Newsletter Dezembro 2012

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Considera-se que existe hiper- glicemia quando a concentra- ção sanguínea de glucose é superior a 130 mg/dl, embora os sinais clínicos só se desen- volvam quando o limiar tubular renal para reabsorção da glu- cose seja ultrapassado. Em cães, este limiar é atingido quando a glucose sanguínea atinge 180 a 220 mg/dl e nos gatos 200 e 280 mg/dl. A glico- súria provoca diurese osmótica e por consequência poliúria e polidipsia, sinais típicos de hiperglicemia grave Etiologia da diabetes Newsletter Dezembro 2012 Pontos de interesse especiais: Como diagnosticar uma hiperglicemia ou Diabetes Melittus; Pesquisa de sangue oculto nas fezes: aplicações. Campanha de Natal: Oferta de urianálise ou análise coprológica. Método de diagnóstico de eleição da Diabetes Mellitus: FRUTOSAMINA: (determinação da concentração sérica) Curvas de Glicemia: (monitorização da res- posta à insulina) Doença que abrange uma série de doenças de etiologia diferente e clinicamente hete- rogéneas, que se caraterizam pela hiperglicemia, decorrente da falta de insulina ou da sua incapacidade em exercer ade- quadamente os seus efeitos metabólicos. Cão Gato Predisposição gené- tica Predisposição genética Insulinite- imunomediade Obesidade Pancreatite (crónica ou aguda) Multifatorial Exposição prolongada a fatores resis- tentes à insulina: obesidade, progesta- géneos, infeções, diestro, corticóides Hiperglicemia Diabetes Mellitus Causas de Hiperglicemia Diabetes mellitus Stress Efeitos pos-pandriais Hipoadrenocorticismo Acromegalia (gato) Diestro (cadela) Feocromocitoma (cão) Pancreatite Neoplasia do pâncreas exócrino Insuficiência renal Soluções glicosadas Nutrição parenteral Fármacos: Glucocorticóides Progestagéneos Acetato de megestrol Diuréticos tiazidicos Alterações analíticas Bioquímica Urianálise Glucose (↑) Glicosúria Colesterol (↑) Cetonúria (variável) Triglicerídeos (↑) Proteinúria ALT e ALP (↑ < 500 UI/L) Bacteriúria Lipase (↑) Densidade uriná- ria tipicamente > 1.015 Amilase (↑)

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Diagnóstico de Diabetes mellitus vs hiperglecemia; Importância da pesquisa de sangue oculto nas fezes

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Page 1: Newsletter Dezembro 2012

Considera-se que existe hiper-

glicemia quando a concentra-

ção sanguínea de glucose é

superior a 130 mg/dl, embora

os sinais clínicos só se desen-

volvam quando o limiar tubular

renal para reabsorção da glu-

cose seja ultrapassado. Em

cães, este limiar é atingido

quando a glucose sanguínea

atinge 180 a 220 mg/dl e nos

gatos 200 e 280 mg/dl. A glico-

súria provoca diurese osmótica

e por consequência poliúria e

polidipsia, sinais típicos de

hiperglicemia grave

Etiologia da diabetes

Newsletter

Dezembro 2012

Pontos de interesse especiais:

Como diagnosticar uma

hiperglicemia ou

Diabetes Melittus;

Pesquisa de sangue oculto

nas fezes: aplicações.

Campanha de Natal:

Oferta de urianálise

ou análise coprológica.

Método de diagnóstico de eleição da

Diabetes Mellitus:

FRUTOSAMINA: (determinação da concentração sérica)

Curvas de Glicemia: (monitorização da res-posta à insulina)

Doença que abrange uma

série de doenças de etiologia

diferente e clinicamente hete-

rogéneas, que se caraterizam

pela hiperglicemia, decorrente

da falta de insulina ou da sua

incapacidade em exercer ade-

quadamente os seus efeitos

metabólicos.

Cão Gato

Predisposição gené-tica

Predisposição genética

I n s u l i n i t e -imunomediade

Obesidade

Pancreatite (crónica ou aguda)

Multifatorial

Exposição prolongada a fatores resis-tentes à insulina: obesidade, progesta-géneos, infeções, diestro, corticóides

Hiperglicemia Diabetes Mellitus

Causas de Hiperglicemia

Diabetes mellitus Stress Efeitos pos-pandriais Hipoadrenocorticismo Acromegalia (gato) Diestro (cadela) Feocromocitoma (cão) Pancreatite Neoplasia do pâncreas exócrino Insuficiência renal Soluções glicosadas Nutrição parenteral Fármacos:

Glucocorticóides Progestagéneos Acetato de megestrol Diuréticos tiazidicos

Alterações analíticas

Bioquímica Urianálise

Glucose (↑) Glicosúria

Colesterol (↑) Cetonúria (variável)

Triglicerídeos (↑)

Proteinúria

ALT e ALP (↑ < 500 UI/L)

Bacteriúria

Lipase (↑) Densidade uriná-ria tipicamente > 1.015 Amilase (↑)

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A pesquisa de sangue oculto é um exame para identificar a presença de pequenas quanti-

dades de sangue nas fezes, não visíveis a olho nu e que não altera o seu aspeto, mas

são um indicativo precoce de hemorragia ao longo do trato gastrointestinal. É um exame

útil para determinar a existência de patologia do trato gastrointestinal, ajudar na sua locali-

zação e no seu diagnóstico precoce.

OBSERVAÇÕES

Suspeita de sangue oculto nas fezes

Este exame deve ser uma componente do exame

de rotina anual em animais geriátricos.

A pesquisa de sangue oculto nas fezes em animais

jovens é importante para avaliar a existência

subclínica de parasitismo gastrointestinal e/ou avaliar

a eficácia da desparasitação interna efetuada.

NEWSLETTER DEZEMBRO 2012

PESQUISA DE

SANGUE OCULTO

NAS FEZES

A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve ser realizada sempre que se suspeite

de patologia com potencial hemorragia para o lúmen do trato gastrointestinal. A

hemorragia pode ter origem na cavidade bucal, esófago, estômago, intestino delga-

do e intestino grosso, com origem em afeções como:

Úlcera;

Traumatismo;

Neoplasia;

Infeção/inflamação;

Patologia do trato respiratório também deve ser considerada, uma vez que existe

sempre a possibilidade da ingestão das secreções pelo animal doente.

O médico veterinário deve ter o

cuidado de informar o proprie-

tário para que este garanta que

o animal não ingira carnes ver-

melhas 3 dias antes da recolha

da amostra, uma vez que exis-

te a possibilidade de reação

cruzada com o ferro, natural-

mente mais abundante neste

tipo de carne, originando assim

falsos positivos.

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Campanha válida até 31 Dezembro 2012

A urina ou fezes devem ser colhidas e entregues juntamente com os perfis na mesma

recolha.