O Bedelho - Abril/2013

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Ano 14 - Número 04 Natal, Abril de 2013 Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br De vendedor de “sonho de noiva” a servidor do TRT. PÁGINA 7 Perfilde um servidor PÁGINA 8 SintrAjurn se reúne com presidencia do trt Em pauta a situação das Varas do interior do rn SintrAjurn se reúne com presidencia do trt PÁGINA 5 Sintrajurn e Amatra21 em diálogo Espaço do Servidor com a Seamo Contribuição de servidores beneficia famílias de filhos autistas PÁGINA 8

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do RN.

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Page 1: O Bedelho - Abril/2013

Ano 14 - Número 04Natal, Abrilde 2013

Acesse nosso site: www.sintrajurn.org.br

De vendedor de “sonhode noiva” a servidor doTRT. PÁ­GI­NA­7

Perfild e u m s e r v i d o r

PÁ­GI­NA­8

SintrAjurn se reúne com presidencia do trtEm pauta a situação dasVaras do interior do rn

SintrAjurn se reúne com presidencia do trt

PÁ­GI­NA­5

Sintrajurn eAmatra21 em diálogo

Espaço do Servidorcom a Seamo

Contribuição de servidores beneficia

famílias de filhos autistas PÁ­GI­NA­8

Page 2: O Bedelho - Abril/2013

Natal, Abril de 20132

7 horas de expediente-vão e vem, não em vão

EDI TO RIAL

Janilson Sales de Carvalho Coordenador Geral do Sintrajurn

Oswald de Andrade soube comoninguém revelar as sutilezas da pas-sagem do tempo. No poema "Relógio"ele nos diz: As coisas são, As coisasvêm, As coisas vão, As coisas Vão evêm, Não em vão, As horas Vão e vêm,Não em vão. Coisas e horas indo e vin-do, como ondas existenciais. O tempohoje é algo escorregadio e temerário.Recurso não renovável na vida e notrabalho. Para alguns é dinheiro, prin-cipalmente, para o patrão. O temponão se resume ao expediente ou a sessãode cinema. Ele está notrajeto, na espera, no in-tervalo, na vida.

O CNJ na Re so -lução 88, de 20 de abrilde 2010, após diversasconsiderações, deter-mina em seu Art. 1º Ajornada de trabalhodos servidores doPoder Judiciário é de 8 horas diárias e40 horas semanais, salvo se houverlegislação local ou especial disci-plinando a matéria de modo diverso,facultada a fixação de 7. Esta segundaparte merece atenção. O poeta já afir-mou que as horas vão e vem, não emvão (a rima é proposital). Com o trân-sito frenético de hoje, uma ida em casapara almoçar é ato insano. O stress ea ansiedade de cumprir horários sãoindigestos para qualquer ser humano(outra rima). O tema "qualidade devida", amplamente discutido nos tri-bunais, não considera essa torturadiária nas avaliações de saúde. Assim,o servidor ao final do dia terá cumpri-do: 8 horas de serviço, 2 horas, de in-tervalo e ansiedade, e mais uma ou d-uas horas de trajeto. Teremos algopróximo a 12 horas destinadas ao tra-balho. Então na semana as 40 horas

passam a sessenta. Por que discutirqualidade de vida se na prática a vidaé excluída? Existe qualidade de tra-balho e é ele que interessa aos tribunais.

Vale lembrar que é ponto de pautados servidores do Judiciário federal oexpediente de 6 horas. Bandeira im-portante, já conquistada por outrascategorias. Enquanto não vem, dis-cutamos sete horas. Com as sete, ter-emos em acréscimo o tempo de traje-to, assim, o tempo destinado ao tra-balho cai para 45 horas na semana. Oservidor terá 15 horas a mais para re-solver questões pessoais, cuidar dafamília e, talvez, lazer. Podemos com-

putar isso como gan-ho de qualidade de vi-da. Se o servidor estábem, o trabalho tam-bém estará. Casosomissos serão resolvi-dos pelos admin-istradores diretos.

Enquanto lutamospor seis horas, expe-

diente que realmente denota quali-dade de vida, tentemos conviver comas sete. Uma convivência de com-promisso com o trabalho e com a vi-da de cada um. A adoção de oito ho-ras não altera o perfil da produtivi-dade e acrescenta mais ansiedade ecansaço à rotina do servidor e, natu-ralmente, o adoecimento, o afasta-mento, e mais trabalho para outrosservidores.

A batalha na vida e no trabalho é amesma em Natal, Mossoró, Macau, ouqualquer outra cidade. Por que horasem vão, dias em vão, vidas em vão? Porque não estabelecer um horário quepossibilite um atendimento eficienteao público e uma vida equilibrada aoservidor? Correição para que o temponão transcorra em vão e para que a vi-da não tenha sofreguidão (rimanecessária).

Charge

PermutasAline RodriguezTécnico judiciário / TRT18 - Lotada emGoiâniaPermutar para TRT5 - aceito interiorFone: (62) [email protected]

Geovane MendonçaAnalista Judiciário, Área judiciária /Superior Tribunal Militar (STM), Brasília-DFPermutar para Justiça Federal, Eleitoralou Trabalhista em NatalFone: (61) [email protected]

Sunia CristinaAnalista Judiciária (Área judiciária) /TJ/PB (João Pessoa- vara criminal)Permutar para qq tribunal com lotaçãoem Mossoró/RNFone: (83) 8703-5958 / (84) 8843-6723 /[email protected]

Juacilio Pereira LimaTéc. Judiciário - Segurança Judicário /TRE/PR - CuritibaPermutar para Brasília/DFFone: (61) [email protected]

Luzia Mariano de AlmeidaTécnico Judiciário / TRE/SPPermutar para Goiás - qualquer cidadeFone: (11) [email protected]

Aureliano Silva e SilvaTéc. Judiciário/TRT 5ª Região - Salvador/BAPermutar para TRT 20ª Região - Aracaju/SEFone: (71) 9191-7424 e (71) [email protected]

Edneia Silva dos Santos (Redistribuição)Analista Judiciário - Área Administrativa/ TRT 11ª RegiãoPermutar para Natal (TRT, TRE, JF Fone: (92) 3621-7372/ 9985-4843/ [email protected]

Giovana Cristina GhiselliAnalista Judiciário - Área Judiciária/TRT 02Permutar para TRT 15Fone: (14) [email protected]

LuanaAnalista Judiciário / TRT 14ª RegiãoPermutar para TRT 24ª Região ou TRT23ª RegiãoFone: (69) 8114-7026 (TIM)[email protected]

Os ar ti gos as si na dos pu bli ca dos em O BE DE LHO não re fle tem ne ces sa ria men te a opi nião do

jor nal ou da di re to ria do Sindicato, sen do de res pon sa bi li da de dos au to res. Os tex tos pa ra es ta se -

ção, com no má xi mo 25 li nhas de 70 to ques e os das co lu nas, de vem che gar ao Sindicato im pre -

te ri vel men te até o dia 15, sob pe na de não se rem pu bli ca dos na edi ção do mês.

O Bedelho

Coordenadores­Gerais­do­SIN­TRA­JURN­Janilson Sales de Carvalho (TRT)

Francisco Clayton Araújo da Silva (JFRN) Pedro de Figueiredo Lima Neto (TRE)

Coordenadores­de­FinançasWilson Barbosa Lopes

Kelson Guarines dos Anjos (TRT) Carlos Anacleto da Silva (TRT)

Coordenadores­Executivos­Carlos Roberto Pinheiro (JFRN), Francisca das Chagas Gomes (TRT), Fábio Maroja Jales

Costa (TRT), Silvana Costa Gruska Benevides (JFRN), Elias Alves de Sousa (TRE), José

Roberto Pinheiro (TRE)

Coordenadores­Suplentes­Francisca Lima Fernandes (TRT), Paulo Marcelino da Silva (JFRN), Maria

Missilene Martins Silva (TRT)

Valdeir Mário Pereira (TRE), Jerônimo Batista Davi Filho (TRT)

Rua Pe. Tiago Avico, 1815, Candelária, Natal/RN, CEP 59065-380 - Telefax: 3231-0152e-mail: im pren sa@sin tra jurn.org.br

Ór GÃO in FOr MA ti VO DO Sin trA jurn

Jornalista­ResponsávelLeane Fonseca - DRT 701

DiagramaçãoEdilson Martins - RN00033DG

RevisãoCássia Maria Oliveira

Tiragem1.200 exem pla res

O stress e aansiedade de cumprir

horários sãoindigestos para

qualquer ser humano

Page 3: O Bedelho - Abril/2013

Natal, Abril de 2013 3JurídicoDr.­Guilherme­Carvalhoju ri di co@sin tra jurn.org.br

Fones: (84) 3231-0152 / 9982-9170

Já foi ajuizado o primeirolote de ações que visam a equi -paração dos valores pagos atítulo de auxílio-creche pelosTribunais Regionais com ospagos pelos Tribu nais

Superiores. Como a trami-tação dos processos junto aosJuizados Especiais Federais érelativamente rápida, acredi-tamos que em breve teremosnotícias acerca da matéria.

Isonomia Auxílio-CrecheServidores da JF poderão receber licença-prêmio

em dinheiro na aposentadoria

Também ajui za mos aspri mei ras exe cu ções pro vi -só rias, in di vi duais, re la ti vas ares ti tui ção do PSS des con -ta do so bre os ju ros de mo rapa gos no pro ces so dosQuintos in ter pos to pe loSIN TRA JURN.

Ressaltamos que tais exe -

cu ções só te rão efei to de fi -ni ti vo quan do do tran si to emjul ga do do pro ces so, prin ci -pal in ter pos to pe lo sin di ca -to, o qual ain da es tá no TRF5ª aguar dan do o exa me dead mis si bi li da de do RecursoEspecial in ter pos to pe laUnião Federal.

PSS sobre juros de mora dos quintos

Todos os pro ces sos, re -la ti vos à iso no mia do Vale-Alimentação, pa tro ci na dospe lo Jurídico do Sintrajurnfo ram vi to rio sos jun to àEgrégia Turma Recursal doJEF, po rém dian te dos no -vos re cur sos ma ne ja dos pe -la AGU, con sis ten tes em pe -di dos de Uniformização deJurisprudência jun to à Tur -ma Nacional de Uni for -mização dos Juizados Es -peciais e Recursos Extraor -dinários jun to ao SupremoTribunal Federal, in clu si ve

com pe di do de re per cus sãoge ral, acre di ta mos que nãote re mos um des fe cho emcur to pra zo.

Pedimos, por tan to, queos ser vi do res que in gres sa -ram com as ações con ti nuemacom pa nhan do as no tí ciasjun to ao si te do SIN TRA -JURN, as sim co mo aque lesque ain da não fi ze ram, apro -vei tem pa ra dar en tra da nassuas res pec ti vas ações, elascon ti nuam sen do re gu lar -men te pro mo vi das pe lo ju -rí di co do sin di ca to.

Isonomia do Vale-Alimentação

Notícias da Justiça Federal

Notícias da Justiça Federal

O Colegiado do Conselho da JustiçaFederal, em sessão realizada no dia 25 demarço decidiu, por unanimidade, revisara Resolução 5/2008 para permitir que osservidores do Conselho e da Justiça Federalpossam converter em pecúnia, por ocasiãoda aposentadoria, os períodos de licença-prêmio não gozados.

De acordo com a norma que estavaem vigor, o servidor somente poderia con-verter os períodos de licença-prêmio empecúnia caso comprovasse o indeferi-mento, pela administração, da fruição do

benefício. O relator do processo administrativo

e presidente do Conselho, ministro FelixFischer, informou em seu voto que aAssessoria Técnico-Jurídica se manifestoua favor da alteração normativa, que já foidisciplinada no mesmo sentido peloSuperior Tribunal de Justiça (STJ).

Ainda segundo a decisão do Colegiado,o servidor terá até cinco anos após a datada aposentadoria para pleitear a conver-são do benefício.

Fonte: Conselho da Justiça Federal

Juiz Federal Janilson Bezerra assume direção do Foro da JFRN

A Justiça Federal do Rio Grande doNorte tem um novo gestor. O juiz feder-al Janilson Bezerra de Siqueira, titular da4ª Vara Federal, assumiu a Direção doForo para o biênio 2013-2014. O mag-istrado atuava como vice-diretor na gestãoanterior. A escolha do novo titular foi fei-ta pelo pleno do Tribunal Regional Federalda 5ª Região.

"Assumo a direção do Foro da JustiçaFederal do Rio Grande do Norte comalegria, mas consciente do desafio. O

Judiciário Federal hoje já está presenteem quatro municípios polos do Estado,além da capital. E no próximo ano já ter-emos a inauguração de uma nova Vara,na cidade de Ceará-Mirim", destacou onovo Diretor do Foro, chamando atençãoainda para o importante comprometi-mento de Juízes Federais e Servidorescom a causa do bem servir, com agilidadee eficiência, a toda população do RioGrande do Norte.

Fonte: Comunicação da JFRN

Justiça Federal amplia estrutura da sede emMossoró, obra será entregue dia 19

A Justiça Federal do Rio Grande doNorte recebeu oficialmente, no dia 19passado, a obra de ampliação do prédioda Subseção de Mossoró, onde estão insta -ladas três Varas Federais.

A obra de ampliação oferece melhoradequação para o funcionamento da 8ªVara, 10ª Vara e 13ª Vara. As novas insta-lações também dispõem de espaço para ainstalação de um miniauditório, de umasala de treinamento e de um posto de aten -dimento bancário.

"A Subseção da Justiça Federal em

Mossoró passa a contar com uma estru-tura mais adequada, garantindo comodi-dade a todos que dela precisam", afirmouo Diretor do Foro da JFRN, Juiz FederalJanilson Bezerra de Siqueira.

Já a Diretora da Subseção, Juíza FederalCíntia Brunetta, afirmou que, com a amplia -ção agora finalizada, a Justiça Federal deMossoró terá condições de atender commais qualidade aos jurisdicionados, reafir-mando sua condição de maior pólo da JustiçaFederal do interior do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comunicação da JFRN

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Natal, Abril de 20134Sintrajurn vai ao interior e ouve

descontentamentos dos servidoresO Sintrajurn rea li zou no dia cin co de abril pas -

sa do uma vi si ta or di ná ria às Varas de Trabalholo ca li za das no in te rior do Estado nas ci da des deMacau e Mossoró, oca sio na da pe la in sa tis fa çãodos ser vi do res após as úl ti mas cor rei ções rea li za -das na que les lo cais, com re sul ta dos rí gi dos e co -bran ças de res pon sa bi li da des e ações de ser vi do -res, por pro ble mas que se acu mu lam anos apósanos. Os ser vi do res so li ci ta ram a pre sen ça do sin -di ca to que foi re pre sen ta do pe lo coor de na dorge ral Janílson Sales de Carvalhos e pe los coor de -na do res Fábio Maroja, Francisca Gomes e WilsonBarbosa Lopes além do ser vi dor do TRT RobertoCorreia de Oliveira.

Os di re to res do Sintrajurn ou vi ram os re la -tos dos ser vi do res das duas Varas de Macau,com preo cu pa ção. "Foi ex ce len te nos sa via gempor que sen ti mos de per to os pro ble mas so fri -dos pe los ser vi do res após ou vir opi niões, re cla -ma ções e ar gu men tos", dis se Fábio Maroja. OSintrajurn com preen de que a si tua ção das Varasde Macau é preo cu pan te, mas que além da cul pain di vi dual de ca da ser vi dor, há a cul pa ins ti tu -cio nal que não po de ser des con si de ra da pa raque se che gas se à si tua ção atual.

Em Mossoró, mes mo com ser vi do res maisex pe rien tes do que os de Macau, es tes com -preen dem tam bém que hou ve uma ava lia çãoli near por par te dos ad vo ga dos e da Corregedoriaquan to à si tua ção da 1ª e 2ª Varas em com pa ra -ção com a 3ª Vara, ti da co mo exem plo de efi -ciên cia. As duas pri mei ras so frem com a al taro ta ti vi da de de ser vi do res, fal ta de cur sos dequa li fi ca ção e ca pa ci ta ção por par te do TRT,den tre ou tros as pec tos que de pen dem da ad -mi nis tra ção do TRT. "É pre ci so que o Tribunalofe re ça a con tra par ti da. O cer to é en si nar apes car o pei xe, e não co brar o pei xe sem en si -nar an tes", ava liou Wilson.

A 3ª Vara de Mossoró, a úni ca elo gia da pe la cor -rei ção e pe los ad vo ga dos, o que aca bou crian do umcer to cli ma de des con ten ta men to com os ser vi do -res das ou tras Varas. O Sintrajurn ava lia que é pre -ci so en ten der que a 3ª Vara de Mossoró foi ins ta la -da em tor no de 30 anos de pois da pri mei ra e cer cade 10 anos após a 2ª, con se quen te men te, o acú mu -lo de pro ces sos nes tas úl ti mas é bem su pe rior, fa torque de ve ria ser pon de ra do nas Correições e pe losad vo ga dos que mi li tam na Justiça do Trabalho emMossoró. "Foi mui to pro vei to sa es ta via gem, alémde ou vir mos os ser vi do res, nos apre sen ta mos aosrecém-chegados e es trei ta mos o la ço en tre o sin di -ca to e a ca te go ria", fi na li zou Janilson.

FOTOS: ROSiNEiDE PEREiRA

Servidores da Vara de Macau

Servidores das 1ª e 2ª Varas de Mossoró

Servidores da 3ª Vara de Mossoró

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Natal, Abril de 2013 5Após visitas às varas do interior, Sintrajurn

conversa com presidência do TRT

Os coor de na do res do Sintra -jurn, Fábio Maroja e Wilson Bar -bosa Lopes, acom pa nha dos docoor de na dor ge ral Janilson Car -valho, reuniram-se com o pre si den -te do TRT 21, de sem bar ga dor JoséRêgo Júnior. O en con tro, so li ci ta -do pe lo Sintr ajurn, ocor reu no ga -bi ne te da pre si dên cia com o ob je -ti vo de re pas sar pa ra o ma gis tra doa in sa tis fa ção dos ser vi do res dasVaras de Trabalho do in te rior doEs ta do, em es pe cial de Macau eMossoró, vi si ta das no ve dias an tesda reu nião rea li za da no dia 15 deabril pas sa do.

O pre si den te ou viu o re la to eafir mou com preen der que a rea li -da de de tec ta da é fru to de um pro -ces so pro gres si vo de di ver sos pro -

ble mas an ti gos que não fo ram ade -qua da men te re sol vi dos e ge ra ram asi tua ção atual. Segundo ele, a cor -rei ção es ta diag nos ti can do al gunsfa tos e si tua ções que pre ci sam sercor ri gi dos com bre vi da de, pa ra quea jus ti ça do tra ba lho atin ja a efi ciên -cia de se ja da. Assim, al gu mas de ter -mi na ções, in cluin do o pon to ele -trô ni co e a re gu la men ta ção de ho -rá rios, se guem es sa di re triz. A ten -dên cia é de uma sis te ma ti za ção defun cio na men to do TRT e Varas nes -sas no vas nor mas, que es tão sen doim plan ta das em de cor rên cia das ava -lia ções das cor rei ções.

O de sem bar ga dor pre ci sou seau sen tar da reu nião de vi do a com -pro mis so na Assembleia Legislativa,não sen do pos sí vel cum prir to da a

pau ta e por is so o SIN TRA JURNpe di rá um ou tro en con tro. "Ele nosou viu, re co nhe ce os ques tio na men -tos, re co nhe ce que as di fi cul da desnão são des se pe río do, são de lon gada ta, mas que é pre ci so to mar di ver -sas ati tu des pa ra cor ri gir es se de fi -cit. Pedimos que tais so lu ções nãopre ju di quem os ser vi do res", afir -mou o coor de na dor Janilson. O diá -lo go se rá re to ma do bre ve men te e osin di ca to en ca mi nha rá ou tras ques -tões for mu la das pe los ser vi do res.

Ao en cer rar a reu nião o coor -de na dor Fábio Maroja agra de ceupe la aber tu ra com a ca te go ria, atra -vés do sin di ca to: "Esse diá lo go émui to im por tan te por que le va pa -ra a ad mi nis tra ção do TRT a vi sãodo ser vi dor".

CNJ obriga TRT21 a nomear juízes titularesO Tribunal Regional do Trabalho da 21ª

Região, em sessão administrativa realizada nodia quatro de abril passado, concluiu o processode promoção em andamento desde dezembrode 2011 e promoveu dois juízes substitutos a tit-ular de Vara, um pelo critério de merecimento eoutro por antiguidade.

As nomeações ocorreram com atraso dequase de dois anos, uma demora incompatí -

vel com os comandos da Resolução 106, doCNJ, que atribui que a promoção deve ser re-alizada até 40 dias da abertura da vaga. A reso -lução foi cumprida após a AMATRA 21 in-gressar com pedido de providências junto aoConselho no final do mês março postulandoque fosse determinada a conclusão do proces-so, no prazo de 15 dias.

Na vaga por merecimento, o escolhido foi o

juiz do trabalho substituto Décio Teixeira deCarvalho Junior. Os desembargadores pro-moveram o juiz Alexandre Érico pelo critério daantiguidade. "É uma excelente notícia para a cate -goria. Com a promoção dos colegas a carreira semovimenta e os aprovados do último concursopoderão ser nomeados", disse a juíza Maria RitaManzarra, presidente da AMATRA 21.

Com informações da Amatra21.

Coordenadoresdo Sintrajurn se

reúnem compresidente da

Amatra21

Os di re to res do SIN TRA JURNFábio Maroja e Wilson BarbosaLopes e o coor de na dor ge ral Janil -son Sales de Carvalho se reu ni ramcom a pre si den te da Asso ciaçãodos Magistrados do Trabalho doRio Grande do Norte - Amatra21- a juí za Maria Rita Manzarra nodia 11 de abril pas sa do. Foi a pri -mei ra reu nião da atual ges tão dasduas en ti da des, na qual fo ram dis -cu ti dos di ver sos te mas de in te res -se dos ser vi do res co mo tam bémdos ma gis tra dos. A pre si den te daas so cia ção foi bas tan te so lí ci ta comos di ri gen tes sin di cais, e se mos -trou in te res sa da em bus car en ca -mi nha men tos e so lu ções con jun -tas, quan do for pos sí vel, pa ra asduas ca te go rias.

Para os di re to res do Sintrajurn oen con tro, ocor ri do na se de daAmatra, foi po si ti vo, já que al gunsdos pro ble mas apon ta dos pe los ser -vi do res tam bém são de in te res se dosma gis tra dos.

FOTO: ROSiNEiDE PEREiRA

Page 6: O Bedelho - Abril/2013

Natal, Abril de 20136Ajude a ajudar

Leane Fonseca

Em abril se celebra o Dia Mundial daConscientização do Autismo (02) sendo assim,O Bedelho apresenta a APAARN, entidade querecebe ajuda de 121 servidores do TRT 21 quevoluntariamente descontam em média 10 reaisdo salário para ajudar a associação que atendemais de 50 autistas.

Antes de conhecer o trabalho desta instituiçãoformada por mães e pais de filhos autistas, é bomconhecer um pouco desta disfunção global do de-senvolvimento que afeta a capacidade de comuni-cação, socialização e comportamento. O grau decomprometimento varia de quadros leves, como asíndrome de Asperger (quando não há compro-metimento da fala e da inteligência), até formasgraves em que o paciente se mostra incapaz de man-ter qualquer tipo de contato interpessoal e é porta-dor de comportamento agressivo e retardo mental.

O autismo não difere classe social ou etnia e émais comum com meninos. Os sintomas podemaparecer nos primeiros meses de vida, mas difi-cilmente são identificados precocemente, nor-malmente ficam evidentes ao se aproximar ostrês anos de idade. Na adolescência e vida adulta,as manifestações do autismo dependem de comoconseguiram aprender as regras sociais e desen-volverem comportamentos que favoreceram suaadaptação e autossuficiência. Daí a necessidadede atendimentos especializados como o desen-volvido pela APAARN.

O autismo é um distúrbio crônico, segundo aOrganização das Nações Unidas - ONU - atinge70 milhões de pessoas em todo o mundo, e o trata-mento deve ser iniciado, tão logo se chegue aodia gnóstico, por uma equipe multidisciplinar. Cadapaciente exige acompanhamento de acordo comsuas necessidades e deficiências. Alguns podembeneficiar-se com o uso de medicamentos, espe-cialmente quando existem co-morbidades asso-ciadas. Os problemas de comunicação e sociali -zação causam, frequentemente, dificuldades emmuitas áreas da vida. Adultos com autismo con-tinuarão a precisar de encorajamento e apoio moralna sua luta por uma vida independente.

APAARN

Em Natal existe a Associação dos Pais e Amigosdos Autistas do Rio Grande do Norte- APAARN- fundada há 17 anos quando mães de filhos autis-tas sentiram necessidade de conversar com quempassava pelas mesmas experiências e juntos pas-saram a oferecer apoio mútuo. No ano 1998 foi re-

Contribuição de servidores do TRT21 ajuda famílias de filhos autistas.Contribua você também com este ideal social

alizado o primeiro atendimento terapêutico epedagógico. De lá pra cá são mais de uma década detrabalho árduo e dedicação. É a única institui çãopotiguar voltada para promover o desenvolvimen-to, integração e inclusão social das pessoas com es-pectro de autismo, e ainda oferece à família instru-mentos para a convivência no lar e em sociedade,promove e incentiva pesquisas, estudos e divulga oconhecimento acumulado. Por ser beneficente semfins lucrativos, reconhecida de utilidade pública, so-brevive da ajuda de terceiros para manter o fun-cionamento. A APAARN está de mudança saindodo bairro de Morro Branco para uma casa maiorem Cidade Jardim. A associação vem crescendojunto com as primeiras crian ças atendidas que hojesão jovens, mas que ainda utilizam seus serviçospedagógico, psicológico, de terapia ocupacional,informática, além das ofici nas de artes, piscina erecreação. Os pacientes que têm acompanhamentoapresentam melhoras no convívio social. "Se nos-sos filhos tivessem tido esse atendimento especial-izado oferecido hoje pela APAARN teriam tidouma vida melhor", disse Gicélia Bezerra, uma dasfundadoras da associação mãe de um filho autistade 24 anos. Ela, em companhia de Maria Luci Maiae Raimunda, foi a res ponsável pela fundação da A-PAARN com a ajuda da ADEFERN - Associaçãodos Deficientes Físicos do RN.

O início de conversas e desabafos de mães setornou uma ocupação de amor ao próximo, ondeos próprios pais atendiam os alunos dotados de

sua experiência familiar, atualmente 52 pacientessão assistidos pela associação que tem uma listade espera com 60 pessoas. "A melhora da criançaautista é o estímulo dela, quanto antes for realiza-do o dia gnóstico, melhorias de comportamentoela irá apresentar", explicou Fátima Cristina Villane,pre sidente da associação, também mãe de umjovem autista de 26 anos. A APAARN funcionacom 12 funcionários, seis terapeutas e seis pro-fessores, além da diretoria, onde todos são volun-tários, ne nhum recebe salário, a atual presidente,por exem plo, é assistente social e executa as duasfunções na instituição. O sonho dos 14 membrosda diretoria é ter uma sede própria e aumentar agrade de profissionais ampliando o atendimento.

Mães

O Bedelho antecipa as homenagens no mêsde maio exaltando as mães guerreiras que dia a diacuidam vitoriosamente de seus filhos, na maioriadas vezes, sozinhas. A experiência demostra queos pais abandonam o lar ao receber um diagnós-tico contrário a sua expectativa de uma família"feliz". Na APAARN, 96% de frequência são demães que buscam atendimento especializado paraseus filhos e travam uma luta diária contra o pre-conceito. Apesar de diversas campanhas de in-clusão social, elas dizem que, infelizmente, essarealidade ainda não existe. As pessoas têm medodo des conhecido. Para essas mães autismo é ab-negação, tolerância e amor que transcende o amor

Fátima Cristina, presidente da APAARN, e Gicélia Bezerra, uma das fundadoras da Associação

FOTO: ROSiNEiDE PEREiRA

Page 7: O Bedelho - Abril/2013

Natal, Abril de 2013 7

PerfilEdmilson Vitorino

Técnico­Judiciário­do­TRT21

d e u m s e r v i d o r

Superação,­determinação­e­busca­A­história­de­um­homem­que­valoriza­sua­origem­de­vida

Ele nasceu em Arês, interior do RN,viveu a infância e juventude em Natal, nobairro da Cidade da Esperança, onde es-tudou nas Escolas Estaduais BelémCâmara e Celestino Pimentel e tambémde onde saía a pé até as praias dos Artistas,do Meio e do Forte para vender “sonhode noiva”. Até os 20 anos os limites geo -gráficos não ultrapassaram São José deMipibu, no acampamento evangélicoElim, na Lagoa do Bomfim. Após cursaro 2º grau no Colégio Atheneu foi aprova-do nos vestibulares de estatística e letras.

Originário de uma família humilde,o pai sempre foi o exemplo de caráter, lu-ta, dedicação e busca pelo sucesso. "Filho,estude bastante, busque uma carreira, façafaculdade e especializações, trabalhe naárea que se formou, construa sua família,aposente-se e seja feliz." E assim segueEdmilson Vitorino. Trabalhar no TRT21não foi planejado, mas alcançado commérito e louvor. "Obtive sucesso em ou -tros concursos e optei em permanecerna Justiça do Trabalho".

As dificuldades o tornaram re-sistente, aprendeu que quando as coisaspareciam duras e sem sentido, no finalsempre ti nham um objetivo. "Tudo quesou hoje são características herdadas denossa família, de nossa educação. O al-icerce básico de integridade, honesti-dade, as normas de conduta e de carátersão frutos dessa criação".

Antes de se tornar servidor público,lecionou disciplinas da área de exatasno antigo Centro Social Urbano do bair-ro que morava e trabalhou como Oficialde Justiça no Tribunal de Justiça doRN. Tomou posse no TRT21 emjaneiro de1994 e foi designado paraa única Vara do Trabalho de Caicó,antiga Junta de Conciliação eJulgamento, onde ficou por seteanos. De volta a Natal exerceuatividades no cerimoni-al e assessoria de co-municação e atual-mente está no setorde acórdãos. "Estoucursando o últimoano em Direito. Fizuma série de cursosna área administra-

tiva e vários sobre liderança pessoal eprofissional".

Educado dentro dos padrões reli-giosos da Igreja Batista Regular aprendeua preservar os bons costumes para umaharmoniosa convivência. "Falar de nósmesmos é um exercício de introspecção.É um chamado a autorreflexão. Prefirome definir de acordo com o que ouço dosoutros que me avaliam como uma pessoaamiga, prestativa, batalha dora e que per-siste em realizar seus objetivos".

Nos finais de semana a ocupação temsido escrever e organizar o trabalho deconclusão de curso, além de assistir TV,ouvir rádio, ir ao cinema, teatro, frequen-tar cafeteiras e livrarias. "Vivo em con-stante busca do conhecimento. Tenhosede para aprender cada vez mais, por is-so quando me vejo diante de pessoassábias me calo assim que percebo nelas ahabilidade para transmitir conhecimen-to e não apenas informação e me colococomo aprendiz "eterno" da natureza hu-mana, da comunicação e da vida".

O sonho atual é ajudar as pessoas alutar pela liberdade, justiça e igualdadesocial, fazendo valer seus direitos egarantias fundamentais protegidos pelaConstituição Brasileira. "A busca pelarealização de um sonho, com os pésno chão será sempre lenta, incessante,porque nunca deixamos de sonhar".

Para Edmilson os direitos conquis-tados com luta devem ser valorizadosassim como o sindicato que garante epre serva os direitos da categoria diantedo avanço do capita lismo via globaliza -

ção. "Os Sindicatos existem e tra-balham duro, a maioria deles,para que essa defesa seja dotamanho que a classe trabal-hadora precisa. Ser sindicaliza-do é dispor de uma organiza-

ção que o represente, quelute, que atenda, que

produza resulta-dos e que reivin-dique em prol deuma classe tra-balhadora", fi-nalizou o fu-turo advogado.

incondicional devoto das mães, e-las vivem a vida dos filhos e sofrempor ele o despreparo da sociedade.

Nelma Assunção é mãe de PedroHenrique, de nove anos que há maisde um ano frequenta a APAARN."Ele melhorou em tudo, tá quasefalando, antes usava fraldas, agoranão, elas são profissionais, ensina agente como fazer, agora saber usara internet, a gente aqui só precisade mais condições, mais ajuda",disse Nelma como forma de sensi-bilizar o aumento das contribuições.

A estudante Raquel Isnardo é mãede Thiago, de sete anos. Há quatrofrequenta a associação e apresentaevolução. "Ele melhorou muito, es-creve o nome, tem consciência dasletras, números, adora vir para pisci-na, acalma", disse. Além de autista,Thiago é hiperativo, tem atendimentode duas horas com a psicóloga,fonoaudióloga e aulas pedagógicas."A gente precisa, é uma dificuldadeque eles têm, são poucas pessoas quesabem lidar com eles que precisamaprender a ter mais autonomia e in-dependência", desabafou.

Raquel e as outras 50 famíliasagra decem a contribuição vinda doTRT, pelo convênio com o SIN-TRAJURN e ASTRA 21, que vie -ram através de amizade com Gicéliaque trabalhou no Tribunal por 16anos e fica agradecida pelo reconhe -cimento ao seu trabalho recebido

através das contribuições. "Tenhomuito apreço pelo pessoal doTRT21", disse ela. Raquel deixa umrecado: "o pouquinho que você con-tribui nos ajuda a ter uma vida digna,com segurança. Não desista porquesua contribuição está bem aplica-da, é um trabalho que precisa demais. A gente, como mãe, pede quecontinuem ajudando".

A coordenadora do Sintrajurn,Maria Missilene, contribui com aassociação por considerar o ato desuma importância e solidariedade.“A instituição precisa de nossa aju-da”, disse ela reforçando o convitepara os demais, “contribuir é nos-so papel social e humanitário”.

Os servidores que desejaremaju dar basta entrar em contato como Serviço de Pagamento doTribunal. Além da APAARN exis -te contribuição para o abrigo deido sos Juvino Barreto.

Quem preferir pode depositardiretamente na conta da associação,os dados são:

Banco do Brasil Agência: 3777-X Conta: 7.000-9Para conhecer a instituição o

ende reço é:Avenida Miguel Alcides de

Araújo, 1881 - Cidade Jardim.Telefone: (84) [email protected]

Raquel Isnardo e o filho Thiago, de 7 anos

FOTO: ROSiNEiDE PEREiRA

Page 8: O Bedelho - Abril/2013

espaçodoservidor

A Seção de Assistência Médico-odontológica - SEA MO - de sen vol veum tra ba lho mul ti dis ci pli nar coor de -na do pe la den tis ta Sumaia Nogueira.Quatro den tis tas e três mé di cos, um de -les car dio lo gis ta, in te gram a equi pe quecon ta com três au xi lia res de en fer ma -gem, duas ser vi do ras téc ni cas em es pe -cia li da des di ver sas (que ho je atuam co -mo au xi lia res em odon to lo gia), duas as -sis ten tes ad mi nis tra ti vas e dois es ta giá -rios, um na área de odon to lo gia e ou trana área ad mi nis tra ti va. "Pro fissionaisde ou tras es pe cia li da des co mo psi có lo -gos e nu tri cio nis tas se riam mui to bem-vin dos na Seção, mas ain da não há pre -vi são de ter mos tais ser vi ços. A gen tees tá sem pre rea va lian do is so, te mos boaco mu ni ca ção com a pre si dên cia do TRT o quefa ci li ta uma to ma da de de ci são nes se sen ti do,se for ne ces sá rio", es cla re ceu Sumaia.

Os mé di cos aten dem vá rios pa cien tes pordia, além de rea li za rem exa mes pe rió di cos, pe rí -cias, ho mo lo ga ção de ates ta dos, par ti ci pa ção emjun ta mé di ca en tre ou tras ati vi da des in ter nas."Nossa preo cu pa ção é ter uma qua li da de no aten -di men to, os mé di cos são pro fis sio nais al ta men -te qua li fi ca dos e pres tam um ser vi ço de ex ce lên -

cia", ex pli cou. Os pro fis sio nais mé di cos se reú nem to das as

segundas-feiras à tar de a fim de rea li zar pro ce di -men tos re la ti vos à Junta Médica, tra çar me tas,ava liar con du tas e de fi nir no vas di re tri zes em proldo ser vi dor e dos ma gis tra dos. "A gen te fi ca li -son jea do em ver que um ser vi dor, de ma nei ra es -pon tâ nea, veio elo giar o ser vi ço pres ta do. Todosos dias te mos o cui da do de fa zer o me lhor, des dea lim pe za do am bien te até ideias no vas pa ra serum ser vi ço de ex ce lên cia", dis se Sumaia ao sa ber

da ini cia ti va da co le ga de Tribunal Heliana.O se tor es tá se or ga ni zan do pa ra rea -

li zar a edi ção anual do Dia da Conscien -tização da Saúde, e con vi dou o SIN TRA -JURN pa ra uma par ti ci pa ção mais efe ti -va con tri buin do in clu si ve com su ges tões."O sin di ca to po de ser um por ta-voz pa ranos di re cio nar pa ra as me lho rias, es ta -mos aqui pa ra ser vir. O sin di ca to po deapoiar nos sos ser vi ços pa ra o ma gis tra doe ser vi dor".

A SEA MO dis põe tam bém de aten di -men to odon to ló gi co pa ra ma gis tra dos, ser -vi do res e de pen den tes até 17 anos. Alémda ma nu ten ção pre ven ti va dos ser vi do rese ma gis tra dos, o nú cleo odon to ló gi co daSeção rea li za os Programas Cárie Zero,des ti na do a de pen den tes de ze ro a três

anos, e o Programa de Atendimento à Gestante. A SEA MO bus ca aco lher as ne ces si da des

dos ser vi do res que po dem ser re la cio na das à saú -de fí si ca ou men tal, até mes mo ca sos mais gra vesque ne ces si tem de um pri mei ro aten di men to an -tes de en ca mi nhar a um pron to so cor ro, se for oca so. "Valorizamos mui to o tra ba lho em equi pe ees ta mos sem pre bus can do me lho rias e es ta mosaber tos às su ges tões do ser vi dor", fi na li zou a as-sistente-chefe do se tor.

Servindo ao servidor

Natal, Abril de 20138O Bedelho estreia um novo espaço destinado ao sindicalizado que deseja ver algum

tema de seu interesse divulgado no jornal. Aqui sua sugestão pode virar notícia. Fique àvontade para enviar sua sugestão, pedido ou ideia para o e-mail: [email protected]

Estreamos com a SEAMO - o tema foi sugerido pela servidora Heliana Dantas, quejá foi entrevistada pelo Bedelho na edição de setembro do ano passado sobre o trabalhodesenvolvido por ela e Walter Aquino no Setor de Aternação do TRT.

Caros colegas e autoridades do TRT21ª Região, pretendo nestas poucaspalavras expressar o meu sentimentopela passagem da minha aposentadoriaque ocorreu no último dia 14 de abril.

Até aqui viajamos juntos.Passamos por vilas e cidades, ca-

choeiras e rios, bosques e florestas.Não faltaram os grandes ob-

stáculos.Frequentes foram as cercas que nos

ajudaram a transpor abismos...As subidas e descidas foram uma

realidade sempre presente.Juntos, percorremos retas, nos

apoiamos nas curvas, descobrimoscidades.

E, finalmente, chegou o momento

em que vou seguir viagem sozinha...Que as experiências neste percurso

compartilhadas sejam a alavanca paraque eu alcance a felicidade de atingir aminha meta, ha alguns anos já traçada.

Não posso deixar de agradeceràqueles que, mesmo de fora, estive -ram sempre presentes e me ajudarama chegar até aqui.

Agradecimento especial à minhafamília que sempre me apoiam nosbons e nos maus momentos.

E, creiam, levarei comigo memóriastambém daquelas pessoas que não meapoiaram, não foram companheiras,nem tão pouco confortadoras.

Estas, não souberam me com-preender que, de fato, não é uma tare-

fa muito fácil.Acreditem, até estes ajudaram no

meu crescimento pessoal e profis-sional.

Agradeço a generosidade, a paciên-cia e consideração dos meus superiores.

Essas palavras se tornaram impres -cindíveis neste momento tão impor-tante da minha vida.

E, como todos já sabemos, o fu-turo não nos pertence, e por isso medespeço de todos do convívio profis-sional assim, na esperança de que umdia, quem sabe, possamos nos encon-trar numa outra caminhada, quem s-abe ainda neste plano material, ou não.

V era Lúcia Faustino da silva

Tec. Judiciária aposentada do TRT - 21ª Região

Despedida

FOTO: ROSiNEiDE PEREiRA