O Bedelho - Fevereiro/2011

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Ano 12 - Número 2 Natal, Fevereiro de 2011 Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br e mais... e mais... PÁGINA 03 Jurídico: restituição do IR sobre juros de mora é prioridade PÁGINA 07 Perfil de um servidor: o exemplo da dedicação Ampliada 2011 Mobilização é ur gen te Principal even to da FE NA JU FE tem na pau ta des te ano ques tões que pro me tem mo b i l i zar ser v i do res em to do o país. PÁGINA 03 Reunião en tre coordenadores do SIN TRA JURN e no vo pre - sidente do TRT 21, desem- bargador Ronaldo Medei ros, lan- ça luz so bre questão de re mo ções in ter nas e postura do órgão a par- tir da nova gestão. TRT 21: o SINTRAJURN e a nova presidência PÁGINA 05 Viagem de coor de na do res às Varas do Trabalho e TRE do Oeste e Seridó es trei ta la- ços sin d i cais e con so l i da atua- ção por mu dan ças durante dis- tribuição de revista comemo- rativa do Sindicato. Viagem inicia política de interiorização PÁGINA 08 Ingresso de no vos ser v i do - res, após último concurso público, re con f i gu ra re l a ções em um qua dro on de o dra ma do “con fli to de ge ra ções” ten- de a se re pe t ir. Decisão do TJRN es t i mu l a li vre con cor rên c ia. Empréstimos con s ig na dos PÁGINA 06 PÁGINA 04 Após lan ça men to so l e ne na se - de do SIN TRA JURN, a re v is ta SIN TRA JURN 13 Anos cir cu l a por to do o Es ta do com a his tó r ia e mo men tos mar can tes do Sindicato. Revista SIN TRA JURN 13 Anos che ga a ser v i do res PÁGINA 08 PÁGINA 07 Entrevista Jailton Mangueira Sindjus/DF "Nosso foco é a aprovação imediata da revisão salarial" Geração Y e TRT 21: o de sa fio de um no vo tem po

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN.

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Ano 12 - Número 2Natal, Fevereirode 2011

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

e mais...e mais...PÁ­GI­NA­03

Jurídico: restituição do IR sobrejuros de mora é prioridade PÁ­GI­NA­07

Perfil de um servidor:o exemplo da dedicação

Ampliada 2011Mobilização

é ur gen tePrincipal even to da FE NA JU FE

tem na pau ta des te ano ques tões quepro me tem mo bi li zar ser vi do res emto do o país. PÁ­GI­NA­03

Reunião en tre coordenadoresdo SIN TRA JURN e no vo pre -sidente do TRT 21, desem -bargador Ronaldo Medei ros, lan -ça luz so bre questão de re mo çõesin ter nas e postura do órgão a par-tir da nova gestão.

TRT 21: oSINTRAJURN e anova presidência

PÁ­GI­NA­05

Viagem de coor de na do resàs Varas do Trabalho e TREdo Oeste e Seridó es trei ta la -ços sin di cais e con so li da atua -ção por mu dan ças durante dis-tribuição de revista comemo-rativa do Sindicato.

Viagem iniciapolítica de interiorização

PÁ­GI­NA­08

Ingresso de no vos ser vi do -res, após último concursopúblico, re con fi gu ra re la çõesem um qua dro on de o dra mado “con fli to de ge ra ções” ten -de a se re pe tir.

Decisão do TJRN es ti mu la li vre con cor rên cia.

Empréstimos con sig na dos

PÁ­GI­NA­06

PÁ­GI­NA­04

Após lan ça men to so le ne na se -de do SIN TRA JURN, a re vis taSIN TRA JURN 13 Anos cir cu lapor to do o Es ta do com a his tó riae mo men tos mar can tes doSindicato.

Revista SIN TRA JURN13 Anos che gaa ser vi do res

PÁ­GI­NA­08

PÁ­GI­NA­07

Entrevista

Jailton MangueiraSindjus/DF

"Nosso foco é a

aprovação imediata

da revisão

salarial"

Geração Y e TRT 21:o de sa fio deum no vo tem po

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Natal, Fevereiro de 2011

os ar ti gos as si na dos pu bli ca dos em o Be de LHo não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião do jor nal ou da di re to ria do sin di ca to, sen do de res pon sa bi li da de dos au to res. os tex tos pa ra es ta se ção, com nomá xi mo 25 li nhas de 70 to ques, e os das co lu nas de vem che gar ao sin di ca to, im pre te ri vel men te até o dia 15, sob pe na de não se rem pu bli ca dos na edi ção do mês.

O Bedelho Coordenadores­Gerais­do­SIN­TRA­JURN­Janilson sales de Carvalho (TrT)

Francisco Clayton Araújo da silva (JFrN) Pedro de Figueiredo Lima Neto (Tre)

Coordenadores­de­FinançasWilson Barbosa Lopes (TrT)

Kelson Guarines dos Anjos (TrT)

Carlos Anacleto da silva (TrT)

Coordenadores­Executivos­Carlos roberto Pinheiro (JFrN), Francisca das

Chagas Gomes da silva (TrT), Fábio Maroja JalesCosta (TrT), silvana Costa Gruska Benevides

(JFrN), elias Alves de sousa (Tre), José roberto Pinheiro (Tre)

Coordenadores­SuplentesFrancisca Lima Fernandes (TrT)Paulo Marcelino da silva (JFrN)

Maria Missilene Martins silva (TrT)Valdeir Mário Pereira (Tre)

Jerônimo Batista davi Filho (TrT)

rua Pe. Tiago Avico, 1815, Candelária, Natal/rN, CeP 59065-380Telefax: 3231-0152 - e-mail: im pren sa@sin tra jurn.org.br

ÓR GÃO IN FOR MA TI VO DO SIN TRA JURN

Jornalista­Responsávelrodrigo Hammer - drT 746

Diagramaçãoedilson Martins - rN00033dG

RevisãoCássia Maria oliveira

Tiragem1.200 exem pla res

2

Transparência, ain da que tar diaEDI TO RIAL

Por Wilson Barbosa LopesCoordeNAdor de FiNANçAs do siN TrA JUrN

Depois de exa ta men te 16 anos de lu -ta dos sin di ca tos dos ser vi do resSIN JU TRA e SIN TRA JURN, a ad -mi nis tra ção do TRT 21ª Região fi -nal men te pas sa a di vul gar seus atos

e por ta rias em sua pá gi na ele trô ni ca.Pessoalmente e em no me do SIN TRA JURN,

bem co mo de ser vi do res do qua dro do TRT po ti -guar, pa ra be ni zo o de sem bar ga dor RonaldoMedeiros que, após ne ga ti va do pe di do do Sindicatoe das as so cia ções de ser vi do res, dos ofi ciais dejus ti ça e agen tes de se gu ran ça pe lo DesembargadorJosé Barbosa Filho, abriu edi tal per mi tin do o con -cur so de re mo ção in ter na, além de in for mar aoCNJ que rea li za ria o re fe ri do con cur so. Tambémse pro pôs a di vul gar os ex pe dien tes re la cio na dosà sua ad mi nis tra ção, o que real men te vem fa zen -do, nu ma ver da dei ra de mons tra ção de trans pa -rên cia em tem po real nun ca vis ta an tes.

Para re lem brar: a lu ta pe la trans pa rên cia e pa -ra que pu bli ca ções dos atos e por ta rias ocor res -sem - em es pe cial aque las an tes edi ta das no BoletimInterno - era per se gui da des de a cria ção do TRT,

quan do por oca sião da Correição Ordinária rea -li za da pe lo TST em 16/03/1995, es te au tor pro -to co li zou o re que ri men to de nº 1153/95, di ri gi -do ao en tão Corregedor Wagner Pimenta, de nun -cian do a fal ta de cir cu la ção des se mes mo BoletimInterno, as sim co mo a no mea ção de re qui si ta doses tra nhos aos qua dros do Judiciário pa ra ocu pa -rem os me lho res car gos e fun ções exis ten tes noTRT 21ª. O mi nis tro des pa chou su cin ta men te:"Por se tra tar de ma té ria 'interna corporis' ao pre -si den te do TRT, pa ra apu rar os fa tos". O re sul ta -do da apu ra ção foi de sas tro so, ge ran do re pre sá -lias ao Sindicato e a pu ni ção do seu di ri gen te como ab sur do fun da men to nos in ci sos II e IX do art.116, in ci sos V e XVII, do art. 117 e in ci so VI doar ti go 132 da Lei 8.112/90, "pe lo des cum pri men -to do de ver de dis ci pli na, boa-fé e leal da de ad mi -nis tra ti va".

Todavia, mes mo com es sas e ou tras amea çasco mo vá rios de poi men tos na Superintendênciada Polícia Federal pe la atua ção do Sindicato, a ba -ta lha não foi in ter rom pi da. Por úl ti mo, na oca -sião da cor rei ção do TST no TRT 21 em 2010, oSIN TRA JURN le vou ao co nhe ci men to do cor -re ge dor ge ral da JT, o fa to de o TRT/RN nãorea li zar o de ba te, no Plenário, da maio ria de suas

de ci sões ad mi nis tra ti vas, co mo con sa grou aEmenda Constitucional 45 que tra ta da re for mado Ju di ciá rio. Para sur pre sa dos pre sen tes, o mi -nis tro cor re ge dor foi ta xa ti vo ao di zer: "rou pasu ja se la va em ca sa", ex pres san do que as ses -sões ad mi nis tra ti vas não de ve riam ser pú bli cas.

O im por tan te é que a atual ad mi nis tra ção doTRT tem rei te ra do ar gu men tos de que vai avan -çar e le var em con ta as su ges tões do sin di ca to quedi gam res pei to à apli ca ção das nor mas re la cio na -das ao di rei to de ser vi do res. Com is so, es pe ra mosque o SIN TRA JURN se ja con vi da do a fa zer par -te de co mis sões que vi sem à to ma da de me di dasre la cio na das aos ser vi do res, con si de ran do se tra -tar de uma jus ti ça es pe cia li za da que, des de seuspri mór dios, Getúlio Vargas, não obs tan te ob je ti -vos pes soais, a ti ves se co mo mo de lo de re pre sen -ta ção par ti dá ria com a par ti ci pa ção de sin di ca tosde tra ba lha do res e em pre ga do res.

O desembargador presidente do TRT não con -cor dou em fir mar ne go cia ção com o Sindicatoso bre os dez itens con ti dos em uma pau ta apre -sen ta da so bre o te ma “Concurso de RemoçãoInterna no Âmbito do TRT 21ª Região”. A pro -pos ta de acor do vi sa va pôr fim ao Pedido deProvidência que tra mi ta no CNJ.

EDI TAL

CON VO CA ÇÃO DE AS SEM BLEIA

O SIN DI CA TO DOS TRA BA LHA DO RES DO PO DER JU DI -CIÁ RIO FE DE RAL DO RIO GRAN DE DO NOR TE - SIN TRA -JURN, por um de seus Coordenadores Gerais, con vo ca to dos os seusfi lia dos pa ra uma Assembleia Geral Extraordinária a ser rea li za da nodia 12/03/2010 (sá ba do), às 9h (no ve ho ras) com 50% (cin quen ta porcen to) mais um dos sin di ca li za dos, ou às 9h30 (no ve ho ras e trin ta mi -nu tos) com qual quer nú me ro, na se de do SIN TRA JURN, si tua da narua Padre Tiago Ávico, 1815, Candelária, com a se guin te pau ta:Convocação de Assembleia pa ra dis cu tir a pre sen ça de re pre sen tan tesda Direção na Reunião Ampliada do dia 19/03/2011 em Brasília (DF).

Natal (RN), 21 de fe ve rei ro de 2011

Janilson Sales de CarvalhoCoordenador Geral

Charge

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Natal, Fevereiro de 2011 3Jurídico

Dr.­Guilherme­Carvalhoju ri di co@sin tra jurn.org.br

Fones: (84) 3231-0152 / 9982-9170

Informamos àque les ser vi do -res que in gres sa ram com as açõespa ra res ti tui ção do Imposto deRenda so bre o Auxílio Creche, quea Procuradoria da Fazenda Naci -onal es tá em bar gan do to dos os cál -cu los. Com is so, ha ve rá um ra zoá -

vel atra so no pa ga men to dos cré di -tos de vi dos. Porém, em sua gran demaio ria, as te ses es gri mi das pe laPGFN não têm si do bem su ce di -das e con se quen te men te os cál cu -los por nós apre sen ta dos têm si doho mo lo ga dos em sua to ta li da de.

Execuções Auxílio-Creche I

Aqueles ser vi do res in te res sa dos na ação ain da po dem pro ce der àexe cu ção do jul ga do, bas tan do preen cher a pro cu ra ção dis po ní velno si te do SIN TRA JURN, e no ca so do TRE e JFRN, car rear os

res pec ti vos con tra che ques.

Execuções Auxílio-Creche II

Como a pró xi ma ação a serpro mo vi da pe lo SIN TRA JURNse rá a da res ti tui ção do im pos tode ren da des con ta do so bre osju ros de mo ra dos Quintos, aler -ta mos os ser vi do res que re ce -be ram tais be ne fí cios, que ao fa -

ze rem as de cla ra ções de ajus tedes te ano, guar dem os seus com -pro van tes de re co lhi men to jun -ta men te com có pia do com pro -van te de re ce bi men to das RPVspa ra fins da fu tu ra exe cu ção dojul ga do.

Imposto de Renda so bre Juros de Mora dos Quintos

Conforme dis po ni bi li za do na pá gi na do TRF5, aque les ser vi do resda Justiça Federal que ti ve rem pre ca tó rios a re ce ber (pro ces sos dosQuintos) te rão os seus va lo res dis po ni bi li za dos a par tir do oi ta vo

dia útil do mês de maio de 2011.

Precatórios

Como nos foi in for ma do, a TIMvem des cum prin do sis te ma ti ca -men te a de ci são ju di cial ob ti da pe -lo SIN TRA JURN, em es pe cialquan to à co bran ça in de vi da de di -ver sos ser vi ços. Pedimos aos ser -vi do res que con ti nuam sen do pre -

ju di ca dos, que fa çam re gis tro jun -to a TIM ao SIN TRA JURN pa raque pos sa mos mon tar um dos siêacer ca da per sis tên cia dos pro ble -mas e po der mos pe dir a exe cu çãoda mul ta diá ria ar bi tra da pe lo DoutoMagistrado da 9ª Vara Cível.

Ação da TIM

Ampliada Fenajufe

Segundo ava lia ção dos coor -de na do res de plan tão da Fenajufena úl ti ma se ma na de fe ve rei ro, oatual ce ná rio po lí ti co exi ge mui tauni da de pa ra en fren tar a amea çade con ge la men to sa la rial, pre vis -to no PLP 549/09 e ou tras me di -das que pos sam re ti rar di rei tosdos tra ba lha do res. Para eles, o mo -men to é bas tan te des fa vo rá vel pa -ra a clas se tra ba lha do ra, uma vezque o go ver no con se guiu apro -var na Câmara dos Deputados,com am pla maio ria, o sa lá rio mí -ni mo de R$ 545,00, cu jo va lor ébem abai xo do rei vin di ca do pe lascen trais sin di cais. Enquanto o rea -jus te do mí ni mo se li mi tou a ape -nas R$ 35,00, no fi nal do pas sa doos par la men ta res apro va ram pa -ra eles pró prios um au men to queele vou seus ven ci men tos de R$16 mil pa ra R$ 26 mil, ou se ja, umrea jus te de exa tos R$ 10 mil.

Além do PLP 549, há ou trospro je tos de lei com ple men tar quetam bém amea çam os ser vi do respú bli cos: o PLP 92/2007, se apro -va do, abri rá es pa ço pa ra que en ti -da des es ta tais de di rei to pri va dopos sam atuar em di ver sas áreasde pres ta ção de ser vi ço pú bli co,

is so sig ni fi ca re du ção do nú me rode ser vi do res; já o PLP 248/1998per mi ti rá a de mis são de fun cio -ná rios pú bli cos es ta tu tá rios porcri té rios sub je ti vos de ava lia çãode de sem pe nho, dei xan do o ser -vi dor à mer cê dos su pe rio res hie -rár qui cos e de po si ções po lí ti casde fen di das por eles.

O PL 1992/2007 é ou tra prio -ri da de do go ver no. Ele cria o re gi -me de pre vi dên cia com ple men tarpa ra os ser vi do res pú bli cos fe de -rais ti tu la res de car go efe ti vo, fi xao li mi te má xi mo pa ra a con ces sãode apo sen ta do rias e pen sões pe lore gi me de pre vi dên cia e au to ri zaa cria ção de en ti da de fe cha da depre vi dên cia com ple men tar. Oscoor de na do res da Fenajufe res -sal tam que, dian te des sa rea li da dedes fa vo rá vel, a reu nião am plia da,além de de ba ter os pla nos de car -gos e sa lá rios, tam bém vai ana li -sar a con jun tu ra po lí ti ca que en -vol ve ou tras ca te go rias do fun cio -na lis mo pú bli co e tra ba lha do resdo se tor pri va do. Por is so, os re -pre sen tan tes dos sin di ca tos dis -cu ti rão a pos si bi li da de de de fla -grar uma gre ve e de fi ni rão um no -vo ca len dá rio de lu tas.

Planos de cargos esalários deverão formara tônica do evento

Cenário po lí ti co exi ge no vo ca len dá rio de mo bi li za ção

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Natal, Fevereiro de 20114

"Precisamos estabeleceruma agenda positiva noCongresso"

Jailton MangueiraEN

TREV

ISTA

ENTR

EVIS

TA

Jailton Mangueira é coordenador de Administraçãoe Finanças do Sindicato dos Trabalhadores doPoder Judiciário e do Ministério Público da Uniãono Distrito Federal - Sindjus/DF. Mestre emCiências da Saúde pela Universidade de Brasília, jáfoi coordenador Jurídico e de Relações Trabalhistasdo Sindjus e também coordenador da Fenajufe.Com exclusividade e no “olho do furacão” do queora ocorre no cenário político de Brasília, ele faloua O Bedelho na entrevista que se segue.

O BedelhoA apro va ção do PCS-4 pa re ce uma no ve la in ter mi ná vel, sem o úl ti mo ca -

pí tu lo à vis ta. A que o sr. atri bui a fal ta de uma res pos ta de fi ni ti va por par tedo governo? Caberia uni ca men te ao Ministro Peluso al gu ma ati tu de nes sesen ti do? Até que pon to a pos tu ra do Ministro po de ser con si de ra da in do len -te ou co ni ven te ao "sta tus quo"?

Jailton MangueiraA não apro va ção do PL 6613/09 em 2010 se deu, prin ci pal men te, por que

o pre si den te do STF, mi nis tro Cesar Peluso, não con se guiu fa zer cum prir oacor do fir ma do com o en tão pre si den te da República Luiz Inácio Lula da

Silva. Pelo acor do, a vo ta ção do nos so pro je to se ria li be ra da lo go apóso pe río do elei to ral. No en tan to, com o fim das elei ções, Peluso não

pro cu rou Lula pa ra con cre ti zar o acor do dan do es pa ço pa rade cla ra ções in fe li zes do en tão Mi nis tro do Planejamento

Paulo Bernardo, que afir mou que o rea jus te do Judiciárioera ab sur do. Sem dú vi da, fal tou em pe nho do Poder

Judiciário.

O BedelhoO Sr. con si de ra que as en ti da des sin di cais

no Brasil po dem es tar cer tas de que oGoverno da Presidenta Dilma re pre sen -

ta "con ti nui da de" da po lí ti ca lu lis tasob o pris ma de rea jus tes ou cor re -

ções sa la riais? Como ela (aPresidenta) lhe pa re ce sob o

pon to de vis ta po lí ti co?Jailton Mangueira

Não po de mos cru zar

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Natal, Fevereiro de 2011 5os bra ços con fian do que Dilma Rousseff da rá,por si só, con ti nui da de aos rea jus tes sa la riais im -ple men ta dos na era Lula. A me di da de es tag narcon cur sos pú bli cos e no mea ções de ser vi do resapro va dos em ra zão de cor te or ça men tá rio to -ma da pe lo go ver no Dilma lem bra o iní cio doman da to do pre si den te Lula, que foi mar ca dope la ado ção de me di das des fa vo rá veis aos ser vi -do res, co mo a re for ma da pre vi dên cia. Diantedes se re tros pec to, os ser vi do res de vem per ma -ne cer mo bi li za dos em tor no de as se gu rar seusdi rei tos e avan çar no cam po das con quis tas. Osser vi do res pre ci sam lu tar con tra o PL 549/2009,que pre ten de con ge lar salários por um pe río dode dez anos e pe la apro va ção da PEC 555/2006que vi sa cor ri gir in jus ti ças cria das pe la re for mada pre vi dên cia. Considero Dilma uma pes soapre pa ra da pa ra go ver nar o Brasil, no en tan to,co mo em to do go ver no, pre ci sa mos es tar nasruas em pu nhan do nos sas ban dei ras. Além dis -so, pre ci sa mos es ta be le cer uma agen da po si ti vano Congresso, lo cal em que são tra va das as prin -ci pais lu tas po lí ti cas do nos so país.

O BedelhoHá al gum mo de lo ou pro je to por par te do

Sindjus que re sul te num me ca nis mo se gu ro dere vi são sa la rial? O que po de ria sig ni fi car uma saí -da de fa to efi caz pa ra o pro ble ma da de fa sa gem?

Jailton MangueiraNão po de mos con ti nuar sen do des pres ti gia -

dos ga nhan do, em mé dia, 80% me nos do que ser -vi do res de ou tras car rei ras que de sem pe nhamatri bui ções se me lhan tes às nos sas. Por is so, nos -so fo co é a apro va ção ime dia ta da re vi são sa la rial.Porém, a ques tão da va lo ri za ção da nos sa ca te go -ria não pas sa so men te pe lo sa lá rio. Uma das rei -vin di ca ções do Sindjus na Comissão Inter -

disciplinar im plan ta da em 2008 pe lo STF pa ratra tar da re vi são da lei 11.416/06, foi jus ta men tea cria ção de um fó rum per ma nen te pa ra dis cu tira for mu la ção e im plan ta ção de uma car rei ra só li -da, mo der na e jus ta. Assim co mo o Go ver no Lulacriou uma me sa de ne go cia ção com o fun cio na -lis mo pú bli co pa ra dis cu tir au men tos e es tru tu ra -ção de car rei ras, o Poder Judiciário pre ci sa dia lo -

gar per ma nen te men te com seus ser vi do res. Aapro va ção da Convenção 151 foi uma gran de con -quis ta pa ra o ser vi dor pú bli co no to can te à ne go -cia ção co le ti va. Agora, pre ci sa mos fa zer uso des -se me ca nis mo pa ra cons truir, por exem plo, umadata-base pa ra os ser vi do res do Poder Judiciário.

O BedelhoA atual con jun tu ra eco nô mi ca no mun do po -

de re pre sen tar avan ço ou re tro ces so pa ra o fun -cio na lis mo pú bli co fe de ral no Brasil? Levando-se em con ta um ce ná rio mais am plo, tam bémem re la ção às ou tras ca te go rias no país, o qua -

dro se ria de oti mis mo ou pes si mis mo a seu ver?Jailton MangueiraO qua dro é de lu ta. Independentemente das

con di ções eco nô mi cas mun diais ou na cio nais, oser vi dor pú bli co só irá con se guir avan ços pormeio de mo bi li za ção. Governo ne nhum do mun -do irá, por mais po si ti vos que se jam os in di ca do -res eco nô mi cos, au men tar o sa lá rio de uma ca te -go ria sem que ela rei vin di que is so. Várias car rei -ras con se gui ram au men to aqui no Brasil em meioaos ruí dos da cri se norte-americana. É fa to queas cri ses fi nan cei ras irão con ti nuar eclo din do,por que o ca pi ta lis mo é um mo de lo em cri se. Agora,os ser vi do res pú bli cos não po dem pa gar a con tada que les que sem pre lu cra ram hor ro res com umsis te ma ba sea do na ex plo ra ção do tra ba lha dor.

O BedelhoO que a pró xi ma reu nião am plia da da Fenajufe

po de rá tra zer de no vo à ca te go ria e de que for -ma o Sindjus po de con tri buir pa ra uma dis cus -são abran gen te?

Jailton MangueiraA Fenajufe irá dis cu tir e es ta be le cer um pla no

de ações vi san do à apro va ção do PL 6613/2009e do PL 6697/2009. O Sindjus/DF de fen de queos ser vi do res pres sio nem a cú pu la do PoderJudiciário no in tui to de se ne go ciar a apro va çãodo nos so pla no jun to ao go ver no. De na da adian -ta rá pres sio nar o Congresso an tes que o Executivodê o si nal ver de pa ra a apro va ção. Já ti ve mos exem -plo dis so. Por mais que o Judiciário ve nha lu tan -do por sua au to no mia, quan do se tra ta de ques -tões fi nan cei ras o po der de de ci são es tá sem prenas mãos do Executivo. Vamos dis cu tir a ne ces -si da de de de fi nir os pa péis, avan çar nas atri bui -ções e es ta be le cer uma po lí ti ca per ma nen te deva lo ri za ção da nos sa car rei ra.

Audiência

Coordenadores do SIN TRA JURN par ti ci pa -ram de au diên cia com o pre si den te do TRT 21ªRegião, desembargador Ronaldo Medeiros, no úl -ti mo dia 21 de fe ve rei ro. A reu nião foi so li ci ta dape lo Sindicato pa ra ten tar um acor do em re la çãoa al guns pon tos per ti nen tes ao Pedido deProvidências fei to ao CJN, re fe ren tes à mo vi men -ta ção de ser vi do res no âm bi to da Justiça TrabalhistaPotiguar. Representaram o Sindicato, o coor de -na dor ge ral Janilson Sales, além dos coor de na do -res Maria Missilene e Wilson Lopes. Na oca sião, odesembargador afir mou que não con cor da va emfa zer qual quer acor do em re la ção ao te ma, poispre fe ria que o CNJ de ci dis se a ques tão.

Reiterou, no en tan to, que es ta va pron to a re -ce ber su ges tões que vi sas sem re sol ver o pro ble -ma da fal ta de ser vi do res nas Varas do Interior doEstado, ten do em vis ta que na ca pi tal há o que se

de no mi na "ex ces so".A reu nião foi ava lia da pe los coor de na do res

co mo po si ti va, já que o desembargador RonaldoMedeiros fri sou o tem po to do que fos se es que ci -da a ad mi nis tra ção pas sa da, pois pre ten de tra ba -lhar a fim de não pra ti car atos que ve nham a des -mo ti var o ser vi dor.

O SIN TRA JURN sa be que cer ta men te vi rãoas pres sões dos seus pa res e de po lí ti cos que têmmui tos afi lha dos que os man têm des de a fun da çãodo TRT 21, além de ou tros que vie ram de pois etam bém que rem ga ran tir o seu qui nhão na co ta dosapa dri nha dos nos me lho res car gos e fun ções exis -ten tes no TRT. Com is so, mui tas ve zes obri gam oad mi nis tra dor de cen te nas de car gos e fun ções co -mis sio na das a mu dar de ideia pa ra atendê-los.

O Sindicato pro to co li zou pe di do de au diên -cia con ci lia tó ria vi san do pôr fim ao Pedido de

Providência que tra mi ta no CNJ. Na pau ta exis -tiam dez itens pa ra se rem ne go cia dos, to dos re la -cio na dos ao re fe ri do pe di do de pro vi dên cia, maso pre si den te pre fe riu aguar dar o re sul ta do fi naldo jul ga men to pe lo Conselho Nacional de Justiça.

Após a au diên cia, o SIN TRA JURN pro to co -li zou sob o n. 014708/2011 no vo do cu men to re -que ren do pro nun cia men to da Administração so -bre o pe di do de con ci lia ção men cio na do.

O Sindicato rea fir ma o com pro mis so de de -fe sa in tran si gen te dos ser vi do res que re pre sen ta,na me di da em que co bra das ad mi nis tra ções dosTribunais a prá ti ca de atos ad mi nis tra ti vos emobe diên cia es tri ta à Lei, de for ma que não pre ju -di quem o in te res se da co le ti vi da de dos ser vi do -res cu ja sa tis fa ção, quan to à apli ca ção re gu lar dasnor mas re la ti vas à mo vi men ta ção, se re fle te nu -ma me lhor pres ta ção ju ris di cio nal.

SIN TRA JURN abor da re mo ções in ter nas com presidente do TRT 21

“Os servidores públicosnão podem pagar a conta

daqueles que semprelucraram horrores com um

sistema baseado naexploração dotrabalhador”

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Natal, Fevereiro de 20116Primeira reu nião anual

do SIN TRA JURNNo úl ti mo dia 10/02 a diretoria do SIN TRA -

JURN, em sua pri mei ra reu nião anual de 2011,dis cu tiu os te mas de uma pau ta que in cluiu ques -tões co mo a apli ca ção da Resolução 63/2010 noTRT 21, car ga ho rá ria dos ser vi do res nos ór gãosdo Judiciário com fo co no in te rior do Rio Grandedo Norte, ações do Departamento Jurídico doSindicato, en tre ou tros assuntos de in te res se daca te go ria dos ser vi do res pú bli cos fe de rais.

Estiveram pre sen tes os coor de na do resKelson Guarines (TRT 21), Wilson BarbosaLopes (TRT 21), Maria Missilene (TRT 21),Silvana Benevides (JF/RN), Janilson Sales (TRT21), Francisco Clayton (JF/RN), Paulo Marcelino(JF/RN), Francisca Gomes (TRT 21), CarlosPinheiro (JF/RN) e Fábio Maroja (TRT 21).

Por FÆbio MarojaTéCNiCo JUdiCiário e CoordeNAdor do siN TrA JUrN

No fi nal do ano pas sa do o TRT da 21ª Regiãopro mo veu con cur so pú bli co pa ra in gres so deno vos ser vi do res no seu qua dro fun cio nal. Ocon cur so foi ho mo lo ga do já no pre sen te ano,e a atual ad mi nis tra ção do Tribunal es tá pres tesa ini ciar a no mea ção dos no vos ser vi do res re -cém-apro va dos. Talvez es se se ja o mo men tode ini ciar uma re fle xão acer ca do mo de lo dare la ção com o ser vi dor que his to ri ca men te aad mi nis tra ção do Poder Judiciário ado tou, enós, ser vi do res pas si va men te acei ta mos.

A re fle xão é opor tu na por que, de um mo doge ral, os ser vi do res que in gres sa rão no TRTsão oriun dos da de no mi na da Ge ra ção Y, pes -soas que nas ce ram en tre o fim dos anos 1970 einí cio dos anos 2000. Acom -panhan do a ra pi dez dos avan -ços des sa era, uma de suas prin -ci pais ca rac te rís ti cas é a avi dezcom que que rem apren der no -vas coi sas e se de sen vol ver pes -soal e pro fis sio nal men te.

As gran des cor po ra çõesmun diais que já co me ça ram aem pre gar os re pre sen tan tes des -sa ge ra ção há qua se uma dé ca -da, per ce be ram di fe ren ças cru -ciais en tre os egres sos da Ge ra -ção Y e o de ou tras ge ra ções. Aprin ci pal de las é a re la ção coma hie rar quia. Diferentemente doque acon te cia com as ge ra çõesan te rio res, em que de viam obe -diên cia e res pei to ao su pe rior só por es se fa to, aGe ra ção Y en xer ga as re la ções de tra ba lho deum mo do mais ho ri zon tal, sen do o res pei to al -go a ser con quis ta do pe lo che fe pe lo seu mé ri toe li de ran ça, que de seu la do tam bém tem queres pei tar e apren der com o seu su bor di na do.

Dessa for ma, os se to res de RecursosHumanos des sas em pre sas vêm de sen vol ven -do me ca nis mos de li dar com es se pú bli co, quefa tal men te re pre sen ta rá 100% de sua mas sa deem pre ga dos em pou cos anos, adap tan do a ins -ti tui ção ao no vo per fil dos tra ba lha do res co moes tra té gia de so bre vi vên cia.

Diante des sa rea li da de, co mo os tri bu naistêm se pre pa ra do pa ra li dar com es se de sa fio,con si de ran do que da qui pa ra fren te to dos osseus no vos juí zes e ser vi do res se rão egres sosda Ge ra ção Y e pos te rio res? A preo cu pa ção ésa lu tar, por que his to ri ca men te o Judiciário sem -

pre foi um po der her mé ti co, que só re cen te -men te criou suas as ses so rias de co mu ni ca ção elen ta men te vem in cor po ran do fer ra men tas deges tão mais efi cien tes.

Mas, con si de ran do que a re la ção hie rár qui -ca na ad mi nis tra ção dos tri bu nais é das maiscon ser va do ras, é de se es pe rar o fa mo so "cho -que de ge ra ções", cu jas con se quên cias são preo -cu pan tes pa ra o fu tu ro da ins ti tui ção. Não sedis cu te o pa pel de im por tân cia re ser va do pornos sa so cie da de aos ór gãos do Poder Judiciário,pa pel que se es pe ra se ja pre ser va do por mui totem po. Mas com a Ge ra ção Y avan çan do tam -bém no pa pel de con tri buin te, trans pa rên cia,éti ca e com pe tên cia se rão ca da vez mais exi gi -das des se Poder, que te rá que avan çar enor me -men te na área de Ges tão de Pes soas.

Atualmente as car rei ras ju di ciá rias exer cem

um gran de fas cí nio, pe la va lo ri za ção so cial eeco nô mi ca que pro je tam, e cer ta men te, a apro -va ção e no mea ção de um mem bro da fa mí liaco mo ser vi dor do Poder Judiciário é o apo geude uma his tó ria de va lo ri za ção do pro ces soedu ca cio nal.

Assim, a rea li za ção pro fis sio nal des sas pes -soas é o pro lon ga men to na tu ral des sa his tó riaque nas ceu no ber ço da fa mí lia, e as ad mi nis -tra ções dos Tribunais não têm o di rei to de in -ter fe rir nes se “script”. Pelo con trá rio, não de -vem me dir es for ços pa ra que seu ser vi dor pos -sa de sen vol ver to das as suas po ten cia li da des,ap ti dões e in quie ta ções.

Fica o de se jo sin ce ro a to dos os no vos ser -vi do res que in gres sa rão nas car rei ras ju di ciá -rias, que con si gam rea li zar to dos os so nhos de,com seu tra ba lho, con tri buí rem pa ra um mun -do em que a Justiça se ja uma rea li da de.

Geração Y: Geração Y: Artigo

uma re fle xão

PermutasLUCIMAR RODRIGUES CALISTO Técnico Judiciário TRT /SP - Diadema (SP)Permutar para TRT, TRE, TRF, ES ou MGFone: (31) 9357-8659E-mail: [email protected]

LINCOLN AJAJ / STM - Auditoria 7ª CJM - Recife/PEPermutar para Natal ou João Pessoa (TRE/TRT/JF)Fone: 81 8899-0072E-mail: [email protected]

SORAIA BARBOSA Técnico Judiciário - TRT 02 - São Paulo (SP)Permutar para TRT 21Fone: (11) 8227-0966 ou (11) 8721-4864Email: [email protected]

O governo vai man dar ao CongressoNacional um no vo pro je to pa ra ins ti tuir o re gi -me de pre vi dên cia com ple men tar dos fun cio -ná rios pú bli cos. O pro je to es tá sen do dis cu ti dono âm bi to dos Ministérios da Previdência Sociale do Planejamento. O go ver no de ba te se estese ria um úni co fun do de pen são pa ra to dos osser vi do res ou três fun dos, um pa ra o PoderExecutivo, ou tro pa ra o Poder Legislativo e ou -tro pa ra o Judiciário. A mes ma ques tão foi dis -cu ti da exaus ti va men te há cin co anos pe lo go -ver no do ex-presidente Lula, que con cluiu quea me lhor e mais jus ta al ter na ti va era a cria ção deum úni co fun do pa ra os fun cio ná rios dos TrêsPoderes. O PL 1992/2007 au to ri za a cria ção deen ti da de fe cha da de pre vi dên cia com ple men tarde no mi na da Fundação de PrevidênciaComplementar do Servidor Público Federal(Funpresp).

Novo mo de lo de PrevidênciaComplementar

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Natal, Fevereiro de 2011 7

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PerfilDavi Mattos da Conceição

TRT (Vara do Trabalho de Pau dos

Ferros/RN)

d e u m s e r v i d o r

Aos­estudos,­a­maior­devoçãoUm carioca plenamente adap -

tado ao calor do Alto oeste norte-rio-grandense e, o que é maisimpressionante, afeito às suaspeculiaridades e cultura serta -neja. Aos 39 anos, o técnicojudiciário davi Mattos da Con -ceição - lotado na Vara do Tra -balho de Pau dos Ferros (rN) -vem exercendo sua função há 17,ou seja, desde que tomou possepara ingresso no TrT em 1994.está na cidade por opção própria,já que já teve oportunidades nopassado de ir para outras Varas,optando por abdicar das chancesde remoção que lhe surgiam.

Assistente de diretor e diretorde secretaria substituto há quasedez anos, davi exerceu o cargode diretor de secretaria Titular daVara do Trabalho de Pau dos Ferrosdurante o período de 09/04/1999a 01/08/2001, ou seja, por dois anose alguns meses. Atualmenteresponde pela diretoria naqualidade de diretor de secretariasubstituto desde 29/11/10,an te à remoção doentão dire tor dese cre taria Ti -tular da Va rado Tra balhode Pau dosFerros pa raa Vara doTra balho deMacau.

Bacharel em Administraçãopela UerN e acadêmico do Cursode direito da FACeP-Faculdadeevolução Alto oeste Potiguar -também localizada em Pau dosFerros, davi mantém um estilode vida que define como "consu -bstanciado na prática do bem ede gostos culturais diversos".

As horas vagas, quandopossíveis, são dedicadas a curtira família, já que os estudosconsomem grande parte de seutempo. Mesmo assim, é taxativoao afirmar que "é imprescindívelestar sempre perto dela, afinalfamília é a base de tudo", ressalta.Para um homem que tem comosonho de consumo "mantersempre a felicidade", a conju -gação do lazer nas praias com odescanso em hotéis da ViaCosteira natalense soma-setambém à leitura da Bíblia, ondeencontra alento para prosseguirnas atribulações do dia a dia. Quea tonalidade bucólica desses

momentos de paz não seja con -fundida com estag nação:

davi acompanha amodernidade e

sonha com umpaís onde misé -ria e corrup çãonão tenham maislugar.

Por Boanerges CezÆrioBACHAreL eM direiTo

Há pou co tem po o Tribunal deJustiça do RN jul gou o Mandadode Segurança n° 2009.013967-6 im -pe tra do que foi pe la ABBC -Associação Brasileira de Bancos. Omesmo tem co mo es co po a re fe ri -da ação cons ti tu cio nal de pe dir aque bra da ex clu si vi da de con fe ri daa um só gran de banco em re la çãoaos em prés ti mos con sig na dos ofe -re ci dos aos ser vi do res da que la co -len da ca sa ju di ciá ria.

Independentemente da re fe ri dade ci são co le gia da, o Banco Centraldo Brasil, por in ter mé dio da Circular3.522, de 14 de ja nei ro de 2011, es -ta be le ceu a proi bi ção de con fe rir ex -clu si vi da de a de ter mi na das ins ti tui -ções em de tri men to do mer ca do.

No seu tex to a Circular as se ve ra:"Art. 1º Fica ve da da às ins ti tui -

ções fi nan cei ras, na pres ta ção deser vi ços e na con tra ta ção de ope ra -ções, a ce le bra ção de con vê nios, con -tra tos ou acor dos que im pe çam oures trin jam o aces so de clien tes a ope -ra ções de cré di to ofer ta das por ou -tras ins ti tui ções, in clu si ve aque lascom con sig na ção em fo lha de pa -ga men to".

Além de con tri buir pa ra es ti mu -lar a efi ciên cia na in ter me dia ção fi -nan cei ra, fa tor fun da men tal pa ra adis se mi na ção do cré di to, a proi bi -ção de ex clu si vi da de es ti mu la a con -cor rên cia e, com is so, cria con di -ções ade qua das pa ra re du ção do“spread ban cá rio” (di fe ren ça en treo cus to de cap ta ção pa go ao clien te

e os ju ros co bra dos na con ces sãodo cré di to), além de pro mo ver a in -clu são fi nan cei ra.

A de ci são co men ta da do TJRNtem uma di men são que pou cos ain -da aten ta ram, ou se ja, pri ma pe laapli ca ção dos prin cí pios cons ti tu -cio nais da li vre con cor rên cia (es -tam pa dos no in ci so IV, do art. 170da Carta Magna) e da de fe sa do con -su mi dor (es tam pa do no mes mo ar -ti go, in ci so V).

Por trás de to do o apa ra to de ci -só rio, sai be ne fi cia do o ser vi dor quepor aca so pre ci se uti li zar o ser vi çode em prés ti mo con sig na do via fo -lha de pa ga men to. É cla ro que coma di ver si fi ca ção das ins ti tui ções fi -nan cei ras, a con cor rên cia acir ra adis pu ta, e co mo o des con to em fo -lha é se gu ro, há pos si bi li da de dasta xas ofe re ci das bai xa rem mais, poiso ris co de ina dim plên cia é ze ro. Nãohá co mo o to ma dor do em prés ti -mo fa lhar no pa ga men to, pois o des -con to vem in se ri do na sua mar gemcon sig ná vel. Risco re du zi do, ju rosre du zi dos, nu ma ope ra ção di re ta -men te pro por cio nal.

Em de poi men to à Imprensa lo -cal, o ad vo ga do da ABBC en fa ti -zou que "... a po si ção do Judiciáriodo Rio Grande do Norte é so be ra -na e diz res pei to ao mé ri to da ação,além de o mo no pó lio aten tar con -tra a Constituição Federal". Frise-se que a nor ma do BA CEN é ad mi -nis tra ti va e de ve ser con for ta da comos pri ma dos cons ti tu cio nais aci maelen ca dos e com a lei 8884/94, a de -no mi na da Lei Antitruste. Assim, ga -nha o con su mi dor e valoriza-se aConstituição.

Empréstimos consignados,livre concorrência e defesado consumidor

Artigo

Acesse­nosso­site!!!Lá­você­encontra­notícias­atualizadas­da­categoria,­todos­osconvênios­oferecidos­pelo­sindicato,­listagem­de­permutas,além­de­entrar­em­contato­direto­com­o­SINTRAJURN­pelo

“Fale­Conosco”.www.sin­tra­jurn.org.br

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Natal, Fevereiro de 20118

Jornada ao interior

Um gru po for ma do pe los coor de na do res Janilson Sales, Wilson BarbosaLopes e Francisca Gomes via jou ao in te rior do Es ta do na pri mei ra se ma nade fe ve rei ro, quan do pô de en tre gar em mãos a re vis ta SIN TRA JURN 13ANOS aos ser vi do res dos mu ni cí pios de Lajes, Assu, Mossoró, Caicó eCurrais Novos. Além da mis são, os coor de na do res pu de ram se in tei rar da

rea li da de nas Varas do Trabalho vi si ta das, on de os pro ble mas per ce bi dosnão di fe rem mui to da que les já vi ven cia dos pe la ca te go ria na ca pi tal. SegundoJanilson Sales, ou tras via gens de ve rão ser em preen di das ao lon go do ano, afim de que a po lí ti ca de in te rio ri za ção do Sindicato em ou tras ci da des do RioGrande do Norte se ja ca da vez mais con so li da da.

Coordenadores vi si ta ram ser vi do res no Oeste e Seridó do Es ta do

Sintrajurn 13 anos Sintrajurn 13 anos

A re vis ta Sintrajurn 13 anos foi lan ça da no dia 17/02, na se de doSIN TRA JURN, com a pre sen ça de sin di ca li za dos e re pre sen tan tes deou tras en ti da des de clas se no Es ta do, en tre os quais os srs. José Arnor(SINDPF), Moacir Soares (SIN TECT), Márcio Azevedo Dias (Sindpetro)e sra. Francisca Elpídeo (CTB).

Após a so le ni da de de apre sen ta ção, quan do fa la ram os coor de na do -res Francisco Clayton (JFRN), Janilson Sales (TRT 21) e Wilson BarbosaLopes (tam bém TRT 21), seguiu-se um co que tel que reu niu os con vi da -dos no pri mei ro an dar da se de. Exemplares da re vis ta po dem ser ob ti -dos gra tui ta men te - até es go ta men to da edi ção li mi ta da - no pró priosin di ca to si tua do à ru Pe. Tiago Ávico, Candelária - 1815 ou atra vés decon ta to pe lo te le fo ne (84) 3231-0152.

Acima: au di tó rio mi nu tos an tes da aber tu ra; à direita, de ci ma a bai xo,

coor de na do res do SIN TRA JURN; mesa formada por Wilson Barbosa Lopes,

Francisco Clayton e Janilson Sales; Diretoria com per so na li da de con vi da das

revista che gou aos ser vi do res de Zona eleitoral em Lajes (Tre) Mossoró (TrT) tam bém re ce beu coor de na do res do siN TrA JUrN Assu (TrT): ale gria na re cep ção em Vara do Trabalho

Revista co me mo ra ti va foi lan ça daem so le ni da de na se de do Sindicato