Jornal da Diocese de Blumenau, Novembro de 2012

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ANO DA FÉ Creio na ressurreição da carne e na vida eterna Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XIII - nº 134 – Novembro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 12 Diocese de Blumenau Jornal da Assembleia Diocesana: definições para a caminhada em 2013 pág. 3 Igrejas unidas em Ação de Graças A Pastoral da Pessoa Idosa em nossa Diocese Ordenação diaconal na Diocese de Blumenau Pág 6 Pág 12 Pág 13

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XII, Edição 133, Novembro de 2012. Ano da Fé

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ANO DA FÉ

Creio na ressurreição da carne e na vida eterna

Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XIII - nº 134 – Novembro de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 12

Diocese de BlumenauJornal da

Assembleia Diocesana: definições para a caminhada em 2013pág. 3

Igrejas unidas em Ação de Graças

A Pastoral da Pessoa Idosa em nossa Diocese

Ordenação diaconal na Diocese de Blumenau

Pág 6 Pág 12 Pág 13

www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2012 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Quem guarda o mandamento guarda a si mesmo; quem se descuida da própria conduta se destrói”

(Pr 19,16)

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Na igreja, o mês de novembro é, tradicionalmente, dedicado aos entes queridos que não se encontram mais entre nós. É uma oportunidade para repensarmos nosso viver, nossa manei-ra de ser, lembrando que a cena deste mundo passa e é normal que surjam dúvidas, como: “Existe um além-morte? Será que a vida continuará? Como?”.

Na Profissão de Fé, rezamos: “Creio na vida eterna”. Acreditamos que existe uma vida depois da morte, que não acabará. A morte põe fim à vida do homem, como tempo aberto ao aco-lhimento, ou à recusa da graça divina

manifestada em Cristo. Na perspectiva da redenção, operada por Cristo por meio da Cruz, a morte adquire outro valor. Se vivermos em Cristo, ser-nos-á dado morrer em Cristo. Ele é, verdadei-ramente, “O Primeiro e o Último, aquele que era morto e voltou a viver” (Ap 2,8). Assim, em qualquer ano da história, ou em qualquer hora em que uma pessoa morrer, O encontrará no momento da vinda d’Ele, do seu julgamento, da sua glorifi cação. Nessa visão, a morte não é o término, mas uma passagem do homem deste mundo ao Reino, que co-meçou com a fé e o batismo.

será eliminado. “O último inimigo a ser destruído será a morte”(1Cor 15,26).

O nosso nascimento, o nosso batis-mo, a vida que brota e cresce, a Euca-ristia, a fé, a caridade, a morte cristã, o ingresso no Reino são momentos da nossa assimilação ao Cristo Ressusci-tado e do confluir da nossa vida Nele. Cristo é o mesmo hoje, ontem e sempre. Nele não há morte, mas Vida.

Lembremos, portanto, em cada Mis-sa, quando ao término da consagração o sacerdote rezar “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo”, que, por meio dessas pa-lavras, nós também estaremos pedindo que cada pessoa possa, um dia, retor-nar com Cristo e com todo o seu ser, à casa do Pai, onde tudo começou.

Creio na vida eterna

Arti

go

A pressa nos dias atuais

O que nos motiva a terminar o anoO Dia Nacional de Ação de Graças, celebrado na quarta

quinta-feira de novembro, amplia cada vez mais seu alcance de celebração pelos países e religiões do mundo. Vai deixando também de limitar-se a um dia para abranger todo o mês. Em um mundo que parece distanciar-se do seu Senhor, não é con-fortadora esta boa nova? Pois um sentimento bom é capaz de atrair outros ao coração humano e transformá-lo em verdadeiro “coração de carne” (Ez 36,26).

A gratidão é uma das atitudes mais nobres. Dizer “obriga-do” signifi ca reconhecer o quanto recebemos, desde o dom da vida, do amor, da fé, do alimento, da chuva, do vento, do sol, da inteligência. O Apóstolo Paulo exorta-nos: “Em tudo dai gra-ças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”(1Ts 5,18).

Se conferirmos as datas comemorativas de novembro, per-ceberemos muitos motivos para render graças. Iniciamos com a celebração de todos os santos, verdadeira “nuvem de teste-munhas” (Hb 12,1), que nos acompanham em nossa existên-cia terrena. O Dia de Finados renova nossa fé na ressurreição. Outras datas são o Dia do Radialista (7 de novembro), Dia do Urbanismo (8 de novembro), Proclamação da República (dia 15), Dia Internacional para a Tolerância (16 de novembro), Dia da Bandeira (19 de novembro), Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro) e, fi nalmente, a solenidade de Cristo-Rei, em 24 de novembro.

Fica a proposta a você, leitor: dizer a Deus, “obrigado”. Dizê-lo também às pessoas, mesmo por motivos que imaginamos pequenos. Cultivemos sentimentos de gratidão! Uma pessoa que sabe ser agradecida será mais feliz e fará outras felizes.

Dom

Jos

é

“Cristo é o mesmo hoje, ontem e sempre. Nele não há morte, mas Vida”

A morte cristã não é apenas dife-rente da morte biológica, mas com-pletamente contrária a ela. Por isso explica-se a afi rmação do livro da Sa-bedoria: “A vida dos justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos pare-ceram mortos...mas eles estão em paz” (Sb 3,1-2).

Essa ideia da “não morte” dos justos é retomada pelo evangelho de São João, segundo o qual a Eucaris-tia não é somente princípio da Res-surreição, mas o segredo para evitar a morte. “Aqui está o pão que desceu do céu, para que não morra quem dele comer”(Jo 6,50). A morte é um elemen-to da cena deste mundo que, no fim,

“Um compromisso seguido de outro, muitas vezes dois para o mesmo horário, não sobrando nem um tempinho para respirar...”

Em várias ocasiões, percebemos que mal se entende o que as pessoas falam, do que elas necessitam, ou o que pretendem, tendo em vista a rapidez com que falam. São raros os bom dias ou boa tardes, muito menos o “como vai?” É perda de tempo!

Resta-nos um vazio, a percepção de que algo anda torto. Ou seria a pressa, apenas mais uma característica defi nidora da nova época? Ou seria uma maneira de abreviar o tempo?

A pressa sem sentido é geradora de ansiedade e angustia e pode estar ligada ao estresse, causando desconfortos. A Síndrome da Pressa passou a fazer parte da vida humana, tolhendo a reflexão sobre o comportamento apressado, sendo muitas vezes encarada como exigência dos tempos pós-modernos.

Interessante fazer um exame do quanto estamos interrompendo as conversas em grupo, de como anda nosso interesse pelo que os outros falam, pela força que seguramos os objetos, como se tivéssemos medo de perdê-los e de como nos colocamos com relação à paciência.

E a agenda, como anda? Abarrotada? Um compromisso seguido de outro, muitas vezes dois para o mesmo horário, não sobrando nem um tempinho para respirar, espreguiçar, beber água, olhar para o ipê em fl or...

A aceleração que imprimimos às nossas vidas se traduz em irritabilidade, cansaço e intolerância com relação aos nossos limites e aos limites dos

outros. Pessoas mais lentas nos são intoleráveis e tentamos empurrá-las, presenteando-as com doses de ansiedade, angústia, estresse, que temos de sobra em nossa bagagem. Muitas resistem! Outras aceleram.

A pressa vem dominando. Questionar o quanto ela é útil, ou prejudicial pouco resolve, se não soubermos estabelecer prioridades e dizer não. Responder com sinceridade o que se deseja para a vida ajudaria na divisão do tempo, diminuindo a aceleração.

Até que ponto a ferramenta pressa nos torna mais produtivos, realizados e felizes? Parece que estamos retrocedendo. Atividades que demandam atenção estão tendo que disputar espaço entre si. Falar ao celular e dirigir é uma delas. Seria possível ler com a TV ligada? Como atender as necessidades de nossos pais, filhos e amigos lendo o jornal? O restaurante pode ser agradável, podemos ter tempo, mas não encostamos as costas no espaldar da cadeira, mastigamos com força e engolimos com velocidade. Por quê? O que não estamos conseguindo suportar?

Estamos muito apressados, respeitando e conhecendo menos a nós mesmos e aumentando o desgaste físico, mental e psicológico. Afinal, para onde vamos com tamanha pressa?

Vera Lúcia Carvalho, psicóloga

Cerca de 200 representantes das pastorais, movimentos, paróquias e comunidades estiveram reunidos na manhã de 20 de outubro, no Sa-lão Porta Aberta, para a Assembleia Diocesana de Pastoral. Os trabalhos iniciaram com as boas-vindas do bis-po diocesano, dom José Negri e um momento de espiritualidade.

Um dos principais pontos deste encontro foi as missões na família, com uma avaliação das ações e ati-vidades, a exemplo das missas das famílias nas paróquias, presididas por dom José (em quatro paróquias ainda haverá essa celebração). A Caminha-da da Família, em agosto, também foi destacada, por envolver muitas fren-

tes de evangelização, marcando o Ano da Missão na Família. Algumas paróquias, especialmente da comarca de Navegantes, melhoraram a estru-turação da Pastoral Familiar.

O senso sobre a família mereceu destaque. Quase 40% das paróquias (12) entregaram os questionários, o que permite traçar um perfil: 9.513 famílias visitadas, o que representa quase 10% do total das famílias ca-tólicas da Diocese. Desses, 6.671 casais são casados no civil e no re-ligioso, sendo que 7% são casados apenas no civil, 6% apenas na Igreja e 5% são casais em segunda união.

De uma de suas visitas, dom José apresentou um relato: numa

sala de aula, a professora informou que 90% dos alunos provinham de lares irregulares, o que mostra maior índice de casais irregulares. A partir daí, viu-se que já é possível divisar o perfi l das famílias e a importância da atuação da Pastoral Familiar, incenti-vando os casamentos coletivos (para casais desimpedidos).

Provocantes constatações ocorre-ram também sobre os Sacramentos da Iniciação, o dízimo e participantes de atividades paroquiais. Como res-saltou o padre João Bandoch, é pre-ciso continuar fazendo o que Jesus mesmo recomenda: “pedi, pois ao dono da messe, mais operários para a sua messe”.

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“Tuas misericórdias são grandes, Senhor, segundo tuas normas, faze-me viver”

(Sl 119/118,156)

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PLANEJAMENTO

Assembleia Diocesana defi ne metas e propostas evangelizadorasEncontro reuniu 200 representantes de pastorais, movimentos, paróquias e comunidades no dia 20 de outubro

Em Blumenau, aumenta a proporção de católicos

Ministros da comunhão participam de encontro

O bispo diocesano apresentou a estatística do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatísticas), mostrando que, em Blumenau, de 2000 a 2010, aumentou em 8,3% a proporção de católicos, enquanto que o número de evangélicos cresceu 37%. Em Santa Catarina, os espíritas cresceram em 141% e os que se confessam ateus aumentaram em 162%.

O fenômeno da secularização e do materialismo, de acordo com o pensamento do Papa Bento XVI, estão entre as grandes causas dessa realidade. E o que a Igreja deve fazer frente a esses desafios? Não se pode mudar o Evangelho: “Não vos conformeis com este mundo”, diz a Carta de Paulo aos Romanos (12,2).

Os bispos reunidos no Sínodo, em Roma, perguntam: “como transmitir a fé às novas gerações?” Voltar à catequese das crianças, dos jovens e dos adultos. Retomar as orações, a santa missa, o Sacramento da Reconciliação.

Dom José citou a palavra do papa Paulo VI, na Carta Apostólica Evangelii Nuntiandi: “É verdade que as pessoas poderão se salvar por outros caminhos, mesmo que não anunciemos o Evangelho, mas será que nós seremos salvos por não termos anunciado o Evangelho por medo, vergonha, falsas ideias?”.

Ano da JuventudeVem aí a Jornada Mundia l

da Juventude e a Campanha da Fraternidade sobre a Juventude, como momento forte de evangelização e esperança. Adianta-se a Campanha Evangelizadora “Rio que Cresce entre Nós”. Em janeiro teremos, em Blumenau, a presença da cruz e do ícone de Nossa Senhora. Em Florianópolis, acontece no mesmo mês, o “Bote Fé”. Depois ocorre a Semana Missionária, com a presença de 3 mil jovens de diversos países do mundo. Por fim, a Jornada Mundial, com a presença do papa, em julho.

Propostas Três propostas diocesanas saíram

da Assembleia: a Semana Teológica sobre o credo em cada comarca; o encontro diocesano de coordenadores de pastorais e movimentos sobre o credo; a Concentração Diocesana da Família que será realizada no dia 24 de novembro (solenidade de Cristo Rei), coincidindo com o encerramento do Ano da Fé.

Pa ra as comarcas , f o ram apresentadas as seguintes sugestões: dois encontros de formação sobre o Credo; encontros comarcais de formação para catequistas; Semana Teológica; escolas da fé; encontro com lideranças das paróquias sobre catequese; celebração de lançamento das prioridades do Ano da Juventude; sendo que o Credo será rezado em cada encontro e reunião.

Balanço das ações do Ano da Missão na Família e metas para o Ano da Juventude estiveram em pauta na Diocese

Os ministros extraordinários da comunhão participam, no dia 15 de novembro, de um encontro diocesano, na Igreja Matriz Santa Terezinha, em Timbó. Eles passarão a tarde em oração e mergulhados no estudo das diretrizes pastorais,

sob a luz de novos subsídios para o seu serviço na Sagrada Eucaristia. Uma missa celebrada por Dom José vai encerrar o evento, que contará, ainda, com tempo para confraternização e uma apresentação artística.

“Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”(Lv 19,2)

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Todos os santosSANTO DO MÊS

A Igreja comemora, em 1º de novembro, o Dia de Todos os Santos. Recentemente foi pu-blicado o resultado de uma pesquisa feita por monges irlandeses a respeito dos santos conhe-cidos pela Igreja. O número passava de 10 mil. Na entanto, naquela multidão, vista pelo autor do Apocalipse, no paraíso, não estão somente os santos e santas canonizados ou beatifi cados.

Santos são todas as pessoas que, neste mundo, viveram de acordo com a sua consci-ência. É o que nos assegura o Catecismo da Igreja Católica: “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no ínti-mo de seu coração. É uma lei inscrita por Deus, no coração do homem. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz” (§ 776).

Jesus se apresenta como o” Caminho, a Ver-dade e a Vida” (Jo 14,6). Logo em seguida, no mesmo versículo, indica um critério, um rumo, quase uma ameaça de auto-exclusão da santida-de: “Ninguém chega ao Pai senão por mim”.

Se, por um lado, amplo é o caminho da san-tidade, por outro, Jesus se apresenta como “ca-minho estreito” (Mt 7,13s), porém garantido, que exige abraçar a cruz de cada dia (cf. Mt 16,24).

Vivamos a alegria de sermos chamados pelo Criador à santidade. Se tantos conseguiram tal e tão almejado sucesso em sua existência terrena, porque eu não poderia?

Maria, a mãe de Jesus e nossa, São José, São Paulo Apóstolo, Santo Agostinho, Santa Paulina, Santo Antonio de Sant’ana Galvão, a bem-aventurada Irmã Dulce, a bem aventurada Albertina Berkembrock e tantos outros que co-nhecemos poderão nos servir de exemplo, incen-tivo e intercessores em nossa santa viagem por este mundo.

IgrejaCONTINUAÇÃO

O cinquentenário do Concílio Vaticano II vem sendo abordado em todo o mundo, através de es-tudos e celebrações que remetem à importância e significado desse grande evento. As celebrações pelo jubileu se encerrarão no dia 24 de novembro de 2013, na solenidade de Cristo Rei.

Em Blumenau, a abertura do cinquentenário ocorreu no dia 9 de outubro, com a acolhida da répli-ca da imagem de Nossa Senhora Aparecida, trazida do Santuário Na-cional, em São Paulo. Na mesma linha de comemorações, em ceri-mônia participada por três mil pes-soas, iniciamos o Ano da Fé.

Documentos divisores de águas

Nos três anos do Concílio Vati-cano II (1962-1965), bispos de vá-rias partes do mundo participaram de quatro sessões que resultaram

Os 50 anos do Concílio Vaticano IISequência do assunto, conforme palestra de Dom Angélico Sândalo Bernardino, em reunião do presbitério da Diocese de Blumenau, no dia 18 de setembro

Em formação com dom Angélico, religiosos da Diocese refletem a importância do Concílio Vaticano II para a Igreja

em 16 documentos, divididos em quatro constituições, nove decre-tos e três declarações. Alguns deles, na expressão de dom An-gélico, são divisores de águas, conforme enumera:

1. Constituição Dogmática Lumen Gentium (Luz dos Po-vos), sobre a Igreja. Nela não

há condenações, mas afirmação da identidade e missão da Igreja, a partir dos evangelhos e dos pa-dres da Igreja.

2. Constituição Dogmática Dei Verbum (A Palavra de Deus), sobre a Palavra de Deus e sua importân-cia na vida da Igreja.

3. Constituição Sacrossanctum

Concilium (Sacrossanto Concilio), sobre a liturgia. Insiste na reforma da liturgia, em vista de uma parti-cipação ativa e consciente nas ce-lebrações.

4. Constituição Pastoral Gau-dium et Spes (Alegrias e esperan-ças). Trata da relação da Igreja com o mundo.

[+] Frutos imediatos do Vaticano II

✗ a) Colegialidade: logo após o Concílio surgiram, em diversos países, sínodos e conferências episcopais, fazendo acontecer, na prática, o conceito de corresponsabilidade. Dom Angélico ressaltou a atitude profética dos bispos brasileiros, pois já em 1955

articularam-se para fundar a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A partir de 1968, na América Latina, sucederam-se as conferências latino-americanas de Medellin (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992), Aparecida (2007) e Sínodo da

América (1997).

✗ b) A opção preferencial, não exclusiva e nem excludente, pelos pobres e pelos jovens , surgida a partir das conferências continentais, na América Latina, foi fruto do Concilio Vaticano II.

Um grande pastor: Cardeal MartiniTendo participado do Concilio, o

cardeal arcebispo de Milão, na Itália, jesuíta, grande pastor, fecundo escri-tor e evangelizador, no ano de 1999, sugeria um novo Concílio, oferecen-do sugestões de discussões:

a) Aprofundamento da Eclesio-logia de Comunhão: nada mais do que revigorado acento na perspecti-

va da colegialidade. b) Prover as comunidades de

ministros da Comunhão e da Pala-vra: multiplicar os ministérios e orde-nar homens casados (viri probati), o que já acontece com a recuperação do diaconato permanente na Igreja.

c) Abordar temas relacionados à mulher, à sexualidade, moral matri-

monial, bioética, biotecnologia.d) Reavivar a esperança ecumê-

nicaSempre inspirados na palestra

de Dom Angélico, na próxima edi-ção apresentaremos recomenda-ções importantes para o impulso de renovação trazido pelo Concílio Vaticano II.

Catequese “Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu”

(Ecl 3,1)

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METODOLOGIA

A relação pessoal do catequista com o catequizando se nutre de paixão educativa, criatividade, respeito e ama-durecimento

Traços da pedagogia de Deus

Deus revela o seu nome, sua vonta-de e seu reino, respeitando a liberdade do homem e possibilitando, através de momentos na história:✗ Um tempo de preparação: Ele dia-

loga com a humanidade e revela o Seu nome (Jr 1,4-10; Ex 3,1-6);

✗ Um tempo de instrução: Ele acompa-nha o seu povo, dá-lhe instruções e revela a sua vontade, seu plano (Dt 8,5; Is 61,1-3);

✗ Um tempo de realização: Ele concre-tiza a promessa e revela o seu rei-no, seu projeto de justiça e de vida (Mt 3,13-17; Mc 1,14-15).

Traços da Pedagogia de Jesus

O proceder catequético conduz ao comprometimento com JesusA relação pessoal do catequista com o catequizando se nutre de paixão educativa, criatividade, respeito e amadurecimento

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Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

Jesus, seguindo os traços da Peda-gogia do Pai, revela o seu projeto, sua missão através de:✗ Um tempo de aproximação: Ele se

torna próximo para acolher e libertar (Mt 4,18-22; Mc 7,24-30);

✗ Um tempo de preparação: Ele se torna um com o outro, escolhe seus seguidores e os ensina, partilhando o seu amor (Mc 3,13-19);

✗ Um tempo de confirmação: Ele se torna um para o outro, envia seus discípulos em missão (Mt 28,16-20).

A formação dos discípulos se dá por um processo pedagógico que se de-senvolve gradualmente:✗ Jesus acolhe o outro✗ Jesus anuncia✗ Jesus ama✗ Jesus convida✗ Jesus comunica

Passos pedagógicos presentes na Missão de Jesus:

✗ Chama as pessoas pelo nome✗ Aproxima-se delas✗ Conhecendo-as✗ Questionado-as✗ Corrigindo-as✗ Transformando-as

Método = Caminho para chegar a um fi m e pelo qual se atinge um objetivo.

Método prático refl exivo

O método prático-refl exivo parte da experiência de vida e leva à ação trans-formadora, procurando descobrir novos passos através do conhecimento da re-alidade, à luz da Palavra de Deus e do amadurecimento do grupo que se dá a cada encontro. Seus momentos:✗ Ver: partindo dos acontecimentos

e fatos da vida e da realidade dos catequizandos, todo o grupo é mo-tivado a olhar a vida e ter presentes os interesses e as preocupações de

cada um, da comunidade e da so-ciedade.

✗ Iluminar: iluminado pela Palavra de Deus e da Igreja, o grupo é convo-cado a confrontar a realidade com a resposta e a proposta de Deus. Trata-se de analisar, à luz da fé, a mensagem de Jesus Cristo a ser vivida pelos cristãos. Para iluminar é preciso ter um bom conhecimento da Bíblia e da doutrina da Igreja.

✗ Agir: momento de tomar decisões, de decidir o que fazer. Agir é com-promisso de viver a fraternidade em comunhão. É momento de promo-ver as pessoas e renovar a vida da comunidade e da sociedade.

✗ Celebrar: celebrar é, antes de tudo,

dar graças a Deus, é rezar o que aconteceu durante o encontro de catequese.

✗ Rever: momento de avaliar, rever a

caminhada, tomar consciência de como se pode melhorar o compro-misso do grupo no processo cate-quético. Avaliar é chegar a um novo ponto de partida.

O movimento do método

Este método favorece trabalhar o tema de forma envolvente, abrangente e comunitária. Possibilita uma experiên-cia de participação e ação como trans-formação da realidade. O encontro se dá de modo integrado, possibilitando a refl exão, a motivação e a participação. Confrontar as experiências com o texto bíblico que deve estar de acordo com o tema.

PARA NÃO ESQUECER!

Um bom método catequético é ga-rantia de fi delidade ao conteúdo (DGC 149).

Vamos fi car de olho:

✗ 1. Na metodologia e nos objetivos, a fi m de chegar a uma catequese que supere a angústia de uma forma-ção mecânica, intimista e alienante.

✗ 2. Nos desafios e riscos, estando atentos aos limites e à aplicação do método.

Em resumo:✗ O catequizando é o sujeito de nossa

catequese.✗ É por eles e para eles que prepara-

mos os mais belos encontros de catequese.

✗ É com eles que nos comunicamos.✗ É com eles que criamos laços de

amizade.✗ É com eles que formamos comuni-

dade.

Enfi m, de substancial importância é a relação pessoal do catequista com o destinatário da catequese. Tal relação se nutre de paixão educativa, de en-genhosa criatividade, de adaptação e, ao mesmo tempo, de máximo respeito pela liberdade e amadurecimento da pessoa (DGC 156).

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Ecumenismo “A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem”

(Hb 11,1)

CELEBRAÇÃO

No próximo dia 22 de novem-bro ocorre, no Brasil e em muitos outros países, o Dia Ação de Gra-ças. O Núcleo Ecumênico de Blu-menau já tem como tradição reu-nir as Igrejas e celebrar esta data, uma vez que, por sua natureza, a ação de graças envolve todas as pessoas de fé e de boa vontade.

No entanto, preferimos realizar esta celebração na véspera, dia 21 de novembro, às 19h30, na Igreja Bom Pastor, no Bairro Gar-cia (ao lado da Igreja Santo Antô-nio), para não minimizar, ou impe-

dir as celebrações paroquiais no dia prescrito por lei nacional bra-sileira, ou seja, na quarta quinta-feira de novembro.

Atualmente, mais de 100 paí-ses instituem no seu calendário a celebração de Ação de Graças. Há uma crescente tendência de con-siderar o mês de novembro todo como mês de ação de graças.

O primeiro dia de ação de gra-ças foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um inverno

rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anterio-res, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621.

Conta-se que os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fi zeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre, em grandes mesas.

No dia 22 de novembro, em reunião ordinária o Núcleo Ecumênico de Blu-menau (NEB) elege sua nova diretoria. Esta prática está prevista no Regimen-to Interno do NEB, em seu Art. 4º: “na última reunião ordinária dos anos pa-res, eleger-se-á uma diretoria para o período de dois anos, a qual tomará posse na mesma reunião”.

Os candidatos membros da dire-toria do organismo ecumênico são os pastores, pastoras, diáconos, diaconi-sas, ministros, ministras, leigos, leigas, das Igrejas-membro do Núcleo. Como uma dimensão constitutiva da Igreja de Jesus, o empenho na diretoria do NEB reveste-se da inalienável corresponsa-bilidade eclesial.

Núcleo Ecumênico de Blumenau reúne as igrejas em torno desta comemoração

Fone: (47) 3327 4019

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Dia Nacional de Ação de Graças em Blumenau

Núcleo Ecumênico de Blumenau elege nova diretoria

Concílio Ecumênico é uma ex-pressão antiga na Igreja. Já os pri-meiros importantes concílios eram denominados ecumênicos. A palavra ecumênico tem sua origem no vocá-bulo grego oikoumene. Este, por sua vez, é derivado da palavra oikos, que significa casa, lugar onde se vive, espaço onde se desenvolve a vida doméstica, onde as pessoas têm um

mínimo de bem-estar. No Novo Testamento, esta palavra

é usada em várias ocasiões para se referir ao mundo inteiro, a toda a terra e também ao mundo vindouro. Quan-do se fala hoje que algo é ecumênico, seu significado quer abranger toda espécie humana, em sentido univer-sal. Esta universalidade engloba pelo menos as seguintes dimensões:

Em seu significado especifica-mente religioso, o termo ecumêni-co veio a representar a unidade da igreja de Cristo, que vai além das diferenças geográfi cas, culturais e políticas entre as diversas igrejas. Nesse sentido, podemos afirmar que o Concílio Vaticano II engloba o qualificativo ecumênico porque se dirige a todos os homens e mu-lheres do planeta. “A Boa Nova do Reino será proclamada em todo o mundo para todas as nações” (Mt 24,14).

Ecumênico, também no sentido de resgatar a unidade visível de to-

das as Igrejas, é objetivo assumido expressamente pelo Vaticano II: “A reintegração da unidade entre todos os cristãos é um dos objetivos princi-pais do Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II” (Decreto Unitatis Redinte-gratio, n. 1). Foi o primeiro concílio da bimilenar história da Igreja, do qual participaram, como observadores, não-católicos. Não tinham direito a voto, mas tinham direito a emitir suas opiniões.

Ainda é preciso acentuar que “Concílio Ecumênico” quer dizer que teve a participação de todos os bis-pos católicos do mundo.

Concílio Ecumênico Vaticano II

[+] Dimensões:

✗ Geográfica (se estende a todos os lugares e recantos da terra); ✗ Cultural (envolve os povos de diversas culturas ou modos de viver); ✗ Política (considera todos os povos, independentemente do sistema político em que vivam); ✗ De gênero (supera as discriminações de gênero ou identidade sexual); ✗ Social (supera as discriminações sociais e de classe); ✗ Racial (supera as discriminações raciais ou as decorrentes da cor da pele).

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Igrejas da nossa região preparam a celebração ecumênica para o dia 21 de novembro

Juventude7Novembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Meu filho, ouve e acolhe as minhas palavras, e os anos de tua vida se multiplicarão”

(Pr 4,10)

CNBB

Juventude é tema da Assembleia Regional de PastoralA 45ª edição do evento aconteceu em Lages, com a presença dos bispos das dez dioceses catarinenses

Com o foco principal na Juventude, a 45ª Assembleia Regional de Pastoral da CNBB – Regional Sul IV (Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil), reuniu um grande número de jovens in-teressados em discutir o tema que será abordado nas igrejas de todo o Brasil e também em outros países, no ano de 2013.

Da Diocese de Blumenau, os co-ordenadores do Setor da Juventude, padre Roberto Carlos Cattoni, e o seminarista Eduardo Bastos expuse-

ram os trabalhos preparatórios para a Jornada Mundial da Juventude. O en-contro ocorreu em dois dias, no final de setembro, no Centro de Formação Católica de Lages.

Inédito

De acordo com o padre Raul Kes-tring, que também participou, mesmo com o clima frio, o evento contou com um número inédito de jovens presen-tes. “Isso demonstra que a Igreja no nosso estado não deseja somente evangelizar os jovens, mas ser tam-bém evangelizada por eles”, declara.

A assembleia teve a presença de 60 representantes das dez dioceses, incluindo bispos, coordenadores dio-cesanos de Pastoral, coordenadores diocesanos de regionais de pastorais,

organismos e movimentos eclesiais. Em 2013, milhares de pessoas olha-rão com mais atenção para a Juven-tude, pois em julho, quando ocorre a Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Bento XVI, quatro milhões de pessoas, procedentes do mundo inteiro, irão participar do mega-evento.

Dentre as questões abordadas durante o encontro, foi discutida a for-ma de ver, julgar e agir da realidade juvenil, inspirada no documento 85 da CNBB, intitulado “Evangelização da Juventude”. Em vista do Ano da Juven-tude, foram definidas algumas metas a serem cumpridas ao longo de 2013, entre elas, a organização do Setor da Juventude em âmbito regional, o forta-lecimento das pastorais da juventude e, por fi m, a formação integral da juventu-

de tendo como base uma cartilha com orientações sobre as dimensões da formação.

Escolhas

“A juventude é uma etapa decisiva da vida. É tempo de escolhas, de des-coberta das capacidades e talentos e também das fraquezas e limites”, afi r-ma o padre Raul. O apoio da família, somado ao da Igreja, é indispensável na vida do jovem. Eles trazem consigo a esperança de renovação dos ideais da sociedade e da própria Igreja. “É importante que seus anseios sejam acolhidos e incentivados em seus pro-pósitos de contribuir com um mundo melhor e de uma Igreja mais viva, mos-trando que ela – a Igreja – tem um ros-to jovem”, complementa.

Eis-me aqui, envia-me

Em 2013, a Campanha da Fraternidade também assu-me a Juventude. Sob o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me (Is 6,8)”, os jovens conti-nuam sendo o foco da Igreja. As agendas pastorais deverão priorizar a Jornada Mundial da Juventude.

Todas as dioceses catari-nenses tiveram espaço na as-sembleia para apresentar seu relato sobre os preparativos para a JMJ. “A Diocese de Blu-menau, em sua organização e entusiasmo, está muito bem encaminhada para marcar pre-sença efetiva em tudo o que envolve este grande projeto evangelizador”, fi naliza o padre Raul Kestring.

Agita Juventude

O Parque Ramiro Rüdiger, em Blumenau, será palco do Agita Juventude, promoção do nosso Setor Juventude, que, no dia 02 de dezembro, a partir das 14h, pretende reunir jovens de todas as paróquias, em prepara-ção para a Jornada Mundial da Juventude. Será uma tarde de lazer, festa, muita música, ora-ção e alegria. Às 18h, os jovens participam de celebração euca-rística no mesmo local. Os cate-quizandos da Crisma deste ano são convidados especiais. Lá estarão representadas as diver-sas expressões juvenis: PJ, MJ, EPC, Cursilho, Arca da Aliança, Fraternidade Carmelita e Juven-tude Missionária.

Encontro que teve a presença de Dom José apontou os caminhos para a evangelização com os jovens, destaques na Igreja em 2013

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Foi esta a provocante per-gunta do bispo, ao final da ho-milia. “Se nos falta a fé, para onde iremos?”. São perguntas que remetem ao Evangelho d e J o ã o , n o qual Jesus, ao ver os discípulos abandonando-o, pergunta: “Também vós quereis ir embora?”. O Apóstolo Pedro responde com outra pergunta: “Para onde iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”.

Citando Bento XVI, diz dom José: “precisamos de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. Não são as perseguições que ame-drontam a Igreja. A mediocridade

dos cristãos, sim, porque enfraque-ce por dentro a força evangelizadora do cristianismo”.

Evidentemente, não se vai espe-rar o ambiente de perseguição para ser cristão autêntico. Está aí o Ano da Fé com Maria, a despertar con-versão, testemunho, vida nova, nos passos do Concílio Vaticano II e nas luzes do Catecismo da Igreja Cató-lica.

8

Início de um novo tempo de fé

Profi ssão de fé solenizada

“Aonde vamos parar?”

Na noite de 9 de outubro, três mil pessoas reuniram-se nas escadarias da Catedral São Paulo Apóstolo, para recep-

cionarem a réplica da imagem de Nos-sa Senhora Aparecida. A imagem foi trazida do Santuário Nacional, em São Paulo, pelo padre João Bachmann, vi-gário geral da Diocese, na tarde do dia 6. Acolhida por Dom José Negri, bispo de Blumenau, e acompanhada de uma multidão, em carreata, foi trasladada para o Santuário de Navegantes, no li-toral.

O povo, as paróquias, pastorais, mo-vimentos, associações e comunidades da região tiveram a oportunidade de

Solenemente, com a presença de Maria, abria-se, naquela cele-bração, o Ano da Fé na Diocese de Blumenau. A antecipação foi uma opção, para favorecer a par-ticipação dos fiéis. No Vaticano e em muitos lugares do mundo, o evento foi marcado para 11 de outubro, data que assinala o início do Concílio Vaticano II, grande motivo do Ano da Fé, decretado pelo Papa Bento XVI.

Por se tratar do cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II, a Igreja reaviva as luzes, os ensinamentos e as esperanças emanadas deste concílio através do Ano da Fé, que se estende até 24 de novembro de 2013, solenida-de de Cristo-Rei.

No hall da Catedral, dom José e seus ajudantes dirigiram-se para o Ba-tistério, onde é administrado o Sacra-

externar sua devoção, carinho, preces, anseios e agradecimentos à Mãe Apa-recida. No dia 9, em carro do Corpo de Bombeiros, o padre Fabian Capistrano, pároco-reitor do Santuário de Nossa Se-nhora dos Navegantes, fazia a imagem chegar às escadarias da Catedral de Blu-menau.

Sob o agito de mil rosas doadas à multidão, vivas, palmas e cantos, pelas mãos de Dom José e seguida de um grupo de padres e diáconos, a imagem era alvo de olhares, emoções e sorrisos. Na porta da Catedral, um pedestal espe-rava a Mãe do Brasil. Com uma multidão de fi lhos, a imagem acompanhou o início da cerimônia.

Creio na Ressurreição da Carne (Credo Apostólico)

Comarca Blumenau Sul 1. Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo: 9h; 12h15; 19h; 9h – Cemitério São José (pre-

sidida por Dom José Negri); 16h - Cemitério Parque Jardim da Saudade (BR 470)2. Paróquia Cristo-Rei – Velha: 9h – Cemitério da rua João Pessoa; 19h – Matriz;3. Paróquia Santa Isabel – Progresso: 9h – Cemitério Canto do Rio;4. Paróquia S. Antonio – Garcia: 9h – Matriz;5. Paróquia N. Sra. da Glória – Garcia: 9h – Cemitério; 19h – Matriz;6. Paróquia Imaculada Conceição – Vila Nova: 8h – Capela São Lourenço; 9h30 – Ma-

triz;7. Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Água Verde: 9h – Cemitério Santo Antonio, no

Passo Manso;8. Paróquia N. Sra. de Fátima – Ponta Aguda: 19h – Matriz; 9. Paróquia Santa Cruz, Velha Central: 9h e 19h – Matriz;

Comarca Blumenau Norte 10. Paróquia São Luiz Gonzaga – Tribess: 8h – Matriz; 11. Paróquia S. Estêvão: 9h – Missa no Cemitério;12. Paróquia S. Terezinha – Blumenau: 8h – Cemitério Municipal da R. Bahia; 13. Paróquia S. C. de Jesus – Itoupavazinha: 8h – Cemitério;14. Paróquia São Francisco de Assis – Fortaleza: 8h – Matriz; 9h30 – Cemitério Cohab;

19h – Matriz;15. Paróquia Santuário Itoupava Norte: 9h e 19h;16. Paróquia S. José Operário – Itoupava Central: 8h – Cemitério n. 2 (em frente ao Colé-

gio Duque de Caxias); 9h30 – Cemitério n. 1 (perto da Padaria Bublitz); 15h – Cemité-rio Vila Itoupava; 19h – Matriz S. José Operário; 19h30 – Capela São Domingos Sávio; 19h30 – Capela N. Sra de Fátima;

Comarca Gaspar 17. Paróquia São Pedro Apóstolo – Gaspar: 7h – Matriz; 8h – Cemitério Municipal; 9h –

Capela São Brás; 9h – Capela S. Antonio (Gasparinho); 19h – Matriz; 19h – Capela S. Terezinha;

18. Paróquia São Pio X – Ilhota: 8h – Matriz; 10h – Capela Santo Antonio; 19. Paróquia S. C. de Jesus – Belchior, Gaspar: 9h – Matriz;20. Paróquia N. Sra. da Glória – Braço Baú, Ilhota: 8h – Matriz 21. Paróquia Imaculada Conceição – Bela Vista, Gaspar: 9h30 – Matriz;

Comarca Navegantes 22. Paróquia-Santuário Navegantes: 8h – Missa no Santuário e procissão até o Cemitério;

19h30 – Missa no Santuário;23. Paróquia S. Antonio – Piçarras: 19h30 – Matriz 24. Paróquia N. Sra. da Penha – Penha: 8h – Matriz;25. Paróquia N. Sra. da Paz – Piçarras: 9h – Cemitério; 19h – Matriz;26. Paróquia S. Luzia – Navegantes: 8h – Matriz; 9h30 – São José (Escalvados)27. Paróquia S. Paulina – Navegantes: 9h – Cemitério; 19h30 – Matriz;28 Paróquia São Domingos de Gusmão: 19h30 – Matriz;29. Paróquia S. Vicente de Paulo – Luis Alves: 8h30 – Matriz; 8h30 – Alto Canoas; 10h –

Capela São João Batista, Serafi m; 10h – Capela São Sebastião, Rio do Peixe;

Comarca Timbó30. Paróquia S. Terezinha – Timbó: 8h – Cemitério Jardim da Paz; 9h – Cemitério S. C. de

Jesus; 09h – Cemitério Bairro Araponguinhas; 09h – Cemitério S. Roque; 10h – Cemi-tério Antigo do Centro;

31. Paróquia São Roque – Benedito Novo: 8h – Matriz; 10h – Santo Estanislau; 32. Paróquia São Ludgero – Pomerode: 8h: Cemitério Municipal; 19h30 – Matriz;33. Paróquia N. Sra. de Lourdes – Benedito Novo: 9h – Matriz;34. Paróquia N. Sra. de Fátima – Indaial: 9h30 – Cemitério 35. Paróquia N. Sra. da Glória – Dr. Pedrinho: 8h: Matriz; 11h - N. Sra. das Candeias; 15h

- N. Sra. do Rosário; 16h30 – S. Francisco de Assis; 18h – S. Paulo Apóstolo;36. Paróquia Imaculada Conceição – Rio dos Cedros: 8h30 – Cemitério Municipal; 8h30 –

Glória; 10h – Rio Milanês; 10h – Rio Rosina; 17h – Rio Cunha; 18h – Rio Esperança;37. Paróquia S. Francisco de Assis – Bairro Carijós, Indaial: 8h – Matriz;

Missas no Dia de Finados

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mento do Batismo. Junto à pia batis-mal, o bispo aben-çoou a água, com a qual todos foram aspergidos.

Portas fechadas

Em seguida, houve o rito diante da porta da Catedral, que estava fechada e que, naquele mo-mento, signifi cava Cristo, que disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á e entrará, e sairá, e achará pastagens”(Jo 10,9).

Por três vezes dom José bateu à porta, proclamando: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20).

Abriram-se as portas e dom José ajoelhou-se, proferindo louvores à Trin-dade, que se dignou habitar aquele es-paço terreno.

Com a bandeira do Brasil à frente, a procissão de entrada trouxe a ima-gem de Nossa Senhora Aparecida. Colocada em um pedestal decorado por rosas, fazia lembrar a cena das bo-das em Caná da Galiléia descrita pelo apóstolo João: “E a mãe de Jesus es-tava lá” (Jo 2,1). O primeiro milagre de Jesus, por sua intercessão, mostra que não era uma presença inerte e desa-tenta.

No momento da Profissão de Fé entrou uma procissão de 40 catequis-

Mediocridade e tibieza são sinônimos. O proces-so de banalização que atinge as atividades hu-manas (lazer, trabalho, es-tudo) promove a mediocri-zação do sujeito. Segundo um antigo dicionário, me-díocre signifi ca “mediano, ordinário, insignificante, vulgar, sem mérito, aquele que está entre mau e in-dolente”.

Aplicadas à religião, essas palavras signifi cam relaxamento, indiferença, conveniência. Quem não vê que, pelas comunidades cristãs/ca-tólicas, esse mal está presente e em expansão? Fala-se até da “descristia-nização” do Ocidente, que vai cedendo espaço para outras crenças e religiões, alimentando o relativismo e o ateísmo. Com a veemência de um pastor zelo-

so, dom José resumiu as crises que abalam a sociedade de hoje:

1. Crise econômica: as pessoas inves-tem nos bens e facilidades mate-riais, nos bancos, na prosperidade, chegando a um saturamento nessa busca. Na Europa, as pequenas indústrias estão sendo fechadas e,

por consequência, quan-tas famílias choram a perda de empregos, o que signifi ca a diminuição do nível de vida, a perda da dignidade, da espe-rança, dos meios de sub-sistência. A idolatria do ter traz vazio ao coração, à pessoa, à sociedade.

2. Crise política: os últimos tempos foram marcados por ideologias

atéias, como o nazismo e o mar-xismo. As consequências foram a destruição e morte. As ameaças de guerras continuam, o terrorismo faz vítimas, a destruição ecológica con-tinua. São sinais da falta de Deus. Os olhos dos cristãos e de todas as pessoas de fé não podem fechar-se a essa realidade. O Ano da Fé pre-

cisa abrir nosso coração a tanta dor e desesperança.

3. Crise religiosa: Não mais se trans-mite a fé às novas gerações. O êxo-do rural gera a urbanização, desen-raiza as pessoas de seu ambiente natural de aprender a fé. A cidade não apresenta oportunidades para o cultivo da religião. Pelo contrário, propaga contra-valores. Referiu-se o bispo ao um e-mail que recebeu de uma jovem crismada: “meu profes-sor escreveu no quadro que Deus não existe”. É por isso que a Igreja deseja se perguntar: “Como trans-mitir a fé às novas gerações?”.

4. Crise na família: há uma profunda crise nas famílias. Desunião, depen-dência química, violência, desem-prego, desrespeito aos pais, são nomes da dilaceração da família, contrastando com o plano amoroso de Deus.

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Ano da fé com MariaBlumenau acolhe a Mãe Aparecida

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CELEBRAÇ‹OCELEBRAÇ‹O

tas, representando as paróquias da Dio-cese. Portavam velas acesas e, à frente estava a coordenadora diocesana da Catequese, Irmã Carmelita Tenfen, que trazia aceso o círio pascal. A procissão das velas ocorreu sob o harmonioso hino “Brilhe a vossa luz, brilhe para sempre. Sejam luminosas vossas mãos e as mentes. Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz! Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz!”. Diante da escadaria do presbitério, os catequistas e a comuni-dade rezaram a Profi ssão de Fé.

Foi esta a provocante per-gunta do bispo, ao final da ho-milia. “Se nos falta a fé, para onde iremos?”. São perguntas que remetem ao Evangelho d e J o ã o , n o qual Jesus, ao ver os discípulos abandonando-o, pergunta: “Também vós quereis ir embora?”. O Apóstolo Pedro responde com outra pergunta: “Para onde iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”.

Citando Bento XVI, diz dom José: “precisamos de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. Não são as perseguições que ame-drontam a Igreja. A mediocridade

dos cristãos, sim, porque enfraque-ce por dentro a força evangelizadora do cristianismo”.

Evidentemente, não se vai espe-rar o ambiente de perseguição para ser cristão autêntico. Está aí o Ano da Fé com Maria, a despertar con-versão, testemunho, vida nova, nos passos do Concílio Vaticano II e nas luzes do Catecismo da Igreja Cató-lica.

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Início de um novo tempo de fé

Profi ssão de fé solenizada

“Aonde vamos parar?”

Na noite de 9 de outubro, três mil pessoas reuniram-se nas escadarias da Catedral São Paulo Apóstolo, para recep-

cionarem a réplica da imagem de Nos-sa Senhora Aparecida. A imagem foi trazida do Santuário Nacional, em São Paulo, pelo padre João Bachmann, vi-gário geral da Diocese, na tarde do dia 6. Acolhida por Dom José Negri, bispo de Blumenau, e acompanhada de uma multidão, em carreata, foi trasladada para o Santuário de Navegantes, no li-toral.

O povo, as paróquias, pastorais, mo-vimentos, associações e comunidades da região tiveram a oportunidade de

Solenemente, com a presença de Maria, abria-se, naquela cele-bração, o Ano da Fé na Diocese de Blumenau. A antecipação foi uma opção, para favorecer a par-ticipação dos fiéis. No Vaticano e em muitos lugares do mundo, o evento foi marcado para 11 de outubro, data que assinala o início do Concílio Vaticano II, grande motivo do Ano da Fé, decretado pelo Papa Bento XVI.

Por se tratar do cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II, a Igreja reaviva as luzes, os ensinamentos e as esperanças emanadas deste concílio através do Ano da Fé, que se estende até 24 de novembro de 2013, solenida-de de Cristo-Rei.

No hall da Catedral, dom José e seus ajudantes dirigiram-se para o Ba-tistério, onde é administrado o Sacra-

externar sua devoção, carinho, preces, anseios e agradecimentos à Mãe Apa-recida. No dia 9, em carro do Corpo de Bombeiros, o padre Fabian Capistrano, pároco-reitor do Santuário de Nossa Se-nhora dos Navegantes, fazia a imagem chegar às escadarias da Catedral de Blu-menau.

Sob o agito de mil rosas doadas à multidão, vivas, palmas e cantos, pelas mãos de Dom José e seguida de um grupo de padres e diáconos, a imagem era alvo de olhares, emoções e sorrisos. Na porta da Catedral, um pedestal espe-rava a Mãe do Brasil. Com uma multidão de fi lhos, a imagem acompanhou o início da cerimônia.

Creio na Ressurreição da Carne (Credo Apostólico)

Comarca Blumenau Sul 1. Paróquia Catedral São Paulo Apóstolo: 9h; 12h15; 19h; 9h – Cemitério São José (pre-

sidida por Dom José Negri); 16h - Cemitério Parque Jardim da Saudade (BR 470)2. Paróquia Cristo-Rei – Velha: 9h – Cemitério da rua João Pessoa; 19h – Matriz;3. Paróquia Santa Isabel – Progresso: 9h – Cemitério Canto do Rio;4. Paróquia S. Antonio – Garcia: 9h – Matriz;5. Paróquia N. Sra. da Glória – Garcia: 9h – Cemitério; 19h – Matriz;6. Paróquia Imaculada Conceição – Vila Nova: 8h – Capela São Lourenço; 9h30 – Ma-

triz;7. Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Água Verde: 9h – Cemitério Santo Antonio, no

Passo Manso;8. Paróquia N. Sra. de Fátima – Ponta Aguda: 19h – Matriz; 9. Paróquia Santa Cruz, Velha Central: 9h e 19h – Matriz;

Comarca Blumenau Norte 10. Paróquia São Luiz Gonzaga – Tribess: 8h – Matriz; 11. Paróquia S. Estêvão: 9h – Missa no Cemitério;12. Paróquia S. Terezinha – Blumenau: 8h – Cemitério Municipal da R. Bahia; 13. Paróquia S. C. de Jesus – Itoupavazinha: 8h – Cemitério;14. Paróquia São Francisco de Assis – Fortaleza: 8h – Matriz; 9h30 – Cemitério Cohab;

19h – Matriz;15. Paróquia Santuário Itoupava Norte: 9h e 19h;16. Paróquia S. José Operário – Itoupava Central: 8h – Cemitério n. 2 (em frente ao Colé-

gio Duque de Caxias); 9h30 – Cemitério n. 1 (perto da Padaria Bublitz); 15h – Cemité-rio Vila Itoupava; 19h – Matriz S. José Operário; 19h30 – Capela São Domingos Sávio; 19h30 – Capela N. Sra de Fátima;

Comarca Gaspar 17. Paróquia São Pedro Apóstolo – Gaspar: 7h – Matriz; 8h – Cemitério Municipal; 9h –

Capela São Brás; 9h – Capela S. Antonio (Gasparinho); 19h – Matriz; 19h – Capela S. Terezinha;

18. Paróquia São Pio X – Ilhota: 8h – Matriz; 10h – Capela Santo Antonio; 19. Paróquia S. C. de Jesus – Belchior, Gaspar: 9h – Matriz;20. Paróquia N. Sra. da Glória – Braço Baú, Ilhota: 8h – Matriz 21. Paróquia Imaculada Conceição – Bela Vista, Gaspar: 9h30 – Matriz;

Comarca Navegantes 22. Paróquia-Santuário Navegantes: 8h – Missa no Santuário e procissão até o Cemitério;

19h30 – Missa no Santuário;23. Paróquia S. Antonio – Piçarras: 19h30 – Matriz 24. Paróquia N. Sra. da Penha – Penha: 8h – Matriz;25. Paróquia N. Sra. da Paz – Piçarras: 9h – Cemitério; 19h – Matriz;26. Paróquia S. Luzia – Navegantes: 8h – Matriz; 9h30 – São José (Escalvados)27. Paróquia S. Paulina – Navegantes: 9h – Cemitério; 19h30 – Matriz;28 Paróquia São Domingos de Gusmão: 19h30 – Matriz;29. Paróquia S. Vicente de Paulo – Luis Alves: 8h30 – Matriz; 8h30 – Alto Canoas; 10h –

Capela São João Batista, Serafi m; 10h – Capela São Sebastião, Rio do Peixe;

Comarca Timbó30. Paróquia S. Terezinha – Timbó: 8h – Cemitério Jardim da Paz; 9h – Cemitério S. C. de

Jesus; 09h – Cemitério Bairro Araponguinhas; 09h – Cemitério S. Roque; 10h – Cemi-tério Antigo do Centro;

31. Paróquia São Roque – Benedito Novo: 8h – Matriz; 10h – Santo Estanislau; 32. Paróquia São Ludgero – Pomerode: 8h: Cemitério Municipal; 19h30 – Matriz;33. Paróquia N. Sra. de Lourdes – Benedito Novo: 9h – Matriz;34. Paróquia N. Sra. de Fátima – Indaial: 9h30 – Cemitério 35. Paróquia N. Sra. da Glória – Dr. Pedrinho: 8h: Matriz; 11h - N. Sra. das Candeias; 15h

- N. Sra. do Rosário; 16h30 – S. Francisco de Assis; 18h – S. Paulo Apóstolo;36. Paróquia Imaculada Conceição – Rio dos Cedros: 8h30 – Cemitério Municipal; 8h30 –

Glória; 10h – Rio Milanês; 10h – Rio Rosina; 17h – Rio Cunha; 18h – Rio Esperança;37. Paróquia S. Francisco de Assis – Bairro Carijós, Indaial: 8h – Matriz;

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mento do Batismo. Junto à pia batis-mal, o bispo aben-çoou a água, com a qual todos foram aspergidos.

Portas fechadas

Em seguida, houve o rito diante da porta da Catedral, que estava fechada e que, naquele mo-mento, signifi cava Cristo, que disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á e entrará, e sairá, e achará pastagens”(Jo 10,9).

Por três vezes dom José bateu à porta, proclamando: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20).

Abriram-se as portas e dom José ajoelhou-se, proferindo louvores à Trin-dade, que se dignou habitar aquele es-paço terreno.

Com a bandeira do Brasil à frente, a procissão de entrada trouxe a ima-gem de Nossa Senhora Aparecida. Colocada em um pedestal decorado por rosas, fazia lembrar a cena das bo-das em Caná da Galiléia descrita pelo apóstolo João: “E a mãe de Jesus es-tava lá” (Jo 2,1). O primeiro milagre de Jesus, por sua intercessão, mostra que não era uma presença inerte e desa-tenta.

No momento da Profissão de Fé entrou uma procissão de 40 catequis-

Mediocridade e tibieza são sinônimos. O proces-so de banalização que atinge as atividades hu-manas (lazer, trabalho, es-tudo) promove a mediocri-zação do sujeito. Segundo um antigo dicionário, me-díocre signifi ca “mediano, ordinário, insignificante, vulgar, sem mérito, aquele que está entre mau e in-dolente”.

Aplicadas à religião, essas palavras signifi cam relaxamento, indiferença, conveniência. Quem não vê que, pelas comunidades cristãs/ca-tólicas, esse mal está presente e em expansão? Fala-se até da “descristia-nização” do Ocidente, que vai cedendo espaço para outras crenças e religiões, alimentando o relativismo e o ateísmo. Com a veemência de um pastor zelo-

so, dom José resumiu as crises que abalam a sociedade de hoje:

1. Crise econômica: as pessoas inves-tem nos bens e facilidades mate-riais, nos bancos, na prosperidade, chegando a um saturamento nessa busca. Na Europa, as pequenas indústrias estão sendo fechadas e,

por consequência, quan-tas famílias choram a perda de empregos, o que signifi ca a diminuição do nível de vida, a perda da dignidade, da espe-rança, dos meios de sub-sistência. A idolatria do ter traz vazio ao coração, à pessoa, à sociedade.

2. Crise política: os últimos tempos foram marcados por ideologias

atéias, como o nazismo e o mar-xismo. As consequências foram a destruição e morte. As ameaças de guerras continuam, o terrorismo faz vítimas, a destruição ecológica con-tinua. São sinais da falta de Deus. Os olhos dos cristãos e de todas as pessoas de fé não podem fechar-se a essa realidade. O Ano da Fé pre-

cisa abrir nosso coração a tanta dor e desesperança.

3. Crise religiosa: Não mais se trans-mite a fé às novas gerações. O êxo-do rural gera a urbanização, desen-raiza as pessoas de seu ambiente natural de aprender a fé. A cidade não apresenta oportunidades para o cultivo da religião. Pelo contrário, propaga contra-valores. Referiu-se o bispo ao um e-mail que recebeu de uma jovem crismada: “meu profes-sor escreveu no quadro que Deus não existe”. É por isso que a Igreja deseja se perguntar: “Como trans-mitir a fé às novas gerações?”.

4. Crise na família: há uma profunda crise nas famílias. Desunião, depen-dência química, violência, desem-prego, desrespeito aos pais, são nomes da dilaceração da família, contrastando com o plano amoroso de Deus.

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Combater a mediocridade e a tibieza

Ano da fé com MariaBlumenau acolhe a Mãe Aparecida

Especial

CELEBRAÇ‹OCELEBRAÇ‹O

tas, representando as paróquias da Dio-cese. Portavam velas acesas e, à frente estava a coordenadora diocesana da Catequese, Irmã Carmelita Tenfen, que trazia aceso o círio pascal. A procissão das velas ocorreu sob o harmonioso hino “Brilhe a vossa luz, brilhe para sempre. Sejam luminosas vossas mãos e as mentes. Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz! Brilhe a vossa luz, brilhe a vossa luz!”. Diante da escadaria do presbitério, os catequistas e a comuni-dade rezaram a Profi ssão de Fé.

www.dioceseblumenau.org.br Novembro 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

A família que reza no dia a dia

BÍBLIA

“Ninguém acende uma lâmpada para escondê-la debaixo de uma vasilha, ou colocá-la debaixo da cama”

(Lc 8,16)

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

RESPOSTAS CERTAS

1. Qual destes acontecimentos não se deu durante a crucifi cação de Jesus:

A – Os muros de Jerusalém de-sabaram

B – A cortina do templo se ras-gou de alto a baixo

C – Um terremoto

2. Quais foram as últimas palavras de Jesus antes de entregar o espírito:

A – Deus meu, Deus meu, por-que me abandonaste

B – Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito

C – Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo

3. Jesus morreu à hora nona, que

corresponde a que horas em nosso calendário:

A – 3 horas da tardeB – 9 horas da manhãC – Meio dia

4. Quem foi o segundo discípulo a entrar no túmulo de Jesus, após a res-surreição:

A – JoãoB – TiagoC – Pedro

5. Qual o nome do discípulo que disse só crer na ressurreição de Jesus se o visse e o tocasse:

A – BartolomeuB – MateusC - Tomé

Apresentamos um novo desafi o aos seus conhecimentos sobre a Bíblia. Se quiser participar, responda às questões e envie até 20 de novembro para o e-mail jornal@diocesedeblumenau,org.br ou pelo Correio para a Cúria Dio-

cesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de No-vembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Quem acertar todas as questões concorre a uma Bíblia.

No mês de outubro, tivemos novamente a participação de uma turma de catequese no teste bíblico. Por iniciativa da catequista Vanilda Souza Roncáglio, 13 catequizandos da Igreja Matriz São Pio X, em Ilhota, en-viaram suas respostas. Quem ganhou a Bíblia foi o aluno Yuri Teixeira de Melo Neto, da 2ª fase da Eucaristia. Confi ra as opções certas de cada questão.

Veja se você está a par dos acontecimentosEncare o desafi o desse mês e concorra ao sorteio de uma Bíblia

RECORDANDO

Durante anos, o Jornal da Dioce-se publicou, na página 16, histórias de comunidades. Na edição de se-tembro de 2003 foram contempladas as comunidades de Santa Maria, na Itoupava Norte, e Senhor Bom Je-sus, na Rua Pedro Krauss Sênior, ambas em Blumenau.

Não só escritores e historiadores deveriam se preocupar em registrar os passos da comunidade, mas tam-

bém as pessoas, catequistas, pa-dres, ministros, lideranças, famílias. A história que vamos acompanhan-do e protagonizando hoje é mais preciosa do que pensamos. É testemunho de fé, história sagra-da, referência para as futuras gerações, orgulho para nossos fi lhos e netos.

Continuamos a apresentar a história das nossas paró-

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1. Judas, ao aproximar-se de Jesus para interrogá-lo, saudou-o com qual destas pa-lavras:

C – Mestre

2. Porque Pilatos condenou Jesus à morte?

B – Os sacerdotes con-venceram a multidão a exigir a crucifi cação

3. Qual o nome do homem que foi constrangido a carregar a cruz de Jesus?

A – Simão

4. Onde Jesus foi crucifi cado?B – Gólgota

5. O que estava escrito em um aviso pregado na cruz?

C – O Rei dos Judeus

Este livro de dom Pietro Fior-delli pretende valorizar a casa, a oração comunitária, a oração dos esposos e de todos os membros da família, no momento mais sig-nificativo, quando se encontram sentados à mesa. Usando este subsídio de oração, os membros da família vivem um clima eu-carístico e sacerdotal a favor do mundo inteiro. A cada página é apresentado um dia do ano, uma oração e um texto bíblico.

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

Comunidades Santa Maria e Senhor Bom Jesus

quias e comunidades, agora na página 11. E anexamos constan-tes solicitações para que, das co-munidades, nos sejam enviadas informações e imagens. Pode ser

esta a forma para que, em muti-rão, resgatemos a nossa história. O e-mail [email protected] está à sua disposição. Tome sua máquina fotográfi ca, seu ca-

derno de ano-tações e nos env ie dados , nomes de pes-soas, fo tos , documentos e datas que favoreçam a preserva-ção deste verda-

deiro tesouro. Pois quanto mais demoramos em registrá-lo, mais perdemos da frágil memória das gerações de católicos, que per-correm décadas, séculos, milê-nios.

Nesse sentido, estamos a um passo de termos disponíveis, on line, todas as edições do nosso jornal , através do site www.dio-cesedeblumenau.org.br. É extra-ordinário que, através dos meios que Deus nos oferece hoje, po-demos evangelizar com o que somos e vamos construindo ao nosso redor.

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11Novembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age Comunicação(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT 484) [email protected]

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Dai graças ao Senhor, seu nome invocai, anunciai seus feitos aos povos. Cantai para ele, para ele tocai;

publicai suas maravilhas todas”(1Cr 16,8-9)

Dom Orlando Brandes, no dia 25 de fevereiro de 1999, criou a nova Paróquia, com o seguinte território:

Ao Norte, a Paróquia São José limita-se com a Paró-quia Sagrado Coração de Je-sus (Massaranduba), seguin-do o ribeirão Treze de Maio e com a Paróquia São Vicente de Paulo (Luís Alves), na Rua Augusto Bauer até número 503 da Estrada Geral de Luís Alves.

A Oeste, limita-se com a Paróquia São Ludgero (Po-merode) na Rua Henrique Havenstein número 2.300, seguindo pela Rua Carlos Krueger e com a Paróquia Santo Estêvão (Salto do Norte) seguindo pela Rua Pedro Zimmermann no limite geográfi co entre os Bairros Itoupavazinha e Itoupava Central.

Ao Sul, limita-se com a Paróquia-Santuário Nossa Senhora Aparecida (Itoupava Norte), na extensão da BR 470.

Ao Leste, limita-se com a Paróquia São Francisco de Assis (Fortaleza), seguindo o Ribeirão Itoupava e pelas Ruas Guilherme Scharf e Rua Hermann Langen.

BLUMENAU

Surge uma nova comunidade na região Norte da cidade

São José Operário, em BlumenauNo ano de 1998, o padre Antônio Fran-

cisco Bohn, reitor do Santuário Nossa Senhora Aparecida e pároco da mesma Paróquia, apresentou à Cúria Diocesana de Joinville, um requerimento assinado pelos padres da Comarca de Blumenau e dos Conselhos Comunitários, solicitando a criação de uma nova Paróquia, a São José Operário, no Bairro Itoupava Central, desmembrada integralmente da Paróquia-Santuário Nossa Senhora Aparecida.

Os motivos apresentados eram: ✗ A nova Paróquia abrangeria os bairros

Fidélis, Distrito de Vila Itoupava e Itoupava Central, numa área de 40 quilômetros quadra-dos. Estes bairros possuíam uma população de 28 mil habitantes, a grande maioria cató-lica. Juntamente com a nova Matriz, haveria mais seis comunidades.

✗ A nova Paróquia proporcionaria uma melhor divisão topográfi ca da região na con-fi guração em relação às Paróquias vizinhas.

✗ Financeiramente era viável.✗ Já havia providências para a construção

da futura residência paroquial com área de 1.120 metros quadrados.

Além disso, o Vale das Itoupavas vinha sentindo uma forte migração, com a criação de inúmeros loteamentos, que vinha exigin-do um atendimento pastoral mais constante. Aumentava também o número de grupos de refl exão, pastorais e movimentos que neces-sitavam de um acompanhamento mais cons-tante, bem como o número de lideranças e ministérios era sufi ciente. A Capela São José Operário seria sede paroquial, por situar-se no centro da área total da Paróquia e por possuir um maior número de famílias residentes.

Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo do Bairro Itoupava Central e levando em consideração os pareceres favo-ráveis, dom Orlando erigiu a nova Paróquia, fi cando constituída a nova Matriz, em feverei-ro de 1999.

Pe. Antônio Francisco Bohn

Histórico

[+] Participe!

✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço [email protected]

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Atual Igreja Matriz São José Operário

Projeto da nova igreja

12 www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Felizes aqueles cujas transgressões foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos; feliz

aquele cujo pecado o Senhor não leva em conta” (Rm 4,7-8)

MISSÃO

Movimentos

A jovem Pastoral da Pessoa IdosaFRANCISCANISMO

No mês de outubro, celebra-mos diversas solenidades francis-canas. São Francisco abriu o mês e, no dia 25 de outubro, comemo-ramos Santo Antônio de Sant’Ana Galvão. É um santo franciscano, brasileiro e nosso irmão. Temos o exemplo dele – arauto das vir-tudes evangélicas: obediência, pobreza e castidade. Seguiu os ensinamentos do Mestre com mui-to rigor e se mostrou um devoto intenso de nossa Mãe Maria Era de família rica de bens materiais, mas, preferiu ser rico de bens espirituais. É um exemplo para nós que caminhamos com São Francisco para Cristo. Somos os arautos da Paz e do Bem, todos os momentos da vida.

O próprio papa – Bento XVI proclamou que o mundo está sentindo a falta de São Francis-co, pregador da Paz, do Bem e do Amor. Esta missão é de nossa responsabilidade.

Precisamos pedir a Deus Pai, em nome do seu Filho Jesus, que aumente a nossa Fé, a nossa Ca-ridade e a nossa Esperança, pois, assim poderemos proclamar a to-dos os seres humanos o exemplo de São Francisco. São Francisco reformou o mundo de sua época, pregando e vivendo a Paz, produ-zindo o Bem. Devemos imitá-lo, inclusive com nossas orações. A oração move o espírito e vivifica a alma. A oração é a força dos seres humanos e o caminho para caminhar nos passos de luz, nos passos de Jesus Cristo, nosso re-dentor.

Amparados por nossos san-tos franciscanos, por nossa Mãe Maria, caminhemos fi rmes e bus-quemos a reforma deste mundo. Construamos o mundo de Deus = venha a nós o vosso Reino = vi-vendo a Paz e construindo o Bem.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Diocese realiza capacitação de voluntários para visitas à terceira idade

Mesmo trabalhando com pesso-as da mesma faixa etária (mais de 60 anos), a Pastoral da Pessoa Ido-sa tem um objetivo paralelo ao dos grupos de terceira idade. Criada em 2004 por Zilda Arns e a Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral atende os mais fragilizados, através de visita domi-ciliar, enquanto que os grupos re-alizam atividades de convivência e lazer.

Na Diocese de Blumenau, a Pas-toral do Idoso atende à região com a ajuda de voluntários capacitados. O coordenador diocesano, Elenil de Oliveira, vem divulgando o trabalho com o objetivo de ampliar o número de voluntários. Atualmente são 19 pessoas para atender a cerca de 127 idosos, um universo relativamente pequeno, considerando-se que a cidade tem 29 mil pessoas idosas, conforme o senso do IBGE de 2010.

Durante as visitas, os voluntários orientam o idoso e as pessoas de seu convívio sobre os aspectos saú-de, nutrição, educação e cidadania. Um dos exemplos é a necessidade de beber muito líquido, pois nesta faixa etária a sensação de sede di-minui, mas o organismo necessita de hidratação. “Incentivamos o idoso a tomar os líquidos de sua preferência,

população.Quando necessário, os idosos

são encaminhados aos Postos de Saúde, Centro de Referência de As-sistência Social e ao Centro de Re-ferência do Idoso (Pró-Família). As ocorrências de violação de direitos, abandono e violência são denuncia-das à delegacia especializada e ao Programa de Proteção Especial à Pessoa Idosa da Secretaria Munici-pal de Assistência Social.

como sucos, chás, café e leite”, diz.

Acompanhamento

Além destas orientações, as vi-sitas da Pastoral servem para fazer um acompanhamento dos idosos e suas famílias, em questões como o estado de saúde, as condições fi nan-

ceiras e de moradia, registradas em um formulário. Também é observado e anotado o grau de dependência do idoso. Todos estes dados são re-passados à Coordenação Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e ao Ministério da Saúde, servindo de subsídios para o planejamento das políticas públicas destinadas a esta

[+] Quer ajudar?

✗ Os interessados em dispor de algumas horas do seu tempo livre para fazer parte deste programa podem entrar em contato com a Pastoral da Pessoa Idosa:

✗ (47) 9203-1799 / 9943-0094 / 3323-1994 / 3041-7001 / 3322-4435

✗ Ou enviar mensagem ao e-mail [email protected]

✗ Mais informações no site http://www.pastoraldapessoaidosa.org.br

Ele deu tudo para você doar um pouco

Paróquias13Novembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Que proveito nos trouxe o orgulho? Que vantagem nos trouxe a riqueza, unida à arrogância? Tudo isso passou como uma sombra,

como uma notícia que corre veloz” (Sb 5,8-9)

GESTO

Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro mobiliza a comunidade para a doação de sangue

Mais do que um ato de amor, doar sangue é um gesto de solidariedade. Em 25 de novembro se comemora o Dia In-ternacional do Doador de Sangue e, para marcar a data, a Paróquia Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro, de Blumenau, está mobilizando a comunidade para mais uma campanha de doação.

Com o lema “Ele deu tudo para você doar um pouco”, as lideranças (especial-mente o grupo do Terço dos Homens) e o pároco, padre Paulo Barbosa de Araú-jo, reuniram as pastorais, movimentos e amigos da comunidade, com o objetivo de organizar um mutirão. A campanha teve início com a 1ª Festa Julina, cujo ob-jetivo foi de arrecadar fundos para a con-tratação de um ônibus para o desloca-mento dos fi éis até o Hemosc e também para a confecção de camisetas da ação.

Na primeira edição participaram 32 pessoas e muitos voluntários foram em outras datas fazer a doação, incentivados pelo grupo. Neste ano, a campanha teve início no dia 6 de outubro e mobilizou 20 pessoas, que aderiram à carona solidária para irem até o Hemosc. Segundo o co-ordenador da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Marco Nogueira, devido ao su-cesso da mobilização, o padre Paulo de-fi niu, junto com a comunidade, que esta será uma campanha permanente. “Esta-remos sempre lembrando e incentivando as pessoas a praticarem esse gesto de amor com o próximo”, afi rmou.

Mensagem

A preparação para o sacerdócio

“Agradeço sempre a Deus o dom da vida e ter colocado tantas pessoas maravilhosas em meu cami-nho. Sou natural de Itajaí, nasci e cresci numa família comum, com suas triste-zas, mas acima de tudo procu-rando o amor e a alegria. Posso dizer que meus primeiros motiva-dores vocacionais foram, sem dúvi-da, meus pais e minha família, pois como bons cristãos me levaram e ensinaram a viver a fé católica.

Outro fato importante para o meu discernimento vocacional foi o trabalho/engajamento na minha pa-róquia de origem, onde fui coroinha, catequista e membro do grupo de jovens. No dia 3 de março de 2002 ingressei no seminário rumo a um acompanhamento e discernimento vocacional. Dos 31 jovens que in-gressaram naquele ano, somente quatro chegaram ao fi nal da forma-ção. Destes, três já são padres na Arquidiocese de Florianópolis.

A palavra ‘diácono’ vem do gre-go (diakonos/diakonia), que signifi ca serviço, acolhida. O termo é empre-gado num sentido específico em 1

Timóteo 3,8, onde Paulo começa a lista de qualifica-ções de alguns servos escolhidos para um ministé-rio específico. Na carta aos Filipen-ses, encontramos a passagem que mostra que os di-áconos são distin-tos dos bispos ou presbíteros. Eles exercem seu mi-nistério na colabo-ração com o bispo e os presbíteros,

auxiliando em diversos aspectos do trabalho da Igreja, principalmente na pregação da Palavra e na caridade.

Estamos nos preparando para este momento tão importante em nossa Igreja Diocesana, principal-mente para nós e nossas famílias, o dia da Ordenação Diaconal. Depois, exercendo este ministério começare-mos a nos preparar para Ordenação Presbiteral, outro momento de gran-de alegria e festa em nossa Igreja. Agradeço a todos que de alguma forma nos ajudaram a chegar até aqui. Continuemos juntos, unidos e rezando pelas vocações. E a todos os jovens, contamos com suas ora-ções e presença, pois esse momen-to de festa é nosso”.

Eduardo Bastos

“Ide, pois, fazei discípulos en-tre todos os povos” (Mt 28,19). O lema da Jornada Mundial da Ju-ventude 2013 foi também o lema escolhido pelos jovens Eduardo Bastos e Sérgio Eduardo Campes-trini para a sua Ordenação Diaco-nal. “Escolhemos esta mensagem, visto que somos jovens e estamos vivendo um tempo em que a Igre-ja está voltada para juventude. É

como nossa juventude que quere-mos servir a Deus na Igreja”.

A celebração, que representa o último passo do seminarista an-tes do sacerdócio, vai ocorrer no dia 25 de novembro às 15 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau. Será um momento de grande festa para toda a Igre-ja, conforme expressa o postulante ao diaconato, Eduardo Bastos.

[+] PARTICIPE!

✗ Quer fazer parte da campanha da Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro?

✗ Entre em contato através do telefone (47) 3330-4423 (falar com a Maristela) ou pelo e-mail [email protected] (com Marco).

Fiéis da comunidade Nossa Senhor do Perpétuo Socorre reunidos para um gesto de amor e solidariedade

Mobilizações como esta da Perpétuo Socorro ajudam a com-bater os preconceitos em relação ao ato de doar sangue. A falta de informação faz muitas pes-soas acreditarem que podem ter sua saúde prejudicada, devido aos mitos de que o sangue pode “afi nar” ou que podem fi car com anemia. Ou ainda, que o doador pode emagrecer/engordar ou es-tar sujeito a contaminações.

Ao contrário do que muitos pensam, doar sangue é simples, rápido e seguro. O próprio orga-nismo repõe, em até 24 horas, todo o volume de sangue retira-do. O material utilizado é descar-

Doar, sem medo[+] PARTICIPE!

✗ Estar em boas condições de saúde;

✗ Ter entre 18 e 65 anos (jovens de 16 e 17 anos podem ser doadores mediante autorização dos pais);

✗ Pesar no mínimo 50 quilos;

✗ Não ser usuário de drogas ilícitas injetáveis;

✗ Não ter comportamento sexual de risco.

tável, o que elimina os riscos de contaminação. Porém, é preciso obedecer a alguns requisitos para ser um doador:

“Brasil missionário, partilha a tua fé”

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Novembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“O céu é o meu trono, e a terra é o apoio dos meus pés. Que casa construireis para mim? – diz o Senhor. E qual será o lugar do meu

repouso? Não foi minha mão que fez todas essas coisas?”(At 7,49-50)

IGREJA

No dia 21 de outubro, a Igre-ja no Brasil e no mundo celebrou o Dia Mundial das Missões. Um grande acontecimento e oportu-nidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. O docu-mento Redemptoris Missio, Encí-clica do papa João Paulo II sobre a validade permanente do man-dato missionário, exorta, “todas as Igrejas e os pastores, os sa-cerdotes, os religiosos e os fi éis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de autossu-fi ciência (RM 85)”.

Em outras palavras, um apelo para que a Igreja se abra à Mis-são além-fronteiras, conforme o mandato do próprio Jesus Cristo. A Igreja “foi enviada para mani-festar e comunicar a caridade de Deus a todos os homens e povos (Jo 10,10)”, mandato que o Re-demptoris Missio também frisa. “Esta Missão é única, sendo a mesma a sua origem e fi m; mas, na sua dinâmica de realização, há diversas funções e atividades. Antes de tudo está a ação mis-sionária denominada ‘missão ad

Os jovens são os novos agentes da evangelização

Gostaria de fa-zer referência aos sujeitos da transmis-são da fé. A Lumen Gentium afirma que “por sua vocação é próprio dos leigos buscar o reino de Deus tratando as coisas temporais e ordenando-as segundo Deus. [...] eles são chamados por Deus para contribuir, a partir de dentro, como fermento da santifi cação do mundo, exercitando o próprio trabalho sob a orientação do espírito evangélico e, desta forma, manifestar Cristo aos outros, principalmente com o testemunho da sua própria vida e com o resplendor da sua fé, da sua esperança e caridade” (LG 31).

A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi recorda que “os leigos podem sentir-se chama-dos ou ser chamados a colaborar com os seus pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e vitalidade da mesma, exercitan-do ministérios muito diferentes, segundo a graça e os carismas que o Senhor lhes dispensar” (n. 73).

A Exortação Apostólica Christifi deles laici é to-mada na Conferência dos Bispos da América La-tina em Santo Domingo, ao propor: “Que todos os leigos sejam protagonistas da nova evangeli-zação, da promoção humana e da cultura cristã. É necessária a constante promoção do laicato, livre de todo clericalismo e sem redução ao intra-eclesial. Que os batizados não evangelizados se-jam os principais destinatários da nova evange-lização. Essa será efetivamente realizada se os leigos, conscientes do seu batismo, responderem ao chamado de Cristo de se converterem em protagonistas da nova evangelização” (n º 97).

A nova evangelização deveria levar em consideração como “novos agentes” da evan-gelização, os jovens. Jovens que evangelizam jovens. Prepará-los para a catequese, por meio da participação na vida da comunidade da fé e das experiências missionárias, para poder obrar na comunidade e na sociedade. Considerar os novos areópagos dos mesmos jovens como o mundo da educação, da mídia, da internet, da arte e outros. Espaços essenciais para a nova evangelização.

(Por: Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M.)

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Padre Alcimir José Pillotto

O tema do Dia Mundial das Missões, celebrado em outubro, é um convite a assumirmos nossa vocação

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gentes’”.O Dia Mundial das Missões teve o

objetivo de celebrar a unidade da Igre-ja através da partilha e da fraternida-de. Os fi lhos de Deus festejam a uni-versalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. O ato do papa Pio XI na solenidade de Pentecostes de 1922 sintetiza o que deveria ser o Dia Mundial das Missões dali em diante. O pontífice interrom-peu sua homilia e, em meio a impres-sionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fi éis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.

Campanha Missionária 2012

Neste ano, a Campanha Missioná-ria aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO), em julho, e com o 4º Congresso Americano Mis-sionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9). No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as co-munidades e instituições católicas.

Está marcada para o dia 24 de novembro, na Catedral de Tubarão, a ordenação episcopal e posse do novo bispo daquela diocese, no Sul do Estado. O monsenhor João Francisco Salm foi no-meado pela Santa Sé e irá ocupar o posto, vago desde setembro, quando dom Wilson Tadeu Jön-ck foi nomeado arcebispo de Florianópolis.

O Monsenhor Salm tem 59 anos e é padre há

33 anos. A maior parte do seu ministério foi dedi-cada à formação de novos presbíteros, atuando nos seminários da arquidiocese como professor, orientador e reitor. Desde 2011 exercia o cargo de ecônomo diocesano. Vai assumir, agora, a Dioce-se de Tubarão, uma das dez dioceses do Estado, criada pelo papa Pio XII, em 1955, desmembrada da arquidiocese de Florianópolis.

Diocese de Tubarão tem novo bispo

“Vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”

(Mc 10,21)Espaço da Família15

PAIS

Você pode ficar espantado dian-te desta afirmação e muito se fala no amor que deve reinar dentro de casa. O clima de ternura e afeto que deve envolver os fi lhos, desde antes de nas-cerem, para que possam crescer equi-librados e tranquilos. Quanto a isso não há duvidas, mas é de suma importân-cia ressaltar que não pode faltar nun-ca dentro de casa, manifestações de afeto e carinho dos pais, entre si. Pai e mãe que se amam, mas cujo amor os fi lhos possam ver, em suas manifesta-ções de ternura e de afeto. Vale a pena transcrever uma parte da carta que uma jovem de 16 anos escreveu para seu pai.

“Coroa querido. Olha, eu amo você, admiro você. Você é carinhoso para

Novembro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

nós, atencioso para a mamãe. Sinto que a ama e ela também ama você. A gente sente isso pelos ‘dengos’ de vo-cês... Eu vou te contar um segredo: no dia em que eu me casar, gostaria que a nossa vida (a minha e a dele) fosse como a de você e da mamãe, com dengos pra lá e pra cá. Tá?”.

Não foi uma criança que escreveu isto, foi uma moça. É preciso sublinhar a segurança que tal comportamento dos pais transmite para os fi lhos, segu-rança de futuro e tranquilidade. Pura e simplesmente porque os fi lhos podem ver que seus pais de fato se amam. Esses pais não poderiam receber re-compensa melhor do que uma carta como esta, da fi lha. Por isso, os casais devem se esforçar para não deixar que seu relacionamento caia na rotina, que nunca se cansem um do outro, para que o lar possa se encher sempre mais de sentido, possa ser sempre mais um ninho gostoso e aconchegante, onde todos crescem e desenvolvem suas personalidades num ambiente feliz e

Congresso da Pastoral Familiar

Um grupo de 47 pessoas,entre diáconos, agentes da Pastoral Fa-miliar e representantes de diversos movimentos familiares participou, nos dias 28, 29 e 30 de setembro, em Lages, do 7º Congresso da Pas-toral Familiar do Regional Sul IV da CNBB. O encontro teve como tema, “Família, pessoa e sociedade no tra-balho e na festa” e como lema, “So-mos cidadãos da Família de Deus” (Ef 2,19).

O encontro foi um misto de aprendizado, confraternização e mo-

tivação para a caminhada pastoral e o trabalho em nossa diocese. Os participantes voltaram felizes e reno-vados com os conteúdos desenvolvi-dos durante o congresso (veja abai-xo). Um momento forte e especial foi a 2ª Caminhada das Famílias, na rua central da cidade até a Catedral da Diocese de Lajes. A Missa de en-cerramento e envio dos congressis-tas foi celebrada por dom Severino Clasen, bispo diocesano de Caçador e referencial da Pastoral Familiar no Regional Sul IV.

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Os fi lhos não precisam de pais que apenas os amem, mas de pais que se amem

“Coroa, eu amo você”

[+] Temas do evento:• Os desígnios de Deus para a pessoa (padre Evaristo Debiasi)• Família, geradora de uma sociedade nova (padre José Roberto Moreira)• Trabalho: desafio para a família (doutora Cleuza Thewes)• A Festa, tempo para a comunidade (doutora Sirlei Kroth Gaspareto)• Orientação para casais de segunda união (dom Severino Clausen)

Família, pessoa e sociedade, no trabalho e na festa, foi o tema do encontro

cheio de alegria.Como seria diferente o ambiente de

tantas famílias se os pais pensassem um pouquinho mais em dar testemu-nho a seus fi lhos, do amor que os une. Eles precisam saber que vieram ao mundo como fruto do amor da união do pai e da mãe. É importante sentir-se encarnação desse amor. Assim não se sentirão um peso na vida dos dois, nem instrumento para a simples reali-zação deles. Certamente vão sentir-se amados por terem nascido de um ato de amor, não simplesmente de uma noite de prazer.

A família foi criada por Deus para ser um paraíso. Se não o é, a culpa não é de Deus. Se muitas vezes virou inferno, é porque o egoísmo suplantou o amor. E as primeiras vítimas são os fi lhos.

Diácono João Francisco Zimmermann, coordenador diocesano da Pastoral da

Família Delegação da Diocese era composta por 47 pessoas

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 13Doar sangue, um gesto de amor que só faz bem

(47) [email protected] www.tbjengenharia.com

ENCONTROS

Os momentos, marcantes na vida em comunidade, merecem destaque nesta edição

As vivências da Diocese de Blumenau no mês de outubro

No dia 6 de outubro, Dom José e uma multidão de fi éis acolheram a réplica da imagem de Nossa Senhora Apa-recida, trazida do Santuário Nacional pelo vigário geral, padre João Bachmann. Ela permaneceu na Diocese até o dia 15 de outubro, quando uma caravana do Santuá-rio de Nossa Senhora dos Navegantes, acompanhada do pároco-reitor, padre Fabian Marcelo Capistrano, tras-ladaram a imagem peregrina de volta a São Paulo.

Preparando a Campanha da Fraternidade 2013, cujo foco será a Juventude, sob o lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), em Lages, nos dias 12, 13 e 14 de outubro, aconte-ceu um Seminário estadual. Pela Diocese de Blumenau, participaram: Eduardo (seminarista e assistente do Setor Juventude), Camila (equipe de Comunicação do Setor Ju-ventude), Beth (Pastoral da Juventude), Sandra (Ministério Jovem) e Thiago (Cursilho).

À entrada do estacionamento da Catedral de Blumenau está o banner que aponta para o Ano da Fé, cuja solene abertura, na nossa Diocese, foi celebrada no dia 9 de ou-tubro. Um local muito apropriado para tão importante divul-gação, pois grande número de pessoas por ali passa todos os dias.

Nos dias 15, 16 e 17 de outubro, 26 representantes das dioce-ses catarinenses, membros do Conselho Missionário Regional Sul IV da CNBB, que abrange todo o Estado de Santa Catarina, reuniram-se no Seminário Mãe de Jesus, em Blumenau. Com a participação de seu bispo referencial para o Estado, dom José Negri, através da oração, convivência, estudo, revisão e planeja-mento, renovaram seu empenho: animar a dimensão missionária nas nossas dioceses.

Cerca de 200 pessoas, entre alunos e ex-alunos, profes-sores e ex-professores, funcionários e amigos participa-ram da missa pelo 40º aniversário de fundação do ITESC/FACASC (Instituto Teológico de Santa Catarina/Faculda-de de Teologia de Santa Catarina), na Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Florianópolis, no dia 15 de outubro. Presidida pelo arcebispo metropolitano de Floria-nópolis, dom Wilson Tadeu Jönck, teve a concelebração de vários padres, em especial do ex-aluno Monsenhor João Francisco Salm, recém-eleito bispo de Tubarão.

No dia 6 de outubro Dom José e uma multidão de fiéis

À t d d t i t d C t d l d Bl

São Francisco de Assis é o protetor da natureza e dos animais. Por isso, no dia 4 de outubro, na Igreja Católica, é costume benzer os animais. Naquele dia, a Catedral de Blumenau promoveu a bênção de gatos, ca-chorros e pássaros trazidos por seus donos.

Tocamos em festas de Igreja, Formaturas e Casamentos