Diocese de Blumenau ANO XI - nº 124 - Fevereiro de 2012 ... · Jornal da Diocese de Blumenau...

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Confira os conselhos de Dom José Negri no livro “Os jovens perguntam” Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 124 - Fevereiro de 2012 - Leia mais: www .dioceseblumenau.org.br pág. 10 Diocese de Blumenau Jornal da

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Confira os conselhos de Dom José Negri no livro “Os jovens perguntam”

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 124 - Fevereiro de 2012 - Leia mais: www .dioceseblumenau.org.br

pág. 10

Diocese de BlumenauJornal da

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www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2012 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Que Jesus o aperte sempre mais ao Seu divino coração. Que Ele o alivie no sofrimento e lhe

dê o abraço final no Paraíso”. (Padre Pio)

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A Campanha da Fraternidade deste ano, cu jo tema é “A fraternidade e a Saúde Pública” e cujo lema é “Que a saúde se difunda sobre a terra”, propõe sensibil izar a todos sobre a realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência da Saúde Pública, condizente com suas necessidades e dignidade.

Q u a r e s m a é t e m p o d e conversão, tempo para revermos os nossos gestos e atitudes em relação aos nossos irmãos e, neste ano, a Igre ja nos convida a refletir sobre uma realidade que atinge a todos, indistintamente. O sofrimento

e a doença são passagens da vida das quais ninguém pode escapar; é confortador , então, pensar que o próprio Cristo, para salvar a humanidade, escolheu o sofrimento e a Cruz. Essa foi a resposta mais autêntica que Ele poderia dar ao “porquê” do sofrimento e da doença. Ele não se baseou em teorias, mas demonstrou a sua solidariedade com os doentes e sofredores através da entrega de sua vida.

Que sinal a sociedade está esperando da Igreja, para a Campanha da Fraternidade sobre a Saúde Pública?

Como Jesus nos ensinou em

ambiente limpo e confortável.A maioria dos profissionais

que trabalha em estruturas hospitalares e da Saúde Pública vivencia o trabalho profissional como se fosse uma verdadeira missão. Também é necessário ressaltar e agradecer o serviço que inúmeros voluntários realizam em nossos hospitais, além dos ministros da Eucaristia que visitam frequentemente os doentes, levando-lhes a presença de Jesus Eucarístico. Lembramos também das Pastorais Sociais, como a Pastoral da Saúde, da Pessoa Idosa e da Criança, que se propõem a ir ao encontro da pessoa fragilizada e ameaçada no dom que ela tem de mais precioso, que é a vida.

“Estive doente e vieste me visitar”

Arti

go

Saúde no BrasilColaboradores de Deus no cuidado com a saúde

“Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8) é desejo de Deus para todos os seus filhos e filhas. E neste ano de 2012, este desejo torna-se mais intenso e comprometedor , porque a nossa Igreja e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegem a Saúde Pública como tema da 49ª Campanha da Fraternidade.

Nosso jornal deste mês tenciona fazer eco a este verdadeiro apelo da nossa Igreja no Brasil. O signif cativo cartaz da Campanha preenche a capa. Dom José, em seu artigo, motiva as famílias, comunidades e paróquias a assumirem a proposta dos nossos bispos. As duas páginas centrais são dedicadas inteiramente a essa oportuna, urgente, Campanha da Fraternidade.

Na nossa Diocese, diversas pastorais ocupam-se da saúde, principalmente a Pastoral da Saúde, que aborda três áreas: a prevenção, políticas públicas de saúde e a cura de doenças, inclusive utilizando a

fitoterapia - a cura pelas plantas. A Pastoral da Criança serve-se das plantas, especialmente para fazer a multimistura, alimentação concentrada para curar subnutrição e anemia. A Pastoral da Sobriedade, além do aspecto curativo da dependência química, focaliza sua ação no cuidado com uma saúde integral da pessoa.

De alguma forma, a preocupação com a saúde deve estar presente em toda a evangelização, pois Jesus quer “que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). O antigo dito: “mens sana in corpore sano” (mente sadia num corpo saudável). Ainda poderíamos parafraseá-lo dizendo: “alma sadia num corpo sadio”.

Se assim acontecer, veremos vida saudável também ao nosso redor , nas cidades e nos campos, nos rios e mares, nas plantas e nos animais, no ar e na terra. Pois uma alma sadia em um corpo sadio, naturalmente, está em comunhão com toda a criação.

Dom

Jos

é

“A preocupação da Igreja é que toda a pessoa tenha direito a um atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo e confortável”.

vários trechos do evangelho, nós somos chamados a ver nos doentes o rosto do próprio Jesus. Os nossos doentes são, antes de tudo, “pessoas”. Jamais podemos esquecer a visão holística que considera a pessoa formada por um corpo, mas também com uma espiritualidade que alimenta sua alma. Jesus, geralmente, não se contentava em curar o corpo do doente sem antes perdoar-lhe os pecados.

A preocupação da Igreja é que toda a pessoa tenha direito a um atendimento humanizado e aco lhedor , rea l izado por profissionais qualificados, em

A rede de hospitais sem fins lucrativos - filantrópicos - no Brasil é de cerca de 2.100 estabelecimentos, espalhados por todo o território nacional, com concentração acentuada nas regiões Sudeste e Sul.

As entidades mantenedoras desses estabelecimentos têm por missão e vocação auxiliar os poderes públicos no dever Constitucional do Estado de garantir o direito fundamental do ser humano às ações de saúde, provendo atendimento a todos os cidadãos brasileiros, de forma universal e com integralidade da assistência.

A legislação é clara ao tratar da organização do Sistema Único de Saúde (SUS) e definir que suas ações e serviços de saúde sejam executadas, mediante a participação complementar da iniciativa privada, tendo preferência as entidades f lantrópicas e as sem f ns lucrativos.

Na última década, agravaram-

se as condições de financiamento das ações e serviços da saúde pública brasileira. Ao longo dos anos, a rede de hospitais sem f ns lucrativos e f lantrópicos que atuam complementarmente no SUS, vem sendo submetida a um crescente déficit motivado pela insuficiência da remuneração dos serviços prestados, frente aos custos crescentes.

Programas do Ministério da Saúde, como o de transplantes que é sucesso e modelo para o mundo, têm suas ações fortemente dependentes da atuação das santas casas e hospitais sem fins lucrativos, pois são responsáveis por mais de 60% de todos os transplantes, cirurgias neurológicas e oncológicas e procedimentos de alta complexidade realizados pelo SUS. Por sinal, Blumenau, através do Hospital Santa Isabel, é exemplo disso.

Vilson Alberti Santin é diretor Administrativo-Financeiro do

Hospital Santa Isabel

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DioceseFevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ouço interiormente uma voz que constantemente me diz: Santifique-se e santifique!” (Padre Pio)

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Com a Carta apostólica Porta fidei de 1 1 de outubro de 201 1, o Santo Padre Bento XVI convocou um Ano da Fé, que começará no dia 1 1 de outubro 2012, por ocasião do quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

FIDELIDADE

Indicações para o Ano da Fé publicadas em nota da CongregaçãoAno da Fé começará no dia 11 de outubro 2012

SUGESTÕES PARA A VIVÊNCIA DO ANO DA FÉ:I. Nas Dioceses

1. Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo em nível de cada Igreja particular.

2. Organizar em cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica.

3. Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica.

4. Que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese.

5. Controlar a assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular.

6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada nos Documentos do Concílio V aticano II e no Catecismo da Igreja Católica.

7. Os Bispos são convidados a organizar celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus pelos pecados contra a fé.

8. Envolvimento do mundo acadêmico e da cultura por uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão.

9. Promover encontros com pessoas que, “embora não reconhecendo em si mesmas o dom

Nossa Senhora de Lourdes

SANTO DO MÊS

Era o dia 1 1 de fevereiro de 1858, Bernardete Soubirous, sua irmã T oinete e Jeanne Abadie v ã o r e c o l h e r u m p o u c o d e l e n h a p a r a vender e, com o dinheiro, poder c o m p r a r p ã o . Iam atravessar um pequeno riacho. Bernardete, enquanto tira os sapatos e as meias, ouve o som de duas rajadas de vento e estranha que os arbustos não se mexiam. Numa gruta, do outro lado, vê uma luz e uma senhora, vestida de branco, com uma faixa azul presa à cintura, um rosário nas mãos, em atitude de oração, e rosas de ouro amarelo, uma em cada pé. Bernardete tentou manter segredo. Mas Toinete contou à sua mãe. As duas acabaram recebendo castigo. Três dias depois, Bernardete voltou à gruta com as outras duas meninas e levou água benta para utilizar na aparição, queria testá-la e saber se não era “maligna”. A visão, porém, apenas inclinou a cabeça com gratidão quando a água lhe foi jogada.

No dia 18 de fevereiro, aquela senhora pediu a Bernardete que retornasse à gruta durante duas semanas, dizendo-lhe: “Eu prometo fazer você feliz não neste mundo, mas no outro”. A notícia se espalhou. Autoridades policiais e municipais, de acordo com os pais, proibiram Bernardete de ir lá novamente. Mas em 24 de fevereiro ela foi novamente e a aparição pediu “oração e penitência pela conversão dos pecadores”. No dia seguinte, a senhora pediu que Bernardete cavasse o chão e bebesse água de uma nascente que começaria a jorrar. A notícia se espalhou e os doentes que iam beber dessa fonte f cavam curados de várias doenças.

Assim iniciou a história do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Há um século e meio, ali, através de Maria, Jesus atende aos pedidos de milhares de peregrinos. Na história da salvação, Maria jamais quis ser o centro das atenções. Por isso, Lourdes é lugar de adoração do Senhor . “Per Mariam ad Jesum” (Por Maria a Jesus) - reza-se desde muito tempo na Igreja.

da fé, vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade def nitiva acerca da sua existência e do mundo”.

10. O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar maior atenção às Escolas católicas.

II. Nas paróquias / comunidades / associações / movimentos

1. Todos os f éis são convidados a ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta f dei do Santo Padre Bento XVI.

2. O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia”.

3. Sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio V aticano II e do Catecismo da Igreja Católica.

4. Catequistas poderão haurir sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica.

5. Que haja nas paróquias um empenho renovado na difusão e distribuição do Catecismo da Igreja Católica ou de outros subsídios adequados às famílias.

6. Promover missões populares e outras iniciativas nas paróquias e lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho.

7. Membros dos Institutos de V ida Consagrada e das Sociedades de V ida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus.

8. Comunidades contemplativas dedicarão uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações.

9. Associações e Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específ cas.

10. Todos os f éis tentarão comunicar a própria experiência de fé e de caridade dialogando com os seus irmãos, também com os das outras conf ssões cristãs, com os seguidores de outras religiões e aqueles que não creem ou são indiferentes.

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“Para consolar uma alma na sua dor, mostre todo o bem que ela ainda pode fazer”. (Padre Pio)

4 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

IgrejaESPIRITUALIDADE

No dia 03 de janeiro foi publi-cada a Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial do Enfermo 2012. Bento XVI inicia a mensagem anunciando que a data da comemo-ração coincide com o dia da memó-ria de Nossa Senhora de Lourdes - 11 de fevereiro. Expressa, em se-guida, sua “proximidade espiritual” com todos os enfermos, quer se en-contrem em locais de reabilitação ou em suas famílias.

O Papa anuncia, também, que, em 11 de fevereiro de 2013, o Dia Mundial do Enfermo será celebrado na Alemanha e que este ano servirá de preparação para a ocasião, quan-do será focalizada a emblemática f gura evangélica do bom samarita-no (Lc 10, 27-37). Para esse ano de preparação, Bento XVI vai “destacar os Sacramentos da Cura - os sacra-mentos da Penitência e da Recon-ciliação e da Unção dos Enfermos, que possuem seus naturais cumpri-mentos na comunhão eucarística”.

A cura dos leprosos, narrada no Evangelho de São Lucas (17,1 1-19), especialmente as palavras que O Senhor dirige a um deles: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou!” (v . 9), ajudam a compreender a impor-tância da fé dos sofredores que se aproximam de Jesus. Ele nunca nos abandona e está sempre próxi-mo de nós em nossas angústias e sofrimentos, ajuda-nos a superá-los e ainda deseja curar o profundo do nosso coração (Mc 2,1-12).

Mensagem do Papa para o 20º Dia Mundial do EnfermoData é celebrada em 11 de fevereiro

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Na Unção dos Enfermos, a matéria sacramental do óleo nos vem oferecida como remédio de Deus, certeza da sua bondade que nos revigora, consola e nos projeta para além do momento da doença

Aquele leproso curado, diferen-temente dos demais, volta a Jesus para agradecer-lhe. Esse gesto in-dica que a saúde reconquistada é mais preciosa que a cura física: é sinal da salvação que Deus nos doa através de Cristo.

O Sacramento da Penitência restitui-nos à graça e à amizade com Deus (Catecismo da Igreja Ca-tólica, 1468). Anunciando o perdão e a reconciliação, a Igreja não cessa de convidar a humanidade inteira a converter-se e a crer no Evangelho. Jesus veio para perdoar e salvar , dar esperança também na escuri-dão mais profunda do sofrimento e do pecado e doar a vida eterna. As-sim, no Sacramento da Penitência, a experiência do pecado não dege-nera em desespero, mas encontra o amor que perdoa e transforma (João Paulo II, na Exortação Apostólica

Pós-Sinodal Reconciliação e Peni-tência, 31). Como o f lho pródigo da parábola, a pessoa que errou pode repensar a sua vida, reconhecendo seus erros e faltas, sentir saudade do abraço do Pai e voltar para sua Casa.

Conforme os evangelhos, a aten-ção de Jesus para com os enfermos é constante e evidente. Ele não só enviou os discípulos para curar-lhes as feridas, mas instituiu para eles um sacramento específico: a Un-ção dos Enfermos. A carta de Tiago atesta a presença desse gesto sa-cramental já na primeira comunidade cristã (5,14-16). Com a Unção dos Enfermos, acompanhada pela ora-ção dos presbíteros, toda a Igreja recomenda os enfermos ao Senhor sofredor e glorificado, a fim de que alivie suas penas e os salve, e ain-da os exorta a se unirem, espiritual-

mente, à paixão e à morte de Cristo, para contribuir para o bem do povo de Deus. Através do Sacramento da Unção dos Enfermos, dúplice mis-tério, contemplamos no Monte das Oliveiras. Ali Jesus se encontrou dramaticamente diante da via indica-da pelo Pai, a Paixão, e a acolheu. Assim, tornou-se mediador, assumin-do em si o sofrimento e a paixão do mundo e redimindo-o. Mas o Horto das Oliveiras é também o lugar do qual Ele se elevou ao Pai, e é tam-bém lugar da redenção. Na Unção dos Enfermos, a matéria sacramen-tal do óleo nos vem oferecida, por assim dizer, como remédio de Deus, certeza da sua bondade que nos re-vigora, consola e nos projeta para além do momento da doença: traz-nos a cura def nitiva, a ressurreição (Tg 5,14).

Diz também o Papa: “Junto a

esses dois sacramentos, gostaria de sublinhar a importância da Eu-caristia. Recebida no momento da doença, contribui em maneira sin-gular, realizando tal transformação, associando quem se nutre do Corpo e do Sangue de Jesus à oferta que Ele fez de Si mesmo ao Pai para a salvação de todos”. Por isso, toda a comunidade eclesial e as comunida-des das paróquias assegurem a fre-quência da comunhão sacramental àqueles que, por doença ou idade avançada, não podem chegar aos locais de culto.

Tema faz referência para o próximo Ano da Fé

O tema da mensagem para o 20º Dia Mundial do Enfermo, “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou”, olha tam-bém para o próximo “Ano da fé”, que se iniciará em 1 1 de outubro de 2012, ocasião propícia e preciosa para redescobrir a força e a beleza da fé. (Carta Apostólica Porta da Fé, 11 de outubro de 201 1). Bento XVI encoraja os doentes e sofredores a encontrarem sempre uma âncora na fé, alimentada pela escuta da Pala-vra de Deus, pela oração pessoal e pelos sacramentos. E os Pastores sejam sempre mais disponíveis para as celebrações dos enfermos.

Dos que trabalham no campo da saúde dos enfermos e dos familiares dos que sofrem, o Papa lembra e manifesta-lhes o seu agradecimento e o da Igreja, pois, na competência prof ssional e no silêncio, e mesmo sem proferir o nome de Cristo, ma-nifestam-no concretamente (Homilia, Santa Missa do Crisma, 21 de abril de 2011).

O Papa termina a mensagem re-comendando os enfermos a Maria, Mãe da Misericórdia, à sua materna compaixão, vivida ao lado do Filho que morria na cruz, para que ela acompanhe e sustente a fé e a es-perança de cada pessoa doente e sofrida no caminho da cura das feri-das do corpo e do espírito.

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Catequese “De todos os que vierem pedir meu auxílio, nunca perderei nenhum! O Pai celeste está sempre disposto a contentá-lo em tudo

o que for para o seu bem”. (Padre Pio)

5Faneiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

ENSINAMENTO

Experiência com a catequeseNa área catequética atuou como

catequista, coordenadora e assessora. Ajudou por oito anos a coordenar os cursos para novos catequistas e sua for-mação permanente para as Paróquias de Leme. Participou de assembleias catequéticas: Diocesana e Sub-Regional de São Paulo, também do Sulão de Ca-tequese.

Desafi os“Diante dos desafios e da dinâmica

de mudanças numa sociedade domi-nada pela descrença e pela indiferen-ça, hoje se exige uma catequese mais evangelizadora e menos sacramentalis-ta, uma vida cristã mais participativa e vivencial. Sinto aí um grande desaf o em

Irmã Carmelita Tenfen assume a coordenação da Catequese da Diocese de BlumenauReligiosa é membro da Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel, em Leme/SP, desde 1977

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Uma experiência como catequista de Crisma

“Sou catequista de Crisma da Pa-róquia Santo Estê-vão, em Blumenau. Quero partilhar aqui um pouco da nos-

sa caminhada deste ano de 201 1. A minha turma testou, ao máximo, a minha paciência. Tive proble-mas, mas pude contar com o Pe. Rogério, a coordenadora e toda a equipe de catequistas. Convoca-mos, também, os pais. Pedi ajuda a um pai, o Sr. Darci, que podia me ajudar. Ele, eu e os citados acima, informamos aos pais sobre o an-damento dos encontros. Isso tudo aconteceu no primeiro semestre e, a partir desta data, todo mês, após a missa, conversamos com os pais e todos os jovens juntos.

Eles me surpreenderam e o que eu aprendi é que eles não são difíceis, nós é que temos que nos comunicar na linguagem deles e falar de todo o universo que DEUS nos deixou com seus mistérios, alegrias e dores. Nele devemos ter fé, acreditar, crer. Temos que envol-vê-los com dinâmicas e músicas. E tenho a impressão de que juntos fizemos a diferença para muitos deles e até resgatamos algumas famílias, plantamos a semente. Eles ainda se desculparam peran-te toda a comunidade: inventaram uma música que foi comovente, re-conhecendo como eles e, às vezes nós, catequistas, temos que ser jovens e saber conviver com eles. Percebi que valeu a pena meu tra-balho. Aprendi mais do que ensinei e, no dia da Crisma, me senti orgu-lhosa - eu, o Pe. Rogério e todos os responsáveis pela catequese da nossa comunidade”.

Solange Maria Reiter, Badenfurt (BR 470)

[+] Perfil

✗ A Irmã Carmelita Tenfen, após oito anos de evangelização em Leme - Diocese de Limeira/SP, a convite de Dom José Negri, foi transferida para a Comunidade Nossa Senhora de Fátima em Pomerode/SC, com a missão de coordenar a Catequese da Diocese de Blumenau a partir de fevereiro de 2012.

✗ Natural de Manoel Ribas/PR, em 1977 entrou na Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel, em Leme/SP.

✗ Fez Magistério com especialização em educação

infantil, formou-se em Pedagogia com especialização em Administração Escolar, fez o curso básico de Teologia e pós-graduação em Catequese e em Espiritualidade.

✗ Atuou como formadora do Noviciado, conselheira provincial, vice-provincial e secretária-administrativa da Província, foi diretora do Centro Educacional em Pomerode, lecionou ensino religioso numa escola, trabalhou como secretária de uma creche em Leme, aonde também coordenou a Vida Religiosa.

assumir a coordenação e estou dispos-ta a encarar esse desaf o com alegria e determinação, me colocando em abertu-ra à ação do Espírito Santo nessa nova missão de ajudar a formar discípulos missionários de Jesus Cristo”.

Perspectivas“Meu objetivo é fazer um trabalho

itinerante para averiguar a caminhada

diocesana da catequese e, junto com os representantes das comarcas, ava-liar, dar continuidade com os itinerários positivos já iniciados na caminhada ca-tequética, ampliar o que for necessário conforme nos pede o Diretório Nacional de Catequese e o Estudo 97 da CNBB, sobre a Iniciação à V ida Cristã, seguir o que propõe o Regional de Catequese e a Igreja e trabalhar em comunhão com o

Bispo, Sacerdotes e pastorais”.

Família e religião“Ao longo de meu processo de for-

mação cristã, tive e tenho ótimos pais cristãos, que ao longo de minha vida deram testemunho de compromisso e participação na vida da Igreja. E hoje, continua sendo importante o acompa-nhamento dos pais e a responsabilidade em educarem seus f lhos na fé, pois são os pais os primeiros e principais respon-sáveis pela formação cristã dos filhos. Para a Igreja, a família exerce um papel fundamental na evangelização”.

Equipes“Vejo que a catequese não é respon-

sabilidade somente dos catequistas e coordenação, mas de todas as pastorais, movimentos e serviços da Igreja. Nes-ta missão, espero apoio, compreensão e espírito de equipe de todos, para que possamos conduzir as pessoas a um encontro com Jesus Cristo e termos uma Igreja cada vez mais de discípulos mis-sionários a serviço do Reino de Deus”.

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6 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “A sua função é tirar e transportar as pedras, e arrancar os espinhos. Jesus é quem semeia, planta, cultiva e rega. Mas seu trabalho

também é obra de Jesus. Sem Ele você nada pode fazer”. (Padre Pio)

REFLEXÃO

Dia Mundial da OraçãoO Dia Mundial da Oração

(DMO) é um movimento que re-úne mulheres cristãs, de muitas tradições, em todo o mundo, para observar um dia comum de oração por ano. Em muitos paí-ses esse contato tem continui-dade em reuniões de oração e trabalho.

Cada Comitê Nacional/Re-gional se esforça para a plena participação ecumênica no Dia Mundial de Oração e se respon-sabiliza pela tradução, publica-ção, promoção e divulgação do DMO. Este ano, o tema é “Deixe a Justiça Prevalecer”, preparado pelo Comitê da Malásia. Desde o início, as mulheres que pre-pararam o programa de 2012 mantêm uma profunda ligação com seu contexto, com sua sau-dação de abertura “Selamat Da-tang”, que significa “paz e boas vindas”. Na introdução do tema do Culto “Deixe a Justiça Prevalecer”, elas no-meiam Justiça e Governo Justo como base de paz e harmonia na ordem social. No meio de tal diversidade, tolerância e harmonia, justiça e governo justo para todos é vital. Essa é a ora-ção delas - que todas as raças, grupos étnicos e religiões possam trabalhar juntos para a har-monia religiosa e um justo e integral desenvol-vimento para cada um. Elas voltam ao profeta Habacuque, que está perturbado pelas condi-ções desesperadoras em volta dele e amar-gamente questiona Deus porque a justiça não prevalece. Deus responde, mencionando ain-da o maior sofrimento que virá. Deus também respeita a honestidade de Habacuque. Muitas pessoas confrontadas com a injustiça impla-cável poderão se identif car com Habacuque. E de modo semelhante a Habacuque essas pessoas podem encontrar a força dentro de si próprias.

Comitê da Malásia preparou o tema de 2012

Fone: (47) 3327 4019

Rua Coripós, 1001, Sl 02 - AsiloBlumenau, SC

CURTASCOMITÊ DE DIVERSIDADE RELIGIOSA

CRISTÃOS TEMEM GUERRA

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), instalou, no dia 30 de novembro de 2011, o Comitê de Diversidade Religiosa e lançou a campanha de combate à intolerância religiosa.

O Comitê atuará na análise das denúncias de violações ao direito à diversidade religiosa. “O Bra-sil se orgulha de ter judeus e palestinos convivendo pacif camente em seu território”, destacou a minis-tra, ao reforçar a importância do respeito à diver-sidade religiosa no território nacional. Ela lembrou que existem religiões que são alvo de preconceito e mencionou as de matriz africana que, constante-mente, são atacadas.

Com o slogan “Democracia, Paz, Religião - Respeite”, a campanha de Combate à Intolerância Religiosa tem o objetivo de promover o respeito à diversidade religiosa, eliminando todas as formas de intolerância.

Depois das bombas jogadas por integrantes da seita islâmica Boko Haram contra templos na noite de Natal, matando duas dezenas de pes-soas, cristãos da Nigéria temem que o país mais populoso da África entre numa guerra religiosa.

O alerta partiu da Associação Cristã da Ni-géria (Can), organização que reúne diferentes denominações, desde católicos, protestantes e pentecostais.

O secretário-geral da organização cristã, Sai-du Dogo, pediu que líderes muçulmanos contro-lem seus f eis. “Tememos que a situação dege-nere para uma guerra religiosa e que a Nigéria não consiga sobreviver a isso”, disse.

[+] Movimento

O DMO é um movimento iniciado por mulheres e realizado em mais de 170 países e regiões, que aproxima mulheres de várias raças, culturas e tradições, estreitando, relacionamento, compreensão e trabalho. O movimento é simbolizado por uma celebração anual na primeira sexta-feira de março, à qual todos são bem-vindos.

Através do Dia Mundial da Oração, mulheres de todo o mundo:

✗ afirmam sua fé em Jesus Cristo;✗ compartilham suas esperanças e temores,

alegrias e tristezas, oportunidades e necessidades.

Mulheres são encorajadas:✗ a se conscientizarem do que acontece no

mundo e a não viverem isoladamente;✗ a se enriquecerem com experiências de fé

vividas por cristãos de outros países;✗ a levarem as cargas de outras pessoas,

orando com e por elas;✗ a reconhecerem seus dons e talentos e usá-

los em benefício da comunidade.

As mulheres reconhecem que a Oração e a Ação são inseparáveis e que ambas têm incontestável influência no mundo, unindo todos em torno da Oração com Informação.

História da obra missionáriaAs origens do Dia Mundial de

Oração remontam ao século XIX, quando mulheres cristãs dos Estados Unidos e Canadá iniciaram através da oração, uma variedade de ativida-des de cooperação e apoio à partici-pação de mulheres em obra missio-nária nacional e estrangeira.

Nasce o Dia Mundial de Oração em 1926, quando as mulheres da América do Norte distribuíram a li-turgia do culto para muitos países e missionários. A proposta, a nível mundial, foi recebida com grande en-tusiasmo.

No Brasil

Em 1938, Cecília Siqueira, secre-tária-geral do Trabalho Feminino da Igreja Presbiteriana do Brasil, recebe incentivos para implantar o Dia Mun-dial da Oração no Brasil. As meto-distas aderem, traduzindo a ordem de culto e as presbiterianas o impri-mem.

Em 1954, as mulheres da Igreja Evangélica de Confissão Luterana passam a celebrar o DMO. Outras igrejas também o fazem, sem ex-pressão ecumênica.

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Juventude7Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“O Senhor sempre orienta e chama; mas não se quer segui-lo e responder-lhe, pois só se vê os próprios interesses”. (Padre Pio)

MISSÃO

O Balneário Arroio do Silva, no li-toral sul catarinense, foi tomado por cerca de 400 jovens missionários do Movimento Jovem da Renovação Ca-rismática Católica (RCC), para a tercei-ra edição catarinense do projeto Jesus no Litoral, de 29 de dezembro a 1º de janeiro.

Os jovens participaram de uma programação extensa de formação, oração e missão. No primeiro dia, aconteceu um “arrastão” na praia, quando os missionários cantaram e evangelizaram nas ruas e na areia da praia. No f m do dia, durante a missa com Dom Jacinto Flach, bispo dioce-sano de Criciúma, foi feito o envio para

Cerca de 400 jovens se reúnem em Balneário Arroio do Silva/SC para evangelizar

Jovens de Santa Catarina realizam o “Jesus no Litoral”

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a missão, que se iniciou no dia 30 de dezembro.

Os missionários visitaram casas, na parte da manhã e a praia durante a tarde. Durante o dia, também acon-teceu o “Cristo Fitness”, com alonga-mento e dança à beira da praia. O dia 31 foi dia de missão na praia e nas casas dos moradores do município e, durante a noite, ocorreu a “Missa da Virada”, realizada na praia do Bal-neário Arroio do Silva, seguindo com o “Evangeliza Show”. No dia 1º, os missionários foram para o Balneário Rincão, onde realizaram um arrastão e aconteceu o encerramento do evento.

Segundo o coordenador do Minis-tério Jovem da RCC de Santa Catari-na, Maikel Ronqui, é um grande desa-f o evangelizar em Arroio do Silva, pois boa parte da comunidade ainda não conhece o projeto. “A cidade é peque-na e, nessa época do ano, f ca cheia de veranistas, o que torna a responsa-bilidade ainda maior”, af rma.

[+] História

✗ O Jesus no Litoral começou no Paraná em 2003 e o sucesso da iniciativa tem garantido, pouco a pouco, a sua expansão.

✗ No Brasil, o Jesus no Litoral já é conhecido como um dos maiores projetos missionários da juventude católica. Em Santa Catarina, consagrou-se como um dos maiores projetos da Renovação Carismática Católica.

✗ Levar o Evangelho àqueles que estão nas praias brasileiras durante a alta temporada do Verão: Esse é o principal objetivo do projeto Jesus no Litoral - Uma Virada Radical, realizado em cinco estados brasileiros na virada de ano 2011/2012 pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica (RCC) - movimento eclesial da Igreja Católica. Os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão organizaram a missão de acordo com a sua realidade, definindo a data e os locais de evangelização. O projeto tem foco na pregação do Evangelho, que ocorre por meio da abordagem direta às pessoas que estão nas praias.

Uma programação extensa de formação, oração e missão foi destinada aos adolescentes Cerca de 400 jovens missionários participaram da 3ª edição catarinense do projeto

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Réplicas do Cristo Redentor serão expostas em várias partes do mundo

A cidade do Rio de Janeiro se prepara para receber um dos maiores eventos da Igreja Católica de todos os tempos, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho de 2013. Com a previsão de participação de milhões de jovens católicos, a JMJ já ganhou um embaixador: o Cristo Redentor.

Réplicas do monumento, com 3,8 metros de altura, se-rão expostas a partir de março em capitais de todo o mundo. A primeira cópia de um dos mais famosos cartões-postais da ci-dade será levada ao Vaticano.

Criadas por carnavalescos de escolas de samba, as répli-cas da mostra itinerante “Cristo Redentor para Todos” também passarão por alguns estados brasileiros junto com os Sím-bolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. A Comissão Especial da Jornada Mundial da Juventude - for-mada por representantes dos governos federal, estadual e municipal e da arquidiocese do Rio de Janeiro - conta com gru-pos de trabalho para melhorar a logística da cidade e disponi-bilizar acomodações, além de preparar a cidade para a visita do papa Bento XVI, que partici-pará da JMJ.

A programação do evento inclui catequeses, palestras, shows e um encontro com o Santo Padre. Também está prevista a instalação de 27 palcos, espalhados por toda a cidade, que representarão os estados brasileiros.

O Jesus no Litoral exige muito da capacidade física dos missionários. São quilômetros andados sob sol for-te, músicas cantadas a toda voz, com muita alegria para motivar e contagiar as pessoas que recebem a palavra de Deus. Além de decorar o querigma, ainda é preciso fazer sobrar energia para as conversas, partilhas e anima-ções.

De acordo com Dom Jacinto, a ju-ventude é de grande importância para Deus, e a Igreja os olha com todo carinho, valorizando toda essa criativi-dade, alegria e o coração aberto. “No evangelho, há uma passagem que conta a respeito do dia em que Jesus olhou para um jovem e pediu para que O seguisse, porém, ele teve medo. Mas, hoje, eles não temem e se entre-gam à causa de Deus”, explica.

O projeto Jesus no Litoral está na terceira edição no estado catarinense e é uma iniciativa baseada nos cami-nhos da nova evangelização.

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Especial8

SOLIDARIEDADE

A Campanha da Fraternidade (CF) é uma ação/esforço da Igreja Católi-ca no Brasil, que aborda algum tema, ou problema da sociedade, a fim de despertar a ref exão e a solidariedade. Começou em 1961 com três padres responsáveis pela Caritas que f zeram uma campanha para arrecadar fundos para atividades assistenciais, já com a denominação de Campanha da Frater-nidade. Mas foi na quaresma de 1962, em Natal/RN, que ela teve seu verda-deiro início. De lá para cá, a Campanha da Fraternidade cresceu, alargou seus horizontes por toda a Igreja do Brasil tendo forte eco no campo social, políti-co e religioso.

Em 2012

Neste artigo iremos caminhar com o olhar no texto-base e convidamos todas as lideranças à sua leitura e

estudo, que é de fácil entendimento e ótima ferramenta em nossa realida-de pastoral. O tema da CF deste ano é “Fraternidade e a Saúde Pública”, tendo como lema Que a Saúde se di-funda sobre a Terra (Eclo 38,8). Seu objetivo geral é refletir sobre a reali-dade da Saúde no Brasil, em vista de uma vida saudável, suscitando o espí-rito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e incentivar mobilizações que visem melhorias no Sistema Público de Saúde (SUS).

O texto-base está dividido em três partes. A primeira intitula-se ‘Fraterni-dade e a Saúde Pública’ e aborda os desaf os da Saúde no Brasil. Percebe-se que mesmo com os avanços so-ciais, ainda são visíveis as altas taxas de mortalidade infantil, o tabagismo como responsável pelo elevado índice de óbitos, os poucos recursos destina-dos à saúde pública, etc.

Na segunda parte, ‘Que a Saúde se Difunda sobre a Terra’, faz-se um mergulho Bíblico-teológico sobre o conceito de Saúde, mostrando que o agir de Jesus quebra os paradigmas da época e inaugura um novo para-digma de cuidado, tendo como centro a pessoa humana. A parábola do Bom Samaritano, por sua vez, é o exemplo concreto deste agir de Jesus que volta sua atenção para os mais fragilizados. A Igreja, por meio de suas pastorais, continua esta missão samaritana de Jesus.

Por fim, a terceira parte intitulada ‘Indicações para a ação Transforma-dora no Mundo da Saúde’, acena para as ações concretas que as várias pas-torais da Igreja (Pastoral do Idoso, da Saúde, da Criança e outras) executam nas mais diversas regiões do País, bem como o trabalho evangelizador realizado pelas diversas congregações religiosas que têm em seu carisma o cuidado com a saúde. Também as fa-mílias são convidadas a serem promo-toras da Vida.

9

Campanha da Fraternidade 2012

Aspectos teológico-bíblicosda Saúde e a pessoa de Jesus

Luzes: pistas para transformação e ação da Igreja

Considerações fi naisO Antigo Testamento aborda a questão da doença, ou do sofrimento, como um castigo divino. O enfermo é alguém que foi excluído por Deus, como por exemplo, Jó. Mas o próprio Jó consegue perceber que Deus não é origem do mal ou do sofrimento. Nes-se sentido, o lema da CF 2012, “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8), traz outra perspectiva sobre a saúde e o sofrimento. Em Jesus, todas as dores humanas adquirem nova luz e nova esperança, uma vez que Ele é o médico dos médicos e vem trazer a saúde ao ser humano de forma in-tegral. O corpo não é mais tido como

lugar de pecado ou fonte de doença, mas, como templo do Espírito Santo (1Cor 6,19-20). Na cruz, Jesus assu-me as dores humanas e estas, unidas ao seu sofrimento, encontram real sig-nif cação.

Por meio dos Evangelhos, perce-bemos que Jesus em sua proposta de salvação não busca somente uma cura física, ou tampouco uma cura espiritual, mas, no seu agir , busca a saúde integral da pessoa humana. O episódio do bom samaritano mostra o rosto misericordioso de Jesus diante da fragilidade humana. “A figura do bom samaritano assume a condição

de modelo para a ação evangeliza-dora da Igreja no campo da Saúde e no campo da defesa das políticas públicas. O espírito do bom samari-tano deve impulsionar o trabalho da Igreja. Como mãe amorosa, ela deve aproximar-se dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos que se encon-tram jogados no caminho, a fim de acolhê-los, cuidar deles, infundir-lhes força e esperança” (nº 191-192). E o testemunho de Maria aos pés da cruz deve servir de inspiração e modelo para todos os cristãos que querem se colocar a serviço da promoção da vida.

É notório observarmos a atuação da Igreja Cató-lica por meio de suas diversas pastorais, congrega-ções religiosas, institutos e Dioceses no campo da promoção da vida. “Nos últimos anos, através de seus meios de comunicação e de sua capilaridade, a Igreja tem marcado importante presença na participa-ção em campanhas de esclarecimentos sobre o cân-cer, o combate à dengue e ao consumo de álcool” (nº43). Neste sentido, sua atuação pastoral contribui signif cativamente para a diminuição da mortalidade infantil, eliminação de doenças como hanseníase e tuberculose, reintegração de jovens à sociedade por meio das diversas casas de recuperação, os agentes da pastoral da saúde nas visitas aos hospitais, a atu-ação dos missionários nas comunidades indígenas e com os idosos.

As propostas concretas da Campanha da Frater-nidade de 2012 são, entre outras: articular o trabalho da pastoral da saúde com as diversas entidades da sociedade civil para maior atenção à saúde; pressio-nar os órgãos públicos para maior repasse de ver-bas; ter uma atuação concreta nas campanhas que visam à promoção de um estilo de vida saudável; e buscar sensibilizar as famílias quanto às ações bási-cas de prevenção e promoção da saúde.

A Igreja, por meio da CF 2012, Fraternidade e Saúde, conclama toda a sociedade a unir esforços para a promoção da Saúde como direito de todos e dever do estado. A Saúde é um dom de Deus e como tal deve ser bem cuidada e tratada com res-ponsabilidade. Os avanços técnico-científicos não podem mecanizar, ou objetivizar a vida humana. Daí a necessidade da espiritualidade como fator essen-cial na busca pela saúde integral e a humanização dos seus prof ssionais a f m de “Que a saúde se di-funda sobre a terra.” (Eclo 38,8).

Tema da campanha em 2012 é “Fraternidade e a Saúde Pública”

[+] Campanhas

Na história do desenvolvimento da Campanha da Fraternidade seguiu-se dentro de algumas fases que se confundem também com a História da Igreja Católica e com a História recente da sociedade brasileira.

1ª Fase: Em busca da Renovação Interna da IgrejaRenovação da IgrejaANO TEMA LEMA1964 Igreja em Renovação Lembre-se: Você também é Igreja1965 Paróquia em Renovação Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor

Renovação do CristãoANO TEMA LEMA1966 Fraternidade Somos responsáveis uns pelos outros1967 Co-responsabilidade Somos todos iguais, somos todos irmãos1968 Doação Crer com as mãos!1969 Descoberta Para o outro, o próximo é você1970 Participação Participar1971 Reconciliação Reconciliar1972 Serviço e Vocação Descubra a felicidade de servir

2ª Fase: A Igreja preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça

ANO TEMA LEMA1973 Fraternidade e prisão O egoísmo escraviza, o amor liberta1974 Reconstruir a casa Onde está teu irmão?1975 Fraternidade é repartir Repartir o Pão1976 Fraternidade e Comunidade Caminhar juntos1977 Fraternidade na Família Comece em sua casa1978 Fraternidade no mundo do trabalho Trabalho e justiça para todos1979 Por um mundo mais humano Preserve o que é de todos1980 Fraternidade no mundo das Migrações, Exigência da Eucaristia Para onde vais?1981 Saúde e Fraternidade Saúde para todos1982 Educação e Fraternidade A verdade vos libertará1983 Fraternidade e Violência Fraternidade sim, violência não1984 Fraternidade e Vida Para que todos tenham vida

3ª Fase: A Igreja volta-se para situações existenciais do povo Brasileiro

ANO TEMA LEMA1985 Fraternidade e Fome Pão para quem tem fome1986 Fraternidade e terra Terra de Deus, Terra de irmãos1987 Fraternidade e o Menor Quem acolhe o menor, a mim acolhe1988 Fraternidade e o Negro Ouvi o clamor deste povo!1989 Fraternidade e a Comunicação Comunicação para a verdade e a paz1990 Fraternidade e a Mulher Mulher e Homem: Imagem de Deus1991 A Fraternidade e o Mundo do Trabalho Solidários na dignidade do Trabalho1992 Fraternidade e Juventude Juventude - caminho aberto1993 Fraternidade e Moradia Onde moras?1994 Educação e a Família A Família, como vai?1995 A Fraternidade e os Excluídos Eras tu, Senhor?!1996 Fraternidade e Política Justiça e Paz se abraçarão1997 A Fraternidade e os Encarcerados Cristo liberta de todas as prisões1998 Fraternidade e Educação A Serviço da Vida e da Esperança1999 Fraternidade e os desempregados Sem trabalho... Por quê?2000 Dignidade Humana e Paz (ecumênica) Novo Milênio sem Exclusões2001 Fraternidade e as Drogas Vida sim, Drogas não2002 Fraternidade e Povos Indígenas Por uma terra sem males2003 Fraternidade e Pessoas Idosas Vida, Dignidade e Esperança2004 Fraternidade e Água Água, fonte de Vida2005 Solidariedade e Paz (ecumênica) Felizes os que promovem a Paz2006 Fraternidade e Pessoas com Deficiência Levanta-te, vem para o meio!2007 Fraternidade e Amazônia Vida e Missão neste chão2008 Fraternidade e Defesa da Vida Escolhe, pois, a Vida2009 Fraternidade e Segurança Pública A Paz é fruto da Justiça2010 Economia e Vida (ecumênica) Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro2011 Fraternidade e a Vida no Planeta A criação geme em dores de parto2012 Fraternidade e Saúde Pública Que a saúde se difunda sobre a terra!2013 Fraternidade e Juventude Eis-me aqui, envia-me!

Gilson Siqueira Alves - 2º ano de Teologia

Fernando Steff ens - 1º ano de Teologia

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Especial8

SOLIDARIEDADE

A Campanha da Fraternidade (CF) é uma ação/esforço da Igreja Católi-ca no Brasil, que aborda algum tema, ou problema da sociedade, a fim de despertar a ref exão e a solidariedade. Começou em 1961 com três padres responsáveis pela Caritas que f zeram uma campanha para arrecadar fundos para atividades assistenciais, já com a denominação de Campanha da Frater-nidade. Mas foi na quaresma de 1962, em Natal/RN, que ela teve seu verda-deiro início. De lá para cá, a Campanha da Fraternidade cresceu, alargou seus horizontes por toda a Igreja do Brasil tendo forte eco no campo social, políti-co e religioso.

Em 2012

Neste artigo iremos caminhar com o olhar no texto-base e convidamos todas as lideranças à sua leitura e

estudo, que é de fácil entendimento e ótima ferramenta em nossa realida-de pastoral. O tema da CF deste ano é “Fraternidade e a Saúde Pública”, tendo como lema Que a Saúde se di-funda sobre a Terra (Eclo 38,8). Seu objetivo geral é refletir sobre a reali-dade da Saúde no Brasil, em vista de uma vida saudável, suscitando o espí-rito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e incentivar mobilizações que visem melhorias no Sistema Público de Saúde (SUS).

O texto-base está dividido em três partes. A primeira intitula-se ‘Fraterni-dade e a Saúde Pública’ e aborda os desaf os da Saúde no Brasil. Percebe-se que mesmo com os avanços so-ciais, ainda são visíveis as altas taxas de mortalidade infantil, o tabagismo como responsável pelo elevado índice de óbitos, os poucos recursos destina-dos à saúde pública, etc.

Na segunda parte, ‘Que a Saúde se Difunda sobre a Terra’, faz-se um mergulho Bíblico-teológico sobre o conceito de Saúde, mostrando que o agir de Jesus quebra os paradigmas da época e inaugura um novo para-digma de cuidado, tendo como centro a pessoa humana. A parábola do Bom Samaritano, por sua vez, é o exemplo concreto deste agir de Jesus que volta sua atenção para os mais fragilizados. A Igreja, por meio de suas pastorais, continua esta missão samaritana de Jesus.

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Campanha da Fraternidade 2012

Aspectos teológico-bíblicosda Saúde e a pessoa de Jesus

Luzes: pistas para transformação e ação da Igreja

Considerações fi naisO Antigo Testamento aborda a questão da doença, ou do sofrimento, como um castigo divino. O enfermo é alguém que foi excluído por Deus, como por exemplo, Jó. Mas o próprio Jó consegue perceber que Deus não é origem do mal ou do sofrimento. Nes-se sentido, o lema da CF 2012, “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8), traz outra perspectiva sobre a saúde e o sofrimento. Em Jesus, todas as dores humanas adquirem nova luz e nova esperança, uma vez que Ele é o médico dos médicos e vem trazer a saúde ao ser humano de forma in-tegral. O corpo não é mais tido como

lugar de pecado ou fonte de doença, mas, como templo do Espírito Santo (1Cor 6,19-20). Na cruz, Jesus assu-me as dores humanas e estas, unidas ao seu sofrimento, encontram real sig-nif cação.

Por meio dos Evangelhos, perce-bemos que Jesus em sua proposta de salvação não busca somente uma cura física, ou tampouco uma cura espiritual, mas, no seu agir , busca a saúde integral da pessoa humana. O episódio do bom samaritano mostra o rosto misericordioso de Jesus diante da fragilidade humana. “A figura do bom samaritano assume a condição

de modelo para a ação evangeliza-dora da Igreja no campo da Saúde e no campo da defesa das políticas públicas. O espírito do bom samari-tano deve impulsionar o trabalho da Igreja. Como mãe amorosa, ela deve aproximar-se dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos que se encon-tram jogados no caminho, a fim de acolhê-los, cuidar deles, infundir-lhes força e esperança” (nº 191-192). E o testemunho de Maria aos pés da cruz deve servir de inspiração e modelo para todos os cristãos que querem se colocar a serviço da promoção da vida.

É notório observarmos a atuação da Igreja Cató-lica por meio de suas diversas pastorais, congrega-ções religiosas, institutos e Dioceses no campo da promoção da vida. “Nos últimos anos, através de seus meios de comunicação e de sua capilaridade, a Igreja tem marcado importante presença na participa-ção em campanhas de esclarecimentos sobre o cân-cer, o combate à dengue e ao consumo de álcool” (nº43). Neste sentido, sua atuação pastoral contribui signif cativamente para a diminuição da mortalidade infantil, eliminação de doenças como hanseníase e tuberculose, reintegração de jovens à sociedade por meio das diversas casas de recuperação, os agentes da pastoral da saúde nas visitas aos hospitais, a atu-ação dos missionários nas comunidades indígenas e com os idosos.

As propostas concretas da Campanha da Frater-nidade de 2012 são, entre outras: articular o trabalho da pastoral da saúde com as diversas entidades da sociedade civil para maior atenção à saúde; pressio-nar os órgãos públicos para maior repasse de ver-bas; ter uma atuação concreta nas campanhas que visam à promoção de um estilo de vida saudável; e buscar sensibilizar as famílias quanto às ações bási-cas de prevenção e promoção da saúde.

A Igreja, por meio da CF 2012, Fraternidade e Saúde, conclama toda a sociedade a unir esforços para a promoção da Saúde como direito de todos e dever do estado. A Saúde é um dom de Deus e como tal deve ser bem cuidada e tratada com res-ponsabilidade. Os avanços técnico-científicos não podem mecanizar, ou objetivizar a vida humana. Daí a necessidade da espiritualidade como fator essen-cial na busca pela saúde integral e a humanização dos seus prof ssionais a f m de “Que a saúde se di-funda sobre a terra.” (Eclo 38,8).

Tema da campanha em 2012 é “Fraternidade e a Saúde Pública”

[+] Campanhas

Na história do desenvolvimento da Campanha da Fraternidade seguiu-se dentro de algumas fases que se confundem também com a História da Igreja Católica e com a História recente da sociedade brasileira.

1ª Fase: Em busca da Renovação Interna da IgrejaRenovação da IgrejaANO TEMA LEMA1964 Igreja em Renovação Lembre-se: Você também é Igreja1965 Paróquia em Renovação Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor

Renovação do CristãoANO TEMA LEMA1966 Fraternidade Somos responsáveis uns pelos outros1967 Co-responsabilidade Somos todos iguais, somos todos irmãos1968 Doação Crer com as mãos!1969 Descoberta Para o outro, o próximo é você1970 Participação Participar1971 Reconciliação Reconciliar1972 Serviço e Vocação Descubra a felicidade de servir

2ª Fase: A Igreja preocupa-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça

ANO TEMA LEMA1973 Fraternidade e prisão O egoísmo escraviza, o amor liberta1974 Reconstruir a casa Onde está teu irmão?1975 Fraternidade é repartir Repartir o Pão1976 Fraternidade e Comunidade Caminhar juntos1977 Fraternidade na Família Comece em sua casa1978 Fraternidade no mundo do trabalho Trabalho e justiça para todos1979 Por um mundo mais humano Preserve o que é de todos1980 Fraternidade no mundo das Migrações, Exigência da Eucaristia Para onde vais?1981 Saúde e Fraternidade Saúde para todos1982 Educação e Fraternidade A verdade vos libertará1983 Fraternidade e Violência Fraternidade sim, violência não1984 Fraternidade e Vida Para que todos tenham vida

3ª Fase: A Igreja volta-se para situações existenciais do povo Brasileiro

ANO TEMA LEMA1985 Fraternidade e Fome Pão para quem tem fome1986 Fraternidade e terra Terra de Deus, Terra de irmãos1987 Fraternidade e o Menor Quem acolhe o menor, a mim acolhe1988 Fraternidade e o Negro Ouvi o clamor deste povo!1989 Fraternidade e a Comunicação Comunicação para a verdade e a paz1990 Fraternidade e a Mulher Mulher e Homem: Imagem de Deus1991 A Fraternidade e o Mundo do Trabalho Solidários na dignidade do Trabalho1992 Fraternidade e Juventude Juventude - caminho aberto1993 Fraternidade e Moradia Onde moras?1994 Educação e a Família A Família, como vai?1995 A Fraternidade e os Excluídos Eras tu, Senhor?!1996 Fraternidade e Política Justiça e Paz se abraçarão1997 A Fraternidade e os Encarcerados Cristo liberta de todas as prisões1998 Fraternidade e Educação A Serviço da Vida e da Esperança1999 Fraternidade e os desempregados Sem trabalho... Por quê?2000 Dignidade Humana e Paz (ecumênica) Novo Milênio sem Exclusões2001 Fraternidade e as Drogas Vida sim, Drogas não2002 Fraternidade e Povos Indígenas Por uma terra sem males2003 Fraternidade e Pessoas Idosas Vida, Dignidade e Esperança2004 Fraternidade e Água Água, fonte de Vida2005 Solidariedade e Paz (ecumênica) Felizes os que promovem a Paz2006 Fraternidade e Pessoas com Deficiência Levanta-te, vem para o meio!2007 Fraternidade e Amazônia Vida e Missão neste chão2008 Fraternidade e Defesa da Vida Escolhe, pois, a Vida2009 Fraternidade e Segurança Pública A Paz é fruto da Justiça2010 Economia e Vida (ecumênica) Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro2011 Fraternidade e a Vida no Planeta A criação geme em dores de parto2012 Fraternidade e Saúde Pública Que a saúde se difunda sobre a terra!2013 Fraternidade e Juventude Eis-me aqui, envia-me!

Gilson Siqueira Alves - 2º ano de Teologia

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www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

“O trabalho é tão sagrado como a oração”. (Padre Pio)

DICA DE LEITURA

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1. Após o dilúvio, Noé sentiu-se bastante envergonhado porque:

a) Não conseguia tirar a Arca do Monte Ararat

b) Esqueceu-se de cumprir uma promessa feita ao Senhor

c) Embebedou-se

2 . E s a ú , o f i l h o mais velho de Isaac, vendeu seu direito de primogenitura a seu irmão Jacó em troca de:

a) Um prato de lentilhasb) Trinta moedas de

ouro

c) Um carneiro

3. Quem chamou seus ouvintes de “uma raça de víboras”?

a) João Batistab) O Apóstolo Pauloc) Cristo

4. Por que José e Maria tiveram que viajar até Belém estando ela perto de dar à luz?

a) Para não serem perseguidos

b) Por causa do recenseamento

c) Porque em Belém

tinham parentes para cuidar dela

5. Que fez Judas ao dinheiro que recebeu por ter traído Jesus?

a) Comprou uma corda para se enforcar

b) Enterrou-o debaixo de uma oliveira

c) Jogou-o no templo

6. A quem Cristo disse a frase: “... hoje estarás comigo no Paraíso”?

a) Aos seus discípulosb) A sua mãec) A um ladrão

A dica é a leitura do livro “Os jovens perguntam”, de Dom José Negri, que fala sobre a esperança nos jovens. O livro é resultado de alguns anos de colaboração de Dom José para a revista Missão Jovem, quando teve a oportunidade de entrar em contato com jovens de todo o Brasil, por meio de cartas que eles lhe enviavam. A obra foi pensada para ajudar, no seu apostolado, especialmente, os jovens crismandos. O livro será publicado em breve pelas Paulinas.

No livro, Dom José conta que se encontrou com três categorias de jovens ao longo da vida:

1) Os que já chegaram “ao fim da linha”, entregues à droga, ao álcool e outras dependências;

2) Os que pensam a respeito de sua vida, que, depois de uma noite

Parabéns Thiago Krauppe, do Bairro Machados, de Navegantes/SC, ganhador da Bíblia no teste do mês passado, que acertou todas as questões. Conf ra as respostas corretas:

Obra de Dom José Negri fala sobre a esperança nos jovens

Teste bíblico

1. Zacarias, que estava mudo, escreveu o nome de seu f lho João:

c) Numa tabuinha

2. O profeta que anunciou o nascimento de Jesus de uma virgem chamava-se:

d) Isaías

3. José, ao saber que Maria estava grávida, resolvera deixá-la. Quem o fez mudar de ideia?

e) Um anjo

4. Como era o nome do imperador romano quando Jesus nasceu?

c) Cesar Augusto

5. Quem recebeu por primeiro a notícia do nascimento de Jesus?

e) Os pastores

6. Conforme a tradição, os nomes dos reis magos eram:

d) Melchior, Gaspar e Baltasar

passada nas baladas, nas rodas de amigos em clubes e danceterias, voltando para casa se perguntam sobre o sentido da vida;

3) Os que tomam decisões sérias em suas vidas, que ref etem sobre como doar-se e fazer da própria vida um dom em proveito dos outros.

Quatro capítulos dividem o livro: vocação, formação, espiritualidade e a sexualidade. A obra aborda temas introduzidos em forma de perguntas, que são portas que se abrem para um novo horizonte e revelam que o jovem que questiona está buscando algo em sua vida, quer ser confirmado naquilo que já conhece, ou está disposto a ir em busca de uma verdade que se encontra no profundo de seu ser, como afirmava Santo Agostinho. Dom José propõe abrir caminhos e espaços de leituras, a fim de que o jovem que aspira à liberdade possa encontrar rumos e metas a serem alcançados.

RECORDANDO

Hospital Santa Isabel inaugura obras

Destacamos, nesta coluna, um fato noticiado pelo nosso Jornal há 10 anos, na edição nº 24 (novembro de 2002). Uma bonita foto mostra funcionários e irmãs do Hospital Santa Isabel de Blumenau, reunidos, e o primeiro bispo da Diocese, Dom Angélico Sândalo Bernardino, paramentado. V ivenciava-se um importante momento celebrativo naquele dia 2 de outubro de 2002. Eram abençoadas e inauguradas as obras de reforma dos serviços de Processamento de Roupas e de Nutrição e Dietética e da construção da Estação de Tratamento de Efluentes do Hospital. Também se antecipava a comemoração do 93º aniversário da instituição, fundada em 4 de outubro de 1909.

O Rosário enriquecido

Merece destaque, igualmente, uma significativa nota publicada na página 12 desta edição do jornal, quando noticiava-se o surpreendente acréscimo dos “mistérios da luz” à oração do Rosário. Através da Carta Apostólica “Rosarium Virginis Mariae”, datada de 16 de outubro de 2002, 24º ano de seu pontif cado, João Paulo II enriquecia a tão cara devoção mariana.

[+] Dom José Negri

✗ Natural de Milão - Itália, Dom José pertence ao PIME (Pontifício Instituto das Missões). Bacharel em Filosofia e Teologia, fez mestrado em Psicologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma-Itália. Lecionou Espiritualidade e Aconselhamento Formativo na Itália e no Brasil

✗ Ele foi ordenado padre em 1986, em Milão. No dia 14 de dezembro de 2005, o Papa Bento XVI o nomeou Bispo Titular de Puppi e Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Florianópolis/SC. No dia 18 de fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI o nomeou Bispo da Diocese

de Blumenau/SC.

✗ Dom José publicou, também, o livro “Direção Espiritual e Colóquios de Crescimento Vocacional”, em 2007.

✗ Menos de três anos à frente da Diocese de Blumenau, Dom José Negri conquistou o seu rebanho. A mesma receptividade e carinho que teve, quando chegou da Itália como missionário do PIME, Dom José retribui hoje ao seu povo. Como ele diz, seu estilo pastoralista já é uma marca da nova Diocese de Blumenau. O povo já percebeu isso e pede a sua presença nas comunidades.

Obra foi pensada para ajudar, no seu apostolado, especialmente, os jovens crismandos

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11Feveiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age Comunicação(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Mariene Maluli (SC 01951-JP) New Age Comunicação

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-003

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Quando Jesus vem a nós na santa comunhão, encontra alegria em Sua criatura. Por nossa parte,

procuremos Nele a nossa alegria”. (Padre Pio)

Dom Gregório W armeling, Bispo de Joinville, no dia 28 de ju-lho de 1970, atendendo ao pedido de Frei Bernardo Hoelcher, OFM, vigário da Paróquia São Paulo Apóstolo, levando em considera-ção o parecer dos sacerdotes da Comarca de Blumenau e depois de ter consultado o Conselho Presbiteral da Diocese, criou a Paróquia Nossa Senhora da Ima-culada Conceição, com o seguin-te território: ao Norte, a Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição limita-se com a Paró-quia de Nossa Senhora Apareci-da, do Bairro da Itoupava Norte.

Desce o Rio Itajaí-Açu até a primeira curva do mesmo, limitando-se em seguida com a Paróquia de São Paulo Apósto-lo, seguindo a linha divisória em linha reta para o Sul até encontrar o prolongamento da Rua Antônio da Veiga.

Da ponte da Rua Mal. Deodo-ro segue o marco divisório com a Paróquia de Cristo Rei, em linha reta, sentido Oeste até o cimo do Morro da Rua BL 101, depois no sentido Norte, até encontrar os limites com a Paróquia de Santa Terezinha, do Bairro da Itoupava Seca.

BLUMENAU

Comunidade fazia parte da Paróquia São Paulo Apóstolo

O surgimento da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição

Em 1970, Frei Bernardo Hoelcher , OFM, vigário da Paróquia São Paulo Apóstolo, em Blumenau, apresentou à Cúria Diocesana de Joinville um reque-rimento, solicitando a criação de uma nova Paróquia, no bairro V ila Nova, a ser desmembrada integralmente da Paróquia São Paulo Apóstolo.

Os motivos do pedido eram: a dimensão da Paróquia São Paulo Apóstolo dif cultava o bom atendi-mento a toda a comunidade paro-quial; o populoso bairro da Vila Nova com suas características próprias prometia grande desenvolvimento,

tornando-se centro universitário da cidade; os atos religiosos funciona-vam numa construção modesta, de madeira, que poderia servir como Igreja Matriz da futura Paróquia; havia terrenos escriturados para a construção de uma nova Igreja Ma-triz e de outras dependências neces-sárias para o desenvolvimento sem-pre maior da comunidade do bairro.

Tendo em vista o bem espiritual da comunidade do bairro da Vila Nova, le-vando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comarca de Blumenau e o voto favorável da população do

bairro e depois de ter consultado o Conselho Presbiteral da Diocese, Dom Gregório Warmeling resolveu erigir a Paróquia de Nossa Senhora da Imacu-lada Conceição.

Na mesma Provisão, Dom Gregó-rio W armeling pedia aos diocesanos compreendidos nos mencionados limi-tes, recebessem com amor e carinho o primeiro vigário, na pessoa do Pe. Alberto Gritti.

O Decreto de Criação da nova Paróquia foi dado e passado na Cúria Diocesana de Joinville no dia 28 de ju-lho de 1970.

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Decreto de criação da nova Paróquia foi dado e passado na Cúria Diocesana de Joinville em 28 de julho de 1970

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12 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Onde não há obediência, não há virtude. Onde não há virtude, não há bem, não há amor; e onde não há amor, não

há Deus; e sem Deus não se chega ao Paraíso”. (Padre Pio)

ORAÇÃO

Movimentos

Temas são sugeridos pelo Movimento eclesial do Apostolado da Oração de todo o mundo. A es-colha de duas intenções para cada mês é conf a-da ao Papa. Por isso são também chamadas as “intenções do Papa”. Calcula-se que, em torno de 50 milhões de católicos, espalhados pelos cinco

continentes, rezem pelas mesmas intenções. Os calendários e diretórios litúrgicos publicam-nas e, por isso, acabam se tornando preces em todas as comunidades católicas do planeta.

As sugestões partem de assuntos/desafios que a humanidade enfrenta.

Intenções do Papa para 2012

FRANCISCANISMOToda pessoa que assume seguir

a regra de vida, promulgada por São Francisco, logo descobre que o Evange-lho, pela boca de Jesus, traz o Caminho a ser trilhado. O Evangelho aconselha a ser pobre, ou seja, desfazer-se de to-dos os bens materiais supérf uos e até alguns dos que sejam caros à pessoa. A pessoa franciscana deve viver com toda a simplicidade possível. A comida pode ser pouca e simples. A vida deve pautar-se nas normas evangélicas. O francis-cano evita todo e qualquer exagero na comida e na bebida.

A obediência não traduz submissão a alguém, mas o cumprimento com-pleto do que nos ensina o Evangelho. Obediência, também, inclui as leis civis, religiosas e todas que conduzem os se-res humanos a uma ética integral. Pare-ce pouco, mas, se nos detivermos nos detalhes, veremos que é difícil, embora seja compensador, pois a alma estará em completa Paz e bem-estar pessoais.

A castidade é outro voto, pronuncia-do por todo franciscano. Ela abrange a pureza dos pensamentos e dos atos pessoais. Quando se olha para uma pessoa, deve-se ver a imagem e seme-lhança de Deus Pai Criador . Admira-se a maravilha que o Criador fez, e agrade-ce-se a Ele por presentear-nos com tan-ta arte. A castidade ignora maledicên-cias e fofocas de qualquer gênero.

O franciscano que pratica os três votos, diariamente, todos os minutos da vida, com certeza viverá com muita tranquilidade. Ele poderá pregar a Paz e implantar o Bem em sua vida e na vida dos que o cercam. É muito difícil ser santo, mas vale a pena tentar , sempre, sem esmorecer em momento algum.

Francisco é um modelo espetacular e que pode ser imitado por todos. A pes-soa deve caminhar com Jesus, pois, Ele é o Caminho, a V erdade e a V ida, as-sim, semeará a Paz e o Bem, trazendo a todos o Reino dos Céus.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Comunidades assumem rezar prioritariamente por estas intenções, a cada mês

[+] Acompanhe abaixo as intenções do Papa para cada mês de 2012:JANEIRO✗ Geral - Vítimas de desastres naturais✗ Para que as vítimas dos desastres

naturais recebam o conforto espiritual e material necessário para reconstruir a sua vida.

✗ Missionária - Cristãos em favor da paz

✗ Para que o compromisso dos cristãos em favor da paz seja ocasião para testemunhar o nome de Cristo a todos os homens de boa vontade.

FEVEREIRO✗ Geral - Acesso à água✗ Para que todos os povos tenham

acesso à água e aos recursos necessários ao sustento cotidiano.

✗ Missionária - Profissionais da saúde✗ Para que o Senhor sustente o esforço

dos profissionais de saúde das regiões mais pobres no serviço aos doentes e aos idosos.

MARÇO✗ Geral - Mulheres e desenvolvimento✗ Para que o contributo dado pelas

mulheres ao desenvolvimento da sociedade seja adequadamente reconhecido em todo o mundo.

✗ Missionária - Cristãos perseguidos

✗ Para que o Espírito conceda perseverança a quantos, particularmente na Ásia, são discriminados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo.

ABRIL✗ Geral - Vocações ao sacerdócio e vida

religiosa✗ Para que os jovens acolham o

chamamento de Cristo a segui-Lo no sacerdócio e na vida religiosa.

✗ Missionária - Cristo, esperança para África

✗ Para que Cristo Ressuscitado seja sinal de esperança segura para os homens e mulheres do continente africano.

MAIO✗ Geral - Defender a famíliaPara que na sociedade sejam

promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

✗ Missionária - Maria, protetora dos missionários

✗ Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários

no anúncio de seu Filho Jesus.

JUNHO✗ Geral - Cristo presente na Eucaristia✗ Para que os fiéis saibam reconhecer

na Eucaristia a presença viva do Ressuscitado, que os acompanha na sua vida cotidiana.

✗ Missionária - Cristãos na Europa✗ Para que os cristãos da Europa

redescubram a própria identidade e participem com maior entusiasmo no anúncio do Evangelho.

JULHO✗ Geral - Segurança no trabalho✗ Para que todos tenham trabalho e o

possam realizar em condições de estabilidade e segurança.

✗ Missionária - Voluntários cristãos✗ Para que todos os voluntários

cristãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar testemunho da caridade de Cristo.

AGOSTO✗ Geral - Respeito pelos presos✗ Para que os presos sejam tratados

com justiça e seja respeitada a sua dignidade.

✗ Missionária - Jovens, testemunhas

de Cristo✗ Para que os jovens, chamados

ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra.

SETEMBRO✗ Geral - Os políticos✗ Para que os políticos atuem sempre

com honestidade, integridade e amor à verdade.

✗ Missionária - Auxílio às Igrejas pobres

✗ Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.

OUTUBRO✗ Geral - Nova Evangelização✗ Para o desenvolvimento e progresso

da Nova Evangelização nos países de antiga tradição cristã.

✗ Missionária - Jornada Missionária Mundial

✗ Para que a celebração da Jornada Missionária Mundial seja ocasião de um renovado empenho na

evangelização.

NOVEMBRO✗ Geral - Ministros do Evangelho✗ Para que os bispos, os sacerdotes e

todos os ministros do Evangelho dêem um testemunho corajoso de fidelidade ao Senhor crucificado e ressuscitado.

✗ Missionária - Igreja, luz das nações✗ Para que a Igreja peregrina sobre

a terra resplandeça como luz das nações.

DEZEMBRO✗ Geral - Acolher os emigrantes✗ Para que, em todo o mundo, os

emigrantes sejam acolhidos, especialmente pelas comunidades cristãs, com generosidade e autêntica caridade.

✗ Missionária - Cristo, luz da humanidade

✗ Para que Cristo Se revele a toda a humanidade com a luz que procede de Belém e se reflete no rosto da sua Igreja.

Vaticano, 31 de Dezembro de 2010 - Bento PP XVI

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Em 2011, a Pastoral da Sobriedade deu passos signif cantes na caminha-da de seus trabalhos, na luta contra a dependência química e do álcool. A equipe diocesana, ao longo do ano, investiu novos esforços em ações e projetos, conseguindo envolver os coordenadores em todas as reuniões previstas no calendário, além das ex-traordinárias que implicaram nos novos projetos.

Enfoque Pastoral13Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Quanto mais se caminha na vida espiritual, mais se sente a paz que se apossa de nós”. (Padre Pio)

MISSÃOQueremos Deus chega à 13ª edição

Encontro tem como tema “Na força do Espírito (At 1,8)”

A Comunidade Arca da Aliança de Blumenau realiza-rá a 13ª edição do “Queremos Deus” entre os dias 18 e 21 de fevereiro, na chácara Ci-dade de Deus (Rua Henrique Griebel, 812, Itoupava Central - Blumenau/SC). O encontro tem como tema:“Na força do Espírito (At 1,8)” e oferece uma programação diferente e diversificada para todas as idades. É o carnaval na Pre-sença de Deus.

O 13º Queremos Deus terá início todos os dias às 15h, com celebração às 20h, seguida de show. Além disso, haverá animação, adoração, atendimento de oração e con-fissão, evangelização para crianças, lazer e lanchonete. O encerramento do evento será sempre às 23h.

Venha participar você, sua família e seus amigos!

Pastoral da Sobriedade mostra conquistas durante o ano que passou

Desafi o é envolver aqueles que estão fora da Igreja

Teve início em maio o programa “Sobriedade em Cristo” da Rádio Arca da Aliança AM 1260, sendo transmiti-do todas as segundas-feiras. Em se-tembro, o mesmo programa passou a ser transmitido em link direto com a Rádio Conceição FM 109,5 de Itajaí.

Semanalmente, no site da diocese, é realizada a ref exão dos Passos da Sobriedade.

Os grupos de auto-ajuda se reú-nem, semanalmente, nas paróquias: Catedral Blumenau - Centro (Blume-nau), Santa Cruz - V elha Central (Blu-menau), Imaculada Conceição - Bela Vista (Gaspar) e São Pedro - Centro

(Gaspar).Em Navegantes foi realizada a 4ª

Caminhada pela Vida no dia 26 de ju-nho.

Teve início no segundo semestre o projeto “Caravana da Sobriedade”, que tem como objetivo divulgar a Pas-toral da Sobriedade e realizar um tra-balho de prevenção nas paróquias e escolas. O trabalho já é realizado nas escolas de Navegantes, através de palestras com vídeos, animação musi-cal do “Ministério Emanuel”, brincadei-ras e dinâmicas. A Caravana da So-briedade realizou visitas em algumas paróquias da diocese: São Pio X em Ilhota, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na Água V erde/Blumenau e São Vicente de Paulo em Luis Alves.

A Pastoral da Sobriedade se faz presente nos conselhos municipais COMAD e COMEN, em Navegantes e

Blumenau, respectivamente.A Pastoral esteve representada

com 16 membros no II Congresso Sul Brasileiro da Pastoral da Sobriedade em Jaraguá do Sul e com uma repre-sentação de 20 no Acampamento Na-cional da Pastoral da Sobriedade na Canção Nova, em São Paulo.

“Ao longo de 2011, demos passos significativos. Sabemos que temos um longo caminho para ser percorrido em 2012. O projeto da Caravana da Sobriedade em visitas às paróquias e aos colégios vai continuar. Realizare-mos nos dias 16, 17 e 18 de março a Formação Interdiocesana de Capaci-tação e Formação de Novos Agentes, com a presença da Equipe Nacional da Pastoral da Sobriedade. Na Se-mana Nacional do Combate às Dro-gas, nos dias 22 e 23 de junho, será realizado o 1º Encontro Diocesano da

Pastoral da Sobriedade na cidade de Navegantes. No dia 24 de ju-nho será realizada a 5ª Caminhada pela vida, com a presença do can-tor Antonio Cardoso, que vai animar e fazer o show de encerramento da caminhada”.

Venha ser um agente da Pasto-ral da Sobriedade, fazendo a forma-ção para Novos Agentes e leve a Caravana para sua paróquia, para o seu colégio, ou para o colégio de seu f lho.

Conquistas de 2011

[+] Contato✗ E-mail: [email protected]

✗ Telefone: (47) 9919-2298 - com Psicóloga Malena / (47) 9609-4073 - com Pe. José

Trabalhos na luta contra a dependência química e do álcool foram pontos marcantes da pastoral em 2011

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A Diocese e o Triênio Missionário

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Seja perseverante nas orações e nas santas leituras”. (Padre Pio)

EVANGELIZAÇÃO

A diocese elaborou um triênio missio-nário frente ao que iria acontecer nestes anos, que, de acordo com o Padre Alci-mir José Pillotto, é de suma importância: “2012 - Ano Internacional da Família e 2013 - Ano internacional da juventude. E no terceiro ano, vemos a necessidade de trabalharmos na formação de nossas lideranças e formarmos mais líderes em

todas as nossas comunidades”.Os temas: família, juventude e lide-

ranças foram escolhidos, pois, a família é a chave de toda a nossa evangeliza-ção, porque nela estão os jovens e as lideranças. Os jovens que passaram na preparação dos sacramentos de inicia-ção e não se criou outra perspectiva no seguimento da fé, ou mesmo em seu

acompanhamento e estão aí, sem muito lugar nas nossas Igrejas. “As famílias, diante do que vivem e enfrentam, de-vem ter uma maior atenção da Igreja e para isso temos que ter boas lideranças nos ajudando neste trabalho de evan-gelização, como bons catequistas, bons ministros, bons leitores, etc.”, diz Padre Pillotto.

Em relação às expectativas da dioce-se com o triênio missionário, Pe. Pillotto diz que, em primeiro lugar , requer uma nova organização em nossas paróquias, em abrir as portas e ir com o pouco que temos e somos e tentar conhecer melhor a realidade em que vivem as famílias onde trabalhamos. “Isto vai depender muito de

como cada paróquia vai organizar seu trabalho, qual o objetivo da mesma. A dio-cese é um todo e as realidades são distin-tas em cada comunidade paroquial, mas o objetivo é o mesmo, só que de formas diferentes. Quer-se mais vivência e partici-pação de todas as famílias, num compro-metimento de que as famílias, os jovens e

as lideranças são o bem maior que temos e que se não cuidarmos nós das ovelhas que Jesus deixou a nosso cuidado, quem cuidará?”, questiona.

“Somos uma Igreja missionária por natureza. Todos devemos nos empenhar nestes anos do triênio missionário e sair-mos fortalecidos com a formação de uma grande equipe diocesana de formação missionária”, conclui Pe. Pillotto.

Família: projeto de vida e missão

O projeto de missão e evan-gelização da família é a presta-ção de serviço à Igreja, tendo em vista o enriquecimento e o forta-lecimento da própria família, le-vando em consideração a impor-tância da mesma no bem-estar social. O objetivo maior é sempre lançar a luz que faz brilhar as ideias, procurar caminhos, en-contrar força, guiar passos e in-centivar o ser humano na busca de sua realização. Vivendo nosso carisma familiar, experimenta-mos, na própria vida, a presença Divina do Espírito Santo que se nos revela pela Palavra.

É uma obrigação cristã, de todos os cidadãos, enaltecer o poder da influência familiar no círculo de seus relacionamentos quando se diz que “a família é a célula mater da sociedade”. No entanto, é um incontestável fato de que as influências contrárias ao bem-estar da família estão minando sua resistência ao mal e o quadro que se contempla é um sem-número de famílias desajus-tadas e infelizes. Diante disso, é importante que o máximo de em-penho seja direcionado, visando ao fortalecimento dos relaciona-mentos conjugais e familiares.

Deus não olha para os erros acumulados que desviam o ca-minho de cada ser, mas sua dis-ponibilidade e abertura para ser transformado pelo seu amor. Na história da salvação, Deus utiliza das misérias de cada homem, capacitando-o pelo seu poder, a ser parte integrante de seu sonho

e projeto de salvação.Não é diferente na vida de

muitos leigos e clérigos, fato que se constata na vida de quem se consagra, que Deus erigiu em sua mãos uma obra de evange-lização, passando por várias eta-pas, dif culdades sem abandonar sua consagração. Torna-se um consagrado, pai de filhos espiri-tuais, da sua resposta à vocação de seu chamado.

A família, como família de Deus, traz em si a marca trinitá-ria da vocação que vem do Pai, e deve manifestar-se na entre-ga a Deus sumamente amado, na mesma de Cristo, Senhor e Mestre, que convida ao seu se-guimento.

À imitação da família de Na-zaré, nossa família é uma verda-deira aliança com Deus, porque pelo sacramento do matrimônio, Deus concede ao casal uma graça especial para que possa cumprir o seu desígnio de amor . Como Cristo que o Pai consa-grou e enviou ao mundo, e à sua imitação, como família, viveremos este carisma, voz insilenciável de Deus, empenhados na missão.

De nossa família nasce o de-ver de trabalhar na implantação e consolidação do Reino de Deus e de levar, com oração e também com a ação, a índole própria da vocação familiar.

Fraternalmente em Cristo,

Padre Alcimir José Pillotto

Os temas escolhidos foram: família, juventude e lideranças

Expectativas da diocese

Na 12ª Assembleia Diocesana de Pastoral, a proposta do Triênio Missionário foi unanimidade

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“Amemos ao próximo. Custa tão pouco querer bem ao outro”. (Padre Pio)Espaço da Família

15

FAMÍLIA

A educação e a relação da família com a escola

A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos prin-cípios e critérios e a mesma di-reção em relação aos objetivos que desejam atingir. Mas, mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jo-vens a um futuro melhor.

Ao encaminhar o f lho para a escola, a família está escolhendo um novo grupo social que passa-rá a fazer parte do seu convívio. É essencial que os pais tenham consciência de que, a partir deste momento, a criança receberá in-f uências de outras famílias, com culturas e hábitos diferentes dos seus. Assim, abrem-se as portas de um novo espaço para a crian-ça, no qual ela aprenderá a con-

viver com a diversidade e a res-peitá-la, sem perder os princípios e valores da sua própria base familiar. No entanto, neste novo grupo social existirão regras pró-prias, estabelecidas pela escola e pelo educador, onde a família não poderá interferir. Será neste novo grupo que a criança descobrirá as suas potencialidades e criará a sua própria identidade.

A educação é a melhor he-rança que os pais podem deixar para seus filhos e ela será mais valiosa na medida da participa-ção da família na vida escolar das crianças. Para ajudá-lo a aju-dar seu filho trazemos algumas dicas da cartilha “77 ideias para ajudar a melhorar o desempenho escolar do seu filho”, da Editora Abril, disponível no site www.edu-carparacrescer.com.br.

Fevereiro de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Parceria entre a família e a escola é de extrema importância

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CNBB lança subsídio “Hora da Família 2012”

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar, em conjun-to com a Comissão Episco-pal Pastoral para a V ida e a Família da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou no dia 23 de janeiro o subsídio “Hora da Família 2012”. O documen-to, cujo tema é “A Família: o trabalho e a festa”, apresen-ta uma ref exão sobre temas familiares para a Semana Nacional da Família, a ser realizada entre 12 e 18 de agosto deste ano.

Neste sentido, o subsídio tem como seu conteúdo: as Celebrações da Família e as 10 catequeses preparatórias para o 7º Encontro Mundial das Famílias, que acontece-rá em Milão (Itália), de 30 de maio a 3 de junho de 2012, com a presença do Papa Bento XVI. De acordo com Padre Wladimir Porreca, as-sessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, o documento pretende auxi-liar os encontros da Pastoral Familiar que acontecerão

em todo o País, mas de uma maneira particular na Sema-na Nacional da Família.

O subsídio já está dispo-nível para compra em cada Regional da CNBB, na Re-gional da Pastoral Familiar ou diretamente na Secre-taria Nacional da Pastoral Familiar (SECREN). O do-cumento pode ser adquirido também via internet, atra-vés do link http://www.cnpf.org.br/publicacoes_teste.asp?Livro=122.

Documento

Para servir como base para as atividades da Se-mana Nacional da Família, evento da Igreja nacional que existe desde 1992, o subsídio “Hora da Família” começou a ser editado em 1994, por ocasião da vinda do Papa João Paulo II ao Brasil. Desde então, passou a ser publicado anualmente. O documento possui, atual-mente, uma tiragem de 200 mil exemplares.

i ã N i l d t d P í d

[+] Dicas

EM CASA✗ Converse com o seu filho,

pergunte o que ele aprendeu, mostre-se interessado.

✗ Cobre responsabilidades com horário, frequência, lição de casa e respeito.

✗ Acompanhe e ajude-o com a lição de casa.

✗ Fique de olho no aprendizado, conforme a idade.

✗ Incentive a leitura, leve-o à biblioteca/livraria, presenteie com livros.

✗ Valorize a escrita, estimulando-o a escrever e a brincar com as palavras.

✗ Dê o exemplo, mostre que

estudar é importante e divertido.

NA ESCOLA✗ Escolha a melhor escola.

Informe-se sobre a proposta pedagógica, programas de reforço, índices de aprovação e a política de formação dos professores.

✗ Frequente a escola, participe dos eventos, entenda como ela funciona.

✗ Valorize e apoie os professores.

NA SOCIEDADE✗ Lute por escolas públicas de

qualidade.

Page 16: Diocese de Blumenau ANO XI - nº 124 - Fevereiro de 2012 ... · Jornal da Diocese de Blumenau “Ouço interiormente uma voz que constantemente me diz: Santifique-se e santifique!”

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CNBB Regional Sul 4

pág. 7Projeto “Jesus no Litoral” reúne cerca de 400 jovens

(47) [email protected] www.tbjengenharia.com

CELEBRAÇÕES

Encontros servem para afi rmar a fé e celebrar datas e eventos importantes

Diocese e cristãos se reúnem em eventos de celebração de fé

Pela segunda vez, no tempo do Advento, exatamente no dia 18 de dezembro, domingo, às 19h, a Catedral de Blumenau foi cenário do comovente Oratório da Natividade, executado por 250 cantores, reunidos de diversos corais da região de Florianópolis. Composi-ção de José Acácio Santana, a peça lítero-musical apresentou os personagens pré-anunciadores do nascimento de Jesus, a cena do nascimento, a visita dos pastores e reis magos, além de propor re-f exão a respeito de tão grandioso mistério.

Dom José presidiu missa de ação de graças pela passagem do jubileu de prata de ordenação sacerdotal de Pe. Jorge Figueire-do de Oliveira e pela passagem do 41º aniversário de sacerdócio de Mons. Carlos A. Kiesewetter na Catedral de Blumenau, no dia 06 de dezembro de 201 1, às 19h. Após a solene celebração, todos os participantes foram convidados para uma confraterniza-ção no Salão Porta Aberta.

Apesar da chuva da noite do Réveillon em Blumenau, a come-moração foi um sucesso de público e brilho. E pelo terceiro ano consecutivo, entre as autoridades, marcaram presença Dom José Negri e o Pe. João Bachmann, que invocaram as bênçãos divinas sobre as pessoas reunidas, suas famílias, sobre a cidade de Blumenau e sobre o novo ano de 2012.

O jovem Carlos Ronaldo Evangelista da Silva, no dia 08 de dezembro de 2011, em celebração eucarística iniciada às 19h, na Igreja Matriz Imaculada Conceição, V ila Nova, Blumenau, pela imposição das mãos de Dom José Negri, recebeu a ordenação diaconal. Muitos sacerdotes, diáco-nos, religiosos e religiosas, seminaristas e grande número de diocesanos participaram do solene ato religioso.

Junto ao Seminário Menor da Mãe de Jesus, no bairro Itoupava Central, em Blumenau, foi construída uma bonita gruta dedicada a Nossa Senhora de Lourdes. No dia 13 de dezembro, por ocasião da confraternização do clero, ocorrida no mesmo Seminário, com os padres e diáconos presentes, Dom José abençoou e inaugurou of cialmente aquele privilegiado local de oração.

Num signif cativo ambiente celebrativo, no hall de entra-da do prédio da reitoria da Fundação Universidade Re-gional de Blumenau (FURB), funcionários, diretores e alunos organizaram animada celebração natalina, que contou com a presença do Pastor Gilson Hoepfner , da Igreja Evangélica de Confissão Luterano no Brasil (IE-CLB), e do Pe. Raul Kestring, da Igreja Católica Apostóli-ca Romana (ICAR).