamento: Jardi-nagem, Agropecuária, Con-

feção de Doces e Salgados, Serralharia e Conservação e Restauro de Madeiras. E to-dos estes serviços são presta-dos ao exterior. No caso dos doces e salgados, são vendi-dos em pequenas quantida-des a particulares, mas tam-bém para coff ee-breaks, bati-zados e outras festas.

Sílvia Carola é formanda em Conservação e Restauro. Acha as madeiras mais inte-ressantes do que os doces e os salgados. Já recuperou um relógio antigo e agora dá uma nova vida a uma velha mesa. Para esta jovem, trata-se de um “desafio interes-sante”. Diz que “mexer com madeiras é mais cativante”. E explica porquê: “Fazer renas-cer as madeiras é uma coisa muito interessante. Os mó-veis antigos vêm em mau es-tado e é muito bom vê-los

recuperar.”

Oito jovens estão a estagiarPaula Henriques, Diretora

Técnica da Formação Profi s-sional do CRIA, diz que o ob-jetivo da Semana Aberta foi o de “dar a conhecer a insti-tuição, neste caso a forma-ção profissional”. Pretendia-se que outras instituições de ensino, centros de idosos, po-pulação em geral e empresá-rios fossem ver os jovens “a trabalhar ao vivo nas diferen-tes áreas”. Os cortes, nomea-damente ao nível dos trans-portes, terão dificultado as visitas de outras instituições, mas as visitas individuais au-mentaram em relação às edi-ções dos anos anteriores.

Quanto aos empresários, acabou por não ser possí-vel organizar o encontro que estava previsto. Mas Paula

Henriques garante que ele acontecerá. Até lá, a forma-ção vai continuar no CRIA, as-sim como as ações de sen-sibilização para colocação destes jovens em estágio. O objetivo é o de lhes propor-cionar “contacto com as em-presas, estarem mais integra-dos ao nível de rotinas (no-meadamente de assiduidade e de pontualidade) e de so-cializarem mais”.

Neste momento, são oito os jovens formados no CRIA que estão a estagiar (na Vítor Guedes, na Silicália e no Snack-bar Chafariz). Outros estágios estão apalavrados, mas ainda há uma caminho a percorrer junto dos empre-sários menos recetivos a aco-lher este tipo de jovens. A Di-retora Técnica diz que ainda há muitos receios e burocra-cia para contornar.

Apesar de as taxas de em-pregabilidade destes jovens estarem longe do que seria desejável, Paula Henriques sublinha alguns casos de su-cesso, como o do “Sr. Dário Honório, em Montalvo, que integrou três meninos nos-sos, em três anos diferentes”. Dois ainda lá estão. Quem entretanto decidiu dar uma ajuda foi o BNI, organizando diversas iniciativas para an-gariar fundos para o CRIA.

Hália Costa Santos

Procuram-se estágios para jovens especiais

SANTA CASA DA MISERICORDIA DE ABRANTESRUA DR. JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA

2200-416 ABRANTESVENDE-SE

PRÉDIO URBANO – sito na Rua D. Miguel de Almeida n.º 32 – Abrantes, casa que se compõe de r/c e 1.º andar com 2 divisões cada, 2.º andar com 3, com 8 vãos, quintal. Inscrito na matriz sob o artigo 279 da freguesia de São Vicente, concelho de Abrantes.

PRÉDIO URBANO – sito na Rua Luís de Camões n.º 8, 10 – Abrantes, casa que se compõe de r/c para serviços, 1.º e 2.º andar para habitação. Inscrito na matriz sob o artigo 1405, da freguesia de São João, concelho de Abrantes.

PARA MOSTRAR OS IMÓVEIS CONTATAR PELO TELEFONE 241 360 020

AS PROPOSTAS, EM CARTA FECHADA, DEVERÃO SER DIRIGIDAS À SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ABRANTES ATÉ AO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 2012 NOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS ATÉ ÀS 16H00RESERVA-SE O DIREITO DE NÃO SEREM CONSIDERADAS AS PROPOSTAS QUE NÃO INTERESSEM.

Abrantes, 14 de novembro de 2012PEL’A MESA ADMINISTRATIVAO PROVEDOR a) António Alberto Melo Dias Margarido

• O restauro de móveis e a confeção de doces e salgados são dois dos serviços prestados ao exterior

Pós-gradução em Produção Industrial

Até ao dia 14 de dezem-bro estão abertas as inscri-ções para a Pós-gradua-ção em Produção Indus-trial. Trata-se de um curso do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), com a dura-ção de 40 semanas (mais três de avaliação), que de-correrá no Centro de Es-tudos Politécnicos do En-troncamento (CEPE). São objetivos desta Pós-gra-duação “formar profi ssio-nais aptos a liderar equi-pas de produção, de ma-nutenção industrial e de qualidade” e “difundir no-vas metodologias e con-ceitos de produção com especial atenção no lean manufacturing”. Os can-didatos a esta formação, que tem início previsto para janeiro de 2013, de-vem possuir licenciatura ou currículo relevante para obterem aprovação no processo de seleção. Para além de recém-li-cenciados podem candi-datar-se técnicos, quadros e gestores de empresas ou de organismos do Estado, assim como profi ssionais com experiência acumu-lada. O corpo docente é misto, integrando docen-tes do IPT e formadores externos, tendo todos ex-periência profi ssional nas áreas de lecionação.

Boas Festas

Boas Festas

BoasFestas

BoasFestas

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9DEZEMBRO 2012 REGIONAL

A Biblioteca Municipal An-tónio Botto, em Abrantes re-cebeu a primeira sessão da iniciativa “Mais Centro His-tórico”, promovida pela Câ-mara Municipal, no passado dia 22 de novembro.

Esta foi a primeira das três sessões que ainda vão acontecer. Estacionamento, comércio, espaço público e regeneração urbana são os temas que estão em cima da mesa e que vão ser apro-fundados com a participa-ção da comunidade do con-celho. Este é o desafi o que Maria do Céu Albuquerque, presidente da autarquia, faz a todos munícipes para que

possam dar os contributos necessários de forma a me-lhorar os estudos que as empresas responsáveis es-tão a fazer sobre o centro histórico.

Nesta primeira sessão, o tema abordado foi o esta-cionamento, uma situação que está a ser trabalhada pela equipa Transitec Enge-nheiros, liderada por Mário Alves. Segundo o estudo apresentado pela equipa, deverá existir uma profunda reformulação no estacio-namento. Mário Alves ex-plicou que o objetivo deve passar por colocar na zona mais periférica do centro os

lugares gratuitos que vão ser cerca de 840.

O estacionamento de curta duração e tarifado deve fi -car, segundo o estudo rea-lizado, localizado na zona mais central, com cerca de 150 lugares disponíveis. Deve ainda haver bolsas de estacionamento condicio-nado a residentes, entida-des privadas e prestadoras de serviço. Estes munícipes que vão usufruir das bolsas devem ter dois tipos de dís-ticos, um para residentes, outro para os comerciantes. Para as cargas e descargas está previsto uma duração de 15 minutos.

Tal como explicou Ma-ria do Céu Albuquerque, “esta é uma fase para ou-vir a comunidade, para que depois, tal como está pre-visto, implementar esta pro-

funda reorganização no es-tacionamento já no pró-ximo mês de fevereiro de 2013”. A presidente acres-centa que “é com expecta-tiva que estamos a aguardar

o desbloquear de fi nancia-mento no próximo quadro comunitário de 2014 para atuarmos na regeneração urbana da cidade”.

Joana Margarida Carvalho

ABRANTES

ABRANTES

A mediadora municipal da Câmara Municipal de Abrantes, Tânia Sousa, vai representar o concelho de Abrantes num congresso de mediadores em Bruxelas. Uma iniciativa que vai incidir no tema das comunidades ci-ganas a decorrer nos dias 17 e 18 de janeiro de 2013.

Celeste Simão, a vereadora responsável com o pelouro da ação social na autarquia, explicou que a Câmara Mu-nicipal ainda não tem mui-tos dados sobre o que vai acontecer em Bruxelas, mas já sabe por que é que a me-diadora cultural de Abrantes foi a escolhida. “Esta escolha teve em conta todo o traba-lho que a Tânia tem desen-volvido ao longo deste úl-timo ano, um trabalho que tem sido exemplar. Quando pensámos em ter um media-dor depressa percebemos

que as condições no conce-lho não eram as melhores, o Patrono das comunidades ti-nha falecido e a Tânia tinha a desvantagem de ser mulher, pois infelizmente a mulher ci-gana ainda não consegue as-sumir um papel autónomo. Mas fomos por diante com a

ideia e os resultados têm es-tado à vista.” - explicou a ve-readora.

Este trabalho de mediação municipal desenvolvido por Tânia Sousa é feito entre a co-munidade maioritária e a co-munidade cigana. É um tra-balho que incide sobretudo

no concelho de Abrantes, nas escolas com as crianças de etnia cigana, que se foca em mediações de prevenção de confl ito nos hospitais, no pla-neamento familiar (nomea-damente com as mulheres), na sensibilização de crianças da comunidade maioritária para que possam conhecer a cultura cigana, entre outras tarefas, que a mediadora de-senvolve no seu dia-a-dia.

“É necessário ter muita garra”

Tânia Sousa contou ao JA que conta com apoio funda-mental da sua família, nomea-damente do marido, e que a experiência sem sido muito importante também para si. “O trabalho nas escolas é um dos mais gratifi cantes, posso afi rmar que agora já não te-mos crianças ciganas em si-tuação de abandono escolar.

O objetivo é que sobretudo as meninas não abandonem a escola na quarta classe mas que prossigam estudos. Já o mais difícil é a sensibilização dos mais velhos. No começo o sentimento era de descon-fiança para comigo, agora basta uma palavra que eles já começam a entender que es-tou aqui para ajudar ambas as partes. Contudo, é neces-sário ter muita garra.”

Já são cerca de vinte media-dores municipais que estão espalhados no país e Tânia Sousa junta-se mensalmente a estes profi ssionais, em for-mações. O trabalho e as con-clusões a que têm chegado têm proporcionado uma im-portante ajuda no trabalho de terreno junto das comuni-dades ciganas.

O trabalho desenvolvido por Tânia Sousa tem sido, se-gundo Celeste Simão, uma

mais-valia para o município e para a comunidade abran-tina. A vereadora deu um exemplo de mediação feito por Tânia que obteve um ex-celente resultado. “Há cerca de três meses houve um de-sentendimento entre alguns homens de etnia cigana no Entroncamento. Estes ho-mens foram encaminhados para o hospital de Abrantes e a Tânia recebeu de ime-diato uma chamada telefó-nica feita por um dos médi-cos do hospital que solicitou a presença dela para a fazer a mediação entre os serviços hospitalares e a comunidade que estava instalada à porta do hospital. Foi um trabalho de sucesso que correu muito bem e que até foi elogiado pelos homens mais velhos ciganos que se encontravam no local.”

Joana Margarida Carvalho

Mediadora municipal vai representar a região a Bruxelas

• Tânia Sousa, acompanhada pela vereadora Celeste Simão, diz que “o trabalho nas escolas é um dos mais gratifi cantes”

• Estudo realizado para o estacionamento prevê profundas alterações

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Regeneração Urbana é mote de sessõesPróximas sessões

“Espaço Público”– João Luís Carrilho da Graça6 de dezembro

“Mais Regeneração Ur-bana” – Augusto Mateus e Associados 10 de janeiro de 2013

Boas Festas

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10 NOVEMBRO 2012REGIONAL

No dia 4 de outubro feste-jámos o “Dia Mundial do Ani-mal” na Escola Básica e Jar-dim de Infância de Chainça, de acordo com o seu projeto “Animais nossos amigos” e elaborámos pequenos auto-colantes para distribuir pela comunidade escolar, com a finalidade de lembrar a im-portância de proteger todos os animais.

Ao longo dos meses de ou-tubro e novembro realizá-mos várias atividades relacio-nadas com os animais: reco-lha de alimentos e agasalhos; exposição na escola, de ani-mais de estimação; leitura e exploração de uma fábula es-colhida por cada turma, para a construção de um livro coletivo intitulado: “Apren-der com os Animais”; visita ao canil e gatil municipal de Abrantes; visionamento de PowerPoint’s relacionados com os direitos dos animais; pesquisa e elaboração de um folheto sobre as causas da extinção de animais na nossa região e muitas leituras de histórias e poemas.

Os representantes de cada turma visitaram o canil e ga-til municipal, acompanhados pela professora Marta Amo-roso, para entregarem os ali-mentos e os agasalhos reco-lhidos por todos os alunos, professores e auxiliares.

No canil e gatil foram muito

bem recebidos pela D. Ana, uma das responsáveis, que lhes mostrou onde eles dor-mem, comem, convivem, brincam e são tratados.

Nesse dia, perceberam que os animais são meigos e pre-cisam da ajuda de todos nós!

Os nossos colegas contac-taram com alguns desses animais, jogaram com eles à

bola e viram que eram muito bem tratados, mas que iriam ser mais felizes se tivessem um dono.

Estão à espera de quem os quiser adotar...

Trabalho realizado pelos alunos do 4º A e do 4º B da Escola do 1º CEB N.º4

de Abrantes

Planear, gerir efi cazmente, conhecer com profundi-dade as leis com que uma empresa tem de lidar. Cerca de cinquenta pessoas fica-ram mais elucidadas pela equipa de Paulo Niza.

A equipa do ‘Centro de Ne-gócios e Empresas’ (CNE) apresentou-se no dia 29 de novembro no Centro Cultu-ral de Vila Nova da Barqui-nha para realizar o work-shop “Caminhar em Tempos Difíceis”. O CNE, sediado em Almeirim, tem à disposição dos seus clientes consulto-res em todas as áreas chave para o funcionamento de uma empresa ou de pessoas

singulares. Através dos ser-viços jurídicos, marketing, recursos humanos, contabi-lidade e fi scalidade, o cliente fi ca a conhecer o melhor en-quadramento da sua em-presa.

Mas não é só nas empre-sas já existentes que o CNE atua, oferecendo serviços a quem quer concretizar o objetivo de criar o seu pró-prio negócio, materializar ideias para as quais não dis-ponha de capital. “Todos os dias nos temos de superar, todos os dias temos de fazer mais e ser melhores”, é esta a receita do gestor Paulo Niza, mais importante ainda

“numa altura de profunda crise”. Para o gestor do CNE só quem “planeia o caminho da sua empresa”, pode che-gar ao destino desejado.

Neste workshop foram ainda abordadas questões relativas a insolvências e re-cuperação de empresas, e discutiram-se as altera-ções do Orçamento de Es-tado para 2013. O objetivo da empresa, sintetizado por Cláudia Veiga, responsável pela comunicação, é “pe-gar nas ideias dos nossos clientes e tentar de alguma forma que estas vinguem no mercado”.

Ricardo Alves

Workshop apontou caminhos de sucesso para empresas

VALE 10€

Mediação Imobiliária, Lda.

Gonçalo CoelhoTlm: 969 853 373

Av. 25 de Abril, nº14, R/C - ABRANTES Tel./Fax: 241 363 992 - www.abranrur.com

Deseja a todos os clientes e amigos um feliz natal e próspero ano novo

A Junta de freguesia de Amêndoa deseja um Natal feliz e próspero Ano Novo

a todos os seus fregueses e população em geral.

Reabriu com nova gerência

Especialidade da Casa “o leitão”(às quartas-feiras, sextas-feiras e domingos)

:: Sopa da pedra (às quartas-feiras) :::: Frango assado ::

:: Grelhados mistos, etc...::

Fazem-se encomendas de leitão para foraEncerra às terças-feiras

Barca do Pego - Alferrarede - AbrantesTlm: 912 538 625 | Tel.: 241 362 197

Churrasqueira “a barca”

Boas Festas

Animais nossos amigos

• Paulo Niza (ao centro) diz que “Todos os dias nos temos de superar”

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DEZEMBRO 2012 ESPECIAL NATAL 11

O mês de dezembro está aí, e com ele o Natal e a afl uên-cia de pessoas ao comér-cio nos concelhos do Mé-dio Tejo. A Associação Co-mercial de Abrantes, Mação, Vila de Rei, Constância e Sar-doal foi chamada por duas autarquias para desenvolver iniciativas de Natal nos cen-tros históricos.

O presidente da Associa-ção Comercial, António Gon-çalves, adiantou ao JA que em “Abrantes e Mação vai ser promovido no comércio um sorteio de Natal, onde vai haver um conjunto de prémios, que são bastante aliciantes para o cliente. Os outros municípios da nossa área de abrangência tam-bém irão certamente reali-zar algumas atividades na-talícias, mas por enquanto só estamos a trabalhar em conjunto com estas duas autarquias”.

Maria do Céu Albuquer-que, presidente da Câmara Municipal de Abrantes, ex-plica como vai decorrer este sorteio de Natal no centro histórico: “Nas lojas aderen-tes à iniciativa vai ser entre-gue aos clientes um cupão, por cada 15 euros de com-pras efetuadas, cupão este que vai ser sorteado. Este ano, optámos por transfor-mar os prémios em vales de compras para aplicar no co-mércio local. Os valores em causa são de 1000, 400 e 100 euros. Para além deste sor-teio, o centro da cidade de Abrantes vai ter momentos

culturais, musicais, de ani-mação para as crianças, bem como alguns momentos de formação que vão incluir a realização de workshops”.

A iluminação de Natal vai estar bem presente na torre da cidade, já nas principais praças o mesmo não vai ha-ver acontecer. Estas vão con-tar outro tipo de enfeites, como por exemplo as árvo-res de Natal à porta de cada loja. Maria do Céu Albuquer-que adiantou ainda que “o comércio local está a prepar-ar-se para dar aquilo que tem de melhor nesta época, a Câ-mara não fi cou indiferente e está a ajudar na mobilização de pessoas ao centro”.

Já no que diz respeito aos comerciantes, António Gon-çalves reconhece que ainda não conseguiu obter um ‘feedback’ de todos os co-merciantes face ao que está previsto acontecer, mas que adianta que até agora as im-pressões recolhidas têm sido positivas. “Neste momento, com o pouco fi nanciamento que a Associação tem dispo-nível, estas iniciativas com as autarquias são o que é possí-vel. Faço o desafi o a todos os comerciantes do centro his-tórico de Abrantes para que mantenham as suas lojas abertas até mais tarde, por-que se todos nos mobilizar-mos nesta causa os efeitos certamente serão os mais positivos”.

Joana Margarida Carvalho

“O Comércio Local está a preparar-se para dar aquilo que tem de melhor”

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12 ESPECIAL NATAL DEZEMBRO 2012

A Junta de freguesia de Rio de Moinhos deseja um Natal feliz e próspero Ano Novo

a todos os seus fregueses e população em geral.

Borda d´Água , LdaGás – Drogaria – Electrodomésticos

Deseja a todos os seus Clientes e Amigos Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

Largo João de Deus - 2200-347 ABRANTESTelef./Fax: 241 362 280

Gabinete de EstéticaGraça Rodrigues

Deseja a todos os clientes e amigosBOAS FESTAS

Cidades e vilas da região proporcionam um Natal cheio de atividades para que o comércio local flo-resça, como dantes.

Tendo como ponto de par-tida a campanha “comprar o que é nosso”, numa alu-são aos produtos nacionais em detrimento dos impor-tados, porque não adaptar a fi losofi a desta campanha a um nível regional?

São vários os municípios que nesta quadra festiva realizam campanhas para chamar clientes às suas lo-jas, aos centros históricos e aos produtos locais.

Numa altura de apertada crise – diz-se que ainda vai piorar – comprar no seu concelho, ou nos vizi-nhos, dada a proximidade, é ajudar a própria região. No fundo ajudar-se a si mesmo. Em acréscimo a es-tes benefícios, que criam uma região, concelho, ci-dade, vila ou aldeia mais fortes, as autarquias apos-tam em atividades que tor-nam uma ida às compras

um momento de festa, um passeio em família diver-tido.

AbrantesO centro histórico vai ser

invadido todos os fi ns-de-semana por atividades. Até o dia de Natal, nos dias 1,8,15 e 22 de dezembro, quem visitar o comércio local terá a companhia de animação musical, um des-file de moda infantil, ofi-cina de decoração de Na-tal ou uma venda de fritos, tudo somado às lojas da ci-dade que oferecem uma vasta gama de produtos para todas as gerações e a todos os membros da famí-lia e amigos.

Será uma quadra festiva que vai abraçar o centro histórico até dia 5 de ja-neiro, culminando no sor-teio de natal.

Vila de ReiPara dar vida ao comér-

cio local, a Biblioteca Mu-nicipal José Cardoso Pires está a organizar a sexta edi-

ção do “Concurso de Presé-pios”, que este ano conta com duas categorias distin-tas: Presépios Tradicionais e Presépios de Montra.

O objetivo é o de cons-truir presépios com recurso a materiais recicláveis e a matérias-primas tipica-mente regionais. A catego-ria de Presépios de Montra destina-se a todos os es-tabelecimentos comerciais do Concelho de Vila de Rei.

Paulo César, vereador na autarquia, diz que “este é um pequeno gesto, mas que anima e atraia o pú-

blico à nossa vila”.

Produtos locaisSão apenas dois exemplos

de como as localidades se vão organizar nesta época festiva mas em cada um dos municípios da região há produtos regionais, do-çaria, artesanato, vestuário, vinhos, que farão furor na altura de abrir as prendas. Basta sair de casa e com-provar os tesouros ainda por descobrir!

Ricardo Alves

Um Natal com o que é nosso

Funcionários públicos, reformados e pensionistas com Natal menos colorido

Não são apenas os tra-balhadores do Estado que sofrem com os cortes, mas neste dezembro já não houve subsídio de Natal, logo menos dinheiro para compras

O dia 20 de cada mês é o dia estipulado pelo calen-dário de pagamentos de sa-lários e subsídios na função pública e pensionistas. Este ano, o corte nos subsídios aplicado pelo Governo já se sente e é parcial apenas para quem ganha brutos entre 600 e 1100 euros, e to-tal para quem ganha mais.

Os primeiros a sentir o peso mais leve das contas bancárias foram os funcio-nários que integram os ser-viços da Segurança Social e dos negócios estrangei-ros. No dia 22 de novem-bro foram os trabalhadores do Ministério da Economia e do Emprego, incluindo os trabalhadores dos trans-portes, redes de centros de emprego e todas as áreas tuteladas pelo ministro Ál-varo Santos Pereira.

No dia seguinte, 23, foram os funcionários do Estado dos ministérios da Educa-ção, Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento do Ter-ritório a ficarem sem o sa-lário extra. Para a execução orçamental, o mês de no-vembro terá maior expres-são na redução de gastos na despesa. É que se o sub-sídio de férias era pago em junho e julho, repartindo o pagamento por funcioná-rios, reformados e pensio-nistas, o de Natal era efe-tuado num único mês, o de novembro.

Assim, com a porta de saída dos cofres de estado entreaberta, são as contas dos trabalhadores a dimi-nuírem.

Em 2013, será reposto apenas o subsídio de natal aos funcionários e 1,1 sub-sídios aos pensionistas. O pagamento não será feito de uma só vez, será pago em 12 prestações mensais, mas o valor pago, em duo-décimos, será absorvido pelo IRS.

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13DEZEMBRO 2012 DESTAQUE

Gostaria de aproveitar esta opor-tunidade concedida pelo “Jornal de Abrantes” para, em meu nome pes-soal e no da Câmara Municipal de Sardoal, seus Vereadores e Funcioná-rios, desejar aos leitores em geral, e aos Sardoalenses em especial, os Vo-tos de um Feliz Natal e de um Novo Ano que possa corresponder às me-lhores expectativas.

Apesar destes tempos difíceis es-tou convencido de que vamos dar a volta por cima. Os sacrifícios de agora vão resultar num futuro me-lhor para nós e para o nosso país.

É o Natal uma época de Fraterni-dade e Solidariedade, mas é-o, so-bretudo, de Esperança! E a Espe-rança é um sentimento poderoso que norteia a nossa capacidade de lutar e resistir. Tenho consciência das grandes difi culdades que muitos ci-dadãos e suas famílias estão a passar neste momento. Deixo-lhes uma pa-lavra de ânimo e sincera compreen-são. O Município de Sardoal, dentro das suas competências legais, e na sua área de atuação, está a desenvol-ver projetos sociais e solidários que, de algum modo, possam minimizar as situações mais graves e injustas.

No Natal prezamos a tolerância e aprofundamos os laços de amizade

e entreajuda. Que o natal e os seus símbolos nos sirvam de inspiração e nos abram uma janela para novas oportunidades. Boas Festas!

Fernando Constantino Moleirinho

Presidente da Câmara Municipal de Sardoal

Não quero que esta seja uma men-sagem de Natal negativa. Quero, que seja, acima de tudo, uma mensagem de esperança e de serenidade.

Como todos sabemos, os tem-pos são difíceis e de grande crise. Os enormes constrangimentos, aos mais variados níveis, com que te-mos vivido e vamos continuar a vi-ver limitam em muito a nossa ação enquanto autarcas. Mas não deixa-remos, obviamente, de estar ao lado da população e de, com determina-ção, apoiar as famílias levando, den-tro das nossas possibilidades, a bom porto os nossos projetos.

Mas tentemos por momentos es-quecer este momento de maiores difi culdades e viver esta quadra com alegria, ânimo e esperança. O Natal é um momento de união e de con-vívio, pelo que desejo que assim se-

Nesta época de união e de harmo-nia quero deixar uma palavra de es-perança, apesar dos tempos difíceis que atravessamos.

Enfrentemos o amanhã com um sorriso nos lábios. Que o futuro seja ainda melhor do que possam idea-lizar.

Bom Natal! Feliz 2013.

Miguel PombeiroPresidente da Câmara

Municipal de Vila Nova da Barquinha

Do ponto de vista histórico, o Na-tal corresponde a um momento em que a natureza termina o ciclo de diminuição da sua atividade asso-ciada ao decréscimo do tempo de permanência do Sol acima do ho-rizonte, iluminando e aquecendo menos. No mesmo momento, outro ciclo se inicia, com a natureza a ren-ovar-se de energia que, em breve, fará encher de vida e de cor os cam-pos, as ruas e os jardins.

Neste Natal - talvez o mais difícil para a maior parte dos portugueses – desejo aos leitores do Jornal de Abrantes saúde e coragem sufi cien-tes para acompanharem a natureza na travessia de 2013, com energia e determinação, de mão dada com

jam estes dias para toda a região: em harmonia.

Votos de Boas Festas a todos os Munícipes e amigos de Mação, assim como para aqueles que vão ler esta mensagem.

Festas felizes para a equipa d’O Jor-nal de Abrantes por abraçar e divul-gar o nosso trabalho. Que continue, em 2013, no rumo certo, crescendo e oferecendo um trabalho rigoroso e profi ssional.

Um 2013 recheado de boas notí-cias para Mação e Concelhos vizi-nhos, com amizade!

José Manuel Saldanha Rocha

Presidente da Câmara Municipal de Mação

Neste Natal, desejo a todos que a vida lhes possa oferecer saúde e energia para concretizar todos os sonhos e ambições.

Que 2013 seja um ano de trabalho árduo na preparação de um futuro mais risonho, repleto de oportuni-dades e projectos.

Acredito que, com a valorização do conhecimento e dos valores hu-manos em detrimento dos bens materiais, iremos no caminho certo para uma sociedade mais justa e mais fraterna, mais feliz.

os cuidados possíveis por quem – mais do que nós - sofre de solidão, de fome e de outras misérias.

Máximo FerreiraPresidente da Câmara

Municipal de Constância

É como escreve David Mourão Ferreira, apesar das vidas inseguras, frias e apressadas, juntos, podemos renovar a esperança. Porque o Natal é o tempo de recuperar a generosi-dade e a tolerância.

Podemos entrar despojados, mas se dermos as mãos, “talvez o fogo nasça”.

O menino Jesus nasceu pobre numa manjedoura. Cada um de nós vale pelo que é e não pelo que tem.

Vivemos todos momentos difí-ceis.

Mas o ser humano, acredito, tem por si só capacidade sufi ciente para ultrapassar as maiores difi culdades, e vencer obstáculos.

Mais do que palavras, é preciso acreditarmos.

Boas Festas!Maria do Céu Albuquerque

Presidente da Câmara Municipal de Abrantes

DEZEMBRO 2012 ESPECIAL NATAL 13

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Mensagens de Natal dos autarcas

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NOVEMBRO 201214 ESPECIAL NATAL

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É uma família. O Patronato de Santa Isabel, em Abran-tes, acolhe 17 jovens do sexo feminino com ideais bem cla-ros acerca do signifi cado da época natalícia.

Chamavam-lhe “Sopa dos Pobres”. Fundado a 13 de fe-vereiro de 1921, o atual Pa-tronato de Santa Isabel, em Abrantes, acolhe agora 17 jo-vens do sexo feminino, dos 14 aos 21 anos. A nossa pre-sença não passou desperce-bida. Uma ou outra jovem passava e olhava, intrigada. Ouviam-se vozes vindas de locais mais reservados. Que-ríamos saber como se vive o Natal nesta instituição da Santa Casa da Misericórdia. A conversa surgiu com as duas

jovens mais velhas.Etelvina, ou Vina (como

prefere que lhe chamem), está no Patronato há oito anos. Para ela, o Natal é um “dia normal”. “Eu tenho para onde ir, mas prefi ro fi car aqui pois… não ligo muito a essa coisa”, acrescenta. Como to-das as pessoas, Vina sabe o que quer receber neste Na-tal. Contudo, não é uma lista muito extensa. “O que é que eu gostava de receber? Olha, um computador.” Em res-posta ao porquê deste pe-dido, Vina responde que o dela “é da e-escola e não vale para nada”. Alegremente, diz que tem tudo. Também tem o seu próprio dinheiro mas não consegue juntar, pois a “semanada” que recebe não

chega. Na conta, não lhe dei-xam mexer.

Este é o último ano de Pa-tronato de Vina e, depois disto, um mundo inteiro a espera. Perguntámos se se sentia feliz no Patronato e a resposta foi um inequívoco ‘sim’. Face ao obrigatório abandono da instituição aos 21 anos, Vina afi rma: “Por um lado, vou fi car triste pois es-tamos habituados a ter tudo: sopa na mesa, comprimidos comprados, as consultas não somos nós que marcamos… Depois vou ter de ser eu a fa-zer isso tudo. Por outro lado, já tenho 20 anos e viver num colégio com regras é com-plicado.”

Daniela é outra jovem e faz já nove anos desde que

ingressou no Patronato. Tal como Vina, não tem religião. “Para mim, [o Natal] é estar com a família e os amigos”, conclui. Não sabe o que quer receber neste Natal. Está a “ti-rar o 12º” e encontra-se “no 11º”, na área da animação.

Pelo Natal, no Patronato, faz-se a tradicional árvore e enfeita-se a sala. Para a con-soada, come-se o “célebre do bacalhau” e os “doces, fri-tos e sonhos”. Um Natal nor-mal nisto que, para muitas jovens, é o que mais se as-semelha a família. E é-o de facto. Um ambiente acolhe-dor onde, apesar dos nor-mais grupos de amigos, to-das se dão bem.

Flávio Nunesaluno de Comunicação Social da ESTA

Os meninos e meninas do Jardim de Infân-cia Arco Íris, da Santa Casa da Misericórdia de Abrantes, responderam ao desafi o do Jor-nal de Abrantes: explicar o que é o Natal. Pe-queninos como são, explicam-nos que esta época tem de tudo o que é bom, dos mimi-nhos à Paz, dos presentes até brincar com o pai. Há respostas mais diretas e outras cheias de sonhos.

Sala dos Ursinhos (4 anos)

“No Natal há prendas” - Daniel“Cai neve no Norte” - João Francisco“Nasce o menino Jesus e podemos enfeitar as árvores, o pinheirinho” - João Francisco“O Jesus está lá em cima na nuvem” - Rita

Sala dos Golfi nhos (5 anos)

“O Natal é uma festa da família, onde trocamos presentes. Quando damos muitos beijinhos e carinhos.” - Ana Luísa“No Natal oiço os presentes a caírem pela cha-miné e eu vou a correr abri-los e o pai e a mãe estão a dormir” - Simão“Natal é receber presentes, fazer trabalhinhos e pôr o pinheirinho em casa” - Inês“Natal é receber prendas” - Maria Leonor“Natal é dar prendas, fazer o pinheirinho... é uma festa” - Rita“Natal é Paz, Carinho e Amor e receber presen-tes” - Nuno“Natal é Paz, Amor, receber presentes e brincar com o pai” - João Bernardo“O Natal é miminhos, carinhos e felicidade” - Maria Damas“Natal são prendas” - Rafael“Natal são os brinquedos” - Beatriz

“Natal é muito carinho e muito amor e brinque-dos” - Cíntia“Natal é Amor e felicidade e beijinhos” - Laura“Natal é receber prendas, dar amor aos pais e carinho” - Luísa“Natal é prendas, amor e muito carinho e mimi-nhos” - Mariana“O Natal é prendas, miminhos e amor” - Marga-rida Vicente“O Natal é brincar com os brinquedos, é a famí-

lia toda junta” - Daniel“O Natal é alegria e presentes do Pai Natal” - Íris“Natal são presentes, bolo rei e brinquedos” - Tiago“Natal é beijinhos e presentes” - Sofi a“Natal são as prendas, o Pai Natal e beijinhos” - Margarida Silva“Natal é alegria, montar a árvore de Natal” - João Guilherme“Natal é receber presentes” - Afonso Oliveira

É Natal no Patronato

O que é o Natal?...

• Noite de consoada terá o tradicional bacalhau

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DEZEMBRO 2012 ESPECIAL NATAL

SERRA, MAÇÃO

Entre 8 de dezembro e 6 de janeiro a aldeia da Serra, em Mação, volta a ter o Presépio em Movimento. Este ano, o presépio ocupa 19 metros quadrados, tem 40 figuras em movimento, 29 figuras estáticas e 14 construções. Ao todo vão estar represen-

tadas 20 profi ssões.Trata-se de uma iniciativa

que começou no ano pas-sado, graças à vontade e à criatividade de José Manuel Pires, um mecânico de 46 anos que passa praticamente todos os fi ns-de-semana na-quela aldeia. Como gosta de desafi os, decidiu aproveitar a paixão que tem pelas “porcas, parafusos, ferros, máquinas e ferramentas” e fazer qualquer coisa de criativo. O resultado está à vista.

Tudo começou quando, em 2010, José Pires visitou o pre-sépio de Penela. Passou por Fátima para comprar algu-mas fi guras, pediu apoio à As-sociação Cultural e Recreativa da Serra e o presépio come-çou a ganhar forma. O palco

disponibilizado acabou por ser pequeno para o sonho do mecânico, que decidiu cons-truir uma estrutura própria. As primeiras fi guras começa-ram por ser construídas em arame, mas as seguintes já foram em chapa de três mi-límetros.

Quando as primeiras fi-guras começaram a ganhar forma, surgiu mais um pro-blema para resolver: era pre-ciso vesti-las. Mesmo sem muita experiência de costura, Adélia, mulher de José Pires, decidiu fazer as roupas. Mais tarde, a vizinha de baixo, Isa-bel Arzileiro, também sem ex-periência em costura, juntou-se para dar uma ajuda. Numa nota enviada à comunicação social, José Pires conta que

“a vontade, a dedicação e o gosto foi tanto que as duas, ao longo de sete meses, sur-preenderam tudo e todos com estas magníficas obras de arte”.

José Pires é agora um ho-mem orgulhoso por ter sido capaz de fazer o Presépio em Movimento da aldeia da Serra. Diz que é uma obra feita com carinho por si, pela mulher e pelo fi lho. Mas tam-bém não esquece um agra-decimento ao irmão, que ce-deu as máquinas e as ferra-mentas necessárias.

O Presépio em Movimento pode ser visitado aos dias de semana entre as 13h00 e as 18h00 e aos fi ns-de-semana entre as 10h00 e as 19h00.

Presépio em Movimento junta a técnica e a criatividade

Cabazes de Natal para estimular a economia local

Treze cabazes com produ-tos locais da região são as sugestões de oferta que a TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Inte-grado do Ribatejo Interior preparou para este Natal. Com preços convidativos, que variam entre os 9,50 euros e os 65 euros, estes cabazes de produtos locais de excelente qualidade têm sido muitas vezes reconhe-cidos em concursos inter-nacionais e arrecadado me-dalhas de prata para Por-tugal.

Sabores de Consoada com vinhos, espumante, azeites, enchidos, mel, compotas, marmelada, condimentos de vinagre, doçaria e arte-sanato da região são as pro-postas que a TAGUS desafi a as empresas e a população

em geral a oferecer neste Natal, de modo a estimular a economia destes territó-rios rurais.

As encomendas podem ser feitas através do email [email protected], pelo telemó-vel 91 055 93 05 ou no es-paço de promoção e venda de produtos locais Praça dos Sabores, que funciona no Mercado Criativo, an-tigo Mercado Municipal de Abrantes. O catálogo e mais informações podem ser consultados em www.tagus-ri.pt.

Com esta iniciativa, a TA-GUS dá continuidade ao seu objetivo de promover e valorizar o que de melhor se produz em Abrantes, Constância e Sardoal, esti-mulando o consumo local.

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16 DEZEMBRO 2012REGIONAL

VILA NOVA DA BARQUINHA

Vila Nova da Barquinha tem agora um novo espaço, chama-se Centro de Estu-dos de Arte Contemporânea (CEAC) e vai reunir um con-junto de ateliers de forma-ção teórico-prática e práticas laboratoriais dedicadas ao desenho, pintura, fotografi a, vídeo, teatro e marionetes.

A funcionar nas instalações da antiga Casa da Hidráulica, este projeto surge da parce-ria entre a Câmara Municipal

de Vila Nova da Barquinha, o Instituto Politécnico de To-mar (IPT) e a Fundação EDP. O respetivo protocolo foi fi r-mado em junho passado, na inauguração do Parque de Escultura Contemporânea.

A partir do próximo mês de dezembro, o CEAC vai levar a cabo estes ateliers artísticos durante a semana, com a du-ração de três horas, leciona-dos em dois turnos e com um custo mensal de 15 euros. O

CEAC vai também promover ateliers livres para crianças e jovens, onde estes vão po-der dar asas à imaginação e desenvolver várias atividades artísticas. Por último, o IPT desenvolverá alguns semi-nários. Todas estas iniciativas são dedicadas à comunidade em geral.

Os ateliers vão ser leciona-dos por cerca de oito docen-tes do IPT. Os créditos (ECTS) obtidos nestas formações

vão poder ser convertidos em módulos de um Curso de Especialização Tecnológica (CET) que ainda aguarda aprovação pelo Ministério da Educação.

Miguel Pombeiro, presi-dente da autarquia, explicou que este projeto tem uma vertente turística, uma vez que o concelho já reúne os equipamentos de excelência, como o Castelo de Almourol e o Parque de Escultura Con-

temporânea. Assim, “este tra-balho consiste em dar con-teúdo ao que já existe ao ní-vel artístico”.

O CEAC foi apresentado pu-blicamente no passado dia 9 novembro e contou com a presença de Miguel Pom-

beiro, presidente da autar-quia, Fernando Freire, ve-reador responsável com o pelouro da Educação, e Eugénio de Almeida, presi-dente do IPT.

JMC

Ateliers artísticos para a comunidade

Loja social do Sardoal tem uma nova dinâmica

Novo parecer contra reforma judiciária

Workshops para novas empresas

A Câmara Municipal de Sardoal está preocupada com as carências alimenta-res das famílias. Sendo as-sim, a loja social do concelho vai ter uma nova dinâmica: todos os que podem adqui-rir um produto no espaço devem ‘pagá-lo’ através de bens alimentares que serão canalizados para as famílias mais necessitadas.

Roupa interior, bonés, cha-péus, luvas, óculos e bijuta-ria vão ter como ‘preço’ dois bens alimentares. Já as cal-ças, saias, sapatos e camiso-

las vão ‘custar’ três bens ali-mentares. Para ‘pagamento’ devem ser entregues produ-tos com prazo de validade alargado, como é o caso das conservas, enlatados e em-balagens de massa.

Miguel Borges, vice-pres-idente da autarquia, expli-cou que esta ação visa em dar melhores condições de vida a quem mais necessita, uma forma de reduzir uma das principais evidências da pobreza que é a falta de ali-mentos.

A Câmara de Abrantes re-meteu ao Gabinete da mi-nistra da Justiça um parecer sobre a proposta de Lei de Organização do Sistema Ju-diciário. O documento re-fl ete a posição conjunta da Câmara e do Agrupamento da Delegação de Abrantes da Ordem dos Advoga-dos. No parecer, as duas en-tidades reafirmam a “total discordância no que respeita à base territorial utilizada na proposta - o distrito - para a circunscrição das futuras comarcas”. Tendo em conta

a reorganização proposta, no parecer pode ler-se que a extinção da comarca de Abrantes, do Tribunal de Cír-culo, do Tribunal de Traba-lho e a deslocalização das respetivas esferas de com-petência para Santarém, To-mar (direito do Trabalho e Família e Menores) e Entron-camento “põe em causa o acesso à Justiça, na sua ver-tente de proximidade”. Ou-tro argumento utilizado é centralidade do concelho de Abrantes.

O TAGUSVALLEY está a pre-parar ações de qualificação dedicadas a empresas e em-preendedores. Os workshops são temáticos e estão inseri-dos no Projeto Start-up, da Rede de Inovação e Empreen-dedorismo da Região Centro. Estas formações são gratui-tas e irão decorrer aos sába-dos, no Tecnopolo do Vale do Tejo, em Alferrarede. Com a duração de sete horas, terão por base a estratégia, as fi nan-ças, o marketing e os recursos humanos. Segundo Homero Cardoso, responsável pela In-

cubação e Novos Projetos do Tecnopolo, o objetivo é “abor-dar temáticas relevantes para o desenvolvimento das ideias de negócio para potenciais empreendedores e para o crescimento de empresas nos seus primeiros anos de vida, especialmente dedicados para as empresas com quem o TAGUSVALLEY tem vindo a trabalhar”. Todavia, é aberto a qualquer pessoa que pre-tenda abrir uma empresa.

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17DEZEMBRO 2012

A freguesia de Santiago de Montalegre, uma das mais isoladas do concelho de Sar-doal, já conta com melhores acessos, depois de concluí-das as obras que ligam Casal dos Pombos aos outros lu-gares do seu território. Esta pequena obra reveste-se de grande importância para a população local, uma vez que a povoação chegava a fi car praticamente isolada no inverno. A chuva e a lama im-pediam o caminho a outros sítios, obrigando a uma volta de dezena de quilómetros para contornar a situação.

O empreendimento foi le-vado a efeito pela Junta de Freguesia de Santiago de Montalegre, que construiu um novo acesso, em alterna-

tiva aos sinuosos degraus e à rudimentar ponte aí exis-tente. Uma ponte segura, acima da quota que as águas atingem, suportada por for-tes tubos metálicos, permite agora a melhor mobilidade aos residentes locais e visi-tantes.

O custo da obra ascendeu a um total de quase 25 mil euros, contando com o res-petivo pavimento em asfalto. Grande parte da mão-de-ob-ra desta empreitada foi efe-tuada pelos próprios mem-bros da Junta de Freguesia, durante cerca de quatro me-ses. O município sardoalense apoiou a iniciativa cedendo máquinas pesadas e alguns materiais.

REGIONAL

Mensagem positiva em tempo de crise

José Tribolet, professor ca-tedrático do Instituto Supe-rior Técnico de Lisboa e um dos maiores especialistas na área da Engenharia In-formática, veio a Abrantes a convite do Rotary Club. Numa sessão que reuniu bolseiros, patrocinadores e participantes no 4º Curso de Liderança, José Tribo-let apresentou ideias para contornar a crise. O pro-fessor criticou os que siste-maticamente culpabilizam os outros pelo que de mal acontece e, em vez disso, desafi ou os jovens a envol-verem-se em atividades que possam gerar valor (para os próprios e para a socie-dade). Como? Tirando “o máximo de rendimento da-

quilo em que somos bons”. Para além desta mensa-gem, José Tribolet lembrou que os portugueses são tão capazes como qualquer outro povo. O problema é que “não damos valor às coisas extraordinárias que temos”, nomeadamente o clima, o facto de vivermos em paz e de termos a sobe-raria de um mar imenso. Na sua opinião, “o futuro passa pelo reconhecimento das potencialidades do país” e não por uma atitude de lamento permanente. Por isso, deixou uma sugestão: “Não percam tempo a di-zer mal dos políticos e dos outros. Enquanto o fazem, estão a perder metade da vossa produtividade!”

Novos acessos na freguesia de Santiago de Montalegre

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18 DEZEMBRO 2012REGIONAL

Mação vai receber o pri-meiro Mercado Mensal no âmbito do projeto “Os quin-tais nas praças do pinhal”, já no próximo dia 9 de dezem-bro. É uma iniciativa que vai ser promovida no espaço de estacionamento junto ao edi-fício da Câmara Municipal de Mação, numa parceria entre a autarquia e a Pinhal Maior. Num total estão envolvidos 46 produtores, oriundos dos concelhos de Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.

Saldanha Rocha, o presi-dente da Câmara Municipal maçaense, diz que o objetivo desta atividade “é poder in-centivar os pequenos produ-tores, a economia familiar, a trazerem produtos de qua-

lidade para os munícipes da região. Queremos potenciar as riquezas do território, criar uma ambiência de riqueza junto das pessoas, promo-vendo o bem-estar”.

À venda vão estar desde os produtos hortícolas a frutas

da época. Para além disso, o mercado inclui dois espa-ços para demonstrações de confeção de medronho em alambique tradicional e de pão em forno de lenha. Tam-bém presente vai estar um espaço com produtos trans-

formados, como compotas, licores, maranho, bucho e outros enchidos. Nesta feira vai haver, ainda, animação de rua e artesanato.

Todos os produtores po-dem participar nas várias fei-ras, a realizar nos cinco con-celhos envolvidos. As datas dos próximos mercados já estão defi nidas e serão sem-pre ao segundo fim de se-mana de cada mês: Proença-a-Nova (13 de janeiro), Olei-ros (10 de fevereiro) e Vila de Rei (10 de março).

Qualquer produtor interes-sado em aderir esta atividade comercial poderá inscrever-se junto dos serviços da Pi-nhal Maior ou nos municí-pios envolvidos.

Joana Margarida Carvalho

• Os pequenos produtores são incentivados a participar

MERCADO MENSAL EM MAÇÃO PALHA DE ABRANTES

“Queremos potenciar as riquezas do território”

Curta-metragem foi distinguida em Chicago

“O lápis que não sabia es-crever”, de Joana Torgal e Rodolfo Pimenta, recebeu o galardão de melhor produ-ção, no Festival Internacio-nal de Cinema para Crianças, em Chicago. A curta-metrag-em foi realizada em parceria com alunos da Escola Básica (EB1) de São Facundo, no concelho de Abrantes, e pela Associação Palha de Abran-tes e os Espalhafi tas.

Lurdes Martins, presi-dente da Associação Palha de Abrantes, explicou que esta curta-metragem nas-ceu no âmbito do projeto “Rios”, integrado no Animaio de 2010. “A água foi o cen-tro da questão e do trabalho desenvolvido, que incluiu visitas às ribeiras do conce-lho de Abrantes com os alu-nos das escolas do 1º ciclo. Foi um fi lme com um argu-mento excecional e que tem

sido permanentemente se-lecionado para festivais de cinema. Em Chicago ganhá-mos o prémio da melhor produção, o segundo parâ-metro de avaliação do festi-val, e só temos de estar con-tentes com esta boa notícia que é um reconhecimento do trabalho realizado.”

Lurdes Martins explicou, ainda, que a Associação Pa-lha de Abrantes está a de-senvolver uma iniciativa que trata de levar o cinema às es-colas. “Está a ser criado um pequeno cine clube em cada escola do concelho, onde o nosso objetivo é continuar a promover o gosto pelo ci-nema nos mais pequenos”. A próxima edição do Animaio também já está a ser prepa-rada pela Associação, ape-sar da forte dependência das candidaturas do FINEVENT.

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19DEZEMBRO 2012 TURISMO

Serviços turísticos na Barquinha geridos por empresa privadaRICARDO ALVES

Objetivo é potenciar turismo do concelho e gestão privada contorna impossibilidade da autarquia em ter a iniciativa

A ‘Welcome To’ é uma em-presa recentemente criada, sedeada em Vila Nova da Bar-quinha (VNB), e que aposta forte na entrada em cena como concessionária da ex-ploração do posto de Turismo e da realização de visitas guia-das no concelho. O Parque de Esculturas Contemporâneas do Almourol (PECA), projeto apoiado pela Fundação EDP e que permitiu que na zona ri-beirinha da vila se instalassem onze esculturas de grandes di-mensões criadas por artistas portugueses de várias gera-ções, é um dos grandes trun-fos da potencialização turís-tica. Mas não só.

O concelho da Barquinha é

igualmente casa do Castelo de Almourol, da Igreja Matriz de VNB e da Igreja Matriz de Atalaia, monumentos históri-cos que, na opinião de Filipe Bento, um dos responsáveis da ‘Welcome To’, quando con-jugados com o lado mais mo-derno do potencial turístico – o PECA – tornam o território muito apetecível. “O mais inte-ressante neste desafi o é que o espectro de ação da empresa vai de campos mais atuais a monumentos nacionais”, afi r-mou o empresário à Antena Li-vre. “O grande objetivo é con-ciliar tudo isto numa oferta turística válida para todas as pessoas que queiram visitar e fi car a conhecer melhor VNB.”

O posto de Turismo deverá ficar construído no segundo trimestre de 2013 e fi cará ins-talado no Centro Cultural, após remodelação do mesmo. A empresa concessionária fi-

cará com a gestão do ponto de venda de produtos regio-nais e de merchandising, aten-dimento e informação turís-tica, mas também com a ex-ploração do bar de Tancos e do Quiosque do Rio em VNB, am-bos com ligação à realização de atividades náuticas, porque esse é outro dos objetivos do município: valorizar o rio Tejo que acompanha o concelho ao longo do seu território.

Visitas já começaram“Vamos poder oferecer uma

experiência completa aos vi-sitantes”, afi rmou Filipe Melo, aludindo ao facto de a em-presa fi car à frente da gestão cultural, mas também despor-tiva do turismo. As visitas já co-meçaram e segundo o empre-sário “o ‘feedback’ dos turistas é positivo”.

A ‘Welcome To’ arrancou com dois trabalhadores mas pensa

crescer, “o objetivo é esse, so-mos os que começam mas queremos mais e quando tudo fi car dinamizado e arrancar em pleno certamente teremos de o fazer”.

Fernando Freire, vice-presid-ente da autarquia e vereador da Cultura e do Desporto, justi-

fi cou esta opção, a de entregar os serviços turísticos de uma assentada a uma empresa pri-vada, com as difi culdades sen-tidas pelas autarquias, a que VNB não escapa, que advêm das limitações impostas pelo Governo à contratação de pes-soal, o que somado à redu-

ção de funcionários dificulta o objetivo de potenciar tanto as novas como as históricas valências turísticas do conce-lho.

Em pleno funcionamento encontram-se já as visitas guia-das e o bar de Tancos.

Pér

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20 DEZEMBRO 2012REGIÃO

CONSTÂNCIA

Órgão, guitarra, piano, bate-ria e fl auta são os instrumen-tos que podem ser apren-didos em Constância. A Es-cola de Música é um projeto que foi acolhido na casa pa-roquial, junto à igreja, e está em atividade há pouco mais de um ano, desde outubro de 2011. A responsabilidade é do Centro Internacional de Carrilhão e Órgão (C.I.C.O.) e as aulas são ministradas por Ana Elias, carrilhanista de ní-vel internacional e professora de música.

Além das aulas teóricas e de instrumento, há ainda au-las de conjunto em que os alunos preparam apresenta-ções públicas em mini-conc-ertos. E a Escola promove, em princípio todos os trimestres, apresentações públicas para os alunos praticareme e ga-nharem gosto pela execução em público.

Mas se aqueles cinco instru-mentos são a oferta atual da

Escola, o foco está no órgão e no carrilhão. Contudo, falta ainda o carrilhão. Entretanto, o Menino Jesus vai trazer um “teclado de estudo” de car-rilhão, uma espécie de mini-carrilhão onde os alunos po-dem ir aprendendo esse ins-trumento com que Ana Elias sonha para a sua Escola. Ele virá da Bélgica, oferta de um professor de carrilhão que há pouco visitou Constância e teve conhecimento deste projeto.

C.I.C.O. já mora em Constância

O C.I.C.O. constituiu-se como associação em agosto de 2011, em Alverca, mas em outubro deste ano, portanto há pouco mais de um mês, mudou-se para Constância. Alberto Elias, o mentor do projeto, queria sediá-lo no “centro do país” e Constân-cia acolheu o projeto. De mo-mento, o C.I.C.O. tem em fun-

cionamento a sua Escola de Música e já realizou, em abril passado, um Encontro Inter-nacional de Jovens Músicos. De Constância, a iniciativa foi a Mafra e ao Porto visitar

os respetivos carrilhões e os jovens, e menos jovens, vie-ram de lá com o coração aos saltos. Não ainda apaixona-dos pelo carrilhão como ins-trumento, mas já seduzidos.

Esse é um dos objetivos do C.I.C.O. Entretanto, está pa-rado o projeto de um carri-lhão móvel, o Lusitanus, pela atual falta de dinheiro que não deixa de atingir os proje-

tos culturais. (Ver http://cico-carrilhaolvsitanvs.blogspot.pt)

Outro projeto já apresen-tado à Câmara de Constân-cia é a construção de um car-rilhão na sede do concelho, que faria desta vila um “cen-tro de atração” de carrilhanis-tas, concertos e congressos desta área musical. Basta re-ferir que em pouco mais de um ano já passaram por ali, mesmo sem o carrilhão pro-posto, alguns elevados ex-poentes da música de car-rilhão vindos da Bélgica, da Rússia, da Holanda, da Amé-rica… Resta a Alberto Elias saber se Constância quer fa-zer essa aposta. Para já “fo-mos bem acolhidos e, pelo menos, não nos impedem de trabalhar”, diz. E diz também que não vai desistir de “dar a conhecer o carrilhão e a sua música”.

Alves Jana

Escola de música sonha com carrilhão

• Ana Elias, carrilhanista de nível internacional e professora

O Conselho Económico Paroquial (CEP) da Paróquia de São Tiago e São Mateus, de Sardoal, está a desenvol-ver uma campanha de an-gariação de fundos no sen-tido de custear algumas obras de conservação no interior e exterior da Igreja Matriz. Quem contribuir re-ceberá comprovativo da dá-diva para efeitos de dedu-ções fi scais.

Em documento distribuído aos paroquianos, a Paróquia afirma ter consciência das

dificuldades sociais provo-cadas pela crise económica, mas está confiante de que “com um pouco de sacrifício e boa vontade” será possível “resolver este problema que é de todos nós”.

O município sardoalense apoia esta iniciativa, per-mitindo que, com caráter excecional, seja incluída uma circular, em separado, na edição de dezembro de 2012 do Boletim Municipal “O Sardoal”, distribuído por todas as casas do concelho

e enviado a algumas cente-nas de sardoalenses espa-lhados pelo país e estran-geiro.

A Igreja Matriz do Sar-doal é Monumento Nacio-nal e é um dos elementos patrimoniais mais impor-tantes do concelho e da re-gião. Possui referências de várias épocas, do Gótico ao Renascimento, do Barroco ao Neo-Clássico. O Altar-Mor, em talha dourada do período Barroco Joanino, e os azulejos de Gabriel del

Barco são dois dos seus muitos “tesouros”. Todavia, o património maior é o re-tábulo com as sete tábuas sobre madeira de carvalho, atribuídas ao Mestre de Sar-doal, exemplares únicos a nível nacional, que marcam a transição estética da pin-tura portuguesa do século XV para o XVI.

Os contributos podem ser feitos para a conta da Caixa Geral de Depósitos com o número 0750 001 765 730 11.

Paróquia de Sardoal lança campanha para conservação da Matriz

Cascata cria novo espaço de promoção aos produtos regionais

“Cada momento conta” é o slogan do novo espaço gourmet do grupo Cascata.

Chama-se “Cascata Rosa Chá” e nasceu com a preten-são de proporcionar uma variedade de produtos re-gionais e tradicionais, com marcas de prestígio, trans-formando qualquer ocasião festiva, numa ocasião espe-cial.

O espaço já existente em Alferrerade sofreu uma pro-funda ampliação e remo-delação e agora, podemos encontrar nele, salas total-mente transformadas, nas

quais, para além do serviço de almoços, jantares e pe-tiscos, vamos também en-contrar uma sala de chá e cafetaria.

Uma exposição e venda de artesanato, vinhos, com-potas e doces, entre outros produtos portugueses, são outras atrações a desfrutar neste novo espaço, onde a venda de doçaria, salgados, bolos para festas será um factor constante.

A abertura do espaço vai decorrer no próximo dia 8 de dezembro.

Boas Festas

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21DEZEMBRO 2012 DIVULGAÇÃO

Empresa de Comunicação e Imagem, com grande notoriedade no mercado em que se insere, pretende reforçar a sua equipa

COMISSIONISTA (M/F)

Reportando ao Diretor Comercial, este profissional irá ter como principais responsabilidades a angariação e fidelização de clien-tes em segmentos de mercado estratégicos e a identificação de oportunidades de negócio na região do Médio Tejo.

Pelo teor das funções a desempenhar, pretendemos candidatos com o seguinte perfil: - Habilitações académicas mínimas ao nível do 12º Ano de

Escolaridade; - Apetência para a área comercial e gosto pelo trabalho por

objetivos; - Boa capacidade de comunicação e de relacionamento inter-

pessoal; - Boa capacidade de organização e planeamento; - Conhecimentos de informática, como utilizador;

Oferece-se integração em equipa dinâmica e remuneração com-patível com a experiência e exigências da função.

Envio de CV para [email protected] ou mais informações através do contacto telefónico 241360170

Declaração

António Ramos Constantino, declara não se responsabilizar

por quaisquer dívidas contraídas ou a contrair pelo seu pai António

da Conceição Constantino.

António Ramos Constantino

A Gripe Sazonal é uma doença contagiosa, provo-cada por um vírus, que se transmite de pessoa a pes-soa e que provoca infeção do aparelho respiratório. É uma doença que ocorre essen-cialmente durante os meses de Outono e Inverno. O vírus transmite-se através de partí-culas de saliva de uma pessoa infetada, quando tosse ou es-pirra, e também por contacto direto, normalmente através das mãos contaminadas.

Com início súbito, os sinto-mas da Gripe, normalmente presentes são: febre, po-dendo ser elevada, arrepios de frio, tosse, congestão na-sal, dores musculares e arti-culares, dores de cabeça e garganta, cansaço, perda de apetite. A maioria dos casos cura num curto espaço de tempo sem tratamento, no entanto, registam-se casos com complicações graves, essencialmente em grupos de risco: idosos, pessoas com

doenças crónicas e doenças do sistema imunitário e em crianças muito jovens.

As pessoas doentes com gripe devem repousar, per-manecer em casa e beber muitos líquidos. As boas prá-ticas de higiene pessoal, no-meadamente a lavagem fre-

quente das mãos, com água corrente e sabão, ajudam a evitar a transmissão do vírus. Os doentes devem seguir al-gumas recomendações: ta-par a boca e o nariz com um lenço/toalhete de papel para se assoar, quando tossir ou espirrar; usar os lenços de

papel apenas uma vez, deit-ando-os de seguida no balde do lixo, de seguida lavar as mãos.

Como vem sendo hábito nos últimos anos iniciou-se no mês de outubro a cam-panha de vacinação contra a gripe sazonal, que se man-

tém durante os meses de no-vembro e dezembro. A Va-cina contra a Gripe Sazonal é muito efi caz reduzindo muito o risco de infecção.

De acordo com as Orien-tações da Direção Geral da Saúde, a vacinação contra a gripe é fortemente recomen-

dada para:- Pessoas com idade igual

ou superior a 65 anos; - Doentes crónicos e imuno-

deprimidos, com 6 ou mais meses de idade;

- Grávidas com tempo de gestação superior a 12 sema-nas;

- Profissionais de saúde e outros prestadores de cuida-dos (lares de idosos, designa-damente).

N a p r e s e n t e é p o c a , 2012/2013, a vacina contra a gripe é gratuita para pes-soas com idade igual ou su-perior a 65 anos e para indi-víduos incluídos em grupos específicos, e está disponí-vel nos centros de saúde, não necessitando de receita ou guia médica para ser admi-nistrada, nem requerido o pagamento de taxa mode-radora.

Informe-se no seu Centro de Saúde.

Fernando NogueiraEnfermeiro

Gripe, proteja-se

ENTRONCAMENTO

Várias ativida-des no comércio tradicional

Durante o mês de dezembro a Praça Salgueiro Maia no En-troncamento vai ter uma pista de gelo coberta. Esta vai ser uma entre outras iniciativas da Câmara Municipal para ani-mar o comércio tradicional du-rante a época natalícia e que faz parte de um programa cha-mado “Viver o Comércio”.

Kelly Silva, vereadora na au-tarquia do Entroncamento, fa-lou sobre esta iniciativa, que tem o objetivo de atrair um pú-blico vasto ao centro histórico da cidade durante o mês de dezembro. “Todos os sábados e segundas-feiras no comér-cio tradicional as promoções e ofertas vão ser uma constante. Uma hora azul onde os clien-tes podem usufruir de descon-tos e ainda obterem um cartão cliente, que pode proporcio-nar uma avença mensal para o estacionamento subterrâneo da cidade ou para andar no tour. A pista de gelo é outra atividade dinâmica”, explicou a vereadora.

A entrada na pista de gelo vai custar dois euros por cada meia hora.

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22 DEZEMBRO 2012CULTURA

A nova música portuguesa serve de mote para a sessão inaugural do Stereo Clubbing. Durante os dias 21 e 22 de dezembro, o edi-fício INOV.POINT, no Tecnopólo do Vale do Tejo, recebe a música de Mossy, Cherry Blos-som Girl, Dog Days, Planeta Vaca, Francisco André e Dried Flowers Soundsystem. No pri-meiro dia do evento, pelas 17 horas, terá lu-gar um fórum sob os temas “Realidade local versus a realidade nacional” e “Pontos de con-tacto e pontos de dispersão”, direcionado a todos os músicos, produtores e divulgadores de música. Este espaço de conversa irá contar com a participação da Presidente da Câmara

de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, mú-sico e produtor Fred (Orelha Negra, Buraka Som Sistema), e Luís Fontes, Jornalista do Diá-rio de Notícias. A moderar o fórum vai estar Humberto Felício, músico, produtor da banda The Kaviar e promotor desta iniciativa. Em co-municado, a Stereo Clubbing pretende divul-gar “artistas de várias correntes estéticas que partilhem a inquietude da criação, da perfor-mance, da relação com um público, uma co-munidade”. Este evento conta com a ajuda do Stereo Animals, um movimento artístico de sensibilização para a preservação dos direitos dos animais. O Stereo Animals propõe o de-senvolvimento de eventos transdisciplinares no âmbito artístico, como a música, as artes plásticas e visuais, a literatura, a performance para mobilizar os cidadãos para a importân-cia dos direitos e respeitos dos animais.

I edição de Stereo Clubbing divulga música portuguesa

COORDENAÇÃO DE ANDRÉ LOPES

Abrantes vai ter uma pro-gramação especial de Na-tal, que levará animação aos Largos e às Praças do cen-tro histórico. No dia 8 de de-zembro a Praça Raimundo Soares acolhe, às 11h, a mú-sica do grupo “Arrefinfa na Bilha”, da Escola Básica do Rossio ao Sul do Tejo e pe-las 15h do mesmo dia ha-verá uma Oficina de Natal com materiais recicláveis no Mercado Criativo. No dia 15, a ESTATUNA atua no Largo Ramiro Guedes, às 11h. O Coro da Sociedade Artís-tica Tramagalense anima o Largo Ramiro Guedes pelas 11h, enquanto o Grupo Co-ral “Vocálise” dará um con-certo de fi m de ano, no Edi-fício Pirâmide, no dia 30 de dezembro, às 18h. Já a 5 de janeiro, a Igreja de São Vi-cente recebe um concerto com a Soprano Filipa Passos, acompanhada ao piano por Francisco Sassetti, às 21h30.

Programação de Natal anima centro histórico de Abrantes

Teatro, Cinema, Música, Pintura fazem parte da programação do Centro Cultural Gil Vi-cente para o mês de dezembro. No dia 8, às 21h30m, o GETAS estreia a sua nova produ-ção teatral, “O Morgado de Fafe em Lisboa”, de Camilo Castelo Branco, numa encenação de José Paulo Sá. Este espetáculo está inserido na terceira Mostra de Teatro levada a efeito pelo grupo cultural de Sardoal. O cinema volta ao Centro Cultural de Sardoal no dia 15 de de-zembro com o fi lme “Um Monstro em Paris, com sessões às 16h e às 21h30. No dia 23, a

Filarmónica União Sardoalense dará um Con-certo de Natal Solidário pelas 16h30. A en-trada é gratuita, mas propõe-se que seja ofe-recido um bem alimentício para ser remetido a favor das famílias carenciadas, sob enqua-dramento da Loja Social do Sardoal e da Santa Casa da Misericórdia. A música do grupo Pink Floyd pode ser ouvida no dia 28, pelas 22 ho-ras, num Concerto de Tributo a Pink Floyd, pela banda “TIME”, a qual reúne vários músicos que prestam homenagem a este mítico grupo de rock. Ainda no Centro Cultural de Sardoal e durante todo o mês de dezembro, até 26 de ja-neiro de 2013, estará patente ao público a ex-posição de pintura “Trinta Olhares”. Esta mos-tra esta a cargo do Clube de Pintura e reúne 30 obras de 30 autores, pretendendo celebrar os 30 anos de existência do GETAS.

Centro Cultural de Sardoal com programação diversifi cada em dezembro

ABRANTESAté 25 de janeiro de 2013 - Exposição “Obras da Fundação Cargaleiro” – Galeria de Arte3 a 21 de dezembro - Feira das edições munici-pais e autores locais – Biblioteca António Botto5 a 31 de dezembro – Exposição de Natal – Mer-cado Criativo5 de dezembro a 4 janeiro de 2013 – Exposição de Presépios, coleção particular de José Barata – Bi-blioteca António Botto5 de dezembro a 4 de janeiro de 2013 – Exposi-ção de desenho e pintura “A Cor do Natal” – Biblio-teca António Botto8 de dezembro – Música com o grupo “Arrefi nfa na Bilha”, pela Escola Básica do Rossio ao Sul do Tejo – Praça Raimundo Soares, 11h14 de dezembro a 15 de maio de 2013 – Expo-sição “Arqueologia no Concelho de Abrantes: ima-gens e perceções sobre o Agro Pastoralismo”- Mu-seu D. Lopo de Almeida – Castelo15 de dezembro – Música com a ESTATUNA – Largo Ramiro Guedes, às 11h21 e 22 de dezembro – I edição do Stereo Club-bing – Concertos e debates – Tecnopólo do Vale do Tejo 22 de dezembro – Concerto do Projecto “Amar” – Sociedade Artística Tramagalense, às 22h 22 de dezembro – Música com o Coro da Socie-dade Artística Tramagalense – Largo Ramiro Gue-des, às 11h30 de dezembro – Música com “Vocálise – Grupo Coral” - Edifício Pirâmide, às 18hCinema – Org. Espalhafi tas – Cine-Teatro S. Pedro, 21h30:5 de dezembro – “The Suffering Grasses: When Elephants Fight, It Is The Grass That Suff ers”12 de dezembro – “Em Câmara Lenta”19 de dezembro – “Migalhas do Contemporâneo”26 de dezembro – “Sombras de Escuridão”

BARQUINHAAté 30 de dezembro – Exposição “Obras e Artistas – Dois fi lmes de Abílio Leitão” – Galeria do Parque, Edifício dos Paços do Concelho

16 de dezembro - Festa de Natal em Tancos - Teatro, música – Sede do Grupo Folclórico “Os Pes-cadores” de Tancos

CONSTÂNCIAAté 28 de dezembro – Mostra Bio-bibliográfica de Manuel António Pina – Biblioteca Alexandre O´-Neill, das 10h às 18h307 de dezembro – “Gostar de Constância” – Pavilhão Desportivo Municipal, às 21h7 de dezembro – Concerto da Orquestra Ligeira do Exército – Pavilhão Desportivo Municipal, às 22h8 de dezembro a 6 de janeiro de 2013 – Exposi-ção de Peças Natalícias – Posto de Turismo21 de dezembro – Festa do Fim do Mundo – visio-namento do fi lme “2012” – Centro de Ciência Viva, às 20h30DVDteca à sexta – Biblioteca Alexandre O´Neill, às 15h:7 de dezembro – “Polar Express”14 de dezembro – “O Amor Acontece”28 de dezembro – “O Castelo Andante”

MAÇÃOAté 31 de dezembro – Expo-venda de Natal – An-tigas instalações da Singer (Praça Gago Coutinho)17 e 18 de dezembro – Congresso Luso-Brasileiro de Interfaces multidisciplinares do Direito para a gestão integrada do território – Centro Cultural

SARDOALAté 26 de janeiro de 2013 – Exposição “Trinta Olhares”, Clube de Pintura do GETAS - Centro Cul-tural8 de dezembro – Teatro “O Morgado de Fafe em Lisboa”, pelo GETAS – Centro Cultural, às 21h3015 de dezembro – Cinema “Um Mostro em Paris” – Centro Cultural, às 16 e às 21h3023 de dezembro – Concerto Solidário de Natal pela Filarmónica União Sardoalense - Centro Cul-tural, 16h30 28 de dezembro – Concerto de Tributo a Pink Floyd “Time” – Centro Cultural, às 22h

AGENDA DO MÊS

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CENTRO MÉDICO E DE ENFERMAGEM DE ABRANTESLargo de S. João, N.º 1 - Telefones 241 371 566 - 241 371 690

ACUPUNCTURA Dr.ª Elisabete SerraALERGOLOGIADr. Mário de Almeida; Dr.ª Cristina Santa MartaCARDIOLOGIADr.ª Maria João CarvalhoCIRURGIA Dr. Francisco Rufi noCLÍNICA GERALDr. Pereira Ambrósio - Dr. António PrôaDERMATOLOGIADr.ª Maria João SilvaGASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVADr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia SequeiraMEDICINA INTERNADr. Matoso FerreiraREUMATOLOGIA Dr. Jorge GarciaNEUROCIRURGIADr. Armando LopesNEUROLOGIADr.ª Isabel Luzeiro; Dr.ª Amélia Guilherme

NUTRIÇÃO Dr.ª Mariana TorresOBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João PinhelOFTALMOLOGIA Dr. Luís CardigaORTOPEDIA Dr. Matos MeloOTORRINOLARINGOLOGIADr. João EloiPNEUMOLOGIA Dr. Carlos Luís LousadaPROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia GerraPSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição CaladoPSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima PalmaUROLOGIA Dr. Rafael PassarinhoNUTRICIONISTA Dr.ª Carla LouroSERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria JoãoTERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

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