Patologia Aviária Laringotraqueíte Infecciosa das...

29
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas Patologia Aviária Prof. Bruno Antunes Soares

Transcript of Patologia Aviária Laringotraqueíte Infecciosa das...

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

Patologia Aviária

Prof. Bruno Antunes Soares

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

1. Importância LTI doença viral aguda do trato respiratório

Altas perdas econômicas: alta morbidade e mortalidade,

queda no desempenho do FC e na produção de ovos

Distribuição mundial Surtos esporádicos em regiões de produção intensiva

2010 - Notícia do Surto de Laringotraqueíte em Itanhandu/MG e ações do IMA

Doença de Notificação ao Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal Local

Formas severa e silenciosa

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

2. Etiologia Vírus da Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas (VLTI)

Família: Herpesviridae

Sub-família: Alphaherpesvirinae Gênero Iltovirus

Espécie: gallid hespervirus 1 ( GaHV-1)

Morfologia: icosaédrico e

envelopado

Genoma: fita dupla de DNA

Patogenicidade: baixa ou alta virulência (estirpe de campo)

Sensíveis a desinfetantes comuns

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

2. Etiologia Galinha hospedeiro natural, perus e faisões apenas relatos. Latência em neurônios dos gânglios sensoriais após a infecção

aguda Replicação viral

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

3. Epidemiologia Distribuição geográfica cosmopolita e de ocorrência cíclica em

áreas endêmicas de alta produção.

Alta prevalência no Brasil, sorologias para LTI alta reatividade. Forma silenciosa e outras doenças concomitantes.

2010: Focos em Bastos (SP), Paranoá (DF), Toledo (PR),

Westfalia (RS), Guatapará (SP), Pedralva e Terras Altas da Mantiqueira (MG)

Problemas associado a vacinas CEO e TCO: matrizes e poedeiras

Adoção de vacinas vetorizadas : FPV e HVT

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

3. Epidemiologia Transmissão: Horizontal

Ave portadora Ave susceptível Secreções oronasais, aerossóis, fômites, esterco, água,

cama, animais e pessoas

Via de entrada do vírus: nasal, ocular e oral

Incubação: 48h ( maioria) ..... 6 a 12 dias após a infecção natural

Replicação (PODEM SER MUITO CITOLÍTICOS) Conjuntiva ocular e células epiteliais das conchas nasais epitélio

dos seios nasais, laringe, traqueia, pulmões e sacos aéreos Latência: gânglio trigêmio (meses) ..... Fatores de REATIVAÇÃO ?

4. Patogenia

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

5. Sinais Clínicos

Detecção 6 a 12 dias após a infecção Cessam os SC : termina a eliminação do vírus

Recuperação após de 10 a 14 dias. Doença Subaguda

Morbidade variável e mortalidade baixa

Sonolência Lacrimejamento Descarga nasal Inchaço do seio

infraorbital Estertores

Retardo do crescimento Redução na produção.

Doença Aguda Dispneia severa

Tosse Expectoração de

exsudato mucosanguinolento

Mortalidade 2 a 3 dias (40%)

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

5. Sinais Clínicos

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

5. Sinais Clínicos

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

5. Sinais Clínicos

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

5. Sinais Clínicos

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Forma branda: edema, congestão e ou inflamação do epitélio da conjuntiva e seios infraorbitais, traqueíte

mucoíde

Laringotraqueíte hemorrágica e/ou diftérica

Forma severa: hiperemia intensa e exsudato fibrinoso necrose, hemorragia e membrana diftérica espessa. Inflamação de brônquios, pulmões e sacos aéreos.

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

6. Lesões Macro

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

7. Lesões Micro 1. Mudança da morfologia das células da traqueia e

infiltração de células inflamatórias

2. Células dilatam, perdem os cílios e se tornam edematosas

3. Células multinucleadas

4. Linfócitos, histiócitos e células plasmáticas para

mucosa e submucosa

5. Descamação epitelial Corpúsculos de inclusão intranucleares 1 a 5 dias

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

8. Lesões Micro

Ecco & Martins (2015)

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

8. Lesões Micro

Ecco & Martins (2015)

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

9. Diagnóstico

Histopatologia: Lesões patognomônica traqueíte fibrino necrótica (diftérica) com descamação epitelial e formação de

sincícios com corpúsculos intranucleares.

PCR

Imunohistoquímica ( IHQ) da conjuntiva e do epitélio respiratório

Isolamento e cultivo do vírus

Soroneutralização, ELISA, Imunodifusão,

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

10. Controle

1) Em áreas endêmicas e com múltiplas idades: difícil Nestas áreas a vacinação pode ser considerada

2) Não há período sem aves

3) A infecção é persistente e vitalícia

4) No Brasil: proibida a vacinação com vacina viva;

5) vacina inativada autorizada em Bastos/SP.

Outros países: atenuada viva (Inglaterra, Argentina, etc.)

6) Vacinas vivas: oral, ocular, cloacal ou spray

Problema: disseminação de vírus vacinal

7) Vacinas inativadas: injetável

8) Vacinas vetorizadas

9) Abate, desinfecção, renovação por lote livre e biosseguridade

Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas

10. Controle