Coriza Infecciosa
-
Upload
patience-benjamin -
Category
Documents
-
view
125 -
download
1
description
Transcript of Coriza Infecciosa
Disciplina: OrnitopatologiaDocente : Angelo Berchieri Júnior
Graduandas:Ana Paula Rodrigues Simões
Gabriela FariaMarcela Soriani
Mariana Zecchin Cipro
Universidae Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoFaculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias
Introdução e Histórico
Bactéria isolada pela primeira vez em 1932
Doença respiratória aguda, subaguda ou crônica
Trato respiratório superior de galinha (principalmente)
Distribuição e OcorrênciaDistribuição mundial
Impacto econômico maior em países em desenvolvimento
Brasil – regiões Sul e Sudeste
Prejuízo final – US$ 0,28/galinha
Distribuição e OcorrênciaEncontrada principalmente:
Criações de posturaMultiplicidade de idade no mesmo galpãoPadrões de higiene e manejo baixosCriação intensivaAves de fundo de quintal e criadas em regime
extensivo
SEM IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA
Etiologia Avibacteruim paragallinarumFamília: PasteurellaceaeBacilo curto, gram negativo, imóvel e com
tendência ao pleomorfismoNão forma esporos, mas pode ser
encapsulado
EtiologiaAeróbico facultativoInativado rapidamente fora do hospedeiroExsudato infectado suspenso em água –
inativado em 4 horasExsudato e tecidos de aves mortas infectadas
sobrevivem até 48 horas (37°C)viável por vários dias a 4°C
Morrem quando expostos a 45°C – 55°C (2 a 10 min)
Etiologia Estrutura antigênica:
Grande variabilidade que influencia no sucesso do programa de vacinação
Permite o fornecimento de informações epidemiológicas
Testes mais utilizados: Sorológicos em placa ou tubo Ágar gel precipitação (AGP) Inibição de hemaglutinação (HI)
EtiologiaClassificação antigênica:
EtiologiaA-3BrasilC-3 África do SulC-4 Austrália
Correlação com a especificidade imunotípica
EtiologiaPatogenicidade:
Varia de acordo com condições de crescimento e histórico de passagens do isolado do agente e com estado do hospedeiro
Evidências de variação em patogenicidade de sorovares 2004
A-1 A-4 C-3 C-2 A-3 B-1 A-2 C-4 menos
patogênico
Patologia e EpizootiaHospedeiro natural:
Galinha de todas as idadesMais severo em aves semimaduras e maduras
Transmissão:Essencialmente horizontalImportantes fontes de infecção – aves infectadas
de forma crônica e portadoras assintomáticasAerossol, moscas, contato direto, contato com
fômites e água dos bebedouros (tipo calha)Não transmite verticalmente (via ovo)
Patologia e EpizootiaPatogênese:
Cepas patogênicas aderem-se firmemente ao epitélio da mucosa ciliada do TRS
Edema e hiperemia com infiltração de heterófilos na lâmina própria das membranas
Hiperplasia, desintegração e descamação dos epitélios das cavidades nasais, seios infra e periorbitais e da traquéia
Patologia e EpizootiaInício do processo – 20ª hora pós inoculaçãoSeveridade entre o 7° ao 10º dia pós-infecçãoPapel importante na colonização - presença da
cápsula associada à presença de antígeno hemaglutinante
Toxinas - lesões na mucosa, descamação e aparecimento de sinais clínicos
Antígenos : lipopolissacarídeo do corpo do agente Polissacarídeo da cápsula Ác hialurônico da cápsula
Patologia e Epizootia
Sinais Clínicos
Duas formas:CI Isolada A. paragallinarumCI Associada a outras infecções
Bronquite Infecciosa, Laringotraqueíte, Varíola, Micoplasma, etc..
CI IsoladaInfecção catarral aguda;Descarga nasal de serosa a mucosa;Edema dos seios infraorbitais Edema facialConjuntivite catarral;♂: Barbelas inchadas;Infecção recente Exsudato claro Infecção crônico Exsudato firme e
amareladoDificuldade respiratória; Consumo de H2O e ração;Queda de postura 10 a 40 %
CI Associada a outras InfecçõesRazoável frequência;Sinais não diferem muito da doença isolada;Pode haver quadro semelhante DCR;
Descarga nasal contínua + 1 mês;Tampões caseosos nas vias nasais;Estertores e aerossacolite;
Aviários com CI Odor fétido, ácido, “cheiro de rato”
Conjuntivite e sinusite infraorbital
Edema infraorbitário
DiagnósticoSinais clínicos não servem como fatores
definitivos;Histórico;Sintomatologia;Ocorrência anterior;
Definitivo Isolamento da bactéria
HP-2 PCR
DiagnósticoNecrópsia
Inflamação catarral fibrino-purulenta das vias nasais, seios infraorbitais e conjuntivas;
Edema subcutâneo da face; Edema das barbelas; Casos complicados ou crônicos
Traqueíte, aerossaculite e raramente pneumonia
Histopatologia: degeneração celular, hiperplasia do epitélio, infiltração neutrofílica e por células linfóides nos seios infraorbitários;
DiagnósticoCultura com Antibiograma
Coleta de Material: Várias aves Exsudato dos seios infraorbitários
Alça bacteriológica ou swab de algodão estéril
Isolamento em meio ágar sangue;HP-2 PCR;Inoculação em aves com material suspeito;
Diagnóstico Diferencial Varíola ( Bouba Aviária );
Avitaminose A;
Pasteurelose (Cólera) aviária crônica;
Síndrome da cabeça inchada;
Prevenção e Controle Manejo:
Evitar a introdução de aves desconhecidas a um lote;
All in, all out;Manejo sanitário e biosseguridade;Isolar lotes infectados e recuperados da infecção;Limpeza e desinfecção das instalações e
equipamentos;Vazio sanitário de no mínimo 1 semana;Desinfetantes a base de iodo na água de bebida ou
sua cloração;
Prevenção e ControleVacinação:
Economicamente justificávelVacinas inativadas2 doses : 1˚Hidróxido de Al. 12 semanas 2˚Óleo mineral 16 semanasSC ou IM( peito ou coxa)Vacinas vivas podem gerar animais portadores
ou até doença;
TratamentoNão recomendávelAntimicrobiano:
Sulfas e suas combinações ( ex: sulfadimetoxina + trimetoprim)
Comprometimento da carne Interfere na anidrase carbônica
Estreptomicina, eritromicina, tetraciclina e tilosina;
2˚ Geração das quinolonas e amiporamicina;
OBRIGADO !
Referênciashttp://www.cybertesis.edu.pe/sisbib/2003/
mendoza_ea/html/sdx/mendoza_ea-TH.back.2.html
http://partnersah.vet.cornell.edu/avian-atlas/search/disease/480
Berchieri Júnior, A., et al, Doenças das Aves, 2˚edição, 2009, 503-512.
http://www.uco.es