O Bedelho - Abril/2011

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Ano 12 - Número 4 Natal, Abril de 2011 Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br e mais... e mais... Assembleia Geral do SINTRAJURN acontece dia 07 de maio Roberto Policarpo A luta no Congresso PÁGINA 06 O SIN TRA JURN de f i n iu- pa ra o sá ba do, 07 de maio, a Assembleia Geral Extra- ordinária que apon ta rá os no- mes dos seus re pre sen tan tes no evento. SINTRAJURN patrocina even- to da ASSOJAF e FENASSOJAF que ocorrerá dias 17 e 18 de ju nho no Hotel Rifóles. Desistência de Berzoini da rela- toria acena para mudanças na con- dução de negociações. Natural do RN, Deputado Federal atua em defesa do servi- dor público federal Governo define com servidores calendário de negociações para o restante do ano. IV encontro Regional de oficiais de Justiça Avaliadores Federais Ne II Novidades no cenário do PCs PÁGINA 06 PÁGINA 08 PÁGINA 06 Pontos ficam pendentes em sessão onde compareceram Conselheiro do TRT e advogados sindicais. Artigos seguem moldes do código aprovado em 2009. Jurídico Emanoel Dantas: estilo de vida concilia momentos junto à família com espírito de viajante. Perfil Sindicato convoca para Assembleia Geral que definirá nomes de delegados e observadores para a XVI Plenária Nacional da Fenajufe Audiência conciliatória SINTRAJURN/TRT 21 PÁGINA 05 PÁGINA 03 Código de Conduta para servidores e gestores é instituído ResoluçÃo do CJF

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN.

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Ano 12 - Número 4Natal, Abrilde 2011

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

e mais...e mais...

Assembleia Geral do SINTRAJURNacontece dia 07 de maio

Roberto PolicarpoA luta no Congresso

PÁ­GI­NA­06

O SIN TRA JURN de fi niu -pa ra o sá ba do, 07 de maio, aAssembleia Geral Extra -ordinária que apon ta rá os no -mes dos seus re pre sen tan tesno evento.

SINTRAJURN patrocina even-to da ASSOJAF e FENASSOJAFque ocorrerá dias 17 e 18 de ju nhono Hotel Rifóles.

Desistência de Berzoini da rela-toria acena para mudanças na con-dução de negociações.

Natural do RN, DeputadoFederal atua em defesa do servi-dor público federal

Governo definecom servidorescalendário denegociações parao restante do ano.

IV encontro Regionalde oficiais deJustiça AvaliadoresFederais Ne II

Novidades nocenário do PCs

PÁ­GI­NA­06

PÁ­GI­NA­08PÁ­GI­NA­06

Pontos ficam pendentes em sessão onde compareceram Conselheiro do TRT e advogados sindicais.

Artigos seguem moldes do código aprovado em 2009.

JurídicoEmanoel Dantas:estilo de vidaconcilia momentosjunto à família comespírito de viajante.

Perfil

Sindicato convoca

para Assembleia

Geral que definirá

nomes de delegados

e observadores para

a XVI Plenária

Nacional da Fenajufe

Audiência conciliatória SINTRAJURN/TRT 21PÁ­GI­NA­05

PÁ­GI­NA­03

Código de Conduta paraservidores e gestores é instituído

ResoluçÃo do CJF

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Natal, Abril de 2011

Os ar ti gos as si na dos pu bli ca dos em O BE DE LHO não re fle tem ne ces sa ria men te a opi -

nião do jor nal ou da di re to ria do Sin di ca to, sen do de res pon sa bi li da de dos au to res. Os tex -

tos pa ra es ta se ção, com no má xi mo 25 li nhas de 70 to ques e os das co lu nas, de vem che -

gar ao Sin di ca to im pre te ri vel men te até o dia 15, sob pe na de não se rem pu bli ca dos na edi -

ção do mês.

o Bedelho

Coordenadores­Gerais­do­SIN­TRA­JURN­Janilson Sales de Carvalho (TRT)

Francisco Clayton Araújo da Silva (JFRN) Pedro de Figueiredo Lima Neto (TRE)

Coordenadores­de­FinançasWilson Barbosa Lopes

Kelson Guarines dos Anjos (TRT) Carlos Anacleto da Silva (TRT)

Coordenadores­Executivos­Carlos Roberto Pinheiro (JFRN), Francisca das Chagas Gomes (TRT),

Fábio Maroja Jales Costa (TRT), Silvana Costa Gruska Benevides

(JFRN), Elias Alves de Sousa (TRE), José Roberto Pinheiro (TRE)

Coordenadores­Suplentes­Francisca Lima Fernandes (TRT), Paulo Marcelino da Silva

(JFRN), Maria Missilene Martins Silva (TRT)

Valdeir Mário Pereira (TRE), Jerônimo Batista Davi Filho (TRT)

Rua Pe. Tiago Avico, 1815, Candelária, Natal/RN, CEP 59065-380 - Telefax: 3231-0152e-mail: im pren sa@sin tra jurn.org.br

ÓR GÃo IN FoR MA TI Vo do sIN TRA JuRN

Jornalista­ResponsávelRodrigo Hammer - DRT 746

DiagramaçãoEdilson Martins - RN00033DG

RevisãoCássia Maria Oliveira

Tiragem1.200 exemplares

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Trabalho x Sanidade Física e MentalEDI TO RIAL

Ao nos apro xi mar mos das co -me mo ra ções do Dia doTrabalho em ple no sé cu loXXI, pro po mos uma re fle xãoso bre as re la ções de tra ba lho

exis ten tes em nos sos tri bu nais. Assim, guar -da das as de vi das pro por ções e, não nosaten do a ou tros ti pos de or ga ni za ções detra ba lho exis ten tes em nos sa so cie da de, oque di zer das re la ções de tra ba lho no ser -vi ço pú bli co e, mais pre ci sa men te, em nos -sos lo cais de tra ba lho, no Poder JudiciárioFederal? Parece-nos que os nos sos tri bu -nais re des co bri ram o mo de lo de tra ba lhoco nhe ci do co mo "for dis mo" (no qual amas sa de ope rá rios não ti nha co mo ne go -ciar as con di ções de tra ba lho que lhe eraim pos ta), de le se en can ta ram e incorpo-raram-no ao co ti dia no dos seus ser vi do -res. Assim nos pa re ce, pe los mui tos de -poi men tos que re ce be mos de co le gas ser -vi do res, que se quei xam con ti nua men teda cres cen te exi gên cia de sua for ça la bo -ra ti va pa ra o cum pri men to de me tas a elesim pos tas, ca da dia mais ina tin gí veis.

Portanto, a gran de in da ga ção que sefaz nes se mo men to é so bre a pos si bi li da -de da exis tên cia de as sé dio mo ral co le ti vono ser vi ço pú bli co. O que à pri mei ra vis -ta pa re ce ser in viá vel, torna-se pos sí vel.Observemos, pois, o ocor ri do nos TRTs,cu ja re du ção do nú me ro de ser vi do resnas va ras tra ba lhis tas não pro por cio noua jus ta re du ção nas ati vi da des pa ra os quene las per ma ne ce ram, on de ti ve ram suasati vi da des au men ta das subs tan cial men -te, tan to pe la re du ção da mão de obra nassuas va ras, quan to pe la cres cen te de man -da dos ju ris di cio na dos a pro cu rar gua ri dano Judiciário. E, no meio dis so tu do, co -mo fi cam a qua li da de de vi da e a saú dedes ses ser vi do res? Reestrutura ções fei tassem pla ne ja men to em re la ção às pes soase aos car gos atin gi dos, sem trans pa rên ciae sem a par ti ci pa ção dos afe ta dos, ge ramran cor e res sen ti men to, que se re fle temno tra ba lho, na saú de e na vi da pes soaldes sas pes soas.

Assim é que as Administrações dosnos sos tri bu nais não po dem tão so men -te con tem plar seus ser vi do res com mo -der nos equi pa men tos de tra ba lho, co -mo com pu ta do res de úl ti ma ge ra ção,co pia do ras, scan ner e mo bi liá rios mo -der nos, apro pria dos à con se cu ção desuas ati vi da des, en tre ou tros ins tru men -

tos fa ci li ta do res do tra ba lho. Devem tam -bém in ves tir em pro gra mas e ações per -ma nen tes vol ta dos pa ra a saú de fí si ca emen tal dos seus ser vi do res, tais co mo aofer ta de acom pa nha men to de psi có lo -gos, gi nás ti ca la bo ral, ga bi ne tes den tá -rios e cre ches, co mo exem plos en tre tan -tos que lhes pro por cio na riam uma me -lhor qua li da de de vi da, ame ni zan do ope so das pres sões de cor ren tes da car gade tra ba lho que ho je têm.

Indaga-se: Porque, en tão, não in ves -ti rem em to dos os as pec tos que cul mi -nem num ser vi dor sa dio e fe liz no seuam bien te de tra ba lho? Aonde foi pa raro as pec to hu ma no nas re la ções de tra ba -lho em nos sos tri bu nais? Por que re cep -cio nam prin ci pal men te os mé to dos dose tor pri va do de ob ten ção de re sul ta dosrá pi dos e efi ca zes, à cus ta do es go ta men -to dos seus fun cio ná rios, sem uma con -tra par ti da, sem uma com pen sa ção?

Temos aqui, en tre tan to, que lou varuma boa prá ti ca de sen vol vi da pe laEscola Judicial do TRT/21ª Região noto can te ao acom pa nha men to de seusOficiais de Justiça, que com uma ati vi -da de a eles des ti na da, in ti tu la da "AteliêAutobiográfico", res ga tou um pou coda sa ni da de men tal des ses ser vi do res,proporcionando-lhes mo men tos lú di -cos e de re la xa men to, fortalecendo-ospa ra não su cum bi rem às pres sões doexer cí cio de suas fun ções.

E por ter si do es sa ati vi da de tão pro -du ti va é que a te má ti ca "saú de" foi maisuma vez es co lhi da pa ra ser o "car ro che -fe" do even to a eles des ti na do e pro mo -vi do por sua as so cia ção (AS SO -JAF/RN) e fe de ra ção (FE NAS SO JAF),trata-se do IV Encontro Regional deOficiais de Justiça Avaliadores Federais,que de ba te o te ma: Saúde e Trabalho -Desafios e Perspectivas do Oficialato.

Mas, fo ra al gu mas pou cas ati vi da -des es po rá di cas des ti na das à saú de fí si -ca e men tal dos ser vi do res do PoderJudiciário Federal do RN, co mo a re fe -ri da an te rior men te, a tão jus ta e am bi -cio na da qua li da de de vi da no am bien tede tra ba lho des ses ser vi do res, que de -ve ria fa zer par te do co ti dia no de po lí ti -cas e prá ti cas das Administrações dostri bu nais a ele per ten cen tes, in fe liz men -te não pas sa de um me ro con cei to. Muitohá pa ra ser fei to, mui tos os de sa fios!

EDITAL

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIAGERAL EXTRAORDINÁRIA

O SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODERJUDICIÁRIO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- SINTRAJURN, por um de seus Coordenadores Gerais,convoca todos os seus filiados para uma Assembleia GeralExtraordinária a ser realizada no dia 07/05/2011 (sábado), às9h30 (nove horas e trinta minutos), com 50% (cinquenta porcento) mais um dos sindicalizados, ou às 10h (dez horas) comqualquer número, na sede do SINTRAJURN situada na ruaPadre Tiago Ávico, 1815, Candelária, com a seguinte pauta:1) Deliberar sobre nomes dos delegados e observadores querepresentarão a entidade na XVI Plenária Nacional da Fenajufede 03 a 05 de junho no Rio de Janeiro (RJ).

Natal (RN), 25 de abril de 2011

Janilson Sales de CarvalhoCoordenador Geral

Charge

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Natal, Abril de 2011 3Jurídico

Dr.­Guilherme­[email protected]

Fones: (84) 3231-0152 / 9982-9170

O se cre tá rio de Recursos Hu -manos do Ministério do Plane -jamento, Orçamento e Gestão,Duvanier Paiva Ferreira, fez emabril a pri mei ra reu nião de tra ba -lho com 26 sin di ca tos, fe de ra ções,con fe de ra ções e cen trais sin di cais,que na se ma na pas sa da fo ram re -ce bi das pe la mi nis tra MiriamBelchior. Na opor tu ni da de, a mi -nis tra rea fir ma ra o com pro mis sode man ter as por tas aber tas pa ra odiá lo go per ma nen te com os re -pre sen tan tes dos ser vi do res. Doen con tro par ti ci pa ram, ain da, ou -tras 14 en ti da des – num to tal de

40 – pa ra de fi ni ção de um ca len -dá rio de ne go cia ções que se rão de -sen vol vi das a par tir de ago ra.Foram es ta be le ci das três da tas aolon go do mês de maio – os dias 3,17 e 31 – pa ra dis cus sões dos te -mas de in te res se ge ral pro pos tospe los ser vi do res: ins ti tu cio na li za -ção da Convenção 151 da OIT, pro -je tos de lei em tra mi ta ção noCongresso e de mais pon tos. E,con co mi tan te men te, te rão iní cioas reu niões pa ra tra tar dos te mases pe cí fi cos de ca da ca te go ria. Serãotrês reu niões se ma nais, co me çan -do no dia 4 de maio com a Fasubra.

Uma por ta ria pu bli ca da na edi -ção de 18/04 do Diário Oficial daUnião mo di fi ca pro ce di men tos pa -ra o re ca das tra men to anual das con -sig na tá rias, ins ti tui ções que se ha bi -li tam jun to ao Ministério do Planeja -mento pa ra ope rar des con tos nocon tra che que do ser vi dor, em fo -lha de pa ga men to ope ra da pe loSiape, o Sistema Integrado de Ad -ministração de Recursos Hu manos.As ha bi li ta das atual men te são cer cade 800, que aten de ram to das as con -di ções pre vis tas na le gis la ção e fo -ram apro va das pa ra a ce le bra ção decon vê nio com a Secretaria de Re -cursos Humanos (SRH/MP), com

pra zo má xi mo de 12 me ses. As mo -di fi ca ções de ter mi na das pe la Porta -ria Normativa nº 1/2011 vi sam tor -nar o pro ces so mais ágil e dar maiorefi ciên cia no con tro le dos ca das -tros e con vê nios. Até ago ra, as con -sig na tá rias eram obri ga das a se re -ca das trar to das de uma vez, em pe -río do pre via men te es ta be le ci do –ha bi tual men te ti nham cer ca de 60dias no ano –, pre ce di do por umpra zo em que de ve riam fa zer o agen -da men to. Daqui pa ra fren te, o re -ca das tra men to se rá rea li za do emgru pos de con sig na tá rias, de acor -do com a da ta de ven ci men to do úl -ti mo con vê nio fir ma do.

Artigo

O Conselho da Justiça Federalpu bli cou no dia 15/04 a Resoluçãonº 147, que ins ti tuí o Código deConduta do Conselho e da JustiçaFederal de pri mei ro e se gun dograus. A Resolução que cria a nor -ma foi apro va da no dia 28 de mar -ço, por una ni mi da de, pe los mem -bros do Conselho da Justiça Federal(CJF) reu ni dos em Brasília, sob apre si dên cia do mi nis tro Ari

Pargendler, tam bém pre si den te doSuperior Tribunal de Justiça. OCódigo de Conduta, que de ve ráser ob ser va do pe los ser vi do res eges to res do Conselho e da JustiçaFederal de pri mei ro e se gun dograus, foi ela bo ra do nos mes mosmol des do Código de Condutaapro va do em 2009 no âm bi to doSuperior Tribunal de Justiça.

A Resolução vi sa orien tar o

com por ta men to dos ser vi do res eges to res de mo do que as ações em -preen di das pe lo CJF e por ca dauni da de da Justiça Federal apre -sen tem uni for mi da de no aten di -men to das mis sões ins ti tu cio naisde ca da ór gão e es te jam ap tas a es -pe lhar éti ca e pro bi da de. De acor -do com a Resolução, a con du ta dosdes ti na tá rios do Código de ve rá serpau ta da pe los prin cí pios da in te -

gri da de, li su ra, trans pa -rên cia, res pei to e mo ra -li da de.

O Código es ta be le cepa râ me tros de con du taacer ca de te mas de li ca -dos, co mo a prá ti ca depre con cei to, dis cri mi na -ção, as sé dio ou abu so depo der, si gi lo de in for ma -ções, uso de sis te mas ele -trô ni cos, aten di men to àim pren sa, ze lo pe lo pa -

tri mô nio pú bli co, pu bli ci da de deatos, fa lhas ad mi nis tra ti vas e res -pon sa bi li da de so cioam bien tal.

Pelos ter mos da Resolução, oCJF e ca da Tribunal Regional Fe -deral ins ti tui rá um co mi tê ges tor,for ma do por ser vi do res no mea -dos pe lo seu pre si den te, que te rá aatri bui ção de ze lar pe lo cum pri -men to do Código.

Fonte: Justiça Federal

Resolução do CJF instituiCódigo de Conduta paraservidores e gestores

Acesse­nosso­site!!!Lá você encontra notíciasatualizadas da categoria,convênios, listagem de permutas,além de entrar em contato diretocom o SINTRAJURN, pelo “FaleConosco”.www.sin tra jurn.org.br

Permutas

Danielle MoraisTécnico Judiciário TRE - Tubarão/SCPermutar para: TRE/DF e TSEE-mail: [email protected]

Deoclécio Lopes de Miranda NetoTécnico Judiciário - ÁreaAdministrativa TRE/PBPermutar para: TRF/PBFone: (83) 9606-3636E-mail: [email protected]

Ruy ReisAnalista Judiciário - Área Jud. TRT 21

RN-VT de Currais Novos (180 km Natal)Permutar para: TRT 19 ALFone: (82) 9921-3887E-mail: [email protected]

Paulo Augusto de CarvalhoTécnico Judiciário/ÁreaAdministrativa - Seção Judiciária doDistrito Federal/DFPermutar para: Natal/Fortaleza/JoãoPessoa/Interior do CearáFone: (61) 8474-1633E-mail: [email protected]

Governo e servidores definemagenda de negociações

Planejamento muda processo derecadastramento das consignatárias

Page 4: O Bedelho - Abril/2011

Destreza, re sis tên cia, ca pa ci da de dede fe sa pes soal são pré-requisitosób vios pa ra a fun ção de Agente deSegurança co mo se su põe de pro -fis sio nais ha bi li ta dos ao car go.

Embora tais ca rac te rís ti cas es te jam pre sen tes emboa par te daquele qua dro de ser vi do res do TRT21, o mais re cen te exa me mé di co do ór gão re -pro vou 16 no mes con si de ra dos "inap tos" à fun -ção, em bo ra ainda pas sí veis de apro va ção apósqua tro me ses con ce di dos a fim de que seja atin -gi da a con di ção fí si ca exi gi da. Alguns ser vi do res,con tu do, se vi ram pre ju di ca dos pe lo pa re cer emi -ti do atra vés do Setor Médico res pon sá vel, quenor mal men te re quer uma ba te ria de exa mes, in -cluin do cardiologia, ortopedia e oftalmologia.

Inconformado com a de ci são, o agen te dese gu ran ça Carlos da Fé de cla rou ter pas sa do portrês car dio lo gis tas que ates ta ram con di ção car -dio vas cu lar fa vo rá vel por meio de exa mes deeco cardiograma e esteira ergométrica, além dosexa mes la bo ra to riais de pra xe. O ser vi dor sur-preendeu-se ao ver re pro va da sua ava lia ção emde cor rên cia do Índice de Massa Corpórea (IMC)aci ma dos 30%. "Temporariamente inap to" foia con clu são ex pres sa do se tor mé di co do TRT21. "Não ti ve chan ce de pro var que es ta va ap to,mes mo ten do apre sen ta do o lau do fa vo rá vel docar dio lo gis ta", pro tes tou.

Segundo o servidor, o responsável pelo veto

do TRT preferiu aplicar a recomendação do CNJsem qualquer flexibilidade. "É verdade que euestou com o Índice de Massa Corpórea ligeira-mente acima do padrão, mas acontece que os ex-ames médicos feitos fora daqui não cons tataramnada de errado com minha saúde. O setor apli-cou o que achou justo para ele e me preju dicou.Acho que se o Conselho dá uma orientação, vocêtem que ter essa flexibilidade, a razoabilidadenecessária para analisar o caso que lhe chega, sempenalizar ninguém”, reclamou o servidor, quediz correr 5 km diários de segunda a sábado.

O caso do servidor Francisco Maurício dosSantos é semelhante, embora com apresentaçãodas taxas de colesterol elevadas. "O setor médi-co me colocou como inapto. Uma das recomen-dações da cardiologista foi que eu fizesse exercí-

cios físicos regularmente para reduzir essas taxas",observou o servidor que ingressou com requeri -mento para reverter a decisão.

Determinado a se en qua drar nos pa râ me -tros do CNJ, o também agente de segurançaFrancisco Cesário Cavalcanti re sol veu ado tarum pro gra ma de con di cio na men to fí si co rig-oroso pa ra che gar aos li mi tes exi gi dos pe lo ór -gão: "Temos qua tro me ses pa ra che gar ao ín di -ce re co men da do. Nesse tem po, vou me de di carao má xi mo e acho que con si go", afir mou. Assimco mo o co le ga Carlos da Fé, Cesário con si de raa exi gên cia um exa ge ro, já que a for ma ção téc -ni ca de um agen te de se gu ran ça in clui - no ca sode am bos - ha bi li da des em Artes Marciais e de -sen vol vi men to mus cu lar plenamente com pa tí -vel ao exer cí cio da fun ção.

Oagente de segurança Wilson Barbosa Lopes,com 53 anos de idade e 21 de TRT, acha, con-tudo, que os profissionais da área de Saúde doTribunal têm razão em não recomendar deter-minado tipo de atividade física para servidoresque se encontram fora dos padrões cientifica-mente exigidos com base em estudos .

Wilson Barbosa cita como exemplo os casos

em que o próprio departamento médico atribui“risco cirúrgico” quando qualquer servidor sesubmete a alguma intervenção e pode estar su-jeito a complicações decorrentes do processo.

Lembrou, no entanto, que como já publicadoem edições anteriores de O Bedelho, os testes físi-cos exigidos da forma que foi regulamentada sãoincompatíveis com a capacidade física de grandeparte dos colegas, quase cinquentões, que com-

CONSIDERAÇÕES­DE­UM­SERVIDOR­DA­MESMA­ÁREA

Natal, Abril de 20114Protesto

Exame médico do TRT 21 reprova16 servidores e gera preocupação

Fotografar, além de estimular a criatividade,pode revelar talentos à luz da arte, ainda maisquando a inspiração é o maior incentivo e suasimagens podem chegar ao grande público.

Foi pensando nas centenas de fotógrafosamadores do Poder Judiciário Federal do RNque não têm a quem mostrar sua produção,que o SINTRAJURN lança nesta edição de OBedelho o I Concurso Fotográfico SINTRA-JURN Revelação, aberto aos servidores sindi-calizados de todo o Rio Grande do Norte.

Nada melhor que aproveitar a ocasião parahomenagear trabalhadores que já viraram apágina da História e hoje se encontram prati-

camente esquecidos em seus ofícios. Que talaquele velho relojoeiro da esquina? Ou ogravador de jóias que ainda mantém aquelaoficina no Centro da Cidade? Este é o temado Concurso: PROFISSÕES EMEXTINÇÃO.

As três melhores fotos escolhidas por umaComissão Julgadora de cinco grandes fotó-grafos potiguares serão publicadas na ediçãode outubro de O Bedelho, além dos seus au-tores ganharem prêmios e menções honrosas.Consulte agora mesmo o Regulamento no sitewww.sintrajurn.org.br e mostre que sabe clicarcomo ninguém!

I Concurso Fotográfico SINTRAJURN Revelação

Tema: PROFISSÕES EM EXTINÇÃO

Traga à luz o seu talento!

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A par tir da pró xi ma gra dua ção, se re mos mais de 10mil mé di cos, oriun dos de 116 paí ses de Ásia, África,Oceania e América, for ma dos por es se pro je to. Até omo men to, os mé di cos for ma dos pe la Elam es tão par ti -ci pan do de im por tan tes pro je tos so ciais em inú me rospaí ses das Américas. No Haiti, exis te uma coo pe ra çãotri par ti te en tre os go ver nos de Cuba-Brasil-Haiti, on demais de 680 mé di cos for ma dos em Cuba, tra ba lhamaten den do gra tui ta men te ao po vo hai tia no, atin gi do pe -lo ter re mo to mais for te co nhe ci do pe la his tó ria con -tem po râ nea do con ti nen te e que ago ra so fre uma im -por tan te epi de mia de có le ra e de ou tras doen ças.Poderíamos citar exemplos do trabalho dos médicoslatinos formados por Cuba, na Nicarágua, no México,em Honduras, na Guatemala, no Peru, na Bolívia e emmuitos outros países das Américas.

E no Brasil, país mais ri co da América Latina, quepos sui mais de 568 mu ni cí pios sem ne nhum mé di co emais de 1500 sem mé di co fi xo, on de crian ças mor rempor en fer mi da des in fec cio sas, de si dra ta ção e ou tras en -fer mi da des pre vi ní veis, fa cil men te tra tá veis se aten di -das pron ta men te, no qual a mor ta li da de in fan til es tá emtor no de 20 por mil nas ci dos vi vos, sen do que noNordeste, por exem plo, che ga a 34,4 por mil nas ci dosvi vos, mui to di fe ren te de Cuba com 4,5 por mil. A me -di ci na bra si lei ra es tá mer can ti li za da e de su ma ni za da.

Nós, es tu dan tes da Escola Latino-Americana deMedicina, vi mos a pú bli co colocar-nos à dis po si ção daso cie da de bra si lei ra e dos po de res pú bli cos de to dos osní veis da fe de ra ção, pa ra a rea li za ção de um Plano Integralde Inserção ao Sistema Único de Saúde (SUS), que per -mi ta a in ser ção de mé di cos for ma dos no Brasil e no ex -te rior, dis pos tos a le var o aces so à saú de e qua li da de devi da às fa mí lias ho je ex cluí das da as sis tên cia mé di ca.

O Sistema Único de Saúde é a ban dei ra mais ou sa daque o mo vi men to po pu lar bra si lei ro cons truiu com mui -ta lu ta e ar ti cu la ção no sé cu lo pas sa do. O Brasil, que pos -sui um de se nho for mal do sis te ma de saú de mais com -ple to que ou tros paí ses da re gião, gas ta me nos per ca pi -ta que paí ses vi zi nhos co mo Argentina e Chile. Nós, es -tu dan tes de me di ci na da Escola Latino-Americana deMedicina, reu ni dos em nos so 2º Encontro Nacional emCuba, vi mos a pú bli co ma ni fes tar nos so com pro mis sode tor nar o Sistema Único de Saúde uma rea li da de pa rao po vo bra si lei ro. Convidamos a so cie da de pa ra juntar-se a nós na de fe sa de um SUS ver da dei ra men te justo pa -ra to dos.

Natal, Abril de 2011 5Audiência Conciliatória

Coordenadores e ad vo ga dosdo SIN TRA JURN es ti ve ram pre -sen tes na Audiência Conciliatóriaen tre TRT 21 e o Sindicato no úl -ti mo dia 06 de abril. A ses são foirea li za da co mo con se quên cia dere que ri men to da en ti da de sin di -cal pro to co li za do após in de fe ri -men to do ex-Presidente do TRT21, Desembargador José BarbosaFilho, acer ca de plei to do SIN -TRA JURN so bre a rea li za ção deConcurso de Remoção no RioGrande do Norte. Representadope los coor de na do res FranciscoClayton e Wilson Barbosa Lopes, o SIN TRA -JURN foi as sis ti do pe los ad vo ga dos GuilhermeCarvalho, do Sindicato, e Pedro Maurício Pita,es te es pe cial men te de sig na do pe la FE NA JU FEpa ra a ses são. Da par te do TRT 21 es ti ve ram pre -sen tes o pre si den te do ór gão, de sem bar ga dorRonaldo Medeiros de Souza, o vice-presidenteJosé Rêgo Jr., secretário-geral da pre si dên ciaMarcos Sérgio Fonseca e Kolberg Luna Freire,as ses sor ju rí di co pa ra a pre si dên cia. A au diên ciafoi pre si di da pe lo Conselheiro de sem bar ga dorNelson Tomaz Braga, do TRT 1ª Região (RJ).

Durante a ses são, os re pre sen tan tes do SIN -TRA JURN rei te ra ram rei vin di ca ção no sen ti dode que os atos de re mo ção de ofí cio se jam to dosfun da men ta dos e mo ti va dos, com in for ma çõesre la ti vas ao lo cal de ori gem e des ti no da re mo -ção, além de mo ti vo. Os re pre sen tan tes doTribunal, por sua vez, ale ga ram que em bo ra aspor ta rias de re mo ção não con te nham tais in for -ma ções, ne las há re fe rên cia aos pro ces sos ad mi -nis tra ti vos de re mo ção que são pú bli cos e aces -sí veis aos re pre sen tan tes do Sindicato. Os re pre -sen tan tes do Sindicato in sis ti ram no pon to e, aofi nal, não hou ve con ci lia ção.

Como se gun do pon to abor da do na au diên -cia, o SIN TRA JURN plei teou a di vul ga ção maisam pla dos edi tais de con cur so de re mo ção, atra -vés não só da pu bli ca ção no Diário Oficial, masdo en vio de men sa gens aos e-mails fun cio naisdos ser vi do res. O Secretário Geral da Presidênciapon tuou, en tão, que o Tribunal já aten de à exi -gên cia da Lei quan do pro vi den cia a di vul ga çãodos edi tais no ór gão ofi cial de pu bli ca ção dosatos da ins ti tui ção (DEJT) , bem co mo na Internet.O Sindicato in sis tia na ques tão, quan do oConselheiro in ter veio, pro pon do so lu ção con ci -lia tó ria no sen ti do de que o Tribunal não iria o-brigar-se a di vul gar tais in for ma ções ime dia ta -

men te, mas dedicar-se a es tu dar a pos si bi li da dede fazê-lo em bre ve. A ques tão não foi da da co -mo con ci lia da.

No ter cei ro pon to abor da do na au diên cia, oSindicato re que reu que o Tribunal fa ça a di vul -ga ção pe rió di ca dos cla ros de lo ta ção não so -men te no mo men to da pu bli ca ção dos edi tais dere mo ção, man ten do os ser vi do res per ma nen te -men te atua li za dos. O Conselheiro pon de rou quetal acom pa nha men to é de res pon sa bi li da de doSIN TRA JURN, ha ja vis ta que os atos que ge -ram cla ros de lo ta ção são pu bli ca dos em DiárioOficial e o qua dro de ser vi do res da área ad mi -nis tra ti va do Tribunal é re du zi do pa ra a rea li za -ção do le van ta men to.

No quar to pon to dis cu ti do, o Sindicato re -que reu o fim do cha ma do "exer cí cio pro vi só -rio". Alegou que o dis po si ti vo cons ti tui for maoblí qua de re mo ção e pon tuou que as Funçõesde Confiança exis ten tes em Natal de ve riam serpreen chi das por pro ce di men to de con cur so. Porfim, re que re ram a re vi são da Resolução 30/2007do Tribunal, que tra ta da ma té ria. O TRT in for -mou que já ha via rea li za do a al te ra ção daResolução no Tribunal Pleno à luz do pre ce den -te es ta be le ci do pe lo CNJ, apre sen tan do aos re -pre sen tan tes do Sindicato có pia do ato nor ma ti -vo. A au diên cia foi sus pen sa tem po ra ria men tepa ra que os re pre sen tan tes do Sindicato exa mi -nas sem os dois pon tos pen den tes. Após o re tor -no aos tra ba lhos, decidiu-se que não se fa ria acon ci lia ção de pon tos iso la dos, mas so men te deto das as ques tões tra zi das ao pro ces so, já que, deacor do com a ata da ses são, "elas es ta riam in ti -ma men te in ter li ga das". Conclui a ata: “Inexistindoqual quer mo vi men to dos re pre sen tan tes doSindicato em ce der em qual quer das ques tõespen den tes, o Conselheiro deu por en cer ra da aau diên cia, sem que te nha ha vi do con ci lia ção”.

Manifesto

*Carta Aberta ao Povo Brasileiro

ABEMEC (Associação Brasileirados Estudantes de Medicina em Cuba)

Em 1998, quan do os fu ra cões George e Mitchpro vo ca ram gran des des trui ções na AméricaCentral, su plan tan do a ca pa ci da de de res pos ta ci -vil e go ver na men tal aos de sas tres na tu rais, o go -ver no cu ba no de ci diu fun dar uma es co la in ter na -cio nal pa ra a for ma ção de mé di cos, 100% pú bli -ca, 100% gra tui ta, aos jo vens dos paí ses pe ri fé ri -cos, com o ob je ti vo de aten der aos ex cluí dos dossis te mas de saú de pre ca ri za dos e pri va ti za dos.

*Condensado da carta original

CNJ realiza audiência conciliatóriainédita entre TRT 21 e SINTRAJURN

Audiência reuniu representantes do TRT e SINTRAJURN

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evento

Natal, Abril de 20116XVI Plenária Nacional da Fenajufe

Entidade convoca para maior eventodo ano, que será de 3 a 5/06 no Rio

A XVI Plenária Nacional da Fenajufe reu ni -rá, nos dias 3, 4 e 5 de ju nho, no Rio de Janeiro,ser vi do res do Judiciário Federal e do MinistérioPúblico da União de to do país. O en con tro, queé um dos maio res fó runs de li be ra ti vos da ca te -go ria, es te ano te rá co mo pau ta cen tral a atua -ção uni fi ca da de to da a ca te go ria em de fe sa dosPLs 6613/09 e 6697/09 e con tra pro je tos quere ti ram di rei tos dos ser vi do res, com des ta quepa ra o PLP 549/09, que con ge la o sa lá rio e li -mi ta gas tos com fun cio na lis mo pú bli co du ran -te dez anos.

De acor do com a con vo ca tó ria emi ti da em07 de abril, a Plenária te rá o se guin te te má rio:Regimento Interno; Conjuntura; PCS; Plano deLutas, Prestação de Contas (pe río do de mar çode 2010 a mar ço de 2011) e Moções. Além dis -so, ne la tam bém es tão de fi ni dos os cri té rios depar ti ci pa ção, que de vem ser se gui dos ri go ro sa -men te pe los sin di ca tos. A con vo ca tó ria es pe ci -fi ca co mo de vem ser elei tos os de le ga dos emas sem bleia ge ral, quan to ca da sin di ca to te rá di -rei to a par tir do nú me ro de sin di ca li za dos, qualde ve ser o quó rum da as sem bleia ge ral pa ra ele -ger o nú me ro to tal de de le ga dos a que tem di -

rei to, o pra zo pa ra ins cri ção, en tre ou tras re gras.Para o coor de na dor Jean Loiola, o mo men -

to exi ge uma maior or ga ni za ção dos ser vi do -res do Judiciário Federal e do MPU e a PlenáriaNacional em ju nho te rá o pa pel de reu nir a ca -te go ria pa ra as pau tas co muns. "A XVI Plenáriase rá o mo men to em que va mos ava liar o ce ná -rio em tor no da apro va ção dos pro je tos quere vi sam os nos sos sa lá rios. Para is so, pre ci sa -mos reu nir o maior nú me ro pos sí vel de ser vi -do res", ava lia.

Qualquer sin di ca to e tam bém ser vi dor doJudiciário Federal e do MPU po dem apre sen tarte ses à XVI Plenária Nacional, des de que abor -dem os te mas da pau ta do even to. A Fenajufein for ma que não acei ta rá tex tos ou te ses quenão fo rem apre sen ta das de acor do com o for -ma to es pe ci fi ca do na con vo ca tó ria. Além dis -so, aque le que qui ser fa zer te se fo ra do pra zote rá que inscrevê-la jun to à re la to ria da Plenária,en tre gan do o ar qui vo em CD ou atra vés de ou -tro meio ele trô ni co. Também te rá que ar carcom as des pe sas de re pro du ção e com a dis tri -bui ção da mes ma na ple ná ria.

Fonte: Fenajufe

Natal se dia rá o IV Encontro RegionalNordeste II de Oficiais de Justiça AvaliadoresFederais. Com o te ma Saúde e Trabalho -Desafios e Perspectivas do Oficialato, o en con -tro se rá rea li za do no Hotel Rifóles - praiade PontaNegra, nos dias 17 e 18 de ju nho. A AS SO -JAF/RN (Associação dos Oficiais de JustiçaAvaliadores Federais do RN) e FE NAS SO JAF(Federação Nacional das Associações de Oficiaisde Justiça Avaliadores Federais) con vo cam to -dos os Oficiais de Justiça pa ra par ti ci pa rem demais um im por tan te en con tro regional que de -ba te rá te mas re le van tes pa ra a ca te go ria. A pro -gra ma ção re gio nal com ple ta do even to es tá dis -po ní vel nos si tes www.atua le ven tos.com/as so -jafrn e www.fe nas so jaf.org.br

Tudo pronto para o IV EncontroRegional de Oficiais de Justiça

Avaliadores Federais NE II

PCS: turbulência e correções de rotaCom a re cen te de sis tên cia de re la to ria do

Deputado Federal Ricardo Berzoini (PT-SP),o PCS dos ser vi do res pú bli cos fe de rais en traem no va ro ta. Pelo me nos é o que con si de ra oas ses sor par la men tar da Fenajufe, AntonioAugusto Queiroz. Berzoini já ha via ma ni fes -ta do o in te res se em dei xar a re la to ria ale gan doque es tá com mui tos pro je tos pa ra re la tar.Segundo in for ma ções pu bli ca das na pá gi nado Sindjus-DF, o de pu ta do Policarpo (PT-DF)pe diu pa ra que Berzoini aguar das se um pou comais pa ra con cre ti zar es sa de ci são, mais pre ci -sa men te até que se en con tras se um re la tor queti ves se in te res se em fa zer o pro je to an dar.Porém, o par la men tar pau lis ta não ou viu osape los e de ci diu pas sar o pro je to adian te pa raou tro re la tor.

Na ava lia ção de Antônio Augusto Queiroz,a saí da do Deputado de ve ser ava lia da co mo apos si bi li da de de as su mir a re la to ria al guémreal men te in te res sa do em as su mir o pro je to apon to de fazê-lo vol tar a tra mi tar. "Fazendoum ba lan ço ge ral, es sa de sis tên cia do Berzoini

é mui to po si ti va, pois, abre a pos si bi li da de dopro je to ter um re la tor que real men te se dis po -

nha a fa zer com que ele an de e se ja apro va do",ava lia Queiroz.

Ainda de acor do com o as ses sor par la -men tar, não é ne ces sá rio aguar dar a pró xi mareu nião pa ra que se ja de fi ni do o no vo re la tordo pro je to, no en tan to é pro vá vel que o pre -si den te da CFT, de pu ta do Cláudio Puty (PT-PA), op te por aguar dar. Essa op ção, se gun doQueiroz, se dá pe lo fa to de que um pro je toco mo es se cos tu ma ter cer ta in fluên cia do o -ver no na de fi ni ção do re la tor. Já a Comissãode Finanças e Tributação (CFT) de ve vo tar,no dia 27/04 o re que ri men to 21/2011, dode pu ta do Reginaldo Lopes (PT-MG), que so -li ci ta a rea li za ção de au diên cia pú bli ca pa radis cu tir os PLs 6.613 e 6.697. A vo ta ção es ta -va pre vis ta pa ra a penúltima semana de abril, mas não hou ve quó rum na CFT.Compareceram 12 par la men ta res a reu nião,que pre ci sa ria da pre sen ça de 17 de pu ta dospa ra ini ciar a ses são or di ná ria da Comissãode Finanças. As in for ma ções são do as ses sorpar la men tar do Sintrajufe, Alexandre Marques.

Berzoini: fora da relatoria por decisão própria

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Natal, Abril de 2011 7

PerfilEmanoel Dantas de Araújo

Agente de SegurançaJFRN

d E u m S E r v i d o r

Paz­na­tranquilidade­do­lar

O estilo sereno e ponderadoque aparenta, não deixa dúvida:o agente de segurança da Jus -tiça Federal do RN, EmanoelDantas de Araújo é um homemque chegou à estabilidade pro -fissional sem esquecer a família,razão primordial de equilíbriodentro e fora de casa.

Depois de trabalhar por 12anos no Tribunal Regional Fe deralda 5ª Região, em Recife, Emanoelassumiu seu posto atual na 4ª Varada Justiça Fe deral do Rio Grandedo Norte onde fez amigos e apri -morou suas apti dões: realizoucurso de Tecnó logo em Seguran -ça Pes soal e Patrimonial na FAL,cre den ciando-se a galgar novospa tamares. Muito caseiro, con -cilia a vida pacata com umainclinação pelo prazer de viajarsempre que pode. O sonho deconsumo con firma o desejo dealcançar terras distantes como aAustrália, talvez atraído pelasparticulari dades exóticas daimensa ilha da Oceania.

Nas horas vagas, gosta defrequentar bares e apreciar um

bom chope, oportunidades emque relaxa das atribuições naJustiça Federal. Dos locaispreferidos, cita shoppings comoo Midway Mall, o RestauranteCamarões, bem como as praiasde Jacumã e Redinha Nova,paraísos desfrutados na com -panhia da esposa. Pisar na areiabranca e caminhar ao som dasondas que quebram distan tes,eis a maior alegria deste amantedas coisas simples. Quando per -guntado se entra em sintoniacom movimentos ecológicos oucampanhas humanitárias, dizpreferir "ficar na arquibancada,apenas assessorando".

Emanoel é daqueles queoptaram por um estilo de vidacontraposto à nova urbanidadeque começa a tomar conta deNatal: de modernidade mesmo,curte tecnologia, mas procuranão perder o vínculo com otradicional. Receita básica dealguém que não se contentaapenas em ver a vida da janelae marca presença no mundo,sem vaidade ou ostentação.

EspaçodoSindicalizado

Por Silvana Gruska

Servidora da JFRN

Colegas, em todos esses anoscomo servidora do Judiciário Federal(e olhem que já vão anos), eu nuncapresenciei uma cam panha como estado denominado MPS (mo vimento pró-subsídio). Nem pareci da. Semconsiderar a questão pes soal dessemovimento contra ou um ou outrosegmento da categoria, como os dosoficiais de justiça e dos agentes desegurança, que extra pola maiorescomentários pela sua absurdez, comoapoiar uma política remune ratória,defendida tão acir rada men te pelosintegrantes desse movimento, queigualmente como àqueles, retiradireitos dos colegas servidores maisantigos, inclusive o direito de teremseus salários reajustados condigna -men te, con templando-os na sua pro -posta com reajustes ínfimos, inclusivepró ximos a zero? Como ficar caladadiante dessa campanha insana,covarde e des respeitosa contra essaspes soas que por tantos anos tantotra balharam incessan temen te para oengrandecimento da nossa Justiçae, por conseqüência, para o be nefícioda própria socie dade bra sileira, e quede forma justa e honesta mereceramgozar dos seus atuais vencimen tos?Sim plesmente não dá, justa mente porser essa cam panha pró-sub sídio tãoinsana, covarde e desres peitosa comos nossos pares.

Faço parte da "maioria silen ciosa"que não coaduna com essa formaremuneratória de subsídio, defen -dida por uma "minoria ba rulhenta",que não resguarda direi tos adquiri -dos, direitos legítimos dos servidorese que não beneficia a todos, comoo PCS IV ou mesmo como a emendado deputado Policarpo. Essaminoria, de falsos profetas, esbra -veja com o discurso de que osservidores mais antigos ganhamsalários imorais e que o subsídioteria o condão de mo ra lizar essessalários, não admitindo que o quequerem mesmo é que haja sobrade dinheiro para que tenham os seussalários dobrados, não hesitando

para isso em sa cri ficar seus colegasservidores mais antigos ou mesmoem retirar gra tificações de servidoresque as recebem em decorrência dases pecificidades de suas atividades.

E os passivos que os servidoresainda têm a receber legitima men te?Devem esquecê-los e renun ciá-los"passivamente"? Deve também serconsiderado justo, como já foi dito,que grande parte desses colegas tenhaum reajuste próximo a zero? Será queo custo de vida para estes, os antigos,é menor do que o custo de vida dosque apóiam o MPS? Que os ali mentosque compram para si e seus familiares,que os colégios onde seus filhosestudam ou o combustível queabastece seus carros são mais baratosou não sofrem aumentos constantes?Que tempos são estes? Que tipo depessoas são estas que copiam trechosde conversas de com u nida desprivadas na internet e os repassampara os correios ele trônicos de todosos servidores, que publicam cartasanônimas que agridem covardementepessoas que sempre estiveramapoiando de forma amistosa eprofissional os nossos PCSs (como osr. Amarildo Vieira, Diretor de RecursosHuma nos do STF), que defendem aretirada de gratifica ções de ser vidorese propõem suas substitui ções por FCs,elegendo o retro cesso, e que comoverdadeiros francos atiradores,disparam suas munições contra seuspróprios colegas?

Agentes pró-subsídio, o foco daatenção dos senhores está equi -vocado, não são os antigos servi -dores os inimigos a quem devemcombater, mas sim o STF, pela suacovardia em impor o JudiciárioFederal como um Poder indepen -dente e pela inércia em lutar pelonosso PCS, e o Governo, pela suacompleta objeção à sua imple -mentação, já conhecida por todos.

Quem hoje aplaude a retirada dedireitos de uns, poderá ser a vítimaamanhã. E por falar em amanhã,lembro à grande maioria dosintegrantes do MPS, os novatos, queno futuro eles serão os antigos. Sópra constar.

Movimento Pró-Subsídio:

uma campanha insana

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Natal, Abril de 20118

evento

Mobilização sindical

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último sábado,16/04, o SINTRAJURN elegeu os sindicalizados Olavo Augusto deQueiroz Chaves (TRT 21) e Francisco Clayton Araújo da Silva (JFRN)como delegados representantes para a próxima Reunião Ampliadada FENAJUFE a ocorrer no dia 30. A eleição, que contou com 57assinaturas (votantes) deu a cada um dos dois escolhidos o númerode 35 votos, superando numericamente a contagem de 22 votos paraos outros dois candidatos concorrentes. Francisco Clayton e OlavoChaves representam os servidores da Justiça Federal do Rio Grandedo Norte no momento em que a categoria cobra do Governo de-cisões fundamentais como a aprovação do PCS 4 e críticas à polêmi-ca Resolução 63 são cada vez mais incisivas.

SINTRAJURN elege seus doisdelegados representantespara Ampliada do dia 30/04

Biografia

Sair da pequena Passagem, mu-nicípio do Rio Grande do Norte en-cravado no Agreste e ganhar proemi -nência na vida sindical à frente de en-tidades como Sindjus DF e Fenajufe.Com essa trajetória o deputado fed-eral pelo PT, Roberto PolicarpoFagundes, servidor público e a-grônomo por formação na ESAM deMossoró, ocupa atualmente o Gabi -nete 941 do Con gresso Nacional. Ocargo, assumido como suplente paraa Legislatura 2011-2015 desde 7 defevereiro deste ano em virtude do afas-tamento do deputado Paulo Tadeu,veio a coroar uma jornada quecomeçou por volta de 1976, quandofiliou-se ao Partido dos Trabalhadores,vindo a assumir diversos cargos derelevância na legenda, entre os quaisSecretário de Finan ças e PresidenteRegional no DistritoFederal de 2010 a 2013.Técnico Ju diciário doTRT 10ª Região (DF)desde 1992, foi Coor -denador-Geral doSindjus DF de 2000 a2011 e da Fenajufe en-tre 2004 e 2010.

Hoje aos 44 anos deidade, Policarpo guardaa lembrança de grandesamigos Brasil afora,sendo conhecido pelaconvivência afável comantigos compa nheirosde luta. A atuação noCongresso Nacional,apesar do pouco tempodecorrido desde a no -me ação como De pu -tado Fe deral, já lhe rendeelogios: foi graças à suaintervenção por articu-lação direta com diver-sas entidades sin dicais,que foram adiadas a a-preciação e a votação doProjeto de Lei1992/2007 que ins-tituio Regime de Pre vidênciaComple men tar do

Servidor Público.Os PLs 6613/09 e 6697/09, que

revisam os PCSs dos servidores doJudiciário Federal e do MPU, rece-beram emenda do deputado no úl-timo dia 06 de abril. A mudançapropõe que a Gratificação deAtividade Judiciária (GAJ) e aGratificação de Atividade do MPU(Gampu) sejam calculadas em 170%sobre o vencimento base. A emen-da acrescenta ainda ao PL 6613, oartigo 6º propondo a implemen-tação do reajuste em três vezes, apartir de junho deste ano.ODeputado Federal explicou quecom a mudança, o reajuste será feitoa partir da majoração da GAJ e daGampu, diferente da proposta o-riginal, que aumenta os vencimen-tos básicos.

A jornada de

um vencedor

Deputado Federal Policarpo: tem história marcante

Olavo e Clayton são as vozes do Sindicato em Brasília durante Ampliada

um vencedor

Embora tenham considerado positivas e importantes as movimen-tações de abril, coordenadores da Fenajufe observam que ainda é pre-ciso melhorar o grau de mobilização da categoria para se construir umagreve forte em todo o país, que seja capaz de aprovar a revisão salarial ebarrar os projetos que mais preocupam os servidores no momento,com destaque para o PLP 549/09 (congelamento salárial durante dezanos), PL 1992/09 (que institui a previdência complementar), PL 248/98(permite a demissão por insuficiência de avaliação de desempenho) eMP 520/10 (possibilita a privatização dos serviços dos hospitais uni-versitários). Para os coordenadores, somente uma greve forte e unifica-da em todo o país, será capaz de “arrancar” as negociações, uma vez quequatro meses já se passaram do ano de 2011 e até o momento não hou-ve qualquer avanço significativo.

Fenajufe alerta para maior participação