O PROCESSO DE JUVENILIZAÇÃO NO CEEBJA DE UMUARAMA · heterogeneidade das turmas, que abrigam...

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O ALUNO DO CEEBJA DE UMUARAMA: sujeitos de direitos na história e na política dessa modalidade

Onilde Garcia Stevanelli 1

Edinéia Fátima Navarro Chilante2

RESUMO O presente artigo traz os resultados de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Estado do Paraná. O objeto do estudo aqui apresentado é a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo é apresentar resultados da pesquisa de campo e bibliográfica que buscou analisar o perfil do aluno da Educação de Jovens e Adultos que estuda no Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos (CEEBJA) de Umuarama. Utilizamos de pesquisa bibliográfica e de campo, por meio de questionário para delinear as principais características do aluno do CEEBJA Umuarama. Tal pesquisa deve subsidiar as práticas pedagógicas desenvolvidas na instituição de modo a garantir o direito à Educação de qualidade para Todos como preconiza a legislação vigente.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Políticas Públicas. Direito à Educação.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo traz os resultados de pesquisa desenvolvida no âmbito do

Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Estado do Paraná. O objeto

do estudo aqui apresentado é a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo é

apresentar resultados da pesquisa de campo e bibliográfica que buscou analisar o

perfil do aluno da Educação de Jovens e Adultos que estuda no Centro Estadual de

Educação Básica de Jovens e Adultos (CEEBJA) de Umuarama.

As inquietações manifestadas pelos docentes da Educação de Jovens e

adultos desde a inclusão dos adolescentes com idade inferior a 18 anos, nesta

modalidade de ensino, motivam-nos a realização deste trabalho investigativo. Nossa

intenção, neste contexto, é de refletir sobre, quem é o sujeito que ora procura sua

escolarização no CEEBJA Umuarama. Entendemos que a EJA é uma modalidade

que se propõe a atender um público ao qual foi negado a direito à educação durante

a infância e/ou adolescência. Dentre os motivos que levam a não conclusão do

processo de escolarização, citamos a carência de políticas públicas educacionais e

1 Professora da rede Pública Estadual de Ensino do Paraná

2 Doutora em Educação pela Unicamp. Orientadora PDE da UNESPAR – Campus Paranavaí

a consequente não observância dos direitos constitucionais, que deveria favorecer a

educação para todos ao longo do tempo.

Em função dessas inquietações, desenvolvemos o Projeto de Intervenção

Pedagógica, desenvolvido no âmbito do PDE – Programa de Desenvolvimento

Educacional do Governo do Estado do Paraná. Em nossa trajetória de estudos

analisamos a história da educação brasileira e a legislação vigente para a EJA,

trazendo à luz o direito legal para os jovens e adultos com pouca ou nenhuma

escolarização.

O estudo desenvolvido no âmbito da intervenção pedagógica, por nós

realizados, contou com uma metodologia de trabalho organizada em oito encontros

de quatros horas com a participação de professores, equipe administrativa e

pedagógica do Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos de

Umuarama (CEEBJA). Nestes encontros buscamos subsídios teóricos na história da

Educação e da EJA no Brasil. Ainda, desenvolvemos estudos referentes à legislação

que rege a EJA e, por último analisamos, as informações coletadas por meio de

Questionário3 aplicado aos alunos do CEEBJA Umuarama com objetivo de conhecer

o perfil dos alunos que frequentam esta escola.

Ressaltamos que a participação dos professores da EJA foi proveitosa, pois

se considerou que é necessário o enriquecimento da metodologia aplicada em sala

de aula, com criatividade, fazer uso das tecnologias adequadas para o ensino

aprendizagem, proporcionando aulas mais atraentes, levando em conta a

heterogeneidade das turmas, que abrigam adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Os objetivos que levam estes sujeitos de volta à escola são variados: ingresso no

curso superior, busca por qualificação profissional ou realização pessoal.

Consideramos que para compreender os sujeitos que procuram a EJA, faz-se

necessário observar e entender as ações organizadas pelo sistema educacional. Ou

seja, analisar as práticas e as políticas educacionais vigentes em nosso país que

continuam produzir a distorção idade/série por meio da evasão e reprovação. Disso

surgem os reprovados, indisciplinados, marginalizados, que ao longo dos anos

vêem-se “excluídos”, abandonados, repetentes, não pertencentes aquele grupo,

classe ou turma. Diante da situação o caminho para completar sua escolarização é a

Educação de Jovens e Adultos.

3 Anexo: Questionário

Neste texto, trazemos a legislação que rege a Educação de Jovens e Adultos

no Brasil e, por último os resultados do questionário aplicado aos alunos do CEEBJA

Umuarama, delineando o perfil dos alunos que procuram esta escola.

2. PRECEITOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Merece destaque a afirmação de Jamil Cury (2002), pois vem de encontro aos

nossos anseios, no sentido de mostrar que o direito ao acesso à escolarização do

indivíduo em qualquer idade possibilita a transformação da sociedade, na qual

aponta que:

[...] “a escolarização do indivíduo é entendido como um direito fundamental, fazendo parte da herança cultural, onde o saber sistemático torna o cidadão capaz de se apossar de padrões cognitivos e formativos pelos quais tem maiores possibilidades de participar dos destinos de sua sociedade e colaborar na sua transformação. ( CURY, 2002, p. 7).

A partir dos estudos realizados e relatados até então, encontramos ainda a

legislação que assegura e subsidia o acesso do indivíduo acima de 15 anos em

escolarizar-se por meio da modalidade de ensino EJA. A Constituição Federal de

1988 em seus artigos 205 aos 208 explicita que:

Art. 205. “A educação como direito de todos e dever do estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Art. 208. “O dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria” (BRASIL, 1988).

Enfatizamos ainda que a Constituição Federal definiu a forma de distribuição

dos recursos financeiros que deveriam ser destinada à educação pública por meio

da criação do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção do Ensino Fundamental e

Valorização do Magistério – FUNDEF, através da Emenda Constitucional 14/96.

Porém, este fundo ao redistribuir os recursos para a educação excluía a

Educação de Jovens e Adultos contribuindo para a transferência das

responsabilidades para com a EJA aos municípios. Em 2007 esse fundo foi

substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica

(FUNDEB), que ampliou o repasse de recursos financeiro para assegurar e custear

a educação básica, incluindo-se a EJA, por meio da Lei 11.494/2007.

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDBEN, nº. 9.394 de 1996

apresenta como princípio e fins da educação “o pleno desenvolvimento do educando

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”

[...].(BRASIL, LDB 9394/96), contemplando a Educação de Jovens e Adultos nos

artigos 37 e 38.

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. § 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames. (BRASIL, 1996).

Considero oportuno ressaltar que a LDB de 1996 aponta a idade mínima para

os Exames Supletivos, porém não define a idade para ingresso na modalidade EJA.

Contudo no ano de 2010 foi regulamentada a questão da idade mínima para a EJA,

sendo que recentemente foi aprovado o Parecer nº. 06/2010 CNE/CEB em 07 de

abril de 2010 que define a idade de 15 anos para ingressar na EJA de Ensino

Fundamental. Com isso percebe-se que os alunos com idade/série defasada

procuram esta modalidade para concluir sua escolarização na educação básica.

O Parecer CNE/CEB 6/2010, aprovado em 7 de abril de 2010, na qual trata

das Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos – EJA, sendo

relatores: Adeum Hilário Sauer, Cesar Callegari, Clélia Brandão Alvarenga Craveiro,

Francisco Aparecido Cordão, Maria das Dores de Oliveira, Mozart Neves Ramos e

Raimundo Moacir Mendes Feitosa, tendo como assunto: Reexame do Parecer

CNE/CEB nº. 23/2008, que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação de

Jovens e Adultos – EJA, nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade

mínima de 15 (quinze) anos para ingresso nos cursos de EJA e a certificação nos

exames da Educação de Jovens e Adultos.

Todavia percebe-se que no primeiro momento não houve consenso na idade

mínima para a EJA, porém prevaleceu com está composto a legalidade para os

Exames Supletivos que é a idade de 15 anos para o Ensino Fundamental e 18 anos

para o Ensino Médio, com as seguintes considerações:

A questão não é de todo pacífica e, portanto, não é de fácil solução. Alguns pontos merecem ser considerados. O próprio documento do consultor traz a opinião dos não defensores da alteração da idade: “Para eles, tal condição de desamparo de jovens entre 15 e 18 anos ficaria ainda mais precária dada à situação real de orfandade que se tem verificado na prática de oferta de oportunidades educacionais dos sistemas de ensino. É como se o adolescente e o jovem dessa faixa etária ficasse em uma espécie de não-lugar” que, associado à outra condicionante social, poderia ser aproveitado por correntes marginais fora do pacto social”. O texto que subsidiou o debate diz do conhecimento dos “prós e contras da fixação de uma idade mínima para ingresso e certificação de EJA”. ( BRASIL, 2010, p. 5).

O Conselho Nacional de Educação (CNE), por intermédio da Câmara de

Educação Básica (CEB), expediu a Resolução CNE/CEB nº. 3, de 15 de junho de

2010, tomando como referência o Parecer CNE/CEB 6/2010, aprovado pelo

Ministério da Educação em 07 de abril de 2010, instituiu as Diretrizes Operacionais

para a EJA. Este documento apresenta 13 artigos que normatizam, em âmbito

nacional, a educação de pessoas jovens e adultas em todas as suas modalidades. A

função do documento é estabelecer as Diretrizes Operacionais para a Educação de

Jovens e Adultos nos aspectos relativos à duração dos cursos, a idade mínima para

ingresso nos cursos de EJA, a certificação nos exames de EJA e a Educação de

Jovens e Adultos desenvolvidos por meio da Educação a Distância.

No Estado do Paraná a Educação de Jovens e Adultos é normatizada pelo

Parecer CEE/CEB N.º 1.160/10 de 02 de dezembro de 2010 em atendimento ao

Parecer CNE/CEB nº. 06/2010, a Resolução n.º 03, de 15 de junho/2010, do

CNE/CEB, que fixa a idade mínima de 15 anos para ingressar na EJA. Apontamos

ainda a Deliberação nº. 05/2010 CEE/PR do Conselho Estadual de Educação do

Paraná, aprovado em 03 de dezembro de 2010, que estabelece as normas para a

Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental e Médio do Sistema de

Ensino do Paraná.

3. OS SUJEITOS QUE PROCURAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Pensar no sujeito da EJA é trabalhar com a diversidade que abrange os jeitos

de pensar, agir e ser, que constitui a sociedade brasileira, é preciso reconhecer

esses sujeitos como atuantes. Uma das evidências é a forma em que este sujeito

deixou de ser abstrato, que foi através da exclusão proveniente de várias maneiras.

Ainda sobre essa questão destacamos alguns pontos do documento da Secretaria

de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – (SECAD – MEC) elaborado

em 2008 abordando sobre o direito de aprender na EJA. Tal direito perpassa pela

Declaração Universal dos Direitos Humanos desde 1948 e pela Constituição

Brasileira de 1988, nestes termos:

Tratar a EJA como direito significa reafirmar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, para a qual a educação constitui direito fundamental da pessoa, do cidadão; mais do que isto significa criar, oferecer condições para que esses direitos sejam, de fato, exercidos. Desde o final da primeira metade do século XX, os sistemas nacionais de educação vêm decidindo seus rumos e filosofia a partir da prioridade política assumida por todos os Estados - nação que assinaram a referida Declaração. Entre nós, brasileiros, só em 1988 o direito à educação para todos voltou à Constituição Federal, devendo-se abandonar, portanto, qualquer lógica de oferta de atendimento como “oportunidade” e “chance” outorgadas à população. Como direito, a EJA é inquestionável e por isso tem de estar disponível para todos, como preceituado pela Constituição Federal. (SECAD, 2008. p.1).

Nosso objetivo é identificar quem são esses sujeitos, que por vários motivos

ao longo da vida foram excluídos do espaço escolar, não tendo a oportunidade

concluir sua escolarização, na qual compreendemos que:

A EJA é espaço de tensão e aprendizado em diferentes ambientes de vivências, que contribuem para a formação de jovens e de adultos como sujeitos da história. Negros, brancos, indígenas, amarelos, mestiços; mulheres, homens; jovens, adultos, idosos; quilombolas, pantaneiros, ribeirinhos, pescadores, agricultores; trabalhadores ou desempregados — de diferentes classes sociais; origem urbana ou rural; vivendo em metrópole, cidade pequena ou campo; livre ou privado de liberdade por estar em conflito com a lei; pessoas com necessidades educacionais especiais – todas elas instituem distintas formas de ser brasileiro, que precisam incidir no planejamento e execução de diferentes propostas e encaminhamentos para a EJA. (SECAD, 2008. p.1).

Acreditamos que antes de qualquer conceito que se tenha em relação aos

educandos da EJA é importante possibilitar a estes construírem identidade como

sujeitos no meio em que estão inseridos e se reconhecerem enquanto pessoas que

fazem parte da sociedade, com direitos e deveres. Oportunizá-los a buscar o

conhecimento, de forma passiva e dialógica, onde sua realidade vivida o ajude a

romper e transformar sua realidade de forma consciente, possibilitando que ao

educando do EJA um saber/cultural sistematizado.

4. PERFIL DOS ALUNOS DO CEEBJA DE UMUARAMA

Atualmente a educação de jovens e adultos passa por um grande desafio,

representado pelo crescente público formado por adolescentes, jovens e adultos.

Em sua grande maioria são alunos excluídos do ensino regular, com histórico de

vida escolar mal sucedida que almeja superar as dificuldades apresentadas e

acelerar seus estudos, com intenção de recuperar o tempo perdido.

Com o objetivo de traçar o perfil dos alunos do CEEBJA Umuarama, situado

no Município de Umuarama, Estado do Paraná realizamos uma pesquisa, após

observamos a crescente demanda de adolescentes matriculados na modalidade de

ensino EJA, destinada aos jovens e adultos que não se escolarizaram na idade

própria.

A instituição em foco tem a denominação Centro Estadual de Educação

Básica para Jovens e Adultos de Umuarama (CEEBJA Umuarama), localizado na

Avenida Maringá nº. 5035, como sede, no município de Umuarama Estado do

Paraná. Possui demanda discente atualmente de 1.992 alunos, e demanda docente

de 98 professores, distribuídos entre os Cursos do Ensino Fundamental – Fase I e

Fase II e Ensino Médio, com atendimento nos turnos da manhã, tarde e noite.

A oferta da modalidade EJA é organizada de forma coletiva ou individual,

sendo desenvolvida atividades nos cursos Fundamental e Médio. Na Organização

Coletiva a escola possui 988 alunos matriculados em três turnos (manhã, tarde e

noite). Na Organização Individual possui 512 alunos matriculados em dois turnos

(tarde e noite). A escola atende, ainda, em cinco pontos com as Ações Pedagógicas

Descentralizadas (APEDs).

As APEDs4, são compostas por turmas coletivas do ensino Fundamental Fase

II e Ensino Médio, que funcionam no período noturno, utilizando salas cedidas pelas

escolas municipais e estaduais, em diversos locais jurisdicionados ao Município de

Umuarama. Realiza atendimento ao Centro de Socioeducação (CENSE) de

Umuarama, no período diurno (manhã e tarde), desde sua abertura em 2004, com

22 educandos em regime de privação de liberdade e a Penitenciária Estadual de

Cruzeiro do Oeste (PECO), atuando na escolarização de 250 pessoas cumprindo

pena em regime fechado.

Realizamos a pesquisa entre os dias 03 a 15 do mês de março de 2013,

somente na sede do CEEBJA Umuarama. Distribuímos questionários de igual

quantidade em todos os períodos, sendo 40 formulários com o questionário por

período em dias diferentes. O questionário (em anexo) é composto de 32 questões

formadas por três itens: I – Dados Pessoais, II - Condição de Habitação e Atividade

Remunerada, III – Escolarização. Os questionários foram aplicados por amostragem.

No período da manhã, distribuímos vinte questionários para o Ensino Fundamental

na Organização Coletiva, durante as aulas de Geografia e Ciências, vinte

questionários para o Ensino Médio na Organização Coletiva durante a disciplina de

Sociologia. No período da tarde, distribuímos 20 questionários para o Ensino

Fundamental na Organização Individual durante as aulas de Inglês e Língua

Portuguesa, e em dias diferentes distribuímos 20 questionários para Ensino Médio

durante as aulas de História na Organização Coletiva. No período da noite,

distribuímos 20 questionários para o Ensino Fundamental durante a disciplina de

Língua Portuguesa na Organização Coletiva e 20 questionários no Ensino Médio

durante a aula de História na Organização Coletiva. Tivemos um total de 120

questionários respondidos, cujos dados foram tabulados e analisados para

verificação do perfil do educando da EJA, conforme apresentamos a seguir:

4 Tais turmas estão sob a responsabilidade da sede administrativamente, que são; Escola Municipal

Análides Caruso - Parque Industrial com uma turma; Escola Municipal Evangélica – Praça Tiradentes com duas turmas; Colégio estadual Lourenço Filho – Distrito de Serra dos Dourados, com uma turma; Escola Estadual Rural de Casa Branca - Município de Xambrê, com uma turma, com o total de 220 alunos.

SEXO

44%

56%

MASCULINO

FEMININO

ESTADO CIVIL

51%

30%

7%

8%4%

Solteiro

casado(a)/união

estável

viúvo

separado(a)/divor

ciado(a)

outro

IDADE

30%

13%9%11%

10%

27%

de 14 a 18 anos

de 19 a 24 anos

de 25 a 30 anos

de 31 a 35 anos

de 36 a 40 anos

mais de 40 anos

I – DADOS PESSOAIS

Gráficos 1, 2 e 3 – Sexo, idade e estado civil dos alunos do CEEBJA Umuarama.

Fonte: Dados coletados pela autora in loco, 2013.

Conforme dados acima se verifica que a demanda discente do CEEBJA de

Umuarama – Sede, apresenta como dados pessoais um público composto pela

maioria de alunos do sexo feminino. Sendo que os alunos do sexo masculino

aparecem em maior número no período noturno. A maioria dos educandos(as) são

solteiros, jovens e adolescentes com idade inferior a dezoito anos, porém observa-se

uma porcentagem próxima de educandos(a) com mais de quarenta anos, havendo, de

fato, uma heterogeneidade nas faixas etárias para esta modalidade. Quantos às

condições de moradia temos:

A RENDA FAMILIAR MENSAL DE

SUA CASA

21%

24%24%

14%

17%

R$ 780,00

R$ 781,00 A

R$ 1.300,00

R$ 1.301,00 A

R$ 1.820,00

R$ 1.821,00 A

R$ 2.600,00

ACIMA DE

R$ 2.601,00

QUAL SUA ATIVIDADE

PROFISSIONAL ATUAL

16%6%4%

48%

5%

21%

Estudante

Aposentado

Desempregado

Empregado

Do lar

Não Respondeu

Gráfico 4 – Local de residência dos alunos do CEEBJA Umuarama.

CIDADE E BAIRRO EM QUE

RESIDE

43%

57%

Umuarama/Centro

Umuarama/Bairros

Fonte: Dados coletados pela autora in loco, 2013.

Em relação à condição de habitação, vemos que a maioria são moradores

dos diversos Bairros da cidade de Umuarama, morando junto com a família, com

moradia de casa própria, com três a quatro pessoas na mesma residência. Utilizam

transporte próprio ou coletivo para se locomoverem até a escola. Não freqüentam

outro curso fora do CEEBJA de Umuarama. Outra questão, relativa à atividade

remunerada pudemos constatar que:

Gráficos 5 e 6 – Atividade profissional e renda familiar de residência dos alunos do CEEBJA

Umuarama.

Fonte: Dados coletados pela autora in loco, 2013.

Em relação à atividade remunerada, podemos verificar que a maioria dos os

educandos(a) apresentam-se, no momento somente como estudantes. Uma

porcentagem próxima são alunos empregados, principalmente os educandos que

HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ ESTÁ

ESTUDANDO NO CEEBJA

57%26%

14% 3%

Menos de um

ano

De um a dois

anos

Mais de dois

anos

Não lembro/não

sei

VOCÊ FOI REPROVADO(A)

ALGUMA VEZ QUANDO ERA

CRIANÇA

31%

29%14%

17%9%

Não

Sim, uma vez

Sim, 2 vezes

Sim, 3 vezes ou

mais

Sim, não lembro

quantas vezes

QUANTAS VEZES POR SEMANA

COSTUMA VIR PARA ESCOLA

13%

40%

47%

Uma a duas

vezes

três a quatro

vezes

Todos os dias

estudam no período noturno. Observamos nos questionários, também que entre

aqueles que se encontram inseridos no mercado de trabalho a renda familiar varia

de R$ 781,00 a R$ 1.820,00. Esta renda é obtida por uma ou duas pessoas da

família.

III – ESCOLARIZAÇÃO

Gráficos 7 e 8 e 9 – Tempo de estudo no CEEBJA, frequência semanal e reprova na infância

dos alunos do CEEBJA Umuarama.

Fonte: Dados coletados pela autora in loco, 2013.

Quanto aos dados de escolarização anterior e atual dos alunos do CEEBJA

Umuarama, vemos que a maioria estuda na escola há menos de um ano. Outra

informação importante e que corrobora com as análises do perfil dos alunos da EJA

e quanto à reprovação em idade considerada apropriada. Observamos que uma

QUAL A PRINCIPAL RAZÃO QUE O (A)

LEVOU A ESTUDAR NA EJA

30%

36%

34%

Ingressar, manter-

se ou buscar

melhor emprego e

salário

Desejo de concluir

o que havia

interrompido

Desejo de

continuar os

estudos em nível

mais elevado

porcentagem significativa dos alunos já teve reprovação de uma ou mais vezes no

período em que estiveram na escola. Isso significa que as escolas de EJA trabalham

com um público que traz consigo experiências negativas em relação à escola.

Demandando para este público uma atuação que leve estes dados em

consideração.

Quanto à forma de atendimento que atende a este público temos as seguintes

respostas:

Gráfico 10 – Tipo de atendimento preferido pelos alunos do CEEBJA Umuarama.

QUE TIPO DE ATENDIMENTO MAIS

ATENDE AS SUAS

NECESSIDADES

34%

66%

Individual

Coletivo

Fonte: Dados coletados in loco pela autora, 2013.

Os educandos comparecem à escola todos os dias, matriculando-se em maior

número possível de disciplinas. De acordo com os respondentes a preferência é pelo

atendimento na Organização Coletiva, porque consideram ser tempo menor para

conclusão da disciplina e atender as necessidades dos alunos.

Gráfico 11 – Razão que leva o aluno a estudar no CEEBJA Umuarama.

Fonte: Dados coletados in loco pela autora, 2013.

QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOS

QUE LEVARIAM VOCÊ A

ABANDONAR O CURSO

8%

23%

8%21%5%

31%

4%

Relação

professor-aluno

Dificuldades na

aprendizagem

Falta de dinheiro

para ir ao curso

Dificuldade de

conciliar trabalho

e estudo

Motivos

financeiros

Problemas de

saúde

Falta de apoio da

Coord/Direção da

Escola

A reposta à questão proposta acima, quanto aos motivos que levaram a

buscar a complementação de sua escolarização na EJA, aprece como principal

razão o desejo de concluir os estudos interrompidos, e também continuar os estudos

em nível mais elevado. O que nos chama atenção é que a questão

emprego/promoção de cargo não aparece como prioridade para os respondentes.

Gráfico 12 – Principais motivos que leva o aluno a abandonar o curso no CEEBJA Umuarama.

Fonte: Dados coletados in loco pela autora, 2013.

Outra questão que foi apresentada aos alunos é quanto às dificuldades em

relação à Escola. Nas respostas aparecem como preocupação significativa as

dificuldades em relação à aprendizagem, sendo essa a maior dificuldade para

manter-se no CEEBJA e ainda, os problemas de saúde são apontados como a

principal causa que levariam o aluno a abandonar o curso. As disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa foram indicadas com as de maior dificuldade no

curso, sendo que as disciplinas que mais gostam são: Língua Portuguesa e Artes.

Quanto ao apoio para permanecer no curso, encontram principalmente, dos

familiares.

Salientamos que por meio desta pesquisa verificamos que os resultados

apontam, de fato para o processo conhecido como “juvenilização” do aluno da EJA

no CEEBJA de Umuarama - Sede. No entanto, da pesquisa ficam questões a serem

consideradas na organização da escola de forma a atender às necessidades de

público.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dessa nova realidade consideramos que a modalidade de ensino

Educação de Jovens e Adultos passa por um grande desafio, representado pelo

crescente aumento do público jovem, onde na sua grande maioria, são alunos

excluídos da escola regular, com um histórico de vida escolar mal sucedida. Este

novo grupo social almeja superar as dificuldades apresentadas e acelerar seus

estudos, com o intuito de recuperar o tempo perdido, trazendo consigo uma relação

de tensão e conflito de experiências anteriores.

De outro lado temos o público formado pelos adultos e idosos que retornam

para a escola para concluírem seus estudos, pois não tiveram oportunidade na idade

própria, apresentando uma perspectiva mais de integração sócio-cultural, neste

contexto, nos deparamos com os novos desafios de lidar com a grande diferença

cultural e de faixa etária presente nesta modalidade.

Cabe a nós educadores refletirmos sobre as metodologias adequadas e

procurarmos caminhos que levam à superação destes obstáculos, favorecendo uma

educação de qualidade para todos os envolvidos.

Sabemos que é uma prática delicada, mas precisamos avançar, uma vez que

estes estão assegurados por lei, são sujeitos com direitos assegurados, devemos

integrá-los, envolve-los é possível, basta olharmos de maneira diferente, porém os

caminhos para isso ainda nos parecem como algo nebuloso, carece ser

descortinado, pois essa é uma tarefa diária, que nós devemos instigar e direcionar.

O diálogo é sem dúvida a porta para um bom trabalho em sala de aula, pois é

no dia-a-dia que a escola possibilitará o exercício de diferentes papeis, em grupos

variados, facilitando a integração destes jovens e adultos em um contexto maior.

Percebemos que o grupo juvenil da EJA, oriundos de diversas situações

sociais, traz consigo uma história de fracasso escolar, auto-estima baixa, porém aos

que tem acesso à escola cabe ela ensinar, isto é, garantir a aprendizagem de

conteúdos e certas habilidades também, pois será indispensável para a vida em

sociedade e o exercício da cidadania.

A escola não pode fazer tudo sozinha, contudo pode contribuir no processo

de inserção destes jovens e adultos, oferecendo a eles instrumentos de

compreensão da realidade e favorecer sua participação em relações sociais

diversificadas e cada vez mais amplas, neste contexto ela será mediadora entre o

cotidiano do aluno, sua prática social e o ensino formal, e é somente nesta relação

que a educação irá de fato se efetivar.

Os resultados mostraram o novo perfil do educando do CEEBJA de

Umuarama – Sede, percebe-se que a partir da aprovação do Parecer CNE/CEB

06/2010, Resolução CNE/CEB 03/2010 e Deliberação CEE/PR 05/2010, podemos

constatar que o público para a EJA esta ingressando cada vez mais jovens, na qual

devemos considerar que a vida juvenil e a vida adulta são também tempos para

aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de

outubro de 1988. São Paulo: Saraiva 2002.

________Leis Diretrizes e Bases – LDB nº. 9.394/96, aprovada em 20 de dezembro de 1996. Brasília DF.

________ MEC – CNE/CEB. Resolução nº. 3 de 15 de junho de 2010. Brasília DF- 2010.

________ MEC - CNE/CEB Parecer nº. 6/2010 do CNE/CEB aprovado em 07 de abril de 2010. Brasília – DF.

________ MEC – SECAD - Documento Base: Desafios da Educação de Jovens e Adultos no Brasil - Sujeitos da Educação de Jovens e Adultos. 20 mar. 2008, p.1. Brasília – DF. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/confitea_docbase.pdf.> Acesso: 04 out. 2012.

CHILANTE, Edinéia Fátima Navarro – A educação de jovens e adultos brasileiros pós- 1990: reparação, equalização e qualificação/ Edinéia Fátima Navarro Chilante – Maringá, PR: [s.n.], UEM - 2005, 213f.

CURY, Carlos Roberto Jamil. Direito à Educação: direito à igualdade, direto à diferença. Cadernos Pesquisa nº. 116 – São Paulo, julho/2002.

________, Carlos Roberto Jamil. Por uma nova Educação de Jovens e Adultos. In: TV Escola, Salto para o Futuro. Educação de Jovens e Adultos: continuar e aprender por toda vida. Boletim 20 a 29 set 2004, p. 1. Disponível em: < www.cereja.org.br/arquivos_upload/saltofuturo_eja_set2004_progr2.pdf > Acesso em: 04 jun. 2012.

ENEJAS: Disponível em: <http://www.forumeja.org.br>. Acesso em: 30 maio 2012.

PARANÁ - CEE/CEB Parecer n.º 1.160/2010 aprovado em 02 de dezembro de 2010 . Curitiba – PR.

________, CEE/CEB Deliberação nº.05/2010 CEE/PR, aprovado em 03 de dezembro de 2010. Curitiba – PR.

_______- SEED/DEJA – DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, 2006. CURITIBA - PR.

Anexo - QUESTIONÁRIO

I – DADOS PESSOAIS

1. Sexo: ( ) masculino ( ) feminino

2. Estado civil:

( ) solteiro(a) ( ) casado(a)/união estável

( ) viúvo(a) ( ) separado(a)/divorciado(a)

( ) Outro

3. Idade:

( ) de 14 a 18 anos ( ) de 19 a 24 anos

( ) de 25 a 30 anos ( ) de 31 a 35 anos

( ) de 36 a 40 anos ( ) mais de 40 anos.

4. QUAL A FORMAÇÃO ESCOLAR DE SEUS

PAIS?

( ) Não estudou

( ) 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental

( ) 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental

( ) Ensino Médio (2° grau)

II – CONDIÇÃO DE HABITAÇÃO E

ATIVIDADE REMUNERADA

1. CIDADE E BAIRRO EM QUE RESIDE?

_____________________________________

2. VOCÊ RESIDE?

( ) com sua família ( ) com parentes

( ) com amigos de favor

3. TIPO DE MORADIA?

( ) Própria quitada ( ) Cedida

( ) Alugada ( ) Financiada

( ) Outro. Qual? _______

4. QUANTAS PESSOAS MORAM NA CASA

EM QUE VOCÊ RESIDE? ________________

5. QUE MEIO DE TRANSPORTE VOCÊ

UTILIZA PARA IR À AULA NO CEEBJA?

( ) a pé ( ) carona ( ) transporte coletivo

( ) bicicleta ( ) transporte próprio

6. VOCÊ FREQUENTA ALGUM CURSO

FORA DE CEEBJA?

( ) sim ( ) não Qual?_______________

7. NO MOMENTO, VOCÊ ESTÁ?

( ) empregado ( ) desempregado

( ) autônomo ( ) somente estudante

8. QUAL A SUA ATIVIDADE PROFISSIONAL

ATUAL? _____________________________

9. ASSINALE A RENDA FAMILIAR MENSAL

DE SUA CASA:

( ) R$ 780,00

( ) DE R$ 781,00 A R$ 1.300,00

( ) DE R$ 1.301,00 A R$ 1.820,00

( ) DE R$ 1.821,00 A R$ 2.600,00

( ) ACIMA DE 2.601,00

10 QUANTAS PESSOAS CONTRIBUEM

PARA A OBTENÇÃO DESSA RENDA

FAMILIAR? ( ) UMA ( ) DUAS

( ) TRÊS ( ) QUATRO

( ) ACIMA DE QUATRO

III - ESCORALIZAÇÃO

1. QUE NÍVEL DE ENSINO FREQUENTA?

( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio

2. HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ ESTÁ

ESTUDANDO NO CEEBJA

( ) Menos de 1 ano ( ) De 1 a 2 anos

( ) Mais de 2 anos ( ) Não lembro ou não sei

3. QUANDO VOCÊ ERA CRIANÇA,

ABANDONOU A ESCOLA ALGUM TEMPO?

( ) Não. ( ) Sim, por menos de 1 ano

( ) Sim, por 1 ano ( ) Sim, por 2 ou mais

anos. ( ) Nunca parei de estudar

4, VOCÊ FOI REPROVADO (A) ALGUMA VEZ

QUANDO VOCÊ ERA CRIANÇA?

( ) Não ( ) Sim, uma vez

( ) Sim, 2 vezes ( ) Sim, 3 vezes ou mais

( ) Sim, mas não me lembro quantas vezes

ESTE QUESTIONÁRIO TEM POR OBJETIVO CONHECER O PERFIL DO ALUNO QUE ESTUDA NO CEEBJA DE

UMUARAMA. AS RESPOSTAS SERÃO ANALISADAS COMO PARTE DO TRABALHO DESENVOLVIDO NO ÂMBITO DO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL (PDE) DO GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

( ) Não me lembro

5. QUE PERÍODO COSTUMA VIR PARA A

ESCOLA (CEEBJA)?

( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite

6. QUANTAS VEZES POR SEMANA

COSTUMAM VIR PARA ESCOLA?

( ) uma a duas vezes

( ) três a quatro vezes

( ) todos os dias

7. QUE TIPO DE ATENDIMENTO MAIS

RECEBE? ( ) Individual ( ) Coletivo

8. QUE TIPO DE ATENDIMENTO MAIS

ATENDE A SUAS NECESSIDADES?

( ) Individual ( ) Coletivo

9. DEPOIS QUE VOCÊ ENTROU PARA A

EJA, VOCÊ PAROU DE ESTUDAR ALGUMA

VEZ? ( ) Não ( ) Sim

10. QUANDO VOCÊ NÃO ENTENDE

ALGUMA COISA EM AULA, NA MAIORIA

DAS VEZES:

( ) Pergunta ao (à) professor (a)

( ) Pergunta aos colegas

( ) Pergunta a outras pessoas

( ) Tenta descobrir a resposta sozinho (a),

( ) Não faz nada

11. GERALMENTE QUANTO TEMPO POR

DIA VOCÊ DEDICA OS ESTUDOS FORA DA

SALA?

( ) 30 minutos ( ) 1 hora

( ) 1 hora e meia ( ) 2 horas ( ) 3 horas

( ) apenas nos finais de semana até 4 horas

12. QUAL A PRINCIPAL RAZÃO QUE O (A)

LEVOU A ESTUDAR NA EJA?Marque só uma

( ) Ingressar, manter-se ou buscar melhor

emprego e melhor salário/renda

( ) Desejo de concluir o que havia

interrompido

( ) Desejo de continuar os estudos mais

elevado

13. QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES

ENCONTRADAS POR VOCÊ DURANTE

CURSO? ( ) relação professor- aluno

( ) dificuldades na aprendizagem das

disciplinas

( ) falta de dinheiro para ir para o curso

( ) dificuldades em conciliar trabalho e estudo

14. INDIQUE O NOME DAS DUAS

DISCIPLINAS QUE VOCÊ TEVE MAIOR

DIFICULDADE NO CURSO:

_________________ e ________________

15. INDIQUE O NOME DAS DUAS

DISCIPLINAS DE QUE VOCÊ MAIS GOSTOU

DURANTE O CURSO:

_____________ e_________________

16. VOCÊ ENCONTRA APOIO PARA

PERMANECER NO CURSO?

( ) sim ( ) não De quem?______________

( ) colegas do curso

( ) professores do CEEBJA

( ) familiares

( ) Coordenação pedagógica do CEEBJA

( ) outro. Quem? _____________________

17. QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOS TE

LEVARIAM VOCÊ A ABANDONAR O

CURSO? (marcar 2 respostas)

( ) relação professor-aluno

( ) dificuldades na aprendizagem das

disciplinas

( ) falta de dinheiro para ir para o curso

( ) dificuldades em conciliar trabalho e estudo

( ) motivos financeiros

( ) problemas de saúde

( ) falta de apoio da coordenação/direção da

Escola para continuar no curso

18 . QUAL A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR

HOJE NO BRASIL PARA VOCÊ ?

( ) Muito importante ( ) Importante

( ) Mais ou – importante( ) Pouco importante

( )Não tem importância

( )Não sabe responder