JORNALZEN JUNHO 2010

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JORNALZEN ANO 6 JUNHO/2010 nº 64 R$ 1,00 www.jornalzen.com.br 2 Minutos para Você Pág. 12 Momento de Reflexão Pág. 14 Pelos Caminhos do Coração Pág. 16 ZENTREVISTA: Dr. Bokkula Reddy - Pág. 3 Silvia Lá Mon ASTROLOGIA DA ALMA Pág. 6 BEM NUTRIR Pág. 19 Pensamentos de Pág. 14 Padre Haroldo CAMPANHA DO AGASALHO Palestra motivacional com Alexandre Bernardo reuniu 185 pessoas na abertura da quinta edição do evento promovido pelo Ciesp-Indaiatuba em parceria com o JORNALZEN. A campanha será encerrada dia 17 com o consultor empresarial Lauro Megale. Pág. 11 Fotos: Divulgação 6ª NA TURAL TECH Estande do JORNALZEN na 6ª Feira Interna- cional de Alimentação Saudável, Produtos Na- turais e Saúde (Nauraltech), que levou cerca de 20 mil pessoas ao pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, entre 20 e 23 de maio. Nesta edição, matéria especial sobre o even- to que movimentou o segmento e reuniu mais de 200 expositores. O JORNALZEN participou pelo segundo ano consecutivo. Pág. 13

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JornalZen Edição 64

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JORNALZENANO 6 JUNHO/2010 nº 64 R$ 1,00 www.jornalzen.com.br

2 Minutospara Você

Pág. 12

Momentode Reflexão

Pág. 14

Pelos Caminhosdo Coração

Pág. 16

ZENTREVISTA: Dr. Bokkula Reddy - Pág. 3

Silvia Lá Mon

ASTROLOGIADA ALMA

Pág. 6

BEM NUTRIRPág. 19

Pensamentos de

Pág. 14

PadreHaroldo

CAMPANHA DO AGASALHO Palestra motivacional com Alexandre Bernardo reuniu 185 pessoas na abertura da quinta edição do evento promovido

pelo Ciesp-Indaiatuba em parceria com o JORNALZEN. A campanha será encerrada dia 17 com o consultor empresarial Lauro Megale. Pág. 11

Fotos: Divulgação

6ª NATURALTECH

Estande do JORNALZEN na 6ª Feira Interna-

cional de Alimentação Saudável, Produtos Na-

turais e Saúde (Nauraltech), que levou cerca

de 20 mil pessoas ao pavilhão da Bienal do

Ibirapuera, em São Paulo, entre 20 e 23 de maio.

Nesta edição, matéria especial sobre o even-

to que movimentou o segmento e reuniu mais

de 200 expositores. O JORNALZEN participou

pelo segundo ano consecutivo. Pág. 13

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AGENDAZEN

JORNALZEN2 JUNHO/2010

AssinaturasAnual: R$ 40,00

Semestral: R$ 25,00

JORNALZENnossa missão: Informar para Transformar

DIRETORASilvia Lá Mon

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTA RESPONSÁVELMTB 25.508

Fone/Fax: (19) [email protected]

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CAMPINAS

O JORNALZEN PODE SER ENCONTRADO

NAS PRINCIPAIS BANCAS DAS CIDADES

ONDE CIRCULA E NOS SEGUINTES LOCAIS:

ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall

BARÃO GERALDOBARÃO ERVAS Avenida Santa Isabel, 506BUONA SALUTE Rua Roxo Moreira, 1.790ESPAÇO CULTURAL UNGAMBIKKULAAvenida Santa Isabel, 1.834IDEAL REFEIÇÕES Rua Vital Brasil, 200

CAMBUÍBUONA SALUTE Rua General Osório, 1.761ZELL RESTAURANTE Rua Coronel Quirino, 1.712

CENTROALMAZEN Rua Barreto Leme, 1.259CASULO Rua Luzitana, 1.433 – loja 2

PARQUE PRADOTOPÁZIO CINEMAS Shopping Prado(Avenida Washington Luis, 2.480)

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295

TAQUARALCENAPEC Rua São Salvador, 301SNACK LOJA DE CONVENIÊNCIA (Posto BR) –Avenida Heitor Penteado, 120

CENTROBOTICA ANTICA Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160

BRUMAT Rua 11 de Junho, 711CHEGA MAIS Rua 15 de Novembro, 428CINE CAFÉ Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)FOLHA VERDE Rua 24 de Maio, 1.072

CIDADE NOVAALEMDALENDA Avenida Presidente Kenney, 588BAZAR 13 Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER Avenida Presidente Kennedy, 496

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL Rua Candelária, 1.751

VILA SUÍÇAPANIF. NOVA SUÍÇA Rua Pedro de Toledo, 1.855

NATU ERVAS Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)VIVER PRODUTOS NATURAIS Rua Júlio Frank, 616(Centro)

LIVRARIA CATEDRAL Rua Senador Vergueiro, 993SEMEANDO Rua Santa Cruz, 1.035 (Centro)

ARMAZÉM ALTERNATIVO Rua Sete de Setembro,306 (Centro)

LIMEIRA

VALINHOS

JAGUARIÚNA

circulação: Campinas, Indaiatuba, Jaguariúna, Limeira, Paulínia, Piracicaba, Valinhos e Vinhedo

CAMPINAS

AROMATERAPIA24/6, a partir das 8h30 – palestra “Fortalecendoa Memória com os Óleos Essenciais”, com esteti-cista Edna Mendonça, no auditório do Museu deHistória Natural (Rua Coronel Quirino, 2 - Bosquedos Jequitibás). Aberto ao público. Mais infor-mações: (19) 3251-9849 e 3295-5850 [email protected]

CIÊNCIA EXTRATERRESTRE24/6, às 19h – palestra “Realidade Ufológica –Revelações Extraterrestres”, com Raul Paschoal,na Câmara Municipal (Avenida da Saudade, 1.004- Ponte Preta). Inscrições e mais informações:(19) 3235-1678 / (19) 9710-8896 / (19) 8109-7001 / (19) 8234-9028 / (11) 3222-6061 [email protected]

MÚSICA14/6, às 20h – palestra: ”A Música, a Dança eo Amor”, com a pianista/professora Maria OdilaAssumpção e o barítono Vicente Montero, no Tê-nis Clube de Campinas (Rua Coronel Quirino,1.346 - Cambuí).Evento do Grupo de Estudos so-bre o Amor (GEA). Aberto ao público. Mais infor-mações: (19) 8111-0748 ou www.blove.med.br.

REIKI 13 e 4/7 – curso Nível 1 na linhagem Reiki Alliance,no Instituto Sakkara (Rua Santa Maria Rosselo,180 - Mansões Santo Antonio). Mais informações:(19) 9634-7716 ou www.lttulha.com.br

REIKI 219 e 20/6 – curso Praticante 1 e 2 no sistema Ka-runa Reiki, no Instituto Sakkara (Rua Santa MariaRosselo, 180 - Mansões Santo Antonio). Mais infor-mações: (19) 9634-7716 ou www.lttulha.com.br

INDAIATUBA

Silvia Lá Mon

RELACIONAMENTO29/6, às 19h30 – palestra “Enamorar-se”, com apsicóloga Leila Mendes da Rocha, no IPEC-Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência(Rua Pilar do Sul, 364 - Chácara da Barra). Vagaslimitadas. Mais informações: (19) 3252-1565

TELEPATIA18/6, das 19h30 às 22h15 – palestra “Dinâmicada Telepatia Cósmica”, com Ergom Abraham eInti-Rá, no Espaço Céu Aberto (Rua Eng. Edwardde Vita Godoy, 828 - Barão Geraldo). Contribui-ção: 10 reais. Mais informações: (19) 3305-6362/8245-5570 ou [email protected]

INDAIATUBA

REIKI26/6, às 14h – curso Nível 2, com Neuza Mori Sé-rio, no Espaço Holístico do Ser (Rua Alberto San-tos Dumont, 974 - Cidade Nova). Mais informa-ções: (19) 3875-2117 ou www.eholistico.com.br

VALINHOS

DO-IN19/6, das 9h às 16h – curso de automassagemcom Wanda Patrocinio, no Núcleo Vidas EspaçoTerapêutico (Rua das Vitórias Régias 452-F - Jar-dim das Vitórias Régias). Inscrições e mais infor-mações: (19) 3869-1311 e www.nucleovidas.com.br

DOMINGO TERAPÊUTICO27/6, das 9h às 17h – palestras, vivências e aten-dimentos a preços simbólicos (tarô, radiestesia,reiki, shantala, shiatsu e terapia quântica) noNúcleo Vidas Espaço Terapêutico (Rua das VitóriasRégias 452-F - Jardim das Vitórias Régias). Abertoao público. Mais informações: (19) 3869-1311

APOMETRIA - A MEDICINA DA ALMA

curso com Dárcio Cavallini

17/7 (9h às 18h) e 18/7 (9h às 15h),no Vale do Sol e Vale da Lua - filial Campinas

(Avenida Baden Powell, 891 - Jd. Nova Europa)

INSCRIÇÕES ANTECIPADAS!

Mais informações: (19) 9310-3150 (Talissa)(11) 2528-2800 (Instituto Biosegredo)

ou www.projetoreligare.com.br

OFICINA “LIDERANÇA HORIZONTAL”

Destinada a pessoas em função de liderança diantedo desafio de estabelecer novas formas de atuação

com Hermanus Meijerink (Núcleo Maturi - Brasil)e Hilmar Dahlem (IMO - Alemanha)

24/6, 8h30 às 17h, no Espaço Cultural Terra Viva(Av. Rota dos Imigrantes, 605) - em Holambra

Mais informações: (19) 9684-1854 ou www.maturi.org.br

SEMINÁRIO DE

PEDAGOGIA SOCIAL

1º a 9/7 no Centro Paulus,em São Paulo (Parelheiros)

Mais informações:[email protected] ou

www.pedagogiasocial.com.br

Márcia de Cássia Peres, de Campinas, é a quarta premiada da promoçãoJORNALZEN - 5 ANOS. Sorteada, ela foi presenteada com um par de óculosterapêutico de PinHole, gentileza de Airton Guarnieri, da Olhos de Abelha

LEITORZENEstou lendo o JORNALZEN desde ou-

tubro de 2009 e todos os meses não dei-

xo de comprar. Adoro todos os artigos e

quero dar os parabéns por esse grande

empenho em fazer um jornal direcio-

nado e com qualidade.

Rosana Camargo, Campinas

TRANSMUTAÇÃO CONSCIENCIAL

workshop com Ergom Abraham e Inti-Rá

Aprenda a usar os poderes de seu inconsciente

e desbloquear seu caminho e sua vida

10, 24/7 e 14/8, das 9h30 às 17h, noInstituto Arcádia (Joaquim Egídio)

Mais informações: (19) 3305-63628245-5570 ou [email protected]

Page 3: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN 3JUNHO/2010

O indiano Bokkulla Ramachandra

Reddy nasceu no seio de uma fa-

mília dedicada aos estudos cientí-

ficos. Muito jovem, ingressou na Universi-

dade Pública de Osmânia a fim de seguir

carreira de médico. Concluído o período

convencional para a formação de um pro-

fissional em medicina alopática, teve mais

alguns anos de estudos e especialização

em ayurveda, a tradicional medicina india-na com mais de 5 mil anos de existência.Destacando-se pelo mérito e dedicação aosestudos e pesquisas, Dr. Bokkulla recebeuconvite para lecionar na mesma universi-dade, sendo responsável pela formação demuitos médicos e especialistas em ayur-veda. Anos depois, foi convidado pelo go-verno brasileiro para integrar a primeiraequipe de médicos do Hospital de Medici-na Alternativa, no Estado de Goiás, pionei-ro no País na difusão das medicinas tradi-cionais consideradas como alternativas ede integração às práticas da alopatia. Mu-dou-se, então, com esposa e filha para oBrasil, onde vive há 20 anos. Dr. Bokkullatrouxe a sabedoria dos ensinamentos védi-cos para a cura, o bem-estar, rejuvenesci-mento e longevidade. Seu coração genero-so é comprovado por meio dos laços de a-mizade com pessoas simples ou gente dedestaque no cenário mundial, como o mes-tre espiritual Marahishi Mahesh Yogi e omédico Deepak Chopra. Pacientes dosmais variados perfis recorrem aos seus cui-dados, seja para receber o delicado toqueda massagem ayurvédica ou o tratamentocom medicamentos naturais pesquisadospara o equilíbrio de uma saúde perfeita.Além do atendimento médico, consultas,desenvolvimento de pesquisas e consulto-ria em ayurveda, naturopatia e qualidade

ZENTREVISTA: Bokkulla Reddy

A ESSÊNCIA DA AYURVEDAMédico e professor indiano trouxe ao Brasil sabedoriados princípios da milenar medicina tradicional indiana

de vida, Dr. Bokkulla é convidado para mi-nistrar congressos, workshops e palestrasno Brasil, Inglaterra, Portugal, EstadosUnidos, Índia e outros países. Nesta entre-vista exclusiva ao JORNALZEN, ele expli-ca quais os fundamentos da medicina ayur-védica e como manter uma vida zen.

Como surgiu seu interesse pela medicina

ayurvédica?

Ayurveda significa “ciência da vida” ou“ciência da longevidade”. Surgiu primei-ramente nos meios mais familiares, mashoje é reconhecida nas universidades detodo o mundo. Fiz seis anos de graduaçãona Índia, uma pós-graduação em técnicasde purificação fisiológica, rejuvenesci-mento e longevidade – panchakarmas – etrabalho num hospital em São Paulo.

Quais os princípios da medicina ayurvédica?

Funciona com os cinco elementos – água,fogo, terra, ar e éter. Quando estão energi-camente equilibrados no corpo, este estásaudável. O problema é quando há um de-sequilíbrio. Esta é uma ciência pessoal. Te-mos de identificar o biótipo, a natureza decada pessoa. Existem três doshas, ou seja,três forças no corpo que mais facilmentese desequilibram: pitta, vata e kapha. Umapessoa com o tipo de personalidade pitta éirritável, suscetível e sofre de visão pobre,azia e calvície precoce. Uma pessoa vata

tem tendência a sofrer de insônias, ansie-dade, obstipação crônica. Uma pessoa ka-

pha é suscetível à obesidade, sinusite, aler-gias e diabetes. Esse diagnóstico é feito detrês formas: observação, exame do pulso equestionário. De acordo com o biótipo, éindicado um programa de alimentação,exercício ou alguma terapia específica.

De que forma essa ciência pode contribuir

para o rejuvenescimento do organismo?

O rejuvenescimento não deve ser apenasna pele, mas também no interior da pes-soa, mesmo ao nível celular. Primeiro, te-mos de nutrir as células, através da alimen-tação de acordo com o biótipo, e depois fa-zemos uma limpeza do corpo, para expul-sar as toxinas, através do jejum ou da técni-ca de panchakarmas. Existem ainda tera-pias específicas, massagens com óleos oubanhos com leite ou preparos de ervas.

O que aconselha para manter uma vida zen?

Pensamento positivo. Respeito, contato eamor para com a natureza e toda espéciede ser vivo. Ouvir música, fazer meditaçãoe, principalmente, praticar o amor incon-dicional. A meditação e os exercícios men-tais são muito importantes, assim como aprática da ioga. O ideal será praticar os e-xercícios de respiração e da “saudação ao

Sol” uma ou duas vezes por dia durante 15minutos, para melhorar os sistemas imu-nitário, nervoso, circulatório e respirató-rio. Um outro truque é tomar todos os diasde manhã um copo de água morna com go-tas de limão e um pouco de mel, se não fordiabético. À noite, pode beber um copo deleite ou água com um pouco de noz-mos-cada em pó, para dormir melhor, em pro-fundidade, combatendo a insônia.

Em sua opinião, por que é que a longevi-

dade não é tão facilmente alcançada no

Ocidente?

As pessoas continuam a ligar a televisão,rádio ou telefone à hora das refeições, oque não deveria acontecer, porque comidaé sagrada. Por outro lado, não libertam astoxinas do corpo de forma eficaz. Deve-riam defecar por cada vez que se alimen-tam, beber muita água para eliminar urinae suar bastante. E por fim, deixam-se domi-nar pelo estresse e continuam a manter há-bitos pouco saudáveis, como o consumo deálcool e café em excesso, tabaco ou drogas.

Como entende a relação entre a medicina

ocidental e a medicina oriental?

Estudei as duas medicinas e existe umagrande diferença entre elas. No Ocidente,os médicos tratam os sintomas. Quando odoente tem febre, por exemplo, o médicodá um medicamento para baixar. Esse mé-todo é muito superficial e não é eficaz alongo prazo. Na medicina ayurvédica, ten-tamos descobrir a raiz, a causa da doença,e encaramos a totalidade do ser humano.Consideramos três tipos de doença: sadya

(curável), asadya (não curável) e vyadya

(crônica). Para tratar uma doença, temostrês formas: sam sohana (libertar o corpodas toxinas), sam samana (fortalecer o sis-tema imunitário) e nida na parivarjana

(procurar a causa da doença). Mas pensoque no Ocidente as duas medicinas estãocada vez mais a trabalhar em parceria e ob-ter bons resultados para uma sociedadecom mais harmonia e saúde.

Como o senhor entende uma sociedade

com harmonia e saúde?

Um lugar onde as pessoas possam praticaro equilíbrio, tenham boas propostas aopraticar sua profissão, ser ético no seu tra-balho, filosofias de vida também difundi-das pela mídia segmentada, como este jor-nal, que busca levar mensagens zen paraseus leitores. Quem quer levar uma vidasaudável precisa antes de mais nada estarequilibrado com o seu próprio interior.

“Quem quer levar uma vidasaudável precisa antes de

mais nada estar equilibradocom o seu próprio interior”

colaboração: Gilza Araújo

Silvia Lá Mon

Page 4: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN4 JUNHO/2010

PANORAMA

Aldo Novak em Campinas

Aldo Novak, palestrante que re-

presentou no Brasil o grande sucesso

The Secret (O Segredo), estará na Sa-

raiva Megastore do Shopping Igua-

temi no dia 17 de junho, às 19 horas.

Ele vem falar sobre o novo best seller

O Efeito Sombra (de Deepak Chopra,

Debbie Ford e Marianne William-

son), do qual é o porta-voz oficial. A

palestra é aberta ao público.

Brahma Kumaris

Palestras e celebração marcarão

os 20 anos da Brahma Kumaris em

Campinas, dia 23 de junho, às

19h30, no clube Regatas (Cambuí).

Ken O’ Donnell, diretor para a Amé-

rica do Sul, e Luciana Ferraz, coorde-

nadora nacional, serão os palestran-

tes. O evento é aberto ao público. As

inscrições podem ser feitas pelo site

www.bkwsu.org/brasil ou pelo tele-

fone (19) 3241-7480.

Festival do Japão

O Instituto Cultural Nipo-Brasi-

leiro de Campinas sedia nos dias 12

e 13 de junho, das 10h às 20h, a sexta

edição do Festival do Japão. O evento

atrai apreciadores da cultura japone-

sa de toda a região. Além de gastro-

nomia típica, o evento terá diversas

atrações artísticas. Mais informa-

ções pelos telefones (19) 3241-

1213 ou 3241-1719.

Boteco Sertanejo

Estão à venda os convites para o

evento marcado para o dia 26 de ju-

nho, das 11h às 18h, no Giovannetti

Cambuí. Os convites custam 70 reais

(mulher) e 100 reais (homem), mais

um quilo de alimento não perecível,

que será doado para a Associação Be-

neficente Irmã Dulce. Mais informa-

ções pelo telefone (19) 3368-6788.

Entrega de geladeiras

A CPFL Paulista entregou 75 ge-

ladeiras para famílias com renda até

três salários mínimos no Parque

Anhumas, em Campinas. A parceria

com a prefeitura prevê a substituição

de 3 mil refrigeradores acompanhan-

do o cronograma do programa. A tro-

ca tem como objetivo diminuir o con-

sumo de energia elétrica.

Campanha da Feai

A Federação das Entidades Assis-

tenciais de Indaiatuba (Feai) promo-

ve até 17 de junho campanha para re-

colher agasalhos e alimentos. Os pos-

tos de coleta são os seguintes: Casa da

Esfiha, lojas Eva Maria, Rafael Maga-

zine, Quitanda da Tica, Nab Perfuma-

ria, Toca da Turma, Laboratório Edna

Jaguaribe, Sapataria São Vicente, Suz-

zara, Etiqueta Modas, Miucha e Usina.

Silvia Lá Mon

Dias orgânicosNo mês de maio saímos um pouco de

nossa rotina e entramos em outra, a rotinapaulistana. Estivemos em São Paulo porquatro dias participando da sexta ediçãoda Naturaltech, feira internacional de pro-dutos naturais e saúde. Vale ressaltar que,pelo segundo ano consecutivo, o JORNAL-ZEN foi o único jornal da região presenteno evento (aliás, ficamos em estande ao la-do do da Folha de S. Paulo).

Neste segundo ano, nossa participaçãofoi bastante produtiva. Conseguimos saberaproveitar melhor as oportunidades e oscontatos que surgem durante este impor-tante evento. Recebemos várias visitas depessoas de Campinas – cujos registros po-dem ser conferidos na página 13 desta edi-ção. E tivemos uma visita curiosa, de um ra-paz de Santa Catarina que chegou e fezquestão de tirar uma foto com o jornal emfrente ao nosso estande. O motivo: seu so-brenome – Zen. Pudemos constatar queJORNALZEN é um nome que chama muitoa atenção das pessoas. Muitas passavam ecomentavam, paravam para conversar, elo-giavam nossa proposta.

Foram dias de intenso relacionamento.Conhecemos pessoas muito interessantes,que renderam duas (Z)entrevistas: o india-no Bokkulla Ramachandra Reddy, doutorem ayurveda e entrevistado desta edição, ea lendária Ala Szerman, que em breve

estará em nos-sas páginas.Quem de vocês,leitores com maisde 40, não lembram dela no TV Mulher,programa da década de 80 na Rede Globo?E quanta gente comendo! Todo tipo de de-gustação orgânica, todas muito saudáveise saborosas. Já experimentaram, por exem-plo, suco de gengibre?

Muitas empresas participaram, algu-mas das quais apresentadas nesta edição.São fabricantes de produtos muito úteis, co-mo a composteira caseira para reciclar o li-xo orgânico, os cosméticos da Amazônia –com destaque para o creme de mulateiroque sempre adquiro –, sistemas de floraisbrasileiros e outros, como o Pão de Açúcar,a Native e a presença do chá Tribal, feitopor uma comunidade de jovens religiososque desenvolvem-se em tribos e comparti-lham uma vida de troca, aliada a uma visãode responsabilidade socioambiental.

É um universo de possibilidades e novi-dades que me enchem de otimismo em ver onosso mundo mudando os conceitos de con-sumo de negociação e de produção maisconscientes. Cerca de 20 mil pessoas circu-laram pela feira durante os quatro dias.Afirmo que me senti muito bem com todaessa movimentação, tanto que nem cansei-me. Espero participar novamente.

Florais 5 ElementosJOICY MIZUMOTO

“Nossa saúde física depende do nosso modo de

pensar, dos nossos sentimentos e emoções”

Edward Bach

A busca por tratamentos alternativos

em clínicas de saúde tem aumentado

muito nos últimos anos. A utilização de flo-

rais para diversos tipos de tratamentos, as-

sim como complementos de outros, tem

feito com que essas essências naturais de-

volvam o equilíbrio tão procurado por mi-

lhares de pessoas por todo o mundo.

Desenvolvido através de flores silves-

tres da flora brasileira, o floral 5 Elemen-

tos é capaz de tratar o paciente por meio

de essências vibracionais corresponden-

tes aos cinco elementos da Medicina Tra-

dicional Chinesa (MTC) e estes direta-

mente ligados aos órgãos, vísceras e suas

emoções, ou seja, devolve o equilíbrio e-

nergético ao paciente, proporcionando o

bem-estar físico e mental.

As gotas energizadas trabalham no

corpo sutil o padrão de energia da flor, que

ressoa no padrão de energia da pessoa, de-

volvendo o equilíbrio. Quando todas as

energias estão vibrando e equilibradas, a

saúde e a vitalidade fluem.

O floral 5 Elementos não apenas devol-

ve ao paciente o seu equilíbrio energético,

mas também complementa os tratamen-

tos da MTC, como a acupuntura, shiatsu,

massagem e outras terapias que utilizam

a filosofia do taoísmo (yin e yang) como

forma de diagnóstico, através de um siste-

ma de florais inédito, que segue o princípio

da proximidade da planta para com o indi-

víduo, ou seja, localidade das flores, assim

como a energia exercida sobre as mesmas.

Os florais são individuais e preparados

de acordo com o resultado de um questio-

nário e da verificação da energia do pulso

do paciente, assim como a avaliação da lín-

gua, que nos mostra onde está ocorrendo

o desequilíbrio energético que leva ou po-

derá levar a patologias como insônia, do-

enças autoimunes, cansaço, dores muscu-

lares causadas pela tensão muscular, obe-

sidade, desequilíbrios emocionais como

ansiedade, estresse, depressão, irritabili-

dade e compulsividade, entre outras.

Joicy Mizumoto é terapeuta floral e especialista em

MedicinaTradicionalChinesa

Page 5: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN 5JUNHO/2010

ção de amor,

beleza e boa

vontade, algu-

ma coisa cons-

trutiva para o

mundo, para ou-

tra pessoa.

Um aspecto

i m p o r t a n t e

dentro desse texto é que precisa saber

o que quer. Se não ousar, saber real-

mente o que deseja, sofrerá por falta de

realização. Desde que não tenha medo

de descobrir o que quer, a despeito de

os outros aprovarem ou não suas esco-

lhas, você pode descontrair interna-

mente e liberar seu verdadeiro ser, com

suas expressões e desejos.

Bênção final

Continuem prosseguindo em direção ao

centro de luz, ao seu ser mais íntimo.

Alegria e bençãos. (Pw 232)

Olá, queridos leitores.

Hoje vou falar sobre a palestra 232 –

Valor de Existência e Valor de Aparência.

Existem dois sistemas de valores pelos

quais o ser humano é regido, e com os

quais ele opera: 1 - Valor de Existência; 2

- Valor de Aparência.

A maioria dos seres humanos opera

no nível dos valores de aparência. Existem

graus. Uma pessoa pode atuar em algu-

mas áreas de sua vida com valores verda-

deiros e mesmo assim estar presa à impor-

tância das aparências.

E qual a diferença?

Nos valores de aparência, a pessoa vi-

sa a impressão causada nos outros. Exem-

plo: aprovação, admiração, quer impressio-

nar, quer que o outro te veja em alta conta,

se importa com que os outros vão pensar.

Nos valores de existência, a pessoa

faz o que faz pela coisa em si. Exemplo:

fazer o melhor que pode sem se importar

com a opinião dos outros, uma contribui-

Pathwork

Leila Mucciolo

Helper Pathwork

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Bruno Vianna Oliveira

A Terapia Crânio-Sacral é um mé-todo suave de avaliar, detectar e corri-gir disfunções no corpo e no sistemasacro-craniano com o uso das mãos.Utilizando um toque suave para melho-rar o funcionamento do sistema sacrocraniano, visa eliminar os efeitos nega-tivos do stress, aumentar a resistênciaà doença e melhorar toda a saúde.

A sessão tem uma duração aproxi-mada de 40 minutos a 1 hora. O paci-ente emerge deitado e o terapeuta uti-liza toques sutis para encontrar e tratarrestrições no sistema crânio-sacral. Otoque é suave pois simplesmente esti-mula os próprios mecanismos naturaisde cura do paciente, num profundo re-laxamento e sensação de bem-estarem todos os níveis: físico, emocionale mental.

As indicações mais comuns são :

- Dor crônica;- Fadiga; enxaquecas;- Desordens e/ou desequilíbrios no

sistema nervoso central;

- Dificuldades emocionais; sín-drome da articulação temporomandi-bular (ATM)

- Problemas relacionados ao es-tresse e tensão; transtorno por estres-se pós-traumático;

- Distúrbio de sono; autismo, disle-xia, hiperactividade, desordens do de-ficit de atenção,

- Problemas de olhos como estra-bismo, nystagmus

- Artrite e artrite reumatoide- Dificuldades na coordenação mo-

tora;- Tonturas, sinusite, zumbidos.

Trata-se de uma técnica completa-mente segura e útil.

Centro de Medicina BiológicaDr. Francisco ViannaRua Tenente Haraldo Egídiode Souza Santos, n. 86Castelo - Campinastel.: (19) 3242-1268

Bruno Vianna Oliveira - terapeuta crânio-

sacral formado pelo Uplegder Institute Brasil,

Naturologia (U.A.M), reikiano

Page 6: JORNALZEN JUNHO 2010

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JORNALZEN JUNHO/2010

Dentre todos os 12 signos do zodía-co, Câncer ou Caranguejo é o que maisestá associado à materialidade e concre-tude. E a nossa experiência no mundomaterial sempre envolve a construção ea utilização de formas. Que formas te-mos construído e como as estamos utili-zando? Que formas queremos construire como queremos utilizá-las? Questõescomo essas, de um modo ou de outro,são trazidas à nossa atenção durante omês de Câncer, que este ano vai de 21de junho a 22 de julho.

A primeira forma que construímospara nos manifestar neste mundo é onosso próprio corpo. Ele é construído aolongo da vida e reconstruído diariamen-te, através dos nossos hábitos de ali-mentação, de respiração, de higiene, desono e de exercícios físicos. É construí-do também de acordo com os nossos há-bitos emocionais e mentais, que influ-enciam a constituição do corpo muitomais do que geralmente supomos. É im-portante cuidar de todos esses fatores,pois o corpo é, necessariamente, o nos-so primeiro e principal instrumento nomundo; todas as nossas experiênciasmateriais se fazem através dele.

A segunda forma que construímos é

a casa. É o nosso porto seguro em meio aomundo, nosso local de refúgio, recolhimen-to e restauração. Outra forma fundamen-tal é a família, seja a biológica ou aquela queescolhemos ao longo da vida. Ela é o nos-so primeiro núcleo de relações humanas,de apoio mútuo, acolhimento e incentivo.

Corpo, casa, família — a partir dessasformas básicas, todas as demais são cons-truídas: grupos, instituições,Estados. E assim construímoscoletivamente aquela grandeforma que chamamos de socie-dade. Mas, se, por um lado, asociedade é um produto dosindivíduos e famílias, por ou-tro lado, é no seio da sociedadeque nascem e crescem os indi-víduos e famílias, amparados por toda a es-trutura e as facilidades que a sociedadeprovê. Corpo, casa, família e sociedade —são essas as formas básicas que tornampossível, segura e frutífera toda a existên-cia humana neste mundo.

A influência de Câncer contribui paraque nos mantenhamos sempre devida-mente ancorados no corpo e para que ja-mais nos afastemos do mundo, da socie-dade e da vida humana comum. Incenti-va-nos a não fugir das experiências con-

ASTROLOGIADA ALMA

Ricardo A. Georgini

[email protected]

Câncer: construir com luz

ASTROZEN

Focar em

realizarA tarefa de conciliar aspectos que

habitualmente se enxerga como difí-ceis de juntar ainda é a pauta do mo-mento: como responder a solicitaçõesaparentemente inconciliáveis? Os há-bitos, rotinas e cuidados diários de-vem ser feitos de forma a facilitar a es-colha de atitudes práticas, precisas eeficazes – sem perder de vista as novasdireções e rumos que estão dando iní-cio em sua vida.

Imagine que conseguiu a sementede uma árvore deslumbrante e queagora precisa despender os cuidadosnecessários que a farão brotar e cres-cer, e que é fundamental ter paciênciae manter em seu coração a imagemmaravilhosa que viu. Este é seu proje-to de vida hoje. Para esse aprendiza-do, partes desnecessárias precisammorrer. Você terá de checar suas frus-trações e dificuldades quanto a se cui-dar e cuidar de sua árvore. Sempre háo que melhorar e a atenção precisa serconstante. Aperfeiçoar. Precisará in-vestir em áreas que nem sonhava,usar sua força escondida e desbravaraspectos que estavam dormindo ouaprender algo inusitado mesmo, seaventurar... Durante o processo, é na-tural que dúvidas, frustrações e me-dos surjam, que se sinta estressadopor tantas coisas a fazer – e novas, nasua maior parte... Respire! É a huma-nidade sendo checada em sua ade-quação e criatividade.

A pressão é para que seja usado opoder de construir integrado à capa-cidade de servir ao todo. Evoluir e seaventurar, sem perder o foco de valoresque preservam a vida como um todo. Éhora de usar sabiamente todos os re-cursos, preservando nosso corpo, nossacasa e nosso planeta. É preciso que es-sa consciência nasça em definitivo.

Em junho, essa sensação de queprecisa achar seu lugar, expressar-secom mais leveza, adequação e sabedo-ria, estará presente o tempo todo – emseu máximo entre os dias 17 e 26,principalmente 25. É a oportunidadede usar toda sua força para agir. Apalavra do momento é realização. Osconflitos e oposições percebidos den-tro e fora de você são indícios de gran-de força interior. Use-a. Veja esses di-as como um período mágico, no qualpoderá integrar aspectos que há tem-pos vem desejando. Ultrapasse medose limites e se sentirá mais forte ao fi-nal desses dias. Creia: você ficará felizao se superar.

Bom mês!

SÁTÎT JOTÍ[email protected]

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cretas e mundanas, mas utilizá-lasapropriadamente, para que finalmen-te alcancemos um estado de consciên-cia capaz de incluir o interno e o exter-no, o espírito e a matéria, o ideal possí-vel e a realidade atual. Assim, o estí-mulo de Câncer ajuda-nos a não fazerda espiritualidade um caminho de fu-ga, mas sim um verdadeiro caminhode realização integral.

Câncer nos encoraja a buscar mani-festar na vida humana diária as nossaselevadas visões, ideias e sonhos. E a maispoderosa ferramenta de que dispomospara construir em nossas vidas aquiloque queremos é a imaginação. É na ima-ginação que todas as construções come-çam. Imaginar é construir com energiamental e emocional, e as formas assimconstruídas subjetivamente sempre pro-curam se concretizar. Através da imagi-

nação, com foco e clareza, po-demos reconstruir inteira-mente as nossas vidas e torná-las a materialização de nossasaspirações superiores.

A vida no mundo materialpode ser uma experiência delimitação, escuridão e isola-mento, mas também pode ser

uma experiência de liberdade, lumino-sidade e partilha. As formas que vamosconstruindo em nossas vidas podemtornar-se, finalmente, uma prisão quenos confine e nos separe dos demais.Ou podemos construir formas que, fi-nalmente, convertam a nossa vida nu-ma estação de luz, na qual tudo o quetemos é compartilhado livremente comos demais. No mês de Câncer, somos le-vados a lidar com esta questão: Quetipo de vida estamos construindo?

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JORNALZEN 7JUNHO/2010

dos indivíduos

e do planeta.

Portanto,

em meu enten-

der, ampliar a

felicidade das

pessoas é cons-

truir a base da

sustentabili-

dade. Não que-

remos um planeta sustentável para os

nossos filhos. Almejamos por um meio

saudável que suporte a minha felicidade

e minha alegria de viver, hoje.

Porém, tal felicidade não está calca-

da nos prazeres irrisórios da transito-

riedade. O consumo desenfreado da no-

vidade não traz felicidade. Pode, no má-

ximo, trazer alegrias fugazes. Conti-

nuamos no próximo mês.

Assista a Conversa com Clélio Berti todos os

sábados, às 15h, pela Rede VTV (canal 23 da Net)

Como construir um mundo susten-

tável? Duas variáveis são fundamen-

tais nos caminhos da evolução: saber

onde ir e como fazer a via. Todos sabe-

mos, a grosso modo, os fundamentos

da sustentabilidade, porém o como é

ainda o grande nó.

Certa feita, assistia a uma entrevis-

ta do poeta Ferreira Gullar e ele disse:

quando se está feliz, o mundo se explica.

Fascinante ideia. A felicidade genuína

dispensa questionamentos. Por outra

via, a felicidade leva ao cuidado. Se es-

tou triste ou infeliz, talvez aceite ser ho-

mem-bomba, ou cometa suicídio, ou se-

ja desleixado com as pessoas amadas ou

inconsequente com o meio ambiente.

A felicidade orgânica permite ao ser

humano amar a vida. Os relaciona-

mentos tornam-se significativos e a

perspectiva pessoal é continuar sorrin-

do para o mundo. Quem está feliz cuida

do outro, preocupa-se com o bem-estar

Sustentabilidade II

Clélio Berti

Diretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

INFORME PUBLICITÁRIO

Dr. Marcelo Nazareth

Superando o estresse

Marcelo Jorge Machado Nazareth (Cremesp 120123) é medico homeopata, psiquiatra e clínico com consultóriosem Jundiaí, Itatiba e Valinhos. Membro titular do Instituto Hahnemanniano do Brasil e do Instituto FAO do [email protected] / www.institutofao.org.br

Nos dias de hoje, quem é médico sabeque a primeira queixa de qualquer pacientese traduz na palavra estresse. Em quase100% das vezes, a pessoa que chega à pri-meira consulta homeopática literalmenteverbaliza: “estou quebrado energetica-mente” ou “eu não sou mais o mesmo”.

Na realidade, o estresse, representadopelas atribulações do cotidiano, vai crian-do impactos sobre os centros dinâmicos doorganismo e se essa pressão de vida exter-na for maior do que o que a estrutura psí-quica e emocional do indivíduo seja capazde suportar, ocorre uma ruptura e o siste-ma como um todo entra em estresse.

Normalmente, os grandes golpes exis-tenciais vividos pelas pessoas – decepçõesamorosas, falências nos negócios, seques-tros, assaltos, perdas de entes queridos,grandes mágoas, ou grandes preocupa-ções que se estendem por longa data – pro-movem, na grande maioria das vezes, rup-turas importantes desestabilizando essescentros dinâmicos. Em geral, se nada forfeito para reorganizar a energia a esse nívelprofundo, no prazo de um ano ou poucomais, surge uma doença expressando a re-sultante desse desequilíbrio.

A pessoa que entra nesse estresse in-terno tem uma clara sensação de que dei-xou de ser ela mesma, começa a apresen-tar alterações de comportamento e a es-tranhar suas próprias atitudes. Observauma redução de seu potencial de realiza-ção, de criatividade, de sexualidade e deresposta aos estímulos da vida, termi-nando por adoecer fisicamente.

É importante ressaltar que essa que-bra energética pode ocorrer também porconta de agentes químicos, como no casodas intoxicações; de agentes biológicos,como no caso de o organismo entrar emcontato com um agente infeccioso degrande virulência; ou ainda por agentesfísicos como as radiações.

No final de todo o processo, quando o

indivíduo adoece, surge ainda o estressegerado pela própria doença, perpetuandodessa forma esse ciclo mórbido, agravadoainda pelos efeitos colaterais dos medica-mentos, cirurgias e todas as intervençõesque vão se configurando à frente.

No século XVIII, porém, após inúme-ras frustrações, o medico Samuel Hahne-mann, após pesquisas e experimentações,conseguiu apreender uma lei de ressonân-cia da natureza – que somente nos diasatuais encontra respaldo em estudos cien-tíficos – que deu origem à homeopatia co-mo uma racionalidade médica e uma ciên-cia do mais alto relevo.

Combatida por interesses subalter-nos, raramente questionada com elegân-cia e verdadeiro espírito científico, a ho-meopatia hoje conta com respostas coe-rentes, ampliando muito mais o seu uni-verso de atuação, caminhando na veteri-nária, na biologia, na genética, na agro-pecuária, na agronomia, na biotecnologiavegetal, além do seu campo original, namedicina humana e na farmácia.

Abrangendo uma complexidade de ci-ências interdisciplinares, incluindo a físicacontemporânea, vem dar o salto que faltavaao ser humano, entendendo-o como corpofísico ou enfibratura de carne, campos eletro-magnéticos complexos (conhecidos pela fi-losofia perene de todos os tempos como cor-pos sutis, perispírito, etc.), centros dinâmi-cos (chacras, meridianos) e finalmente a al-ma, o self de Jung, o si-mesmo, lançado àsua condição de humanidade.

Permite reorganizar os campos eletro-magnéticos formadores e organizadoresdas informações eletroquímicas do orga-nismo, restaurando a saúde, desencoura-çando o corpo aprisionado nas suas for-mas defensivas nem sempre eficientes equase sempre geradoras de doenças,abrindo horizontes para que a consciênciadesvele a si própria suas possibilidadesmais próprias, seus altos fins existenciais.

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JORNALZEN JUNHO/20108

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JORNALZEN 9JUNHO/2010

A Copa além do futebolJORGE RIBEIRO NETO

Paraíso dos amantes do futebol, a época

de Copa do Mundo carrega sentidos e

simbolismos que extrapolam a competição

esportiva, por si só foco de expectativas e

emoções mais que singulares.

Mais que o mero entretenimento, os

jogos das seleções em cada país represen-

tam oportunidade de confraternização ú-

nica, raramente observada.

No âmbito político não é exagerada a

visão de embates no campo esportivo emu-

lados de eventual clima acirrado entre de-

terminados países. O futebol chega a ser

oportunidade de arrefecimento em ânimos

belicosos, consequentemente contribuin-

do na difusão de uma cultura de paz.

Não por acaso, os jogos da Copa tor-

nam-se centro das atenções. O futebol pas-

sa a representar muito, principalmente às

populações menos favorecidas, que têm

nos craques a rara oportunidade de sorrir.

Países como a Coreia do Norte, não

sem razão alvo de restrições da comuni-

dade mundial, aparecem em pé de igual-

dade com os outros 31 concorrentes no

quesito visibilidade, feita a evidente res-

salva quanto ao aspecto técnico do campo

de jogo, no qual Brasil e Argentina sobres-

saem em meio a potências europeias co-

mo Alemanha e Itália.

Felicidade em estado bruto, como ates-

tam as reações dos sul-africanos na recep-

ção a outras delegações e no orgulho ao se-

lecionado local. Traço cultural do país-se-

de, o riso fácil e o comportamento irreve-

rente compensam o receio relacionado à vi-

olência, parodoxo típico de países com sé-

rios problemas sociais.

Desprendimento que encanta, alenta e

permite sonhar. Como diz a artista belgaJessica Hilltout, na África o futebol não éexatamente uma religião, “mas é tudo oque uma religião deveria ser”.

A Copa é, portanto, palco de múltiplasfacetas, todas revestidas da mais puraemoção. Ao resgatar a essência do ser, sur-ge como oportunidade única de vivenciaro bem e levá-lo adiante.

A humanidade carece de eventos comoesse a fim de desopilar a mente do sofrimen-to e eventualmente desfrutar do sentimen-to de estar em condições de superar os maisafortunados. Afinal, no futebol o poder estánas mãos e nos pés dos jogadores.

Os craques da bola vão entrar em cam-po, e com eles os respectivos deuses, cujaação é testemunhada há décadas por torce-dores, técnicos e jornalistas. Há, sim, algode inexplicável no mundo dos estádios egramados. Na Copa do Mundo, essa ma-gia se intensifica e o quê do imponderávelse faz ainda mais presente. Para deleite dosapaixonados pelo esporte bretão e dos quebuscam algo próximo do divino.

Jorge Ribeiro Neto é editor do JORNALZEN

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CULTURAZENSilvia Lá Mon

JORNALZEN JUNHO/201010

Silvia Lá Mon

Marli Stracieri junto a obra da exposição do fotógrafoalemão Claus Rudolf em Campinas, da qual foi curadora

Sichan Siv e José Onério no lançamento em Indaiatubado livro sobre a história de vida do ex-embaixador dos EUA

Juliana, da academia Contours de Indaiatuba, ladeada pelas alunasFátima e Maria Valeria, vencedoras de promoção que sorteou joias

Eduardo Shiguematsu e José Carlos Vieira, da Unipaz; os prefeitos Hamilton BernardesJúnior e Gustavo Reis; e o procurador federal Áureo Marcus Lopes reunidos em Pedreira

Apresentaçãoda equipeJúlio Lima

de streetdance daacademia

KarenRighetto

durante oDia do

Desafio emCampinas

Peça teatralsobre questõesrelacionadas aomeio ambientee ao mau usoda água levou

diversão econscientização

a crianças doCentro Infantil

Boldrini

Poetascampineirosparticipantesdo 2º FestivalInternacionalda Leiturade Campinas

Silvia Lá Mon

Divulgação

Silvia Lá Mon DivulgaçãoDivulgação

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MANDALA PARA PINTAR- SANDRA SONSIN CANDELLO -

Mandala é um termo hindu que significa círculo. Usada para a meditação,

é uma forma divertida de acalmar a mente e exercitar a criatividade

JORNALZEN 11JUNHO/2010

Palestra dia 17 encerracampanha do agasalhoConsultor empresarial falará sobre o tema “Deixe seu

diferencial tomar conta de você” no Ciesp-Indaiatuba

Entusiasmo, foco e acomodação no

trabalho são os assuntos da palestra de en-

cerramento da 5ª Campanha do Agasalho

promovida pelo JORNALZEN em parce-

ria com a Diretoria Regional do Centro das

Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)

em Indaiatuba. O evento, aberto ao públi-

co, está marcado para o dia 17 de junho, a

partir das 18h30 (credenciamento), no au-

ditório do Ciesp. A entrada será um agasa-

lho usado em bom estado.

O palestrante será Lauro Megale, di-

retor da LWM Consultoria, cuja palestra

terá como tema “Deixe seu diferencial to-

mar conta de você”. Graduado em admi-

nistração, ele tem experiência de 30 anos

no segmento farmacêutico, atuando no

departamento comercial. Especializou-se

em negociação e atendimento da Ciba-

Geigy/Novartis, uma das maiores multi-

nacionais do mundo.

A campanha do agasalho – que mobili-

za empresas abrangidas pela regional do

Ciesp em Indaiatuba – foi aberta dia 20 de

maio com palestra de Alexandre Bernardo.

Os interessados em participar da palestra

Lauro Megale: 30 anos no setor farmacêutico

com Lauro Megale devem confirmar pre-

sença até o dia 16 pelo telefone (19) 3935-

8981 ou pelo e-mail [email protected].

O Ciesp-Indaiatuba fica na Rua Francisco

Lanzi Tancler, 361 (Distrito Industrial).

Divulgação

Recantodo Poeta

Semente de amor

Pequenina e resistente,

ela curvou-se serena

pra se fazer em semente

naquela planície amena:

- Quem me dera ser semente

só de amor e de candura,

retirar da minha mente

só mensagens de ternura.

E a rosa disse à semente:

- Fecunda meu róseo colo!

O chão se abriu de repente...

Flores cobriram o solo.

Quem se torna semente,

de bondade e doce amor

nunca será indigente

ante os olhos do Senhor!

Dá, pois, do bem a semente

e espalharás nos caminhos

mudas que transformam gente

em clones d’anjos nos ninhos.

Arita Damasceno Pettená

FraternidadeAh! deixaste, Senhor, a sacrossanta

semente, e germinou por tua Glória.

Sim, partilhaste Teu Filho e o Pão, santa

luz dos céus, registrados pela história

quando o homem volta para o Pai, replanta

fraternidade n’alma e na memória.

Partilhar o pão, gesto que agiganta

toda a existência nesta trajetória.

Confortar um irmão em sofrimento

é evolução, acende a luz do amor

perante Deus, lição de crescimento.

Prece se renova na caridade,

ao estender tua mão, qual protetor.

Não basta você só sentir piedade.

Geni Fuzzato Dagnoni

CampinasNa vila de nossa senhora da conceiçãodo mato-grossoDas Campinas de JundiaíDepois vila de São CarlosParada obrigatória dos bandeirantesIndo à procura das pedras preciosasDesbravando rincõesOs mais distantesA todos recebia hospitaleiraFoi surgindo pouco um eldoradoTerra dos barões e do caféBerço da arte e da cultura brasileiraPrincesa D’OesteTerra das andorinhasNa ciência e no saber és a primeiraEm defesa do estado sempre à frente

E ao retornar sempre és a derradeiraQue como a fênix das cinzas ressurgiuDeixando para traz a epidemiaConstruindo novamente a sua históriaCom coragem amor e alegriaIlustres campineiros mundo aforaSeu nome fizeram ecoar aos quatro cantosQue neste sublime momentoArranca do meu peito o sentimentoFazendo-me render-te merecidashomenagensE ao vê-la caminhar a passos largosLembrando o teu passado gloriosoQue num breve relato com certezaVislumbrando um futuro grandiosoFaltaram-me as palavrasPara descrever tua beleza

José Roberto Teixeira

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JORNALZEN12 JUNHO/2010

Você em alta performance

Sandra [email protected]

2 Minutos para Você

No jogo da vida, somos atletas em busca da melhor performance, da melhoria

no desempenho para a conquista dos nossos objetivos, que são troféus e medalhas.

Desde que nascemos, a vida, no sentido amplo do termo, se incumbe em ofere-

cer oportunidades para desenvolvermos habilidades, competências em diversas

áreas. Ela é como um técnico que busca extrair toda a potencialidade do atleta.

E neste jogo, na grande maioria de suas modalidades: família, trabalho, socie-

dade, além de desenvolvermos competências pessoais, a boa performance depende

de ações conjuntas e sincronizadas da equipe de atletas. O técnico colabora forne-

cendo situações que ampliam nossa visão do individual e micro para o social e macro.

Muitas vezes há divergência entre o que você quer e os treinos que o técnico

oferece, surgem dores, machucados mais sérios, a equipe tem um desfalque e se

desequilibra ou entra em conflito.

Enfim, obstáculos estão sempre sendo postos – é condição para a melhoria do

condicionamento físico, psíquico e espiritual.

Para se definir como atleta de alta performance, é preciso aprender e praticar

a técnica da construção de pontes sobre, e além, dos obstáculos ao invés da constru-

ção de muros. As pontes possibilitam o acesso enquanto os muros o impede.

A técnica para a construção de pontes tem um grau de dificuldade bem maior

do que a construção de muros. Ela exige foco, prestar atenção e observar as nuan-

ces dos obstáculos; e uma atitude pró-ativa, utilizar os impedimentos como forma

de se engajar ainda mais no objetivo e no fortalecimento do pensamento vencedor.

Para a construção de muros, basta deixar que as queixas e o negativismo o le-

vem a um descrédito que, automaticamente, derruba sua performance.

Opte pela construção de pontes e, depois, é só atravessá-la para o abraço!

EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES

Tesouros da Vida

Quando ajeito a cadeira, em frente àtela do computador, com o propósito deescrever algo d’alma, gosto de ouvir PinkFloyd, Nawang Khechog, Almir Sater,Oasis, U2, e outros. Não é possível lem-brar de todos agora, mas os nomes men-cionados dão pistas de outros trabalhos.

Antes de começar a digitar, gosto deler algo com tom inspirador. Bebo dosdeixados de Mário de Andrade, Leonar-do Boff, Monteiro Lobato, Ken Wilber,Rabindranath Tagore, Carl GustavJung, e tantos outros. São alguns dos no-mes que posso contar a você, no momen-to. Em cada dia, aprofundo mais a leitu-ra sobre um autor do que outro. E, assim,me divirto. É um momento meu. Semclassificações. Apenas experienciações.

Por um instante, não sou jovem, ado-lescente, adulto ou criança. Sou o que eusou, e o que eu sinto ser. E não o que osregistros, as ciências e os certificados in-sistem em afirmar que sou.

Parece que, com os passar dos dias,notamos o quanto o aparentar ser é pere-cível, passageiro, momentâneo, breve,assim como as bolinhas de sabão, aque-las que tanto brincávamos. A bolinha desabão é um achado do tempo em que aprioridade não era preparar um docu-mento para entregar amanhã, mas, sim,dobrar a folha e transformá-la num avi-ão de papel, cheio de belezas de alma.

Antes, durante e depois do processode escrita ocorrem experiências intros-

pectivas. Experiências que produzemsignificados para além da razão, dafragmentação da mente. Estão em umcampo onde a maioria dos cientistas,principalmente os que existem somenteem função do que os pares consideramcomo digno de fé, não foi convidada a en-trar. Com a introspecção, seja através daescrita ou não, percebemos que as ilu-sões estão em todos os lugares, princi-palmente dentro do reservatório mentalde cada um. Basta querer se fundir emuma. O custoso é tirá-las do reservató-rio. É preciso pelejar para tirar a ilusão.Ilusão que desacorçoa a pessoa. Com asaída da ilusão, fica a compaixão, a ple-nitude, a beatitude.

Tudo vai passar. O corpo, os objetos.Fica a consciência, aquele instrumentodado por Deus, e que, ao mesmo tempo,é o próprio Deus em nós. A consciênciaplena faz ir além de ter uma profissão,uma formação universitária. O traba-lho, a empresa, a profissão, a graduaçãosão relevantes, mas, quando dirigidospor uma consciência lúcida, banhadapelo autoconhecimento e pelo contatotranscendente, se completam e se tor-nam luz. Surge uma abertura impossívelde ser colocada em tabulações. Uma a-bertura para a Vida Inteira.

Juliano Sanches é jornalista e palestrante

casadojulianosanches.blogspot.com

[email protected]

Quando me sento

para escrever

Programa fomenta uso responsável de sacolas plásticasInvestimento de R$ 19,6 milhões é usado em ações de comunicação e na ampliação de campanha de conscientização

A indústria do plástico aprovou para otriênio 2009-2011 orçamento de R$ 19,6milhões que e contempla o Projeto de Co-municação sobre a imagem dos plásticose a continuidade do Programa de Qualida-de e Consumo Responsável de SacolasPlásticas. As contribuições dessa verbacontam com a participação de toda a ca-deia produtiva do plástico.

Esse montante foi destinado à campa-nha para reforçar a imagem dos plásticoscomo produtos de alto valor agregado, in-dispensável na vida moderna, além de sus-tentáveis, uma vez que podem ser reutili-zados e reciclados (mecânica ou energeti-camente). A campanha vem sendo veicula-da nacionalmente nos principais meios decomunicação do País, divulgando essaspráticas e terá continuidade em 2011.

O orçamento também contempla oPrograma de Qualidade e Consumo Res-ponsável de Sacolas Plásticas, iniciado em

2007 e já implantado em cinco capitais(São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiâ-nia e Brasília). No ano que vem, Rio de Ja-neiro, Recife e Florianópolis serão as pri-meiras cidades que receberão o programa,que já apresenta resultados na redução doconsumo de sacolinhas. Em 2011, novascapitais serão incorporadas ao programa.

O trabalho tem o objetivo de promovero uso das sacolinhas fabricadas dentro danorma ABNT 14.937 e a certificação dosfabricantes dessas embalagens para pro-duzi-las dentro das especificações. Com is-so, o consumidor não precisa mais colocaruma sacola dentro da outra para carregaras compras ou não encher totalmente e uti-lizá-la somente pela metade. Hoje, mais de3 bilhões de sacolas já são feitas com Selode Qualidade, por empresas credenciadas.

O programa também estabeleceu im-portante parceria com o varejo, a partir doapoio da Associação Brasileira de Super-

mercados (Abras) e das associações esta-duais dos supermercados. Assim, mais de3 mil operadores de caixa e supervisoresdas redes de supermercados participantes(entre elas, algumas das maiores do país,como o Pão de Açúcar, Carrefour, Zaffari,G Barbosa e outras) foram treinados paraorientar os consumidores sobre o uso res-ponsável das sacolinhas.

O esforço conjunto de convencimentodos consumidores sobre o uso responsáveldas sacolas plásticas tem sido forte. A popu-lação vem sendo estimulada pelo governoe pela mídia a reduzir o consumo, reutilizare reciclar as sacolas (conceito dos 3R’s).

A necessidade de investimentos noPrograma de Qualidade e Consumo Res-ponsável de Sacolas Plásticas e também noProjeto de Comunicação sobre a imagemdos plásticos nasceu em 2007. Nessa épo-ca, a imprensa estava voltada para criticaros plásticos, ligando a imagem do produ-

to às mazelas ambientais. Foi também em2007 que surgiu, com foco no Paraná, e seespalhou pelo Brasil, um movimento pelofim das sacolas plásticas. A crise começoucom críticas às sacolas e ganhou espaço napolítica. Projetos de lei começavam a sur-gir para a substituição das sacolas conven-cionais por oxidegradáveis – material queprometia se biodegradar em seis meses,mas que foi comprovado como um engo-do, pois não se biodegrada mas apenas sefragmenta, tornando-se poluição invisível.

Em setembro do mesmo ano, dese-nhou-se nova crise. Importada pela jorna-lista Lilian Pacce, uma campanha sugeriao fim das sacolas plásticas. A discussão foiampliada e ganhou novas frentes.

Um grupo composto por comitês estra-tégicos foi estruturado para trabalhar o ca-se sacolas plásticas e a imagem dos plásti-cos como produtos indispensáveis à vidadas pessoas e, além disso, sustentáveis.

ECONOMIA

Page 13: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN 13JUNHO/2010

QUEM PASSOUPELO ESTANDEDO JORNALZEN

6ª NATURALTECH

José Furtado no estande da Nova Terra,fabricante de composteiras ecológicas

Estande da Gotas da Amazônia: cosméticoscom matérias-primas da região amazônica

Estande do Laborciv,que há 20 anos

desenvolvevasta linha de

produtosligados a florais

Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos

Naturais e Saúde recebeu mais de 20 mil pessoas nos

quatro dias do evento no Parque do Ibirapuera, em São

Paulo; JORNALZEN participou pelo 2º ano consecutivo

Com um balanço positivo dos organi-

zadores, a sexta edição da Feira Internacio-

nal de Alimentação Saudável, Produtos

Naturais e Saúde (Naturaltech) e da Feira

Internacional de Produtos Orgânicos e Agro-

ecologia (Bio Brazil Fair) levaram cerca de

20 mil pessoas ao pavilhão da Bienal do

Ibirapuera nos quatro dias do evento,

encerrado no dia 23 de maio

A primeira edição da feira, em 2004,

contabilizou 9 mil visitantes e 160 exposi-

tores. Este ano, foram 228 as empresas

participantes, entre as quais o JORNAL-

ZEN, pelo segundo ano consecutivo.

Para a gerente de Negócios das feiras,

Lucia Cristina De Buone, a edição 2010

consolidou a Naturaltech como a mais im-

portante do País no segmento de produtos

naturais. “Encerramos as atividades com

elogios de todos os expositores, que já es-

tão falando em aumentar as áreas dos es-

tandes para a edição de 2011.”

Segundo José Alexandre Ribeiro, pre-

sidente da Associação de Produtores e Pro-

cessadores Orgânicos (BrasilBio), a feira

foi um “sucesso generalizado”. “Estamos

muito felizes com a promoção dos produ-

tos, dos negócios e principalmente dos va-

lores inerentes aos orgânicos”, comentou.

“Foi um evento que permitiu a aproxima-

ção de todo o movimento orgânico, de re-

presentantes de toda a cadeia produtiva, e

que marcou uma nova etapa de sustentabi-

lidade do setor.”

Vista geral dopúblico nafeira: 20 milpessoas nosquatro dias

Silvia Lá Mon Silvia Lá Mon

Divulgação

Silvia Lá Mon

Fotos: Silvia Lá Mon

Page 14: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN14 JUNHO/2010

João Batista [email protected]

O culto cristão no larPovoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando

o Senhor, instalado provisoriamente na casa de Pedro, tomou os Sagrados Escri-

tos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdu-

tiva e menos edificante, falou com bondade:

– Simão, o lar é o berço doméstico, é a primeira escola e o primeiro templo da

alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum.

Se o negociante seleciona as mercadorias para vendê-las, se o marceneiro não

consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, se o ourives

trabalha a pedra bruta para transformá-la em diamante, como esperar uma comu-

nidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz do mundo começa

sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro

paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar

o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno

Pai que nos parece tão distante?

Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:

– Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência

fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes

do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a semen-

teira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o

trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do céu. Se a claridade

é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão. Em razão dis-

so, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas sim no singelo domicílio

dos pastores e dos animais.

Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encon-

trasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou tímido:

– Mestre, seja feito como desejas.

Então Jesus, convidando os familiares do Apóstolo à palestra edificante e à

meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o pri-

meiro culto cristão do lar.

Congregados, em torno do Cristo, os domésticos de Simão ouviram a voz suave

e persuasiva do Mestre, comentando os sagrados textos.

– O lar é a escola das almas, o templo onde a sabedoria Divina nos habilita,

pouco a pouco, ao grande entendimento da Humanidade.

O lar é um curso rápido para a fraternidade que desfrutaremos na vida futura.

Sofrimentos e conflitos naturais, em seu curso fazem parte de um aprendi-

zado que nos eleva, quando conseguirmos colocar em prática os ensinamentos

do Mestre, fundados no amor e sabedoria.

João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de [email protected] / www.educandariodn.org.br

Momento de Reflexão

O Príncipe foi falar com o seu pai. O

Rei estava com a porta fechada. O filho

esperou duas horas. Enfim o Rei o rece-

beu. Perguntou: “Meu filho, o que você

deseja?”. Ele respondeu: “Queria falar

contigo, porém agora eu quero falar com

quem o senhor estava falando.”.

O Rei estava fazendo as suas ora-

ções. O discípulo perguntou ao Mestre:

“Qual é o melhor caminho para se che-

gar a Deus?”. O Mestre replicou: “Medi-

tação.”. “O que é meditação?”, pergun-

tou o discípulo. Meditação é silêncio; si-

lêncio é meditação.

Em nossa vida tão cheia de ocupa-

ções devemos parar para meditar no si-

lêncio. Cristo Jesus passou as noites

orando. “De madrugada, no escuro da

noite, Jesus levantou-se e saiu, retiran-

do-se para um lugar deserto; ali, ele

orava.” (Mc 1,35).

Silêncio está relacionado com o fruto

do Espírito Santo: “Mas eis o fruto do

Espírito: amor, alegria, paz, fé, doçura,

sobriedade; contra tais coisas não há

lei.” (Gl 5,22). Todas essas virtudes são

uma só coisa, por isso são chamados de

“o fruto” e não “os frutos”. As virtudes

são como um cacho de uva, muitas “fru-

tas” de um só ramo. Silêncio é além dos

pensamentos, palavras e imaginação.

Silêncio dá paz no coração.

No livro místico A Nuvem do Desco-

nhecido, aprendemos a conhecer Deus no

silêncio de nosso quarto. Não é pelo inte-

lecto. Só percebemos Deus pelo coração.

“Quanto a ti, quando quiseres orar, entra

em teu quarto mais retirado, tranca a tua

porta, e dirige a tua oração ao teu Pai que

está ali, em segredo.” (Mt 6,6). Não seja-

mos como o peixinho procurando o imenso

oceano e só vê a água. Não podemos ex-

Pensamentos de

Padre Haroldo

Silêncioplanar a cor verde a um cego nem com me-

táforas. Deus é o desconhecido e só Ele po-

de explanar-se na sua maneira e sobre-

tudo em nosso silêncio e meditação.

Qual é a maneira de atingir o silên-

cio? Muitos chegam ao silêncio pelos cin-

co sentidos. Concentram, por exemplo,

na respiração do olfato, olhando a bele-

za da criação que é a Dança de Deus, ou-

vindo cada nota de uma sinfonia, chei-

rando o perfume de uma rosa, saborean-

do a bela doçura de Deus, sendo tocado

pela Eucaristia e outros sacramentos. O

pequeno Príncipe ouviu a raposa falar:

“Só se pode ver corretamente com o cora-

ção. O essencial é invisível.”.

O discípulo diz ao Mestre que Ele está

escondendo o segredo da vida. Andaram

pelos campos e ouviram um pássaro

cantar. O Mestre disse: “Ouviu aquele

pássaro cantar?”. “Sim”, disse o discípulo.

“Agora entende o segredo”, o Mestre falou.

O pássaro cantou porque tem uma

melodia na sua garganta. Rezamos por-

que temos Deus em nosso coração.

Finalmente nós entendemos o silên-

cio, a meditação e a contemplação nas

Sagradas Escrituras. Quando lemos um

texto devemos ter colocado uma página

em branco em cima de outra página para

que paremos em silêncio para orar. As-

sim dançamos a Dança de Deus, ouvi-

mos a Canção Divina, prestamos aten-

ção à música silenciosa e nossa vida seja

uma contínua Contemplação, observan-

do Deus em todas as coisas e todas as coi-

sas na sua Divina Majestade.

Assim são o silêncio e a meditação.

Haroldo Joseph Rahm é presidente de Apot –Instituição Padre Haroldo – para alcoólatras etoxicômanos Tel.: (19) 3794-2500 – [email protected]

MEDITAÇÃO SAHAJA YOGA EM CAMPINAS

“Você não poderá saber o verdadeiro significado de sua

vida enquanto não estiver conectado com o poder que o criou”

Shri Mataji Nirmali Devi - fundadora da Sahaja Yoga

* 2ª-feira, às 14h - Praça de Esportes Edgard Ariani (Rua Maria EncarnaçãoDuarte, s/n - Chácara da Barra – esq. Av. Jesuíno Marcondes Machado)

* 3ª-feira, às 14h - Centro de Orientação Familiar-COF (Av. Gov. Pedro Toledo, 2082 – Bonfim)* 4ª-feira, às 20h - Espaço Cultura Casa do Lago - Unicamp (Rua Érico Veríssimo, s/n)

* Sábado, às 10h - Sala Carlos Gomes do Centro de Convivência - Centro

Todos os cursos e palestras são totalmente gratuitos e abertos ao público em geral

www.sahayayoga.org.br

Page 15: JORNALZEN JUNHO 2010

15JORNALZENJUNHO/2010

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

Quem foi que não teve, certo dia,

uma certa tia de nome Ruth, Dirce ou

Ester que fazia compota de goiaba co-

mo ninguém, e que vendia o muito que

não consumia a 16 o quilo pela vizi-

nhança?

E quem foi que não teve, olhando a

compota, a impressão de serem orelhas

de anão em calda de açúcar ou céus da

boca vítreos?

Quem foi que não teve certo carro, de

marca incerta com o passar dos anos,

mas que levava todos a toda parte em

tempo suficiente?

E quem foi que não teve, dentro desse

carro, o enjoo de criança no banco de

trás, a caminho da montanha que no

fim das contas não levava a nada que va-

lesse a pena guardar na lembrança?

Quem foi que não teve certa veia tor-

ta, que palpitava de nervoso no pescoço

ao ver passar o amor eterno que durou

dois meses e depois mudou-se sabe Deus

pra onde?

E quem foi que não teve, desse amor

não consumado, o desejo que tivesse sido

– ainda que sem jeito e no meio do mato?

Quem foi que não teve certo descon-

forto de sentir-se ausente no meio da

missa de sétimo dia do tio-avô do primo

do amigo distante?

Quem foi que nãoE quem foi que não teve, no canto do

ofertório, um olhar sacrílego e mal in-

tencionado no decote enorme da filha da

mãe daquela sirigaita?

Quem foi que não teve certa calcula-

dora, daquelas pesadas, que mal calcu-

lava a obsolescência que se aproximava?

E quem foi que não teve, na soma de

tudo, zeros à esquerda dos zeros à es-

querda dos zeros à esquerda bem depois

da vírgula?

Quem foi que não teve certa camise-

ta, com emblema da escola, toda auto-

grafada com velhos amigos hoje desbo-

tados?

E quem foi que não teve, vestindo a

camisa, uma vontade louca e irremediá-

vel de matar a aula, mesmo sendo a últi-

ma de todas as aulas?

Quem foi que não teve certo resfriado

que cobriu de mantas, de caldos e pílu-

las seu impulso insano de ganhar o

mundo pela cachoeira fria e cristalina

por onde desciam nove mil canoas?

E quem foi que não teve, estando gri-

pado, o colo materno que jamais supu-

nha o que se passava pelos seus miolos

na febre que ardia?

Pergunto: sim, quem foi que não?

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

Canto de exaltação ao amor

Arita Damasceno

Pettená*

ame tão bem, e seja também tão

amada,/ Que um dia, ainda que

longe,/ Possamos dizer, cheios de

saudade:/ Nunca estivemos sós!/

Precisa-se de uma senhora/ Sem

hora... Sem – ora digamos.../

Plena de vida, para encher de vi-

da/ Alguém sedento de amor!

E agora uma advertência à

mulher. Não imagine nunca o

homem como um ser insensí-

vel. O que falta talvez em você é

a arte de dominá-lo, não com

gritos e cenas de ciúme, mas sim com a ter-

nura de seus gestos, com a delicadeza de sua

feminilidade. E você, homem, não pretenda

nunca, como se apenas macho fosse, trans-

formar-se em predador da presa indefesa,

subjugando a mãe dos filhos seus, como se

fosse apenas a partícipe do orçamento da

casa ou a simples dependente de seu salário.

E quantas vezes você dela nem se lembra...

que tem a graça da garça em seus voos

materiais, e a força e a energia da loba em

seus shows de amor. Uma verdadeira ma-

dame na rotina do café a dois, e a eterna da-

ma da noite quando, conscientemente, faz do

alado parceiro, um só corpo, uma só alma.

Mas se você, homem ou mulher, nesse

Dia dos Namorados, não tem ninguém a

seu lado, “Para Viver”, como nos diz Vini-

cius de Moraes, “um grande amor”, não se

desespere. Há muito adeus com vontade de

ficar, e de um instante para outro pode se

transformar em Bom dia, meu amor.

E lembre-se sempre: que Pecado: Peca-

do?/ Sonhar coisas impossíveis,/ concreti-

zar, em sonhos, abstrações da vida,/ beijar

na sombra do indizível,/ um rosto que já não

existe?/ Pecado?/ Ter lacerado o corpo de de-

sejos,/ a boca faminta de mil beijos,/ sonhar

amores inocentes/ a encher uma vida de va-

zios?/ Não, Senhor! Pecado/ é matar no pei-

to as ilusões mais puras,/ é viver sorrindo

acalentando prantos,/suspirar baixinho si-

lenciando cantos,/ é mostrar ao mundo o que

não é./ Pecado, Senhores,/ é escravizar o co-

ração às leis e tradições do mundo,/ é alge-

mar um amor de sentimentos puros,/ a pre-

conceitos e razões sem fundo,/ quando o

amor é livre e cheio de ternura.

* membro da Academia de Letras, Ciências e Artes dasForças [email protected]

Como poeta, como mulher,

como ser humano, eu me

manifesto para confessar que

não acreditaria no mistério da

vida se não houvesse dentro de

um mundo cheio de conflitos

algo de mágico e que se chama

Amor. Cora Coralina, aos 96

anos, lúcida e genial na arte de

versejar, em entrevista à TV,

concitava todos a exaltarem a

vida. E dentro dela, sobretudo

o amor. Castrada em seus so-

nhos, só começou a editar livros e a fazer ver-

sos depois dos 70. Até então era conhecida

apenas como quituteira dos Becos de Goiás.

E nós mulheres, a admiramos, não pela sua

linguagem poética, pulsando em cada poe-

ma, mas por ter a coragem de romper com

as barreiras de decadentes estruturas de um

falso moralismo que persiste até hoje e que

nos impede de dizer: Eu sou gente! Eu sou

mulher! Eu amo! E todos nós só nos realiza-

mos como humanos seres quando estamos

realmente amando. Não importa a hora, o

instante propício para encontrar alguém

desde que tenhamos as asas livres para o

voo. E diríamos até em versos que são mui-

to nossos: Não me peças, amor:/ Espero-te a

tal hora,/ em tal lugar./ Não gosto do amor

programado.../ Cronometrado... protoco-

lado.../ O amor deve ter algo de mistério,/ de

coisas indecifráveis,/ de assalto sem testemu-

nho,/ do aconteceu porque tinha de aconte-

cer./ Deve ter ainda o sabor do beijo rouba-

do,/ do instinto camuflado de ternura,/ do

adeus com vontade de ficar.../

Para as mulheres que deixaram de so-

nhar, relembraríamos mais uma vez Cora

Coralina: “A mulher começa a viver depois

dos 70”. E nós complementaríamos: Mu-

lher, você ainda é uma chama,/ que arde...

que incendeia.../ Não importa o caminho a

percorrer./ O sonho faz-se sempre realida-

de,/ no coração de todos os que amam!

Mas se nós, homens ou mulheres, ainda

não sentimos dentro d’alma o amor chegan-

do de mansinho, não privatizemos nossos

sonhos. Imaginemos uma imensa placa. E

dentro dela um enorme de um PRECISA-SE:

Precisa-se de uma senhora/ Sem hora...

Sem... ora digamos.../ Plena de vida, cheia da

vida,/ para ocupar um espaço a dois./ Paga-

se bem! – Bem pra lá... Bem pra cá.../ E que

CONGRATULAÇÕES

A Academia Karen Righetto Ballet parabeniza todos osalunos e professores pelas importantes conquistas

nos Festivais de Dança de Campinas e região.

Nas modalidades de Clássico livre e Street Dance, destacamos aindicação de melhor bailarino, premiações em 1º, 2º e 3º lugares

nos eventos Passo de Arte, Valinhos em Dança, Meeting Hip Hop eclassificação para o Festival Internacional de Hip Hop em Curitiba.

Valeu o esforço e determinação de todos!!!

Page 16: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN16 JUNHO/2010

Somos os protagonistas

Ines S. Mártî[email protected]

Pelos Caminhos do Coração

Richard Bach, famoso escritor norte-americano, autor de Fernão Capelo

Gaivota e Longe é um lugar que não existe, dentre outros, afirma nesta frase a

digna e privilegiada condição humana:

“Não duvides, você é o principal protagonista de sua própria vida.”

Segundo a Wikipédia, protagonista é a personagem central de uma narra-

tiva literária, teatral ou cinematográfica. Sobre ela toda a trama é desenvolvida

e as ações principais são por ela realizadas.

Talvez seja uma tarefa difícil a de protagonizar conscientemente a própria

história. Mais fácil parece ser, entregar aos outros o poder de dizer para que

lado se deva seguir, quais as melhores decisões a serem tomadas para dessa

forma nos livramos da responsabilidade pelos erros que possam advir das nos-

sas atitudes, ou da falta delas.

Toda ação gera consequências e com elas deveríamos arcar. No entanto,

por hábito, nos colocamos na cômoda posição de entregar aos outros o poder

de guiar os nossos passos ao seu bel prazer.

Claro está que esta postura nos enfraquece e nos torna vulneráveis ao julga-

mento alheio e à sensação de sermos marionetes nas mãos de terceiros.

Somos dotados de inteligência e sensibilidade suficientes para assumir-

mos nossa trajetória com tudo o que ela inclui: riso e lágrimas, alegria e tris-

teza, erros e acertos. Porém, para que possamos protagonizar de forma cons-

ciente nossa história é preciso que estejamos dispostos a aprender com os

próprios erros, sem culpar o entorno por cada coisa que acontece de formar

a contrariar nossas expectativas.

Para sermos protagonistas conscientes é preciso perceber o que é melhor

para nós numa determinada situação e, a partir disso, descobrir o aprendizado

por detrás do que estamos experienciando. Isso nos torna cada vez mais aptos

a responder com atenção plena e amorosa ao que a vida nos propõe transfor-

mando obstáculos em sinais a nos mostrar se alguma coisa está em desacordo

com a proposta original.

Segurança e a felicidade estão enraizadas em nós, desde que sejamos capa-

zes de reconhecer o poder que jaz em nosso interior. Seguindo essa verdade

interior nos habilitamos a protagonizar com sucesso nossa história, fortale-

cidos para fazer as mudanças necessárias.

Cultive a calma e conecte-se com sua força interior para descobrir que

não existe protagonista melhor para desenvolver de forma saudável o enredo

de sua vida! Bom trabalho!

Radiestesia e Radiônica na Saúde

Tudo que existe no univer-

so possui um campo elétrico

sutil, denominado pela física

quântica de vibracional, justa-

mente por vibrar o tempo todo

expandindo e encolhendo,

pulsando com amplitudes e

velocidades diferentes de

acordo com a necessidade do

momento.

A radiestesia, técnica mile-

nar de avaliação de um campo

vibracional, ao medir estes

movimentos, identifica se exis-

te algum desequilíbrio, poden-

do avaliar a origem dos sintomas e orientar

a técnica terapêutica mais adequada na re-

cuperação do equilíbrio físico ou emocional.

Já a radiônica possui os mesmos princí-

pios da radiestesia, mas além da avaliação

do campo vibracional, é também uma técni-

ca terapêutica complementar que utiliza grá-

ficos de ondas de forma (geometria sagra-

da) como instrumento.

Esses conhecimentos são milenares e

nos ensinam a medir a quantidade de e-

nergia vital contida em cada

uma de nossas baterias eté-

ricas (chacras), detectar a

qualidade da energia emocio-

nal responsável por desequilí-

brios psicológicos e avaliar a

frequência energética espiri-

tual localizada no corpo astral.

Juntamente com a avalia-

ção, essa técnica tem a propri-

edade de sugerir algumas

mudanças de hábitos simples

e indicar produtos naturais ade-

quados de acordo com a in-

dividualidade de cada ser com

a intenção de melhorar a qualidade de vida.

A radiestesia e a radiônica também po-

dem ser utilizadas para melhorar a saúde

de um ambiente, residencial ou comercial,

ajudando no equilíbrio das pessoas que fre-

quentam esse local.

Campinas: (19) 3119-4606

São Paulo: (11) 3013-2140 / 3013-2686

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Page 17: JORNALZEN JUNHO 2010

JUNHO/2010 JORNALZEN 17

Page 18: JORNALZEN JUNHO 2010

JORNALZEN JUNHO/201018

Viva Bem

Bate-Papo

[email protected]

“O que estamos fazendo de nossas vidas”? Foi a pergunta que fiz para minha amigaVilaine outro dia. Isso porque, tanto ela como eu trabalhamos além da conta, semtempo para os amigos. Na verdade não temos feito outra coisa a não ser trabalhar.

Ela está bem na idade de fazer isso: 27 anos. É a hora de construir a carreira, de fa-zer um pé-de-meia, de progredir profissionalmente com faculdade e cursos. É a hora de“ralar” mesmo, como se diz popularmente. Quando tinha essa idade não foi diferente.

Fui fazer faculdade aos 30 anos, com uma filha de três e já divorciada desde os seusseis meses. Trabalhava o dia inteiro e para vocês terem uma ideia, eu chegava em casaàs 18h20 depois de buscá-la na escolinha, dava-lhe banho, jantar, cuidava do gato(sim, naqueles tempos já tínhamos um gato!) e às 18h40 saia de casa para ir à facul-dade. Teve uma época que estava sem empregada e deixava minha filha com a vizinha,para que eu pudesse estudar.

Na faculdade, engolia um copo de leite com groselha e só voltava para casa às 23h15.Nesse momento minha filha ainda estava acordada e não dormíamos antes da meia-noite,porque não podia perder de conversar com ela sobre as novidades de seu dia. Até hoje tenhoalgumas dessas conversas gravadas em fita cassete. Isso durou cinco longos anos.

Mas voltando à pergunta que fiz para a Vilaine, hoje em dia, após 44 anos de vidaprofissional, por que ainda não consigo, além de trabalhar muito, dedicar um tempoao lazer, aos amigos, ao fazer nada que é tão bom e reparador? Sempre achei que mu-dando para o interior a vida seria mais tranquila, mas a verdade é que não é. E quandonão é meu trabalho principal que toma grande parte do meu tempo, são as coisas que“invento” para fazer e que quando vejo estou envolvida até o pescoço e o tempo se escoa,sem que eu consiga comer aquela prometida pizza com o casal de gaúchos, que se mu-dou para Indaiatuba no início do ano.

Dizem que é o meu temperamento, a minha personalidade, que me faz sempre es-tar em movimento. Não sei. Às vezes gostaria de não fazer nada. De acordar sem re-lógio, de ler o jornal tomando café igual nos filmes, de conseguir fazer uma cami-nhada no parque ecológico... Depois voltar para casa e decidir o que fazer naqueledia. Se tomo banho agora ou mais tarde; se vou para o computador escrever umacrônica ou se pego o carro e vou almoçar com uma amiga. E claro que tudo isso semnenhuma preocupação financeira!

Mas como diz minha mãe: será que eu aguentaria? Minha amiga Irene, que moraem Maceió e tem uma vida assim, está depressiva. É... acho que esta crônica não dápara ser conclusiva...

Grande beijo para você!

FORNO & FOGÃO

Bolo de milho verdeIngredientes:

* 4 a 5 espigas de milho (equivalente a

2 ½ xícaras de chá de grãos)

* 2 xícaras (chá) de leite

* 1 colher (sopa) de margarina

* 4 ovos

* 1 xícara (chá) de açúcar

* 1 pitada de sal

cobertura:

* 100ml de leite de coco

* 1 ½ xícara (chá) de açúcar de confeiteiro

Modo de fazer:

Lave e seque bem as espigas e retire os

grãos com o auxílio de uma faca. Bata o

milho e o leite no liquidificador até que os

grãos estejam bem triturados. Junte o açú-

car, os ovos, a margarina e o sal e bata

até obter uma massa homogênea (cerca

de 2 minutos).

Despeje a massa em uma forma retangu-

lar pequena (20 x 26) untada e enfarinhada

e leve ao forno preaquecido em temperatu-

ra média-alta (220º C) por cerca de 45 mi-

nutos, até que esteja firme e ligeiramente

dourado em cima.

Cobertura: numa panela misture o açúcar

e o leite de coco e leve ao fogo baixo até

formar uma calda grossa. Espalhe ainda

quente sobre o bolo.

Frango comcreme de milhoIngredientes:

* 3 peitos de frango cozidos e desfiados

* 1 cebola picada

* 3 colheres (sopa) de amido de milho

* 2 espigas de milho ou 1 lata de milho

* 5 tomates picados

* 3 copos de leite

* Sal, pimenta e salsinha picada a gosto

* 150 g de mussarela fatiada

Modo de fazer:

Numa panela, coloque um pouco de óleo e re-

fogue a cebola. Em seguida acrescente o fran-

go desfiado e refogue mais um pouco. Coloque

os tomates picados e deixe formar um molho.

Experimente o sal. Acrescente pimenta a gosto

e deixe apurar. Se achar que ficou muito ralo,

coloque uma colher (sopa) de massa de to-

mate. Acrescente metade do milho. Deve ficar

um molho concentrado, encorpado.

Bata no liquidificador a outra metade do milho

juntamente com o leite. Em uma panela, leve

essa mistura para o fogo e engrosse com o

amido de milho. Veja como está o sal, caso

tenha usado milho em conserva.

Num pirex coloque o refogado de frango, sal-

picando a salsinha. Sobre ele, o creme de

milho e em seguida as fatias de mussarela.

Leve ao forno para gratinar. Sirva com arroz

branco e batata palha.

Estudos realizados nos Estados Unidos com pessoas acima dos 60 anos concluíram

que as que fizeram musculação mostraram menos oxidação das células do que as que

não praticaram a atividade. Isso porque os exercícios com peso protegem as células

contra os danos causados pelos radicais livres, moléculas de alta reação que desgastam

as células do corpo, acelerando o processo de envelhecimento.

Musculação na maturidade

Vamos aproveitar a safra do milho e preparar estas deliciosas receitas?

Pense antes de se atirar de cabeça!Infelizmente a gente nunca pensa em quantas calorias está ingerindo. E é claro que nem

devemos ficar fazendo isso, porque vamos tornar a nossa vida muito chata. Mas não custa

lembrar de vez em quando e maneirar, principalmente agora que o frio vai chegar e a

tendência é termos mais fome. Anote:

1 café com chantilly (50 ml)................................90 calorias

1 barra de chocolate (30 g)...............................183 calorias

1 chope (250 ml)...............................................105 calorias

100 g de salaminho...........................................300 calorias

1 bolacha recheada (10 g)...................................80 calorias

1 copo de caipirinha de vodca (150 ml).............376 calorias

1 milk-shake de morango (250 ml)....................410 calorias

100 g de amendoim torrado...............................595 calorias

100 g de azeitonas.............................................300 calorias

100 g de pistache...............................................640 calorias

100 g de tremoço.................................................88 calorias

1 coxinha (80 g).................................................180 calorias

1 pão de queijo pequeno (60 g)...........................75 calorias

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JORNALZENJUNHO/2010 19

BEM NUTRIR

A cura através da organi- zação química no cor-

po humano e abordagemcom visão global do pa-ciente, como forma de des-cobrir e tratar as causas enão apenas os efeitos sinto-máticos da doença. Esse éapenas um dos princípiosda medicina ortomolecular,parte de um conjunto de téc-nicas médicas integrativas esem efeitos colaterais. É um ramo da ci-ência médica atual que cultiva a indivi-dualização, cuja cura é focada na ori-gem do problema.

A expressão medicina ortomolecular

foi criada pelo bioquímico americano

Linus Pauling (1901-1994), ganhador

do premio Nobel de Química em 1954.

No Brasil, a técnica é utilizada há 25

anos. O termo dieta ortomolecular foi

erroneamente difundido pela mídia. O

que existe é a utilização de mecanismos

da ciência para promover a cura da obe-

sidade através da medicina nutricional.

O problema é que na obesidade a ori-

gem pode estar ligada a vários fatores,

como os psicológicos, que levam à

Por dentro da medicina ortomolecularcompulsão; disfunção hor-

monal, como a da tireoide,

entre outros. O objetivo é,

através de exames clínicos

e análise do histórico do

paciente, descobrir qual a

forma de tratamento ade-

quado àquele caso.

Somos o reflexo de nosso

estilo de vida e de nossa ali-

mentação. Baseado nisso,

defendo a ideia de uma

análise individualizada para criar um

tratamento curativo para cada caso.

Sou contra a banalização da dieta,

principalmente sabendo que nenhum

ser humano metaboliza os alimentos

da mesma forma que outro. O índice de

cura com essa filosofia é de 90% para

diversas patologias, como enxaqueca,

alergias, diabetes tipo 2 e com ótimos

casos até em doenças graves como es-

clerose múltipla.

A saúde tem tudo a ver com alimen-

tação. Definitivamente, o corpo e a

mente refletem os hábitos alimentares.

A refeição saudável e prazerosa não é

algo inatingível nem impossível de cul-

tuar. Alimentar-se bem não engorda,

emagrece e traz melhorias impressio-

nantes e quase que imediatas. Infeliz-

mente, mesmo com tanta informação

disponível, é muito comum descobrir

que por trás de vários problemas apre-

sentados por pacientes estão os maus

hábitos alimentares, que em médio pra-

zo não favore-

cem a saúde.

A medicina

t r a d i c i o n a l

trata mais os

sintomas e não

a causa da pa-

tologia. O prin-

cípio de nossa

filosofia de tra-

balho é sem-

pre tratar a cau-

sa, seja ela psí-

quica ou orgâ-

nica. Isso se dá

através da solicitação de exames co-

muns, da análise física e da prospec-

ção psicológica do paciente e depois

empregando medicamentos à base de

vitaminas, sais minerais, fitoterápi-

cos e homeopáticos, que tratam a

causa sem promover efeitos colate-

Carlos RobertoMedeiros Lopes

Carlos Roberto Medeiros Lopes é professor e médico especializado em medicina nutricional e medicina ortomolecular, acupuntura científica e homeopatia. [email protected]

rais ao organismo.

Na maior parte dos casos, a doença

não é causada por apenas um fator. As

técnicas para chegar ao diagnóstico

correto exigem uma visão ampla do

paciente, em todos os aspectos de sua

vida. Esse é um dos princípios desta

medicina.

A medicina

por nós empre-

gada defende a

ideia da técnica

não invasiva, de

nunca ser nociva

ao paciente. As

pessoas ainda

acham que a ci-

rurgia é mila-

grosa, mas na

realidade a regi-

ão operada nun-

ca ficará boa co-

mo teria que ser – sempre ficarão se-

quelas, pequenas ou grandes. Tratar e

curar é nossa filosofia e isso vem atrain-

do cada vez mais adeptos devido aos

tratamentos bem-sucedidos. Em casos

em que o tratamento clínico falha, aí

sim encaminhamos à cirurgia.

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JORNALZEN20 JUNHO/2010