Jornal da Cidade • Agosto de 2009

16
Informativo do Governo da Cidade de Embu Nº 4 Agosto/2009 www.embu.sp.gov.br A REVOLUÇÃO DO LÁPIS Educação dá salto de qualidade e promove Medalha, medalha, medalha Jogos Regionais: Embu nunca faturou tanto ouro, prata e bronze Escolas Bonitas Transporte Porta a Porta Lousa Digital Lição de Casa Prova de Aproveitamento Merenda é Refeição Agosto espetacular Inauguração de obras e serviços muda a cara da cidade Grandes desafios Pessoas com deficiência vão à luta e fazem valer seus direitos

description

Projeto Grafico, editoração e diagramação Jornal do Governo da Cidade de Embu das Artes, com tiragem de 50 mil unidades e distribuição de casa em casa

Transcript of Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Page 1: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Informativo do Governo da Cidade de Embu Nº 4 Agosto/2009 www.embu.sp.gov.br

A REVOLUÇÃO DO LÁPIS Educação dá salto de qualidade e promove

Medalha, medalha, medalhaJogos Regionais: Embu nunca faturou tanto ouro, prata e bronze

Escolas Bonitas • Transporte Porta a Porta • Lousa Digital • Lição de Casa • Prova de Aproveitamento • Merenda é Refeição

Agosto espetacularInauguração de obras e serviços muda a cara da cidade

Grandes desafios Pessoas com deficiência vão à luta e fazem valer seus direitos

Page 2: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Olá,

PovoFala

Não adianta construir novas uni-dades básicas de saúde. O ideal é contratar mais profissionais para evitar filas e demora no atendi-mento. Sempre que se fala em me-lhorar a saúde municipal aparece o velho discurso da falta de verbas, que os governos estadual e federal não repassam valores suficientes e blá, blá, blá. Porém, se sabe que 70% dos atendimentos nos pron-to-socorros e postos de saúde são

casos simples, que poderiam ser resolvidos com prevenção e aten-dimento de qualidade. Não preci-samos de mais leitos, mas de in-vestimento em recursos humanos e inteligência para desburocrati-zar as filas e evitar que doenças simples se tornem graves. Maria José Lopes

Resposta: Realmente, há ne-cessidade de construção de uma unidade básica de saúde (UBS),

na região do Valo Verde. Estamos reorganizando a rede de saúde e vamos dar atenção especial ao pri-meiro atendimento nos prontos-socorros. Já contratamos 64 profis-sionais, dos quais 29 são médicos. Quando informatizarmos a rede e tivermos os profissionais qualifica-dos necessários, vamos melhorar a saúde da população de Embu. Sandra Magali Fihlie Barbeiro,secretária de Saúde

Saúde

Embu das Artes está revolu-cionando a educação municipal. Este ano, já reformamos cinco escolas. Elas ficaram mais boni-tas. Receberam pintura, novos jardins, manutenção hidráulica e elétrica, os telhados foram refei-tos, os muros trocados por gra-dis metálicos. Até o fim do man-dato todas as escolas da cidade passarão por isso. É só? Não! Em agosto, começa o transporte Porta a Porta, serviço que leva e traz as crianças da porta de casa para a porta da escola (e vice-versa) todos os dias, na maior segurança. As escolas iniciam a formação dos professores para o uso da Lousa Digital, novo ca-pítulo no aprendizado do País. A merenda virou refeição comple-ta os cinco dias da semana, com arroz, feijão, carne, verduras e frutas. Mais: nas nossas escolas, os alunos têm lição de casa e fa-zem prova de aproveitamento. Sem falar nos programas de al-fabetização de jovens e adultos. Daí, a Revolução do Lápis.

Nesta edição também falamos de um Agosto Espetacular – uma série de inaugurações de obras e serviços –, das medalhas con-quistadas nos Jogos Regionais, dos desafios que nos impõem os deficientes da cidade. E muito mais. É isso. Boa Leitura!

O Jornal da Cidade é uma publicação da Secretaria de Comunicação Social do Governo da Cidade de Embwwu das Artes • Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114 - Centro - Embu - SP - Cep: 06804-200 - PABX: (11) 4785-3500 - Disque Serviços: 0800-7730005 - Site: www.embu.sp.gov.br

Prefeito: Chico Brito • Vice-prefeito: Natinha Secretário: João de Barros, Mtb 16.066/SP • Redação: Cristiane Del Gaudio, MTb 25.865/SP, Daniela Karin, MTb 44.134/SP , Elke Lopes Muniz, MTb 11.603/SP e Maria Regina Teixeira, MTb 25.799/SPFotos: Carolina Mas, Guego e acervo da Secretaria • Projeto gráfico e editoração: Alexandre de Carvalho, Antonio de Oliveira, Emiliana Benotti e Juan Paulo • Apoio: Brunno Rocha, Maria Emília Lucas Cardoso, Nadir Prado Bremecker, Paula Pignonato e Tatiane Nunes Distribuição: Bruno Henrique Ramos, Gustavo Fernandes Patez, Manuel Rafael da Silva, Mauro Damasceno e Silvio Moreira da Silva Gráfica: Carlos Augusto e Cleder Felício • Site: Marcelo Souza RamosImpressão: Bangraf • Tiragem: 50 mil exemplares. Distribuição gratuita E-mail: [email protected] • Tel.: (11) 4785-3633 / Fax: 4704-2451

Expediente

Guarda Municipal: 153 • Centro de Atendimento ao Turista: 4704-6565 Disque Ambulância: 192 • Maternidade Municipal: 4785-0194 • Procon-Embu: 4785-3569 Pronto-socorro Central: 4785-0155 • Pronto-socorro do Jardim Vazame: 4782-4937Defesa Civil: 4781-1090 • Ouvidoria: 0800 770 4114

Telefones úteis

E as obras do Jardim Santo Antô-nio, no João do Dico e seu entorno, quando começarão? Tivemos várias reuniões com a Prefeitura, promes-sas foram feitas e, até agora, nada. Elisângela Alvarenga Albino

Resposta: A obra na região foi adiada devido a alterações no pro-jeto. Em agosto as obras vão ser iniciadas. Milton de Jesus, secretário de Obras e Edificações

Obras

Nos últimos anos, Embu teve grande crescimento de sua frota automotiva, necessitando mais controle do trânsito na região cen-tral. Temos apenas um semáforo, localizado próximo ao estádio. O que pode ser feito? Engenheiro Ariel

Resposta: Há um projeto, o Plano Macro da Cidade, que con-siste na sinalização para todas as vias (arteriais e secundárias) do

Trânsitomunicípio, além da implantação de travessias de pedestres. Na área central, vamos alargar algu-mas ruas e ampliar as calçadas, pois com a chegada do Rodoanel o fluxo de veículos vai aumentar. A Izaltina Vieira de Moraes será asfaltada. Haverá implantação de semáforos nos cruzamentos da avenidas Elias Yazbek e Cândi-do Portinari e nas ruas Tarsila do Amaral e Jorge Alfredo Camas-mie com a Domingos Paschoal e Marcelino Pinto Teixeira. Francisco Carlos Pereira, secretá-rio de Trânsito e Transporte

Saúde: ordem é dar atenção especial aos prontos-socorros.

Jardim Santo Antônio: obras vão recomeçar.

Semáforos em Embu: necessidade.

Agosto/20092

Page 3: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

ObrasA praça dos Moraes também é do povo

Iluminação, construção de calçadas, novos brinquedos, remodelação do parque, troca de bancos, mesas e lixeiras, co-locação de gradil de proteção, reforma da quadra de espor-tes, que vai ganhar cobertura e iluminação, academia públi-ca e novos canteiros de flo-res. Quando a Praça Antônio dos Santos Batista – conhecida como Praça dos Moraes – es-tiver pronta “o bairro vai ficar mais alegre” – como disseram os moradores que foram à Es-cola Municipal Elza Marreiro saber sobre as mudanças que haveria na praça.

Oferecer lazer à população contribui para melhorar a qua-lidade de vida das pessoas. Por isso, a Prefeitura vai, na atual gestão, reformar todas as praças. Elas serão bonitas, organizadas e iluminadas para que as pessoas possam fazer exercícios e cami-nhadas com mais segurança. Cin-co academias serão implantadas nelas – uma na da Praça dos Mo-raes. Para a moradora do bairro Vanessa de Jesus Simões, a praça reformada será um espaço valio-so para o seu filho Pablo Henri-que, de 4 anos: “Vou levá-lo para brincar no parquinho, que não tem aqui” – disse.

Os idosos e as praças

Os idosos também precisam da praça para afastar estresse e doen-ças. O Centro de Referência do Idoso (CRI), da Secretaria de Parti-cipação Cidadã, contabiliza bons resultados nos programas de cami-nhadas e ginástica gratuitos e abertos à população. Não há estatísticas, mas nos grupos de terceira idade a recuperação ou manutenção da vi-talidade é visível – garantem os instrutores. Eles apontam para pessoas como João Cabral, 81 anos, morador do Jardim Magali, que há cinco anos participa de caminhadas do seu bairro e hoje só vai ao médico para verificar índices de diabetes e pressão. “Antes tinha dores nas ar-ticulações e vivia no médico. Quando comecei, não conseguia esticar a perna, não suspendia o braço, com dor. Hoje estou bem. A pressão só de vez em quando sobe um pouquinho porque não faço regime, como de tudo” – diz.

Famílias escolhem onde vão morar

No mês passado, as 56 famílias de Vila Feliz-Parque Pirajuçara escolheram as casas que vão ocupar. Romel Gimenes, coor-denador de projetos sociais da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, e Verônica Moreira, da Pró-Habitação, apresentaram as condições: famílias com pessoas idosas, portadores de necessi-dades especiais ou problemas crônicos de saúde e crianças menores de seis anos tiveram preferência na escolha do andar em que vão morar.

Os prédios do Conjun-to Habitacional Embu N, no Parque Pirajuçara, são compos-

tos de seis andares e o acesso é por escadas e rampas, por isso o privilégio para famílias nessas condições.

O auxiliar de manutenção An-tônio Jesus dos Santos, 41 anos, morava com a família à beira de um córrego e conta que as crianças sofriam com doenças provocadas pelas más condições sanitárias. Ele, a esposa e três fi-lhos aguardam pela entrega do apartamento no andar térreo do edifício. Em breve, todas as famílias cadastradas na região terão seus imóveis regulariza-dos e as obras de urbanização vão melhorar muito o bairro.

Quadra de primeiro mundoAs obras do ginásio polies-

portivo da Escola Municipal Professora Valdelice Apare-cida Medeiros Prass, no Par-que Pirajuçara, em fase de acabamento, foram vistoria-das pela Prefeitura. A quadra de 578 m² recebeu piso de madeira e seria demarcada. Com capacidade para 600 pessoas sentadas, o ginásio ganhou vestiários, banheiros

masculino e feminino, salas multiuso e de administração, lanchonete e bilheteria. O Centro Cultural, espaço de 650 m², com 320 lugares, es-tava com o ar-condicionado instalado e o palco pronto. Faziam parte do projeto, camarins, banheiro, salas de apoio e elevador. Tanto o gi-násio quanto o anfiteatro te-rão acesso para deficientes.

Nova Jamaica. E nova França, Portugal...Uma nova pavimentação de blo-

quetes está revestindo a rua Jamai-ca, no Jardim dos Moraes. A via re-cebeu drenagem, guias e sarjetas. A obra entrou no rol de ruas que deixam a cidade mais bonita, orga-nizada e segura. Como ela, estão as ruas Portugal, Canadá, Espanha, França, no Mimás; a Jandira Sodré, no Centro; e, a viela Três, no Jar-dim Nossa Senhora de Fátima.

Quando a Praça Antônio dos Santos Batista, conhecida como Praça dos Moraes, estiver pronta, o bairro vai ficar mais alegre.

A Praça da Bíblia está sen-do transformada em um local mais bonito e aconchegante para a comunidade do Jar-dim Embuema. Orçada em

Praça da BíbliaR$ 123.135,39, a obra envol-ve paisagismo, playground e trajeto para pedestre feito com bloquetes. A inaugura-ção será em agosto.

EspetacularAgosto

Praça dos Moraes reformada: bairro mais alegre

Os prédios do conjunto Embu N: imóveis regularizados e urbanização das imediações.

O piso do ginásio da Escola Municipal Valdelice Prass é dos mais modernos. Bloquetes, guias e sarjetas: completa.

Agosto/2009 3

Page 4: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

A logística da PrefeituraA Prefeitura reuniu-se com o Condomínio Logístico Hines – das empresas Adidas, Decathlon, Wal-Mart e Droga Raia – e apresentou a lei de incentivo fiscal, que ofere-ce até 100% de isenção de IPTU e INSS, e discutiu melhorias na região do empreendimento, que funciona 24 horas, como ilumina-ção, segurança e transporte.

Rap

idin

has

“Mãe, agora eu tenho um tênis para ir à escola”. A família do menino Luiz Fernando foi beneficiada pela Cam-panha do Agasalho, que atendeu 18 mil pessoas, em 51 bairros. Foram arrecadadas 70 mil peças de roupas. Cada família escolhia uma vestimen-ta – calça, camiseta, blusa – e rece-bia um cobertor. Todas eram cadas-tradas em entidades assistenciais.

Inverno quente

Esporte

Ouro pra nós

Nesta edição dos Jogos Regio-nais, Embu das Artes superou o número de medalhas no ano passado, quando ganhou 13 me-dalhas. No ranking de pontuação geral da 2ª Divisão, a cidade ficou na sexta colocação com 133 pon-tos somados.

A competição reuniu 29 cida-des, em 29 modalidades e cerca de 6.000 atletas. Embu partici-

pou pela sétima vez consecutiva e mostrou força. A cidade con-quistou 21 medalhas, 9 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze. Foi o melhor desempenho na história dos Jogos.

A capoeira foi a modalidade que conquistou mais medalhas - sete, sendo cinco de ouro e duas de prata, além do troféu de campeão por equipes no masculino e femi-

nino. O tae kwon do, conseguiu uma de ouro e duas de bronze, seguido pelo atletismo com uma de ouro e duas de prata. O tênis de mesa conquistou uma meda-lha de ouro (individual) e uma de

prata (equipe). O xadrez feminino foi prata e o caratê ganhou duas de bronze. O handebol masculi-no conquistou a medalha de ouro e o feminino de bronze. O bas-quetebol feminino foi bronze.

Cidade conquista 21 medalhas nos Jogos Regionais e registra a melhor participação da história - 9 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.

Bate Fácil é vice-campeão da Copa da Paz

O Bate Fácil, do Jardim Santo Eduardo, Embu, perdeu para o Vida Loka, do Jardim São Luís, São Paulo, o título da 2ª edição da Copa da Paz. O jogo empa-tou no tempo normal, 1 a 1. Nos pênaltis, a equipe paulista-na venceu por 11 a 10.

Os gols só saíram na segunda etapa. O Vida Loka saiu na fren-te, com gol de Heran, aos 32 minutos. Dois minutos depois, o time embuense empatou com Pedrinho. Nos pênaltis, todos os jogadores da linha acertaram suas cobranças. Sobraram os goleiros. Franciel, do Vida Loka, conver-

teu sua cobrança. Mas o goleiro do Bate Fácil, Rodolfo, herói da semifinal – quando pegou dois pênaltis e garantiu o time na final –, perdeu a penalidade.

Antes de sair em direção à Pa-raisópolis, em São Paulo, local do jogo, torcedores, jogadores e diretores do Bate Fácil se con-centraram na sede do clube. A agitada bateria animava a gale-ra, que gritava “vamos ganhar Galôôôô”! – alusão ao espírito guerreiro da equipe. Cerca de 150 pessoas acompanharam o time até o estádio, gritando e incentivando o tempo todo.

Em setembro, um projeto de esportes vai sacudir a cidade: o Esporte Cidadão, que cuidará da recreação - a iniciação despor-

tiva, com crianças a partir de seis anos - ao atleta de alto rendimen-to, descoberto geralmente aos 14 anos. Serão oferecidas 10 mil vagas em 28 praças desportivas e 16 es-colas municipais, com 24 modalida-des - do futebol à esgrima, do judô à ginástica.

Todos participam - crianças, jo-vens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. As atividades serão de-senvolvidas de terça-feira a sexta-feira, com 30 alunos por turma. Cada aula terá a duração de 50 mi-nutos e cada turma terá duas aulas por semana.

O secretário de Esportes e Lazer, Humberto Panzetti, promoveu encontro entre os secretários municipais de cida-des vizinhas e propôs a união de esforços para intensificar as ações de melhoria na área

Secretaria de Esportes promove integraçãode esportes na região do Con-sórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (CONISUD). Ficou agenda-da nova reunião para tratar da criação do fórum regional de esportes.

Copa de Caratê InterestilosDisputada no ginásio Hermínio

Espósito, a Copa Embu das Ar-tes de Caratê Interestilos valeu pontuação para o Campeonato

Paulista de Caratê. Participaram da competição 30 municípios e 450 atletas, com categorias de 5 aos 60 anos de idade.

Do judô à ginástica

Equipe de capoeira de Embu, campeã nos Jogos Regionais de Santo André.

A equipe Bate Fácil, do Jardim Santo Eduardo, perdeu a taça nos pênaltis.

A disputa de caratê em Embu valeu pontos para o campeonato paulista.

Agosto/20094

Page 5: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Rapidinhas

O prefeito de Vargem Grande Paulista, Roberto Rocha, veio conhecer os projetos habitacio-nais e de regularização fundiária de Embu. Ele foi orientado so-bre como estruturar um plano para evitar que loteamentos ir-regulares e clandestinos se ins-talem na cidade, com base nas nossas experiências.

Ensinamento Donos de restaurantes, bares, lan-chonetes, padarias, pizzarias e cafés ganharam um curso de orientação em gestão empresarial, tecnologia e técnicas de higiene e manipulação de alimentos. A parceria da Prefei-tura é com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas (SEBRAE) e com a Associação Comercial de Embu (ACISE).

Comidinha Oficinas de fériasEm julho, foram realizadas as Oficinas de Férias do Projeto Conviver, no Parque Rizzo. As atividades – percussão corpo-ral, xilogravura, jogos de ta-buleiro – buscavam prevenir e promover a saúde por meio de ações de lazer, cultura, es-portes. Gratuitas, eram desti-nadas a todas as faixas etárias.

TurismoAs máquinas e o tempo

Empresários do Reino Unido visitaram a Feira de Embu das Artes em busca de artistas que queiram vender seus produtos no site http://www.dreamaid.com/, de Peter McAteer. Por meio do portal, o empresário acredita que os artesãos con-sigam preços melhores inter-

nacionalmente. Junto com a comitiva, uma equipe de filma-gem da Tiger Aspect Produc-tions, que trabalha em con-junto com a rede de televisão inglesa BBC, gravou imagens da feira para a série Aventura Capitalista. A exibição da série será em novembro.

Empresários britânicos de olho nos artistas

O evento reuniu mais de 200 carros de particulares, outros de clubes organizados, e atraiu público local, da região e até da capital. Acessórios, enfeites, adesivos e o capricho com a pintura demonstram a intensi-dade da relação entre os donos e seus carros. “São máquinas que provocam nostalgia na era da tecnologia” – disse o médico Ricardo Salgueiro, que veio de Cotia conferir as raridades.

Chevrolet, Willys, Ford, Re-

“A diferença entre homens e meninos é o tamanho de seus brinquedos”. Frase de um adesivo do 1º Encontro de Automóveis Antigos de Embu das Artes.

nault, DKW e outros fabrican-tes tradicionais tinham carros expostos, com apelidos como ‘Pick up Marta Rocha’, do Che-vrolet 1956, ou ‘Rabo de Fogue-te’, do Cadillac 1959. Os “Alia-dos” marcaram presença com uma mostra de veículos militares da 2ª Guerra Mundial.

Também estavam em exposi-ção peças, acessórios e material fora de linha de produção, mas que fazem toda a diferença ao equipar as raridades. Um Che-

vrolet 1948, por exemplo, teve o painel de madeira recuperado, resultado de muita pesquisa.

As bandas Ready Teds, The Jordans e Zoombeatles apre-sentaram repertório com

Fogão aceso

ritmos das décadas de 1950, 1960 e 1970, completando o clima nostálgico. Os dez au-tomóveis que mais se des-tacaram foram premiados com troféus.

A comida dá identidade a um povo. Dá charme, atrai turistas, pode ser tema de música, filme, obra de arte. E, claro, alimenta pessoas. O saber culinário é tão enraizado na história de um povo que o acompanha por décadas, milênios. A mistura de ervas e temperos fez do ato de cozinhar uma arte deliciosa durante o Festival Gastronômico. No frio-zinho do inverno, muita gente conheceu o sabor do mundo em nossa cidade. Gente que a gente esperou de fogão aceso.

O superparque Meio AmbienteO Seminário de Criação e Im-

plantação do Parque da Cidade na Várzea do Embu-Mirim discu-tiu com a população o projeto de construção de uma área de lazer para a comunidade.

O Parque da Cidade terá 1,6 milhão de m² e será do tamanho do Ibirapuera, em São Paulo. A obra, compensatória do Rodo-anel, prevê a pavimentação das

ruas Isaltino Vitor de Moraes e Aleardo Capri, da estrada de San-ta Bárbara, no entrocamento de acesso da rua Congregação para a BR 116, melhoria do pavimen-to da avenida Rotary, construção de viaduto sobre a rodovia e du-plicação da rua Marcelino Pinto Teixeira. A entrega do Trecho Sul do Rodoanel está prevista para novembro desse ano.

Encontro de Automóveis Antigos: carros velhos novinhos em folha.

Praça dos Artistas de Embu: pra inglês ver e vender.

Ervas e temperos: toque especial.

Agosto/2009 5

Page 6: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

A Prefeitura e a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brin-quedos) assinaram o compromisso Prefeito Amigo da Criança 2009-2012. O projeto, que em 2008 favoreceu 6 milhões de crianças, indica o cumprimento de metas do Código de Proteção à Criança, como redução da mortalidade in-fantil e construção de creches.

AbrinqReportagem do governo do Estado de São Paulo visitou o Centro de Atenção à Saúde da Família (CASF) Nossa Senhora de Fátima. A re-pórter Camila David entrevistou o diretor Rogério Celestino, usuários e registrou o funcionamento da unidade para mostrar a obra cons-truída com recursos dos governos federal, estadual e municipal.

Imprensa do governo

Rap

idin

has

O governo federal liberou os recursos e a Prefeitura vai en-trar com o dinheiro da contra-partida e cumprir mais uma pro-messa de campanha eleitoral do ano passado: a construção do Centro de Especialida-de Médica do Jardim Vaza-me, aumentando a oferta de serviços médicos do município.

Serviços médicos

A artista plástica paulistana, que viveu entre 1914 e 1982, atuou nos movimentos culturais de sua época. Em 1943, ela realizou a primeira exposição, no Salão Paulista de Belas Artes. Esse sa-lão, criado em 1934, reunia os mais renomados artistas, entre os quais Volpi, Tarsila do Amaral e Anitta Malfati. Outros integran-tes, como Juarez de Almada Fa-gundes, Torquato Bassi, Eurico Franco Caiuby e José Maria da Silva Neves, fundaram a Asso-ciação Paulista de Belas Artes em 1942.

A arte na época se concentra-va no eixo Rio–São Paulo e Nair Opromolla visitou os cariocas para mostrar o seu trabalho, embora tenha feito aqui a sua carreira de artista e professora de arte na mesma escola em que estudou e depois assumiu a dire-ção: a Escola de Belas Artes de São Paulo. Os desenhos, feitos a lápis, carvão e crayon, e as pintu-ras a óleo sobre tela somam 28 trabalhos da premiada artista e foram doados por sua família ao acervo de Embu das Artes. Mo-tivo: ela adorava a cidade.

A arte de Nair Opromolla

Até 16 de agosto, esta exposição em Embu das Artes é uma oportunidade de passear pelo mundo da arte no Brasil a partir dos anos 40.

Cultura Exposição Alguns ContemporâneosNa História da Arte, à sequên-

cia de inovações, deu-se o nome de modernidade, que em seu bojo traz o ímpeto da inovação. Não da inovação pontual, ligada à criatividade de autor, mas da inovação histórica, originada da criatividade de autores que se unem em torno de interesse im-pensado antes.

No mês de agosto, no Centro Cultural Mestre Assis do Embu, a exposição Alguns Contemporâ-neos marca novo tempo das artes na cidade. Dos inovadores ligados à rebeldia da antiarte aos mestres que, voltados ao passado, procura-ram aperfeiçoar conquistas estéticas dando-lhes novos ares. O denomi-nador comum é a autorreflexão.

Provocação de artista

A exposição em Embu das Artes des-perta curiosidade pelo trabalho de uma artista plástica não muito conhecida do grande público, mas admirada pelos ami-gos por seu talento, como Mestre Assis do Embu (1931-2006), Solano Trindade e Sakai de Embu, articuladores do movi-mento artístico da cidade.

A mostra, com quadros da fase de 1930 a 1950, é um prato cheio para as mulheres. Isso porque a quase totalidade delas de posse de um pincel jamais se retrataria mais velha, Nair Opromolla enfrentou esse desafio. A sua inquietude pode ser medida pelos autorretratos que pintou nesse período. Em uma das telas, ela aparece com seios caídos, ancas angulosas, gordura abdominal e com olhos de quem viu tudo; anos depois, ela se pintou com ros-to jovial e ar comportado, quase angelical; mais adiante, na tela sem título, aparece uma mulher de corpo escultural, flutuando no espaço, sendo beijada por um anjo. Nessa coletânea, Nair instiga o espectador a segui-la por meio de cada pincelada.

Festa caipira: as delícias da roça Das danças típicas à gastrono-

mia. Em 2009, Embu das Artes festejou São João nos meses de junho e julho com programas que buscaram as verdadeiras ra-ízes dessa manifestação cultural. Assim, houve vários dias para festejar, se surpreender e se di-vertir, em mais de um endereço na cidade: no bairro São Marcos,

em junho, e no estacionamento do Parque do Lago Francisco Ri-zzo, em julho. Em São Marcos, os shows ficaram por conta de Léo & Rhian, Forrueiros e Bicho de Pé. No Parque Rizzo, foi a vez de Peixelétrico, Rastapé e Oswaldinho do Acordeon. Mais de 20 mil pessoas estiveram nos seis dias de festa.

Exposição Nikkei: Arte e CraftA 1ª Exposição Nikkei de Arte

e Craft, atração do Festival da Cultura Japonesa, foi realizada durante as comemorações da Semana da Imigração Japonesa, data do Calendário Oficial de Eventos do Município. Os artis-

tas – japoneses, descendentes ou discípulos – revelaram traços dessa cultura milenar na pintu-ra, na escultura, na cerâmica. As obras, mescladas de sentimentos nipo-brasileiros, revelaram seu en-raizamento em Embu das Artes.

Mapeamento culturalQuem atua nas áreas de artes

plásticas, cênicas e visuais, artesa-nato, comunicação, cultura popular, dança, eventos, literatura e música, participou do Cadastro Artístico-

cultural da Prefeitura de Embu das Artes. O mapeamento é para saber mais sobre os artistas embuenses - quem são, onde estão, o que fazem - e definir políticas públicas.

Foto histórica: artistas contemporâneos no Centro Cultural Mestre Assis do Embu.

Agosto/20096

Page 7: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Rapidinhas

O monge Tetsumyou Wake e sua mulher, Miya Wake, visitaram o Embu. O casal ganhou uma tela do artista Takeo Takedaiash e uma peça de cerâmica. Recebeu, ainda, um certificado de agrade-cimento pela difusão do budismo esotérico Shingon e pelo traba-lho social e espiritual em busca de um mundo melhor.

O casal Wake...

Ponto confortável, espera tranquila.

O monge, que conduzia o culto no templo Dion-In, no Jardim Magali, elogiou a visão da admi-nistração pública voltada para a população carente. E levou na bagagem o Atlas Socioambiental de Embu, mostrando-se feliz por ver nessa iniciativa o indispensá-vel respeito à natureza e vida hu-mana que tanto defende.

...e o respeito à vida

O problema surgiu devido ao desenvolvimento da região, hoje um dos maiores centros comerciais da cidade, o metro quadrado mais caro de Embu. O crescimento do bairro trou-xe aumento significativo no volume de veículos, ocasionan-do atropelamentos e colisões. Além disso, os carros estacio-nam nas calçadas e obrigam os pedestres a andar na rua, cor-

rendo risco de atropelamento.Por isso, a Secretaria de Trân-

sito e Transporte elaborou um projeto para implantação da si-nalização viária e do sistema bi-nário, deixando como mão úni-ca, no sentido bairro-centro, a estrada Itapecerica a Campo Limpo, e mão única no sentido inverso, a rua Campos do Jor-dão, ambas entre a avenida Lo-rena e rua Alvorada. A avenida

A Secretaria de Trânsito e Transporte apresentou o projeto de melhoria do fluxo na estrada de Itapecerica a Campo Limpo.

Trânsito engarrafado no Santo Eduardo

Novo itinerário no Centro Melhorias no transporte intermunicipalAumento da frota de ônibus

adaptada a cadeirantes, instala-ção de novos abrigos e terminais, diminuição no intervalo de linhas e a integração do Bilhete Único Municipal com o intermunicipal. Essas são as demandas levan-tadas pela população no Orça-mento Participativo, que neste ano teve 2.300 participantes em 13 plenárias.

A Prefeitura também pediu à Empresa Municipal de Tras-nportes Urbanos (EMTU) que criasse novas linhas de ônibus para Pinheiros e atendesse aos

jardins Valo Verde, Pinheirinho e Santa Clara.

O presidente da empre-sa, Júlio de Freitas, disse que o processo “envolve fatores técnicos”. Segundo ele, está no cronograma da empresa a instalação de abrigos de ônibus na região. A EMTU também vai verificar a possibilidade de es-tabelecer uma parceria entre as concessionárias de ônibus e a Prefeitura para construir es-ses terminais - Embu poderia ceder o terreno para a cons-trução do terminal. Trabalhando por uma cidade

bonita, organizada e segura, a Prefeitura estuda uma proposta para alteração do itinerário do transporte municipal e intermu-nicipal na região central. Para isso, a administração percorreu de microônibus uma nova rota para analisar as obras de me-lhoria que serão realizadas em cada espaço, como abrigos de ônibus, iluminação, alargamento de calçadas e áreas de lazer.

Conforme a proposta, lota-ções e ônibus que chegam à ci-dade deverão seguir o seguinte itinerário: avenida Elias Yazbek, rua Cândido Portinari, rua Qui-

rino da Silva, rua Rio Grande do Norte, rua Andronico dos Pra-zeres Gonçalves, rua Dona Jan-dira Sodré, avenida João Batista Medina, rua Cometas, avenida vereador Jorge de Souza, ala-meda Fernando Batista Medina, rua Luís de Almeida Carvalho e rua Ranulfo Lira. Baseado na visita, técnicos da Secretaria de Trânsito e Transporte vão dese-nhar o projeto. Com a mudança, acredita-se que mais usuários do transporte municipal serão beneficiados, além dos mora-dores e turistas que vão ganhar um espaço bonito e organizado para aguardar o transporte.

Lorena também se tornará sen-tido único entre a estrada Ita-pecerica a Campo Limpo e rua Campos do Jordão. O projeto ainda prevê área de estaciona-mento nas vias, sinalização viá-ria e agentes de trânsitos para auxiliar os pedestres no mo-

mento da travessia.Executado o projeto, o lugar

estará mais bem organizado e o trânsito fluirá melhor, valori-zando ainda mais os imóveis da região, deixando o local com uma boa aparência e atraindo mais consumidores.

Transporte

O trânsito congestionado deixou de ser problema dos grandes centros urbanos.

Veja, no mapa, como o caminho será alterado.

Agosto/2009 7

Page 8: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Uma revolução silenciosa Com 22 mil estudantes em 52 escolas e aplicando R$ 61 milhões em educação, Embu provoca

Escolas lindas

A educação de qualidade também se faz com escolas mais bonitas e seguras. Agora, cinco escolas já dispõem do uso funcional do equi-pamento público, proporcionando bem-estar, conforto e segurança e garantindo qualidade a estudantes, educadores e comunidade.

As escolas municipais Elza Mar-reiro Medina, Villa-Lobos, Jatobá, Jacarandá e a Professora Rosa Ci-relli Santos, recentemente munici-palizada, receberam pintura interna e externa e ficaram mais coloridas. Seus muros foram trocados por gradis metálicos que permitem a visualização da rotina interna e pro-movem integração da escola com a comunidade. Houve reforma de

pisos, paredes, forros e completa manutenção elétrica e hidráulica. Os telhados foram revisados.

Todos os prédios estão adequa-dos às pessoas deficientes, das ram-pas aos banheiros. Na Elza Marreiro Medina uma marquise de policar-bonato valoriza a fachada. Refor-madas, as escolas se destacam pelo paisagismo. Há modernas placas de identificação. Faixas pintadas em diferentes tons de amarelo, verde, vermelho e azul formam um mosai-co que remete às cores das bandei-ras de Embu e do Brasil. Outras seis escolas serão reformadas em 2010. Nos próximos quatro anos, todas elas escolas serão renovadas por dentro e por fora.

Um modelo

A escola afastava os moradores, que procuravam outros colégios para matricular seus filhos. Hoje é referência no Jardim Santa Bárbara. Neste ano, quando a Escola Esta-dual Maria de Carlo Augusto virou Escola Municipal Rosa Cirelli San-tos e reabriu suas portas, o prédio estava novinho – da rampa ao piso elevado, passando pelos banheiros adaptados dos deficientes.

O colorido deu nova vida à fa-chada. O sistema de segurança foi instalado. Adequadas à educação infantil e ao ensino fundamental, as salas de aula foram equipadas com brinquedos, jogos educativos e no-vos móveis. O parque infantil foi reformado. O tronco de uma ár-

vore serviu de base para um banco circular, que convida as crianças a permanecer sob sua copa. A qua-dra poliesportiva atende aos estu-dantes e à comunidade – a Escola e a Associação Amigos de Bairro acertaram o uso do espaço nos fins de semana e feriados.

À frente da sala de administração, rosas vermelhas florescem num vaso. As flores, símbolo da escola, homenageiam a professora da rede municipal que deu nome à esco-la, Rosa Cirelli Santos, morta num acidente na Régis Bittencourt, em 2007. Sua memória foi reverenciada na entrega da escola à população, em 27 de junho, numa solenidade carregada de emoção e alegria.

Particularidades de uma escola públicaA mudança da Escola Municipal

Rosa Cirelli Santos foi tão grande que tem gente no Jardim Santa Bárbara e do vizinho Jardim das Oliveiras que pergunta quanto custa a mensalidade. A escola só atende 109 estudantes da educa-ção infantil (4 e 5 anos) e do 1º e 2º anos (6 e 7 anos) do ensino fundamental e alia uma pedagogia simples e criativa. Dois exemplos:

O projeto Leitura sem Fron-teira estimula a participação da família na vida escolar da criança e o hábito da leitura. O estu-dante leva pra casa, numa caixa colorida, um livro infantil, um ca-

derno de desenho, lápis de cor, giz de cera e canetinhas. Uma semana depois, a caixa é devolvi-da à escola com um desenho da família e da criança relacionado à leitura.

Outro: o projeto Água, ligado à Agenda 21 Escolar, que consiste em despertar a criança para a pre-servação ambiental. No primeiro semestre, os estudantes obser-vam no espaço escolar, a torneira que se fecha automaticamente, evitando o desperdício de água. No segundo semestre, eles saem a campo e visitam nascentes e cursos d’água no bairro.

Foram entregues as primeiras escolas reformadas pela atual gestão, que atendem aos conceitos de transparência e acessibilidade para uma escola mais aberta e humana.

Nova escola municipal; tá bonita, não tá?

A escola passou do Estado para a Prefeitura: a comunidade agradece.

A escola é pública, mas tem gente que pergunta quanto custa a mensalidade.

Escola $ da reforma $ de uma novaElza Marreiro R$ 1.671.283,36 R$ 12.000.000,00

Villa-Lobos R$ 875.283,89 R$ 5.500.000,00

Rosa Cirelli R$ 526.582,93 R$ 1.700.000,00

Jacarandá R$ 443.035,75 R$ 2.400.000,00

Jatobá R$ 426.172,08 R$ 1.800.000,00

Total R$ 3.942.358,01 R$ 23.400.000,00

8 Agosto/20098

Page 9: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Uma revolução silenciosa Com 22 mil estudantes em 52 escolas e aplicando R$ 61 milhões em educação, Embu provoca

A professora escreve com uma caneta digital numa tela ampliada, projetada no lugar de uma antiga lousa. O tema da aula exige consulta à internet. Ela, então, acessa um site virtual, aprofunda as explicações aos estudantes com imagens em tercei-ra dimensão, vídeos e outros con-teúdos educativos. Eis um exemplo do que ocorrerá numa sala de aula da Escola Municipal Paulo Freire, no projeto piloto que começa a partir do segundo semestre.

As lousas digitais e outros equipa-mentos multimídia beneficiarão es-

tudantes do 3º ao 7º ano do ensino fundamental, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do ProJovem. Ini-cialmente, 45 lousas digitais serão instaladas em cinco escolas de ensi-no fundamental, beneficiando 4 mil estudantes. A primeira a dispor da novidade será a Paulo Freire, con-siderada “escola modelo” de for-mação docente. Na primeira fase, 220 educadores serão capacitados no uso dos equipamentos. Este ano, além do repasse federal de R$ 1 milhão, a Prefeitura investirá R$ 125 mil nessa ação.

Nota seis até 2012 Um desafio do Brasil é superar

as metas do Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação e Cul-tura (MEC), que indica a qualidade da escola a partir de uma avaliação dos estudantes da 4ª série do en-sino fundamental. Numa escala de 0 a 10, o Embu teve nota 4,2, em 2005, e 4,6, em 2007. Mas o go-verno da cidade quer alcançar nota

6 - índice dos países desenvolvidos – até 2012. Para isso, equipes de supervisores acompanham o tra-balho dos educadores nas escolas. Programas como o Mais Educação, de educação integral, do governo federal, Letras e Livros, Orienta-dor de Sala de Leitura e Informatica – que beneficiam professores e es-tudantes do ensino fundamental –, viraram prioridades.

Mais EducaçãoPara que os estudantes usufru-

am o direito à educação integral, começa em agosto o programa Mais Educação, quando o tempo na escola é ampliado de cinco para sete horas. Envolvendo as áreas de Educação, Cultura, Esporte, Saúde e Meio Ambiente, as atividades in-cluem acompanhamento pedagó-gico em língua portuguesa e mate-mática; comunicação – história em quadrinhos, rádio e jornal escolar e mídias alternativas –; cultura e ar-

tes, destacando teatro, canto, co-ral, capoeira, desenho e percussão; esporte e lazer, com yoga e xa-drez; meio ambiente, por meio da Agenda 21 Escolar; e, prevenção da saúde, com alimentação saudá-vel, higiene bucal e prevenção ao uso de drogas. A transferência de recursos do programa é feita pelo governo federal direto para a As-sociação de Pais e Mestres (APM). À Prefeitura cabe fiscalizar a aplica-ção correta do dinheiro.

Estatuto do Magistério é modelo

As cidades paulistas de São Carlos e Pedra Bela e a pernam-

bucana Recife pediram uma có-pia do estatuto do Magistério de Embu das Artes para servir de diretriz para as respectivas redes municipais de ensino. Motivo: nosso plano de carreiras do Ma-gistério virou modelo. Primeiro porque o educador é valorizado por seu trabalho, frequência e desempenho – que acabam se refletindo no aprendizado do es-tudante. Depois, porque a mu-dança nos níveis de remuneração não causa impacto nas finanças da Prefeitura.

Eta homem expedito Aos 71 anos, seu Expedito Ca-melo de Oliveira está pronto para ingressar no ensino médio, Tempo e oportunidade foram, segundo ele, as principais razões que o le-varam aos bancos escolares. Em Hidrolândia, Ceará, onde nasceu, ele aprendeu a copiar o nome, na década de l940. Ele e os 12 irmãos tinham de ajudar o pai na roça.

Em 1966, ele chegou ao Embu, e foi um dos primeiros moradores do Jardim Santa Emília. Metalúrgi-co aposentado, retornou à escola 30 anos depois, nas aulas do Mo-vimento de Alfabetização (MOVA)

numa igreja. Com a implantação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 2001, seu Expedito, ao retomar a alfabetização, despertou interesse por Geografia.

Em 2006, quando a Escola Pau-lo Freire começou a funcionar, ele pediu transferência. E começou a estudar a formação do povo bra-sileiro. Aprendeu, por exemplo, como surgiu o cafuné: infestados de piolhos, as madeixas das se-nhoras eram limpas pelas escra-vas que, enquanto catavam os parasitas, massageavam a cabeça das mulheres.

Ano passado, seu Expedito concluiu a 8ª série. Ele pergun-ta, sem consultar o livro de Ci-ências – “Quantos ossos têm o esqueleto humano”? E respon-de: “206”. Para ele, o “profes-sor ensina bem, o povo é que não se interessa”. Ele chegou a se matricular no 1º ano do en-sino médio, na Escola Estadual Irmã Iria Kunz, mas não fre-quentou as aulas. “O Colégio era muito bagunçado” – diz. “Será que devo voltar a estu-dar?” – indaga. Claro, seu Ex-pedito, seja expedito!

A criançada aprende e se diverte: é a revolução do lápis.

Valorização dos professores: obrigação.

Expedito, 71 anos, quer continuar estudando

Lousa DigitalO computador é acionado com um toque no visor exposto na lousa (no alto, à direita).

9Agosto/2009 9

Page 10: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

O “milagre” da alfabetização

No relato de quem somente adulto pôde estudar, um traço marcante: a inversão de papéis na infância, quando o trabalho to-mou o lugar do estudo na vida da criança. Movidos pelo desejo de aprender a ler e escrever, supe-rando preconceitos e servindo de exemplo para jovens, muita gente descobriu na maturidade a capa-

cidade de aprender e, algumas vezes, protagonizar os “milagres” da educação.

Dona Vicentina Amantino, 65 anos, oito filhos, traz nos olhos a alegria de viver e aprender. Mi-neira de Piranga, quando criança ela esteve na sala de aula por pou-co tempo. “A escola ficava a duas horas a pé e tinha até onça no ca-

minho” – lembra. Em 2003, um convite soou como um desper-tar: participar do Movimento de Alfabetização (MOVA). Antes de voltar a estudar, Vicentina sofria de depressão. “Na escola acabei com ela sem precisar de remé-dio” – diz, sorrindo.

Seria o milagre da educação? Para a professora do MOVA An-dréia de Jesus da Silva a resposta é sim. “A gente não tem noção dos milagres da educação”. A pedago-ga, apaixonada pela alfabetização de adultos, assumiu uma sala da Escola Estadual Paulo Afonso de Toledo com 25 estudantes. Res-tam 15, movidos pela vontade de aprender e pelo estímulo da pro-fessora. Se falta ânimo para ir à escola, a educadora, que mora no bairro e tem os estudantes como vizinhos, os chama. Não há des-

culpas para deixar de estudar.Caseiro de uma chácara a dois qui-

lômetros da escola, Sabino de Jesus caminha até ela todos os dias. Antes de saber ler e escrever, em 2004, Sa-bino olhava os poemas e imaginava a beleza do texto poético. Hoje, aos 57 anos, ele seleciona os poemas de que mais gosta e compartilha a lei-tura em sala com a professora e os colegas. Pegadas na Areia, de Mary Stevenson, é um deles. Definitiva-mente, a poesia o cativou.

Os estudantes do MOVA en-cantam a educadora Andréia. Às vezes, a demonstração de um deles ter compreendido a lição a fez sair da sala para chorar às es-condidas. O seu sonho é vê-los na faculdade, mas bastaria en-contrá-los futuramente dizendo “terminei o ensino médio; agora tenho autonomia”.

Mãos que aprendem a dominar o bê-á-bá: educação para todos.

Encontro do MOVADe 28 a 30 de agosto, Embu

das Artes sediará o IV Encontro Regional MOVA. O tema do ano será MOVA – Compromisso e Desafios, com a conferência de Pedro Pontual, secretário muni-cipal de Participação Cidadã. São esperados 500 participantes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

O secretário Pedro Pontual.

EspetacularAgosto

Educação especialAlém das duas Salas de Apoio

ao Estudante Deficiente na Escola (SAEDE) já implanta-das, 15 novas estarão em ati-vidade nas escolas municipais, com livros em braile, jogos e

brinquedos específicos para es-tudantes com de-ficiências diversas.

Merenda escolarO menu inclui arroz, feijão, le-

gumes, verduras e frutas e está no prato dos estudantes todos os dias, substituindo o lanche que era oferecido. A contratação de 60 merendeiras reforça o quadro de profissionais de alimentação nas escolas. Depois de passar por curso de capacitação, elas foram encaminhadas às escolas prontas para preparar o cardápio defini-do por nutricionistas da secretaria de Educação.

A Prefeitura de Embu das Ar-tes resolveu colocar um carro e um motorista à disposição de 2.648 crianças da cidade que moram longe da escola em que estudam. Com isso, ela facilitou ainda mais a vida de centenas de mães que, antes, tinham de levar a criançada até o ponto onde passava o ônibus escolar. O serviço de transporte escolar Porta a Porta, com peruas vans, vai levar e trazer o estudante da porta de casa para a porta da es-cola, e da porta da escola para a

Porta a porta

porta de casa. Todos os dias. No mesmo horário. Na maior segurança. Agora, quando a perua chegar, basta ao estu-dante estar prontinho para a viagem. Porque, para a gen-te, se estudar é coisa séria, por que não pode também ser divertida?

A mãe Patrícia avalia o ensino ministrado a filha Laís: “escola focada no social”.

Laís Soares dos Santos, 13 anos, estudou em escola particular até a 3ª série. Ingressou na Escola Muni-cipal Paulo Freire e está na 7ª sé-rie. Seu currículo inclui espanhol e filosofia, desde o ano passado. No contraturno, pela manhã, ela tem aulas de informática e natação. Se quisesse podia cursar xadrez. São atividades extracurriculares que enriquecem a escola.

Na 4ª série, durante o programa de alfabetização científica Embu na Onda do Mar, ela experimentou novos aprendizados numa viagem ao litoral sul paulista.

Formada em Administração, a mãe, Patrícia, avalia: “A 5ª série foi boa e a escola é focada no social, e isso é muito bom”. O pai, Luiz Antônio, tecnólogo em robóti-ca, afirma: os materiais são bons,

porém, acho apenas o conteúdo de Matemática fraco. Equação do segundo grau ela ainda não sabe fazer” – os livros didáticos do MEC de todas as matérias, distri-buídos pela Prefeitura, deveriam ser entregues pelas escolas muni-cipais a todos os estudantes. Não é o que acontece. A menina Laís só leva para casa o exemplar de Ciências Naturais.

Para corrigir as falhas, a secreta-ria atua firme. No dia 20 de julho, por exemplo, na Escola Paulo Frei-re, as diretoras das escolas munici-pais estiveram reunidas discutindo diversos temas - entre os quais a distribuiçlão dos livros do MEC - vi-sando melhorar a qualidade de en-sino. Dia 27, os mestres voltaram às escolas para planejar as ações do segundo semestre.

Ensinando e aprendendo

Agosto/200910

Page 11: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

PrefeitoFala

Jornal da Cidade – Quais os princípios de uma educação de qualidade e como eles são aplicados em nossa cidade?Chico Brito – A educação de qualidade é feita com a parti-cipação de estudantes, educa-dores, famílias e comunidades, com um governo participativo e responsável. Ela é feita den-tro e fora da escola, envolve o aprendizado de educadores e educandos e a participação da família na vida escolar das crian-ças. Hábitos simples, como a lição de casa, a leitura de um livro por mês, ajudam a melho-rar a educação. Investimos nas escolas para que elas ofereçam os recursos materiais e hu-manos para uma educação de qualidade. Já reformamos cinco escolas municipais e até o fim do governo todas serão refor-madas. Implantaremos agora a lousa digital, um incrível avanço tecnológico para professores e estudantes. Investimos ain-da na formação continuada e capacitação dos professores, na alimentação e no transporte escolar. Vamos agora implantar o Programa Mais Educação, ampliando de cinco para sete horas a permanência do estu-dante na escola, tendo aulas de Língua Portuguesa , Matemáti-ca, teatro, ioga, capoeira, per-cussão, pintura. O Programa Educa+Ação, ajuda na educa-ção e formação de centenas de estudantes e professores municipais. E ainda oferecere-mos uniformes aos estudantes a partir de 2010. JC - Quais os erros cometi-dos que refletem na baixa

qualidade do ensino brasileiro diante de outros países?CB - Foi adotar a progressão con-tinuada, que se tornou aprovação automática do estudante, como ocorre na rede estadual. Ela não resolveu o problema da repro-vação nem da evasão escolar e a qualidade do ensino piorou. Ou-tro ponto é que as faculdades de pedagogia não preparam o pro-fessor para ensinar sobre as reali-dades sociais que encontram. Er-ramos, ainda, ao separar as redes estadual e municipal. O estudante não é do município ou do Estado, é do Embu. Devemos somar nos-sos esforços, pois um estudante da rede pública melhor qualifica-do é mérito do ensino público. JC - Quais estratégias seu go-verno adota para investir em educação e o que faz para melhorá-la?CB - Somos um município ca-rente, com população de 260 mil pessoas, que demanda muito o serviço público. A gente trabalha para manter os investimentos na educação, mesmo com a perda de 10% na arrecadação, devido à crise. Tenho ido a Brasília para garantir que Embu continue re-cebendo os recursos para im-plantar os projetos de que neces-sita. A meta do MEC para Embu, em 2007, era 4,2 e nós atingimos 4,7.Estamos investindo R$ 61 mi-lhões este ano em educação. Ga-rantimos a formação continuada dos nossos professores. Temos a eleição do diretor escolar com a participação de estudantes, pais e funcionários da escola. Essa par-ticipação democrática reforça o compromisso de todos, governo e sociedade civil, com a educação.

O prefeito Chico Brito é um educador. Formado em Ciências Sociais pela USP, deu aulas em escolas da cidade. Agora, ele fala ao Jornal da Cidade so-bre a educação que almejamos e o que está sendo feito para alcançá-la.

UAB de Embu

Teatro

A peça teatral “A Menina e o Vento”, coordenada pelo Núcleo Arte da Secretaria de Educação, voltou a ser apreciada durante o Projeto Férias. Em 2008, os estudantes do 4º ano da Escola Muni-cipal Maria Josefina Azteca, no Jardim Taima, decidiram encenar a peça de Maria Clara Machado. Personagens, cenografia, dança, figu-rino, maquiagem e sonoplastia, tudo foi feito pelo grupo. Este ano, eles se transferiram para o 5º ano na rede estadual, mas a escola não tem projeto semelhante. Eles então pediram à direção do Josefina Azteca para prosseguir a montagem. Além de ex-alunos, o elenco é formado por gente do bairro.

Projeto Férias

Crianças, jovens e pais se en-volvem nas diversas atividades nos pátios e nas salas de oficinas durante o Projeto Férias. A ale-gria impera. Na sala de desenho da Escola Municipal Nilza Prestes, Lucas Yago do Nascimento e Silva, 12 anos, desenha um trenzinho e diz que “quer ajudar as tias”. A irmã pede mais uma folha, e ele responde: “Vai ficar gastando pa-pel”. Lucas participa de todas as atividades e se coloca à dispo-sição das monitoras. Mas gosta mesmo é de fuxico. Com a avó, costureira, criou peças em casa.

Agora, diz que a mãe vai comprar as peças necessárias, pois ele vai fazer presilhas e chaveiros de fu-xico para vender.

Realizado desde 2001, o Projeto Férias teve nova edição em julho e reuniu 15 escolas municipais. So-mente a Nilza Prestes, localizada entre os jardins São Luiz e Casti-lho, recebeu mil pessoas por dia, entre elas crianças vindas de Ta-boão da Serra e do Campo Limpo, em São Paulo. No encerramento, no Parque do Lago Francisco Ri-zzo, mais de cinco mil pessoas estiveram presentes.

Programa envolveu 15 Escolas Municipais: sucesso.

Universidade Aberta do BrasilO ensino superior chegou a

Embu das Artes no ano passado por intermédio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que en-volve as universidades federais na formação superior pública de qualidade, em polos instalados nos municípios. Usando meto-dologia de educação à distância, a UAB alcança as cidades que não têm faculdades ou oferta de

vagas suficientes e proporciona educação superior à população menos favorecida.

A prioridade é a formação de professores para a educação bá-sica. As aulas são por videoconfe-rência, acompanhadas de um mo-nitor. Em Embu, o polo da UAB é a Escola Paulo Freire, equipada com laboratórios de informática, biologia, física e química.

A UAB de Embu tem 227 estu-dantes em cinco cursos: pós-gra-duação em Design Instrucional tem 60 estudantes; Matemática, 54; Planejamento, Implantação e Gestão do Ensino à Distância, 83, e Pedagogia (graduação), 30 estudantes. Dois novos cursos serão lançados: Educação Espe-cial e Ensino de Ciências.Escola Paulo Freire, polo da UAB.

Agosto/2009 11

Page 12: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Inclusão

Eficientes, sim!

Paulinho queria ser jogador de futebol, mas aos 17 anos, em uma briga, levou 20 tiros O garoto, nascido em Taboão da Serra, tinha convivido com al-gumas tragédias. Seu avô dispa-rou, sem querer, um tiro fatal na avó, quando limpava a espin-garda. Dias depois, enforcou-se. Sua mãe, dona Ilza, também se enforcou quando ele tinha 12 anos.

O pai bebia muito. O menino vivia entre sua casa e a da madri-nha. Passava meses sem dar no-tícias. Quando Paulinho levou os tiros, o hospital não localizou ne-

nhum familiar. Foi, então, man-dado para o juizado de menor e de lá para a Febem. Depois de dois anos, por meio do Fórum de Itapecerica da Serra, conse-guiu reencontrar o pai.

Por ter dormido no chão gela-do, o movimento de suas pernas ficou comprometido e nem a fisioterapia o restabeleceu. Pau-linho tinha vergonha. Por dois anos não botou a cara na rua. Foi o amigo “Jorjão” quem o in-centivou a se aceitar. E a vontade de lutar pelos seus direitos e dos outros cresceu a cada dia. Alu-gou uma casa, e foi em frente. O

local era um porão abandonado onde funcionava a Associação para Emancipação do Deficiente de Embu (AEDE), entidade que atende 150 pessoas por mês, com laudo médico, emprego, ca-deira de rodas e muletas, da qual Paulinho é presidente até hoje.

Paulinho terminou o primeiro grau e quer continuar os estudos para fazer faculdade de Direito. Em um ano, ele namorou, ficou noivo e se casou com Silmara. Isaac, 7 anos, e Isabel, 4 anos são seus filhos. Com os colegas caideirantes montou um time de basquete. A equipe disputou

partidas contra os ídolos Oscar Schmidt e Pipoca. Em Curitiba, participou de paraolimpíada. O samba é uma outra paixão – du-rante cinco anos desfilou na es-cola Vai-Vai. Estudar a Bíblia é seu passatempo. A religião traz paz. Paulinho não larga a máqui-na digital. Em um ano, juntou 1.500 fotografias de lojas que não têm rampa para deficientes e de calçadas sem guias rebaixa-das. “Ainda vou escrever um livro e colocar essas fotos” – afirma orgulhoso das brigas que ganhou das agências bancárias do Cen-tro de Embu.

Por pouco, a vida de Paulo Euzébio da Luz, 41, não se transforma em enredo de uma novela mexicana. Aqui, Paulinho fala do acidente que o deixou paraplégico, da família, dos sonhos e da associação que dirige.

Para melhorar a comunicação com a filha surda e muda, Clau-dineide Souza, 29, frequenta o curso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Adoro as au-las” – conta a mãe de Mikae-le, de 9 anos. A garota estuda na Escola Municipal Jequitibá e adora brincar, desenhar, as-sistir à televisão, jogar dominó e dama. Claudineide quer que sua filha aprenda como todas as crianças. “Ela copia as palavras,

Esforço conjunto

mas não entende o que está fa-zendo”. Preocupada, a mãe re-força o aprendizado da garota recortando figuras e colando na parede do quarto da filha.

Centro de Convivência Inaugurado em março, na

Alameda Fernando Batista Me-dina, 392, Centro, o espaço atende 47 jovens maiores de 18 anos e seus familiares. O objetivo do Centro de Con-vivência da Pessoa com Defi-ciência é garantir o direito da

pessoa com deficiência à edu-cação, ao esporte, à cultura e à convivência social por meio de oficinas de atividades da vida diária, artes, esporte, re-creação, lazer, música e culi-nária. Há transporte gratuito e refeição.

Associação 3 AAA Assim que descobriu que seu

filho Alisson era autista, há 17 anos, Maria Socorro Pastor Pe-reira abraçou a causa dos defi-cientes – Alisson tem hoje 23 anos. Mãe e filho frequentaram a Associação de Amigos do Au-tista (AMA), em São Paulo. Pou-co depois, ela começou a reunir pais de crianças autistas na sua casa, na avenida Aimará, antigo 51, Parque Pirajuçara. A partir daí nasceu a 3 AAA – Associação de Atendimento aos Autistas.

Atualmente, a entidade tem prédio alugado no mesmo bair-ro de origem, na rua Xavantes, 250, e atende autistas de todas as faixas etárias, em dois perío-dos, com alfabetização, música, arte, teatro e educação física realizadas por professores, psi-cólogos e pedagogos. A verba para manter a entidade vem da Prefeitura de Embu, do Conse-lho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do governo federal.

Intervenção precoce A Universidade Federal de São

Paulo e a Secretaria de Saúde de Embu, desde 1994, estão juntas no Projeto Desenvolver no Cen-tro de Especialidades do Jardim In-dependência e na UBS do Centro. A ação é apoiada em três pilares – intervenção precoce, promoção do desenvolvimento e inclusão do indivíduo com deficiência na socie-dade – e leva em conta os seguin-tes critérios: nascimento prematu-ro (peso inferior a 1.500 gramas), intercorrências graves no parto,

uso de álcool e drogas na gestação e infecções congênitas.

Todos os bebês que apresentam uma dessas características são en-caminhados ao projeto. Conforme a deficiência, é elaborado um pro-jeto terapêutico individualizado e o acompanhamento é feito até a criança completar 5 anos. Mais de mil crianças e seus familiares são acompanhados. Segundo a Orga-nização Mundial de Saúde, 10% da população mundial têm algum tipo de deficiência.

CED Armando Vidigal

Inaugurado em 1996, o Cen-tro Educacional para Deficien-tes Armando Vidigal, no Jd. São Marcos, tem como objetivo preparar jovens de até 18 anos para o ensino regular. O local possui infraestrutura para o

desenvolvimento do estudante e equipe de profissionais, que inclui pedagogos, fonoaudiólo-gos, psicólogos, fisioterapeutas, massagistas, dentistas e assisten-tes sociais. Há trabalho de arte, linguagem, expressão corporal, atividades de vida prática (como amarrar o tênis, por exemplo) e do dia-a-dia. A escola possui um Centro de Atendimento Tera-pêutico Educacional com pisci-na e brinquedoteca.

Paulinho, com o filho Isaac, e sua incrível história de vida: emocionante.

Claudineide e a filha Mikaele.

Espaço interno do Centro: ambiente legal.

Oficina de arte para pessoas com deficiência.

Agosto/200912

Page 13: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

OP é referência no Chile

O grupo de prefeitos de Santa Juana, Quéilen, Quinchao e Pica esteve no Centro Cultural Mes-tre Assis do Embu para conhecer um pouco mais sobre o programa que reconhece a sociedade civil como entidade capaz de definir, em conjunto com o governo mu-

nicipal, de que maneira o recurso público será aplicado.

Os gestores conheceram seis experiências brasileiras bem- sucedidas: Moradia e Regulari-zação de Terra, em Diadema; Centro de Referência em Segu-ridade Alimentar e Nutricional

A experiência de Embu das Artes com o Oçamento Participativo (OP) chamou a atenção de 23 gestores de 12 cidades do Chile.

(CRSAN), no bairro do Butantã, em São Paulo; Conselho Munici-pal de Saúde de São Paulo, Rede de Cooperação Econômica Se-

mentes de Paz, Ibiúna-SP; Casa Abrigo Regional do ABC, Santo André, SP, e o Orçamento Parti-cipativo de Embu.

Empossado o Conselho do OP

O Centro Cultural Mestre As-sis do Embu foi palco de uma festa democrática, promovida pelo governo municipal e a po-pulação: tomaram posse os inte-grantes do Conselho Municipal do Orçamento Participativo.

Uma das funções do Conselho Municipal do Orçamento Parti-cipativo é acompanhar de perto o programa de governo, além das obras e serviços realizados pelo executivo. O secretário de Participação Cidadã, Pedro Pontual, revelou que vai radi-

calizar a democracia de Embu. “Todos os conselheiros vão par-ticipar de curso de formação e trabalhar em conjunto com os demais conselhos da cidade.”

As reuniões do conselho são na primeira segunda-feira de cada mês, às 19 horas, no Centro Cultural Mestre Assis do Embu. Na pauta do Conselho estão a formatação do Plano Plurianual de Investimentos e a nova terri-torialização da cidade, para que as secretarias tenham melhor diagnóstico de cada área.

O Ginásio Municipal Her-mínio Espósito hospedou a 5ª edição dos Jogos Cooperativos 3ª Idade, realizado pela Secre-taria de Participação Cidadã. Foram três dias de animação, cooperação e amizade. Partici-param 330 atletas das cidades de Cotia, Embu-Guaçu, Fran-cisco Morato, Santa Isabel, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Embu das Artes.

“Aqui não tem um único ven-cedor, todos vocês são vence-dores” – disse o ex-prefeito de Embu, Geraldo Cruz. “O ob-jetivo dos jogos é proporcio-nar a melhoria na qualidade de vida de vocês” – falou a coor-

denadora do Centro de Refe-rência do Idoso, Nelman Inácio Amaral. Depois da cerimônia, os atletas dos Jogos recebe-ram medalhas e a cada cidade foi feito um agradecimento por participar do evento.

Depoimentos “Isso aqui é uma terapia, pois tra-balha a mente e o corpo da gen-te”. Osmar Marques, 61 anos, atleta de Taboão da Serra.

“Minha autoestima cresceu desde que iniciei as atividades no Centro de Referência do Idoso”. Elenice Albino de Oliveira, 68 anos, atleta de Francisco Morato.

Jogos CooperativosEncerramento dos

Participação Cidadã

Orçamento Participativo: conselheiros eleitos são parte de uma nova etapa democrática.

O agradecimento durante o encerramento dos Jogos Cooperativos da Terceira Idade.

Agosto/2009 13

Page 14: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

Saúde

O programa foi lançado no Cen-tro Cultural Mestre Assis do Embu, na presença de 200 pessoas. E visa a atender quem não consegue se locomover, comer e se vestir.

Existem 442 pessoas necessi-tando desse tipo de atendimento na cidade, porém o número pode ser maior. No primeiro momen-to, serão atendidas as pessoas previamente cadastradas nas

unidades básicas de saúde (UBS) do município.

Promoção à SaúdeO compromisso que o Governo

Municipal tem com a saúde das pes-soas nos últimos anos é visível. Em 2001 o orçamento da Saúde era de 7 milhões de reais. Este ano é de 50 milhões. Foram criadas seis unida-des básicas de saúde, terminada a

Médico em CasaO programa tem o objetivo de fortalecer a atenção à saúde do cidadão e garantir que os usuários recebam atendimento e tratamento em domicílio.

maternidade municipal, concluida a obra do Pronto-Socorro Central e reformado o PS Vazame. De janei-ro a julho de 2009, foram contrata-dos 64 profissionais de saúde, en-tre médicos, enfermeiros e outros

Vacinação dos pequenosA Secretaria Municipal de Saúde

convocou todos os pais e respon-sáveis para levar suas crianças de 0 a 4 anos para vaciná-las contra a paralisia Infantil. A vacinação ocorreu em 49 locais da cidade. Foram oferecidas também vaci-nas contra difteria, tétano, co-queluche, pneumonia, hepatite B, sarampo, caxumba e rubéola.

Semana de Luta Antimanicomial

A confecção de um painel de retalhos foi uma das atividades no encerramento da Sema-na de Luta Antimanicomial no Embu. Um grupo de usuários do Programa de Saúde Mental se reuniu na Oficina do Centro Conviver, no Parque do Lago Francisco Rizzo, para participar da integração. O evento busca a inclusão social dos portadores de transtornos mentais e o fim dos manicômios.

“A proposta é intensificar as discussões sobre uma rede subs-

Uma semana de conscientização sobre a importância do programa de Saúde Mental e das formas de reintegrar os usuários à comunidade por meio de arte, educação, esportes e convivência.

profissionais. No segundo semes-tre serão reformadas e ampliadas às unidades básicas de saúde dos Jardins São Marcos, Vista Alegre e Itatuba. As demais serão reforma-das durante o mandato.

Arte pela diversidade

Do IV Festival de Calouros “A Arte pela Diversidade”, promovi-do pela Secretaria da Saúde para incentivar talentos entre os usuá-rios do programa de Saúde Men-tal de Embu das Artes, participa-ram crianças, jovens e adultos,

que expressaram suas habilidades artísticas em música, dança, mí-mica, declamação de poesias, en-tre outras. Os três primeiros co-locados de cada categoria foram premiados. O evento ocorreu no Parque do Lago Francisco Rizzo.

O primeiro atendimento do Saúde em Casa

A contemplada foi a aposentada Maria Martins Durães, de 72 anos, moradora do Jardim Marajoara. Maria sofreu derrame. O atendimento foi feito no Pronto-Socorro Central. Ela perdeu a fala e o movimento das mãos. Com o tratamento, recuperou os movimentos e, hoje, sua maior dificuldade é andar. “É tão ruim ficar em casa e não poder fazer nada”- diz. Antes de sofrer o derrame, a paciente fazia tratamento de pressão alta, mas parou de tomar os remédios.

A equipe do Saúde em Casa orientou a filha, Elizabete Batista, a cuidar da mãe dando a dosa-gem certa de remédios, uma alimentação com pouco sal e a oportunidade de fazer exercícios de fisioterapia. Nos próximos dias, a equipe irá marcar uma nova data de retorno para avaliar os avanços da paciente.

Elizabete mora com oito pessoas em casa. Ela está desempregada por ter de cuidar de sua mãe. De vez em quando, consegue serviço temporário e contribui com as despesas de casa. Na família todos ajudam, mas no início foi difícil encarar a situação. Elizabete comemorou a chance de sua mãe ser atendida pelo programa. “Nós não temos carro e o ponto de ônibus é longe daqui. Agora teremos um atendimento de qualidade sem precisar sair de casa” - diz.

titutiva ao manicômio como lo-cal de tratamento” – afirmou Kátia de Paiva, coordenadora do Programa de Saúde Mental. “As instituições manicomiais promo-vem a segregação, enquanto es-sas pessoas precisam ser integra-das, pois são capazes e podem desenvolver sua função na so-ciedade.” Segundo Kátia, muitos usuários do programa deixam de tomar doses altas de medicação e até voltam a trabalhar com a evolução do tratamento, que envolve a família na valorização das relações.

Neste ano, a Semana de Luta Antimanicomial teve 3 mil partici-pantes em visitas ao Centro Con-viver e outros 5 mil em atividade nos ambulatórios de psiquiatria. Nos últimos anos, o trabalho de Embu se tornou referência entre as 51 cidades que mantêm Cen-tros de Convivência.

O programa vai à casa de quem não consegue andar até uma unidade de atendimento.

Chegada da equipe do Saúde em Casa

Programa Saúde Mental: caça aos talentos.

Luta antimanicomial: louco é quem segrega.

Abre a boquinha!

Agosto/200914

Page 15: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

SegurançaConferência de Segurança Pública

Representantes de Embu mar-caram presença na 1ª Conferên-cia Intermunicipal de Segurança Pública, em dois dias de discus-sões e eleição de delegados re-gionais para implantação do Sis-tema Único de Segurança Pública (SUSP). A reunião foi em Osasco, num encontro dos municípios da região Oeste, para analisar pro-postas que serão levadas às con-

ferências Estadual e Federal. A comissão composta por 65

pessoas fez de Embu uma das ci-dades mais participativas na con-ferência e garantiu a eleição de dois representantes para as con-ferências Estadual e Nacional. Ma-ria Aparecida Mendes, da Guarda Municipal, e André Matte, servidor da secretaria de Cultura, foram eleitos titulares.

GCM comemora seis anos de bons serviçosAo completar o sexto aniversá-

rio de atividade com sucesso, os membros da GCM que se desta-caram receberam comendas de Láurea de Mérito Pessoal, home-nagens entregues pelas autorida-des e familiares. As condecorações registraram o bom desempenho na condução de ocorrências na prestação de socorro, no cumpri-mento das missões, assim como nas demais contribuições com o grupo. Foi grande a participação de populares na festividade.

Embu tem novo comandante de bombeirosO novo comandante do 18º

Grupamento de Bombeiros é o tenente-coronel Marcos Suzuki, que atenderá Embu e região. Marcos Suzuki entrou na Polícia Militar em 1980 e está no Cor-po de Bombeiros há 22 anos. Antes de assumir o 18º GB, tra-balhou três anos em São José do Rio Preto.

Agora, a Prefeitura faz os es-forços necessários para trazer a corporação para a cidade, que seria instalada no Jardim Magali.

O secretário de Obras, Edi-ficações e Orientação Urba-na, Milton Oliveira, reuniu-se com feirantes para discutir vi-gilância sanitária, montagem e desmontagem de barracas e a mudança de local de algumas feiras. Com o auditório do Parque Rizzo cheio, ele disse que “algumas barracas causam transtornos no trânsito por ocupar parte da pista e, em al-guns bairros, a feira tem ape-nas três bancas”.

A bióloga Maria Evangelista, da Vigilância Sanitária, falou sobre a contaminação de ali-mentos, as doenças causadas por ela e os meios de evitá-la. Manter o espaço limpo e or-ganizado, saber a procedência dos alimentos e conservá-los na temperatura ideal, evitar animais no ambiente, lavar as mãos sempre que possível, ter unhas curtas e limpas, usar boné ou touca, não utilizar

Orientação UrbanaAs feiras livres e o abacaxiFeirantes e prefeitura discutem como chegar a um acordo sobre pontos de venda, limpeza e funcionamento das barracas.

jóias e adornos são algumas recomendações.

Das 22 feiras do município, três mudam de local, mas per-manecem no mesmo bairro. São elas: Jardim Santa Tereza (da rua Belgrado para a rua Copenhagen), Jardim Inde-pendência (da estrada Cons-tantinopla para a rua Tomaz Antonio Gonzaga) e a do Jar-dim Vazame (da rua Augusto de Almeida Batista para a rua São Sebastião, enquanto o lo-cal estiver em obras). Algumas feiras vão se incorporar a ou-tras e o restante passará por readequações. O número de feiras será reduzido para 19. Existem 431 feirantes inscri-tos, sendo que 213 trabalham com licença, 23 sem licença e 217 possuem licença, mas não estão em atividade. Es-ses terão a licença cancelada e os 23 que não estão legais – todos já abriram proces-

so solicitando a concessão – serão regularizados.

A disposição das barracas será modificada e separada por cores, conforme o produto comerciali-

zado. Os locais das bancas serão demarcados na via pública. To-das as barracas serão desmon-tadas às 15h para que possa ser feita a lavagem do local.

Feirantes e Prefeitura

Entre reivindicações dos feirantes estão banheiro químico, cami-nhão pipa disponível durante o horário da feira e saco de lixo. Alguns se queixaram da conduta de fiscais e técnicos da Prefeitura. “O saco de lixo e a água são de responsabilidade do feirante. Quanto aos ba-nheiros químicos, a Prefeitura vai verificar o número de unidades ne-cessárias e o preço” – disse Milton. Marcelo Del‘Áquila, da Vigilância Sanitária, falou que os feirantes devem exigir a credencial do fiscal e do técnico. “Eles são obrigados a se identificar”.

Em agosto, a Guarda Civil Me-tropolitana ganhará 40 guardas, novas viaturas, duas bases móveis – uma no Parque Pitajuçara e ou-tra no Jardim Vista Alegre – e uma nova sede, na avenida Elias Yasbek, no Centro

EspetacularAgosto

Tenente Coronel Marcos Suzuki. Aniversário relembra as missões.

A Segurança Pública em discussão.

Atores convidam feirantes nas bancas da cidade para reunião com a Prefeitura.

Agosto/2009 15

Page 16: Jornal da Cidade • Agosto de 2009

CruzadasPalavras

CruzadasPalavras

Sudoku

Sudoku

Horizontal

Vertical

1.Uma escola modelo de Embu; Chegam • 2. Tocar mais uma vez; Sorri; Lodo • 3. Quarto sufixo verbal; Para onde vai quem está passando mal; Fábrica de leite que patrocinou o Palmeiras • 4.Resto petrificado de animais ou vegetais que habitaram a Terra; Sigla do Amapá; Departamento de Suprimento Escolar • 5. Exército Brasileiro; Sigla de Alagoas; Unidade de Terapia; Cada uma das duas extremidades inferiores do corpo humano • 6. O que se diz ao concordar; Hospital Geral; Livro para aprender a ler • 7. Sigla de Santa Catarina; Veloso, compositor brasileiro; 3,1416 • 8. Ordem dos Advogados do Brasil; Uma frequência radiofô-nica; Chato • 9.Dois, em algarismo romano; Náusea; Agência Estado • 10. Matérias de aulas publicadas para uso de alunos; Mensagem de alerta aos navegantes; Pessoa ruim

1. Mestra • 2. Organismo a cuja vida é imprescindível o oxigênio retirado do ar (fem) • 3. Antiga nota dó; Relativo à vida • 4. Onde a professora anota a aula; É, em inglês • 5. Mil Septiliões • 6. Freguesia portuguesa de Viseu; Provocai dor física. • 7 Sigla de Roraima; código ISO 639 para língua holandesa • 8. Instrumento para cavar o solo; Caldo de galinha • 9. Nome de abelha brasileira • 10. Gracejar; Réplicas • 11. O som do gado • 12. Sexta nota musical; Emitir som de ave • 13. Nome de esco-la modelo de Embu • 14. Nhandus • 15. Matéria baseada nos números

Flagrantes do nosso sucesso

O Jornal da Cidade continua botando a maior banca. Quando os jovens uniformizados vão distribuí-los, há sempre mãos estendidas querendo vê-lo, como a dizer “quero um”. Ótimo. Prova de que estamos no rumo certo. 50 mil vezes, obrigado!

Respostas

16

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

872134695935286174146579832427398516381625947569417328694753281258941763713862459

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

23456789101112131415

PAULOREIRVEM

REOCARRLAMA

ORUTIPARMALA

FSSILAPUSE

EBALUTEM

SIMHTCARLHA

SCATANOPT

OABOMCRCI

RIENJOAEC

APOSTILSAS

T

D

P

A

TI

CEI

NIR

IO

AR

FE

TI

O

8 7 2 1 3 4

1 5 8 34 9 63 8 4 75 1 8

9 4 3 1

8 6 2 4 5 9

Agosto/2009