Mononucleose Infecciosa

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Trabalho para aquisição de conhecimento apresentado no Curso Técnico em Saúde Bucal da escola técnica Nova Biotec, pela aluna Yasmim Zarur sob a supervisão do Professor Alex Sander Vianna Goes.

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Trabalho sobre Mononucleose Infecciosa apresentado no curso Técnico em Saúde Bucal.

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Trabalho para aquisição de conhecimento apresentadono Curso Técnico em Saúde Bucal da escola técnicaNova Biotec, pela aluna Yasmim Zarur sob a supervisãodo Professor Alex Sander Vianna Goes.

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O que é?Também conhecida como a doença do beijo, amononucleose costuma acometer os adolescentes,quando despertam para a vida sexual. Provoca febre,enfartamento dos gânglios do pescoço e das axilas,comprometimento do fígado e do baço, entre outrossintomas. O vírus responsável pela doença é o Epstein-Barr, da família Herpesviridae, transmitido pela salivacontaminada num contato íntimo entre as pessoas, daío nome doença do beijo.

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EpidemiologiaO EBV é um vírus bastante comum no mundo inteiro,e estudos demonstram que até 95% da populaçãoamericana foi infectada por EBV nalguma altura dassuas vidas. A infecção por EBV, especialmente seocorrer cedo na infância, não causa sempre doença e éfrequentemente assintomática. No entanto, quando ainfecção ocorre nos primeiros dez anos de vida ou naadolescência, a mononucleose infecciosa irádesenvolver-se em 50% dos casos. A maioria daspessoas foi exposta ao vírus quando criança, e, comoresultado, desenvolveu imunidade ao vírus.

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ProgressãoPeríodo de Incubação: 4 a 6 semanas (febre e dor de

garganta). Após a infecção aguda, o vírus podepermanecer na secreção oral/meses e encontrado em 5a 20% de soropositivos saudáveis.

Em quanto tempo o quadro clínico deve regredir?

A regressão é lenta. O mal-estar e a indisposição levamalgumas semanas para passar e os gânglios, um ou doismeses para retornarem ao tamanho normal.

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Sintomatologia Falta de apetite

Dor de garganta

Mal-estar

(pús)

Dor de cabeça

Febre (39,5°C) tarde e início da noite

Vômito

Náuseas e Calafrios

Dor muscular

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DiagnósticoO diagnóstico pode ser feito por um exame desangue específico. Quando adultos fazem esse exame,a maioria fica sabendo que foi infectada pelo vírus eteve a doença no passado sem se dar conta de suaatividade, pois os sintomas foram confundidos com osde infecções banais comuns na infância e naadolescência. Em alguns casos, porém, os quadros sãomais intensos e prolongados, a febre é alta e custa adesaparecer, o que assusta muito os pacientes e seusfamiliares.

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TratamentoO paciente deve permanecer em repouso e evitarsituações que possam favorecer a ocorrência de umtrauma abdominal.

Há registros históricos de que, na mononucleose, obaço cresce e torna-se friável. Portanto, um traumapode provocar sua ruptura e, como consequência, umahemorragia intra-abdominal que poderá levar ao óbito.

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TratamentoO objetivo do tratamento é aliviar os sintomas.Medicamentos como esteroides (prednisona) e antivirais(como o aciclovir) têm pouco ou nenhum benefício.Para aliviar os sintomas comuns da mononucleose:

Beba muito líquido. Faça gargarejos com água morna e sal para aliviar a dor de

garganta. Descanse bastante. Tome paracetamol ou ibuprofeno para a dor e a febre.

Você também deve evitar esportes de contato enquanto o baçoestiver aumentado (para evitar uma ruptura).

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Transmissão Saliva Transfusão sanguínea ou outro órgão Mucosa da boca Mucosa da garganta

Imagens: mononucleose manifestada na mucosa, amígdalas e língua.

Obs.: A Mononucleose não é uma doença sexualmente transmissível.

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Curiosidades Existe perspectiva de vacina contra a mononucleose?

Não há. A obtenção da vacina é um campo que tem despertado pouco interesse nos pesquisadores.

Por que uma pessoa tem mononucleose quando infectada pelo Epstein-Barr e outra desenvolve câncer por causa desse mesmo vírus?

A infecção do Epstein-Barr é crônica e latente. Provavelmente, quem se infecta não se livra mais do vírus, que fica seu companheiro ecológico para sempre, o que, aliás é uma particularidade de toda a família dos herpes vírus. Quem vai definir se esse estado de latência irá evoluir para uma doença proliferativa maligna é o próprio indivíduo, sua genética, seu estado de imunocompetência ou de imunodeficiência.

O Epstein-Barr é um vilão temido nos transplantes de medula óssea, uma vez que a deficiência imunológica é séria nos pacientes transplantados e ele é um oportunista perigoso.

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Referências Bibliográficas

Biomerieux:http://www.biomerieux.pt/servlet/srt/bio/portugal/dynPage?node=Infectious_Mononucleosis_10

Pós Graduação Seminário Mononucleose: http://www.cpqrr.fiocruz.br/posgraduacao/cienciasdasaude/apoio/DIPS/Seminario-Mononucleose.pdf

Minha Vida:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/mononucleose