Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

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SÍMBOLOS DE FÉ Cruz e ícone de Nossa Senhora presentes na Diocese Ano da Missão com a Juventude Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XIII - nº 135 – Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 12 Diocese de Blumenau Jornal da A missão dos jovens será tema da Campanha da Fraternidade 2013 pág. 7 Catequese deve ter dimensão celebrativa na comunidade Paróquia foi tema do Encontro Nacional da Missão Continental O que os principais símbolos natalinos representam para a confirmação da nossa fé? Pág 5 Pág 14 Pág 16 Em janeiro, os marcos da Jornada Mundial da Juventude estarão entre nós, enquanto que em Florianópolis ocorre o evento Bote Fé

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XIII, Edição 135, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

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Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

SÍMBOLOS DE FÉ

Cruz e ícone de Nossa Senhora presentes na Diocese

Ano da Missão com a Juventude

Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XIII - nº 135 – Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 12

Diocese de BlumenauJornal da

A missão dos jovens será tema da Campanha da Fraternidade 2013pág. 7

Catequese deve ter dimensão celebrativa na comunidade

Paróquia foi tema do Encontro Nacional da Missão Continental

O que os principais símbolos natalinos representam para a confi rmação da nossa fé?

Pág 5 Pág 14 Pág 16

Em janeiro, os marcos da Jornada Mundial da Juventude estarão entre nós, enquanto que em Florianópolis ocorre o evento Bote Fé

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www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado. O poder de governar está nos seus ombros. Seu nome será Maravilhoso

Conselheiro, Deus Forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz”(Is 9,5)

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Na declaração final do Sínodo que aconteceu em outubro, em Roma, os pa-dres sinodais, fazendo referência ao texto de João (4,5ss), compararam os homens e as mulheres da nossa geração à mu-lher samaritana que chega ao poço de Si-car com uma jarra vazia. Esse simbolismo nos faz pensar que a pessoa do nosso tempo, como a samaritana do evangelho, estaria em busca de algo para preencher um vazio que sente em si. Seu coração estaria sentindo um profundo desejo de preencher esse vazio, essa lacuna.

Se de um lado há tal desejo, do outro

também deve ser afirmado que na so-ciedade de hoje há muitas ofertas, mui-tos tipos de água, nem sempre saudá-veis. É necessário um discernimento ao se fazer uma escolha e a Igreja – como ressalta o documento – sente o dever de estar próxima dos homens e mulheres do nosso tempo, para tornar presente o Senhor em suas vidas, a fim de que possam encontrá-lo, porque somente Ele é a água de vida eterna.

A Igreja da nova evangelização sente a exigência de colocar Cristo no centro de nossas vidas, pois o encontro

gelizarmos devemos ser evangelizados e a melhor maneira de fazê-lo é comunitá-ria e acolhedora: a comunhão e a unidade podem atrair mais do que muitas palavras. Já nas primeiras comunidades, os cristãos eram considerados ponto de referência para os pagãos que constatavam neles um estilo de vida diferente e afirmavam: “Olha como se amam”!

Neste Natal, Cristo escolheu nascer novamente neste mundo, nesta geração e nesta Igreja. Vamos ao encontro Dele, acolhamo-lo com alegria. Deixemos que sua força transformadora torne a nossa Igreja mais próxima dos homens e das mulheres dessa nossa história.

Feliz Natal!

Creio em Jesus Cristo

A luz verdadeira que ilumina todo homem (Jo 1,9)O Natal e os jovensNeste f nal de ano, como nos primeiros meses de 2013, vi-

venciamos mais intensamente os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, com a presença do Santo Pa-dre, no Rio de Janeiro. Na Diocese de Blumenau, no Brasil e no mundo, está acontecendo um verdadeiro levante jovem. Em ja-neiro, as dez dioceses de Santa Catarina receberão a cruz e o ícone da Jornada, que em Blumenau estarão nos dias 16, 17, 18 e 19. Antes disso, realiza-se em Florianópolis, no dia 12, o Bote Fé Floripa, um evento estadual.

Como não ver Natal acontecendo nesta grande onda jovem que nos envolve? De fato, o Menino de Belém é Aquele que veio renovar todas as coisas (Cf. Ap 21,5). Nele e por Ele, o que era velho tornou-se novo. Entrando no tempo, Ele o assumiu na sua eternidade.

Porque o jovem é alvo das propagandas? Porque todos gos-tam de mostrar aparência jovem, ainda que a senilidade vá se adiantando? A juventude atrai, encanta, entusiasma. Exatamente porque, na juventude, reside o sonho (e também a realidade) da beleza, da esperança, da coragem, do amor.

O Natal, do ponto de vista cronológico, é antigo. Tem prati-camente dois mil anos. A cada novo Natal, no entanto, vemos renovar-se um mundo de luzes, melodias, símbolos, de vida nova. Nesta festa cristã quase universal tem algo que é perene, sempre novo, que não se esvazia.

Talvez tenha chegado o momento em que todos devemos ver nossa verdadeira e eterna juventude em Jesus Cristo. Antes da renovação conciliar, o sacerdote jovem e o idoso iniciavam a celebração eucarística rezando o Salmo 43 que, no versículo 4, diz: “Vou aproximar-me do Deus que alegra a minha juventude”.

Procuramos dar ao nosso jornal especial de dezembro e ja-neiro, um jeito jovem e, assim, evidenciar o verdadeiro espírito do Natal.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“O encontro com o Senhor suscita em nós, coragem e força. Dissipa o medo de enfrentar o mundo com suas contradições. É Ele quem guia a nossa história e, portanto, não deixará que o mal prevaleça.”

com Ele é fundamental. Como af rmava Bento XVI: “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas através de um encontro com um acontecimento, com uma pessoa que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”.

O encontro com o Senhor susci-ta em nós, coragem e força. Dissipa o medo de enfrentar o mundo com suas contradições. Convida-nos a superar o pessimismo e o catastrofismo, porque Deus continua a amar este mundo. É Ele quem guia a nossa história e, portanto, não deixará que o mal prevaleça.

Em tudo isso, a Igreja precisa entrar num processo de conversão. Para evan-

“O Natal é uma das maiores festas da cristandade, seus símbolos são maravilhosos, mas não devemos nos esquecer do principal: o aniversário de Jesus Cristo, Salvador”

O Natal de Jesus Cristo, conforme os evangelistas Mateus e Lucas, é rico de fatos extraordinários, facilmente visibilizados na arte e que, com criatividade ao longo dos séculos, formam um rico patrimônio da humanidade em pinturas, esculturas, vitrais, música, teatro, cinema... Ao redor do fato central do nascimento de Jesus estão: a anunciação a Maria, a visita à prima Isabel, o nascimento numa gruta em Belém, a presença da estrela, a adoração dos pastores e dos sábios do oriente, a apresentação de Jesus no Templo, a perseguição de Herodes e a fuga para o Egito.

Cabe aos cristãos relembrar que essa festa e seus ingredientes nasceram da fé, se concretizam no amor, traduzidos em intimidade familiar, solidariedade para com os outros e luta pela vida digna para todos.

Quantas memórias guardamos de nossa infância: expectativas, alegrias, encontros, presépios, a Santa Missa. Presentes sim, muito simples, mas para um coração de criança, tudo é encantador. A alegria maior estava na família reunida em oração e festa.

Um natal celebrado com profundidade e como revisão de vida, mudanças e transformações pessoais, comunitárias e sociais vive intensamente o Advento, tempo para aprofundarmos o signif cado da Encarnação de Deus na história da humanidade, o que revelou, a missão que nos deu, as promessas que se realizam, o que podemos ainda construir

com nossas escolhas. Deus que veio e virá, e por isso, precisamos nos manter vigilantes, vivendo seu projeto, sua proposta para a humanidade.

Já em outubro deparei-me com presépios em lojas e isso gerou alegria e perplexidade. Alegria, porque o Menino Deus em nossa cultura ocupa lugar central. O que Cristo anunciou é moderno, atual e transformador. Perplexidade, pela rapidez com que tudo acontece, parece que a motivação não é tornar Jesus Cristo conhecido e amado, mas aproveitar-se do “espírito natalino”para estimular o consumo, aquecer as vendas e multiplicar os lucros.

Precisamos nos preparar e celebrar com alegria, de coração, o que é essencial: Deus, que se faz menino, humano e divino. Que ao se revelar na história da salvação, anuncia um caminho novo, gerador de vida e esperança, capaz de transformar o mundo e nossas relações. Ele nos ajuda, orienta e inspira a assumirmos o compromisso de libertar a história de todos os sinais de morte, sofrimento e agressão à vida.

Natal tem a ver com Jesus de Nazaré, com a referência histórica do nascimento de Jesus Cristo. Afinal é a celebração de seu aniversário! Precisamos lembrar que os valores da simplicidade, amizade e solidariedade, que se exaltam nestas festas, conforme af rmou o Papa, “não bastam para assimilar plenamente o valor do Natal”.

Irmã Ana Aparecida Besel, diretora do Colégio Sagrada Família

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Na tarde de domingo, 25 de no-vembro, dois jovens deixaram tudo para consagrarem suas vidas e se-guir o Mestre. Sérgio Eduardo Cam-pestrini e Eduardo Bastos, tendo fei-to a preparação recomendada e se mostrando dignos, receberam, pela imposição das mãos de dom José, a ordenação diaconal. A solenidade foi na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, sob o testemunho de pais, familiares, amigos, sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosos e o povo de Deus. A ordenação sacerdo-tal de ambos será dia 6 de abril.

Na homilia, o bispo ressaltou que o diácono transitório, que se enca-minha para o sacerdócio, renuncia a ser pai de filhos biológicos para ser

pai da grande família dos f lhos e f -lhas de Deus. “Por uma paternidade espiritual, renuncia à paternidade natural. Vocês serão os pais, em pri-meiro lugar, dos abandonados, dos desorientados, de todos os sofredo-res”, af rmou.

Disse, ainda, que nessa família diaconal-presbiteral, não se pode agir isoladamente. O presbitério é um corpo, o corpo de Cristo. Estar unido a este corpo é condição para evan-gelizar-se e evangelizar. Para isso, é essencial a unidade ao bispo e aos colegas ordenados.

PoderNaquele domingo de Cristo

Rei, o evangelho de João coloca-

va na boca de Jesus a resposta a Pilatos: “Sim, eu sou rei”. Dom José questionou: “Que poder é o poder do discípulo de Jesus, do diácono, do sacerdote?”. E explicou que, contrapondo-se ao poder dos reis deste mundo, o poder diaconal ou sacerdotal se fundamenta na palavra e no exemplo de Jesus. Ele fez da sua vida um serviço livre e amoroso ao Pai e aos irmãos, como narra o mesmo João, na passagem do lava-pés, quando o Senhor assu-me a função de escravo, lavando os pés dos seus apóstolos, expli-cando-lhes: “eu vos dei o exem-plo para que façais o mesmo” (Jo 13,15).

DioceseDezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

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VOCAÇÕES

Novos diáconos para evangelizar os jovens

Segundo os evangelhos, os apóstolos, chamados por Jesus, deixavam imediatamente tudo e O seguiam

A missão da juventude

Jubileu sacerdotal

Os jovens marcaram presença na ordenação diaconal, muitos trazendo no peito a marca da Jornada Mundial da Juventude. Ao final da cerimônia, aproximaram-se do altar e, com a ajuda dos dois novos diáconos, montaram a cruz do “Bote Fé”, símbolo da preparação para este grande encontro que será realizado em Florianópolis, no dia 12 de janeiro, tendo em vista a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Bento XVI.

Eduardo integra a equipe de preparação da Diocese para a Jornada. Mas Sergio também se identif ca com a causa e, por isso, o lema dos dois diáconos é o mesmo da JMJ: “Ide e fazei discípulos entre todos os povos” (Mt 28,19). Assumem, desta forma, desde já, o compromisso com a evangelização da juventude, dando seu testemunho de livre e alegre doação e o exemplo a outros jovens, para o seguimento de Jesus, na consagração a Deus e aos irmãos.

Familiares, amigos, religiosos e grande número de pessoas prestigiaram a celebração do diaconato transitório de Eduardo e Sérgio

Uma celebração especial na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau, no dia 25 de novembro, comemorou os 25 anos de sacerdócio do pároco, João Bandoch. Amigos e familiares participaram da liturgia, das homenagens e da confraternização, preparada pela

comunidade. Bandoch é natural de Blumenau e exerceu seu ministério em várias paróquias da cidade. A Diocese de Blumenau expressa gratidão pela dedicação e perseverança do homenageado, na tarefa de coordenador diocesano de Pastoral, desempenhada por vários anos.

Juventude mereceu lugar de destaque, ao lado do bispo

Padre Bandoch, 25 anos de sacerdócio comemorados em Blumenau

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“Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”(Lc 1,28)

4 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Os Santos Reis MagosSANTO DO MÊS

O Evangelho de Mateus (Mt 2,1-12) narra a visita dos reis magos ao recém-nascido Menino Jesus. A tradição def ne que eram três, a partir dos três presentes oferecidos: Gaspar, Baltazar e Melquior. São Beda, o Venerável (673-735), os descreve: “Melquior era velho, 70 anos, cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos caldeus. Gaspar era moço, 20 anos, tendo par-tido de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. Baltasar era mouro, de barba cerrada e 40 anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia”.

Na descrição estão representadas as diver-sas idades: os jovens, os adultos e os idosos. São Beda refere-se a Baltasar como sendo da raça negra. Estaria, nesses personagens da re-aleza, representada toda a humanidade, todas as raças e povos que anseiam pelo Salvador. A exegese vê na chegada dos reis magos, o cumprimento da profecia contida no Livro dos Salmos: “Os reis de toda a terra hão de adorá-lo” (Sl 72,11).

Na antiguidade, o ouro era presente para reis e simboliza a realeza de Jesus, conforme, mais tarde, diante de Pilatos, ele mesmo con-firma: ”Sim, eu sou rei” (Jo 18,37). O incenso era para o sacerdote e a Carta aos hebreus, no capítulo 7, diz que Jesus é o Sumo e Eterno Sacerdote. A mirra era uma espécie de perfume para embalsamar corpos e representa a imortali-dade, reportando-nos à morte e ressurreição de Jesus.

A respeito da estrela que guiou os reis ma-gos, podemos concluir que eles seriam astró-logos ou astrônomos, pois viram a estrela e a interpretaram como anunciadora do nascimento de um rei. Seguiram-na e encontraram o Rei dos Reis. Não só os astros, mas toda a criação está cheia de sinais da presença e da ação de Deus no mundo.

Vale a pena tomar o Evangelho de Mateus e verif car toda a maravilhosa descrição.

g

IgrejaDOM ANGÉLICO

Em outubro teve início o Ano da Fé, comemorativo do cinquentená-rio do Concilio Vaticano II. A Dio-cese de Blumenau fez a abertura em 9 de outubro, com a presença de diocesanos, principalmente os catequistas. Mas já em setembro, padres, diáconos e o bispo dom José realizaram um estudo sobre o Concilio do século XX, que oferece inspirações de renovação e reaviva-mento da evangelização hoje. Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, foi o convida-do.

Nesta edição, a terceira e última parte do resumo desta exposição, na qual dom Angélico apontou algu-mas recomendações para impulsio-nar o Vaticano II:

Impulsionar a renovação do Concílio Vaticano IIParte fi nal de uma refl exão sobre o marco da Igreja Católica, que comemora 50 anos

Dom Angélico insistiu no sentido da paróquia como “rede de comunidades”

1.Colocar Jesus Cristo no centro: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo

14,6), disse Cristo. Mais do que um código de leis, o cristianismo é o encontro com uma pessoa, a pes-soa divino-humana de Jesus. Na sua morte e ressurreição, a Igreja encontra a identidade e missão em todos os tempos, em especial nos atuais.

2.Conhecer e vivenciar as sugestões da Conferência Nacional do Bispos do Brasil

para a comemoração do cinquente-nário do Vaticano II, inclusive com cartaz e oração elaborados por uma comissão específ ca.

3.Agarrar as diretrizes gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que se fun-

damentam na “evangelização a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo”, daí decorrendo cinco urgên-cias: Igreja em estado permanente de missão; Igreja, casa da iniciação cris-tã; Igreja, lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja, comuni-dade de comunidades; Igreja a servi-ço da vida plena para todos.

Dom Angélico insistiu no sentido

da paróquia como “rede de comuni-dades”, fazendo eco ao Documento de Aparecida. “Ou a paróquia é rede de comunidades ou não é paróquia”. Sabe-se que a realidade nessa linha não é fácil. As paróquias e comuni-dades sofrem dif culdades de manu-tenção, com resistências ao dízimo bíblico, à renovação de lideranças e

participação de seus membros.Como franciscano da Ordem

Terceira Secular, o bispo emérito lembrou São Francisco de Assis: “O amor não é amado”. Imbuído dessa inspiração, Francisco dedicou-se a reconstruir a igreja de São Damião, em ruínas. Depois entendeu que não era um templo material que devia ser reconstruído, mas a própria Igreja de Cristo.

Dom Angélico fez um apelo a vivenciarmos o Ano da Fé e os 20 anos do Catecismo da Igreja Cató-lica. É tempo de reafirmar nossa fé cristã, de crer na Igreja, como procla-mamos na prof ssão de fé. É urgen-te amar a Igreja, a exemplo de seu fundador, Cristo, que por ela deu e continua dando sua vida. A exemplo de muitos santos que, por amor, as-sumiram a própria cruz, com amor, matéria-prima do Reino de Deus.

Oração pelos 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano IIDivino Espírito Criador, que en-

cheis de vida a face da terra e con-duzis a Igreja, vós inspirastes a rea-lização do Concílio Vaticano II. No cinquentenário desse grande dom feito à vossa Igreja, concedei a nós o mesmo ardor e entusiasmo, que inspirou a realização do Concílio. Renovai-nos na fé! Alimentados pela

Palavra de Deus e fortalecidos pela celebração dos Santos Mistérios, vi-vamos em profunda comunhão ecle-sial e caminhemos na alegria e na esperança. Fiéis a vossas inspirações e fortalecidos por vossos sete dons, perseveremos na busca da unidade entre todos os discípulos de Cristo. Vossa graça fecunde nosso anúncio

e testemunho missionário e manifeste ao mundo a verdade do Evangelho. No espírito de diálogo e serviço, que de vós procede, saibamos promover a justiça, o amor e a paz entre todos. Guiados por vossa luz, caminhemos conf antes para o reino da vida sem f m e contemplemos a vós, unido ao Filho e ao Pai. Amém.

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Catequese “E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade”

(Jo 1,14)

5Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

LITURGIA

À medida que a catequese deixa de ser somente instrução, abrem-se as primeiras portas para novos caminhos. Um de-les é a liturgia. Os fatos da vida, lutas, vitórias, dores e sofrimen-tos, confrontados com o Evan-gelho, adquirem uma dimensão nova ao serem celebrados. Por isso, toda catequese deve ter seu ponto alto na celebração. É o momento em que a instrução dá lugar à celebração.

O catequista que vai além da instrução dá uma nova di-mensão, mais profunda. Cele-bra o Mistério Pascal de Cristo, educa para a oração, valoriza o

silêncio interior, cria uma espiri-tualidade. A catequese celebra-tiva é carregada de momentos fortes de oração ligada à vida, faz o confronto pessoal, grupal

e comunitário com a realidade. Dá vida com a fé e dá fé com a vida.A Catequese na Liturgia

É a catequese na liturgia ou

a liturgia catequética? Toda a dimensão celebrativa é momen-to privilegiado em que o povo, os catequizandos, celebram as maravilhas do amor de Deus acontecendo nas lutas e vitó-rias do dia a dia. A vibração do catequista é importante: saber organizar as celebrações, não improvisar, ligar a fé e vida. Encenações, Evangelho dia-logado, símbolos da vida e da cultura do povo, procissões litúr-gicas, gestos, partilhas, cantos com mensagens concretas... tudo está se tornando mais fre-quente e ajuda o povo a cele-brar.

A dimensão celebrativa da catequese

Há uma tentativa de tornar a catequese mais celebrativa. Alguns avanços signifi cativos já aconteceram, principalmente a partir do Concílio Vaticano II

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Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da CatequesePor: Dom Juventino Kestering

Elementos básicos para a Catequese

Pode-se definir a celebra-ção como “corpos (pessoas) ao redor de um Corpo (Jesus)”. Quando a catequese é cele-brativa, torna-se atraente, viva, participativa. O tempo corre. Por isso, torna-se necessário estar atento para alguns elementos.

O nosso corpo é sentimento, emoção, experiência, alegrias, lágrimas, afeto, carinho, acolhi-da, amor, ternura. O corpo fala mais profundo pela linguagem simbólica do que pela lingua-gem oral. Expressões, cor, posição, gestos, caminhadas, música, dança, olhares...tudo expressa algo. A dimensão ce-lebrativa acontece através de palavras, símbolos, gestos, ritos.

O ser humano é um ser re-lacionável. Carrega dentro de si emoções, sentimentos, afeto, sonhos, frustrações, ansieda-

des... Quando está em atitude celebrativa, não é apenas o ra-cional que entra em atividade, mas o humano todo: sentimen-tos, emoções, necessidades, expressões corporais, fisiono-mias, gestos, símbolos, ritos, fatos, experiências, conquistas, derrotas... Daí a necessidade de a catequese experienciar, fazer acontecer, educar para a dimensão celebrativa, para os símbolos, para os ritos, para o envolvente, para o libertador, para o celebrar.

Uma catequese fria, basea-da em conceitos de cobranças, jamais educará para uma pes-soa celebrativa, para uma co-munidade celebrativa e para um povo celebrativo. Uma cateque-se que não é celebrativa, pouco ou quase nada atinge a pessoa e pouco transforma.

[+] Para uma catequese celebrativa

✗ Atenção à linguagem dos sinais.✗ A presença da vida na celebração e da

celebração na vida.✗ O valor e uso dos sinais, símbolos

e gestos na celebração e nos encontros catequéticos.

✗ Realizar oficinas celebrativas.✗ Educar os catequizandos para o silêncio,

a escuta.✗ Exercício para deixar os símbolos falarem mais do que falar dos

símbolos.✗ Educar ao sentido e dinamismo próprio das celebrações e de

cada tempo litúrgico.

A dimensão celebrativa da catequese é uma exigência para uma nova caminhada da catequese. É na celebração, na festa, na comemoração que um povo encontra suas raí-zes e vai se identif cando como uma comunidade. Sem ce-lebração, a catequese se torna fria, estéril.

A catequese deve experienciar, fazer acontecer, educar para a dimensão celebrativa, os símbolos e ritos, para o envolvente e o libertador

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6 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Voz de quem clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele”

(Mt 3,3)

CIER

Na Igreja Luterana da Vila Nova, em Joinville, no dia 26 de outubro, realizou-se a celebração litúrgica ecu-mênica de Ação de Graças pela pas-sagem do 40º aniversário do Conselho de Igreja para Estudo e Reflexão de Santa Catarina (CIER).

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) esteve re-presentado pelo presidente, dom Ma-noel João Francisco, bispo diocesa-no de Chapecó. Também alguns integrantes de diretorias dos primeiros anos do organis-mo estiveram presentes, como o pastor Meinrad Piske, da Igreja Evangé-lica de Confis-são Luterana no Brasil (IECLB) e dom Oneres Marchiori, bispo emérito de Lages. Pastores sinodais,

bispos, padres, pastores, agentes de ecumenismo do Estado e membros das comunidades luterana e católica local formavam a assembleia.

A atual diretoria do CIER, presidida pelo pastor Inácio Lemke, do Sínodo Norte Catarinense (IECLB), comple-tava a comunidade reunida para esta

celebração inédita.O bispo da Diocese de

Joinville, dom Irineu Roque Scherer, foi representado pelo

vigário geral, padre Ademir Ronchi. Um grupo de jo-

vens cantores animou os hinos.

Coube ao presi-den te do CONIC proferir

a homi l ia . Dom Manoel destacou a importância

da celebração, referindo-se às ma-ravilhas, coisas bonitas que o CIER realizou nestes 40 anos. Nomeou o Ensino Religioso como campo no qual o organismo ecumênico atuou e citou o pioneiro curso com pós-graduação em Ciências da Religião “Magister”, na Fundação Regional de Blumenau (FURB), que capacitou grande número de professores.

Duas pessoas foram evidenciadas como a alma do ecumenismo em San-ta Catarina: dom Gregório Warmeling (in memoriam), primeiro presidente do CIER e bispo de Joinville, e Heinz Ehlert, ex-pastor sinodal do Sínodo Norte Catarinense. Através destes, o presidente homenageou as pessoas que contribuíram com a caminhada do CIER. “Muitos se dedicaram de forma quase heroica, arriscando a vida, por exemplo, em viagens perigosas pelas estradas e pelas rotas aéreas daque-les tempos”, af rmou dom Manoel.

O Dia Nacional de Ação de Graças teve celebração ecumênica em Blume-nau, na Igreja Evangélica de Conf ssão Luterana Bom Pastor, no Bairro Garcia. A diretoria do Núcleo Ecumênico de Blumenau animou a preparação e a própria realização do culto, que reuniu cerca de 140 pessoas, representan-tes das igrejas católica e luterana. Frei

José Luís proferiu a homilia, inspirando-se no Evangelho de João (Jo 15,14-20), em que Jesus ensina o manda-mento do amor. No momento das ofertas, a comunidade doou a soma de R$ 317,00 que, por decisão da di-retoria, foi destinada ao trabalho de re-cuperação de tóxico-dependentes, na Pastoral da Sobriedade.

Ação de graças pelo aniversário ocorreu em Joinville, no fi nal de outubro

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Os 40 anos do ecumenismoBlumenau celebrou Ação de Graças

A cura do cego Bart imeu, narrada no Evangelho de Lucas (capítulo 7) foi a referência bíbli-ca da celebração. “Nós também, diante do movimento ecumênico, como Bartimeu, sentimo-nos ce-gos, fragilizados e devemos estar dispostos a saltar para seguir o Senhor, mesmo que seja rumo à morte. Mas com a certeza de ca-minharmos para a ressurreição”, disse o celebrante, concluindo: “É o Senhor que nos ilumina e forta-lece”.

Outras atividades O encontro em comemoração

aos 40 anos do CIER se estendeu por dois dias - 26 e 27 de outubro, no Centro de Formação Monsenhor Sebastião Scarzello, em Joinville. Houve reunião de prestação de con-tas da diretoria, assembleia geral e palestra sobre “Direitos Humanos e Intolerância Religiosa no Brasil”, proferida pela pastora Marga Janete Strör, coordenadora geral da Diversi-dade Religiosa no Ministério dos Di-reitos Humanos, em Brasília.

Bartimeu, o cego que Jesus curou

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Homenagens aos precursores marcaram a celebração dos 40 anos do CIER

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Juventude7Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Aqui estou! Envia-me”(Is 6,8)

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Missão jovem é o tema em 2013Objetivo é preparar a Jornada Mundial, que deverá reunir

3 milhões de pessoas, no Brasil, no próximo anoPela segunda vez, a

CNBB (Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil) dedica aos jovens a temá-tica da Campanha da Fra-ternidade. Depois de uma primeira missão em 1992, em que conclamava a ju-ventude a assumir seu pa-pel transformador da Igreja e da sociedade, em 2013, o objetivo é despertar e mo-bilizar para a Jornada Mun-dial da Juventude. O even-to deverá reunir mais de 3 milhões de fiéis de todo o mundo, no mês de julho, no Rio de Janeiro, com a pre-sença do papa Bento XVI.

A Campanha da Fra-ternidade 2013 tem como tema, “Fraternidade e Ju-ventude”, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O cartaz alusivo reforça a opção da Igreja pela juven-tude e tem como referência a cruz de Cristo, além de uma jovem que demonstra alegria em responder ao chamado que Deus lhe faz. Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pas-toral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinhei-ro da Silva, a Igreja acredita nessa disponibilidade da ju-ventude, nessa resposta do jovem que encontra na sua comunidade a abertura, a provocação e a oportunida-de para um serviço à Igreja e à sociedade.

A cada ano, a Campa-nha da Fraternidade aproxi-

O evangelho como sentido de vida

O texto base da Campanha da Fraternidade 2013 afirma que a Igreja no Brasil dese-ja, no contexto do Ano da Fé, refletir e rezar com os jovens, reapresentando a eles o Evan-gelho como sentido de vida e, ao mesmo tempo, como mis-são. Para o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ul-rich Steiner, a Igreja quer que os jovens sejam verdadeiros missionários e missionárias no sentido de jovens evangelizan-do jovens.

O objetivo geral da CF 2013 é acolher os jovens no contex-to de mudança de época, pro-piciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna funda-mentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Há, também, três objetivos específ cos: (i) Propiciar aos jo-vens um encontro pessoal com Jesus Cristo, a fim de contri-buir para sua vocação de dis-cípulo missionário e para a ela-boração de seu projeto pessoal de vida; (ii) Possibilitar aos jo-vens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles pos-sam contribuir com seus dons e talentos: (iii) Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

ma atividades comunitárias e pastorais, num empenho comum, com intuito sócio-transformador. Em 2013, a Igreja se propõe a discutir o protagonismo juvenil na Igreja e na sociedade, além de situar o jovem nas alte-rações do contexto social, tornando-o protagonista consciente e participativo da comunidade.

A campanha quer tornar o jovem gestor da socieda-de, na parte que lhe cabe, incutindo nele o papel de formar lideranças jovens, além de sensibilizá-lo a su-perar a escalada de violên-cia, na qual ele é o mais prejudicado, como se vê nas estatísticas de crimina-lidade e trânsito. Portanto, a Campanha da Fraternida-de, também, projeta trans-formações sociais, na edu-cação e justiça.

Jubileu

A Campanha da Frater-nidade é realizada, anual-mente, pela Igreja Católica no Brasil, sempre no perío-do da Quaresma. Em 2013, a Igreja celebra os 50 anos de criação da Campanha. A solenidade oficial de lança-mento nacional da Campa-nha da Fraternidade aconte-cerá no dia 15 de fevereiro, em Natal (RN), cidade que sediou a primeira de todas as CFs. A Campanha é co-ordenada pela CNBB.

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Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

Ansiosos para o grandioso even-to que ocorre de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, os jovens da Diocese de Blumenau, com apoio do Setor Juventude e da comunidade, estão organizando ações para viabilizar as excursões que os levarão à Jornada Mundial da Juventude.

O primeiro foi o Agita Juventude, que reuniu cerca de 300 jovens em Blumenau, no início de dezembro. Embalados por uma banda e as vozes das Irmãs Carmelitas, os participantes puderam confraternizar, rezar e fazer uma grande partilha do alimento. O ginásio do Colégio Bom Jesus Santo Antônio abrigou as expressões de fé

e animação. Os participantes puderam fazer inscrições e tirar dúvidas sobre a JMJ.

Outro momento dos jovens da Dio-cese será a participação no “Bote Fé Floripa”, no dia 12 de janeiro. Eles te-rão direito a 15 minutos no palco princi-pal, para apresentar números musicais ou teatrais. Esta atração está sendo preparada com muito carinho pelos jovens. Para garantir a segurança de todos, o Setor está providenciando o deslocamento dos jovens em ônibus para Florianópolis.

Para a participação na Jornada Mundial da Juventude, em julho, deve-rão ser fretados ônibus e a expectativa

é de que centenas de jovens da Dio-cese de Blumenau se inscrevam para o mega evento (o prazo se encerra em 20 de janeiro de 2013).

O Setor Juventude está organizan-do três pacotes de viagem para o Rio de Janeiro. Um para o período integral da Jornada (de 23 a 28 de julho) ; ou-tro somente para o final de semana, ponto alto do evento, com a presença do Papa Bento XVI, no encerramento; e um terceiro pacote só para a vigília e a missa de encerramento. Os paco-tes incluem transporte, hospedagem e refeições. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (47) 3322-4435, com o diácono Eduardo.

A Diocese de Blumenau tam-bém está or-gan izando a Semana Missio-nária, que ocor-re de 15 a 20 de julho de 2013 e que deverá re-ceber cerca de três mil jovens

de todo o mundo em nossas paróquias e comunidades, para um intercâmbio re-ligioso em torno da JMJ.

Em todo o Brasil, devem ser rece-bidos 400 mil jovens, que ficarão hos-pedados em casas de família, associa-ções, escolas, universidades e quadras poliesportivas. Após esta Semana Mis-sionária, todos deverão se concentrar para o grande momento, no Rio de Ja-neiro. Voluntários que estiverem interes-sados em abrir as portas para os inter-cambistas podem fazer o pré-cadastro pelo fone (47) 3322-4435, com Cursilho ou diácono Eduardo.

A Jornada busca a renovação e re-úne os povos mostrando que “todos so-mos um”, sem diferenças ou barreiras para a palavra de Deus. Jaime Tavares, coordenador diocesano da Pastoral da Juventude, disse que será inesquecível a participação no evento, a exemplo do que sentiu em 2011, em Madri, na Espanha. “O momento mais emocionante que pude presenciar foi a oração realizada por to-dos os presentes, cada um em sua língua.

8

Juventude blumenauense se mobiliza

Intercâmbio religioso traz jovens de todo o Brasil

Bote Fé Floripa

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude - a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora - que vêm rodando o mundo desde 1995, já estão no Brasil, país sede da JMJ 2013. A Diocese de Blumenau abre os braços e o coração para a chegada dos símbolos, no dia 16 de janeiro, aqui per-manecem até o dia 19.

Navegantes será a primei-ra a receber os símbolos, vin-dos de Joinville. Eles seguirão até a praia de Gravatá, visi-tando também as cidades de Piçarras e Penha. Uma missa com indulgências plenárias, reunindo todos os padres da comarca, está agendada para as 19h30min. Depois, os f éis seguem em procissão até a Praia Central de Navegantes, para um luau.

No dia 17, a Paróquia São Pedro, de Gaspar, recebe os símbolos em missa presidida por dom José, ao meio-dia. A festa organizada pela comu-nidade terá apresentação de bandas e vigília dos grupos de jovens. Na mesma noite, Timbó mobilizará as paró-quias da comarca e acolherá a Cruz, o ícone e a imagem de bem-aventurada Albertina Berkembrock, às 21h15min, com show, procissão lumino-sa, missa e vigília.

A Catedral São Paulo Apóstolo amanhece no dia 18 de janeiro agraciada pela presença dos símbolos. A chegada será às 9h, com ani-mação da Banda do 23º Ba-talhão de Infantaria, seguida da Santa Missa, às 9h30min. Encenada por um grupo de jovens, às 10h30min aconte-

9

3322-3950

No Cemitério São José o futuro já chegou.

Rua São José, 419 - Centro - Blumenau - SC www.cemiteriosaojose.com.br

VOCÊ ESCOLHE - O Meio Ambiente agradece.

Associação Religiosa Ecumênica

CREMATÓRIO ou

CEMITÉRIO VERTICALCremação

R$ 1.500,00*

*Para associadosASSOCIE-SE

Diocese se prepara para receber os símbolosCruz e Ícone de Nossa Senhora estarão entre nós, de 16 a 19 de janeiro

EspecialJMJ 2013

ce a Contemplação da Via Sacra. Uma animada missa com a Comunidade Católica Arca da Aliança acompa-nhará o horário do almoço, às 12h15min, seguida do Momento Mariano e a Con-sagração a Nossa Senhora.

Os símbolos partem para o Santuário Nossa Senho-ra Aparecida, onde haverá uma tarde de homenagens e contemplação, com te-atro, Via Sacra e missa. A Paróquia Santa Cruz recebe os símbolos às 21 horas, com adoração. A noite será encerrada com a missa de Envio.

Antes de partirem para a Diocese de Rio do Sul, os símbolos retornam à Ca-tedral São Paulo Apóstolo, na manhã do dia 19, para o momento de Louvor e Ora-ção com a Juventude. Uma missa às 10 horas, presidida por dom José e concele-brada por Dom Augustinho, bispo de Rio do Sul, marca a despedida.Representação da juventude no mundo

A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora carregando Jesus nos bra-ços foram escolhidos como símbolos da Jornada Mun-dial da Juventude. A cruz de madeira, de 3,8 metros, foi entregue pelo então papa João Paulo ll aos jovens, no final de 1984. Quase 20 anos depois, Bento XVI atri-buiu mais um símbolo - o Ícone- fazendo com que a mãe esteja sempre guiando e acompanhando os jovens.

Construída e colocada

Mesmo assim, houve um entendimento mútuo, uma luz entre todos”.

Oração, solidariedade e cultura são os eixos principais da Semana Missio-nária. Neste período, as paróquias da

Diocese são convidadas a envolver-se com os jovens peregrinos, proporcio-nando momentos de união, integração e apresentação dos serviços voluntá-rios realizados na comunidade.

A capital catarinense realizará o “Bote Fé Floripa”, maior celebração em homenagem à passagem da Cruz Pe-regrina e do Ícone de Maria. O evento preparatório para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 será no dia 12 de janeiro, a partir das 18 horas, no Centro Multiuso São José.

O Bote Fé tem a proposta de apro-ximar o jovem e sua família de Jesus

Cristo e receber os símbolos que per-manecerão no Estado durante o mês de janeiro. Shows com bandas da região, testemunhos de jovens e mis-sa deverão garantir uma noite repleta de atrações, não só para o público jo-vem. “É o momento para renovar a fé e o compromisso cristão na evangeliza-ção”, diz o coordenador da Pastoral da Juventude na Diocese de Blumenau, padre Roberto Carlos Cattoni.

A programação inclui atrações na-cionais como as bandas Dominus, Vida

Reluz, Cantores de Deus e Amados do Eterno. Outras bandas locais e apresen-tações culturais animarão a noite, sendo que a presença mais esperada é a da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, que chegarão às 20h45.

O “Bote Fé” vem reunindo milhares de pessoas, especialmente jovens, nas cidades por onde os símbolos passam. Em São Paulo, mais de 100 mil foram conferir a chegada ao País, no Campo de Marte, no dia 18 de setembro de 2011.

próxima ao altar da Basílica de São Pe-dro durante o Ano da Redenção (1983-1984), o símbolo foi entregue aos jovens para ser levado por todo o mundo, a todos os lugares e tempos. Represen-tando o amor de Cristo pela humanida-de, a cruz foi recebida no Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma, desde então já rodou continentes.

Após 10 anos, em 1994, a cruz pas-sou a visitar os países que acolhem a Jornada, como preparação espiritual. A cada cidade, uma festa é preparada para receber os símbolos, importantes

não só para a juventude, mas para to-dos os discípulos de Cristo, que sofreu por amor.

Em continuidade ao trabalho de João Paulo ll, em 2003 o papa Bento XVI concedeu aos jovens o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica dedicada a Maria, Mãe de Deus. Em palavras do Santo Padre, “acolhê-la em suas vidas, ter a compa-nhia e a proteção do incondicional amor e proteção de mãe”.

Onde os símbolos já passaram

1995 – Manila, Filipinas

1997 – Paris, França

2000 – Roma (Vaticano), Itália

2002 – Toronto, Canadá

2005 – Colônia, Alemanha

2008 – Sydney, Austrália

2011 – Madri, Espanha

2013 – Rio de Janeiro, Brasil

Encontros, celebrações, campanhas para viabilizar a participação nos eventos e muita animação tomam conta da juventude neste período preparatório para a Jornada

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

Ansiosos para o grandioso even-to que ocorre de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, os jovens da Diocese de Blumenau, com apoio do Setor Juventude e da comunidade, estão organizando ações para viabilizar as excursões que os levarão à Jornada Mundial da Juventude.

O primeiro foi o Agita Juventude, que reuniu cerca de 300 jovens em Blumenau, no início de dezembro. Embalados por uma banda e as vozes das Irmãs Carmelitas, os participantes puderam confraternizar, rezar e fazer uma grande partilha do alimento. O ginásio do Colégio Bom Jesus Santo Antônio abrigou as expressões de fé

e animação. Os participantes puderam fazer inscrições e tirar dúvidas sobre a JMJ.

Outro momento dos jovens da Dio-cese será a participação no “Bote Fé Floripa”, no dia 12 de janeiro. Eles te-rão direito a 15 minutos no palco princi-pal, para apresentar números musicais ou teatrais. Esta atração está sendo preparada com muito carinho pelos jovens. Para garantir a segurança de todos, o Setor está providenciando o deslocamento dos jovens em ônibus para Florianópolis.

Para a participação na Jornada Mundial da Juventude, em julho, deve-rão ser fretados ônibus e a expectativa

é de que centenas de jovens da Dio-cese de Blumenau se inscrevam para o mega evento (o prazo se encerra em 20 de janeiro de 2013).

O Setor Juventude está organizan-do três pacotes de viagem para o Rio de Janeiro. Um para o período integral da Jornada (de 23 a 28 de julho) ; ou-tro somente para o final de semana, ponto alto do evento, com a presença do Papa Bento XVI, no encerramento; e um terceiro pacote só para a vigília e a missa de encerramento. Os paco-tes incluem transporte, hospedagem e refeições. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (47) 3322-4435, com o diácono Eduardo.

A Diocese de Blumenau tam-bém está or-gan izando a Semana Missio-nária, que ocor-re de 15 a 20 de julho de 2013 e que deverá re-ceber cerca de três mil jovens

de todo o mundo em nossas paróquias e comunidades, para um intercâmbio re-ligioso em torno da JMJ.

Em todo o Brasil, devem ser rece-bidos 400 mil jovens, que ficarão hos-pedados em casas de família, associa-ções, escolas, universidades e quadras poliesportivas. Após esta Semana Mis-sionária, todos deverão se concentrar para o grande momento, no Rio de Ja-neiro. Voluntários que estiverem interes-sados em abrir as portas para os inter-cambistas podem fazer o pré-cadastro pelo fone (47) 3322-4435, com Cursilho ou diácono Eduardo.

A Jornada busca a renovação e re-úne os povos mostrando que “todos so-mos um”, sem diferenças ou barreiras para a palavra de Deus. Jaime Tavares, coordenador diocesano da Pastoral da Juventude, disse que será inesquecível a participação no evento, a exemplo do que sentiu em 2011, em Madri, na Espanha. “O momento mais emocionante que pude presenciar foi a oração realizada por to-dos os presentes, cada um em sua língua.

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Juventude blumenauense se mobiliza

Intercâmbio religioso traz jovens de todo o Brasil

Bote Fé Floripa

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude - a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora - que vêm rodando o mundo desde 1995, já estão no Brasil, país sede da JMJ 2013. A Diocese de Blumenau abre os braços e o coração para a chegada dos símbolos, no dia 16 de janeiro, aqui per-manecem até o dia 19.

Navegantes será a primei-ra a receber os símbolos, vin-dos de Joinville. Eles seguirão até a praia de Gravatá, visi-tando também as cidades de Piçarras e Penha. Uma missa com indulgências plenárias, reunindo todos os padres da comarca, está agendada para as 19h30min. Depois, os f éis seguem em procissão até a Praia Central de Navegantes, para um luau.

No dia 17, a Paróquia São Pedro, de Gaspar, recebe os símbolos em missa presidida por dom José, ao meio-dia. A festa organizada pela comu-nidade terá apresentação de bandas e vigília dos grupos de jovens. Na mesma noite, Timbó mobilizará as paró-quias da comarca e acolherá a Cruz, o ícone e a imagem de bem-aventurada Albertina Berkembrock, às 21h15min, com show, procissão lumino-sa, missa e vigília.

A Catedral São Paulo Apóstolo amanhece no dia 18 de janeiro agraciada pela presença dos símbolos. A chegada será às 9h, com ani-mação da Banda do 23º Ba-talhão de Infantaria, seguida da Santa Missa, às 9h30min. Encenada por um grupo de jovens, às 10h30min aconte-

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3322-3950

No Cemitério São José o futuro já chegou.

Rua São José, 419 - Centro - Blumenau - SC www.cemiteriosaojose.com.br

VOCÊ ESCOLHE - O Meio Ambiente agradece.

Associação Religiosa Ecumênica

CREMATÓRIO ou

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*Para associadosASSOCIE-SE

Diocese se prepara para receber os símbolosCruz e Ícone de Nossa Senhora estarão entre nós, de 16 a 19 de janeiro

EspecialJMJ 2013

ce a Contemplação da Via Sacra. Uma animada missa com a Comunidade Católica Arca da Aliança acompa-nhará o horário do almoço, às 12h15min, seguida do Momento Mariano e a Con-sagração a Nossa Senhora.

Os símbolos partem para o Santuário Nossa Senho-ra Aparecida, onde haverá uma tarde de homenagens e contemplação, com te-atro, Via Sacra e missa. A Paróquia Santa Cruz recebe os símbolos às 21 horas, com adoração. A noite será encerrada com a missa de Envio.

Antes de partirem para a Diocese de Rio do Sul, os símbolos retornam à Ca-tedral São Paulo Apóstolo, na manhã do dia 19, para o momento de Louvor e Ora-ção com a Juventude. Uma missa às 10 horas, presidida por dom José e concele-brada por Dom Augustinho, bispo de Rio do Sul, marca a despedida.Representação da juventude no mundo

A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora carregando Jesus nos bra-ços foram escolhidos como símbolos da Jornada Mun-dial da Juventude. A cruz de madeira, de 3,8 metros, foi entregue pelo então papa João Paulo ll aos jovens, no final de 1984. Quase 20 anos depois, Bento XVI atri-buiu mais um símbolo - o Ícone- fazendo com que a mãe esteja sempre guiando e acompanhando os jovens.

Construída e colocada

Mesmo assim, houve um entendimento mútuo, uma luz entre todos”.

Oração, solidariedade e cultura são os eixos principais da Semana Missio-nária. Neste período, as paróquias da

Diocese são convidadas a envolver-se com os jovens peregrinos, proporcio-nando momentos de união, integração e apresentação dos serviços voluntá-rios realizados na comunidade.

A capital catarinense realizará o “Bote Fé Floripa”, maior celebração em homenagem à passagem da Cruz Pe-regrina e do Ícone de Maria. O evento preparatório para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 será no dia 12 de janeiro, a partir das 18 horas, no Centro Multiuso São José.

O Bote Fé tem a proposta de apro-ximar o jovem e sua família de Jesus

Cristo e receber os símbolos que per-manecerão no Estado durante o mês de janeiro. Shows com bandas da região, testemunhos de jovens e mis-sa deverão garantir uma noite repleta de atrações, não só para o público jo-vem. “É o momento para renovar a fé e o compromisso cristão na evangeliza-ção”, diz o coordenador da Pastoral da Juventude na Diocese de Blumenau, padre Roberto Carlos Cattoni.

A programação inclui atrações na-cionais como as bandas Dominus, Vida

Reluz, Cantores de Deus e Amados do Eterno. Outras bandas locais e apresen-tações culturais animarão a noite, sendo que a presença mais esperada é a da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, que chegarão às 20h45.

O “Bote Fé” vem reunindo milhares de pessoas, especialmente jovens, nas cidades por onde os símbolos passam. Em São Paulo, mais de 100 mil foram conferir a chegada ao País, no Campo de Marte, no dia 18 de setembro de 2011.

próxima ao altar da Basílica de São Pe-dro durante o Ano da Redenção (1983-1984), o símbolo foi entregue aos jovens para ser levado por todo o mundo, a todos os lugares e tempos. Represen-tando o amor de Cristo pela humanida-de, a cruz foi recebida no Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma, desde então já rodou continentes.

Após 10 anos, em 1994, a cruz pas-sou a visitar os países que acolhem a Jornada, como preparação espiritual. A cada cidade, uma festa é preparada para receber os símbolos, importantes

não só para a juventude, mas para to-dos os discípulos de Cristo, que sofreu por amor.

Em continuidade ao trabalho de João Paulo ll, em 2003 o papa Bento XVI concedeu aos jovens o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica dedicada a Maria, Mãe de Deus. Em palavras do Santo Padre, “acolhê-la em suas vidas, ter a compa-nhia e a proteção do incondicional amor e proteção de mãe”.

Onde os símbolos já passaram

1995 – Manila, Filipinas

1997 – Paris, França

2000 – Roma (Vaticano), Itália

2002 – Toronto, Canadá

2005 – Colônia, Alemanha

2008 – Sydney, Austrália

2011 – Madri, Espanha

2013 – Rio de Janeiro, Brasil

Encontros, celebrações, campanhas para viabilizar a participação nos eventos e muita animação tomam conta da juventude neste período preparatório para a Jornada

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

Para onde vai a juventude?

TESTE BÍBLICO

“Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus Conosco”

(Mt 1,23)

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

RESPOSTAS CERTAS

1- Durante a Páscoa que tipo de pão os Israelitas deveriam comer?

A - De centeioB - Sem fermentoC - Com ervas amargas

2- Quem ofereceu a Abraão pão e vinho?

A - Ismael B - Ló C - Melquizedeque

3- O que aconteceu com o ho-mem que sonhou que tinha três ces-tos com pães sobre a sua cabeça?

A - Foi enforcado

B - Foi promovidoC - Ficou na prisão até o fim

da vida

4- O homem não deve viver de pão somente, mas...?

A - De água B - Da palavra de DeusC - De vinho

5- O que o diabo sugeriu a Je-sus que transformasse em pães?

A - Gravetos B - Pedras C - Gafanhotos

Apresentamos um novo desaf o bíblico. Para participar, basta responder às questões e nos enviar até o dia 20 de janeiro, através do e-mail jornal@diocesedeblumenau,org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blu-

menau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Quem acertar todas as questões concorre a uma bíblia.

Em nosso teste anterior, quem acertou as questões e ganhou uma bíblia foi Jaime Kammers, do Bairro Itoupavazinha, em Blumenau. Con-f ra as respostas.

O que você sabe sobre os livros sagrados?Preencha o desafi o e envie para nós, para concorrer a uma bíblia

RECORDANDO

A edição de outubro de 2003 do Jornal da Diocese de Blumenau mostrou a dimensão missionária presente na Diocese. Outubro é, na Igreja Católica, o mês missioná-rio. Desde a mensagem de capa, a missão permeia a publicação, destacando-se, porém, duas en-trevistas de página inteira, com os diáconos permanentes João Er-nesto da Silva e Arnaldo Schure

(in memoriam), falando sobre suas experiências missionárias de dois meses em Humaitá, no Amazonas, comunidade irmã da Diocese de Blumenau. O jornal traz uma foto dos diáconos em um barco, nave-gando pelas águas mansas e pro-fundas do Rio Amazonas.

Entre as declarações dos diá-conos, relatos sobre a promoção realizada em nossa Diocese, que

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1. Qual destes acontecimentos não se deu durante a crucifi cação de Jesus:

A – Os muros de Jerusalém de-sabaram

2. Quais foram as últimas pala-vras de Jesus antes de entregar o espírito:

B – Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito

3. Jesus morreu à hora nona,

que corresponde a que horas em nosso calendário:

A – 3 horas da tarde

4. Quem foi o segundo discí-pulo a entrar no túmulo de Jesus, após a ressurreição:

C – Pedro

5. Qual o nome do discípulo que disse só crer na ressurreição de Jesus se o visse e o tocasse:

C – Tomé

De autoria do padre João Ba-tista Libanio, a obra da Editora Paulus (2011) trata da idade juve-nil e seu paradoxo entre vulnerabi-lidade e potencialidade. De leitura convidativa, o livro traz compara-ções entre a juventude de ontem e hoje, seguida de uma análise crítica, terminando com orientação pastoral. Trabalha os mais varia-dos temas, situações e problemas atuais e apresenta sugestões para o diálogo com o jovem.

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

Blumenau, uma diocese missionáriaarrecadou grande parte do va-lor necessário para a viagem, alimentação e estadia de ambos naquela região. “Diversas pes-soas generosas doaram roupas e dinheiro, preenchendo, assim, o total de recursos necessários para a minha missão”, af rmava o diácono Schure. Soa proféti-ca e incisiva a sua afirmação: “Desejo que muitas pessoas da nossa Diocese possam, um dia, fazer a experiência da missão em algum lugar necessitado, próximo ou distante. Todos so-mos missionários”.

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Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

11Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografi as:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado; em ti está o meu agrado”

(Mc 1,11)

O padre Idonizete Krüger, reitor do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes e pároco da mesma paróquia e cidade, apresentou à Cúria Diocesana de Blumenau, um requerimento as-sinado pelos padres da Comarca de Navegan-tes e dos conselhos comunitários, solicitando a criação de uma nova paróquia, denominada Santa Luzia, naquele município litorâneo, des-membrada integralmente da Paróquia-Santuá-rio Nossa Senhora dos Navegantes.

O principal motivo deste pedido era possibili-tar um melhor atendimento às comunidades da região, além de proporcionar uma evangeliza-ção mais constante das famílias católicas, que são maioria na localidade. Juntamente com a nova Matriz, haveria mais dez comunidades desmembradas da atual Paróquia Nossa Se-nhora dos Navegantes.

A Paróquia Santa Luzia proporcionaria um melhor atendimento religioso. Financeiramen-te era viável, uma vez que, com o número de dizimistas, seria possível manter uma estrutura paroquial, pagar salários, combustível, telefone, luz e outras despesas. A residência paroquial já estava pronta e acabada.

Outra justif cativa era que crescia o número de grupos de ref exão e pastorais, que necessi-tavam de um acompanhamento mais constan-te. A futura Paróquia já tinha lideranças e minis-térios em número suf ciente para colaborar com o sacerdote designado para a missão. A nova sede de Santa Luzia f caria situada no centro da área total da Paróquia, onde possuía uma infraestrutura adequada.

NAVEGANTES

A pedido dos padres da Comarca, a nova comunidade foi criada para possibilitar melhor atendimento às comunidades

A origem da Paróquia Santa Luzia

Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo de Deus, em Navegantes, levando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comarca de Na-vegantes e o voto favorável da comunidade e, depois de ter con-sultado o Conselho Presbiteral da Diocese, dom Angélico Sân-dalo Bernardino, bispo diocesa-no à época, erigiu a Paróquia de Santa Luzia em 13 de dezembro de 2000, constituindo, assim, uma nova Matriz na cidade.

O decreto estabelece seu território: ao Norte e Leste, a Pa-róquia de Santa Luzia limita-se com as Paróquias São Vicente de Paulo, de Luís Alves, e São Pio X, de Ilhota.

Padre Antônio Francisco Bohn

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A sede da Paróquia Santa Luzia, criada por dom Angélico, em Navegantes

[+] Comunidades

Comunidades que passaram a pertencer à nova Paróquia Santa Luzia:

✗ São Domingos✗ Nossa Senhora das Graças✗ Jardim Paranaense✗ Nossa Senhora do Rosário✗ Santa Terezinha✗ Santo Agostinho✗ Sagrado Coração de Jesus✗ São Francisco de Assis✗ São José✗ Nossa Senhora Aparecida

Ao Sul e Oeste, limita-se com a Paróquia Nossa Senho-ra dos Navegantes, a começar pelo córrego São Paulo, vindo pelo mesmo até o Rio Itajaí-Açu, voltando ao Norte com uma linha seca até o primeiro pontilhão, no Ribeirão Escal-vado, na estrada municipal do povoado de Escalvado ao po-voado Lagoas. Daí, por uma linha seca até a nascente do Rio Escalvadinho, na Serra do Escalvado, seguindo por esta até encontrar o Ribeirão Piava, af uente da margem esquerda do Rio do Peixe, que desem-boca, a aproximadamente dois quilômetros da Foz do Rio do Peixe, até o Rio Itajaí Açu, continuando por este até a vala São Paulo e São Domingos.

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Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

12 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!”

(Lc 1,45)

SOBRIEDADE

Movimentos

Os desafi os da pastoral em 2013FRANCISCANISMO

No mês de novembro, cele-bramos uma santa especial, pa-droeira da Fraternidade Francisca da Ordem Secular, em Blumenau: Santa Isabel da Hungria, nascida em 1207, falecida em 1231 e ca-nonizada em 1235. Era princesa, f lha do rei André II. O casamen-to teve interesses políticos, mas houve uma união de muito amor e convivência humana.

Gerou três filhos e o marido morreu, cedo, em uma Cruzada, por doença, no Sul da Itália. Isa-bel sentiu a morte do esposo. Em um inverno muito rigoroso foi ex-pulsa do castelo, por um cunha-do, levando um filhinho no colo. Garantiu o futuro dos f lhos e re-nunciou a riquezas e honras, en-trando para a Ordem Franciscana Secular, em plena pobreza. Co-locou-se em obediência ao seu confessor, que era de extremado rigor e a fez sentir muitas penitên-cias fortes. Ela, porém, continuou firme, servindo aos doentes e amparando aos necessitados.

Levou uma vida de virtudes evangélicas, caminhando na re-gra de São Francisco: pobreza, castidade e obediência. Tornou-se modelo inf nito de amor, viven-do em um mundo tão cruel.

Faleceu aos 24 anos, con-sumida pelas penúrias a que se submeteu. É um exemplo de vida e, mesmo que não possamos seguir-lhe os passos, podemos praticar as nossas virtudes fran-ciscanas e sermos arautos da Paz e do Bem.

O membro da ordem precisa praticar obras de misericórdia. Desta maneira, seremos fran-ciscanos, companheiros de São Francisco e de Santa Isabel, com os olhos em Jesus Cristo, nosso caminho, verdade e vida.

Alfredo Scottini

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Trêslojas

para melhor

atender

Movimento apresenta resultados de 2012 e metas para o futuro na diocese

A Pastoral da Sobriedade bus-ca formas inovadoras para sensi-bilizar as pessoas, considerando que não é fácil se envolver com uma problemática tão grave e comprometedora. Seu papel é resgatar as ovelhas perdidas, que precisam de acolhimento social e espiritual.

Esse investimento começou em 2011, quando iniciamos uma orientação mais intensa dos vo-luntários, criando uma estrutura sedimentada no Programa de Vida Nova. Sendo uma Pastoral Social, entendemos que a evan-gelização requer esforço, tes-temunho, exemplo, estímulo e maior perseverança.

Em muitos casos, capacitamos as próprias pessoas que chegam fragmentadas por suas histórias de vida. Mostramos possibilida-des e, através da vivência reno-vada no Cristo, elas remontam suas histórias e passam a se constituir como integrantes, ge-rando também um crescimento para si próprias.

Planos para 2013Com a equipe de novos agentes

e os anteriores, propomo-nos, para 2013, além da formação, realizar um retiro espiritual na Casa de Acolhida Ressurreição e, posteriormente, com-

plementar o cronograma com a viagem para a Canção Nova (SP), onde serão celebrados os 15 anos da Pastoral da Sobriedade.

Nosso desaf o segue em dois cami-nhos: trabalhar na formação, capacita-ção e orientação de agentes e direcioná-

los ao indivíduo que sofre, que se af ige e que está afastado do amor do Pai. É necessário que a comunidade se inte-resse por esse projeto, pois esta pro-blemática acontece em nossa casa, em nossa Igreja.

Somos povo de Deus e devemos

nos reconhecer. Não assumir nosso pa-pel só vai agravar ainda mais esse so-frer. Aproveitemos a chegada do Cristo como um presente, para estarmos pron-tos a dá-Lo como presente a quem está perdido e necessitado do Seu nascimen-to em sua vida.

[+] Principais realizações em 2012

✗ No início do ano, uma formação interdiocesana, com a presença de Joinville e Florianópolis e representantes nacionais da Pastoral da Sobriedade.

✗ Em junho, o I Encontro Diocesano agregado à Caminhada Pela Vida, na Comarca de Navegantes, dentro da Semana Nacional de Combate às Drogas, trouxe, ainda, palestras sobre fumo, codependência e legalização de drogas ilícitas e um show com Antônio Cardoso.

✗ Finalizando o ano, realizamos o Encontro de Informação e Confraternização, voltado a questões pessoais do agente, como perseverança, espiritualidade e mantenimento da sobriedade.

✗ Mantivemos o programa na Rádio Arca da Aliança (AM 1260 ou http://arcadaalianca.com.br/blumenau), às segundas-feiras, às 12h30, que inclui a novena perpétua Súplica de Sobriedade, reflexões e informações sobre as drogas.

✗ Na Catedral São Paulo Apóstolo acontecem os

atendimentos semanais (segundas-feiras de manhã) a familiares, dependentes e pessoas interessadas no trabalho pastoral. Acolhemos, orientamos e direcionamos possíveis tratamentos.

✗ Esse serviço, também, acontece no Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, às terças-feiras de manhã.

✗ Na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Bairro Água Verde, firmamos um novo grupo de autoajuda.

Formação de voluntários foi prioridade em 2012 e será intensificada no novo ano, com foco, também, no atendimento a pessoas e famílias que vivem o problema da dependência

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

A Pascom e seus planos para 2013

Paróquias13Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Aquele que me enviou a batizar com água disse-me: Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer,

é ele quem batiza com o Espírito Santo” (Jo 1,33)

COMUNICAÇÃO

A Pastoral da Comunicação vem se articulando com crescente afirmação e abrangência

O objetivo da Pastoral da Co-municação é prestar à Igreja um serviço evangelizador, através dos novos e promissores meios. Assim, apresentamos seus pla-nos para 2013:

NACIONAL

A Pascom Nacional vai pro-mover o 8º Mutirão Nacional da Comunicação (Muticom), de 27 de outubro a 1º de novem-bro, em Natal (RN), desafiando os comunicadores com o tema “Comunicação e participação

cidadã: meios e processos”. Já está no ar o site do evento (www.muticom.com.br), apresentando a programação, que terá mesas redondas, grupos de trabalho e atividades culturais. O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Signis Brasil, em par-ceria com outras instituições.

REGIONAL

A Pascom Regional se pro-põe a articular a Pastoral da Co-municação, dar unidade às práti-cas de comunicação existentes na Igreja e evangelizar. Como diz o Documento de Puebla (1063), “evangelizar é comunicar”. A equipe regional responsável pela animação planeja quatro reuni-ões: nos dias 1º e 2 de março, em Criciúma; nos dias 14 e 15 de junho, em Rio do Sul; nos

dias 2 e 3 de agosto, em Joinville e o último em Florianópolis, dias 8 e 9 de novembro.

O 1º Pascom “Pastorais e Movimentos” será realizado em 23 e 24 de agosto, na Praça XV de Novembro, em frente à Cate-dral Metropolitana de Florianópo-lis, promovendo uma feira de arti-gos das pastorais e movimentos no Estado, shows, palestras e atividades em grupo.

DIOCESE

A Pastoral Diocesana da Co-municação é formada por Gio-vani Alves, Marco Antonio No-gueira, diácono Celito Tarnowski e os padres Paulo Barbosa de Araújo e Raul Kestring. Em 2013, uma das ações será a Missa dos Jornalistas (veja matéria abaixo). Em fevereiro, abril, agosto e no-vembro a Pascom vai promover

o Café da Comunicação. A in-tenção é reunir, nas manhãs de sábado, em várias paróquias, os interessados na comunicação e membros de equipes de liturgia (leitores, músicos, comentaris-tas), para um café com troca de conhecimentos, palestras e trabalhos em grupo. O primeiro Café da Comunicação será na Paróquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro, no Bairro Água Verde, em Blumenau, no dia 9 de fevereiro.

No dia 4 de maio, véspera do Dia Mundial das Comunicações, ocorre o Seminário Diocesano sobre Pastoral da Comunicação, na paróquia do Bairro Água Ver-de. Reuniões da equipe dioce-sana irão ocorrer nos meses de janeiro, março, maio, junho, julho, setembro e outubro, sempre na segunda quinta-feira do mês, às 19h30.

Equipe diocesana da Pastoral da Comunicação está pronta para os desafios de 2013, que terá novidades nesta área

Agende-se para a Missa dos Jornalistas

Em janeiro de 2011, o bispo dom José Negri quis convi-dar jornalistas e comunicadores de Blumenau e região para celebrar o dia do padroeiro da prof ssão, São Francisco de Sales (24 de janeiro), ressaltando, desta forma, a impor-tância da comunicação entre as pessoas, grupos e nações. Para 2013, a Missa dos Jornalistas será realizada no dia 24 de janeiro, às 19 horas, na Catedral de Blumenau e todos que trabalham na comunicação estão convidados a celebrar.

Assistimos ao surgir de novos meios para as pessoas se comunicarem, especialmente pela internet e através das redes sociais, que possibilitam agilizar e universalizar a co-municação. A Igreja não pode f car à margem desse proces-so e até o papa Bento XVI tem insistido no uso dos novos meios para evangelizar e ele mesmo, assim como muitos bispos, padres e religiosos, tem seu Twitter. Os católicos e cristãos devem entrar nas redes para contribuir com conte-údo positivos, de construção da pessoa, da comunidade e da sociedade.

Neste sentido, é justo que a Diocese de Blumenau bus-que uma aproximação com os jornalistas e comunicadores da re-gião, para mostrar a eles a importância que a Igreja dedica ao seu trabalho, voltado ao serviço e o bem da co-munidade.

O Padroeiro

São Francisco de Sales é o padroeiro dos jornalistas. Nascido na Espanha, em 1567, aos 24 anos alcançava o doutorado em Direito. Mais tarde, sentiu-se chamado a ingressar na Companhia de Jesus, tornando-se sacerdote e depois bispo de Genebra, na Suíça. Seus escritos e palestras o tornaram conhecido e amado na Europa. Faleceu em 28 de dezembro de 1622, em Lion, na França. O culto ao Santo começou no momento de sua morte e sua memória é celebrada no dia 24 de janei-ro, porque foi neste dia, em 1623, que suas relíquias mortais foram trasladadas para a sepultura def nitiva, em Anneci. A beatif cação ocorreu em 1661 e a canonização, quatro anos depois.

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

Paróquia Missionária é tema de encontro nacional

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Dezembro de 2012 e Janeiro 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Só em Deus repousa a minha alma; dele vem minha salvação”

(Sl 62/61,2)

IGREJA

A Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB e o Centro Cultural Missionário de Brasília pro-moveram em novembro, o 3º Encontro Nacional da Missão Continental, com o tema “Pa-róquia Missionária”. Foi uma oportunidade de formação so-bre um tema que interessa à Igreja e está no coração da pro-posta da Missão Continental. Os participantes foram convidados a se tornar agentes multiplica-dores desse trabalho formativo em suas realidades. A seguir, as percepções do grupo da Dioce-se de Blumenau, que participou do encontro liderado pelo bispo Dom José Negri.

TEMA

A paróquia em estado per-manente de Missão foi trabalha-da em três subtemas: 1. Paró-quia Missionária: Um novo olhar para a paróquia; 2. Paróquia em missão popular: como colocá-la em estado permanente de mis-são; 3. Cooperação intereclesial entre as paróquias.

PROPOSTAS

Vaticano II, a fonte da missão

Pouco depois do Vaticano II, uma af rmação do papa Paulo VI (1967) se tornou signif cativa para compreender as motivações e as orientações do pró-prio Concílio: “O concílio vale na medida em que continua a vida da Igreja, não a interrompe, não a deforma, não a inventa, mas conf rma, desenvolve, aperfeiçoa e atualiza esta mesma vida”. No entanto, não passou muito tempo para constatar que a teologia da missão e a atividade missionária sofreram uma crise profunda. Entre muitas causas é mencionado o fenômeno da secularização que se alastra cada vez mais, surgimento de leituras parciais e superf ciais dos textos do Concílio, falta de vocações mis-sionárias.

Todavia, todos os documentos do Concílio estão profundamen-te impregnados pela dimensão missionária da Igreja. Entre eles, destaca-se o Lumen Gentium, considerado como sua expressão central, mostrando os valores e essências da missão da Igreja. Este inf uenciou fortemente o decreto Ad Gestes, colocando uma distin-ção fundamental entre a missão da Igreja em sentido geral (que se refere ao mandato de Cristo ressuscitado) e a atividade missionária. Podemos destacar cinco razões pelas quais a Igreja é Missionária:

1) Porque é envidada por Deus às nações, para ser sacramento universal da salvação (AG 1; LG 1);

2) Porque tem sua origem na missão do Filho e na missão do Espírito, segundo o desígnio de Deus Pai (AG 2);

3) Porque tem a missão de levar a todos os povos a mensagem do Evangelho, para cumprir a vontade de Deus: “que todos os ho-mens sejam salvos” (1Tm 2,4s. – AG 7);

4) A missão é um elemento constitutivo da universalidade da própria Igreja, pelo mandato do Ressuscitado (AG 1), pois deve anunciar o Evangelho, sempre e em todo lugar (AG 9);

5) Porque o mandato de “fazer discípulos todos os povos” (Mt 28,19s) não é outra coisa senão levar adiante a mesma missão de Jesus, enviado a evangelizar os pobres, percorrendo o mesmo ca-minho da pobreza, da obediência e do serviço (AG 5).

O concílio, para falar da missão da Igreja, fundamentalmente se refere ao texto do evangelho de Mateus (Mt 28,19-20). De fato o grande mandato, segundo o evangelista, tem sua origem no Cristo ressuscitado e apresenta dois elementos essenciais:

A) O ressuscitado assegura sua presença permanente e deci-siva no meio dos seus discípulos, que são colaboradores de sua própria missão.

B) A missão possui uma dimensão universal, seja em relação aos destinatários, como em relação ao enviados. Disso tudo de-corre que todo ser e agir da Igreja jorra da fonte inesgotável da Missio Dei, da missão do Filho, da missão do Espírito Santo, se-gundo o desígnio de Deus Pai! (AG 2).

Colaboração: padre Sérgio BradaniniPadre Alcimir José Pillotto

Encontro Nacional da Missão Continental ocorreu em Brasília, em novembro

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1. Renovação das paró-quias a partir de suas estrutu-ras: passar de uma paróquia centralizadora para uma rede de comunidades, renovando e estruturando os conselhos;

2. Tornar a paróquia mis-sionária: para isso tem que ser uma escola de discípulos mis-sionários. A temática da missão deve perpassar todas as pasto-rais e agentes;

3. Paróquia, comunidade de comunidades: descentralização de suas atividades, setorização de sua área geográfica, for-mando discípulos missionários;

4. Investir na formação dos

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leigos missionários: com o obje-tivo do encantamento ou reen-cantamento pela missão. Esta formação deve levar o discípulo missionário a fazer um encontro com Cristo, realizar um pro-cesso de conversão, entrar no discipulado, viver em estado de comunhão e ir à missão.

NA DIOCESE

A Diocese de Blumenau vem caminhando neste senti-do, com o Triênio Missionário. Muitas paróquias realizaram missões populares, visitando famílias e realizando um levan-tamento de dados. Contudo, a missão popular é um momen-to. Temos que continuar neste impulso de ir ao encontro, olhar para além da nossa realidade e

abrir o coração para os desaf os e necessidades da Igreja e do mundo. O simples ato de não nos prendermos em nossas dif -culdades e percebermos que há necessidades maiores nos fará ter um coração missionário, fo-mentará a abertura para o outro, a necessidade de partilhar o que temos com os que nada pos-suem.

CONCLUSÃO

Foram dias importantes para compreendermos a urgência de uma Igreja em estado perma-nente de missão. Não foi um en-contro para dizer que a paróquia é ultrapassada, mas valorizá-la e apontar novos caminhos para que, renovando-a, continue a re-alizar sua missão evangelizadora.

Valorizar a paróquia e apontar novos caminhos para que, renovada, continue a realizar sua missão evangelizadora

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

“Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”

(Mt 2,2)Espaço da Família15

RENOVAÇÃO

A Pastoral Familiar recebeu nova coordenação diocesana, assumindo planos e objetivos para 2013. O diáco-no Carlos Pedro Kleis, de Luis Alves, é o coordenador, substituindo o diáco-no João Zimmermann. Com a missão da evangelização e promoção huma-na e social da pessoa e da família, a Pastoral visa viver e crescer na fé, ser santuário de vida, célula vital na socie-dade e igreja doméstica, que acolhe, vive, celebra e anuncia a Palavra de Deus.

O diácono Kleis avalia o trabalho da Pastoral Familiar como positivo. “É uma sementinha no terreno da Evan-gelização, que está presente em vá-rias paróquias, de forma organizada, trabalhando em conjunto com as de-mais pastorais e movimentos”, af rma.

Kleis agradece à equipe anterior o empenho e dedicação. “Os trabalhos realizados com o apoio de dom José, do padre Josué, do diácono João-zinho e sua esposa Marlene foram essenciais para darmos andamento ao que vem sendo feito”, enfatiza. Ele explica que a Pastoral Familiar é abrangente e contempla a família em todos os aspectos. “Dirige-se a todos os tipos de família, procurando levar apoio, orientação e conversão, através de pessoas de boa vontade, anima-das e impulsionadas pelo Espírito do Bom Pastor”.

Missão na Família

O ano de 2012 foi o Ano da Missão

na Família e trouxe muitos benefícios, como a confirmação da importância da família para a igreja e a sociedade, apoio dos presbíteros para a implan-

Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

tação da Pastoral Familiar nas paró-quias, a família como prioridade na evangelização, além do conhecimento da realidade.

O diácono Kleis, ressalta que dom José tem colaborado muito para for-talecer o diálogo com as famílias. “Ele tem sido um verdadeiro pastor, que cuida de suas ovelhas, as ama e não quer que nenhuma se perca. A iniciati-va de celebrar a Missa da Família em todas as paróquias foi uma benção”, diz.

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A Pastoral Familiar rumo a 2013

sana. Kleis explica que a visitação tinha o objetivo de ir ao encontro, dando testemunho da missão da Igreja. “Encontramos diversas reali-dades, mas predomina na Diocese as famílias conforme o plano de Deus: pai, mãe e f lhos, unidos pelo Matrimônio”.

O trabalho, segundo ele, terá grandes benefícios na evangeliza-ção. “Essa visitação vai nos ajudar na condução da Pastoral Familiar, pois possibilitou conhecer as ale-grias e tristezas da família, os diá-logos e silêncios, as decepções e angústias de cada lar. Cabe agora, como Igreja, unidos, proclamar a esperança que nasce da Palavra de Deus”, f naliza.

Encontro de estudos

Como preparar um Natal

A Coordenação dos Diáconos Per-manentes (CODIPE) esteve reunida, no dia 15 de novembro, na casa de forma-ção Nossa Senhora Auxiliadora, em Rio dos Cedros, para estudar o DOC 96 da CNBB, sobre as diretrizes para o diaco-nado permanente da Igreja no Brasil, aprovado pelos bispos na 49ª Assem-

bleia Geral em Aparecida (SP). O padre João Leite, assessor dos diáconos e di-retor da Escola Diaconal São Lourenço, participou do encontro, junto com 78 di-áconos permanentes, alunos e esposas. Foi um momento de estudo, reflexão, partilha, esclarecimentos, amizade e mui-ta oração.

Ao pensar em como preparar o Natal, ref ito tudo que estou vivendo, nesse período de Advento, de esperança de vida renovada. Há dois meses meu esposo f cou sem traba-lho, depois de mais de 30 anos como moto-rista em uma empresa de Itajaí. Fiquei com o encargo da casa com o meu salário, que não é muito, mas com a graça de Deus, rende a cada dia, como na multiplicação dos pães e dos peixes por Jesus.

Claro que não foi fácil ver o Natal che-gando, época de dar e receber presentes... meu esposo estava af ito, mas felizmente agora está trabalhan-do em um supermercado em Navegantes, onde moramos. Está muito fe-liz e dedicado. Ele ainda diz que está triste, porque este Natal vamos passar no aperto, já que o primeiro salário será para pagar con-tas. Mas eu respondi que, até podemos ter pouco materialmente, porém, será o melhor Natal, porque posso retribuir um pouquinho o

que ele fez por mim, ajudando nas despesas da casa.

Tenho muita gratidão ao meu marido, por tudo que fez por mim quando perdemos a nossa f lha. Na época eu precisei dele e ele me salvou, me deu força e amor. Meu Na-tal, vai ser preparado com pouco, mas com gran- de alegria no coração, esperando a

chegada do Menino Jesus em nossa casa, em nossas vidas e no coração de cada um de

nós. Vai ser o Natal mais lindo, de agradecimentos por tudo que Jesus nos deu nestes 32 anos de ca-samento. Como preparar o Natal?

Com uma ceia simples, mas com a fa-mília reunida na presença de Jesus e Maria. Uma sugestão? Iluminar o coração, não as casas e árvores. Limpar a sujeirinha do nos-so coração e fazer uma manjedoura para o Salvador. Que Deus abençoe a todos, neste Natal!

Márcia Oliveira do Nascimento, de Navegantes

Estudo, reflexão, partilha e oração entre os diáconos e esposas

Novos desafios para o diácono Kleis, na coordenação diocesana da Pastoral Familiar

Diácono Carlos Kleis assume a coordenação com novas metas e planos

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau, Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013

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CNBB Regional Sul 4

pág. 15Pastoral da Família tem nova coordenação diocesana

NATAL

Presentes nesta época, eles materializam aquilo que cremos

Os símbolos da fé

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Sempre é NatalEste é um sinal de sabedoria: viver o Natal cada dia.

Mesmo que não escrevas livros, és o escritor da tua existência. Mesmo que não sejas Michelângelo, podes fazer da tua vida uma obra-prima.Mesmo que nunca alinhes um verso ou soneto, tua vida pode ser um poema.

Mesmo que não tenhas grande cultura, podes cultivar a sabedoria da caridade.Mesmo que teu trabalho seja humilde, apagado, podes converter teu dia a dia em oração.

Mesmo que as rugas marquem tua fronte, mais vele tua beleza interior. Mesmo que teus pés sangrem nas pedras da caminhada, teu rosto pode sorrir, num hino à vida.

Mesmo que lágrimas amargas rolem do teu rosto, tens um coração para amar.Mesmo que não sejas Santo, nem anjo, mas um simples mortal. Cristo Menino quer nascer e renascer na

gruta do teu coração, num perene e diário Natal.(Colaboração: diácono João Francisco Zimmermann)

Símbolos falam por si. Por isso, deixemos que os ele-mentos natalinos nos comuniquem o significado do Natal que celebraremos, para o anúncio da nossa fé.

PRESÉPIO: o mais completo símbolo de Natal, representa a cena do nascimento. Serve de lugar de oração em família e tem valor pedagógico para transmitir aos f lhos, o signif cado de cada personagem.

PINHEIRO: a árvore que nunca morre, apesar do inverno, recebe os adornos para simbolizar vida. Na bíblia, a árvore está presente no Paraíso no Lenho da Cruz.

ESTRELA: aponta para o Messias, evocando o astro luminoso que conduziu os magos até Jesus, Luz do mundo. Representa a salvação universal e geralmente f ca sobre o presépio, no topo da árvore, ou na porta, sugerindo que ali está o Salvador.

CEIA: precedida de uma oração ou cântico, recorda-nos que Jesus nos une como irmãos, membros da mesma família. Seu nascimento é motivo de alegria para os que pedem a salvação.

PRESENTES: a troca representa a doação, para purif car-se no amor fraterno, assim como Maria nos oferece Jesus e como Ele próprio nos presenteia com sua vida e salvação.