Jornal de Abrantes

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha jornal abrantes de NOVEMBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5537 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO DESPORTO ENTREVISTA ABRANTES Francisca Laia nomeada para atleta do ano A canoísta disse estar concentrada em apurar-se para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Pág 20 Joaquim Serras é o novo presidente da Associação Comercial e Empresarial da região Reforçar a qualificação e a empregabilidade de empregados e desempregados através de formação, são alguns dos objetivos. Pág 3 Autarquia aprova orçamento 2016 A Câmara aprovou o Orçamento para 2016, no valor de cerca vinte e seis milhões e seiscentos mil euros, menos um milhão do que o orçamento deste ano. Pág 4 NATO Exercício Militar mexe com a região O Exercício Trident Juncture 2015 - o maior exercício da NATO desde 2002 – está a decorrer em Portugal e na região do Médio Tejo até 6 de novembro. Portugal, como nação hospedeira, está a participar com cerca de 3 000 militares. Pág 10 António Ferraz Desporto em Abrantes Receba comodamente o Jornal de Abrantes em sua casa · 12 publicações · 10 euros (despesas de envio) · 241 360 170

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Jorna de Abrantes, Sardoal, Mação, Vila de Rei, Constançia e VN Barquinha

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesde

NOVEMBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5537 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

DESPORTO ENTREVISTA

ABRANTES

Francisca Laia nomeada para atleta do ano A canoísta disse estar concentrada em apurar-se para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Pág 20

Joaquim Serras é o novo presidente da Associação Comercial e Empresarial da regiãoReforçar a qualificação e a empregabilidade de empregados e desempregados através de formação, são alguns dos objetivos. Pág 3

Autarquia aprova orçamento 2016A Câmara aprovou o Orçamento para 2016, no valor de cerca vinte e seis milhões e seiscentos mil euros, menos um milhão do que o orçamento deste ano. Pág 4

NATO

Exercício Militar mexe com a região O Exercício Trident Juncture 2015 - o maior exercício da NATO desde 2002 – está a decorrer em Portugal e na região do Médio Tejo até 6 de novembro. Portugal, como nação hospedeira, está a participar com cerca de 3 000 militares. Pág 10

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2 NOVEMBRO 20152015REGIÃO

É uma das principais entradas na cidade de Abrantes e é uma imagem que tem sido vista por muitos automobilistas desde há vários meses. Situado junto ao antigo Posto da PVT -- Polícia de Viação e Trânsito, em Barreiras do Tejo, o muro destruído deixa uma imagem pouco abonatória a quem nos visita e a quem por ali passa. Não existe uma forma de obrigar quem de direito a uma reparação mais célere daquilo que destruiu?

FICHA TÉCNICA

Diretora InterinaJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Redação Mário Rui Fonseca

(CP.4306)[email protected]

ColaboradoresAlves Jana e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 [email protected]

Cristina [email protected]

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho

244 819 [email protected]

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António Vieira

ImpressãoUnipress Centro Gráfico, Lda.

ContactosTel: 241 360 170Fax: 241 360 179

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Editora e proprietáriaMedia On

- Comunicação Social, Lda.Capital Social: 50.000 eurosNº Contribuinte: 505 500 094

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Detentores do capital socialLena Comunicação SGPS, S.A. 80%

Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. 20%

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos,

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis.

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617

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Margarida DiasSertã

Nesta altura costumo consumir o doce de marmelo (ou marmelada) e as broas amassadas tradicionais da minha terra. Sou natural da Sertã. Também gosto muito das broas fer-vidas de Abrantes. Todos os anos, nesta época de Todos-os-Santos, te-nho estes doces em casa.

Maria GonçalvesMouriscas

Prefi ro as broas de mel, as broas fervidas e também os bolos amas-sados. Apesar de já ser costume fa-zer fi lhós. Come-se muito as passas fritas, e como sou das Mouriscas, co-memos muitas porque é um doce desta altura.

Rui CostaAbrantes

Sou diabético, e claro está, não posso comer doces. Mas costumo vir até à Feira Nacional de Doçaria Tradicional e levo aqui uma enco-menda para umas pessoas. Desde o bolo fi dalgo, as broas fervidas de Abrantes, as tigeladas e a Palha de Abrantes.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

EDITORIAL

Qual é o doce regional que prefere nesta época?

IDADE 31NATURALIDADE /RESIDÊNCIATramagal/ Abrantes.PROFISSÃO Assistente Social / Me-diadora Familiar e de Conflitos na Associação Vidas Cruzadas.UMA POVOAÇ ÃO A minha. Tramagal.UM CAFÉ O Petroleiro Amarelo em Tramagal. Por muito tempo que es-

teja sem lá ir, sempre que vou não esquecem como gosto do meu café.PRATO PREFERIDO É difícil, adoro comer. Mas qualquer prato da mi-nha mãe.UM RECANTO PARA DESCOBRIR? Ponte de Lima.UM DISCO “Black Álbum” dos Me-tallica. Marcou a minha adolescên-cia.UM FILME “Um amor para recor-dar” baseado na obra de Nicholas Sparks. Pela mensagem que trans-mite de que o amor pode mudar tudo.UMA VIAGEM Ao México, onde es-tive em 2010.UMA FIGURA DA HISTÓRIA Che Guevara pela sua luta contra as in-justiças sociais.

UM MOMENTO MARCANTE O nascimento da minha filha com o meu marido ao meu lado. Foi o mo-mento mais fantástico da minha vida.UM PROVÉRBIO Não importa que digam bem ou mal. O que importa é que não se enganem no meu nome.UM SONHO Quando chegar ao fi m da minha vida, olhar para trás e ver que valeu a pena.UMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO? Um ama-nhecer com uma caminhada e um café em S. Lourenço. Um almoço nas Fontes seguido de um passeio pela zona até ao por do sol. Um jan-tar no Restaurante Santa Isabel em Abrantes, seguindo a noite n’ O Al-caide.

SUGESTÕES

Vânia Grácio

Joana Margarida Carvalho

Diretora interina

Crescimentoadiado

Na última edição do Jornal de Abrantes o editorial não podia, nem devia, prever a confusão que as últimas legislativas con-feriram ao nosso país.

Após um mês, deste mo-mento eleitoral, está instalada uma “telenovela” que muito tem dito sobre os políticos portugueses e aquilo que fa-zem para ascender ao poder. O drama já teve um primeiro des-fecho, com a decisão do pre-sidente da República, Aníbal Cavaco Silva, indigitar Pedro Passos Coelho, como primeiro-ministro.

O que segue já todos nós sa-bemos - meses de instabilidade política, um caminho de cres-cimento adiado e uma indefi -nição quanto ao futuro do país que nos deve preocupar a to-dos. É inaceitável a exclusão de qualquer força política eleita para o parlamento para uma solução de governo, pois a de-mocracia deve fi car sempre em primeiro plano.

O ambiente político que se vive não favorece a tranqui-lidade que temos de ter pela frente para enfrentarmos os desafi os futuros, pois como sa-bemos quem pagará a fatura fi nal serão os mesmos de sem-pre. Assim, uma solução estável e duradoura é o que aspiramos o quanto antes.

Na região, apesar desta inde-fi nição quanto ao orçamento de Estados e ao futuro do país, as autarquias começam a apro-var as suas Grandes Opções, Planos e Orçamentos para 2016. Nesta edição fi camos a conhecer a estratégia dese-nhada pela autarquia socialista de Abrantes para o próximo ano. Damos também a conhe-cer um dos maiores exercícios da NATO que tem mexido com este território e com os seus ci-dadãos.

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3NOVEMBRO 20152015 ENTREVISTA

Joaquim Serras é, desde Janeiro, o presidente da Direcção (2015-2017) da Associação Comercial e Empre-sarial dos concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal, Mação e Vila de Rei.

ALVES JANA

Como vai a Associação?A Associação representa e apoia

os empresários que desenvolvem a sua atividade nos cinco concelhos e desenvolve protocolos com várias entidades com esse objectivo. Da-mos apoio desde o primeiro passo, com uma consultoria gratuita para o licenciamento da atividade, e de-pois vamos respondendo às várias solicitações. Fazemos um trabalho continuado de informação. Ainda há pouco fi zemos uma com a ASAE e outra sobre o “Comércio Investe”. Além disso, promovemos forma-ção aplicada e representamos inte-resses dos associados, por exemplo junto dos municípios, dos seus ga-binetes de apoio ao empresário.

Qual a aposta desta Direção?Aumentar o tipo de serviços que

prestamos aos associados e melho-rar a nossa comunicação com eles, nomeadamente a nossa newslet-ter. No quadro do Portugal 2020, a prioridade é a elaboração, como entidade promotora, de candida-turas conjuntas de várias empresas, por exemplo no domínio da inter-nacionalização, pois temos empre-sas com capacidade para dar esse salto. E vamos apostar na formação. Neste momento, por exemplo, es-tamos a realizar candidaturas à me-dida “cheque-formação” que visa reforçar a qualifi cação e a emprega-bilidade de empregados e desem-pregados através de formação ajus-tada às necessidades do mercado de trabalho.

Quais são os principais proble-mas das empresas?

As empresas sofreram com esta crise fi nanceira que se arrasta há al-gum tempo. No comércio sente-se

uma grande difi culdade em concor-rer com as grandes superfícies, que praticam preços cujos valores são di-fíceis de compreender. O consumo não tem aumentado, pelo contrá-rio. Na restauração, o aumento do IVA de 13% para 23%, que não se consegue refl etir no preço ao con-sumidor, e o facto de muitas das matérias primas, carne, peixe, le-gumes…, terem um IVA de 6% e depois, no prato, têm um IVA de 23%, portanto mais 17%, que acaba por ser o empresário a ter de supor-tar, pois não consegue fazer refl etir isso no preço fi nal. Nos outros seto-res, tem havido algum aumento de consumo, sobretudo na indústria. Estava tão baixo que só podia re-cuperar. Todo este passado recente deixou marcas e algumas empresas não conseguiram resistir, mas o ca-minho será de recuperação. Mas da mesma forma que há empresas que fecham, também há empresas que nascem. Neste balanço, já tivemos piores dias, por exemplo em 2014 e 2013, sinal de que também aí há al-guma recuperação.

Com frequência, ouve-se di-zer que nesta região há falta de garra, iniciativa, dinamismo, ar-rojo, atualização, por parte dos nossos empresários…

Não posso concordar.

Não pode, porque é o presidente ou porque não é essa a realidade?

(Risos) Pelas duas razões. Quando uma empresa desaparece, por ve-zes os que ali trabalham organiz-am-se e abrem o próprio negócio. Acontece é que a nova empresa não tem a dimensão da anterior, em postos de trabalho e faturação, mas isso talvez signifi que que a que fechou tinha uma dimensão para níveis de consumo que agora não se verifi cam. Mas nós sentimos nas pessoas muita vontade de investir, sentimos garra. Mas para que esses investimentos e essa garra tenham resultados, precisamos de ter po-pulação e investimentos tanto das entidades privadas como das pú-blicas. É certo que não podemos es-tar à espera do que nos possam dar, nós é que temos de ter iniciativa, mas em Abrantes e nos concelhos limítrofes a população tem vindo a baixar, somos um território de baixa densidade. É preciso ter esta per-ceção e fazer alguma coisa para in-verter este ciclo. Por tudo isto, não concordo que não exista garra e vontade, há até muitos novos pro-jetos na nossa zona. É claro que as empresas maiores também nos fa-zem falta, como a Central e a Mitsu-bishi, mais três ou quatro seria óp-timo. Depois, pequenas empresas com 20 ou 30 trabalhadores e um milhão e meio ou três milhões de faturação também são importantes, mas cada vez mais é difícil chegar aí e têm sido sobretudo essas que de-sapareceram.

Há gente nova, em idade, no te-cido empresarial?

Têm aparecido muitos empresá-rios novos, tanto nas áreas da en-genharia ou das novas tecnologias, como nas áreas mais tradicionais. Por exemplo, temos tido novos as-sociados e alguns bastante novos [em idade].

A relação com a NERSABNT, a outra associação empresarial… Concorrência? Cooperação?

Não somos concorrentes. Cada entidade tem os seus associados e desenvolve com eles a sua ativi-dade. A nossa relação com eles é de entendimento, e nalgumas áreas até complementar, nunca de estar-mos de costas viradas. Temos todos de trabalhar em conjunto. O mais importante é o interesse dos nossos associados, do tecido empresarial.

Se tivesse uma varinha mágica, daquelas que fazem milagres, que pedido faria?

(Riso) A criação de um centro de formação próprio da Associação, para estabelecer mais programas de formação. E, se pudesse fazer ou-tro, o alargamento do nosso quadro de pessoal para oferecer mais servi-ços aos nossos associados.

Uma questão que nos preocupa é o fato de as micro empresas, onde o empresário é patrão, é empregado, é diretor fi nanceiro, dire-tor comercial, a mesma pessoa trata de tudo, tem de cumprir quase a mesma legislação e está sujeita às mesmas coimas que uma rede de supermercados, que tem milhares de empregados. Devia haver uma maior diferenciação da legislação que é aplicada a um e a outro. Ainda é frequente uma microempresa estar sujeita a uma coima em que o mínimo é quatro ou cinco mil euros. Muitas vezes basta cair um cartaz “é proibido fumar” e apanha uma coima de que vai ser muito difícil recuperar. Não nos podemos esquecer de que são estes pe-quenos negócios que criam autoemprego e, assim, muito emprego. E que o nosso país é muito feito disto.

Preocupações que se impõem

Dados

Fundação: 1921Orçamento: 60.000€

Associados: 650Abrantes – 547Constância – 34Sardoal – 33Mação – 33Vila de Rei – 3

Direcção:Joaquim SerrasPedro RitoJoana PimentaPedro AntónioManuel Bartolomeu

Contatos:R Angola Lote 1-r/c-D, Abrantes 2200-390 ABRANTES

Tel: 241 362 252Fax: 241 364 294E-mail: [email protected]: www.acee.pt

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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL

“Não podemos estar à espera do que nos possam dar, nós é que temos de ter iniciativa, mas a população tem vindo a baixar”

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4 NOVEMBRO 20152015DESTAQUE

Câmara de Abrantes aprova orçamento 26 milhões de euros

Câmara Municipal vai proceder à requalifi cação do Largo 1º de Maio

A Câmara de Abrantes aprovou as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016, no valor de cerca vinte e seis milhões e seiscentos mil euros, menos um milhão do que o orçamento deste ano.

O Plano de Atividades, In-vestimentos e Orçamento para 2016 foi aprovado, no passado dia 20 de outubro, com os votos favoráveis da maioria PS, a abstenção do eleito da CDU e o voto contra da vereadora do PSD.

Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abran-tes, disse que o Orçamento para 2016 foi condicionado devido ao facto de ainda não ser conhecido “ o orçamento de Estado. Um segundo obs-táculo, de igual importância ou acrescida é o de o Portu-gal 2020, verdadeiramente, ainda não ter dado início, e portanto, aquilo que são as nossas intenções de inves-timento, ainda não são pos-síveis de concretizar neste exercício provisional”.

A autarca lembrou que em 2016 o objetivo passa por “melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos e também tornar o nosso con-celho mais competitivo. Há uma diminuição de 1 milhão de euros, mas conseguimos

apresentar uma poupança-corrente que anda à volta dos 4,5 milhões de euros. Pou-pança essa, que iremos utili-zar para o investimento ne-cessário, logo que tenhamos a possibilidade de o fazer”.

Ao nível dos investimentos, a autarquia de Abrantes pre-tende garantir com finan-ciamento próprio, “as ativi-dades regulares do municí-pio, ao nível da educação, da ação social. Todo o tra-balho de manutenção da própria Câmara: garantimos os vencimentos, as despe-sas correntes, seja ao nível de consumíveis, de combustí-veis, de iluminação…”.

“Prevemos um conjunto de intervenções, seja ao nível da manutenção da rede viá-ria, e de novas infraestrutu-ras, como é o caso da estrada entre São Facundo e Vale das Mós, que nos propomos fa-zer (…) A par dessa interven-ção, vamos por exemplo dar início a uma pequena ope-ração de requalificação do Largo 1º de Maio”, adiantou a presidente.

“Logo que haja oportuni-dade, de nos candidatarmos para obras importantes, no-meadamente de requalifi-cação urbana, como seja o Convento de São Domingos, o castelo e o seu jardim, as

igrejas, como também, o Edi-fício Carneiro, o Vale da Fon-tinha, a [Avenida] Farinha Pe-reira, iremos fazê-lo, são in-vestimentos que aguardam fundos comunitários”, acres-centou.

O Orçamento foi aprovado em reunião de Câmara pela maioria socialista, com a abstenção da CDU e o voto contra do PSD

Avelino Manana, vereador da CDU, explicou a sua abs-tenção devido ao facto de considerar que a autarquia se responsabiliza por questões e áreas que dizem respeito ao poder central e não à Câ-mara Municipal.

“A Câmara Municipal tem tomado, não só neste orça-mento mas também noutros, intervenção em áreas que são da competência do po-der central e isto tem impor-tância porque são verbas que podiam ser desembolsadas pelo poder central e não pe-los munícipes”.

“Perante o desinvestimento do poder central e o “atirar” para cima dos municípios competências que perten-cem ao poder central, isto vai fazer com que os munícipes paguem duas vezes a mesma coisa”, acrescentou.

Por sua vez, Elza Vitório, ve-readora do PSD, considerou que o Orçamento para 2016 não prevê políticas de “de-

senvolvimento do concelho”. “Nós consideramos preo-

cupantes as transferências de verbas da Câmara Municipal para entidades com resulta-dos negativos sucessivos e com projetos de viabilidade que nós desconhecemos. Em que a Câmara Municipal par-ticipa com mais de 50% do capital, a título de exemplo estamos a falar da Tagus Val-ley, estamos a falar da A. Lo-gos estamos a falar da própria Associação do Centro Comer-cial ao Ar Livre. Nós conside-ramos que são recursos cole-tivos que poderão não estar a ser aproveitados para o de-senvolvimento do concelho”, fi nalizou a vereadora.

Joana Margarida Carvalho

O Largo 1º de Maio vai ser alvo de uma intervenção, anunciou Maria do Céu Albu-querque, presidente da CM de Abrantes.

Segundo a autarca, o obje-tivo passa por reconverter o antigo posto de turismo num espaço de restauração, cri-ando também naquele largo uma Nutelleria.

“Vamos avançar com uma intervenção para requalifi ca-ção do Largo 1º de Maio, no-meadamente para transfor-marmos aquele imóvel que está lá no meio, onde já foi

o Posto de Turismo, num es-paço para podermos acolher uma iniciativa privada dum restaurante de petiscos, al-guma coisa que possa ser um fator de atração também para aquele espaço”, explicou.

“Vamos recuperar um qui-osque que está abandonado pela Rodoviária do Tejo, para instalar uma zona de crepes, uma Nutelleria, uma coisa que está muito em voga. E vamos deixar de ter aquelas instalações no meio da praça, que não têm uma grande uti-lização. Vamos colocar tudo

ao mesmo nível, colocar mais árvores, mais equipa-mento urbano, para que seja um bom espaço de fruição”, acrescentou a autarca.

No âmbito da requalifica-ção prevista, a autarquia vai ainda proceder à instalação, “de uma cobertura para o parque de táxis, nomeada-mente aproveitando painéis fotovoltaicos que, nos per-mitam produzir energia para autoconsumo e, portanto, com isso melhorar a nossa efi ciência energética”.

“Queremos retirar aquela

peça que está escondida, e que a maior parte das pes-soas nem conhece, que assi-nalou os 75 anos da elevação de Abrantes a cidade, iremos retirá-la para outro lugar”, adi-antou a presidente.

“Mais tarde, numa se-

gunda fase, o que quere-mos fazer também é a re-qualificação da outra parte, onde tem o estacionamento ainda em terra batida, e es-tamos a equacionar a possi-bilidade de colocar uma casa mortuária naquele espaço.

Temos o compromisso com a comunidade de fazer uma casa mortuária, no centro his-tórico, e portanto queremos criar essas condições”, fi nali-zou Maria do Céu Albuquer-que.

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Câmara Municipal aprova orçamento dos SMA

A Câmara de Abrantes aprovou por unanimi-dade o plano plurianual e o orçamento para 2016 dos Serviços Municipali-zados de Abrantes (SMA), no valor de 4.835 mil euros.

Segundo a autarquia de Abrantes, dos investimen-tos previstos para 2016, os de montante mais sig-nifi cativo reportam-se ao abastecimento de água ao sul do concelho, a par-tir da Albufeira de Castelo do Bode.

No âmbito desta obra, em 2016 está prevista a execução por adminis-tração direta dos traça-dos adutores entre o Vale das Donas e o reservató-rio de São Miguel do Rio Torto, entre o reservató-rio de São Miguel e o de Tramagal e entre o nó de Tramagal e Crucifi xo.

• Orçamento para 2016 apresenta uma diminuição de cerca de 1 milhão de euros em relação a 2015

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6 NOVEMBRO 20152015EDUCAÇÃO

Tecnopolo em Abrantes inaugura Laboratórios para ensino superior e centro de investigação

Sardoal vai contratualizar projeto de execução para nova escola

Obras do Centro Escolar de Montalvo retomadas em 2016

O Tagusvalley – Tecnopolo do Vale do Tejo -, inaugurou a 22 de outubro vários labo-ratórios para serem partilha-dos por professores, técnicos e investigadores que se pre-tende ajudem a criar um cen-tro de investigação direcio-nado para as empresas.

A intervenção decorreu num dos edifícios do Tec-nopolo do Vale do Tejo, em Abrantes, e vai permitir o alo-jamento de laboratórios para utilização da ESTA, polo do Politécnico de Tomar (IPT), e para expansão dos Labo-ratórios de Inovação Indus-trial e Empresarial (LINE), que passarão a ser um centro de

investigação que terá como principal objetivo fomentar a incorporação de tecnologia e inovação inteiramente direci-onadas para as empresas.

No Tecnopolo do Vale do Tejo, instalado há 10 anos no antigo complexo indus-trial da CUF, em Alferrarede, Abrantes, o dia-a-dia é par-tilhado por cerca de uma centena de pessoas, entre formandos, professores, téc-nicos e investigadores de vá-rias áreas ligadas a empresas de inovação e empreendedo-rismo, associações empresa-riais, ofi cinas de transferência de tecnologia, laboratórios de análises, um Centro Tec-

nológico Alimentar e uma in-cubadora de empresas, atu-almente com 17 novos pro-jetos empresariais em fase de incubação.

Na ocasião, a presidente da Câmara de Abrantes disse que “a estratégia” da Tagus-valley “assenta” nos setores das Tecnologias de Informa-ção e Comunicação, Ener-gia, Metalomecânica e Agro-alimentar, tendo defendido que a mesma “sai reforçada” nas áreas onde procura iden-tifi car “oportunidades e siner-gias que potenciem o desen-volvimento económico”.

Maria do Céu Albuquer-que disse ainda ao JA que

um “compromisso assumido é o de transferir toda a es-cola e toda a comunidade académica para o espaço do Tecnopolo”, estando aquele equipamento educativo si-tuado no centro histórico de Abrantes.

“Com toda a comunidade aqui instalada, futuramente, o que queremos é criar a massa crítica necessária e su-fi ciente para contribuir para um futuro coletivo mais pro-missor”, concluiu.

Eugénio Almeida, presi-dente do Politécnico de To-mar, disse, por sua vez, que “a aposta estratégica e o inves-timento efetuado”, quer em

infraestruturas quer em equi-pamentos, “coloca o LINE ao nível dos melhores labora-tórios de investigação e de-senvolvimento a nível naci-onal, dotando-o das melho-res condições para responder aos novos desafi os que se co-locam ao País”.

A intervenção desenrolou-se em dois pisos, passando a dispor de laboratórios de soldadura, de compósitos, de materiais, de desenvolvi-mento de produtos, de quí-mica e de fl uídos e laborató-rios de imagem, audiovisual e interativo, estúdios de fo-tografia e montagem, para além de estúdios de rádio e

televisão.O investimento foi de 2.6

milhões de euros, fi nanciado em 85%, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estra-tégico Nacional, através de uma candidatura ao Sistema de Apoio às Infraestruturas Científicas e Tecnológicas, Programa “Mais Centro”.

Na ocasião, foi igualmente assinado um contrato de prestação de serviços entre a Tagusvalley e a COMPTA, Equipamentos e Serviços de Informática, para instalação no INOV.POINT - Centro de Incubação e Inovação Em-presarial.

Mário Rui Fonseca

A Câmara Municipal de Sar-doal vai pagar perto de 75 mil euros pelo projeto de execu-ção da nova escola, tendo o pedido para a prestação de serviços de elaboração do projeto de execução da Es-cola Básica 1,2,3 e Secundá-ria de Sardoal – parecer pré-vio vinculativo – sido levado à última reunião de executivo, tendo sido aprovado por mai-oria, com uma abstenção.

“É um passo importante para a construção da nova es-cola, uma luta de há muitos anos, para que em pleno sé-culo XXI as crianças possam ter acesso às melhores condi-ções de estudo e de trabalho, mas também na vertente des-portiva, uma vez que o pro-

jeto engloba a construção de um pavilhão que vai servir to-dos os sardoalenses”, desta-cou o presidente da Câmara de Sardoal, Miguel Borges.

O projeto da nova escola, que abrange os 12 anos de escolaridade (do 1º ciclo ao secundário) e implica um in-vestimento de 3,7 milhões de euros, vai ser financiado por fundos comunitários (85%) e pelo Ministério da Educação (15%), cabendo à autarquia de Sardoal assumir as despe-sas com os espaços do 1º ci-clo.

O plano de trabalho da fu-tura escola, que aponta para a construção de espaços to-talmente novos e demolição dos existentes, deverá come-

çar no fi nal deste ano letivo e tem uma duração prevista de um ano, prevendo-se que seja inaugurada no início do ano letivo 2017/2018.

“Nessa altura passaremos a ter um equipamento escolar que vai servir toda a popula-ção do concelho. Por exem-plo, queremos que o pavilhão desportivo seja igualmente de uso comunitário fora dos perí-odos de atividade escolar. As-sim, com um só equipamento (o parque escolar), estamos a colmatar duas necessidades infraestruturais estratégicas, pelo que contribuem para a qualidade de vida dos sardoa-lenses”, destacou Borges.

MRF

Júlia Amorim, presidente da CM de Constância, anunciou que as obras do Centro Escolar de Montalvo irão ser retomadas no início de 2016. A autarca avançou que foram alocados 1 mi-lhão e 100 mil euros pre-vistos nos fundos comuni-tários para conclusão do equipamento escolar.

A construção do Centro Escolar parou em maio de 2015 devido a difi culdades fi nanceiras do empreiteiro a quem foram adjudica-dos os trabalhos, contudo a presidente afirmou que foi agora possível integrar a obra no atual quadro co-munitário de apoio.

“ O pacto para o investi-

mento territorial integrado para a CIMT inclui verbas destinadas à conclusão do Centro Escolar de Mon-talvo, que como sabemos teve um revés, pois a em-presa responsável teve pro-blemas financeiros”, afir-mou a autarca.

“O próximo passo é fazer-mos a candidatura, vamos desenvolver um concurso público, e depois proceder à adjudicação da nova em-presa que irá assegurar a finalização da construção do centro escolar”, adiantou Júlia Amorim.

“Prevemos dar um prazo de 10 meses para a cons-trução da obra, para que no início de 2017 as nossas cri-

anças já possam frequentar o centro escolar”, fi nalizou.

O Centro Escolar de Mon-talvo é uma infraestrutura que completa a rede de es-tabelecimentos escolares prevista na Carta Educativa concelhia e que agregará no mesmo espaço os cerca de 100 alunos do pré-es-colar e do 1º ciclo daquela freguesia, ficando devida-mente equipado para res-ponder às necessidades da-queles dois níveis de en-sino.

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• Novos laboratórios passarão a ser um centro de investigação para fomentar a tecnologia e a inovação

• Presidente da autarquia afi rma que há o compromisso de transferir toda a escola para o espaço do Tecnopolo

Page 7: Jornal de Abrantes

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7NOVEMBRO 20152015 EDUCAÇÃO

ESTA celebra 16 anos Constância entrega Prémios Camões

A Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) comemorou, no pas-sado dia 6 de outubro, 16 anos de existência.

Para Sofi a Silva Mota, do-cente e diretora da institu-ição, estes são “16 anos de muito trabalho e muita de-dicação por parte de todos os docentes que sempre deram o seu melhor”.

Sofi a Mota confessa ainda que “vi a ESTA a dar os seus primeiros passos desde o dia 6 de outubro de 1999 e, por isso, é com muita ale-gria que comemoramos mais um ano de aniversá-rio”.

A diretora da Escola Supe-rior adianta ainda que “para nós, os nossos alunos são muito mais que números, são pessoas”.

Relativamente à questão da inauguração dos Labo-ratórios de Serviços Parti-lhados (LINE), que teve lu-gar no passado dia 22 de

outubro, no Tecnopolo do Vale do Tejo, a diretora afi rma que “com estes labo-ratórios os nossos alunos fi -cam com equipamento de topo para potenciar as suas práticas laboratoriais”.

“Este é o primeiro passo

para um longo caminho. A seguir, seguem-se as novas instalações da ESTA”, fina-liza Sofi a Mota.

A Câmara de Constância as-sinalou em setembro o 24º aniversário da Escola Secun-dária Luís de Camões, de Constância, e a cerimónia de entrega dos Prémios Camões que distinguem desde 1999 (ano de fundação do Agrupa-mento de Escolas) os alunos que se destacam pelo mé-rito e pelos resultados acadé-micos relevantes obtidos no

ano letivo anteriorO objetivo da cerimónia,

que juntou centenas de alu-nos, professores, auxiliares e encarregados de educação, vai além do mérito e dos re-sultados de estudo obtidos, pretendendo também incluir a vertente da socialização em ambiente escolar.

Daí a festa incluir também a entrega do Prémio Desempe-

nho Exame/Prova Final, que tem como objetivo premiar os alunos com bons desem-penhos nas Provas Finais, e o Prémio SensoSim, que dis-tingue os alunos que foram reconhecidos pelas suas ati-tudes e valores, nomeada-mente a sensibilidade, soli-dariedade e simpatia.

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8 NOVEMBRO 20152015SOCIAL

O CRIA, Centro de Recupera-ção Infantil de Abrantes, está a ser alvo de um inquérito e de uma auditoria e já procedeu à extinção da sua Comissão Executiva no organograma da instituição.

Os motivos estão relaciona-dos com indícios fortes de al-gumas irregularidades, atos de gestão e consumos em

não-conformidade, incongru-ências no regime remunera-tório da Comissão Executiva do CRIA (com um aumento de despesas salariais de 3 mil para 9 mil euros, de 2014 para 2015), entre outras situações de duvidosa legalidade.

Segundo avança o medio-tejo.net, o trabalho desenvol-vido pelo atual presidente da

direção, Nelson de Carvalho, que tomou posse em janeiro deste ano, mexe com inte-resses instalados e não tem tido nada de pacífi co. A situ-ação já envolveu a interven-ção do Conselho Fiscal (que encontrou matéria de facto para análise) e levou mesmo à abertura de participações e averiguações ofi ciais para es-

clarecimento cabal da dimen-são do problema, estando o inquérito prévio a ser condu-zido por um advogado do Porto.

“A direção entende que, ha-vendo indícios de práticas que podem configurar irre-gularidades ou não conformi-dades é seu dever proceder às necessárias averiguações e esclarecimentos que permi-tam concluir pela não confi r-mação dos indícios ou pela necessária responsabilização de quem as praticou”, expli-cou ao jornal digital o presi-dente da direção do CRIA.

“A direção não tem compe-tências próprias de investiga-ção, avaliação e julgamento autónomas pelo que enten-deu necessário mandar pro-ceder a averiguações, que es-tão em curso”, acrescenta Nel-son de Carvalho.

“A partir daqui, depois de concluídas as averiguações, o instrutor do processo proporá à direção o que entender, de-pendendo do que se venha a apurar, e do eventual grau de gravidade dos alegados ilíci-tos”, explicou.

A pedido da direção, no pas-sado dia 7 de outubro reuniu a Assembleia-Geral do CRIA, tendo sido das mais partici-padas da história da institu-ição, com cerca de 100 pes-soas presentes.

Relativamente à reconfi-guração do organigrama in-terno, que levou à extinção da Comissão Executiva, Nelson de Carvalho explicou que os atos de gestão praticados “fo-ram os entendidos como ne-cessários para a operacionali-

zação da instituição e para as-segurar o seu funcionamento, no necessário clima de con-fiança, nomeadamente na redefinição da estrutura or-gânica, e no âmbito das suas competências estatutárias”.

No meio de tudo isto, os dois profi ssionais que compunham a Comissão Executiva estão de baixa médica e Humberto Lopes (ex-presidente da dire-ção do Cria e o elemento da instituição que dirigiu o con-vite a Nelson de Carvalho) pediu a demissão do cargo de presidente da Assembleia Geral, tendo mesmo sido o primeiro subscritor de um re-querimento a solicitar a reali-zação de uma Assembleia Ge-ral extraordinária para, em re-união magna de associados, “questionar a legitimidade” dos corpos sociais.

Em declarações ao JA, Humberto Lopes, avançou que, “alegadamente foram detetados documentos irre-gulares. A direção tinha duas hipóteses. Ou sentia-se com capacidade para resolver a questão e resolvia a questão internamente. Foi o que nós fi zemos durante 18 anos em que eu lá estive, em que mui-tos casos aconteceram com muita gravidade, nenhum de-les transpirou cá para fora por-que as direções da altura sent-iram-se com capacidade para resolver os problemas. E fo-ram resolvidos”.

“Na minha maneira de ver, uma vez que é determinado um inquérito e uma auditoria não se devem tomar quais-quer medidas em relação seja a quem for, sem que os inqué-

ritos ou o inquérito e a audi-toria estejam terminados. E haja um relatório, haja con-clusões e haja notas de culpa, se assim o determinar o in-quérito e a auditoria, as no-tas de culpa são dirigidas às pessoas, e as pessoas têm o direito depois de alegar em sua defesa aquilo que enten-derem. Ora, isso não foi feito”, acrescentou.

Quanto à demissão do cargo de presidente da mesa da Assembleia Geral, Humberto Lopes avançou que lhe “foram ocultados do-cumentos”.

“Nós fi zemos uma reunião com a direção, salvo erro, no dia 6 de julho, exatamente para conhecer esses docu-mentos. Não nos foram mos-trados, apenas que existiam documentos irregulares foi o que nos foi dito. Curiosa-mente, durante essa semana, eu vim a saber que associa-dos que não pertenciam e nem pertencem aos órgãos sociais tinham conhecimento visual dos documentos. E isso levou à demissão, minha e de duas pessoas, uma que era efetiva na mesa de Assem-bleia Geral e outra que era su-plente”.

Para Humberto Lopes, “ o CRIA é uma instituição extre-mamente sensível não só pe-los seus utentes, que são pes-soas altamente fragilizadas, mas também pelos seus cola-boradores (…) Tudo isto per-turba. Tudo isto causa pertur-bação. E, portanto, é mau, na minha perspetiva, é mau para o CRIA”.

MRF e JMC

Funcionários do CRIA sob suspeita da prática de irregularidades

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9NOVEMBRO 20152015

O Bricomarché de Abran-tes organizou uma campa-nha solidária, no âmbito do Dia do Animal, que teve como principal objetivo “co-locar ímanes à venda na loja, no valor de 1 euro, e o di-nheiro angariado, reverteu a favor da Associação de De-fesa dos Animais do Conce-lho de Abrantes (ADACA) ”, afirmou Carlos Rodrigues, gerente do Bricomarché de Abrantes.

O valor angariado nesta campanha somou um to-tal de 300 euros e para Ana Moreira, responsável pela ADACA, “foi uma campanha que teve muito significado e foi muito importante. Tudo seria mais justo se outras empresas assumissem uma posição de entreajuda”.

Carlos Rodrigues referiu que “esta campanha só teve sucesso graças aos nossos clientes, se não fossem eles

nada disto seria possível”. Por sua vez, Ana Moreira

assumiu que a quantia anga-riada irá servir para fi ns vete-rinários. A responsável pela ADACA pretende expandir esta campanha de sensibili-

zação a todo o setor empre-sarial da região, “cada em-presa pode ajudar naquilo que for possível, se não for monetariamente, pode ser em géneros”, explicou.

A entrega simbólica do va-

lor teve lugar no passado dia 16 de outubro, nas ins-talações do Bricomarché de Abrantes.

Marta RainhoAluna de Comunicação Social ESTA

SOCIAL

• Ana Moreira, da ADACA, refere que a verba será alocada para fi ns veterinários

Bricomarché de Abrantes doou 300 euros à ADACA

Associação Vidas Cruzadas recebe dez portáteis pelo Intermarché de Tramagal

O Intermarché de Tramagal entregou dez computadores portáteis à Associação Vidas Cruzadas, no passado dia 20 de outubro.

Ana Tanoeiro, gerente do Intermarché de Tramagal, justificou a ação devido ao fato de existir uma política do grupo “Os Mosquetei-ros” chamada “terço-tempo”, onde cada loja deve ser ativa em questões de responsabili-dade social.

“A Associação de Formado-res para formação aos cola-boradores, adquiriu equipa-mentos novos para os nossos formadores, de maneira que ficámos com vários compu-tadores, neste caso cerca de 25 sem utilização. E não eram necessários nas nossas ins-talações. Decidimos doar a associações que certamente lhes darão uso”, explicou a responsável.

Ana Luísa Tanoeiro concluiu que a atribuição de dez com-

putadores à região fez com que selecionasse apenas uma instituição, referindo que “na área do Tramagal, lembrei-me da Associação Vi-das Cruzadas que é na ver-dade a associação que tem mais destaque, que abrange mais setores de ajuda e soli-dariedade social”, fi nalizou.

Por outro lado, Vânia Grá-cio, presidente da direção da associação, admitiu que os “computadores vão aju-dar muito, na medida em que os nossos recursos são muito escassos e todas as ajudas são bem-vindas”.

Vânia Grácio finalizou di-zendo que a doação é “uma prova que o nosso trabalho tem eco na comunidade e que há reconhecimento por parte da comunidade pelo trabalho que nós fazemos”.

Marta Rainho Aluna Comunicação Social ESTA

Joana Santos Aluna JCC ESE Portalegre

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DR

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10 NOVEMBRO 20152015REGIÃO

Exercício da NATO com fogo real mete 10.500 militares na região

NATO convidou população a atravessar ponte militar

No âmbito do Exercício Tri-dent Juncture 2015 - o maior exercício NATO desde 2002 –, a decorrer em Portugal e na região do Médio Tejo até 6 de novembro, envolve o recurso a fogo real, com 10 500 mili-tares no terreno delimitado pelos municípios de Cons-tância e Vila Nova da Barqui-nha.

Portugal, como nação hos-pedeira, está a participar com cerca de 3 000 militares, en-tre os quais 940 pertencem à NRF16 (1 Fragata, 200 milita-res, 1 Batalhão de Infantaria Mecanizado, 600 militares, 6 Aeronaves F16, 140 militares) e cerca de 700 viaturas mili-tares (táticas). Na totalidade, estima-se que em território português haja cerca de 10 500 militares (nacionais e es-trangeiros) envolvidos no Tri-dent Juncture 2015 (TRJE15).

No caso concreto de Santa

Margarida da Coutada, em Constância, está instalada a componente terrestre, com cerca de 3 000 militares das seguintes nações:

Portugal - Infantaria Meca-nizada, Artilharia de Campa-nha, Artilharia Antiaérea, Car-ros de Combate, Engenharia, CIMIC, NBQR e Forças Opo-sitoras; Canadá – Comando da Brigada, Infantaria, Enge-nharia e Apoio; Estados Uni-

dos da América – PolÍcia Mi-litar e HUMINT (Human In-telligence); Bulgária - Policia Militar e HUMINT (Human In-telligence); Polónia – NBQR; Itália – Infantaria Mecani-zada; Alemanha – Engenha-ria (Pontes).

Incluído na fase LIVEX do exercício TRIDENT JUNCTURE 2015, o treino de montagem e desmontagem de duas pontes sobre o rio Tejo, uma

autêntica obra de engenha-ria, antecedeu o grande mo-vimento de forças (cerca de 2 000 homens e viaturas) que se vão deslocar entre as uni-dades militares do polígono de Tancos para atravessar o rio Tejo em direção ao Arripi-ado (Chamusca), nos dias 2 e 3 de novembro.

Este exercício de treino Operacional, em que parti-ciparam militares de Enge-

nharia dos Exércitos Portu-guês e Alemão, permitiu trei-nar procedimentos, técnicas e táticas.

Este exercício, um dos mai-ores exercícios em termos de meios humanos e materi-ais, desde o fi m da 2 ª Guerra Mundial, foi concebido para permitir às nações empenha-das a oportunidade de ope-rar num ambiente multinaci-onal, de forma a reforçar a in-

teroperabilidade da própria aliança.

O Trident Juncture, um exer-cício de larga escala, não se li-mita à componente terrestre. Na verdade, existem mais de 34.000 militares da Força Aé-rea e da Marinha, de vários parceiros NATO, empregues em toda a Europa e no Mar Mediterrâneo.

Especificamente, o Regi-mento Anfíbio Lagunari, ope-rará como um ativo anfíbio em território português, no seio da Brigada Multinacio-nal, sob o Comando da 5ª Bri-gada Mecanizada do Canadá. Além dessa missão, entre as várias tarefas atribuídas, o “FANTI DAMAR” vai garantir uma passagem segura da Bri-gada Multinacional através do rio Tejo.

Mário Rui Fonseca

A população da região pôde assistir à montagem de uma ponte militar que uniu as margens do rio Tejo, no passado dia 26 de outubro.

Esta atividade, inserida no exercício Trident Juncture 2015 da NATO a decorrer na região, permitiu a interação entre a comunidade e as bri-gadas internacionais envol-vidas.

Em declarações ao JA, o Ca-pitão Coelho da Companhia de Pontes Portuguesa, refe-riu que o exercício consistiu numa “operação ofensiva de norte para sul, em que há uma tarefa de transição em que todas as forças terrestres de manobra têm de passar o rio Tejo. A Brigada canadiana tem forças anfíbias, mas tem outras forças que não con-seguem atravessar o rio com os meios próprios, portanto precisam das capacidades das pontes para o fazer. Este é um local de transposição que tem sido alvo de treinos”, concluiu.

A população pôde atraves-sar a ponte construída pela

Companhia de Engenharia alemã e visitar uma exposi-ção estática de equipamen-tos militares promovida no cais de ArrIpiado, convivendo também com a Brigada Mul-tinacional do Canadá.

O responsável pela Brigada Multinacional do Canadá, Coronel St-Louis, disse ao JA que esta oportunidade de fa-zer o exercício na região uniu mais de 36 mil militares de várias nações e marcou os cerca de 28 anos ao serviço da Brigada.

“É a primeira vez que eu ve-nho para um lugar a fim de efetuar treinos e fazer o meu trabalho, e encontro um lu-gar de tamanha beleza. Nor-malmente, vamos para um sí-tio que não tem nada de bo-nito. Já esta região parece um postal, tem muita história e arquitetura. Este local dá-nos uma oportunidade de treino perfeita, pois enquanto bri-gada mecanizada, uma das coisas mais difíceis que temos a fazer é ultrapassar obstácu-los, como um rio. (…) Aqui te-mos a oportunidade de prati-

car essa intervenção de uma forma especial, pois aliado a isto temos a beleza de Tancos e Vila Nova da Barquinha”.

O exercício Trident Junc-ture 2015 é um dos maiores efectuados na última década pela NATO e realiza-se em vá-rios locais de Itália, Espanha e Portugal que se constituem como nações hospedeiras, havendo ligação com outros exercícios conduzidos na Bél-gica, Canadá, Alemanha, Ho-landa, Noruega e, no mar, no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo.

O exercício, que tem por objetivo demonstrar a capa-cidade da NATO em planear, gerar, preparar, projetar e sustentar forças e meios atri-buídos, envolve toda a estru-tura de Comando da Aliança e conta com a participação de cerca de 36.000 militares das componentes terrestre, marítima e aérea, de mais de 30 países da Aliança e Par-ceiros.

Joana Santos Aluno JCC ESSE Portalegre

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11NOVEMBRO 20152015 ECONOMIA

CONSTÂNCIA Rastreio ao Cancro da Mama até 13 de novembro

MAÇÃO Grande Prémio de Atletismo dia 22 de novembro

VILA NOVA DA BARQUINHA Lince-ibérico morre atropelado na A23

ABRANTES Novo vídeo promocional da cidade apresentado

O concelho de Constância recebe até ao dia 13 de no-vembro, junto ao Centro de Saúde de Constância, uma unidade móvel do Núcleo Regional do Sul da Liga Por-tuguesa Contra o Cancro, destinada a efetuar a 7ª volta, em Constância, do Rastreio do Cancro da Mama.

O Rastreio é destinado às mulheres com idade com-preendida entre os 45 e os 69 anos, as quais, tal como nos

anos anteriores, serão convi-dadas a participar através de carta personalizada, ende-reçada pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Refira-se que, embora o rastreio seja dirigido às mu-lheres com idades entre os 45 e os 69 anos, as mulheres que estejam a 3 meses de re-alizar os 45 anos e as mulhe-res dos 70 aos 74 anos que já tenham realizado rastreio anteriormente nesta uni-

dade, não são convocadas, mas podem também partici-par no programa.

Tendo obtido uma taxa de participação de 53,9 % no anterior rastreio, a organi-zação tem por objetivo au-mentar este valor, pelo que apela à participação das 472 mulheres – do concelho de Constância -, que integram o grupo etário a que se destina o rastreio e que vão ser con-vocadas para o efeito.

“Mação – Catedral do Pre-sunto” é o mote para mais uma edição do Grande Pré-mio de Atletismo que se rea-liza no dia 22 de novembro, numa organização conjunta da Liga Regional de Melho-ramentos da Ortiga com a autarquia de Mação.

A prova principal, desti-

nada a profissionais, terá a distância de 10.000 metros, sendo que os participantes recebem prémios individu-ais por escalão, havendo também prémios coletivos.

Existe ainda, à semelhança de anos anteriores, uma prova destinada a atletas de desporto especial, com uma

distância de 1000 metros. Os interessados em partici-par deverão fazer a sua ins-crição (gratuita) até ao dia 15 de novembro através do e-mail [email protected] . O regulamento da prova está disponível em www.lrmortiga.blogspot.com .

Um exemplar de lince-ibér-ico, um macho de 4 anos, foi encontrado morto, por atrope-lamento, em meados de outu-bro, na autoestrada 23 (A23), próximo de Vila Nova da Bar-quinha.

“O animal foi atropelado mor-talmente durante a noite, foi recolhido pelos bombeiros e entregue no posto da GNR de Vila Nova da Barquinha. Não

há registo de incidente nem da viatura que terá embatido no lince, uma vez que deve ter seguido a sua marcha”, disse a capitã Irina Pinto, do Desta-camento Territorial da GNR de Torres Novas.

Sofia Castel-Branco, do Ins-tituto da Conservação da Na-tureza e das Florestas (ICNF), disse que foi “com tristeza” que recebeu a notícia, tendo feito

notar que o atropelamento ro-doviário é hoje “a maior causa de morte” do lince-ibérico.

Hongo, assim se chamava o macho de lince-ibérico, nas-ceu em Aznalcar, Espanha, em 2011, tendo sido localizado em Doñana, a 16 de outubro de 2012, e, posteriormente, em maio de 2013, numa zona de caça associativa em Vila Nova de Milfontes, Portugal.

“Tudo incluído” é o lema da nova campanha turística da Câmara Municipal de Abran-tes, lançada para cativar turis-tas nacionais e estrangeiros a visitarem o concelho. No fi -nal de outubro foi divulgado um novo vídeo promocional, destacando a gastronomia da região.

“Estamos a fazer uma aposta forte no turismo como fator

de desenvolvimento econó-mico. Temos um conjunto de atributos, recursos naturais e património que temos de sa-ber valorizar”, destacou Maria do Céu Albuquerque, presi-dente da Câmara Municipal, durante a apresentação desta campanha.

Além dos vídeos promoci-onais e de um conjunto de fichas informativas destacá-

veis, disponíveis no Welcome Center de Abrantes, foi lan-çada a aplicação “Descubra” em formato quiosque. Um sis-tema interativo, desenvolvido pela empresa Gravity, seme-lhante às aplicações móveis, com toda a informação turís-tica separada por freguesias, que inclui ainda uma agenda cultural.

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Opinião Eles já fazem parte do nosso dia dia a dia. De segunda a sexta feira opinam na Informação Antena Livre sobre tudo o que se passa à nossa volta quer na região quer no país e no mundo. São os cronistas que o auditório da Antena Livre já não dispensa: A jornalista Ana Clara, é a cro-nista das segundas feiras, a enfermeira Piedade Pinto assina as crónicas de opinião às terças. O investigador Francisco Armando Fernandes ocupa o espaço de quarta-feira e a professora Margarida Togtema o de quinta feira. Em final de semana, a opinião é do economista Vasco Damas!Rolando Silva é o comentador residente da In-formação Antena Livre. De segunda a sexta o professor aposentado e investigador da história local está atento aos assuntos do mundo e dá a sua opinião sobre os mesmos.

“Music Box”Dez anos depois, está de volta à programação da Antena Livre o programa “Music Box”. Paulo Del-gado volta a assumir todos os sábados às 18h00 (com reposição domingos às 13h00), as conver-sas com as figuras públicas nacionais ou regio-nais que convida, que fazem a seleção musical de cada programa. Neste regresso do “Musico Box” a diferença é que os convidados não se-rão apenas músicos e cantores como aconte-cia há 10 anos atrás. Na lista estão também ato-res, bailarinos, autarcas, empresários, dirigentes associativos, entre outros que abrirão a caixinha de música da Antena Livre e conversarão sobre si, sobre o que fazem e sobre as músicas que es-colheram para tocar nesta hora. O regresso do Music Box aconteceu a 10 de Outubro e já rece-beu Diogo Piçarra; Jorge Benvinda dos Virgem Suta, Marco Pereira dos Kwantta e The Joe’s; e Ludgero Rosas. Entre os próximos convidados vão estar o músico Den1s Filipe e david Fonseca entre outros. A não perder!

Informação De segunda a sábado a partir das 0h700, a Antena Livre conta com muita informação regional e nacional.Uma informação que acompanha de perto todos os acontecimentos e eventos do Médio Tejo. Um serviço público imparcial e diversificado nas mais variadas áreas de interesse como: política, saúde, economia, educação, cultura, sociedade, entre outras.Na Edição da Manhã, entre as 07h00 e as 11h00, a região é passada a pente fino, com toda a atualidade informativa. Os alargados de notícias assumem destaque na programação da Antena Livre à 00h00, às 04h00, às 12h00 e às 18h00.

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Rolando Silva

Francisco Armando Fernandes

Piedade

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Ana Clara

Vasco Damas

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13NOVEMBRO 20152015 ENTREVISTA

As localidades de Mação e de Co-imbra vão coordenar todas as ati-vidades que vão decorrer em Por-tugal em 2016 no âmbito do Ano Internacional do Entendimento Global (IYGU), anunciou a organi-zação.

Confi rmadas estão, para já, as Jor-nadas de Arqueologia e Património Ibero-americano, que vão decor-rer de 6 a 8 de março, em Mação e Tomar, sob o mote Arqueologia, Ciência, Direito e Educação para o Entendimento Global, e que en-globam, entre outras, conferências Luso-Brasileiras para debate de Di-reitos Humanos na Sociedade da Informação, a Arqueologia e o Pa-trimónio face às mudanças globais, um colóquio Ibero-americano que versará o tráfico de antiguidades, direitos culturais e posse privada dos bens da antiguidade, para além de debates sobre matrizes sociais, paisagens culturais, gestão inte-grada dos territórios, e métodos e desafi os para a sustentabilidade lo-cal e o entendimento Global.

“Construir pontes entre os pen-samentos globais e as ações locais” são objetivos do IYGU, evento que vai decorrer ao longo do próximo ano em 4 continentes e em mais de 50 países para “pensar a sustenta-bilidade do planeta”, disse o secre-tário-geral do Conselho Internacio-nal de Filosofi a e Ciências Humanas, Luiz Oosterbeek, membro coorde-nador da iniciativa.

Organizado pelo Conselho Inter-nacional de Ciências (ICSU), Con-selho Internacional das Ciências Sociais (ISSC) e Conselho Interna-cional de Filosofia e Ciências Hu-manas (CIPSH), o grande propósito do IYGU, destacou, “é a promoção de um melhor entendimento so-bre o impacto global das ações lo-cais, para estimular políticas inova-doras que respondam aos desafi os globais, como as mudanças climá-ticas, a segurança alimentar ou as migrações”.

Segundo o investigador portu-guês, professor de Arqueologia do

Instituto Politécnico de Tomar, o foco principal das atividades a de-correr em 2016 será o de “perceber como integrar os conhecimentos científi cos nos estilos de vida, torn-ando-os mais sustentáveis”, a par

de projetos de investigação, pro-gramas educativos e campanhas de informação.

Por exemplo, em cada dia em 2016, o IYGU irá destacar uma mu-dança numa acção quotidiana que

a ciência tenha comprovado ser mais sustentável do que as práticas atuais. Exemplos da vida quotidiana que tomam em conta a diversidade cultural e as práticas locais serão compilados e disseminados.

“O IYGU é um ano de grande refl e-xão mundial para pensar o que cor-reu mal, em termos de sustentabili-dade global, e o que se pretende é que toda a sociedade discuta e per-ceba melhor o que está em causa, apontando e defi nindo caminhos”, frisou Oosterbeek, também respon-sável pelo Museu de Arte Pré-His-tórica de Mação, tendo observado que o projeto “visa ir mais além do campo restrito da proteção ambi-ental e das políticas sobre o clima”, abordando os temas da qualidade de vida e da sustentabilidade, e o uso dos recursos locais no longo prazo.

A secretaria-geral do IYGU em Jena, Alemanha, coordenará os cerca de 50 Centros de Ação Regi-onal (CAR) mundial, uma rede que está atualmente a ser estabelecida em locais como Mação e Coimbra, em Portugal, mas também Tóquio, Washington, São Paulo, Tunis, Mos-covo, Roma, Beijing, Cidade do Mé-xico, Nijmegen, Hamilton, Bamako e Kigali.

“Somos muitos e todos nós temos problemas e difi culdades comuns, como o facto de as pessoas ainda não perceberem bem qual é a rela-ção entre os nossos comportamen-tos, nos diferentes locais, e a reali-dade global”, notou.

“Só a mudança de atitudes indi-viduais pode levar à mudança da ação coletiva, cujo resultado será a melhoria do sistema na escala glo-bal”, defendeu, tendo observado que o IYGU “vai tentar dar passos para chegar a propostas concretas de atuação no plano local, articu-lando-as com a escala global”, de-fendeu o investigador.

Para Oosterbeek, do IYGU ”não se deve esperar por uma série de pro-clamações ou evidências demons-tradas, antes muita discussão, par-ticipação, muitas dúvidas e muita vontade em transformar para me-lhor a situação que estamos a vi-ver. Que não é manifestamente bri-lhante”, lembrou.

Mário Rui Fonseca

Mação e Coimbra coordenam em Portugal o Ano Internacional do Entendimento Global

• Luís Ooosterbeek é membro e coordenador das celebrações

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14 NOVEMBRO 20152015MAÇÃO

A Universidade Sénior de Mação irá abrir portas no dia 2 de novembro e conta com mais de 50 alunos inscritos.

As disciplinas serão minis-tradas por professores vo-luntários e a universidade conta com as seguintes disci-plinas: Ateliê de Manualida-des, Informática, Expressão Criativa, Sociologia, Escrita

Criativa, Inglês e Português, Gestão e Motivação Pessoal, Música, Pintura e, por fim, Saúde e Bem-Estar.

As aulas da Universidade Sénior irão ter lugar nas an-tigas instalações da escola secundária de Mação e, du-rante a cerimónia de apre-sentação, no passado dia 26 de outubro, procedeu-se à

entrega de pastas aos alu-nos.

Antero Silva, aluno da uni-versidade, admite que quer aprender mais sobre as no-vas tecnologias e o que o motivou a frequentar a uni-versidade foi o fato de “estar reformado e querer apren-der mais, especialmente so-bre informática”.

Para Vasco Estrela, presi-dente da Câmara Municipal, “este projeto é uma mais-val-ia e é muito importante para o concelho. Pelas competên-cias que as pessoas podem adquirir, é muito bom para a população mais idosa”.

Presente na cerimónia, o diretor distrital da Segu-rança Social, Tiago Leite, afi r-

mou que “hoje em dia estes convívios das universidades fazem com que as pessoas se sintam úteis e mostram que as pessoas ainda têm tempo para aprender ao es-tarem mais ativas”.

“Só faltavam os concelhos de Mação e Sardoal adota-rem a Universidade Sénior. Mação já deu o passo funda-

mental e, o concelho de Sar-doal, já tem o projeto em vi-gor”, fi naliza Tiago Leite.

A cerimónia da apresenta-ção da universidade teve lu-gar no Centro Cultural Elvino Pereira, e contou com alguns alunos e professores que irão frequentar as aulas.

Marta Rainho (Aluna de Comunicação Social ESTA)

A fotografia “The Gate”, da autoria de António Ramos, de Casével, foi a vencedora do Concurso de Fotografia su-bordinado ao tema “Patrimó-nio Natural e Cultural do Con-celho de Mação”.

Inspirada na Anta da Foz do Rio Frio, na freguesia da Or-tiga, Mação, a fotografia de António Ramos conquistou o primeiro lugar de um con-curso que contou com a par-ticipação de cerca de 50 fo-tógrafos de todo o país e que apresentaram 629 fotografi as ao júri do evento.

Francisco José Cordeiro Alves, que conquistou o 2º lu-gar com a fotografi a “Rua For-mosa”, deslocou-se de Erme-sinde a Mação para participar na cerimónia de entrega dos prémios e para a inauguração, no início de outubro, da ex-posição de todas as fotogra-fias dos participantes na ini-ciativa.

O artista, com vida profis-sional ligada ao audiovisual, é um apaixonado pela foto-grafi a, atividade que entende como um hobby.

“Gosto de tirar fotografi as e de participar em concursos.

Nunca tinha vindo a Mação e fiquei fã. Debrucei-me so-bre a aldeia do Pereiro, como Capital das Ruas Enfeitadas, e achei lindo, lindo. Nunca vi nada parecido em Portugal e este prémio é um incentivo para continuar a fotografar”, destacou.

Rui Parente Lopes, de Ortiga,

Mação, conquistou o 3º lugar com uma imagem inspirada também na Anta da Foz do Rio Frio, a que deu o título de “Portal”.

“Estou muito feliz com esta iniciativa e com o prémio. Aquela anta está na mi-nha terra, local que conheço muito bem e apostei em jogar

com a luz na noite. É um local onde eram sepultados os nos-sos antepassados e funciona como um local de passagem. Através da luz tentei dar essa imagem da transição do ma-terial para o espiritual”, descre-veu o farmacêutico.

O presidente da Câmara Municipal de Mação, Vasco

Estrela, manifestou a sua “sa-tisfação pelo elevado número de participantes e de fotogra-fias a concurso”, tendo con-siderado como “muito inte-ressante” o nível de qualidade apresentado. “Temos muitas e diversificadas fotografias, de todas as freguesias do conce-lho, que constituem agora um

acervo municipal muito rico e que poderemos utilizar nou-tras ocasiões”, destacou.

O júri foi composto por Gon-çalo de Carvalho, José Gon-çalves e José Santos. Atribuiu os primeiros prémios aos se-guintes participantes:

1º Prémio – € 1000: “The Gate”, de António José Gon-çalves Ramos, de Casével.

2º Prémio – € 500: “Rua For-mosa”, de Francisco José Cor-deiro Alves, de Ermesinde.

3º Prémio – € 250: “Portal”, de Rui Frederico Parente Lopes, natural de Ortiga, Mação, resi-dente em Abrantes.

O Prémio Jovem – Livro so-bre Fotografi a foi atribuído a Rita Valente Marques, 10 anos, de Mação, o participante mais novo em competição.

Cada concorrente recebeu ainda um certifi cado de par-ticipação e um álbum digital com um conjunto das foto-grafi as a concurso.

A Exposição “Património Na-tural e Cultural do Concelho de Mação”, composta por 629 fotografi as, vai estar patente ao público na Galeria do Cen-tro Cultural Elvino Pereira até 3 de novembro. MRF

Universidade Sénior de Mação inicia aulas este mês

Anta da Foz do Rio Frio inspira vencedor do Concurso de fotografi a de Mação

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15NOVEMBRO 20152015 ECONOMIA

Hotel ecológico, em Constância, abrirá portas em 2017

Com um investimento ini-cial de três milhões de euros, o hotel Villa Tejo Nature & Spa é o novo projeto do empre-sário João Rosa e vai gerar 26 postos de trabalho diretos. A sua apresentação decor-reu no passado dia 13 de ou-tubro, no Centro Náutico de Constância.

João Rosa disse ao JA que acredita que este empreendi-mento vem preencher “uma lacuna da região”, sendo um projeto “alternativo com um design contemporâneo e ino-vador”. É objetivo da empresa “assegurar uma maior efici-ência dos processos a nível ambiental e sustentabilidade de forma que a autonomia do hotel seja a maior possí-vel”, referiu o empresário no seu discurso.

“Este projeto assume uma posição ecológica e para tal há um forte interesse na con-servação e proteção dos re-cursos envolventes”, frisou João Rosa. A equipa respon-sável pelo projeto pretende fazer uma utilização máxima

dos recursos disponíveis, vin-cando a vertente sustentável quer pela utilização da água das chuvas para uso no spa, ou para uso nas piscinas de exterior, depois de um trata-mento adequado.

Segundo afi rmação do em-presário, o objetivo do ho-tel Villa Tejo Nature & Spa é proporcionar “experiências sensoriais aos seus clientes” e nesse sentido serão promovi-das atividades como percur-sos pedestres e de btt, pas-seios turísticos pela região, entre outros.

A presidente do município de Constância, Júlia Amorim, recebeu este projeto com

agrado e afi rmou “é possível nós termos aqui a apresenta-ção de um projeto de investi-mento que tanta falta faz na região”.

O hotel estará equipado com 28 quartos duplos, 10 suites, 5 suites premium com jacuzzi na varanda, um spa com piscina interior, banho turco, um restaurante, um bar e um auditório, piscina exterior para adultos e crian-ças, parque aquático infan-til e uma esplanada panorâ-mica, e ainda áreas verdes de utilização comum.

Joana Santos (aluna JCC ESE Portalegre)

A Papelaria Fernandes foi inaugurada em Abrantes, no passado dia 6 de outubro e contou com a presença de vários convidados.

Foi devido à “falta de mer-cado e com o fato de os cli-entes não estarem satisfeitos com a procura generalizada que havia em Abrantes”, que José Henrique, proprietário da Papelaria Fernandes, de-cidiu ir para a frente com o negócio.

“Queríamos ir ao encon-tro das necessidades das pessoas, não só nos gran-des centros urbanos, mas também em cidades do in-terior” na virtude de “ten-tarmos captar o regresso às aulas, para termos uma no-ção exata do que as pessoas procuram”, afi rma José Hen-rique.

O proprietário pretende reunir “ lojas com serviços diversificados, na Guarda, na Covilhã e que chegam até Lisboa. Este corredor é muito importante para nós, e passa pela estratégia defi -

nida da empresa”.Até à data, a loja, que abriu

no passado dia 14 de setem-bro, tem tido uma boa afl u-ência da parte das pessoas que, na maior parte das ve-zes, “vêm à descoberta e ver o que podem encontrar de novo”.

O proprietário afirma por fim que “estas semanas de antecedência, visto que a loja foi aberta no dia 14, fo-

ram uma aprendizagem, para termos uma maior sen-sibilidade do que é que os alunos necessitam, e o que é que procuram, para poder-mos adaptar a nossa oferta à procura que existe no mer-cado”.

A papelaria fi ca localizada na Rua de Moçambique, nº192, em Abrantes.

Marta Rainho (Aluna Comunicação Social ESTA)

Papelaria Fernandes abre loja em Abrantes

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O projeto familiar começou no dia 25 de dezembro de 1983. Fernanda Martins, pro-prietária do espaço, iniciou o negócio com o seu marido, a sua irmã e o seu cunhado.

“Iniciámos por ser dia de Natal, uma data de família que signifi ca a junção das pessoas. Tudo começou na parte de baixo do restaurante. Abrimos em parceria com o meu cunhado e a minha irmã, um pro-jeto familiar, com dois casais. Mais tarde, devido à indisponibilidade deles, devido ao facto de viverem em Lisboa, acabámos por separar a sociedade e fi cámos com a parte deles”, conta Fernanda Martins.

Com o decorrer dos anos, o restau-rante foi alargando as suas valências e as suas instalações. Hoje, tem vários espaços disponíveis ao público, dois sediados em Alferrarede e um outro no centro histórico de Abrantes. São eles: a Cascata Restau-rante Típico, o Jardim da Cascata Eventos, os Sabores da Cascata e o espaço Rosa Chá cafetaria, para além de um serviço de catering disponível para vários aconteci-mentos.

Ao fim de 32 anos, Fernanda Martins continua a encabeçar o projeto com o apoio da sua fi lha, Carla Martins. A excelência no serviço de cozinha provém das suas raízes, sendo Fernanda natural de Vila de Rei. Foi lá que aprendeu muito do que sabe hoje de cozinha.

“ Eu sou oriunda de Vila de Rei, de uma

aldeia pequena chamada Couço e daí o meu conhecimento da gastronomia tí-pica. Em Vila de Rei sempre convivi com as iguarias mais tradicionais, nos casamen-tos, nas festas, havia sempre um panelão grande de maranhos”, refere a responsá-vel, acrescentando que os maranhos “apa-receram na cidade de Abrantes através da Cascata. Desde sempre que têm sido uma aposta bastante apreciada por quem pro-cura a comida mais típica confecionada no restaurante”.

“Os maranhos são sempre feitos da mesma maneira, não com pele sintética, mas sim com a pele do animal, do car-neiro, do borrego ou da cabra. Esta ma-neira de confecionar é muito mais traba-lhosa, mas o sabor é muito melhor”, con-fessa Fernanda. Para além dos maranhos, são muitos os pratos típicos que o cliente pode provar na Cascata, vão desde o ca-brito assado no forno, o arroz de miúdos, a miolada de porco, o arroz de pato à por-tuguesa, o sável, a açorda de ovas e ainda a trilogia beirã composta por miolada, ma-ranhos e bucho, onde as três iguarias são servidas em simultâneo.

Fernanda Martins admite que o sucesso está na aposta dos produtos de qualidade.

“A qualidade tem de estar na origem do produto, na sua confeção e na apresenta-ção do prato”, refere.

Com uma vida dedicada à restau-

ração, Fernanda sempre assumiu o co-mando na cozinha: “a minha vida sem-pre foi dedicada à cozinha, ainda hoje te-nho lá o meu banco, confeciono, emprato, faço um pouco de tudo”. Um trabalho que conta com o apoio incondicional da fi lha: “A Carla colabora sempre comigo. Eu estou mais ligada à cozinha, às compras, à qua-lidade dos produtos e à decoração. E ela está mais virada para os processos mais modernos, os computadores, a divulgação do espaço… Agora estou a começar a lidar com os computadores, mas não sei se lá chego”, (risos).

Açores à mesa em pleno Ribatejo

Há cerca de um mês, a Cascata iniciou um projeto de comida açoriana, que foi in-cluída na ementa do restaurante. Todas as quintas-feiras, chega à Cascata o peixe e a carne dos Açores, como também os li-cores mais típicos da ilha. “As peças che-gam frescas e nós confecionamos. Após as refeições também presenteamos o cliente com licores. O licor de amora, proveniente dos Açores, é bastante requisitado”, ex-plica a responsável.

Atualmente, o restaurante típico, com sede em Alferrarede, está dividido em duas partes: o primeiro piso está mais vo-cacionado para a comida escolhida à lista e a parte de baixo é destinada às refeições económicas, com uma ementa que en-globa o prato de peixe e de carne, a sopa, a sobremesa, o vinho e o café. Já contíguo a este espaço nasceu o Jardim da Cascata Eventos, que signifi cou a expansão do ne-gócio, como o nome diz, para a área dos eventos. Hoje assume-se como um espaço destinado a casamentos, batizados, a vá-

rios tipos de eventos de grande dimensão. Para Carla Martins, a expansão sig-

nificou “um ato de coragem, estávamos a crescer e precisávamos de um espaço onde conseguíssemos trabalhar. Foi, e ainda é, um grande investimento, mas as coisas têm corrido muito bem (…) O Jar-dim da Cascata teve um bom ano e pode-mos afi rmar que vamos ter um próximo ano quase cheio”.

Por sua vez, os Sabores da Cascata, ou-tro restaurante pertencente à cadeia de espaços da Cascata, encontra-se sediado no centro histórico da cidade.

“ Nós lá, em cima, trabalhamos com a comida típica, mas também com alguns pratos mais contemporâneos. As pessoas gostam dos pratos mais contemporâneos, mais elaborados, apresentados de ma-neira diferente”, explica Fernanda Martins. Já Carla adianta que “os Sabores da Cas-cata também foi um ato de loucura, mas está a correr muito bem e estamos a ter muito sucesso”.

Por último, o Rosa Chá foi o mais re-cente investimento da Cascata. Trata-se de um espaço que está sediado junto ao restaurante típico, onde ao fi m de 30 anos, foi criada uma cafetaria com produtos di-ferenciadores. “Se tivéssemos o espaço no centro da cidade estávamos mais pri-vilegiados, mas as pessoas sabem que se quiserem tomar um bom chá, podem vir aqui”, explica Carla.

Após estes investimentos, para Fernanda Martins ainda há sonhos por concretizar: “gostava de fazer o casa-mento das minhas netas no nosso espaço e quero também lançar um doce, aqui de Abrantes, que ainda ninguém tem. Quero ainda registar a sua patente”, remata.

Publireportagem

Restaurante Cascata continua apostar na comida mais típica

“A qualidade tem de estar na origem do produto”Está em Abrantes há 32 anos, o seu nome é conhecido por toda a região e em vários pontos do país, a Cas-cata conta com cerca de 20 colaboradores e está de portas abertas, para receber e servir bem!

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17NOVEMBRO 20152015 CULTURA

Entre os dias 23 e 25 de outubro, a 14ª edição da Feira de Doçaria Tradicional decorreu no Mercado Criativo, aguçando o apetite não só à população abrantina como das regiões vizinhas.

O certame acolheu 30 doceiros vindos de todo o país e das ilhas dos Açores e da Madeira, que vie-ram deliciar os visitantes com pro-dutos regionais, nomeadamente mel, doçaria, licores e compotas.

Como já é habitual nesta inicia-tiva, o Chefe Fernando Correia con-fecionou a Palha de Abrantes, o ícone da cidade, numa demons-tração ao vivo durante a sessão de inauguração do evento.

Nesta edição manteve-se a tra-dicional exposição do “Palhinhas – uma história da Palha de Abrantes”, que resulta do trabalho das escolas do pré e primeiro ciclo do ensino básico do concelho.

Feira Nacional de Doçaria Tradicional voltou a adoçar Abrantes

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Jorge Palma em concerto solidário no Cineteatro de Abrantes

Jorge Palma dará um concerto so-lidário no Cineteatro de São Pedro, em Abrantes, no dia 20 de novem-bro. Com início marcado para as 21h30, este concerto é organizado pela Associação de Pais e Encarre-gados de Educação da Escola An-tónio Torrado (APEAT).

Num formato mais intimista, Jorge Palma terá a seu lado o Trio Acústico, composto por Vicente Palma (seu fi lho) e Gabriel Gomes (ex-Madredeus e Sétima Legião).

Autor de temas como “Frágil”, “Deixa-me rir”, “Encosta-te a mim” e “Tudo por um beijo”, o pianista com 40 anos de carreira já havia in-tegrado o cartaz das festas do mu-nicípio em 2011. Este concerto so-lidário marca o regresso de Jorge Palma a Abrantes num contexto

diferente.Locais de venda dos bilhetes:

Posto de Turismo de Abrantes;

MERCAR – Abrantes; Casal da Coelheira – Tramagal; Bar Celta – Entroncamento.

Para comemorar os 100 anos de elevação de Abrantes a cidade, a Câmara Municipal lançou o desa-fio à comunidade para a criação de uma imagem gráfica que re-presentasse o acontecimento.

De entre 28 candidaturas a con-curso, foi premiado o logotipo do designer Miguel Palmeiro, natural do Porto, que recebeu o prémio pela presidente da Câmara Muni-cipal, Maria do Céu Albuquerque, no passado dia 5 de outubro, no Welcome Center.

O concorrente apresentou o conceito da marca para represen-tar o centenário justifi cando que “foi resultado de um trabalho de estudo e análise da história da ci-dade, uma vez que não conhecia bem”.

Miguel Palmeiro chegou à ima-gem do castelo, reconhecendo

a potencialidade da estrutura ar-quitetónica e, foi a partir do arco em alvenaria, que viu “argumento para trabalhar a marca”.

A presidente da Câmara reforçou a intenção de que as comemora-ções do centenário “não sejam um marco, um evento” mas sim “um momento da nossa história que é vivida por toda a comunidade”.

Das 28 candidaturas, 13 foram apresentadas por jovens abranti-nos, destacando-se dois nos pri-meiros cinco lugares, para os quais serão atribuídas duas menções honrosas.

Marta Rainho(Aluna Comunicação Social ESTA)

Município apresenta imagem gráfi ca das comemorações do centenário da cidade

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18 NOVEMBRO 20152015REGIÃO

Município de Sardoal assinou Contrato de Delegação de Competências na área da Saúde

A Câmara Municipal de Sar-doal assinou o Contrato Inte-radmnistrativo de Delegação de Competências na área da saúde, tornando o município num dos concelhos pionei-ros no desenvolvimento de um conjunto de projetos-pil-oto nesta área.

Previsto no contrato, o con-celho de Sardoal vai ter novas valências que vão integrar o centro de saúde da vila.

Uma Academia da Mo-bilidade é um dos exem-plos, tratando-se “de um es-paço onde há um conjunto de equipamentos, onde os utentes poderão fazer exercí-cio físico acompanhados de um técnico, nomeadamente para o combate à obesidade, à diabetes e a outros proble-mas de saúde”, referiu Miguel Borges, presidente do mu-nicípio.

Uma Unidade de Cuida-dos da Comunidade é ou-tra valência que poderá vir a nascer para breve no con-

celho, tratando-se de um es-paço que “procura a proxi-midade com todos os mu-nícipes, através de visitas domiciliárias”, reforçando as áreas de saúde que não se

encontram atualmente em funcionamento no centro de saúde local.

Segundo o autarca, através destas competências, “será possível construir um mo-

delo de gestão articulado e integrado dos cuidados de saúde primários, reforçando as políticas de proximidade”.

Esta descentralização prevê competências de gestão de

equipamentos e infraestru-turas, defi nição de estratégia municipal ou intermunicipal de saúde, ajustamento de horários, desenvolvimento de oferta complementar,

transporte de utentes não ur-gentes e ações de prevenção de saúde.

No âmbito do contrato, o município de Sardoal e a Ad-ministração Regional de Sa-úde de Lisboa e Vale do Tejo comprometem-se a traba-lhar em conjunto no sentido de avançar com as diligên-cias necessárias à satisfação das necessidades ao nível de pessoal médico e de enfer-magem, resultantes da oferta e da procura de cuidados de saúde primários.

A assinatura do Contrato entre o Ministério da Saúde, a Presidência do Conselho de Ministros, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o município de Sardoal decorreu no Mi-nistério da Saúde, no dia 29 de setembro.

Joana Margarida Carvalho e Marta Rainho

(Aluna Comunicação Social ESTA)

Os autarcas de Bemposta, em Abrantes, e de Vila Nova da Barquinha reclamaram este mês pela paragem de comboios nas respetivas loca-lidades no âmbito da nova li-nha do Leste, entre Entronca-mento e Portalegre, reaberta em setembro.

“Não entendemos por que motivo o comboio não tem paragem na Bemposta e esta situação está a deixar a popu-lação revoltada. Já pedimos à CP que nos explicasse os mo-tivos e também apelei à presi-dente da Câmara de Abrantes para ajudar a resolver este as-sunto, que é prejudicial e dis-criminatório”, disse o presi-dente da junta de freguesia da Bemposta, Manuel João Alves.

A Assembleia Municipal de Abrantes e a Assembleia de Freguesia de Bemposta já aprovaram uma deliberação com vista à “obtenção de es-clarecimentos” por parte da

CP e para “salvaguarda dos in-teresses da população”.

O regresso dos comboios à Linha do Leste, desde o dia 25 de setembro, resultou de um protocolo entre diversas entidades (CP - Comboios de Portugal, Infraestruturas de Portugal, Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e os mu-nicípios de Portalegre, Crato, Alter do Chão e Ponte Sor) e visou permitir às populações da zona de Portalegre, so-bretudo aos estudantes do Politécnico, mais uma alterna-tiva em termos de transpor-tes, com ligações, a partir do Entroncamento (no distrito de Santarém), a Lisboa, Porto e Coimbra, segundo o acordo estabelecido.

O serviço de transporte fer-roviário de passageiros entre Portalegre e Entroncamento foi restabelecido por um pe-ríodo de seis meses, às sext-as-feiras e domingos, sendo

depois feita uma avaliação, se-gundo o acordo estipulado.

O presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha, con-tactado pela Antena Livre, manifestou a sua “perplexi-dade pelo facto do comboio não parar numa estação que é sede de concelho”, tendo feito notar que, “apesar de contactada, a CP ainda não deu qualquer resposta”.

Fernando Freire afirmou “desconhecer argumentos e estudos que justifi quem a ir-racionalidade”, tendo feito no-tar que a população “tem feito chegar à autarquia manifesta-ções de incómodo, insatisfa-ção e revolta”.

Fonte ofi cial da CP disse que “as características dos servi-ços são aquelas que foram acordadas por todas as enti-dades subscritoras do proto-colo, ao abrigo do qual a CP e a IP [Infraestruturas de Por-tugal] garantem as condições de realização do serviço, e as

autarquias se comprometem a promover a utilização do comboio junto das popula-ções e garantir a existência de ligações rodoviárias, articula-das com os horários dos com-boios, entre as estações e os respetivos centros urbanos”.

Segundo a mesma fonte, “este horário está em vigor por um período experimental de 6 meses, após o qual serão analisados os resultados, por todas as entidades envolvi-das, para decidir da sua con-tinuidade e/ou eventuais ne-cessidades de ajustamento da oferta”.

A CP acrescentou que, em conjunto com as restantes en-tidades, “vai monitorizar aten-tamente a reação da procura a este serviço, e não pretende tecer, no momento atual, quaisquer comentários adici-onais sobre eventuais expec-tativas ou ações futuras”.

Mário Rui Fonseca

Autarquias de Barquinha e Bemposta reclamam à CP por paragem de comboios

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19NOVEMBRO 20152015 REGIÃO

A exposição ARX Arquivo está patente no Quartel – Ga-leria Municipal de Arte até ao dia 27 de novembro.

A exposição pertence ao ate-lier de arquitetura dos irmãos Nuno Mateus e José Mateus, com sede em Lisboa. A dupla de arquitetos mantém ligação à autarquia, nomeadamente por estes terem sido respon-sáveis pelo projeto do Mer-cado Municipal de Abrantes.

O projeto é composto por 290 maquetes, incluindo a maquete do Mercado Munici-pal, e fotografi as dos edifícios concluídos, estando exposta apenas uma parte na galeria municipal.

Luís Santiago Baptista, o cu-rador da exposição, falou so-bre a pertinência de expor na galeria municipal de Abrantes, referindo que a oportunidade surgiu da “ideia de expor um arquivo que é uma dimensão reduzida [do original], não é o arquivo completo que foi

exposto em 2013, no Centro Cultural de Belém.”

A presidente da Câmara Mu-nicipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, recebeu com agrado esta iniciativa, que se inseriu no contexto da comemoração do Dia Mun-dial da Arquitetura, no dia 6 de outubro. “Para nós é muito importante, em primeiro lu-gar, porque queremos valo-

rizar o papel do arquiteto e da arquitetura, na vivência da nossa comunidade, a nossa sociedade”, disse a autarca.

Maria do Céu Albuquerque acrescentou que é pertinente expor este projeto na cidade “uma vez que o gabinete da ARX e os irmãos Mateus fi ze-ram para Abrantes o projeto para instalação do novo Mer-cado Diário e do Welcome

Center. Temos aqui a ma-quete, temos também os pri-meiros esquissos, mas depois não temos a fotografia final que é para quem nos visita possa também, visitar a seguir o mercado e observar a obra fi nal”, concluiu a responsável pelo município.

Joana Santos (Aluna JCC ESE Portalegre)

ABRANTES

Exposição ARX Arquivo decorre até 27 de novembro

O Parque Ambiental de Santa Margarida (PASM), localizado na freguesia de Santa Margarida da Cou-tada, no concelho de Cons-tância, lançou o seu plano de atividades pedagógicas para o não letivo 2015/2016, informa a nota de imprensa do município.

As atividades são destina-das aos alunos desde a cre-che até ao ensino superior e integram vários eventos, tais como: visitas ao borbo-letário tropical, conhecer as

plantas usadas pelos nos-sos avós e descobrir a natu-reza através dos sentidos.

Para finalizar as ativi-dades os alunos poderão também integrar a aven-tura das sementes, à des-coberta das plantas, à des-coberta dos animais, à des-coberta da geologia, a água e a vida o solo e a vida, fl o-resta mediterrânica, garan-tir a sustentabilidade, sentir a natureza peddy-paper e passeios pedestres.

CONSTÂNCIA

Parque Ambiental apresenta atividades pedagógicas

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Page 20: Jornal de Abrantes

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20 NOVEMBRO 20152015DESPORTO

A Câmara Municipal de Abrantes levou a efeito mais uma INCUP, Taça Concelhia da Pré Época Inatel, uma iniciativa destinada à valo-rização da pré-época das equipas do concelho. Esta taça envolve todos os clu-bes que irão disputar a Taça Fundação Inatel, Delegação de Santarém, em futebol de onze, com a Comissão de Desenvolvimento Cultural e Recreativo de Venda Nova do concelho vizinho do Sar-doal, como convidada a in-tegrar este evento.

Uma taça composta por doze equipas, divididas por duas séries, com a classifi ca-ção na sua série a dar direito a disputar o lugar correspon-dente, para atribuição final da classifi cação.

A s e q u i p a s q u e s e posicionaram nos primeiros lugares equivaleram-se, com a fi nal entre a Amoreira e a Concavada, com a vitória a sorrir à equipa da freguesia

de Rio Moinhos.Num jogo mais transpirado

do que bem jogado, ganhou a equipa que mais procurou a sorte.

No cômputo geral, no qual o futebol praticado não foi o melhor, este torneio serviu para as equipas se prepara-rem para o campeonato que

irão disputar, com a ambição de o vencerem.

Tenho assistido a muitos jogos, pelos campos deste nosso distrito, mas descul-pem as equipas que dispu-tam os distritais, é nestes eventos que vejo os campos sempre bem compostos, em termo de adeptos. Estes gos-

tam de acompanhar a sua equipa, vibrando e puxando pelos seus rapazes, lado a lado, sem violência, com cordialidade, que é aquilo que se quer no desporto. Foi aquilo que assisti nos jogos desta Taça Concelhia, com a fi nal a ser o exemplo real.

No balanço fi nal desta IN-CUP fica para memória fu-tura, os cerca de dois mil adeptos que assistiram à fi -nal.

Na minha modesta opi-nião, a única falha a apon-tar foi o horário da fi nal, que teve início durante o de-curso do jogo entre o ter-ceiro e quarto lugar, porém no seu conjunto, foi uma or-ganização de excelência.

Por tudo isso, parabéns a todos os participantes mas em primeiro lugar, à Câmara Municipal de Abrantes, pela forma como apoia o futebol do Inatel. Por todos e para todos!

Carlos Serrano

DOIS MIL ADEPTOS ASSISTIRAM À FINAL

Abrantes recebeu mais uma edição da INCUP 2015

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Sabia que, em Portugal e também no Médio Tejo, as doenças oncológicas cons-tituem a segunda principal causa de morte?

Sabia que, cerca de 40% de todos os can-cros podem ser prevenidos e outros se de-tetados numa fase precoce do seu desen-volvimento, tratados e curados?

As patologias oncológicas, conhecidas como doenças cancerosas ou cancro, têm cada vez mais relevo no panorama da saúde mundial e nacional, tendo como consequência uma elevada morbilidade (doença), mortalidade (morte) e elevados custos no seu diagnóstico e tratamento.

Está atualmente demonstrado que mui-tos problemas de saúde causadores de morte e morbilidade estão relacionados com o estilo de vida das pessoas. Educar para a saúde é facilitar a mudança volun-tária dos comportamentos em prol da sa-úde. Por isso:

Viva sem tabacoNão fume e evite ambientes com fumo.

Faça uma alimentação saudávelEvite o açúcar e as gorduras (utilize o

azeite como gordura).

Prefi ra carnes magras e brancas (coelho, frango) às carnes vermelhas.

Beba água. Limite a ingestão de álcool (um copo pequeno se for mulher e dois se for homem)

Ingira cinco porções de fruta e horta-liça, bem como cereais integrais e legu-minosas.

Mantenha um peso saudávelMantenha atividade física regularFaça exercício físico moderado, diaria-

mente, entre 30 a 60 minutos (ex. cami-nhar).

Vigie a sua saúdeFaça consultas médicas de rotina.Faça exames de rastreios.

Com comportamentos saudáveis cons-egue-se promover o estado de saúde, promover a qualidade de vida, reduzir as mortes prematuras, e reduzir os cus-tos com tratamentos. Tem um estilo de vida saudável? Se SIM! Continue, está no bom caminho! Se NÃO, Pense em mudar! Nunca é tarde para começar.

Paula CustódioUnidade de Saúde Pública

do ACeS Médio Tejo

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

Doença oncológica …educar para prevenir

A canoísta Francisca Laia, de Abrantes, assumiu que fi cou surpresa com a nome-ação para atleta feminina do ano da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), considerando que já é grati-ficante estar entre as cinco candidatas fi nais.

“Não estava à espera, nem da nomeação da Federação [Portuguesa de Canoagem] e muito menos disto”, disse depois de conhecer, numa cerimónia no Centro Comer-cial Colombo, em Lisboa, que vai competir com a gi-nasta Ana Filipa Martins, a patinadora Mariana Souto, a ‘bodyboarder’ Ana Teresa Al-meida e a mesatenista Fu Yu pelo prémio.

Ainda incrédula – “nunca pensamos que seremos nós os escolhidos” -, a me-dalha de prata em K1 200 do mundial de sub-23 re-conheceu que, apesar de ter a ambição de ganhar, só o facto de estar entre as nomeadas para o galardão, que será atribuído na 20.ª Gala do Desporto, a 11 de novembro, no Casino Esto-ril, já é gratifi cante.

Francisca Laia, que repre-senta o Clube Desportivo “Os Patos”, de Rossio ao sul do Tejo, disse estar concen-trada em apurar-se para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, considerando que com três vagas ainda em aberto “nada é impossível”.

Canoísta Francisca Laia surpreendida com nomeação para atleta do ano

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21NOVEMBRO 20152015 CULTURA

A 10 de Novembro, a Sociedade de Instrução Musical Rossiense faz cem anos. Bonita idade, apesar das difi -culdades e das crises por que passou para levar às pessoas a música fi lar-mónica. E não só, porque ao longo dos anos também praticou outras modalidades, como o teatro e a mú-sica coral. Há um século, João Carlos Lourenço, Manuel Martins e Fausto Santos e Silva fundaram a associa-ção que hoje conta com cerca de 200 sócios, que suportam a Banda do Rossio com 40 músicos. Ao longo das gerações foram muitas as pes-soas que trouxeram, alimentaram e ampliaram o legado dos fundado-res. Hoje, a sede é já propriedade da associação.

Ao longo dos anos, centenas de pessoas tiveram naquela casa a sua educação musical e milhares de pessoas puderam assistir à actu-ação, tanto musical como teatral, dos que na SIMR encontraram um espaço de aprendizagem e expres-são estética. Alguns saíram dali para cursos superiores de música ou pas-saram a integrar outros tipos de agrupamento musical.

O atual ciclo diretivo iniciou-se quando, em 2005, o atual presi-dente, Diogo Lamaroso, andou a recolher assinaturas para convocar a Assembleia Geral: a atividade es-tava parada, parecia ser o fi m. De-pois avançou com uma lista e já vai

no segundo mandato. Mas os seus 81 anos dizem-lhe que é hora de encontrar quem continue o cami-nho para os próximos cem anos. Francisco Lamarosa, o maestro, diz que a Banda tem potencial para continuar a honrar a história rece-bida. Para lá da componente artís-tica, colocam-se à SIMR os desafi os de reencontrar o seu lugar numa sociedade em constante mudança em todos os sentidos.

Alves Jana

1915 – SIMR – 2015

Cem anos de música fi larmónicaAs bandas fi larmónicas…

… são, em Portugal, resultado do cruzamento de várias linhas de força. Nascem nos meios ope-rários do início da nossa pequena revolução industrial. Os operá-rios, deslocados das suas terras de origem, tinham algum tempo livre e como o salário não era muito, precisavam de um com-plemento fi nanceiro. Cada quar-tel tinha, então, por todo o país, a sua banda militar com o respe-tivo maestro. Não admira, pois, que as bandas filarmónicas se multiplicassem e passassem a ser um sinal de identidade ope-rária. Por outro lado, naqueles tempos distantes, a banda filar-mónica era uma novidade e por isso chamada a animar bailes e festas e a acompanhar procis-sões, “serviços” de cuja receita pa-gavam os instrumentos e os mú-sicos. Hoje, tudo é diferente. E as bandas encontram-se numa en-cruzilhada, em que têm de defi -nir o lugar e a função que que-rem ocupar. A.J.

Atividades do centenário7 de novembroExposição na Biblioteca António Botto15 de novembro Encontro de Bandas20 de dezembro Concerto de Natal

CM

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22 NOVEMBRO 20152015CULTURA

AbrantesAté 27 de novembro – Exposição de arquitetura “ARX Portugal” – Quartel – Galeria Municipal de Abrantes Até 30 de dezembro – Exposição “Atividades Económicas em Abrantes em meados do séc. XX” – Arquivo Municipal Eduardo Campos Até dezembro – VII Antevisão do MIIA “O homem e o território. 7000 anos de estratégias de ocupação do território de Abrantes” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo de Abrantes 6 de novembro – Dança “A Sombra da Minha Sombra”, de Marta Tomé – Cineteatro São Pedro, 21h307 de novembro – III Musicam Jazz em Abrantes com Barry Guy, Evan Parker e Maya Homburger - Cineteatro São Pedro, 21h30 – 5€13 de novembro – Música “Intimidades”, com Nuno Feist e Simone de Oliveira – Cineteatro São Pedro, 21h30 – 10€ 14 de novembro – “Art´Andante” com Estatuna – Sociedade União Crucifi xiense, 21h30 21 de novembro – Teatro Infantil “Descobridores”, Artemrede – Cineteatro São Pedro, 19h30 e 14h30 – 1€25 de novembro – “Nós, os Jovens!” – Espaço Jovem de Abrantes, 15h às 17h 26 de novembro – “Entre Nós e as Palavras com…” – Biblioteca Municipal António Botto, 21h30 26 e 27 de novembro – II Jornadas Biblioteconómicas de Abrantes – Biblioteca Municipal António Botto, 21h3027 de novembro – Teatro “Ana Bola Sem Filtro” com Ana Bola - Cineteatro São Pedro, 21h30 – 10€

Constância 14 e 15 de novembro – Conhecer Aromas e Sabores da Natureza – Parque Ambiental de Santa Margarida 15 de novembro – Passeio Pedestre “Descobrir a Natureza no Outono” – Ecoteca do Parque Ambiental de Santa Margarida21 de novembro – Colóquio “As memórias da nossa escola…” – Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill 23 de novembro - XXX Feira do Livro, com venda de livros, apresentações de livros, encontro com escritores, música e teatro - Cineteatro Municipal 24 de novembro - Semana da Cultura Científi ca “Caprichos da Lua”, apresentação de “Cartografar a Lua”, observação da Lua - Centro Ciência Viva, a partir das 16h 7 de Dezembro – “Gostar de Constância”, com várias atividades

Mação8 de novembro – Os Quintais nas Praças do Pinhal - Artesãos e produtores com hortofrutícolas, alimentos transformados e produtos artesanais - Largo dos Combatentes, das 9h às 17h5 a 28 de novembro - Exposição “Exaltação Metafórica”, pintura e desenho de Luís Athouguia - Centro Cultural Elvino Pereira

SardoalAté 22 de novembro - Exposição “Hemisférios”, pintura de Engrácia Cardoso –Galeria do Centro Cultural Gil Vicente Até março de 2016 – Exposição “No Fio do Azeite” – Espaço Cá da Terra, Centro Cultural Gil Vicente 7 de novembro – Workshop de Cosméticos à Base de Azeite – Espaço Cá da Terra, Centro Cultural Gil Vicente, 15h às 18h – Inscrição obrigatória – 4€

Vila de ReiAté 31 de dezembro – Exposição “Rosa dos Ventos”, trabalhos elaborados pelos alunos do 7.º ano na disciplina de Geografi a – Museu da Geodesia Até 31 de dezembro – Exposição “A Antiga Filarmónica de Vila de Rei” – Museu Municipal 14, 21 e 28 de Novembro - XI Quinzena do Teatro.30 de Novembro a 6 de Janeiro de 2016 – Exposição do IX Concurso de Presépios - Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

Vila Nova da BarquinhaAté 31 de Janeiro 2016 – Exposição “Manual de Conversação (Revisto e Aumentado)”, de Henrique Ruivo – Galeria do Parque 7 de novembro a 6 de dezembro – Mostra Gastronómica “XIV Prova do Azeite” – Restaurantes aderentes do concelho 14 de novembro – “Fado, Alma de um povo” com Helena Leonor, Mara Pedro e João Guiomar – CIR ex-Tuna, Moita do Norte, 21h30

AGENDA DO MÊS

“Ana Bola Sem Filtro” é o nome do espetáculo que sobe ao palco do Cineteatro São Pedro, a 27 de novembro, às 21h30.

A reputada atriz Ana Bola faz, de uma forma ligeira e bem-disposta, uma crítica direta e sem papas na língua a uma realidade gritante: a total falta de respeito pela arte, pelos artistas e pelo trabalho sério, que é substituído por atentados ao talento e à experiência. O que resulta na ascensão a vedeta da total ausência de talento.

Encenada por António Pires, “Ana Bola Sem Filtro” conta com as vozes off de Ale-xandra Rosa, Júlio Isidro e Manuel Marques.

Ana Bola, atriz com 40 anos de profi ssão, fez teatro e televisão, foi autora de sé-ries de sucesso, apresentadora de programas, e aos 62 anos de idade viu-se con-frontada com falta de trabalho.

A peça de teatro tem a duração de 60 minutos e os bilhetes estão à venda a €10,00 no Welcome Center (Loja de Turismo), na Ticketline (http://ticketline.sapo.pt/) e no Cineteatro, no dia do espetáculo.

O espaço Cá da Terra, em Sar-doal, tem patente a exposi-ção “No Fio do Azeite”, até 6 de março de 2016.

Composta por fotografias, utensílios ligados à apanha, transporte e transformação da azeitona em azeite, esta expo-sição faz uma viagem pelo ci-clo do azeite, reconhecendo a importância da atividade no concelho de Sardoal.

A exposição está visitável no horário de funcionamento do Cá da Terra.

“Ana Bola Sem Filtro” no Cineteatro São Pedro

Cá da Terra expõe “No Fio do Azeite” O Museu Municipal de Vila

de Rei homenageia a antiga Filarmónica da vila com a ex-posição “A Antiga Filarmó-nica de Vila de Rei”.

Com diversos bens da ex-tinta Sociedade Filarmónica,

como fotografias, instru-mentos ou partituras, que foram recolhidos e alvo de processos de preservação, conservação e restauro, a ex-posição estará patente até 31 de Dezembro.

O Museu Municipal de Vila de Rei está aberto ao pú-blico de quarta-feira a do-mingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. A en-trada é gratuita.

A XI Quinzena do Teatro está de regresso ao concelho de Vila de Rei nas noites de 14, 21 e 28 de novembro. Pela primeira vez, com o objetivo de levar os espetá-culos teatrais a um público mais diversifi -cado, a iniciativa vai ser dividida entre Vila de Rei, Fundada e São João do Peso.

As sessões terão início pelas 21 horas, sendo o público presente convidado a doar um género alimentício para apoio às famílias Vilarregenses mais carenciadas.

O Salão do Clube da Fundada recebe, a 14 de novembro, “O Conto da Arte”, pelo Grupo de Teatro “Marafona Encantada, de Idanha-a-Nova, enquanto a noite de 21 está reservada a “As Viagens de Gulliver”, pelo Grupo “Teatro Amador de Pombal”, no Auditório Municipal de Vila de Rei.

A XI Quinzena do Teatro tem a sua úl-tima atividade na Casa do Povo de S. João do Peso, a 28 de novembro, com a peça “Olha o Passarinho”, pelo Grupo de Teatro “Dupla Personalidade”, de Arraiolos.

José Martinho Gaspar, his-toriador e professor natural de Abrantes, lança no dia 6 deste mês uma nova obra literária. A apresentação pú-blica acontecerá no edifí-cio Sr. Chiado, pelas 21h30, sendo que durante a tarde deste mesmo dia, vão haver sessões para alunos de en-

sino pré-escolar e 1º ciclo na Escola da Chainça e 2º ciclo da Escola Secundária com 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Manuel Fernandes.

Desta vez, o autor aposta no género de literatura para a infância com o título “Um Mundo Quadrado – Visto aqui deste lado”.

O livro conta com ilustra-ções de Geandra Filipa e com a colaboração do Clube de teatro “Abre o Pano” da Escola Secundária c/ 2.º e 3.º CEB Dr. Manuel Fernandes.

Nesta apresentação esta-rão presentes a professora bibliotecária Anabela Diogo e a ilustradora.

Museu Municipal de Vila de Rei com exposição sobre a Antiga Filarmónica

Quinzena do Teatro regressa a Vila de Rei

Escritor abrantino lança livro de literatura infantil

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23NOVEMBRO 20152015 PUBLICIDADE

CENTRO MÉDICO E DE ENFERMAGEM DE ABRANTESLargo de S. João, N.º 1 - Telefones 241 371 566 - 241 371 690

ACUPUNCTURA Dr.ª Elisabete Serra

ALERGOLOGIADr. Mário de Almeida; Dr.ª Cristina Santa Marta

CARDIOLOGIADr.ª Maria João Carvalho

CIRURGIA Dr. Francisco Rufi no

CLÍNICA GERALDr. Pereira Ambrósio; Dr. António Prôa

DERMATOLOGIADr.ª Maria João Silva

GASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVADr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia Sequeira

MEDICINA INTERNADr. Matoso Ferreira

REUMATOLOGIADr. Jorge Garcia

NEUROCIRURGIADr. Armando Lopes

NEUROLOGIADr.ª Isabel Luzeiro; Dr.ª Amélia Guilherme

NUTRIÇÃO Dr.ª Mariana Torres

OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João Pinhel

OFTALMOLOGIA Dr. Luís Cardiga

ORTOPEDIA Dr. Matos Melo

OTORRINOLARINGOLOGIADr. João Eloi

PNEUMOLOGIA Dr. Carlos Luís Lousada

PROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia Gerra

PSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição Calado

PSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima Palma

UROLOGIA Dr. Rafael Passarinho

NUTRICIONISTA Dr.ª Carla Louro

SERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria João

TERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

CONSULTAS POR MARCAÇÃO

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE SÓNIA ONOFRE EM ABRANTES

A CARGO DA NOTÁRIA SÓNIA MARIA ALCARAVELA ONOFRE.

Certifi co para efeitos de publicação que por escritura lavrada no dia vinte e três de Outubro de dois mil e quinze, exarada de folhas seis a folhas oito, do Livro de Notas para Escrituras Diversas CENTO E VINTE E NOVE - A, deste Cartório Notarial , foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual os Senhores MANUEL DO ROSÁRIO GONÇALVES e mulher FLORÊNCIA LSA LÚCIO, casados no regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Bemposta, do con-celho de Abrantes , residentes na Rua do Sol, casa número 2, em Vale das Mós, Abrantes, DECLARARAM, que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte:

Prédio urbano, sito em Ramalhais , em Vale das Mós, na União de freguesias de São Facundo e Vale das Mós, do concelho de Abrantes, composto de casa de rés-do-chão para habitação com a área coberta de sessenta metros quadra-dos, a confrontar de Norte com Herdeiros de Manuel Alexandre Lopes e de Sul, Nascente e Poente com Estrada, omisso na Conservatória do Registo Predial de Abrantes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 425, (anterior artigo 248 da extinta freguesia de Vale das Mós).

Que são possuidores do prédio desde, pelo menos, mil novecentos e setenta e nove, o qual veio à sua posse por compra verbal a José Joaquim Duarte e mulher Luísa das Neves Engrácia , casados no regime da comunhão geral, residentes em Vale das Mós, Abrantes, Abrantes , portanto há mais de trinta anos, não tendo, porém, celebrado a respectiva escritura.

Que, desde a referida data, vêm exercendo continuamente a sua posse, à vista de toda a gente, usufruindo de todas as utilidades do prédio, fazendo a sua conservação e obras de benefi ciação, na convicção de exercer direito próprio , ignorando lesar direito alheio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente da freguesia e freguesias limítrofes, pacifi camente, porque sem violência, continua e publicamente, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sem a menor oposição de quem quer que seja e pagando os respec-tivos impostos, verifi cando-se assim todos os requisitos legais para que ocorra a aquisição do citado imóvel por usucapião, titulo este que não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.

Está conforme ao original e certifi co que na parte omitida nada há em contrário ou além do que nesta se narra ou transcreve.

Abrantes, vinte e três de Outubro de dois mil e quinze.A NotáriaAssinatura ilegível

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